PT2828188T - Paraquedas numa instalação de elevador - Google Patents

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PT2828188T
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PT
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parachute
activation
guide rail
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PT137081618T
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Osmanbasic Faruk
Heini Miriam
Kollros Quirin
Barmettler Simon
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Inventio Ag
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Description

DESCRIÇÃO "PARAQUEDAS NUMA INSTALAÇÃO DE ELEVADOR" A presente invenção refere-se a uma instalação de elevador, na qual está previsto, pelo menos, um sistema de segurança contra movimentos verticais descontrolados de um equipamento de elevação de cargas ou de um contrapeso da instalação de elevador. 0 sistema de segurança compreende, pelo menos, um paraquedas com um dispositivo de frenagem que pode ser colocado num estado ativado com ação de frenagem e num estado desativado sem ação de frenagem, sendo que no estado ativado o paraquedas liga o equipamento de elevação de cargas através de uma união por atrito a um carril-guia. 0 estado sem ação de frenagem do dispositivo de frenagem é também designado por estado de funcionamento normal. Além disso, o sistema de segurança compreende, pelo menos, um mecanismo de ativação que ativa o dispositivo de frenagem.
Tais sistemas de segurança que funcionam exclusivamente de modo mecânico são amplamente utilizados. Neste caso, é utilizado um cabo de um limitador que se encontra conduzido em torno da polia de um limitador de velocidade na zona superior do poço do elevador e em torno de uma polia de desvio na zona inferior, sendo que um dos segmentos livres do cabo do limitador que se prolongam entre estas polias se encontra acoplado a um mecanismo de ativação do paraquedas no equipamento de elevação de cargas.
Por este meio, os movimentos do equipamento de elevação de cargas ou do contrapeso são transmitidos para a polia do limitador de velocidade através do cabo do limitador, de modo que, no caso de um movimento do equipamento de elevação de cargas ou do contrapeso, esta polia executa um movimento de rotação, cuja velocidade de rotação é proporcional em relação à velocidade de deslocamento do equipamento de elevação de cargas. 0 limitador de velocidade funciona de tal modo que na ocorrência de uma velocidade inadmissivelmente alta do equipamento de elevação de cargas ou do contrapeso, a polia do limitador de velocidade é bloqueada ou um freio do cabo do limitador de velocidade é ativado. Por este meio, o cabo do limitador e, deste modo, o segmento livre do cabo do limitador que se move sincronizadamente com o equipamento de elevação de cargas ou com o contrapeso são parados. Isto tem como consequência de que o cabo do limitador parado ativa o mecanismo de ativação do paraquedas montado no equipamento de elevação de cargas que está ainda em movimento ou no contrapeso e o equipamento de elevação de cargas é parado.
No que se segue, com a finalidade de simplificação, pelo conceito de "equipamento de elevação de cargas" devem ser entendidos tanto os equipamentos de elevação de cargas, tais como por exemplo cabinas de elevadores, como também os contrapesos.
Para além dos elevados custos construtivos, uma desvantagem de tais sistemas de segurança com limitadores de velocidade e cabos de limitadores é que cumprem apenas de modo insatisfatório os requisitos de instalações de elevadores sem sala de máquinas. Assim, a eliminação da sala de máquinas tem como consequência de que já não está assegurado um acesso sem restrições ao limitador de velocidade. Por este motivo, procuram-se novos sistemas de segurança, sendo que, em particular, o seu sistema para a ativação do paraquedas deve ser o mais possível livre de manutenção e sendo que estes sistemas de segurança devem ser concebidos de tal modo que não é necessário nenhum acesso ao paraquedas, de modo a reposicionar o paraquedas após uma ativação.
Cada vez mais são comercializados sistemas de segurança, nos quais a ativação do paraquedas é efetuada eletromecanicamente. A determinação de uma velocidade excessiva é efetuada eletronicamente. Tais sistemas de segurança prescindem de limitadores de velocidade que funcionam apenas mecanicamente, portanto também no caso de uma falha de energia elétrica. Em tais sistemas de segurança, para o caso de uma falha de energia elétrica, está previsto, regra geral, uma bateria de emergência ou um acumulador.
No documento de publicação EP 2112116 Al encontra-se divulgado um paraquedas com um freio de carril disposto numa caixa. Quando o freio de carril é pressionado contra um carril-guia do elevador que se move relativamente ao freio de carril, o freio de carril executa um movimento de oscilação. Em consequência deste movimento de oscilação, a pressão de contacto entre o freio de carril e o carril-guia aumenta de tal modo que é produzida uma ação de frenagem que é suficiente para um paraquedas. Um eletroíman ativa o paraquedas, na medida em que permite, no caso de uma interrupção da sua alimentação elétrica, um movimento da caixa acionado por uma mola, facto pelo qual o freio de carril é pressionado contra o carril-guia.
Na publicação US 6176350 Bl encontra-se divulgado um paraquedas com um disco de carnes. O disco de carnes é colocado, se for necessário, em contacto com um carril-guia. Através de um movimento relativo subsequente do paraquedas em relação ao carril-guia, o disco de carnes é rodado para uma posição, na qual o paraquedas pode produzir uma ação de frenagem prevista em relação ao carril-guia.
Na publicação JP 200031261 encontra-se divulgado um outro dispositivo de segurança para um corpo deslocável. Neste caso, o dispositivo de segurança é acionado por um dispositivo de deteção de binário quando um binário que atua sobre um tambor de freio ultrapassa um valor previamente determinado. 0 documento de publicação EP 1902993 Al divulga um paraquedas com um rolo de bloqueio num dispositivo-guia oscilante. Para prender a cabina do elevador, o rolo de bloqueio é pressionado contra um carril-guia através da oscilação do dispositivo-guia e, em consequência do movimento relativo entre o carril-guia e o dispositivo-guia, é apertado ou entravado entre o carril-guia e uma pista de rolamento do dispositivo-guia inclinada em relação ao carril-guia. Para a ativação do paraquedas é utilizado um eletroíman que, no caso de uma interrupção da sua alimentação elétrica, permite um movimento do dispositivo-guia acionado por uma mola, facto pelo qual o rolo de bloqueio é pressionado contra o carril-guia. O objetivo da presente invenção é o de colocar à disposição um paraquedas que é otimizado no que se refere à sua função de ativação, mas também, se for o caso, no que se refere à sua função de retorno. Pretende-se alcançar, em particular, que seja necessário um mínimo de força ou de energia para a ativação do paraquedas. A solução do objetivo consiste, no essencial, num paraquedas montado no equipamento de elevação de cargas, que compreende um dispositivo de frenagem que interage com um carril-guia do equipamento de elevação de cargas e que contém um disco de carnes que gira em torno de um eixo do disco de carnes, sendo que o paraquedas compreende um mecanismo de ativação controlado eletricamente que, para a ativação do paraquedas, roda o disco de carnes segundo um ângulo de rotação de ativação e sendo que o disco de carnes é configurado de tal modo que entra em contacto com o carril-guia em consequência da rotação segundo o ângulo de rotação de ativação, facto pelo qual o carril-guia que, com o equipamento de elevação de cargas em movimento, se move relativamente ao paraquedas roda o disco de carnes para uma posição, na qual o dispositivo de frenagem e, deste modo, o paraquedas produzem uma ação de frenagem prevista em relação ao carril-guia. A solução tem a vantagem de que, para a ativação do paraquedas através de um atuador, se tem que rodar apenas o disco de carnes segundo um ângulo de rotação de ativação e não se tem que deslocar lateralmente a caixa com todo o paraquedas pesado, tal como no documento EP 2112116 Al.
De acordo com a invenção, o mecanismo de ativação controlado eletricamente compreende uma alavanca de ativação montada de forma oscilante, um eletroíman e uma mola de ativação, sendo que a alavanca de ativação pode ser retida pelo eletroíman que está ligado, numa posição inicial, correspondente a um estado de funcionamento normal do dispositivo de frenagem, e pode ser movida, acionada pela mola de ativação, na direção de uma posição final, devido ao facto de o eletroiman se desligar, sendo que a alavanca de ativação se encontra acoplada ao disco de carnes, de tal modo que o movimento da alavanca de ativação a partir da sua posição inicial na direção da posição final provoca a rotação do disco de carnes segundo o ângulo de rotação de ativação e, por este meio, coloca o disco de carnes em contacto com o carril-guia. A relação entre a força de retenção que o eletroiman pode exercer sobre a alavanca de ativação na posição inicial, com a tensão aplicada, e a força da mola pré-tensionada que atua sobre o eletroiman situa-se num intervalo de 1,5:1 até 3:1, sendo, contudo, de um modo preferido, aproximadamente de 2:1. Por conseguinte, o eletroiman é concebido, de um modo preferido, de tal modo que exerce somente uma função de retenção segura sobre a alavanca de ativação. Porém, assim que um limitador de velocidade eletrónico provoque uma interrupção da alimentação elétrica do eletroiman, por exemplo no caso de uma velocidade excessiva, a alavanca de ativação desloca-se a partir da sua posição inicial na direção da posição final.
Através do seu movimento a partir da posição inicial na direção da posição final, a alavanca de ativação acionada pela força da mola de ativação provoca uma rotação do disco de carnes, por exemplo na medida em que uma primeira superfície de contacto numa zona de extremidade da alavanca de ativação atua sobre um elemento de arrastamento do disco de carnes. No caso de um movimento descontrolado detetado do equipamento de elevação de cargas, o eletroiman é desligado, facto pelo qual a alavanca de ativação executa um movimento de ativação a partir da sua posição inicial na direção da posição final. Neste caso, a sua primeira superfície de contacto aciona o elemento de arrastamento do disco de carnes, de tal modo que o disco de carnes é colocado em rotação e sai da sua posição normal que, de um modo preferido, é posicionada por mola, facto pelo qual a periferia do disco de carnes entra em contacto com o carril-guia. Isto tem como consequência de que o disco de carnes continua a ser rodado pelo carril-guia que se move relativamente ao paraquedas, o que, tal como será descrito mais adiante, conduz à produção de forças de frenagem e, por este meio, à frenagem do equipamento de elevação de cargas. A zona de extremidade da alavanca de ativação pode apresentar uma segunda superfície de contacto que atua no caso seguinte. Quando o disco de carnes entra em contacto com o carril-guia, por exemplo em consequência de um guiamento inexato ou demasiado elástico do equipamento de elevação de cargas, o disco de carnes pode ser rodado pelo carril-guia, de modo que o paraquedas é ativado acidentalmente. Num tal caso é apenas ativado um de habitualmente dois paraquedas, enquanto que o segundo paraquedas permanece inativo. De modo a evitar esta situação, uma segunda superfície de contacto pode encontrar-se disposta na zona de extremidade da alavanca de ativação, de tal modo que o elemento de arrastamento do disco de carnes, que foi rodado acidentalmente, leva a correspondente alavanca de ativação a sair da sua posição inicial e a mover-se na direção da posição final. Este facto pode ser detetado, por exemplo, através de um detetor ou de um interruptor, de modo que o segundo paraquedas pode também ser ativado de forma aproximadamente sincronizada, ou mecânica ou eletricamente. 0 mecanismo de ativação anteriormente descrito, que compreende um eletroíman e uma alavanca de ativação com uma mola de ativação, atua sobre um dispositivo de frenagem que compreende uma pinça de freio que abrange a aba-guia do carril-guia. No interior desta pinça de freio, num dos lados da aba-guia, encontra-se montado um primeiro elemento de frenagem que está retido na pinça de freio segundo a direção vertical e está apoiado elasticamente em relação à pinça de freio segundo a direção horizontal por meio de um conjunto de molas de prato. Um segundo elemento de frenagem encontra-se disposto no outro lado da aba-guia. Este está apoiado e guiado segundo as direções horizontal e vertical através de, pelo menos, um degrau existente sob a forma de um disco excêntrico, num disco de carnes montado de forma rotativa na pinça de freio. 0 disco de carnes do dispositivo de frenagem, o primeiro e o segundo elementos de frenagem, bem como o conjunto de molas de prato estão ligados à pinça de freio. Neste caso, tal como será ainda descrito no que se segue, o dispositivo de frenagem, ou seja, a pinça de freio encontra-se montado, de um modo preferido, de forma a poder ser deslocado perpendicularmente às superficies-guia do carril-guia, ou seja, da aba-guia, em relação a uma estrutura de suporte do equipamento de elevação de cargas, na qual se encontra montado todo o paraquedas. É evidente que a estrutura de suporte pode também ser uma parte integrante do equipamento de elevação de cargas.
De um modo preferido, o disco de carnes é um disco montado sobre um eixo de rotação fixado na pinça de freio, cuja periferia apresenta um achatamento que, durante o funcionamento normal, se encontra orientado, de forma posicionada por mola, contra o carril-guia, sendo que ao achatamento se liga uma secção periférica que, com o aumento do ângulo de rotação, apresenta um raio crescente.
No primeiro estado de funcionamento normal do paraquedas, existente durante o funcionamento normal da instalação de elevador, o achatamento provoca uma distância suficiente entre o disco de carnes e o carril-guia. Quando o paraquedas é ativado, o disco de carnes é rodado pela alavanca de ativação segundo o ângulo de rotação de ativação, facto pelo qual a secção periférica do disco de carnes que se liga ao achatamento e aumenta no que se refere ao seu raio entra em contacto com o carril-guia. Este facto tem como consequência de que o disco de carnes continua a ser rodado pelo carril-guia que se move relativamente ao paraquedas, para uma posição, na qual o dispositivo de frenagem e, deste modo, o paraquedas produzem uma ação de frenagem prevista em relação ao carril-guia. Neste caso, acontece o seguinte: o rolamento da secção periférica do disco de carnes que aumenta no que se refere ao seu raio, sobre o carril-guia provoca que, com o aumento do ângulo de rotação do disco de carnes, o disco de carnes - e, com este, toda a pinça de freio - é deslocado por uma distância crescente, lateralmente em relação ao carril-guia e à estrutura de suporte guiada no carril-guia. Este facto tem como consequência o encosto do segundo elemento de frenagem à correspondente superficie-guia do carril-guia, bem como uma compressão crescente do conjunto de molas de prato que atua sobre este elemento de frenagem. Por este meio, resulta um aumento crescente da pressão de contacto entre o segundo elemento de frenagem e o carril-guia. Durante a rotação do disco de carnes, o segundo elemento de frenagem que se apoia, pelo menos, num disco excêntrico ligado ao disco de carnes é pressionado contra o carril-guia, sendo que a força de reação a esta pressão de contacto crescente do segundo elemento de frenagem contraia a pressão de contacto do disco de carnes. Assim que, devido a este processo, a pressão de contacto remanescente do disco de carnes já não seja suficiente para continuar a rodar o disco de carnes no carril-guia através de atrito, o disco de carnes começa a deslizar sobre o carril-guia, sendo que as pressões de contacto até agora alcançadas e, deste modo, a força de frenagem pretendida do paraquedas são mantidas até à paragem do equipamento de elevação de cargas.
Por principio, seria também possível que o movimento de rotação do disco de carnes não seja convertido num deslocamento do elemento de frenagem, mas sim que um elemento de frenagem seja integrado no disco de carnes. Isto pode ser conseguido, por exemplo, com um disco de carnes, no qual a periferia é configurada de tal modo que a um achatamento se liga uma secção periférica que aumenta no que se refere ao seu raio e à qual se liga uma secção periférica linear inclinada. Uma rotação do disco de carnes segundo o ângulo de rotação de ativação tem como consequência de que a periferia do disco de carnes entra em contacto com o carril-guia, de modo que o disco de carnes continua a ser rodado pelo carril-guia que se move relativamente ao paraquedas. 0 rolamento da secção periférica que aumenta no que se refere ao seu raio, sobre o carril-guia provoca, neste caso, um deslocamento de toda a pinça de freio. Daí resultam uma compressão crescente de um elemento de mola disposto entre a pinça de freio e um primeiro elemento de frenagem, bem como uma pressão de contacto crescente entre o disco de carnes e o carril-guia. A secção periférica linear inclinada que se liga à secção periférica que aumenta no que se refere ao seu raio provoca uma paragem do movimento de rotação do disco de carnes, sendo que se mantêm as pressões de contacto. Nesta posição do disco de carnes, a secção periférica linear do disco de carnes, como segundo elemento de frenagem, desliza sobre o carril-guia até que a pressão de contacto, ou seja, a força de frenagem gerada pela mesma tenha provocado a paragem do equipamento de elevação de cargas. 0 início do processo de frenagem, ou seja, de retenção do paraquedas ocorre passo a passo. Um primeiro passo é caracterizado por a alavanca de ativação já não ser retida pelo eletroíman, ou seja, ser desbloqueada. Num outro passo, a mola de ativação provoca um movimento de oscilação da alavanca de ativação, facto pelo qual o disco de carnes montado de forma rotativa na pinça de freio é rodado segundo um ângulo de rotação de ativação, de modo que o achatamento do disco de carnes é rodado saindo de uma posição orientada paralelamente em relação ao carril-guia e uma secção periférica do disco de carnes, adjacente a um achatamento e que aumenta no que se refere ao seu raio entra em contacto com o carril-guia. A mola de ativação tem que ser concebida de tal modo que pode rodar o disco de carnes segundo um ângulo de rotação de ativação necessário por meio da alavanca de ativação. Neste caso, por um lado, uma folga de passagem de aproximadamente 1 - 3,5 mm entre o achatamento do disco de carnes e o carril-guia tem que ser eliminada e, por outo lado, em seguida, tem que estar assegurada a rotação do disco de carnes através de atrito da sua periferia no carril-guia que se move relativamente ao paraquedas, ou seja, ao disco de carnes.
Num outro passo, o contacto entre a secção periférica do disco de carnes que aumenta no que se refere ao seu raio e o carril-guia que se move relativamente ao paraquedas provoca uma continuação da rotação do disco de carnes até que o disco de carnes alcance uma posição, na qual o disco de carnes é pressionado com mais força contra o carril-guia devido à interação com outros elementos do dispositivo de frenagem e provoca que o dispositivo de frenagem produz uma ação de frenagem prevista em relação ao carril-guia. A força da mola de ativação da alavanca de ativação já não é necessária para este processo. De modo a assegurar o atrito necessário entre a periferia do disco de carnes e o carril-guia, pelo menos uma parte da superfície periférica do disco de carnes pode estar provida de um dentado ou de um micro-dentado.
Numa das formas de realização possíveis do paraquedas, as superfícies de frenagem dos elementos de frenagem do dispositivo de frenagem encontram-se dispostas segundo um ângulo reduzido em relação à direção longitudinal do carril-guia, de modo que aquando do início do processo de frenagem, durante um movimento descendente do equipamento de elevação de cargas, as extremidades inferiores dos elementos de frenagem se encostam em primeiro lugar ao carril-guia. Por este meio, podem ser evitadas vibrações, por exemplo trepidações ou mesmo saltos dos elementos de frenagem, sobretudo durante o movimento descente do equipamento de elevação de cargas.
Pelo menos o dispositivo de frenagem com a pinça de freio, o disco de carnes, o primeiro elemento de frenagem com os correspondentes elementos de mola - numa outra forma de realização, também todo o mecanismo de ativação com o eletroíman, a alavanca de ativação e a mola de ativação encontram-se montados de forma "flutuante" numa estrutura de suporte do equipamento de elevação de cargas. Isto significa que o freio pode ser deslocado em relação à estrutura de suporte, pelo menos, segundo a direção situada perpendicularmente às superfícies-guia do carril-guia, dentro de um intervalo limitado.
Uma variante de configuração preferida de um paraquedas divulgado apresenta, para além da mola de ativação, uma segunda mola. Esta mola pode ser, por exemplo, uma mola de tração que posiciona o disco de carnes elasticamente na sua posição normal. No que se segue, esta mola é designada por mola de retenção. A mola de retenção é concebida e encontra-se disposta de tal modo que o disco de carnes é retido na sua posição normal durante o funcionamento normal da instalação de elevador. A mola de retenção é suficientemente elástica, de modo que não é impedida a rotação do disco de carnes através da alavanca de ativação ou do carril-guia. Por exemplo, a mola de retenção pode encontrar-se acoplada à alavanca de ativação, de tal modo que um pré-tensionamento da mola de retenção é reduzido aquando de um desbloqueio e subsequente movimento da alavanca de ativação.
Numa das formas de realização possíveis do paraquedas, de modo a possibilitar um retorno mais fácil de um paraquedas ativado, isto é, preso sobre o carril-guia, o dispositivo de frenagem encontra-se montado de forma a poder ser deslocado verticalmente, isto é, segundo a direção de deslocamento do equipamento de elevação de cargas, na estrutura de suporte do equipamento de elevação de cargas. Isto é efetuado, por exemplo, na medida em que o dispositivo de frenagem está guiado por meio de pinos de suporte em furos oblongos verticais na estrutura de suporte. Para além disso, o dispositivo de frenagem está apoiado segundo a direção vertical, em relação à estrutura de suporte, por meio de, pelo menos, uma mola de apoio, de tal modo que, durante o funcionamento normal, a mola de apoio pressiona o dispositivo de frenagem elasticamente contra um batente superior formado pelas extremidades superiores dos furos oblongos. Na forma de realização aqui descrita, todo o mecanismo de ativação que compreende o eletroíman e a alavanca de ativação com a sua montagem oscilante está fixado diretamente na estrutura de suporte.
Deste modo, é realizada uma função de retorno com um paraquedas descrito que é executada do seguinte modo: - A estrutura de suporte, ou seja, o equipamento de elevação de cargas é elevado, sendo que esta, ou seja, que este executa um movimento relativo em relação ao dispositivo de frenagem preso sobre o carril-guia, contra a força da mola de apoio. Neste caso, os pinos de suporte começam a mover-se dentro dos furos oblongos, a partir das extremidades superiores dos respetivos furos oblongos até às extremidades inferiores. 0 movimento relativo entre a estrutura de suporte e o dispositivo de frenagem preso sobre o carril-guia é utilizado para deixar um batente para a alavanca pressionar contra a alavanca de ativação, de tal modo que a alavanca de ativação é oscilada, contra a ação da mola de ativação, de volta para uma posição de retorno, na qual a alavanca de ativação pode ser novamente apreendida pelo eletroiman que está novamente ligado. Neste caso, a mola de ativação é novamente tensionada por completo. 0 batente para a alavanca é concebido e está fixado de tal modo que, devido ao movimento relativo descrito, roda a alavanca de ativação um pouco para além da sua posição inicial de volta para a posição de retorno, em beneficio de um retorno fiável. 0 eletroiman encontra-se montado, de um modo preferido, de forma oscilante e com mola, de modo a poder permitir o percurso da alavanca de ativação para a posição de retorno sem danos. Deste modo, o próprio eletroiman pode ser concebido com um iman de fixação ou de retenção, uma vez que tem que reter somente a alavanca de ativação que já se encontra encostada. 0 eletroiman não tem que executar nenhum trabalho de retorno e, em particular, não tem que superar nenhum entreferro durante o retorno. - Os pinos de suporte do dispositivo de frenagem chegaram às extremidades inferiores dos furos oblongos na estrutura de suporte e, por conseguinte, uma elevação adicional da estrutura de suporte provoca uma elevação do dispositivo de frenagem em relação ao carril-guia. Isto provoca que o disco de carnes do dispositivo de frenagem, pressionado contra o carril-guia, é rodado pelo carril-guia aproximadamente de volta para a posição normal do disco de carnes, facto pelo qual as pressões de contacto entre o disco de carnes e o carril-guia, bem como entre os elementos de frenagem e o carril-guia são eliminadas. Este processo não é impedido pela alavanca de ativação. - Assim que durante o retorno o achatamento do disco de carnes se situe aproximadamente em paralelo em relação ao eixo longitudinal, a mola de retenção puxa o disco de carnes de volta para a sua posição normal, até que o achatamento esteja orientado completamente em paralelo em relação ao carril-guia. 0 elemento de frenagem fica desbloqueado. 0 elemento de arrastamento do disco de carnes encontra-se novamente encostado à alavanca de ativação.
Aquando da deteção de um estado de movimento inadmissível da instalação de elevador, um paraquedas que apresenta, no essencial, as características anteriormente descritas, que se encontra montado numa estrutura de suporte de um equipamento de elevação de cargas de uma instalação de elevador e que interage com um carril-guia, possibilita a execução de um processo para a ativação e o retorno de um tal paraquedas, com os seguintes passos do processo: a) Desbloqueio de uma alavanca de ativação montada num apoio oscilante ao desligar um eletroíman; b) Oscilação da alavanca de ativação através de uma mola de ativação, facto pelo qual um disco de carnes de um dispositivo de frenagem, montado de forma rotativa, é rodado segundo um ângulo de rotação de ativação a partir da posição normal do disco de carnes, de modo que a periferia do disco de carnes entra em contacto com o carril-guia que se move relativamente ao paraquedas; c) Continuação da rotação do disco de carnes através do carril-guia, sendo que uma secção periférica do disco de carnes que aumenta no que se refere ao seu raio rola sobre o carril-guia, facto pelo qual o disco de carnes e elementos de frenagem do dispositivo de frenagem são pressionados com uma pressão de contacto prevista contra o carril-guia e param o equipamento de elevação de cargas; d) Retorno do paraquedas através da elevação da estrutura de suporte do equipamento de elevação de cargas, sendo que - a estrutura de suporte executa um movimento relativo limitado por um batente superior e um batente inferior, em relação ao dispositivo de frenagem preso sobre o carril-guia após um processo de preensão, guiado na estrutura de suporte de forma móvel segundo a direção vertical e pressionado elasticamente contra o batente superior na estrutura de suporte por meio de uma mola de apoio; - em consequência do movimento relativo entre a estrutura de suporte e o dispositivo de frenagem, a alavanca de ativação é movida por um batente para a alavanca contra a ação da mola de ativação para uma posição PR de retorno, na qual a alavanca de ativação pode ser apreendida e retida pelo eletroiman que está novamente ligado; - quando, em consequência do movimento ascendente da estrutura de suporte do equipamento de elevação de cargas, o batente inferior na estrutura de suporte embate contra o dispositivo de frenagem preso sobre o carril-guia, o disco de carnes do dispositivo de frenagem, pressionado contra o carril-guia, é rodado de volta pelo carril-guia aproveitando, pelo menos, a energia cinética da estrutura de suporte, facto pelo qual o dispositivo de frenagem é recolocado no seu estado de funcionamento normal.
Uma outra variante de configuração de um paraquedas divulgado pode opcionalmente compreender um interruptor para a deteção do freio, ou seja, do dispositivo de frenagem. Este interruptor deteta a posição inicial da alavanca de ativação e é ativado aquando de movimentos da última. Por este meio, emite um sinal que interrompe o circuito de segurança da instalação de elevador, de modo que o acionamento da instalação de elevador é desligado quando o freio, ou seja, o dispositivo de frenagem é colocado em funcionamento. A mola de ativação da alavanca de ativação pode ser concebida, em vez de como uma mola de torção, também como uma mola de compressão, mola de tração ou mola de flexão.
Uma outra variante de configuração do paraquedas prevê a possibilidade de uma sincronização mecânica entre dois ou vários paraquedas num equipamento de elevação de cargas. Para este efeito, é conveniente ligar as alavancas de ativação de dois ou de vários paraquedas entre si, por meio de um veio comum e colocar os apoios oscilantes de duas ou de várias alavancas de ativação de forma fixa sobre um veio comum montado de forma rotativa. Por conseguinte, o "controlo" de uma única alavanca de ativação é suficiente e a outra ou as outras executam de forma sincronizada o mesmo movimento.
Configurações diferentes ou vantajosas de um paraquedas divulgado e de um sistema de limitação de velocidade e de uma instalação de elevador, respetivamente, são os objetos das reivindicações dependentes.
No que se segue, a invenção é explicada mais ao pormenor a titulo de exemplo com base em figuras. As figuras estão descritas de forma coerente e abrangente. Referências idênticas assinalam os mesmos componentes do dispositivo ou idênticos, enquanto que referências com indices diferentes indicam componentes do dispositivo semelhantes ou com funções idênticas, mas separados, inclusive quando são idênticos a outros, mas se encontram dispostos num local diferente ou são parte integrante de uma outra função global numa outra variante de configuração.
Neste caso mostram
Figura 1 uma representação esquemática de uma instalação de elevador com uma disposição de um sistema de limitação de velocidade de acordo com o estado da técnica;
Figura 2 uma representação esquemática e em perspetiva de um primeiro paraquedas num estado de funcionamento normal;
Figura 3 o paraquedas da Figura 2 numa vista frontal e num segundo estado de funcionamento;
Figura 4 o paraquedas das Figuras 2 e 3 num estado, no qual o dispositivo de frenagem alcançou a sua força de frenagem máxima;
Figura 5 o paraquedas das Figura 2 - 4, igualmente numa vista frontal, durante o retorno;
Figura 6 uma vista lateral do paraquedas das Figuras 2-5;
Figura 7 uma vista frontal de uma segunda variante de configuração de um paraquedas, com os elementos de frenagem encostados de forma obliqua;
Figura 8 uma variante de um disco de carnes com um elemento de frenagem integrado, na sua posição normal;
Figura 9 o disco de carnes de acordo com a Figura 8 na sua posição de frenagem; e
Figura 10 uma outra forma de realização de um paraquedas. A Figura 1 mostra uma instalação 100 de elevador, tal como é conhecida a partir do estado da técnica. Num poço 1 de um elevador encontra-se disposto de forma deslocável um equipamento de elevação de cargas, ou seja, uma cabina 2 do elevador que está ligado a um contrapeso 4 igualmente deslocável, através de um meio 3 de tração. Durante o funcionamento, o meio 3 de tração é acionado por meio de uma roda 5 de tração de uma unidade 6 de acionamento, que se encontra disposta na zona mais superior do poço 1 do elevador, numa sala 12 de máquinas. A cabina 2 do elevador e o contrapeso 4 são guiados por meio de carris-guia 7a, respetivamente 7b e 7c, que se prolongam ao longo da altura do poço. A cabina 2 do elevador pode servir um piso 8 superior, outros pisos 9 e 10 e um piso 11 inferior e, por conseguinte, percorrer um percurso S_M de deslocamento máximo. O poço 1 do elevador é formado por paredes 15a e 15b laterais do poço, um teto 13 do poço e um fundo 14 do poço, no qual se encontram dispostos um para-choques 16a do fundo do poço para o contrapeso 4 e dois para-choques 16b e 16c do fundo do poço para a cabina 2 do elevador. A instalação 100 de elevador compreende, além disso, um sistema 200 de limitação de velocidade. Este, por sua vez, compreende um limitador 17 de velocidade com uma polia 18 que está ligada firmemente a um disco 19 de carnes. A polia 18 e o disco 19 de carnes são acionados por meio de um cabo 20 do limitador, uma vez que o cabo 20 do limitador acompanha os respetivos movimentos descendentes e ascendentes da cabina 2 do elevador devido a uma ligação fixa sob a forma de um acoplamento 21 por cabo que está ligado ao equipamento de elevação de cargas. Para este efeito, o cabo 20 do limitador está guiado, como laço continuo, sobre um rolo 22 tensor que pode ser tensionado com uma alavanca 23 tensora, na medida em que a alavanca 23 tensora se encontra montada num apoio 24 rotativo e um peso 25 se encontra disposto de forma deslocável sobre a alavanca 23 tensora. O limitador 17 de velocidade compreende, além disso, um pêndulo 26 que se encontra disposto num eixo 27 de forma a poder oscilar em ambas as direções de rotação. Num lado do pêndulo 26 encontra-se disposto um rolo 28 que é puxado para junto das saliências do disco 19 de carnes por meio de uma mola de retenção que não se encontra representada mais ao pormenor nesta Figura. 0 sistema 200 de limitação de velocidade prevê, como primeiro passo de segurança, que, quando é alcançada uma primeira velocidade VCK excessiva, o rolo 28 já não consegue atravessar por completo as depressões entre as saliências do disco 19 de carnes e, por conseguinte, o pêndulo 26 começa a levantar-se no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Este movimento de levantamento ativa um interruptor 29 de contacto auxiliar que desliga eletricamente e para a unidade 6 de acionamento por meio de uma linha 30 de controlo e de um controlo 31. O controlo 31 está ligado a um dispositivo 63 de controlo para toda a instalação 100 de elevador, no qual são reunidos todos os sinais de controlo e dados de sensores.
Como um segundo passo de segurança, puramente mecânico, o sistema 200 de limitação de velocidade prevê que, quando é alcançada uma segunda velocidade VCA excessiva mais alta, o pêndulo 26 se levante ainda mais no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e, por conseguinte, um ressalto 32 do pêndulo encaixe em recessos ou em dentes 33 de bloqueio do disco 19 de carnes. Por este meio, a polia 18 é bloqueada e produz, devido ao atrito entre a polia 18 e o cabo 20 do limitador, uma força 34 de tração, por meio da qual uma alavanca 35a dupla em forma de L é rodada num ponto 3 6a de articulação. O braço aproximadamente horizontal da alavanca 35a dupla em forma de L ativa, por conseguinte, um paraquedas 38a representado simbolicamente, por meio de uma haste 37a de ativação. O outro braço aproximadamente vertical da alavanca 35a dupla exerce simultaneamente uma força de impulso sobre uma haste 39 de ligação e, por conseguinte, uma segunda alavanca 35b dupla em forma de L roda em torno de um ponto 36b de articulação. Por este meio, uma outra haste 37b de ativação, por sua vez, ativa um segundo paraquedas 38b que se encontra também apenas representado simbolicamente. Desta forma, é realizada uma ativação puramente mecânica de dois paraquedas 38a e 38b que funcionam mecanicamente e que prendem a cabina 2 do elevador nos carris-guia 7b e 7c no caso de uma velocidade excessiva ou em caso de perigo iminente. A Figura 2 mostra, numa representação esquemática e em perspetiva, uma forma de realização de um paraquedas 38c de acordo com a invenção que é parte integrante de uma instalação 100a de elevador, ou seja, de um sistema 200a de limitação de velocidade, ou seja, de segurança e se encontra disposto numa estrutura 40 de suporte de um equipamento 2a de elevação de cargas. A estrutura 4 0 de suporte pode também ser a estrutura de suporte de um contrapeso. A estrutura 40 de suporte pode também ser uma parte integrante do equipamento 2a de elevação de cargas. O paraquedas 38c compreende um dispositivo 300 de frenagem e um mecanismo 400 de ativação. O dispositivo 300 de frenagem, por sua vez, compreende uma pinça 41 de freio que se encontra disposta de forma a poder ser deslocada no interior da estrutura 40 de suporte tanto segundo a direção vertical, como também segundo a direção horizontal, isto é, ao longo de um eixo Z, como também de um eixo X. Neste caso, com o dispositivo de frenagem não ativado, a pinça de freio é deslocada elasticamente, isto é, por meio de molas, por um lado, para a direita e, por outro lado, para cima, respetivamente para uma
posição de encosto no interior da estrutura 40 de suporte. Um primeiro elemento 42 de frenagem e um segundo elemento 43 de frenagem encontram-se dispostos na pinça 41 de freio, de um modo preferido, de forma a poderem ser deslocados ao longo de um eixo X de deslocamento. O eixo X de deslocamento situa-se aproximadamente na perpendicular em relação a um eixo Z longitudinal de um carril-guia 7 indicado, cuja aba-guia 7d se projeta para dentro do espaço entre o primeiro elemento 42 de frenagem e o segundo elemento 43 de frenagem. O primeiro elemento 42 de frenagem está apoiado elasticamente em relação à pinça 41 de freio segundo a direção do eixo X, de um modo preferido, por meio de conjuntos 44a e 44b de molas de prato pré-tensionados. O mecanismo 400 de ativação do paraquedas compreende um eletroiman 45 que, de um modo preferido, se encontra montado elasticamente por meio de um apoio 46 por mola. Além disso, o mecanismo 400 de ativação compreende uma alavanca 47 de ativação que se encontra montada de forma oscilante num apoio 48 oscilante e forma, assim, um braço 49a esquerdo e um braço 49b direito. Atrás do braço 49a esquerdo encontra-se disposto um interruptor 50 que para o acionamento da instalação 100a de elevador, assim que, devido a uma interrupção da energia elétrica do eletroiman 45, a alavanca 47 de ativação oscile numa direção 51 de oscilação, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. A interrupção da energia elétrica do eletroiman 45 ocorre, de um modo preferido, através de um limitador de velocidade eletrónico que não se encontra representado mais ao pormenor. A oscilação da alavanca 47 de ativação para fora de uma posição Pi inicial segundo a direção 51 de oscilação é acionada por uma mola 52 de ativação que, na forma de realização representada do paraquedas, é concebida como uma mola de torção. 0 braço 49b direito da alavanca 47 de ativação apresenta uma extremidade em forma de cauda de andorinha com uma superfície 53 de contacto que interage com um elemento 54 de arrastamento disposto num disco 55 de carnes. 0 disco de carnes encontra-se montado de forma rotativa num apoio 56 rotativo. A oscilação da alavanca 47 de ativação segundo a direção 51 de oscilação provoca uma rotação do disco 55 de carnes segundo um ângulo de rotação de ativação, segundo uma direção 57 de rotação orientada no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. 0 disco 55 de carnes apresenta, pelo menos num lado, uma saliência 58 cilíndrica que se encontra disposta excentricamente em relação ao eixo de rotação do disco de carnes, e esta saliência 58 cilíndrica, por sua vez, apresenta uma superfície 59 exterior periférica convexa que interage com uma superfície 60 interior côncava no segundo elemento 43 de frenagem. A rotação do disco 55 de carnes provoca, por conseguinte, um deslocamento do segundo elemento 43 de frenagem, o qual inclui também uma componente segundo a direção do eixo X de deslocamento. Através da rotação do disco 55 de carnes, o segundo elemento de frenagem é, portanto, movido contra a aba-guia 7d do carril-guia 7. É visível que o segundo elemento 43 de frenagem apresenta uma abertura 61, através da qual uma superfície 62 periférica do disco 55 de carnes se projeta para fora. Na disposição representada na Figura 2, o paraquedas 38c encontra-se num primeiro estado Pl de funcionamento que corresponde ao estado de funcionamento normal, no qual o paraquedas se encontra durante o funcionamento normal da instalação 100a de elevador. Os elementos 42 e 43 de frenagem estão afastados da aba-guia 7d do carril-guia 7c. A superfície 62 periférica do disco 55 de carnes está também afastada da aba-guia 7d do carril-guia 7c, uma vez que apresenta um achatamento 63 que, neste primeiro estado Pl de funcionamento, está orientado paralelamente em relação ao carril-guia 7. 0 disco 55 de carnes é retido elasticamente numa posição normal por uma mola 64 de retenção. Neste primeiro estado Pl de funcionamento, a alavanca 47 de ativação está retida pelo eletroíman 45 na sua posição Pi inicial contra a força da mola 52 de ativação que, no presente exemplo, é concebida como uma mola de torção.
Na Figura 3 encontra-se representado um segundo estado P2 de funcionamento, no qual, após a deteção de uma situação de preensão, o eletroíman 45 desbloqueou a alavanca 47 de ativação e a alavanca de ativação foi oscilada pela mola 52 de ativação segundo a direção 51 de oscilação, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, para fora da sua posição inicial. 0 elemento 54 de arrastamento do disco 55 de carnes encontra-se, ainda que por pouco, em contacto com uma primeira superfície 53 de contacto na zona de extremidade da alavanca 47 de ativação, e o disco 55 de carnes foi rodado segundo o ângulo de rotação de ativação, segundo a direção 57 de rotação, de modo que uma secção 65 periférica do disco de carnes, adjacente ao achatamento 63 e que aumenta no que se refere ao seu raio entra em contacto com a aba-guia 7d do carril-guia 7. 0 paraquedas 38c, em particular, a alavanca 47 de ativação e o disco 55 de carnes encontram-se no segundo estado P2 de funcionamento, no qual a continuação da rotação do disco 55 de carnes já não depende de um movimento da alavanca 47 de ativação, uma vez que a continuação da rotação do disco de carnes é provocada em consequência do contacto da secção 65 periférica do disco 55 de carnes que aumenta no que se refere ao seu raio, com o carril-guia 7 e do movimento 67 ascendente do carril-guia 7 que existe relativamente ao disco de carnes. A mola 64 de retenção que, durante o funcionamento normal, assegura a posição normal do disco de carnes é neste caso alongada. 0 rolamento da secção 65 periférica que aumenta no que se refere ao seu raio, sobre o carril-guia 7 provoca um deslocamento de toda a pinça 41 de freio, ou seja, de todo o dispositivo 300 de frenagem em relação ao carril-guia, sendo que em primeiro lugar, o primeiro elemento 42 de frenagem encosta-se à aba-guia 7d do carril-guia e, em seguida, os conjuntos 44a, 44b de molas de prato são cada
vez mais comprimidos. Da compressão dos conjuntos de molas de prato resulta um aumento das pressões de contacto tanto entre o disco 55 de carnes e a aba-guia 7d do carril-guia, como também entre o primeiro elemento 42 de frenagem e a aba-guia 7d. A superfície 59 exterior periférica convexa da saliência 58 cilíndrica que está ligada excentricamente ao disco 55 de carnes ainda não encostou o elemento 43 de frenagem à aba-guia 7d do carril-guia 7. A Figura 4 mostra o paraquedas 38c num estado, no qual o dispositivo 300 de frenagem alcançou a sua força de frenagem máxima. Devido à pressão do disco 55 de carnes contra a aba-guia 7d do carril-guia 7 e à continuação do movimento 66 descendente do paraquedas 38c, ou seja, à continuação do movimento 67 ascendente relativo do carril-guia 7, ocorreu uma rotação adicional do disco 55 de carnes e, deste modo, um rolamento adicional da sua secção 65 periférica que aumenta no que se refere ao seu raio, sobre o carril-guia. Em consequência, a pinça 41 de freio deslocou-se por uma correspondente distância para a esquerda, facto pelo qual os conjuntos 44a, 44b de molas de prato foram comprimidos com mais força e as pressões de contacto entre o disco 55 de carnes e a aba-guia 7d, como também entre o primeiro elemento 42 de frenagem e a aba-guia foram aumentadas adicionalmente. Durante este processo, a excentricidade da saliência 58 cilíndrica do disco de carnes provocou que o segundo elemento 43 de frenagem se encosta agora por completo à aba-guia 7d do carril-guia 7 e que foi produzida uma pressão de contacto entre o segundo elemento 43 de frenagem e a aba-guia 7d. Neste caso, a força de reação a esta compressão de contacto atuou sobre o disco 55 de carnes por meio da saliência 58 cilíndrica, de tal modo que contrariou a pressão de contacto entre o disco de carnes e a aba-guia 7d. Após a ativação do dispositivo 300 de frenagem, o disco 55 de carnes continuou a rodar, portanto, até que a força de reação à pressão de contacto do segundo elemento 43 de frenagem tenha reduzido a pressão de contacto entre o disco 55 de carnes e a aba-guia 7d, de tal modo que o atrito remanescente entre o disco 55 de carnes e a aba-guia 7d já não foi suficiente para uma continuação da rotação do disco de carnes. Quando numa situação de preensão real for alcançado este estado do paraquedas, o disco de carnes desliza juntamento com os dois elementos de frenagem sobre a aba-guia, até que as forças de frenagem produzidas durante o processo descrito tenham parado o equipamento de elevação de cargas.
Nas Figuras 2, 3 e 4 é visível que o dispositivo 300 de frenagem que compreende, no essencial, a pinça 41 de freio, o primeiro elemento de frenagem com os conjuntos 44a, 44b de molas de prato, o segundo elemento 43 de frenagem, bem como o disco 55 de carnes é concebido como uma unidade que pode ser deslocada na estrutura 40 de suporte também segundo a direção vertical. Para este efeito, o dispositivo de frenagem está guiado por meio de pinos 69a e 69b de suporte em furos 71a e 71b oblongos da estrutura 40 de suporte dispostos verticalmente. Uma mola 68 de apoio que apoia o dispositivo de frenagem elasticamente na estrutura 40 de suporte é concebida e pré-tensionada de tal modo que o dispositivo 300 de frenagem é elevado segundo a direção do eixo Z vertical, de tal modo que os pinos 69a e 69b de suporte guiados nos furos 71a e 71b oblongos embatem nas extremidades 70a e 70b superiores dos furos oblongos. Deste modo, é possibilitado um movimento relativo entre o dispositivo 300 de frenagem e a estrutura 40 de suporte do equipamento de elevação de cargas segundo a direção vertical, o qual ajuda, tal como se encontra descrito no que se segue, a desprender o dispositivo 300 de frenagem que, após um processo de preensão, está preso sobre o carril-guia, e recolocar, neste caso, o paraquedas no primeiro estado Pl de funcionamento, isto é, no seu estado de funcionamento normal. A Figura 4 mostra também a situação do paraquedas antes de um tal processo de retorno. Neste caso, a alavanca 47 de ativação encontra-se na sua posição de ativação oscilada para fora da sua posição inicial e já não tem nenhum contacto com o elemento 54 de arrastamento do disco 55 de carnes. A mola 64 de retenção que serve para o posicionamento elástico do disco de carnes na sua posição normal está alongada ao máximo. A Figura 5 mostra o paraquedas 38c durante um processo de retorno. Para o retorno do paraquedas, o equipamento 2a de elevação de cargas com a sua estrutura 40 de suporte é elevado, de um modo preferido, por meio do acionamento do elevador, o que tem como consequência um movimento relativo descendente do carril-guia, ou seja, da aba 7d do carril-guia em relação ao paraquedas 38c. Isto provoca que todo o dispositivo 300 de frenagem que compreende a pinça 41 de freio, o primeiro elemento 42 de frenagem com os conjuntos 44a, 44b de molas de prato, o segundo elemento 43 de frenagem, bem como o disco 55 de carnes e que está preso sobre a aba 7d do carril-guia, é deslocado para baixo relativamente à estrutura de suporte, contra a força da mola 68 de apoio. Este deslocamento descendente do dispositivo 300 de frenagem em relação à estrutura 40 de suporte é limitado pelo facto de que os pinos 69a e 69b de suporte que guiam o dispositivo de frenagem embatem nos batentes 74a e 74b inferiores dos furos 71a e 71b, respetivamente, oblongos dispostos verticalmente na estrutura 40 de suporte. Até este embate, o equipamento de elevação de cargas movido para cima pelo acionamento do elevador acumulou energia cinética suficiente para mover para cima o dispositivo de frenagem preso sobre a aba 7d do carril-guia relativamente à aba do carril-guia, contra a sua força de frenagem. Devido a este movimento relativo, o disco 55 de carnes é rodado pela aba-guia 7d do carril-guia por uma distância tal segundo a direção 78 de rotação, isto é, ao contrário da direção de rotação ocorrida durante a ativação do paraquedas, até que o disco de carnes tenha alcançado a sua posição normal provocada pela mola 64 de retenção e na qual o disco de carnes, devido ao seu achatamento, está afastado da aba do carril-guia. Através deste processo não apenas são eliminadas as pressões de contacto entre os elementos 42, 43 de frenagem e a aba do carril-guia, mas sim também a alavanca 47 de ativação é recolocada na sua posição inicial, tal como se encontra descrito no que se segue.
Numa extremidade, a mola 64 de retorno está fixada à estrutura de suporte, tal como é visível no exemplo de acordo com a Figura 5. Em alternativa, esta extremidade da mola 64 de retorno pode também estar fixada na alavanca 47 de ativação, ou seja, acoplada à mesma. Isto é vantajoso, uma vez que um pré-tensionamento e, consequentemente, a força de retorno da mola 64 de retorno é reduzido no caso de uma ativação e de um subsequente movimento da alavanca 47 de ativação.
Tal como se depreende das Figuras 3 e 4, no final do seu movimento de ativação acionado pela mola 52 de ativação, a alavanca 47 de ativação é parada por um batente 75 para a alavanca que atua sobre o braço 49b direito. No caso da forma de realização que se encontra aqui representada, este batente 75 para a alavanca está ligado ao dispositivo 300 de frenagem, ou seja, à pinça 41 de freio, que pode ser deslocado verticalmente em relação à estrutura 40 de suporte, enquanto que a alavanca 47 de ativação se encontra montada de forma rotativa na estrutura 40 de suporte por meio do apoio 48 oscilante. Devido ao facto de que durante o processo de retorno descrito anteriormente em contexto com a Figura 5 a estrutura de suporte e a alavanca 47 de ativação montada na mesma terem sido elevadas, enquanto que o dispositivo 300 de frenagem preso sobre a aba 7d do carril-guia e o batente 75 para a alavanca fixado no mesmo se moveram para baixo relativamente à estrutura de suporte, o batente 75 para a alavanca exerceu, durante este processo de retorno, uma força, que atua segundo a direção Rr de retorno, sobre o braço 49b direito da alavanca 47 de ativação. Desta força resultou, na alavanca de ativação, um binário orientado segundo a direção SchR de oscilação de retorno e que moveu a alavanca de ativação contra a ação da mola 52 de ativação, para uma posição PR de retorno, na qual o eletroíman 45 montado elasticamente segundo a direção ascendente apreendeu novamente a alavanca 47 de ativação ao ligar a corrente de magnetização e fixou-a em seguida na posição Pi inicial da alavanca de ativação.
Na Figura 6 encontra-se representada uma vista lateral do paraquedas 38c representado nas Figuras 2 - 5. Nesta pode ser bem reconhecida, por exemplo, a disposição do pino 69b de suporte guiado no furo 71b oblongo da estrutura 40 de suporte. Além disso é bem visível que a pinça 41 de freio está também guiada através de uma guia 79 durante a execução de um movimento 80 ascendente/descendente. Os conjuntos 44a e 44b de molas de prato estão protegidos, de um modo preferido, em conjunto por meio de um dispositivo 81 de segurança.
Na Figura 7 encontra-se representado um paraquedas 38d com um dispositivo 300a de frenagem que é caracterizado pelo facto de que os elementos 42a e 43a de frenagem se encontram respetivamente dispostos segundo um ângulo Wl e W2 de ataque em relação a um carril-guia 7e. De um modo preferido, os ângulos Wl e W2 de ataque são idênticos. Aquando do início de um processo de frenagem, ou seja, de retenção segundo a direção descendente são deste modo geradas vibrações mais reduzidas. De resto, o paraquedas 38d corresponde ao paraquedas 38c da Figura 3 e à situação posicionai nesta representada de um disco 55a de carnes e de um mecanismo 400a de ativação com uma alavanca 47a de ativação e um eletroíman 45a. O paraquedas 38d apresenta uma pinça 41a de freio que se encontra montada de forma a poder ser deslocada numa estrutura 40a de suporte de um equipamento 2b de elevação de cargas. O paraquedas 38d é parte integrante de uma instalação 100b de elevador, ou seja, de um sistema 200b de limitação de velocidade. A Figura 8 mostra esquematicamente um dispositivo 300e de frenagem com uma forma de realização modificada de um disco 55e de carnes para um paraquedas de acordo com a invenção. No caso deste disco 55e de carnes, a periferia do disco de carnes é configurada de tal modo que ao achatamento 63e se liga uma secção 65e periférica que aumenta no que se refere ao seu raio e à qual se liga uma secção 85e periférica tangencial linear, que é concebida como segundo elemento 43e de frenagem. 0 elemento 43e de frenagem pode ser constituído pelo material do disco de carnes ou ser uma pastilha de freio ligada ao disco de carnes. No caso de uma ativação do paraquedas durante um deslocamento do equipamento de elevação de cargas, a secção 65e periférica do disco 55e de carnes que aumenta no que se refere ao seu raio entra em contacto com o carril-guia 7e que se move para cima relativamente ao disco de carnes, após uma rotação do disco de carnes através da alavanca de ativação, que não se encontra aqui representada, segundo um ângulo de rotação de ativação, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Devido ao atrito entre a periferia do disco 55e de carnes e o carril-guia 7e, o disco de carnes continua a ser rodado no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, sendo que o rolamento da secção 65e periférica que aumenta no que se refere ao seu raio, sobre o carril-guia 7e provoca um movimento da pinça 41e de freio do dispositivo 300e de frenagem para a esquerda, o que tem como consequência uma compressão dos conjuntos 44e de molas de prato e um aumento acentuado das pressões de contacto entre o disco 55e de carnes e o carril-guia 7e, bem como entre o primeiro elemento 42e de frenagem e o carril-guia 7e. A Figura 9 mostra o dispositivo 300e de frenagem de acordo com a Figura 8 num estado, no qual, após a ativação através da alavanca de ativação, o disco 55e de carnes foi rodado pelo carril-guia 7e de tal modo que a secção 85e periférica tangencial linear se encosta ao carril-guia 7e e impede uma continuação da rotação do disco de carnes. Neste estado, o dispositivo 300e de frenagem desliza, com as pressões de contacto anteriormente referidas entre o segundo elemento 43e de frenagem do disco 55e de carnes e o carril-guia 7e, bem como entre o primeiro elemento 42e de frenagem e o carril-guia 7e, relativamente ao carril-guia, até que o atrito produzido pelas pressões de contacto tenha parado o equipamento de elevação de cargas. A Figura 10 mostra uma forma de realização modificada de um paraquedas de acordo com a invenção que apresenta, no essencial, as mesmas caracteristicas que o paraquedas descrito nas
Figuras 2 até 6 e também cumpre a mesma finalidade. Alguns componentes desta forma de realização modificada encontram-se, contudo, dispostos de um modo um pouco diferente e estão parcialmente alterados. A diferença essencial em relação ao paraquedas descrito anteriormente consiste no facto de que o mecanismo 400k de ativação não está fixado na estrutura de suporte do equipamento de elevação de cargas, mas sim está ligado ao dispositivo de frenagem, ou seja, à pinça de freio. De modo a poder também realizar nesta disposição o retorno da alavanca de ativação que resulta de um movimento relativo vertical entre a estrutura de suporte e o dispositivo de frenagem, o batente 75k para a alavanca está aqui ligado à estrutura 40k de suporte, em vez de à pinça de freio.
Nesta forma de realização, a alavanca 47k de ativação encontra-se disposta de tal modo que ativa o disco 55k de carnes quando se move no sentido dos ponteiros do relógio. Este movimento de ativação já não é acionado por uma mola de ativação sob a forma de uma mola de torção, mas sim por uma mola 52k helicoidal que, a partir de baixo, atua sobre o braço esquerdo da alavanca 47k de ativação. 0 eletroíman que retém a alavanca de ativação na sua posição Pi inicial e que não é visível na Figura 10 atua aqui, a partir de baixo, sobre o braço esquerdo da alavanca de ativação, e também o acoplamento entre o braço direito da alavanca 47k de ativação e o disco 55k de carnes é concebido de uma forma um pouco diferente. Para além disso, é evidente uma alavanca 90k oscilante adicional. Esta provoca que uma das extremidades da mola 64k de retenção que retém o disco 55k de carnes elasticamente na sua posição normal se encontra posicionada em função da posição da alavanca 47k de ativação. A finalidade desta medida consiste em não permitir que a força de retenção da mola de retenção que desloca o disco de carnes contra a sua posição normal não aumente demasiado durante a rotação do disco de carnes. Neste caso, de um modo preferido, o interruptor 50k é controlado através da posição do disco 55k de carnes, de tal modo que no caso de uma rotação do disco de carnes para fora da posição normal - independentemente da posição da alavanca de ativação - o interruptor 50k é acionado e, deste modo, o acionamento do elevador é parado. Esta forma de realização do interruptor 50k, bem como da disposição da mola 64k de retenção pode naturalmente também ser utilizada analogamente nos exemplos de realização anteriores.
As restantes funções são, no essencial, inalteradas em relação à forma de realização originalmente descrita do paraquedas.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Paraquedas (38c-38k) no equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas de uma instalação (100; 100a; 100b) de elevador, com um dispositivo (300; 300a) de frenagem que interage com um carril-guia (7b-7e) do equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas, sendo que o dispositivo (300; 300a) de frenagem contém um disco (55; 55a) de carnes que pode girar em torno de um eixo do disco de carnes, sendo que o paraquedas (38a-38d) compreende um mecanismo (45; 45a) de ativação controlado eletricamente que, para a ativação do paraquedas (38a-38d), roda o disco (55; 55a) de carnes segundo um ângulo de rotação de ativação, sendo que o disco (55; 55a) de carnes é configurado de tal modo que o disco de carnes entra em contacto com o carril-guia (7b-7e) em consequência da rotação segundo o ângulo de rotação de ativação, facto pelo qual o carril-guia (7b-7e) que, com o equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas em movimento, se move relativamente ao paraquedas (38a-38d) roda o disco (55; 55a) de carnes para uma posição, na qual o dispositivo (300; 300a) de frenagem e, deste modo, o paraquedas produzem uma ação de frenagem prevista em relação ao carril-guia (7b-7e), caracterizado por o mecanismo de ativação controlado eletricamente compreender uma alavanca (47; 47a) de ativação montada de forma oscilante, um eletroiman (45; 45a) e uma mola (52) de ativação, sendo que a alavanca de ativação pode ser retida pelo eletroiman (45; 45a) que está ligado, numa posição (Pi) inicial, e por, aquando de um debloqueio do mecanismo de ativação que inclui o desligar do eletroiman (45; 45a), a alavanca de ativação, acionada pela mola (52) de ativação, poder ser movida na direção de uma posição (PE) final, sendo que a alavanca (47; 47a) de ativação se encontra acoplada ao disco (55; 55a) de carnes, de tal modo que o movimento da alavanca (47; 47a) de ativação a partir da posição (Pi) inicial na direção da posição (PE) final provoca a rotação do disco (55; 55a) de carnes segundo o ângulo de rotação de ativação.
  2. 2. Paraquedas (38c-38k) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a alavanca (47; 47a) de ativação ser concebida de tal modo que, por um lado, a alavanca (47; 47a) de ativação provoca a rotação do disco (55; 55a) de carnes segundo o ângulo de rotação de ativação, quando o eletroiman (45; 45a) é desligado, e que, por outro lado, a alavanca (47; 47a) de ativação é desviada para fora da posição (Pi) inicial, quando um contacto acidental entre o disco (55; 55a) de carnes e o carril-guia (7d; 7e) provoca uma rotação do disco de carnes.
  3. 3. Paraquedas (38c-38k) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por uma periferia (62) do disco (55; 55a) de carnes apresentar um achatamento (63) e ao achatamento (63) se ligar uma secção periférica que, com o aumento do ângulo de rotação, apresenta um raio crescente.
  4. 4. Paraquedas (38c-38k) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por no disco (55; 55a) de carnes uma saliência (58) cilíndrica se encontrar disposta excentricamente em relação ao eixo de rotação do disco (55; 55a) de carnes e por uma superfície (59) exterior convexa da saliência (58) cilíndrica interagir com uma superfície (60) interior côncava de um elemento (43) de frenagem.
  5. 5. Paraquedas de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um segundo elemento (43e) de frenagem se encontrar disposto firmemente no disco (55e) de carnes.
  6. 6. Paraquedas de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a periferia do disco (55e) de carnes ser configurada de tal modo que ao achatamento (63e) se liga uma secção (65e) periférica que aumenta no que se refere ao seu raio e à qual se liga uma secção (85e) periférica tangencial linear que é concebida como segundo elemento (43e) de frenagem.
  7. 7. Paraquedas (38c-38k) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo (300; 300a) de frenagem ser concebido como uma unidade que pode ser deslocada no equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas ou numa estrutura (40) de suporte do equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas segundo a direção vertical, entre um batente superior e um inferior, sendo que uma mola (68) de apoio apoia o dispositivo (300; 300a) de frenagem elasticamente em relação ao equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas ou à estrutura (40) de suporte e, durante o funcionamento normal, o pressiona elasticamente contra o batente superior.
  8. 8. Paraquedas (38c-38k) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o paraquedas compreender um batente (75) para a alavanca que interage com a alavanca (47) de ativação, de tal modo que a alavanca (47) de ativação é movida para uma posição (PR) de retorno contra a ação da mola de ativação quando, para o retorno do paraquedas, ou seja, do dispositivo (300; 300a) de frenagem, o equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas é elevado e, por este meio, o dispositivo (300; 300a) de frenagem preso sobre o carril-guia (7b-7e) executa um movimento relativo em relação ao equipamento (2; 2a; 2b) de elevação de cargas.
  9. 9. Paraquedas (38c-38k) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um interruptor (50) disposto no equipamento (2a, 2b) de elevação de cargas poder ser ativado através da alavanca (47, 47a) de ativação ou através do disco (55k) de carnes.
  10. 10. Paraquedas (38c-38k) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a alavanca (47, 47a) de ativação estar ligada, por meio de um veio comum, pelo menos a uma segunda alavanca de ativação de um segundo paraquedas.
  11. 11. Instalação (100a, 100b) de elevador, caracterizado por a instalação (100a, 100b) de elevador compreender, pelo menos, um paraquedas (38c-38k) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-10 anteriores.
  12. 12. Processo para o acionamento de um paraquedas (38c-38k) que se encontra montado num equipamento (2a, 2b) de elevação de cargas de uma instalação (100a, 100b) de elevador e que interage com um carril-guia (7), caracterizado por serem executados os seguintes passos do processo: a) Retenção de uma alavanca (47; 47a) de ativação numa posição (Pi) inicial por um eletroíman (45, 45a) que está ligado; b) Desbloqueio do eletroíman (45, 45a), sendo que, ao desligar o eletroíman (45, 45a), a alavanca (47; 47a) de ativação é movida na direção da sua posição (PE) final, acionada por uma mola (52) de ativação; c) Rotação de um disco (55, 55a) de carnes montado de forma rotativa, através da alavanca (47; 47a) de ativação que se move na direção da posição (PE) final, de modo que uma periferia do disco de carnes entra em contacto com o carril-guia que se move relativamente ao paraquedas (38c; 38d); d) Continuação da rotação do disco (55, 55a) de carnes através do carril-guia (7), sendo que uma secção periférica do disco (55, 55a) de carnes que aumenta no que se refere ao seu raio rola sobre o carril-guia (7), facto pelo qual o disco (55, 55a) de carnes e elementos (42, 43) de frenagem do dispositivo (300) de frenagem são pressionados com uma pressão de contacto predeterminada contra o carril-guia (7) e produzem uma força de frenagem, facto pelo qual o equipamento (2a, 2b) de elevação de cargas é parado.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por ser executado o seguinte outro passo do processo: e) Retorno do paraquedas (38c; 38d) através da elevação do equipamento (2a, 2b) de elevação de cargas, sendo que - o equipamento (2a, 2b) de elevação de cargas executa um movimento relativo limitado por um batente (70b) superior e um batente (74b) inferior, em relação ao dispositivo (300) de frenagem preso sobre o carril-guia (7) após a paragem concluída do equipamento de elevação de cargas; - em consequência do movimento relativo entre o equipamento (2a, 2b) de elevação de cargas e o dispositivo (300) de frenagem, a alavanca (47, 47a) de ativação é movida por um batente (75) para a alavanca contra a ação da mola (53) de ativação para uma posição (PR) de retorno, na qual a alavanca (47, 47a) de ativação é apreendida e retida pelo eletroíman (45, 45a) do mecanismo (45; 45a) de ativação que está novamente ligado.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ser executado o seguinte outro passo do processo: - em consequência do movimento ascendente da estrutura (40) de suporte, o batente (74b) inferior na estrutura (40) de suporte embate contra o dispositivo de frenagem preso sobre o carril-guia, facto pelo qual o disco (55, 55a) de carnes do dispositivo (300) de frenagem, pressionado contra o carril-guia (7), é desprendido pelo carril-guia (7) aproveitando a energia cinética da estrutura de suporte, facto pelo qual o dispositivo (300) de frenagem pode ser recolocado no seu estado de funcionamento normal.
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