PT1974081E

PT1974081E - CINTA DE BORRACHA DE SILICONE ELáSTICA

Info

Publication number: PT1974081E
Application number: PT06848036T
Authority: PT
Inventors: Giancarlo Cassarino
Original assignee: Albany Int Corp
Priority date: 2005-12-29
Filing date: 2006-12-21
Publication date: 2010-07-06
Also published as: BRPI0620746B1; CN101346504B; ZA200804819B; JP2009522135A; NO20083312L; ES2345360T3; KR20080081357A; AU2006332887A1; WO2007079029A2; CA2632474A1; JP5033812B2; EP1974081B1; US9222208B2; ATE464418T1; KR101383026B1; EP1974081A2; WO2007079029A3; CN101346504A; CA2632474C; TWI428487B

Description

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DESCRIÇÃO

"CINTA DE BORRACHA DE SILICONE ELÁSTICA" ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Campo da Invenção A presente invenção refere-se, de um modo geral, à produção de produtos têxteis. Mais em concreto, a presente invenção refere-se a uma cinta de borracha de uma máquina têxtil que é usada no processo de acabamento têxtil.

Antecedentes da Invenção

Dependendo das circunstâncias, os tecidos urdidos de um modo circular podem ter de passar por operações de processamento sucessivas durante a preparação, coloração, acabamento e formação tanto com um formato tubular, à medida que se dá a descida da maquina de urdidura circular, e na forma aberta, obtida cortando o tecido tubular ao longo das suas orlas laterais. De um modo geral, antes de ser submetido a tratamentos em húmido, como seja por exemplo a coloração, dependendo do tipo ou dos tipos de fibras que formam o tecido, o tecido é submetido a uma operação de termofixação. Em particular, a termofixação é efectuada em tecidos compostos por, ou contendo em parte, fibras sintéticas, como sejam as fibras termoplásticas. 0 objectivo da termofixação é fixar as dimensões e a situação plana das superfícies do tecido, proporcionando deste modo estabilidade ao tecido. A termofixação de um tecido também elimina as pregas e as distorções permanentes que ocorrem no decurso do processamento nas máquinas de branqueamento e de tingimento. 2

Com as máquinas de termofixação actualmente disponíveis não é possível diferenciar entre o processamento do tecido com um padrão ortogonal, isto é, do tipo trama/teia, e o processamento de tecidos urdidos em geral. Isto tem como resultado um aumento na duração do ciclo de processamento devido ao corte e à abertura do tecido tubular para a termofixação e, por vezes, à união de novo numa forma tubular para a operação de branqueamento/coloração, ao que se segue a reabertura para efectuar as operaçoes de confecção e acabamento. De um modo adicional, estas máquinas são incapazes de efectuar a termofixação de tecidos urdidos de formato circular, os quais têm de ser completamente processados de uma forma tubular quer por motivos de ordem técnica, quer por motivos económicos quer devido a requisitos do mercado. 0 processamento de tecidos numa forma tubular sem a termofixação acarreta riscos consideráveis sob o ponto de vista da qualidade e só é efectuado em casos excepcionais. No passado foram feitas várias tentativas para desenvolver máquinas específicas para a termofixação dos tecidos numa forma tubular. No entanto, os resultados obtidos foram algo insatisfatórios. As máquinas conhecidas são caracterizadas essencialmente pelo método de transporte e de orientação do tecido tubular e pelo sistema de transferência de calor para o tecido.

Em algumas máquinas, o tecido tubular é orientado por intermédio de um dispositivo de expansão plana e é introduzido de uma forma achatada entre a superfície de um cilindro de aço aquecido e a cinta de feltro sem-fim. Os principais inconvenientes destas máquinas incluem o 3 esmagamento das orlas laterais do tecido tubular e uma troca de calor não uniforme nas suas duas superfícies. Em outras máquinas o tecido tubular é guiado por intermédio de um dispositivo de expansão plano que o acompanha de uma forma achatada através de uma câmara horizontal ou vertical até sair da mesma. No interior da câmara as duas superfícies do tecido tubular são alvo de acção por intermédio de fluxos de ar quente. A troca de calor nas duas superfícies do tecido é, no entanto, inadequada.

Num novo processo de fabrico têxtil, é usada uma cinta elástica tendo um comprimento definido. Durante o processo de fabrico, numa secção da máquina usada para fazer a termofixação do produto têxtil ou do tecido que está a ser produzido, em que o comprimento definitivo da cinta elástica se alonga entre 50 e 70% do seu comprimento original. Actualmente, as cintas de borracha e de borracha nitrílica reforçadas com tramas ou com fibras tendo uma elasticidade padrão são usadas no novo processo de fabrico. De um modo adicional têm sido também usadas cintas feitas somente com borracha. No entanto, estes tipos de cintas apresentam uma curta vida útil quando são usadas no novo processo de fabrico de produtos têxteis. A vida útil destas cintas de acordo com as técnicas anteriores é ainda mais encurtada quando elas são submetidas a temperaturas elevadas nas secções de termofixação da máquina de fabrico de produtos têxteis. Deste modo, as temperaturas que podem ser usadas no processo de fabrico são limitadas. Adicionalmente, as cintas de borracha de acordo com as técnicas anteriores apresentavam um encurtamento excessivo na largura na direcção transversal da máquina (CD) quando se dá o alongamento na direcção da máquina (MD) , o que provoca problemas no processo de fabrico. 4

Foram feitas tentativas para resolver os problemas associados com as cintas de acordo com as técnicas anteriores usando cintas revestidas com um material elástico. No entanto, estas tentativas não foram bem-sucedidas devido à descolagem que se verifica com a descolagem da cinta.

Deste modo, existe uma necessidade de uma cinta de borracha que não apresente uma retracção substancial na largura na direcção CD ao mesmo tempo que apresenta um alongamento de entre 50 e 70% do seu comprimento original na direcção MD. De um modo adicional, é necessária uma cinta de borracha reforçada que apresente um baixo risco de descolagem entre a porção de borracha e a porção de reforço da cinta, ao mesmo tempo que se alonga na direcção MD. A presente invenção destina-se a ultrapassar os problemas associados com as cintas de acordo com as técnicas anteriores. Os documentos GB-A-1 030 354 e GB-A-1 088 066 revelam cintas que apresentam uma base têxtil e que incluem borracha de silicone. No entanto, estes documentos não se referem ao problema técnico acima mencionado.

RESUMO DA INVENÇÃO É, deste modo, um objecto principal da presente invenção proporcionar uma cinta de borracha para uma máquina têxtil que tenha a capacidade de ser usada num novo processo de fabrico de produtos têxteis. É ainda um objecto da presente invenção proporcionar uma cinta de borracha que seja capaz de ser usada a temperaturas elevadas, como as que se encontram na secção 5 de termofixaçao de uma máquina de fabrico de produtos têxteis.

Um outro objecto da presente invenção é proporcionar uma cinta de borracha que seja capaz de se alongar entre 50 e 70% do seu comprimento original.

Um outro objecto da invenção é proporcionar uma cinta de borracha que não se retraia de um modo substancial na direcção CD ao mesmo tempo que se alonga na direcção MD.

Um outro objecto da presente invenção é proporcionar uma cinta de borracha que resista ao descolamento quando é alongada.

Um outro objectivo da invenção é proporcionar uma cinta de borracha que seja capaz de ser usada para produzir uma pluralidade de produtos têxteis.

Um outro objectivo mais da presente invenção é proporcionar uma cinta de borracha que seja mais durável, acarretando um aumento da sua vida útil.

Estes e outros objectos e vantagens são proporcionados pela presente invenção. Relativamente a este ponto, a presente invenção está direccionada para uma cinta de uma máquina que é usada para o fabrico de produtos têxteis. A presente cinta é uma cinta de borracha que compreende pelo menos uma camada de fios elásticos ou de fibras elásticas apertados e uma camada de borracha de silicone. Os fios ou as fibras encontram-se apertados de modo a permitir que a cinta se alongue em comprimento na direcção MD enquanto a largura da cinta na direcção CD permanece substancialmente inalterada. 6

Para além do indicado, a presente invenção refere-se a um processo de fabrico de uma cinta de borracha de uma máquina têxtil. 0 método compreende o envolvimento de um ou mais fios ou fibras em torno de um mandril ou em torno de dois cilindros substancialmente paralelos, em que um ou mais dos fios ou fibras elásticos forma uma ou mais camadas no mandril ou nos cilindros substancialmente paralelos. Quando os fios ou fibras elásticos são envolvidos em torno do mandril ou em torno dos cilindros substancialmente paralelos, é adicionada uma borracha de silicone no estado liquido e com elevada viscosidade, na parte superior de uma ou mais camadas de fios. Após a adição da borracha de silicone, o mandril ou os dois cilindros substancialmente paralelos e a borracha de silicone que foi acrescentada são aquecidos de modo a polimerizar a borracha de silicone.

As várias caracteristicas da novidade que caracterizam a invenção são destacadas em especial nas reivindicações anexas e que fazem parte da presente revelação. Para permitir uma melhor compreensão da invenção, das suas vantagens de funcionamento e dos objectos específicos que são alcançados através do seu uso, é feita referência à descrição em anexo em que as formas de realização preferidas da invenção se encontram ilustradas nos desenhos anexos em que os componentes correspondentes se encontram identificados pelos mesmos números de referência.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A descrição detalhada que se segue, dada a titulo de exemplo e não destinada a limitar a presente invenção, será mais facilmente compreendida em conjunto com os desenhos 7 anexos em que os números de referência iguais indicam elementos e partes afins, em que: A Fig. 1 é uma vista em perspectiva de uma cinta de acordo com a presente invenção; A Fig. 2 é uma vista em corte transversal de uma cinta tomada de acordo com o indicado pela linha A-A da Fig. 1, segundo uma forma de realização da presente invenção; A Fig. 3 é uma vista em corte transversal de uma cinta tomada de acordo com o indicado pela linha A-A da Fig. 1, segundo uma outra forma de realização da presente invenção; e A Fig. 4 é uma vista em corte transversal de uma cinta tomada de acordo com o indicado pela linha A-A da Fig. 1, segundo mais uma outra forma de realização da presente invenção;

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS A presente invenção será descrita de seguida de um modo mais completo sendo feita referência aos desenhos anexos nos quais se encontram ilustradas formas de realização preferenciais da invenção. Esta invenção pode, no entanto, ser realizada de muitas outras formas diferentes e não deve ser considerada como limitada às formas de realização ilustradas na presente. Pelo contrário, estas formas de realização ilustradas são fornecidas para que a revelação seja rigorosa e completa, e irão transmitir de um modo completo o âmbito da invenção aos peritos na técnica. Na descrição que se segue, as referências iguais designam partes iguais ou afins em todas as figuras. 8 A presente invenção refere-se a uma cinta de borracha de silicone que é reforçada com uma estrutura composta por fios elásticos ou fibras elásticas. Da forma aqui usada um fio elástico ou uma fibra elástica designam um fio ou uma fibra com um alongamento no seu ponto de ruptura de entre 40 e 400% do seu comprimento original.

Actualmente há cintas de borracha feitas com borrachas naturais ou sintéticas, as quais são reforçadas com fios ou fibras que apresentam uma elasticidade padrão. As cintas fabricadas somente com borracha natural, sintética ou de silicone também existem. No entanto, as cintas de borracha natural e sintética apresentam uma boa elasticidade, mas também apresentam uma baixa resistência química e térmica. Pelo contrário, as cintas feitas somente com borracha de silicone apresentam resistências térmica e química muito boas, mas fracas propriedades mecânicas. Como se deseja uma cinta com boas resistências térmica e química em conjunto com boas propriedades mecânicas, é necessária uma cinta de borracha de silicone como a proporcionada pela presente invenção.

Numa tentativa de construir a cinta reforçada desejada, foi usado um sistema de revestimento. Ou seja, foi construído um tecido de base sem-fim e revestido com borracha de silicone. De modo a que apresente boas propriedades mecânicas, a cinta foi construída de modo a apresentar uma base de camada dupla ou tripla. No entanto, este tipo de cinta criou uma estrutura que tem um elevado risco de descolamento entre a base tecida e o revestimento de borracha de silicone, em especial quando a cinta foi alongada até um alongamento elevado. 9 A presente invenção resolve os problemas associados com as cintas revestidas de acordo com as técnicas anteriores proporcionando uma cinta de borracha que é mais elástica e mais duradoura do que as cintas de acordo com as técnicas anteriores. Numa forma de realização preferida, a presente invenção é construída envolvendo fios elásticos ou fibras elásticas elaborados a partir de materiais, tais como mas sem limitação, a borracha natural, LYCRA® e ELASTAN®, em torno de um cilindro ou de um mandril. 0 perímetro do mandril deverá ser aproximado do comprimento global da cinta elástica a ser construída. Pelo menos uma camada de fios ou fibras elásticos envolve o mandril. 0 número de camadas de fios elásticos depende da resistência desejada que a cinta deverá apresentar relativamente ao alongamento. Uma camada simples ou uma pluralidade de camadas de fio ou de fibra pode ser conseguida envolvendo um fio elástico ou uma fibra elástica em torno do mandril de um modo contínuo, de modo a que se forme uma camada simples ou uma pluralidade de camadas com os fios ou fibras elásticos de cada camada apertados de encontro uns aos outros de um modo justo. De um modo adicional, uma pluralidade de fios ou de fibras elásticos pode envolver o mandril de modo a formar uma ou mais camadas de fios elásticos ou fibras elásticas apertados de encontro uns aos outros.

Quando os fios elásticos ou as fibras elásticas são enrolados em torno do, ou aplicadas ao, mandril, é adicionada borracha de silicone de alta viscosidade sobre as camadas de fio elástico ou de fibra elástica. A borracha de silicone é adicionada de modo a conseguir a espessura requerida da cinta e de modo a proporcionar uma superfície de contacto têxtil. A superfície de contacto têxtil pode 10 ser concebida para transmitir um acabamento liso ou com uma textura ao produto têxtil que é formado sobre a mesma.

Os fios elásticos ou as fibras elásticas são alvo de um tratamento especial com um revestimento de ligação ou com um promotor de adesão de modo a assegurar uma excelente adesão entre os fios elásticos ou as fibras elásticas e o revestimento de borracha de silicone, reduzindo deste modo o risco de descolamento da cinta aquando do alongamento. A adesão entre os fios e o revestimento de borracha de silicone pode ser também aumentada usando fios de filamentos múltiplos enrolados.

Quando a adição da borracha de silicone se encontra completa, o mandril é aquecido de modo a polimerizar a borracha de silicone. Uma cinta de borracha elaborada deste modo não encolhe de um modo substancial em largura na direcção CD, ao mesmo tempo que alonga na direcção MD e é capaz de se alongar de entre 50 e 70% do seu comprimento original na direcção MD. A cinta completa pode ser usada em aplicações de acabamento têxtil de modo a fazer os acabamentos de, por exemplo, produtos têxteis de algodão, de lã, fibras sintéticas assim como de misturas de diferentes fibras.

Um método alternativo para construir a presente cinta é semelhante ao método preferido em todos os aspectos, com excepção de ao invés de a cinta ser construída num mandril, a presente cinta é construída usando dois cilindros substancialmente paralelos que se encontram espaçados um do outro. A distância entre os dois cilindros substancialmente paralelos corresponde ao comprimento global da cinta completada. Com este método os fios elásticos ou as fibras 11 elásticas são envolvidos em torno dos dois cilindros substancialmente paralelos. Quando os fios elásticos são envolvidos nos cilindros a construção da cinta prossegue conforme se encontra acima indicado em relação ao mandril.

Uma vista em perspectiva de uma cinta de borracha de silicone elástica de acordo com a presente invenção é fornecida na Fig. 1. A cinta 2 tem uma superfície interna ou inferior 4 e uma superfície externa ou superior 6. A superfície externa 6 é a superfície de contacto têxtil. A superfície interna 4 da cinta 2 está em contacto com os cilindros de aço da máquina de fabrico têxtil.

Na Fig. 2 está ilustrada uma secção em corte transversal através da espessura de uma cinta 2 construída de acordo com uma forma de realização da presente invenção, tal como indicado na linha A-A da Fig. 1. A direcção CD da cinta está indicada pela seta 8. Adjacente à superfície inferior 4 da cinta 2 encontra-se uma ou mais camadas de fios elásticos ou de fibras elásticas 10. Tal como se pode ver na Fig. 2, os fios elásticos ou as fibras elásticas 10 encontram-se muito juntos uns dos outros. O agrupamento muito apertado dos fios elásticos ou das fibras elásticas garante que a cinta 2 não irá encolher de um modo substancial em termos de largura na direcção CD ao mesmo tempo que se alonga na direcção MD quando em uso numa máquina de fabrico têxtil. No topo dos fios elásticos ou das fibras elásticas 10, de um modo adjacente à superfície externa 6 da cinta 2, encontra-se uma camada 12 de borracha de silicone.

As Figs. 3 e 4 ilustram secções em corte transversal através da espessura de uma cinta 2, de acordo com o indicado pela linha A-A na Fig. 1, construída de acordo com 12 as formas de realização adicionais da presente invenção. Tal como se encontra ilustrado na Fig. 3, uma ou mais camadas de fios elásticos ou de fibras elásticas 10 encontram-se entalados entre camadas 12 de borracha de silicone. A Fig. 4 ilustra uma cinta que tem uma pluralidade de fios elásticos ou de fibras elásticas 10 que alternam com uma pluralidade de camadas 12 de borracha de silicone. Nesta configuração, um fio elástico ou uma fibra elástica 10 encontra-se adjacente à superficie inferior 4 da cinta 2 e uma camada 12 de borracha de silicone está adjacente à superficie externa 6 da cinta 2. Conforme será notório para um perito na técnica, uma cinta de borracha elaborada de acordo com a presente invenção pode apresentar numerosas configurações para as camadas de fio elástico ou de fibra elástica 10 e para as camadas 12 de borracha de silicone.

Muito embora uma forma de realização preferida da presente invenção, assim como as suas modificações, tenha sido descrita na presente de um modo detalhado, deve entender-se que a presente invenção não se encontra limitada a esta forma de realização em concreto e às modificações, e que outras modificações e variações podem ser efectuadas por um perito na técnica sem sair do âmbito da presente invenção de acordo com o que se encontra definido nas reivindicações em anexo. O uso da presente cinta de acordo com a invenção não se encontra limitado a máquinas para tornar os produtos têxteis à prova de retracção, por outras palavras, a presente cinta pode ser usada em qualquer lugar em que os requisitos acima mencionados são colocados ao serviço da qualidade e da vida útil da cinta.

Lisboa, 29 de Junho de 2010

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Uma cinta de borracha (2) para uma máquina têxtil que apresenta pelo menos uma camada de borracha de silicone (12), caracterizada por compreender pelo menos uma camada que tem uma pluralidade de fios elásticos ou de fibras elásticas (10) que se prolonqam na direcção da máquina.

2. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que a referida camada, que é pelo menos unitária, de fios elásticos ou de fibras elásticas (10) que se encontram próximos uns dos outros é construída usando um único fio elástico ou uma única fibra elástica (10) que é enrolada em torno de um mandril de uma forma continua.

3. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que a referida camada que é pelo menos unitária de fios elásticos ou de fibras elásticas (10) que se encontram próximos uns dos outros é construída usando uma pluralidade de fios elásticos ou de fibras elásticas.

4. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) apresentam um alonqamento no ponto de ruptura de entre 40 e 400% do seu comprimento original.

5. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que a referida cinta de borracha 2 (2) se alonga na direcçao da máquina de entre 50 e 70% do seu comprimento original.

6. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 5, em que a referida cinta de borracha (2) permanece substancialmente inalterada na direcção transversal da máquina quando a referida cinta (2) é alongada na referida direcção da máquina.

7. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) são alvo de um tratamento com um revestimento de ligação ou com um promotor de adesão.

8. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) são fios ou fibras de monofilamentos enrolados.

9. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 1, em que os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) são formados de um material elástico.

10. A cinta de borracha de acordo com o reivindicado na reivindicação 9, em que o referido material elástico é seleccionado de entre o grupo que consiste por borracha natural, borracha nitrilica, borracha de silicone, LYCRA(R) e ELASTAN(R). 3

11. Um método para fabricar uma cinta de borracha (2) de uma máquina têxtil, caracterizado por compreender as etapas de: envolver um ou mais fios elásticos ou uma ou mais fibras elásticas (10) em torno de um mandril na direcção da máquina, em que os referidos fios ou as referidas fibras (10), que são pelo menos unitários, formam uma ou mais camadas no referido mandril; adicionar uma borracha de silicone (12) líquida de alta viscosidade sobre as referidas uma ou mais camadas; e aquecer o referido mandril de modo a polimerizar a referida borracha de silicone (12). 12.0 método de acordo com o reivindicado na reivindicação 11, em que os referidos fios ou as referidas fibras (10) apresentam um alongamento no ponto de ruptura de entre 40 e 400% do seu comprimento original. 13.0 método de acordo com 0 reivindicado na reivindicação 11, em que a referida cinta (2) se alonga na direcção da máquina de entre 50 e 70% do seu comprimento original. 14.0 método de acordo com o reivindicado na reivindicação 13, em que uma largura da referida cinta de borracha (2) alongada permanece substancialmente inalterada na direcção transversal da máquina quando a referida cinta (2) se encontra alongada na referida direcção da máquina. 4 15.0 método de acordo com o reivindicado na reivindicação 11, que compreende ainda a etapa de tratamento dos referidos fios ou das referidas fibras (10) com um revestimento de ligação ou com um promotor de adesão. 16.0 método de acordo com o reivindicado na reivindicação 11, em que os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) são fios ou fibras de monofilamentos enrolados. 17.0 método de acordo com o reivindicado na reivindicação 11, em que os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) são formados de um material elástico. 18.0 método de acordo com o reivindicado na reivindicação 17, em que o referido material elástico é seleccionado de entre o grupo que consiste por borracha natural, LYCRA(R) e ELASTAN(R).

19. Um método de fabrico de uma cinta de borracha (2) de máquina têxtil que compreende as etapas de: envolver um ou mais dos fios ou das fibras (10) em torno de dois cilindros substancialmente paralelos afastados um do outro na direcção da máquina, em que um ou mais de entre os referidos fios ou uma ou mais de entre as referidas fibras (10) forma uma ou mais camadas nos referidos cilindros substancialmente paralelos; adicionar uma borracha de silicone (12) liquida de alta viscosidade sobre as referidas uma ou mais camadas; e 5 aquecer os referidos cilindros substancialmente paralelos e a borracha de silicone (12) liquida de alta viscosidade de modo a polimerizar a referida borracha de silicone (12) . 20.0 método de acordo com o reivindicado na reivindicação 19, em que os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) se formam a partir de um material elástico. 21.0 método de acordo com o reivindicado nas reivindicações 11 ou 19, em que a referida borracha de silicone (12) compreende os referidos fios elásticos ou as referidas fibras elásticas (10) que são pelo menos unitários. Lisboa, 29 de Junho de 2010