BR112019008784B1

BR112019008784B1 - Retrator com recursos de economia de espaço

Info

Publication number: BR112019008784B1
Application number: BR112019008784-2A
Authority: BR
Inventors: Edgardo Cardona; Patrick Girardin
Original assignee: Valeda Company (D/B/A ''q'straint'')
Priority date: 2016-10-31
Filing date: 2017-10-30
Publication date: 2023-03-21
Also published as: AU2017348422A1; DK3531999T3; EP3531999B1; EP3531999A1; KR102446495B1; US20180118088A1; US11597312B2; CN109922769A; BR112019008784A2; US10166907B2; CA3041528A1; AU2017348422B2; EP3789000A1; KR20190104512A; US20190092214A1; WO2018081706A1; JP2019535461A; US20230202379A1

Abstract

Trata-se de um retrator que pode incluir vários recursos que reduzem a quantidade de espaço necessária para prender um objeto, por exemplo, uma cadeira de rodas em um veículo. Em uma modalidade, a cinta é projetada para sair do topo da bobina do retrator, que desloca o ponto de retirada da cinta da bobina para trás, em comparação com os retratores da técnica anterior. Em outra modalidade, o retrator é dotado de um guia de cinta que gira em torno de pelo menos uma porção da circunferência da bobina do retrator. A guia giratória também desloca o ponto de retirada da guia de cinta para trás, em comparação com os retratores da técnica anterior. Em ainda outra modalidade, o retrator é dotado tanto de um guia de cinta giratória quanto de uma cinta que sai do topo da bobina.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A OUTROS PEDIDOS

[0001] Não aplicável.

DECLARAÇÃO RELATIVA À PESQUISA OU AO DESENVOLVIMENTO PATROCINADO PELO GOVERNO FEDERAL.

[0002] Não aplicável.

NOMES DAS PARTES PARA UM ACORDO DE INVESTIGAÇÃO CONJUNTA.

[0003] Não aplicável.

INCORPORAÇÃO A TÍTULO DE REFERÊNCIA DO MATERIAL APRESENTADO EM UM DISCO COMPACTO.

[0004] Não aplicável.

ANTECEDENTES. CAMPO DA TÉCNICA.

[0005] As modalidades descritas e reivindicadas aqui se referem geralmente a retratores. Em algumas modalidades, o retrator tem uma guia de cinta que evita que as torções sejam enroladas na bobina e mantém a cinta centralizada na bobina e/ou retira a cinta para fora a partir do topo da bobina. Em uma aplicação, os retratores podem ser utilizados com o sistema de fixação de cadeira de rodas revelado na Patente n° US 62/341.570, que está aqui incorporada na sua totalidade a título de referência.

ANTECEDENTES DA TÉCNICA.

[0006] Os retratores de fixação para cadeiras de rodas geralmente incluem vários metros de cinta ou outra tira. Em sua extremidade proximal, a cinta é afixada a uma bobina. Em sua extremidade livre, a cinta é afixada a uma âncora, geralmente um gancho, que engata e prende uma cadeira de rodas. Ao puxar a cinta para fora da bobina do retrator para prender o gancho à cadeira de rodas, o operador pode introduzir torções na cinta que podem ser enroladas na bobina do retrator quando a cinta é retraída. Essas torções podem obstruir o retrator ou interferir com o funcionamento adequado do retrator, ao mesmo tempo em que aumentam o desgaste da cinta. De modo semelhante, quando a cinta entra no retrator, ela pode ficar descentralizada e possivelmente interferir e ser danificada pela engrenagem/dentes do retrator.

[0007] Atualmente existem várias formas de guias de cintas. Essas guias de cinta servem ao mesmo propósito de manter a cinta centralizada enquanto é enrolada em torno de uma bobina, e algumas também podem impedir a torção da cinta. Por exemplo, é comum na indústria de fixação de cadeira de rodas encontrar uma tampa de retrator com uma “boca” projetada especificamente para auxiliar a orientação da cinta. Às vezes, os retratores incluem um pequeno componente separado montado na frente da estrutura do retrator. Em todos os exemplos de guias de cinta existentes, seus projetos são limitados para permitir que a cinta saia do retrator em um único ponto e ofereça uma faixa de movimento limitada em relação a essa cinta à medida que ela sai do retrator. Em suma, as guias existentes servem como uma guia de cinta de “ponto único” incapaz de se adaptar a qualquer variação dos ângulos da cinta quando a mesma sai do retrator. Devido aos seus projetos de ângulo fixo, os retratores existentes usados em um ambiente de cadeira de rodas, em que as restrições de espaço são significativas, ocupam mais espaço do que o necessário, uma vez que a cinta precisa sair da bobina normalmente direto do fundo em ângulo de zero (0) grau e, então, precisa passar por uma guia de cinta separada na forma de um alojamento de retrator ou outro componente montado à frente da estrutura, ambos os quais continuam ocupando espaço muito necessário.

SUMÁRIO DAS PRESENTE MODALIDADES.

[0008] As modalidades reveladas e reivindicadas aqui resolvem pelo menos algumas das desvantagens dos projetos de guia de cinta existentes. Em uma modalidade, uma guia de cinta é pivotante em torno de um eixo geométrico da bobina que permite que a correia saia da bobina do retrator em qualquer ângulo. Esse projeto pode deslocar o ponto de saída da cinta do retrator para trás, reduzindo assim o espaço necessário para a fixação adequada da cadeira de rodas e, ao mesmo tempo, evitando torções e descentralização da correia, evitando a interferência e os danos à cinta em relação aos dentes/engrenagens do retrator.

[0009] Em uma segunda modalidade, o retrator é projetado de modo a que a cinta saia do topo da bobina do retrator, em oposição a um lado inferior da bobina do retrator, como a técnica anterior. Esse projeto também pode deslocar o ponto de saída para trás e eliminar ainda mais parte do espaço usado pelos retratores existentes.

[0010] Em uma terceira modalidade, os aspectos da primeira e da segunda modalidades são combinados.

[0011] Em algumas modalidades, o alojamento para o retrator pode ter um topo aberto e pode ser projetado para proteger os usuários do contato com a engrenagem/dentes expostos e ferimentos não intencionais, causados pela entrada dos dedos no topo do retrator.

[0012] Em outras modalidades, o retrator pode ser projetado de modo a limitar a amplitude de movimento de uma guia de cinta. Por exemplo, alguns padrões internacionais exigem um faixa operacional para a fixação. Se esses ângulos, por exemplo, fossem de 30 a 50 graus, então o retrator poderia ser concebido para limitar a guia giratória de cintas à operação apenas dentro dessa faixa.

[0013] Em outras modalidades, a guia de cinta pode apresentar um indicador visual para alertar o usuário quanto a um ângulo de operação desejável ou ideal (ou faixa de ângulos). Esse indicador visual pode compreender muitas formas, como valores numéricos que indicam a faixa real, ou um sistema de cores que indicará, através de um valor de cor positivo ou negativo, que os ângulos da correia estão dentro da faixa de operação para uma fixação eficaz.

[0014] Em ainda outras modalidades, pode ser fornecido um recurso travável para a guia de cinta giratória. Esse recurso pode servir para segurar a guia de cinta em um ângulo ideal para várias finalidades, como manutenção, armazenamento ou para facilitar a remoção mais fácil dos ganchos do retrator.

[0015] Em ainda outras modalidades, a guia de cinta pode ser fornecida com uma mola carregada ou inclinação de tensão. Essa inclinação pode facilitar a tração da guia de cinta até um ângulo predeterminado, como 90 graus, por exemplo. Quando estiver em 90 graus, a guia de cinta está em um ângulo que facilita o ingresso eficaz da cinta durante um acidente - resultando em melhores excursões traseiras. Sem um carregamento de mola ou uma inclinação de tensão, seria necessário que a própria cinta empurrasse a guia de cinta até o ângulo de 90 graus, criando assim mais atrito, o que pode impedir o ingresso fácil da cinta através da guia de cinta e no alojamento do retrator.

BREVE DESCRIÇÃO DAS DIVERSAS VISTAS DOS DESENHOS.

[0016] Esses e outros recursos, aspectos, objetivos e vantagens das modalidades aqui descritas e reivindicadas serão mais bem compreendidos mediante consideração da descrição detalhada, das reivindicações anexas e dos desenhos anexos a seguir.

[0017] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade exemplificativa de um retrator que inclui recursos de economia de espaço;

[0018] A Figura 2 é uma segunda vista em perspectiva do retrator com o alojamento removido;

[0019] A Figura 3 é uma vista em perspectiva da unidade de bobina do retrator;

[0020] A Figura 4 é uma vista frontal da unidade de bobina;

[0021] A Figura 5 é uma vista explodida da unidade de bobina;

[0022] A Figura 6A é um diagrama que mostra uma cadeira de rodas presa a partir da frente com um retrator típico da técnica anterior;

[0023] A Figura 6B é um diagrama que mostra uma cadeira de rodas presa a partir da frente com uma modalidade do retrator aqui descrito; e

[0024] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de uma segunda modalidade de um retrator que inclui recursos de economia de espaço e um indicador visual.

[0025] Deve-se compreender que os desenhos não estão necessariamente em escala e que as modalidades são por vezes ilustradas por símbolos gráficos, linhas pontilhadas, representações diagramáticas e vistas fragmentadas. Em certos casos, detalhes que não são necessários para uma compreensão das modalidades descritas e reivindicadas aqui ou que tornam outros detalhes difíceis de perceber podem ter sido omitidos. Deve-se compreender, claro, que as invenções aqui descritas não estão necessariamente limitadas às modalidades particulares ilustradas. De fato, espera-se que os versados na técnica possam conceber um certo número de configurações alternativas que sejam semelhantes e equivalentes às modalidades aqui mostradas e descritas sem se afastarem do espírito e do escopo das reivindicações.

[0026] Números de referência semelhantes serão usados para referência a partes iguais ou semelhantes de Figura a Figura na descrição detalhada dos desenhos a seguir.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS PRESENTES MODALIDADES.

[0027] Uma modalidade de um retrator 10 que inclui recursos de economia de espaço é representada nas Figuras 1 a 5. O retrator 10 pode incluir um alojamento 20 com uma abertura 30 para a passagem da cinta 40 (ou outros tipos de correias ou tiras) a partir de uma unidade de bobina 100. A cinta 40 pode ser presa, em sua extremidade proximal, à unidade de bobina 100 e um comprimento da cinta 40 pode ser enrolado em torno da unidade de bobina 100, como mostrado. A unidade de bobina 100 do retrator 10 pode ser alimentada, em uma ou em ambas as direções, com uso de um motor 60, engrenagens de redução de velocidade 70 e um eixo de acionamento 80. O retrator 10 pode, adicional ou alternativamente, ser dotado de uma inclinação por mola que faz com que a unidade de bobina 100 puxe a cinta 40 para a unidade de bobina 100. A cinta 40 pode ser configurada para deixar a unidade de bobina 100 no topo da unidade de bobina 100, como mostrado, ou pode ser configurada para deixar a unidade de bobina 100 em um fundo da unidade de bobina 100. A cinta 40 pode ser presa, em sua extremidade terminal, a uma âncora, como o gancho 50 mostrado nas Figuras, para afixação a uma cadeira de rodas ou outra carga.

[0028] A unidade de bobina 100 pode compreender uma ou mais rodas dentadas 110, uma ou mais placas de guia 120, uma ou mais almofadas de cinta 130, um ou mais mancais 140, uma ou mais placas de extremidade 150, um ou mais mandris 160 e uma ou mais membros de guia de cinta 170. Como mostrado, a unidade de bobina 100 pode incluir duas rodas dentadas 110 dispostas em lados opostos da unidade de bobina 100. Cada roda dentada 110 pode compreender uma pluralidade de dentes 116 em torno da sua periferia para engate com uma lingueta de travamento (não mostrada). A lingueta de travamento (não mostrada) pode se engatar seletivamente com os dentes 116 para travar a unidade de bobina 100 em uma ou em ambas as direções (isto é, impedindo que a cinta 40 seja puxada para fora do retrator 10 e/ou impedindo que a cinta 40 seja enrolada no retrator 10). A roda dentada 110 pode também incluir um orifício central 114 para receber o eixo de acionamento 80 através do mesmo. O orifício central 114 pode ser dotado de um formato que corresponde ao formato do eixo de acionamento 80, por meio do que o torque proveniente do motor 60 pode ser comunicado à unidade de bobina 100 através da engrenagem de redução de velocidade 70, do eixo de acionamento 80 e da roda dentada 110. A roda dentada pode também incluir um ou mais orifícios (ou membros de engate fêmeas) 112 para receber uma ou mais projeções (ou membros de engate machos) 162 no mandril 160, por meio do que o torque proveniente do motor 60 pode ser comunicado adicionalmente através da roda dentada 110 e ao mandril 160. Os orifícios 112 e as projeções 162 podem ter formatos complementares, como os formatos crescentes mostrados nas Figuras. Em uma modalidade, as projeções 162 podem ser encaixadas por pressão nos orifícios 112 para manter a unidade de bobina 100 em conjunto como uma unidade e para alinhar os dentes 116 e os orifícios centrais 114 das duas rodas dentadas 110.

[0029] Como mostrado, a unidade de bobina 100 pode também incluir uma bobina 145 para reter a cinta 40. A bobina 145 pode ser definida por um mandril 160 com duas placas de extremidade separadas 150 afixadas ao mandril 160 próximo às extremidades opostas do mesmo, ou nas extremidades opostas do mesmo. Cada placa de extremidade 150 pode incluir uma abertura central 152 com uma aba voltada para dentro 154. O mandril 160 pode ser configurado em um formato circular ou semicircular para inserção nas aberturas centrais 152 das placas de extremidade 150, por meio do que a cinta 40 pode ser conectada ao mandril 160 e enrolada em torno do mesmo, entre as placas de extremidade 150, em um formato cilíndrico. O mandril 160 pode incluir ranhuras 164 que são utilizadas para travar as placas de extremidade 150 no lugar. Para instalar as placas de extremidade 150, o mandril 160 pode ser comprimido em uma pequena quantidade, de modo que as placas de extremidade 150 possam ser empurradas para dentro das ranhuras 164. Quando o mandril 160 não está mais comprimido, ele retornará ao seu diâmetro original, prendendo e travando as placas de extremidade 150 nas ranhuras 164. Como mostrado, o mandril 160 tem formato semicircular com um vão 166 que recebe a aba 154 nas placas de extremidade 150. As abas 154 são configuradas para engatar o vão 166 do mandril 160, por meio do que o torque proveniente do motor 60 pode ser comunicado adicionalmente através do mandril 160 e às placas de extremidade 150, por meio do que o mandril 160 e as placas de extremidade 150 giram em conjunto.

[0030] Além disso, a unidade de bobina 100 pode incluir uma guia de cinta giratória 115 com uma abertura de guia 175 que recebe e orienta a cinta 40 diretamente para a bobina 145 e impede que torções na cinta 40 sejam introduzidas na bobina 145. A guia de cinta 115 pode girar em torno de uma periferia da bobina 145. A guia de cinta 115 mantém a cinta 40 alinhada com a bobina 145, impedindo a cinta de cruzar as rodas dentadas 110 reduzindo assim o desgaste prematuro. A abertura 175 da guia de cinta 115 também apresenta uma fenda estreita e alongada que permite a cinta 40 impeça a torção da cinta 40 dentro da bobina 145. A guia de cinta 115 pode assegurar adicionalmente que a cinta 40 seja sempre apresentada em um trajeto direto com a circunferência da cinta enrolada 40 na bobina 145, por meio do que as cargas no retrator e no ponto de ancoragem podem ser reduzidas. A guia de cinta 115 pode incluir um indicador visual 180, como o mostrado na Figura 7, que alerta um usuário através de um valor numérico ou de cor que o ângulo da cinta é otimizado para uma fixação eficaz da cadeira de rodas. Como mostrado na Figura 7, o indicador visual 180 pode compreender um indicador de seta 182 na guia de cinta 115 que é adjacente a um indicador colorido ou alinhado 184, que pode ter o número de ângulo (como “45°”) e/ou uma cor (como verde) indicando um ângulo normal e/ou ideal de operação, e um número de ângulo (como “0°” e/ou “90°”) e/ou uma cor (como vermelho) indicando um limite de ângulo superior e/ou inferior. A guia de cinta 115 pode dotada adicionalmente de uma inclinação de mola, o que reduz as excursões posicionando-se a guia 115 em uma geometria ideal para maximizar o ingresso da cinta.

[0031] A abertura de guia 175 pode ser definida por duas placas de guia 120 posicionadas de modo oposto, separadas por um par de membros de guia de cinta separados 170. A abertura de guia 175 pode alternativamente ser definida pelo par de membros de guia de cinta 170 e almofadas de cinta 130 que estão dispostos entre os membros de guia de cinta 170 e as placas de guia 120. Os membros de guia de cinta 170 podem compreender cilindros ou outros membros longitudinais que têm bordas e/ou superfícies curvadas ou lisas para reduzir o desgaste da cinta 40 à medida que ela passa através da abertura de guia 175. Similarmente, as almofadas de cinta 130 são dotadas de bordas curvas ou lisas e/ou superfícies para reduzir o desgaste da cinta 40 quando a mesma passa através da abertura de guia 175. Em outras modalidades, a abertura de guia 175 pode ser fornecida por uma estrutura unitária com bordas lisas ou curvas. Como mostrado, as placas de guia 120 podem incluir aberturas 124 que se alinham com as aberturas 134 nas almofadas de cinta 130. As aberturas 124 e 134 podem receber parafusos 135 que engatam com aberturas roscadas 174 nas extremidades opostas dos membros de guia de cinta 170. A este respeito, os parafusos mantêm unidos as placas de guia 120, as almofadas de cinta 130 e os membros de guia de cinta 170, em que as almofadas de cinta 130 são presas entre os membros de guia de cinta 170 e placas de guia 120 assim que os parafusos são apertados.

[0032] As placas de guia 120 da guia de cinta 115 podem incluir uma abertura central 122 com um diâmetro ligeiramente maior que o diâmetro do mandril 160, por meio do que a abertura central 122 pode receber o mandril 160 e a guia de cinta 115 pode rodar em torno do mandril. A largura da guia de cinta 115 é ligeiramente maior do que a largura da bobina 145, por meio do que as placas de guia 120 estão posicionadas fora das placas de extremidade 150, mas dentro das rodas dentadas 110, como mais bem mostrado na Figura 4. Os mancais de impulso 140 são fornecidos entre cada conjunto de placas de extremidade 150 e placas guia 120, o que permite que a guia de cinta 115 gire livremente em torno do seu eixo geométrico de rotação, independentemente dos componentes restantes da unidade de bobina 100, mesmo quando a cinta 40 entra na abertura de guia 175 em um ângulo e puxa a guia de cinto 115 lateralmente. Em algumas modalidades, a guia de cinta 115 é capaz de guiar a cinta 40 para uma bobina 145, permitindo-lhe entrar e sair da caixa do retrator em ângulos diferentes ao longo de uma rotação de 360°. A guia de cinta 115 gira livremente em 360° em torno do eixo geométrico da bobina 145, permitindo que a cinta 40 saia da caixa do retrator em diferentes ângulos. Como resultado, os retratores 10 podem ser instalados em várias posições, reduzindo o espaço necessário para prender um objeto. Por exemplo, o retrator 10 mostrado na Figura 2 pode ser girado em torno de onde a cinta 40 e o gancho 50 saem da parte de trás do retrator 10 (caso em que a cinta 40 sairia do fundo da bobina 145, em vez de do topo da bobina 145 como mostrado). Em algumas outras modalidades, a rotação da guia de cinta 115 pode ser limitada a uma faixa de ângulos. Por exemplo, a modalidade mostrada na Figura 1 inclui um alojamento 20 com uma abertura 30 que restringe o movimento de rotação da guia de cinta a uma certa faixa predeterminada de ângulos.

[0033] O retrator 10 representado nas Figuras 1 a 5 (que incluem uma guia giratória de cinta e tira que sai do topo da bobina) pode proporcionar economias de espaço em um sistema de fixação para cadeira de rodas, em que a cinta idealmente deve estender-se entre o retrator e a cadeira em um ângulo de aproximadamente 35 a 55°, quando comparado com os sistemas da técnica anterior que apresentam uma cinta que sai do fundo da bobina e incluem uma guia de faixa fixa posicionada à frente do retrator. A economia de espaço é melhor representada nas Figuras 6A e 6B. Retirando-se a tira do topo da bobina (Figura 6B), em vez de do fundo da bobina (Figura 6A), o ponto de retirada 190 do retrator se move para trás em direção à borda traseira da bobina, em vez da borda dianteira da bobina, e uma economia de espaço de D1 é realizada. Além disso, permitindo-se que a guia de cinta gire (Figura 6B) em vez de ser posicionada de forma fixa na parte da frente do retrator (Figura 6A), o espaço D2 retomado pela guia de cinta da técnica anterior também é economizado. A incorporação de ambos os recursos (isto é, a guia de cinta giratória e a guia retirada a partir do topo) em um retrator pode permitir que a cadeira de rodas seja presa a uma distância total D (=D1 + D2) mais próxima do retrator, diminuindo assim o tamanho do espaço necessário para prender uma cadeira de rodas. A economia dependerá do tipo de retrator utilizado; em alguns casos, a economia de espaço pode ser de até 15,24 centímetros (6 polegadas) ou mais. A utilização da mesma configuração para o retrator (ou retratores) na parte traseira da cadeira de rodas (se utilizada) pode duplicar a economia total de espaço.

[0034] Embora as invenções descritas e reivindicadas aqui tenham sido descritas com considerável detalhe com referência a certas modalidades, um versado na técnica observará que as invenções descritas e reivindicadas aqui podem ser praticadas por outras modalidades, que foram apresentadas para fins de ilustração e não de limitação. Por conseguinte, o espírito e o escopo das reivindicações anexas não devem estar limitados à descrição das modalidades aqui contidas.

Claims

1. Retrator caracterizado pelo fato de que compreende: uma bobina, sendo que uma guia é giratória em torno de pelo menos uma porção de uma circunferência da dita bobina, e uma correia que é enrolada em torno da dita bobina e que é passível de atravessar uma abertura de guia na dita guia.

2. Retrator, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um alojamento com uma abertura que restringe o movimento de rotação da guia a uma faixa predeterminada de ângulos.

3. Retrator, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a correia sai do topo da bobina.

4. Retrator, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a guia pode ser girada em 360° em torno de toda a circunferência da bobina.

5. Retrator, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um alojamento com uma abertura que restringe o movimento rotacional da guia a uma faixa predeterminada de ângulos, em que a bobina compreende um mandril com placas de extremidade posicionados pelo menos perto de lados opostos do mandril, e a guia compreende duas placas de guia que são separadas por membros de orientação separados, em que um limite superior e inferior da abertura de guia é definido pelos membros de orientação, em que as placas de guia têm aberturas que recebem os lados opostos do mandril, por meio do que a guia pode girar em torno do mandril, em que as placas guia são separadas das placas de extremidade por mancais de impulso, e a correia sai do topo da bobina.

6. Retrator, de acordo com a reivindicação 1, em um sistema de fixação para uma cadeira de rodas, caracterizado pelo fato de que a correia se estende de um topo da bobina, através da guia, até a cadeira de rodas, onde uma extremidade terminal da correia é fixada, em que a correia se estende aproximadamente em linha reta entre a bobina e a cadeira de rodas.

7. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 6, caracterizado pelo fato de que a bobina compreende um mandril com placas de extremidade posicionados pelo menos perto de lados opostos do mandril, e a guia compreende duas placas de guia que são separadas por membros de orientação separados, em que um limite superior e inferior da abertura de guia é definido pelos membros de orientação.

8. Retrator, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as placas de guia têm aberturas que recebem os lados opostos do mandril, por meio do que a guia pode girar em torno do mandril.

9. Retrator, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que as placas guia são separadas das placas de extremidade por mancais de impulso.

10. Retrator, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um alojamento com uma abertura que restringe o movimento de rotação da guia a uma faixa predeterminada de ângulos.

11. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 6, caracterizado pelo fato de que a guia compreende um indicador visual adaptado para alertar o usuário se um ângulo da bobina está otimizado para a efetiva fixação da cadeira de rodas.

12. Retrator, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o alojamento inclui um indicador que está disposto adjacente ao indicador visual.

13. Retrator, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o indicador inclui um número de ângulo e/ou uma cor.

14. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 6, caracterizado pelo fato de que a guia é travada em um ângulo predeterminado.

15. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 6, caracterizado pelo fato de que a guia é tensionada para um ângulo predeterminado.

16. Retrator destinado para o uso em um sistema de fixação para um dispositivo de mobilidade com rodas caracterizado pelo fato de que o retrator compreende: uma bobina; e, uma correia que é pelo menos parcialmente enrolada em torno da bobina e é adaptada para estender de um topo da bobina e para o dispositivo de mobilidade com rodas, onde uma extremidade terminal da correia pode ser presa, em aproximadamente uma linha reta entre a bobina e a extremidade terminal em um ângulo de aproximadamente 35 a 55o relativo à horizontal.

17. Retrator, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a bobina está contida dentro de um alojamento, o alojamento incluindo uma abertura, e a correia passando se estende através de uma guia móvel conforme se estende em linha aproximadamente reta a partir da bobina até o conector na extremidade terminal da correia.

18. Retrator, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a guia móvel pode girar em torno do eixo da bobina.

19. Retrator destinado ao uso em um sistema de fixação para um dispositivo de mobilidade com rodas, caracterizado pelo fato de que compreende: uma bobina, a bobina sendo contido com um alojamento, o alojamento que inclui uma abertura; e, uma porção de uma correia sendo pelo menos parcialmente enrolada em torno da bobina, a correia sendo adaptada para se estender a partir da bobina através da abertura e para o dispositivo de mobilidade com rodas, onde a extremidade terminal da correia pode ser presa, em uma linha aproximadamente reta entre a bobina e a extremidade terminal, em um ângulo de aproximadamente 35 a 55o relativo à horizontal.

20. Retrator, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a abertura é uma abertura superior.

21. Retrator, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a abertura superior é oposta a um alojamento de base.

22. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19, 20 e 21, caracterizado pelo fato de que a correia deixa a bobina em uma metade superior da bobina.

23. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19, 20, 21 e 22, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma guia móvel disposta na abertura, a correia passando através da guia móvel, em que a guia móvel permite que a correia seja apresentada em um caminho geralmente direto entre o dispositivo de mobilidade com rodas e uma circunferência da porção da correia sendo pelo menos parcialmente enrolada em torno da bobina.

24. Retrator, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um elemento de tensão que tensiona a guia móvel durante um evento de condução adverso.

25. Retrator, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o elemento de tensão tensiona a guia móvel para um ângulo predeterminado durante o evento de condução adverso.

26. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 23, 24 e 25, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um limitador de ângulo que restringe o movimento da guia móvel para limitar um ângulo de retirada da correia da bobina para uma faixa predeterminada de ângulos.

27. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 23, 24, 25 e 26, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma trava que restringe o movimento da guia móvel, por meio do que um ângulo de retirada da correia da bobina pode ser fixado.

28. Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 e 27, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um indicador de ângulo que fornece uma indicação do ângulo de retirada da correia da bobina.