BRPI0807000B1

BRPI0807000B1 - método para fabricação de um trinco; e trinco giratório para um sistema de travamento de um veículo motorizado

Info

Publication number: BRPI0807000B1
Application number: BRPI0807000A
Authority: BR
Inventors: Planteline Bernard
Original assignee: Valeo Securite Habitacle
Priority date: 2007-02-02
Filing date: 2008-02-04
Publication date: 2018-08-28
Also published as: JP5134010B2; WO2008095673A1; FR2912174A1; ES2431568T3; EP2176475A1; EP2176475B9; EP2176475B1; KR101387227B1; MX2009008277A; JP2010518277A; KR20090105959A; FR2912174B1; US8387424B2; BRPI0807000A2; CN101688404B; US20090320535A1; CN101688404A

Description

(54) Título: MÉTODO PARA FABRICAÇÃO DE UM TRINCO; E TRINCO GIRATÓRIO PARA UM SISTEMA DE TRAVAMENTO DE UM VEÍCULO MOTORIZADO (51) Int.CI.: E05B 9/06; E05B 85/02 (30) Prioridade Unionista: 02/02/2007 FR 07/00740 (73) Titular(es): VALEO SECURITE HABITACLE (72) Inventor(es): BERNARD PLANTELINE (85) Data do Início da Fase Nacional: 30/07/2009

1/12 “MÉTODO PARA FABRICAÇÃO DE UM TRINCO; E TRINCO GIRATÓRIO PARA UM SISTEMA DE TRAVAMENTO DE UM VEÍCULO MOTORIZADO”

CAMPO DA INVENÇÃO [001] A presente invenção refere-se a um método de fabricação de um trinco giratório para um sistema de travamento de um veículo motorizado e um trinco fabricado por meio de tal método.

[002] Mais particularmente, a invenção refere-se a um trinco giratório em um elemento de abertura do veículo motorizado para os mecanismos de travamento, especialmente para uma porta, uma guarda traseira, uma janela de guarda traseira, um bagageiro, um porta-luvas ou, ainda, para uma tampa para tanque de combustível de veículo.

[003] A invenção também se aplica aos trincos para um comutador elétrico giratório para um dispositivo antifurto para veículo motorizado.

[004] Os trincos giratórios compreendem um estator, no interior do qual um rotor é capaz de girar quando a chaveta ajustada aos trincos é inserida com a finalidade de liberar o sistema de travamento do veículo motorizado.

[005] Na maioria dos casos, os estatores são fabricados de modo inteiriço.

[006] Entretanto, em determinadas aplicações específicas, o estator precisa estar disponível em duas porções complementares capazes de serem montadas. Os trincos compreendem, então, um meio de fixação que possibilita firmar, de modo rigoroso, as duas porções do estator uma a outra.

[007] Esse meio de fixação consiste em pinos cilíndricos, os quais são elásticos ou rosqueados, capazes de serem

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2/12 inseridos em orifícios formados através de duas porções do estator e posicionados um de frente para o outro.

[008] Essa estrutura é suficientemente rígida de modo a garantir que a integridade do trinco, especialmente no caso em que o rotor é dilacerado ou esmagado.

[009] Entretanto, um método alternativo é procurar uma montagem firme das duas partes que formam o estator, possibilitando a redução dos custos e dos riscos de qualidade da fabricação enquanto garante a integridade do trinco.

[0010] O objeto da presente invenção é remediar esse problema propondo um método para a fabricação de um trinco giratório para um sistema de travamento de um veículo motorizado que compreende, ao menos, uma primeira porção e uma segunda porção que são complementares, capazes de serem montadas em, ao menos, uma zona de sobreposição a fim de formar um estator, no interior do qual um rotor é capaz de girar, caracterizado por compreender as seguintes etapas:

• uma primeira etapa de montagem das ditas duas porções a fim de posicionar, na zona de sobreposição, ao menos um orifício formado na primeira porção do estator de frente para a abertura de uma cavidade correspondente formada na segunda porção do estator, • Uma segunda etapa de encrespamento, durante a qual uma prensa de encrespamento é inserida em cada orifício a fim de deformar, ao menos parcialmente, a parede do orifício na direção da cavidade correspondente com a finalidade de encrespar a montagem das duas porções do estator.

[0011] Um assunto adicional da invenção é um trinco giratório para um sistema de travamento de um veículo motorizado que compreende, ao menos, uma primeira e uma segunda porções montadas em, ao menos, uma zona de

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3/12 sobreposição a fim de formar um estator, no interior do qual um rotor é capaz de girar, caracterizado por compreender, ao menos, um orifício formado em uma primeira porção do estator posicionada de frente para a abertura de uma cavidade correspondente formada em uma segunda porção do estator, sendo que a parede do orifício foi deformada, ao menos parcialmente, através da inserção de uma prensa de encrespamento na direção da cavidade correspondente com o objetivo de encrespar as duas porções do estator.

[0012] Outras vantagens e características aparecerão na leitura da descrição da invenção e das figuras seguintes nas quais:

[0013] A Figura 1 é uma vista explodida em perspectiva de um trinco, de acordo com uma primeira modalidade, [0014] As Figuras 2a e 2b são vistas em seção transversal de um trinco durante o método de fabricação, de acordo com uma segunda modalidade, com dois métodos de encrespamento diferentes,

[0015]	A	Figura 3 é	uma vista explodida	em perspectiva do
trinco	das	Figuras 2a	e 2b,
[0016]	A	Figura 4a	é uma vista em perspectiva	de duas
porções	do	estator de	um trinco, de acordo	com uma	terceira
modalidade	^,
[0017]	A	Figura 4b	é uma vista similar	à Figura	4a que

representa o trinco ao final da fabricação, de acordo com a invenção.

[0018] Em todas as Figuras, os elementos idênticos possuem as mesmas referências numéricas.

[0019] A Figura 1 representa diversos elementos de um trinco giratório para um sistema de travamento de um veículo motorizado, de acordo com a invenção.

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4/12 [0020] Compreende-se que a invenção se aplica a qualquer tipo de trinco giratório que consiste em um rotor e um estator, como um trinco para um elemento de abertura de um veículo motorizado ou um trinco de um comutador elétrico giratório para um dispositivo antifurto de veículo motorizado.

[0021] Mais particularmente, a invenção aplica-se aos trincos a serem montados em um elemento de abertura do veículo motorizado para os mecanismos de travamento, especialmente para uma porta, como uma porta com um manípulo de abertura móvel ou um manípulo fixo, uma guarda traseira, uma janela de guarda traseira, um bagageiro, um porta-luvas ou, ainda, para uma tampa para tanque de combustível de veículo.

[0022] A Figura 1 ilustra um sistema de travamento da porta do veículo motorizado que compreende um suporte 1 que funciona como uma base de ancoragem com um manípulo de abertura externo e um trinco de travamento duplo giratório 10.

[0023] Nessa modalidade, o manípulo móvel pode ser atuado manualmente a partir do exterior do veículo. A montagem é convencionalmente organizada de modo que a mobilidade do manípulo seja capaz de controlar um mecanismo de travamento associado a uma porta (não mostrada).

[0024] O trinco 10 planejado para travar duplamente o elemento de abertura da porta é do tipo giratório, ou seja, consiste em um rotor 11 capaz de ser axialmente girado no interior de um estator 12 quando a chaveta ajustada ao trinco 10 é inserido no interior da ranhura de chaveta 13 formada na extremidade do rotor 11 com a finalidade de liberar o sistema de travamento do veículo motorizado.

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5/12 [0025] Compreende-se que, em todo este texto, o “rotor” designa, de modo muito geral, qualquer submontagem que compreende um corpo de rotor através do qual os alojamentos radiais são formados de modo que sejam capazes de receber molas montadas com a finalidade de que sejam capazes de se moverem em translação radial e acopladas às molas de chamada, induzindo-as, de modo permanente, para posições projetantes em relação ao corpo do rotor.

[0026] O trinco 10 é instalado no suporte 1 de modo que a ranhura de chaveta 13 formada na extremidade do rotor 11 possa ser acessada a partir do exterior do veículo motorizado.

[0027] O suporte 1 pode ser firmado à porta através de, ao menos, um parafuso de montagem que é capaz, por um lado, de ser inserido em um orifício formado através de um painel da porta e, por outro lado, de interagir com uma perfuração rosqueada 15 formada em uma porção do suporte 1.

[0028] Uma porção do suporte 1 forma o estator 12 delimitando um alojamento 2, o qual é capaz de receber o rotor 11 do trinco 10.

[0029] O alojamento 2 possui um formato substancialmente cilíndrico, já que a porção do suporte 1, a qual o delimita, possui a função de que formar o estator 12 do trinco 10, ou seja, guiar a rotação axial do rotor 11 do trinco 10.

[0030] Ademais, o suporte 1 compreende meios de sustentação 20, os quais são capazes de imobilizar, em translação axial, o rotor 11 do trinco 10 no interior do dito alojamento 2. A presença dos meios de sustentação 20 é essencial para garantir uma retenção onidirecional do rotor 11 do parafuso 10 e, portanto, garantir que a porção do suporte 1, a qual delimita o alojamento 2, é capaz de desempenhar plenamente seu papel de estator.

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6/12 [0031] Essa característica também possibilita o aumento significativo da resistência mecânica da montagem, especialmente em relação a possíveis tentativas de interrupção através de dilaceramento ou esmagamento do rotor 11.

[0032] Nessa modalidade exemplificativa, as duas extremidades do alojamento 2 são abertas, já que uma abertura frontal é fornecida de modo a garantir o acesso à ranhura de chaveta 13 do rotor 11, enquanto uma abertura posterior é necessária para permitir a passagem de um elemento de conexão convencional 14 desenhado para ser acoplado ao mecanismo de travamento da porta.

[0033] Conforme pode ser, ainda, claramente visto na Figura 1, os meios de sustentação 20 são, nesse caso, realmente formados pelas nervuras projetantes. Cada uma delas é formada próxima a uma das extremidades de abertura do alojamento 2, na superfície interna da porção do suporte 1 que delimita o alojamento 2.

[0034] O alojamento 2 é definido pela justaposição de duas paredes semi-cilíndricas 3, 4, as quais são respectivamente fornecidas nos elementos constituintes distintos do suporte 1, denominadas porções 5, 6, sendo que cada porção 5, 6 é desenhada de modo a ser montada radialmente com a outra porção de estator complementar em, ao menos, uma zona de sobreposição 7 a fim de formar o estator 12 do trinco 10, no interior do qual um rotor 11 é capaz de ser girado.

[0035] Nessa modalidade, a porção de estator 6, representada à esquerda na Figura 1, se sobrepõe à porção de estator 5, representada à direita nas duas zonas de sobreposição simétricas 7a, 7b no plano geral do suporte 1.

[0036] As duas zonas de sobreposição 7a, 7b são formadas através da conexão de fixadores apoiados pelas extremidades

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7/12 da porção de estator à esquerda 6 que se sobrepõe aos soquetes apoiados pelas extremidades da porção do estator à direita 5 quando as duas porções de estator 5, 6 são montadas.

[0037] Essa característica possibilita a montagem do rotor 11 no interior do alojamento 2, mesmo quando, conforme descrito previamente, o suporte 1 é formado com a finalidade de garantir a imobilidade do rotor 11 em translação axial. [0038] A montagem é organizada para que, quando as diversas porções 5, 6 são montadas, as duas paredes semicilíndricas correspondentes 3, 4 sejam posicionadas uma de frente para a outra e formem, desse modo, o alojamento 2, cujo formato e dimensões são selecionados de modo a manter e guiar, em rotação axial, o rotor 11 do trinco 10.

[0039] Nessa modalidade particular, o alojamento 2 é

definido pela	justaposição	de	apenas	duas	paredes
semicilíndricas	3, 4,	as	quais	possuem	formatos
substancialmente	idênticos .

[0040] Em uma segunda modalidade ilustrada pela Figura 3, o alojamento 2 também é definido pela justaposição de somente duas porções de estator complementares 5, 6 montadas radialmente.

[0041] A porção de estator 6 mostrada no lado direito da Figura 3 se sobrepõe à porção de estator 5 mostrada no lado esquerdo em quatro zonas de sobreposição 7a, 7b (não visíveis), 7c e 7d.

[0042] As quatro zonas de sobreposição 7a, 7b, 7c, 7d apoiadas pela porção de suporte à direita 6 formam quatro fixadores de conexão, sendo que dois desses 7a e 7b são diametralmente opostos e posicionados na extremidade do rotor 11 que compreende a ranhura de chaveta 13 da trava. As outras

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8/12 zonas de sobreposição 7c e 7d, também diametralmente opostas, são posicionadas na extremidade oposta do rotor 11.

[0043] As zonas de sobreposição correspondentes 7a, 7b, 7c,

7d apoiadas pela porção de suporte à esquerda 5 são formadas por quatro faces de conexão.

[0044] Em uma terceira modalidade, ilustrado nas Figura 4a e 4b, o alojamento 2 é definido pela montagem axial de duas porções de estator 5, 6 que são radialmente complementares.

[0045] Nessa modalidade, a fim de instalar todos os componentes internos no interior do trinco 10, é necessário, para que o estator 12 esteja na forma de duas porções 5, 6, que o mesmo seja capaz de ser montado através de encadeamento axial na zona de sobreposição 7.

[0046] O estator 12 consiste, portanto, em uma porção de estator frontal 6 que circunda a ranhura de chaveta 13 do rotor 11, e uma porção de estator posterior, as quais são substancialmente tubulares e radialmente complementares.

[0047] De modo vantajoso, a porção de estator frontal 6 se sobrepõe à porção de estator posterior 5 em duas zonas de sobreposição 7a e 7b.

[0048] Uma primeira zona de sobreposição 7a é formada pelo engate de um fixador da porção de estator posterior 5 em um duto apoiado pela porção de estator frontal 6.

[0049] Uma segunda zona de sobreposição 7b é formada por uma face inferior deslizante de uma porção de estator posterior 5 que é sobreposta por uma face superior deslizante de uma porção de estator frontal 6.

[0050] Para todas as modalidades de um estator 12 de um trinco 10 em duas porções, como as descritas acima, a invenção propõe um método de fabricação que compreende uma primeira etapa de montagem seguida por uma segunda etapa de encrespamento, possibilitando a montagem e o encrespamento

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9/12 das duas porções de estator 5, 6 juntamente com o objetivo de obter o trinco 10, de acordo com a invenção.

[0051] Com essa finalidade, uma primeira porção de estator 6 compreende, ao menos, dois orifícios 32 na zona de sobreposição 7.

[0052] Cada orifício 32 compreende uma porção de parede 23 capaz de ser deformada pela inserção de uma prensa de encrespamento 22.

[0053] De preferência, cada zona de sobreposição compreende um orifício.

[0054] Também é possível contemplar que dois orifícios são formados na porção de estator frontal 6 em cada uma das duas zonas de sobreposição 7a, 7b, conforme ilustrado na modalidade particular da Figura 4a.

[0055] Portanto, dois orifícios 32 são fornecidos lateral e simetricamente em duas faces laterais opostas do duto da primeira zona de sobreposição 7a e dois orifícios 32 são fornecidos lateral e simetricamente em duas faces laterais opostas de uma face superior deslizante da segunda zona de sobreposição 7b.

[0056] De preferência, os orifícios 32 fornecidos no duto são situados de modo próximo à extremidade que compreende a ranhura de chaveta 13 de modo que seja longitudinalmente desviada a partir dos orifícios 32 fornecidos na face superior deslizante.

[0057] Ademais, para todas as modalidades, a porção de estator 5 desenhada para ser montada com a porção de estator complementar 6 compreende, ao menos, duas cavidades 34 na zona de sobreposição.

[0058] A posição e as dimensões das cavidades correspondem àquelas dos orifícios 32 para que, uma vez que as porções de estator 5, 6 foram montadas, por um lado, uma porção de

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10/12 parede 23 de cada orifício 32 seja posicionada de frente para a abertura da cavidade correspondente 34 e, por outro lado, as cavidades sejam capazes de receber as porções de parede deformadas 23 dos orifícios 32.

[0059]	Em	seguida, na primeira etapa	de	montagem,	as	duas
porções	de	estator 5, 6,	uma porção	de	parede 23	de	cada
orifício	32	é posicionada	de frente para	a abertura	de	uma

cavidade correspondente 34.

[0060] Portanto, as duas porções de estator 5, 6 são montadas conforme indicado nas Figuras 1, 3 e 4a pelas setas e 25 com a finalidade de posicionar, de modo correto, as porções de parede 23 de cada orifício 32 de frente para as aberturas correspondentes da cavidade 34.

[0061] Então, na segunda etapa de encrespamento, uma prensa de encrespamento 22 é inserida em cada orifício 32 a fim de deformar as porções de parede 23 na direção da cavidades 34 com a finalidade de encrespar a montagem das duas porções do estator 5, 6.

[0062] A direção da prensa de encrespamento 22 em cada orifício 32 é indicada nas Figuras 1, 3 e 4a pelas setas 26. [0063] De acordo com um primeiro método variante e de modo vantajoso, os orifícios 32 são cegos e é a parede inferior de cada orifício cego 32 que forma a porção de parede 23 capaz de ser posicionada de frente para a abertura da cavidade correspondente durante a primeira etapa de montagem e capaz de ser deformada durante a segunda etapa de encrespamento. [0064] Uma alternativa a esse método variante propõe orifícios vazados 32. As paredes laterais de cada orifício vazado 32 forma, em seguida, a porção de parede 23 que é capaz de ser posicionada de frente para a abertura da cavidade correspondente 34 durante a primeira etapa de montagem.

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11/12 [0065] Nessa alternativa, a porção de parede 23 é capaz de ser deformada durante a segunda etapa de encrespamento. Com essa finalidade, os orifícios vazados 32 possuem uma abertura de dimensão menor do que a dimensão transversal da extremidade de deformação da prensa de encrespamento 22 com o objetivo de que a extremidade da prensa de encrespamento 22 remove, parcialmente, as paredes laterais 32 para o interior da cavidade 34.

[0066] De acordo com um segundo método variante, a prensa de encrespamento 22 é fornecida de modo que tenha uma extremidade de deformação com um formato substancialmente plano a fim de deformar, de modo descontínuo, a porção de parede 23 na cavidade 34 durante a segunda etapa de encrespamento.

[0067] Essa variante é ilustrada na Figura 2a que mostra duas porções de estator sendo encrespadas, de acordo com a modalidade, de modo substancialmente equivalente à Figura 3. [0068] Uma porção de parede 23 é, então, partida formando uma asa na cavidade correspondente 34.

[0069] De acordo com uma alternativa para essa variante representada na Figura 2b, a prensa de encrespamento 22 possui uma extremidade de deformação de formato arredondado a fim de deformar, de modo contínuo, a porção de parede 23 na cavidade 34 durante a segunda etapa de encrespamento.

[0070] Através do encrespamento com essa ferramenta, a porção de parede 23 é deformada sem ruptura proveniente da penetração na cavidade 34, aumentando a resistência do encrespamento.

[0071] Isso produz um trinco 10 montado e encrespado, conforme mostrado na Figura 4b, para a qual o número de partes necessárias para montar o estator 12 foi reduzido.

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12/12 [0072] Especificamente, o método de fabricação, de acordo com a invenção, não mais exige a inserção de pinos adicionais, evitando, desse modo, os riscos de perdas durante o trans das partes ou de omissão e perdas ou outros relacionados ao posicionamento incorreto dos pinos das porções de estator 5, 6, impedindo a montagem subsequente em um veículo.

[0073] As porções de estator 5, 6 de um trinco 10 são montadas firmemente de uma maneira simples e mecanizada.

[0074] O resultado é uma redução significativa nos custos de fabricação e instalação.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

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1. Método para fabricação de um trinco giratório (10) para um sistema de travamento de um veículo motorizado que compreende, ao menos, uma primeira porção e uma segunda porção (5, 6) que são complementares, sendo que são capazes de serem montadas em, ao menos, uma zona de sobreposição (7) a fim de formar um estator (12), no interior do qual um rotor (11) é capaz de girar, caracterizado compreender as seguintes etapas:

uma primeira etapa de montagem das ditas duas porções (5, 6) a fim de posicionar, na zona de sobreposição (7), ao menos um orifício (32) formado na primeira porção (6) do estator de frente para a abertura de uma cavidade correspondente (34) formada na segunda porção (5) do estator, uma segunda etapa de encrespamento, durante a qual uma prensa de encrespamento (22) é inserida em cada orifício (32) a fim de deformar, ao menos parcialmente, a parede (23) do orifício (32) na direção da cavidade correspondente (34) com a finalidade de encrespar a montagem das duas porções (5, 6) do estator.

2. Método para fabricação de um trinco (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os orifícios (32) serem cegos e de que a parede inferior de cada orifício cego (32) forma a porção de parede (23) capaz de ser posicionada de frente para a abertura da cavidade correspondente (34) durante a primeira etapa de montagem e capaz de ser deformada durante a segunda etapa de encrespamento.

3. Método para fabricação de um trinco (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os orifícios (32) serem orifícios vazados e de que as paredes laterais de

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2/2 cada orifício vazado (32) formam a porção de parede (23) que é capaz de ser posicionada de frente para a abertura da cavidade correspondente (34) durante a primeira etapa de montagem e capaz de ser deformada durante a segunda etapa de encrespamento.

4. Método para fabricação, de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado por a prensa de encrespamento (22) possuir uma extremidade de deformação de formato arredondado com o objetivo de deformar, de modo contínuo, a porção de parede (23) na cavidade (34) durante a segunda etapa de encrespamento.

5. Método para fabricação, de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado por a prensa de encrespamento (22) possuir uma extremidade de deformação de formato substancialmente plano com o objetivo de deformar, de modo descontínuo, a porção de parede (23) na cavidade (34) durante a segunda etapa de encrespamento.

6. Trinco giratório (10) para um sistema de travamento de um veículo motorizado que compreende, ao menos, uma primeira e uma segunda porções (5, 6) montadas em, ao menos, uma zona de sobreposição (7) a fim de formar um estator (12), no interior do qual um rotor (11) é capaz de girar, caracterizado por compreender, ao menos, um orifício (32) formado em uma primeira porção (6) do estator posicionado de frente para a abertura de uma cavidade correspondente (34) formada em uma segunda porção (5) do estator, sendo que a parede (23) do orifício (32) foi deformada, ao menos parcialmente, através da inserção de uma prensa de encrespamento (22) na direção da cavidade correspondente (34) com o objetivo de encrespar as duas porções (5, 6) do estator.

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