BRPI0711423A2 - processo par a produção de um nó de passagem ou nó de passagem ou nó final - Google Patents

Abstract

PROCESSO PARA A PRODUçãO DE UM Nó DE PASSAGEM OU NO FINAL E Nó DE PASSAGEM OU Nó FINAL. A presente invenção refere-se a um processo para a produção de um nó de passagem ou um nó final com uma seção transversal de geometria retangular de condutores elétricos por meio de compactação e sub- seqüente soldadura por ultra-som dos condutores em um espaço de compactação com a altura e/ou a largura regulável e com uma seção transversal de forma poligonal ou retangular de um equipamento de soldadura por ultra-som, sendo que faces limítrofes opostas do espaço de compactação são segmentos de um eletrodo acústico ou de um contra-eletrodo oposto a este. Para unir condutores elétricos que de acordo com o estado da técnica são difíceis ou a princípio não podem ser soldados para formarem um nó final ou um nó de passagem que na seção transversal possui uma geometria retangular, a presente invenção sugere que os condutores (50, 52, 54) sejam colocados dentro de uma bucha (62, 65) e em seguida, a bucha (62, 65) com os condutores são soldados no espaço de compactação para se tornarem um nó final ou um nó de passagem (49) com uma seção transversal retangular.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UM NÓ DE PASSAGEM OU NÓ FINAL E NÓ DE PASSAGEM OU NÓ FINAL".

A presente invenção refere-se a um processo para a produção de um nó de passagem ou nó final, com uma seção transversal de geometria poligonal ou retangular de condutores elétricos, tais como cordões, por meio de compactação e subseqüente soldadura dos condutores em um espaço de compactação com altura e/ou largura reguláveis, e com uma seção transver- sal de forma poligonal ou retangular, de um equipamento de soldadura ou de um equipamento de soldadura por ultra-som, sendo que faces limítrofes o- postas do espaço de compactação são segmentos de um eletrodo como ele- trodo acústico ou de um contra-eletrodo oposto a este. A presente invenção também se refere a um nó de passagem ou nó final consistindo em conduto- res elétricos compactados e soldados uns com os outros, sendo que o nó de passagem ou o nó final possui uma forma poligonal como paralelepípedo.

Um respectivo processo de solda por ultra-som é descrito na patente EP-B-O 723 713. Os nós de passagem ou nós finais produzidos pos- suem uma alta resistência devido à sua forma de paralelepípedo. Devido a este fato há também a possibilidade de uma montagem ou de um circuito padronizado.

O princípio de uma construção de um equipamento de soldadura de ultra-som com um espaço de compactação com altura e largura regulá- veis, também são evidentes da patente DE-C-37 19 083 ou da patente WO- A 2006/010551. No caso, somente cordões entre si ou cordões e suporte com rigidez inerente podem ser unidos entre si.

Da patente DE-A 103 36 408 tornou-se conhecido um processo para a junção de um cabo elétrico com um elemento de junção em forma de bucha, onde o cabo elétrico é introduzido no furo de introdução da bucha e depois, comprimido radialmente para dentro, para contrair o segmento intro- duzido do cabo elétrico de modo uniforme em toda sua circunferência, e em seguida, o elemento de junção em forma de bucha é unido a um elemento de contato por meio de solda por ultra-som. A fim de contrair o cabo elétrico uniformemente é usada uma máquina de amassar circular.

Para a produção de uma junção que conduz eletricidade de fios dotados com um verniz isolante, a patente DE-B 102 29 565 sugere que es- tes sejam cercados por uma bucha que com os fios de verniz é disposto en- tre uma bigorna e um eletrodo acústico de um equipamento de soldadura por ultra-som e depois, deformada e soldada. Como resultado pode ser obtida uma junção com uma seção transversal em forma elíptica ou oval.

Na soldadura de condutores de diferentes propriedades de ma- terial ou de condutores possuindo cordões muito finos precisa ser constata- do que a qualidade da soldadura freqüentemente não atende as exigências colocadas, seja pela junção íntima necessária não podem ser produzida, seja pelos cordões finos quebrarem. Por esta razão, a presente invenção tem a tarefa de juntar condutores elétricos que dificilmente podem ser solda- dos ou que de acordo com o estado da técnica não podem ser soldados pa- ra formarem um nó final ou um nó de passagem que em corte possui uma geometria poligonal como retangular. Nisso, de acordo com um outro aspec- to da presente invenção, o nó deve resistir a esforços mecânicos e dinâmi- cos grandes para garantir que danificações dos condutores sejam evitadas e que condutores de propriedades de material ou de materiais diferentes pos- sam ser soldados com a qualidade exigida.

Para a solução da tarefa, a presente invenção prevê essencial- mente, no que se refere ao processo, que os condutores sejam introduzidos em uma bucha que consiste especialmente em um material que conduz ele- tricidade ou de metal e em seguida, a bucha com os condutores sejam sol- dados no espaço de compactação para formar o nó final ou o nó de passa- gem com uma seção transversal poligonal e retangular.

Em virtude do fato de que os condutores podem ser introduzidos em uma bucha, existe a possibilidade de que os primeiros consistem em di- versos materiais ou possam apresentar propriedades de material diferencia- das que, de acordo com o estado da técnica, não possibilitam ou dificilmente possibilitam que possa ser executada uma soldadura para obter um nó final ou nó de passagem de alta resistência. Nisso, também cordões com fios fi- nos ou finíssimos podem ser so/ldados sem danificação dos veios individu- ais. A própria bucha oferece uma proteção mecânica adicional contra gran- des esforços mecânicos e dinâmicos. Nisso é garantido que, independente- mente da forma de partida da bucha, esta é deformada e soldada junto com os condutores para se tornar um nó final ou um nó de passagem, com uma geometria desejada poligonal, em especial em forma de paralelepípedo.

Graças à bucha surge em especial também a vantagem de que podem ser soldados materiais que tendem a aderir às ferramentas do equi- pamento de soldadura por ultra-som.

Existe a possibilidade de unir intimamente entre si ou uns com os outros condutores de alumínio, condutores revestidos como condutores de alumínio chapeados de cobre que consistem em um núcleo que consiste em alumínio que é cercado por uma camada de cobre, condutores platina- dos ou condutores de material de ferro como aço inox, possibilidade esta que o estado da técnica não conhece sem a necessidade de passos de pro- cessamento adicionais. Também condutores maciços e cordões podem ser soldados uns com os outros sem problemas. De acordo com a presente invenção, uma junção pode ocorrer em um espa- ço de compactação comum de um equipamento de soldadura por ultra-som, como é evidente, por exemplo, da patente EP-B-O 723 713 que em altura e largura pode ser adaptado a buchas de diferentes seções transversais. Uma soldadura em um equipamento de soldadura por resistência também é pos- sível.

Um processamento de condutores diferentes - quase que uma mistura de material - também pode ser efetuada com fios maciços, sem que seja necessário aceitar as desvantagens.

Em especial é previsto que os condutores sejam empurrados para dentro de uma geometria de cilindro oco, sendo que como bucha pode ser usada uma que é fechada em uma extremidade para se produzir um nó final, ou que está aberta nas duas extremidades para introduzir condutores, e fim de formar um nó final ou um nó de passagem. A bucha não precisa estar fechada. Por exemplo um corpo com geometria em U a partir de cujas bordas laterais partem segmentos planos, dobráveis que durante a soldadu- ra são colocados um sobre o outro e soldados, também é imaginável.

A presente invenção prevê em especial que a bucha seja defor- mada de tal modo que as superfícies de delimitação do espaço de compac- tação que vão verticalmente aos segmentos de eletrodo acústico e contra- eletrodo são parcialmente dobradas para dentro por meio de recalcamento.

Devido a isto se produz uma estabilidade especialmente grande e uma jun- ção segura com os condutores alojados na bucha.

Para garantir que os condutores alojados pela bucha não que- bram e assim resistem a esforços mecânicos e dinâmicos altos, um aperfei- çoamento prevê que a extremidade aberta da bucha que não necessaria- mente foi fechada perimetralmente pela soldadura, é ampliada como um trompete, que na produção do nó final ou do nó de passagem pode perma- necer fora do espaço de compactação.

De acordo com um aperfeiçoamento da presente invenção é su- gerido que a abertura aberta da bucha apresenta uma borda perimetral re- forçada, tipo um bulbo, que durante a soldadura permanece fora o espaço de compactação.

Devido às ampliações em forma de trompete ou às formações de borda tipo bulbo nas extremidades abertas das buchas, resulta ainda a vantagem de que não ocorre nenhuma dobra dos condutores em arestas vivas. Ao mesmo tempo é aliviado o enfiar dos condutores a serem solda- dos.

Devido a todas estas providências é garantido que os conduto- res que saem da bucha resistem a grandes esforços mecânicos.

A bucha consiste em um material que durante o processo de soldadura pode ser deformado e soldado com os condutores especialmente por meio de ultra-som.

Nisso, preferencialmente são usadas aquelas buchas que apre- sentam espessuras de parede na faixa entre 0,05 mm e 0,5 mm, de prefe- rência, entre 0,15 mm e 0,4 mm. Como materiais preferidos são citadas bu- chas de cobre ou buchas prateadas de cobre. Para se obter resultados de soldadura reproduzíveis ou para simplificar o monitoramento da compactação e da soldadura, um aperfeiço- amento a ser destacado da presente invenção prevê que a bucha com um comprimento predefinido seja posicionada no espaço de compactação. Isto pode ser realizado pelo fato de que é previsto um esbarro que está em ação recíproca com uma protuberância partindo da bucha ou um elemento de e- feito semelhante. Em especial trata-se nisso da ampliação em forma de trompete ou da borda tipo bulbo que limita a introdução no espaço de com- pactação ao cooperar com o esbarro disposto de modo correspondente. Se for usada uma ampliação tipo trompete ou uma borda tipo bulbo, então o esbarro pode ser feito, por exemplo, de chapa que está disposta na frente do espaço de compactação, em direção de encaixe da bucha.

Além disso, especialmente um nó final pode ser cercado por uma cobertura de isolamento que possui uma protuberância perimetral que engata entre a extremidade livre da bucha e os isolamentos de condutores elétricos distanciados destes. Também é possível que uma cobertura de iso- lamento possui reentrâncias em forma de ranhura onde engrena, com a co- bertura de isolamento colocada, a borda em forma de trompete ou de bulbo da bucha.

Um nó de passagem ou um nó final consistindo em condutores elétricos compactados e soldados uns com os outros, onde o nó de passa- gem ou nó final apresenta uma forma poligonal como paralelepípedo, desta- ca-se pelo fato de que os condutores elétricos são cercados por uma bucha com uma geometria externa poligonal, como paralelepípedo, que representa a camada externa do nó de passagem ou do nó final.

Nisso, a bucha apresenta na sua geometria final como parte de um nó final ou nó de passagem uma geometria de paralelepípedo oco, sen- do que paredes laterais opostas estão dobradas respectivamente em seg- mentos para dentro. Com isso é obtida uma resistência mecânica alta.

Em especial é previsto que a bucha no lado da extremidade é ampliada como um trompete ou é reforçada como um bulbo na sua extremi- dade aberta. O nó final pode ser cercado por uma cobertura de isolamento com uma protuberância perimetral que parte da sua face interna que no es- paço intermediário engata entre a extremidade da bucha que passa no lado do condutor e isolamentos que passam a uma distância dele.

Mais detalhes, vantagens e características da presente invenção são evidentes não apenas das reivindicações, das características a serem obtidas destas - por si só e/ou em combinação -, e sim, também da descri- ção seguinte dos exemplos de execução preferidos a serem obtidos do de- senho.

Eles mostram:

A figura 1 mostra uma apresentação do princípio de um equipa- mento de soldadura por ultra-som.

A figura 2 mostra uma apresentação do princípio de um espaço de compactação com altura e largura ajustáveis.

As figuras 3 a 5 mostram uma forma de execução para a produ- ção de um nó de passagem.

As figuras 6 a 8 mostram uma apresentação do princípio para a produção de um nó final.

A figura 9 mostra um nó final cercado por uma cobertura de iso-

20 lamento.

A figura 10 mostra uma outra apresentação do princípio da pro- dução de um nó final.

A figura 11 mostra um nó final com geometria de coluna triangu- lar.

25 A figura 12 mostra um nó final com geometria de coluna sexta-

vada.

Para juntar sem problemas em nós finais e nós de passagem por meio do processo de soldadura por ultra-som condutores elétricos dos mais diversos materiais ou propriedades de material, em especial cordões que

30 possam ser executados com fios finos e finíssimos, onde ao mesmo tempo é obtida uma resistência mecânica e dinâmica alta e um bom contato elétrico e uma geometria final em forma de paralelepípedo, a presente invenção suge- re que os condutores primeiro são introduzidos em uma bucha e depois, esta com os condutores elétricos são introduzidos em um espaço de compacta- ção de um equipamento de soldadura por ultra-som, onde são compactados e soldados.

O princípio da construção de uma disposição de soldadura por ultra-som correspondente é evidente da figura 1. Uma disposição de solda- dura por ultra-som ou uma máquina de soldadura por ultra-som 110 compre- ende de modo convencional um conversor 112 eventualmente um reforçador booster 114 e um eletrodo acústico 116. Ao eletrodo acústico 116 ou a uma superfície deste são conjugados um contra-eletrodo 118 composto - também denominado de bigorna - e uma corrediça 120. Através do segmento do con- tra-eletrodo 118 que fica oposto ao eletrodo acústico 116 é gerada sobre as peças a serem soldadas uma força necessária por meio de movimento rela- tivo do segmento para o eletrodo acústico 116. Depois da compactação rea- lizada, o eletrodo acústico 116 é colocado em movimentação, para realizar o processo de soldadura.

Na compactação não somente o segmento oposto ao eletrodo acústico 116 do contra-eletrodo 118, e sim também a corrediça 120 são des- locados em direção da limitação oposta, isto é, no exemplo de execução ao segmento vertical do eletrodo acústico 116.

O eletrodo acústico 116 ou sua superfície, o contra-eletrodo 118 com seu segmento vertical e a corrediça 120 delimitam no exemplo de exe- cução um espaço de compactação com uma seção transversal retangular que será explicado mais detalhadamente com a ajuda da figura 2.

É lógico que o espaço de compactação também pode apresentar uma outra seção transversal, em especial poligonal como triangular ou he- xagonal para se produzir nós finais ou nós de passagem que apresentam a geometria de uma coluna poligonal, tais como coluna triangular ou hexago- nal, como mostram as figuras 11 e 11.

Para se obter um espaço de compactação com uma seção transversal triangular e para se compactar e soldar nestes condutores cer- cados por uma bucha, pode ser usado um equipamento de soldadura por ultra-som que foi descrito na patente WO-A 2005/021203 à qual é feita refe- rência expressa.

Através de uma linha 122, o conversor 112 é conectado a um gerador 124 que por sua vez, através de uma linha 126 vai a um computador 128 que controla o processo de soldadura. Para tal, são registrados e res- pectivamente consultados os parâmetros de soldadura ou a espessura de parede da bucha bem como a seção transversal dos condutores a serem soldados.

A figura 2 mostra a apresentação do princípio do espaço de compactação 16 do equipamento de soldadura por ultra-som 110 da figura 1. O espaço de compactação 16 mostra na seção transversal uma geometria retangular e está aberto no lado frontal para a passagem de condutores a serem soldados.

O espaço de compactação 16 apresenta uma primeira face limí- trofe 20 que é formada por um segmento do eletrodo acústico 116. No lado oposto à face 20 estende-se uma segunda face limítrofe 24 que é formada por uma cruzeta 34 que exerce a função do contra-eletrodo ou da bigorna 118, que parte de um suporte 32 verticalmente regulável que constitui uma outra face limítrofe 22 que vai verticalmente às faces limítrofes 20, 24. No lado oposto à face limítrofe 22 é disposta uma corrediça 30 que constitui, verticalmente à primeira e à segunda face limítrofe 20, 24, uma quarta face limítrofe 26 paralela à face limítrofe 22.

Ao se colocar a bucha com os condutores para dentro do espaço de compactação 16, a cruzeta 34 é retirada de tal modo, de acordo com a ilustração na figura 2, que o espaço de compactação 16 se torna acessível de cima. É lógico que também existe a possibilidade de colocar a bucha 16 a partir de um lado frontal aberto. Isto é preferível quando a bucha vir a ser colocada no espaço de compactação 16 com um comprimido desejado pré- definido.

A direção de movimentação da cruzeta 34, do suporte 32, do contra-eletrodo 118 e da corrediça 30 é simbolizada pelas setas S1, S2 e S3. Disso resulta que o espaço de compactação 16 tem altura e largura re- guláveis para ser adaptado a uma bucha e condutores a serem introduzidos e soldados no espaço de compactação 16.

Com a ajuda das figuras 3 a 5 deverá ser explicada a produção de um nó de passagem 49 por meio do qual são juntados condutores 50, 52, 54 que consistem em cordões individuais. Para esta finalidade, os conduto- res 50, 52, 54, que de resto são cercados por um isolamento, podem estar livres de isolamento nas suas extremidades, de modo que os cordões 56, 58, 60 dos condutores 50, 52, 54 estão livres.

É lógico que não se sai do escopo da presente invenção quando pelo menos alguns dos condutores possuem um isolamento nas suas regi- ões a serem soldadas. Este seria deslocado no processo de soldadura por ultra-som devido à solicitação por vibrações de ultra-som, de modo que os condutores perdem o isolamento e, portanto, podem ser soldados entre si e com a bucha que os cerca.

Os condutores 50, 52, 54, isto é, os cordões 56, 58, 60, podem consistir em diversos materiais. Dessa forma, os cordões 56, 58, 60 podem ser feitos de alumínio, alumínio chapeado de cobre ou de material de cobre platinado ou material de ferro como metal nobre, sem que com isso haja uma restrição ao ensinamento de acordo com a presente invenção. Os cor- dões 56, 58, 60 também podem ser de fios finos ou finíssimos.

Os cordões 56, 58, 60 preferencialmente sem isolamento, no presente exemplo de execução, são introduzidos em uma bucha 62 com uma geometria de cilindro oco através dos seus lados frontais abertos 64, 66 como se torna evidente de uma comparação das figuras 3 e 4. Depois, a bucha 62 com os cordões 56, 58, 60 introduzidas nela, a princípio sem iso- lamento, são colocados no espaço de compactação 16, a fim de, depois, deslocar o contra-eletrodo 118 e a corrediça 30 de tal modo que a bucha 62 é alojada com contato. Em seguida, ocorre a compactação da bucha 62 e dos cordões 56, 58, 60 e a soldadura por meio de excitação de ultra-som do eletrodo acústico 116. Nisso, a bucha 62 passa por uma alteração de forma de tal modo que surge uma geometria externa de paralelepípedo, conforme ilustra a figura 5. A bucha 62 junto com os cordões 56, 58, 60 constitui o nó de passagem 49.

No exemplo de execução, a bucha 62 apresenta bordas frontais 68, 70 em forma de bulbo ou de trompete, que durante a compactação e soldadura ficam fora do espaço de compactação 16. Não obstante, as bor- das frontais 68, 70, durante a compactação e a soldadura assumem uma geometria que mostra a geometria externa da bucha 65 depois da compac- tação e soldadura.

As figuras 6 a 8 mostram o princípio da produção de um nó final 71 onde condutores ou cabos 72, 74, 76, 78 de diversas espessuras e/ou de diversos materiais são introduzidos em uma bucha 80 e depois, no espaço de compactação 16, são compactados e soldados de modo já descrito. A bucha 80 apresenta também uma geometria de cilindro oco, sendo que a borda 82 no lado dos condutores é ampliada como um trompete ou é feito como um bulbo. Na compactação e soldadura, a borda 82 fica fora do espa- ço de compactação 16.

Como fica evidente em uma comparação das figuras 6 a 8, a bucha 80, na compactação e soldadura, assume a geometria interna do es- paço de compactação 16, de modo que surge uma geometria final de parale- lepípedo. Nisso, a compactação da bucha 80, isto é, na deformação da ge- ometria de cilindro oco párea a geometria de paralelepípedo oco, ocorre uma compressão das regiões 84, 86 da bucha 80 que no presente exemplo de execução se estendem verticalmente ao longo das faces limítrofes 22, 26, de tal forma que são dobradas para dentro, como evidencia a ilustração na figu- ra 8. Dessa forma, as paredes laterais 84, 86 da bucha 80 transformada em um paralelepípedo possuem dobras 88, 90 voltadas para dentro que produ- zem uma compactação adicional dos cordões 90, 92 dos condutores 72, 74, 76, 78, de modo que o contato mecânico necessário conduzindo eletricidade entre os cordões 90, 92 e também os condutores 72, 74, 76, 78 é garantido. A formação das dobras 88,90 depende da circunferência da compactação e da razão do diâmetro interno da bucha 80 com a seção transversal total dos condutores 72, 74, 76, 78 introduzidos na bucha 80.

Separadamente disso, a seção transversal interna da bucha 80 e a seção transversal total dos condutores 72, 74, 76, 78 podem ser de tal modo ajustados uma à outra que uma introdução sem problemas dos cor- dões 72, 74, 76, 78 na bucha 80 se torna possível, sem que a junção de sol- dadura e a resistência mecânica sejam influenciadas negativamente; pois na compactação e na soldadura acontece uma adaptação da seção transversal interna da bucha 80 à seção transversal total dos cordões 72, 74, 76, 78, sendo que através de recalcamento, a bucha 80, nas suas paredes laterais 84, 86, pelo menos parcialmente, se dobra para dentro.

Da figura 8 também se torna evidente que a borda 82 da bucha 80, depois da compactação e soldadura dos condutores 72, 74, 76, 78 mos- tra um decurso que corresponde ao da bucha 80 na sua geometria final.

Como bucha 62, 80 é usada uma bucha que consiste em metal como níquel ou cobre ou que contém cobre ou revestida internamente e/ou externamente com um outro material apropriado que é disponível de acordo com a norma e que, portanto, é barata. A espessura de parede da bucha 62, 80 deverá ser entre 0,05 mm e 0,5 mm, em especial, entre 0,15 mm e 0,4 mm, para garantir no escopo necessário a deformação durante a compacta- ção e a soldadura no espaço de compactação 16, sendo que ao mesmo tempo pode acontecer a dobra para dentro das paredes laterais 84, 86 desejada.

Como se vê a princípio das ilustrações das figuras 3 a 8, os iso- lamentos dos condutores 50, 52, 54, 72, 74, 76, 78 terminam a uma distân- cia da respectiva borda frontal da bucha 62, 84, de modo que resulta quase que uma reentrância perimetral, como é evidente da figura 9. Dessa forma, uma bucha 96 com borda 98 que vai ampliando-se é mostrada, da qual es- tão distanciadas os isolamentos 100, 102, 104 de condutores não marcados detalhadamente , cujos cordões 106, 108, 110 foram soldados juntos com a bucha 96 para um nó final. Na reentrância 112 anelar assim formada engata no exemplo de execução uma protuberância interna 114 anelar perimetral de uma cobertura de isolamento 118 que cerca a bucha 96 que se estende até a região dos isolamentos 100, 102, 104. Desse modo acontece um trava- mento mecânico da cobertura de isolamento. Se nos exemplos de execução acima explicados foi usada uma bucha perimetralmente fechada, especialmente com geometria externa em forma de paralelepípedo, a fim de introduzir na mesma os condutores elétri- cos e soldá-los juntos, este fato não restringe o ensinamento de acordo com a presente invenção. Antes pelo contrário, há também a possibilidade de usar buchas abertas no lado da periferia, que depois são fechadas e solda- das juntos com os cordões introduzidos na compactação e soldadura. Isto é ilustrado com a ajuda da figura 10. Assim sendo, como bucha 200 é usado um corpo que em estado originário possui uma geometria em U, de cujas bordas longitudinais partem segmentos planos 202, 204, de modo que quase que surge uma caixa aberta com faces frontais livres. Na bucha 200 são in- troduzidas então, no exemplo de execução, extremidades sem isolamento 206, 208, 210 de cordões elétricos que podem consistir de diversos materi- ais e/ou de diversas seções transversais. Depois da colocação das extremi- dades 206, 208, 210 sem isolamento no espaço interno 212 cercado pela bucha 200, a unidade cordão e bucha é introduzida no espaço de compacta- ção de um equipamento de soldadura por ultra-som ou de um equipamento de soldadura por resistência, para então ser compactado e soldado. Resulta então um nó final 215 que é mostrado na parte direita da figura 10, como puro princípio. Ao mesmo tempo reconhece-se que os segmentos 202, 204 possuem uma largura, que esta pelo menos depois do processo de compac- tação e de soldadura são sobrepostas e soldadas.

Mesmo quando no exemplo de execução da figura 10 também é mostrado a princípio um no com uma seção transversal retangular, este fato não restringe o ensinamento de acordo com a presente invenção. Antes pelo contrário, há a possibilidade de produzir nós de passagem e nós finais que apresentam uma forma que diverge de uma geometria de paralelepípedo. Isto fica evidente das figuras 11 e 12. Assim sendo, a figura 11 mostra um nó final 214 que possui a geometria de uma coluna triangular. Por conseguinte, pode ter sido feita uma soldadura em um equipamento que é descrito na pa- tente WO-A-2005/021203. É evidente que as paredes 216, 218 da bucha que se encostam aos segmentos do contra-eletrodo, apresentam dobras ou acanaladuras 220, 222 voltadas para dentro que surgem por meio de com- pactação.

Na figura 12 é mostrado um nó 224 que possui a geometria de uma coluna sextavada.

Claims (21)

1. Processo para a produção de um nó de passagem ou nó final, com uma seção transversal de geometria retangular (49, 71, 214, 215, 224) de condutores elétricos (50, 52, 54, 72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, 208, -219), tais como cordões, por meio de compactação e subseqüente soldadura dos condutores em um espaço de compactação (16) com a altura e/ou a lar- gura regulável e com uma seção transversal de forma poligonal ou retangu- lar de um equipamento de soldadura por ultra-som (110) ou de um equipa- mento de soldadura por resistência, sendo que faces limítrofes opostas do espaço de compactação são segmentos de um eletrodo como eletrodo acús- tico (116) ou de um contra-eletrodo (118) oposto a este, caracterizado pelo fato de que os condutores (50, 52, 54, 72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, -208, 219) são colocados dentro de uma bucha (62, 80, 96, 200) e em segui- da, a bucha com os condutores são soldados no espaço de compactação para se tornarem um nó final ou um nó de passagem (49, 71, 214, 215, 224) com uma seção transversal em forma de polígono.

2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pe- lo fato de que os condutores (50, 52, 54, 72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, -208, 219) junto com a bucha (62, 80, 96, 200) são soldados para formarem o nó final ou o nó de passagem (49, 71) de seção transversal retangular.

3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteriza- do pelo fato de que os condutores (50, 52, 54, 72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, -206, 208, 219) são introduzidos em uma bucha (62, 80, 96, 200) que possui uma geometria de colunas poligonais e de cilindro oco.

4. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que condutores ou cordões (50, 52, 54, -72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, 208, 219) de diversos materiais e/ou di- versas seções transversais são soldados juntos.

5. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que como bucha (62, 80, 96, 200) é usada uma bucha que é fechada em uma extremidade.

6. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, 80, 96, 200) com os cordões (50, 52, 54, 72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, 208, 219) são com- pactados e soldados através de ajuste dos segmentos do eletrodo (116) e do contra-eletrodo (118), sendo que áreas da bucha que se encostam a outras faces de delimitação (22, 26) do espaço de compactação que vão vertical- mente em relação aos segmentos, são dobradas para dentro durante a compactação ou a soldadura.

7. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, 80, 96, 200) tem for- ma de trompete na sua extremidade aberta que durante a produção do nó final ou do nó de passagem (49, 71) passa por fora do espaço de compacta- ção (16).

8. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, 80, 96, 200) é posi- cionada no espaço de compactação (16) com o comprimento desejado pre- determinado.

9. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a extremidade aberta da bucha (62, 80, 96, 200) possui uma borda (68, 70) reforçada perimetral que na sol- dadura permanece fora do espaço de compactação (16).

10. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções anteriores, caracterizado pelo fato de que como bucha (62, 80, 96, 200) é usada uma bucha que consiste de cobre ou alumínio, ou que contém cobre e alumínio.

11. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções anteriores, caracterizado pelo fato de que como bucha (62, 80, 96, 200) é usada uma bucha que consiste de metal como níquel ou cobre ou de cobre que é revestido como .prateado ou dourado ou niquelado no lado externo e/ou no lado interno.

12. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções anteriores, caracterizado pelo fato de que como bucha (62, 80, 96, 200) é usada uma bucha que apresenta uma espessura de parede D de 0,05 mm ≤ D ≤ 0,5 mm, especialmente de 0,15 mm ≤ D ≤ 0,4 mm.

13. Processo, de acordo com pelo menos uma das reivindica- ções anteriores, caracterizado pelo fato de que como condutores (50, 52, 54, -72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, 208, 219) são usados condutores que consistem de cobre ou de cobre revestido com alumínio, ou de alumínio ou alumínio cobreado ou que são estanhados ou revestidos ou que consistem de um material de ferro como aço inox.

14. Nó de passagem ou nó final (49, 71) consistindo de conduto- res elétricos (50, 52, 54, 72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, 208, 2,19) que são compactados e soldados uns com os outros, sendo que o nó de passa- gem ou nó final possui uma geometria de coluna poligonal como forma de paralelepípedo, caracterizado pelo fato de que os condutores èlétricos (50, -52, 54, 72, 74, 76, 78, 200, 102, 104, 206, 208, 219) são cercados por uma bucha (62, 80, 96) com uma geometria externa em forma de coluna poligonal que é a camada externa dos nós de passagem ou dos nós finais (49, 71).

15. Nó de passagem ou nó final, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a geometria externa em forma de coluna poligonal é um paralelepípedo.

16. Nó de passagem ou nó final, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, 80, 96) que em estado não compactado preferencialmente é perimetralmente fechada, possui na sua geometria final como parte do nó de passagem ou nó final no lado cir- cunferencial uma geometria de coluna poligonal ou de paralelepípedo, onde paredes laterais opostas (84, 86) são dobradas para dentro respectivamente em segmentos.

17. Nó de passagem ou nó final, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 14 a 16, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, -80, 96) no lado final é ampliada em forma de trompete.

18. Nó de passagem ou nó final, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 14 a 17, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, -80, 96) na sua extremidade aberta possui um reforço tipo bulbo.

19. Nó de passagem ou nó final, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 14 a 18, caracterizado pelo fato de que o nó final é cercado por uma tampa de isolamento (118), com uma protuberância (114) perimetral que parte da sua face interna, que está engatada no espaço in- termediário (110) entre a extremidade (98) que passa no lado do condutor da bucha e isolamentos dos condutores (100, 102, 104) que são distanciados desta.

20. Nó de passagem ou nó final, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 14 a 19, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, 80, 96) consiste de metal como níquel ou cobre ou alumínio, ou dé cobre revestido como prateado ou dourado ou niquelado no lado externo e/ou no lado interno.

21. Nó de passagem ou nó final, de acordo com pelo menos uma das reivindicações 14 a 20, caracterizado pelo fato de que a bucha (62, 80, 96) apresenta uma espessura de parede D com 0,05 mm < D < 0,5 mm, especialmente com 0,15 mm < D < 0,4 mm.