PT2035385E - Inibidores de akt (proteína quinase b) - Google Patents

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PT2035385E
PT2035385E PT07798410T PT07798410T PT2035385E PT 2035385 E PT2035385 E PT 2035385E PT 07798410 T PT07798410 T PT 07798410T PT 07798410 T PT07798410 T PT 07798410T PT 2035385 E PT2035385 E PT 2035385E
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Sajan Joseph
Renhua Li
Michael Ray Myers
Aktham Aburub
Jenny Pingqi Dai
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Lilly Co Eli
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Description

ΡΕ2035385 1
DESCRIÇÃO "INIBIDORES DE AKT (PROTEÍNA QUINASE B)" A presente invenção proporciona compostos que são inibidores de Akt, composições que compreendem esses compostos, e métodos de utilização desses compostos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
As proteínas quinases estão envolvidas nas vias de transdução de sinais que ligam os factores de crescimento, hormonas e outras moléculas de regulação celular ao crescimento, sobrevivência e mecanismos celulares tanto em condições normais como patológicas. Uma dessas proteínas quinases, a proteína quinase B (também conhecida como Akt), é a serina/treonina quinase que desempenha um papel central na promoção da proliferação e sobrevivência de uma ampla gama de tipos de células, protegendo assim as células de apoptose (morte celular programada). Várias proteínas quinases e fosfatases regulam a actividade de Akt. Por exemplo, a activação de Akt é mediada por fosfatidilinositol 3-quinase (PI3-K), que inicia a ligação dos segundos fosfolipidos mensageiros ao domínio de ligação de Akt com homologia de pleckstrina 2 ΡΕ2035385 (PH). A ligação ancora Akt à membrana plasmática e resulta em fosforilação e activação da enzima. As amplificações da subunidade catalítica de PI3-K, pllOa, ou mutações na subunidade reguladora de PI3-K, p85 a, levam à activação de Akt em vários tipos de cancro humano. Estudos recentes também demonstraram o papel da via de PI3-K/AKT no ciclo de vida de numerosos vírus. 0 documento WO 01/91754 refere-se a inibidores de proteínas quinases. O documento WO 2005/011697 envolve inibidores de proteínas quinases A e B. O documento WO 2005/054202 refere-se a inibidores de AKT.
Devido ao seu papel fulcral na regulação da sobrevivência celular, a Akt proporciona um novo alvo terapêutico para o tratamento eficaz de várias doenças, especialmente cancro e infecções virais. Contudo, esse tratamento requer o desenvolvimento de inibidores de Akt potentes, selectivos e biodisponíveis. Há necessidade de inibidores de Akt alternativos. Assim, a presente invenção proporciona novos inibidores de Akt que apresentam potência, selectividade e/ou biodisponibilidade aumentadas, composições que compreendem estes compostos e métodos de utilização destes compostos.
Além disso, as composições farmacêuticas contendo novos inibidores de Akt quando diluídas ou em solução têm necessariamente de estar isentas de precipitação de forma a serem administradas a um doente. A presente invenção 3 ΡΕ2035385 proporciona composições farmacêuticas compreendendo novos inibidores de Akt em gamas de pH especificas isentas dessa precipitação.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção proporciona 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal. A presente invenção também proporciona o diclori-drato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il] - fenol. A presente invenção proporciona ainda o hemi-hidrato de monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol. A presente invenção também proporciona 4— [5— (2 — amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il] -fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoqui-nolin-7-il]-fenol, para utilização como um medicamento.
Adicionalmente, a presente invenção proporciona a utilização de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7- 4 ΡΕ2035385 il]-fenol ou de um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4 — [5— (2 — amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, para o fabrico de um medicamento para o tratamento de mieloma múltiplo, cancro do pulmão de células não pequenas, glioblas-toma, neuroblastoma, melanoma ou neoplasias da próstata, mama, ovários, estômago primário, do tipo intestinal, endométrio, tiróide, pâncreas, pulmão ou bexiga. A presente invenção também proporciona a utilização de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou de um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossul-fonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, para o fabrico de um medicamento para o tratamento de mieloma múltiplo, cancro do pulmão de células não pequenas, glioblastoma ou neoplasias da próstata, mama ou ovários. A presente invenção adicionalmente proporciona a utilização de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou de um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il] -fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il] -fenol, para o fabrico de 5 ΡΕ2035385 um medicamento para o tratamento de cancro do pulmão de células não pequenas ou glioblastoma. A presente invenção proporciona ainda a utilização de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou de um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato do cloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il] -fenol, para o fabrico de um medicamento para o tratamento de hepatite C, rubéola, vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatite B, ou citomega-lovírus humano (HCMV).
Adicionalmente, a presente invenção proporciona 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, para o tratamento de mieloma múltiplo, cancro do pulmão de células não pequenas, glioblastoma, neuroblastoma, melanoma ou neoplasias da próstata, mama, ovários, estômago primário, do tipo intestinal, endométrio, tiróide, pâncreas, pulmão ou bexiga. A presente invenção também proporciona 4—[5— (2 — amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do 6 ΡΕ2035385 seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoqui-nolin-7-il]-fenol, para o tratamento de mieloma múltiplo, cancro do pulmão de células não pequenas, glioblastoma ou neoplasias da próstata, mama, ou ovários. A presente invenção adicionalmente proporciona 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, para o tratamento de cancro do pulmão de células não pequenas ou glioblastoma. A presente invenção proporciona ainda 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il] -fenol ou hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoqui-nolin-7-il]-fenol, para o tratamento de hepatite C, rubéola, vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatite B, ou citomegalovirus humano (HCMV). A presente invenção também proporciona uma composição farmacêutica compreendendo 4-[5-(2-amino-etanos-sulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceu- 7 ΡΕ2035385 ticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino- etanossul-fonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato do mono-cloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, e um veículo, diluente ou excipiente farma-ceuticamente aceitável. A presente invenção proporciona adicionalmente uma composição farmacêutica liofilizada compreendendo 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il] -fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoqui-nolin-7-il]-fenol, e um veículo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável em que o pH da referida composição quando diluída com diluente aquoso é inferior a 4,2 e superior a 2,0, inferior a 3,2 e superior a 2,0, ou inferior a 2,8 e superior a 2,0. A presente invenção também proporciona uma composição farmacêutica compreendendo 4-[5-(2-amino-etanossul-fonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal, incluindo o dicloridrato de 4-[5-(2-amino- etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, e um veículo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável em solução em que o pH da referida composição é ΡΕ2035385 inferior a 4,2 e superior a 2,0, inferior a 3,2 e superior a 2,0, ou inferior a 2,8 e superior a 2,0. A presente invenção proporciona ainda hemi-hi-drato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol em forma cristalina tendo um padrão de difracção de raios X do pó com picos intensos a 2Θ = 4,9, 14,8, e 10,2. A presente invenção também proporciona 4— [5— (2 — amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou um seu hidrato.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Os compostos da presente invenção são inibidores de Akt e crê-se que são úteis no tratamento de doenças relacionadas com a actividade de Akt. Assim, os compostos da presente invenção são agentes antineoplásicos e/ou antivirais. Os compostos da presente invenção são úteis para o tratamento de neoplasias que apresentam defeitos no PTEN, neoplasias com actividade de Pl3-quinase desregulada, ou neoplasias que apresentam actividade de Akt elevada. Crê-se que os inibidores de são úteis no tratamento de mieloma múltiplo (Hsu et al., Blood (2001) 98(9) 2853-2855); cancro do pulmão de células não pequenas (Balsara, Carcinogenesis (2004) 25(11) 2053-2059); glioblastoma (Koul et al., Mol. Câncer Ther. (2006) 5:637-644); neuroblastoma (Li et al., Câncer Res. (2005) 65(6), 2070-2075); melanoma 9 ΡΕ2035385 (Dai et al., J. of Clin. Oncology (2005) 23(7), 1473-1482) e neoplasias da próstata (Majumder et al., Oncogene (2005) 24, 7465-7474); mama (Tokunaga et al., J. of Clin. Oncology (Meeting Abstracts) (2005) 23(16S), 9500); ovários (Cheung et al., PNAS (1992) 89, 9267-9271; Yuan et al. (2000); Hu et al. (2000)); estômago primário ou do tipo intestinal (Ang et al., Câncer Lett. (2005) 225(1), 53-59); endométrio (Jin et al., British J. of Câncer (2004) 91, 1808—1812) ; tiróide (Ringel et al., Câncer Res. (2001) 61(16), 6105— 6111; De Vita et al., Câncer Res. (2000) 60, 3916 — 3920) ; pâncreas (Schliemen et al., Brit . J. of Câncer (2003) 89, 2110-2115); pulmão (Massion et al., Am. J. Resp. Crit. Care Med. (2004) 170, 1088-1094); ou bexiga (Rieger-Christ et al., Oncogene (2004) 23(27), 4745-4753). Crê-se também que os inibidores de Akt são úteis no tratamento de vírus tais como o da hepatite C e NS5A da hepatite C (Mannova et al., J. Virol. (2005) 79(14), 8742-8749; He et al. (2002)); rubéola (Cooray et al., Virology J. (2005) 2(1), 1-12); proteína Tat do vírus da imunodeficiência humana (HIV) (Borgatti et al. (1997)); proteína X da hepatite B (Lee et al. (2001)) ou citomegalovírus humano (HCMV) (Johnson et al. (2001)). O 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol forma sais de adição de ácidos farmaceuticamente aceitáveis com, por exemplo, os sais fisiologicamente aceitáveis que são frequentemente utilizados em química farmacêutica. Esses sais também são parte desta invenção. Os sais farmaceuticamente aceitáveis e a metodologia 10 ΡΕ2035385 corrente para a sua preparação são bem conhecidos na arte. Ver, e.g., P. Stahl et al., Handbook of Pharmaceutical Salts: Properties, Selection and Use, (VCHA/Wiley-VCH, 2002); S.M. Berge et al., "Pharmaceutical Salts", Journal of Pharmaceutical Sciences, Vol. 66, No. 1, January 1977.
Os sais preferidos do 4-[5-(2-amino-etanossulfo-nil)-isoquinolin-7-il]-fenol incluem o monocloridrato e o dicloridrato.
Os intermediários aqui descritos podem formar sais.
Além dos sais, os compostos da presente invenção e os intermediários aqui descritos podem formar um hidrato ou um hidrato do sal farmaceuticamente aceitável.
Um composto preferido é o 4-[5-(2-amino-etanos-sulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol. Ainda outro composto preferido é o dicloridrato do 4-[5-(2-amino-etanossulfo-nil)-isoquinolin-7-il]-fenol. Um composto mais preferido é o hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanos-sulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol.
Tal como aqui utilizado, o termo "doente" refere-se a um mamífero que sofre de uma ou mais doenças associadas a actividade de Akt elevada. Entender-se-á que o doente mais preferido é um ser humano. Entender-se-á também que esta invenção se refere especificamente à inibição de Akt/PKB de mamíferos. ΡΕ2035385
Os termos "tratamento", "tratar", "tratando" e outros semelhantes pretendem incluir efeitos tais como o decréscimo e/ou a inibição do crescimento de neoplasias, da amplificação e/ou sobre-expressão de Aktl, Akt2, e/ou Akt3, da proliferação e sobrevivência celular, e/ou da replicação virai.
Tal como aqui utilizado, o termo "quantidade eficaz" refere-se a uma quantidade que inibe Akt numa medida que proporciona um efeito farmacológico. A presente invenção também proporciona uma composição farmacêutica compreendendo 4-[5-(2-amino-etanos-sulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, ou um seu sal farmaceu-ticamente aceitável, ou um seu hidrato, e um veiculo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável. As composições farmacêuticas da presente invenção incluem formas anteriores à diluição, tal como uma forma liofi-lizada, e formas subsequentes à diluição, tal como uma forma pronta para administração a um doente. 0 pH destas composições farmacêuticas é de menos de cerca de 4,2 até mais de cerca de 2,0. Mais preferencialmente, o pH é de menos de cerca de 3,2 a mais de cerca de 2,0. O pH ainda mais preferido é de menos de cerca de 2,8 a mais de cerca de 2,0. Um "veiculo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável" é um meio genericamente aceite na arte para a administração de agentes biologicamente activos a doentes, e.g., mamíferos, de preferência seres humanos. 12 ΡΕ2035385
Esses veículos, diluentes ou excipientes são geralmente formulados de acordo com vários factores que as pessoas com conhecimentos correntes da matéria são bem capazes de identificar e tomar em consideração. Estes incluem, sem limitação: o tipo e natureza do agente activo a ser formulado; o indivíduo ao qual é administrada a composição contendo o agente; a via de administração pretendida da composição; e a indicação terapêutica que é o alvo. Os veículos e excipientes farmaceuticamente aceitáveis incluem meios líquidos aquosos e não aquosos, bem como uma variedade de formas de dosagem sólidas e semi-sólidas. Esses veículos, diluentes ou excipientes podem incluir diversos ingredientes e aditivos diferentes para além do agente activo, estando esses ingredientes adicionais incluídos na formulação por uma variedade de razões, e.g., estabilização do agente activo, bem conhecidas pelas pessoas com conhecimentos correntes da matéria. As descrições de veículos, diluentes ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis, e factores envolvidos na sua selec-ção, são encontrados numa variedade de fontes prontamente disponíveis. Ver, e.g., Remington: The Science e Practice of Pharmacy (A. Gennaro et al. eds., 19 th ed., Mack Publishing Co., 1995).
Os compostos da presente invenção podem ser administrados sistemicamente, tal como intravenosamente (e.g. por bolus ou perfusão), em formulações de dosagem unitária de composições farmacêuticas contendo veículos, diluentes ou excipientes não tóxicos farmaceuticamente aceitáveis. 13 ΡΕ2035385
Para composições farmacêuticas de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol, o ingrediente activo vai normalmente estar presente numa quantidade de cerca de 0,5 a 95% em peso com base no peso total da composição. Podem ser aplicados revestimentos apropriados para aumentar a palatabilidade ou atrasar a adsorção.
As quantidades terapeuticamente eficazes dos compostos da invenção para tratamento das doenças aqui descritas num doente podem ser determinadas por uma variedade de formas conhecidas pelas pessoas com conhecimentos correntes da matéria. Entender-se-á, contudo, que os níveis da dose específicos para qualquer doente específico vão depender de uma variedade de factores incluindo a actividade do composto específico utilizado, a idade, peso corporal, estado de saúde geral, sexo, dieta, tempo de administração, via de administração, e taxa de excreção, associação de fármacos e da gravidade da doença específica. A frequência de dosagem também pode variar dependendo do composto utilizado e da doença específica tratada. Por exemplo, uma dose diária típica pode conter de cerca de 1 mg a 1 g de ingrediente activo.
Os compostos desta invenção podem ser preparados utilizando a informação aqui facultada, para além de outras manipulações correntes que são conhecidas da literatura ou exemplificadas nos procedimentos experimentais. 14 ΡΕ2035385
Os termos e abreviaturas aqui utilizados têm os seus significados normais salvo indicação em contrário. Por exemplo "LC" refere-se a cromatografia liquida; "dppb" refere-se a bis(difenilfosfino)butano; Pd(OAc)2 refere-se a acetato de paládio; "DMF" refere-se a N,N-dimetilformamida; "DMSO" refere-se a sulfóxido de dimetilo; "Et20" refere-se a éter dietílico; "EtOAc" refere-se a acetato de etilo; "TFA" refere-se ao ácido trifluoroacético; MeOH refere-se a metanol.
PREPARAÇÕES
Preparação 1
Dicloridrato de 2-[7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5- sulfonil]-etilamina
Tratar uma suspensão de éster terc-butilico do ácido {2-[7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfonil]- etil}-carbâmico (11,00 g, 24,85 mmol) em MeOH anidro (150 mL) com HC1 4 N em dioxano (350 mL) . Agitar a mistura reaccional resultante à temperatura ambiente de um dia para o outro, depois concentrar em vácuo até 1/2 do volume e tratar com excesso de EtOAc, fazendo com que precipite um sólido amarelo. Recuperar o sólido resultante por filtração em vácuo em atmosfera de N2; lavar com EtOAc e secar em vácuo (em atmosfera de N2) para dar o composto em epígrafe (10,23 g, 99% de rendimento) como um sólido amarelo: MS (ES): m/z 343,0 (M+ + H). 15 ΡΕ2035385
Preparação 2 Ácido 7-bromo-isoquinolino-5-sulfónico
Adicionar H2S04 fumante (2000 mL, 21,33 mol; 26-29,5% isento de SO3) a um balão de fundo redondo de 5 L, equipado com um agitador mecânico, condensador de refluxo, linha de N2, e termómetro. Arrefecer o H2S04 fumante a ~10°C com um banho de gelo/acetona, depois adicionar 7-bromoisoquinolina.HC1 (500,00 g, 2,04 mol) em porções, mantendo a temperatura da mistura reaccional abaixo de ~15-20°C. Após adição completa de 7-bromoisoquinolina.HCl, aquecer a mistura reaccional resultante a ~100°C de um dia para o outro. Arrefecer a mistura reaccional até à temperatura ambiente, depois verter lentamente numa solução com agitação de H20 gelada. Recuperar o precipitado resultante por filtração em vácuo, lavagem com H20, depois Et20, e secar por filtração em vácuo, seguida por secagem numa estufa a pressão reduzida a ~35°C para dar o composto em epígrafe (501, 42 g, 85% de rendimento) como um sólido esbranquiçado: TOF-MS [ES+; m/z] 287,9331/287,9330.
Preparação 3 Ácido 7-(4-(metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfónico.
Tratar uma solução de ácido 7-bromo-isoquinolino-5-sulfónico (150,00 g, 0,520 mol) e ácido 4-metoxifenilbo-rónico (90,87 g, 0,598 mol) em DMF (1,400 mL) e MeOH (375 mL) com Na2C03 aquoso 2 M (652 mL) . Desoxigenar a suspensão resultante 3x com N2, depois adicionar Pd(OAc)2 (2,33 g, 16 ΡΕ2035385 0,0104 mol) e dppb (5,54 g, 0,0130 mol). Aquecer a mistura reaccional resultante a ~70°C durante 3 h, depois deixar arrefecer até à temperatura ambiente de um dia para o outro. Diluir a mistura reaccional com H20 (4,000 mL) e ajustar o pH para ~pH 2 com HC1 aquoso 5 N. Deixar a suspensão resultante com agitação à temperatura ambiente durante 30 min, depois recuperar o sólido castanho por filtração em vácuo, lavando com H20 e secando por filtração em vácuo. Dissolver o sólido castanho em DMF (1000 mL) e Na2C03 aquoso 2 M (650 mL) e filtrar a solução resultante através de uma camada de Celite®, lavando com DMF (4 00 mL)/H20 (400 mL) . Tratar o filtrado com HC1 aquoso 5 N para ajustar o pH para ~pH 2. Deixar a suspensão resultante com agitação à temperatura ambiente durante 30 min, depois recuperar o sólido por filtração em vácuo, lavando com H20 e secando por filtração em vácuo de um dia para o outro. Dissolver o sólido em DMF (1.000 mL) e Na2CC>3 aquoso 2 M (1, 000 mL) de novo e tratar a solução resultante com Celite® para criar uma suspensão. Agitar a suspensão resultante à temperatura ambiente durante 30 min, depois filtrar através de uma camada de Celite®, lavando com H20. Tratar o filtrado com HC1 aquoso 5 N para ajustar o pH para ~pH 2. Agitar a suspensão resultante à temperatura ambiente durante 30 min, depois recuperar o sólido por filtração em vácuo, lavando com H20 e secando por filtração em vácuo de um dia para o outro. Triturar o sólido, depois lavar com EtOAc, com secagem por filtração em vácuo de um dia para o outro, seguida por secagem numa estufa a pressão reduzida a ~35°C para dar o composto em epígrafe (136, 79 g, 83% de 17 ΡΕ2035385 rendimento) como um sólido amarelo: TOF-MS [ES+; m/z] 316,0624/316, 0643. Anal. Calcd. para Ci6Hi3N04S: C 60, 94; H 4,15; N 4,44; S 10,16. Determinada C 60,76; H 4,13; N 4,50; S 9,90.
Preparação 4
Cloreto de 7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfonilo A uma suspensão de ácido 7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfónico (12,13 g, 38,5 mmol) em 1,2-dicloroetano (200 mL) e DMF (2,99 mL, 38,5 mmol) adicionar cloreto de oxalilo (26,8 mL, 308 mmol) gota a gota. Agitar mecanicamente em atmosfera de azoto enquanto se aquece a 60-65°C durante 4 h. Arrefecer a suspensão a -10°C. Esperar durante 30 min e depois filtrar. Lavar o sólido amarelo com 20% de éter/diclorometano e secar em atmosfera de azoto para dar o composto em epigrafe (14,8 g) como um pó amarelo.
Preparação 5
Sal de sódio de 7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-tiol A. A uma suspensão de cloreto de 7-(4-metoxi-fenil) -isoquinolino-5-sulfonilo (4,0 g, 12 mmol) em dioxano (40 mL) adicionar cloridrato de tricarboxi etil fosfina (13,73 g, 48 mmol) e água (10 mL) . Aquecer a mistura a 100 °C e agitar durante 3 h. Arrefecer a mistura num banho de gelo, e adicionar NaOH (5 N, 60 mL) lentamente através 18 ΡΕ2035385 de uma pipeta. Filtrar e secar ao ar o precipitado amarelo pálido para dar o composto em epígrafe (3,2 g, 95%). Espectro de massa (LCMS) m/z = 266,2 (M-Na+) .
Alternativamente, o composto em epígrafe pode ser preparado como se segue: B. (i) Desoxigenar uma solução de ácido 7— (4 — metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfónico (100,00 g, 0,317 mol) em tolueno anidro (2,500 mL) 3x com N2, depois tratar com Ph3P (332,58 g, 1,268 mol), I2 (80, 46 g, 0,317 mol) e BU3N (152,00 mL, 0,638 mol). Deixar a mistura reaccional resultante aquecer a refluxo durante 1 hora sob N2, depois arrefecer até à temperatura ambiente de um dia para o outro enquanto se faz borbulhar ar na mistura reaccional. Tratar a mistura reaccional com uma solução aquosa de NaOH 1 N (500 mL), depois agitar a mistura reaccional resultante à temperatura ambiente de um dia para o outro enquanto se faz borbulhar ar na mistura reaccional. Recuperar o precipitado castanho dourado resultante por filtração em vácuo. Lavar com uma solução 1/1 de THF/Et20, depois secar por filtração em vácuo para dar bis-(7-(4-metoxi-fenil)- isoquinolino-5)-dissulfureto (72,50 g, 86% de rendimento) como um sólido castanho dourado claro: 1H NMR (400 MHz, DMSO) δ 9,39 (s, 2H) , 8,51 (d, 2H), 8,41 (s, 2H) , 8,11 (d, 2H) , 8,00 (d, 2H), 7,53 (d, 4H), 6,94 (d, 4H), 3,78 (s, 6H). B.(ii.) Tratar uma suspensão de bis-(7-(4-metoxi-fenil) -isoquinolino-5) -dissulfureto em THF anidro (850 mL) 19 ΡΕ2035385 com NaBH4 (2,84 g, 75,07 mmol). Aquecer a mistura reaccio-nal resultante a -35 °C sob N2 durante -1 hora, e depois aquecer a -45 °C sob N2 durante 1 hora.
Preparação 6 7-(4-Metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfinato de sódio A cloreto de 7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfonilo (1,48 g, 4 mmol) em água (10 mL), adicionar Na2S03 (1,01 g, 8 mmol) e NaHCC>3 (1,01 g, 12 mmol). Aquecer a mistura a 100°C e agitar durante 1 h. Arrefecer a mistura reaccional à temperatura ambiente, e remover a água a pressão reduzida. Adicionar metanol (40 mL) ao resíduo, agitar durante 10 min. Filtrar o sólido branco, lavar com metanol, e combinar os filtrados. Concentrar para dar o composto em epígrafe (1,1 g).
Preparação 7 (3,5-Dicloro-benzilideno)-(2,2-dietoxi-etil)-amina 2,2-Dietoxi-etilamina (1852,5 g; 1,00 equiv; 13,63 moles), 3,5-dicloro-benzaldeído (2453 g; 1,00 equiv; 13,60 moles), e tolueno (12 L) são adicionados a um reactor de 22 L equipado com uma trapa de Dean Stark, condensador, entrada de azoto, agitador magnético e termopar. A reacção amarela clara é aquecida a refluxo. O solvente começa a destilar a 88°C. Recolhe-se um total de -650 mL de destilado (-240 mL de água). A temperatura é aumentada para 114°C durante a destilação. O RMN após 2 h a refluxo mostra 20 ΡΕ2035385 o produto. Ο aquecimento é desligado após 2,5 h. A solução é filtrada por gravidade para um tambor através de papel de filtro de pregas para remover alguma matéria em partículas (incluindo uma pequena secção de tubo de vidro, que é muito provavelmente do 3,5-dicloro-benzaldeído). A solução filtrada é concentrada utilizando um balão Buchi com o banho de água regulado para 45°C. Quando o solvente para de destilar, a temperatura é aumentada para 70 °C com o vácuo no máximo e mantida ~1,5 h para remover qualquer solvente residual. O peso de (3,5-dicloro-benzilideno)-(2,2-dietoxi-etil)-amina é 4059,3 g (102,9% do teórico). Espectro de massa (LCMS) m/z = 291,2) (M+H+)
Preparação 8
Cloridrato de 5,7-dicloro-isoquinolina Ácido tríflico (2,97 L; 33,52 moles; 5,03 kg) é introduzido num balão de 12 L equipado com uma trapa de Dean Stark, agitador mecânico, condensador, entrada de azoto, ampola de adição de 3 L (tamponada do balão através de um condensador) e termopar. O ácido tríflico é aquecido a 120°C. Dilui-se (3,5-dicloro-benzilideno)-(2,2-dietoxi-etil)-amina (1350,5 g; 1,00 equiv; 4,65 moles) com dicloro-metano (1350 mL) e adiciona-se à ampola de adição. A adição é começada com uma temperatura de 119°C. A adição é feita ao longo de 90 minutos mantendo a temperatura a 120°C. Recolhe-se aproximadamente 1500 mL de destilado durante a adição. A % de área em HPLC 45 minutos depois de completada a adição indica 94,14% de produto e 4,86% de (3,5-dicloro- 21 ΡΕ2035385 benzilideno)-(2,2-dietoxi-etil) -amina. 0 aquecimento é desligado após 1,5 h. A reacção é arrefecida a ~80°C. Nesta altura o balão é colocado num banho de água gelada e adicionalmente arrefecido. Adicionar metanol (2,7 L) com a reacção a 9°C. A adição é feita ao longo de 60 minutos. A temperatura máxima é de 27°C. Forma-se algum sólido durante a adição do metanol. Esta suspensão é transferida em porções para uma ampola de adição de 2 L e é adicionada a uma solução de hidróxido de amónio (5,1 L; 36,67 moles; 4,59 kg) e água (5,1 L) num balão de 22 L, refrigerado em água gelada para 2°C. A ampola de adição tem uma extensão de tubo de Teflon® para impedir o material de escorrer pelo lado do balão, o que pode levar a que mais sólido oleoso adira à parede do balão. O material é adicionado em pequenas porções para impedir a ampola de adição de entupir devido aos sólidos. A adição é feita ao longo de 35 minutos incluindo uma lavagem com metanol (900 mL) do balão e da ampola de adição. A temperatura máxima é de 26°C. Forma-se um sólido castanho. A suspensão é arrefecida a 14°C. O sólido é filtrado numa camada de polipropileno. O sólido é lavado com 2x4Lelx2Lde água. O sólido é depois lavado com 2 L de heptano para ajudar na secagem. O sólido é seco em vácuo a 50°C até um peso de 999, 0 g (108,4% do teórico). A 5,7-dicloro-isoquinolina (997 g; 1,00 equiv; 5,03 moles) e etanol (14,97 L) são colocados num balão de 22 L equipado com uma ampola de adição, entrada de azoto, agitador mecânico e termopar. A suspensão castanha é agitada à temperatura ambiente (22°C). O cloreto de acetilo (1180 mL; 16,58 moles; 1,30 kg) é adicionado à ampola de 22 ΡΕ2035385 adição. Este é adicionado ao balão gota a gota. A suspensão castanha escurece. 0 sólido parece dissolver-se na sua maior parte por adição de 100-200 mL de cloreto de acetilo. Não se forma uma solução completa. O sólido reaparece à medida que continua a adição. A adição é feita ao longo de 45 minutos. A temperatura máxima é 43°C, que é atingida a cerca de metade da adição e é mantida com água fria no banho. Uma amostra da reacção é retirada após —3/4 do cloreto de acetilo ter sido adicionado, para NMR. Uma vez que a amostra parece ser o sal, provavelmente não é necessário excesso de cloreto de acetilo. A suspensão é agitada e é deixada arrefecer. Após 40 minutos, a temperatura é de 30 "C. A suspensão é arrefecida a <2°C e é mantida durante 1,5 h num banho de água gelada. A suspensão é filtrada. O sólido é lavado com 2 x 1,3 L de etanol frio. O peso do bolo húmido é 811,4 g. O sólido é seco em vácuo a 50°C. O peso seco é 648, 4 g. Isto representa 61,0% de rendimento. Espectro de massa (LCMS) m/z = 199,05) (M+H+)
Preparação 9 Éster terc-butilico do ácido [2-(7-cloro-isoquinolin-5-ilsulfanil)-etil]-carbâmico
Adiciona-se carbonato de potássio (1952 g; 14,12 moles) a um balão de 22 L equipado com agitador mecânico, ampola de adição, entrada de azoto e termopar. Adiciona-se dimetilformamida (4 L) . Adiciona-se cloridrato de 5,7-dicloro-isoquinolina (646,1 g; 1,00 equiv; 2,76 moles) em porções e juntamente com DMF (330 mL) . A Boc-cisteamina 23 ΡΕ2035385 (514 g; 1,05 equiv; 2,90 moles) é dissolvida em dimetilformamida (1520 mL) e adicionada à ampola de adição. A mistura é aquecida a 60°C. O azoto é purgado através do espaço de cabeça durante 15 minutos enquanto a mistura está a aquecer. A solução de Boc-cisteamina é adicionada ao longo de 2 h e 15 minutos a 60°C. HPLC 1 hora e 20 minutos depois da adição indica 28,1% de material de partida, 67,26% de produto, 4,22% de isómero, e 0,25% de composto bissubstituido. A reacção é aquecida a 75°C. Os dados de HPLC da Tabela A são colhidos a 75°C.
Tempo a 75°C % de 5,7-dicloro-isoquinolina HC1 % de éster terc-butílico do ácido [2-(7-cloro-isoquinolin-5-ilsulfanil)-etil]-carbâmico % de isómero % de bis-substituído 30 minutos 2,75 90,27 5,54 1,44 1 hora 0,93 91,39 5,52 2,16 1,5 horas 0,20 91,25 5,32 3,23
Tabela A. Dados de HPLC para a preparação de éster terc-butílico do ácido [2-(7-cloro-isoquinolin-5-ilsulfanil)-etil]-carbâmico
Após 1,5 horas a manta é substituída por um banho de arrefecimento. A reacção é arrefecida a 20-25°C. O sólido é filtrado e é lavado com DMF (2 x 810 mL) . A solução de DMF é diluída com MTBE (5,15 L) e LiCl a 5% (5,15 L) . Após agitação num balão de separação de 50 L, as camadas são separadas. A camada aquosa é extraída com MTBE (2,9 L) . As camadas de MTBE são combinadas e lavadas com LiCl a 5% (2 x 2,9 L) . A camada de MTBE é filtrada por 24 ΡΕ2035385 gravidade através de um filtro de papel de pregas e é concentrada utilizando um balão Buchi com o banho de água regulado para 35°C para dar 892,7 g (95,6% do teórico, não corrigido) de éster terc-butilico do ácido [2-(7-cloro-isoquinolin-5-ilsulfanil)-etil]-carbâmico. Espectro de massa (LCMS) m/z = 339,85) (M+H+) .
Preparação 10 Éster terc-butilico do ácido [2-(7-cloro-isoquinolino-5-sulfonil)-etil]-carbâmico O éster terc-butilico do ácido [2-(7-cloro- isoquinolin-5-ilsulfanil)-etil]-carbâmico (700 g; 1,00 equiv; 2,07 moles) é dissolvido em álcool isopropílico (10,53 L) por rotação num balão Buchi com o banho de água regulado a 50°C. Adiciona-se mequinol (12,29 g; 98,01 mmoles; 12,29 g), di-hidrato de tungstato de sódio (31,4 g; 95,20 mmoles), solução de éster terc-butilico do ácido [2-(7-cloro-isoquinolin-5-ilsulfanil)-etil]-carbâmico, álcool isopropílico (2,77 L) , água (3,38 L) e ácido acético (123 mL; 2,15 moles; 128, 90 g) a um balão de 22 L equipado com um condensador, entrada de azoto, agitador mecânico, ampola de adição e termopar. A adição da água faz com que a solução castanha fique com um aspecto leitoso. A reacção é aquecida a 50°C utilizando um banho de água quente.
Adiciona-se peróxido de hidrogénio (607 mL; 5,94 moles; 673,77 g) ao longo de 1 hora. Durante a adição, a temperatura é mantida a 50-55°C pela velocidade de adição 25 ΡΕ2035385 do peróxido de hidrogénio e por adição de água fria ou quente ao banho consoante necessário. A reacção ainda está castanha leitosa. A temperatura da reacção é 54°C no final da adição e é mantida a 53-57°C utilizando o banho de água morna. HPLC 10 minutos após a adição indica 24,69% do pico a 2,89 min., 65,57% de produto, 5,03% do isómero, 4,33% do bis, e 0,18% do pico a 3,05 min. HPLC 2 horas após a adição indica 0,06% de sulfóxido, 1,27% do pico a 3,046 min, 88,10% de produto, 4,61% do isómero, e 5,79% do bis. O banho é despejado e substituído por água gelada para arrefecer a reacção. Quando a temperatura da reacção atinge 21° C, o peróxido é desactivado por adição de solução de bissulfito de sódio a 9% (250 mL) . Não se observa aumento da temperatura. Tiras de teste de peróxido e papel de amido-iodeto de potássio indicam que não resta peróxido. Adiciona-se água (5,64 L) é ao longo de 15-20 minutes. A temperatura aumenta de 18 para 24°C durante a adição. A mistura é agitada à temperatura ambiente de um dia para o outro. A suspensão é arrefecida num banho de água gelada a <5°C e mantida. HPLC quantitativa do sobrenadante ao longo do tempo indicou que a cristalização está completa após 1,5 horas a <5°C. O sólido é filtrado e lavado com água (2x2 L) . O peso do bolo húmido era 831 g. O sólido é seco em vácuo a 50°C. O peso de éster terc-butílico do ácido [2 — (7— cloro-isoquinolino-5-sulfonil)-etil]-carbâmico seco é 531 g (69,31% do teórico, não corrigido). Espectro de massa (LCMS) m/z = 371,85) (M+H+) 26 ΡΕ2035385
Preparação 11 Éster butílico do ácido (2—{7— [4-(tetrahidro-piran-2- iloxi)-fenil]-isoquinolino-5-sulfonil}-etil)-carbâmico 0 reactor de 60 L é carregado com PEPPSI™ (Pyridine-Enhanced Precatalyst Preparation Stabilization and Initiation; 51,0 g; 74,9 mmoles), éster terc-butílico do ácido [2-(7-cloro-isoquinolino-5-sulfonil)-etil]-carbâmico (1,383 kg; 3,729 moles), ácido fenil borónico (895 g; 4,03 moles), K2C03 (1,039 kg; 7,518 moles) e etanol (15 L) sob uma purga de azoto. Inicialmente adiciona-se 12 L de etanol é ao reactor e os restantes 3 L são utilizados para lavar nas outras cargas. A reacção é aquecida a refluxo (78°C). A HPLC indica uma reacção completa após 1/2 hora. A reacção é arrefecida a 59°C utilizando o recir-culador Huber®. Adiciona-se água (8,7 L) à reacção ao longo de 18 minutos. A temperatura é reduzida de 59°C para 42°C durante a adição de água. A reacção é arrefecida utilizando o recirculador Huber® de 42°C para 0°C ao longo de 1 hora. A suspensão é mantida a 0°C durante 1 hora. O sólido é filtrado utilizando uma camada de polipropileno e lavado com etanol:água 1:1 (3,7 L; arrefecido). O sólido é seco no filtro de um dia para o outro. O sólido é então seco em vácuo a 60°C durante 22 horas. O peso seco do sólido é 2,171 kg. O nivel de Pd no éster terc-butilico do ácido (2-(7-[4-(tetrahidro-piran-2-iloxi)-fenil]-isoquinolino-5-sulfonil}-etil)-carbâmico em bruto é 2196 mcg/g e o sólido contém 6,9% de água por KF. Um balão de 50 L com saida na base é carregado com diclorometano (4 L) . O éster terc- 27 ΡΕ2035385 butílico do ácido (2-{7-[4-(tetrahidro-piran-2-iloxi)-fenil]-isoquinolino-5-sulfonil}-etil)-carbâmico em bruto é carregado no balão de 50 L e lavado com diclorometano (1 L). Adiciona-se Na2S04 (1,9 kg) e lava-se com diclorometano (0,1 L) . Introduz-se Darco G-60® (3,8 kg) num balão de Búchi de 20 L e suspende-se em diclorometano (12 L) . Esta suspensão é transferida para o balão de 50 L e lavado com diclorometano (4,9 L) . A mistura é agitada durante 2 h à temperatura ambiente. Um filtro de aço inoxidável com 50 cm é adaptado com uma camada de polipropileno e carregado com Hyflo Super Cel® (1,7 kg). A camada de Hyflo Super Cel® é lavada com diclorometano (2 L). o conteúdo do balão de 50 L é filtrado através da camada de Hyflo Super Cel®. O balão e o bolo de filtração são lavados com diclorometano (22 L). O filtrado é carregado no reactor de 60 L através de um filtro de cartucho de 0,45 micrometros. O conteúdo do reactor é aquecido e concentrado por destilação em vácuo ligeiro (-64 0 mm Hg) . Aproximadamente 33 L de destilado são recolhidos durante 2 h a 35-37°C. Adiciona-se etanol (10 L) . O vácuo é lentamente reduzido para 280 mm Hg enquanto continua a destilação. Uma vez atingido o vácuo, a temperatura é aumentada para manter a destilação. Uma vez que o volume no reactor atinge -10 L, adiciona-se etanol (6,5 L) a uma velocidade de molde a manter o volume no reactor enquanto se separa o solvente por destilação. A destilação é parada quando todo o etanol foi adicionado. O volume final é de -10 L. A temperatura no final de destilação é 56°C. A suspensão que se forma durante a permuta de solventes é arrefecida a 20°C e mantida de um 28 ΡΕ2035385 dia para o outro. A suspensão é filtrada. O sólido é lavado com etanol:água 1:1 (1,8 L). 0 peso do bolo húmido é 1,878 kg. 0 sólido é seco em vácuo a 50°C para dar 1,2306 kg (64,36% de rendimento) de éster terc-butilico do ácido (2-{7-[4-(tetrahidro-piran-2-iloxi)-fenil]-isoquinolino-5-sulfonil}-etil)-carbâmico. Espectro de massa (LCMS) m/z = 513,62) (M+H).
EXEMPLOS
Exemplo 1
Sal dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il]-fenol
A. Éster terc-butilico do ácido {2-[7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolin-5-ilsulfanil]-etil}-carbâmico A sal de sódio de 7- (4-metoxi-fenil)-isoquino-lino-5-tiol (0,29 g, 1 mmol) em acetona (10 mL), adicionar éster terc-butilico do ácido (2-bromo-etil)-carbâmico (0,22 g, 1 mmol) e carbonato de potássio (0,14 g, 1 mmol). Agitar a mistura à temperatura ambiente durante 4 h, depois aplicar numa coluna de gel de sílica, e eluir com 65% de 29 ΡΕ2035385 acetato de etilo em hexano para dar o composto em epígrafe (0,35 g, 86%). Espectro de massa (LCMS) m/z = 355,2 (M+H+) . B. Éster terc-butílico do ácido {2-[7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfonil]-etil}-carbâmico A uma solução de éster terc-butílico do ácido {2-[7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolin-5-ilsulfanil]-etil}-carbâmico (0,35 g, 0,85 mmol) em ácido acético (8 mL), adicionar água (2 mL). Arrefecer a mistura a 0°C num banho de gelo. Adicionar uma solução de KMn04 (0,27 g, 1,7 mmol) em água (2 mL) gota a gota durante um período de 5 min. Após a adição, agitar a mistura reaccional a 0°C durante 30 min. Adicionar H2O2 (30% em água) gota a gota até desaparecer a cor castanha. Proceder à partição da mistura entre acetato de etilo (50 mL) e bicarbonato de sódio saturado (40 mL). Separar a camada orgânica, secar sobre sulfato de sódio; filtrar e concentrar. Cromatografar o resíduo numa coluna de gel de sílica com 66% de acetato de etilo em hexano para dar o composto em epígrafe (0,245 g) como um sólido branco. Espectro de massa (LCMS) m/z = 433,2 (M+H+) . C. Dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol A éster terc-butílico do ácido {2-[7-(4-metoxi-fenil) -isoquinolino-5-sulfonil] -etil } -carbâmico (0,22 g, 30 ΡΕ2035385 0,51 mmol) em dicloroetano (10 mL), adicionar BBr3 (1,0 M em diclorometano, 3,0 mL) a -20°C. Após a adição, agitar a mistura reaccional a -20°C durante 2 h, aquecer lentamente até à temperatura ambiente e agitar à temperatura ambiente durante 2 h. Adicionar metanol (5 mL) para desactivar o excesso de BBr3. Evaporar o solvente a pressão reduzida, e purificar o resíduo através de HPLC em fase inversa (0-100% de acetonitrilo:água com 0,01% de TFA) para dar 4— [5— (2 — amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol como o sal de TFA (0,18 g). Em seguida, converter 0,12 g do sal de TFA no sal dicloridrato por adição de 2 mL de bicarbonato de sódio aquoso saturado ao sal de TFA e agitar de um dia para o outro de modo a converter o sal de TFA na base livre. Filtrar a base livre. Lavar a base livre, primeiro com água, depois com éter dietílico. Secar o sólido. Em seguida, suspender o sólido em MeOH. Adicionar 0,2 mL de HC1 aquoso concentrado e agitar durante 1 h. Concentrar o solvente a pressão reduzida para dar o sal dicloridrato (0,10 g) . Espectro de massa (LCMS) m/z=329, 0 (M+H+) .
Exemplo 2 4-[5-(2-Amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol A éster terc-butílico do ácido {2-[7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfonil]-etil}-carbâmico (25,00 g, 56, 49 mmol) em diclorometano (1 L) a 0°C adicionar BBr3 (1,0 M em diclorometano, 200 mL, 200 mmol) ao longo de 40 min com agitação mecânica vigorosa. Retirar o banho de 31 ΡΕ2035385 arrefecimento e agitar à temperatura ambiente de um dia para o outro. Arrefecer a 0°C e adicionar metanol (500 mL) gota a gota ao longo de 1 h. Filtrar a suspensão resultante, lavar o balão com diclorometano (100 mL) e lavar os sólidos com o liquido de lavagem. Lavar os sólidos com mais diclorometano (150 mL) e secar por filtração em vácuo. Suspender os sólidos em metanol (400 mL) com agitação, depois concentrar em vácuo até uma pasta fina. Adicionar mais metanol (400 mL) e suspender adicionalmente os sólidos com agitação. Concentrar a suspensão em vácuo até à secura, e secar os sólidos de um dia para o outro em vácuo. Pulverizar os sólidos até um pó e suspender em metanol (1 L) . Adicionar resina Amberlyst® A-21 (75 g) e agitar até o pó estar dissolvido. Filtrar a resina, suspender a resina filtrada em metanol (220 mL) e filtrar a resina de novo, combinando os filtrados. Lavar a resina filtrada com metanol (100 mL) e adicionar esta lavagem aos filtrados. Combinar os filtrados com etanol (200 mL) e concentrar a mistura em vácuo até um volume de cerca de 200 mL para dar uma suspensão. Adicionar etanol (400 mL), aquecer a suspensão a 50°C durante cerca de 15 min, depois concentrar em vácuo até um volume de cerca de 200 mL. Arrefecer a suspensão até à temperatura ambiente, filtrar e lavar o bolo de filtração com etanol (2 x 15 mL), depois secar em vácuo para dar o composto em epígrafe (10,22 g, 55%) como um sólido castanho dourado. Espectro de massa (LCMS) m/z=329,0 (M+H+) . 32 ΡΕ2035385
Exemplo 3 4-[5-(2-Amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il] -fenol
Arrefecer uma suspensão de dicloridrato de 2-[7-(4-metoxi-fenil)-isoquinolino-5-sulfonil]-etilamina (9, 5504 g, 22, 99 mmol) em CH2CI2 anidro (400 mL) a ~5°C com um banho de gelo/H20, depois tratar a suspensão fria com a adição gota a gota de uma solução BBr3 1,0 M em CH2CI2 (92,00 mL, 92,00 mmol). Depois de completada a adição do BBr3, retirar o banho frio e deixar a mistura reaccional resultante com agitação sob N2 à temperatura ambiente de um dia para o outro. Desactivar a mistura reaccional resultante com MeOH, depois concentrar em vácuo para dar um resíduo. Dissolver o resíduo resultante em MeOH (200 mL) e concentrar em vácuo para dar um resíduo. Repetir a operação acima 3 vezes, depois suspender o resíduo em Et30 (300 mL) e tratar com NaHC03 aquoso saturado até ser atingir um ~pH 7. Recuperar o sólido resultante por filtração em vácuo, depois dissolver numa solução 3/1 de CHCl3/MeOH. Saturar o filtrado com NaCl, depois extrair com uma solução 3/1 de CHCl3MeOH (2 X 400 mL cada) . Secar os extractos orgânicos sobre MgSCh, filtrar, depois concentrar em vácuo para dar um sólido/resíduo. Suspender o sólido/resíduo numa pequena quantidade de MeOH (20 mL) e excesso de hexanos, depois recuperar o sólido resultante por filtração em vácuo, lavando com hexanos e secando por filtração em vácuo para dar (7,60 g) de um sólido amarelo claro. Suspender 0 sólido amarelo claro (7,60 g) em CH2CI2 anidro (400 mL) e arrefecer a ~5°C com um banho de gelo/H20, depois tratar 33 ΡΕ2035385 com adição gota a gota de uma solução de BBr3 1,0 M em CH2CI2 (70,00 mL, 70,00 mmol). Depois de completada a adição do BBr3, retirar o banho frio e deixar a mistura reaccional resultante com agitação à temperatura ambiente sob N2 durante 4 horas. Adicionar mais quantidade de BBr3 1,0 M em CH2CI2 (70, 00 mL, 70,00 mmol) gota a gota à mistura reaccional, depois deixar a mistura reaccional resultante com agitação à temperatura ambiente sob N2 de um dia para o outro. Aquecer a reacção a ~40°C durante ~1 hora, depois tratar com adição gota a gota de mais BBr3 1,0 M em CH2CI2 (23,00 mL, 23,00 mmol). Aquecer a mistura reaccional resultante a ~40°C durante ~2 horas, depois desactivar com MeOH e concentrar em vácuo para dar um residuo. Dissolver o residuo resultante em MeOH (200 mL) e concentrar em vácuo para dar um residuo amarelo. Repetir as operações acima 3 vezes. Tratar o residuo amarelo com NaHC03 saturado para ajustar o pH a ~7, depois recuperar o sólido resultante por filtração em vácuo. Pré-absorver o sólido em gel de silica, depois semi-purificar por cromatografia em coluna (ISCO 330 g gel de silica, CH2CI2 puro até 5% de NH4MeOH 2 N em CH2CI2 até 10% de NH4MeOH 2N em CH2CI2) para dar um sólido. Pré-absorver o sólido em gel de silica, depois tornar a purificar por cromatografia em coluna (ISCO 330 g de gel de silica, CH2CI2 puro até 5% de NH4MeOH 2 N em CH2C12 até 10% de NH4MeOH 2 N em CH2C12) para dar um sólido. Pré-absorver o sólido em gel de silica, depois tornar a purificar por cromatografia em coluna (ISCO 330 g de gel de silica, CH2C12 puro até 5% de NH4MeOH 2 N em CH2CI2 até 10% de NH4MeOH 2 N em CH2C12 até 15% de NH4MeOH 2 34 ΡΕ2035385 N em CH2CI2) para dar um sólido. Pré-absorver o sólido em gel de sílica, depois tornar a purificar por cromatografia em coluna (ISCO 330 g de gel de sílica, 5% de MeOH em CHCI3 até 10% de MeOH em CHCI3 até 20% de MeOH em CHCI3 até 30% de MeOH em CHCI3) para dar (6,85 g, 90,8% de rendimento) do composto em epígrafe como um sólido amarelo: MS (ES+, m/z) : 329,0 (M+l).
Exemplo 4
Monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il]-fenol, estado de hidratação desconhecido
Colocar 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquino-lin-7-il]-fenol (171,8 mg) num frasco juntamente com 15 mL de EtOH a 95%. Colocar o frasco numa placa de aquecimento regulada para 80°C enquanto se agita a solução para dissolver o composto. Uma vez que ocorre pouca ou nenhuma dissolução, adicionar um equivalente molar de HC1 (0,52 mL de HC1 1 N em água) para dissolver o sólido e resultar numa solução amarela viva. Menos de um minuto após a adição de HC1, começa a formação de um sólido e aumenta com 0 tempo. Após ~2 horas a 80°C, retirar a amostra do calor e deixar a agitar de um dia para o outro à TA. Recolher o sólido utilizando filtração em vácuo através de papel de filtro. Após secagem ao ar de um dia para o outro, recuperar 107,8 mg do composto em epígrafe (63% de rendimento). Difracção de raios X do pó: ângulo, 2Θ (% de intensidade): 11,8 (100,0); 16,6 (52,9); 8,2 (43,4) . 35 ΡΕ2035385
Exemplo 5
Hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol A. Preparação de material para nucleação. A uma suspensão de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol (0,2509 g, 0,764 mmol) em etanol (5 mL) adicionar HCl aquoso (1 M, 0,765 mL, 0,765 mmol). Aquecer a mistura resultante a refluxo de um dia para o outro. Arrefecer até à temperatura ambiente filtrar a suspensão em vácuo. Lavar os sólidos com etanol, e secar por filtração em vácuo para dar 0,1842 g de um sólido amarelo. B. Hemi-hidrato do monocloridrato de 4— [ 5— (2 — amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol. A uma suspensão de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il] -fenol (1,75 g, 5,33 mmol) em etanol (35 mL) adicionar HCl aquoso (1 M, 5,33 mL, 5,33 mmol). Aquecer a mistura a refluxo e adicionar água (2,5 mL) para obter uma solução. Arrefecer a solução a 60 "C e nuclear com cerca de 2 mg do sólido amarelo obtido em A. acima para obter uma suspensão. Arrefecer até à temperatura ambiente e agitar de um dia para o outro. Filtrar a suspensão em vácuo e lavar o bolo de filtração com etanol, depois secar por filtração em vácuo para dar 1,331 g (67%) do composto em epígrafe como um sólido amarelo. Espectro de massa (LCMS) m/z=329,0 (M+H+) . Karl Fischer: 3,00%. Difracção de raios X do pó: ângulo, 2Θ (% de intensidade): 4,9 (47,3); 14,8 (55,8); 10,2 (45,5) . 36 ΡΕ2035385
Exemplo 6
Sal dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol
Suspender 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoqui-nolin-7-il]-fenol (16,57 g, 50,45 mmol) em metanol (500 mL). Separadamente, preparar uma solução de HCl em metanol por adição de cloreto de acetilo (12,60 mL, 177,05 mmol) a metanol (165 mL) . Adicionar a solução de HCl em metanol gota a gota à temperatura ambiente ao longo de 30 min a uma suspensão de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol em metanol. Agitar durante 30 min, depois adicionar acetato de etilo (600 mL) gota a gota ao longo de 1 hora. Agitar durante 30 min, depois filtrar os sólidos e lavar com acetato de etilo (2 x 100 mL) . Secar os sólidos em vácuo a 50°C, depois secar mais em vácuo à temperatura ambiente com administração lenta de azoto para dar o composto em epígrafe (18,3 g, 90%). Espectro de massa (LCMS) m/z=329,0 (M+H+) .
Exemplo 7
Sal dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol O reactor de 60 L é carregado com etanol (24 L) e éster terc-butílico do ácido (2—{7—[4-(tetrahidro-piran-2-iloxi)-fenil]-isoquinolino-5-sulfonil}-etil)-carbâmico (2,652 kg; 5,173 moles). O éster terc-butílico do ácido (2- 37 ΡΕ2035385 {7-[4-(tetrahidro-piran-2-iloxi)-fenil]-isoquinolino-5-sulfonil}-etil)-carbâmico é lavado com etanol (2,6 L) . Dilui-se solução de ácido clorídrico (31,9%; 1780 g; 15,6 moles) com água (1,42 L) . Esta solução de HC1 é adicionada ao reactor e lavada com água (0,2 L). A reacção é aquecida até 70°C. Forma-se uma solução amarela a cerca de 30°C e torna a formar-se uma suspensão amarela próximo dos 70°C. A reacção é mantida a 70°C durante 1/2 h e depois é aquecida a refluxo (78°C). A HPLC indica uma reacção completa após 1,5 h a refluxo. Adiciona-se água (14,5 L) à reacção ao longo de 13 minutos. A temperatura cai para 69°C. A reacção é novamente aquecida a refluxo (80°C) e forma-se uma solução. A reacção é arrefecida a 68°C e começa a formar-se um sólido. A reacção é mantida a 68 °C durante 1/2 h e depois arrefecida a 2°C ao longo de 1,5 h. A suspensão é mantida a 1-2°C durante 1 h. O sólido é filtrado e lavado com etanol (4,6 L) . O peso do bolo húmido é 3,236 kg. O sólido é seco em vácuo a 50°C para dar 2,106 kg (101,4% do teórico) de sal dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossul-fonil)-isoquinolin-7-il]-fenol. Espectro de massa (LCMS) m/z = 402,31) (M+H).
Exemplo 8
Hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino- etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol
As soluções de etanol e hidróxido de sódio utilizadas neste exemplo são filtradas através de um cartucho de filtração de 0,22 micrometros. A água utilizada é água purificada com controlo de endotoxinas. 38 ΡΕ2035385
Etanol (8 L) e sal dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol (841,6 g; 2,097 moles) são adicionados a um balão de 22 L equipado com agitador mecânico, condensador, entrada de azoto, manta de aquecimento, termopar e ampola de adição. O sal dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il] -fenol é arrastado com etanol (3,28 L). A reacção é aquecida a 55°C. Adiciona-se solução de hidróxido de sódio (1100 mL; 1,91 N; 2,10 moles) à reacção ao longo de 7 minutos, período durante o qual a temperatura aumenta para 62°C. A reacção é aquecida a refluxo (78°C) e mantida durante 1 h. Adiciona-se água (1,96 L) à reacção de uma só vez. A temperatura diminui para 68°C. A reacção é novamente aquecida a refluxo (79°C) e forma-se uma solução. Adiciona-se Darco G-60® (438 g) à reacção. A reacção é mantida a refluxo durante 1,25 horas. A suspensão de Darco G-60® quente é filtrada através de papel GFF para outro balão de 22 L. Resulta uma solução amarela clara. O balão original e o bolo de filtração de Darco G-60® são lavados com etanol quente (2,5 L) . Durante a lavagem, começa a formar-se sólido no filtrado. O balão de 22 L contendo o filtrado e lavagens é equipado com agitação mecânica, entrada de azoto e um termopar. A suspensão é agitada e deixada arrefecer até à temperatura ambiente. O sólido é filtrado e lavado com etanol (2 L). O peso do bolo húmido é 672 g. O sólido é seco em vácuo a 50°C para dar 540 g (68,9% de rendimento) de hemi-hidrato do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il] -fenol . Espectro de massa (LCMS) m/z = 329, 3) (M+H+) . 39 ΡΕ2035385
Os compostos exemplificados são inibidores da actividade de Akt. A actividade inibidora destes compostos pode ser demonstrada pelos métodos descritos a seguir.
Ensaio de fosforilação de Aktl 0 ensaio mede a fosforilação do substrato pseudo-péptido PKC alfa por um ensaio imunológico de polarização fluorescente (FPIA) competitivo. 0 ensaio mede indirecta-mente a concentração do produto fosfopéptido formado numa reacção por medição da alteração da intensidade da luz polarizada emitida por um péptido marcador marcado fluorescentemente quando deslocado de um anticorpo fosfo-específico pelo produto fosfo-péptido. A calibração com uma curva padrão dá resultados quantitativos.
Enzima e substrato
Aktl recombinante humana activa (de comprimento total) purificada a partir de células de insecto Sf9 obtidas de Upstate Biotechnology, Inc. Adquire-se o substrato peptidico (PM 1561).
Soluções padrão de ensaio
Solução (A): DMSO (sulfóxido de dimetilo) a 20% ou Composto em DMSO a 20% ou EDTA 500 mM; Solução (B) : Mistura de tampão de ensaio: Substrato peptidico 75 μΜ, 40 ΡΕ2035385
MgCl2 38 mM, HEPES 70 mM, pH 7,4, Triton X-100® a 0,01% e ATP (trifosfato de adenosina) 50 μΜ; Solução (C) : Mistura de quinase de Akt: HEPES 70 mM, pH 7,4, DTT (ditiotreitol) 1 mM, Triton-X-100®) a 0,01% e enzima Aktl.
Procedimento para FPIA
Cinco pL de Solução (A) são primeiro misturados com 10 pL de Solução (B) . A reacção enzimática é iniciada por adição de 10 pL de Solução (C) à mistura. (Concentração final ou quantidade em 25 pL de mistura reaccional: DMSO a 4% (poços com inibição mínima) ou várias concentrações de composto em DMSO a 4% ou EDTA 100 mM (poços com inibição máxima); substrato do péptido 30 pM; MgCl2 15 mM; HEPES 70 mM, pH 7,4; ATP 20pM; DTT 0,4 mM; Triton X-100® a 0,01%). As reacções são realizadas em placas de microtitulaçâo com 96 poços de fundo plano com metade da área negra.
Após 60 min à temperatura ambiente a reacção é terminada por adição de 25 pL de mistura de desactiva-ção/detecção contendo EDTA 260 mM, marcador de fluoresceína 3,4 nM e anticorpo anti-fosfosserina 7,5 nM. As placas são incubadas no escuro à temperatura ambiente durante mais de 3 h, e depois é lida a polarização de fluorescência (a λβχ=485 nm, λθχ=530 nm) utilizando um leitor de placas Tecan Ultra. A concentração de produto fosforilado por poço é calculada em unidades de milipolarização (mP) utilizando uma série de diluições do competidor peptídico preparada como uma curva padrão. Compostos exemplificativos da invenção inibem a fosforilação de Aktl com uma IC5o de 1 pM 41 ΡΕ2035385 ou menos. 0 composto do Exemplo 1 inibe a fosforilação de Aktll neste ensaio com uma IC5o de 45 ± 17 nM (n = 3). ELISA à base de células (cELISA) para a detecção de fosfo- GSK3b (pGSK3b):
Um alvo de Akt em células Células U87MG que crescem exponencialmente derivadas de um glioblastoma humano são cultivadas em placas com 96 poços e incubadas de um dia para o outro a 37°C com 5% de CO2. Dez concentrações do composto do Exemplo 1 são preparadas a partir de uma solução mãe 4 mM stock (em DMSO a 100%) por diluições em série 1:2 no meio de cultura. Um volume igual de cada uma das diluições em série é adicionado directamente às células. O tratamento é parado 2 horas mais tarde. No final do tratamento, o meio de cultura é retirado, e as células são lavadas uma vez com soro fisiológico tamponado com fosfato (PBS) gelado. As células são fixadas em PREFER de acordo com o procedimento do fornecedor, a que se seguem lavagens em PBS/SDS a 0,1% e PBS/Triton X-100® a 0,1%, depois incubou-se de um dia para o outro em tampão de bloqueamento SEA Block. O passo de bloqueamento é seguido por incubação de um dia para o outro das células com um anticorpo de coelho contra pGSK3b/Ser9, seguido por um anti-IgG de coelho de cabra. O pGSK3b é detectado por SuperSignal ELISA Femto, seguindo 0 procedimento do fornecedor. O composto do Exemplo 1 inibe pGSK3b neste ensaio com uma IC50 de 2,04 ± 0,68 (n=8) μΜ. ΡΕ2035385 42
Estudos de inibição do alvo in vivo
Inibição do alvo in vivo por uma só injecção IV: Células U87MG que crescem exponencialmente derivadas de um glioblastoma humano são implantadas subcutaneamente no flanco traseiro de murganhos glabros. Quando os tumores atingem o tamanho de 200-250 mm, os compostos são administrados aos animais por uma só injecção IV num estudo de resposta à dose ou num estudo no decurso do tempo. No final de cada tratamento, os animais são asfixiados com CO2. Os tumores são colhidos por excisão cirúrgica, rapidamente congelados em azoto liquido e armazenados a -80°C até à análise. São preparados soros a partir de sangue colhido do coração por punção cardíaca e armazenados a -80° C até à análise.
Análise das amostras: O inibidor de Akt é extraído do soro com acetonitrilo/metanol e analisado juntamente com um padrão interno por LC/MS/MS. Os tumores são homogeneizados em 2 volumes de um tampão de lise contendo Tris 25 mM (pH 7,5), inibidores de protease completa Roche, e vanadato 1 mM com homogeneizador Powergen 125, depois sequencialmente passados por uma agulha de calibre 18 e uma agulha de calibre 23. Os extractos citoplasmáticos solúveis são recolhidos da fracção sobrenadante depois de os lisados serem centrifugados durante 30 minutos a 20000 x g. As concentrações de proteínas nos extractos citoplasmáticos ΡΕ2035385 são determinadas com um kit BCA. A fosfo-GSK3B (pGSK3b) nos extractos solúveis é analisada com o kit de ELISA.
Para o glioblastoma neste ensaio, o composto do Exemplo 1 inibe pGSK3b em 7 6% à 1 hora utilizando uma só injecção IV de 25 mg/kg.
Estudos de inibição do crescimento tumoral in vivo Células U87MG que crescem exponencialmente derivadas de um glioblastoma humano ou células H1155 derivadas de cancro do pulmão de células não pequenas humano são implantadas subcutaneamente no flanco traseiro de murganhos glabros. Três dias após o implante das células tumorais, é realizada microcirurgia para canular um cateter para perfusão continua através da veia jugular. Exemplo 1, formulado em D5W (dextrose a 5% em água) em várias concentrações, é então administrado nos murganhos no dia seguinte a 40 pL/h durante 4 dias. Os tumores são medidos duas vezes por semana até o estudo ser terminado, geralmente aos 24 dias após os implantes iniciais. A inibição do crescimento tumoral é calculada dividindo o volume médio dos tumores do grupo tratado pelo do grupo tratado com veiculo.
Para o glioblastoma, o composto de Exemplo 1 inibe o crescimento tumoral em 50% utilizando perfusão continua de 27 mg/kg/dia medido no final do ensaio.
Para o cancro do pulmão de células não pequenas, o composto do Exemplo 1 inibe o crescimento tumoral em 63% 44 ΡΕ2035385 utilizando perfusão continua de 24 mg/kg/dia medido no final do ensaio.
Estudos de composições farmacêuticas
Uma composição farmacêutica de hemi-hidrsto do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoqui-nolin-7-il]-fenol compreende um açúcar não redutor e um agente de ajustamento do pH. Estudos de solubilidade mostram que o manitol não parece ter impacto na solubilidade do hemi-hidrsto do monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il] -fenol . Contudo, a solubilidade do hemi-hidrato é dependente do pH e é >19 mg/mL a pH <3,91. Além disso, a taxa à qual ocorre a precipitação depende do pH.
Tabela 1: Efeito do pH da solução inicial na taxa de precipitação (ppt). Todas as soluções são preparadas inicialmente a aproximadamente 15 mg de hemi-hidrato de monocloridrato de 4-[5-(2-etanossulfonil-amino)-isoquinolin-7-il]-fenol/mL e armazenadas à temperatura ambiente.
Meio pH (inicial) Precipitação (ppt) HC1 0,05 N/manitol a 3% 1,68 sem ppt até 96 horas HC1 0,01 N/manitol a 3% 3,19 sem ppt até 96 horas HCl 0,005 N/manitol a 3% 3,58 ppt após 48 horas HC1 0,0025 N/manitol a 3% 3,91 ppt após 36 horas HCl 0,001 N/manitol a 3% 4,20 ppt após 24 horas 45 ΡΕ2035385 A análise por LC/MS do precipitado redissolvido indica que é uma molécula "semelhante a um dímero" (Espectro de massa (LCMS) m/z = 640,2 (M+H+) que se forma a partir de duas moléculas de 4-[5 - (2-etanossulfonil-amino)-isoquinolin-7-il]-fenol (Espectro de massa (LCMS) m/z = 329,1 (M+H+) de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol) após a perda de amoníaco. Além disso, a precipitação não parece ser devida a uma alteração para uma forma em estado sólido menos solúvel.
Lisboa, 22 de Fevereiro de 2010

Claims (20)

1 ΡΕ2035385 REIVINDICAÇÕES 1. Composto que é 4-[5-(2-amino-etanossul-fonil)-isoquinolin-7-il]-fenol ou um seu sal farmaceuti-camente aceitável ou um hidrato do composto ou do seu sal.
2. Composto de acordo com a reivindicação 1 que é dicloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil)-isoqui-nolin-7-il]-fenol.
3. Composto de acordo com a reivindicação 1 que é hemi-hidrato de monocloridrato de 4-[5-(2-amino-etanossulfonil) -isoquinolin-7-il]-fenol.
4. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para utilização como medicamento.
5. Utilização do composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de mieloma múltiplo, cancro do pulmão de células não pequenas, glioblastoma, neuroblas-toma, melanoma, ou neoplasias da próstata, mama, ovários, estômago primário, do tipo intestinal, endométrio, tiróide, pâncreas, pulmão ou bexiga.
6. Utilização do composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de mieloma múltiplo, cancro do 2 ΡΕ2035385 pulmão de células não pequenas, glioblastoma, ou neoplasias da próstata, mama ou ovários.
7. Utilização do composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de cancro do pulmão de células não pequenas ou glioblastoma.
8. Utilização do composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de hepatite C, rubéola, vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatite B ou citomega-lovírus humano (HCMV).
9. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para utilização no tratamento de mieloma múltiplo, cancro do pulmão de células não pequenas, glioblastoma, neuroblastoma, melanoma, ou neoplasias da próstata, mama, ovários, estômago primário, do tipo intestinal, endométrio, tiróide, pâncreas, pulmão ou bexiga.
10. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para utilização no tratamento de mieloma múltiplo, cancro do pulmão de células não pequenas, glioblastoma, ou neoplasias da próstata, mama ou ovários.
11. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para utilização no tratamento de cancro do pulmão de células não pequenas ou glioblastoma. 3 ΡΕ2035385
12. Composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3 para utilização no tratamento de hepatite C, rubéola, vírus da imunodeficiência humana (HIV), hepatite B ou citomegalovírus humano (HCMV).
13. Composição farmacêutica compreendendo o composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, e um veículo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
14. Composição farmacêutica liofilizada compreendendo o composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, e um veículo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável em que o pH da referida composição quando diluída com diluente aquoso é menor que 4,2 e maior que 2,0.
15. Composição farmacêutica liofilizada de acordo com a reivindicação 14 em que o pH é menor que 3,2 e maior que 2,0.
16. Composição farmacêutica liofilizada de acordo com a reivindicação 15 em que o pH é menor que 2,8 e maior que 2,0.
17. Composição farmacêutica compreendendo o composto de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, e um veículo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável 4 ΡΕ2035385 em solução em que o pH da referida composição é menor que 4,2 e maior que 2,0.
18. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 17 em que o pH da referida composição é menor que 3,2 e maior que 2,0.
19. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 18 em que o pH da referida composição é menor que 2,8 e maior que 2,0.
20. Hemi-hidrato do monocloridrato de 4 — [5— (2 — amino-etanossulfonil)-isoquinolin-7-il]-fenol em forma cristalina tendo um padrão de difracção de raios X do pó com picos intensos a 2Θ = 4,9, 14,8 e 10,2. Lisboa, 22 de Fevereiro de 2010
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