BR112014008858B1 - mecanismo de controle, espaço fechado e dispositivo para transferência - Google Patents

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Abstract

MECANISMO DE COMANDO, VOLUME FECHADO E DISPOSITIVO DE TRANSFERÊNCIA. [001] Mecanismo de comando para dispositivo de transferência estanque entre uma câmara e um contêiner, que oferece um altíssimo nível de segurança que comporta travas aptas a assegurar a abertura das porteis com total segurança, e uma trava de proteção (92) apta a impedir a continuação de uma manobra de abertura em caso de tentativa de remoção do contêiner.

Description

MECANISMO DE CONTROLE, ESPAÇO FECHADO E DISPOSITIVO PARA TRANSFERÊNCIA CAMPO TÉCNICO E ARTE ANTERIOR
[001] A presente invenção trata de um mecanismo de comando com alto nível de segurança para um dispositivo de transferência estanque entre dois volumes fechados e de um dispositivo de transferência estanque entre dois volumes fechados.
[002] Em um certo número de setores industriais, entre os quais podem ser citados os setores nuclear, médico, farmacêutico e agroalimentar, é necessário ou desejável efetuar certas tarefas em uma atmosfera confinada, seja a fim de proteger o pessoal, por exemplo da radioatividade, da toxidez..., seja, ao contrário, para poder realizar certas tarefas em uma atmosfera asséptica ou isenta de poeira, ou finalmente os dois simultaneamente.
[003] A transferência de aparelho ou de produto de um volume fechado para outro, sem que, em momento algum, a estanqueidade de cada um desses volumes em relação ao exterior seja rompida, suscita um problema difícil de resolver. Esse problema pode ser resolvido por um dispositivo de conexão de porta dupla.
[004] Esse dispositivo de porta dupla dotado de um comando de seguranças múltiplas é, por exemplo, conhecido através do documento FR 2 695 343. Cada volume é fechado por uma porta montado em um flange. Cada porta está firmemente conectada a seu flange por uma ligação de tipo baioneta, e os dois flanges se destinam ser conectados firmemente um ao outro por uma ligação de tipo baioneta.
[005] Se um dos volumes fechados for formado por um contêiner e o outro volume por uma caixa de luvas, a transferência é efetuada da seguinte maneira. O flange do contêiner comporta em sua periferia externa abas destinadas a cooperar com um recesso do flange da caixa de luvas. Ο flange do contêiner é introduzido no flange da caixa de luvas, e o contêiner está orientado de forma a fazer com que as abas correspondam com o recesso. Uma primeira rotação do contêiner em torno do eixo de sua porta permite conectar firmemente o flange do contêiner com o flange da caixa de luvas pela ligação de tipo baioneta. Por meio de uma segunda rotação do contêiner, em torno do mesmo eixo e na mesma direção que a primeira rotação, a porta do contêiner é girada em relação ao contêiner, assegurando ao mesmo tempo uma conexão firme por outra ligação de tipo baioneta com a porta da caixa de luvas e uma desconexão do novo conjunto formado pelas duas portas posicionadas em relação aos flanges da porta e à caixa de luvas. Um comando com empunhadura situado na caixa de luvas permite destravar um mecanismo de segurança e liberar a passagem entre os dois volumes. No caso de uma atmosfera asséptica, como as faces externas das duas portas estão em contato uma com a outra de modo estanque, elas não podem contaminar o interior dos volumes.
[006] O mecanismo de segurança comporta uma primeira trava que bloqueia o comando em sua posição de fechamento se o contêiner não tiver porta, uma segunda trava bloqueia que o comando em sua posição de fechamento enquanto o flange do contêiner não estiver travado do flange da caixa de luvas, e uma terceira trava que impede a desconexão dos dois flanges quando o comando estiver em uma posição em processo de abertura e finalmente, uma quarta trava que se opõe ao retorno do órgão de comando para sua posição de fechamento depois que a primeira porta se separou. A combinação dessas travas oferece um altíssimo nível de segurança da abertura da caixa de luvas. Entretanto, é desejável de modo geral aumentar ainda mais o nível de segurança do dispositivo, em particular para evitar qualquer risco de ruptura da estanqueidade por uma ação mal intencionada.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[007] É, consequentemente, uma finalidade da presente invenção fornecer um mecanismo que oferece um nível de segurança ainda mais elevado que o mecanismo do estado da técnica.
[008] A finalidade da presente invenção é atingida por um mecanismo de comando que comporta as quatro travas descritas acima e uma trava adicional, destinada a ser "ativada" após o destravamento da segunda trava e antes do travamento da terceira trava se o flange do contêiner deixar sua posição de travamento no flange da câmara. Essa trava adicional tem por função impedir um acionamento adicional do meio de comando no sentido da separação da porta da câmara.
[009] De modo muito vantajoso, essa trava adicional comporta uma primeira parte similar à parte da segunda trava montada no órgão de comando móvel, posicionada a montante desta última no sentido de rotação do órgão de comando móvel em vista da abertura, e utiliza a parte da segunda trava situada no flange da câmara. A robustez da estrutura dessa trava adicional já foi testada, o número de peças adicionadas é reduzido e a adaptação aos dispositivos existentes é simplificada.
[010] A presente invenção tem então por objeto um mecanismo de comando centralizado, com seguranças incorporadas, para um dispositivo de transferência estanque entre dois volumes fechados, o qual dispositivo compreende um primeiro e um segundo flanges que podem ser conectados firmemente um ao outro por uma primeira ligação de tipo baioneta, e uma primeira e uma segunda portas que obturam normalmente aberturas delimitadas respectivamente por um primeiro e um segundo flanges e que podem ser conectados firmemente um ao outro por uma segunda ligação de tipo baioneta, o qual mecanismo de comando compreende:
  • - um órgão de comando móvel, montado no primeiro flange de modo a poder se deslocar entre uma posição de fechamento e uma posição de abertura, passando por uma posição intermediária de travamento,
  • - um sistema de rampas interposto entre o órgão de comando e a primeira porta, de modo a separar esta última do primeiro flange durante um deslocamento do órgão de comando de sua posição de travamento para sua posição de abertura,
  • - uma primeira trava que bloqueia normalmente o órgão de comando em sua posição de fechamento, e que é automaticamente destravada pela presença da segunda porta contra a primeira porta,
  • - uma segunda trava que bloqueia normalmente o órgão de comando em sua posição de fechamento, e que é automaticamente destravada quando o segundo flange está firmemente conectado ao primeiro flange pela primeira ligação de tipo baioneta,
  • - uma terceira trava normalmente destravada quando o órgão de comando está em sua posição de fechamento, e que bloqueia automaticamente- a primeira ligação de tipo baioneta em um estado de conexão firme dos primeiro e segundo flanges quando o órgão de comando se encontra entre suas posições de travamento e de abertura ou em uma dessas posições,
  • - uma quarta trava, normalmente destravada quando o órgão de comando está em sua posição de fechamento, e que se opõe automaticamente ao retorno desse órgão para sua posição de fechamento, após uma separação da primeira porta comandada pelo sistema de rampas, quando o órgão de comando se encontra entre suas posições de travamento e de abertura ou em uma dessas posições,
[011] em que o mecanismo de comando centralizado comporta igualmente uma trava de proteção normalmente destravada em posição de fechamento e em posição de abertura do órgão de comando e que pode bloquear o órgão de comando quando o segundo flange não está pelo menos completamente travado no primeiro flange entre o momento em que a segunda trava está em posição destravada e antes do momento em que a terceira trava bloqueia a primeira ligação de tipo baioneta em um estado de conexão firme dos primeiro e segundo flanges, de forma a impedir a abertura da primeira porta.
[012] Em um exemplo de realização, a segunda trava compreende uma primeira haste de bloqueio montada de modo a poder deslizar em um furo do órgão de comando; sendo que um primeiro meio elástico tende a deslocar essa haste de bloqueio em direção ao primeiro flange, de modo a introduzi-la parcialmente em um furo transverso formado nesse flange, quando o órgão de comando ocupa sua posição de fechamento; e uma segunda haste de comando montada de modo a poder deslizar nesse furo transverso, de modo a se projetar sobre uma face do primeiro flange voltada para o segundo flange, em uma posição tal que essa haste de comando só seja empurrada, para permitir uma rotação do órgão de comando, quando a primeira ligação de tipo baionetas estiver travada.
[013] De modo particularmente vantajoso, a trava de proteção compreende uma terceira haste de bloqueio montada de modo a poder deslizar em um furo do órgão de comando, sendo que um terceiro meio elástico tende a deslocar a terceira haste de bloqueio em direção ao primeiro flange, e a terceira haste de bloqueio e o terceiro furo estão situados a montante da primeira haste de bloqueio no sentido de abertura do órgão de comando, de forma que a terceira haste de bloqueio seja parcialmente introduzida no furo transverso da segunda trava, quando o órgão de comando ocupa uma posição intermediária; e que o segundo flange não esteja completamente travado em rotação no primeiro flange.
[014] A terceira haste de bloqueio comporta de preferência uma extremidade longitudinal orientada em direção ao primeiro flange, a qual extremidade longitudinal é dotada de uma face inclinada de forma que a referida face provoque a retração da terceira haste de bloqueio no órgão de comando durante o deslocamento do órgão de comando para sua posição de fechamento.
[015] A primeira trava compreende, por exemplo, um primeiro órgão de bloqueio móvel suportado pela primeira porta do lado oposto à segunda porta, o qual órgão de bloqueio se destina a cooperar com o órgão de comando, e uma haste de comando apta a cooperar com o órgão de bloqueio quando o órgão de bloqueio ocupa sua posição de fechamento e quando a segunda porta não empurra a haste de comando, para assegurar o bloqueio do órgão de comando.
[016] A terceira trava compreende, por exemplo, uma segunda haste de bloqueio montada de modo a poder deslizar em um segundo furo do primeiro flange, pelo menos uma superfície de came contra a qual é aplicada uma extremidade dessa segunda haste de bloqueio formada sobre o órgão de comando, de forma tal que a extremidade oposta da segunda haste de bloqueio fique escondida no segundo furo quando o órgão de comando está em posição de fechamento, e se projete sobre uma face do primeiro flange voltada para o segundo flange, em uma posição tal ele bloqueie a primeira ligação de tipo baioneta em um estado travado, quando o órgão de comando se encontra entre as posições de travamento e de abertura, ou em uma dessas posições.
[017] A quarta trava compreende um pino de bloqueio montado de forma a poder deslizar em um furo do primeiro flange, sendo que meios elásticos tendem a aplicar o pino de bloqueio contra uma face situada em oposição ao órgão de comando, uma ranhura de retenção formada nessa face oposta, de modo a se encontrar diante do pino de bloqueio quando o órgão de comando se encontra entre as posições de travamento e de abertura ou em uma dessas posições, e uma superfície de apoio ligada à primeira porta, mantém o pino de bloqueio inteiramente dentro do furo do primeiro flange enquanto a primeira porta não estiver separada do primeiro flange.
[018] O sistema de rampas pode compreender duas rampas paralelas, situadas uma em frente à outra, ligadas à primeira porta, e um rolete(cilindro) portado pelo órgão de comando e que coopera simultaneamente com essas duas rampas paralelas.
[019] A superfície de apoio bem como as rampas paralelas podem ser formadas em uma peça que pode ser fixada sobre uma face da primeira porta oposta à segunda porta, a qual peça suporta igualmente a primeira trava.
[020] O órgão de comando é, por exemplo, um órgão pivotante, montado sobre uma face do primeiro flange oposta ao segundo flange por um eixo de pivoteamento. A primeira haste de bloqueio e a terceira haste de bloqueio estão então situadas à mesma distância do eixo de rotação do órgão de comando.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[021] A presente invenção será mais bem compreendida por meio da descrição a seguir e dos desenhos anexos, nos quais:
  • - a figura 1 é uma vista em corte longitudinal que ilustra esquematicamente a conexão de um contêiner a uma célula por meio de um dispositivo de transferência estanque de porta dupla dotado de um mecanismo de comando centralizado de acordo com a presente invenção,
  • - a figura 2 é uma vista de frente, a partir do interior da célula, do mecanismo de comando centralizado, sendo que a porta da célula foi omitida,
  • - a figura 3A é uma vista em perspectiva de três quartos, a partir do interior da célula, do mecanismo de comando centralizado, sendo que a porta da célula não foi representada,
  • - a figura 3B é uma vista em perspectiva de três quartos, a partir do exterior da célula, do mecanismo de comando centralizado, sendo que a porta da célula não foi representada,
  • - a figura 4 é uma vista em corte esquemático do mecanismo da figura 2 ao longo da linha A-A,
  • - a figura 5 é uma vista em corte esquemático ao longo da linha B-B,
  • - a figura 6 é uma vista em corte esquemático ao longo da linha C-C,
  • - a figura 7A é uma vista em corte esquemático ao longo da linha D-D,
  • - a figura 7B é uma vista em perspectiva do órgão de comando isolado,
  • - a figura 7C é uma vista em corte esquemático de detalhe da trava de proteção em um estado travado,
  • - a figura 8 é uma vista em corte esquemático ao longo da linha E-E,
  • - a figura 9A é uma vista de baixo da porta de célula,
  • - a figura 9B é uma vista em corte esquemático da porta da célula ao longo da linha A-A.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODOS DE REALIZAÇÃO PARTICULARES
[022] No modo de realização ilustrado nas figuras, os dois volumes fechados que vão ser ligados por meio de um dispositivo de transferência estanque de porta dupla dotado do mecanismo de comando centralizado com seguranças incorporadas de acordo com a presente invenção correspondem respectivamente a uma célula de confinamento 10 e a um contêiner 12. Deve ficar claro, porém, que a presente invenção é também aplicável se os volumes fechados forem, por exemplo, para um deles uma caixa de luvas e para o outro um contêiner ou duas caixas de luvas.
[023] A célula 10 é delimitada por uma parede 14 da qual apenas uma parte está visível nas figuras. Ela é dotada, de modo clássico, de meios de manipulação à distância tais como telemanipuladores e/ou luvas (não representadas) firmemente conectados à parede 14, graças aos quais o mecanismo de comando centralizado pode ser manobrado a partir do interior dessa célula 10. O contêiner 12 é igualmente delimitado por uma parede 16, tal como está ilustrado, em particular, na figura 1.
[024] O dispositivo de transferência estanque de porta dupla no qual é utilizado o mecanismo de comando centralizado compreende principalmente um flange de célula 18, um flange de contêiner 20, uma porta de célula 22 que obtura normalmente uma abertura circular delimitada pelo flange de célula 18, e uma porta de contêiner 24 que obtura normalmente uma abertura delimitada pelo flange de contêiner 20. O flange de célula 18 e o flange de contêiner 20 estão fixados respectivamente sobre a parede 14 da célula 10 e sobre a parede 16 do contêiner 12. A porta de célula 22 está articulada no flange de célula 18 por uma dobradiça 26.
[025] Em uma posição diametralmente oposta em relação a essa dobradiça 26, um mecanismo de comando centralizado, designado de modo geral pela referência 28, permite acordo com a presente invenção comandar a abertura e o fechamento das portas 22 e 24, bem como das seguranças incorporadas esse mecanismo 28, quando o contêiner 12 tiver sido montando na célula 10. A fixação da porta de contêiner 24 no flange de contêiner 20 é assegurada por uma ligação de tipo baioneta 30.
[026] Para permitir a conexão firme do flange de contêiner 20 ao flange de célula 18 e da porta de contêiner 24 na porta de célula 22, o dispositivo de transferência estanque de porta dupla compreende igualmente duas outras ligações de tipo baioneta designadas respectivamente pelas referências 32 e 34. As três ligações de tipo baioneta 30, 32 e 34 estão posicionadas de forma tal que depois que o flange de contêiner 20 estiver posicionado contra o flange de célula 18, uma rotação do contêiner 12 em torno de seu eixo, por exemplo no sentido horário, tem por efeito conectar firmemente o flange de contêiner 20 do flange de célula 18, conectar firmemente a porta de contêiner 24 da porta de célula 22, e separar a porta de contêiner 24 do flange de contêiner 20. Essas duas últimas operações são efetuadas de modo consecutivo, de forma tal que a abertura do contêiner só ocorra depois que a porta de contêiner 24 estiver firmemente conectada à da porta de célula 22 para formar uma porta dupla.
[027] O mecanismo de comando centralizado 28, com seguranças integradas, vai ser agora descrito em detalhes em relação às figuras 2 a 9. Esse mecanismo de comando 28 compreende primeiramente um órgão de comando móvel 36, articulado no flange de célula 18 por um eixo 38 no modo de realização representado. Mais precisamente, o eixo 38 está orientado paralelamente ao eixo da abertura circular delimitada pelo flange 18 e o órgão de comando móvel 36 está em contato com a face desse flange 18 voltada para o interior da célula 10. O órgão de comando móvel 36 é dotado de uma alavanca ou de uma empunhadura 40 que permite comandar manualmente sua rotação.
[028] Em uma variante de realização não representada, a rotação do órgão de comando 36 é assegurada de uma modo automatizado por uma motorização(um motor) que pode ser posicionado dentro ou fora da célula 10. Nesse caso, o comando dessa motorização pode ser diretamente acessível a partir do exterior da célula, sem recorrer a meios de manipulação à distância.
[029] O mecanismo de comando centralizado compreende ainda, diante do órgão de comando 36, uma peça 42 que está fixada na face da porta de célula 22 voltada para o interior da célula 10. Como mostram mais precisamente as figuras 9A e 9B, essa peça 42 comporta, em sua borda externa voltada para o órgão de comando 36, uma ranhura cujas bordas opostas formam duas rampas paralelas 44 frente a frente. Essas duas rampas 44 guiam o um rolete rotativo 46 cujo eixo está fixado na borda do órgão de comando 36 voltado para a peça 42, e orientado radialmente em relação ao eixo de rotação 38 desse órgão 36. O posicionamento que acaba de ser descrito permite comandar a separação ou o afastamento de porta dupla 25 por uma rotação do órgão de comando 36 no sentido anti-horário considerando a figura 2, e o fechamento de porta dupla por uma rotação inversa do órgão de comando 36.
[030] O mecanismo de comando centralizado de acordo com a presente invenção compreende ainda um certo número de seguranças incorporadas, constituídas por travas que vão ser agora descritas.
[031] Uma primeira trava 48 (figuras 9A e 9B) tem por função bloquear o órgão de comando 36 em uma posição extrema de fechamento, na qual a porta de célula 22 obtura de modo estanque o flange de célula 18. Essa primeira trava 48 compreende um órgão de bloqueio móvel 50 que está montado na peça 42 de modo a poder se deslocar perpendicularmente ao eixo da porta de célula 22 que suporta essa peça 42, entre uma posição normal de bloqueio do órgão de comando 36 e uma posição de destravamento desse órgão. O órgão de bloqueio 50 é formado por uma haste cuja extremidade 50.1 se destina a penetrar em uma fenda 51 realizada no órgão de comando 36 (figura (3A) em posição de travamento. Uma mola (não representada) atua de modo a fazer com que a haste 50 penetre no interior da peça 42. Uma haste de comando 52, está montada de modo a poder deslizar em um furo transverso 53 da porta de célula 22 e em um furo cego 55 da peça 42 paralelamente ao eixo da porta de célula 22. A haste de comando 52 comporta uma primeira extremidade longitudinal 52.1 orientada para fora da célula 10 e destinada a se projetar a partir da face da porta de célula 22 orientada para fora. Uma mola 54 está montada em compressão entre uma segunda extremidade longitudinal 52.2 oposta à primeira extremidade longitudinal 52.1 da haste de comando 52 e um fundo(uma base) do furo cego 55 da peça 42, de forma a empurrar a primeira extremidade 52.1 da haste de comando 52 para fora da porta de célula 22. A segunda extremidade longitudinal 52.2 da haste de comando 52 comporta uma rampa destinada a cooperar com uma segunda extremidade 50.2 do órgão de bloqueio 50 de forma tal quando a haste de comando 52 se projete a partir da porta 22 para fora da célula, o órgão de comando seja mantido empurrado para fora da porta e a extremidade 50.1 se projete radialmente para fora da porta 22, a fim de impedir o deslocamento do órgão de comando em um sentido de abertura.
[032] Quando um contêiner 12 dotado de sua porta de contêiner 24 estiver posicionado contra o flange de célula 18, a porta de contêiner 24 vem se apoiar sobre a primeira extremidade longitudinal 52.1 da haste de comando 52, que é empurrada contra a mola 54, o que tem por efeito afastar a rampa do órgão de bloqueio 50 e, portanto, liberar este último, que desliza para o interior da peça de 42 ficando afastado do órgão de comando 36 sob o efeito da mola. A primeira trava 48 se encontra, então, em seu estado destravado, pois a extremidade 50.1 do órgão de comando está liberada da janela 51, e o órgão de comando 36 é então destravado. Como ilustra também a figura 9B, a estanqueidade da porta de célula 22 é vantajosamente preservada colocando entre ela e a haste de comando 52 que a atravessa um órgão de estanqueidade 56.
[033] As seguranças incorporadas no mecanismo de comando centralizado 28 compreendem igualmente uma segunda trava 62 (figuras 5, 7A e 7B) que tem por função manter o órgão de comando móvel 36 bloqueado em seu estado de fechamento enquanto o flange de contêiner 20 não estiver completamente conectado de modo firme ao flange de célula 18 pela ligação de tipo baionetas 32.
[034] Essa segunda trava 62 compreende primeiramente uma haste de bloqueio 64, que está montada de modo a poder deslizar em um furo cego 66 formado no órgão de comando 36 paralelamente a seu eixo de pivoteamento 38. A extremidade aberta desse furo cego 66 está voltada para o flange de célula 18 e uma mola helicoidal de compressão 68 está posicionada entre a haste de bloqueio 64 e o fundo do furo 66. Essa mola 68 mantém permanentemente a haste de bloqueio 64 em apoio contra a face do flange de célula 18, voltada para o interior da célula 10.
[035] A segunda trava 62 compreende igualmente uma haste de comando 70 que desliza em um furo transverso 72 praticado no flange de célula 18, paralelamente ao eixo da abertura delimitada por esse flange. Esse furo transverso 72 apresenta um diâmetro idêntico ao do furo cego 66 e está alinhado com este último quando o órgão de comando 36 ocupa a posição de fechamento definida acima. Nessas condições e como ilustram as figuras 5 e 7A, a mola 68 empurra simultaneamente as hastes 64 e 70, de forma tal que a haste 64 esteja parcialmente situada em cada um desses dois furos. Essa posição de bloqueio é determinada por um batente de fim de curso (não representado) da haste 70. A posição então ocupada pela haste de bloqueio 64 tem por efeito se opor a qualquer rotação do órgão de comando 36 em torno de seu eixo 38. Um órgão de estanqueidade 74 (figuras 5 e 7A) está interposto entre a haste 70 e o flange de célula 18, para preservar a estanqueidade desta última. Na posição de bloqueio do órgão de comando 36 pela segunda trava 62, a extremidade da haste de comando 70 voltada para fora da célula 10 se projeta para além de uma face do flange de célula 18 que emerge em uma ranhura desse flange apta a receber uma aba do flange de contêiner 20, e essa ranhura e essa aba pertencem à ligação de tipo baioneta 32. Mais precisamente, a haste 70 se projeta na ranhura precitada em uma posição tal que o conjunto formado pelas duas hastes 70 e 64 só seja empurrado contra a mola 68 quando a ligação de tipo baioneta 32 estiver totalmente travada.
[036] Quando os dois flanges da ligação de tipo baioneta 32estiverem firmemente conectados, as duas hastes 70 e 64 são empurradas contra a mola 68 de forma tal que o plano de junta entre essas duas hastes se confunda com o plano de junta entre o flange de célula 18 e o órgão de comando móvel 36. Consequentemente, a rotação do órgão 36 em torno de seu eixo 38 é então permitida. As travas 48 e 62 constituem seguranças complementares que permitem evitar uma abertura intempestiva da porta de célula 22 respectivamente se um contêiner que não possui porta estiver posicionado contra flange de célula 18 e se a conexão firme do flange 20 de contêiner 20 no flange de célula 18 por meio da ligação de tipo baioneta 32 não estiver completa.
[037] As seguranças incorporadas no mecanismo de comando centralizado 28 compreendem igualmente uma terceira trava 78 (figuras 2, 6, 7A, 7B) destinada a evitar, que a ligação de tipo baioneta 32 entre os flanges 18 e 20 possa ser desconectada quando o órgão de comando 36 for manobrado no sentido da abertura de porta dupla. Complementando essa terceira trava 78, o órgão de comando móvel apresenta um curso morto, entre sua posição normal de fechamento e uma posição intermediária de travamento da ligação de tipo baioneta 32, durante o qual a rotação do órgão de comando 36 em torno de seu eixo 38 não tem efeito sobre porta dupla (a parte correspondente das rampas paralelas 44 é perpendicular ao eixo da porta de célula 22). Durante esse curso morto, a rotação do órgão de comando 36 tem por único efeito acionar a terceira trava 78, a fim de travar a ligação de tipo baionetas 32.
[038] Como ilustram as figuras 6 e 3A, a terceira trava 78 comporta uma haste de bloqueio 80 que está montada de modo a poder deslizar em um furo transverso 82 formado no flange de célula 18 paralelamente ao eixo de pivoteamento 38. A haste de bloqueio 80 comporta um rolete 85 que coopera com um caminho de came 88 formado no órgão de comando móvel 36. O caminho de came comporta duas superfícies de came paralelas que delimitam uma ranhura que guia o rolete. A estanqueidade do flange de célula 18 é preservada por meio de um órgão de estanqueidade 90 interposto entre esse flange e a haste de bloqueio 80.
[039] O perfil do caminho de came 88 é tal que, quando o órgão de comando móvel 36 ocupa sua posição de fechamento (figuras 6 e 3B), a extremidade da haste de bloqueio 80 oposta à cabeça 86 fica nivelada com a face do flange de célula 18 voltada para fora da célula 10, na ranhura destinada a receber as abas do flange de contêiner 20 quando esses dois flanges estiverem firmemente conectados por meio da ligação de tipo baioneta 32. Em uma variante, poderia ser prevista unicamente uma superfície de came e uma mola de compressão que aplicaria permanentemente o rolete contra a superfície de came. Essa variante permite reduzir o espaço ocupado.
[040] Durante uma rotação do órgão de comando móvel 36 a partir dessa posição de fechamento até a posição intermediária de travamento da ligação de tipo baioneta 32, o caminho de came 88 desloca a haste de bloqueio 80 para fora da célula 10. Consequentemente, a haste de bloqueio 80 se projeta na ranhura do flange de célula 18 destinado a receber as abas do flange de contêiner 20, quando o órgão de comando móvel 36 se encontra em sua posição de travamento. A posição do furo 82 no qual a haste de bloqueio 80 é recebida é determinada a fim que essa haste se oponha então à rotação das abas formadas no flange de contêiner 20 no sentido da desconexão da ligação de tipo baioneta 32.
[041] As seguranças incorporadas ao mecanismo de comando centralizado 28 compreendem uma trava adicional 92, designada a seguir "trava de proteção" que permite impedir qualquer possibilidade de deslocamento do órgão de comando 36 em um sentido de abertura em caso de remoção do contêiner, ou se o flange de contêiner deixar sua posição de travamento.
[042] A trava de proteção 92 é semelhante em seu funcionamento ao da segunda trava e está ilustrada nas figuras 7A e 7B
[043] A trava de proteção 92 comporta uma haste de bloqueio 94, que está montada de modo a poder deslizar em um furo cego 96 formado no órgão de comando 36 paralelamente a seu eixo de pivoteamento 38. O furo cego 96 está situado a montante do furo cego 66 da segunda trava no sentido de rotação de abertura do órgão de comando e sobre um arco de círculo centrado no eixo de rotação do órgão de comando e sobre o qual está situado igualmente o furo cego 66 da segunda trava. A extremidade aberta do furo cego 96 está voltada para o flange de célula 18 e uma mola helicoidal de compressão 98 está posicionada entre a haste de bloqueio 94 e o fundo do furo cego 96. Essa mola 98 mantém permanentemente a haste de bloqueio 94 apoiada contra a face do flange de célula 18 voltada para o interior da célula 10.
[044] A haste de bloqueio 94 se destina a cooperar com a haste de comando 70 da segunda trava que desliza no furo transverso 72 no flange de célula 18.
[045] A extremidade da haste de bloqueio 94 que desliza no flange de célula apresenta vantajosamente uma face chanfrada 94.1 orientada de modo a retrair para cima a haste de bloqueio 94 quando o órgão de comando 36 for girado no sentido de fechamento. Assim, o órgão de comando 36 pode ser recolocado em posição de fechamento enquanto espera que o contêiner e o flange de contêiner 20 voltem a suas posições, sem ser perturbado pela trava de proteção 92.
[046] Como explicado acima, quando os dois flanges 18, 20a da ligação de tipo baioneta 32 estiverem completamente conectados de forma segura, as duas hastes 70 e 64 são empurradas contra mola 68 forma tal que o plano de junta entre as duas hastes 70 e 64 se confunda com o plano de junta entre o flange de célula 18 e o órgão de comando móvel 36. A rotação do órgão 36 em torno de seu eixo 38 é então permitida. Ao fazer o órgão de comando móvel 36 pivotar a partir da posição de fechamento no sentido de abertura, a superfície de came 88 desloca a haste de bloqueio 80 para fora da célula 10, o que impede a retirada do flange de contêiner 20. Simultaneamente, a haste de bloqueio 94 é deslocada e desliza no flange de célula 18 e sobre a extremidade da haste 70 que está nivelada com a face do flange de célula 18. Em compensação, se entre a posição em que o órgão de comando móvel 36 está liberado em rotação e a posição em que haste de bloqueio 80 impede efetivamente a retirada do flange de contêiner 20, uma pessoa consegue retirar o contêiner e, portanto, a separar o flange de contêiner 20 do flange de célula 18 ou se o flange de contêiner deixar sua posição de travamento, a haste 70 cai novamente no fundo do furo 72. Quando a haste de bloqueio 94 da trava de proteção 92 chega diante da extremidade aberta do furo 72 devido ao deslocamento do órgão de comando 36, ela, sob o efeito da mola 98 penetra parcialmente no furo 72, e bloqueia assim qualquer movimento de rotação adicional do órgão de comando 36 em vista de uma abertura. Assim, qualquer risco de uma abertura da célula quando o contêiner não estiver no lugar é evitado.
[047] A trava de proteção 92 apresenta a vantagem de ser de concepção simples. Sua robustez e sua eficácia foram comprovadas, que vez que estrutura é similar à segunda trava. Além disso, ela utiliza uma parte da segunda trava 62 o que limita o número de peças adicionais acrescentadas e o espaço ocupado, e isso sem reduzir absolutamente a eficácia e a confiabilidade da segunda trava 62. Ademais, ela é muito facilmente integrável aos comandos de tipo conhecido, e não requer o desenvolvimento de uma estrutura completa.
[048] Essa trava de proteção se destina a ser muito pouco ativada uma vez que os casos em que o contêiner é removido enquanto o órgão de comando móvel começou a ser girado decorrem, quer de um ato mal intencionado, quer de uma falta de informação sobre o funcionamento do dispositivo de transferência estanque e são muito pouco prováveis, em particular devido aos campos técnicos aos quais a presente invenção se aplica. Além disso, a probabilidade de que um operador consiga remover o contêiner é muito baixa pois tal manipulação é muito complexa.
[049] Em uma variante de realização, a trava de proteção 92 poderia comportar seu próprio furo realizado no flange de célula e sua própria haste apta a deslizar nesse furo, em vez de usar o furo 72 da segunda trava 62.
[050] As seguranças incorporadas ao mecanismo de comando centralizado 28 compreendem, finalmente, uma quarta trava 102 (figuras 5 e 8) que permite evitar qualquer possibilidade de retorno do órgão de comando 36 de sua posição de travamento da ligação de tipo baionetas 32 para sua posição de fechamento de porta dupla a partir do momento em que a ação de separar ou de puxar desta última tiver começado. De fato, se o retorno do órgão de comando móvel 36 para a posição de fechamento fosse possível nesse estágio, um operador poderia eventualmente desconectar o flange de contêiner 20 do flange de célula 18 quando a porta dupla tiver sido removida.
[051] Essa quarta trava 102 compreende, primeiramente, um pino de bloqueio 104 (figuras 5, 8 e 9) montado de modo a poder deslizar em um furo cego 106 formado no flange de célula 18 paralelamente ao eixo da abertura delimitada por esse flange e que emerge no interior da célula 10. Uma mola de compressão 108 interposta entre o pino de bloqueio 104 e o fundo do furo cego 106 atua de modo a deslocar o pino de bloqueio 104 para o interior da célula 10. A posição do furo cego 106 é tal que ele está normalmente em parte obturado por uma protuberância da peça 42 quando a porta de célula 22 está no lugar. Nessas condições, o pino de bloqueio 104 está totalmente retraído no furo 106 por seu apoio contra uma superfície de apoio 110 da protuberância da peça 42. Além disso, uma ranhura de passagem 112 (figura 3A), que forma um arco de círculo centrado no eixo de pivoteamento 38, é praticada na face do órgão de comando móvel 36 voltada para o flange de célula 18, de modo a se encontrar diante do furo 106 quando o órgão de comando ocupa sua posição de travamento, sua posição extrema de abertura, ou uma posição intermediária entre essas duas posições. As bordas dessa ranhura de retenção 112 são retas, de tal forma que, quando a extremidade do pino de bloqueio 104 vem se apoiar contra essa bordas, isso impede totalmente que o órgão de comando móvel 36 gire na direção correspondente.
[052] A partir do momento em que a porta dupla 25 é separada ou puxada, devido à cooperação do rolete 46 com as rampas paralelas 44, quando o órgão de comando móvel 36 gira em torno de seu eixo 38 no sentido anti-horário de sua posição de travamento para sua posição de abertura, a superfície de apoio 100 se afasta do flange de célula 18, de forma que o pino de bloqueio 104 seja empurrado na ranhura de retenção 112 pela mola 108. O efeito da rotação contínua do órgão de comando móvel 36 no sentido anti-horário é continuar a puxar a porta dupla e fazer com que o pino de bloqueio 104 se mova ao longo da ranhura de retenção 112. A posição de abertura é determinada pelo apoio do pino de bloqueio 104 contra a extremidade correspondente da ranhura de retenção 112. Nessa posição, as formas complementares dadas à peça 42 e ao órgão de comando móvel 36 permitem fazer com que a porta dupla gire em torno da dobradiça 26. Se um operador manobrar então o órgão de comando móvel 36 no sentido horário, o pino de bloqueio 94 vem se apoiar contra a extremidade oposta da ranhura de retenção 112 a partir do momento que o órgão de comando móvel atinge a posição de travamento da ligação de tipo baionetas 32. Consequentemente, não é possível levar o órgão de comando móvel 36 para posição de fechamento que permite a desconexão dos flanges 18 e 20. Para assegurar o fechamento de porta dupla a antes de desconectar o contêiner 12 da célula, são efetuadas operações inversas às que acabam de ser descritas.
[053] Nas figuras 4 e 7B, pode-se ver um botão 113 montado no órgão de comando e que desliza no flange 18 e destinado a cooperar com dois recessos 114 praticados na face do flange 18 voltada para a célula. As posições dos recessos são tais que um deles corresponde à posição de fechamento e o outro à posição de abertura, a cooperação do botão e de um ou outro dos recessos forma um ponto duro para o operador que é então informado de que atingiu uma ou outra as posições de fechamento ou de abertura, e mantém o órgão de comando 36 em posição.
[054] Evidentemente, as diferentes seguranças incorporadas ao mecanismo de comando centralizado de acordo com a presente invenção podem assumir formas diferentes das que foram descritas, sem sair do âmbito da presente invenção. Além disso, o órgão de comando pode ser móvel em translação, e não em rotação. Nesse caso, a haste de bloqueio 94 estará situada no mesmo plano que o que contém a haste de bloqueio 64 e a haste 70 qualquer que seja a posição do órgão de comando.

Claims (14)

  1. MECANISMO DE CONTROLE, centralizado, com seguranças incorporadas, para um dispositivo de transferência estanque entre dois espaços fechados, o qual dispositivo compreende um primeiro e um segundo flanges (18, 20) que podem ser conectados firmemente um ou outro por uma primeira ligação de tipo baioneta (32), e uma primeira e uma segunda portas (22, 24) que obturam normalmente aberturas delimitadas respectivamente por um primeiro e um segundo flanges e que podem ser conectados firmemente um ao outro por uma segunda ligação de tipo baioneta (34), o qual mecanismo de controle compreende:
    • - um órgão de comando móvel (36), montado no primeiro flange (18) de modo a poder se deslocar entre uma posição de fechamento e uma posição de abertura, passando por uma posição intermediária de travamento,
    • - um sistema de rampas (44) interposto entre o órgão de comando (36) e a primeira porta (22), de modo a separar esta última do primeiro flange durante um deslocamento do órgão de comando de sua posição de travamento para sua posição de abertura,
    • - uma primeira trava (48) que bloqueia normalmente o órgão de comando (36) em sua posição de fechamento, que é automaticamente destravada pela presença da segunda porta (24) contra a primeira porta (22),
    • - uma segunda trava (62) que bloqueia normalmente o órgão de comando (36) em sua posição de fechamento, e que é automaticamente destravada quando o segundo flange (20) está firmemente conectado ao primeiro flange (18) pela primeira ligação de tipo baioneta (32),
    • - uma terceira trava (78) normalmente destravada quando o órgão de comando (36) está em sua posição de fechamento, e que bloqueia automaticamente a primeira ligação de tipo baioneta (32) em um estado de conexão firme dos primeiro e segundo flanges (18, 20) quando o órgão de comando (36) se encontra entre suas posições de travamento e de abertura ou em uma dessas posições,
    • - uma quarta trava (102), normalmente destravada quando o órgão de comando (36) está em sua posição de fechamento, e que se opõe automaticamente ao retorno desse órgão para sua posição de fechamento, após uma separação da primeira porta (22) comandada pelo sistema de rampas (44), quando o órgão de comando se encontra entre suas posições de travamento e de abertura ou em uma dessas posições,
    caracterizado pelo mecanismo de controle centralizado comportar igualmente uma trava de proteção (92) normalmente destravada em posição de fechamento e em posição de abertura do órgão de comando (36) e apta a bloquear o órgão de comando (36) quando o segundo flange (20) não estiver pelo menos completamente travado no primeiro flange entre o momento em que a segunda trava (62) está em posição destravada e antes do momento em que a terceira trava (78) bloqueia a primeira ligação tipo baioneta em um estado de conexão firme dos primeiro (18) e segundo (20) flanges, de forma a impedir a abertura da primeira porta.
  2. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela segunda trava (62) compreender uma primeira haste de bloqueio (64) montada de modo a poder deslizar em um furo (66) do órgão de comando (36); sendo que um primeiro meio elástico (68) tende a deslocar essa haste de bloqueio em direção ao primeiro flange (18), de modo a introduzi-la parcialmente em um furo transverso (72) formado nesse flange, quando o órgão de comando ocupa sua posição de fechamento; e uma segunda haste de comando (70) montada de modo a poder deslizar nesse furo transverso, de modo a se projetar sobre uma face do primeiro flange voltada para o segundo flange, em uma posição tal que essa haste de comando não seja empurrada, para só permitir uma rotação do órgão de comando quando a primeira ligação de tipo baionetas (32) estiver travada.
  3. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pela trava de proteção (92) compreender uma terceira haste de bloqueio (94) montada de modo a poder deslizar em um furo (96) do órgão de comando (36), sendo que um terceiro meio elástico (98) tende a deslocar a terceira haste de bloqueio (94) em direção ao primeiro flange (18), e a terceira haste de bloqueio (94) e o terceiro furo (96) estão situados a montante da primeira haste de bloqueio (64) no sentido de abertura do órgão de comando (36), de forma que a terceira haste de bloqueio (94) seja introduzida parcialmente no furo transverso (72) da segunda trava (62), quando o órgão de comando (36) ocupa uma posição intermediária; e o segundo flange (20) não estiver completamente travada em rotação no primeiro flange (18).
  4. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela terceira haste de bloqueio (94) comportar uma extremidade longitudinal (94.1) orientada em direção ao primeiro flange (18), e a referida extremidade longitudinal (94.1) é dotada de uma face inclinada de tal forma que referida face provoque a retração da terceira haste de bloqueio (94) no órgão de comando (36) durante o deslocamento do órgão de comando para sua posição de fechamento.
  5. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pela primeira trava (48) comportar um primeiro órgão de bloqueio móvel (50) suportado pela primeira porta (22) do lado oposto à segunda porta (24), o qual órgão de bloqueio (50) se destina a cooperar com o referido órgão de comando (36), e uma haste de comando (52) apta a cooperar com o órgão de bloqueio (50) quando o órgão de bloqueio (50) ocupa sua posição de fechamento e quando a segunda porta (24) não empurra a haste de comando (52), para assegurar o bloqueio do órgão de comando (36).
  6. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada terceira trava (78) compreender uma segunda haste de bloqueio (80) montada de modo a poder deslizar em um segundo furo (82) do primeiro flange (18), pelo menos uma superfície de came (88) formada no órgão de comando, contra a qual é aplicada uma extremidade da segunda haste de bloqueio, de tal forma que a extremidade oposta da segunda haste de bloqueio fique escondida no segundo furo quando o órgão de comando está em posição de fechamento, e se projete sobre uma face do primeiro flange voltada para o segundo flange (20), em uma posição tal que ele bloqueia a primeira ligação de tipo baioneta (32) em um estado travado, quando o órgão de comando se encontra entre as posições de travamento e de abertura, ou em uma dessas posições.
  7. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pela quarta trava (102) compreender um pino de bloqueio (104) montado de modo a poder deslizar em um furo (106) do primeiro flange, meios elásticos (108) que tendem a aplicar o pino de bloqueio contra uma face diante do órgão de comando, uma ranhura de retenção (112) formada nessa face situada em oposição ao órgão de comando, de modo a se encontrar diante do pino de bloqueio quando o órgão de comando se encontra entre as posições de travamento e de abertura ou em uma dessas posições, e uma superfície de apoio (110) ligada à primeira porta (22), mantém o pino de bloqueio (104) em totalidade no furo (106) do primeiro flange enquanto a primeira porta não estiver separada do primeiro flange.
  8. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo sistema de rampas compreender duas rampas paralelas (44), situadas uma em frente à outra, ligadas à primeira porta (22), e um rolete (46) portado pelo órgão de comando (36) e que coopera simultaneamente com essas duas rampas paralelas.
  9. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 8, caracterizado pelo sistema de rampas compreender duas rampas paralelas (44), uma diante da outra, conectadas à primeira porta (22), e um rolete (46) portado pelo órgão de controle (36) e que coopera simultaneamente com essas duas rampas e no qual a superfície de suporte (110) e as rampas paralelas (44) são formadas em uma peça (42) que está ligada à primeira porta (22) oposta à segunda porta (24), e essa peça suporta também a primeira trava (48).
  10. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo órgão de comando (36) ser um órgão pivotante, montado em uma face do primeiro flange (18) oposta ao segundo flange (20) por um eixo de pivoteamento (38).
  11. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo órgão de controle (36) ser um órgão pivotante, montado em uma face do primeiro flange (18) oposta ao segundo flange (20) por um eixo de pivoteamento (38) e no qual a primeira haste de bloqueio (64) e a terceira haste de bloqueio (94) estão posicionadas na mesma distância do eixo de rotação do órgão de comando.
  12. MECANISMO DE CONTROLE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo órgão de comando (36) ser dotado de alavanca de comando manual (40).
  13. ESPAÇO FECHADO, caracterizado por compreender um primeiro flange (18), uma primeira porta e um mecanismo de controle centralizado, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
  14. DISPOSITIVO PARA TRANSFERÊNCIA, entre um primeiro e um segundo espaço espaços fechados, caracterizado pelo primeiro espaço fechado serum espaço fechado conforme definido na reivindicação 13 e o segundo espaço fechado comporta um segundo flange (20) e uma segunda porta, e o primeiro flange (18) e o segundo flange (20) estão configurados para serem firmemente conectados um ou outro por uma primeira ligação de tipo baioneta (32) e a primeira (22) e a segunda (24) porta estão configuradas a serem conectadas uma à outra por uma segunda ligação de tipo baioneta (34).
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