BRPI0621327A2

BRPI0621327A2 - método e ferramenta para produzir um objeto compósito a partir de material em folha

Info

Publication number: BRPI0621327A2
Application number: BRPI0621327-8A
Authority: BR
Inventors: Tomi Yrjoelo
Original assignee: Jano Technical Ct Ab
Priority date: 2006-02-14
Filing date: 2006-10-04
Publication date: 2011-12-06
Also published as: US8214995B2; WO2007094710A1; SE529613C2; DK1986802T3; NO20083894L; CN101370605A; PL1986802T3; CA2642083C; CN101370605B; KR101285035B1; KR20080097460A; LT1986802T; PT1986802T; SE0600330L; CA2642083A1; JP2009526658A; US20080307628A1; SI1986802T1; ES2628591T3; RU2008136909A

Abstract

MéTODO E FERRAMENTA PARA PRODUZIR UM OBJETO COMPóSITO A PARTIR DE MATERIAL EM FOLHA. Uma ferramenta para produzir objetos compósitos, que compreende um primeiro e um segundo trajetos de material (11, 14) ao longo dos quais um primeiro e um segundo materiais em folha são alimentáveis por etapas. Ao longo dos primeiro e segundo trajetos de material (11, 14) são colocadas diversas estações de processamento (17, 18) para processar os primeiro e segundo materiais em folha por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento, etc. Os primeiro e segundo trajetos de material (11, 14) interceptam uns aos outros e na zona de interseção uma estação de montagem (19) é colocada para unir juntas ou montar partes componentes dos primeiro e segundo trajetos de material (11, 14). Um método para produzir a partir de material em folha um objeto compósito compreende as etapas de alimentar em etapas um primeiro material em folha em uma primeira direção de alimentação (9), o material em folha sendo processado entre certas etapas de alimentação, que um segundo material em folha é alimentado em etapas em uma segunda direção de alimentação (10), o segundo material em folha sendo processado entre certas etapas de alimentação, que a primeira e segunda partes componentes são montadas juntas e feitas deixar a ferramenta no estado montado.

Description

"MÉTODO E FERRAMENTA PARA PRODUZIR UM OBJETO COMPÓSITO A PARTIR DE MATERIAL EM FOLHA" CAMPO TÉCNICO

A presente invenção é relativa a um método para produzir um objeto compósito a partir de material em folha, que compreende as etapas: aquela em que um primeiro material em folha é alimentado em etapas em uma primeira direção de alimentação de uma primeira extensão de alimentação através de uma ferramenta desde uma seção de alimentação a uma seção de descarga, o primeiro material em folha sendo, pelo menos entre certas etapas de alimentação, processado por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento, etc.

A presente invenção também é relativa a uma ferramenta para produzir a partir de material em folha, um objeto compósito e compreende: um primeiro trajeto de material, que se estende através da ferramenta e, ao longo do qual, um primeiro material em folha é alimentável em etapas, de uma primeira extensão de alimentação, o primeiro trajeto de material apresentando diversas estações de processamento para processar o primeiro material em folha por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento etc.

TÉCNICA FUNDAMENTAL

Na fabricação de objetos compósitos, isto é, objetos que consistem de pelo menos duas, porém possivelmente mais partes componentes, tomando como um ponto de partida material em folha, era anteriormente a prática fabricar em uma primeira ferramenta uma primeira parte componente, que é em princípio completamente acabada. Além disto, em uma segunda, possivelmente terceira ou quarta ferramenta, uma segunda ou possivelmente uma terceira ou quarta parte componente era produzida. As partes componentes assim produzidas eram unidas juntas em seguida, para produzir o objeto acabado. Com relação a esta junção ou montagem, diversas técnicas foram empregadas, por exemplo, rebitagem, aparafusagem, soldagem, costura, e possivelmente também colagem.

Na produção das partes componentes incluídas no objeto, essas tinham como regra que fossem manipuladas soltas. Isto implica que a montagem e união juntas das partes componentes depois de sua produção tenham proporcionado problemas importantes em automação e execução por máquina. Os problemas que são encontrados em tal caso são a pega de partes componentes a partir de uma armazenagem solta, sua orientação específica, bem como o posicionamento das partes componentes orientadas. Em certos casos, por exemplo, quando partes componentes mostram uma tendência de prender uma na outra, tem sido difícil mente possível realizar de todo a orientação e posicionamento acima mencionados.

Enquanto isto, em certos contextos foi possível automatizar a montagem das partes componentes, tal automação requereu equipamento grande e caro. A partir disto segue-se que a montagem e união juntas das partes componentes são muitas vezes realizadas manualmente e, muitas vezes, em países de mão-de-obra barata.

Em montagem manual, a despeito da utilização de uma força de trabalho destes países de mão-de-obra barata, tais custos se provaram muitas vezes estar em um nível elevado devido a custos de transporte, precisão mais ou menos defeituosa e qualidade pobre resultante e uma alta porcentagem de rejeitos.

ESTRUTURA DO PROBLEMA

A presente invenção tem por seu objetivo eliminar os problemas da técnica precedente. Em particular, a presente invenção tem por seu objetivo projetar o método particular por meio de introdução tal que, em uma e na mesma ferramenta seja possível fabricar um objeto compósito em estado completamente acabado ou, pelo menos tão adiantado, que as partes componentes incluídas no objeto compósito estejam unidas. A presente invenção ainda tem por seu objetivo projetar um método, de tal modo que a produtividade venha a ser elevada, a precisão boa, e custos baixos, mesmos em séries moderadamente grandes. Finalmente, a presente invenção tem por seu objetivo projetar o método de tal modo que a fabricação das partes componentes incluídas no objeto compósito possa ocorrer de maneira completamente independente uma da outra a o momento quando elas estão montadas.

A presente invenção ainda tem por seu objetivo projetar a ferramenta particular por meio de introdução tal que esta ofereça a mesma, ou qualidade análoga, comparada com o método de acordo com a invenção.

SOLUÇÃO

Os objetivos que formam a base da presente invenção serão alcançados com relação ao método se este for caracterizado pelo fato de pelo menos um segundo material em folha ser alimentado através de uma segunda seção de alimentação em etapas para a ferramenta em uma segunda direção de alimentação, e de uma segunda extensão de alimentação que o segundo material em folha, pelo menos entre certas etapas de alimentação, ser processado para segundas partes componentes totalmente ou parcialmente acabadas do objeto, por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento e etc., por segundas partes componentes na ferramenta serem unidas juntas com as primeiras partes componentes para formar o objeto, totalmente ou parcialmente acabado a partir do primeiro material em folha, e serem feitas deixar a ferramenta no estado montado, na primeira direção de alimentação.

Uma vez que a junção das duas partes componentes ocorre em uma e a mesma ferramenta, ambos, orientação e posicionamento das partes componentes é simples, uma vez que estes são definidas por meio da ferramenta.

Os objetivos que formam a base da presente invenção serão alcançados com relação à ferramenta, se esta for caracterizada por pelo menos um segundo trajeto de material ao longo do qual um segundo material em folha é alimentável em etapas, de uma segunda extensão de alimentação que é aí colocado ao longo do segundo trajeto de material um número de estações de processamento para processar o segundo material em folha por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento etc., uma estação para unir ou montar totalmente ou parcialmente acabadas as primeiras partes componentes produzidas do primeiro material em folha, com segundas partes componentes totalmente ou parcialmente acabadas, produzidas a partir do segundo material em folha que é colocado em uma zona de interseção entre o primeiro e o segundo trajetos de material.

Por meio destes aspectos de caracterização com relação à ferramenta, vantagens serão concedidas, as quais são totalmente análogas àquelas vantagens que são concedidas pelo projeto do método de acordo com a presente invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS QUE ACOMPANHAM

A presente invenção será descrita agora em maior detalhe abaixo, com referência particular aos desenhos que acompanham. Nos desenhos que acompanham:

A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma parte inferior incluída em uma ferramenta completa sem qual quaisquer peças em elaboração;

A figura 2 mostra a parte ferramenta de acordo com a figura 1, agora com peças em elaboração colocadas nela;

A figura 3 é uma seção feita através de uma ferramenta completa no estado fechada, que compreende as partes ferramenta 1 e 2 e dotada de peças em elaboração;

A figura 4 é uma vista superior em planta das peças em elaboração ilustradas na figura 2. DESCRIÇÃO DE CONFIGURAÇÃO PREFERENCIAL

A presente invenção será descrita agora para finalidades de exemplificação com referência a uma dada ferramenta, porém, uma vez que o tipo de objeto fabricado pode variar amplamente, será facilmente percebido que a formação e projeto exatos da ferramenta podem variar enormemente, de uma situação para uma outra, dependendo do projeto e construção do objeto fabricado.

A invenção será exemplificada como aplicada em uma prensa que opera verticalmente. Contudo, em certos casos, a direção de trabalho da prensa pode ser horizontal, sem que esta circunstância afete de qualquer maneira os princípios da presente invenção.

Uma prensa, do tipo que é projetado para aplicação prática da presente invenção, tem uma mesa de fixação inferior sobre a qual uma metade ou parte de ferramenta inferior pode ser fixada. A prensa tem um deslizador de prensa que é móvel de maneira alternativa em relação à mesa de fixação, e sobre a qual uma metade superior ou parte de ferramenta pode ser montada. Em um curso de trabalho da prensa, o deslizador da prensa é movido em uma direção para baixo no sentido da mesa de fixação por uma certa distância, a que um curso de trabalho seja completado, depois do que o deslizador da prensa é levantado uma vez mais.

Uma ferramenta para tornar efetiva a presente invenção tem uma placa base inferior 1 por meio da qual a parte inferior da ferramenta é fixada na mesa de fixação. A parte inferior da ferramenta ainda tem uma placa de levantamento 2 que é móvel na direção vertical em relação à placa base. A placa de levantamento é desviada por mola em uma direção para cima e pode assim durante um curso de trabalho ser prensada por uma certa distância para baixo no sentido da placa base. A placa de levantamento serve para suportar o material em folha, muitas vezes conformado em tira, que é o objetivo de processamento na ferramenta. A placa base 1 tem montadas de maneira fixa matrizes 26, 27 e componentes de processamento similares que, quando a placa de levantamento é prensada para baixo, encontram com o lado de baixo da peça em elaboração, de modo que o processamento da peça em elaboração pode ocorrer.

A parte superior da ferramenta mostrada apenas na figura 3 tem uma placa de fixação superior 23 que é projetada para montar no deslizador da prensa. Além disto, a parte superior da ferramenta tem uma placa retentora ou placa retentora em folha 24, que é móvel na direção vertical em relação à placa de fixação. A placa retentora é deslocada por mola na direção para baixo, porém pode ser prensada para cima contra a ação da mola durante um curso de trabalho.

A placa retentora 24 é projetada para encontrar o lado superior da peça em elaboração durante um curso de trabalho para manter a peça em elaboração em posição, mas também, em certas situações, para impedir curvatura, dobramento ou similar, na peça em elaboração.

No lado de baixo da placa de fixação superior são colocadas ferramentas de puncionamento, prensagem, cisalhamento, e similares, que durante um curso de trabalho passam através de aberturas correspondentes na placa retentor 24, para operar em conjunto com matrizes 26, 27 e ferramentas de cisalhamento ou similares, colocadas na placa base 1.

Durante um curso de trabalho, a parte ferramenta superior é abaixada até que a placa retentora 24 entre em contato com a face superior da peça em elaboração. Daí em diante a placa retentora e a placa de levantamento 2, como uma unidade rígida, serão forçadas juntas para baixo, de modo que processamento da peça em elaboração localizada entre elas ocorrerá. A sucata, que possivelmente pode ser separada nesta operação, deixa a ferramenta, pelo menos parcialmente, sob a ação de forças da gravidade e em uma direção para baixo. Depois de completado o processamento da peça em elaboração, a parte ferramenta superior é levantada, depois do que a placa de levantamento 2 e a placa retentora 24, e a peça em elaboração que se situa entre elas, são levantadas para a posição inicial, depois do que a parte ferramenta superior continua a ser levantada de modo que a placa de levantamento venha até uma distância da parte ferramenta inferior e as peças em elaboração ou peça em elaboração nela localizada.

A figura 1 mostra em perspectiva oblíqua de cima, uma parte inferior de uma ferramenta para realizar a presente invenção. Na figura, o numeral de referencia 1 é relativo a uma placa base (a placa base da ferramenta) e o numerai de referencia 2 a uma placa de levantamento. Em tal caso, como foi mencionado acima, a placa base 1 é projetada para ser presa na mesa de fixação em uma prensa.

A placa de levantamento 2 é, como foi mencionado acima, móvel em uma direção vertical em relação à placa base 1, e é na direção da altura, móvel de maneira guiada, em relação à placa base por meio de dispositivos guia 3. Embora não sendo evidente da figura, existe um espaço na direção vertical entre o lado de baixo da placa de levantamento 2 e o lado de baixo da placa base 1. Além disto, a placa de levantamento 2 é deslocada por mola em uma direção para cima, isto é, para longe da placa base 1.

A placa base 1 ainda apresenta guias 4, nas quais são acomodadas guias correspondentes em uma parte superior (não mostrado na figura) da ferramenta. A finalidade das guias 4 e das guias correspondentes na parte superior da ferramenta é, durante um curso de trabalho guiar de maneira precisa a parte superior da ferramenta e a parte inferior da ferramenta uma em relação à outra na direção transversal, (transversalmente à direção de movimento da prensa).

Além disto, a placa base 1 tem dispositivo de fixação direcionado para cima 5, que é projetado para penetrar no encontro com dispositivo de fixação correspondente colocado em uma placa de fixação superior na parte superior da ferramenta, para com isto restringir o deslocamento relativo da parte superior da ferramenta e sua parte inferior, uma em relação à outra.

A placa de levantamento 2 tem pelo menos uma primeira seção de alimentação 6 e uma segunda seção de alimentação 7, bem como uma seção de descarga 8. A partir da primeira seção de alimentação 6 a seção de descarga 8, se estende uma primeira direção de alimentação 9. Uma segunda direção de alimentação 10 se estende desde a segunda seção de alimentação 7 no sentido da primeira direção de alimentação, e assim a segunda direção de alimentação é direcionada transversalmente em relação à primeira. A segunda direção de alimentação faz um ângulo com a primeira, onde o ângulo pode variar dentro de campos limites e pode, possivelmente, ser um ângulo reto. Na figura 1 a primeira direção de alimentação é indicada pela seta em linha quebrada 9 e a segunda direção de alimentação pela seta de linha quebrada 10. E evidente com toda a clareza desejável, que as duas direções de alimentação 9 e 10 interceptam uma à outra.

O material em folha, como uma regra, conformado em faixa, que é alimentada para a primeira seção de alimentação 6 e a segunda seção de alimentação 7, é avançada em etapas por meio de um primeiro mecanismo alimentador e um segundo mecanismo alimentador, respectivamente. Estes dois mecanismos alimentadores são completamente independentes um do outro, menos em um aspecto, a saber, que uma etapa de alimentação pode ocorrer somente quando a ferramenta está aberta. Os movimentos de alimentação que são realizados serão portanto de maneira sincronizada. Contudo, é amplamente possível que o segundo mecanismo alimentador esteja parado quando o primeiro mecanismo alimentador executa uma ou mais etapas de alimentação, e vice-versa. Deveria ser observado que a extensão de alimentação dos mecanismos alimentadores pode ser selecionado para ser totalmente independente um do outro.

Ao longo da primeira direção de alimentação 9 é colocado um primeiro trajeto de material 11, que é definido por ou limitado por duas guias 12 e 13 colocadas ao longo da direção de alimentação 9. A finalidade das guias 12 e 13 é guiar através da ferramenta um primeiro material em folha que, como regra é conformado em tira ou faixa, de modo que este segue o primeiro trajeto de material em uma alimentação em etapas através da ferramenta.

Ao longo da segunda direção de alimentação 10, a ferramenta tem um segundo trajeto de material 14 que é também definido por guias 15 e 16, cuja finalidade é guiar um segundo material em folha, mais genericamente na forma de uma tira ou faixa, ao longo da segunda direção de alimentação 10 e ao longo do segundo trajeto de material 14.

A largura dos dois trajetos de material 11 e 14 pode ser selecionada para ser totalmente independente uma da outra, e depender inteiramente da aparência do objeto que está sendo fabricado.

Ao longo do primeiro trajeto de material 11 é colocado um número de estações de processamento 17 para processar o primeiro material em folha, por exemplo, por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento, costura, furação, etc. Em princípio, as estações de processamento podem ser projetadas para executar todas as operações de trabalho que podem ser realizadas em uma ferramenta do tipo aqui descrito.

Exatamente onde as estações de processamento 17 estão localizadas, quantas elas são em número, e que tarefas de trabalho elas são projetadas para realizar, depende do tipo de objeto que a ferramenta deve fabricar. Assim, variações importantes são possíveis.

Em analogia com o primeiro trajeto de material 11, o segundo trajeto de material 14 também tem um número de estações de processamento 18 para processar o segundo material em folha, pelo menos entre certas das etapas de alimentação que o segundo material em folha sofre durante a operação.

Também em relação ao segundo trajeto de material 14 ambos, o posicionamento, número e projeto das estações de processamento, podem variar de maneira considerável, e são totalmente dependentes do tipo de processamento que deve ser realizado no segundo material em folha.

O número de estações de processamento 17 e 18 juntamente com ambos os trajetos de material 11 e 14, respectivamente, não precisam ser iguais, porém é selecionado na dependência da construção do objeto a ser fabricado, em particular, a construção das partes componentes que formam juntas o objeto compósito.

Na zona de interseção entre a primeira e a segunda direções de alimentação 9 e 10, respectivamente, porém também na zona de interseção entre o primeiro e o segundo trajetos de material 11 e 14, respectivamente, é colocada uma estação de montagem ou união 19, que é projetada, pelo menos parcialmente, para montar partes componentes produzidas no primeiro trajeto de material com partes componentes produzidas no segundo trajeto do material. Neste caso é suficiente que as duas partes componentes sejam montadas ou unidas o suficiente para suas posições recíprocas não serem deslocadas quando elas são alimentadas ainda mais ao longo do primeiro trajeto de material 11.

Em adição, é colocado na zona de interseção entre os dois trajetos de material 11 e 14 um dispositivo separador 20, cuja finalidade é separar uma parte componente produzida ao longo do segundo trajeto de material da parte componente que segue imediatamente ao longo do segundo trajeto de material, de modo que a parte componente separada possa continuar a mover ao longo da primeira direção de alimentação 9 sem ser impedida pelo segundo material em folha ou partes componentes produzidas a partir dele.

A figura 2 é uma vista em perspectiva que corresponde à figura 1, porém ambos, o primeiro material em folha e o segundo material em folha estão no lugar na ferramenta, bem como partes componentes produzidas a partir delas. A figura 4 mostra separadamente, direto de cima, os dois materiais em folha.

Será evidente das figuras 2 e 4 tomadas juntas, que um primeiro material em folha na forma de uma faixa 21 é colocado no primeiro trajeto de material lie que um segundo material em folha na forma de uma faixa 22 é colocado no segundo trajeto de material 14. Ainda será evidente da figura 4 que ambas as faixas de material em folha 21 e 22 são colocadas para mover em etapas na primeira direção de alimentação 9 e na segunda direção de alimentação 10, respectivamente.

Na figura 2, aquela estação de processamento que está localizada mais afastada para a direita na figura 1 é que deve ser considerada como a primeira estação de processamento recebeu o numerai de referência 17a. De maneira correspondente, a estação de processamento subseqüente na direção de alimentação 9 ilustrada na figura 1 recebeu o numerai de referência 17b e a última estação de processamento na direção de alimentação recebeu o numerai de referência 17c. Numerais de referência correspondentes foram inseridos na figura 4.

Será evidente das figuras 2 e 4 tomada juntas, que na estação de processamento 17a o contorno para uma placa é recortado da faixa 21 ao mesmo tempo em que furos são feitos na placa e os furos podem servir para a finalidade de atuar como furos de montagem para o objeto produzido na ferramenta, mas também podem funcionar como guias para determinação de posição da primeira faixa 21 na ferramenta por meio de operação em conjunto com pinos guia fornecidos na ferramenta.

Na estação de processamento 17b, um furo retangular é feito na placa recortada na estação de processamento 17a. Finalmente, na estação de processamento 17c, o objeto acabado é separado de mais ou menos objetos acabados que se situam atrás.

Em analogia com o divulgado acima, as estações de processamento nas figuras 2 e 4 ao longo do segundo trajeto de material 14, receberam numerais de referência 18a e 18 b. Será evidente da figura 4 que na estação de processamento 18a um molde é recortado da segunda faixa de material em folha 22, o molde então, em uma estação de processamento subseqüente 18b, sendo conformado para um grampo elástico que está mostrado em perspectiva na figura 2 e está mostrado direto de cima na figura 4.

Como foi colocado acima, na zona de interseção entre as duas faixas em folha 21 e 22, é colocada a estação de montagem 19. Além disto, o dispositivo separador 21 foi marcado em ambas, na figura 2 e na figura 4.

As etapas de trabalho descritas acima e a aparência das partes componentes que foram produzidas com base nas duas faixas de material em folha 21 e 22, pode variar de maneira considerável, e são completamente dependentes do tipo de objeto que deve ser fabricado na ferramenta.

Será evidente da figura 2 que a segunda faixa de material em folha 22 quando penetra na zona de interseção com a primeira faixa de material em folha 21, e em particular aquelas partes componentes que serão produzidas a partir da segunda faixa de material em folha, irão chegar ao lado superior da primeira faixa de material em folha 21. Alternativamente, possível mente também pode ser concebível fazer com que partes componentes produzidas da segunda faixa de material em folha 22 cheguem sobre o lado de baixo da primeira faixa de material em folha 21, ou partes componentes produzidas a partir dela. Por esta razão, o nível elevado na ferramenta da primeira seção de alimentação 6 e a segunda seção de alimentação 7 diferem. A diferença em nível de altura corresponde às espessuras de material das duas faixas em folha 21 e 22. Na alternativa que envolve a segunda faixa em folha 22 que se situa a mais superior, a diferença de altura corresponde à espessura do material da primeira faixa em folha. O correspondente se aplica de tal modo, que quando a segunda faixa em folha 22 se situa sobre a primeira faixa em folha 21, a diferença de altura corresponde à espessura do material da segunda faixa em folha 22.

Deveria ser mencionado e enfatizado que é inteiramente possível que as espessuras de material das duas faixas em folha possam variar dentro de limites consideráveis, e possam, naturalmente, também ter diferentes valores entre elas. Também é possível que o material em ambas as faixas em folha 21 e 22 possa consistir de materiais completamente diferentes e também de diferentes qualidades de um e do mesmo tipo básico de material. Assim, é inteiramente possível que a primeira faixa em folha 21 consista de aço enquanto a segunda faixa em folha 22 consista de alumínio ou vice-versa. Além disto, a largura das duas faixas em folha 21 e 22 pode diferir consideravelmente. Finalmente como foi mencionado acima, a extensão de alimentação também pode variar entre as faixas em folha.

A estação ou dispositivo de montagem 19 mostrado nos desenhos é projetada para realizar a montagem por meio de rebitagem. Contudo, de acordo com a presente invenção, é igualmente vantajoso utilizar uma estação de montagem que opere por soldagem, aparafusagem, costura ou que utilize qualquer outro processo de um união.

A figura 3 mostra uma seção transversal vertical através da ferramenta completa durante um curso de trabalho, tomada ao longo da linha de corte A-A na figura 2. Na figura 3 os numerais de referência de acordo com as figuras precedentes foram marcados. Em adição, a placa de fixação superior da ferramenta recebeu o numerai de referência 23 enquanto sua placa retentora ou placa retentora em folha recebeu o numerai de referência 24. Deveria ser apontado que a placa retentora 24 é produzida de uma seção da placa superior e uma seção da placa inferior que são unidas juntas por aparafusagem, para formar uma unidade rígida. Ainda mais para a esquerda na figura 3 está mostrado um punção 25 que é abaixado para uma matriz correspondente 26, caso em que o punção e a matriz constituem aquela estação de processamento que, nas figuras 2 e 4 receberam o numerai de referência 17c. Além disto, uma matriz 27 para uma ferramenta de cisalhamento opera colocada na estação de processamento 17a como sendo incluída nesta estação de processamento.

Na operação da ferramenta acima descrita, um primeiro material em folha, como regra em forma de tira ou faixa, por exemplo a faixa de material em folha 21, é alimentada para a ferramenta por meio de uma primeira seção de alimentação 6 de uma primeira extensão de alimentação e ao longo de uma primeira direção de alimentação 9 a uma seção de descarga 8 na extremidade oposta a da ferramenta. A alimentação ao longo da direção de alimentação 9 ocorre em etapas quando a ferramenta está aberta. Pelo menos entre certas etapas de alimentação ao longo da direção de alimentação 9, o primeiro material em folha é processado por cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento etc., de acordo com os requisitos como estabelecidos pela forma do objeto que está no processo de ser fabricado na ferramenta.

Um segundo material em folha, mais genericamente na forma de tira ou faixa em folha 22, é alimentado através de uma segunda seção de alimentação 7 de uma segunda extensão de alimentação para a ferramenta ao longo de uma segunda direção de alimentação 10. A alimentação ao longo da direção de alimentação 10 também ocorre em etapas e também aqui processamento ocorre da segunda faixa em folha 22, pelo menos entre certas etapas de alimentação ao longo da direção de alimentação 10.

A primeira e a segunda extensões de alimentação podem ser as mesmos, porém também podem diferir em uma extensão considerável.

De acordo com a presente invenção também é possível alimentar uma terceira ou mais faixas de material em folha em direções de alimentação correspondentes que interceptam a primeira direção de alimentação 9.

Quando a segunda faixa em folha 22 alcançou uma zona de interseção entre a primeira direção de alimentação 9 e a segunda direção de alimentação 10, uma montagem ou união juntas ocorre de tais partes componentes do objeto acabado como foram fabricadas começando da primeira faixa de material em folha 21 com tais partes componentes como foram fabricadas começando da segunda faixa de material em folha. Daí em diante o objeto compósito das partes componentes é alimentado ainda mais a partir da zona de união ou montagem ao longo da primeira direção de alimentação 9 e para fora em conjunto através da seção de descarga 8. Processamento adicional do objeto compósito das partes componentes pode ocorrer na ferramenta entre a zona de montagem ou união e a seção de descarga.

Como regra, partes componentes produzidas das duas faixas em folha 21 e 22 serão colocadas uma em cima da outra. Por estar razão as faixas em folha são alimentadas ao longo de diferentes níveis em altura através da ferramenta, onde a diferença entre estes níveis de folha corresponde à espessura do material da faixa em folha localizada a mais inferior.

Imediatamente antes da zona de montagem ou união, aquela parte componente que é localizada na zona de união é separada da parte componente localizada atrás dela de modo que esta última parte componente não impede outra alimentação da parte componente anterior na primeira direção de alimentação 9 para longe da zona de montagem ou união em uma direção no sentido da seção de descarga 8.

O processamento das duas faixas de material 21 e 22 ocorre com movimentos síncronos na ferramenta, uma vez que as estações de processamento 17 e 18 são colocadas em uma placa que é conformada para uma unidade rígida e que podem, possivelmente, ser compostas de placas menores.

No que precede, foi descrito como as duas peças de material que formam a base da fabricação de acordo com a presente invenção, são projetadas para serem material em folha. Naturalmente este termo inclui qualquer tipo de material em folha a despeito de sua composição física, espessura e largura de material. Em uma modalidade de configuração prática, o termo "material em folha" é na maior parte dos casos provavelmente construído como folha de aço conformada em faixa ou tira. Contudo, o termo também abrange outros metais e ligas metálicas tais como alumínio, latão, cobre, aço inoxidável, titânio, etc.. Ainda deveria ser enfatizado que as propriedades de material nas peças em elaboração de material processado pode variar consideravelmente, de modo que uma faixa de material pode consistir por exemplo de aço de mola, enquanto a outra faixa de material consiste de um material consideravelmente mais macio e plasticamente deformável. Em certas situações, materiais plásticos também são concebíveis como constituintes de material processado de uma das peças em elaboração de acordo com a presente invenção.

A ferramenta descrita acima tem uma primeira e uma segunda seções de alimentação 6 e 7, respectivamente. De acordo com a presente invenção, contudo, é possível utilizar seções de alimentação adicionais, direções adicionais de alimentação e trajetos adicionais de material, de modo que o produto acabado pode ser composto de pelo menos dois, mas também três ou mais partes componentes que são produzidas, cada uma de seu pedaço de material, onde cada pedaço de material é alimentado através de sua própria seção de alimentação. Na situação que envolve três ou mais seções de alimentação, direções de alimentação e trajetos de material, a construção é totalmente análoga à situação acima descrita que envolve duas2 seções de alimentação, etc.

Claims

1. Método para produzir um objeto compósito a partir de material em folha que compreende as etapas: aquela de um primeiro material em folha (21) ser alimentado em etapas em uma primeira direção de alimentação (9) de uma primeira extensão de alimentação através de uma ferramenta a partir de uma primeira seção de alimentação (6) até uma seção de descarga (8), o primeiro material em folha sendo, pelo menos entre certas etapas de alimentação, processado por cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento, etc., caracterizado pelo fato de pelo menos um segundo material em folha (22) ser alimentado através de uma segunda estação de alimentação (7) em etapas para a ferramenta em uma segunda direção de alimentação (10) de uma segunda extensão de alimentação, aquela de o segundo material em folha, pelo menos entre certas etapas de alimentação, ser processado em segundas partes componentes totalmente ou parcialmente acabadas do objeto, por cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento etc., e em segundas partes componentes na ferramenta serem unidas juntas com as primeiras partes componentes do objeto totalmente ou parcialmente acabadas a partir do primeiro material em folha (21), e serem feitas deixar a ferramenta no estado montado na primeira direção de alimentação (9).

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a segunda direção de alimentação ser feita interceptar a primeira direção de alimentação (9).

3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o segundo material em folha (22) ser alimentado para a ferramenta em um nível de altura mais elevado ou mais baixo do que o nível de altura do primeiro material em folha (21) e onde a diferença em nível de altura corresponde à espessura do material nos primeiro e segundo materiais em folha, respectivamente.

4. Método de acordo com qualquer das reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de pelo menos um estágio inicial da operação de montagem ser realizado na zona de interseção entre a direção da primeira alimentação (9) e a segunda direção de alimentação (10).

5. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de a segunda parte componente ser separada da segunda parte componente imediatamente subseqüente na segunda direção de alimentação (10) ao mesmo tempo em que pelo menos um estágio inicial da operação de montagem com a primeira parte componente é realizado.

6. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de o primeiro material em folha (21) e o segundo material em folha (22) receberem diferentes espessuras de material.

7. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de o primeiro material em folha (21) e o segundo material em folha (22) receberem diferentes composições ou propriedades de material.

8. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de o processamento dos primeiro e segundo materiais (21 e 22 respectivamente) ser realizado com movimentos síncronos.

9. Método de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de o processamento dos primeiro (21) e segundo (22) materiais em folha, bem como a montagem das primeira e segunda partes componentes serem realizados com movimentos síncronos.

10. Ferramenta para produzir um objeto compósito a partir de material em folha que compreende: um primeiro trajeto de material (11) que se estende através da ferramenta e ao longo do qual um primeiro material em folha (21) é alimentável em etapas, de uma primeira extensão de alimentação, o primeiro trajeto de material apresentando um número de estações de processamento (17) para processar o primeiro material em folha por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento, etc., caracterizada pelo fato de pelo menos um segundo trajeto de material (14) ao longo do qual um segundo material em folha (22) é alimentado em etapas, de uma segunda extensão de alimentação aí sendo colocado ao longo do segundo trajeto de material um número de estações de processamento (18) para processar um segundo material em folha por meio de cisalhamento, puncionamento, prensagem, dobramento, etc., e uma estação (19) para unir juntas ou montar totalmente ou parcialmente primeiras partes componentes acabadas do objeto produzido a partir do primeiro material em folha (21) com segundas partes componentes completamente ou parcialmente acabadas do objeto produzidas a partir do segundo material em folha (22) sendo colocadas em uma zona de interseção entre o primeiro (11) e o segundo (14) trajetos de material.

11. Ferramenta de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de o primeiro (11) e o segundo (14) trajetos de material serem colocados juntos como uma unidade rígida.

12. Ferramenta de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada pelo fato de o primeiro trajeto de material (11) ter uma primeira seção de alimentação (6) e uma seção de descarga (8), e o segundo trajeto de material (14) ter uma segunda seção de alimentação (7) e por o segundo trajeto de material ser colocado interceptando o primeiro.

13. Ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada pelo fato de os trajetos de material (11, -14) serem pelo menos parcialmente definidos por guias (12,13; 15,16) que são colocados em uma placa ou placas comuns (2) incluídas na ferramenta unidas juntas como uma unidade rígida.

14. Ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizada pelo fato de a segunda seção de alimentação (7) ser colocada em um nível de altura mais elevado ou mais baixo do que a primeira seção de alimentação (6), a diferença em nível de altura correspondendo à espessura dos primeiro e segundo materiais em folha, respectivamente (21, 22).

15. Ferramenta de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 14, caracterizada pelo fato de a estação (19) para montagem incluir dispositivo para rebitagem, aparafusagem, soldagem ou costura.