BRPI0313227B1 - correia de transmissão - Google Patents

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Abstract

"correia de transmissão". uma matéria-prima de borracha é dotada de fibras de aramida cortadas e fibras de poliéster cortadas misturadas no componente de borracha, que é o epdm. as fibras de poliéster cortadas são mais compridas que as fibras de aramida cortadas. uma correia de transmissão em v é obtida e moldada a partir da matéria-prima de borracha. quando da moldagem, as fibras de aramida cortadas e as fibras de poliéster cortadas são orientadas na direção de largura do corpo de correia da correia em v.

Description

"CORREIA DE TRANSMISSÃO" CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a uma correia de transmissão que é usada para transmitir força de rotação na transmissão de uma lambreta, etc.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Convencionalmente, uma correia de transmissão em V na transmissão de uma lambreta é usada sob temperaturas elevadas e é submetida a pressões elevadas na direção da largura enquanto funciona. Portanto, a correia em V é feita de borracha de cloropreno, que tem uma resistência ao calor relativamente alta, e fibras de para-aramida cortadas, que são misturadas entre si na correia em V e orientadas na direção de largura da correia em V, de modo a se aperfeiçoar a resistência da correia com relação à pressão lateral. Por causa disto, a durabilidade da correia de transmissão em V foi aperfeiçoada até uma certa medida. Entretanto, se uma pressão mais elevada é aplicada na direção de largura da correia em V, a durabilidade ainda não é suficiente.
Portanto, sugeriu-se que as fibras de aramida cortadas, que são misturadas entre si na correia, fossem mais compridas, de modo a se aperfeiçoar a propriedade de orientação e se aperfeiçoar também a durabilidade da correia em V. Entretanto, o módulo da fibra de aramida cortada é elevado, e a propriedade de dispersão com relação à matéria-prima de borracha é ruim, de modo que é difícil moldar a correia de transmissão a partir de uma matéria-prima de borracha que tenha fibras de aramida cortadas mais compridas misturadas entre si nela. Portanto, não é possível obter uma correia de transmissão que tenha boa durabilidade usando-se uma matéria-prima de borracha na qual as fibras de aramida cortadas mais compridas sejam misturadas entre si.
DESCRICÃO DA INVENÇÃO É portanto um objetivo da presente invenção apresentar uma correia de transmissão que tenha boa durabilidade.
De acordo com a presente invenção, uma correia de transmissão tem um corpo de correia que é moldado a partir de uma matéria-prima de borracha, fibras de aramida cortadas, que são misturadas entre si no corpo da correia e orientadas na direção predeterminada do corpo da correia, e fibras de poliéster cortadas, que são misturadas entre si no corpo da correia e orientadas na direção predeterminada. Nesta correia, as fibras de poliéster cortadas são mais compridas que as fibras de aramida cortadas.
De preferência, as fibras de aramida cortadas e as fibras de poliéster cortadas são orientadas na direção de largura do corpo da correia.
De preferência, de 5 a 30 partes em peso total das fibras de aramida cortadas e das fibras de poliéster cortadas são misturadas entre si na matéria-prima de borracha com relação a 100 partes do componente de borracha da matéria-prima de borracha.
De preferência, o comprimento das fibras de aramida cortadas é inferior a 3 mm, e o comprimento das fibras de poliéster cortadas é inferior a 5 mm. 0 componente de borracha é um dentre o copolímero de propileno de etileno, o terpolímero de etileno-propileno dieno, borracha de butadieno de nitrila, borracha de butadi-eno de nitrila hidrogenada, borracha de cloropreno e assim por diante.
De preferência, as fibras de poliéster cortadas são submetidas a um tratamento que envolve o revestimento com um látex de resorcinol-formalina. Além disto, a fibra de poliéster cortada é uma fibra de PET (tereftalato de polie-tileno). Uma fibra de isoftalato de polietileno cortada, uma fibra de tereftalato de polibutileno cortada, uma fibra cortada obtida de um polímero com abertura em anel da β-propionelactona ou uma fibra cortada de um polímero obtido pela polimerização do tereftalato de dimetila e do 1,4-ciclo-hexanodimetanol podem ser usadas como fibra de poliéster cortada.
De preferência, a fibra de aramida cortada é uma dentre a fibra de para-aramida cortada e a fibra de meta-aramida cortada.
De preferência, a correia de transmissão é uma correia em V, especificamente uma correia em V dentada.
De acordo com a presente invenção, uma correia de transmissão tem um corpo de correia que é obtido e moldado a partir de uma matéria-prima de borracha, na qual fibras de aramida cortadas e fibras de poliéster cortadas são misturadas entre si. Nesta correia, as fibras de poliéster são mais compridas do que as fibras de aramida cortadas, e as fibras de aramida cortadas e as fibras de poliéster são orientadas na direção predeterminada do corpo da correia.
BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS
Os objetivos e vantagens da presente invenção serão melhor entendidos com a descrição seguinte, com referência aos desenhos anexos, nos quais: a Figura 1 é uma vista em corte de uma correia em V em uma modalidade da presente invenção; a Figura 2 é uma vista lateral parcial da correia em V mostrada na Figura 1; a Figura 3 é um gráfico dos resultados de um teste de resistência à tração; a Figura 4 é um gráfico dos resultados de um teste de resistência à tração; a Figura 5 é um gráfico dos resultados de um teste de esforço de compressão; a Figura 6 é um gráfico dos resultados da medição do coeficiente de atrito; a Figura 7 é uma vista esquemática de um aparelho de medição de coeficiente de atrito; a Figura 8 é uma vista esquemática do aparelho de teste de durabilidade; a Figura 9 é um gráfico dos resultados de um teste de durabilidade; a Figura 10 é um gráfico das alterações da dureza e na tensão de uma correia em V convencional no teste de durabilidade ; a Figura 11 é um gráfico das alterações na dureza e na tensão de uma correia em V da presente invenção no teste de durabilidade; e a Figura 12 é um gráfico dos resultados de um teste de resistência ao calor. MELHOR MODO PARA A PRÁTICA DA INVENÇÃO A presente invenção será descrita a seguir com referência a uma modalidade mostrada nos desenhos. A Figura 1 é uma vista em corte de uma correia em V 10 na modalidade. A Figura 2 é uma vista lateral parcial da correia em V 10 mostrada na Figura 1. O corpo de correia da correia em V 10 é moldado a partir de uma matéria-prima de borracha. A matéria-prima de borracha consiste no EPDM (terpolímero de etileno-propileno dieno), que é um componente de borracha, e em outros agentes adicionais. A correia em V 10 tem uma borracha de topo 11, que é formada no lado de topo, e uma borracha de base 12, que é formada no lado de base. Uma corda 14, que se estende na direção longitudinal da correia 10, é embutida entre a borracha de topo 11 e a borracha de base 12. Camadas de borracha adesiva 13,são colocadas em proximidade com as superfícies de topo e de base da corda 14. A superfície de topo da borracha de topo 11 é coberta com um tecido de revestimento 16. A borracha de base 12 é dotada de dentes 15 formados em conformações onduladas na direção longitudinal. A superfície de base da borracha de base 12 é coberta com um tecido dentado 18. A borracha de topo 11 e a borracha de base 12 são dotadas de fibras cortadas 20 orientadas na direção da largura. As fibras cortadas 20 são fibras de aramida cortadas e fibras de poliéster cortadas. As fibras de poliéster cortadas são mais compridas que as fibras de aramida cortadas. A borracha de topo 11 e a borracha de base 12 da correia em V 10 são obtidas e moldadas a partir de uma folha de matéria-prima de borracha por vulcanização. A folha de matéria-prima de borracha tem fibras cortadas que são misturadas entre si e orientadas em uma direção predeterminada de antemão. A folha de matéria-prima de borracha é produzida amassando-se uma matéria-prima de borracha que tem as fibras cortadas misturadas entre si e em seguida laminando-se a matéria-prima de borracha com um cilindro ou calandra. Neste momento, as fibras cortadas 20 são orientadas na direção da laminação.
Quanto mais compridas as fibras cortadas 20, piores as propriedades de dispersão com relação à matéria-prima de borracha, e consequentemente pior a capacidade de processamento. Portanto, de preferência o comprimento das fibras de aramida cortadas é de cerca de 1 a 3 mm.
Entretanto, se apenas fibras de aramida cortadas com um comprimento de cerca de 1 a 3 mm forem misturadas entre si na folha de matéria-prima de borracha, as fibras cortadas serão tão curtas que nem todas elas poderão ser orientadas na direção de laminação durante a laminação.
Por outro lado, uma vez que o módulo da fibra de poliéster cortada é mais baixo que o da fibra de aramida cortada, e se as fibras de poliéster cortadas mais compridas forem misturadas entre si, as propriedades de dispersão não se tornarão piores. Além disto, quanto mais compridas as fibras cortadas que são misturadas entre si, mais alta é a proporção das fibras cortadas orientadas na direção de lami-nação. Portanto, uma correia em V que tenha todas as fibras de poliéster cortadas orientadas em uma direção predeterminada pode ser obtida, no caso de as fibras de poliéster cortadas mais compridas forem usadas. Entretanto, a resistência da fibra de poliéster cortada é mais baixa que a da fibra de aramida cortada, de modo que a durabilidade não é consideravelmente aperfeiçoada se apenas as fibras de poliéster cortadas forem misturadas entre si.
Portanto, as fibras de aramida cortadas e as fibras de poliéster cortadas, que são mais compridas que as fibras de aramida cortadas, são misturadas entre si na matéria-prima de borracha nesta modalidade. Neste caso, quase todas as fibras de poliéster cortadas são orientadas na direção de laminação, tornando quase todas as fibras de aramida cortadas orientadas na direção de laminação. Por causa disto, a proporção de fibras cortadas orientadas na direção de laminação é mais alta do que quando apenas fibras de aramida cortadas são misturadas entre si. O comprimento da fibra de aramida cortada deve ser menor do que cerca de 3 mm, de preferência de cerca de 1 a 3 mm, e mais preferivelmente cerca de 1 mm. Os comprimentos da fibra de poliéster cortada devem ser menores que cerca de 5 mm, de preferência de cerca de 1 a 5 mm, e mais preferivelmente cerca de 3 mm.
Nesta modalidade, a matéria-prima de borracha é dotada de de 5 a 30 partes em peso total das fibras cortadas 20 (as fibras de aramida cortadas e as fibras de poliéster cortadas) com relação a 100 partes em peso de EPDM como o componente de borracha. Mais especificamente neste caso, a matéria-prima de borracha deve ser dotada de cerca de 5 a 15 partes em peso das fibras de aramida cortadas, mais preferivelmente cerca de 10 partes em peso; e cerca de 5 a 15 partes em peso das fibras de poliéster cortadas, mais preferivelmente cerca de 10 partes em peso, com relação a 100 partes em peso de EPDM como o componente de borracha. É também possível usar o copolímero de etileno-propileno (EPM), a borracha de butadieno de nitrila (NBR), a borracha de butadieno de nitrila hidrogenada (H-NBR), a borracha de cloropreno (CR) ou outra borracha como o componente de borracha no lugar do terpolímero de etileno-propileno di-eno (EPDM).
Fibras de meta-aramida cortadas que sejam menos dispendiosas do que as fibras de para-aramida cortadas são preferíveis. Porém, quando uma correia de transmissão com maior durabilidade for necessária, fibras de para-aramida cortadas com resistência mais elevada que a das fibras de meta-aramida cortadas são preferíveis. A fibra de poliéster cortada é de preferência uma fibra de PET (tereftalato de polietileno) cortada, mas pode ser também uma fibra de isoftalato de polietileno cortada, uma fibra de tereftalato de polibutileno, uma fibra cortada obtida de um polímero com abertura em anel da β- propionelactona, uma fibra cortada de um polímero obtido pela polimerização do tereftalato de dimetila e do 1,4-ciclohexanodimetanol, ou outra fibra cortada.
As fibras de poliéster cortadas são submetidas a um tratamento que envolve o revestimento com um látex de re-sorcinol-formalina (RFL). Por exemplo, as fibras de poliéster cortadas são formadas imergindo-se fibras compridas em uma solução de RFL, secando-as e em seguida cortando-as em comprimentos predeterminados.
[Exemplos] [Borrachas Exemplares e Borrachas Comparativas] A presente invenção será explicada com referência a exemplos da invenção assim como a exemplos comparativos. Note-se que a presente invenção não está limitada de qualquer maneira por estes exemplos. A Tabela 1 seguinte mostra a composição das fibras cortadas dos Exemplos de A a H e dos Exemplos Comparativos 1 e 2 .
[TABELA 1] *Peso: partes em peso de cada fibra cortada misturada na matéria-prima de borracha com relação a 100 partes de EPDM A borracha do Exemplo A é constituída por 60 partes em peso de negro de fumo, 14,7 partes em peso de um sal de metal orgânico, 1 parte em peso de um agente anti-oxidante, 0,3 parte em peso de um retardador de vulcanização prematura, 8,7 partes em peso de óleo de parafina, 5 partes em peso de um agente de vulcanização, 10 partes em peso de fibras de meta-aramida cortadas com um comprimento de 1 mm e um diâmetro de 14,32 μπ\ (nome comercial "Conex", fabricado pela Teijin) e 10 partes em peso de fibras de PET cortadas com um comprimento de 3 mm e um diâmetro de 23,8 μιη, misturadas em 100 partes em peso de EPDM (nome comercial "Keltan 2340A" fabricado pela DSM) com uma viscosidade de Mooney de 100°C de 25. A borracha dos Exemplos B a E tem a mesma composição da borracha do Exemplo A exceto pelas partes em peso das fibras de aramida cortadas e das fibras de poliéster cortadas, com relação às 100 partes do componente de borracha. A borracha do Exemplo B tem 5 partes em peso das fibras de aramida cortadas e 15 partes em peso das fibras de poliéster cortadas com relação às 100 partes do componente de borracha. A borracha do Exemplo C tem 15 partes em peso das fibras de aramida cortadas e 5 partes em peso das fibras de poliéster cortadas com relação às 100 partes do componente de borracha. Ou seja, as partes combinadas em peso das fibras cortadas dos Exemplos B e C são as mesmas do Exemplo A. A borracha do Exemplo D tem 5 partes em peso das fibras de aramida cortadas e 5 partes em peso das fibras de poliéster cortadas com relação a 100 partes do componente de borracha. A borracha do Exemplo E tem 15 partes em peso das fibras de aramida cortadas e 15 partes em peso das fibras de poliéster cortadas com relação a 100 partes do componente de borracha. Ou seja, as partes combinadas em peso das fibras cortadas dos Exemplos D e E são alteradas em relação às do Exemplo A. A borracha dos exemplos F a H tem a mesma composição da borracha do Exemplo A, exceto pelos comprimentos das fibras de aramida cortadas e das fibras de poliéster cortadas. A borracha do Exemplo F tem fibras de aramida cortadas com um comprimento de 2 mm e fibras de poliéster cortadas com um comprimento de 3 mm. A borracha do Exemplo G tem fibras de aramida cortadas com um comprimento de 2 mm e fibras de poliéster cortadas com um comprimento de 5 mm. A borracha do Exemplo H tem fibras de aramida cortadas com um comprimento de 3 mm e fibras de poliéster cortadas com um comprimento de 5 mm. Cada parte em peso das fibras de aramida cortadas e das fibras de poliéster cortadas dos Exemplos F a H é a mesma do Exemplo A. A borracha dos exemplos comparativos 1 e 2 tem a mesma composição que a borracha A, exceto pelo fato de que o comprimento das fibras de aramida cortadas é o mesmo comprimento o das fibras de poliéster cortadas. A borracha do exemplo comparativo 1 tem fibras de aramida cortadas com um comprimento de 1 mm e fibras de poliéster cortadas com um comprimento de 1 mm. A borracha do exemplo comparativo 2 tem fibras de aramida cortadas com um comprimento de 3 mm e fibras de poliéster cortadas com um comprimento de 3 mm.
As borrachas dos Exemplos A a H e dos exemplos comparativos 1 e 2 foram avaliadas por meio do primeiro teste de esforço de compressão. A razão de compressão (%) foi medida quando uma tensão era aplicada. Os resultados do teste são mostrados nas tabelas 2 a 4. Os corpos de prova eram peças cilíndricas de borracha com comprimentos de 12,5 mm e diâmetros de 29,0 mm. A direção da compressão foi a mesma direção de orientação das fibras cortadas.
[TABELA 2] %*: razão de compressão (%) S**: tensão (N/mm2) [TABELA 3] %*: razão de compressão (%) S**: tensão (N/mm2) [TABELA 4] %*: razão de compressão (%) S**: tensão (N/mm2) Conforme mostrado nas tabelas 2 a 4, os resultados dos Exemplos A a H foram os mesmos resultados que os dos exemplos comparativos 1 e 2 do primeiro teste de esforço de compressão.
As borrachas dos Exemplos A, C e E e dos exemplos comparativos 1 e 2 foram avaliadas por meio de um teste de resistência à tração. A razão de alongamento (%) foi medida quando uma tensão (MPa) era aplicada. Os resultados do teste são mostrados na Figura 3. Os corpos de prova foram obtidos cortando-se uma conformação de borracha por meio de halteres do tipo de número 5 de JIS K6251. A direção da tensão foi idêntica à direção de orientação das fibras cortadas.
Conforme mostrado na Figura 3, a razão de alongamento dos Exemplos A, C e E foi menor que a dos exemplos comparativos 1 e 2, a saber, as resistências contra tensão nos Exemplos A, C e E foram superiores às dos exemplos comparativos 1 e 2, porque a orientação das fibras cortadas foi aperfeiçoada quando as fibras de poliéster cortadas, sendo mais compridas que as fibras de aramida cortadas, foram misturadas na matéria-prima de borracha.
As borrachas dos Exemplos F e H e dos exemplos comparativos 1 e 2 foram avaliadas por meio de um teste de resistência à tração. Os resultados do teste são mostrados na Figura 4. Conforme mostrado na Figura 4, as resistências contra tensão nos Exemplos F e H foram superiores às dos exemplos comparativos 1 e 2, e foram semelhantes às dos resultados para os Exemplos A, C e E.
Conforme descrito acima, a resistência da matéria-prima de borracha foi aperfeiçoada pela mistura das fibras de aramida cortadas e das fibras de poliéster cortadas, que são mais compridas que as fibras de aramida cortadas, na matéria-prima de borracha.
[Borracha Exemplar e Borracha Convencional] Em seguida, serão explicados os resultados de teste para o Exemplo A e o exemplo convencional. A borracha do exemplo convencional é usada convencionalmente na correia em V de uma lambreta. A borracha do exemplo convencional era constituída por 56 partes em peso de negro de fumo, 3,4 partes em peso de óxido de magnésio, 4 partes em peso de um agente anti-oxidante, 7 partes em peso de um agente de vul-canização, 12,6 partes em peso de fibras de para-aramida cortadas (nome comercial "Kevlar", fabricado pela Du Pont) e 8,4 partes em peso de fibra de para-aramida cortada com um comprimento de 1 mm e um diâmetro de 12,35 μπι (nome comercial "Technora", fabricado pela Teijin), misturadas em 100 partes em peso de borracha de cloropreno.
As borrachas do Exemplo A e do exemplo convencional foram avaliadas por meio de um segundo teste de esforço de compressão. A razão de compressão (%) foi medida quando uma tensão era aplicada. Os resultados do teste são mostrados na Figura 5. Os corpos de prova eram peças cilíndricas de borracha com comprimentos de 25,4 mm e diâmetros de 17,8 mm. A direção de compressão foi idêntica à direção de orientação da fibra cortada.
Conforme mostrado na Figura 5, as razões de compressão da borracha do Exemplo A e do exemplo convencional foram aumentadas em proporção às tensões até que as tensões atingissem valores predeterminados. Quando a tensão ultrapassou os valores predeterminados, os corpos de prova se curvaram e as razões de compressão aumentaram rapidamente. Isto foi causado pelo dobramento das fibras cortadas misturadas entre si, quando as tensões atingiram os pontos de curvatura XI e X2. O aumento da razão de compressão da borracha degrada a borracha. Ou seja, quanto mais elevada a tensão necessária para atingir os pontos de curvatura XI e X2, mais elevada a resistência da borracha. Conforme mostrado por este teste, a borracha do Exemplo A tem uma resistência mais elevada que a do exemplo convencional.
Além disto, foram medidos os coeficientes de atrito das correias em V que foram moldadas a partir dos materi- ais de borracha do Exemplo A e do exemplo convencional. A Figura 6 mostra o resultado. As fibras cortadas foram orientadas na direção da largura. 0 coeficiente de atrito foi medido por um aparelho de medição de coeficiente de atrito 30, como o mostrado na Figura 7. A roldana 31 tinha um diâmetro de 80 mm, e o ângulo de contato (a) entre a roldana 31 e a correia em V 33 era de 90 graus (Π/2). A tensão (Tl) na direção horizontal foi medida por um dispositivo de medição 32, quando a velocidade da roldana 31 era de 42 rpm e a tensão (T2) na direção vertical atuante sobre a correia em V 33 era de 17,2 N. O coeficiente de atrito (μ) da correia em V 33 foi calculado aplicando-se a tensão (Tl) na fórmula (1). μ = {ln (Tl / T2) } / α (1) Conforme mostrado na Figura 6, o coeficiente de atrito (μ) foi 0,68 para a correia em V convencional e 1,22 para a correia em V do Exemplo A. Verificou-se empiricamente que um coeficiente de atrito adequado na transmissão de uma lambreta é de cerca 1,2. Pode-se dizer que a correia em V do Exemplo A tem um coeficiente de atrito mais adequado que da correia em V convencional. Ou seja, a correia em V do Exemplo A foi aperfeiçoada no desempenho de transmissão de potência comparada com a correia em V convencional.
Um teste de durabilidade foi realizado por meio do aparelho de teste de durabilidade 40 mostrado na Figura 8. Uma correia em V 43 foi moldada em uma conformação sem fim com um comprimento de passo, na zona onde a corda foi embutida, de 760 mm, uma largura da superfície de topo da correia em V de 18 mm, e uma altura da superfície posterior até o topo dos dentes de 9 mm. A correia em V 43 foi suspensa em uma roldana de acionamento 42 e em uma roldana acionada 41. A tensão inicial foi de 500 N. A roldana de acionamento 42 foi girada a uma velocidade de 5000 rpm por uma carga de 10 Nm em uma atmosfera de 100°C. A roldana de acionamento 42 e a roldana acionada 41 eram roldanas em V, com diâmetros externos de 100 mm e ângulos de bisel em V de 30 graus. A Figura 9 mostra os resultados do teste de durabilidade. O tempo de durabilidade foi o tempo até que a correia em V 43 não pudesse mais funcionar. Para o exemplo convencional, a borracha de base se partiu e a correia em V não pôde funcionar após cerca de 320 horas. Por outro lado, para o Exemplo A, a correia em V se partiu e não pôde funcionar após cerca de 680 horas. Ou seja, este teste de durabilidade mostrou que a correia em V do Exemplo A tinha mais durabilidade que a da correia em V convencional.
As Figuras 10 e 11 mostram as alterações na dureza e na tensão de instalação da correia em V do Exemplo A e da correia em V convencional durante o teste de durabilidade. Tanto para a correia em V do Exemplo A quanto para a correia em V convencional, a dureza aumentou e a tensão decresceu de acordo com o tempo decorrido. Além disto, a tensão da correia em V do Exemplo A recuperou-se rapidamente em 600 horas devido ao encordoamento da correia em V. A Figura 12 mostra o tempo até que a correia em V não pudesse mais girar em um teste de resistência ao calor. 0 teste de resistência ao calor foi realizado em uma atmosfera de 12 0°C. A correia em V do Exemplo A e a correia em V convencional foram suspensas entre duas roldanas planas com os mesmos diâmetros de roldana (77 mm) e giradas. A velocidade das roldanas foi fixada em 6000 rpm e a tensão de instalação inicial em 150 N. Neste teste, as correias em V foram viradas para fora e suspensas nas roldanas, de modo que a superfície interna da borracha se tornou a superfície externa da borracha.
Conforme mostrado na Figura 12, a correia em V convencional se partiu nos dentes após cerca de 290 horas, enquanto a correia em V do Exemplo A foi rasgada nos dentes após cerca de 1000 horas. Ou seja, este teste mostra que a correia em V do Exemplo A tem resistência ao calor superior à da correia em V convencional porque o componente de borracha é o EPDM.
Embora as modalidades da presente invenção tenham sido descritas aqui com referência aos desenhos anexos, obviamente muitas modificações e alterações podem ser feitas pelos versados na técnica sem que se abandone o escopo da invenção.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
Desta maneira, a correia de transmissão da presente invenção pode ser usada para transmitir força de rotação em quase todos os campos industriais, e pode ser usada especialmente para transmitir força de rotação na transmissão de uma lambreta, etc.
REIVINDICAÇÕES

Claims (11)

1. Correia de transmissão (10), compreendendo: um corpo de correia que é moldado a partir de uma matéria-prima de borracha, na qual fibras de aramida cortadas (20) e fibras de poliéster cortadas (20) que são misturadas entre si; em que as ditas fibras de aramida cortadas (20) e as ditas fibras de poliéster cortadas (20) são orientadas em uma direção predeterminada do dito corpo da correia; e CARACTERIZADA pelo fato de que as ditas fibras de poliéster cortadas (20) são mais compridas que as ditas fibras de aramida cortadas (20).
2. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que as ditas fibras de aramida cortadas (20) e as ditas fibras de poliéster cortadas (20) são orientadas em uma direção de larqura do dito corpo da correia.
3. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que de 5 a 30 partes em peso total das ditas fibras de aramida cortadas (20) e das ditas fibras de poliéster cortadas (20) são misturadas entre si na dita matéria-prima de borracha com relação a 100 partes de um componente de borracha da dita matéria-prima de borracha.
4. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o comprimento das ditas fibras de aramida cortadas (20) é inferior a 3 mm.
5. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o comprimento das ditas fibras de poliéster cortadas (20) é inferior a 5 mm.
6. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de um componente de borracha da dita matéria-prima de borracha é um dentre o co-polímero de propileno de etileno, o terpolimero de etileno-propileno dieno, a borracha de butadieno de nitrilo, a borracha de butadieno de nitrilo hidrogenada e a borracha de cloropreno.
7. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que as ditas fibras de poliéster cortadas (20) são submetidas a um tratamento que envolve o revestimento com um látex de resorcinol-formalina.
8. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita fibra de poliéster cortada é uma dentre a fibra de PET cortada, a fibra de isoftalato de propileno cortada, a fibra de teref-talato de polibutileno cortada, a fibra cortada obtida de um polímero com abertura em anel da β-propionelactona e a fibra cortada de um polímero obtido da polimerização do tereftala-to de dimetila e do 1,4-ciclohexanodimetanol.
9. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita fibra de aramida cortada (20) é uma dentre a fibra de para-aramida cortada e as fibras de meta-aramida cortadas.
10. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita correia de transmissão (10) é uma correia em V.
11. Correia de transmissão (10), de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita correia em V é uma correia em V dentada.
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