BRPI0006687B1 - aperfeiçoamento em estrutura para calçados - Google Patents

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Abstract

"aperfeiçoamento em estrutura para calçados". uma parte superior comum de sapato 2 serve para prender o dispositivo aos pés. a parte superior do sapato pode ser feita de couro, tecido ou outro material natural ou sintético. uma sola de construção especial obriga a caminhar de forma ativa e suave e pode adaptar-se a quaisquer condições reais possíveis. a estrutura da sola 3 e a escolha dos materiais dá ao usuário, no processo, uma sensação de andar descalço na areia, com um efeito tipo trampolim.

Description

"Aperfeiçoamento em estrutura para calçados" A presente invenção se refere a uma estrutura para calçados, especialmente desenvolvida para permitir um andar ativo e suave, proporcionando uma sensação de andar descalço na areia, com um efeito tipo trampolim. O Homem, com seu aparelho nervoso-ósseo-muscular altamente complexo e sua coluna vertebral erecta e sensível, foi feito para locomover-se, na natureza, sobre uma superfície irregular. Ele levou vários milhares de anos para adaptar e manter favoravelmente o corpo segundo as condições naturais.
Somente nos últimos 100 anos, começamos a tornar artificialmente plano e duro o chão sobre o qual vivemos e nos locomovemos diariamente. Quando nos movemos sobre essa superfície, o corpo precisa de algo totalmente diferente daquilo com que a natureza o dotou e, justamente nesse curto período da história da humanidade, começaram a se alastrar como uma epidemia os problemas nas costas, articulações, veias, etc.
Para o transporte de mercadorias, o Homem inventou a roda há alguns milênios atrás. Ele compreendeu, então, que esse era um meio prático de transportar cargas pesadas. Quanto mais planas fossem as vias de transporte, mais fácil seria o transporte. Daí em diante ele tornou planas as vias de transporte, adaptando-as à roda.
Quando o Homem, há cerca de 100 anos, começou a dotar maciçamente o ambiente no qual se movimentava com superfícies planas, deveria - com o correspondente desenvolvimento da roda - ter modificado seu aparelho de caminhar -pelo menos o tipo de calçado -, de modo que pudesse, também, "rolar" sobre o chão plano. Só assim teria podido manter o impulso natural do caminhar e, com ele, a saúde do aparelho locomotor. Esse desenvolvimento, porém, jamais foi atingido pela indústria de calçados. O caminhar do Homem sobre uma superfície plana é, sem dúvida, muito mais fácil. É tão fácil que tornou possível utilizar apenas parte do aparelho locomotor, em um caminhar passivo, e, também, induziu ao caminhar passivo. O resultado disso são impactos nas articulações e na coluna vertebral. A carga irregular do aparelho locomotor tem, por sua vez, como resultado, que algumas partes desse aparelho nunca são utilizadas enquanto outras ficam sobrecarregadas. Os 10.000 passos que um homem dá, em média, por dia, exigem muito do corpo humano. Pela carga parcial e imprópria sobre o aparelho locomotor, à medida que se desenvolve o seu caminhar passivo, produzem-se impactos nas articulações, e cargas unilaterais sobre músculos, nervos e coluna que aumentam, ainda mais, os problemas das costas, articulações, veias, pernas e pés.
Os sapatos comuns com salto nunca resolveram o problema do caminhar sobre uma superfície plana. Algumas vezes encontram-se no mercado palmilhas e solados macios que possibilitam um caminhar assemelhado ao descalço, porém, ainda não existe um sapato que force o homem ao acionamento correto e ativo de seu aparelho locomotor, e, assim, simule a tão importante irregularidade das superfícies para seu aparelho locomotor.
Pequenos defeitos ou más conformações como pés chatos ou arqueados são tratados, por exemplo, com palmilhas em sapatos normais. Pretende-se com isso que, através do uso contínuo da palmilha, a correção ocorra com o passar do tempo. Infelizmente, o que acontece é o oposto: a musculatura ociosa enfraquece, uma vez que não desempenha mais qualquer função. O desenvolvimento e alterações dinâmicas das condições da postura e do aparelho locomotor não podem, então, ser previstos.
Para pequenos defeitos, muitas vezes não é recomendável uma medida de efeito permanente, como, por exemplo, o uso de palmilhas. Acontece, facilmente, que o suporte de que se espera a correção da má conformação, acaba produzindo uma nova má conformação, devido à correção estática.
Nem os sapatos nem os dispositivos para caminhar, descritos acima e em muitos artigos e patentes, levam em consideração que o aparelho locomotor como um todo, através do caminhar ativo, deve estabelecer e determinar automaticamente o modo pelo qual os músculos, nervos e a coluna vertebral devem ser induzidos ao caminhar ativo. Tanto os calçados ortopédicos como as palmilhas somente podem ser alterados por especialistas ortopédicos. Assim, os meios existentes são impróprios para indicação nas más conformações leves, e talvez também nos defeitos transitórios, de postura e defeitos de desgaste do aparelho locomotor e, também, de serem tratados com exercícios a curto prazo. A fisioterapia contenta-se, muitas vezes, com a indicação dos exercícios e movimentos apropriados. Novamente, aqui há a desvantagem de que a terapia não pode ser realizada de forma continuada, como durante o caminhar normal para o trabalho, etc., e o próprio paciente muitas vezes nem mesmo faz os poucos exercícios recomendados. A presente invenção se propõe, agora, a aperfeiçoar um sapato ou outro tipo de calçado, do modo inicialmente mencionado, de forma a forçar um caminhar ativo. Assim, os 10.000 passos andados diariamente se tornarão em movimentos suaves e naturais. O peso uniformemente distribuído pelo corpo inteiro favorece à proteção das articulações, ao desenvolvimento muscular, à postura erecta e satisfaz às exigências da circulação do sangue "bomba das veias". O dispositivo para um caminhar ativo e desembaraçado deve ser fabricado por especialistas e deve poder ser ajustado pelo próprio usuário.
Esta invenção se refere a uma estrutura para calçados que permite um caminhar ativo e suave. As características correspondentes à invenção estão contidas nas reivindicações, cujas vantagens se encontram explicadas na descrição a seguir.
Para um melhor entendimento do invento pretendido são anexadas figuras que, de modo esquemático mas não limitativo representam: - Fig. 1 - Vista lateral da estrutura para calçados. - Fig. 2 - Vista lateral em detalhes da estrutura para um caminhar ativo e suave. - Fig. 3 - Vista lateral esquemática da estrutura aplicada em calçados, na primeira posição de uso. - Fig. 4 - Vista lateral esquemática da estrutura na segunda posição de passo. - Fig. 5 - Vista lateral esquemática da estrutura na terceira posição de caminhar. - Fig. 6 - Vista lateral em corte da estrutura para calçados. - Fig. 7 - Vista inferior traseira do corte A-A indicado na figura 6. - Fig. 8 - Vista posterior do corte A-A indicado na figura 6. - Fig. 9 - Vista superior traseira do corte A-A indicado na figura 6. - Fig. 10 - Vista posterior do corte B-B indicado na figura 6. - Fig. 11 - Vista esquemática e em perspectiva, inferior, da inclusão rígida. - Fig. 12 - Vista posterior esquemática da inclusão rígida. - Fig. 13 - Vista posterior esquemática da inclusão rígida em outro plano. - Fig. 14 - Vista em perspectiva, inferior, da inclusão rígida.
As figuras representam exemplos determinados de versão com os quais será feita a descrição a seguir.
Um dispositivo, conforme a invenção, para um caminhar ativo e suave 1, denominado doravante de calçado 1, constituído de uma parte superior 2 e uma sola 3. A parte superior 2 serve para prender ao pé, firmemente, ao calçado 1. Pode ser colocada por meio de correias como nas sandálias, por meio de cordas como nos sapatos de praia ou com toda a parte superior em couro ou tecido. O importante é que, com isso, o pé esteja, por meio da parte superior 2, firme e confortavelmente ligado com a sola intermediária 10. A sola 3 pode ser feita de diferentes maneiras. Basicamente ela se compõe, no mínimo, da sola intermediária 10, da sola inferior 12 e do piso da sola 13. Para aumentar a flexibilidade do calçado 1 pode ser incluído um piso da sola intermediária 11 entre a sola intermediária 10 e a sola inferior 12. A finalidade e o emprego determinam como o calçado 1 é constituído. Essa é uma das vantagens do calçado 1. Ele é adaptado às necessidades de um grupo de objetivos de emprego, e, apesar disso, pode ser ajustado individualmente. A sola intermediária 10 é feita de material convencional e deve ser relativamente dura. Deve ser, eventualmente, adaptada às restrições da finalidade, e, assim, para um tênis, pode ser escolhido um outro material duro, do que o que seria escolhido, por exemplo, para um sapato comum. O piso da sola intermediária 11 deve ser feito de material duro e elástico. Ele deve apresentar, além disso, suficiente resistência a fim de suportar a força produzida pela deformação da sola inferior 12. O piso da sola intermediária 11 é, por outro lado, estável o suficiente para que possa manter firme a inclusão tipo trava. O limite inferior da sola intermediária 10 ou, no caso de estar presente o piso da sola intermediária 11, apresenta na parte inferior um formato inferior segmetado, opcionalmente, esférico, arqueado ou circular. Esse formato é escolhido de acordo com a determinação da finalidade do calçado 1. A sola inferior 12 é a parte mais importante do calçado 1. Ela apresenta, no lado voltado para o piso da sola 13 de separação, um formato, na parte inferior, opcionalmente segmentado esférico, arqueado ou circular. Ela deve ser de material resistente, conformável e flexível, que confere ao usuário, no andar, uma sensação de andar descalço na areia com um efeito tipo trampolim. O caminhar suave, como mostrado cronologicamente nas figuras 3, 4 e 5, exige, como no caminhar sobre a areia, um determinado dispêndio ativo de força. Na última fase do ciclo, como apresentado na Fig. 5, um tipo de efeito trampolim finaliza o processo. O piso da sola 13 funciona, principalmente, como proteção da sola inferior 12 contra o desgaste e proporciona ao calçado 1 a necessária resistência contra o escorregamento. Fabricado com material elástico, maleável e resistente ao atrito, ele se dobra imediatamente no processo. Ele se ajusta, assim, durante o processo sempre no mesmo padrão acima descrito para a sola inferior 12. Utiliza-se, igualmente, dos meios apropriados para o piso da sola 13, para que a trava 14 seja fixada de forma individual e simples. A estrutura da sola 3, da sola intermediária 10, do piso da sola intermediária 11, da sola inferior 12 e do piso da sola 13 conforme a invenção possibilita qualquer tipo de adaptação. Para determinadas condições de finalidade e uso, como na massagem, correção da perna e do pé, estática da coluna vertebral, reflexo do pé, etc., podem a sola intermediária 10 e a sola inferior 12 ser fundidas em uma só peça. A transição da sola intermediária 10 relativamente dura para a sola inferior 12 macia e elástica, ocorre, em muitos casos, de forma gradual.. Na fabricação, esse processo apresenta vantagens importantes. De qualquer forma, a sola 3 fica concluída com o piso da sola 13, que apresenta o formato esférico, já descrito acima várias vezes. A sola inferior 12 pode ser composta de camadas ou de partes variadas. É concebível, por exemplo, que no início (Fig. 3) seja preferido um primeiro tipo de composição no terço traseiro da sola 3, um segundo tipo no terço central da sola 3 (Fig. 4), e um terceiro no terço frontal (Fig. 5). A finalidade do movimento rolante é determinante para a escolha do composto e da estrutura da sola 3. Devem ser escolhidos materiais que sejam fortemente maleáveis e flexíveis, porém, que garantam um bom efeito de reação.
Especial para fins ortopédicos, a possibilidade apresentada na figura 2, é apropriada para se de poder fixar no piso da sola intermediária 11 a inclusão dura 15. Essa inclusão dura 15 pode ser de qualquer formato e tamanho. O material escolhido pode apresentar diferentes graus de dureza e elasticidade. A escolha quanto ao formato, dureza e elasticidade depende do campo de aplicação para o qual o calçado se destina. Com essa inclusão dura 15 poderão ser prevenidas más formações dos pés como, por exemplo, pé arqueado ou pé chato, ou defeitos dos joelhos ou dos quadris, assim como da coluna. Essas inclusões duras 15 possibilitam, também, efeito de massagem, estímulo do pé sem reflexo e programas eficazes para o desgaste de movimento. O calçado 1 pode ser colocado para o fortalecimento de determinados músculos e para o apoio ativo do aparelho ósseo.
As travas 14 de reforço do piso da sola 13 podem ser colocadas tanto de maneira fixa como removível. Se elas, à semelhança das travas nas chuteiras de futebol puderem ser trocadas à vontade, proporcionarão ao próprio usuário a vantagem e a possibilidade de poder graduar o efeito de treinamento desejado. O calçado 1, conforme a invenção, se tornará, assim, um dispositivo de treinamento, adaptável às condições variáveis das necessidades de treinamento.
As travas 14 podem apresentar-se sob qualquer formato e em diferentes tamanhos. O grau de dureza e de elasticidade variará de acordo com a finalidade correspondente. Naturalmente, podem ser determinados para o piso da sola 13 outros graus de elasticidade, tamanhos e formatos, bem como outras espécies de material. Podem estar ligadas com o piso da sola 13 de forma fixa ou removível. O piso da sola 13 serve como isolação e camada de proteção de algumas partes ou de todas as partes da sola 3 inteira. Pode estar disposta ao redor da sola 3 ou, se desejado, até sobre a parte superior do sapato 2.
Na Fig. 6, mostra-se que uma inclusão dura 15 pode assumir, também, grandes dimensões e preencher toda a parte da frente da sola 11. No ponto x do corte B mostra-se uma camada de espessura em forma de cunha que se alonga até a extremidade I do calçado 1. O espaço entre o piso da sola intermediária 11 e o piso da sola inferior 13 está totalmente preenchido pela inclusão rígida 15 apresentada. Todas as quatro superfícies de separação voltadas para diante P, P1, Q e Q' das cunhas podem ter qualquer forma e o contorno externo do dispositivo para um caminhar suave e ativo 1 se adaptará a ela. A quinta superfície R da cunha voltada para trás, que, por exemplo, está representada na Fig. 10 em corte na linha B, se estende no formato desejado até o trecho V. A Fig. 11 e a Fig. 14 mostram formas de estrutura possíveis dessas partes de uma inclusão dura 15. Evidentemente os formatos das superfícies P, P, Q e Q' mudam conforme o formato da parte traseira de inclusão dura 15. A superfície R pode ser limitada pelas diferentes linhas a, a', beb'e ser subdividida nos segmentos R, R' e R" como apresentado na Fig. 14. O formato da inclusão dura 15 na parte média do trecho III e na parte de trás do trecho IV pode ser determinado livremente, conforme os exemplos das Fig. 11 e 14. Tanto as linhas a e a', limitadoras externamente, que unem os pontos x e z, e, correspondentemente, x' e z1, quanto a parte central da linha b, representada quase como um "pente", que liga os pontos y e v, na Fig. 14, podem, em princípio, estar dispostos à vontade. A linha b em poucos casos é posicionada no meio. Com a configuração afastada do meio, consegue-se para o portador do calçado 1 uma carga unilateral determinada do aparelho locomotor, particularmente dos músculos. A fim de evitar ou diminuir o perigo de quebra no caminhar, pode-se introduzir uma superfície R' arredondada de formato qualquer, por meio de um conjunto de curvas sem fim b, que unem uma infinidade de ponto x e y, como mostrado na Fig. 11. O espaço entre o piso da sola intermediária 11 e o piso da sola inferior 13 é em cada caso preenchido pela inclusão rígida 15 e a sola inferior macia 12. Não há nenhuma entrada de ar. A inclusão dura 15 e a sola inferior 12 se ajustam lado a lado de modo que se crie um formato total perceptível exteriormente, o qual é contornado pelo piso da sola inferior 13.

Claims (5)

1. Aperfeiçoamento em estrutura para calçados para um caminhar de rolamento ativo (1), cuja parte superior (2) é provida de uma peça superior de sapato, com a qual se pode prender o dispositivo aos pés, e que é feita de couro, tecido ou outro material natural ou sintético, composto por uma sola (3) que compreende, pelo menos, uma sola intermediária (10), uma sola intermediária inferior (11), uma sola inferior (12) e um piso de sola (13), onde a sola intermediária (10) é resistente, dura e elástica e o piso da sola (13) é duro e elástico e têm um formato curvado quando sem carga, que é substancialmente contínuo e convexo, sem qualquer mudança abrupta de raio ou curvatura ao longo do seu tamanho, a sola inferior (12) apresenta uma espessura entre 0,5 e 5 cm, sendo macia e elástica, dito piso da sola intermediária (11) tendo um formato curvado quando sem carga, que é substancialmente contínuo e convexo, sem qualquer mudança abrupta de raio ou curvatura ao longo do seu tamanho, caracterizado pelo fato de que existe uma grande inclusão dura (15) em forma de cunha no terço frontal do sapato (II) preenchendo completamente o espaço entre piso da sola intermediária (11) e o piso da sola (13), nos dois terços traseiros do sapato (III-IV) tendo um formato convexo quando visto em seção transversal do tamanho do sapato e dita sola inferior (12) preenchendo o espaço entre dito piso da sola intermediária (11) e o piso da sola (13) de maneira que o contorno convexo externo do piso da sola (13) seja mantido.
2. Aperfeiçoamento em estrutura para calçados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser gradativa a transição da sola intermediária (10) resistente e dura para a sola inferior (12).
3. Aperfeiçoamento em estrutura para calçados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser a sola inferior (12) constituída por uma ou mais camadas ou partes de material macio, de modo que a sola (3) apresente uma resiliência tal como a areia, mas que, sob condições de carga, possa assumir um novo formato apenas com dispêndio de energia e que, no entanto, seja elástico.
4. Aperfeiçoamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da grande inclusão dura (15) ter forma convexa curvada nos dois terços traseiros do sapato (III-IV).
5. Aperfeiçoamento, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato da grande inclusão dura (15) ter forma convexa em V nos dois terços traseiros do sapato (III-IV).
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