PT1341537E - Derivados isoindolina farmaceuticamente activos - Google Patents

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PT1341537E PT01273992T PT01273992T PT1341537E PT 1341537 E PT1341537 E PT 1341537E PT 01273992 T PT01273992 T PT 01273992T PT 01273992 T PT01273992 T PT 01273992T PT 1341537 E PT1341537 E PT 1341537E
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Description

1
DESCRIÇÃO "DERIVADOS ISOINDOLINA FARMACEUTICAMENTE ACTIVOS" A presente invenção diz respeito a derivados isoindolina não polipeptidicos que diminuem os níveis do factor de necrose tumoral alfa (TNFa) e ao tratamento de estados de doença mediados por aquele. Os compostos inibem a anqioqénese e são úteis no tratamento de cancro, doenças inflamatórias e autoimunes. Por exemplo, compostos que inibem selectivamente o TNFa são úteis no tratamento de inflamação e procedem ao relaxamento do músculo liso das vias aéreas com um mínimo de efeitos secundários indesejados, por exemplo, efeitos cardiovasculares ou anti-plaquetas. A presente invenção também se refere a métodos de tratamento e composições farmacêuticas que utilizam esses compostos.
Contexto da Invenção 0 factor de necrose tumoral a, ou TNFa, é uma citoquina que é libertada maioritariamente por faqócitos mononucleares em resposta a alguns imunoestimuladores. Quando é administrado a animais ou humanos provoca inflamação, febre, efeitos cardiovasculares, hemorragia, coagulação e respostas de fase aguda semelhantes às observadas durante infecções agudas e estados de choque. Assim, a produção excessiva ou desregulada do TNFa foi implicada nalguns estados de doença. Estes incluem endotoxemia e/ou síndroma do choque tóxico {Tracey et al., Nature 330, 662-664 (1987), e Hinshaw et al., Circ. Shock 30, 279-292 (1990)}; artrite reumatóide, doença de Crohn, IBD, caquexia {Dezube et al., Lancet 335 (8690), 662 2 (1990)}, e Síndroma da Dificuldade Respiratória do Adulto, onde foi detectada uma concentração de TNFa superior a 12 000 pg/ml em aspirados pulmonares de pacientes com ARDS {Millar et al., Lancet 2 (8665), 712-714 (1989)}. A infusão sistémica de TNFa recombinante também resultou em alterações tipicamente observadas em ARDS {Ferrai-Baliviera et al., Arch. Surg. 124 (12), 1400-1405 (1989)}. O TNFa parece estar envolvido em doenças de reabsorção óssea, incluindo artrite. Quando activados, os leucócitos irão produzir reabsorção óssea, uma actividade para a qual os dados sugerem que o TNFa contribui {Bertolini et al., Nature 319, 516-518 (1986), e Johnson et al., Endocrinology 124(3), 1424-1427 (1989)}. Também foi mostrado que o TNFa estimula a reabsorção óssea e inibe a formação óssea in vítro e in vivo por estimulação da formação de osteoblastos e activação combinada com inibição da função de osteoblastos. Não obstante o TNFa poder estar envolvido em muitas doenças de reabsorção óssea, incluindo artrite, uma associação muito forte com doenças é a associação entre a produção de TNFa por tecidos tumorais ou do hospedeiro e hipercalcemia associada a malignidade {Calei. Tissue Int. (U.S.) 46 (Suplemento), S3-10 (1990)}. Na Reacção Enxerto versus Hospedeiro, níveis acrescidos de TNF no soro foram associados a complicações graves após transplantes de medula óssea alogénicos agudos {Holler et al., Blood 75(4), 1011-1016 (1990)}. A malária cerebral é uma síndroma neurológica hiperaguda letal associada a níveis elevados no sangue de TNFa, sendo a complicação mais grave que ocorre em pacientes com malária. Os níveis de TNF no soro estão directamente 3 correlacionados com a gravidade da doença e o prognóstico em pacientes com ataques agudos de malária {Grau et al.r N. Engl. J. Med. 320(24), 1586-1591 (1989)}. A angiogénese desregulada é patológica e suporta a progressão de muitas doenças neoplásticas e não neoplásticas, incluindo o crescimento de tumores sólidos e metástases, artrite, alguns tipos de perturbações oculares e psoríase. Ver, por exemplo, Moses et al.r 1991, Biotech. 9: 630-634; Folkman et al., 1995, N. Engl. J. Med. 333: 1757-1763; Auerbach et al., 1985, J. Microvasc . Res. 29: 401-411; Folkman, 1985 , "Advances in Câncer Research", editores Klein e Weinhouse, Academic Press, Nova Iorque, páginas 175-203; Patz, 1982, Am. J. Opthalmol. 94: 715-743; Folkman et al., 1983, Science 221: 719-725, e Folkman e
Klagsbrun, 1987, Science 235: 442-447. Adicionalmente, a manutenção da avascularidade da córnea, cristalino e rede trabecular é crucial para a visão, bem como para a fisiologia ocular. Ver, por exemplo, os artigos de revisão de Waltman et al., 1978, Am. j. Ophthal. 85: 704-710, e Gartner et al., 1978, Surv. Ophthal. 22: 291-312.
Assim, a angiogénese está presente em vários estados de doença, metástases tumorais e crescimento anormal por células endoteliais. Os estados patológicos criados por angiogénese desregulada foram agrupados como doenças dependentes da angiogénese ou associadas a angiogénese. O controlo dos processos angiogénicos pode conduzir à mitigação destes estados.
Verificou-se que os componentes da angiogénese relacionados com a proliferação, migração e invasão de células vasculares endoteliais são regulados, em parte, por 4 factores de crescimento polipeptídicos. Células endoteliais expostas a um meio contendo factores de crescimento adequados podem ser induzidas a suscitar algumas ou todas as respostas angiogénicas. Polipéptidos com actividade promotora do crescimento endotelial in vitro incluem factores de crescimento de fibroblastos acidicos e básicos, factores de transformação do crescimento α e β, factor de crescimento de células endoteliais derivado de plaquetas, factor estimulador de colónias de granulócitos, interleuquina-8, factor de crescimento de hepatócitos, proliferina, factor de crescimento vascular endotelial e factor de crescimento da placenta. Folkman et al., 1995, N. Engl. J. Med. 333: 1757-1763.
No equilíbrio natural entre estimuladores endógenos e inibidores da angiogénese predominam influências inibidoras. Rastinejad et al., 1989, Cell 56: 345-355. Nos casos em que ocorre neovascularização em condições fisiológicas normais, como cura de feridas, regeneração de órgãos, desenvolvimento embrionário e processos reprodutivos de indivíduos do sexo feminino, a angiogénese é estritamente regulada e delimitada de forma espacial e temporal. Em condições de angiogénese patológica, como as que caracterizam o crescimento de tumores sólidos, estes controlos reguladores falham.
Sabe-se que a angiogénese induzida por macrófagos é mediada pelo TNFa. Leibovich et al. {Nature 329, 630-632 (1987)} mostraram que o TNFa, em doses muito baixas, induz a formação in vivo de vasos sanguíneos capilares na córnea do rato e membranas corioalantóicas no pinto em desenvolvimento e sugerem que o TNFa é um candidato para 5 induzir angiogénese em inflamação, reparação de feridas e crescimento tumoral. A produção de TNFa também foi associada, independentemente, a estados cancerosos, particularmente tumores induzidos {Ching et al., Brit. J. Câncer (1955) 72, 339-343, e Koch, Progress in Medicinal Chemistry 22, 166-242 (1985)}. Esteja ou não envolvida na produção de TNFa, a angiogénese é predominante na formação de tumores sólidos e metástases, tendo-se verificado que factores angiogénicos estão associados a vários tumores sólidos, como rabdomiossarcomas, retinoblastoma, sarcoma de Ewing, neuroblastoma e osteossarcoma. Tumores nos quais a angiogénese é importante incluem tumores sólidos e tumores benignos tais como neuroma acústico, neurofibroma, tracoma e granulomas piogénicos. Independentemente da sua acção sobre a produção de TNFa, a prevenção da angiogénese pode deter o crescimento destes tumores e os danos resultantes para o animal devido à presença do tumor. A angiogénese foi associada a tumores originários no sangue, como leucemias, e várias doenças neoplásticas agudas ou crónicas da medula óssea. Nesses estados ocorre proliferação desenfreada de glóbulos brancos, habitualmente acompanhada de anemia, coagulação do sangue enfraquecida e dilatação dos nodos linfáticos, fígado e baço. A angiogénese também está envolvida em metástases tumorais. Assim, ocorre estimulação da angiogénese na vascularização do tumor, permitindo que células tumorais entrem na corrente sanguínea e circulem pelo corpo. Depois das células tumorais terem deixado o sítio primário e se terem instalado no sítio secundário da metástase, deve ocorrer 6 angiogénese antes do novo tumor poder crescer e expandir-se .
Todos os diferentes tipos de células do corpo podem ser transformados em células tumorais benignas ou malignas. 0 sitio tumoral mais frequente é o pulmão, seguido de colorrectal, mama, próstata, bexiga, pâncreas e depois ovário. Outros tipos predominantes de cancro incluem leucemia, cancros do sistema nervoso central, incluindo cancro do cérebro, melanoma, linfoma, eritroleucemia, cancro uterino e cancro da cabeça e do pescoço. 0 TNFa também desempenha um papel na área das doenças inflamatórias pulmonares crónicas. A deposição de partículas de sílica conduz a silicose, uma doença de falha respiratória progressiva causada por uma reacção fibrótica. Anticorpos para o TNFa bloquearam completamente a fibrose do pulmão induzida por sílica em ratinhos {Pignet et ai., Nature 344: 245-247 (1990)}. Foi demonstrado existirem níveis elevados de produção de TNFa (no soro e em macrófagos isolados) em modelos animais de fibrose induzida por sílica e amianto (Bis-sonnette et ai., Inflammation 13(3), 329-339 (1989)}. Também se verificou que macrófagos alveolares de pacientes com sarcoidose pulmonar libertam espontaneamente quantidades maciças de TNFa, em comparação com macrófagos de dadores normais {Baughman et al., J. Lab. Clin. Med. 115(1), 36-42 (1990)}. O TNFa também está implicado na resposta inflamatória que se segue à reperfusão, denominada lesão de reperfusão, e é uma causa importante de danos em tecidos após perda de fluxo sanguíneo {Vedder et al., PNAS 87, 2643-2646 (1990)}. 7 0 TNFa também altera as propriedades de células endoteliais e tem várias actividades pró-coagulantes, tais como produção de um aumento da actividade pró-coagulante de factores teciduais e supressão da via da Proteína C anticoagulante, bem como regulação negativa da expressão da trombomodulina {Sherry et al., J. Cell Biol. 107, 1269-1277 (1988) }. O TNFa tem actividades pró-inflamatórias que, juntamente com a sua produção precoce (durante a fase inicial de um acontecimento inflamatório), o tornam num mediador provável de lesão em tecidos em várias perturbações importantes, incluindo, mas não se limitando a enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral e choque circulatório. Pode ser especificamente importante a expressão induzida pelo TNFa de moléculas de adesão, tais como moléculas de adesão intercelular (ICAM) ou moléculas de adesão endotelial de leucócitos (ELAM), em células endoteliais {Munro et al., Am. J. Path. 135(1), 121-132 (1989) } .
Foi mostrado que o bloqueio do TNF com anticorpos monoclonais anti-TNFa é benéfico em artrite reumatóide {Elliot et al., Int. J. Pharmac. 1995 17(2), 141-145} e doença de Crohn {von Dullemen et al., Gastroenterology 1995 109(1), 129-135}.
Além disso, sabe-se agora que o TNFa é um activador potente da replicação de retrovirus, incluindo activação do HIV-1 {Duh et al., Proc. Nat. Acad. Sei. 86, 5974-5978 (1989) ; Poli et al., Proc. Nat. Acad. Sei. 87, 782-785 (1990) ; Monto et al., Blood 79, 2670 (1990); Clouse et al., J. Immunol. 142, 431-438 (1989); Poli et al., AIDS Res. Hum. Retrovirus 191-197 (1992)}. A SIDA resulta da infecção 8 de linfócitos T pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Foram identificados pelo menos três tipos ou estirpes do HIV, isto é, HIV-1, HIV-2 e HIV-3. Em consequência da infecção pelo Hiv, a imunidade celular mediada por células T está enfraquecida, e indivíduos infectados manifestam infecções oportunistas graves e/ou neoplasmas invulgares. A entrada do HIV nos linfócitos T requer activação dos linfócitos T. Outros vírus, como o HIV-1, HIV-2, infectam linfócitos T após a activação de células T, e essa expressão de proteínas do vírus e/ou replicação são mediadas ou mantidas por essa activação de células T. Depois de um linfócito T activado estar infectado com o HIV, o linfócito T tem de continuar a ser mantido num estado activado para permitir a expressão de genes do HIV e/ou replicação do HIV. Citoquinas, especificamente o TNFa, estão implicadas na expressão de proteínas do HIV mediada por células T activadas e/ou replicação do vírus ao desempenharem um papel na manutenção da activação dos linfócitos T. Em consequência, a interferência na actividade de citoquinas, tal como por prevenção ou inibição da produção de citoquinas, especialmente o TNFa, num indivíduo infectado com o HIV ajuda a limitar a manutenção dos linfócitos T causada pela infecção com o HIV.
Monócitos, macrófagos e células relacionadas, como células de Kupffer e gliais, também foram implicados na manutenção da infecção pelo HIV. Estas células, tal como as células T, são alvos para a replicação virai, e o nível de replicação virai depende do estado de activação das células {Rosenberg et al., "The Immunopathogenesis of HIV Infection" Advances in Immunology 57 (1989)}. Foi mostrado que citoquinas, como 9 o TNFa, activam a replicação do HIV em monócitos e/ou macrófagos {Poli et al., Proc. Natl. Acad. Sei. 87, 782-784 (1990)}; em consequência, a prevenção ou inibição da produção ou actividade de citoquinas ajuda a limitar a progressão do HIV em células T. Estudos adicionais identificaram o TNFa como factor comum na activação do HIV in vitro, tendo sido fornecido um mecanismo de acção claro via uma proteína reguladora nuclear presente no citoplasma de células (Osborn et al., PNAS 86 2336-2340). Esta evidência sugere que uma redução da síntese do TNFa pode exercer um efeito antiviral em infecções pelo hiv ao reduzir a transcrição e, assim, a produção do vírus. A replicação virai em SIDA de HIV latente em linhas de células T e macrófagos pode ser induzida pelo TNFa {Folks et al., PNAS 86, 2365-2368 (1989)}. Um mecanismo molecular para a actividade indutora do vírus é sugerido pela capacidade do TNFa para activar uma proteína reguladora de genes (NFKB) presente no citoplasma de células, que promove a replicação do HIV por ligação a uma sequência genética reguladora virai (LTR) {Osborn et al., PNAS 86, 2336-2340 (1989)}. O papel do TNFa em caquexia associada a SIDA é sugerido por TNFa elevado no soro e níveis elevados de produção espontânea de TNFa em monócitos do sangue periférico de pacientes {Wright et al., J. Immunol. 141(1), 99-104 (1988)}. O TNFa foi implicado em vários papéis noutras infecções virais, como as causadas pelo vírus citomegalia (CMV), vírus influenza, adenovírus e a família de vírus herpes, por motivos semelhantes aos apresentados.
O factor nuclear KB (NFKB) é um activador pleiotrópico da transcrição (Lenardo et al., Cell 1989, 58, 227-29). O NFKB 10 foi implicado como activador da transcrição numa variedade de estados de doença e inflamatórios e pensa-se que regula níveis de citoquinas, incluindo, mas não se limitando ao TNFa, e também que é um activador da transcrição do HIV (Dbaibo et al., J. Biol. Chem. 1993, 17762-66 ; Duh et al.r Proc. Natl. Acad. Sei. 1989, 86, 5974-78; Bachelerie et al., Nature 1991, 350, 709-12; Boswas et al., J. Acquired Immune Defíciency Syndrome 1993, 6, 778-786; Suzuki et al., Biochem. And Biophys. Res. Cornm. 1993, 193, 277-83; Suzuki et ai., Biochem. And Biophys. Res. Comm. 1992, 189, 1709-15; Suzuki et al., Biochem. Mol. Bio. Int. 1993, 31(4),
693-700; Shakhov et al., Proc. Natl. Acad. Sei. USA 1990, 171, 35-47, e Staal et al., Proc. Natl. Acad. Sei. USA
1990, 87, 9943-47). Assim, a inibição da ligação do NFKB pode regular a transcrição de gene(s) de citoquinas e, através desta modulação e outros mecanismos, ser útil na inibição de uma pluralidade de estados de doença. Os compostos descritos aqui podem inibir a acção do NFKB no núcleo e, assim, são úteis no tratamento de uma variedade de estados de doença, incluindo, mas não se limitando a artrite reumatóide, espondilite reumatóide, osteoartrite, outros estados artríticos, cancro, choque séptico, sepsia, choque endotóxico, doença enxerto versus hospedeiro, emaciação, doença de Crohn, doença inflamatória do intestino, colite ulcerativa, esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistémico, ENL em lepra, HIV, SIDA e infecções oportunistas em SIDA. Os níveis do TNFK e NFKB são influenciados por um circuito de realimentação recíproca. Como notado acima, os compostos da presente invenção afectam os níveis do TNFa e NFKB. 11
Assim, níveis decrescentes de TNFa constituem estratégias terapêuticas de valor para o tratamento de muitas doenças inflamatórias, infecciosas, imunológicas ou malignas. Estas incluem, mas não se restringem a choque séptico, sepsia, choque endotóxico, choque hemodinâmico e síndroma de sepsia, lesão de reperfusão pós-isquémica, malária, infecção micobacteriana, meningite, psoríase, falha cardíaca congestiva, doença fibrótica, caquexia, rejeição de enxertos, cancro, doença autoimune, infecções oportunistas em SIDA, artrite reumatóide, espondilite reumatóide, osteoartrite, outros estados artríticos, doença de Crohn, colite ulcerativa, esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistémico, ENL em lepra, danos provocados por radiação e lesão alveolar hiperóxica.
Teubert et ai., em Arch. Pharm. Med. Chem. 331, 7-12 (1998), revelam análogos de talidomida 5'-substituídos como moduladores do TNF-α. Meyring et al., em Electrophoresis 2000, 21, 3270-3279, descrevem uma investigação da biotransformação estereosselectiva in vitro da talidomida utilizando um sistema de ciclodextrina dual em electroforese capilar. A patente W099/47512 revela derivados 2-(2,6-dioxo-3-piperidinil)isoindolina, sua preparação e utilização como inibidores de citoquinas inflamatórias. A patente W099/46258 revela 2-(2,6-dioxo-3-fluoro-3-piperidinil)isoindolinas substituídas e sua utilização para reduzir níveis do TNFa. A patente U.S. 5635517 revela um método para reduzir níveis de TNFa com 2-(2,6-dioxo-3-piperidinil)-1-oxo e 1,3-dioxoisoindolinas substituídas com amino. 12 A presente invenção diz respeito a compostos de Fórmula I nos quais os átomos de carbono designados * são centros de quiralidade:
12 5? ° H
I.
Na Fórmula I: X é -C(0)- ou -CH2-; R1 é alquilo com 1 até 8 átomos de carbono ou -NHR3; R2 é hidrogénio, alquilo com 1 até 8 átomos de carbono ou halogéneo, e R3 é hidrogénio, alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, não substituído ou substituído com alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, cicloalquilo com 3 até 18 átomos de carbono, fenilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, benzilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, 2-furilmetilo, 2-tienilmetilo, ou -COR4 em que R4 é hidrogénio, alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, não substituído ou substituído com alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, 13 amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, cicloalquilo com 3 até 18 átomos de carbono, fenilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, ou benzilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, furilo, tienilo e pirrolilo. A presente invenção também diz respeito aos sais de adição ácidos destes derivados isoindolina que são susceptíveis de sofrerem protonação. Esses sais incluem os derivados de ácidos orgânicos e inorgânicos, tais como, sem limitação, ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico, ácido metanossulfónico, ácido acético, ácido tartárico, ácido láctico, ácido succínico, ácido cítrico, ácido málico, ácido maleico, ácido sórbico, ácido acotínico, ácido salicílico, ácido ftálico, ácido embónico, ácido enântico e afins.
Os compostos podem ser preparados por alguns métodos. Por exemplo, uma piperidino-2,6-diona 3,5-dissubstituída adequadamente protegida de Fórmula II reage com uma 1,3-di-hidroisobenzofurano-1,3-diona 4-substituída de Fórmula III, dando origem aos compostos protegidos de Fórmula IA: 14
Na reacção anterior, R1 é como definido acima, X é -CH2-, R2' é hidrogénio ou alquilo e Z e Y são grupos protectores, tais como, por exemplo, benziloxicarbonilo e alcanoiloxi.
Quando X é -CH2-, uma piperidino-2,6-diona de Fórmula II reage com benzoato de alquilo dissubstituido de Fórmula IIIA:
II ItiA 18
Os compostos de Fórmulas III e IIIA são conhecidos. Os compostos de Fórmula II em que R2 é hidrogénio podem ser preparados tratando uma lactona protegida com amino do ácido 2-amino-4-hidroxiglutárico de Fórmula IIA com amoníaco em metanol, para dar origem à 2-amino-4-hidroxi-4-carboxibutanamida protegida correspondente de Fórmula IIB, que depois é sujeita a ciclização em ácido acético: Z-HN \ O OH 0 -1 li 1 11 J . 1 — h2nc- -ch-ch2-ch~c-oh - Çy cr c-oh NH-Z 0 ISA tlB ® 15
Quando R2' é alquilo, pode ser introduzido por tratamento da lactona de Fórmula IIA com dois equivalentes de uma base forte, tal como, por exemplo, n-butil-lítio, para formar o dianião, e depois por alquilação, tal como, por exemplo, com iodeto de metilo. Alternativamente, a lactona IIC não protegida é convertida no éster de t-butilo que, por sua vez, é tratado com benzaldeído para formar a amidina IID. 0 tratamento da amidina com base e um haleto de alquilo resulta em alquilação do átomo de carbono α no composto IIE, e o tratamento subsequente com ácido procede à clivagem do éster de t-butilo e da amidina, dando origem ao intermediário IIF que, então, pode ser novamente protegido na forma do derivado benziloxicarbonilo. 15
H2N ΟΤ'Ό 1 o O — C“OCC(CHâ)3
Quando R2 é halogéneo, tal como, por exemplo, fluoro, pode ser introduzido tratando um composto de Fórmula IA ou IB com bis(trimetilsilil)amida de sódio e N-fluoro-benzenossulfonimida: 16 ΙΑ
Ο 0-Υ
Pode remover-se ο grupo protector γ por hidrólise apropriada, por exemplo, tratamento com ácido p- toluenossulfónico, para proceder à clivagem de um grupo alcanoiloxi. O O H lí Λ /
IA, 18, ÍC
Como é claro do anteriormente exposto, é muitas vezes vantajoso utilizar grupos protegidos, incluindo, mas não se limitando a grupos funcionais que podem ser convertidos no grupo desejado. 0 termo grupos protectores, utilizado aqui, designa grupos que geralmente não se encontram nos compostos terapêuticos finais mas que são introduzidos intencionalmente, nalguma fase da sintese, para proteger grupos que, de outra forma, poderiam ser alterados no decurso das manipulações químicas. Esses grupos protectores são removidos ou convertidos no grupo desejado numa fase mais tardia da síntese; assim, compostos com esses grupos protectores são importantes principalmente como intermediários químicos (apesar de alguns derivados também exibirem actividade biológica). Em conformidade, a estrutura precisa do grupo protector não é crítica. Numerosas reacções para a formação e remoção desses grupos protectores estão descritas em alguns manuais de 17 referência, incluindo, por exemplo, "Protective Groups in Organic Chemistry", Plenum Press, Londres e Nova Iorque, 1973; Greene, Th. w. "Protective Groups in Organic Synthesis", wiley, Nova Iorque, 1981; "The Peptides", Volume I, Schrõder e Lubke, Academic Press, Londres e Nova Iorque, 1965; "Methoden der Organischen Chemie", Houben-Weyl, 4a Edição, Volume 15/1, Georg Thieme Verlag, Estugarda 1974, cujas revelações são aqui incorporadas por referência.
Assim, um grupo amino pode ser protegido na forma de uma amida utilizando um grupo acilo que pode ser removido selectivamente em condições suaves, especialmente formilo, um grupo alcanoilo de cadeia curta que está ramificado na posição 1 ou α relativamente ao grupo carbonilo, particularmente alcanoilo terciário, como pivaloílo, ou um grupo alcanoilo de cadeia curta que está substituído na posição α relativamente ao grupo carbonilo, tal como, por exemplo, trifluoroacetilo.
Se um grupo carboxi necessitar de protecção, pode ser convertido num éster que possa ser removido selectivamente em condições suficientemente suaves para não destruir a estrutura desejada da molécula, especialmente um éster de alquilo de cadeia curta com 1 até 12 átomos de carbono, como metilo ou etilo, e particularmente um que esteja ramificado na posição 1 ou a, como t-butilo, e esse éster de alquilo de cadeia curta substituído na posição 1 ou 2 com (i) alcoxi de cadeia curta, tal como, por exemplo, metoximetilo, 1-metoxietilo e etoximetilo, (íí) alquil(de cadeia curta)tio, tal como, por exemplo, metiltiometilo e 1-etiltioetilo, (iii) halogéneo, tal como 2,2,2- 18 tricloroetilo, 2-bromoetilo e 2-iodoetoxicarbonilo, (iv) um ou dois grupos fenilo, cada um dos quais pode não estar substituído ou estar mono-, di- ou trissubstituido, por exemplo, com alquilo de cadeia curta, tal como tert-butilo, alcoxi de cadeia curta, como metoxi, hidroxi, halo, como cloro, e nitro, tal como, por exemplo, benzilo, 4-nitrobenzilo, difenilmetilo, di (4-metoxifenil)metilo, ou (v) aroilo, como fenacilo. Um grupo carboxi também pode ser protegido na forma de um grupo sililo orgânico, como trimetilsililetilo ou trialquil(de cadeia curta)sililo, tal como, por exemplo, trimetilsililoxicarbonilo.
Quando R1 é amino, as reacções descritas aqui podem ser realizadas com intermediários nos quais R1 é um grupo nitro, em que o grupo nitro é, então, cataliticamente reduzido (hidrogenado) numa amina. De modo semelhante, quando R1 é um derivado de um grupo amino, como N-acilamino ou N-alquilamino, pode ser formado a partir do composto amino não substituído correspondente.
Os compostos têm dois centros de quiralidade (designados por * na Fórmula I) e, assim, podem existir como enantiómeros e diastereoisómeros. Os compostos podem ser administrados como um isómero (S,S), (S,R), (R,R) ou (R,S) quiralmente puro de forma substancial ou como misturas de dois ou mais destes isómeros, e todos pertencem ao âmbito da presente invenção. As misturas podem ser utilizadas como tal ou podem ser separadas mecanicamente nos seus isómeros individuais, tal como por cromatografia utilizando um absorvente quiral. Alternativamente, os isómeros individuais podem ser preparados em forma quiral ou separados quimicamente de uma mistura por formação de sais com um ácido quiral, ou ter os enantiómeros individuais do 19 ácido 10-canforsulfónico, ácido canfórico, ácido bromocanfórico, ácido metoxiacético, ácido tartárico, ácido diacetiltartárico, ácido málico, ácido pirrolidona-5-carboxílico e afins, e depois libertando uma ou ambas as bases resolvidas, opcionalmente repetindo o processo, de modo a obter qualquer um deles ou ambos substancialmente livres do outro, isto é, numa forma com uma pureza óptica >95%.
Um primeiro subgrupo preferido consiste naqueles compostos de Fórmula I em que R2 é hidrogénio, metilo ou fluoro, particularmente hidrogénio.
Um segundo subgrupo preferido consiste naqueles compostos de Fórmula I em que R1 é amino.
Um terceiro subgrupo preferido consiste naqueles compostos de Fórmula I em que R1 é metilo.
Um quarto subgrupo preferido consiste naqueles compostos de Fórmula I em que X é -C(0)-.
Um quinto subgrupo preferido consiste naqueles compostos de Fórmula I em que X é -CH2-.
Outro subgrupo preferido consiste naqueles compostos de Fórmula I em que R2 é hidrogénio, metilo ou fluoro, particularmente hidrogénio, R1 é metilo, amino, alquilamino ou acilamino e X é -C(0)- ou -CH2-. A inibição do TNFa e NFKB por estes compostos pode ser convenientemente avaliada utilizando métodos conhecidos na área, por exemplo, imunoensaio enzimático, radioimunoensaio, imunoelectroforese, etiquetagem por afinidade, etc., dos quais são tipicos os seguintes. 20
Compostos representativos incluem 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-(N-benzilamino)iso-indolino-1, 3-diona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-(N-benzilamino)isoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5- fluoro-5-piperidinil)-4-acetamidoiso-indolino-l,3-diona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-acetamidoisoindolino-l-ona; 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5- fluoro-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona; 2- (2,6- dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-aminoiso-indolino-1,3-diona; 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5- piperidinil)-4-metilaminoisoindolino-l, 3-diona; 2- (2,6- dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-metilaminoiso-indolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5- piperidinil)-4-metilisoindolino-l,3-diona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-metilisoindolino-l-ona; 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)-4-(N-benzilamino) isoindolino-1,3-diona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5- metil-5-piperidinil)-4-(N-benzilamino)isoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)-4-acetamidoiso-indolino-l, 3-diona; 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5- piperidinil)-4-acetamidoisoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)-4-aminoiso-indolino-1,3-diona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5- piperidinil)-4-metilaminoisoindolino-l,3-diona; 2-(2, 6- dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)-4-metilaminoiso-indolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5- piperidinil)-4-metilisoindolino-l,3-diona; 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)-4-metilisoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-(N-benzilamino)isoindolino-1, 3-diona; 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)- 4- (N-benzilamino)isoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi- 5- piperidinil)-4-acetamidoisoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo- 21 3- hidroxi-5-piperidinil)-4-acetamidoisoindolino-l,3-diona; 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoiso- indolino-1,3-diona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)- 4- metilaminoisoindolino-l-ona; 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5- piperidinil)-4-metilaminoisoindolino-l,3-diona; 2- (2,6- dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-metilisoindolino-l-ona, e 2-(2, 6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-metilisoindolino-1, 3-diona.
Obtêm-se PBMC de dadores normais por centrifugação em densidade de Ficoll-Hypaque. As células são cultivadas em RPMI suplementado com soro AB+ 10%, L-glutamina 2 mM, 100 U/ml de penicilina e 100 mg/ml de estreptomicina.
Os compostos de teste são dissolvidos em dimetilsulfóxido (Sigma Chemical) e fazem-se diluições em RPMI suplementado. A concentração final de dimetilsulfóxido, na presença ou ausência de fármaco, nas suspensões de PBMC é 0,25% por peso. Avaliam-se os compostos de teste em diluições semi-logarítmicas, começando a 50 mg/ml. Adicionam-se os compostos de teste a PBMC (106 células/ml) em placas de 96 cavidades uma hora antes da adição de LPS.
Estimulam-se PBMC (106 células/ml), na presença ou ausência de composto de teste, por tratamento com 1 mg/ml de LPS de Sâlmonellâ minnesotâ R595 (List Biological Labs, Campbell, CA). Em seguida incubam-se as células a 37 °C durante 18-20 horas. Os sobrenadantes são recolhidos e avaliados imediatamente quanto aos niveis de TNFa, ou são mantidos congelados a -70 °C (durante não mais de 4 dias) até serem avaliados. 22
Determina-se a concentração de TNFa no sobrenadante com estojos de ELISA para o TNFa humano (ENDOGEN, Boston, MA) de acordo com as directrizes do fabricante.
Os compostos podem ser utilizados, sob a supervisão de profissionais qualificados, para inibir os efeitos indesejáveis do TNFa e NFKB. Os compostos podem ser administrados oralmente, rectalmente ou parentericamente, isoladamente ou em combinação com outros agentes terapêuticos, incluindo antibióticos, esteróides, etc., a um mamífero necessitado de tratamento. Formas galénicas orais incluem pastilhas, cápsulas, drageias e formas farmacêuticas comprimidas de configuração semelhante. Podem utilizar-se soluções salinas isotónicas contendo 20-100 miligramas/mililitro para administração parentérica, que inclui as vias de administração intramuscular, intratecal, intravenosa e intra-arterial. Pode efectuar-se administração rectal utilizando supositórios formulados a partir de transportadores convencionais, como manteiga de cacau.
Os regimes de dosagem devem ser titulados para a indicação particular, a idade, peso e estado físico geral do paciente e a resposta desejada, mas, em geral, as doses irão desde cerca de 1 até cerca de 1000 miligramas/dia, consoante o necessário, numa administração diária simples ou múltipla. Em geral, um regime de tratamento inicial pode ser copiado do que se sabe ser eficaz, para interferir na actividade do TNFa, noutros estados de doença mediados pelo TNFa pelos compostos da presente invenção. Os indivíduos tratados serão regularmente avaliados quanto aos números de células T e razões T4/T8 e/ou medidas de viremia, como os níveis de 23 transcriptase reversa ou proteínas virais, e/ou quanto à progressão de problemas associados a doenças mediadas por citoquinas, como caquexia ou degeneração muscular. Se não se observar nenhum efeito após o regime de tratamento normal, então aumenta-se a quantidade de agente que interfere na actividade de citoquinas, por exemplo, em cinquenta por cento por semana.
Os compostos da presente invenção também podem ser utilizados topicamente no tratamento ou profilaxia de estados de doença tópica mediados ou exacerbados por produção excessiva de TNFa, tais como infecções virais, por exemplo, as causadas pelos vírus herpes, ou conjuntivite virai, psoríase, outras perturbações e doenças da pele, etc.
Os compostos também podem ser utilizados no tratamento veterinário de mamíferos diferentes de humanos necessitados de prevenção ou inibição da produção de TNFa. Doenças mediadas pelo TNFa para tratamento, terapêutica ou profilacticamente, em animais incluem estados de doença como os listados acima, mas, em particular, infecções virais. Exemplos incluem as causadas pelo vírus da imunodeficiência felina, vírus da anemia infecciosa equina, vírus da artrite caprina, vírus Visna e vírus Maedi, bem como outros lentivírus.
Assim, a invenção inclui a utilização de uma quantidade eficaz de um composto da presente candidatura na preparação de um medicamento destinado a vários métodos de tratamento, incluindo o método para reduzir ou inibir níveis indesejáveis de TNFa, método para reduzir ou inibir níveis 24 indesejáveis de metaloproteinases de matriz, o método para tratar angiogénese indesejável, o método para tratar cancro, o método para tratar doença inflamatória, o método para tratar doença autoimune, o método para tratar artrite, o método para tratar artrite reumatóide, o método para tratar doença inflamatória do intestino, o método para tratar doença de Crohn, o método para tratar úlceras aftosas, o método para tratar caquexia, o método para tratar doença enxerto versus hospedeiro, o método para tratar asma, o método para tratar a síndroma da dificuldade respiratória do adulto e o método para tratar a síndroma da imunodeficiência adquirida, por administração a um mamífero de uma quantidade eficaz de um isómero (R) ou (S) quiralmente puro de forma substancial de um composto de Fórmula I ou de uma mistura desses isómeros. Se bem que estes métodos se possam sobrepor, também podem diferir em termos do método de administração, nível da dose, regime de dosagem (como doses simples ou múltiplas) e agentes terapêuticos administrados de forma concomitante. A invenção também inclui composições farmacêuticas nas quais (i) uma quantidade de um isómero (R) ou (S) quiralmente puro de forma substancial de um composto de Fórmula I, ou de uma mistura desses isómeros, que, por administração num regime de doses simples ou múltiplas, é farmaceuticamente eficaz, é combinada com (ii) um transportador farmaceuticamente aceitável.
As composições farmacêuticas podem ser tipificadas por formas galénicas orais que incluem pastilhas, cápsulas, drageias e formas farmacêuticas comprimidas de configuração semelhante contendo desde 1 até 100 mg de fármaco por dosagem unitária. Misturas contendo desde 20 até 100 mg/ml 25 podem ser formuladas para administração parentérica, que inclui as vias de administração intramuscular, intratecal, intravenosa e intra-arterial. Pode efectuar-se administração rectal utilizando supositórios formulados a partir de transportadores convencionais, como manteiga de cacau.
As composições farmacêuticas compreenderão um ou mais compostos da presente invenção associados a pelo menos um transportador, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável. Na preparação dessas composições, os ingredientes activos são habitualmente misturados ou diluidos com um excipiente ou são encerrados num desses transportadores, que pode estar na forma de uma cápsula ou saqueta. Quando o excipiente serve de diluente, pode ser um material sólido, semi-sólido ou liquido que actua como veículo, transportador ou meio para o ingrediente activo. Assim, as composições podem estar na forma de pastilhas, comprimidos, pós, elixires, suspensões, emulsões, soluções, xaropes, cápsulas de gelatina mole e endurecida, supositórios, soluções injectáveis esterilizadas e pós empacotados esterilizados. Exemplos de excipientes adequados incluem lactose, dextrose, sucrose, sorbitol, manitol, amido, goma de acácia, silicato de cálcio, celulose microcristalina, polivinilpirrolidinona, poli-vinilpirrolidona, celulose, água, xarope e metilcelulose; as formulações podem incluir adicionalmente agentes lubrificantes, como talco, estearato de magnésio e óleo mineral, agentes humedecedores, agentes emulsionantes e de suspensão, agentes conservantes, como hidroxibenzoatos de metilo e propilo, agentes adoçantes ou agentes aromatizantes. 26
As composições são preferivelmente formuladas em forma galénica unitária, com isto significando unidades fisicamente discretas adequadas como dosagem unitária, ou uma fracção predeterminada de uma dose unitária, a serem administradas num regime de dosagem simples ou múltipla, a sujeitos humanos e outros mamíferos, em que cada unidade contém uma quantidade predeterminada de material activo, calculada para produzir o efeito terapêutico desejado, em associação com um excipiente farmacêutico adequado. As composições podem ser formuladas de modo a proporcionar uma libertação imediata, prolongada ou retardada do ingrediente activo, após a administração ao paciente, empregando procedimentos bem conhecidos na área.
Os exemplos seguintes servem para tipificar suplementarmente a natureza desta invenção, mas não devem ser considerados uma limitação do seu âmbito, cujo âmbito é definido apenas pelas reivindicações em apêndice.
Exemplo 1 2-(5-Hidroxi-2, 6-dioxo-3-piperidil)-4-metilisoindolino-l, 3-diona A. 3-(4-Metil-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina
Uma mistura de 2,6-dioxo-3-benziloxicarbonilamino-5-acetoxipiperidina (9 g, 28,2 mmol) (U. Teubert et al., Arch. Pharm. Pharm. Med. Chem. (1998) 7-12) e Pd/C (10%,
0,9 g) em ácido acético (90 ml) é agitada sob hidrogénio (50-60 psi) durante 3 horas. A suspensão é filtrada numa almofada de Celite e lavada com ácido acético. Adiciona-se ao filtrado anidrido 3-metilftálico (4,56 g, 28,2 mmol) e aquece-se esta mistura no refluxo durante 18 horas. O 27 solvente é removido in vacuo, dando origem a 3-(4-metil- 1.3- dioxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina, que pode ser suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. B. 2-(5-Hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)-4-metilisoindolino- 1.3- diona
Uma solução de 3-(4-metil-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1 g, 3,5 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,33 g, 1,8 mmol) em metanol (10 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. O solvente é removido in vacuo, dando origem a 2-(5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)-4-metilisoindolino-l,3-diona. O produto pode ser suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 2 4-Amino-2- (5-hidroxi-2, 6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1, 3-diona A. Acetato de 5-(1,3-dioxo-4-nitro-l,3-di-hidro-2-iso-indolil)-2,6-dioxo-3-piperidinilo A uma mistura de 2-(2,6-dioxo-3-piperidinil)-4-nitro-isoindolo-1,3-diona (10,0 g, 33 mmol) em ácido acético (200 ml) adicionou-se bromo (3 ml, 59 mmol) à temperatura ambiente. Aqueceu-se a mistura até ao refluxo durante 2 dias. Arrefeceu-se a mistura reaccional para a temperatura ambiente e filtrou-se o sólido amarelo resultante. Agitou-se o sólido em acetona/hexano (1:1 500 ml) durante 30 minutos. Filtrou-se a suspensão, dando origem a 2-(5-bromo-2,6-dioxo-3-piperidinil)-4-nitroisoindolo-l, 3-diona na forma de um sólido quase branco (6,8 g, rendimento 54%). Uma mistura de 2-(5-bromo-2,6-dioxo-3-piperidinil)-4-nitroisoindolo-l, 3-diona (6,0 g, 16 mmol) e acetato de sódio 28 (2,1 g, 26 mmol) em DMF (60 ml) foi agitada à temperatura ambiente durante 2 dias. Removeu-se o solvente in vacuo, dando origem a um sólido. O sólido foi transformado em pasta em tampão de pH 6 (60 ml) e bissulfito de sódio (1,5 g) durante 6 horas, foi filtrado e lavado com água (100 ml) e depois foi transformado em pasta em acetona/hexano (1:1, 100 ml) . A suspensão foi filtrada e lavada com hexano (50 ml), dando origem a acetato de 5-(1,3-dioxo-4-nitro-l,3-di-hidro-2-isoindolil)-2,6-dioxo-3-piperidinilo na forma de um sólido quase branco (3,7 g, rendimento 65%). B. Acetato de eis-5-(4-amino-l,3-dioxo-l, 3-di-hidro-2-isoindolil)-2,6-dioxo-3-piperidinilo
Uma mistura de éster de 5-(4-amino-l,3-dioxo-l,3-di-hidro-2-isoindolil)-2,6-dioxo-3-piperidinilo do ácido acético (3,4 g, 9,4 mmol) e Pd/C (340 mg, 10%) em metanol (340 ml) foi agitada sob hidrogénio num Agitador Parr durante 21 horas. A suspensão foi filtrada numa almofada de CELITE®, foi lavada com metanol (100 ml) e com acetona (250 ml) . Evaporaram-se in vacuo os filtrados combinados, dando origem a um sólido. O sólido foi transformado em pasta em metanol (30 ml) durante 2 horas, foi filtrado e o sólido foi lavado com metanol, dando origem a acetato de cis-5-(4-amino-1,3-dioxo-l,3-di-hidro-2-isoindolil)-2, 6-dioxo-3-piperidinilo na forma de um sólido amarelo (2,0 g, rendimento 64%): p.f. 220-223 °C. C. 4-Amino-2-(5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidinil)isoindolo-1,3-diona
Uma mistura de éster de 5-(4-amino-l,3-dioxo-l,3-di-hidro-2-isoindolil)-2,6-dioxo-3-piperidinilo do ácido acético (1,5 g, 4,5 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,46 g, 2,4 mmol) em metanol (50 ml) foi aquecida até ao refluxo 29 durante 22 horas. A suspensão foi filtrada e lavada com metanol (2 x 30 ml), dando origem a 4-amino-2-(5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidinil)isoindolo-1,3-diona na forma de um sólido amarelo (1,0 g, rendimento 79%): p.f. 285-287 °C.
Exemplo 3 (intermediário) 4-Nitro-2-(5-hídroxi-2, 6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1-ona A. 3-(4-Nitro-l-oxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxi-piperidina
Uma solução de 2,6-dioxo-3-benziloxicarbonilamino-5-acetoxipiperidina (9 g, 28,2 mmol) e Pd/C (10%, 0,9 g) em ácido acético (90 ml) é agitada sob hidrogénio (50-60 psi) durante 3 horas. A suspensão é filtrada numa almofada de Celite e lavada com ácido acético, e o solvente é então removido in vacuo. O resíduo, trietilamina (2,9 g, 28 mmol) e 2-bromometil-3-nitrobenzoato de metilo (7,7 g, 28,2 mmol) em dimetilformamida (100 ml) são aquecidos a 80 °C durante 18 horas. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 3-(4-nitro-l-oxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxi-piperidina, que pode ser suplementarmente purificada por cromatografia em coluna. B 4-Nitro-2-(5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1-ona
Uma solução de 3-(4-nitro-l-oxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (0,96 g, 3,5 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,33 g, 1,8 mmol) em metanol (10 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 4-nitro-2-(5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-l-ona, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. 30
Exemplo 4 4-Amino-2- (5-hidroxi-2, 6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1-ona A. 3-(4-Amino-l-oxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxi-piperidina
Uma solução de 3-(4-nitro-l-oxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (0,9 g, 3,1 mmol) e Pd/C (10%, 0,1 g) em metanol (100 ml) é agitada sob hidrogénio (50-60 psi) durante 3 horas. A suspensão é filtrada numa almofada de Celite e é lavada com metanol, dando origem a 3-(4-amino-l-oxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. B. 4-Amino-2-(5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1-ona
Uma solução de 3-(4-amino-l-oxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (0,96 g, 3,5 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,33 g, 1,8 mmol) em metanol (10 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 4-amino-2-(5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-l-ona, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 5 3-[1, 3-Dioxo-4-benzamido-2-isoindolinil]-2, 6-dioxo-5-hid.roxipiperid.ina A. 3-[1,3-Dioxo-4-benzamido-2-isoindolinil]-2, 6-dioxo-5-acetoxipiperidina
Uma solução agitada de 3-(4-amino-l,3-dioxo-2-iso-indolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1 g, 3,5 mmol) e cloreto de benzoílo (0,5 g, 3,5 mmol) em tetra-hidrofurano 31 (15 ml) é aquecida no refluxo durante 1 hora. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 3-[1,3-dioxo-4-benzoilamino-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-acetoxi-piperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. B. 3 - [1,3-Dioxo-4-benzamido-2-isoindolinil]-2, 6-dioxo-5-hidroxipiperidina
Uma solução de 3-[1,3-dioxo-4-benzamido-2-iso-indolinil] - 2.6- dioxo-5-acetoxipiperidina (1,36 g, 3,5 mmol) e ácido p- toluenossulfónico (0,33 g, 1,8 mmol) em metanol (20 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 3-[1,3-dioxo-4-benzamido-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-hidroxipiperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 6 3-[4- (2-Furilcarbonilamino) -1, 3-ciioxo-2-isoindolinil] -2, 6-dioxo-5-hidroxipiperidina A. 3-[4- (2-Furilcarbonilamino)-1,3-dioxo-2-isoindolinil]- 2.6- dioxo-5-acetoxipiperidina
Uma solução de 3-(4-amino-l, 3-dioxo-2-isoindolinil)-2, 6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1 g, 3,5 mmol) e cloreto de 2-furonilo (0,46 g, 3,5 mmol) em tetra-hidrofurano (20 ml) é aquecida no refluxo durante 1 hora. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 3-[4-(2-furilcarbonilamino)-1,3-dioxo-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. B. 3-[4- (2-Furilcarbonilamino)-1,3-dioxo-2-isoindolinil] -2, 6-dioxo-5-hidroxipiperidina 32
Uma solução de 3-[4-(2-furilcarbonilamino)-1,3-dioxo-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1,33 g, 3,5 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,33 g, 1,8 mmol) em metanol (20 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. Remove-se o solvente in vácuo, dando origem a 3—[4— (2— furilcarbonilamino)-1,3-dioxo-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-hidroxipiperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 7 3-[4-Metoxiacetilamino-l, 3-dioxo-2-isoindolinil]-2, 6-díoxo-5-hidroxÍpiperidina A, 3-[4-Metoxiacetilamino-l, 3-dioxo-2-isoindolinil] -2, 6-dioxo-5-acetoxipiperidina
Uma solução de 3-(4-amino-l, 3-dioxo-2-isoindolinil)-2, 6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1 g, 3,5 mmol) e cloreto de metoxiacetilo (0,38 g, 3,5 mmol) em tetra-hidrofurano (20 ml) é aquecida no refluxo durante 1 hora. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 3-[4-(2-metoxi-acetilamino)-1,3-dioxo-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-acetoxi-piperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. B. 3-[4-Metoxiacetilamino-l,3-dioxo-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-hidroxipiperidina
Uma solução de 3-[4-metoxiacetilamino-l,3-dioxo-2-iso-indolinil]-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1,26 g, 3,5 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,33 g, 1,8 mmol) em metanol (20 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 3-[4-metoxiacetilamino-1,3-dioxo-2-isoindolinil]-2,6-dioxo-5-hidroxipiperidina, 33 que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 8 3-(4-(2-Furil)metilamino-1, 3-dioxo-2-isoindolinil)-5-hidroxlpiperidino-2, 6-diona
Uma solução de 3-(4-amino-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-5-hidroxipiperidino-2,6-diona (0,82 g, 3,0 mmol) e 2-furaldeído (0,34 g, 3,5 mmol) em ácido acético (10 ml) é aquecida no refluxo durante 4 horas. Adiciona-se à mistura boro-hidreto de sódio (130 mg, 3,5 mmol) à temperatura ambiente e mantém-se esta mistura durante 18 horas. Manipula-se a mistura de modo a dar origem a 3-(4-(2-furil)metilamino-1,3-dioxo-2-isoindolinil)-5-hidroxi-piperidino-2,6-diona, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 9 3-(4-(2-Furil)metilamino-l-oxo-2-isoindolinil)-5-hidroxi-piperidino-2, 6-diona
Uma solução de 3-(4-amino-l-oxo-2-isoindolinil)-5-hidroxipiperidino-2,6-diona (0,82 g, 3,0 mmol) e 2-furaldeido (0,34 g, 3,5 mmol) em ácido acético (10 ml) é aquecida no refluxo durante 4 horas. Adiciona-se à mistura boro-hidreto de sódio (130 mg, 3,5 mmol) à temperatura ambiente e mantém-se o sistema durante 18 horas. Manipula-se a mistura de modo a dar origem a 3-(4-(2-furil)metilamino-1-oxo-2-isoindolinil)-5-hidroxipiperidino-2,6-diona, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. 34
Exemplo 10 (intermediário) 4-Nitro-2-(3-fluoro-5-hidroxi-2, 6-dioxo-3-piperidil)iso-indolino-1,3-diona A. l-Tert-butoxicarbonil-3-(4-nitro-l,3-dioxo-2-iso-indolinil)-2, 6-dioxo-5-acetoxipiperidina A uma suspensão agitada de 3-(4-nitro-l,3-dioxo-2-iso-indolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (2,5 g, 7,75 mmol) e dicarbonato de di-tert-butilo (1,86 g, 8,52 mmol) em 1,4-dioxano (30 ml) adiciona-se DMAP (100 mg) à temperatura ambiente. Agita-se a solução à temperatura ambiente durante 18 horas. Remove-se o solvente in vácuo, dando origem a 1-tert-butoxicarbonil-3-(4-nitro-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna ou recristalização. A. 3-Fluoro-3-(4-nitro-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina A uma solução agitada de l-tert-butoxicarbonil-3-(4-nitro-1,3-dioxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxi-piperidina (2,0 g, 0,4,3 mmol) em tetra-hidrofurano (20 ml) adiciona-se bis(trimetilsilil)amida de sódio (4,3 ml, 4,3 mmol, 1,0 M) em tetra-hidrofurano a -78 °C. Passados 10-30 minutos adiciona-se à mistura N-fluorobenzenossulfonimida (1,1 g, 4,3 mmol). Aquece-se a mistura para a temperatura ambiente e remove-se o solvente in vácuo. O resíduo é agitado com acetato de etilo (10 ml) e ácido clorídrico (10 ml, 1 N) durante 1 hora, a camada orgânica é separada e o solvente é removido in vacuo, dando origem a 3-fluoro-3-(4-nitro-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxi-piperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. 35 B. 4-Nitro-2-(3—fluoro-5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1, 3-diona
Uma solução de 3-(4-nitro-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-3-fluoro-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1 g, 2,9 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,28 g, 1,5 mmol) em metanol (10 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 4-nitro-2-(3-fluoro-5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)-isoindolino-1,3-diona, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 11 4-Amino-2-(3-fluoro-5-hidroxi-2, 6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1,,3-diona A. 3-(4-Amino-l, 3-dioxo-2-isoindolinil)-3-fluoro-2, 6-dioxo-5-acetoxipiperidina
Uma solução de 3-fluoro-3-(4-nitro-l,3-dioxo-2-iso- indolinil)-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1,0 g, 2,6 mmol) e Pd/C (10%, 0,1 g) em metanol (100 ml) é agitada sob hidrogénio (50-60 psi) durante 3 horas. A suspensão é filtrada numa almofada de Celite e lavada com metanol, dando origem a 3-(4-amino-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-3- fluoro-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna. B. 4-Amino-2-(3-fluoro-5-hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1, 3-diona
Uma solução de 3-(4-amino-l,3-dioxo-2-isoindolinil)-3-fluoro-2,6-dioxo-5-acetoxipiperidina (1 g, 2,9 mmol) e ácido p-toluenossulfónico (0,28 g, 1,5 mmol) em metanol (10 ml) é aquecida no refluxo durante 5 horas. Remove-se o solvente in vacuo, dando origem a 4-amino-2-(3-fluoro-5- 36 hidroxi-2,6-dioxo-3-piperidil)isoindolino-1, 3-diona, que é suplementarmente purificado por cromatografia em coluna.
Exemplo 12
Podem preparar-se pastilhas, cada uma contendo 50 mg de 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l,3-diona, do modo seguinte:
Constituintes (para 1000 pastilhas) 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-amino- isoindolino-1,3-diona 50, 0 g lactose 50, 7 g amido de trigo 7,5 g polietilenoglicol 6000 5,0 g talco 5,0 g estearato de magnésio 1,8 g água desmineralizada q. s.
Os ingredientes sólidos são primeiramente forçados a passar por um crivo de largura de malha 0,6 mm. Depois misturam-se o ingrediente activo, lactose, talco, estearato de magnésio e metade do amido. A outra metade do amido é suspensa em 40 ml de água e adiciona-se esta suspensão a uma solução em ebulição do polietilenoglicol em 100 ml de água. A pasta resultante é adicionada às substâncias pulverulentas e a mistura é granulada, se necessário adicionando água. 0 granulado é 3 seco durante a noite a 35 °C, é forçado a passar por um crivo de largura de malha 1,2 mm e é comprimido, formando pastilhas com aproximadamente 6 mm de diâmetro que são côncavas de ambos os lados.
Exemplo 13 37
Podem preparar-se pastilhas, cada uma contendo 100 mg de 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-metilaminoiso-indolino-l-ona, do modo seguinte:
Constituintes (para 1000 pastilhas) 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-metil- aminoisoindolino-l-ona 100,0 g lactose 100,0 g amido de trigo 47,0 g estearato de magnésio 3,0 g
Todos ingredientes sólidos são primeiramente forçados a passar por um crivo de largura de malha 0,6 mm. Depois misturam-se o ingrediente activo, lactose, estearato de magnésio e metade do amido. A outra metade do amido é suspensa em 40 ml de água e adiciona-se esta suspensão a 100 ml de água em ebulição. A pasta resultante é adicionada às substâncias pulverulentas e a mistura é granulada, se necessário adicionando água. O granulado é seco durante a noite a 35 °C, é forçado a passar por um crivo de largura de malha 1,2 mm e é comprimido, formando pastilhas com aproximadamente 6 mm de diâmetro que são côncavas de ambos os lados.
Exemplo 14
Podem preparar-se pastilhas para mastigar, cada uma contendo 75 mg de 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)-4-metilisoindolino-l, 3-diona, do modo seguinte: 38
Composição (para 1000 pastilhas) 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-metil-5-piperidinil)- 4-metilisoindolino-l,3-diona 75,0 g manitol 230, 0 g lactose 150, 0 g talco 21, 0 g glicina 12,5 g ácido esteárico 10, 0 g sacarina 1,5 g solução de gelatina 5% q.s.
Todos ingredientes sólidos são primeiramente forçados a passar por um crivo de largura de malha 0,25 mm. O manitol e a lactose são misturados, granulados adicionando a solução de gelatina, forçados a passar por um crivo de largura de malha 2 mm, secos a 50 °C e novamente forçados a passar por um crivo de largura de malha 1,7 mm. Misturam-se cuidadosamente 3-(3-etoxi-4-metoxifenil)-N-hidroxi-3- ftalimidopropionamida, a glicina e a sacarina, adicionam-se o manitol, o granulado de lactose, o ácido esteárico e o talco; o sistema é extensamente misturado e comprimido, formando pastilhas com aproximadamente 10 mm de diâmetro que são côncavas de ambos os lados e têm um sulco de corte no lado superior.
Exemplo 15
Podem preparar-se pastilhas, cada uma contendo 10 mg de 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona, do modo seguinte: 39
Composição (para 1000 pastilhas) 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-amino- isoindolino-l-ona 10, 0 g lactose 150, 0 g amido de milho 21, 0 g polietilenoglicol 6000 12,5 g talco 10, 0 g estearato de magnésio 1,5 g água desmineralizada q. s,
Os ingredientes sólidos são primeiramente forçados a passar por um crivo de largura de malha 0,6 mm. Depois misturam-se intimamente o ingrediente activo imida, lactose, talco, estearato de magnésio e metade do amido. A outra metade do amido é suspensa em 65 ml de água e adiciona-se esta suspensão a uma solução em ebulição do polietilenoglicol em 260 ml de água. A pasta resultante é adicionada às substâncias pulverulentas e o sistema é granulado, se necessário adicionando água. O granulado é seco durante a noite a 35 °C, é forçado a passar por um crivo de largura de malha 1,2 mm e é comprimido, formando pastilhas com aproximadamente 10 mm de diâmetro que são côncavas de ambos os lados e têm um sulco de corte no lado superior.
Exemplo 16
Podem preparar-se cápsulas de gelatina de enchimento a seco, cada uma contendo 100 mg de 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona, do modo seguinte: 40
Composição (para 1000 cápsulas) 100,0 g 30,0 g 2.0 g 8.0 g 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona celulose microcristalina laurilsulfato de sódio estearato de magnésio O laurilsulfato de sódio é peneirado para a 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-fluoro-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona através de um crivo de largura de malha 0,2 mm e os dois componentes são intimamente misturados durante 10 minutos. Depois adiciona-se a celulose microcristalina através de um crivo de largura de malha 0,9 mm e o sistema é outra vez misturado intimamente durante 10 minutos. Por fim adiciona-se o estearato de magnésio através de um crivo de largura de malha 0,8 mm e, depois de misturar durante mais 3 minutos, introduz-se a mistura, em porções de 140 mg cada, em cápsulas de gelatina de enchimento a seco de dimensão 0 (alongadas).
Exemplo 17
Pode preparar-se uma solução para injecção ou infusão a 0,2%, por exemplo, do modo seguinte: 5,0 g 22,5 g 300,0 g até 2500,0 ml cloridrato de 2-(2,6-dioxo-3 hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona cloreto de sódio tampão de fosfato pH 7,4 água desmineralizada 41
Dissolve-se o cloridrato de 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona em 1000 ml de água e filtra-se o sistema num microfiltro. Adiciona-se a solução tampão e perfaz-se o sistema com água para 2500 ml. Para preparar formas galénicas unitárias, introduzem-se porções de 1,0 ou 2,5 ml cada em ampolas de vidro (cada uma contendo, respectivamente, 2,0 ou 5,0 mg de imida).
Lisboa, 5 de Março de 2007

Claims (30)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Composto diastereomericamente e enantiomericamente puro de forma substancial seleccionado do grupo que consiste em: (a) uma isoindolina de fórmula:
em que: os átomos de carbono designados * são centros de quiralidade; X é —C(0)— ou -CH2-; R1 é alquilo com 1 até 8 átomos de carbono ou -NHR3; R2 é hidrogénio, alquilo com 1 até 8 átomos de carbono ou halogéneo, e R3 é hidrogénio, alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, não substituído ou substituído com alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, cicloalquilo com 3 até 18 átomos de carbono, fenilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, benzilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, 2-furilmetilo, 2-tienilmetilo, ou -COR4 em que 2 R4 é hidrogénio, alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, não substituído ou substituído com alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, cicloalquilo com 3 até 18 átomos de carbono, fenilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, ou benzilo, não substituído ou substituído com alquilo com 1 até 8 átomos de carbono, alcoxi com 1 até 8 átomos de carbono, halo, amino ou alquilamino com 1 até 4 átomos de carbono, furilo, tienilo e pirrolilo, e (b) os sais de adição ácidos da referida isoindolina susceptíveis de sofrerem protonação.
2. Composto de acordo com a Reivindicação 1 no qual, no referido derivado isoindolina, R2 é hidrogénio, metilo ou fluoro.
3. Composto de acordo com a Reivindicação 2, em que R2 é hidrogénio.
4. Composto de acordo com a Reivindicação 3 no qual, no referido derivado isoindolina, R1 é amino.
5. Composto de acordo com a Reivindicação 4 no qual, no referido derivado isoindolina, X é -C(0).
6. Composto de acordo com a Reivindicação 4 no qual, no referido derivado isoindolina, X é -CH2-. 3
7. Composto de acordo com a Reivindicação 3 no qual, no referido derivado isoindolina, R1 é metilo.
8. Composto de acordo com a Reivindicação 2 no qual, no referido derivado isoindolina, X é —C(O)—.
9. Composto de acordo com a Reivindicação 2 no qual, no referido derivado isoindolina, X é -CH2-.
10. Composto de acordo com a Reivindicação 1 que é 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l,3-diona.
11. Composto de acordo com a Reivindicação 1 que é 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-aminoisoindolino-l-ona.
12. Composto de acordo com a Reivindicação 1 que é 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-metilisoindolino-l,3-diona.
13. Composto de acordo com a Reivindicação 1 que é 2-(2,6-dioxo-3-hidroxi-5-piperidinil)-4-metilisoindolino-l-ona.
14. Composto de acordo com qualquer reivindicação precedente que é um isómero (S, S) quiralmente puro de forma substancial, um isómero (S, R) quiralmente puro de forma substancial, um isómero (R, R) quiralmente puro de forma substancial, um isómero (R, S) quiralmente puro de forma substancial ou uma mistura de dois ou mais isómeros (S, S), (S, R), (R, R) e (R, S) .
15. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com qualquer reivindicação precedente na preparação 4 de um medicamento para reduzir ou inibir niveis indesejáveis de TNF num mamífero.
16. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1 até 14 na preparação de um medicamento para o tratamento, num mamífero, de uma doença seleccionada do grupo que consiste em doença inflamatória, doença autoimune, artrite, artrite reumatóide, doença inflamatória do intestino, doença de Crohn, úlceras aftosas, caquexia, doença enxerto versus hospedeiro, asma, síndroma da dificuldade respiratória do adulto e síndroma da imunodeficiência adquirida.
17. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1 até 14 na preparação de um medicamento para tratar cancro num mamífero.
18. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1 até 14 na preparação de um medicamento para tratar angiogénese indesejável num mamífero.
19. Composição farmacêutica compreendendo (í) uma quantidade de um composto de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1 até 14 que, por administração num regime de dosagem simples ou múltipla, é farmaceuticamente eficaz e (íí) respectivo transportador farmaceuticamente aceitável.
20. Utilização de acordo com a Reivindicação 17, em que o referido composto é utilizado em combinação com um agente terapêutico. 5
21. Utilização de acordo com a Reivindicação 20, em que o referido agente terapêutico é um agente esteróide, antibiótico ou antineoplástico.
22. Composto diastereomericamente e enantiomericamente puro de forma substancial de acordo com a Reivindicação 1, em que a configuração do carbono C-3 é (S) e a configuração do carbono C-5 é (S).
23. Composto diastereomericamente e enantiomericamente puro de forma substancial de acordo com a Reivindicação 1, em que a configuração do carbono C-3 é (S) e a configuração do carbono C-5 é (R).
24. Composto diastereomericamente e enantiomericamente puro de forma substancial de acordo com a Reivindicação 1, em que a configuração do carbono C-3 é (R) e a configuração do carbono C-5 é (R).
25. Composto diastereomericamente e enantiomericamente puro de forma substancial de acordo com a Reivindicação 1, em que a configuração do carbono C-3 é (R) e a configuração do carbono C-5 é (S).
26. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com a Reivindicação 22, 23, 24 ou 25 na preparação de um medicamento para reduzir ou inibir níveis indesejáveis de TNF num mamífero.
27. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com a Reivindicação 22, 23, 24 ou 25 na preparação de um medicamento para o tratamento, num mamífero, de uma doença seleccionada do grupo que consiste em doença 6 inflamatória, doença autoimune, artrite, artrite reumatóide, doença inflamatória do intestino, doença de Crohn, úlceras aftosas, caquexia, doença enxerto versus hospedeiro, asma, sindroma da dificuldade respiratória do adulto e sindroma da imunodeficiência adquirida.
28. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com a Reivindicação 22, 23, 24 ou 25 na preparação de um medicamento para tratar cancro num mamífero.
29. Utilização de uma quantidade eficaz de um composto de acordo com a Reivindicação 22, 23, 24 ou 25 na preparação de um medicamento para tratar angiogénese indesejável num mamífero.
30. Composição farmacêutica compreendendo (i) uma quantidade de um composto de acordo com a Reivindicação 22, 23, 24 ou 25 que, por administração num regime de dosagem simples ou múltipla, é farmaceuticamente eficaz e (ii) respectivo transportador farmaceuticamente aceitável. Lisboa, 5 de Março de 2007
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