BRPI0717125B1 - Composto derivado de ftalazinona como forma cristalina a, métodos para obter o mesmo e usos terapêuticos do dito composto - Google Patents

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Derek John Londesbrough
Michael Raymond Hallett
Keith Raymond Mullholland
John David Pittam
David Dermot Patrick Laffan
Ian Woodward Ashworth
Martin Francis Jone
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Abstract

derivado de ftalazinona 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro-benzil]-2h-ftalazin-1-ona como forma cristalina a.

Description

[001] A presente invenção se refere a uma forma cristalina e métodos melho-rados de síntese de um derivado de ftalazinona particular, intermediários na síntese e composições farmacêuticas e usos da forma cristalina.
[002] A enzima mamífera PARP (uma proteína de multidomínio de 113-kDa) foi envolvida na sinalização de dano ao DNA através de sua capacidade de reco-nhecer e rapidamente ligar-se às quebras dos filamentos de DNA (D'Amours, e outro, Biochem. J., 342, 249-268 (1999)).
[003] Várias observações conduziram à conclusão que PARP participa em uma variedade de funções relacionadas ao DNA incluindo amplificação de gene, di-visão celular, diferenciação, apoptose, reparo por excisão de DNA e da mesma forma efeitos sobre comprimento de telômero e estabilidade de cromossomo (d'Adda di Fagagna, e outro, Nature Gen., 23(1), 76-80 (1999)).
[004] Estudos sobre o mecanismo pelo qual PARP modula reparo ao DNA e outros processos têm identificado sua importância na formação de cadeias de poli (ADP-ribose) dentro do núcleo celular (Althaus, F.R. e Richter, C., ADP-Ribosylation of Proteins: Enzimology and Biological Significance, Springer-Verlag, Berlin (1987)). A PARP ativada, ligada por DNA utiliza NAD para sintetizar poli (ADP-ribose) em uma variedade de proteínas alvo nucleares, incluindo topoisomerase, histonas e a própria PARP (Rhun, e outro, Biochem. Biophys. Res. Commun., 245, 1-10 (1998)).
[005] Poli (ADP-ribosil)ação tem sido da mesma forma associada com a transformação maligna. Por exemplo, atividade de PARP é mais alta nos núcleos isolados de fibroblastos transformados por SV40, enquanto tanto as células leucêmi- cas quanto as células de câncer de cólon mostram atividade de enzima mais alta que os leucócitos normais equivalentes e mucosa de cólon (Miwa, e outro, Arco. Bi- ochem. Biophys., 181, 313-321 (1977); Burzio, e outro, Proc. Soc. Exp. Biol. Med., 149, 933-938 (1975); e Hirai, e outro, Cancer Res., 43, 3441-3446 (1983)).
[006] Vários inibidores de baixo peso molecular de PARP foram utilizados para elucidar o papel funcional de poli (PAD-ribosil)ação no reparo ao DNA. Em cé-lulas tratadas com agentes de alquilação, a inibição de PARP leva a um aumento marcado na quebra de filamento de DNA e morte celular (Durkacz, e outro, Nature, 283, 593-596 (1980); Berger, N.A., Radiation Research, 101, 4 -14 (1985)).
[007] Subseqüentemente, tais inibidores foram mostrados para realçar os efeitos de resposta à radiação suprimindo-se o reparo de dano potencialmente letal (Ben-Hur, e outro, British Journal of Cancer, 49 (Supl. VI), 34-42 (1984); Sclicker, e outro, Int. J. Radiat. Biol., 75, 91-100 (1999)). Inibidores de PARP foram relatados ser eficazes na radiossensibilização de células de tumor hipóxicas (US 5.032.617; US 5.215.738 e US 5.041.653).
[008] Além disso, animais de nocaute de PARP (PARP -/-) exibem instabili-dade genômica com respeito aos agentes de alquilação e y-irradiação (Wang, e ou-tro, Genes Dev., 9, 509-520 (1995); Menissier de Murcia, e outro, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 94, 7303-7307 (1997)).
[009] Um papel para PARP foi da mesma forma demonstrado em certas do-enças vasculares, choque séptico, lesão isquêmica e neurotoxicidade (Cantoni, e outro, Biochim. Biophys. Acta, 1014, 1-7 (1989); Szabo, e outro, J. Clin. Invista., 100, 723-735 (1997)). Dano ao DNA de radical oxigênio que leva às quebras do filamento em DNA, que são reconhecidas subseqüentemente por PARP, é um fator contribuin-te principal para tais estados de doença como mostrado por estudos de inibidor de PARP (Cosi, e outro, J. Neurosci. Res., 39, 38-46 (1994); Said, e outro, Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A., 93, 4688-4692 (1996)). Mais recentemente, PARP foi demonstrada desempenhar um papel na patogênese de choque hemorrágico (Liaudet, e outro, Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A., 97(3), 10203-10208 (2000)).
[0010] Foi da mesma forma demonstrado que infecção retroviral eficiente de células mamíferas é bloqueada pela inibição da atividade de PARP. Tal inibição de infecções de vetor retrovirais recombinantes foi mostrada ocorrer em vários tipos celulares diferentes (Gaken, e outro, J. Virology, 70(6), 3992-4000 (1996)). Inibidores de PARP foram da mesma forma desenvolvidos para o uso em terapias antivirais e no tratamento de câncer (WO 91/18591).
[0011] Além disso, a inibição de PARP foi especulada para demorar o início de características de envelhecimento em fibroblastos humanos (Rattan e Clark, Bio- chem. Biophys. Res. Comm., 201(2), 665-672 (1994)). Isto pode ser relacionado ao papel que PARP desempenha no controle da função de telômero (d'Adda di Fagag- na, e outro, Nature Gen., 23(1), 76-80 (1999)).
[0012] WO 2004/080976 descreve vários derivados de ftalazinona, sua ativi-dade na inibição de PARP, e seu uso conseqüencial no tratamento do câncer, seja como um auxiliar para radioterapia ou quimioterapia, ou como um agente indepen-dente.
[0013] WO 2005/053662 descreve o uso de inibidores de PARP, em particu-lar derivados de ftalazinona, como inibidores de reparo por excisão de base (BER). O uso destes inibidores na fabricação de medicamentos para o tratamento de cânceres que são deficientes na atividade de reparo ao DSB de DNA dependente de Re- combinação Homóloga (HR), em particular para cânceres que têm um fenótipo defi-ciente de BRCA1 e/ou BRCA2, é descrito.
[0014] 4-[3-(4-Ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro-benzil]- 2H-ftalazin-1-ona (composto A) descrito em WO 2004/080976:
Figure img0001
é de interesse particular.
[0015] Em WO 2004/080976, composto A foi sintetizado como um de vários compostos de biblioteca de 4-[4-fluoro-3-(piperazina-1-carbonil)-benzil]-2H-ftalazin-1- ona (B composto):
Figure img0002
pela adição de cloreto de ciclopropanocarbonila:
Figure img0003
a uma solução de (B) em diclorometano, seguiu pela base de Hünig (N,N- diisopropiletil amina). Esta reação é realizada com agitação em temperatura ambiente durante 16 horas, e o composto resultante sendo purificado através de HPLC pre- parativa.
[0016] O derivado de piperazina (B) foi preparado através da desproteção de terc-butil éster de ácido 4-[2-fluoro-5-(4-oxo-3,4-diidro-ftalazin-1-ilmetil)-benzoil]- piperazina-1-carboxílico (composto C):
Figure img0004
pelo uso de 6M de HCl e etanol durante 1 hora, seguido através da basifica- ção com amônio em pH 9, e extração em diclorometano.
[0017] O derivado de piperazina Boc-protegido (C) foi preparado a partir de ácido 2-fluoro-5-(4-oxo-3,4-diidro-ftalazin-1-ilmetil)-benzóico (composto D):
Figure img0005
pela adição de terc-butil éster de ácido piperazina-1-carboxílico:
Figure img0006
Hexafluorofosfato de 2-(1H-benzotriazol-1-il)-1,1,3,3-tetrametilurônio (HBTU) e N,N,-diisopropiletilamina em dimetilacetamida, seguido agitando-se durante 18 horas.
[0018] Formas particulares de composto A podem ter propriedades vantajosas, por exemplo com respeito à sua solubilidade e/ou sua estabilidade e/ou sua bi- odisponibilidade e/ou seu perfil de impureza e/ou suas características de filtração e/ou suas características de secagem e/ou sua falta higroscopicidade, e/ou eles podem ser mais fáceis de manusear e/ou micronizar e/ou formar-se em comprimidos. É da mesma forma desejado ter um método melhorado de síntese que é adequado para síntese de composto A em uma escala de multi-grama.
[0019] Adequadamente, um primeiro aspecto da presente invenção fornece 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro-benzil]-2H-ftalazin-1-ona (composto A) substancialmente em forma cristalina, e em particular em Forma A.
[0020] "Substancialmente em forma cristalina" quando aqui utilizado, significa que pelo menos 50% em peso de composto A são em forma cristalina, preferivelmente pelo menos 70% em peso, 80% ou 90% em peso. Em algumas modalidades, pelo menos 95% em peso, 99% em peso ou ainda 99,5% ou mais em peso podem ser em forma cristalina.
[0021] Composto A como Forma cristalina A tem um padrão de difração de Raios X (k =1,5418A) contendo picos específicos em:
Figure img0007
[0022] Composto A como Forma cristalina A pode da mesma forma ter os seguintes picos adicionais para um padrão de difração de Raios X (λ = 1,5418A):
Figure img0008
[0023] Composto A como Forma cristalina A também pode ser caracterizado por qualquer combinação de três ou mais picos selecionados a partir da lista de 10 picos acima.
[0024] Um padrão de XRD de pó representativo de composto A como Forma A é mostrado na Figura 3.
[0025] Sem desejar estar ligado através de teoria, composto A pode formar facilmente uma estrutura na qual moléculas de solventes podem ocupar posições dentro da treliça de cristal. Tais solvatos, não necessariamente estequiométricos na natureza, podem consistir em um solvato puro (por exemplo, Composto A metanola- to, e Composto A Tetraidrofuranato) ou potencialmente pode consistir em mais de um componente de solvente (por exemplo, metanol e di-etil éter). As moléculas de solventes tipicamente ficam dentro de bolsas criadas pelas moléculas de Composto A. Em certas circunstâncias, o volume destas bolsas é suficientemente flexível para incorporar uma faixa de solventes, resultando em pequena mudança na estrutura global do material, e conseqüentemente apenas trocas pequenas nas reflexões de XRPD.
[0026] Solvatos, incluindo aqueles que compartilham a mesma estrutura global, surgem da maturação da solução e experiências de cristalização de diclorome- tano, acetato de etila, metanol, etanol, isopropanol, 2-butanona, t-butil metil éter, to- lueno, tetraidrofurano, água, cicloexano, ciclopropil metil cetona, 1,2 dicloroetano, trifluoroacetato de etila, fluorobenzenoexafluoro-iso-propanol, metil nonafluorobutil éter, 2-metil-1-propanol, nitrometano, propionitrila, tricloroetileno, ααα- trifluorotolueno, heptano, dioxano, acetonitrila, ou como solventes puros ou quando combinados com outro solvente. O padrão de difração de Raios X da estrutura de solvato mais comum é mostrado na Figura 4, e tipicamente contém picos mais intensos em posições listadas abaixo
Figure img0009
[0027] Será entendido que as intensidades relativas de picos mostrados nas figuras podem variar de acordo com a orientação da amostra sob teste e do tipo e colocação do instrumento utilizado de forma que as intensidades nos traços de XRD incluídos aqui sejam ilustrativas e não destinadas a ser utilizadas para comparação absoluta.
[0028] Forma A do composto A é substancialmente livre do solvente. O ter- mo "substancialmente livre de solvente" quando aqui utilizado refere-se à forma que tem apenas quantidades insignificantes de qualquer solvente, por exemplo, uma forma com um total de 0,5% em peso ou menos de qualquer solvente. A quantidade total de qualquer solvente, incluindo água, pode ser 0,25%, 0,1%, 0,05% ou 0,025% em peso ou menos.
[0029] Forma A do composto A pode da mesma forma ser caracterizada uti-lizando DSC. Forma A do composto A quando aquecida de 25°C a 325°C a 10°C por minuto começará a derreter a 210,1°C ±1°C. Um traço de DSC representativo para o composto A como Forma A é mostrado na Figura 5.
[0030] O segundo aspecto da presente invenção fornece um método de obter 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro-benzil]-2H-ftalazin-1- ona (composto A) como Forma cristalina A que compreende cristalizar o composto A em um solvente e em seguida deslocar o solvente da forma cristalina com um agente deslocador. O agente deslocador pode ser água ou uma mistura de um C1-2 álcool e água.
[0031] Em uma primeira modalidade, este método compreende as etapas de: (i) cristalizar 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro- benzil]-2H-ftalazin-1-ona (composto A) a partir de um solvente; (ii) se o solvente original não for etanol, tratar o composto cristalino A com etanol; (iii) tratar o composto cristalino A com água para remover etanol capturado; (iv) secar o produto resultante.
[0032] O solvente utilizado na cristalização original pode ser, por exemplo, diclorometano ou acetonitrila.
[0033] Os métodos para obter Forma A geralmente podem envolver a substi-tuição do solvente. Foi constatado que o composto A cristaliza-se de uma tal manei- ra que canais na treliça de cristal são formados os quais podem capturar solventes, desse modo tornando-os difíceis de remover.
[0034] O método da primeira modalidade pode ser utilizado em particular se o solvente utilizado na cristalização de composto A for diclorometano. A etapa de trocar o diclorometano como um solvente com etanol como um solvente pode ser realizada através da destilação da solução do composto A em pressão atmosférica na presença de etanol. A troca está completa quando a temperatura de entrada chega ao ponto de ebulição de etanol, por exemplo, pelo menos 73°C. Em particular, a troca pode ser realizada através da destilação da maioria do DCM, em seguida adicionando-se um volume de etanol. A destilação é em seguida continuada, com bateladas de substituição de destilado com volumes iguais de etanol.
[0035] A cristalização do composto A a partir do solvente de etanol pode ser realizada através do resfriamento da solução abaixo de 15°C, preferivelmente menor que 10°C, e mais preferivelmente em cerca de 8°C. Os cristais de composto A podem em seguida ser removidos a partir da solução através de filtração.
[0036] O composto cristalino A pode ser tratado com água para remover etanol capturado pelo material cristalino suspenso em água e aquecimento em refluxo durante um tempo suficiente, por exemplo, pelo menos três horas, e preferivelmente durante cerca de cerca de quatro horas. O composto cristalino A pode ser removido a partir de suspensão em água através de filtração.
[0037] A secagem do produto resultante da etapa anterior é facilmente al-cançada. Por exemplo, o aquecimento do produto em um forno em uma temperatura de pelo menos 60°C, preferivelmente em cerca de 70°C.
[0038] Em outra tal modalidade, o método compreende as etapas de: (i) obter o composto A como forma cristalina que contém solvente; (ii) se o solvente original utilizado na síntese de composto A na forma cristalina não for uma mistura de água e um C1-2 álcool (isto é, metanol, etanol), tratar o composto A na forma cristalina com uma mistura de água e um C1-2 álcool; Fig. 1 car o produto resultante.
[0039] O produto resultante pode ser também tratado com uma mistura de água e um C1-2 álcool, e secado para também isolar o composto A em uma Forma cristalina A.
[0040] A mistura de água e C1-2 álcool está preferivelmente na faixa de 2:1 a 1:2 em volume, e mais preferivelmente 1,5:1 a 1:1,5 em volume. Uma mistura parti-cularmente preferida é 1 parte de água para 1,2 parte de C1-2 álcool. Outra mistura particularmente preferida é 2 partes de água para 1 parte de C1-2 álcool. O C1-2 álcool é preferivelmente etanol.
[0041] Composto A como Forma cristalina pode ser obtido por cristalização do composto A a partir de um solvente, como descrito acima.
[0042] O tratamento de solvente na etapa (ii) pode ser realizado através da suspensão do composto A na mistura de água e C1-2 álcool e aquecimento até o re-fluxo com agitação. Isto pode ser seguido através do resfriamento entre 55 e 65°C e filtragem, por exemplo, através da almofada de celite. A almofada de filtro pode ser lavada com uma mistura de água e C1-2 álcool antes de ser destilada em pressão ambiente (normalmente 1 atm), ou acima. A destilação pode ser interrompida para produzir uma suspensão que é deixada em temperatura ambiente antes da filtração subseqüente. A massa filtrante resultante pode ser lavada com água.
[0043] A secagem do produto resultante da etapa anterior é facilmente al-cançada. Por exemplo, através do aquecimento do produto em um forno em uma temperatura de pelo menos 50°C, preferivelmente em cerca de 60°C.
[0044] O outro tratamento pode proceder de uma maneira similar àquela descrita acima.
[0045] Em uma terceira modalidade, o método compreende: (i) suspender o composto A em uma mistura de água e um C1-2 álcool como o solvente; (ii) aquecer a suspensão até o refluxo; (iii) resfriar a solução e semear com composto A como Forma A; (iv) secar o produto resultante. O produto resultante pode ser também tratado com uma mistura de água e um C1-2 álcool, e secado para também isolar o composto A em uma Forma cristalina A.
[0046] A mistura de água e C1-2 álcool está preferivelmente na faixa de 2:1 a 1:5 em volume, e mais preferivelmente 1:2 a 1:4 em volume. Uma mistura particu-larmente preferida é 1 parte de água para 3 partes de C1-2 álcool. O C1-2 álcool é pre-ferivelmente etanol.
[0047] Etapa (iii) pode compreender o resfriamento da solução entre 65 e 75°C (por exemplo, 70°C) e filtragem, por exemplo, através de uma almofada de ce- lite. A almofada de filtro pode ser lavada com uma mistura de água e C1-2 álcool antes de ser destilada (por exemplo, em pressão ambiente, ou acima). A semeadura pode ocorrer depois que o filtrado resultante foi resfriado entre 40 e 50°C (por exemplo 45°C). A suspensão resultante pode ser resfriada em temperatura ambiente (por exemplo 20°C) entre 2 e 3 horas (por exemplo, 2,5 horas) e mantida na referida temperatura durante tempo suficiente para estabelecer a cristalização. Isto pode estar entre 12 e 24 horas, e pode ser durante cerca de 16 horas. Ao término deste período, mais água pode ser adicionada. A quantidade pode ser quase igual ao volume de solvente total (água e C1-2 álcool) presente e pode ser adicionada lentamente, por exemplo durante um período de 4 a 6 (por exemplo 5) horas. A suspensão pode ser mantida em temperatura ambiente depois da adição de água, por exemplo durante 2 horas.
[0048] A suspensão pode em seguida ser filtrada, e a massa filtrante resultante pode ser lavada com uma mistura de C1-2 álcool e água (em uma relação den- tre 1:3 e 1:2, por exemplo 1:2,3).
[0049] A secagem do produto resultante da etapa anterior é facilmente al-cançada. Por exemplo, através do aquecimento do produto em um forno sob vácuo em uma temperatura dentre 40 e 60°C.
[0050] Um terceiro aspecto da presente invenção fornece um método de sin-tetizar o composto A do composto B compreendendo a etapa de: (v) adicionar uma solução pré-misturada de trietilamina e cloreto de ciclopro- pano carbonila, em um solvente orgânico apropriado (por exemplo, DCM (diclorome- tano)) de uma maneira controlada, ao composto B no mesmo solvente orgânico com a temperatura da solução sendo controlada para estar abaixo de 20°C.
[0051] Em algumas modalidades, o método também compreende a etapa de: (vi) agitar (por exemplo, misturar) a solução resultante de (i) até que a reação seja concluída, embora mantendo a temperatura da solução abaixo de 20°C.
[0052] A adição na etapa (i) pode ocorrer de uma maneira gota a gota.
[0053] Este método é mais controlado que aquele descrito em WO 2004/080976, resultando em uma adição regiosseletiva do cloreto ácido. O método menos controlado da arte anterior pode levar à adição do cloreto ácido no nitrogênio de ftalazinona e ou oxigênio, bem como no nitrogênio de piperidina desejado.
[0054] É preferido que o método anterior seja realizado sob uma atmosfera de nitrogênio.
[0055] É também preferido que a temperatura da solução no estágio (ii) seja mantida entre 10 e 15°C.
[0056] O produto da reação anterior é preferivelmente preparado por pelo menos uma etapa de lavagem com água. Mais preferivelmente, a preparação contém uma etapa de lavagem com água inicial e final, e etapas de lavagem intermediárias utilizando um ácido diluído, por exemplo, solução de ácido cítrico a 5%, seguido por uma base diluída, por exemplo, solução de carbonato de sódio a 5%.
[0057] Um quarto aspecto da presente invenção fornece um método de sin-tetizar composto A do composto D compreendendo reagir o composto D com 1- (ciclopropilcarbonil)piperazina, ou um sal de ácido mineral deste, na presença de um agente de acoplamento de amida e uma base, por exemplo, uma amina (por exemplo, uma amina terciária, tal como diisopropiletilamina).
[0058] O sal de ácido mineral pode ser, por exemplo, o sal de cloridrato.
[0059] A adição de 1-(ciclopropilcarbonil)piperazina, ou um sal de ácido mineral deste, ao composto D pode ser realizada em qualquer solvente adequado, por exemplo, acetonitrila. O agente de acoplamento de amida é preferivelmente hexaflu- orofosfato de 2-(1H-benzotriazol-1-il)-1,1,3,3-tetrametilurônio (HBTU). É preferivelmente adicionado à solução de 1-(ciclopropilcarbonil)piperazina, ou seu sal de ácido mineral, diisopropiletilamina e composto D durante um certo tempo, por exemplo 30 minutos. A temperatura da solução resultante pode ser mantida a 25°C ou abaixo (20°C ou abaixo de, por exemplo a 18°C). Depois de sua adição, a solução resultante pode ser deixada repousar durante um período de tempo. Um regime de temperatura preferido está mantendo a solução em temperatura ambiente durante 2 horas.
[0060] O composto resultante A pode ser removido a partir da solução através do resfriamento abaixo de 10°C (ou abaixo de 5°C, por exemplo, 3°C) durante um período de tempo (por exemplo 1 hora), seguido através de filtração. O composto resultante A pode ser lavado, por exemplo, com acetonitrila fria. Em WO 2004/080976, a seguinte rotina para o composto D é descrita:
Figure img0010
[0061] Dimetil fosfito foi adicionado gota a gota a uma solução de metóxido de sódio em metanol a 0°C. 2-Carboxibenzaldeído (H) foi em seguida adicionado porção a porção à mistura reacional como uma lama em metanol, com a temperatura mantida abaixo de 5°C. A solução amarela clara resultante foi aquecida a 20°C du-rante 1 hora. Ácido metanossulfônico foi adicionado à reação gota a gota e a sus-pensão branca resultante foi evaporada em vácuo. O resíduo branco foi extinguido com água e extraído em clorofórmio. Os extratos orgânicos combinados foram lava-dos com água, secados em MgSO4, e evaporados em vácuo para produzir dimetil éster de ácido (3-oxo-1,3-diidro-isobenzofuran-1-il)fosfônico (G) como um sólido branco (rendimento: 95%). Isto foi em seguida utilizado sem outra purificação no próximo estágio.
[0062] Em uma mistura de dimetil éster de ácido (3-oxo-1,3-diidro- isobenzofuran-1-il)fosfônico (G) em tetraidrofurano e 2-fluoro-5-formilbenzonitrilo (F) em tetraidrofurano foi adicionado trietilamina gota a gota durante 25 min, com a tem-peratura mantida abaixo de 15°C. A mistura reacional foi aquecida lentamente a 20°C durante 1 hora e concentrada em vácuo. O resíduo branco foi suspenso em água ou 30 minutos, filtrado, lavado com água, hexanoeéter, e secado para produzir 2-fluoro-5-(3-oxo-3H-isobenzofuran-1-ilidenometil)benzonitrilo (E) como uma mistura de 50:50 de isômeros E e Z (rendimento: 96%).
[0063] Em uma suspensão de 2-fluoro-5-(3-oxo-3H-isobenzofuran-1- ilidenometil) benzonitrilo (E) em água foi adicionado solução de hidróxido de sódio aquosa e a mistura reacional foi aquecida sob nitrogênio a 90°C durante 30 minutos. A mistura reacional foi resfriada parcialmente a 70°C, e hidrato de hidrazina foi adi-cionado e agitado durante 18 horas a 70°C. A reação foi resfriada em temperatura ambiente e acidificada com 2M de HCl em pH 4. A mistura foi agitada durante 10 minutos e filtrada. O sólido resultante foi lavado com água, hexano, éter, acetato de etila e secado para produzir o composto D como um pó rosa claro (rendimento: 77%).
[0064] É da mesma forma desejado ter um método melhorado da síntese do composto D.
[0065] Portanto, um quinto aspecto da presente invenção fornece um com-posto de sintetização de método D, compreendendo a etapa de: (a) sintetizar (3-oxo-1,3-diidro-2-benzofuran-1-il)fosfonato de dieltila (G) a partir de 2-carboxibenzaldeído (H); (b) sintetizar 2-fluoro-5-[(E/Z)-(3-oxo-2-benzofuran-1(3H)- ilideno)metil]benzonitrilo (E) a partir de (3-oxo-1,3-diidro-2-benzofuran-1-il)fosfonato de dietila.
[0066] É preferido que o composto G’ não seja isolado na síntese. Este mé-todo evita o uso do sal sódico de dimetilfosfito que é instável (Pelchowicz, e outro, J.Chem.Soc, 4348-4350 (1961)) em solução alcoólica. É preferido que a etapa (a) ocorra em 2-metiltetraidrofurano em que o sal sódico de dietil fosfito é estável. Este sal pode ser formado in situ através da adição de dietil fosfito a uma solução resfria-da de t-amilato de sódio em 2-metiltetraidrofurano. A reação com o sal sódico de dietil fosfito pode ser seguida através da reação com ácido metanossulfônico.
[0067] Etapa (b) pode ser realizada em 2-metiltetraidrofurano, com a adição de trietilamina.
[0068] O método de sintetizar o composto D pode também compreender a etapa de: (c) sintetizar 2-fluoro-5-[(4-oxo-3,4-diidroftalazin-1-il)metil]benzonitrilo (ED):
Figure img0011
do composto E através da reação com hidrato de hidrazina; e (d) sintetizar o composto D do composto ED através da reação com hidróxi-do de sódio.
[0069] Etapa (c) pode ser alcançada através da utilização entre 1,1 e 1,3 equivalente de hidrato de hidrazina em tetraidrofurano seguido através da neutrali-zação do hidrato de hidrazina em excesso utilizando ácido acético.
[0070] Um sexto aspecto da presente invenção fornece o composto ED:
Figure img0012
e seu uso na síntese do composto D.
[0071] Um aspecto adicional da invenção fornece um sal de ácido mineral de 1-(ciclopropilcarbonil)piperazina, e um método de síntese deste através da reação de piperazina com ácido acético, seguido através da adição de cloreto de ciclopro- panocarbonila.
[0072] Um sétimo aspecto da presente invenção fornece uma composição farmacêutica que compreende um composto do primeiro aspecto e um diluente ou veículo farmaceuticamente aceitável.
[0073] Um oitavo aspecto da presente invenção fornece um composto do primeiro aspecto para uso em um método de tratamento do corpo humano ou ani mal.
[0074] Um nono aspecto da presente invenção fornece o uso de um compos-to como definido no primeiro aspecto da invenção na preparação de um medicamen-to para inibir a atividade de PARP.
[0075] Outros aspectos da invenção fornecem o uso de um composto como definido no primeiro aspecto da invenção na preparação de um medicamento para o tratamento de: doença vascular; choque séptico; lesão isquêmica; neurotoxicidade; choque hemorrágico; infecção viral; ou doenças melhoradas pela inibição da ativida-de de PARP.
[0076] Outro aspecto adicional da invenção fornece o uso de um composto como definido no primeiro aspecto da invenção na preparação de um medicamento para uso como um auxiliar na terapia de câncer ou para potencializar células de tu-mor para o tratamento com radiação por ionização ou agentes quimioterapêuticos.
[0077] Outros aspectos adicionais da invenção fornecem o tratamento de doença melhorado pela inibição de PARP, compreendendo administrar a um indiví-duo em necessidade de tratamento uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto como definido no primeiro aspecto, preferivelmente na forma de uma composição farmacêutica e o tratamento de câncer, compreendendo administrar a um indivíduo em necessidade de tratamento uma quantidade terapeuticamente efi-caz de um composto como definido no primeiro aspecto em combinação, preferivel-mente na forma de uma composição farmacêutica, simultaneamente ou consecuti-vamente com radiação por ionização ou agentes quimioterapêuticos.
[0078] Em aspectos adicionais da presente invenção, os compostos podem ser utilizados na preparação de um medicamento para o tratamento de câncer que é deficiente na atividade de reparo de DSM de DNA dependente de Recombinação Homóloga (HR), ou no tratamento de um paciente de um câncer que é deficiente na atividade de reparo de DSM de DNA dependente de HR, compreendendo adminis- trar ao referido paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto.
[0079] A série de reação de reparo de DSB de DNA dependente de HR repa-ra as quebras de filamento duplo (DSBs) em DNA por mecanismos homólogos para reformar uma hélice de DNA contínua (K.K. Khanna e S.P. Jackson, Nat. Genet. 27(3): 247-254 (2001)). Os componentes da série de reação de reparo de DSB de DNA dependente de HR incluem, porém não são limitados a, ATM (NM_000051), RAD51 (NM_002875), RAD51L1 (NM_002877), RAD51C (NM_002876), RAD51L3 (NM_002878), DMC1 (NM_007068), XRCC2 (NM_005431), XRCC3 (NM_005432), RAD52 (NM_002879), RAD54L (NM_003579), RAD54B (NM_012415), BRCA1 (NM_007295), BRCA2 (NM_000059), RAD50 (NM_005732), MRE11A (NM_005590) e NBS1 (NM_002485). Outras proteínas envolveram na série de reação de reparo de DSB de DNA dependente de HR incluem fatores reguladores tal como EMSY (Hughes-Davies, e outro, Cell, 115, pp523-535). Componentes de HR são descritos em Wood, e outro, Science, 291, 1284-1289 (2001).
[0080] Um câncer que é deficiente em reparo de DSB de DNA dependente de HR pode compreender ou consistir em uma ou mais células cancerígenas que têm uma capacidade reduzida ou anulada para reparar DSBs de DNA através deste caminho, relativo às células normais isto é, a atividade da série de reação de reparo de DSB de DNA dependente de HR pode ser reduzida ou abolida em uma ou mais células cancerígenas.
[0081] A atividade de um ou mais componentes da série de reação de reparo de DSB de DNA dependente de HR pode ser abolida em uma ou mais células can-cerígenas de um indivíduo tendo um câncer que é deficiente no reparo de DSB de DNA dependente de HR. Componentes da série de reação de reparo de DSB de DNA dependente de HR são bem caracterizados na técnica (veja por exemplo, Wo-od, e outro, Science, 291, 1284-1289 (2001)) e incluem os componentes listados acima.
[0082] Em algumas modalidades preferidas, as células cancerígenas podem ter um fenótipo deficiente de BRCA1 e/ou um BRCA2, isto é, atividade de BRCA1 e/ou BRCA2 é reduzida ou abolida nas células cancerígenas. Células cancerígenas com este fenótipo podem ser deficientes em BRCA1 e/ou BRCA2, isto é, expressão e/ou atividade de BRCA1 e/ou BRCA2 pode(m) ser reduzida(s) ou ser abolida(s) nas células cancerígenas, por exemplo por meio de mutação ou polimorfismo no ácido nucléico codificador, ou por meio de amplificação, mutação ou polimorfismo em um gene que codifica um fator regulador, por exemplo o gene de EMSY que codifica um fator regulador de BRCA2 (Hughes-Davies, e outro, Cell, 115, 523-535).
[0083] BRCA1 e BRCA2 são supressores de tumor conhecidos cujos alelos tipo selvagem estão freqüentemente perdidos em tumores de portadores heterozigo- tos (Jasin M., Oncogene, 21(58), 8981-93 (2002); Tutt, e outro, Trends Mol Med., 8(12), 571-6, (2002)). A associação de mutações de BRCA1 e/ou BRCA2 com câncer de mama é bem caracterizada na arte (Radice, P.J., Exp Clin Cancer Res., 21(3 Supl), 9-12 (2002)). Amplificação do gene de EMSY, que codifica um fator ligador de BRCA2, é da mesma forma conhecida por estar associada com câncer de mama e ovariano.
[0084] Portadores de mutações em BRCA1 e/ou BRCA2 estão da mesma forma em risco elevado de câncer de ovário, próstata e pâncreas.
[0085] Em algumas modalidades preferidas, o indivíduo é heterozigoto para uma ou mais variações, tais como mutações e polimorfismos, em BRCA1 e/ou BRCA2 ou um regulador destes. A detecção da variação em BRCA1 e BRCA2 é bem conhecida na arte e é descrita, por exemplo em EP 699 754, EP 705 903, Neu-hausen, S.L. e Ostrander, E.A., Genet. Test, 1, 75-83 (1992); Chappnis, P.O. e Foul- kes, W.D., Cancer Treat Res, 107, 29-59 (2002); Janatova M., e outro, Neoplasma, 50(4), 246-50 (2003); Jancarkova, N., Ceska Gynekol., 68(1), 11-6 (2003)). A deter-minação da amplificação do fator de ligação de BRCA2 EMSY q é descrita em Hughes-Davies, e outro, Cell, 115, 523-535).
[0086] Mutações e polimorfismos associados com câncer podem ser detec-tados no nível de ácido nucléico detectando-se a presença de uma seqüência de ácido nucléico variante ou no nível de proteína detectando-se a presença de um po- lipeptídeo variante (isto é, um mutante ou variante alélica). Breve Descrição das Figuras Fig. 2 mostra a NMR do composto A depois do tratamento com água (exem-plo 1); Fig. 3 mostra o padrão de XRD de pó do composto A como Forma A depois do tratamento com água (exemplo 1); Fig. 4 mostra um padrão de XRD de pó representativo do composto A como Forma A; Fig. 5 mostra um padrão de XRD de pó representativo do composto A como Forma solvatada; Fig. 6 mostra um traço de DSC representativo do composto A como Forma A obtida através do aquecimento de 25°C a 325°C a 10°C por minuto.
Uso
[0087] A presente invenção fornece composto A como Forma A como um composto ativo, especificamente, ativo na inibição da atividade de PARP.
[0088] O termo "ativo" quando aqui utilizado, pertence ao composto que é capaz de inibir a atividade de PARP. Um ensaio que pode ser utilizado convenien-temente para avaliar a inibição de PARP oferecida pelo composto é descrito nos exemplos abaixo.
[0089] A presente invenção também fornece um método de inibir a atividade de PARP em uma célula, compreendendo contatar a referida célula com uma quan-tidade eficaz do composto ativo, preferivelmente na forma de uma composição far- maceuticamente aceitável. Um tal método pode ser praticado in vitro ou in vivo.
[0090] Por exemplo, uma amostra de células pode ser desenvolvida in vitro e o composto ativo trazido em contato com as referidas células, e o efeito do composto sobre estas células observado. Como exemplos do "efeito", a quantidade de reparo ao DNA realizada em um certo tempo pode ser determinada. Onde o composto ativo é constatado mostrar uma influência sobre as células, isto pode ser utilizado como um marcador prognóstico ou diagnóstico da eficácia do composto em métodos de tratar um paciente que transporta células do mesmo tipo celular.
[0091] O termo "tratamento", quando aqui utilizado no contexto de tratar uma condição, geralmente pertence ao tratamento e terapia, seja de um humano ou um animal (por exemplo, em aplicações veterinárias), em que algum efeito terapêutico desejado seja obtido, por exemplo, a inibição do progresso da condição, e inclui uma redução na taxa do progresso, uma pausa na taxa do progresso, melhora da condi-ção, e cura da condição. O tratamento como uma medida profilática (isto é, profilaxia) é da mesma forma incluído.
[0092] O termo "auxiliar" quando aqui utilizado se refere ao uso do composto ativo junto com meios terapêuticos conhecidos. Tais meios incluem regimes citotóxi- cos de fármacos e/ou radiação por ionização quando utilizados no tratamento de tipos de câncer diferentes. Em particular, os compostos ativos são conhecidos para potencializar as ações de vários tratamentos de quimioterapia de câncer, que inclu-em a classe de topoisomerase de venenos (por exemplo topotecana, irinotecana, rubitecana), a maior parte dos agentes de alquilação conhecidos (por exemplo, DTIC, temozolamida) e fármacos com base em platina (por exemplo, carboplatina, cisplatina) utilizados no tratamento de câncer.
[0093] O composto ativo pode da mesma forma ser utilizado como aditivos de cultura celular para inibir PARP, por exemplo para sensibilizar células em agentes quimioterapêuticos conhecidos ou tratamentos de radiação por ionização in vitro.
[0094] O composto ativo pode da mesma forma ser utilizado como parte de um ensaio in vitro, por exemplo para determinar se um hospedeiro candidato é pro-vável de se beneficiar do tratamento com o composto em questão.
Administração
[0095] O composto ativo ou composição farmacêutica que compreende o composto ativo pode ser administrado a um indivíduo por qualquer rotina convenien-te de administração, seja sistemicamente/perifericamente ou no local de ação dese-jado, incluindo porém não limitada a, oral (por exemplo, através de ingestão); tópica (incluindo, por exemplo, transdérmica, intranasal, ocular, bucal, e sublingual); pul-monar (por exemplo, através de inalação ou terapia de insuflação utilizando-se, por exemplo, um aerossol, por exemplo, através da boca ou nariz); retal; vaginal; paren-teral, por exemplo, através de injeção, incluindo subcutânea, intradérmica, intramus-cular, intravenosa, intraarterial, intracardíaca, intratecal, intraespinhal, intracapsular, subcapsular, intraorbital, intraperitoneal, intratraqueal, subcuticular, intraarticular, subaracnóide, e intraesternal; através de implante de um depósito, por exemplo, subcutaneamente ou intramuscularmente.
[0096] O indivíduo pode ser um eucarioto, um animal, um animal vertebrado, um mamífero, um roedor (por exemplo, uma cobaia, um hamster, um rato, um ca-mundongo), murino (por exemplo, um camundongo), canino (por exemplo, um ca-chorro), felino (por exemplo, um gato), eqüino (por exemplo, um cavalo), um primata, símio (por exemplo, um macaco ou primata), um macaco (por exemplo, sagüi, ba-buíno), um primata (por exemplo, gorila, chimpanzé, orangotango, gibão), ou um humano.
Formulações
[0097] Enquanto for possível para o composto ativo ser administrado sozi-nho, é preferível apresentá-lo como uma composição farmacêutica (por exemplo, formulação) compreendendo o composto ativo, como definido acima, junto com um ou mais veículos farmaceuticamente aceitáveis, adjuvantes, excipientes, diluentes, cargas, tampões, estabilizadores, preservativos, lubrificantes, ou outros materiais bem conhecidos por aqueles versados na arte e opcionalmente outros agentes tera-pêuticos ou profiláticos.
[0098] Desse modo, a presente invenção também fornece composições far-macêuticas, como definido acima, e métodos de preparar uma composição farma-cêutica que compreende misturar o composto ativo, como definido acima, junto com um ou mais veículos farmaceuticamente aceitáveis, excipientes, tampões, adjuvan-tes, estabilizadores, ou outros materiais, como descrito aqui, tal que o composto ativo permanece como Forma cristalina A.
[0099] O termo "farmaceuticamente aceitável" quando aqui utilizado perten-ce a compostos, materiais, composições, e/ou formas de dosagem que estão, dentro do escopo do diagnóstico médico seguro, adequado para uso em contato com os tecidos de um indivíduo (por exemplo, humano) sem toxicidade excessiva, irritação, resposta alérgica, ou outro problema ou complicação, comensurável com uma rela-ção benefício/risco razoável. Cada veículo, excipiente, etc. deve da mesma forma ser “aceitável” no sentido de ser compatível com os outros ingredientes da formulação.
[00100] Veículos adequados, diluente, excipientes, etc. podem ser encontra-dos em textos farmacêuticos padrões. Veja, por exemplo, "Handbook of Pharmaceu-tical Additives”, 2a Edição (eds. M. Ash e I. Ash), 2001 (Synapse information Re-sources, Inc., Endicott, New York, USA), "Remington’s Pharmaceutical Sciences”, 20a edição, pub. Lippincott, Williams & Wilkins, 2000; e "Handbook of Phrmaceutical Excipients", 2a edição, 1994.
[00101] As formulações podem ser apresentadas convenientemente em for-ma de dosagem unitária e podem ser preparadas por quaisquer métodos bem co-nhecidos na arte de farmácia. Tais métodos incluem a etapa de trazer em associação o composto ativo com o veículo que constitui um ou mais ingredientes adicio- nais. Em geral, as formulações são preparadas trazendo-se uniformemente e inti-mamente em associação o composto ativo com veículos líquidos ou veículos sólidos finamente divididos ou ambos, e em seguida moldando se necessário o produto.
[00102] Formulações podem ser na forma de suspensões, comprimidos, grânulos, pós, cápsulas, sinetes, pílulas ou pastas.
[00103] Formulações adequadas para administração oral (por exemplo, atra-vés de ingestão) podem ser apresentadas como unidades discretas tais como cáp-sulas, selos ou comprimidos, cada qual contendo uma quantidade pré-determinada do composto ativo; como um pó ou grânulos; como uma suspensão em um líquido aquoso ou não aquoso; ou como uma pasta.
[00104] Um comprimido pode ser feito por meios convencionais, por exemplo compressão ou moldagem, opcionalmente com um ou mais adicionais. Comprimidos prensados podem ser preparados comprimindo-se em uma máquina adequada o composto ativo em uma forma de fluxo livre tal como um pó ou grânulos, opcio-nalmente misturados com um ou mais aglutinantes (por exemplo, povidona, gelatina, acácia, sorbitol, tragacanto, hidroxipropilmetil celulose); cargas ou diluentes (por exemplo, lactose, celulose microcristalina, hidrogeno fosfato de cálcio); lubrificantes (por exemplo, estearato de magnésio, talco, silica); desintegrantes (por exemplo, glicolato de amido de sódio, povidona reticulada, carboximetil celulose sódico reticu-lada); agentes tensoativos ou dispersão ou umectação (por exemplo, lauril sulfato sódico); e preservativos (por exemplo, p-hidroxibenzoato de metila, p- hidroxibenzoato de propila, ácido sórbico). Comprimidos moldados podem ser feitos moldando-se em uma máquina adequada uma mistura do composto em pó umede- cido com um diluente líquido inerte. Os comprimidos podem ser opcionalmente re-vestidos ou marcados e podem ser formulados para fornecer liberação lenta ou con-trolada do composto ativo neles utilizando, por exemplo, hidroxipropilmetil celulose em proporções variadas para fornecer o perfil de liberação desejado. Comprimidos podem ser opcionalmente fornecidos com um revestimento entérico, para fornecer liberação em partes do intestino exceto do estômago.
[00105] Uma cápsula pode incluir o composto ativo na suspensão.
[00106] Formulações adequadas para administração tópica (por exemplo, transdérmica, intranasal, ocular, bucal, e sublingual) podem ser formuladas como uma pasta.
[00107] Formulações adequadas para administração tópica ao olho da mesma forma incluem colírios em que o composto ativo é suspenso em um veículo adequado, especialmente um solvente aquoso para o composto ativo.
[00108] Formulações adequadas para administração nasal, em que o veículo é um sólido, incluem um pó grosso que tem um tamanho de partícula, por exemplo, na faixa de cerca de 20 a cerca de 500 mícrons que são administradas da maneira na qual inalação é tomada, isto é, através de inalação rápida pela passagem nasal de um recipiente do pó mantido próximo ao nariz.
[00109] Formulações adequadas para administração através de inalação in-cluem aquelas apresentadas como um spray aerossol a partir de um pacote pressu-rizado, com o uso de um propulsor adequado, tal como diclorodifluorometano, triclo- rofluorometano, dicloro-tetrafluoroetano, dióxido de carbono, ou outros gases ade-quados.
Dosagem
[00110] Será apreciado que dosagens apropriadas do composto ativo, e composições que compreendem o composto ativo, pode variar de paciente para pa-ciente. A determinação da dosagem ideal geralmente envolverá o balanceamento do nível de benefício terapêutico contra qualquer risco ou efeitos colaterais danosos dos tratamentos da presente invenção. O nível de dosagem selecionado dependerá de uma variedade de fatores incluindo, porém não limitado à atividade do composto particular, a rotina de administração, o tempo de administração, a taxa de excreção do composto, a duração do tratamento, outros fármacos, compostos, e/ou materiais utilizados em combinação, e a idade, sexo, peso, condição, saúde geral, e história médica anterior do paciente. A quantidade de composto e rotina de administração estará finalmente na discrição do médico, embora geralmente a dosagem seja para alcançar concentrações locais no local de ação que alcança o efeito desejado sem causar efeitos colaterais prejudiciais ou danosos significativos.
[00111] Administração in vivo pode ser realizada em uma dose, continua-mente ou com intermitência (por exemplo, em doses divididas em intervalos apropri-ados) através do curso de tratamento. Métodos de determinar os meios mais eficazes e dosagem de administração são bem conhecidos por aqueles de experiência na técnica e variarão com a formulação utilizada para terapia, o propósito da terapia, a célula alvo a ser tratada, e o indivíduo a ser tratado. Administrações únicas ou múl-tiplas podem ser realizadas com o nível de dose e padrão a ser selecionado pelo médico de tratamento.
[00112] Em geral, uma dose adequada do composto ativo está na faixa de cerca de 10mg a cerca de 600 mg por m2 do peso da área corporal do indivíduo por dia. Exemplos Exemplo 1: Síntese de composto A
Figure img0013
Material de partida (D) foi sintetizado pelo método descrito em WO 2004/080976
Métodos HPLC Preparativa
[00113] Amostras foram purificadas com um sistema de purificação direcio-nado a massa de Waters utilizando uma bomba de LC Waters 600, coluna C18 Wa-ters Xterra (5 μm 19 mm x 50 mm) e espectrômetro de massa Micromass ZQ, ope-rando em modo de ionização por eletrovaporização de íon positivo. Fases móveis A (0,1% de ácido fórmico em água) e B (0,1% de ácido fórmico em acetonitrila) foram utilizadas em um gradiente; 5% de B para 100% durante 7 min, mantidos durante 3 min, em uma taxa de fluxo de 20 ml / min.
HPLC-MS analítica
[00114] HPLC analítico foi realizada com uma bomba Spectra System P4000 e coluna C18 Jones Genesis (4 μm, 50 mm x 4,6 mm). Fases móveis A (0,1% de ácido fórmico em água) e B (acetonitrilo) foram utilizadas em um gradiente de 5% de B durante 1 min aumentando aumentando-se para 98% de B depois de 5 min, man-tido durante 3 min em uma taxa de fluxo de 2 ml / min. Detecção estava por um de-tector TSP UV 6000LP em 254 nm de UV e faixa de 210-600 nm de PDA. O espec- trômetro de Massa foi um Finnigan LCQ que opera em modo de eletrovaporização de íon positivo.
NMR
[00115] Espectros de 1H NMR foram registrados utilizando espectrômetro Bruker DPX 300 em 300 MHz. Desvios químicos foram relatados em partes por mi-lhões (ppm) na escala δ relativa ao padrão interno de tetrametilsilano. A menos que declarado de outra maneira, todas as amostras foram dissolvidas em DMSO-d6.
(a) terc-Butil éster de ácido 4-[2-fluoro-5-(4-oxo-3,4-diidro-ftalazin-1-ilmetil)- benzoil]-piperazina-1-carboxílico (C)
[00116] Em uma solução agitada do material de partida D (850 g) em dimeti- lacetamida (DMA) (3561 ml) em temperatura ambiente sob nitrogênio foi adicionado HBTU (hexafluorofosfato de 2-(1H-benzotriazol-1-il)-1,1,3,3-tetrametilurônio) (1402 g) em uma porção. Base de Hünig (iPr2NEt, 1096 ml) foi adicionada em seguida com a temperatura mantida entre 15 a 25°C seguido por uma solução de 1-Boc- piperazina (637 g) em DMA (1428 ml) com a temperatura mantida entre 15 a 25°C.
[00117] A solução foi agitada em temperatura ambiente durante 2 horas e testada quanto a conclusão (HPLC). Na conclusão, a solução foi adicionada em água vigorosamente agitada (17085 ml) com a temperatura mantida entre 15 a 25°C e o sólido filtrado, lavando com água (2 x 7131 ml), hexano (2 x 7131 ml) e metil tert- butil éter (MTBE) (2 x 3561 ml). O sólido foi em seguida secado durante a noite e em seguida testado quanto ao teor de água e pureza química. Esta reação foi em seguida repetida, veja tabela:
Figure img0014
a. Maior que 100% de rendimento atribuído à amostragem não representati- va
(b) 4-[4-Fluoro-3-(piperazina-1-carbonil)-benzil]-2H-ftalazin-1-ona (B)
[00118] Em uma solução agitada de álcoois metilados industriais (IMS) (2200 ml) e HCI concentrado (4400 ml) foi adicionado composto C (2780,2 g) em porções em temperatura ambiente sob nitrogênio, a espumação foi controlada pela taxa de adição. A solução foi em seguida agitada a 15 a 25°C durante 30 minutos e testada quanto a conclusão (HPLC).
[00119] Na conclusão, a solução foi evaporada para remover qualquer IMS e o aquoso extraído com CH2Cl2 (2 x 3500 ml) antes do pH ser ajustado para >8 utili-zando amônia concentrada. A suspensão resultante foi em seguida diluída com água (10000 ml) e extraída com CH2Cl2 (4 x 3500 ml), lavada com água (2 x 2000 ml), secada em MgSO4 (250g) e evaporada. O produto cru foi em seguida suspenso em CH2Cl2 (3500 ml) e adicionado em MTBE (5000 ml). A suspensão resultante foi filtrada e secada a 50°C durante a noite produzindo 611,0 g (58,5% de rendimento) de material com uma pureza de 94,12%
(c) 4-[3-(4-Ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro-benzil]-2H- ftalazin-1-ona (A)
[00120] Em uma suspensão agitada de composto B (1290 g) em CH2Cl2 (15480 ml) sob nitrogênio foi adicionada uma solução pré-misturada de trietilamina (470 ml) e cloreto de ciclopropano carbonila (306 ml) em CH2Cl2 (1290 ml) gota a gota com a temperatura mantida abaixo de 20°C. A solução foi em seguida agitada a 10-15°C durante 15 minutos e testada quanto a conclusão. A mistura reacional foi constatada conter apenas 1,18% de material de partida B e assim a reação foi julga-da completa e a batelada foi em seguida preparada.
[00121] A mistura reacional foi lavada com água (7595 ml), 5% de solução de ácido cítrico (7595 ml), 5% de solução de carbonato de sódio (7595 ml) e água (7595 ml). A camada orgânica foi em seguida secada em sulfato de magnésio (500g).
[00122] A camada de produto contendo CH2Cl2 foi em seguida isolada, filtra-da através de Celite e carregada em um recipiente de 25l. CH2Cl2 (8445 ml) foi em seguida destilado em pressão atmosférica e etanol (10000 ml) adicionado. A destila-ção foi em seguida continuada com cada 4000 ml de destilado que foi removido sendo substituído com etanol (4000 ml) até que a temperatura de entrada alcanças-se 73,7°C. O volume de reação foi em seguida reduzido (para 7730 ml) tempo pelo qual a temperatura de entrada alcançou 78,9°C e a solução foi permitida resfriar du-rante a noite a 8°C. O sólido foi em seguida filtrado, lavado com etanol (1290 ml) e secado durante a noite a 70°C.
[00123] Rendimento = 1377,3 g (90%). Pureza de HPLC (99,34% [% da área]). Continha 4,93% de etanol e 0,45% de CH2Cl2 por GC.
(d) Tratamento de Água do Composto A
[00124] Uma suspensão de composto A (1377,0 g), quando produzida pelo método de Exemplo 1, em água (13770 ml) foi aquecida até o refluxo durante 4 ho-ras, resfriada em temperatura ambiente e filtrada. O sólido foi lavado com água (2754 ml) e secado durante a noite a 70°C.
[00125] Rendimento = 1274,8 g (92,6%). Pureza de HPLC (99,49% [% da área]). Continha 0,01% de etanol e 0,01% de CH2Cl2 por GC.
[00126] Espectro de 1H NMR de composto A (DMSO-d6) seguindo o trata-mento de água é mostrado na Figura 1.
[00127] O padrão de XRD de pó do Composto A seguindo o tratamento de água é mostrado na Figura 2 que mostra que o composto é como a Forma A. Exemplo 2: Síntese alternativa do Composto A utilizando 1- (ciclopropilcarbonil) piperazina
Figure img0015
Métodos (da mesma forma para Exemplos 3 & 4) NME
[00128] Espectros de 1H NMR foram registrados utilizando espectrômetro Bruker DPX 400 em 400 MHz. Desvios químicos foram relatados em partes por mi-lhões (ppm) na escala δ relativo ao padrão interno de tetrametilsilano. A menos que declarado de outra maneira, todas as amostras foram dissolvidas em DMSO-d6.
Espectros de massa
[00129] Espectros de massa foram registrados em um espectrômetro de massa de captura de íon Agilent XCT utilizando espectrometria de massa de tandem (MS/MS) para confirmação estrutural. O instrumento foi operado em um modo de eletrovaporização de íon positivo.
(a) 4-[3-(4-Ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro-benzil]-2H- ftalazin-1-ona (Composto A)
[00130] Ácido 2-fluoro-5-[(4-oxo-3,4-diidroftalazin-1-il)metil]benzóico (D) (15,23g, 51,07 mmol) foi suspenso com agitação sob nitrogênio em acetonitrila (96 ml). Diisopropiletilamina (19,6 ml, 112,3 mmol) foi adicionada seguido por 1- ciclopropilcarbonilpiperazina (I)(9,45g, 61,28 mmol) e acetonitrila (1ml). A mistura reacional foi resfriada a 18°C. Hexafluorofosfato de O-Benzotriazol-1-il- tetrametilurônio (25,18g, 66,39 mmol) foi adicionado durante 30 minutos e a mistura reacional foi agitada durante 2 horas em temperatura ambiente. A mistura reacional foi resfriada a 3°C e mantida nesta temperatura durante 1 hora, antes de ser filtrado. A massa filtrante foi lavada com acetonitrila (20 ml) frio (3°C) antes de ser secada em vácuo em até 40°C para produzir o composto título como um sólido amarelo cla- ro (20,21g). Espectro de massa: MH+ 435 1H NMR (400MHz, DMSO-d6) δ: 0,70 (m, 4H), 1,88 (br s, 1H), 3,20 (br s, 2H), 3,56 (m, 6H), 4,31 (s, 2H), 7,17 (t, 1H), 7,34 (dd, 1H), 7,41 (m, 1H), 7,77 (dt, 1H), 7,83 (dt, 1H), 7,92 (d, 1H), 8,25 (dd, 1H), 12,53 (s, 1H). Exemplo 3: Síntese Alternativa de Composto A utilizando sal de HCl de 1- (ciclopropilcarbonil) piperazina
Figure img0016
(a) Sal de HCl de 1-(ciclopropilcarbonil)piperazina (I1)
[00131] Ácido acético (700 ml) foi tratado com piperazina (50,00g, 0,581mol) porção a porção durante 15 minutos com agitação sob nitrogênio. A mistura reacio- nal foi aquecida a 40°C e mantida nesta temperatura até que uma solução completa fosse obtida. Cloreto de ciclopropanocarbonila 59,2 ml, 0,638mol) foi adicionado du-rante 15 minutos. A mistura reacional foi agitada durante a noite em temperatura ambiente. A mistura reacional foi filtrada e o filtrado destilado sob pressão reduzida até que ~430ml de destilados fossem coletados. Tolueno (550 ml) foi carregado à mistura reacional e a destilação por pressão reduzida continuou até que um adicio-nal de 400ml de destilados foram coletados. Uma carga adicional de tolueno (550 ml) foi adicionada e destilação por pressão reduzida continuou até que 350ml de destilados fossem coletados. A lama resultante foi diluída com tolueno (200 ml) e agitada durante a noite. Mais tolueno (500ml) foi adicionado para mobilizar a lama. A lama foi filtrada, lavada com tolueno (100ml) e secada em vácuo a 40°C para produ-zir o composto título como um sólido quase branco (86,8g). Espectro de massa: MH+ 155 1H NMR (400MHz, D2O) δ: 0,92 (m, 4H), 1,98 (m, 1H), 3,29 (m, 2H), 3,38 (m, 2H), 3,84 (m, 2H), 4,08 (m, 2H),
(b) Composto A
[00132] Ácido 2-fluoro-5-[(4-oxo-3,4-diidroftalazin-1-il)metil]benzóico (D)(0,95g, 3,19 mmol) foi suspenso com agitação sob nitrogênio em acetonitrila (4 ml). Hexafluorofosfato de 2-(1H-benzotriazol-1-il)-1,1,3,3-tetrametilurônio (HBTU) (1,45g, 3,83 mmol) foi adicionado seguido por sal de HCl de 1- ciclopropilcarbonilpiperazina (I') (0,73g, 3,83 mmol). Diisopropiletilamina (1,39ml, 7,98 mmol) foi adicionada durante 3 minutos e a mistura reacional foi agitada duran-te a noite em temperatura ambiente. A mistura reacional foi resfriada a 5°C e mantida nesta temperatura durante 1 hora, antes de ser filtrada. A massa filtrante foi lavada com acetonitrila (2 ml) frio (3°C) antes de ser secada em vácuo em até 40°C para produzir o composto título como um sólido amarelo claro (0,93g).
(c) Recristalização do composto A a partir de metanol aquoso
[00133] Composto A (9,40g, 21,64 mmol) da etapa (b) foi suspenso em uma mistura de água (100 ml) e metanol (120 ml). A suspensão foi aquecida até o refluxo com agitação. A solução nebulosa produzida foi em seguida resfriada a 60°C e filtra-da através de uma almofada de harborlite. A almofada de filtro foi lavada com uma mistura de água (5 ml) e metanol (5 ml). O filtrado foi destilado em pressão atmosfé-rica até que 115 ml de destilado fossem coletados. A destilação foi, em seguida, in-terrompida e a suspensão produzida permitida resfriar em temperatura ambiente. A suspensão resultante foi agitada durante ~18 horas antes de ser filtrada. A massa filtrante foi lavada com água (20 ml), antes de ser secada em vácuo em até 60°C para produzir o composto título em Forma A como um sólido branco (8,67 g). Espectro de Massa: MH+ 435 1H NMR (400MHz, DMSO-d6) δ: 0,70 (m, 4H), 1,88 (br s, 1H), 3,20 (br s, 2H), 3,56 (m, 6H), 4,31 (s, 2H), 7,17 (t, 1H), 7,34 (dd, 1H), 7,41 (m, 1H), 7,77 (dt, 1H), 7,83 (dt, 1H), 7,92 (d, 1H), 8,25 (dd, 1H), 12,53 (s, 1H).
(d) Recristalização do composto A a partir de etanol aquoso
[00134] Composto A (9,40g, 21,64 mmol) da etapa (b) foi suspenso em uma mistura de água (100 ml) e etanol (50 ml). A suspensão foi aquecida até o refluxo com agitação. A solução nebulosa produzida foi em seguida resfriada a 60°C e filtra-da através de uma almofada de harborlite. A almofada de filtro foi lavada com uma mistura de água (5 ml) e etanol (5 ml). O filtrado foi destilado em pressão atmosférica até que 53 ml de destilado fossem coletados. A destilação foi em seguida inter- rompida e a suspensão produzida permitida resfriar em temperatura ambiente. A suspensão resultante foi agitada durante ~18 horas antes de ser filtrada. A massa filtrante foi lavada com água (20 ml), antes de ser secada em vácuo a 60°C para produzir o composto título em Forma A como um sólido branco (8,74 g). Espectro de massa: MH+ 435 1H NMR (400MHz, DMSO-d6) δ: 0,70 (m, 4H), 1,88 (br s, 1H), 3,20 (br s, 2H), 3,56 (m, 6H), 4,31 (s, 2H), 7,17 (t, 1H), 7,34 (dd, 1H), 7,41 (m, 1H), 7,77 (dt, 1H), 7,83 (dt, 1H), 7,92 (d, 1H), 8,25 (dd, 1H), 12,53 (s, 1H). Exemplo 4: Síntese Alternativa do Composto D
Figure img0017
(a) 2-Fluoro-5-[(E/Z)-(3-oxo-2-benzofuran-1(3H)-ilideno)metil]benzonitrilo (E)
[00135] T-amilato de sódio (99,00 g, 0,854 mol) e 2-metiltetraidrofurano (960 ml) foi resfriado a 2°C sob uma atmosfera de nitrogênio. Dietil fosfito (110 ml, 0,855 mol) foi adicionado gota a gota mantendo a temperatura a < 5°C. 2- Metiltetraidrofurano (40 ml) foi adicionado como lavagem de linha. A reação foi agi-tada a 2°C durante 1 hora e 40 minutos. Uma solução de 2-carboxibenzaldeído (H)(80 g, 0,533 mol) em 2-metiltetraidrofurano (200 ml) foi adicionada, mantendo a temperatura a < 7°C ao longo da adição. Uma lavagem de linha de 2- metiltetraidrofurano (40 ml) foi adicionada. A mistura reacional foi aquecida a 20°C e sustentada a 20°C durante 20 minutos. Ácido metanossulfônico (66 ml, 1,01 mol) foi adicionado durante 1 hora e 10 minutos, seguido por 2-metiltetraidrofurano (40 ml). A mistura reacional foi agitada a 20°C durante a noite. Ácido metanossulfônico (7 ml, 0,101 mol) foi adicionado, seguido por 2-metiltetraidrofurano (7 ml) e a reação agita-da a 20°C durante um adicional de 4 horas. Água (400 ml) foi adicionada em tempe-ratura ambiente e a mistura bifásica resultante agitada em temperatura ambiente durante 20 minutos. A camada aquosa inferior foi removida e uma solução de bicar-bonato de potássio (53,50 g, 0,534 mol) em água (400 ml) foi adicionada à camada orgânica. A mistura bifásica foi agitada em temperatura ambiente durante 20 minutos e em seguida a solução aquosa inferior foi removida. A fração orgânica foi retida (so-lução de (3-oxo1,3-diidro-2-benzofuran-1-il)fosfonato de dietila). 2-Fluoro-5- formilbenzonitrilo (64g, 0,429 mol) foi adicionado à fração orgânica e a mistura foi agitada a 20°C. Trietilamina (66 ml, 0,473 mol) foi adicionada gota a gota seguido por 2-metiltetraidrofurano (7 ml). A mistura reacional foi agitada a 20°C durante a noite, em seguida resfriada a 5°C, filtrada, lavada com álcool metilado industrial (480 ml) e em seguida secado em vácuo em até 40°C para produzir o composto título (91,2 g). Espectro de massa: MH+ 266 1H NMR (400MHz, DMSO-d6) δ: 6,89 (s, 1H, isômero maior), 6,94 (s, 1H, isômero menor), 7,40 (dd, 1H, isômero menor), 7,58 (t, 1H, ambos isômeros), 7,70 (t, 1H, ambos isômeros), 7,89 (t, 1H, ambos isômeros), 7,95 (d, 1H, ambos isômeros), 8,05 (d, 1H, ambos isômeros), 8,15 (m, 2H, isômero maior).
(b) 2-Fluoro-5-[(4-oxo-3,4-diidroftalazin-1-il)metil]benzonitrilo (ED)
[00136] 2-Fluoro-5-[(E/Z)-(3-oxo-2-benzofuran-1(3H)- ilideno)metil]benzonitrilo (E) (20g, 75,40 mmol) e tetraidrofurano (200 ml) foram agi-tados em temperatura ambiente sob uma atmosfera de nitrogênio durante 30 minu-tos. Monoidrato de hidrazina (4,40 ml, 90,53 mmol) foi adicionado, seguido por uma lavagem de linha de tetraidrofurano (4 ml). A mistura reacional foi agitada em tempe-ratura ambiente durante 1 hora e 45 minutos. Ácido acético (1,10 ml, 19,20 mmol) foi adicionado e a mistura reacional aquecida a 60°C. A mistura reacional foi mantida durante a noite a 60°C. A mistura reacional foi resfriada a 50°C e água (200 ml) adi-cionada gota a gota. A temperatura foi mantida a 45°C ao longo da adição. A mistura reacional foi resfriada a 20°C, filtrada, lavada com uma mistura de água (30 ml) e tetraidrofurano (30 ml), e em seguida secada em vácuo em até 40°C para produzir o composto título (18,7 g). Espectro de massa: MH+ 280 1H NMR (400MHz, DMSO-d6) δ: 4.38 (s, 2H), 7.46 (t, 1H), 7.72 (m, 1H), 7.85 (dt, 1H), 7.92 (m, 2H), 7.99 (d, 1H), 8.27 (dd, 1H), 12.57 (s, 1H).
(c) Ácido 2-fluoro-5-[(4-oxo-3,4-diidroftalazin-1-il)metil]benzóico (D)
[00137] 2-Fluoro-5-[(4-oxo-3,4-diidroftalazin-1-il)metil]benzonitrilo (ED) (9,60 g, 34,37 mmol) e água (40 ml) foram agitados a 20°C. 2M de Hidróxido de sódio (36 ml, 72,00 mmol) foi adicionado, a mistura reacional aquecida a 90°C e mantida du-rante a noite nesta temperatura. A mistura reacional foi resfriada em temperatura ambiente e filtrada. A almofada de filtro foi lavada com água (10 ml) e o filtrado com-binado adicionado a 2M de HCl (56 ml, 112,00 mmol) a 60°C durante 40 minutos. A suspensão resultante foi resfriada a 50°C e filtrada, lavada com água (57 ml) e se-cada em vácuo em até 60°C para produzir o composto título como um sólido branco (9,72 g). Espectro de massa: MH+ 299 1H NMR (400MHz, DMSO-d6) δ: 4,36 (s, 2H), 7,24 (dd, 1H), 7,59 (m, 1H), 7,84 (dt, 2H), 7,90 (dt, 1H), 7,98 (d, 1H), 8,27 (dd, 1H), 12,59 (s, 1H), 13,22 (br s, 1H).
Exemplo 5: Recristalização do Composto A a partir de etanol aquoso
[00138] 4-(3-{[4-(Ciclopropilcarbonil)piperazin-1-il]carbonil}-4- fluorobenzil)ftalazin-1(2H)-ona (composto A) (20,00g, 44,66 mmol) foi suspenso em uma mistura de água (50 ml) e etanol (150 ml). A suspensão foi aquecida até o re-fluxo com agitação. A solução produzida foi em seguida resfriada a 70°C e filtrada. A almofada de filtro foi lavada com uma mistura de água (8 ml) e etanol (22 ml).
[00139] O filtrado foi resfriado a 45°C com agitação. 4-(3-{[4- (ciclopropilcarbonil)piperazin-1-il]carbonil}-4-fluorobenzil)ftalazin-1(2H)-ona (Composto A) em Forma A (0,08g) foi adicionado para semear a mistura. A suspensão resultante foi resfriada a 20°C durante 2,5 horas e foi agitada nesta temperatura durante um adicional de 16 horas para estabelecer a cristalização. Água (200 ml) foi adicionada durante 5 horas mantendo a temperatura a 20°C. Ao término da adição, a suspensão foi mantida a 20°C durante 2 horas.
[00140] A suspensão foi filtrada e a massa filtrante lavada com uma mistura de etanol (24 ml) e água (56 ml). O sólido isolado foi descarregado e secado sob vácuo a 40-60°C, para produzir o composto título (Forma A) como um sólido quase branco (18,1 g).
Métodos para obter as Figuras 3 de 5 XRD de Pó - Figura 3 (composto A como Forma A)
[00141] Difração de Pó de Raios X foi registrada com um difractômetro Bruker D5000 (comprimento de onda de Raios X 1,5418 A fonte de Cu, Voltagem 40kV, emissão de filamento 40 mA). Amostras foram escaneadas a partir de 2-40 2θ utilizando uma largura de etapa de 0,02o com uma contagem de tempo de 4 segun-dos.
XRD de Pó - Figura 4 (composto A como forma solvatada)
[00142] Difração de pó de raios X da família de solvato foi registrada com um difractômetro Inel XRG-3000 (comprimento de onda de raios X 1,5418 A fonte de Cu, Voltagem 40kV, emissão de filamento 30 mA), ajustado com um detector sensível à posição curvada (faixa 120o 2θ). Amostras foram escaneadas a partir de 2,5- 40o 2θ utilizando uma largura de etapa de 0,03o tipicamente com um tempo de coleção total de 300s.
Calorimetria de Varredura Diferencial (DSC). Figura 5
[00143] DSC foi registrada utilizando um Mettler DSC820E com sistema ro- bótico TSO801RO. Tipicamente menos que 5mg de material, contidos em uma pa-nela de alumínio de 40 μl ajustada com uma tampa perfurada, foram aquecidos so-bre a faixa de temperatura de 25°C a 325°C em uma taxa de aquecimento constante de 10°C por minuto. Um gás de purgação de nitrogênio foi utilizado com taxa de flu-xo de 100ml por minuto.
Exemplo 6 Ação Inibidora
[00144] Para avaliar a ação inibidora do composto ativo, o ensaio seguinte foi utilizado para determinar um valor de IC50.
[00145] PARP de mamífero, isolada do extrato nuclear de célula Hela, foi in-cubado com tampão Z (25mM de Hepes (Sigma); 12,5 mM de MgCl2 (Sigma); 50mM de KCl (Sigma); 1 mM de DTT (Sigma); 10% de Glicerol (Sigma) 0,001% de NP-40 (Sigma); pH 7,4) em Placas Flash de 96 poços (MARCA COMERCIAL) (NEN, UK) e concentrações variadas dos referidos inibidores adicionados. Todos os compostos foram diluídos em DMSO e produziram concentrações de ensaio finais dentre 10 e 0,01 μM, com o DMSO estando em uma concentração final de 1% por poço. O vo-lume de ensaio total por poço foi de 40 μl.
[00146] Depois da incubação de 10 minutos a 30oC, as reações foram inicia-das pela adição de uma mistura reacional de 10 μl, contendo NAD (5 μM), 3H-NAD e DNA-oligos de filamento duplo de 30mer. Poços de reação positivos e negativos de- signados foram feitos em combinação com poços de composto (desconhecidos) para calcular o % de atividades de enzima. As placas foram em seguida agitadas durante 2 minutos e incubadas a 30oC durante 45 minutos.
[00147] Seguindo a incubação, as reações foram extinguidas pela adição de 50 μl de ácido acético a 30% a cada poço. As placas foram em seguida agitadas du-rante 1 hora em temperatura ambiente.
[00148] As placas foram transferidas para um TopCount NXT (MARCA COMERCIAL) (Packard, UK) para contagem de cintilação. Valores registrados são contagens por minuto (cpm) seguindo uma contagem de 30 segundos de cada poço.
[00149] O % de atividade da enzima para o composto é em seguida calcula-do utilizando a seguinte equação:
Figure img0018
[00150] Valores de IC50 (a concentração na qual 50% da atividade de enzi-ma são inibidos) foram calculados, os quais são determinados em uma faixa de con-centrações diferentes, normalmente a partir de 10 μM até 0,001 μM. Tais valores de IC50 são utilizados como valores comparativos para identificar potências de compos-to aumentadas.
Composto A tem uma IC50 de cerca de 5 nM. Fator de Potencialização
[00151] O Fator de Potencialização (PF50) para o composto ativo é calculado como uma relação da IC50 do crescimento de célula de controle dividido pela IC50 de inibidor de + PARP de crescimento celular. As curvas de inibição do crescimento para igualmente células tratadas com composto e controle estão na presença do agente de alquilação metil metanossulfonato (MMS). O composto teste foi utilizado em uma concentração fixa de 0,2 micromolar. As concentrações de MMS estavam em uma faixa de 0 a 10 μg/ml.
[00152] Crescimento celular foi avaliado utilizando o ensaio de sulforrodami- na B (SRB) (Skehan, P., e outro, (1990) New colorimetric cytotoxicity assay for anti-cancer-drug screening. J. Natl. Cancer Inst. 82, 1107-1112.). 2.000 de células HeLa foram semeadas em cada poço de uma placa de microtítulo de 96 cavidades com base plana em um volume de 100 μl e incubadas durante 6 horas a 37°C. Células foram substituídas apenas com meios ou com inibidor de PARP contendo meios em uma concentração final de 0,5, 1 ou 5 μM. As células foram permitidas crescer du-rante mais uma 1 hora antes da adição de MMS em uma faixa de concentrações (tipicamente 0, 1, 2, 3, 5, 7 e 10 μg/ml) em células não tratadas ou células tratadas com inibidor de PARP. Células tratadas com apenas com inibidor de PARP foram utilizadas para avaliar a inibição de crescimento pelo inibidor de PARP.
[00153] As células foram deixadas durante um adicional de 16 horas antes de substituir os meios e permitir as células crescerem durante mais 72 horas a 37°C. Os meios foram em seguida removidos e as células fixadas com 100 μl de ácido tri- cloroacético a 10% (p/v) frio. As placas foram incubadas a 4°C durante 20 minutos e em seguida lavadas quatro vezes com água. Cada poço de células foi em seguida manchado com 100 μl de SRB a 0,4% (p/v) em de ácido acético a 1% durante 20 minutos antes de lavar quatro vezes com ácido acético a 1%. As placas foram em seguida secadas durante 2 horas em temperatura ambiente. A tintura das células manchadas foi solubilizada pela adição de 100 μl de 10mM de Tris Base em cada poço. As placas foram suavemente agitadas e deixadas em temperatura ambiente durante 30 minutos antes de medir a densidade óptica em 564nM em uma leitora de placa de microtítulo Microquant.
[00154] Composto A tem um PF50 em 200nM de pelo menos 20.

Claims (16)

1. Composto CARACTERIZADO pelo fato de que é 4-[3-(4- ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro-benzil]-2H-ftalazin-1-ona, como Forma cristalina A, que é substancialmente livre de solvente, tendo os seguintes pi-cos característicos em uma XRD de pó:
Figure img0019
e que começa a fundir a 210,1 °C ± 1 °C quando aquecido de 25 °C até 325 °C a 10 °C por minuto em DSC.
2. Método para obter 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4- fluoro-benzil]-2H-ftalazin-1-ona (composto A) como Forma cristalina A, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende as etapas de: (i) cristalizar 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro- benzil]-2H-ftalazin-1-ona a partir de um solvente; (ii) se o solvente original não for etanol, tratar o composto cristalino A com etanol; (iii) tratar o composto cristalino A com água para remover o etanol captura-do; (iv) secar o produto resultante.
3. Método para obter 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4- fluoro-benzil]-2H-ftalazin-1-ona (composto A) como Forma cristalina A, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende as etapas de: (i) cristalizar 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4-fluoro- benzil]-2H-ftalazin-1-ona a partir de um solvente; (ii) se o solvente original utilizado na síntese de composto A na forma cristalina não for uma mistura de água e um C1-2 álcool, aquecer o composto com uma mistura de água e um C1-2 álcool; (iii) destilar a mistura em pressão ambiente; e (iv) secar o produto resultante.
4. Método para obter 4-[3-(4-ciclopropanocarbonil-piperazina-1-carbonil)-4- fluoro-benzil]-2H-ftalazin-1-ona (composto A) como Forma cristalina A, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende as etapas de: (i) suspender o composto A em uma mistura de água e um C1-2 álcool como o solvente; (ii) aquecer a suspensão até o refluxo; (iii) resfriar a solução e semear com composto A como Forma A; (iv) secar o produto resultante.
5. Composição farmacêutica CARACTERIZADA pelo fato de que compre-ende um composto, como definido na reivindicação 1, e um diluente ou veículo far- maceuticamente aceitável.
6. Uso de um composto, como definido na reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento para inibir a atividade de PARP.
7. Uso de um composto, como definido na reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento para o tratamento de: doença vascular; choque séptico; lesão isquêmica; neurotoxicidade; choque hemorrágico; infecção viral; ou doenças melhoradas pela inibição da ativida-de de PARP.
8. Uso de um composto, como definido na reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento como um adjunto na terapia de câncer ou para potencializar células de tumor para o trata-mento com radiação ionizante ou agentes quimioterapêuticos.
9. Uso de um composto, como definido na reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a fabricação de um medicamento para o tratamento de câncer em um indivíduo, em que o dito câncer é deficiente na via de reparo de DSB de DNA dependente de HR.
10. Uso, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito câncer compreende uma ou mais células cancerígenas tendo uma capa-cidade reduzida ou anulada para reparar DSB de DNA por HR em relação às células normais.
11. Uso, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que as ditas células cancerígenas possuem um fenótipo deficiente de BRCA1 ou BRCA2.
12. Uso, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que as ditas células cancerígenas são deficientes em BRCA1 ou BRCA2.
13. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito indivíduo é heterozigoto para uma muta-ção em um gene que codifica um componente da via de reparo de DSB de DNA de-pendente de HR.
14. Uso, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito indivíduo é heterozigoto para uma mutação em BRCA1 e/ou BRCA2.
15. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito câncer é câncer de mama, ovário, pân-creas ou próstata.
16. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 15, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda formular radiação ionizante ou um agente quimioterapêutico para serem administrados.
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