BR112020018831A2 - recipiente para a maturação, transporte e/ou armazenamento de frutas - Google Patents

recipiente para a maturação, transporte e/ou armazenamento de frutas Download PDF

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Abstract

A presente invenção se refere a um recipiente ou reboque de caminhão apresentando uma câmara de maturação para armazenamento, transporte e/ou maturação de frutas. Em particular, a presente invenção se refere a um recipiente ou reboque de caminhão projetado como uma câmara de maturação de banana para a maturação artificial e seletiva de bananas, mangas, abacates e outras frutas adequadas (tecnologia de maturação de banana e de frutas exóticas) na rota de transporte e/ou em situações caracterizadas por mudança de local.

Description

“RECIPIENTE PARA A MATURAÇÃO, TRANSPORTE E/OU ARMAZENAMENTO DE FRUTAS”
A presente invenção se refere a um recipiente para a maturação, transporte e/ou armazenamento de frutas.
Normalmente, as bananas destinadas ao mercado consumidor são colhidas e processadas enquanto ainda verdes (ou seja, não maduras). Então, são transportadas até seu destino, geralmente em caixas de papelão em paletes, onde são amadurecidas em câmaras especiais de amadurecimento até adquirirem uma cor amarela desejada, dentro de 4 a 7 dias.
Entretanto, o uso de câmaras de maturação não está restrito a bananas e pode ser usado da mesma forma, para a maturação de outras frutas.
Em tais câmaras de maturação, a temperatura do ar é regulada de forma convencional e rígida, de acordo com um horário específico (às vezes com controle da temperatura da fruta) e é fixada, na câmara, uma concentração de etileno (por exemplo, 500 ppm ou mais) por 24 horas.
Os parâmetros típicos do estado da técnica para a maturação das frutas são, portanto: Temperatura do ar, temperatura da fruta (banana), concentração de etileno > 500 ppm.
Parcialmente por meio do aumento da temperatura e da gaseificação do etileno, o produto amadurece a um grau extremo, a fim de evitar, posteriormente, o superaquecimento do produto, contudo, sob alto consumo de energia e um alto esforço técnico para a regulação de tal temperatura e, além de poder controlar a temperatura da fruta.
Ocasionalmente, a tecnologia CA (CA - controlled atmosphere) é utilizada em instalações de maturação para o armazenamento de bananas verdes, bem como, após a maturação, para o armazenamento, como câmara de maturação, a fim de manter o frescor da mercadoria amadurecida após a maturação ou para preservar a mercadoria para venda.
Por meio da tecnologia CA podem ser baixados o porcentual de oxigênio controlado na câmara de maturação e a concentração de CO2 pode ser elevada, o que para a maturação.
Para esta tecnologia, entretanto, são necessárias câmaras especiais com portas à prova de gás, geradores de nitrogênio, tecnologia de adsorção de CO2 e tecnologia de medição apropriada.
O efeito CA é conhecido, particularmente, com bananas e nesse caso é utilizado para o armazenamento ou preservação de frutas maduras e não maduras.
As desvantagens do processo de maturação utilizado no estado da técnica ou das câmaras de maturação utilizadas para isso são o processo de maturação relativamente longo, uma carga elevada para o armazenamento de energia do fruto das frutas amadurecidas em tal processo, assim como, uma maturação em sua maioria desigual dentro da câmara, que é influenciada, por exemplo, tanto da posição das frutas na câmara de maturação quanto da condição inicial da fruta antes da transferência para o câmara de maturação.
Além disso, níveis muito altos e descontrolados de etileno e CO2 causam efeitos biológicos negativos na fruta, que se manifestam na deterioração do sabor, do aroma e do prazo de validade.
Isto pode ser observado, em particular, com as bananas.
Portanto, é objetivo da presente invenção oferecer um processo de maturação aprimorado para câmaras de maturação e correspondentes câmaras de maturação.
Particularmente,
deve ser alcançado um processo de maturação mais suave.
Esses objetivos são solucionados por um processo assim como uma câmara de maturação com as características das reivindicações independentes.
Desse modo, um primeiro aspecto da invenção se refere a um processo para maturação de frutas, particularmente, bananas, no qual as frutas a serem maturadas são dispostas em uma câmara à prova de gás e durante a maturação é medida a respiração da fruta.
Ao contrário da maturação padrão em câmaras de maturação, em que, durante o processo de maturação, é regulada apenas uma vez, uma temperatura, assim como, uma concentração de etileno, no processo de maturação de acordo com a invenção, particularmente, para aplicação em uma câmara de maturação de acordo com a invenção, além do controle de temperatura, também a respiração do produto é medida, sendo armazenada, particularmente, por uma regulação de uma concentração de gás (CO2/O2/etileno) em um espaço de maturação da câmara.
A vantagem essencial da presente invenção é que pode ser alcançado um amadurecimento saudável e estável da fruta dentro de poucos dias.
Por exemplo, no caso das bananas, pode ser alcançada, em uma maturação de apenas 3 dias, uma coloração que corresponde a um índice de maturação na faixa de 2,5 a 3,5. Nesse caso, pode ser dispensado, particularmente, o aquecimento extremo, bem como, o estresse associado a esse procedimento, o que, consequentemente, levaria a problemas no controle de temperatura (temperatura muito alta da banana) na rota da comercialização.
Além disso, a validade (shelf life) do produto é significativamente aprimorada, visto que o armazenamento natural de energia da banana é preservado, o que leva a uma boa vida útil após a maturação.
Ademais, é alcançada uma maturação aprimorada e uniforme por toda a câmara de maturação.
A qualidade dos produtos maturados de acordo com a invenção pode ser reproduzida e, com isso, assegurada de forma constante.
Além disso, o tempo de maturação necessário para isso (dependendo da qualidade de saída do produto e da situação) pode ser determinado e calculado (pode, portanto, variar) de forma automática, através de um programa de maturação.
Ao considerar a respiração da fruta no processo de maturação, o consumo de etileno pode ser armazenado, de forma precisa, conforme a necessidade das bananas e, com isso, ser consideravelmente reduzido em comparação ao estado da técnica.
Por meio de uma maturação mais curta, além disso, o rendimento da câmara de maturação pode ser elevado e a energia para o controle do processo pode ser economizada.
Em particular, também é mais fácil parar ou manter o produto em seu estágio atual de maturação.
Isto é particularmente vantajoso para longas distâncias de entrega ao cliente final, visto que, por meio disso, um estado de maturidade pré- determinado varia, podendo, portanto, ser melhor controlado por meio do processo de acordo com a invenção.
Além disso, permite reagir de forma flexível às mudanças de vendas/volume para o comércio varejista, o que leva a uma redução significativa do risco de reclamações e perda de mercadorias (estrago). Em uma configuração preferida da invenção, é previsto, portanto, que a maturação seja comandada e/ou controlada dependendo da respiração das frutas, por uma concentração de CO2, uma concentração de O2 e/ou uma concentração de etileno na câmara, particularmente, em um espaço de maturação da câmara.
Isto se deve ao conhecimento do processo de maturação das frutas, em particular das frutas tropicais.
Durante o processo de maturação, ocorre uma troca de gases das frutas com o ambiente, que é caracterizado como respiração.
As frutas amadurecem através da absorção de oxigênio, formando e armazenando carboidratos de baixa molecularidade, particularmente, açúcares.
Isso produz dióxido de carbono, que escapa como gás respiratório.
Este processo é acionado pela presença de etileno, portanto, C2H4, sendo que o etileno é convertido, na presença de oxigênio, para os carboidratos relevantes.
Além dos já descritos, pela maturação, ocorrem, simultaneamente, outros processos na fruta, que se evidenciam, por exemplo, na core e/ou na consistência da fruta, de tal modo que os parâmetros de respiração (CO2. C2H4 e O2) podem representar um índice para o índice de maturação.
A formação de dióxido de carbono, que está associada a um aumento na concentração de CO2 na câmara de maturação, pode servir, em uma câmara de maturação à prova de gás, por conseguinte, como medida para a formação de açúcar associada a uma maturação das frutas.
O consumo de oxigênio, portanto, a diminuição de uma concentração de oxigênio na câmara de maturação, assim como, o aumento de consumo de dióxido de carbono, portanto, o aumento na concentração de dióxido de carbono na câmara de maturação, servem, de acordo com a invenção, como medida para o avanço da maturação das frutas.
A presente invenção se destaca, em comparação aos processos de maturação comuns, particularmente, pelo fato de que a respiração da fruta, no processo de maturação, particularmente, em uma câmara de maturação de acordo com a invenção, é controlada e supervisionada por meios adequados para a medição da respiração, assim como, por um meio para a avaliação dos valores de medida obtidos.
Além disso, a presente invenção se destaca pelo fato de que a concentração de CO2 é considerada e controlada por toda a maturação como parâmetro de maturação (e não apenas como fator de armazenamento antiamadurecimento, como no estado da técnica) em um processo de maturação correspondente com o fluxo de processo do processo de maturação.
Foi demonstrado que a gaseificação excessiva de etileno das frutas pode, até certo ponto, levar a uma sobreposição do processo de maturação, o que é difícil de parar e de controlar.
Como resultado, as frutas amadurecem de modo descontrolado e o armazenamento de energia das frutas é utilizado em excesso, que se manifesta por um padrão irregular de maturação e uma vida útil reduzida da fruta.
Isto também tem um efeito negativo sobre o sabor da banana através dos efeitos da fermentação.
A medição da respiração, de acordo com a invenção, permite, a partir de agora, uma gaseificação específica das frutas com etileno, que não exceda um nível necessário de etileno, de tal modo que seja alcançada uma maturação das frutas particularmente suave.
Na configuração preferida da invenção, é previsto, portanto, que, em um espaço de maturação da câmara, seja ajustada uma concentração de etileno pré-determinada, que varia pela duração do processo de maturação.
Isso tem a vantagem de que a concentração de etileno não exceda um nível necessário e seja ajustada, particularmente, durante o processo de avanço da maturação, o que leva, novamente, a frutas de maturação suave e uniforme.
Em uma configuração particularmente preferida da invenção, é previsto, além disso, que, em uma gaseificação com etileno, a concentração de etileno se encontre em uma faixa de 50 ppm a 300 ppm, preferencialmente, em uma faixa de 80 ppm a 220 ppm, particularmente, não se encontre, em nenhum momento, durante o processo de acordo com a invenção, acima de 300 ppm.
Foi demonstrado que uma gaseificação superior a 300 ppm na câmara de maturação leva a um sobreposição do processo de maturação, o que é evitado pelas concentrações preferidas especificadas.
Os valores especificados se referem, particularmente, a pelo menos 60% das câmaras de maturação preenchidas e devem ser ajustados, correspondentemente, com menor utilização das câmaras de maturação.
Nesse caso, o valor de etileno deve ser visto como valor absoluto controlado do gás fornecido em ppm.
Como valor nominal flexível, ele reflete, por sua vez, a produção de CO2, que depende, novamente, da taxa de ocupação na câmara.
Em outras palavras, quanto menos produtos houver na câmara mais baixa é a produção de CO2 a ser medida.
De forma vantajosa, a concentração de etileno dentro do espaço de maturação da câmara depois de uma duração pré-determinada é reduzida e mantida constante no nível reduzido, particularmente, não superior a 50 ppm, preferencialmente, não superior a 30 ppm.
Essa modalidade do processo de acordo com a invenção otimiza a uniformidade da maturação da fruta e ainda mais a vida útil da fruta amadurecida, visto que a maturação ocorre de forma ainda mais suavemente.
Uma concentração inicialmente maior é necessária, para iniciar a maturação, contudo, é posteriormente reduzida a um mínimo de etileno, para realizar uma maturação suave e avançada, até alcançar um valor nominal pré-determinado.
Além disso, essa configuração tem a vantagem de economizar etileno, o que implica uma economia de custos.
Com vantagem particular, o processo de maturação do processo de acordo com a invenção compreende várias fases, que são caracterizadas, particularmente, pela concentração de gases e/ou pelas temperaturas no espaço de maturação.
Nesse caso, pode ser medido, em uma primeira fase, um aumento constante, em uma fase intermediária ou segunda fase, um aumento que menos íngreme do que aquele da primeira fase, e, em uma fase final, uma concentração constante de dióxido de carbono no espaço de maturação.
A primeira fase, ou também a fase inicial, do processo de acordo com a invenção permite, inicialmente, que todas as frutas a serem maturadas dispostas no espaço de maturação da câmara são trazidas a um estado de maturação semelhante, de tal modo que todas as frutas mostrem, essencialmente, as mesas condições de partida para a maturação e, com isso, formem, sob as condições de maturação idênticas seguintes, um resultado de maturação comparável.
Uma medida para isso é a liberação de dióxido de carbono da fruta em maturação.
Essa aumenta inicialmente de forma abrupta, no início da maturação e se torna constante no decorrer do avanço da maturação.
Somente quando ocorre uma liberação de dióxido de carbono uniforme e constante dentro de um período de tempo para todas as frutas, pode ser medida, na câmara de maturação, um aumento constante da concentração de dióxido de carbono.
Neste ponto, deve ser observado que, no processo de acordo com a invenção, que prevê a execução em um espaço de maturação à prova de gás, como já descrito acima, a concentração de CO2, ou seu aumento ou diminuição, é sempre indiretamente proporcional a uma concentração de oxigênio, ou seu aumento ou diminuição, contanto que não haja nenhuma retirada ativa ou fornecimento de um dos gases (O2, N2, CO2) no espaço de maturação.
De forma preferida, o aumento constante de concentração de CO2, ou uma perda constante de concentração de O2, destaca o ponto inicial de uma fase intermediária, na qual ocorre uma gaseificação ativa com etileno.
Com vantagem significativa, na fase intermediária, a concentração de CO2 e/ou de O2, em um baixo aumento, é mantida constante na faixa de 0,1 a 0,5% em volume, particularmente, na faixa de 0,1 a 0,3% em volume, o que caracteriza uma maturação suave.
Como ponto final da fase intermediária é preferido alcançar uma concentração máxima de dióxido de carbono, particularmente, de um valor pré- determinado na faixa de 1,5 a 3% em volume, preferencialmente, a 2% em volume.
De forma alternativa ou complementar, o alcance de uma pré-determinada impressão colorida da fruta (particularmente, em bananas) definem o final da fase intermediária.
Na fase final, são mantidos constantes, por fornecimento de O2 e etileno e/ou uma retirada de CO2, por exemplo, por um adsorvente de gás CO2, as concentrações de gás são mantidas constantes a um determinado nível de tal modo que uma maturação posterior seja evitada.
Em uma configuração preferida da invenção, é previsto que a concentração de CO2 seja regulada pela adição de etileno, adição de oxigênio, adição de nitrogênio e/ou remoção de CO2. Essa configuração preferida permite uma intervenção ativa no processo de maturação e, com isso, associa um fortalecimento ou redução do processo de maturação das frutas iniciado por parâmetros ajustáveis.
Opcionalmente, é permitida uma manipulação ativa do processo de maturação, ademais, através de outros parâmetros atmosféricos dentro do espaço de maturação da câmara.
Com isso, é prevista em uma outra configuração preferida da invenção em que ocorre um controle da temperatura no espaço de maturação da câmara e, particularmente, das frutas.
Com significativa vantagem, a medição e/ou controle dos parâmetros previamente mencionados ocorre de forma constante ou em intervalos pré-determinados.
Isso prevê, particularmente, que são monitorados 6 valores de medição de forma constante ou em intervalos curtos e, apenas ao exceder ou permanecer abaixo de um valor limite crítico, é que ocorre um controle.
De forma alternativa ou complementar ocorre um controle, conforme ajuste ou reajuste de parâmetros individuais em intervalos pré-definidos ou a momentos pré-determinados, em que estes são dispostos em um ciclo de processo definido.
Nessa configuração, o processo de acordo com a invenção compreende, dependendo do estado inicial das frutas, dos tipos de frutas e/ou da quantidade de frutas, particularmente, vários ciclos, que estão incluídos nas três fases descritas acima e, particularmente, intervalos de tempo,parâmetros de temperatura e parâmetros de gaseificação, assim como, valor limite para as concentrações de gás contidas dentro do espaço de maturação.
Essa configuração permite uma execução, em sentido mais amplo, automática do processo de acordo com a invenção.
Um outro aspecto da invenção se refere à medição de um índice de maturação das frutas por meio de medição fotométrica, realizada, preferencialmente, de forma automática.
Para isso, é determinada, particularmente, a impressão de cor das frutas e a essa é atribuído um denominado índice de maturação (de acordo com as tabelas de cores dos produtores de banana). O índice de maturação medido de forma fotométrica é utilizado, de forma alternativa ou complementar para a respiração medida como indicador de maturação e particularmente, no sentido de um loop de controle como parâmetro de controle para o processo.
Assim, de forma alternativa ou complementar a uma concentração de CO2, dependendo de um determinado índice de maturação fotométrico, pode ocorrer a regulação dos parâmetros de maturação, como temperatura e concentração de etileno, em um modo equivalente às realizações descritas acima.
Como outro indicador de maturação que mostra, em sentido amplo, um comportamento proporcional ao índice de maturação de frutas, particularmente, bananas, mas também, de tomates, é um teor relativo de clorofila em uma superfície ou quase superfície da área da fruta.
Esse é acessível, então, conforme descrito acima, para a determinação do índice de maturação, com base em uma impressão de cor, como parâmetro de controle.
O teor relativo de clorofila é medido,
preferencialmente, de forma indireta, por meio de radiação, que é emitida por luz após estimulação da clorofila contida na fruta, particularmente, com radiação infravermelha.
Por conseguinte, um aspecto da invenção se refere a um processo para a maturação de frutas, particularmente, bananas, no qual as frutas a serem maturadas são dispostas em um espaço de maturação à prova de gás e durante a maturação das frutas, sua maturação é medida com base em uma respiração, em um teor relativo de clorofila ou suas alterações ao longo do tempo e/ou de uma impressão de fruta.
Um outro aspecto da invenção se refere a uma câmara de maturação para maturação e armazenamento de frutas que compreende um espaço de maturação à prova de gás, em que a câmara de maturação é projetada para realizar o processo de acordo com a invenção em uma das modalidades mencionadas anteriormente.
Em uma configuração preferida, cada câmara de maturação compreende um meio para medir a concentração de etileno, uma concentração de CO2, uma concentração de O2 e/ou uma temperatura (temperatura do ar e das frutas) no espaço de maturação da câmara, assim como, meios correspondentes à avaliação dos valores de medição obtidos.
Essa configuração preferida permite uma supervisão da respiração essencial para o processo de acordo com a invenção, assim como, um controle ativo do processo de maturação através dos parâmetros atmosféricos no espaço de maturação.
De acordo com a invenção, a câmara compreende um espaço de maturação, que é concretizado de acordo com critérios de uma denominada tecnologia CA, portanto, à prova de gás e, como tal, é vedado ao exterior CA, à prova de gás.
A exigência de estanqueidade do gás é então alcançada, quando, após a produção de uma sub/ou sobrepressão de 15mm WS (coluna de água = 150 Pa ) no espaço de maturação, essa caia/ou suba, dentro de 0,5 horas, ao máximo de 5, preferencialmente 4, particularmente 3, de forma preferida 2 mm WS (20 Pa), em que um valor numérico mais baixo está associado a uma maior vedação.
O espaço de maturação compreende uma porta CA à prova de gás, assim como, de forma preferida, um meio para a regulação do ar de fornecimento, ar de exaustão e/ou sobre/subpressão da câmara de maturação.
Adicionalmente são previstos, preferencialmente, um meio para a produção de nitrogênio, um meio para a adsorção de CO2 e tecnologia de medição correspondente e unida de forma fluídica ao espaço de maturação da câmara.
Em uma configuração mais preferida, a câmara compreende um meio para o controle e regulação de uma atmosfera dentro do espaço de maturação da câmara associado a pelo menos um meio para a avaliação.
Em uma configuração preferida, a câmara compreende meios que permitem uma circulação de ar permanente, por exemplo, ventiladores de ar.
Isso é reforçado por um sistema de divisão de ar na caixa de frutas (caixa com palete) para criar diferenças de pressão através da caixa, pois favorece, então, a troca de ar ou gás através das caixas de papelão.
Isso é particularmente útil na maturação de bananas.
Para maturação uniforme, que é acompanhada por um desenvolvimento uniforme da cor em todas as caixas de papelão, é instalada preferencialmente apenas uma função de direção de rotação do ar.
Em sistemas convencionais de maturação, uma função de inversão da rotação do ventilador foi necessária para melhorar a uniformidade do resultado da maturação, que não é mais necessário com o sistema de acordo com a invenção.
No sistema de acordo com a invenção de câmara e processo de maturação, caso necessário, nitrogênio pode ser injetado na câmara e o CO2 excedente pode ser removido da atmosfera da câmara.
Caso o teor de oxigênio for muito baixo, o oxigênio é controlado por um sistema de aeração estanque ao gás, por exemplo, que o alimenta ao espaço de maturação.
Além disso, o volume de circulação de ar (fluxo de volume de ar e velocidade do ventilador) no espaço de maturação se ajusta de forma dinâmica, preferencialmente, automática ao processo de maturação e à permeabilidade do fluxo de ar das embalagens de banana. nesse caso, é necessário, de forma vantajosa, apenas um sentido de rotação/fluxo de ar dos ventiladores sobre as caixas de frutas, assegurando-se, apesar disso, uma maturação e desenvolvimento de cor uniforme das frutas, em todo o espaço de maturação.
Essa maturação uniforme ideal no espaço de maturação ou dentro da caixa de papelão permite a determinação visual do índice de maturação com base na impressão de cor da fruta.
Esse é o caso, particularmente, da maturação de bananas.
De forma particularmente vantajosa, a câmara de maturação, de acordo com a invenção, é um recipiente ou um compartimento de arrefecimento ou um tal disposto na mesma, de tal modo que o processo de acordo com a invenção não se limita a uma implementação fixa.
Com isso, um outro aspecto da invenção se refere a um recipiente/compartimento de arrefecimento para maturação, armazenamento e/ou transporte de frutas,
caracterizado pelo fato de que o recipiente compreende ou consiste em um compartimento de maturação estanque a gases, no qual estão dispostas as frutas a serem amadurecidas e uma unidade para monitoramento e controle de gases de respiração dentro do compartimento de maturação, de modo que a atividade de respiração da fruta possa ser medida e controlada durante o transporte e/ou armazenamento.
O espaço de maturação apresenta, para isso, particularmente, as características descritas acima de um espaço de maturação para a execução do processo de acordo com a invenção.
A realização da câmara de maturação como recipiente tem a vantagem de que a maturação de acordo com a invenção pode estar associada a um transporte das frutas.
Isto oferece uma enorme economia de tempo e energia, sendo, portanto, economicamente significativamente atraente.
Além disso, são encurtados os períodos de armazenagem em que a fruta deve ser mantida em certo estado de maturação ou em que ocorre uma maturação descontrolada da fruta.
Pelas razões já descritas, isto leva a frutas de alta qualidade e bem balanceadas.
Uma maturação separada no local do destinatário não é mais necessária, sendo igualmente não mais necessário uma disponibilização intensiva de espaço e tecnologia de maturação.
A configuração externa e tamanho do recipiente corresponde, de forma preferida, a um recipiente comum utilizado para o transporte de frutas.
Assim, sob o recipiente há um corpo básico particularmente regular com uma base, um fundo e quatro lados.
De forma preferida, o recipiente apresenta, de forma adicional à porta comum, uma parede do anteparo à prova de gás com uma construção especial de vedação.
Nesse caso, trata-se, de forma preferida, de um módulo de parede com estrutura de vedação de mangueira de pressão que é inflado e mantido sob pressão, por meio de pressão de gás, por exemplo, ar comprimido ou nitrogênio.
O aumento do volume da mangueira de vedação causado pela introdução de ar leva ao fechamento, à prova de gás, dos dos acessos entre a parede do anteparo e o compartimento do recipiente.
De forma alternativa, a parede de anteparo é vedada por meio de tecnologia de película, em que a parede é adesivada, à prova de gás, por exemplo, com uma película descartável para a duração do transporte ou armazenamento.
De forma preferida, o recipiente pode ser empilhado, além de ser travável de forma reversível.
Em uma configuração preferida, a unidade de monitoramento e controle compreende um meio para medição de uma concentração de etileno, de uma concentração de CO2, de uma concentração de O2 e/ou de uma temperatura dentro do compartimento de maturação e meios correspondentes para fins de avaliação dos valores medidos obtidos e, opcionalmente, um meio conectado a pelo menos um meio para avaliação, para controle e regulação de uma atmosfera dentro do compartimento de maturação do recipiente.
Além disso, é fornecido um sistema de circulação de ar permanente e isolamento das mercadorias transportadas.
Ademais, é comparável a uma câmara de maturação convencional ou estacionária descrita acima, onde é alcançado um fluxo de ar forçado por uma diferença de pressão no recipiente de mercadoria.
De forma particularmente vantajosa, o recipiente apresenta ainda um meio para regular uma temperatura no espaço de maturação.
O ar é resfriado ou aquecido, conforme necessário.
Na utilização de recipientes comuns e técnicas de maturação comuns, frequentemente devido ao aumento do aquecimento biológico respiratório, na maturação convencional, em condições de espaço apertado com fluxo de ar e orientação insuficientes, ocorre o aquecimento excessivo da fruta, resultando em uma maturação descontrolada e desigual, que leva à deterioração.
Um meio para controla a temperatura, etileno e os valores de gás, particularmente, CO2 e O2, evita o superaquecimento e o resfriamento excessivo das frutas.
Uma outra vantagem dessa forma de realização se encontra no fato de que as frutas podem ser mantidas em um estado de maturidade definido.
Em outras palavras, uma maturação é interrompida.
As frutas permanecem em um estado de maturação controlado ou controlável.
Até agora, isto não tem sido possível, ao armazenar ou transportar frutas tropicais, em particular bananas, que estão em processo de maturação.
Em uma configuração preferida da invenção, é previsto como complemento, que no interior do espaço de maturação seja disposto um meio para o monitoramento de um estado de maturação, particularmente, uma câmera/sensor para determinar o índice de maturação.
Isto é particularmente vantajoso durante o transporte da fruta, visto que é excluído um monitoramento por inspeção visual durante este período.
Uma vantagem particular do meio é que ele está associado a um centro de monitoramento e/ou ao meio de controle para controlar o processo, para comparar um determinado índice de maturação com um valor nominal e, em caso de desvio, ajustar o processo e/ou a temperatura.
O processo permite uma maturação controlável e reproduzível com a mesma qualidade de maturação.
Isto significa que com base nos dados respiratórios e valores empíricos, processos de maturação temporal e estados de maturação também podem ser presumidos sem um sistema de câmera/sensor.
Assim, por exemplo, a maturação pode ser iniciada na rota de transporte utilizando- se a tecnologia de rádio e satélite e hora planejada de chegada ao receptor.
O objetivo é que o índice de maturação desejado da fruta seja alcançado ao chegar no local de destino.
Os dados respiratórios obtidos também fornecem informações sobre a maturação atual das respectivas variedades de frutas a serem transportadas.
O recipiente de acordo com a invenção não é equipado, de forma preferida, com um adsorvente de dióxido de carbono.
Isto ocuparia muito espaço, que seria perdido como quantidade de preenchimento.
A função do adsorvente de dióxido de carbono é assumida, então, de forma preferida, pela regulação da entrada de nitrogênio, etileno e oxigênio.
A concentração de CO2 é reduzida, portanto, de forma relativa, por um aumento de oxigênio, etileno e/ou nitrogênio.
Em outras palavras, o excesso de CO2 é controlado com o auxílio do gerador N2, no qual o nitrogênio é injetado no espaço de maturação, no recipiente, para limitar o tero de CO2 no recipiente.
A concentração desejada de etileno e oxigênio é perturbada ou alterada.
Portanto, no processo de controle, estes parâmetros (concentração de O2 e etileno) são preferencialmente alimentados em tempo real, em particular,
simultaneamente.
Para a maturação de frutas na área de transporte também deve haver uma fonte ou armazenamento, onde etileno (geralmente uma mistura de etileno e nitrogênio, devido à inflamabilidade, por exemplo, um frasco de pressão) seja armazenado em estoque para alcançar um enriquecimento desejado no recipiente.
Isto é realizado, de forma preferida, através de frascos de pressão conectados por meio de fluido que contêm os gases correspondentes.
O espaço de maturação no recipiente apresenta, de forma vantajosa, um meio para a regulação de uma pressão, particularmente, uma válvula de sobrepressão, pela qual o ar excedente do recipiente possa escapar para o ambiente.
Em uma forma de realização particularmente preferida é previsto que o recipiente seja formado como um recipiente travável de forma reversível.
Isso permite uma utilização do recipientes como recipiente de transporte em um navio, um caminhão ou um trem de carga.
O uso de recipientes ISO é particularmente adequado devido à sua aplicabilidade universal.
Recipientes ISO são recipientes padronizados de grande capacidade (recipiente de frete marítimo, em inglês freight Containers) de aço, que permitem o fácil e rápido carregamento, transporte, armazenamento e descarregamento de mercadorias.
As normas relevantes (por exemplo, dimensões, suportes, empilhamento) foram adotadas de forma coordenada pela Organização Marítima Internacional (IMO) e estão estabelecidas na norma ISO 668. Quando usadas para um caminhão, são preferidas as carrocerias isoladas para caminhões no sentido de recipientes de acordo com uma invenção.
Um corpo de caixa isolada é consideravelmente mais pesado do que um corpo de lona fechado comparável, devido ao revestimento, normalmente de parede dupla de GRP com um núcleo isolante de espuma de poliuretano e madeira ou alumínio entre eles.
Isto reduz a carga útil máxima usual de 25 para 24 toneladas.
Para garantir que seja mantida a largura interna de 2,40 m, que é útil para equipamentos de transporte padronizados, como europaletes e caixas de grade, corpos com temperatura controlada podem ter uma largura total de 2,60 m, excedendo, assim, a largura total máxima permitida de 2,55 m, sem uma licença especial.
Entretanto, como o comprimento máximo do veículo não pode ser prolongado, os reboques refrigerados padrão podem transportar apenas 33 ao invés de 34 europaletes.
De forma alternativa ou complementar, o recipiente, de acordo com a invenção, é concretizado como componente pré-fabricado para uma câmara de maturação.
No caso presente, o termo recipiente também inclui reboques de caminhão refrigerado, como são utilizados no setor de transporte por caminhões para alimentos perecíveis.
A técnica descrita também pode ser aplicada aqui.
Um outro aspecto da invenção se refere a aplicação do recipiente, de acordo com a invenção, para maturação, armazenamento e/ou transporte em um navio, um caminhão ou um trem de carga, assim como, um caminhão, navio ou trem de carga que apresente o recipiente de acordo com a invenção.
Nesse caso, o recipiente apresenta, de forma preferida, um acesso para a alimentação de energia, que pode ser conectado a uma fonte de energia externa ou ao fornecimento de energia do navio, do caminhão ou do trem de carga.
Além disso, é vantajoso se o recipiente apresentar um meio para troca de dados externos.
Na aplicação de um caminhão, particularmente, é compreendida também uma disposição não travável do recipiente na área de carga do caminhão e/ou um reboque para um caminhão.
De forma resumida, o recipiente de acordo com a invenção oferece a vantagem de uma maturação de frutas controlada, uniforme e ideal na rota de transporte, como, transporte marítimo e terrestre.
A maturação pode ser iniciada e controlada de forma orientada e precisa, utilizando meios de comunicação modernos.
Em cada recipiente individual pode ser iniciada uma maturação até o momento ideal por meio do intercâmbio moderno de dados de rastreamento sobre origem, conteúdo da mercadoria, destino e data de chegada através de monitoramento remoto, para que o grau de maturação desejado da fruta seja alcançado de forma confiável na chegada ao destino.
O destinatário e distribuidor podem entregar a mercadoria imediatamente nos pontos de entrega e consumo sem ter que iniciar um processo de maturação posterior.
Com a aplicação do processo de maturação, de acordo com a invenção, é utilizada significativamente menos energia de resfriamento e aquecimento para maturação.
Isso torna tecnicamente possível realizar, com sucesso, uma maturação controlada e uniforme no interior espacialmente limitado e altamente restrito do recipiente.
O controle total pelo processo de maturação e da necessidade significativamente menor de energia de resfriamento torna isso possível devido ao processo de maturação de acordo com a invenção.
Recipientes CA (recipientes à prova de gás, onde o conteúdo de oxigênio é reduzido, por exemplo, para transportar bananas verdes) têm sido utilizados para o transporte há algum tempo, contudo, uma maturação que seja bem sucedida não tem sido possível até agora, pelas razões mencionadas acima.
Outras configurações preferidas da invenção resultam de outras características mencionadas nas reivindicações dependentes.
As diversas formas de realização e aspectos da invenção mencionados nesse pedido podem ser combinadas entre si, salvo em caso individual especificado em contrário.
Em particular, representações e descrições da configuração e configurações do processo preferidas são sempre transferíveis, de forma correspondente, para a câmara de maturação e vice versa.
A invenção é explicada abaixo em exemplos de formas de realização, com base nos desenhos associados.
Mostra-se: Figura 1 uma representação esquemática de uma câmara de maturação de acordo com a invenção em uma configuração preferida da invenção.
A Figura 1 mostra uma câmara de maturação de acordo com a invenção com a técnica 1 que compreende um espaço de maturação 2 para admissão de frutas a serem maturadas ou armazenadas.
O espaço de maturação 2 é concretizado à prova de gás, no sentido de uma denominada qualidade CA, de tal modo que ocorra apenas uma troca de gás muito baixa entre o interior do espaço de maturação 2 e a parte externa da der câmara 1. Isso é assegurado pelo fato de que o espaço de maturação 2 é carregado com o produto de preenchimento 3, portanto, frutas, por uma porta CA 13. Apenas uma ótima maturação e armazenagem de frutas e vegetais, com concentrações de gás absolutamente uniformes e reprodutíveis, garantem uma maturação uniforme ou frutas permanentemente frescas.
Isto é assegurado por uma porta CA 13, que fecha, por exemplo, de acordo com o princípio da pressão de contato estática.
O produto 3 é disposto, por exemplo, em um denominado palete portuário.
O volume espacial de um espaço de maturação 2 preferido é de, normalmente, conforme o tipo de câmara, entre 177 m3 e 266 m3. Entretanto, as dimensões podem ser adaptadas a uma quantidade desejada do preenchimento 3, assim como, às condições estruturais.
Na câmara padrão estacionária preferida com 177 m3 a 266 m3 de volume espacial, são dispostos, preferencialmente, a uma utilização do espaço de maturação de 100%, 24 denominados paletes portuários em um denominado empilhamento de nove caixas de papelão.
Em relação às bananas como fruta embalada em uma caixa de cerca de 20 quilos, isto resulta em 54 caixas de 20 kg cada, ou seja, cerca de 1.080 kg de bananas por palete portuário, em plena capacidade.
Isto resulta em uma quantidade total de 25.920 kg de bananas amadurecidas em 24 paletes por câmara de maturação padrão 1. O tamanho do palete, a quantidade de palete e a quantidade de maturação podem variar.
Particularmente, em volumes menores do recipiente de acordo com a invenção, são ajustados a quantidade total e, eventualmente, os valores de gaseificação ou os valores limite.
Demonstrou-se que a partir de uma utilização da capacidade de espaço de maturação 2 de 60%, portanto, 14 paletes cheios em relação ao exemplo acima de uma câmara estacionária, os valores de concentração não precisam ser ajustados no processo de acordo com a invenção.
Em uma baixa utilização da capacidade e, opcionalmente, para qualquer utilização de capacidade que desvie de 100% do espaço de maturação 2, pode ocorrer um ajuste do parâmetro de monitoramento e regulação do processo de acordo com a invenção, por exemplo, com o auxílio de um programa de controle.
O espaço de maturação 2 apresenta pelo menos um meio de medição 4 para a medição da temperatura ou é unido a um dispositivo 5+6, que permite a retirada ou um desvio do gás que se encontra no espaço de maturação 2 para a medição de parâmetros atmosféricos.
Estes parâmetros atmosféricos são, por exemplo, uma concentração de dióxido de carbono, uma concentração de oxigênio e/ou uma concentração de etileno.
Além disso, o espaço de maturação 2 é unido, preferencialmente de forma fluídica, a uma alimentação de etileno 16, a uma alimentação de oxigênio 15, por exemplo, como alimentação de ar fresco, assim como, a um gerador de nitrogênio 8. Esses podem descarregar, através de um meio de controle para a regulação da atmosfera do gás dentro do espaço de maturação 2, uma quantidade de gás definida pelo meio de controle no espaço de maturação 2. Além disso, o espaço de maturação está unido de forma fluídica a um adsorvente de dióxido de carbono 7, que permite a remoção de dióxido de carbono Na aplicação do recipiente de acordo com a invenção, a função do adsorvente de dióxido de carbono 7 é assumida, de forma preferida, pela entrada de nitrogênio e oxigênio.
A concentração de CO2 é, portanto, reduzida relativamente por um aumento de oxigênio e/ou nitrogênio.
Para evitar um aumento de pressão no espaço de maturação 2 em uma alimentação de gás, por exemplo, em alimentação de ar fresco necessário pelo meio de controle 15, em uma alimentação de nitrogênio necessária ou devido a uma gaseificação de etileno, o espaço de maturação 2 apresenta ainda uma aba de pressão 12 que é projetada para equilibrar uma sobre ou subpressão.
De forma alternativa ou complementar, o espaço de maturação 2 é unido de forma fluídica a um denominado pulmão 11, no qual o gás em excesso pode ser liberado ou do qual o gás em excesso pode refluir.
Assim, são compensadas determinadas oscilações no espaço de maturação.
Além dos gases de respiração etileno, oxigênio e dióxido de carbono, a maturação pode influenciar, por outros parâmetros, particularmente, a temperatura dentro do espaço de maturação 2. A fim de proporcionar uma possibilidade de intervenção aqui, o espaço de maturação 2 apresenta, preferencialmente, um permutador de calor em combinação com ventiladores, que são unidos de forma fluídica a um regulador de temperatura, por exemplo, a um resfriador ou aquecedor.
Os meios de de ajuste e dispositivos 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11 previstos para influenciar a atmosfera dentro do espaço de maturação 2, assim como, a alimentação de etileno 16 são unidos, preferencialmente, a um dispositivo de controle (não mostrado), no qual é armazenado, por exemplo, um algoritmo para o controle de um processo, que permite, dentro dos valores de medição e parâmetros temporais, um controle automatizado da atmosfera dentro do espaço de maturação 2. Particularmente, por meio disso, é executado aqui o processo de acordo com a invenção, que pode ser executado de forma automática e/ou controlado pelo menos de forma parcialmente manual.
Isso pode ocorrer, preferencialmente, pelo fato de que é medido quanto CO2 se desenvolve dentro de cerca de 1 a 2 horas no espaço de maturação 2 pelos processos de maturação ou quanto do teor de CO2 se eleva na câmara de maturação, nesse caso (frutas como, bananas, absorvem oxigênio e emitem a mesma quantidade de CO2). Se este fluxo respiratório assumir um valor essencialmente constante e não estiver flutuando, então a segunda fase, ou fase intermediária, já pode ser iniciada com a gaseificação de etileno.
Na segunda fase da maturação é necessário, por meio disso, em comparação ao estado da técnica, uma concentração de etileno (80 a 200 ppm, preferencialmente 150 ppm) consideravelmente menor.
No decorrer do processo, o teor de etileno na atmosfera da câmara é então reduzido ainda mais e a um nível muito baixo (15 a 40 ppm, preferencialmente 30 ppm). Além disso, uma determinada concentração de CO2 (aqui, como fator de maturação e não utilizada como fator de armazenagem) também pode ser ajustada nesta fase e pode ser mantida, preferencialmente, por um longo período de tempo.
Para poder manter esta atmosfera constante durante um período de tempo mais longo, é utilizada, preferencialmente, a tecnologia CA.
Por outro lado, uma injeção de ar fresco tipicamente realizado na câmara de maturação não é previsto no processo de acordo com a invenção.
Um processo de acordo com a invenção que pode ser executado com a câmara de maturação descrita a cima é descrito, em mais detalhes, a seguir, em uma forma de realização preferida.
Nessa modalidade o processo compreende vários ciclos, que correspondem, essencialmente a uma primeira fase, a uma fase intermediária e a uma fase final ou são incluídos nas mesmas.
Nesse caso, na primeira fase, é ajustado um estado comparável das frutas individuais, em relação ao estado de maturação (índica de maturação e estado do produto no início da maturação). Na fase intermediária ocorre, então, o próprio processo de maturação, que, na fase final, é mantido constante a concentrações de gases.
Em relação a uma concentração de dióxido de carbono, a primeira fase compreende um aumento comparativamente íngreme da concentração, na faixa de 0,1 a 5%/h, preferencialmente, na faixa de 0,2 a 0,35%/h, a segunda fase - a fase intermediária - tem um aumento relativamente baixo, na faixa de 0,05 a 0,2%, enquanto que na fase final, o aumento de CO2 é irrelevante.
Primeira fase: A primeira fase compreende o ajuste de uma temperatura em uma faixa de temperatura de 13 a 20 °C, assim como, uma medição regular, particularmente de hora em hora, da produção de dióxido de carbono, pela própria fruta.
Quando essa atingir um valor constante, em outras palavras, quando o aumento da concentração de dióxido de carbono dentro do espaço de maturação for linear e uniforme, a temperatura dentro do espaço de maturação é levemente elevada.
Esta condição é mantida por algumas horas e depois a maturação é acionada por uma gaseificação com etileno.
Aqui, a gaseificação ocorre com um valor nominal inicial variável na faixa de 80 a 300 ppm de etileno, em que, o valor real necessário é calculado com base no aumento da concentração de dióxido de carbono e da quantidade de preenchimento do espaço de maturação.
Dentro da primeira fase, um aumento na concentração de dióxido de carbono na faixa de 0,05 a 0,4 por cento do volume é presumido em uma janela de tempo de 1,5 a 3 horas.
Fase intermediária: A fase intermediária ocupa um período de aproximadamente de 1 a 3 dias, no qual a temperatura é mantida estável em uma faixa de 15 a 20 °C.
Nesse caso, é medida regularmente, por exemplo, na faixa de 1,5 a 2,5 horas, a concentração de dióxido de carbono para determinar quanto dióxido de carbono é produzido pela fruta, uma vez que isso permite inferir conclusões sobre o processo de maturação.
O aumento na concentração de dióxido de carbono deve descrever nesse fase uma função essencialmente linear com um aumento baixo, particularmente, com um aumento inferior ao da primeira fase, preferencialmente, um aumento inferior a 1%, preferencialmente, inferior a 0,5%. Caso a concentração de dióxido de carbono, particularmente, seu aumento desvie do valor nominal, é calculado posteriormente pelo meio de controle da câmara de maturação 1. Por exemplo, caso o aumento na concentração de dióxido de carbono for muito alto, ocasionando, portanto, uma maturação muito rápida da fruta, o valor nominal para uma alimentação de etileno pode ser baixado ou nitrogênio pode ser injetado no espaço de maturação para baixar um teor de oxigênio dentro do espaço de maturação.
No caso oposto, pode ser elevada, por exemplo, uma alimentação de etileno, para estimular o processo de maturação.
A fase intermediária dura, essencialmente, o tempo ajustado até atingir um índice de maturação desejado da fruta.
Para este fim, a fruta é verificada regularmente.
A cor ou, contudo, a natureza da fruta serve como indicador de maturação.
No caso das bananas em particular, a cor da fruta é também uma expressão do índice de maturação.
Uma crescente coloração amarela se correlaciona com um índice progressivo de maturação da banana.
No caso de frutas que permitem tal correlação do índice de maturação com a aparência externa, o monitoramento do índice de maturação ou a detecção do estado final pode ocorrer de forma automática, por exemplo, por meio de medidas fotométricas do índice de maturação.
Para isso, é armazenada no programa, por exemplo, uma impressão colorida da fruta como uma definição para o nível de maturação pré-estabelecidos, particularmente, como índice de maturação (como é tipicamente o caso das bananas). Caso a impressão de cor for alcançada em pelo menos uma fruta medida, a fase intermediária é encerrada e a fase final é iniciada, senão, outro ciclo de maturação é iniciado dentro do fase intermediária.
Assim, de forma alternativa ou complementar à concentração de um gás de respiração, de forma preferida, a determinação e monitoramento do índice de maturação como medida para uma impressão de cor serve como parâmetro de controle para o processo de acordo com a invenção.
Do mesmo modo que a medição dos parâmetros de respiração, a medição da impressão de cor e/ou a atribuição ao índice de maturação ocorre de forma manual e/ou pelo menos parcialmente automática, em que o último caso de medição automatizada e atribuição é preferido para a simplificação e segurança do processo.
Fase final: Na fase final, a temperatura é baixada lentamente, ou seja, particularmente durante várias horas, particularmente de 5 a 30 horas, desde o valor da temperatura da fase intermediária até um valor abaixo de 15 °C.
Além disso, a atmosfera de gás é resfriada, ou seja, a respiração é impedida.
A concentração de dióxido de carbono, assim como a concentração de etileno e de oxigênio permanecem essencialmente constantes nessa fase, em que é ajustada uma concentração relativamente alta de dióxido de carbono acima de 1%, preferencialmente, acima 1,5%. Nesta fase, a concentração de oxigênio deve se encontrar em uma faixa de 10 a 30 de porcentagem de volume, particularmente, não superior a 25 de porcentagem de volume.
Em uma configuração preferida, o programa de maturação de acordo com a invenção compreende nove ciclos, que podem ser atribuído às três fases mencionadas acima.
Esses são mostrados na tabela 1. Basicamente, o processo de acordo com a invenção é realizado com um número de ciclos na faixa de 4 a 12. Após a conclusão da fase final o processo de maturação é concluído.
O espaço de maturação pode ser aberto e já não precisa de ser vedado à prova de gás.
O produto pode continuar a maturar na câmara de forma controlada de acordo com a cor desejada ou pode continuar a maturar ou a desenvolver-se no exterior, sob diferentes temperaturas, de acordo com a cor desejada.
Fase Ciclo t em h T em °C c(CO2) c(O2) C(N2) C(C2H4)
1 3 a 6 12 a 20 medido Primeira
0,2 a fase
80 a 2 3 a 18 15 a 20 0,4% em 300ppm volume/h Valor nominal: Fase intermediária
0,1 a 3 11 a 13 15 a 19 controlado 0,2%/h Máx:2, 5% Con- forme 10 a 4 6 a 8 12 a 17 2% 15 a 20 Neces- 30ppm sário Baixar T em 15 a 10 a 5 4 a 6 0,5a 2% 20% 30ppm 2,5 °C Baixar T em 15 a 10 a 6 2 a 4 0,5a 2% 20% 30ppm Fase final
2,5 °C Baixar T em 15 a 10 a 7 2 a 4 0,5a 2% 20% 30ppm 2,5 °C Baixar T em 17 a 15 a 8 5 a 7 0,5a 2 20% 25ppm 2,5 °C 9 2 a 4 10 °C<T<15 2% 20% 20ppm
Tabela 1: Parâmetros do processo de acordo com a invenção em uma configuração preferida em uma realização de 9 ciclos.
Lista de referências numéricas 1 câmara de maturação com tecnologia
2 espaço de maturação 3 meio de auxílio de transporte com produto 4 sensor de temperatura 5 meio de controle bomba de medição de gás 6 meio de controle 7 adsorvedor de CO2 8 gerador de N2 9 equipamento para transmitir frio e calor para um meiolíquido 10 permutador de calor ar / meio líquido para o controle detemperatura (resfriamento/aquecimento) 11 pulmão 12 aba de pressão 13 porta CA 14 sistema flexível de divisão de ar 15 dispositivo de ventilação de oxigênio com ventilador 16 mistura de gás etileno

Claims (12)

REIVINDICAÇÕES
1. Recipiente para maturação, transporte e/ou armazenamento de frutas, caracterizado pelo fato de que o recipiente compreende ou consiste em um compartimento de maturação estanque a gases (2), no qual estão dispostas as frutas a serem amadurecidas e uma unidade para monitoramento e controle de gases de respiração dentro do compartimento de maturação (2), de modo que a atividade de respiração da fruta possa ser medida e controlada durante o transporte e/ou armazenamento.
2. Recipiente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os gases de respiração compreendem pelo menos etileno.
3. Recipiente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade de monitoramento e controle de gases de respiração é projetada para variar uma concentração de etileno na faixa de 50 a 300 ppm.
4. Recipiente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade de monitoramento e controle compreende um meio (4, 5, 6) para medição de uma concentração de etileno, de uma concentração de CO2, de uma concentração de O2 e/ou de uma temperatura dentro do compartimento de maturação (2) e meios correspondentes (6) para fins de avaliação dos valores medidos obtidos e, opcionalmente, um meio (8, 9, 10,17,15,16) conectado a pelo menos um meio (6) para avaliação, para controle e regulação de uma atmosfera dentro do compartimento de maturação (2) do recipiente.
5. Recipiente, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o recipiente também apresenta um meio de regulação de temperatura no compartimento de maturação (2).
6. Recipiente, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que no interior do compartimento de maturação (2) está disposto um meio de monitoramento do estado de maturação, em particular, uma câmara e/ou um sensor para determinação de um índice de maturação.
7. Recipiente, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o compartimento de maturação (2) apresenta um meio (11, 12) de regulação da pressão, em particular, uma válvula de sobrepressão.
8. Recipiente, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o recipiente é projetado como um recipiente travável de forma reversível.
9. Uso do recipiente, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ele se destina à maturação, armazenamento e/ou transporte em um navio, um caminhão ou um trem de carga.
10. Caminhão caracterizado pelo fato de que ele apresenta um recipiente, como definido em uma das reivindicações 1 a 8.
11. Navio caracterizado pelo fato de que ele apresenta um recipiente ou compartimento de maturação, como definido em uma das reivindicações 1 a 8.
12. Trem de carga caracterizado pelo fato de que ele apresenta um recipiente como definido em uma das reivindicações 1 a 8.
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