PT1590151E

PT1590151E - Processo para conformação térmica de peças de revestimento

Info

Publication number: PT1590151E
Application number: PT04707523T
Authority: PT
Inventors: Dieter Kreuzberg; Claus-Dieter Hanisch; Werner Marr; Uwe Szenter
Original assignee: Stankiewicz Gmbh
Priority date: 2003-02-07
Filing date: 2004-02-03
Publication date: 2007-02-28
Also published as: DE10305065A1; ES2276275T3; EP1590151A1; ATE347477T1; EP1590151B1; DE502004002231D1; WO2004069513A1

Description

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DESCRIÇÃO "Processo para conformação térmica de peças de revestimento" O invento refere-se a um processo para conformação térmica de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1. Área técnica

Na fabricação de peças de revestimento, a peça que forma o revestimento envolvente é equipado por trás, por razões de estabilidade, com uma camada de espuma, utilizando-se habitualmente duas ferramentas separadas, uma ferramenta de moldagem para o revestimento e uma ferramenta para a aplicação da espuma, que se encontra por trás. Este processo é complicado, uma vez que o revestimento é primeiro pré-moldado numa ferramenta de moldagem, sendo a seguir tirada da ferramenta de moldagem e colocada na ferramenta para a aplicação de espuma que fica por trás. Por esta razão foram concebidas ferramentas com as quais se torna possível realizar não apenas a moldagem como também, logo a seguir, a aplicação da espuma que fica por trás.

Estado da técnica O processo mencionado inicialmente conhece-se da EP-A-0 512 609.

Através da DE 44 33 455 C2 teve-se conhecimento de um dispositivo, no qual não só a ferramenta de moldagem mas também a ferramenta que aplica a camada de suporte traseira de espuma possui uma metade de molde comum, à qual se podem juntar, alternadamente, uma metade de molde de moldagem ou uma metade de molde, que aplica a camada de suporte traseira de espuma, fazendo rodar as mesmas em volta de dois eixos que se encontram em dispostos ortogonalmente um em relação ao outro. No entanto, o dispositivo foi concebido para peças de cabedal de qualidade mais elevada tendo uma camada de suporte traseira de espuma. 0 processo utilizado é relativamente complicado. Primeiramente, a peça de cabedal é colocada numa metade de molde secundária, onde é fixa pela aplicação de vácuo. A seguir, a metade de molde principal é colocada, 2 ΕΡ 1 590 151 /PT rodando a mesma, na metade de molde secundária e a peça de cabedal é pré-moldada, activando a seguir um dispositivo de fixação por vácuo na metade de molde principal, e esta metade de molde principal é rodada outra vez em conjunto com a peça de cabedal, para a sua posição inicial no dispositivo principal. Nesta operação é também arrastada a peça de cabedal pré-moldada. A seguir, a segunda metade de molde secundária é colocada, rodando a mesma, na metade de molde principal e é realizada a operação de aplicação da camada de suporte traseira de espuma.

Da US-A-2002/0018876 AI conhece-se um processo para a produção de um artigo moldado de espuma composto, no qual um material de invólucro superficial termoplástico é adaptado por conformação térmica à estrutura da parede interna do molde, sendo a seguir colado mediante um granulado de material sintético inchado e termicamente amolecido. O material de invólucro superficial compreende de preferência em polipropileno não reticulado, podendo no entanto também ser utilizada uma resina reticulada por meio de peróxidos, por irradiação ou semelhante.

Da EP-A 0242152 conhece-se um dispositivo para a produção de forros de assento compreendendo um molde principal e dois moldes secundários que, conforme a necessidade, podem ser encaixados com a parte de molde principal.

Descrição do invento O problema a resolver pelo invento é o de criar um processo com o qual seja possivel a fabricação de maneira simples e com elevada qualidade, de peças de revestimento tendo um revestimento de plástico e uma camada de suporte traseira de espuma. A resolução deste problema é realizada por meio das caracteristicas distintivas da reivindicação 1. As reivindicações subordinadas 2 a 4 representam aperfeiçoamentos vantajosos da ideia do invento. 3

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No processo de acordo com o invento prevê-se que o revestimento de plástico seja moldado em simultâneo com uma reticulação térmica.

Neste novo processo, o revestimento de plástico da peça de revestimento é introduzido numa ferramenta de moldagem que compreende uma parte de molde principal e uma primeira parte de molde secundária. Pelo aquecimento do revestimento de plástico através dos dois moldes e criação de vácuo junto à parte de molde principal, o revestimento de plástico é fixo na parte de molde principal e é conformado. A seguir, a primeira parte de molde secundária é substituída pela segunda parte de molde secundária e é realizada a aplicação da camada de suporte traseira de espuma. Neste processo, o molde principal fica no seu lugar, sendo apenas os moldes secundários ligados alternadamente, com um ritmo previamente definido, ao molde principal, de modo a ser realizada a moldagem e a aplicação da camada de suporte traseira de espuma. A moldagem em si é realizada em simultâneo com uma reticulação química do revestimento de plástico. Como cobertura de plástico é utilizado um material, que compreende elastómeros reticuláveis por enxofre ou por peróxido, podendo o revestimento de plástico consistir numa ou várias camadas.

Em muitos casos revelou-se ser útil se, após a fixação e moldagem do revestimento de plástico, for introduzido um meio sob pressão, de preferência, ar com temperatura controlada ou vapor saturado, no espaço oco que se forma na ferramenta por cima do revestimento de plástico, entre o primeiro molde secundário e o revestimento de plástico. Desta maneira, é suportada uma moldagem ainda mais precisa, sendo o revestimento de plástico empurrado, adaptando-se a cada canto, por mais agudo que o mesmo seja.

Tendo sido concluída a aplicação da camada de suporte traseira de espuma, pode ser efectuada uma remoção de material em excesso, existente nos bordos da peça de revestimento, mantida na ferramenta, podendo desta maneira tirar-se da ferramenta uma peça de revestimento completamente acabada. 4

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Breve descrição dos desenhos O invento é descrito a seguir com mais pormenor, por meio de exemplos de realização, representados nos desenhos, os quais mostram: na Fig. 1 um corte de uma parte da ferramenta com o revestimento de plástico inserido, com um molde principal e um primeiro molde secundário, na Fig. 2 a parte da ferramenta de acordo com a Fig. 1, com o molde principal e um segundo molde secundário e uma camada de suporte traseira de espuma aplicada, na Fig. 3 um corte através da ferramenta com a possibilidade de introduzir ar comprimido, e na Fig. 4 a ferramenta de acordo com a Fig. 3, com um molde secundário substituído e uma camada de suporte traseira de espuma aplicada.

Realização do invento A ferramenta 1 representada num corte e apenas parcialmente, na Fig. 1, compreende o molde principal 2 e o primeiro molde secundário 3. As partes 2 e 3 da ferramenta de moldagem 1 têm a forma de uma caixa com nervuras intermédias internas 4 e com um isolamento 5 colocado no meio. A ferramenta de moldagem é feita em alumínio. Nas paredes 6 e 7 viradas uma para a outra, da ferramenta de moldagem, encontram-se os canais 8, que servem de conduta de um meio de aquecimento, por exemplo de um óleo de aquecimento. A parede 6 do molde principal 2, contém, além disso, canais adicionais 9, através dos quais se pode aplicar vácuo. Entre o molde principal 2 e o molde secundário 3 está inserido o revestimento de plástico 10 da peça de revestimento a fabricar. 0 molde principal 2 e o molde secundário 3 são feitos com as suas partes de parede 6 e 7 contíguas uma à outra, de modo a que o revestimento de plástico 10 seja pré-moldado quando se juntam os dois moldes 2 e 3, numa espécie de processo de estampagem profunda. A estampagem profunda do revestimento de plástico 10 é suportada pela aplicação de 5 ΕΡ 1 590 151 /PT vácuo e também pela alimentação de calor através dos canais 8. Para conseguir uma uniformidade completa na estampagem profunda do revestimento de plástico 10, o molde secundário 3 é apertado a partir de cima como uma prensa contra o molde principal 2.

Tendo sido concluída a moldagem, por exemplo, através de uma reticulação química do revestimento de plástico, o primeiro molde secundário 3 é substituído por um segundo molde secundário 11. Entre o molde secundário 11 e o molde principal 2 com o revestimento de plástico 10 contíguo, existe um espaço oco que é formado através de uma respectiva realização da parede 12 do segundo molde secundário 11, espaço no qual pode ser introduzida a camada de suporte traseira de espuma 13. As paredes 12 e 6 estão equipadas com os canais 8, destinados a conduzir um óleo de aquecimento adequado. No entanto, o segundo molde secundário 11 é realizado sem isolamento, uma vez que para a aplicação da camada de suporte traseira de espuma não são necessárias temperaturas tão elevadas como para a moldagem de acordo com a Fig. 1, com o primeiro molde secundário 3.

Nas Figs. 3 e 4 é mostrada uma ferramenta de moldagem 1, na qual a moldagem do revestimento de plástico 10 é realizada através do aquecimento do mesmo, da aplicação de vácuo e da introdução de um gás comprimido, por exemplo azoto, no espaço 15, que se forma por cima do revestimento de plástico 10 e do primeiro molde secundário 14. A Fig. 3 mostra a posição do revestimento de plástico 10 a seguir à aplicação do vácuo através dos canais 9 e à introdução de um gás comprimido no espaço 15. O revestimento de plástico 10 está imediatamente contíguo à parede 6 do molde principal 2. Após a conclusão da moldagem, o primeiro molde secundário 14 é substituído pelo segundo molde secundário 11 (veja-se a este respeito a Fig. 4) e é realizada a aplicação da camada de suporte traseira de espuma. Para introduzir o produto que forma a camada de suporte traseira de espuma, são previstos os canais 16. Não tendo em conta o tipo de moldagem para o revestimento de plástico 10 e a realização do primeiro e do segundo molde secundário que isto implica, as ferramentas de moldagem 1 de acordo com as Figs. 1 e 2, assim como 3 e 4 são idênticas. O molde secundário 14 pode ser utilizado de um modo universal 6 ΕΡ 1 590 151 /PT para grandes grupos de peças de revestimento e ser utilizado optimamente como molde secundário 11 para a aplicação da camada de suporte traseira de espuma.

Lisboa,

Claims

ΕΡ 1 590 151 /PT 1/1 REIVINDICAÇÕES 1 - Processo para conformação térmica de peças de revestimento, que compreendem um revestimento de plástico com uma camada de suporte traseira de espuma, em que o revestimento de plástico (10) da peça de revestimento é moldado e fixo numa ferramenta de moldagem (1), que compreende um parte de molde principal (2) e uma primeira parte de molde secundária (3, 4) , por meio de aquecimento, estampagem profunda e aplicação de vácuo, ou por aquecimento através das partes de moldes (2, 3) e aplicação de vácuo na parte de molde principal (2), sendo realizada a aplicação da camada de suporte traseira de espuma (13) a seguir à substituição do primeiro molde secundário (3,14) pelo segundo molde secundário (11), caracterizado por o revestimento de plástico (10) ser conformado em simultâneo com uma reticulação térmica.
2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por após a fixação e conformação moldagem do revestimento de plástico (10), ser introduzido um meio sob pressão com temperatura controlada ou vapor saturado no espaço oco (15), que é formado acima do revestimento de plástico (10), pela parte molde secundária (14).
3 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por, após a conclusão da aplicação da camada de suporte traseira de espuma (13) ser efectuada uma remoção de material excessivo dos bordos, assim como das aberturas que podem ser produzidas em qualquer posição da peça de revestimento, mantida na ferramenta de moldagem (1).
4 - Processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a película da própria espuma da peça de revestimento, resultante da aplicação da camada de suporte traseira de espuma, ser coberta adicionalmente através da aplicação de um material de folha termoplástica apto de estampagem profunda, na segunda parte de molde secundária. Lisboa