BRPI0620224A2

BRPI0620224A2 - dispositivo para o posicionamento e a manutenção de uma chave em um recipiente

Info

Publication number: BRPI0620224A2
Application number: BRPI0620224-1A
Authority: BR
Inventors: Fabrice Giacomin; Louis Canard
Original assignee: Valeo Securite Habitacle
Priority date: 2005-12-20
Filing date: 2006-12-20
Publication date: 2011-11-01
Also published as: EP1965676B1; CN101365359A; ATE509541T1; WO2007077332A1; CN101365359B; US20090000343A1; FR2894789B1; JP5072859B2; KR101320193B1; EP1965676A1; US8225634B2; FR2894789A1; KR20080080207A; JP2009520137A

Abstract

DISPOSITIVO PARA O POSICIONAMENTO E A MANUTENçãO DE UMA CHAVE EM UM RECIPIENTE. A presente invenção se refere a um dispositivo para o posicionamento e a manutenção de uma chave (1) em um recipiente, compreendendo pelo menos duas partes (13, 14) O dispositivo compreende: meios de abertura / fechamento, permitindo às duas partes serem móveis pelo menos em rotação, em torno de um eixo de rotação (Y'Y), uma em relação à outra entre uma posição aberta que dá acesso a um alojamento do recipiente e uma posição fechada, e meios de travamento / destravamento das duas partes (13, 14), pelo menos em posição fechada, compreenderem um elemento de comando de travamento / destravamento móvel em translação, segundo um eixo de translação.

Description

"DISPOSITIVO PARA O POSICIONAMENTO E A MANUTENÇÃO DE UMA CHAVE EM UM RECIPIENTE".

A presente invenção refere-se a um dispositivo de posicionamento e de manutenção de uma chave auxiliar.

Ela se aplica, notadamente, mas sem caráter de exclusividade, ao posicionamento e à manutenção de uma chave auxiliar em um sistema de acionamento de um veiculo, naturalmente, que para esse tipo de aplicação o recipiente deve permitir assegurar uma colocação e uma extração facilitadas e ergonômicas da chave em seu alojamento no interior do recipiente. Além disso, é necessário garantir uma boa segurança do fechamento do recipiente.

Foram propostas numerosas soluções para dissimular uma chave auxiliar no interior de um veiculo. Assim, existem notadamente caixas imantadas tendo uma tampa que se pode colocar, por exemplo, no interior da carenagem de roda. Esse tipo de caixa é muito utilizado nos Estados Unidos da América. Todavia, essas caixas não permitem um funcionamento facilitado e ergonômico, simplificando a tarefa do operador. Por outro lado, elas são muito difíceis de integrar em uma cabine de veículo.

Existem também suportes monoblocos que permitem manter a chave auxiliar em uma cavidade prevista para isso. Essa solução não permite proteger a chave suficientemente.

Atualmente, os recipientes para a chave auxiliar têm uma função suplementar. Com efeito, esses recipientes servem de interface entre a chave auxiliar, que comporta um transponder, e o sistema de segurança do veículo que compreende uma leitora capaz de acolher o recipiente e ler os dados do transponder. Portanto, é necessário ter um recipiente que assegure as funções dessa interface e que permita um posicionamento determinado da chave auxiliar no recipiente para que, quando este é inserido na leitora do veiculo, a leitura do transponder possa ser efetuada.

Por outro lado, os recipientes atuais não são ergonômicos, por exemplo, eles não permitem uma abertura com uma única mão. Com efeito, é importante poder abrir e fechar o recipiente com uma única mão para poder segurar a chave com a outra mão e assim ter um local e uma extração facilitada da chave em seu recipiente.

A presente invenção tem por finalidade prevenir esses inconvenientes maiores, propondo um dispositivo especialmente bem adaptado para melhorar o nivel de proteção da chave, a ergonomia e a simplicidade de emprego que são parâmetros imperativos hoje em dia para que um equipamento automóvel seja aceito pelos usuários. Esse dispositivo permite também um posicionamento determinado da chave no recipiente para que o transponder da chave possa interagir, de forma ótima, com a leitora do sistema de segurança do veiculo.

Para isso, ela propõe um dispositivo para o posicionamento e a manutenção de uma chave, esse dispositivo que faz intervir um recipiente, compreendendo pelo menos duas partes móveis uma em relação à outra e compreendendo:

- meios de abertura / fechamento, permitindo às duas partes serem móveis pelo menos em rotação, em torno de um eixo de rotação, uma em relação à outra entre uma posição aberta que dá acesso a um alojamento do recipiente e uma posição fechada, assim como: - meios de travamento / destravamento das duas partes pelo menos em posição fechada, compreendendo um elemento de comando de travamento / destravamento móvel em translação, segundo um eixo de translação.

O eixo de translação e o eixo de rotação poderão ser perpendiculares ou paralelos entre si.

No caso em que os dois eixos são perpendiculares, uma das partes compreende uma chapa de articulação que apresenta duas cavidades oblongas paralelas, permitindo um curso de travamento / destravamento em translação, enquanto que a outra parte compreende meios de articulação, tais como munhões que se encaixam nessas cavidades. As duas partes compreendem, além disso, meios de encaixe eixados paralelamente ao eixo de translação que cooperam entre si em fim de curso de travamento para impedir qualquer rotação relativa das duas partes em posição travada.

Ao contrário, as duas partes são configuradas para girarem uma em relação à outras em fim de curso de destravamento. Meios de comando de travamento / destravamento são, no caso, constituídos pelas próprias partes.

De maneira complementar, os meios de travamento / destravamento poderão, além disso, compreender meios de orientação com corrediça previstos sobre essas partes, permitindo um movimento relativo de translação axial das duas partes.

No caso em que os dois eixos são paralelos, as duas partes são montadas rotativas uma em relação à outra em torno de um eixo fixo relativamente às duas partes. Nesse caso, os meios de travamento podem compreender um elemento de comando móvel em translação, segundo um eixo paralelo ao eixo de rotação e mesmo coaxial a este.

As seguintes características podem ser integradas ao dispositivo anteriormente descrito: o eixo de rotação e o eixo de translação

poderão ser confundidos;

- os meios de travamento / destravamento poderão compreender um botão que pode ser movido por um operador em translação ao longo de um eixo YY' e tendo duas posições principais, a primeira posição introduzida, permitindo liberar o movimento de rotação e a segunda posição não introduzida, mantendo as partes em sua posição fechada e travada;

- os meios de travamento / destravamento poderão compreender um botão montado deslizante em uma cavidade da

tampa entre uma posição introduzido e uma posição levantado, assim como meios de travamento acionados pelo botão que agem sobre a montagem rotativa da tampa sobre o corpo, de maneira a impedir a rotação da tampa em posição levantada e autorizá-la em posição introduzida

- os meios de travamento / destravamento poderão compreender, além disso, um elemento elástico que tende a levar o botão em posição travada;

- o elemento elástico poderá ser uma mola que trabalha em compressão;

- meios poderão ser previstos para permitirem o retorno do botão somente quando as partes estão em posição fechada; - os meios de abertura /fechamento compreender uma mola de comando que tende a levar as partes em posição fechada;

os meios de abertura / fechamento poderão compreender uma mola de comando que tende a levar as partes em posição fechada;

- os meios de abertura e de fechamento poderão compreender um segundo elemento elástico que abre a tampa automaticamente desde que os meios de destravamento são acionados;

- o segundo elemento elástico que abre a tampa automaticamente, desde que os meios de destravamento sejam acionados, poderá ser uma mola que trabalha em torção e sendo pré-comprimida em posição fechada;

as fendas poderão compreender, cada uma, um entalhe no qual se encaixa uma protuberância prevista sobre cada garra elástica, quando o botão está em posição levantada;

o elemento elástico e o segundo elemento elástico poderão ser combinados em uma única mola que trabalha em compressão e em torção;

- a tampa poderá compreender uma abertura, a fim de deixar ultrapassar a chave para deixar livre a passagem de um anel de chave;

- o recipiente poderá compreender uma abertura que deixa livre a passagem do anel de chave;

o recipiente poderá compreender, sobre uma parte visível pelo operador, uma superfície de suporte de informação, tal como um logo; - o suporte de informação poderá ser colocado sobre o órgão de comando de travamento / destravamento móvel em translação.

Graças às disposições anteriormente descritas, o processo de inserção da chave compreende principalmente as etapas que consistem em:

a) destravar uma parte (dita móvel) em relação à outra parte (dita fixa);

b) abrir a parte móvel;

c) inserir a chave na parte fixa;

d) fechar a parte móvel;

e) travar a parte móvel.

O processo de extração, para retirar a chave do recipiente, compreende simultaneamente as etapas que consistem em:

a) destravar a parte móvel;

b) abrir a parte móvel;

c) retirar a chave da parte fixa;

d) fechar a parte móvel;

e) travar a parte móvel.

Modos de realização da invenção são descritos a seguir a titulo de exemplo não limitativo, fazendo referência aos desenhos anexados nos quais:

a figura IA mostra esquematicamente, em perspectiva explodida um recipiente, segundo uma disposição preferida da invenção. A figura IB representa uma seção longitudinal parcial da tampa do recipiente representado na figura IA;

as figuras 2 a 8 representam perspectivas esquemáticas, que ilustram as seqüências para colocar e extrair uma chave do recipiente, segundo a solução preferida da figura 1;

a figura 9A representa uma perspectiva explodida de uma outra solução preferida, de acordo com a invenção;

a figura 9B representa uma vista parcial do. fundo 13F da luva circular 13D da tampa 13, mostrando a forma das cavidades 13FD e 13FG;

as figuras 10 a 15 mostram esquematicamente as seqüências de colocação e de extração de uma chave do recipiente, segundo a solução preferida da figura 9;

a figura 16 mostra um corte do conjunto do dispositivo ligado, segundo a figura 9, perpendicularmente ao eixo de rotação YY' , o recipiente estando em posição fechada e travada.

No exemplo representado nas figuras IA e 1B, o recipiente compreende uma caixa 2 que apresenta a forma geral de um estojo que compreende um corpo tubular (primeira parte) fechado de um lado por um fundo e que apresenta do outro lado uma abertura obturável por uma tampa 3 (segunda parte), a fim de poder colocar uma chave 1.

No nivel da abertura, as faces laterais do corpo são prolongadas por duas corrediças laterais paralelas 4D, 4G unidas uma à outra pelo prolongamento de uma face do corpo. Essas corrediças comportam uma parte inferior que serve de guia. No nivel de sua ligação com as corrediças 4D, 4G, as faces laterais do corpo compreendem duas cavidades axialmente reentrantes CD, CG, nas quais desembocam duas aberturas oblongas paralelas respectivas LD, LG orientadas segundo o eixo longitudinal do corpo. A tampa 3 apresenta uma seção transversal em forma de U, cujos segmentos laterais 3D e 3G são destinados a se prenderem sobre as laterais das corrediças, de maneira a assegurar uma orientação axial da tampa em relação ao corpo.

Ela compreende, além disso, no nivel de sua extremidade anterior um retorno em ângulo reto destinado a assegurar com sua face superior a obturação do corpo em posição fechada, e no nivel de sua parte posterior dois braços laterais 3D1, 3G1 que se estendem axialmente para constituírem uma chapa de articulação munida de dois munhões coaxiais 5D, 5G respectivos de eixo XX' destinados a se encaixarem nas aberturas do corpo.

Ela compreende também no nivel de sua extremidade anterior uma abertura que permite verificar a presença da chave, sem ter de abrir o recipiente.

Esses dois braços laterais são conformados, de maneira a poderem se encaixar nas duas cavidades reentrantes do corpo para assegurar o bloqueio em rotação do corpo e da tampa, em fim de curso de travamento.

A utilização do recipiente descrito acima é relativamente simples. Partindo de um recipiente vazio fechado e travado, basta, para inserir a chave, deslocar a tampa 3 longitudinalmente, afastando a tampa da caixa 2 perpendicularmente ao eixo XX' . Os munhões 5G e 5D se deslocam, então, nas aberturas LD e LG para chegarem em batente sobre a parte anterior das aberturas. Nessa posição, a tampa fica livre para girar em torno do eixo XX' pelo menos suficientemente para deixar a passagem da chave. Com efeito, nessa posição só a corrediça inferior está em contato com os braços laterais 3D1, 3G1 da tampa 3. A forma da extremidade desses braços laterais é arredondada para permitir a rotação da tampa. Basta, portanto, após ter inserido a chave, fechar a tampa e empurrá-la em direção à caixa para travar o fechamento do conjunto.

Esse dispositivo de posicionamento e de disposição, assim como a ligação nesse dispositivo permite garantir o posicionamento da chave no recipiente, de modo que o transponder da chave é posicionado de maneira ótima na leitora, quando o recipiente que a integra é disposto na leitora do sistema de segurança do veiculo. Essa leitora verifica, então, os dados do transponder para permitir ou não, por exemplo, o acionamento do veiculo.

Para retirar a chave do recipiente, enquanto ela é colocada no recipiente fechado e bloqueado, basta efetuar as mesmas operações, mas retirando a chave, ao invés de inseri-la.

As etapas do processo de colocação e de extração da chave do recipiente são apresentadas na sucessão de figuras 2 a 8. A figura 2 mostra o recipiente vazio e a parte móvel em posição fechada e travada. A figura 3 mostra o recipiente vazio e a parte móvel em posição fechada e destravada. A figura 4 mostra o recipiente vazio e a parte móvel em posição aberta. A figura 5 mostra a introdução da chave. A figura 6 mostra a chave em posição no recipiente, a parte móvel estando em posição aberta. A figura 7 mostra o recipiente contendo a chave e a parte móvel em posição fechada e não travada. A figura 8 mostra o recipiente contendo a chave e a parte móvel em posição fechada e travada. No exemplo ilustrado nas figuras 9A, 9B e 16, o recipiente é constituído por uma caixa 14 sensivelmente paralelepipédica aberta em sua parte superior. A caixa 14 compreende um fundo sensivelmente retangular contornado por duas faces laterais, uma face anterior, uma face posterior. Esse recipiente é destinado a receber uma chave 1.

A caixa 14 compreende, além disso, do lado de sua face posterior um trecho tubular cilíndrico 14C de eixo YY' munido de duas chanfraduras diametralmente opostas (simétricas em relação ao plano longitudinal de simetria da caixa), perpendicularmente a esta. Essas chanfraduras permitem o alojamento de uma parte da chave 1.

A caixa 14 é fechada por uma tampa 13 montada giratória coaxialmente em torno do eixo YY' do trecho tubular 14C. Essa tampa, de forma sensivelmente idêntica àquela do fundo, apresenta em sua parte posterior um orifício circular 13C prolongado para o interior da caixa 14 por uma luva cilíndrica 13D de diâmetro externo sensivelmente igual ao diâmetro interno do trecho tubular 14C, mas com uma altura inferior à este.

Essa luva cilíndrica 13D compreende um fundo 13F munido de duas fendas 13FD e 13FG diametralmente opostas. Essas fendas 13FD e 13FG compreendem, respectivamente, uma parte circular externa 13FG1 e 13FD1, duas partes circulares internas 13FG2, 13FD2 e 13FG5, 13FD5 e uma parte plana 13FG3 e 13FD3 situada mais próxima do eixo YY' e formando um entalhe. Esse fundo compreende um pino de centragem TC, permitindo a centragem e o posicionamento elástico 15. A solidarização da tampa sobre a caixa 14 nessa posição ligada é assegurada graças ao botão 16 que apresenta uma cabeça cilíndrica de diâmetro externo sensivelmente igual ao diâmetro interno da luva cilíndrica 13D da tampa, na qual vem se encaixar. A aba desse botão é prolongada por duas garras elásticas axiais diametralmente opostas 16D e 16G dispostas de maneira a passar através das fendas 13FD e 13FG do fundo 13E da tampa 13.

As extremidades inferiores de cada uma dessas garras 16D, 16G são munidas de uma protuberância interna 16FG3, 16FD3, formando sucessivamente um desencaixe 16DE e uma chanfradura 16CH.

Essa protuberância interna 16FG3, 16FD3 é destinada a ser travada (notadamente graças à chanfradura) sob um rebordo circular previsto sobre a superfície interna do trecho tubular 13C para assegurar, ao mesmo tempo, a manutenção do botão 16 sobre a caixa 14 e indiretamente da tampa 13 sobre a caixa 14. Um alojamento 14A na caixa 14 permite a introdução do botão 16, mas impede a rotação do botão 16. A protuberância interna, quando o botão está em posição saída, impede a rotação da tampa 13. Ao contrário, quando o botão é introduzido, a protuberância interna escapa e passa sob o fundo da luva cilíndrica 13D e, portanto, permite liberar a tampa 13 que fica então livre em rotação. No caso, um ângulo de rotação da ordem de 50° é possível.

O elemento elástico 15 é disposto entre a face superior do botão e o fundo, de maneira a assegurar um aperto elástico do conjunto caixa / tampa / botão. Nesse conjunto, a manutenção da tampa 13 em posição perfeitamente fechada é assegurada graças a um encaixe da tampa 13 sobre a caixa 14 sob o efeito da ação elástica da mola. Esse encaixe se refere, no caso, ao posicionamento relativo preciso da tampa sobre a caixa, quando o recipiente é fechado. Isto é obtido nesse exemplo por uma chanfradura CH situada em torno do alcance de contato entre a caixa e a tampa.

A montagem do conjunto e sua utilização é relativamente simples. Na realidade, essa arquitetura permite, com um número de peças relativamente pequeno, realizar várias funções e, portanto, diminuir o custo de realização e montagem.

Para montar o recipiente, basta colocar a tampa sobre a caixa 14 e colocar a mola 15 e o botão 16, e introduzir o botão para clipsá-lo sobre a caixa.

Para utilizar o recipiente inicialmente vazio e em posição fechada e travada, basta se apoiar sobre o botão. A translação do botão, segundo o eixo YY', comprime a mola 15 e arrasta a protuberância do botão sob o fundo da tampa 13 e permite a rotação da tampa 13. É possível abrir o recipiente, girando a tampa 13, em torno do eixo YY' . Então, é possível colocar a chave no recipiente, depois fechar a tampa 13, girando-a em sentido inverso. Quando a tampa 13 chega em posição fechada, a protuberância do botão se coloca diante dos entalhes 13FG3 e 13FD3 e permite assim a subida sob a ação da mola e assim bloqueia o conjunto. Para extrair a chave, basta repetir as operações, retirando a chave, ao invés de colocá-la no recipiente. No exemplo representado pelas figuras 9 e 16, as etapas do processo de colocação e de extração da chave do recipiente são apresentadas na sucessão de figuras 10 a 15. A figura 10 mostra o recipiente vazio e a parte móvel em posição fechada e travada. A figura 11 mostra o recipiente vazio e a parte móvel em posição fechada e destravada; o botão está no caso introduzido. A figura 12 mostra o recipiente vazio e a parte móvel em posição aberta. A figura 13 mostra a chave em posição no recipiente, a parte móvel estando em posição aberta. A figura 14 mostra o recipiente contendo a chave e a parte móvel em posição fechada e não travada. A figura 15 mostra o recipiente contendo a chave e a parte móvel em posição fechada e travada.

Outras soluções técnicas e variantes são facilmente imagináveis a partir desse conceito de arquitetura. Com efeito, é possivel, por exemplo, clipsar diretamente a tampa 13 sobre a caixa 14 e conceber um botão que serviria apenas para travar ou destravar a tampa 13. É possivel também conceber uma arquitetura de conjunto na qual uma ou várias garras de travamento seriam fixas em relação à tampa 13.

Também é possivel pré-comprimir em torção a mola de compressão, a fim de que essa mola trabalhe em compressão e em torção, de forma que, quando o botão é introduzido, a mola tenha tendência a abrir a tampa.

A mola de compressão pode também ser substituída por qualquer elemento elástico, apresentando as mesmas funções que a mola. O recipiente ou o botão de comando de destravamento 16 pode comportar sobre sua face visível uma superfície de informação, tal como um logo, por exemplo.

O dispositivo, de acordo com a invenção, é bem conveniente para assegurar um posicionamento pré- determinado e melhorar a proteção de uma chave auxiliar em um recipiente. Esse dispositivo, de acordo com a invenção, não está, portanto, limitado aos exemplos enunciados mais acima, mas pode ser modificado no âmbito das reivindicações, sem mudar o alcance destas.

Claims

1. Dispositivo para o posicionamento e a manutenção de uma chave (1) em um recipiente, compreendendo pelo menos duas partes (2, 3 ou 13, 14), caracterizado pelo fato de: - meios de abertura / fechamento permitirem às duas partes (2, 3 ou 13, 14) serem móveis pelo menos em rotação, em torno de um eixo de rotação (X'X ou Y'Y), uma em relação à outra, entre uma posição aberta que dá acesso a um alojamento do recipiente e uma posição fechada, e pelo fato de - meios de travamento / destravamento das duas partes (2, 3 ou 13, 14), pelo menos em posição fechada, compreenderem um elemento de comando de travamento / destravamento móvel em translação, segundo um eixo de translação.

2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o eixo de rotação e o eixo de translação serem perpendiculares.

3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o eixo de rotação e o eixo de translação serem paralelos.

4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o eixo de rotação e o eixo de translação serem confundidos.

5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de uma das partes compreender uma chapa de articulação que apresenta duas cavidades oblongas paralelas (LD, LG), permitindo um curso de travamento / destravamento em translação, enquanto que a outra parte compreende meios de articulação (5G, 5D), que se encaixam nessas cavidades.

6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, ou 5 caracterizado pelo fato de as duas partes compreenderem, além disso, meios de encaixe eixados paralelamente ao eixo de translação que cooperam entre si, em fim de curso de travamento, para impedir qualquer rotação relativa das duas partes em posição travada.

7. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3, ou 4, caracterizado pelo fato de as duas partes serem montadas rotativas uma em relação à outra em torno de um eixo YY' fixo relativamente às duas partes.

8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3, 4 ou 7, caracterizado pelo fato de os meios de travamento / destravamento compreenderem um botão (16) montado deslizante em uma cavidade da tampa entre uma posição introduzida e uma posição levantada, assim como meios de travamento acionados pelo botão que agem sobre a montagem rotativa da tampa sobre o corpo, de maneira a impedir a rotação da tampa em posição levantada e autorizá- la em posição introduzida.

9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3, 4, 7 ou 8, caracterizado pelo fato de os meios de travamento/destravamento compreenderem um elemento elástico (15) que tende a levar o botão em posição travada.

10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o elemento elástico (15) ser uma mola que trabalha em compressão.

11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de a caixa (14) compreender do lado de sua face posterior um trecho tubular (14C), pelo fato de a tampa (13) apresentar um orifício circular (13C) prolongado para o interior da caixa (14) por uma luva cilíndrica (13D) munida de um fundo (13F) apresentando duas pendas circulares opostas (13FD, 13FG), essa luva cilíndrica (13D) encaixando-se no trecho tubular (14), pelo fato de o botão (16) se encaixar na luva cilíndrica (13D) e compreender duas garras elásticas axiais (16D) e (16G), passando através dessas fendas (13FD, 13FG) e apresentando, cada uma, uma protuberância interna (16 CH) destinada a se travar sob um rebordo (14A) previsto sobre a superfície interna do trecho tubular (14C).

12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação -11, caracterizado pelo fato de as fendas (13FD) e (13FG) compreenderem, cada uma, um entalhe (13FG3), no qual se encaixa uma protuberância (16FG3) prevista sobre cada garra elástica (16D, 16G), quando o botão (16) está em posição levantada.

13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3, 4, 7 a 12, caracterizado pelo fato de um segundo elemento elástico tender a abrir a tampa automaticamente desde que o botão (16) esteja introduzido.

14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação -13, caracterizado pelo fato de o segundo meio elástico que tende abrir a tampa automaticamente ser uma mola de torção.

15. Dispositivo, de acordo com a reivindicação -14, caracterizado pelo fato de a mola de torção ser combinada com a mola de compressão (15) em uma única mola de compressão e de torção.

16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o recipiente compreender uma abertura, deixando livre a passaqem do anel de chave (1)

17. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o recipiente compreender, sobre uma parte visível, uma superfície de suporte de informação, tal como um logo.

18. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o suporte de informação ser colocado sobre o elemento de comando de travamento / destravamento móvel em translação.