BRPI0823396B1 - Disposição de estabilizador de um eixo de rodas e veículo compreendendo a disposição de estabilizador - Google Patents

Disposição de estabilizador de um eixo de rodas e veículo compreendendo a disposição de estabilizador Download PDF

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Jan Hendriks
Hendriks Jan
Roland Svensson
Svensson Roland
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Volvo Lastvagnar Ab
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Abstract

"disposição de estabilizador de um eixo de rodas e estabilizador" a presente invenção se refere a um estabilizador (110) para uma suspensão de um eixo de rodas (130), particularmente de um veículo comercial pesado, compreendendo uma barra de torção (100) entre dois braços estabilizadores (102, 104), em que em uma lateral exterior de cada braço estabilizador (102, 104) uma porção de projeção (112, 114) da barra de torção (100) é disposta, e em que a porção de projeção (112, 114) constitui um suporte para conexão da barra de torção (100) para o eixo de rodas (130) . a presente invenção também se refere a uma disposição de estabilizador em uma suspensão de um eixo de rodas (130), particularmente de um veículo comercial pesado em que o eixo de rodas (130) é disposto na metade de trás do veículo (200), compreendendo pelo menos dois esteios (tirantes) de reação (182, 184) e pelo menos um estabilizador (110) compreendendo uma barra de torção (100) entre dois braços estabilizadores (102, 104), em que pelo menos 50 %, preferivelmente pelo menos 80 %, de um comprimento de uma barra de torção (100) é disposto no interior de uma projeção de uma área englobada pelos dois esteios de reação (182, 184). a presente invenção se refere ainda a um veículo, particularmente um veículo comercial pesado, compreendendo a disposição de estabilizador definida precedentemente.

Description

DISPOSIÇÃO DE ESTABILIZADOR DE UM EIXO DE RODAS E VEÍCULO COMPREENDENDO A DISPOSIÇÃO DE ESTABILIZADOR CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção se refere a uma disposição de estabilizador de um eixo de rodas e a um estabilizador para uma disposição de estabilizador compreendendo referido estabilizador em concordância com os preâmbulos das reivindicações independentes subsequentes.
PANORAMA DO ESTADO DA TÉCNICA
[002] É conhecido no estado da técnica que caminhões podem possuir um centro de gravidade alto, por exemplo, devido para o fato de carga carregada pelos caminhões. Por conseqüência, estabilizadores com altas capacidades de estabilização são requeridos. Freqüentemente, o estabilizador é parte da geometria de suspensão, combinando a função de uma barra estabilizadora e do esteio (tirante, suporte) de reação para a geometria. Embora sendo muito compacta e de pouco peso, uma tal disposição de estabilizador é limitada em ângulo de rolagem e rigidez de rolagem de estabilizador como uma conseqüência na medida em que o ângulo de rolagem gera um grande deslocamento lateral do eixo de rodas relativamente para o atamento de chassi. Para uma rolagem desejada de, por exemplo, cerca de 6 graus, o deslocamento lateral é de cerca de 70 mm. Um tal deslocamento lateral necessita ser absorvido (tomado) pelos braços inferiores em uma tal disposição de estabilizador, parcialmente pelo mancal no olho dianteiro, parcialmente pelo encurvamento das placas de braço inferior. Para possibilitar para suficiente encurvamento, as placas são limitadas em espessura, o que limita as forças que estas placas podem transferir e, conseqüentemente, resulta em limitação da rigidez de rolagem. Adicionalmente, a altura das placas é limitada por espaço de empacotamento das partes circundantes (em torno).
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[003] Estabilizadores com uma barra estabilizadora montada para trás são sujeitas a se danificar durante manobras do veículo e possuem uma faixa de elevação limitada da suspensão. Uma faixa de elevação alta é favorável para tomada de carrocerias de permuta e outras operações de veículo. Durante elevação, o ângulo entre o braço estabilizador e a ligação de estabilizador se torna muito grande. Este ângulo não poderia ser de mais do que 1650 para uma operação apropriada do estabilizador. Para se ter uma faixa de elevação aumentada, este ângulo irá crescer em direção de 1800 com o risco de bloqueio do braço estabilizador e de ligação, e irão existir problemas de proximidade entre outras partes de suspensão como os foles (as coifas) de ar traseiros e a ligação de estabilizador. As forças a partir do estabilizador irão ser transferidas para o chassi por intermédio da ligação de estabilizador. Devido para o fato de que estas conexões são colocadas atrás do eixo de rodas, estas conexões irão tentar torcer os trilhos (as grades) de estrutura, incluindo uma movimentação para os componentes de suspensão, o que cria um efeito de direção (dirigibilidade) indesejado do eixo de rodas traseiro. Além do mais, os braços estabilizadores se projetam para fora do pacote de eixo de rodas e podem facilmente ser atingidos por obstáculos, por exemplo, quando o veículo está tracionando em marcha à ré, como pode ser observado na Figura 1a e na Figura 1b. A Figura 1a mostra uma disposição de estabilizador com uma barra estabilizadora colocada para trás (10) e ligação se projetando para trás para estabilização de movimentações de uma roda (13) sobre um eixo de rodas traseiro (130). Os braços estabilizadores e de ligação se projetam em uma área na parte traseira (20) do veículo que é desprotegida contra obstáculos (14). Se o veículo traciona em marcha à ré, como mostrado por uma flecha na Figura 1a, um obstáculo, por exemplo, uma pedra ou uma parede, pode facilmente atingir e
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3/17 danificar o estabilizador (10), como ilustrado na Figura 1b.
[004] Para aplicações de caminhão com um centro de gravidade alto [centre of gravity (cog)], um estabilizador adicional pode ser adicionado para uma tal instalação para conseguir uma melhor rigidez de rolagem. O pedido de patente alemão número DE 10 2004 045 523 A1 apresenta um eixo de rodas traseiro de um caminhão que proporciona um estabilizador contra movimentações de bamboleio, no plano de direção inferior do corpo de eixo de rodas com uma montagem indireta no chassi. Um estabilizador adicional é disposto no plano de direção superior com uma montagem de quatro pontos no chassi.
[005] Utilização de estabilizadores adicionais é, entretanto, limitada devida para restrições de espaço no chassi. Estabilizadores reforçados tendem a introduzir forças adicionais para os trilhos de estrutura de chassi e para o eixo de rodas e freqüentemente, estabilizadores reforçados ainda não são suficientemente fortes para satisfazer as capacidades de estabilização requeridas.
RESUMO DA INVENÇÃO
[006] É um objetivo da presente invenção o de proporcionar uma disposição de estabilizador com alta rigidez de rolagem e menos risco de ser danificada por manobras de veículo. Um outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um estabilizador aperfeiçoado para uma disposição de estabilizador.
[007] Um outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um veículo compreendendo uma disposição de estabilizador aperfeiçoada.
[008] Os objetivos são conseguidos pelas características das reivindicações independentes subsequentes. As outras reivindicações e a descrição apresentam concretizações vantajosas da presente invenção.
[009] Um estabilizador é proposto para uma suspensão
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4/17 não reativa de um eixo de rodas, particularmente de um veículo comercial pesado, compreendendo uma barra de torção entre dois braços estabilizadores, em que em uma lateral exterior de cada braço estabilizador uma porção de projeção da barra de torção é disposta e em que a porção de projeção constitui um suporte para ligação da barra de torção para o eixo de rodas.
[010] É uma característica de uma suspensão não reativa a de que o eixo de rodas não se inclina quando a altura de veículo é mudada, ou, vice versa, a de que a altura de veículo não é mudada quando o eixo de rodas é inclinado, por exemplo, quando de frenagem, como é comum em carros de passageiros.
[011] O estabilizador proporciona posições de suporte favoráveis para ligação do estabilizador para o chassi e bem como para o eixo de rodas. O estabilizador pode desempenhar movimentações rotacionais em torno de um eixo geométrico longitudinal que o estabilizador possibilita. Os braços estabilizadores podem se articular em torno de um eixo geométrico paralelo para o eixo geométrico longitudinal do estabilizador independentemente das movimentações rotacionais do estabilizador. Favoravelmente, a barra de torção pode ser um tubo cilíndrico. Um tubo cilíndrico proporciona propriedades de rigidez favoráveis.
[012] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, a barra de torção pode se projetar através de uma abertura de pelo menos um dos braços estabilizadores formando a porção de projeção. Esta disposição pode ser facilmente manufaturada. Adicionalmente ou alternativamente, uma porção de projeção pode ser disposta sobre pelo menos um braço estabilizador. O braço estabilizador pode ser fabricado com a porção de projeção para atamento da barra de torção para o eixo de rodas.
[013] Em concordância com uma concretização
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5/17 favorável da presente invenção, a porção de projeção pode possuir um diâmetro menor do que a porção da barra de torção entre os dois braços estabilizadores. A porção de projeção pode engatar um mancal para possibilitação de movimentações rotacionais do estabilizador.
[014] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, os braços estabilizadores podem ser conectados para a barra de torção em uma maneira rígida rotacional. A ligação pode ser proporcionada por soldagem, por chavetas (splines) e os assemelhados.
[015] Em concordância com um outro aspecto da presente invenção, uma disposição de estabilizador é proposta em uma suspensão de um eixo de rodas, particularmente um eixo de rodas de um veículo comercial pesado, em que o eixo de rodas é disposto na metade de trás do veículo, compreendendo pelo menos dois esteios de reação e pelo menos um estabilizador compreendendo uma barra de torção entre dois braços estabilizadores, em que pelo menos 50 %, preferivelmente pelo menos 80 %, de um comprimento de uma barra de torção é disposto no interior de uma projeção de uma área englobada pelos esteios de reação.
[016] Favoravelmente, a disposição de estabilizador é confinada dentro do eixo de rodas e o esteio de reação e não se projeta para o exterior. Dano pode ser prevenido a partir da disposição de estabilizador. A disposição de estabilizador é compacta. Vantajosamente, a disposição de estabilizador pode ser empregada em conjunção com uma suspensão a ar. Alternativamente, a disposição de estabilizador funciona bem em conjunção com uma suspensão de batente (de folha). A barra de torção é conectada para o eixo de rodas enquanto que os braços estabilizadores são conectados com uma ligação para o chassi. Na medida em que o estabilizador é utilizado em conjunção com os esteios de reação, este não é parte da geometria de suspensão. A
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6/17 geometria de suspensão é consistente do eixo de rodas, dois esteios de reação no fundo, um esteio em (V) no topo e pontos de fixação nos trilhos (nas grades) de estrutura para o esteio em (V) e os esteios de reação. O eixo de rodas é circundado pelos dois esteios de reação no fundo, o esteio em (V) no topo e os pontos de fixação nos trilhos de estrutura para o esteio em (V) e os esteios de reação. Por conseqüência, o ângulo de rolagem e a rigidez de rolagem de estabilizador não são limitado/as pela geometria de suspensão. A suspensão pode ser uma suspensão não reativa.
[017] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, o eixo de rodas é um eixo de rodas de tração. Eixos de rodas de tração são fortemente restritos em espaço disponível. A disposição de estabilizador é uma unidade compacta que economiza espaço precioso. A unidade de estabilizador pode ser utilizada com pneus únicos e bem como com pneus duplos sobre o eixo de rodas onde espaço é até mesmo mais limitado do que com pneus únicos.
[018] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, a barra de torção e os dois esteios de reação podem ser disposta/os sobre a mesma lateral do eixo de rodas. Particularmente, a barra de torção pode ser disposta em frente do eixo de rodas com os braços estabilizadores em frente da barra de torção. Geralmente, quando a suspensão faz uma movimentação vertical, um ângulo entre os braços estabilizadores e as hastes (barras) de ligação irá mudar. Este ângulo é um fator limitante para suspensões rotineiras para se ter uma movimentação de suspensão vertical aumentada. Por exemplo, estabilizadores de hoje em dia possuem um limite de elevação da suspensão de cerca de 150 mm devido para o fato da necessidade para limitar o ângulo entre os braços estabilizadores e as hastes de ligação, devido para o fato de que o braço estabilizador pode bloquear se o ângulo se torna excessivamente grande. Com o
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7/17 estabilizador colocado para frente em concordância com a presente invenção, quando a elevação de suspensão é aumentada, os ângulos entre o braço estabilizador e a haste de ligação são menores que no estado da técnica. Adicionalmente uma movimentação para frente do eixo de rodas irá ser diminuída em um ângulo entre os braços estabilizadores e as hastes de ligação. Um bloqueio do estabilizador pode ser prevenido. Para uma elevação de cerca de 250 mm o ângulo entre os braços estabilizadores e a ligação é bem além de um ângulo crítico. Disposições de estabilizador de hoje em dia possuem um limite de elevação de cerca de 150 mm.
[019] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, a barra de torção pode ser atada para o eixo de rodas por intermédio de um mancal proporcionando liberdade rotacional em torno de um eixo de rodas longitudinal da barra de torção. Preferivelmente, o mancal pode ser disposto em torno de uma porção de projeção da barra de torção se projetando para fora a partir de cada braço estabilizador. Particularmente, a barra de torção pode ser atada para o eixo de rodas por intermédio de um suporte intermediário de um membro de mola. O estabilizador não é uma parte da geometria de suspensão, por conseqüência, aumentando a rigidez de rolagem da disposição de estabilizador.
[020] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, os braços estabilizadores conectados a barra de torção podem ser articuladamente atados para o chassi. Preferivelmente, o braço estabilizador pode ser conectado para o chassi por intermédio de uma haste de ligação atada para uma ancoragem de estrutura de haste de reação. Favoravelmente, a disposição de estabilizador pode redirecionar forças do estabilizador no chassi para evitar efeitos de dirigibilidade de chassi provocados por bamboleio
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8/17 (torção) dos trilhos de estrutura de chassi.
[021] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, a haste de ligação pode ser adaptada para transferir carga vertical do braço estabilizador para o chassi. Preferivelmente, o braço estabilizador pode ser conectado para um suporte intermediário da haste de ligação. Favoravelmente, a disposição de estabilizador pode redirecionar forças do estabilizador no chassi para evitar efeitos de dirigibilidade de chassi provocados por bamboleio (torção) dos trilhos de estrutura de chassi.
[022] Em concordância com um outro aspecto da presente invenção, um veículo é proposto, particularmente um caminhão, compreendendo uma disposição de estabilizador em que a disposição de estabilizador é disposta em um eixo de rodas na metade de trás do veículo. O veículo possui uma faixa de inclinação maior da suspensão do que com disposições de estabilizador do estado da técnica.
[023] Preferivelmente, o veículo é um veículo comercial pesado, tal como um caminhão, um caminhão de lixo, um veículo de reboque de trailer central, um espalhador de asfalto e os assemelhados. Favoravelmente, a presente invenção proporciona uma rigidez de rolagem de estabilizador aumentada. Vantajosamente, forças do estabilizador podem ser redirecionadas no chassi para evitar efeitos de bamboleio (torção) de chassi, isto é, quando forças torcem os trilhos de estrutura de chassi que incluem uma movimentação dos componentes de suspensão, resultando em um efeito de dirigibilidade do eixo de rodas traseiro durante uma curva (virada, mudança de direção).
[024] Em concordância com uma concretização favorável da presente invenção, o estabilizador pode ser disposto em frente do eixo de rodas sobre a lateral oposta da traseira do veículo. Favoravelmente, o estabilizador é
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9/17 protegido contra obstáculos durante manobra do veículo.
[025] Devido para a construção econômica de espaço, a presente invenção é particularmente vantajosa para eixos de rodas de tração, particularmente para um eixo de rodas não manobrável (de não dirigibilidade). Entretanto, a presente invenção pode também ser aplicada para eixos de rodas manobráveis ou não tracionados ou eixos de rodas de extremidades.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[026] A presente invenção juntamente com o anteriormente mencionado e outros objetivos e vantagens pode ser mais bem compreendida a partir da descrição detalhada a seguir das concretizações, mas não restrita para as concretizações, em que são ilustradas esquematicamente:
Figura 1a, 1b um exemplo de uma disposição de estabilizador em concordância com o estado da técnica;
Figura 2 uma vista em perspectiva e parcialmente em corte de uma disposição de estabilizador disposta em um eixo de rodas traseiro;
Figura 3 um estabilizador preferido em concordância com a presente invenção;
Figura 4 detalhes da disposição de estabilizador da Figura 2;
Figura 5 uma vista sobre um fundo da disposição
de estabilizador da Figura 2;
Figura 6a, 6b um exemplo de movimentação de
suspensão com 6 graus de rolagem e (Figura 6a) e de uma
movimentação angular de braços estabilizadores durante rolagem (Figura 6b); e
Figura 7 uma comparação de uma maneira de funcionamento de um estabilizador do estado da técnica e de um estabilizador em concordância com a presente invenção; e
Figura 8 um veículo preferido em em concordância com a presente invenção.
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DESCRIÇÃO DETALHADA DE CONCRETIZAÇÕES PREFERIDAS DA INVENÇÃO
[027] Nos Desenhos, elementos iguais ou similares são referenciados por iguais numerais de referência. Os Desenhos são meramente representações esquemáticas, não intencionados para retratar parâmetros específicos da presente invenção. Além do mais, os Desenhos são intencionados para representar unicamente concretizações típicas da presente invenção e, conseqüentemente, não deveriam ser considerados como limitantes do escopo da presente invenção.
[028] A Figura 2 representa uma vista em perspectiva de uma parte de uma estrutura de chassi (150) com trilhos (grades) de estrutura (152) e (154) aonde a parte a mais distante é parcialmente cortada para dar acesso para detalhes de uma disposição de estabilizador preferida e da suspensão do veículo [ (200) na Figura 8]. A Figura 4 proporciona uma vista detalhada das conexões da disposição de estabilizador para o eixo de rodas (130) e para o chassi pelas linhas de contorno sem os trilhos (grades) de estrutura (152) e (154). Dois foles (coifas) de ar (162) são dispostos abaixo do trilho (grade) de estrutura (152) e dois foles (coifas) de ar (164) são dispostos abaixo do trilho (grade) de estrutura (154), um em frente do e um atrás do eixo de rodas (130) sobre cada trilho (grade) de estrutura (152, (154). Entre os trilhos de estrutura (152, (154), um membro transversal (156) é disposto para o qual um esteio em (V) da suspensão é atado. Dois amortecedores [somente (196) é ilustrado na Figura 2] são proporcionados para amortecimento de movimentações de roda verticais. A disposição é simétrica sobre ambos os trilhos (as grades) de estrutura (152, 154). É para ser compreendido que devido para a vista parcial alguns elementos são deixados de fora por razões de clareza que deveriam, se de outra forma, esconder elementos por detrás.
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Conseqüentemente, alguns elementos são unicamente ilustrados em conjunção com o trilho (grade) de estrutura (154), mas na realidade estão presentes também sobre o trilho (grade) lateral (152) .
[029] O estabilizador (110), mostrado em detalhes na Figura 3, é proporcionado para uma suspensão não reativa do eixo de rodas (130) [com suportes de roda (132, 134)], particularmente de um veículo comercial pesado. O estabilizador (110) compreende uma barra de torção (100) disposta entre dois braços estabilizadores (102, 104). Nesta concretização exemplificativa da presente invenção, cada braço estabilizador (102, 104) proporciona uma abertura (106, 108) (Figura 3). A barra de torção (100) está se projetando através da abertura (106, 108) de cada braço estabilizador (102, 104) com uma porção de projeção (112, 114). A porção de projeção (112, 114) constitui um suporte para conexão da barra de torção (100) para o eixo de rodas (130).
[030] A barra estabilizadora (100) é disposta na mesma lateral do eixo de rodas (130) como os esteios de reação (182, 184) e localizados predominantemente entre os esteios de reação (182, 184) e, por conseqüência, entre os trilhos (grades) de estrutura (152, 154). A altura vertical do estabilizador (110) é abaixo do centro de eixo de rodas
(130).
[031] Cada um dos braços estabilizadores (102 , 104)
proporciona uma perfuração para conexão do braço
estabilizador (102, 104) para uma ligação de estabilizador
[por intermédio de uma junta (190) na Figura 2].
[032] Os braços estabilizadores (102, 104) são conectados para a barra de torção (100) de uma maneira rígida rotacional. A conexão da barra de torção (100) para os braços estabilizadores (102, 104) pode ser conseguida por diferentes técnicas, tais como soldagem, chavetas (splines) e os assemelhados.
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12/17
[033] Os suportes proporcionados pelas porções de projeção (112) e (114) possibilitam uma movimentação rotacional da barra de torção (100) em torno de seu eixo geométrico longitudinal (100b). A barra de torção (100) pode ser feita de um tubo e o diâmetro da porção (100a) entre os braços estabilizadores (102, 104) é menor do que o diâmetro das porções de projeção (112, 114). Por conseqüência, mancais, por exemplo, mancais de borracha, podem ser confortavelmente dispostos sobre as porções de projeção da barra de torção (100).
[034] Referindo-se de volta para a Figura 2, em conjunção com a Figura 4 [mostrando linhas de contorno da disposição sem os trilhos (grades) de estrutura (152, 154)], a barra de torção (100) (também conhecida como barra estabilizadora ou barra anti-rolagem) é colocada em frente do alojamento do eixo de rodas traseiro (130). A barra de torção (100) é conectada para o eixo de rodas (130) por intermédio da unidade intermediária (168) do membro de mola a ar [foles de ar (164)], particularmente um gancho de mola (170), na lateral do estabilizador (110) com respeito para o eixo de rodas (130). A porção de projeção (114) da barra de torção (100) e os mancais circundantes podem ser travados entre um recesso na lateral de baixo (174) da unidade intermediária (168) e um prendedor (178) na lateral do trilho (grade) de estrutura (154). A porção de projeção (112) da barra de torção (100) é travada semelhantemente com um prendedor (176) para uma lateral de baixo de uma unidade intermediária sobre a lateral do trilho (grade) de estrutura (152), mas é não explicitamente representada nos Desenhos das Figuras por razões de clareza.
[035] A haste de torção (100) é atada sobre cada lateral para a unidade intermediária [(168) para os foles de ar (164) sobre o trilho (grade) de estrutura (154) em frente do eixo de rodas (130), não mostrada para os foles de ar
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13/17 (162) sobre o trilho (grade) de estrutura (152)] por intermédio de um mancal (116) sobre a parte de projeção (112) e manca l (118) sobre as porções de projeção (114) (representada na Figura 4).
[036] Nesta disposição da presente invenção, o estabilizador (110) é colocado no interior do ambiente de suspensão. Favoravelmente, a geometria original da suspensão, que é determinada pelo esteio em (V) (120) e pelos dois esteios de reação (182, 184), não é mudado pela disposição de estabilizador. Os esteios de reação (182, 184) são atados para a ancoragem de estrutura de esteio de reação (194) atados para o trilho (grade) de estrutura (154) [a ancoragem de estrutura de esteio de reação complementar atada para o trilho (grade) de estrutura (152) não é mostrada].
[037] A suspensão desempenha movimentação vertical, para cima e para baixo, e uma movimentação rotacional, conhecida como rolagem, com seu centro de rotação localizado no esteio em (V) (120) de atamento para o eixo de rodas (130). Usualmente, a movimentação vertical total é requerida para ser mais do que 350 mm, o ângulo de rolagem em torno de 6 graus. A barra de torção (100) tem que ter capacidade para seguir estas movimentações.
[038] A barra de torção (100) segue a movimentação do eixo de rodas traseiro (130), na medida em que a mesma é fixada para o alojamento de eixo de rodas traseiro por intermédio da unidade intermediária (168) dos foles de ar (164). Os mancais (116, 118) ( de borracha ou de qualquer outro tipo) utilizados para montar as porções de projeção cilíndricas (112, 114) da barra de torção (100) para os foles de ar (162, 164) em frente do eixo de rodas (130),
proporcionam uma liberdade rotacional em torno do eixo
geométrico (110b) (Figura 3) da barra de torção (100) do
estabilizador (110) .
[039] Os braços estabilizadores (102, 104) são
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14/17 atados para a estrutura de chassi por intermédio da unidade intermediária (190) de hastes de ligação [somente a haste de ligação (188) em direção do trilho (grade) de estrutura (154) é ilustrada, a haste de ligação complementar (185) em direção do trilho (grade) de estrutura (152) é mostrada na Figura 6], que são atadas para a ancoragem de estrutura de esteio de reação (194) sobre cada trilho (grade) de estrutura (152, 154).
[040] As hastes de ligação (186, 188) podem ser de diferentes conceitos e material. Os olhos podem compreender junções de bolas ou mancais de borracha; o corpo pode ser uma parte formada, formada por fundição (moldagem), forjamento, ou um tubo ou barra de folha (lâmina) de metal.
[041] As hastes de ligação (186, 188) necessitam ter capacidade para transferir a carga vertical dos braços estabilizadores (102, 104) para o chassi e ter capacidade de cooperar com o deslocamento lateral durante rolagem de suspensão.
[042] Referindo-se agora para a Figura 5, uma vista a partir de baixo sobre a disposição de estabilizador da Figura 2 é mostrada representando o esteio de reação (184) sobre a lateral exterior e a barra de torção (100) com o braço estabilizador (104) no interior da área definida pelo esteio de reação (184) e seu esteio de reação complementar (182) (Figura 2). A barra de torção (100) está virtualmente sobre a mesma altura vertical acima do solo como o esteio de reação (184).
[043] Como pode ser observada, a porção de projeção (114) da haste de torção (100) é circundada por um mancal (118) e travada entre um prendedor encurvado (178) formado como um colar de grampo (clipe) e um recesso na lateral de baixo (174) da unidade intermediária (168) do gancho de mola (170). A barra de torção (100) é próxima para a altura axial do amortecedor (198), particularmente entre o amortecedor
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15/17 (168) e o eixo de rodas (130).
[044] Como pode ser facilmente observado na vista frontal da Figura 6a e da Figura 6b, as hastes de ligação (186, 188) necessitam ter capacidade de cooperar com o deslocamento lateral durante rolagem de suspensão. A Figura 6a mostra uma movimentação de suspensão com o eixo de rodas (130) inclinado cerca de 6 graus.
[045] A roda (não mostrada) sobre o suporte de roda (134) está sobre uma posição mais alta do que a roda (não mostrada) sobre o suporte de roda (132).
[046] A vista frontal representa os foles de ar (162) e o amortecedor (196) conectados para a ancoragem de estrutura de esteio de reação (192) do esteio de reação (182) (Figura 2) sobre o trilho (grade) de estrutura (152), e os foles de ar (164) e o amortecedor (198) conectados para a ancoragem de estrutura de esteio de reação (194) do esteio de reação (184) (Figura 2) sobre o trilho (grade) de estrutura (154).
[047] As hastes de ligação (186, 188) mostram uma grande deflexão em direção da lateral do suporte de roda elevado (134) devido para a rolagem de 6 graus.
[048] A Figura 6b ilustra a movimentação angular resultante da haste de ligação de estabilizador (188) durante rolagem. Na posição de equilíbrio, a haste de ligação (188) é perpendicular. A deflexão devida para rolagem de 6 graus é indicada pela posição inclinada da haste de estabilizador (188).
[049] Durante uma movimentação vertical da suspensão, um ângulo (a) entre o braço estabilizador (102,
104) e sua haste de ligação (186, 188) irá mudar. Este ângulo (a) é um dos fatores limitantes para a presente suspensão possuir uma movimentação de suspensão vertical aumentada. A presente invenção proporciona uma movimentação vertical aumentada favorável na medida em que o ângulo (a) é menor
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16/17 como nos sistemas do estado da técnica quando veículo está fora da altura normal, isto é, o ângulo (a) em casos quando o esteio de reação é não horizontal. Devido para o fato da direção do esteio de reação (184), o eixo de rodas (130) se movimenta para a direção dos esteios de reação (182, 184) e/ou dos braços estabilizadores (102, 104).
[050] A Figura 7 ilustra, sobre a lateral direita, um estabilizador do estado da técnica montado sobre a parte traseira (10) sobre um eixo de rodas traseiro (130) enquanto que, sobre a lateral direita, uma disposição de estabilizador com um estabilizador (110) em concordância com a presente invenção, é esquematicamente indicado para comparação por linhas tracejadas simbolizando o braço estabilizador (104) e uma haste de ligação (188).
[051] Quando aumentando a elevação de suspensão vertical, o ângulo entre o braço estabilizador (10a) e ligação (10b) do estabilizador do estado da técnica (10) aumenta para aproximadamente 1800, aumentando o risco para capotagem ou bloqueio. Capotagem é representada pela linha (A) e bloqueio é representado pela linha (B). O ângulo é aumentado adicionalmente por uma movimentação para frente do eixo de rodas (130) devido para a geometria de suspensão que é aproximadamente um paralelogramo do esteio de reação (184) e do esteio em (V) (não mostrado), particularmente devido para a direção do esteio de reação (184), proporcionando uma movimentação assemelhada a paralelogramo. Particularmente, o paralelogramo é definido pelos esteios de reação (182, 184) e pelo esteio em (V) (120) e pelos pontos de fixação para o eixo de rodas (130) e pelos pontos de fixação para os trilhos (grades) de estrutura (152, 154). O paralelogramo é a razão para a característica não reativa da suspensão.
[052] Em contradição para isto, o estabilizador colocado para frente (110) se beneficia a partir de uma
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17/17 movimentação para frente do eixo de rodas (130) [indicada por uma flecha próxima para a base (pé) do amortecedor (198)] na medida em que se diminui o ângulo (a) entre o braço estabilizador (104) e a haste de ligação (188). Por exemplo, para uma elevação de suspensão de cerca de 250 mm a partir da altura de tração, o ângulo (a) é de cerca de 1450 que está bem abaixo de um limite máximo possibilitado de cerca de 1650.
[053] Favoravelmente, a disposição estabilizadora em concordância com a presente invenção não possui nenhum impacto sobre interfaces de partes existentes em direção do eixo de rodas e do chassi.
[054] A Figura 8 ilustra um caminhão preferido (200) equipado com uma disposição de estabilizador compreendendo um estabilizador (110) em concordância com a presente invenção. A disposição de estabilizador é disposta em um eixo de rodas (130) na metade de trás do caminhão (200). Genericamente, o estabilizador (110) pode ser disposto em frente do eixo de rodas (130) ou atrás do eixo de rodas (130) em que em frente do eixo de rodas (130) significa dizer entre o eixo de rodas (130) e a cabine do caminhão e atrás do eixo de rodas (130) significa dizer o estabilizador (110) sendo colocado em direção da extremidade traseira do caminhão (200), dependendo da localização dos esteios de reação. Por exemplo, para eixos de rodas gêmeos (duplos), os esteios de reação são apontados para a traseira do veículo e, por conseqüência, o estabilizador (110) e o esteio em (V) irão apontar para a mesma direção.

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Disposição de estabilizador compreendendo uma suspensão de um eixo de rodas (130) de um veículo comercial pesado, e uma disposição de estabilizador caracterizada pelo fato de que o eixo (130) é disposto na metade de trás do veículo (200), a disposição compreendendo dois tirantes de reação (182, 184) para conectar o eixo (130) ao chassis e em que a disposição de estabilizador compreende um estabilizador (110) compreendendo uma barra de torção (100) entre dois braços estabilizadores (102, 104), em que a barra de torção (100) e os dois tirantes de reação (182, 184) são dispostos do mesmo lado do eixo (130) , em que a barra de torção (100) e os dois braços estabilizadores (102, 104) estão localizados entre os tirantes de reação (182, 184) de modo que o comprimento da barra de torção (100) é disposto no interior de uma projeção de uma área englobada pelos dois tirantes de reação (182, 184).
  2. 2. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o eixo de rodas (130) é um eixo de rodas de tração (130).
  3. 3. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o estabilizador (110) é posicionado entre os trilhos de estrutura (152, 154).
  4. 4. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o estabilizador (110) é posicionado abaixo do centro do eixo de rodas (130).
  5. 5. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a barra de torção (100) é atada ao eixo de rodas (130) por intermédio de um mancal (116, 118) proporcionando liberdade de rotação em torno de um eixo geométrico longitudinal (100b) da barra de torção (100).
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    2/3
  6. 6. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o mancal (116, 118) é dispo sto em torno de uma porção de projeção (112, 114) da barra de torção (100) se projetando para fora a partir de cada braço estabilizador (102, 104).
  7. 7. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a porção de projeção (112, 114) tem um diâmetro menor do que a porção (100a) da barra de torção (100) entre os dois braços estabilizadores (102, 104).
  8. 8. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a barra de torção (100) é atada ao eixo de rodas (130) por intermédio de um suporte intermediário (166, 168) de um membro de mola (162, 164).
  9. 9. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que um dos braços estabilizadores (102, 104) conectado a barra de torção (100) é articuladamente atado ao chassi (150).
  10. 10. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o braço estabilizador (102, 104) é conectado ao chassi (150) por intermédio de uma haste de ligação (186, 188) atada a uma ancoragem de estrutura de haste de reação (192, 194).
  11. 11. Disposição de estabilizador, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que as hastes de ligação (186, 188) são adaptadas para transferir carga vertical do braço estabilizador (102, 104) para o chassi (150).
  12. 12. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o braço estabilizador (102, 104) é conectado a um suporte intermediário da haste de ligação (186, 188).
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    3/3
  13. 13. Disposição de estabilizador, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a suspensão é não reativa.
  14. 14. Veículo comercial pesado, compreendendo uma disposição de estabilizador conforme definida em qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a disposição de estabilizador é disposta em um eixo de rodas (130) na metade de trás do veículo (200).
  15. 15. Veículo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o estabilizador (110) é disposto em frente do eixo de rodas (130) sobre a lateral oposta da traseira do veículo (200).
  16. 16. Veículo, de acordo com a reivindicação 14 ou
    15, caracterizado pelo fato de que a suspensão é não reativa.
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