BR112016027807B1 - Composições fungicidas e seus método de produção, bem como métodos para controle e tratamento de doenças fúngicas e bacterianas em plantas, planta ou parte de planta e semente - Google Patents

Composições fungicidas e seus método de produção, bem como métodos para controle e tratamento de doenças fúngicas e bacterianas em plantas, planta ou parte de planta e semente Download PDF

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Abstract

composições e métodos para controle de doenças fúngicas e bacterianas em plantas. a presente invenção fornece uma composição fungicida que compreende uma cepa de bacillus subtilis ou bacillus amyloliquefaciens e um de vários compostos em uma quantidade sinergicamente eficaz. são fornecidos também métodos de controle de organismos fúngicos prejudiciais e/ou organismos bacterianos prejudiciais em uma planta, em que o método compreende a aplicação de uma quantidade eficaz de uma composição fungicida à planta, a uma parte da planta e/ou a um local sobre o qual a planta ou parte de planta cresce.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
O presente pedido de patente reivindica prioridade ao Pedido Provisório dos Estados Unidos N° 62/004.064, depositado em 28 de maio de 2014, Pedido Provisório dos Estados Unidos N° 62/004.089, depositado em 28 de maio de 2014 e Pedido Provisório dos Estados Unidos N° 62/156.814, depositado 4 de maio de 2015, cujo conteúdo é aqui incorporado por referência na sua íntegra.
CAMPO TÉCNICO
A presente invenção se refere a combinações sinérgicas de um lipopeptídeo e um de vários compostos. A presente invenção também fornece métodos para controle de doenças fúngicas e doenças bacterianas com composições sinérgicas.
ANTECEDENTES
Os fungicidas têm inúmeros usos, incluindo para a proteção das culturas; como conservantes para ração, alimentares e cosméticos; e como agentes terapêuticos tanto para aplicações humanas como veterinárias. A redução do rendimento das culturas, doenças transmitidas pelos alimentos e infecções fúngicas de seres humanos e animais constitui um problema tanto em países desenvolvidos como países em desenvolvimento.
Os peptídeos não ribossômicos, incluindo lipopeptídeos anfifílicos cíclicos, tais como surfactinas, iturinas e fengicinas, são bem reconhecidos por suas propriedades antimicrobianas e têm sido usados no campo da proteção das culturas. Em virtude de seu modo de ação, eles também têm usos potenciais em aplicações biofarmacêuticas e outras aplicações biotecnológicas. Os lipopeptídeos podem ser obtidos por meio de fermentação de várias bactérias do solo, incluindo Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens. Os lipopeptídeos eliminam os fungos ao romper as membranas celulares. Espera-se que o potencial para o desenvolvimento de resistência fúngica a estes compostos seja muito baixo, uma vez que eles atuam diretamente sobre os lipídios da membrana e não sobre um alvo de proteína em um único local. Além disso, os lipopeptídeos são de baixo risco para os trabalhadores e consumidores; na verdade, as culturas tratadas com produtos com base em Bacillus podem ser colhidas no dia de tratamento.
Em virtude de sua natureza hidrofóbica, os lipopeptídeos produzidos por Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens podem ter biodisponibilidade limitada quando aplicados a plantas, partes de plantas ou solo. Compostos que aumentam a biodisponibilidade destes lipopeptídeos podem aumentar sua atividade antifúngica. Conforme ilustrado abaixo nos Exemplos 28 e 29, uma capacidade aumentada de dispersar em um sobrenadante aquoso em vez de permanecer em um pellet celular pode indicar uma biodisponibilidade aumentada dos lipopeptídeos (ver FIG. 5 e FIG. 6).
Há uma necessidade de formulações aprimoradas de cepas produtoras de lipopeptídeos de Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens com atividade antifúngica aumentada. Aprimoramentos na eficácia de produtos com base em Bacillus, especialmente aqueles que não são suscetíveis ao desenvolvimento de resistência fúngica, são altamente desejáveis. Há uma necessidade contínua na técnica de tais aprimoramentos para formulações fungicidas com base em Bacillus.
SUMÁRIO
A presente invenção se refere a formulações aprimoradas de uma cepa produtora de lipopeptídeos de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e um ou mais de vários compostos combinados em uma quantidade sinergicamente eficaz. A presente invenção também fornece composições com atividade antibacteriana sinérgica. Adicionalmente, são fornecidas novas composições antifúngicas e métodos de uso destas composições.
Em algumas modalidades, a presente invenção fornece uma composição fungicida que compreende uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens; e um composto de fórmula (I):
Figure img0001
em que m é um número inteiro entre 1 e 20; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é pelo menos um de CH2, S, O e NH; e R1 é um sulfato, sulfonato, fosfato ou carboxilato; ou um isômero geométrico, isômero óptico, enantiômero, diastereoisômero, tautômero ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo; em uma quantidade sinergicamente eficaz.
Em determinados aspectos, a cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é Bacillus subtilis QST713, a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis MBI600, Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24 ou um mutante das mesmas, todas tendo as características identificadoras da respectiva cepa.
Em uma modalidade, R1 é um sulfato. Em outro aspecto, Z1 é O. Em determinados aspectos, n é um número inteiro entre 1 e 5. Em outros aspectos, m é um número inteiro entre 8 e 16.
Em outra modalidade, o composto é um lauril éter sulfato com a fórmula:
Figure img0002
em que o é um número inteiro entre 1 e 5; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em alguns aspectos, o composto é 3,6- dioxaoctadecilsulfato com a fórmula: ou
Figure img0003
agricultura do mesmo.
Em outros aspectos, o composto é 3,6-dioxaeicosilsulfato com a fórmula:
Figure img0004
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em algumas modalidades, a proporção peso para peso da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o composto de fórmula (I) é cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, cerca de 500:1 a cerca de 1:500, cerca de 100:1 a cerca de 1:100, cerca de 75:1 a cerca de 1:75, cerca de 50:1 a cerca de 1:50, cerca de 25:1 a cerca de 1:25, cerca de 20:1 a cerca de 1:20, cerca de 10:1 a cerca de 1:10, cerca de 5:1 a cerca de 1:5 ou cerca de 3:1 a cerca de 1:3.
Em outro aspecto, a presente invenção fornece uma composição fungicida que compreende: uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens; e um composto de polialquileno com um sulfato, um grupo funcional sulfonato, um fosfato ou um carboxilato; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo em uma quantidade sinergicamente eficaz.
A cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens pode ser Bacillus subtilis QST713, a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis MBI600, Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24 ou um mutante das mesmas, todas tendo as características identificadoras da respectiva cepa.
Em uma modalidade, o grupo funcional é um sulfato. Em outra modalidade, o composto de polialquileno é a C2-C20 alquil sulfato ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em determinados aspectos, o composto de polialquileno é lauril sulfato, miristil sulfato, palmitil sulfato, estearil sulfato ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em um aspecto, o composto de polialquileno é um lauril éter sulfato com a fórmula:
Figure img0005
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em ainda outra modalidade, o composto é 3,6- dioxaoctadecilsulfato com a fórmula:
Figure img0006
um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em outro aspecto, o composto é 3,6-dioxaeicosilsulfato com a fórmula:
Figure img0007
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em algumas modalidades, a proporção peso para peso da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o composto de polialquileno é cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, cerca de 500:1 a cerca de 1:500, cerca de 100:1 a cerca de 1:100, cerca de 75:1 a cerca de 1:75, cerca de 50:1 a cerca de 1:50, cerca de 25:1 a cerca de 1:25, cerca de 20:1 a cerca de 1:20, cerca de 10:1 a cerca de 1:10, cerca de 5:1 a cerca de 1:5 ou cerca de 3:1 a cerca de 1:3.
Em outro aspecto, a presente invenção se refere a uma composição fungicida que compreende: uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens; e um sulfonato ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo em uma quantidade sinergicamente eficaz.
Em alguns aspectos, a cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é Bacillus subtilis QST713, a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis MBI600, Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24 ou um mutante das mesmas, todas tendo as características identificadoras da respectiva cepa.
Em outros aspectos o sulfonato é um éster de sulfonato alifático ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em um aspecto, o éster de sulfonato alifático tem uma C1-20 alquila ou a C2-20 alceno. Em outro aspecto, o sulfonato é um alfa olefin-sulfonato ou sal Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+ do mesmo.
Em determinadas modalidades, o alfa olefin-sulfonato é de fórmula (IV):
Figure img0008
em que R1 é uma C1-20 alquila linear ou ramificada ou um C2-20 alceno linear ou ramificado; e M é H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+.
Em algumas modalidades, R1 é uma C8-16 alquila linear. Em outras modalidades, o alfa olefin-sulfonato é tetradeceno sulfonato, hexadeceno sulfonato ou um sal Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+ do mesmo.
Em um aspecto, o sulfonato é um composto de fórmula (V):
Figure img0009
em que R1 e R2 são independentemente uma C1-20 alquila linear ou ramificada ou um C2-20 alceno linear ou ramificado; e M é H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+.
Em algumas modalidades, R1 e R2 são independentemente C8 alquila linear ou ramificada. Em outras modalidades, o sulfonato é dioctil sulfosuccinato; 1,4-bis(2-etil-hexoxi)- 1,4-dioxobutano-2-sulfonato; ou um sal Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+ do mesmo.
Em determinados aspectos, a proporção peso para peso da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o sulfonato é cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, cerca de 500:1 a cerca de 1:500, cerca de 100:1 a cerca de 1:100, cerca de 75:1 a cerca de 1:75, cerca de 50:1 a cerca de 1:50, cerca de 25:1 a cerca de 1:25, cerca de 20:1 a cerca de 1:20, cerca de 10:1 a cerca de 1:10, cerca de 5:1 a cerca de 1:5 ou cerca de 3:1 a cerca de 1:3.
Em outro aspecto, a presente invenção fornece uma composição fungicida que compreende: uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens; e um composto de fórmula (VI):
Figure img0010
em que cada um de R1 e R2 é independentemente H+, Li+, Na+, K+, (C1-8 alquil)4N+, uma C1-20 alquila linear ou ramificada, um C220 alceno linear ou ramificado, ou
Figure img0011
q é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é pelo menos um de CH2, S, O e NH; R3 é H, linear ou ramificada C1-20 alquila; e M é H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+; contanto que R1 e R2 não sejam ambos H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+ em uma quantidade sinergicamente eficaz.
Em algumas modalidades, a cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é Bacillus subtilis QST713, a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis MBI600, Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24 ou um mutante das mesmas, todas tendo as características identificadoras da respectiva cepa.
Em determinados aspectos, R1 e/ou R2 é
Figure img0012
Em outros aspectos, Z1 é O. Em ainda outros aspectos, R3 é uma C1-20 alquila ramificada. Em uma modalidade o composto é
Figure img0013
em que M1 e M2 quando eles estão presentes são, cada um independentemente, H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+.
Em ainda outras modalidades, a proporção peso para peso da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o composto de fórmula (VI) é cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, cerca de 500:1 a cerca de 1:500, cerca de 100:1 a cerca de 1:100, cerca de 75:1 a cerca de 1:75, cerca de 50:1 a cerca de 1:50, cerca de 25:1 a cerca de 1:25, cerca de 20:1 a cerca de 1:20, cerca de 10:1 a cerca de 1:10, cerca de 5:1 a cerca de 1:5 ou cerca de 3:1 a cerca de 1:3.
Em outra modalidade, a presente invenção fornece uma composição fungicida que compreende: uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens; e um composto zwiteriônico com uma amina quaternária e um carboxilato; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo em uma quantidade sinergicamente eficaz.
Em alguns aspectos, a cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é Bacillus subtilis QST713, a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis MBI600, Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24 ou um mutante das mesmas, todas tendo as características identificadoras da respectiva cepa.
Em outros aspectos, o composto zwiteriônico é de fórmula (VII):
Figure img0014
em que R1 é uma C1-20 alquila linear ou ramificada ou um C2-20 alceno linear ou ramificado; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em uma modalidade, R1 é uma linear C1-20 alquila. Em outra modalidade, o composto é
Figure img0015
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em determinados aspectos, a proporção peso para peso da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o composto zwiteriônico é cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, cerca de 500:1 a cerca de 1:500, cerca de 100:1 a cerca de 1:100, cerca de 75:1 a cerca de 1:75, cerca de 50:1 a cerca de 1:50, cerca de 25:1 a cerca de 1:25, cerca de 20:1 a cerca de 1:20, cerca de 10:1 a cerca de 1:10, cerca de 5:1 a cerca de 1:5 ou cerca de 3:1 a cerca de 1:3.
Em ainda outra modalidade, a presente invenção se refere a uma composição fungicida que compreende: uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens; e um trissiloxano de fórmula (VIII) (VIII)
Figure img0016
R1 é uma C1-20 alquila linear ou ramificada, um C2-20 alceno linear ou ramificado,
Figure img0017
e x é um número inteiro entre 1 e 12; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo em uma quantidade sinergicamente eficaz.
Em uma modalidade, a cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é Bacillus subtilis QST713, a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis MBI600, Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24 ou um mutante das mesmas, todas tendo as características identificadoras da respectiva cepa.
Em alguns aspectos, R1 é
Figure img0018
Em outros aspectos, x é 8. Em ainda outros aspectos, R1
Figure img0019
Em uma modalidade, x é 8.
Em determinadas modalidades, a proporção peso para peso da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o trissiloxano de fórmula (VIII) é cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, cerca de 500:1 a cerca de 1:500, cerca de 100:1 a cerca de 1:100, cerca de 75:1 a cerca de 1:75, cerca de 50:1 a cerca de 1:50, cerca de 25:1 a cerca de 1:25, cerca de 20:1 a cerca de 1:20, cerca de 10:1 a cerca de 1:10, cerca de 5:1 a cerca de 1:5 ou cerca de 3:1 a cerca de 1:3.
Em determinados aspectos, o mutante tem uma sequência genômica com mais do que cerca de 90 % de identidade de sequência com a respectiva cepa.
Em outras modalidades, a cepa de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é parte de um produto de fermentação. Em alguns aspectos, a concentração de lipopeptídeos no produto de fermentação é pelo menos 1 mg/g, pelo menos 2 mg/g, pelo menos 3 mg/g, pelo menos 4 mg/g, pelo menos 5 mg/g, pelo menos 6 mg/g, pelo menos 7 mg/g, pelo menos 8 mg/g, pelo menos 9 mg/g, pelo menos 10 mg/g, pelo menos 11 mg/g, pelo menos 12 mg/g, pelo menos 13 mg/g, pelo menos 14 mg/g ou pelo menos 15 mg/g.
Em algumas modalidades, o lipopeptídeo da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é um composto de tipo iturina, um composto de tipo surfactina, um composto de tipo fengicina ou uma combinação dos mesmos. Em um aspecto, o lipopeptídeo é uma combinação de um composto de tipo iturina, um composto de tipo surfactina e um composto de tipo fengicina. Em outro aspecto, o lipopeptídeo é uma combinação de um composto de tipo iturina e um composto de tipo surfactina; uma combinação de um composto de tipo iturina e um composto de tipo fengicina; ou uma combinação de um composto de tipo surfactina e um composto de tipo fengicina. Em algumas modalidades, a concentração total do lipopeptídeo descrito acima é de pelo menos 1 mg/g, pelo menos 2 mg/g, pelo menos 3 mg/g, pelo menos 4 mg/g, pelo menos 5 mg/g, pelo menos 6 mg/g, pelo menos 7 mg/g, pelo menos 8 mg/g, pelo menos 9 mg/g, pelo menos 10 mg/g, pelo menos 11 mg/g, pelo menos 12 mg/g, pelo menos 13 mg/g, pelo menos 14 mg/g ou pelo menos 15 mg/g no produto de fermentação da cepa de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens.
Em um aspecto, o lipopeptídeo é um composto de tipo iturina. O composto de tipo iturina pode ser bacilomicina D, bacilomicina F, bacilomicina L, bacilomicina LC (bacilopeptina), micosubtilina, iturina A, iturina AL ou iturina C. Em outro aspecto, o lipopeptídeo é um composto de tipo fengicina. O composto de tipo fengicina pode ser fengicina A, fengicina B, plipastatina A, plipastatina B ou uma agrastatina. Em ainda outro aspecto, o lipopeptídeo é um composto de tipo surfactina. O composto de tipo surfactina pode ser esperina, liquenisina, pumilacidina ou surfactina.
Em algumas modalidades, a composição fungicida é um concentrado em suspensão (SC), uma dispersão em óleo (OD) ou grânulos dispersíveis em água (WG). Em um aspecto, a composição fungicida compreende um produto de fermentação de uma cepa de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens.
Em outras modalidades, a presente invenção fornece um método para controle de organismos fúngicos prejudiciais e/ou organismos bacterianos prejudiciais em uma planta, o método compreendendo aplicação de uma quantidade eficaz da composição fungicida de acordo qualquer uma das reivindicações anteriores à planta, a uma parte da planta e/ou a um local sobre o qual a planta ou parte de planta cresce ou será plantada.
Em determinados aspectos, os organismos fúngicos prejudiciais são Phytophthora infestans e/ou Botrytis cinerea e/ou Plasmopara viticola e/ou Sphaerotheca fuliginea e/ou Venturia inaequalis e/ou Alternaria solani e/ou Uromyces appendiculatus e/ou Phakopsora pachyrhizi.
Em outros aspectos, the bacterial harmful organisms são Acidovorax avenae, Burkholderia glumae e/ou Xanthomonas campestris pv. oryzae em arroz, Candidatus Liberibacter spec. e/ou Xanthomonas axonopodis pv. citri e/ou Xanthomonas campestris pv. vesicatoria e/ou Xylella fastidiosa em cítricos, Pseudomonas syringae pv. actinidae em kiwi, Xanthomonas campestris e/ou Xanthomonas campestris pv. pruni em pêssegos, Pseudomonas syringae pv. glycinea e/ou Xanthomonas axonopodis pv. glycines em sojas, Burkholderia spec. e/ou Xanthomonas transluscens em cereais, Pseudomonas syringae, Pseudomonas syringae pv. tomato e/ou Xanthomonas campestris em tomates, Pseudomonas syringae e/ou Pseudomonas syringae pv. lachrymans em pepinos, Erwinia atroseptica, Erwinia carotovora e/ou Streptomyces scabies em batatas.
Em ainda outros aspectos, a planta é maçãs, bananas, cítricos, kiwi, melões, pêssegos, peras, abacaxi, frutas de pomo, romã, repolho, couve-flor, pepino, cucurbitas, tomate, batata, trigo, arroz e soja.
Em algumas modalidades, a composição fungicida é aplicada como um tratamento foliar. Em outras modalidades, a composição fungicida é aplicada como um tratamento ao solo.
Em determinados aspectos, a composição fungicida é aplicada como um concentrado em suspensão (SC), uma dispersão em óleo (OD) ou grânulos dispersíveis em água (WG).
A presente invenção também fornece um método para o tratamento de oídio, ferrugem, doenças de mancha foliar, doenças de murcha de folha, doenças de raízes e tronco, doenças de espigas e panículas, doenças fúngicas, podridão de frutos, podridão de sementes e solos, mofo, murcha, podridão e acamamento, galha e vassoura de bruxa, doenças de murcha, doenças de bolhas da folha ou ondulação das folhas, o método compreendendo aplicação, a uma planta ou parte de planta, de uma composição fungicida descrita aqui.
Em outros aspectos, a presente invenção se refere a um método de produção de uma composição fungicida descrita aqui que compreende mistura da cepa de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o composto; e deixar a mistura equilibrar durante pelo menos 4 horas, 8 horas, 12 horas ou 24 horas.
Em alguns aspectos, o método ainda compreende aquecimento da cepa de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e do composto para pelo menos 30 graus C, pelo menos 40 graus C, pelo menos 50 graus C, pelo menos 60 graus C, pelo menos 70 graus C ou pelo menos 80 graus C após ou durante mistura.
Em uma modalidade, a presente invenção fornece uma planta ou parte de planta revestida com uma composição fungicida descrita aqui. Em outra modalidade, a presente invenção se refere a uma semente tratada com uma composição fungicida descrita aqui. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A FIG. 1 descreve o controle percentual de Botrytis cinerea em plantas infectadas resultante da aplicação de Caldo completo de Bacillus subtilis QST713 ("Caldo completo de QST713"), SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) e combinações de Caldo completo de QST713 e SPAN® 20 aquecidos em várias temperaturas (°C). A FIG. 2A descreve a atividade fungicida de SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) em várias doses aplicadas a tomateiros infectados com Phytophthora infestans (míldio). A FIG. 2B descreve a atividade fungicida de SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) em várias doses aplicadas em pimenteiras infectadas com Botrytis cinerea (mofo cinzento). Cada diamante (♦) nas FIGS. 2A e 2B representa uma réplica. A FIG. 3 ilustra um experimento representativo com SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) aplicado em tomateiros infectados com Phytophthora infestans (míldio ou TLB) e o percentual de controle resultante da doença em várias taxas de aplicação. A FIG. 4 descreve a atividade fungicida de n-dodecil-B- D-glucosídeo, n-decil-B-D-glucosídeo, n-nonil-B-D-glucosídeo e octil glicose neopentil glicol aplicados em várias taxas a tomateiros infectados com Phytophthora infestans (míldio do tomate). A FIG. 5 representa as quantidades relativas de iturinas e surfactinas nos sobrenadantes restantes após centrifugação de caldo completo de Bacillus subtilis QST713 ("WB") apenas e WB misturado com MONAWETTM MO-75E (dioctil sulfosuccinato de sódio; MO-75E); MULTIWET™ MO-70R (dioctil sulfosuccinato de sódio, "MO-70R"); TERWET® 1004 (alfa-olefin sulfonato, "TERWET®"); ou GENAPOL® LRO (diglicol éter sulfato de C12/C14 álcool graxo sódico) . Cada valor foi normalizado para a quantidade de WB presente na amostra. A FIG. 6 descreve as quantidades relativas de fengicinas (incluindo plipastatinas e agrastatinas), surfactinas e iturinas nos sobrenadantes restantes após centrifugação de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) apenas ("sem adjuvante") ou misturado com um de vários tensoativos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Deverá ser entendido que qualquer faixa numérica descrita aqui se destina incluir todas as subfaixas contidas na mesma. Por exemplo, pretende-se que uma faixa de 1 a 10 inclua todas as subfaixas entre e incluindo o valor mínimo citado de 1 e o valor máximo citado de 10, isto é, tendo um valor mínimo igual ou maior do que1 e um valor máximo igual ou menor do que 10. O plural abrange o singular e vice-versa; por exemplo, as formas no singular "a", "o", "um" e "uma" incluem as referências no plural, a menos que expressa e inequivocamente limitado a um referente.
Conforme usado aqui, o termo "doença fúngica" é uma doença causada por um fungo ou por um micro-organismo semelhante a um fungo (por exemplo, um oomiceto). "Extrato bruto", conforme usado aqui, se refere amplamente a extratos orgânicos de caldo de fermentação incluindo, porém sem limitações, extratos de acetato de etilo, nos quais o extrato é enriquecido para lipopeptídeos. Cepas e métodos para obtenção de um extrato de lipopeptídeos também são descritos aqui. "Caldo de fermentação", conforme usado aqui, se refere amplamente ao meio de cultura resultante após fermentação de um micro-organismo e abrange o micro-organismo e suas partes componentes, substratos brutos não usados e metabólitos produzidos pelo micro-organismo durante fermentação, dentre outras coisas. "Produto de fermentação", conforme usado aqui, se refere a caldo de fermentação e/ou sólidos de fermentação. "Sólido de fermentação", conforme usado aqui, se refere a caldo de fermentação concentrado e/ou seco. "Lipopeptídeos", conforme usado aqui, se refere a lipopeptídeos que são parte de um produto de fermentação e a lipopeptídeos que são purificados até pelo menos certo ponto, quer sintetizados quimicamente quer biologicamente produzidos. Os lipopeptídeos incluem, porém sem limitações, lipopeptídeos cíclicos anfifílicos.
O nome comercial "GENAPOL® LRO", conforme usado aqui, é sinónimo dos termos "laurete sulfato de sódio" e "lauril éter sulfato de sódio" ("SLES").
A presente invenção fornece um método de tratamento de uma planta para controle de uma doença fúngica, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um composto de fórmula (I):
Figure img0020
ou um sal do mesmo, em que m é um número inteiro entre 1 e 18; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e R1 é um sulfato, sulfonato, fosfato ou carboxilato.
Em um aspecto, R1 é um sulfato. Em outro aspecto Z1 é O. Em ainda outros aspectos, m é um número inteiro entre 8 e 16. O composto de fórmula (I) pode ser 3,6-dioxaeicosilsulfato com a fórmula:
Figure img0021
3,6-dioxaoctadecilsulfato com a fórmula:
Figure img0022
lauril éter sulfato com a fórmula:
Figure img0023
em que n é um número inteiro entre 1 e 5; ou um sal do mesmo.
Em outra modalidade, a presente invenção fornece um método de tratamento de uma planta para controlar uma doença fúngica, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um composto de fórmula (II):
Figure img0024
em que m é um número inteiro entre 0 e 18; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e quando está presente, M+ é selecionado a partir do grupo que consiste em H+, Li+, Na+, K+ e NH4+. Em determinados aspectos, Z1 é O. Em outros aspectos, m é um número inteiro entre 8 e 16.
Em algumas modalidades, as composições da presente invenção compreendem um composto de fórmula (III):
Figure img0025
em que R é um grupo alquila; n é um número inteiro de 1 a 10 e significa o número de unidades etilenóxi na ponte de (poli)etilenóxi; e M(+) é um cátion, de preferência H(+) ou um íon de metal ou um íon de amônio.
Uma lista não limitativa de compostos de fórmula III é mostrada abaixo na Tabela 1, em que R e n de cada composto são especificamente indicados no respectivo nome do composto. Tabela 1. Exemplos Não Limitativos de Compostos de Fórmula (III) • metil etileno glicol éter sulfato, • metil dietileno glicol éter sulfato, • metil trietileno glicol éter sulfato, • metil tetraetileno glicol éter sulfato, • metil pentaetileno glicol éter sulfato, • metil hexaetileno glicol éter sulfato, • metil heptaetileno glicol éter sulfato, • metil octaetileno glicol éter sulfato, • metil nonaetileno glicol éter sulfato, • metil decaetileno glicol éter sulfato, • etil etileno glicol éter sulfato, • etil dietileno glicol éter sulfato, • etil trietileno glicol éter sulfato, • etil tetraetileno glicol éter sulfato, • etil pentaetileno glicol éter sulfato, • etil hexaetileno glicol éter sulfato, • etil heptaetileno glicol éter sulfato, • etil octaetileno glicol éter sulfato, • etil nonaetileno glicol éter sulfato, • etil decaetileno glicol éter sulfato, • n-propil etileno glicol éter sulfato, • n-propil dietileno glicol éter sulfato, • n-propil trietileno glicol éter sulfato, • n-propil tetraetileno glicol éter sulfato, • n-propil pentaetileno glicol éter sulfato, • n-propil hexaetileno glicol éter sulfato, • n-propil heptaetileno glicol éter sulfato, • n-propil octaetileno glicol éter sulfato, • n-propil nonaetileno glicol éter sulfato, • n-propil decaetileno glicol éter sulfato, • isopropil etileno glicol éter sulfato, • isopropil dietileno glicol éter sulfato, • isopropil trietileno glicol éter sulfato, • isopropil tetraetileno glicol éter sulfato, • isopropil pentaetileno glicol éter sulfato, • isopropil hexaetileno glicol éter sulfato, • isopropil heptaetileno glicol éter sulfato, • isopropil octaetileno glicol éter sulfato, • isopropil nonaetileno glicol éter sulfato, • isopropil decaetileno glicol éter sulfato, • n-butil etileno glicol éter sulfato, • n-butil dietileno glicol éter sulfato, • n-butil trietileno glicol éter sulfato, • n-butil tetraetileno glicol éter sulfato, • n-butil pentaetileno glicol éter sulfato, • n-butil hexaetileno glicol éter sulfato, • n-butil heptaetileno glicol éter sulfato, • n-butil octaetileno glicol éter sulfato, • n-butil nonaetileno glicol éter sulfato, • n-butil decaetileno glicol éter sulfato, • isobutil etileno glicol éter sulfato, • isobutil dietileno glicol éter sulfato, • isobutil trietileno glicol éter sulfato, • isobutil tetraetileno glicol éter sulfato, • isobutil pentaetileno glicol éter sulfato, • isobutil hexaetileno glicol éter sulfato, • isobutil heptaetileno glicol éter sulfato, • isobutil octaetileno glicol éter sulfato, • isobutil nonaetileno glicol éter sulfato, • isobutil decaetileno glicol éter sulfato, • sec-butil etileno glicol éter sulfato, • sec-butil dietileno glicol éter sulfato, • sec-butil trietileno glicol éter sulfato, • sec-butil tetraetileno glicol éter sulfato, • sec-butil pentaetileno glicol éter sulfato, • sec-butil hexaetileno glicol éter sulfato, • sec-butil heptaetileno glicol éter sulfato, • sec-butil octaetileno glicol éter sulfato, • sec-butil nonaetileno glicol éter sulfato, • sec-butil decaetileno glicol éter sulfato, • terc-butil etileno glicol éter sulfato, • terc-butil dietileno glicol éter sulfato, • terc-butil trietileno glicol éter sulfato, • terc-butil tetraetileno glicol éter sulfato, • terc-butil pentaetileno glicol éter sulfato, • terc-butil hexaetileno glicol éter sulfato, • terc-butil heptaetileno glicol éter sulfato, • terc-butil octaetileno glicol éter sulfato, • terc-butil nonaetileno glicol éter sulfato, • terc-butil decaetileno glicol éter sulfato, • n-pentil etileno glicol éter sulfato, • n-pentil dietileno glicol éter sulfato, • n-pentil trietileno glicol éter sulfato, • n-pentil tetraetileno glicol éter sulfato, • n-pentil pentaetileno glicol éter sulfato, • n-pentil hexaetileno glicol éter sulfato, • n-pentil heptaetileno glicol éter sulfato, • n-pentil octaetileno glicol éter sulfato, • n-pentil nonaetileno glicol éter sulfato, • n-pentil decaetileno glicol éter sulfato, • isopentil etileno glicol éter sulfato, • isopentil dietileno glicol éter sulfato, • isopentil trietileno glicol éter sulfato, • isopentil tetraetileno glicol éter sulfato, • isopentil pentaetileno glicol éter sulfato, • isopentil hexaetileno glicol éter sulfato, • isopentil heptaetileno glicol éter sulfato, • isopentil octaetileno glicol éter sulfato, • isopentil nonaetileno glicol éter sulfato, • isopentil decaetileno glicol éter sulfato, • n-hexil etileno glicol éter sulfato, • n-hexil dietileno glicol éter sulfato, • n-hexil trietileno glicol éter sulfato, • n-hexil tetraetileno glicol éter sulfato, • n-hexil pentaetileno glicol éter sulfato, • n-hexil hexaetileno glicol éter sulfato, • n-hexil heptaetileno glicol éter sulfato, • n-hexil octaetileno glicol éter sulfato, • n-hexil nonaetileno glicol éter sulfato, • n-hexil decaetileno glicol éter sulfato, • n-heptil etileno glicol éter sulfato, • n-heptil dietileno glicol éter sulfato, • n-heptil trietileno glicol éter sulfato, • n-heptil tetraetileno glicol éter sulfato, • n-heptil pentaetileno glicol éter sulfato, • n-heptil hexaetileno glicol éter sulfato, • n-heptil heptaetileno glicol éter sulfato, • n-heptil octaetileno glicol éter sulfato, • n-heptil nonaetileno glicol éter sulfato, • n-heptil decaetileno glicol éter sulfato, • n-octil etileno glicol éter sulfato, • n-octil dietileno glicol éter sulfato, • n-octil trietileno glicol éter sulfato, • n-octil tetraetileno glicol éter sulfato, • n-octil pentaetileno glicol éter sulfato, • n-octil hexaetileno glicol éter sulfato, • n-octil heptaetileno glicol éter sulfato, • n-octil octaetileno glicol éter sulfato, • n-octil nonaetileno glicol éter sulfato, • n-octil decaetileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil etileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil dietileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil trietileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil tetraetileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil pentaetileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil hexaetileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil heptaetileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil octaetileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil nonaetileno glicol éter sulfato, • 2-etil-hexil decaetileno glicol éter sulfato, • n-nonil etileno glicol éter sulfato, • n-nonil dietileno glicol éter sulfato, • n-nonil trietileno glicol éter sulfato, • n-nonil tetraetileno glicol éter sulfato, • n-nonil pentaetileno glicol éter sulfato, • n-nonil hexaetileno glicol éter sulfato, • n-nonil heptaetileno glicol éter sulfato, • n-nonil octaetileno glicol éter sulfato, • n-nonil nonaetileno glicol éter sulfato, • n-nonil decaetileno glicol éter sulfato, em que, em cada caso, quaisquer sais e misturas dos mesmos podem ser usadas, incluindo sais de metal alcalino que têm M(+) = um cátion de metal alcalino como contra-íon ou sais de amônio que têm M(+) = NH4+ como contra-íon e em que seus sais de sódio, sais de potássio ou sais de amônio são preferidos em alguns aspectos.
Conforme usado aqui, o termo "sorbitano" se refere a um composto ou substituinte de um composto com a seguinte estrutura:
Figure img0026
em que cada um dos grupos -OH pode formar uma ligação de éster ou éter.
A presente invenção fornece um método de tratamento de uma planta para controle de uma doença fúngica, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um composto de fórmula (I):
Figure img0027
ou um estereoisômero do mesmo, em que • é um número inteiro entre 0 e 10; • é um número inteiro entre 0 e 2; • é um número inteiro entre 0 e 10; • 1 é uma ligação de éster ou uma ligação glicosídica com um —OH sobre R1; e • 1 é um substituinte de pentose, hexose ou sorbitano, opcionalmente substituído por um substituinte de pentose, hexose, sorbitano, C1 a C18 alquila ou C1 aC18 alquenila.
Em algumas modalidades, R1 é opcionalmente substituído por um e apenas um substituinte de pentose, hexose, sorbitano, C1 a C18 alquila ou C1 a C18 alquenila. Em outras modalidades, a soma de o, p e q é um número inteiro entre 8 e 18.
Em determinados aspectos, o composto de fórmula (I) é um éster de sorbitano. A cadeia alquila sobre o éster de sorbitano pode ser saturada ou insaturada. Em um aspecto, a composição da presente invenção compreende:
Figure img0028
um estereoisômero do mesmo ou combinações do mesmo.
Em outro aspecto, o éster de sorbitano tem uma cadeia alquila com pelo menos uma ligação dupla. No composto de fórmula (I), o pode ser 7 e p pode ser 1. Em determinados aspectos, a composição da presente invenção compreende: (Ib) um estereoisômero do mesmo ou combinações do mesmo.
Figure img0029
Em outras modalidades, X1 é uma ligação glicosídica no composto de fórmula (I). Em determinados aspectos, R1 é um substituinte de hexose ou um substituinte de glicose no composto de fórmula (I). Em ainda outros aspectos, a composição da presente invenção compreende um composto de fórmula (II):
Figure img0030
em que r é um número inteiro entre 6 e 20. Em algumas modalidades, o composto de fórmula (II) é selecionado a partir do grupo que consiste em:
Figure img0031
Em ainda outras modalidades, R1 no composto de fórmula (I) é substituído por um e apenas um substituinte de pentose, hexose ou sorbitano. O composto pode conter um substituinte de dissacarídeo. Em determinados aspectos, este substituinte de dissacarídeo é um substituinte de sacarose. A composição da presente invenção pode compreender
Figure img0032
Em algumas modalidades, os compostos da presente invenção pode ser combinado com ou usado em combinação com um lipopeptídeo. Por exemplo, o método de tratamento de uma planta para controle de uma doença fúngica pode ainda compreender, aplicação simultânea ou sequencial, à planta, à parte da planta e/ou ao local da planta, de um lipopeptídeo.
O lipopeptídeo pode ser parte ou um extrato de um produto de fermentação produtor de lipopeptídeo fungicida. Em determinados aspectos, o produto de fermentação produtor de lipopeptídeo é um Bacillus sp. tal como, por exemplo, Bacillus subtilis QST713 ou suas variantes; a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus subtilis MBI600; Bacillus subtilis Y1336; a cepa FZB42 de Bacillus amyloliquefaciens; ou Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24.
Tipicamente, o produto de fermentação produtor de lipopeptídeo, quando aplicado a uma semente, é aplicado em uma taxa de cerca de cerca de 1 x 102 a cerca de 1 x 107 cfu/semente, dependendo do tamanho da semente. Em algumas modalidades, a taxa de aplicação é de cerca de 1 x 103 a cerca de 1 x 106 cfu por semente.
Quando usado como um tratamento no solo, o produto de fermentação produtor de lipopeptídeo pode ser aplicado como uma drenagem na superfície do solo, injetado e/ou aplicado em sulcos ou por meio de mistura com a água de irrigação. A taxa de aplicação para tratamento de drenagem no solo, o qual pode ser aplicado no plantio, durante ou após cultura ou após transplante e em qualquer estágio de crescimento da planta é, tipicamente, cerca de 4 x 1011 a cerca de 8 x 1012 cfu por acre. Em algumas modalidades, a taxa de aplicação é de cerca de é cerca de 1 x 1012 a cerca de 6 x 1012 cfu por acre. Em algumas modalidades, a taxa de aplicação é de cerca de é cerca de 6 x 1012 a cerca de 8 x 1012 cfu por acre. A taxa de aplicação para tratamentos no sulco, aplicados no plantio, é cerca de 2,5 x 1010 a cerca de 5 x 1011 cfu por 1000 pés por fileira. Em algumas modalidades, a taxa de aplicação é cerca de 6 x 1010 a cerca de 4 x 1011 cfu por 1000 pés por fileira. Em outras modalidades, a taxa de aplicação é cerca de 3,5 x 1011 cfu por 1000 pés por fileira a cerca de 5 x 1011 cfu por 1000 pés por fileira.
A presente invenção fornece um método de tratamento de uma planta para controlar uma doença fúngica, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um composto de fórmula (I):
Figure img0033
ou um estereoisômero do mesmo, em que o é um número inteiro entre 0 e 10; p é um número inteiro entre 0 e 2; q é um número inteiro entre 0 e 10; X1 é uma ligação de éster ou uma ligação glicosídica com um -OH sobre R1; e R1 é um substituinte de pentose, hexose ou sorbitano, opcionalmente substituído por um substituinte pentose, hexose, sorbitano, C1 aC18 alquila ou C1 aC18 alquenila.
Em determinadas modalidades, o método da presente invenção compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um composto de fórmula (II):
Figure img0034
em que r é um número inteiro entre 6 e 20.
Em outras modalidades, a composição compreende um éster de sorbitano tal como, por exemplo, monolaurato de sorbitano, monopalmitato de sorbitano, sesquioleato de sorbitano, monoestearato de sorbitano ou combinações do mesmo. Em algumas modalidades, a composição compreende SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) e/ou TWEEN® 20 (monolaurato de sorbitano de polietileno glicol).
Em ainda outras modalidades, a presente invenção fornece uma combinação fungicida sinérgica de um lipopeptídeo e um composto de fórmula (I) ou um estereoisômero do mesmo, em que o é um número inteiro entre 0 e 10; p é um número inteiro entre 0 e 2; q é um número inteiro entre 0 e 10; X1 é uma ligação de éster ou uma ligação glicosídica com um -OH de R1; e R1 é um substituinte de pentose, hexose ou sorbitano, opcionalmente substituído por um substituinte de pentose, hexose, sorbitano, C1 aC18 alquila ou C1 a C18 alquenila. A presente invenção é dirigida a uma composição sinérgica que compreende: a) um lipopeptídeo; e b) um composto de fórmula (I):
Figure img0035
em que m é um número inteiro entre 1 e 20; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e R1 é um sulfato, sulfonato, fosfato ou carboxilato; ou um isômero geométrico, isômero óptico, enantiômero, diastereoisômero, tautômero ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Sais aceitáveis em agricultura incluem, porém sem limitações, sais de lítio, sais de sódio, sais de potássio e sais de tetra- alquilamônio.
Em algumas modalidades, R1 é um sulfato. Em outras modalidades, Z1 é O. Em determinados aspectos, n é um número inteiro entre 1 e 5. Em ainda outros aspectos, m é um número inteiro entre 8 e 16.
Em uma modalidade, o composto é um lauril éter sulfato com a fórmula:
Figure img0036
em que o é um número inteiro entre 1 e 5; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em outra modalidade, o composto é 3,6- dioxaoctadecilsulfato com a fórmula:
Figure img0037
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em alguns aspectos, o composto é 3,6-dioxaeicosilsulfato com a fórmula:
Figure img0038
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em um aspecto, o composto é GENAPOL® LRO (diglicol éter sulfato de C12/C14 álcool graxo sódico).
Em ainda outras modalidades, a presente invenção é dirigida a uma composição sinérgica que compreende: a) um lipopeptídeo; e b) um composto de polialquileno com um grupo funcional selecionado a partir do grupo que consiste em um sulfato, um sulfonato, um fosfato e um carboxilato; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em alguns aspectos, o grupo funcional é um sulfato. Em outros aspectos, o composto de polialquileno é a C2-C20 alquil sulfato ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em ainda outros aspectos, o composto de polialquileno é lauril sulfato, miristil sulfato, palmitil sulfato, estearil sulfato ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em algumas modalidades, o composto de polialquileno é a lauril sulfato. Em uma modalidade, o lauril sulfato é lauril sulfato de sódio. Em algumas modalidades, o lauril sulfato de sódio é LOXANOL® K12P (lauril sulfato de sódio) ou TEAXAPON® K12 (lauril sulfato de sódio).
Em uma modalidade, o composto de polialquileno é um lauril éter sulfato com a fórmula:
Figure img0039
em que o é um número inteiro entre 1 e 5; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em outra modalidade, o composto é 3,6- dioxaoctadecilsulfato com a fórmula:
Figure img0040
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em outros aspectos, o composto é 3,6-dioxaeicosilsulfato com a fórmula:
Figure img0041
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em um aspecto, o composto é GENAPOL® LRO (diglicol éter sulfato de C12/C14 álcool graxo sódico).
Em outro aspecto, a presente invenção é dirigida a uma composição sinérgica que compreende: a) um lipopeptídeo; e b) um sulfonato ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em uma modalidade, o sulfonato é um éster de sulfonato alifático ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em outra modalidade, o éster de sulfonato alifático tem uma C1-20 alquila ou um C2-20 alceno.
Em determinados aspectos, o sulfonato é um alfa olefin-sulfonato ou sal Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+ do mesmo. Em um aspecto, o alfa olefin-sulfonato é de fórmula (IV):
Figure img0042
em que R1 é uma C1-20 alquila linear ou ramificada ou um C2-20 alceno linear ou ramificado; e M é H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+.
Em determinadas modalidades, R1 é uma C8-16 alquila linear. Em um aspecto, o alfa olefin-sulfonato é tetradeceno sulfonato, hexadeceno sulfonato ou um sal Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+ do mesmo. Em uma modalidade, o sulfonato é TERWET® 1004 (alfa olefin-sulfonato).
Em outro aspecto, o sulfonato é um composto de fórmula (V):
Figure img0043
em que R1 e R2 são independentemente uma C1-20 alquila linear ou ramificada ou um C2-20 alceno linear ou ramificado; e M é selecionado a partir do grupo que consiste em H+, Li+, Na+, K+ e (C1-8 alquil)4N+.
Em algumas modalidades, R1 e R2 são independentemente C8 alquila linear ou ramificada. Em um aspecto, o sulfonato é dioctil sulfosuccinato; 1,4-bis(2-etil-hexoxi)-1,4- dioxobutano-2-sulfonato; ou um sal Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+ do mesmo. Em determinadas modalidades, o sulfonato é MONAWETTM MO-75E (dioctil sulfossuccinato de sódio); MULTIWETTM MO-70R (dioctil sulfossuccinato de sódio); ou GEROPON® DOS-PG (2-etil-hexilsulfossuccinato de sódio).
Em outras modalidades, a presente invenção é dirigida a uma composição sinérgica que compreende: a) um lipopeptídeo; e b) um composto de éster fosfórico.
Em algumas modalidades, o éster fosfórico é um composto de fórmula (VI):
Figure img0044
em que cada um de R1 e R2 é independentemente H+, Li+, Na+, K+, (C1-8 alquil)4N+, uma C1-20 alquila linear ou ramificada, um C220 alceno linear ou ramificado, ou
Figure img0045
q é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; R3 é H, linear ou ramificada C1-20 alquila; e M é H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+; contanto que R1 e R2 não sejam ambos H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+.
Em determinados aspectos, R1 e/ou R2 é
Figure img0046
Em outros aspectos, Z1 é O. Em ainda outros aspectos, R3 é uma C1-20 alquila ramificada. Em uma modalidade, o composto é
Figure img0047
em que M1 e M2 quando eles estão presentes são, cada um independentemente, H+, Li+, Na+, K+ ou (C1-8 alquil)4N+. Em um aspecto, o composto de fórmula (VI) é HORDAPHOS® 1306 (alquil mono éter/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol), HOSTAPHAT® 1306 (alquil mono éter/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) ou MULTITROPETM 1214 (PEG 4 decil fosfato de poli(oxi-1,2-etanodiíla)), a-hidro-w-hidróxi-, mono-C8-10-alquil éteres, fosfatos).
A presente invenção é também dirigida a uma composição sinérgica que compreende: a) um lipopeptídeo; e b) um composto zwiteriônico com uma amina quaternária e um carboxilato; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em alguns aspectos, o composto zwiteriônico é de fórmula (VII):
Figure img0048
em que R1 é uma C1-20 alquila linear ou ramificada ou um C2-20 alceno linear ou ramificado; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
Em uma modalidade, R1 é uma C1-20 alquila linear. Em outra modalidade, o composto é
Figure img0049
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em determinados aspectos, o composto é GENAGEN® CAB 818 (cocoamidopropil betaína (C8C18)) ou GENAGEN® KB (C12-C14 lauril dimetil betaína).
Em outra modalidade, a presente invenção fornece uma composição sinérgica que compreende: a) um lipopeptídeo; e b) um trissiloxano. O trissiloxano pode ser um composto de fórmula (VIII)
Figure img0050
em que R1 é uma C1-20 alquila linear ou ramificada, um C2-20 alceno linear ou ramificado, ou
Figure img0051
; e x é um número inteiro entre 1 e 12; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo. Em alguns aspectos, R1 é
Figure img0052
Em algumas modalidades, o composto de fórmula (VIII) é um etoxilato de trissiloxano. Em uma modalidade, x é 8. Em outra modalidade, o composto é SILWET® L-77 (heptametiltrissiloxano modificado com óxido de polialquileno).
Em outra modalidade, R1 é
Figure img0053
Em algumas modalidades, o composto de fórmula (VII) é um alcoxilato de trissiloxano. Em uma modalidade, x é 8. Em outra modalidade, o composto é SILWET® 408 (alcoxilato de trissiloxano), SILWET® 618 (alcoxilato de trissiloxano) ou SILWET® 625 (alcoxilato de trissiloxano).
Em algumas modalidades, o lipopeptídeo é parte de ou um extrato de um produto de fermentação produtor de lipopeptídeo fungicida. O produto de fermentação produtor de lipopeptídeo pode ser a Bacillus sp. Em um aspecto, o Bacillus sp. é Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens. Em outro aspecto, o Bacillus sp. é Bacillus subtilis QST713 ou uma cepa mutante fungicida derivada do mesmo. Em uma modalidade, a cepa mutante fungicida tem uma sequência genômica com mais do que cerca de 90 % de identidade de sequência com Bacillus subtilis QST713.
Em outros aspectos, o Bacillus sp. é a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens; Bacillus subtilis MBI600; Bacillus subtilis Y1336; a cepa FZB42 de Bacillus amyloliquefaciens; ou Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24.
Em algumas modalidades, o lipopeptídeo é um composto de tipo iturina, um composto de tipo surfactina, um composto de tipo fengicina, uma fusaricidina ou uma combinação dos mesmos. Em um aspecto, o lipopeptídeo é um composto de tipo iturina. O composto de tipo iturina pode ser bacilodicina D, bacilomicina F, bacilomicina L, bacilomicina LC (bacilopeptina), micosubtilina, iturina A, iturina AL ou iturina C.
Em outro aspecto, o lipopeptídeo é um composto de tipo fengicina. O composto de tipo fengicina pode ser fengicina A, fengicina B, plipastatina A, plipastatina B ou uma agrastatina.
Em ainda outro aspecto, o lipopeptídeo é um composto de tipo surfactina. O composto de tipo surfactina pode ser esperina, liquenisina, pumilacidina ou surfactina.
Em algumas modalidades, a presente invenção é dirigida a um método para controle de organismos fúngicos prejudiciais e/ou organismos bacterianos prejudiciais em uma planta, o método compreendendo aplicação de uma quantidade eficaz de uma composição sinérgica descrita aqui à planta, a uma parte da planta e/ou a um local no qual a planta ou parte da planta cresce.
Em alguns aspectos, os organismos fúngicos prejudiciais são Phytophthora infestans e/ou Botrytis cinerea e/ou Plasmopara viticola e/ou Sphaerotheca fuliginea e/ou Venturia inaequalis e/ou Alternaria solani e/ou Uromyces appendiculatus e/ou Phakopsora pachyrhizi.
Em outros aspectos, os organismos bacterianos prejudiciais são Acidovorax avenae, Burkholderia glumae e/ou Xanthomonas campestris pv. oryzae em arroz, Candidatus Liberibacter spec. e/ou Xanthomonas axonopodis pv. citri e/ou Xanthomonas campestris pv. vesicatoria e/ou Xylella fastidiosa em cítricos, Pseudomonas syringae pv. actinidae em kiwi, Xanthomonas campestris e/ou Xanthomonas campestris pv. pruni em pêssegos, Pseudomonas syringae pv. glycinea e/ou Xanthomonas axonopodis pv. glycines em sojas, Burkholderia spec. e/ou Xanthomonas transluscens em cereais, Pseudomonas syringae, Pseudomonas syringae pv. tomato e/ou Xanthomonas campestris em tomates, Pseudomonas syringae e/ou Pseudomonas syringae pv. lachrymans em pepinos, Erwinia atroseptica, Erwinia carotovora e/ou Streptomyces scabies em batatas.
Em ainda outros aspectos, a planta é selecionada a partir do grupo que consiste em maçãs, bananas, citrinos, kiwi, melões, pêssegos, peras, abacaxi, frutos de pomar, romã, repolho, couve-flor, pepinos, cucurbitas, tomates, trigo, arroz e soja.
A presente invenção também fornece um método de tratamento de uma planta para controle de uma doença fúngica, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um composto de Fórmula (I):
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ou um sal do mesmo, em que m é um número inteiro entre 0 e 18; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e R1 é um sulfato, sulfonato, fosfato ou carboxilato.
Em outro aspecto, a presente invenção é dirigida a um método de tratamento de uma planta para controlar uma doença fúngica, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma
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em que m é um número inteiro entre 0 e 18; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e M+ é selecionado a partir do grupo que consiste em H+, Li+, Na+, K+ e NH4+.
Em algumas modalidades, o método compreende ainda aplicação simultânea ou sequencial à planta, à parte da planta e/ou ao local da planta de um lipopeptídeo.
Em uma modalidade, o lipopeptídeo é parte ou é um extrato de um produto de fermentação de bactérias de espécies de Bacillus, tais como aquelas descritas aqui. Em um outro exemplo desta modalidade, antes de realização da combinação, é selecionada uma bactéria produtora de lipopeptídeo, tal como uma cepa de espécie Bacillus ou cepa de espécie Paenibacillus, e um produto de fermentação que contém lipopeptídeos é produzido usando esta bactéria produtora de lipopeptídeo e tal produto de fermentação ou um extrato do mesmo é usado para fazer a combinação. Em uma modalidade, tal produto de fermentação inclui um ou mais dos lipopeptídeos a seguir: compostos de tipo surfactina, compostos de tipo fengicina, compostos de tipo iturina e/ou fusaricidina. Em uma modalidade mais particular, tal produto de fermentação inclui um ou mais dos lipopeptídeos a seguir: surfactina, plipastatina, fengicina, iturina e/ou bacilomicina.
Em determinados aspectos, os métodos descritos aqui são usados para controlar uma doença fúngica, em que a doença fúngica é mofo cinzento causado por Botrytis cinerea, míldio causado por Phytophthora infestans, oídio causado por Plasmopara viticola, míldio causado por Sphaerotheca fuliginea, oídio causado por Venturia inaequalis, ferrugem do feijão causado por Uromyces appendiculatus ou ferrugem da soja causada por Phakopsora pachyrhizi.
Em determinados aspectos, o lipopeptídeo é parte ou é um extrato de um produto de fermentação de bactérias de espécies de Bacillus, tais como aquelas descritas aqui. Em um outro exemplo desta modalidade, antes de realização da combinação, é selecionada uma bactéria produtora de lipopeptídeo, tal como uma cepa de espécie Bacillus ou cepa de espécie Paenibacillus, e um produto de fermentação que contém lipopeptídeos é produzido usando esta bactéria produtora de lipopeptídeo e tal produto de fermentação ou um extrato do mesmo é usado para fazer a combinação. Em uma modalidade, tal produto de fermentação inclui um ou mais dos lipopeptídeos a seguir: compostos de tipo surfactina, compostos de tipo fengicina, compostos de tipo iturina e/ou fusaricidina. Em uma modalidade mais particular, tal produto de fermentação inclui um ou mais dos lipopeptídeos a seguir: surfactina, plipastatina, fengicina, iturina e/ou bacilomicina.
Em outros aspectos, as composições fungicidas da presente invenção compreendem uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens. A cepa de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens pode fazer parte do produto de fermentação. Em uma modalidade, o lipopeptídeo da cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é um composto de tipo iturina, um composto de tipo surfactina, um composto de tipo fengicina ou uma combinação destes.
Exemplos não limitativos de patógenos de doenças fúngicas que podem ser tratados de acordo com a invenção incluem: doenças causadas por oídio, por exemplo, espécies Blumeria, por exemplo, Blumeria graminis; espécies Podosphaera, por exemplo, Podosphaera leucotricha; espécies Sphaerotheca, por exemplo, Sphaerotheca fuliginea; espécies Uncinula, por exemplo, Uncinula necator; doenças causadas por patógenos da ferrugem, por exemplo, espécies Gymnosporangium, por exemplo, Gymnosporangium sabinae; espécies Hemileia, por exemplo, Hemileia vastatrix; espécies Phakopsora, por exemplo, Phakopsora pachyrhizi e Phakopsora meibomiae; espécies Puccinia, por exemplo, Puccinia recondite, P. triticina, P. graminis ou P. striiformis ou P. hordei; espécies Uromyces, por exemplo, Uromyces appendiculatus; doenças causadas por patógenos a partir do grupo dos Oomicetos, por exemplo, espécies Albugo, por exemplo, Algubo candida; espécies Bremia, por exemplo, Bremia lactucae; espécies Peronospora, por exemplo, Peronospora pisi, P. parasitica ou P. brassicae; espécies Phytophthora, por exemplo, Phytophthora infestans; espécies Plasmopara, por exemplo, Plasmopara viticola; espécies Pseudoperonospora, por exemplo, Pseudoperonospora humuli ou Pseudoperonospora cubensis; espécies Pythium, por exemplo, Pythium ultimum; doenças de mancha foliar e doenças de tombamento foliar causadas, por exemplo, por espécies Alternaria, por exemplo, Alternaria solani; espécies Cercospora, por exemplo, Cercospora beticola; espécies Cladiosporium, por exemplo,
Cladiosporium cucumerinum; espécies Cochliobolus, por exemplo, Cochliobolus sativus (forma de conídios: Drechslera, Syn: Helminthosporium), Cochliobolus miyabeanus; espécies Colletotrichum, por exemplo, Colletotrichum lindemuthanium; espécies Cycloconium, por exemplo, Cycloconium oleaginum; espécies Diaporthe, por exemplo, Diaporthe citri; espécies Elsinoe, por exemplo, Elsinoe fawcettii; espécies Gloeosporium, por exemplo, Gloeosporium laeticolor; espécies Glomerella, por exemplo, Glomerella cingulata; espécies Guignardia, por exemplo, Guignardia bidwelli; espécies Leptosphaeria, por exemplo, Leptosphaeria maculans, Leptosphaeria nodorum; espécies Magnaporthe, por exemplo, Magnaporthe grisea; espécies Microdochium, por exemplo, Microdochium nivale; espécies Mycosphaerella, por exemplo, Mycosphaerella graminicola, M. arachidicola e M. fijiensis; espécies Phaeosphaeria, por exemplo, Phaeosphaeria nodorum; espécies Pyrenophora, por exemplo, Pyrenophora teres, Pyrenophora tritici repentis; espécies Ramularia, por exemplo, Ramularia collo-cygni, Ramularia areola; espécies Rhynchosporium, por exemplo, Rhynchosporium secalis; espécies Septoria, por exemplo, Septoria apii, Septoria lycopersii; espécies Typhula, por exemplo, Typhula incarnata; espécies Venturia, por exemplo, Venturia inaequalis; doenças da raiz e tronco causada, por exemplo, por espécies Corticium, por exemplo, Corticium graminearum; espécies Fusarium, por exemplo, Fusarium oxysporum; espécies Gaeumannomyces, por exemplo, Gaeumannomyces graminis; espécies Rhizoctonia tais como, por exemplo, Rhizoctonia solani; doenças causadas por Sarocladium, por exemplo, por Sarocladium oryzae; doenças causadas por Sclerotium, por exemplo, por Sclerotium oryzae; espécies Tapesia, por exemplo, Tapesia acuformis; espécies Thielaviopsis, por exemplo, Thielaviopsis basicola; doenças da espiga e panículo (incluindo sabugos de milho) causadas, por exemplo, por espécies Alternaria, por exemplo, Alternaria spp.; espécies Aspergillus, por exemplo,
Aspergillus flavus; espécies Cladosporium, por exemplo, Cladosporium cladosporioides; espécies Claviceps, por exemplo, Claviceps purpurea; espécies Fusarium, por exemplo, Fusarium culmorum; espécies Gibberella, por exemplo, Gibberella zeae; espécies Monographella, por exemplo, Monographella nivalis; espécies Septoria, por exemplo, Septoria nodorum; doenças causadas por fungos da fuligem, por exemplo, espécies Sphacelotheca, por exemplo, Sphacelotheca reiliana; espécies Tilletia, por exemplo, Tilletia caries, T. controversa; espécies Urocystis, por exemplo, Urocystis occulta; espécies Ustilago, por exemplo, Ustilago nuda, U. nuda tritici; podridão do fruto causada, por exemplo, por espécies Aspergillus, por exemplo, Aspergillus flavus; espécies Botrytis, por exemplo, Botrytis cinerea; espécies Penicillium, por exemplo, Penicillium expansum e P. purpurogenum; espécies Sclerotinia, por exemplo, Sclerotinia sclerotiorum; espécies Verticilium, por exemplo, Verticilium alboatrum; doenças de queda, mofo, tombamento, podridão e acamamento da semente e transmitidas pelo solo causadas, por exemplo, por espécies Alternaria causadas, por exemplo, por Alternaria brassicicola; espécies Aphanomyces causadas, por exemplo, por Aphanomyces euteiches; espécies Ascochyta causadas, por exemplo, por Ascochyta lentis; espécies Aspergillus causadas, por exemplo, por Aspergillus flavus; espécies Cladosporium causadas, por exemplo, por Cladosporium herbarum; espécies Cochliobolus causadas, por exemplo, por Cochliobolus sativus; (forma de conídios: Drechslera, Bipolaris Sin: Helminthosporium); espécies Colletotrichum causadas, por exemplo, por Colletotrichum coccodes; espécies Fusarium causadas, por exemplo, por Fusarium culmorum; espécies Gibberella causadas, por exemplo, por Gibberella zeae; espécies Macrophomina causadas, por exemplo, por Macrophomina phaseolina; espécies Monographella causadas, por exemplo, por Monographella nivalis; espécies Penicillium causadas, por exemplo, por Penicillium expansum; espécies Phoma causadas, por exemplo, por Phoma lingam; espécies Phomopsis causadas, por exemplo, por Phomopsis sojae; espécies Phytophthora causadas, por exemplo, por Phytophthora cactorum; espécies Pyrenophora causadas, por exemplo, por Pyrenophora graminea; espécies Pyricularia causadas, por exemplo, por Pyricularia oryzae; espécies Pythium causadas, por exemplo, por Pythium ultimum; espécies Rhizoctonia causadas, por exemplo, por Rhizoctonia solani; espécies Rhizopus causadas, por exemplo, por Rhizopus oryzae; espécies Sclerotium causadas, por exemplo, por Sclerotium rolfsii; espécies Septoria causadas, por exemplo, por Septoria nodorum; espécies Typhula causadas, por exemplo, por Typhula incarnata; espécies Verticillium causadas, por exemplo, por Verticillium dahliae; cancros, galhas e vassoura de bruxa causadas, por exemplo, por espécies Nectria, por exemplo, Nectria galligena; doenças de tombamento causadas, por exemplo, por espécies Monilinia, por exemplo, Monilinia laxa; doenças de bolhas da folha ou enrolamento da folha causadas, por exemplo, por espécies Exobasidium, por exemplo, Exobasidium vexans; espécies Taphrina, por exemplo, Taphrina deformans; doenças de queda de plantas de madeira, por exemplo, doença Esca causada, por exemplo, por Phaemoniella clamydospora, Phaeoacremonium aleophilum e Fomitiporia mediterranea; morte dos ramos por Eutypa causada, por exemplo, por Eutypa lata; doenças por Ganoderma causadas, por exemplo, por Ganoderma boninense; doenças por Rigidoporus causadas, por exemplo, por Rigidoporus lignosus; doenças de flores e sementes causadas, por exemplo, por espécies Botrytis, por exemplo, Botrytis cinerea; doenças de tubérculos das plantas causadas, por exemplo, por espécies Rhizoctonia, por exemplo, Rhizoctonia solani; espécies Helminthosporium, por exemplo, Helminthosporium solani; hérnia das crucíferas causadas, por exemplo, por espécies Plasmodiophora, por exemplo, Plamodiophora brassicae; doenças causadas por patógenos bacterianos, por exemplo, espécies Xanthomonas, por exemplo, Xanthomonas campestris pv. oryzae; espécies Pseudomonas, por exemplo, Pseudomonas syringae pv. lachrymans; espécies Erwinia, por exemplo, Erwinia amylovora; doenças fúngicas sobre folhas, troncos, vagens e sementes, por exemplo, mancha foliar por Alternaria (Alternaria spec. atrans tenuissima), Antracnose (Colletotrichum gloeosporoides dematium var. truncatum), mancha marrom (Septoria glycines), mancha e queima foliar por Cercospora (Cercospora kikuchii), mancha foliar por Choanephora (Choanephora infundibulifera trispora (Syn.)), mancha foliar por Dactuliophora (Dactuliophora glycines), oídio (Peronospora manshurica), queima por Drechslera (Drechslera glycini), mancha foliar olho-de-rã (Cercospora sojina), mancha foliar por Leptosphaerulina (Leptosphaerulina trifolii), mancha foliar por Phyllostica (Phyllosticta sojaecola), queima da vagem e tronco (Phomopsis sojae), oídio (Microsphaera diffusa), mancha foliar por Pyrenochaeta (Pyrenochaeta glycines), queima das partes aéreas, folhagem e trama por Rhizoctonia (Rhizoctonia solani), ferrugem (Phakopsora pachyrhizi, Phakopsora meibomiae), sarna (Sphaceloma glycines), mancha foliar por Stemphylium (Stemphylium botryosum), mancha em formato de alvo (Corynespora cassiicola).
Doenças fúngicas sobre raízes e a base do tronco causadas, por exemplo, por podridão da raiz negra (Calonectria crotalariae), podridão (Macrophomina phaseolina), queima ou tombamento, podridão da raiz e podridão da vagem e colar por Fusarium (Fusarium oxysporum, Fusarium orthoceras, Fusarium semitectum, Fusarium equiseti), podridão da raiz por Mycoleptodiscus (Mycoleptodiscus terrestris), podridão por Neocosmospora (Neocosmospora vasinfecta), queima da vagem e tronco (Diaporthe phaseolorum), cancro do tronco (Diaporthe phaseolorum var. caulivora), podridão da raiz por Phytophthora (Phytophthora megasperma), podridão da raiz marrom (Phialophora gregata), podridão por Pythium (Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium debaryanum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum), podridão da raiz, queda do tronco e acamamento por Rhizoctonia (Rhizoctonia solani), queda do tronco por Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum), queima por Sclerotinia (Sclerotinia rolfsii), podridão da raiz por Thielaviopsis (Thielaviopsis basicola) .
As composições da invenção podem ser usadas para o controle curativo ou protetor/preventivo de fungos fitopatogênicos. A invenção também se refere, portanto, a métodos curativos e protetores para o controle de fungos fitopatogênicos por meio do uso da composição da invenção, a qual é aplicada às sementes, às partes da planta ou à planta, ao fruto ou ao solo no qual as plantas crescem.
As composições da presente invenção são úteis em várias aplicações de controle de fungos. As composições descritas acima podem ser usadas para controlar fungos fitopatógenos fúngicos, patogênicos fúngicos após colheita, patógenos fúngicos de alimentos ou rações para animais e patógenos fúngicos humanos.
Em uma modalidade, qualquer uma das composições descritas acima é usada para controlar patógenos alvo, tais como espécies Fusarium, espécies Botrytis, espécies Verticillium, espécies Rhizoctonia, espécies Trichoderma e espécies Pythium ao aplicar a composição às plantas, à área ao redor das plantas ou cogumelos cultivados comestíveis, criadouros de cogumelos ou compostos de cogumelos.
Em outra modalidade, composições da presente invenção são usadas para controlar patógenos após colheita, tais como espécies Penicillium, Geotrichum, Aspergillus niger e Colletotrichum.
Em ainda outra modalidade, composições da presente invenção são usadas para controlar patógenos fúngicos que ocorrem em alimentos ou rações para animais, tais como espécies Penicillium, espécies Aspergillus e espécies Fusarium.
As combinações de acordo com a presente invenção são particularmente adequadas para uso no controle de organismos bacterianos prejudiciais. De acordo com a presente invenção, organismos bacterianos prejudiciais incluem, entre outros, bactérias que causam danos às plantas ou partes de uma planta.
Bactérias incluem, entre outros, Actinobacteria e Proteobacteria e são selecionadas a partir das famílias Burkholderiaceae, Xanthomonadaceae, Pseudomonadaceae, Enterobacteriaceae, Microbacteriaceae e Rhizobiaceae.
De acordo com a presente invenção, os organismos bacterianos prejudiciais são particularmente selecionados a partir do grupo que consiste em:
Acidovorax avenae (= Pseudomonas avenae, Pseudomonas avenae subsp. avenae, Pseudomonas rubrilineans) incluindo, por exemplo, Acidovorax avenae subsp. avenae (=Pseudomonas avenae subsp. avenae), Acidovorax avenae subsp. cattleyae (=Pseudomonas cattleyae), Acidovorax avenae subsp. citrulli (=Pseudomonas pseudoalcaligenes subsp. citrulli, Pseudomonas avenae subsp. citrulli));
Burkholderia spec. incluindo, por exemplo, Burkholderia andropogonis (= Pseudomonas andropogonis, Pseudomonas woodsii), Burkholderia caryophylli (=Pseudomonas caryophylli), Burkholderia cepacia (=Pseudomonas cepacia), Burkholderia gladioli (=Pseudomonas gladioli), Burkholderia gladioli pv. agaricicola (=Pseudomnas gladioli pv. agaricicola), Burkholderia gladioli pv. alliicola (=Pseusomonas gladioli pv. alliicola), Burkholderia gladioli pv. gladioli (=Pseudomonas gladioli, Pseudomonas gladioli pv. gladioli), Burkholderia glumae (=Pseudomonas glumae), Burkholderia plantarii (=Pseudomonas plantarii) Burkholderia solanacearum (=Ralstonia solanacearum) e Ralstonia spp.;
Liberibacter spp., including Candidatus Liberibacter spec. incluindo, por exemplo, Liberibacter africanus (Laf), Liberibacter americanus (Lam), Liberibacter asiaticus (Las), Liberibacter europaeus (Leu), Liberibacter psyllaurous, Liberibacter solanacearum (Lso);
Corynebacterium incluindo, por exemplo, Corynebacterium fascians, Corynebacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, Corynebacterium michiganensis, Corynebacterium michiganense pv. tritici, Corynebacterium michiganense pv. nebraskense, Corynebacterium sepedonicum;
Erwinia spec. incluindo, por exemplo, Erwinia amylovora, Erwinia ananas, Erwinia carotovora (=Pectobacterium carotovorum), Erwinia carotovora subsp. atroseptica, Erwinia carotovora subsp. carotovora, Erwinia chrysanthemi, Erwinia chrysanthemi pv. zeae, Erwinia dissolvens, Erwinia herbicola, Erwinia rhapontic, Erwinia stewartiii, Erwinia tracheiphila, Erwinia uredovora;
Pseudomonas syringae incluindo, por exemplo, Pseudomonas syringae pv. actinidiae (Psa), Pseudomonas syringae pv. atrofaciens, Pseudomonas syringae pv. coronafaciens, Pseudomonas syringae pv. glycinea, Pseudomonas syringae pv. lachrymans, Pseudomonas syringae pv. maculicola Pseudomonas syringae pv. papulans, Pseudomonas syringae pv. striafaciens, Pseudomonas syringae pv. syringae, Pseudomonas syringae pv. tomato, Pseudomonas syringae pv. tabaci;
Streptomyces spp. incluindo, por exemplo, Streptomyces acidiscabies, Streptomyces albidoflavus, Streptomyces candidus (=Actinomyces candidus), Streptomyces caviscabies, Streptomyces collinus, Streptomyces europaeiscabiei, Streptomyces intermedius, Streptomyces ipomoeae, Streptomyces luridiscabiei, Streptomyces niveiscabiei, Streptomyces puniciscabiei, Streptomyces retuculiscabiei, Streptomyces scabiei, Streptomyces scabies, Streptomyces setonii, Streptomyces steliiscabiei, Streptomyces turgidiscabies, Streptomyces wedmorensis;
Xanthomonas axonopodis incluindo, por exemplo, Xanthomonas axonopodis pv. alfalfae (=Xanthomonas alfalfae), Xanthomonas axonopodis pv. aurantifolii (=Xanthomonas fuscans subsp. aurantifolii), Xanthomonas axonopodis pv. allii (=Xanthomonas campestris pv. allii), Xanthomonas axonopodis pv. axonopodis, Xanthomonas axonopodis pv. bauhiniae (= Xanthomonas campestris pv. bauhiniae), Xanthomonas axonopodis pv. begoniae (= Xanthomonas campestris pv.begoniae), Xanthomonas axonopodis pv. betlicola (= Xanthomonas campestris pv. betlicola), Xanthomonas axonopodis pv. biophyti (= Xanthomonas campestris pv. biophyti), Xanthomonas axonopodis pv. cajani (= Xanthomonas campestris pv. cajani), Xanthomonas axonopodis pv.cassavae (=Xanthomonas cassavae, Xanthomonas campestris pv. cassavae), Xanthomonas axonopodis pv. cassiae (= Xanthomonas campestris pv. cassiae), Xanthomonas axonopodis pv. citri (=Xanthomonas citri), Xanthomonas axonopodis pv. citrumelo ( =Xanthomonas alfalfae subsp. citrumelonis), Xanthomonas axonopodis pv. clitoriae (= Xanthomonas campestris pv. clitoriae), Xanthomonas axonopodis pv. coracanae (= Xanthomonas campestris pv. coracanae), Xanthomonas axonopodis pv. cyamopsidis (= Xanthomonas campestris pv. cyamopsidis), Xanthomonas axonopodis pv. desmodii (= Xanthomonas campestris pv. desmodii), Xanthomonas axonopodis pv. desmodiigangetici (= Xanthomonas campestris pv. desmodiigangetici), Xanthomonas axonopodis pv. desmodiilaxiflori (= Xanthomonas campestris pv. desmodiilaxiflori), Xanthomonas axonopodis pv. desmodiirotundifolii (= Xanthomonas campestris pv. desmodiirotundifolii), Xanthomonas axonopodis pv. dieffenbachiae (= Xanthomonas campestris pv. dieffenbachiae), Xanthomonas axonopodis pv. erythrinae (= Xanthomonas campestris pv. erythrinae), Xanthomonas axonopodis pv. fascicularis (= Xanthomonas campestris pv. fasciculari), Xanthomonas axonopodis pv. glycines (= Xanthomonas campestris pv. glycines), Xanthomonas axonopodis pv. khayae (=
Xanthomonas campestris pv. khayae), Xanthomonas axonopodis pv. lespedezae (= Xanthomonas campestris pv. lespedezae), Xanthomonas axonopodis pv. maculifoliigardeniae (= Xanthomonas campestris pv. maculifoliigardeniae), Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum (= Xanthomonas citri subsp. malvacearum), Xanthomonas axonopodis pv. manihotis (= Xanthomonas campestris pv. manihotis), Xanthomonas axonopodis pv. martyniicola (= Xanthomonas campestris pv. martyniicola), Xanthomonas axonopodis pv. melhusii (= Xanthomonas campestris pv. melhusii), Xanthomonas axonopodis pv. nakataecorchori (= Xanthomonas campestris pv. nakataecorchori), Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae (= Xanthomonas campestris pv. passiflorae), Xanthomonas axonopodis pv. patelii (= Xanthomonas campestris pv. patelii), Xanthomonas axonopodis pv. pedalii (= Xanthomonas campestris pv. pedalii), Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli (= Xanthomonas campestris pv. phaseoli, Xanthomonas phaseoli), Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli var. fuscans (= Xanthomonas fuscans), Xanthomonas axonopodis pv. phyllanthi (= Xanthomonas campestris pv. phyllanthi), Xanthomonas axonopodis pv. physalidicola (= Xanthomonas campestris pv. physalidicola), Xanthomonas axonopodis pv. poinsettiicola (= Xanthomonas campestris pv. poinsettiicola), Xanthomonas axonopodis pv. punicae (= Xanthomonas campestris pv. punicae), Xanthomonas axonopodis pv. rhynchosiae (= Xanthomonas campestris pv. rhynchosiae), Xanthomonas axonopodis pv. ricini (= Xanthomonas campestris pv. ricini), Xanthomonas axonopodis pv. sesbaniae (= Xanthomonas campestris pv. sesbaniae), Xanthomonas axonopodis pv. tamarindi (= Xanthomonas campestris pv. tamarindi), Xanthomonas axonopodis pv. vasculorum (= Xanthomonas campestris pv. vasculorum), Xanthomonas axonopodis pv. vesicatoria (= Xanthomonas campestris pv. vesicatoria, Xanthomonas vesicatoria), Xanthomonas axonopodis pv. vignaeradiatae (= Xanthomonas campestris pv. vignaeradiatae), Xanthomonas axonopodis pv. vignicola (= Xanthomonas campestris pv. vignicola), Xanthomonas axonopodis pv. vitians (= Xanthomonas campestris pv. vitians); Xanthomonas campestris pv. musacearum, Xanthomonas campestris pv. pruni (=Xanthomonas arboricola pv. pruni), Xanthomonas fragariae;
Xanthomonas translucens (=Xanthomonas campestris pv. hordei) incluindo, por exemplo, Xanthomonas translucens pv. arrhenatheri (=Xanthomonas campestris pv. arrhenatheri), Xanthomonas translucens pv. cerealis (=Xanthomonas campestris pv. cerealis), Xanthomonas translucens pv. graminis (=Xanthomonas campestris pv. graminis), Xanthomonas translucens pv. phlei (=Xanthomonas campestris pv. phlei), Xanthomonas translucens pv. phleipratensis (=Xanthomonas campestris pv. phleipratensis), Xanthomonas translucens pv. poae (=Xanthomonas campestris pv. poae), Xanthomonas translucens pv. secalis (=Xanthomonas campestris pv. secalis), Xanthomonas translucens pv. translucens (=Xanthomonas campestris pv. translucens), Xanthomonas translucens pv. undulosa (=Xanthomonas campestris pv. undulosa).
Xanthomonas oryzae, Xanthomonas oryzae pv. oryzae (=Xanthomonas campestris pv. oryzae), Xanthomonas oryzae pv. oryzicola (=Xanthomonas campestris pv. oryzicola). Xylella fastidiosa da família de Xanthomonadaceae.
De preferência, os organismos bacterianos prejudiciais sãos selecionado a partir do grupo que consiste em: Acidovorax avenae subsp. avenae (=Pseudomonas avenae subsp. avenae), Acidovorax avenae subsp. citrulli (=Pseudomonas pseudoalcaligenes subsp. citrulli, Pseudomonas avenae subsp. citrulli), Burkholderia glumae (=Pseudomonas glumae), Burkholderia solanacearum (=Ralstonia solanacearum), Corynebacterium michiganense pv. nebraskense, Erwinia amylovora, Erwinia carotovora (=Pectobacterium carotovorum), Erwinia carotovora subsp. atroseptica, Erwinia carotovora subsp. carotovora, Erwinia chrysanthemi, Erwinia chrysanthemi pv. zeae, Erwinia herbicola, Erwinia stewartiii, Erwinia uredovora, Liberibacter spp., Candidatus Liberibacter spec. conforme definido acima, Pseudomonas syringae, Pseudomonas syringae pv. actinidiae (Psa), Pseudomonas syringae pv. glycinea, Pseudomonas syringae pv. lachrymans, Pseudomonas syringae pv. papulans, Pseudomonas syringae pv. syringae, Pseudomonas syringae pv. tomato, Pseudomonas syringae pv. tabaci, Ralstonia spp., Streptomyces scabies, Xanthomonas axonopodis pv. citri, Xanthomonas axonopodis pv. glycines (= Xanthomonas campestris pv. glycines), Xanthomonas axonopodis pv. punicae (= Xanthomonas campestris pv. punicae), Xanthomonas axonopodis pv. vesicatoria (= Xanthomonas campestris pv. vesicatoria, Xanthomonas vesicatoria), Xanthomonas campestris, Xanthomonas campestris pv. musacearum, Xanthomonas campestris pv. pruni (=Xanthomonas arboricola pv. pruni), Xanthomonas fragariae, Xanthomonas translucens pv. translucens (=Xanthomonas campestris pv. translucens), Xanthomonas oryzae pv. oryzae (=Xanthomonas campestris pv. oryzae), Xylella fastidiosa.
Em um aspecto mais preferido da presente invenção, os organismos bacterianos prejudiciais são selecionados a partir do grupo que consiste em:
Acidovorax avenae (= Pseudomonas avenae, Pseudomonas avenae subsp. avenae, Pseudomonas rubrilineans) conforme definido acima, Burkholderia spec. conforme definido acima, Burkholderia glumae, Corynebacterium conforme definido acima, Erwinia spec. conforme definido acima, Erwinia amylovora, Erwinia carotovora (=Pectobacterium carotovorum), Erwinia carotovora subsp. atroseptica, Erwinia carotovora subsp. carotovora, Erwinia chrysanthemi, Erwinia chrysanthemi pv. zeae, Erwinia herbicola, Erwinia stewartiii, Erwinia uredovora, Liberibacter spp., Candidatus Liberibacter spec. conforme definido acima, Pseudomonas syringae conforme definido acima, Pseudomonas syringae pv. actinidae, Pseudomonas syringae pv. glycinea, Pseudomonas syringae pv. tomato, Pseudomonas syringae pv. lachrymans, Ralstonia spp., Streptomyces spp., Streptomyces scabies, Xanthomonas spp.,
Xanthomonas axonopodis conforme definido acima, Xanthomonas axonopodis pv. citri, Xanthomonas axonopodis pv. glycines, Xanthomonas campestris, Xanthomonas campestris pv. musacearum, Xanthomonas campestris pv. pruni (=Xanthomonas arboricola pv. pruni), Xanthomonas fragariae, Xanthomonas translucens (=Xanthomonas campestris pv. hordei), Xanthomonas oryzae pv. oryzae (=Xanthomonas campestris pv. oryzae) e Xylella fastidiosa conforme definido acima. Ainda mais preferida é uma seleção que consiste em: Acidovorax avenae, Burkholderia spec., Burkholderia glumae, Corynebacterium, Erwinia spec., Liberibacter spp., Candidatus Liberibacter spec., Pseudomonas syringae, Pseudomonas syringae pv. actinidae, Pseudomonas syringae pv. glycinea, Pseudomonas syringae pv. tomato, Pseudomonas syringae pv. lachrymans, Ralstonia spp., Streptomyces spp., Xanthomonas spp., Xanthomonas axonopodis, Xanthomonas axonopodis pv. citri, Xanthomonas axonopodis pv. glycines, Xanthomonas campestris, Xanthomonas campestris pv. musacearum, Xanthomonas campestris pv. pruni, Xanthomonas fragariae, Xanthomonas transluscens, Xanthomonas oryzae pv. oryzae (=Xanthomonas campestris pv. oryzae) e Xylella fastidiosa.
Em um aspecto mais preferido da presente invenção os organismo prejudiciais bacterianos são selecionados a partir do grupo que consiste em:
Acidovorax avenae, Burkholderia spec., Burkholderia glumae, Corynebacterium, Erwinia amylovora, Erwinia carotovora, Erwinia carotovora subsp. atroseptica, Erwinia carotovora subsp. carotovora, Erwinia chrysanthemi, Erwinia chrysanthemi pv. zeae, Erwinia herbicola, Erwinia stewartiii, Erwinia uredovora, Liberibacter spp., Candidatus Liberibacter spec., Pseudomonas syringae, Pseudomonas syringae pv. actinidae, Pseudomonas syringae pv. glycinea, Pseudomonas syringae pv. lachrymans, Pseudomonas syringae pv. tomato, Ralstonia spp., Streptomyces scabies, Xanthomonas axonopodis, Xanthomonas axonopodis pv. citri, Xanthomonas axonopodis pv. glycines, Xanthomonas campestris, Xanthomonas campestris pv. musacearum, Xanthomonas campestris pv. pruni, Xanthomonas fragariae, Xanthomonas translucens, Xanthomonas oryzae pv. oryzae (=Xanthomonas campestris pv. oryzae) e Xylella fastidiosa.
A seleção mais preferida compreende o grupo que consiste em: Burkholderia glumae, Liberibacter spp., Candidatus Liberibacter spec., Xanthomonas axonopodis pv. citri, Pseudomonas syringae, Pseudomonas syringae pv. actinidae, Pseudomonas syringae pv. glycinea, Pseudomonas syringae pv. lachrymans, Pseudomonas syringae pv. tomato, Ralstonia spp., Streptomyces scabies, Xanthomonas axonopodis pv. glycines, Xanthomonas campestris pv. pruni, Xanthomonas campestris, Xanthomonas oryzae pv. oryzae (=Xanthomonas campestris pv. oryzae) e Xylella fastidiosa.
Em uma modalidade, a presente invenção fornece uma composição que compreende uma combinação fungicida sinérgica de um lipopeptídeo e um composto de fórmula (I):
Figure img0056
ou um sal do mesmo, em que m é um número inteiro entre 0 e 18; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e R1 é um sulfato, sulfonato, fosfato ou carboxilato.
Em algumas implementações, R1 é um sulfato e, em outras, Z1 é O. Em ainda outras, n é um número inteiro entre 1 e 5 enquanto que, em outras, m é um número inteiro entre 8 e 16.
Em outra modalidade, a presente invenção fornece uma composição que compreende uma combinação fungicida sinérgica de um lipopeptídeo e um composto de fórmula (II):
Figure img0057
em que m é um número inteiro entre 0 e 18; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e quando está presente, M+ é selecionado a partir do grupo que consiste em H+, Li+, Na+, K+ e NH4+.
Em determinados aspectos, Z1 é O. Em outros aspectos, m é um número inteiro entre 8 e 16. a presente invenção fornece uma composição que compreende uma combinação de um lipopeptídeo e um composto de fórmula (III) :
Figure img0058
em que R é um grupo alquila; n é um número inteiro de 1 a 10 e significa o número de unidades etilenóxi na ponte de (poli)etilenóxi; e M(+) é um cátion, de preferência H(+) ou um íon de metal ou um íon de amônio.
Em determinados aspectos, a presente invenção fornece uma composição que compreende uma combinação fungicida sinérgica de um lipopeptídeo e um composto de fórmula (I):
Figure img0059
ou um estereoisômero do mesmo, em que o é um número inteiro entre 0 e 10; p é um número inteiro entre 0 e 2; q é um número inteiro entre 0 e 10; X1 é uma ligação de éster ou uma ligação glicosídica com um -OH a partir de R1; e R1 é um substituinte de pentose, hexose ou sorbitano, opcionalmente substituído por um substituinte de pentose, hexose, sorbitano, C1 a C18 alquila ou C1 a C18 alquenila.
A proporção peso para peso do composto e do lipopeptídeo (ou, alternativamente, o componente de lipopeptídeo (por exemplo, um caldo de fermentação produtos de lipopeptídeo, um extrato bruto que contém lipopeptídeos; um extrato purificado ou semipurificado de lipopeptídeo; ou lipopeptídeo(s) puro(s) quimicamente sintetizado(s) ou derivatizado(s)) está na faixa range de cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, de preferência na faixa de cerca de 500:1 a cerca de 1:500, mais preferivelmente na faixa de cerca de 100:1 a cerca de 1:100. Outras proporções preferidas estão entre cerca de 20:1 e cerca de 1:20, entre cerca de 10:1 e cerca de 1:10, entre cerca de 5:1 e cerca de 1:5 e entre cerca de 3:1 e cerca de 1:3.
Uma proporção de cerca de 100:1 significa cerca de 100 partes em peso de composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glicosídeo) e cerca de 1 parte em peso do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo, tal como o produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713, são combinados (como uma formulação única, uma formulação combinada ou através de aplicações separadas às plantas, de modo que a combinação é formada sobre a planta)
Em uma modalidade, a proporção em peso de composto da presente invenção para lipopeptídeos puros compreendidos de um ou mais compostos a partir de uma ou mais das famílias de compostos a seguir, compostos de tipo surfactina, compostos de tipo iturina, compostos de tipo fengicina e/ou fusaricidinas está na faixa de cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, de preferência na faixa de cerca de 500:1 a cerca de 1:500, mais preferivelmente na faixa de cerca de 100:1 a cerca de 1:100, na faixa de cerca de 50:1 a cerca de 1:50 ou na faixa de cerca de 25:1 a cerca de 1:25. Em algumas modalidades, a proporção peso para peso de qualquer uma das combinações descritas acima do composto e do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo é cerca de 100:1 a cerca de 1:100; em outras, ela é cerca de 10:1 a cerca de 1:10; em ainda outras, ela é cerca de 5:1 a cerca de 1:5; em ainda outras, ela é cerca de 3:1 a cerca de 1:3; e, em ainda outras, ela é cerca de 1:1.
Em outra modalidade, a proporção em peso de composto(s) da presente invenção para caldo de fermentação produtor de lipopeptídeo (por exemplo, caldo de fermentação de Bacillus subtilis QST713) está na faixa de cerca de 500:1 a cerca de 1:500, mais preferivelmente na faixa de cerca de 100:1 a cerca de 1:100, na faixa de cerca de 50:1 a cerca de 1:50 ou na faixa de cerca de 25:1 a cerca de 1:25. Em um aspecto, a proporção em peso de composto(s) da presente invenção para caldo de fermentação produtor de lipopeptídeo está na faixa de 24:1 a 3:1, conforme mostrado no Exemplo 2, onde 3000 ppm da mistura de SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) e TWEEN® 20 (polietileno glicol monolaurato de sorbitano) foi combinadas com entre 1000 ppm e 125 ppm do caldo de fermentação SERENADE® ASO que contém (1,67 %) de Bacillus subtilis QST713 seco.
Em algumas modalidades, a proporção peso/peso de a) o composto e b) o lipopeptídeo (ou, alternativamente, o componente de lipopeptídeo (por exemplo, um caldo de fermentação produtor de lipopeptídeo, um extrato bruto que contém lipopeptídeos; ou lipopeptídeo(s) puro(s) quimicamente sintetizado(s) ou derivatizado(s) é de cerca de 1:5 a cerca de 1:120. Em determinados aspectos, esta proporção peso/peso é de cerca de 1:5, cerca de 1:10, cerca de 1:19, cerca de 1:20, cerca de 1:24, cerca de 1:25, cerca de 1:30, cerca de 1:50, cerca de 1:60, cerca de 1:75 ou cerca de 1:120.
O composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glucosídeo) e o componente lipopeptídeo ou lipopeptídeo são usados ou empregados em uma proporção em peso sinérgica. Aqueles versados na técnica entenderão que estas proporções se referem à proporção dentro de uma formulação combinada, bem como à proporção calculada do composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glucosídeo) descrito aqui e o lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo quando ambos os componentes são aplicados como mono-formulações a uma planta a ser tratada. Aqueles versados na técnica podem calcular esta proporção através de uma matemática simples, uma vez que o volume e a quantidade do composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glucosídeo) e o lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo, respectivamente, em uma mono- formulação são conhecidos por aqueles versados na técnica.
A proporção pode ser calculada com base na quantidade do composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glucosídeo) no momento de aplicação do dito componente de uma combinação de acordo com a invenção a uma planta ou parte de planta e a quantidade do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo pouco antes (por exemplo, 48h, 24h, 12h, 6h, 2h, 1h) ou no momento de aplicação do dito componente de uma combinação de acordo com a invenção a uma planta ou parte de planta. A aplicação do composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glucosídeo) e do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo a uma planta ou uma parte de planta pode ocorrer simultaneamente ou em momentos diferentes, contanto que ambos os componentes estejam presentes na ou sobre planta após a(s) aplicação(ões).
Em alguns aspectos, o composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glucosídeo) e o lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo são aquecidos durante cerca de 1 hora, 2 horas ou 3 horas após serem combinados ou misturados juntos. A mistura ou combinação pode ser aquecida a cerca de 40 °C, cerca de 50 °C, cerca de 60 °C, cerca de 70 °C, cerca de 80 °C, cerca de 90 °C ou cerca de 100 °C.
Em outros aspectos, o composto (por exemplo, éster de sorbitano ou alquil glucosídeo) e o lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo são equilibrados durante pelo menos 12 horas, pelo menos 24 horas ou pelo menos 48 horas após mistura e/ou aquecimento.
Em uma modalidade, a combinação fungicida sinérgica compreende um lipopeptídeo e um detergente aceitável em agricultura. O detergente pode ser qualquer detergente conhecido na técnica para uso em formulações agrícolas com o objetivo, por exemplo, de fazer com que a formulação fique presa à superfície da planta alvo. Será apreciado que os detergentes preferidos são completamente biodegradáveis e ambientalmente amigáveis.
Em outra modalidade, a combinação fungicida sinérgica compreende um lipopeptídeo e um tensoativo anfifílico ou não iônico aceitável em agricultura. Há um determinado número de tensoativos anfifílicos ou não iônicos comumente usados em situações biológicas tais como, por exemplo, éteres de ácidos graxos de polioxietileno sorbitano (por exemplo, vendidos sob a marca comercial TWEEN®) e éteres de ácidos graxos de sorbitano (por exemplo, vendidos sob a marca comercial SPAN®).
Um grupo particularmente útil de tensoativos são os tensoativos não iônicos com base em sorbitano. Estes tensoativos são preparados por meio de desidratação de sorbitol para proporcionar 1,4-sorbitano o qual é, então, reagido com um ou mais equivalentes de um ácido graxo. A porção substituída com ácido graxo pode ser adicionalmente feita reagir com óxido de etileno para proporcionar um segundo grupo de tensoativos. Os tensoativos de sorbitano substituídos por ácidos graxos são preparados ao reagir 1,4- sorbitano com um ácido graxo, tal como ácido láurico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oleico ou um ácido graxo de cadeia longa similar para proporcionar o monoéster de 1,4- sorbitano, sesquiéster de 1,4-sorbitano ou triéster de 1,4 sorbitano. Nomes comuns para estes tensoativos incluem, por exemplo, monolaurato de sorbitano, monopalmitato de sorbitano, monestearato de sorbitano, mono-oleato de sorbitano, sesguioleato de sorbitano e trioleato de sorbitano. Estes tensoativos estão comercialmente disponíveis sob o nome SPAN® ou ARLACEL®, usualmente com uma designação de letra ou número que distingue entre os vários sorbitanos substituídos por mono, di e triésteres.
Os tensoativos SPAN® e ARLACEL® são hidrofílicos e são, em geral, solúveis ou dispersíveis em óleo. Eles também são solúveis na maioria dos solventes orgânicos. Em água, eles geralmente são insolúveis, mas dispersíveis. Em geral, estes tensoativos terão um número de equilíbrio hidrofílico- lipofílico (HLB) entre 1,8 e 8,6. Tais tensoativos podem ser facilmente preparados por meios conhecidos na técnica ou estão comercialmente disponíveis.
Um grupo relacionado de tensoativos compreende monoésteres de polioxietileno sorbitano e triésteres de polioxietileno sorbitano. Estes materiais são preparados por meio da adição de óxido de etileno a um monoéster ou triéster de 1,4-sorbitano. A adição de polioxietileno converte o tensoativo mono- ou triéster de sorbitano lipofílico em um tensoativo hidrofílico geralmente solúvel ou dispersível em água e solúvel em graus variáveis em líquidos orgânicos.
Estes materiais, comercialmente disponíveis sob a marca TWEEN®, são úteis para a preparação de emulsões e dispersões óleo-em-água ou para a solubilização de óleos. Os tensoativos TWEEN® podem ser combinados com um tensoativo de monoéster ou triéster de sorbitano relacionado para promover a estabilidade da emulsão. Os tensoativos TWEEN® estão comercialmente disponíveis a partir de vários fabricantes.
Um terceiro grupo de tensoativos não iônicos que podem ser usados individualmente ou em conjunto com tensoativos SPAN®, ARLACEL® e TWEEN® são os ácidos graxos de polioxietileno produzidos por meio da reação de óxido de etileno com um ácido graxo de cadeia longa. O tensoativo mais comumente disponível deste tipo é vendido sob o nome de MYRJ® e é um derivado de polioxietileno de ácido esteárico. Os tensoativos MYRJ® são hidrofílicos e solúveis ou dispersíveis em água, tais como tensoativos TWEEN®. Os tensoativos MYRJ® podem ser misturados com tensoativos TWEEN® ou com misturas de tensoativos TWEEN®/SPAN® ou ARLACEL® para uso na formação de emulsões. Os tensoativos MYRJ® podem ser preparados por meio de métodos conhecidos na técnica ou estão disponíveis comercialmente.
Um quarto grupo de tensoativos não iônicos com base em polioxietileno são os éteres de ácidos graxos de polioxietileno derivados de álcoois de laurílico, acetílico, estearílico e oleílico. Estes materiais são preparados conforme acima mediante adição de óxido de etileno a um álcool graxo. A marca comercial destes tensoativos é BRIJ®. Os tensoativos BRIJ® podem ser hidrofílicos ou lipofílicos, dependendo do tamanho da porção polioxietileno no tensoativo. Embora a preparação destes compostos esteja disponível na técnica, eles também estão prontamente disponíveis a partir de fontes comerciais.
Outros tensoativos não iônicos que podem ser usados na prática da presente invenção incluem ésteres de polioxietileno, ésteres de ácidos graxos de poliol, éteres de polioxietileno, éteres graxos de polioxipropileno, derivados de cera de abelha que contêm polioxietileno, derivados de polioxietileno lanolina, glicerídeos de ácido graxo de polioxietileno e glicerol ésteres de ácidos graxos ou outros álcoois ácidos de polioxietileno ou derivados de éter de ácidos graxos de cadeia longa.
Em alguns aspectos, o composto de fórmula (I) é um alquil glicosídeo e, em outros, é um alquil glucosídeo. Exemplos de alquil glucosídeos que podem ser usados na presente invenção são decil glucosídeo, octil glucosídeo, dodecil glucosídeo e combinações dos mesmos.
Em outros aspectos, o composto de fórmula (I) é um éster de sorbitano. Exemplos não limitativos de ésteres de sorbitano incluem monolaurato de sorbitano, mono-oleato de polioxietileno sorbitano, monopalmitato de sorbitano, sesquioleato de sorbitano, trioleato de sorbitano, monoestearato de sorbitano e triestearato de sorbitano.
Em outro aspecto, a presente invenção se refere a uma composição sinérgica que compreende a) um lipopeptídeo; e b) látex sintético. Em um aspecto, o látex sintético é STICMAN® (látex sintético). Em ainda outro aspecto, a presente invenção fornece uma composição sinérgica que compreende a) um lipopeptídeo; e b) uma amina quaternária. Em uma modalidade, a amina quaternária é cocoamidopropil betaína.
Em algumas modalidades, a presente invenção fornece uma composição sinérgica que compreende a) um lipopeptídeo; e b) um alquil poliglicosídeo. Em um aspecto, o alquil poliglicosídeo é um CS-1O alquil poliglicosídeo. Em uma modalidade, o alquil poliglicosídeo é AGNIQUE® PG8107G (CS-IO alquil poliglicosídeo).
Em determinadas modalidades, a presente invenção fornece uma composição sinérgica que compreende a) um lipopeptídeo; e b) metil éster de óleo de colza; óleo de castor; óleo mineral parafínico; um álcool etoxilado e/ou propoxilado; ou um óxido de polialquileno modificado com heptametiltrisiloxano.
Em alguns aspectos, a presente invenção é dirigida a uma composição que compreende uma combinação fungicida sinérgica de um lipopeptídeo e um tensoativo aniônico. Em determinados aspectos, o tensoativo aniônico é um composto de polialquileno. O composto de polialquileno pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em HORDAPHOS® 1306, GENAPOL® LRO, SILWET® L—77, SPAN® 20 e/ou TWEEN® 20, MULTITROPE® 1214, SYNPERONIC® PE—L64 (álcool etoxilado/propoxilado), NIMBUS® (óleo mineral parafínico), MERO® (metil éster de colza) e combinações dos mesmos.
Em outros aspectos, a presente invenção fornece uma composição que compreende uma combinação fungicida sinérgica de um lipopeptídeo e um tensoativo zwiteriônico selecionado a partir do grupo que consiste em cocamidopropilbetaína (CS- C1S), C12-C14 lauril dimetilbetaína e cocobetaína.
Em outras modalidades, a presente invenção é dirigida a um método de tratamento de uma planta para controle de uma doença fúngica e/ou uma doença bacteriana, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um tensoativo aniônico ou um sal do mesmo. Em determinados aspectos, o tensoativo aniônico é um composto de polialquileno. O composto de polialquileno pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em HORDAPHOS® 1306, GENAPOL® LRO, SYNPERONIC® PE-L64, SILWET® L-77, SPAN® 20 e/ou TWEEN® 20, MULTITROPE® 1214, NIMBUS®, MERO® e combinações dos mesmos.
É também fornecido um método de tratamento de uma planta para controle de uma doença fúngica e/ou uma doença bacteriana, em que o método compreende aplicação, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local da planta, de uma composição que compreende um tensoativo zwiteriônico. O tensoativo zwiteriônico pode ser uma betaína com um amônio quaternário.
Em algumas modalidades, a betaína é selecionada a partir do grupo que consiste em cocamidopropilbetaína (CS-CIS) , C12C14 lauril dimetilbetaína e cocobetaína. Em ainda outras modalidades, o tensoativo aniônico é um composto de fórmula (I):
Figure img0060
ou um sal do mesmo, em que m é um número inteiro entre 0 e 1s; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é CH2, S, O ou NH; e R1 é um sulfato, sulfonato, fosfato ou carboxilato.
Em um aspecto, R1 é um sulfato. Em outro aspecto, Z1 é O. Em uma modalidade, n é um número inteiro entre 1 e 5. Em outra modalidade, m é um número inteiro entre 8 e 16. Em alguns aspectos, a composição compreende um composto selecionado a partir do grupo que consiste em lauril éter sulfato de sódio (SLES), 3,6-dioxaeicosilsulfato, 3,6- dioxaoctadecilsulfato, um sal do mesmo e combinações dos mesmos.
Em determinados aspectos, o componente de lipopeptídeo das composições citadas acima inclui um ou mais dos seguintes: iturina, bacilomicina, micosubtilina, esperina, liquenisina, pumilacidina, surfactina, fengicina A, fengicina B, plipastatina A, plipastatina B e/ou agrastatina. Em uma das modalidades mencionadas acima, o componente de lipopeptídeo inclui um ou mais dos seguintes: iturina, surfactina, fengicina e/ou plipastatina. Em outro exemplo da modalidade mencionada acima, a surfactina é excluída da composição.
Os lipopeptídeos incluem, porém sem limitações, peptídeos cíclicos anfifílicos obtidos a partir de várias bactérias, incluindo Bacillus sp., Paenibacillus sp. e Streptomyces sp.
Os lipopeptídeos cíclicos anfifílicos são compostos de seis a dez α-aminoácidos ligados a um β-aminoácido ou β- hidróxi ácido incluindo, porém sem limitações, compostos de tipo fengicina, compostos de tipo iturina, compostos de tipo surfactina e fusaricidinas. Os compostos de tipo iturina são compostos de sete aminoácidos e estão ligados a um β- aminoácido graxo. O comprimento da cadeia de ácido graxo pode variar de C14 a C17. Estes compostos podem ser obtidos a partir de várias espécies de Bacillus, incluindo subtilis e amyloliquefaciens. As iturinas e suas variantes são descritas em Ongena et al., "Bacillus Lypopeptides: Versatile Weapons for Plant Disease Biocontrol", Trends in Microbiology, 16(3) :115-125, (2007) . Os compostos de tipo de iturina da presente invenção incluem um ou mais dos seguintes compostos: bacilomicina D, bacilomicina F, bacilomicina L, bacilomicina LC (também conhecida como bacilopeptina), micosubtilina, iturina A, iturina AL e iturina C (com os três últimos compostos citados aqui, coletivamente, como iturinas).
Os compostos de tipo fengicina são compostos de dez aminoácidos ligados a um β-hidr0xi aminoácido com uma cadeia que varia, quanto ao comprimento, de C14 a C18. Estes compostos podem ser obtidos a partir de várias espécies de Bacillus, incluindo subtilis, amyloliquefaciens, cereus e thuringiensis e Streptomyces sp. Os compostos de tipo fengicina são descritos em Ongena, supra. Os compostos de tipo fengicina adequados para as composições descritas aqui incluem fengicina A, fengicina B, plipastatina A, plipastatina B, as plipastatinas de Streptomyces sp. descritas em Kimura, et al., "SNA 60-367 - New Peptide Enzyme Inhibitors Against Aromatase", Journal of Antibiotics, 50(6) : 529-531, (1997) e agrastatinas, conforme descrito na Patente US N° 6.291.426 (com os quatro últimos citados aqui, coletivamente, como plipastatinas).
Os compostos de tipo surfactina são compostos de sete aminoácidos ligados a um β-hidr0xi aminoácido com uma cadeia que varia, quanto ao comprimento, de C13 a C16. Estes compostos podem ser obtidos a partir de várias espécies de Bacillus, incluindo subtilis, amyloliquefaciens, coagulans, pumilus e licheniformis. A família de compostos surfactina é descrita em Ongena, supra. Os compostos de tipo surfactina da presente invenção incluem um ou mais dos seguintes compostos: esperina, liquenisina, pumilacidina e surfactina.
As fusaricidinas são constituídas de seis aminoácidos ligados a um ácido 15-guanidino-3-hidroxipentadecanoico. As fusaricidinas podem ser obtidas a partir de Paenibacillus sp., incluindo polymyxa. A família de compostos fusaricidina é descrita em Choi, S-K et al., "Identification and Functional Analysis of the Fusaricidin Biosynthetic Gene of Paenibacillus polymyxa E681", Biochemical and Biophysical Research Communications, 365:89-95, (2008) . As fusaricidinas da presente invenção incluem um ou mais dos seguintes compostos: fusaricidinas A-D e fusaricidinas LI-F03, LI-F04, LI-F05, LI-F06, LI-F07 e LI-F08.
Determinadas bactérias produzem um ou mais lipopeptídeos e combinações de vários lipopeptídeos são conhecidas por ter uma atividade fungicida sinérgica. O componente de lipopeptídeo da composição pode compreender uma combinação de lipopeptídeos de pelo menos duas das seguintes classes de lipopeptídeos: compostos de tipo surfactina, compostos de tipo iturina e compostos de tipo fengicina. A combinação pode compreender dois ou mais dos seguintes compostos: iturina A, plipastatinas A e B, fengicinas A e B e surfactina. A combinação pode compreender um ou mais dos seguintes compostos: iturina A, plipastatinas A e B, fengicinas A e B, surfactina e agrastatina.
Em determinados aspectos, o composto da presente invenção pode ser combinado com ou aplicado juntamente com um depsipeptídeo. Conforme usado aqui, um "depsipeptídeo" é um peptídeo no qual uma ou mais das ligações de amida são substituídas por ligações de éster. Em determinadas modalidades, o depsipeptídeo é um depsipeptídeo cíclico. Exemplos não limitativos de depsipeptídeos que podem ser usados com a presente invenção incluem fusaricidinas A-D e fusaricidinas LI-F03, LI-F04, LI-F05, LI-F06, LI-F07 e LI- F08 .
Os lipopeptídeos e depsipeptídeos da presente invenção são produzidos por uma ou mais bactérias incluindo, porém sem limitações, aquelas descritas acima, ou são quimicamente sintetizados. Métodos de cultura de bactérias são bem conhecidos na técnica. Os processos convencionais de cultura microbiana em larga escala incluem fermentação submersa, fermentação em estado sólido ou cultura de superfície líquida. Para Bacillus, ao final da fermentação, à medida que os nutrientes são esgotados, as células começam a transição da fase de crescimento para a fase de esporulação, de modo que o produto final da fermentação é, em grande parte, esporos, metabólitos e meio de fermentação residual. A esporulação é parte do ciclo de vida natural de muitos bacilos e é, em geral, iniciada pela célula em resposta à limitação de nutrientes. Para a presente invenção, a fermentação é configurada para obter níveis elevados de lipopeptídeos e para promover a esporulação.
As células bacterianas, esporos e metabólitos em meios de cultura resultantes da fermentação (isto é, caldo de fermentação) podem ser usados diretamente ou concentrados (para fazer um sólido de fermentação) por meio de métodos industriais convencionais incluindo, porém sem limitações, centrifugação, filtração em fluxo tangencial, filtração em profundidade e evaporação. O sólido de fermentação concentrado é lavado, por exemplo, através de um processo de diafiltração, para remover o caldo de fermentação residual e os metabólitos.
O caldo de fermentação ou os sólidos de fermentação podem ser secos com ou sem adição de veículos usando processos ou métodos de secagem convencionais incluindo, porém sem limitações, secagem por pulverização, secagem por congelamento, secagem em bandeja, secagem em leito fluidizado, secagem em tambor ou evaporação. Os sólidos de fermentação secos resultantes podem ser ainda processados incluindo, porém sem limitações, através de moagem ou granulação, para se obter um tamanho de partícula ou formato físico específico. Veículos também podem ser adicionados após secagem, conforme apropriado para o método de uso desejado.
Os lipopeptídeos bacteriologicamente produzidos podem ser separados de células bacterianas ou adicionalmente purificados de outros componentes bacterianos e uns dos outros. O termo "preparado isento de células" se refere a caldo de fermentação a partir do qual as células foram removidas ou substancialmente removidas através de meios bem conhecidos por aqueles versados na técnica. Os preparados isentos de células de caldo de fermentação podem ser obtidos através de quaisquer meios conhecidos na técnica incluindo, porém sem limitações, extração, centrifugação e/ou filtração de caldo de fermentação. Aqueles versados na técnica entenderão que os assim denominados preparados isentos de células podem não ser desprovidos de células, mas são, em grande parte, isentos de células ou substancialmente isentos de células, dependendo da técnica usada (por exemplo, velocidade de centrifugação) para remover as células. O preparado isento de células resultante pode ser seco e/ou formulado com componentes que auxiliam na sua aplicação particular. Os métodos de concentração e técnicas de secagem descritos acima para o caldo de fermentação também são aplicáveis a preparados isentos de células.
Após preparar um preparado isento de células por meio de centrifugação do caldo de fermentação, os metabólitos podem ser purificados por meio de filtração de exclusão por tamanho incluindo, porém sem limitações, as resinas SEPHADEX®, incluindo LH-20, G10 e G15 e G25 as quais agruparam os metabólitos em diferentes frações com base no limite de peso molecular incluindo, porém sem limitações, um peso molecular de menos do que cerca de 2000 daltons, menos do que cerca de 1500 daltons, menos do que cerca de 1000 daltons e assim por diante, dado que os lipopeptídeos estão entre 800 daltons e 1600 daltons.
Os lipopeptídeos da presente invenção podem ser obtidos a partir de ou estão presentes em produtos de fermentação produtores de lipopeptídeos de Bacillus subtilis. Em algumas modalidades, Bacillus subtilis QST713 ou um produto de fermentação de Bacillus subtilis QST713 é usado como o componente produtor de lipopeptídeo da composição. Bacillus subtilis QST713, os seus mutantes, seus sobrenadantes e seus metabólitos lipopeptídicos, e métodos para seu uso para controlar patógenos e insetos de plantas são completamente descritos nas Patentes US Nos 6.060.051; 6.103.228; 6.291.426; 6.417.163 e 6.638.910. Nestas patentes, a cepa é dita como AQ713, a qual é sinônimo de QST713. A cepa Bacillus subtilis QST713 foi depositada no NRRL em 7 de maio de 1997, de acordo com as disposições do Budapest Treaty on the
International Recognition of the Deposit of Microorganisms for the Purpose of Patent Procedure [Tratado de Budapeste sobre o Reconhecimento Internacional do Depósito de Microorganismos para o Propósito de Procedimento de Patentes] sob o Número de Acesso B-21661. NRRL é a abreviatura para Agricultural Research Service Culture Collection, uma autoridade internacional de depósito para fins de depósito de cepas de micro-organismos sob o Budapest Treaty on the International Recognition of the Deposit of Microorganisms for the Purpose of Patent Procedure no endereço National Center for Agricultural Utilization Research, Agricultural Research Service, U.S. Department of Agriculture, 1815 North University Street, Peoria, Illinois 61604, EUA. Todas as referências no presente relatório descritivo a QST713 se referem a Bacillus subtilis QST713. As variantes particulares de Bacillus subtilis QST713 (por exemplo, Bacillus subtilis AQ30002 e AQ30004, depositadas como Números de Acesso NRRL B- 50421 e NRRL B-50455) as quais também seriam adequadas para a presente invenção estão descritas na Publicação da Patente US N° 2012/0231951.
Quaisquer referências no presente relatório descritivo a QST713 se referem a Bacillus subtilis QST713 (também conhecido como AQ713) conforme presente nos produtos SERENADE®, depositado sob N° de Acesso NRRL B-21661 ou preparado em biorreatores sob condições que simulam a produção do produto SERENADE®.
Os micro-organismos e as cepas particulares descritas aqui, a menos que especificamente indicado de outro modo, são todos separados a partir da natureza (isto é, isolados) e crescidos sob condições artificiais, tais como em culturas de frasco de agitação ou através de processos de fabricação escalonados, tais como em biorreatores, para maximizar a produção de metabólitos bioativos, por exemplo.
Em determinados aspectos da invenção, é fornecida uma cepa mutante de Bacillus subtilis QST713. O termo "mutante" se refere a uma variante genética derivada de Bacillus subtilis QST713. Em uma modalidade, o mutante tem uma ou mais ou todas as características identificadoras (funcionais) de Bacillus subtilis QST713. Em um caso particular, o mutante ou um produto de fermentação do mesmo controla (como uma característica funcional identificadora) fungos, oomicetos e/ou bactérias pelo menos tão bem como o Bacillus subtilis QST713 precursor. Tais mutantes podem ser variantes genéticas que têm uma sequência genética que tenha uma identidade de sequência de mais do que cerca de 85 %, mais do que cerca de 90 %, mais do que cerca de 95 %, mais do que cerca de 98 % ou mais do que cerca de 99 % com Bacillus subtilis QST713. Os mutantes podem ser obtidos tratando células de Bacillus subtilis QST713 com produtos químicos ou irradiação ou selecionando mutantes espontâneos a partir de uma população de células de Bacillus subtilis QST713 (tais como mutantes resistentes a fagos ou resistentes a antibióticos) ou através de outros meios bem conhecidos por aqueles praticados na técnica.
A cepa mutante pode ser qualquer cepa mutante que tenha uma ou mais ou todas as características identificadoras de Bacillus subtilis QST713 e, em particular, atividade fungicida que seja comparável ou melhor do que aquela de Bacillus subtilis QST713.
No momento de depósito do Pedido de Patente dos Estados Unidos N° 09/074.870, em 1998, que corresponde às patentes acima, a cepa foi designada como Bacillus subtilis com base em métodos clássicos, fisiológicos, bioquímicos e morfológicos. A taxonomia das espécies Bacillus evoluiu desde então, especialmente à luz dos avanços na genética e nas tecnologias de sequenciamento, de modo que a designação de espécies se baseia, em grande parte, na sequência de DNA em vez dos métodos usados em 1998. Após alinhamento de sequências de proteínas de B. amyloliquefaciens FZB42, subtilis 168 e QST713, aproximadamente 95 % das proteínas encontradas em B. amyloliquefaciens FZB42 são 85 % ou mais idênticas às proteínas encontradas em QST713; enquanto que apenas 35 % das proteínas em B. subtilis 168 são 85 % ou mais idênticas às proteínas em QST713. No entanto, mesmo com uma maior dependência da genética, ainda há ambiguidade taxonômica na literatura científica relevante e documentos regulatórios, refletindo a evolução da compreensão da taxonomia de Bacillus nos últimos 15 anos. Por exemplo, um produto pesticida com base na cepa FZB24 de B. subtilis, a qual está tão estreitamente relacionada com QST713 como FZB42, é classificado em documentos da EPA dos E.U.A. como B. subtilis var. amyloliquefaciens. Em virtude destas complexidades na nomenclatura, esta espécie particular de Bacillus é designada de várias formas, dependendo do documento, como B. subtilis, B. amyloliquefaciens e B. subtilis var. amyloliquefaciens. Portanto, mantemos a designação de B. subtilis QST713 em vez de mudá-la para B. amyloliquefaciens, conforme seria de esperar atualmente com base exclusivamente na comparação de sequências e taxonomia inferida.
Formulações adequadas da cepa Bacillus subtilis QST713 estão comercialmente disponíveis sob os nomes comerciais SERENADE®, SERENADE® ASO, SERENADE SOIL® e SERENADE® MAX a partir da Bayer CropScience LP, Carolina do Norte, U.S.A.
O produto SERENADE® (Registro EPA N° 69592-12) contém uma cepa patenteada de Bacillus subtilis (cepa QST713) e muitos lipopeptídeos diferentes que trabalham sinergicamente para destruir patógenos de doenças e fornecem uma atividade antimicrobiana superior. O produto SERENADE® é usado para proteger plantas tais como vegetais, frutas, castanhas e videiras contra doenças tais como chaga, Botrytis, podridão, ferrugem, Sclerotinia, oídio, mancha bacteriana e bolor branco. Os produtos SERENADE® estão disponíveis como formulações líquidas ou secas que podem ser aplicadas como tratamento foliar e/ou ao solo. Cópias dos EPA Master Labels dos E.U. para os produtos SERENADE®, incluindo SERENADE® ASO, SERENADE® MAX e SERENADE SOIL®, estão publicamente disponíveis através do National Pesticide Information Retrieval System’s (NPIRS®) US EPA/OPP Pesticide Product Label System (PPLS). SERENADE® ASO (Suspensão Aquosa Orgânica) contém 1,34 % de QST713 seco como ingrediente ativo e 98,66 % de outros ingredientes. SERENADE® ASO é formulado para conter um mínimo de 1 x 109 cfu/g de QST713, enquanto que a quantidade máxima de QST713 foi determinada como sendo 3,3 x 1010 cfu/g. Nomes comerciais alternativos para SERENADE® ASO incluem SERENADE® BIOFUNGICIDE, SERENADE SOIL® e SERENADE® GARDEN DISEASE. Para mais informações, ver os EPA Master Labels para SERENADE® ASO datados de 4 de janeiro de 2010 e SERENADE SOIL®, cada um dos quais é aqui incorporado por referência na íntegra. SERENADE® MAX contém 14,6 % de QST713 seco como ingrediente ativo e 85,4 % de outros ingredientes. O SERENADE® MAX é formulado para conter um mínimo de 7,3 x 109 cfu/g de QST713, enquanto que a quantidade máxima de QST713 foi determinada como sendo 7,9 x 1010 cfu/g. Para mais informações, ver o EPA Master Label para SERENADE® MAX, o qual é aqui incorporado por referência na íntegra.
Outras cepas de Bacillus capazes de produzir lipopeptídeos podem ser usadas como uma fonte de lipopeptídeos para a presente invenção. Por exemplo, a cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens (disponível como BACSTAR® a partir da Etec Crop Solutions, NZ e também disponível como DOUBLE NICKEL55™ a partir da Certis, EUA); MBI600 de Bacillus subtilis (disponível como SUBTILEX® a partir da Becker Underwood, Reg. EPA N° 71840-8); Bacillus subtilis Y1336 (disponível como BIOBAC® WP a partir da Bion-Tech, Taiwan, registrado como fungicida biológico em Taiwan com os números de registro 4764, 5454, 5096 e 5277); Bacillus amyloliquefaciens, em particular a cepa FZB42 (disponível como RHIZOVITAL® a partir da ABiTEP, DE); Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24 está disponível a partir da Novozymes Biologicals Inc. (Salem, Virgínia) ou Syngenta Crop Protection, LLC (Greensboro, Carolina do Norte) como fungicida TAEGRO® ou TAEGRO® ECO (N° de registro EPA 70127-5) e Bacillus subtilis EA- CB0015 e Bacillus amyloliquefaciens EA-CB0959 (descritos na Publicação Internacional N° WO/2014/178032) são todas as cepas de Bacillus capazes de produzir lipopeptídeos que podem ser usados como uma fonte de lipopeptídeos para a presente invenção.
Um mutante de FZB24 ao qual foi atribuído o N° de Acesso NRRL B-50349 pela Agricultural Research Service Culture Collection também é descrito na Publicação de Patente dos Estados Unidos N° 2011/0230345. Bacillus amyloliquefaciens FZB42 está disponível a partir da ABiTEP GMBH, Alemanha, como o produto para fortalecimento de plantas RHIZOVITAL®; FZB42 também está descrito na Publicação de Patente Europeia N° EP2179652 e também em Chen, et al., "Comparative Analysis of the Complete Genome Sequence of the Plant Growth-Promoting Bacterium Bacillus amyloliquefaciens FZB42", Nature Biotechnology, Volume 25, Número 9 (setembro de 2007) . Mutantes de FZB42 são descritos na Publicação Internacional N° WO 2012/130221, incluindo Bacillus amyloliquefaciens ABI01, ao qual foi atribuído o N° de Acesso DSM 10-1092 pela DSMZ - German Collection of Microorganisms and Cell Cultures.
Conforme descrito acima, o caldo de fermentação ou os extratos do caldo de fermentação podem ser usados como o componente produtor de lipopeptídeo da combinação fungicida sinérgica da presente invenção. A obtenção de lipopeptídeos a partir de caldo de fermentação de bactérias Bacillus em geral e a análise de caldos de fermentação quanto à presença de lipopeptídeos é bem conhecida por aqueles versados na técnica, de modo que outras cepas bacterianas adequadas para a presente invenção podem ser prontamente identificadas por aqueles versados na técnica. As cepas de Bacillus que produzem vários lipopeptídeos são descritas em Ongena, Trends in Microbiology (2007) Vol. 16, N° 3. Outros artigos descrevem cepas de Bacillus produtoras de lipopeptídeo e métodos para extrair lipopeptídeos a partir de caldos de fermentação de tais cepas: ver, por exemplo, Alvarez et al., Journal of Applied Microbiology (2011) 112: 159-174; Ongena, et al., Applied Microbiology.
Em determinadas modalidades, a combinação fungicida sinérgica compreende um lipopeptídeo e um C8-C20 alquil éter sulfato de poliglicol, tal como C12/C14 alquil éter sulfato de diglicol de álcool graxo de sódio (nome comercial GENAPOL® LRO, Clariant GmbH). Em determinados aspectos, a combinação fungicida sinérgica compreende um lipopeptídeo e um C8-C20 alquil éter sulfato de éter de poliglicol, um C10-C18 alquil éter sulfato de poliglicol, um sal do mesmo, por exemplo, sais de metal alcalino, tais como sais de sódio ou sais de potássio e/ou sais de amônio, mas também sais de metais alcalino-terrosos, tais como sais de magnésio. Em algumas modalidades, o alquil éter sulfato de poliglicol tem 2 a 5 unidades de óxido de etileno presentes na porção poliglicol. Em uma modalidade, o alquil éter sulfato de poliglicol é C12/C14 alquil éter sulfato de diglicol de álcool graxo de sódio (nome comercial GENAPOL® LRO, Clariant GmbH).
A proporção peso para peso do composto e do lipopeptídeo (ou, alternativamente, o componente de lipopeptídeo (por exemplo, um caldo de fermentação produtor de lipopeptídeo, um extrato bruto que contém lipopeptídeos; um extrato de lipopeptídeo purificado ou semipurificado; ou lipopeptídeo(s) puro(s) quimicamente sintetizado(s) ou derivatizado(s)) está na faixa de cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, de preferência na faixa de cerca de 500:1 a cerca de 1:500, mais preferivelmente na faixa de cerca de 100:1 a cerca de 1:100. Outras proporções preferidas são entre cerca de 20:1 e cerca de 1:20, entre cerca de 10:1 e cerca de 1:10, entre cerca de 5:1 e cerca de 1:5 e entre cerca de 3:1 e cerca de 1:3.
Uma proporção de cerca de 100:1 significa cerca de 100 partes em peso de composto (por exemplo, alquil éter sulfato) e cerca de 1 parte em peso do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo, tal como o produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713, são combinados (como uma formulação única, uma formulação combinada ou através de aplicações separadas às plantas, de modo que a combinação é formada sobre a planta).
Em uma modalidade, a proporção em peso de composto da presente invenção para lipopeptídeos puros compreendidos de um ou mais compostos a partir de uma ou mais das famílias de compostos a seguir, compostos de tipo surfactina, compostos de tipo iturina, compostos de tipo fengicina e/ou fusaricidins está na faixa de cerca de 1000:1 a cerca de 1:1000, de preferência na faixa de cerca de 500:1 a cerca de 1:500, mais preferivelmente na faixa de cerca de 100:1 a cerca de 1:100, na faixa de cerca de 50:1 a cerca de 1:50 ou na faixa de cerca de 25:1 a cerca de 1:25. Em algumas modalidades, a proporção peso para peso de qualquer uma das combinações descritas acima do composto e do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo é cerca de 100:1 a cerca de 1:100; em outras, ela é cerca de 10:1 a cerca de 1:10; em ainda outras, ela é cerca de 5:1 a cerca de 1:5; em ainda outras, ela é cerca de 3:1 a cerca de 1:3; e em ainda outras, ela é cerca de 1:1.
Em outra modalidade, a proporção em peso de composto(s) da presente invenção para caldo de fermentação produtor de lipopeptídeo (por exemplo, caldo de fermentação de Bacillus subtilis QST713) está na faixa de cerca de 500:1 a cerca de 1:500, mais preferivelmente na faixa de cerca de 100:1 a cerca de 1:100, na faixa de cerca de 50:1 a cerca de 1:50 ou na faixa de cerca de 25:1 a cerca de 1:25. Em um aspecto, a proporção em peso de composto(s) da presente invenção para caldo de fermentação produtor de lipopeptídeo está na faixa de 24:1 a 3:1 conforme mostrado no Exemplo 2 onde 3000 ppm GENAPOL® LRO (diglicol éter sulfato de C12/C14 álcool graxo de sódio) foi combinada com entre 1000 ppm e 125 ppm do caldo de fermentação SERENADE® ASO que contém (1,67 %) de Bacillus subtilis QST713 seco.
O composto (por exemplo, alquil éter sulfato) e o lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo são usados ou empregados em uma proporção em peso sinérgica. Aqueles versados na técnica entenderão que estas proporções se referem à proporção dentro de uma formulação combinada, bem como à proporção calculada do composto (por exemplo, alquil éter sulfato) descrito aqui e do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo quando ambos os componentes são aplicados como mono-formulações a uma planta a ser tratada. Aqueles versados na técnica podem calcular esta proporção por meio de uma matemática simples, uma vez que o volume e a quantidade do composto (por exemplo, alquil éter sulfato) e o lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo, respectivamente, em uma mono-formulação são conhecidos por aqueles versados na técnica.
A proporção pode ser calculada com base na quantidade do composto (por exemplo, alquil éter sulfato), no momento de aplicação do dito componente de uma combinação de acordo com a invenção a uma planta ou parte de planta e a quantidade de lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo pouco antes (por exemplo, 48h, 24h, 12h, 6h, 2h, 1h) ou no momento de aplicação do dito componente de uma combinação de acordo com a invenção a uma planta ou parte de planta. A aplicação do composto (por exemplo, alquil éter sulfato) e do lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo a uma planta ou uma parte de planta pode ocorrer simultaneamente ou em diferentes momentos, contanto que ambos os componentes estejam presentes na ou sobre a planta após a aplicação).
Em alguns aspectos, o composto (por exemplo, alquil éter sulfato) e o lipopeptídeo ou componente de lipopeptídeo são aquecidos durante cerca de 1 hora, 2 horas ou 3 horas após serem combinados ou misturados juntos. A mistura ou combinação pode ser aquecida a cerca de 40 °C, cerca de 50 °C, cerca de 60 °C, cerca de 70 °C, cerca de 80 °C, cerca de 90 °C ou cerca de 100 °C.
Em uma modalidade, a combinação fungicida sinérgica compreende um lipopeptídeo e um detergente aceitável em agricultura. O detergente pode ser qualquer detergente conhecido na técnica para uso em formulações agrícolas com o objetivo, por exemplo, de fazer com que a formulação fique presa à superfície da planta alvo. Será apreciado que os detergentes preferidos são completamente biodegradáveis e ambientalmente amigáveis.
As composições da presente invenção podem incluir veículos, os quais são ingredientes de formulação inertes adicionados às composições que compreendem um produto de fermentação produtor de lipopeptídeo, preparados isentos de células de lipopeptídeos ou extratos purificados, semipurificados ou brutos de lipopeptídeos para melhorar a recuperação, eficácia ou propriedades físicas e/ou para auxiliar na embalagem e administração. Tais veículos podem ser adicionados individualmente ou em combinação.
As composições da presente invenção podem ser usadas para várias finalidades, incluindo proteção de culturas e frutos, vegetais e plantas após colheita; como conservantes para cosméticos, alimentos processados, ração para animais ou madeira; e para aplicações farmacêuticas e veterinárias. Dependendo da aplicação particular, as composições serão formuladas com veículos apropriados para auxiliar em sua aplicação ou administração. Os veículos podem ser agentes antiaglomeração, agentes antioxidantes, agentes espessantes e/ou protetores. Exemplos de veículos úteis incluem polissacarídeos (amidos, maltodextrinas, metilceluloses, proteínas incluindo, porém sem limitações, proteína de soro de leite, peptídeos, gomas), açúcares (lactose, trealose, sacarose), lipídios (lecitina, óleos vegetais, óleos minerais), cloreto de sódio, carbonato de cálcio, citrato de sódio), silicatos (argilas, sílica amorfa, sílicas fumadas/precipitadas, sais de silicato) , ceras, óleos, álcool e tensoativos.
As composições da presente invenção que compreendem ainda uma formulação inerte ou outro ingrediente de formulação incluindo, porém sem limitações, polissacarídeos incluindo, porém sem limitações, amidos, maltodextrinas e metilceluloses; proteínas incluindo, porém sem limitações, proteína de soro de leite, peptídeos e gomas; açúcares incluindo, porém sem limitações, lactose, trealose e sacarose; lipídios incluindo, porém sem limitações, lecitina, óleos vegetais e óleos minerais; sais incluindo, porém sem limitações, cloreto de sódio, carbonato de cálcio e citrato de sódio; e silicatos incluindo, porém sem limitações, argilas, sílica amorfa, sílicas fumadas/precipitadas e sais de silicato. As composições da presente invenção também podem compreender um veículo incluindo, porém sem limitações, água ou um material mineral ou orgânico. A composição pode ser usada para tratamento de sementes ou, como uma imersão para raízes, o veículo é um aglutinante ou adesivo que facilita a aderência da composição à semente ou raiz. Quando as composições são usadas como um tratamento para sementes, o ingrediente de formulação é um corante. Em outras composições, a formulação pode ainda compreender um conservante.
As composições da presente invenção podem compreender, adicionalmente, formulações inertes adicionadas às composições que compreendem células, preparados isentos de células ou metabólitos para melhorar a eficácia, estabilidade e facilidade de uso e/ou facilitar o processamento, embalagem e aplicação final. Tais inertes e ingredientes de formulação podem incluir veículos, agentes de estabilização, nutrientes ou agentes modificadores de propriedade física, os quais podem ser adicionados individualmente ou em combinação. Os veículos podem incluir materiais líquidos incluindo, porém sem limitações, água, óleo e outros solventes, e materiais sólidos incluindo, porém sem limitações, minerais, polímeros ou complexos poliméricos biologicamente derivados ou derivados por meio de síntese química. O veículo é um aglutinante ou adesivo que facilita a aderência da composição a uma parte da planta incluindo, porém sem limitações, uma semente ou raiz. Ver, por exemplo, Taylor, et al., "Concepts andTechnologies of Selected Seed Treatments", Annu. Rev. Phytopathol., 28: 321-339 (1990). Os agentes de estabilização incluem, porém sem limitações, agentes antiaglomerantes, agentes antioxidantes, dessecantes, protetores ou conservantes. Os nutrientes podem ser fontes de carbono, nitrogênio e fósforos incluindo, porém sem limitações, açúcares, polissacarídeos, óleo, proteínas, aminoácidos, ácidos graxos e fosfatos. Os modificadores de propriedade física podem ser agentes de composição de volume, agentes umectantes, espessantes, modificadores de pH, modificadores de reologia, dispersantes, adjuvantes, tensoativos, agentes anticongelantes ou corantes.
A composição conforme descrito aqui pode compreender, adicionalmente, pelo menos um auxiliar incluindo, porém sem limitações, diluentes, solventes, promotores de espontaneidade, veículos, emulsificantes, dispersantes, protetores de geada, espessantes e adjuvantes. Tais composições podem ser ditas como formulações.
Exemplos de formulações típicas incluem líquidos solúveis em água (SL), concentrados emulsificáveis (EC) , emulsões em água (EW), concentrados em suspensão (SC, SE, FS, OD) , grânulos dispersíveis em água (WG), grânulos (GR) e concentrados em cápsulas (CS); estes e outros tipos possíveis de formulação são descritos, por exemplo, pela CropLife International e em "Pesticide Specifications, Manual on Development and Use of FAO" e "WHO Specifications for Pesticides", "FAO Plant Production and Protection Papers" - 173, preparado pela FAO/WHO Joint Meeting on Pesticide Specifications, 2004, ISBN: 9251048576.
As formulações podem conter outros compostos agroquímicos ativos que não um ou mais compostos ativos da invenção. As formulações ou formas de aplicação podem compreender agentes auxiliares incluindo, porém sem limitações, diluentes, solventes, promotores de espontaneidade, veículos, emulsificantes, dispersantes, protetores de geada, biocidas, espessantes e/ou outros auxiliares incluindo, porém sem limitações, adjuvantes, por exemplo. Um adjuvante neste contexto é um componente que aumenta o efeito biológico da formulação, sem que o próprio componente tenha um efeito biológico. Exemplos de adjuvantes são agentes que promovem a retenção, dispersão, ligação à superfície da folha ou penetração.
Estas formulações são produzidas de uma maneira conhecida, por exemplo, ao misturar os compostos ativos com agentes auxiliares incluindo, porém sem limitações, por exemplo, diluentes, solventes e/ou veículos sólidos e/ou outros auxiliares incluindo, porém sem limitações, tensoativos. As formulações são preparadas em fábricas adequadas antes ou durante aplicação.
Adequadas para uso como auxiliares são substâncias que são adequadas para conferir, à formulação do composto ativo ou formas de aplicação preparadas a partir destas formulações (incluindo, porém sem limitações, por exemplo, agentes de proteção de culturas utilizáveis incluindo, porém sem limitações, licores de pulverização ou curativos para sementes), propriedades particulares incluindo, porém sem limitações, determinadas propriedades físicas, técnicas e/ou biológicas.
Também podem estar presentes estabilizantes incluindo, porém sem limitações, estabilizadores de baixa temperatura, conservantes, antioxidantes, estabilizantes de luz ou outros agentes que melhoram a estabilidade química e/ou física. Adicionalmente presentes podem ser formadores de espuma ou antiespumantes.
Além disso, as formulações e formas de aplicação derivadas das mesmas também podem compreender, tais como auxiliares adicionais, adesivos incluindo, porém sem limitações, carboximetilcelulose, polímeros naturais e sintéticos na forma de pó, grânulos ou látex incluindo, porém sem limitações, goma arábica, álcool polivinílico, acetato de polivinila e também fosfolipídios naturais incluindo, porém sem limitações, cefalinas e lecitinas e fosfolipídios sintéticos.
Outros auxiliares possíveis incluem óleos minerais e vegetais. Exemplos de tais aditivos incluem fragrâncias, coloides protetores, aglutinantes, adesivos, espessantes, substâncias tixotrópicas, penetrantes, promotores de retenção, estabilizantes, sequestrantes, agentes de formação de complexo, umectantes e dispersantes. De um modo geral, os compostos ativos podem ser combinados com qualquer aditivo sólido ou líquido normalmente usado para fins de formulação.
Promotores de retenção adequados incluem todas as substâncias que reduzem a tensão superficial dinâmica incluindo, porém sem limitações, dioctil sulfosuccinato, ou aumentam a viscoelasticidade incluindo, porém sem limitações, polímeros de hidroxipropilguar, por exemplo.
Penetrantes adequados no presente contexto incluem todas as substâncias que são, tipicamente, usadas para aumentar a penetração de compostos agroquímicos ativos em plantas. Neste contexto, os penetrantes são definidos pelo fato de que, a partir do licor de aplicação (geralmente aquoso) e/ou do revestimento por pulverização, eles são capazes de penetrar na cutícula da planta e, assim, aumentar a mobilidade dos compostos ativos na cutícula. Esta propriedade pode ser determinada usando o método descrito na literatura (Baur et al., 1997, Pesticide Science, 51, 131-152). Exemplos incluem alcoxilatos de álcool incluindo, porém sem limitações, etoxilato graxo de coco (10) ou etoxilato de isotridecila (12), ésteres de ácidos graxos incluindo, porém sem limitações, metil ésteres de óleo de colza ou óleo de soja, alcoxilatos de amina graxa incluindo, porém sem limitações, etoxilato de seboamina ou sais de amino e/ou fosfato incluindo, porém sem limitações, sulfato de amino ou fosfato de diamino, por exemplo.
Esta invenção é adicionalmente ilustrada pelos exemplos adicionais a seguir, os quais não devem ser interpretados como limitativos. Aqueles versados na técnica devem, à luz da presente descrição, apreciar que muitas alterações podem ser feitas nas modalidades específicas que são descritas e ainda obter um resultado similar ou semelhante sem se afastar do espírito e âmbito da invenção. EXEMPLOS Exemplo 1. Fórmula para Eficácia da Combinação de Dois Compostos
A atividade fungicida avançada das combinações de compostos ativos de acordo com a invenção é evidente a partir do exemplo abaixo. Embora os compostos ativos individuais exibam deficiências em relação à atividade fungicida, as combinações têm uma atividade que excede uma simples adição de atividades.
Um efeito sinérgico de fungicidas está sempre presente quando a atividade fungicida das combinações do composto ativo excede o total das atividades dos compostos ativos quando aplicados individualmente. A atividade esperada para uma dada combinação de dois compostos ativos pode ser calculada como segue (ver Colby, S.R. "Calculing Synergistic and Antagonistic Response of Herbicide Combinations", Weeds, 1967, 15, 20-22): e se X é a eficácia quando o composto ativo A é aplicado em uma taxa de aplicação de m ppm (ou g/ha), Y é a eficácia quando o composto ativo B é aplicado em uma taxa de aplicação de n ppm (ou g/ha), E é a eficácia quando os compostos ativos A e B são aplicados em taxas de aplicação de m e n ppm (ou g/ha) , respectivamente, então
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O grau de eficácia, expresso em %, é indicado. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença.
Se a atividade fungicida real excede o valor calculado, então, a atividade da combinação é superaditiva, isto é, há um efeito sinérgico. Neste caso, a eficácia efetivamente observada deve ser superior ao valor para a eficácia esperada (E) calculada a partir da fórmula mencionada acima.
Uma outra forma de demonstrar um efeito sinérgico é o método de Tammes (ver "Isoboles, A Graphic Representation of Synergism in Pesticides", Neth. J. Plant Path., 1964, 70, 7380) .
Um método adicional para identificar interações sinérgicas com agentes antimicrobianos é descrito por Scribner et al. (1982, Antimicrobial Agents and Chemotherapy 21 (6) : 939-943) e em Goodman & Gilman (1980, The Pharmacological Basis of Therapeutics, Sexta Edição, páginas 1097-1098) e é dito como o ensaio em "checkerboard". Este ensaio envolve diluições em série de duas vezes dos agentes antimicrobianos individualmente e em combinação as quais são, então, inoculadas com o(s) micro-organismo(s) a ser testado(s). Após incubação, é determinada a concentração inibidora mínima Mi nimum Inhibitory Concentration - MIC) de cada agente antimicrobiano usado individualmente e em combinação. A MIC é a menor concentração que inibe o crescimento do micro-organismo. Os valores de MIC são, então, usados para calcular as concentrações inibidoras fracionárias (isto é, FICa e FICb) e o Índice de Concentração Inibidora
Fracionada (Fractional Inhibitory Concentration Index - FICI) é a soma de FICa e FICb, conforme mostrado na equação a seguir:
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Um FICI calculado menor do que 1,0 sugere uma interação sinérgica, com um FICI menor ou igual a 0,5 altamente sugestivo de sinergia. Ver F.C. Odds, "Synergy, Antagonism and What the Chequerboard Puts Between Them", J. Antimicrob. Chemother. 2003 52 11), 1. Exemplo 2. Eficácia Contra Patógenos Vegetais de um Alquil Éter Sulfato Individualmente e em Combinação com Bacillus subtilis QST713
O presente estudo investigou a eficácia contra uma variedade de patógenos de plantas do produto comercial SERENADE® ASO (produto de fermentação de Bacillus subtilis QST713), com e sem GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio). As taxas de aplicação de SERENADE® ASO se referem à quantidade de (1,67 %) de Bacillus subtilis QST713 contida no produto SERENADE® ASO.
O SERENADE® ASO foi diluído em água para concentrações de 1000 ppm, 500 ppm, 250 ppm e 125 ppm e aplicado a plantas com ou sem GENAPOL® LRO aplicado em uma concentração de 3000 ppm. Subsequentemente, as plantas foram inoculadas com os vários patógenos de plantas e pontuadas quanto à porcentagem de controle da doença com os oito bioensaios dos seguintes patógenos de plantas: (1) míldio do tomate, Phytophthora infestans ("Míldio"); (2) míldio da uva, Plasmopara viticola ("Míldio"); (3) oídio do pepino, Sphaerotheca fuliginea ("Oídio"); (4) sarna da maçã, Venturia inaequalis ("Scab"); (5) míldio do tomate, Alternaria solani ("Míldio"); (6) ferrugem marrom do feijão, Uromyces appendiculatus ("Ferrugem do feijão"); (7) ferrugem da soja Asiática, Phakopsora pachyrhizi ("Ferrugem da soja"); e (8) mofo cinzento por Botrytis em feijões, Botrytis cinerea ("Mofo Cinzento"). Resultados
Os resultados dos oito ensaios de patógenos de plantas são apresentados nas Tabelas 2 a 6. Tabela 2. Porcentagem de Controle de Doenças Observado com Plantas Tratadas com GENAPOL® LRO, SERENADE® ASO ou SERENADE® ASO + GENAPOL® LRO
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Tabela 3. Comparação das Eficácias Observada e Calculada com Míldio
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*Encontrado = atividade observada **Calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Tabela 4. Comparação das Eficácias Observada e Calculada com Míldio
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Tabela 5. Comparação das Eficácias Observada e Calculada com Sarna
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*Encontrado = atividade observada **Calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Tabela 6. Comparação das Eficácias Observada e Calculada com Mofo Cinzento
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*Encontrado = atividade observada **Calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Conclusões base em soja. O WB foi, então, misturado com GENAPOL® LRO a 3 % (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) ou GENAPOL® LRO a 5 % (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) e deixada equilibrar durante pelo menos 24 horas antes de uso. O produto comercial, SERENADE® ASO (Bacillus subtilis QST713) e os fungicidas químicos ORTIVA® TOP (azoxistrobina e difenoconazol) e DITHANE® M 45 80 WP (mancozebe) foram incluídos para comparação.
O ensaio de campo foi conduzido com tomateiros que foram inoculados artificialmente com uma suspensão de esporos de Alternaria solani. Após a inoculação, os tomateiros foram tratados começando no estágio de crescimento BBCH 72 a cada 6-10 dias, conforme esboçado na Tabela 8. A porcentagem de controle da doença mostrada na Tabela 7 é a média de 4 avaliações da gravidade da doença nas folhas medianas das plantas avaliada ao longo dos tratamentos, com a última avaliação realizada 8 dias após a aplicação final. Tabela 7. Controle Médio de Doenças em Tomateiros Inoculados com Alternaria solani
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Tabela 8. Esquema de Aplicação para Tratamentos
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O WB de Bacillus subtilis QST713 misturado e equilibrado com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) demonstrou, em geral, um controle superior da doença em taxas de aplicação menores do que o produto comercial, SERENADE® ASO (Bacillus subtilis QST713) . Exemplo 4. Eficácia de Bacillus subtilis QST713 Formulado com GENAPOL® LRO em um Ensaio de Campo com Maçãs Infectadas com Venturia inaequalis
Um ensaio de campo foi conduzido com macieiras, as quais foram naturalmente infectadas com o agente causador da sarna, Venturia inaequalis. 10 tratamentos com um volume de aplicação de 1000 L/ha a 2m cph foram realizados entre 23 de abril e 30 de junho em um estágio de crescimento de BBCH62 a BBCH77 em um intervalo de 5 a 11 dias, conforme esboçado na Tabela 10. A porcentagem de controle de doença mostrada na Tabela 9 é o resultado da última avaliação feita 11 dias após a aplicação final, feita pela observação visual dos sintomas da doença. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não foi observada qualquer doença. Tabela 9. Controle Médio de Doenças em Macieiras Infectadas com Venturia inaequalis
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*Encontrado = atividade observada **Calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Tabela 10. Esquema de Aplicação para Tratamentos
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Os resultados na Tabela 9 mostram claramente que a atividade observada da combinação de SERENADE® ASO e GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Exemplo 5. Eficácia de Bacillus subtilis QST713 Formulado com GENAPOL® LRO em Ensaio de Campo com Feijoeiros Infectados com Uromyces appendiculatus Foram realizados dois ensaios de campo com feijões secos que foram artificialmente inoculados com Uromyces appendiculatus. 5 tratamentos e 2 inoculações foram realizados entre 1 de julho e 22 de julho em um estágio de crescimento de BBCH29 a BBCH63 em 5 a 6 dias de intervalo, conforme esboçado na Tabela 12. A porcentagem de controle de doença mostrada na Tabela 11 é o resultado da última avaliação feita 20 dias após a aplicação final, feita por observação visual dos sintomas da doença. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não foi observada qualquer doença. Tabela 11. Controle Médio de Doenças em Feijoeiros Infectados com Uromyces appendiculatus
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*Encontrado = atividade observada **Calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Tabela 12. Esquemas de Inoculação e Aplicação para Ensaios em Campo
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Os resultados na Tabela 11 mostram claramente que a atividade observada da combinação de SERENADE® ASO e GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Exemplo 6. Eficácia Contra Patógenos Vegetais de Bacillus subtilis QST713 em Combinação com Diferentes Adjuvantes
O presente estudo investigou a eficácia contra uma variedade de patógenos de plantas do produto comercial SERENADE® ASO (produto da fermentação Bacillus subtilis QST713), com e sem um de vários adjuvantes/tensoativos diferentes listados na Tabela 13. Estes adjuvantes/tensoativos, quando aplicados em associação com SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713), demonstraram efeitos sinérgicos contra vários patógenos de plantas, enquanto que outros adjuvantes/tensoativos não. Tabela 13. List a de Adjuvantes
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Exemplo 7. Ensaio Preventivo In Vivo em Phytophthora (Tomates) SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e o adjuvante GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação com tomateiros jovens. Após secagem do revestimento por pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos de Phytophthora infestans. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma câmara de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. O ensaio foi avaliado 3 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 14) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em combinação com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 14. Ens aio Preventivo In vivo em Phytophthora (Tomates)
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Exemplo 8. Ensaio Preventivo In Vivo em Plasmopara (Uvas) SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e os adjuvantes GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), SPAN®20 + TWEEN®20 (monolaurato de sorbitano, monododecanoato de sorbitano) ou STICMAN® (látex sintético) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação com plantas de uva jovens. Após secagem do revestimento por pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos de Plasmopara viticola e permaneceram durante 1 dia em uma câmara de incubação a aproximadamente 20 °C e com uma umidade atmosférica relativa de 100 %. Subsequentemente, as plantas foram colocadas durante 4 dias em uma estufa a aproximadamente 21 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 90 %. As plantas foram, então, misturadas e colocadas durante 1 dia em uma câmara de incubação.
O ensaio foi avaliado 6 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 15) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em combinação com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), SPAN®20 + TWEEN®20 (Monolaurato de sorbitano, monododecanoato de sorbitano) ou STICMAN® (látex sintético) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 15. Ensai o Preventivo In vivo sobre Plasmopara (Uvas)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo 9. Ensaio Preventivo In Vivo em Sphaerotheca (Pepinos) SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e os adjuvantes SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), STICMAN® (látex sintético), NIMBUS® (óleo mineral parafínico), SC-TankMix, óleo de rícino etoxilado) ou MERO® (metil éster de óleo de colza) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação com plantas jovens de pepino. Após secagem do revestimento por pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos de Sphaerotheca fuliginea. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma estufa a aproximadamente 23 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 70 %. O ensaio foi avaliado 7 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 16) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em combinação com SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), STICMAN® (látex sintético), NIMBUS® (óleo mineral parafínico), SC-TankMix (metil éster do óleo de colza, óleo de rícino etoxilado) ou MERO® (metil éster de óleo de colza) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 16. Ensaio Preventivo In vivo em Sphaerotheca (Pepinos)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo 10. Ensaio Preventivo In Vivo em Venturia (Maças) SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e os adjuvantes SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), SPAN®20 + TWEEN®20 (monolaurato de sorbitano, monododecanoato de sorbitano), NIMBUS® (óleo mineral parafínico) ou MERO® (metil éster do óleo de colza) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação com macieiras jovens. Após secagem do revestimento de pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de conídios do agente causador da sarna da maçã (Venturia inaequalis) e depois mantidas durante 1 dia em uma câmara de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma estufa a aproximadamente 21 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 90 %. O ensaio foi avaliado 10 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 17) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em combinação com SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), SPAN®20 + TWEEN®20 (monolaurato de sorbitano, monododecanoato de sorbitano), NIMBUS® (óleo mineral parafínico) ou MERO® (metil éster de óleo de colza) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 17. Ens aio Preventivo In vivo em Venturia (Maçãs)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo 11. Ensaio Preventivo In Vivo em Alternaria (Tomates) SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e os adjuvantes GEROPON® DOS-PG (2-etil- hexilsulfosuccinato de sódio), SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), SYNPERONIC® PE-L64 (álcool etoxilado/propoxilado), NIMBUS® (óleo mineral parafínico) ou SC-TankMix (metil éster de óleo de colza etoxilado) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação em tomateiros jovens. Após secagem do revestimento por pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos de Alternaria solani. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma câmara de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. O ensaio foi avaliado 3 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 18) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO em combinação com GEROPON® DOS-PG (2-etil-hexilsulfosuccinato de sódio), SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), SYNPERONIC® PE-L64 (álcool etoxilado/propoxilado), NIMBUS® (óleo mineral parafínico) ou SC-TankMix (metil éster de óleo de colza etoxilado) é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 18. Ensaio Preventivo In vivo em Alternaria (Tomates)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo 12. Ensaio Preventivo In Vivo em Phakopsora (Soja) SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e os adjuvantes GEROPON® DOS-PG (2-etil- hexilsulfosuccinato de sódio), SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), SYNPERONIC® PE-L64 (álcool etoxilado/propoxilado) ou NIMBUS® (óleo mineral parafínico) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação em plantas jovens de soja. Após secagem do revestimento de pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos do agente causador da ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi) e foram colocadas durante 24 h sem luz em uma câmara de incubação a aproximadamente 24 °C e uma umidade atmosférica relativa de 95 %. As plantas permaneceram na câmara de incubação a aproximadamente 24 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 80 % e um intervalo dia/noite de 12h. O ensaio foi avaliado 7 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 19) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em combinação com GEROPON® DOS-PG (2-etil- hexilsulfosuccinato de sódio), SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), SYNPERONIC® PE-L64 (álcool etoxilado/propoxilado) ou NIMBUS® (óleo mineral parafínico) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 19. Ens aio Preventivo In vivo em Phakopsora (Soja)
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*encontrado = atividade encontrada hexilsulfosuccinato de sódio), SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), SYNPERONIC® PE-L64 (álcool etoxilado/propoxilado), STICMAN® (látex sintético), NIMBUS® (óleo mineral parafínico) ou MERO® (metil éster de óleo de colza) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação em feijoeiros jovem. Após secagem do revestimento por pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos do agente causador da ferrugem do feijão (Uromyces appendiculatus) e depois permaneceram durante 1 dia em uma câmara de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma estufa a aproximadamente 21 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 90 %. O ensaio foi avaliado 10 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 20) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em combinação com GEROPON® DOS-PG (2-etil-hexilsulfosuccinato de sódio), SILWET® L-77 (heptametiltrisiloxano modificado com óxido de polialquileno), SYNPERONIC® PE-L64 (álcool etoxilado/propoxilado), STICMAN® (látex sintético), NIMBUS® (óleo mineral parafínico) ou MERO® (metil éster de óleo de colza) é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 20. Ens aio Preventivo In Vivo em Uromyces (Feijões)
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*encontrado = atividade encontrada subtilis QST713) e os adjuvantes AGNIQUE® PG8107G (Ce-ic alquil poliglicosídeo), GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), SC-TankMix (metil éster de óleo de rícino etoxilado) ou MERO® (metil éster de óleo de colza) foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação em feijoeiros jovem. Após secagem do revestimento por pulverização, 2 pequenos pedaços de ágar cobertos com crescimento de Botrytis cinerea foram colocados em cada folha. As plantas inoculadas foram colocadas em uma câmara escura a 14 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. 3 dias após a inoculação, o tamanho das lesões nas folhas foi avaliado. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 21) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em combinação com AGNIQUE® PG8107G (Ce-10 alquil poliglicosídeo) , GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), SC-TankMix (metil éster de óleo rícino etoxilado) ou MERO® (metil éster de óleo de colza) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 21. Ensaio Preventivo In vivo em Botrytis (Feijão)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo 15. Seleção para identificar tensoativos adicionais que aumentam a atividade antifúngica do produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713 em SERENADE® ASO Tensoativos adicionais foram selecionados e identificados quanto ao seu aumento da atividade antifúngica de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713), conforme ilustrado na Tabela 22. Estes adjuvantes/tensoativos, quando aplicados em combinação com SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713), demonstraram efeitos sinérgicos contra vários patógenos de plantas, enquanto que outros adjuvantes/tensoativos não. Tabela 22. Tensoativos Selecionados para Triagem Biológica
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Exemplo 16. Ensaio Preventivo In Vivo em Sphaerotheca (Pepinos) Foram preparadas soluções solúveis de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713), HORDAPHOS® 1306 (alquil mono éter/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) e combinações que tinham sido misturadas e depois equilibradas durante pelo menos 24 horas com água nas concentrações desejadas e aplicadas em plantas jovens de pepino. Após secagem do revestimento por pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos de Sphaerotheca fuliginea. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma estufa a aproximadamente 23 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 70 %. O ensaio foi avaliado 7 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 23) mostra claramente que a atividade observada da solução de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) com HORDAPHOS® 1306 (alquil mono éter/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 23. Ensaio Preventivo In vivo em Sphaerotheca (Pepinos)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby
A interpretação da curva de dose-resposta destas formulações em termos de um índice de concentração inibidora fracionada, ou CI, resultou em um valor de CI estimado de 0,8 para o HORDAPHOS® 1306 (alquil mono éter/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) e SERENADE ® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) em relação à eficácia em Sphaerotheca.
Um nível crítico de eficácia para o cálculo de CI foi escolhido a 50 %. Valores de CI < 1 implicam em uma ação sinérgica conforme discutido, por exemplo, em H. Patel et al., Biophysical Journal Volume 106, maio de 2014, 2115-2125. Exemplo 17. Ensaio Preventivo In Vivo em Venturia (Maçãs)
Foram preparadas soluções de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) individualmente, o tensoativo individualmente e as combinações que tinham sido misturadas e depois equilibradas durante pelo menos 24 horas foram preparadas em água nas concentrações desejadas e aplicadas a macieiras jovens. Após secagem do revestimento de pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de conídios do agente causador da sarna da maçã (Venturia inaequalis) e depois mantidas durante 1 dia em uma câmara de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma estufa a aproximadamente 21 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 90 %. O ensaio foi avaliado 10 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 24) mostra claramente que a atividade observada da solução SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) com GEROPON® DOS/PG (2-etil-hexilsulfosuccinato de sódio), GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), HORDAPHOS® 1306 (alquil mono éter/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol), LOXANOL® K12P (dodecilsulfato de sódio, sal de sódio de monododecil éster de ácido sulfúrico) , GENAGEN® CAB 818 (C8-C18 coamidopropilbetaína) ou GENAGEN® KB (C12-C14 lauril dimetilbetaína) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 24. Ens aio Preventivo In vivo em Venturia (Maçãs)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby
A interpretação da curva de dose-resposta destas formulações em termos de um índice de concentração inibidora fracionada, ou CI, resultou nos valores de CI estimados mostrados na Tabela 25 em relação à eficácia em Venturia.
Um nível crítico de eficácia para o cálculo de CI foi escolhido a 50 %. Valores de CI < 1 implicam em uma ação sinérgica conforme discutido, por exemplo, em H. Patel et al., Biophysical Journal Volume 106, Maio de 2014, 2115-2125. Tabela 25. Valores de CI estimados para combinações de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis) com adjuvante
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a Os dados permitiram apenas uma estimativa aproximada dos valores de CI para essas combinações. Exemplo 18. Ensaio Preventivo In Vivo em Alternaria (Tomates) Foram preparadas soluções de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) individualmente, o tensoativo individualmente e as combinações que tinham sido misturadas e depois equilibradas durante pelo menos 24 horas foram preparadas em água nas concentrações desejadas e aplicadas em tomateiros jovens. Após secagem do revestimento por pulverização, as plantas foram inoculadas com uma suspensão aquosa de esporos de Alternaria solani. Subsequentemente, as plantas foram colocadas em uma câmara de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. O ensaio foi avaliado 3 dias após a inoculação. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 26) mostra claramente que a atividade observada da solução SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), HORDAPHOS® 1306 (alquil éter mono/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) ou LOXANOL® K12P (dodecilsulfato de sódio, sal de sódio de monododecil éster de ácido sulfúrico) é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 26. Ensaio Preventivo In vivo em Alternaria (Tomates)
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*encontrado = atividade encontrada = atividade calculada usando a fórmula de Colby
A interpretação da curva de dose-resposta destas formulações em termos de um índice de concentração inibidora fracionada, ou CI, resultou nos valores de CI estimados mostrados na Tabela 27 em relação à eficácia em Alternaria.
Um nível crítico de eficácia para o cálculo de CI foi escolhido a 50 %. Valores de CI < 1 implicam em uma ação sinérgica conforme discutido, por exemplo, em H. Patel et al., Biophysical Journal Volume 106, maio de 2014, 2115-2125. Tabela 27. Valores estimados de CI para combinações de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e adjuvantes
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Exemplo 19. Ensaio Preventivo In Vivo sobre Botrytis (Feijão) SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e os adjuvantes foram diluídos em água para as concentrações desejadas e aplicados separadamente e em combinação em feijoeiros jovem. Após secagem do revestimento por pulverização, dois pequenos pedaços de ágar cobertos com crescimento de Botrytis cinerea foram colocados em cada folha. As plantas inoculadas foram colocadas em uma câmara escura a 14 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100 %. 3 dias após a inoculação, o tamanho das lesões nas folhas foi avaliado. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença. A tabela abaixo (Tabela 28) mostra claramente que a atividade observada de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), HORDAPHOS® 1306 (alquil éter mono/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol), LOXANOL® K12P (dodecilsulfato de sódio, sal de sódio de monododecil éster de ácido sulfúrico), GENAGEN® CAB 818 (cocamidopropilbetaína (C8-C18) ) ou GENAGEN® KB (C12-C14 lauril dimetilbetaína) é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 28. Ensaio Preventivo In Vivo sobre Botrytis (Feij ão)
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby
A interpretação da curva de dose-resposta destas formulações em termos de um índice de concentração inibidora fracionada, ou CI, resultou nos valores de CI estimados mostrados na Tabela 29 em relação à eficácia em Botrytis.
Um nível crítico de eficácia para o cálculo de CI foi escolhido a 50 %. Valores de CI < 1 implicam em uma ação sinérgica conforme discutido, por exemplo, em H. Patel et al., Biophysical Journal Volume 106, Maio de 2014, 2115-2125 Tabela 29. Valores estimados de CI para combinações de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) com adjuvantes
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Exemplo 20. Identificação de tensoativos adicionais que aumentam a atividade antifúngica do produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713 em SERENADE® ASO
Em experimentos de triagem separados, vários outros tensoativos foram avaliados quanto ao seu efeito sobre a atividade antifúngica do caldo completo de Bacillus subtilis QST713. Dentre os tensoativos testados, estavam várias formulações de dioctil sulfosuccinato de sódio, incluindo MONAWETTM MO-75E (também designada aqui como MO75E) e MULTIWET™ MO-70R (também designada aqui como MO70R) e uma formulação de alfa-olefin sulfonato conhecida como TERWET® 1004 (também designada aqui como "TERWET").
Foi preparado um caldo completo de Bacillus subtilis QST713 (WB) ao cultivar a cepa em um meio com base em soja. O WB foi, então, misturado e equilibrado durante pelo menos 24 horas com 15 % de MONAWETTM MO-75E (dioctil sulfosuccinato de sódio); MULTIWET™ MO-70R (dioctil sulfosuccinato de sódio); TERWET® 1004 (alfa-olefin sulfonato) ; ou GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio). Um controle negativo de WB sem qualquer tensoativo e um controle positivo de uma formulação alternativa de Bacillus subtilis QST713 com atividade antifúngica aumentada foram incluídos no experimento.
Cada um dos tratamentos foi aplicado às plantas nas taxas indicadas na Tabela 30. Subsequentemente, as plantas foram inoculadas com uma suspensão de esporos de Botrytis cinerea. Vários dias depois, quando a doença era evidente nas plantas de controle não tratadas, as plantas foram avaliadas quanto à porcentagem de controle da doença. Os resultados apresentados na Tabela 30 são os valores médios de três medições independentes. Cada uma das misturas de WB e tensoativo foi preparada em duplicata (designado por "# 1" e "# 2") e as misturas em duplicata foram avaliadas independentemente.
As misturas de WB com MONAWETTM MO-75E (dioctil sulfosuccinato de sódio); MULTIWET™ MO-70R (dioctil sulfosuccinato de sódio) ; ou TERWET® 1004 (alfa-olefin sulfonato) tinham atividade antifúngica aumentada, similar àquela observada com WB misturado com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) e o controle positivo. Estes dados sugerem que um efeito sinérgico resulta da mistura e equilíbrio do WB com dioctil sulfosuccinato de sódio ou alfa-olefin sulfonato, similar àquele observado com WB misturado e equilibrado com GENAPOL® LRO. Tabela 30. Controle Médio da Doença Observado com Caldo completo de Bacillus subtilis QST713 Misturado com Vários Tensoativos Aplicados a Plantas Infectadas com Botrytis cinerea
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Exemplo 21. Eficácia contra patógenos vegetais de um éster de sorbitano em combinação com Bacillus subtilis QST713
O presente estudo investigou a eficácia contra uma variedade de patógenos de plantas do produto comercial SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713), com e sem uma mistura de SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) e TWEEN® 20 (monolaurato de sorbitano de polietileno glicol). A mistura continha 62,5 % de SPAN® 20 e 37,5 % de TWEEN® 20 em peso. As taxas de aplicação de SERENADE® ASO se referem à quantidade de (1,67 %) de Bacillus subtilis QST713 contida no produto SERENADE® ASO.
O SERENADE® ASO foi diluído em água para concentrações de 1000 ppm, 500 ppm, 250 ppm e 125 ppm e aplicado às plantas com ou sem mistura de SPAN® 20 e TWEEN® 20 ("SPAN® 20 + TWEEN® 20") em uma concentração de 3000 ppm. Subsequentemente, as plantas foram inoculadas com os vários patógenos de plantas e pontuadas quanto à porcentagem de controle da doença com os bioensaios dos oito patógenos de plantas a seguir: (1) míldio do tomate, Phytophthora infestans ("Míldio"); (2) míldio da uva, Plasmopara viticola ("Míldio"); (3) oídio do pepino, Sphaerotheca fuliginea ("Oídio"); (4) sarna da maçã, Venturia inaequalis ("Sarna"); (5) míldio do tomate, Alternaria solani ("Míldio"); (6) ferrugem do feijão, Uromyces appendiculatus ("Ferrugem do Feijão"); (7) ferrugem da soja Asiática, Phakopsora pachyrhizi ("Ferrugem da Soja"); e (8) mofo cinzento por Botrytis em feijões, Botrytis cinerea ("Mofo Cinzento"). Resultados
Os resultados dos ensaios para os oito patógenos de plantas são apresentados nas Tabelas 31 a 34. Tabela 31. Porcentagem de Controle de Doenças Observado com Plantas Tratadas com SPAN® 20 + TWEEN® 20, SERENADE® ASO ou SERENADE® ASO + SPAN® 20 + TWEEN® 20
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Tabela 32. Comparação das Eficácias Observada e Calculada com Míldio
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Tabela 33. Comparação das Eficácias Observada e Calculada com Oídio
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Tabela 34. Comparação das Eficácias Observada e Calculada com Sarna
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Conclusões Para obter culturas de caldo completo de Bacillus subtilis QST713, frascos de semente que contém Caldo de Luria (LB) com Bacillus subtilis QST713 foram inoculados e cultivados durante a noite a 30 °C. No dia seguinte, alíquotas de cada frasco de sementes foram inoculadas em 200 mL de um meio com base em soja em um frasco de agitação de 1 L e crescidas até esporulação. Resumidamente, a cultura em frasco de agitação foi mantida em uma temperatura entre 30 °C e 32 °C e um ajuste do agitador de 200 para 220 rpm. Após aproximadamente 3 dias de incubação, quando o crescimento celular e a produção de metabólitos tinham cessado, o caldo de cultura foi colhido. SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) foi aplicado individualmente ou em combinação com Caldo Completo de Bacillus subtilis QST713 (" Caldo Completo QST713 ") a plantas infectadas com Botrytis cinerea e a porcentagem de controle da doença determinada. SPAN® 20 e Caldo Completo QST713 foram ambos aplicados a 0,5 % em peso.
As combinações SPAN® 20 e Caldo Completo QST713 foram aquecidas a 40 °C, 50 °C, 60 °C, 70 °C ou 80 °C durante uma hora e deixadas esfriar para a temperatura ambiente antes de aplicação às plantas. Os resultados apresentados na FIG. 1 demonstram que é necessária ativação térmica para o controle ideal de Botrytis cinerea. A ativação térmica a 60 °C, 70 °C ou 80 °C produziu as maiores eficiências, com a porcentagem de controle obtida com estas combinações tendo um efeito sinérgico em comparação com os tratamentos com SPAN® 20 e Caldo Completo QST713 aplicados separadamente. Exemplo 23. Atividade fungicida de SPAN® 20 contra míldio do tomate e Botrytis da pimenta
Foi realizada uma série de experimentos para testar a atividade fungicida de SPAN® 20 contra míldio do tomate (Phytophthora infestans) e mofo cinzento da pimenta (Botrytis cinerea) em diferentes taxas de aplicação. SPAN® 20 foi aplicado em taxas entre 0, 0625 % em peso e 2,0 % em peso a tomateiros infectados com Phytophthora infestans. Observou-se sucessivamente um maior controle com taxas de aplicação crescentes e observou-se um nível de controle mais elevado a 1,0 e 2,0 % em peso (ver FIG. 2a e FIG. 3, as quais mostram os resultados de um experimento representativo). Similarmente, SPAN® 20 foi aplicado em taxas entre 0,0625 % em peso e 1,0 % em peso a pimenteiras infectadas com Botrytis cinerea e observou-se um controle crescente do patógeno nas plantas à medida que eram aplicadas taxas mais elevadas (ver FIG. 2B) . Exemplo 24. Atividade de outros anfifílicos não iônicos contra a ferrugem do tomate
Tendo observado a atividade fungicida com SPAN® 20, outros compostos anfifílicos não iônicos também foram investigados quanto à atividade similar. Os alquil glucosídeos, n-dodecil-B-D-glucosídeo, n-decil-B-D-glucosídeo e n-nonil-B-D-glucosídeo, e o composto relacionado, octil glicose neopentil glicol foram, cada um, aplicados em tomateiros infectados a 0,25 % 0,50 % em peso e 1,00 % em peso. Em cada taxa de aplicação, foi observada atividade fungicida para os quatro compostos (ver FIG. 4). Os compostos com cadeias de C10 e C12 alquila tinham uma atividade contra a ferrugem do tomate mais elevada do que aqueles com as cadeias de C9 e C8 alquila mais curtas.
Em experimentos adicionais, as atividades fungicidas de SPAN® 20 (monolaurato de sorbitano) , SPAN® 90 (oleato de sorbitano), SPAN® 85 (trioleato de sorbitano), monodecanoato de sacarose, n-dodecil-B-D-glucosídeo, n-decil-B-D-glucosídeo e n-nonil-B-D-glucosídeo foram determinadas quando aplicados a 1,0 % em peso em etanol a 50 % em tomateiros infectados com Phytophthora infestans. Os resultados são apresentados na Tabela 35. Tabela 35. Controle da ferrugem do tomateiro (Phytophthora infestans) resultante da aplicação de ésteres de sorbitano ou alquil glucosídeos a tomateiros infectados
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Exemplo 25. Controle in vitro de Xanthomonas campestris pv. Vesicatória
Foi preparada uma cultura de caldo completo de Bacillus subtilis QST713 em um meio com base em soja, conforme descrito acima. As células de Bacillus subtilis foram removidas da cultura de caldo completo por meio de centrifugação. Cada um dos adjuvantes, solução de caldo completo isento de células isolada e uma mistura de 95 % de caldo completo isento de células com 5 % de adjuvante foram diluídos em água para várias concentrações finais e aplicados a placas com 96 cavidades que contêm suspensões bacterianas de Xanthomonas campestris pv. Vesicatória. Após várias horas, a OD600 foi medida em cada cavidade e comparada com a ODGOO inicial para determinar o crescimento bacteriano relativo em comparação com aquele da suspensão bacteriana na cavidade não tratada. Uma eficácia para cada tratamento foi determinada. 0 % significa uma eficácia com crescimento bacteriano correspondente ou melhor que a do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não foi observado crescimento bacteriano.
A tabela abaixo (Tabela 36) mostra claramente que a atividade antibacteriana observada do caldo completo isento de células de Bacillus subtilis QST713 com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) ou HOSTAPHAT® 1306 (alquil éter mono/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 36. Controle in vitro de Xanthomonas campestris pv. Vesicatória
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*encontrado = atividade encontrada antibacteriana sinérgica observada com estas composições não está necessariamente relacionada à interação dos compostos com os lipopeptídeos produzidos por Bacillus subtilis QST713. Exemplo 26. Controle in vitro de Pseudomonas syringae pv. tomato
Foi preparada uma cultura de caldo completo de Bacillus subtilis QST713 em um meio com base em soja. As células de Bacillus subtilis foram removidas da cultura de caldo completo por meio de centrifugação. Cada um dos adjuvantes, solução de caldo completo isento de células isolada e uma mistura de 95 % de caldo completo isento de células com 5 % de adjuvante foram diluídos em água para várias concentrações finais e aplicados a placas com 96 cavidades que contêm suspensões bacterianas de Pseudomonas syringae pv. tomato. Após várias horas, a ODGOO foi medida em cada cavidade e comparada com a ODGOO inicial para determinar o crescimento bacteriano relativo em comparação com aquele da suspensão bacteriana na cavidade não tratada. Uma eficácia para cada tratamento foi determinada. 0 % significa uma eficácia com crescimento bacteriano correspondente ou melhor que a do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não foi observado crescimento bacteriano.
A tabela abaixo (Tabela 37) mostra claramente que a atividade antibacteriana observada do caldo completo isento de células de Bacillus subtilis QST713 com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) ou HOSTAPHAT® 1306 (alquil éter mono/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 37. Controle in vitro de Pseudomonas syringae pv. tomato
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*encontrado = atividade encontrada horas, a OD600 foi medida em cada cavidade e comparada com a OD600 inicial para determinar o crescimento bacteriano relativo em comparação com aquele da suspensão bacteriana na cavidade não tratada. Uma eficácia para cada tratamento foi determinada. 0 % significa uma eficácia com crescimento bacteriano correspondente ou melhor que a do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não foi observado crescimento bacteriano. A tabela abaixo (Tabela 38) mostra claramente que a atividade antibacteriana observada do caldo completo isento de células de Bacillus subtilis QST713 com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) , MULTIWET™ MO-70R (dioctil sulfosuccinato de sódio) ou HOSTAPHAT® 1306 (alquil éter mono/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 38. Controle in vitro de Erwinia carotovora
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*encontrado = atividade encontrada **calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby
Sem querer estar preso a qualquer teoria, a atividade antibacteriana sinérgica observada com estas composições não está necessariamente relacionada à interação dos compostos com os lipopeptídeos produzidos por Bacillus subtilis QST713. Exemplo 28. Quantificação de lipopeptídeos de Bacillus subtilis QST713 em sobrenadante de caldo completo misturado e equilibrado com tensoativos
Misturas de caldo completo de Bacillus subtilis QST713 (WB) com MONAWETTM MO-75E (dioctil sulfosuccinato de sódio) ; MULTIWET™ MO-70R (dioctil sulfosuccinato de sódio); TERWET® 1004 (alfa-olefin sulfonato); ou GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) foram preparadas conforme descrito no Exemplo 20. As misturas foram preparadas separadamente com tensoativo a 5 % (0,05), 10 % (0,10) e 15 % (0,15) para cada tensoativo, exceto para GENAPOL® LRO, que tinha apenas uma mistura a 5 % (0,05).
As concentrações relativas de iturinas e surfactinas nos sobrenadantes foram determinadas nas misturas de WB- tensoativo e em WB sem tensoativo. As frações de pellet e sobrenadante foram separadas por meio de centrifugação de cada amostra. As amostras foram extraídas com acetonitrila para isolar o material lipofílico e as quantidades relativas de iturinas e surfactinas nos sobrenadantes foram determinadas através de cromatografia analítica HPLC. Cada valor de iturinas e surfactinas totais foi normalizado pela quantidade de WB presente na amostra extraída relacionada. Os resultados aparecem na FIG. 5, com as concentrações de lipopeptídeo reportadas como porcentagem de iturinas totais e surfactinas nos sobrenadantes normalizados para a quantidade de WB.
Conforme ilustrado na FIG. 5, apenas cerca de 20 % das iturinas e surfactinas totais estavam presentes no sobrenadante de WB sem adição de tensoativo. Em contraste, entre cerca de 85 % e cerca de 100 % das iturinas e surfactinas totais estavam presentes nas amostras que contém WB misturado e equilibrado com MONAWETTM MO-75E (dioctil sulfosuccinato de sódio); MULTIWET™ MO-70R (dioctil sulfosuccinato de sódio); TERWET® 1004 (alfa-olefin sulfonato); ou GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) . Os dados sugerem que a adição dos tensoativos ao WB, seguido por equilíbrio, resulta no movimento dos lipopeptídeos com atividade antifúngica da fração de pellet para a fração de sobrenadante, onde eles podem ter uma biodisponibilidade aumentada e uma atividade aumentada contra patógenos vegetais. Exemplo 29. Quantificação de lipopeptídeos de Bacillus subtilis QST713 em sobrenadante de SERENADE® ASO misturado e equilibrado com tensoativos SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) foi misturado com um adjuvante selecionado a partir da Tabela 39 e água para produzir uma formulação homogênea que consistia em 85 % de SERENADE® ASO, 3,5 % de adjuvante e 11,5 % de água. As formulações foram equilibradas durante 3 h a 54 °C e depois armazenadas em temperatura ambiente. Tabela 39. Tensoativos selecionados para solubilização de lipopeptídeos
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Para quantificar a solubilização de lipopeptídeos nos sobrenadantes de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) individualmente e misturado com cada tensoativo, a quantidade total de lipopeptídeo e a quantidade de lipopeptídeo no sobrenadante após centrifugação para cada amostra foram medidas. Os lipopeptídeos foram extraídos com uma solução de acetonitrila e as quantidades de iturinas, surfactinas e agrastatinas foram determinadas com cromatografia de líquido-espectrometria de massa (LC-MS). A quantidade relativa de lipopeptídeo no sobrenadante foi determinada como uma porcentagem calculada dividindo-se a quantidade de lipopeptídeo no sobrenadante após centrifugação pela quantidade total de lipopeptídeo.
Os resultados são mostrados na FIG. 6 como um gráfico de barras empilhadas. A solubilização completa dos lipopeptídeos pelo tensoativo resultaria em uma barra empilhada que subia para 300 %. Vários tensoativos que tinham anteriormente demonstrado atividade antifúngica sinérgica quando misturados com produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713 (por exemplo, GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio), LOXANOL® K12P (dodecilsulfato de sódio, sal de sódio de monododecil éster de ácido sulfúrico ) E HORDAPHOS® 1306 (alquil éter mono/diéster de ácido fosfórico de polietileno glicol)) demonstraram o maior efeito na solubilização dos lipopeptídeos. Exemplo 30. Controle In Vivo de Erwinia amylovora
Florações de maçã foram colocadas em uma solução de açúcar e inoculadas com uma suspensão bacteriana de Míldio (Erwinia amylovora) . As florações foram, então, pulverizadas com os tratamentos mostrados na Tabela 40 nas concentrações indicadas diluídas em água. O sulfato de estreptomicina foi incluído como um controle positivo. As florações foram incubadas a 23-25 °C e uma umidade relativa de 100 %. Após 67 dias, o número de florações com exsudação bacteriana foi determinado e a eficácia de cada tratamento calculada. A eficácia foi determinada pela redução das florações infectadas em comparação com as florações de controle tratadas com água. O ensaio foi realizado pelo menos quatro vezes para cada tratamento e o controle médio da doença foi reportado. Tabela 40. Controle in vivo de Erwinia amylovora
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A combinação de B. subtilis QST 713 WB com 5 % de SLES demonstrou um controle significativamente maior de Erwinia amylovora nas florações de maçã do que o produto da fermentação SERENADE® ASO (Bacillus subtilis QST713) ou 5 % de SLES, sugerindo um efeito antibacteriano sinérgico com a combinação.
A marca comercial "GENAPOL® LRO", conforme usado aqui, é sinónimo dos termos "laurete sulfato de sódio" e "lauril éter sulfato de sódio" ("SLES"). Exemplo 31. Controle In Vivo de Pseudomonas syringae pv. tomato
Foi preparada uma cultura de caldo completo de Bacillus subtilis QST713 em um meio com base em soja. 5 % de adjuvante individualmente (GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio)), 95 % de caldo completo individualmente e uma mistura de 95 % de caldo completo com 5 % de adjuvante foram diluídos em água deionizada (DI) para as concentrações finais mostradas na Tabela 41. As misturas foram deixadas equilibrar pelo menos quatro horas antes da aplicação. Os tratamentos foram aplicados aos tomateiros e deixados secar. No dia seguinte, as plantas foram inoculadas com uma suspensão bacteriana de Pseudomonas syringae pv. tomato. Após a doença bacteriana ser evidente nos controles não tratados, as plantas foram avaliadas quanto à eficácia do controle da doença. Cada valor de eficácia representa a média de três medições. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença.
A mistura de 95 % de caldo completo com 5 % de adjuvante produziu consistentemente o maior controle da doença em cada taxa testada (ver Tabela 41). Na taxa de aplicação de 0,25 %, a mistura demonstrou um efeito superaditivo, sugerindo um efeito bactericida sinérgico. Tabela 41. Controle in vivo de Pseudomonas syringae pv. tomato
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Figure img0120
Exemplo 32. Efeito do Equilíbrio em Misturas de Adjuvante e SERENADE® ASO
O objetivo deste experimento foi testar o efeito de equilíbrio durante 24 horas sobre as misturas de adjuvante e SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e compreender melhor a interação dos componentes na mistura ao longo do tempo. 95 % de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) foi misturado com 5 % de GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) usando um homogeneizador. A mistura foi diluída em água DI e aplicada às plantas o mais rapidamente possível (tratamento "T = 0") ou deixada equilibrar durante 24 horas antes da diluição em água DI e aplicação às plantas (tratamento "T = 24") . Um terceiro tratamento foi preparado ao adicionar 95 % de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e 5 % de GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) separadamente à água DI e aplicar a mistura imediatamente depois às plantas (Tratamento "Mistura em Tanque"). A preparação do terceiro tratamento é similar àquela das misturas em tanque de adjuvantes e agentes antifúngicos comumente usados pelos produtores.
Foram incluídos, para fins de comparação, tratamentos de controle com 95 % de SERENADE® ASO (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) individualmente e 5 % de GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) . Cada tratamento foi diluído em água DI para as concentrações mostradas na Tabela 42. Os tratamentos foram aplicados às plantas e deixados secar. No dia seguinte, as plantas foram inoculadas com uma suspensão de Botrytis cinerea. Após a doença ser evidente nos controles não tratados, as plantas foram avaliadas quanto à eficácia do controle da doença. Cada valor de eficácia representa a média de três medições. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença.
Os resultados são apresentados na Tabela 42. O tratamento em T = 24 demonstrou o maior nível de eficácia em cada uma das taxas de aplicação testadas. Houve um benefício claro de misturar o SERENADE® ASO concentrado (produto da fermentação de Bacillus subtilis QST713) e GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) juntos e equilibrar durante 24 horas antes da diluição em água DI e aplicação às plantas em comparação com mistura, diluição e aplicação imediata às plantas. Sem pretender estar preso a qualquer teoria, o tempo de equilíbrio pode permitir solubilização efetiva dos lipopeptídeos para produzir uma mistura antifúngica mais ativa. Tabela 42. Efeito do equilíbrio em misturas de adjuvante e SERENADE® ASO no controle in vivo de Botrytis cinerea
Figure img0121
Figure img0122
Exemplo 33. Ensaio Preventivo In Vivo de Produtos de Bacillus em Botrytis (Pimenta)
Vários produtos de Bacillus comercialmente disponíveis formulados como pós molháveis (WP) foram misturados com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio). Os produtos de Bacillus incluíram SERENADE® MAX (Bacillus subtilis QST 713), DOBLE NICKEL55™ (cepa D747 de Bacillus amyloliquefaciens) , SUBTILEX® (Bacillus subtilis MBI600) e TAEGRO® (Bacillus subtilis var. Amyloliquefaciens FZB24) .
Os tratamentos foram preparados misturando 20 % de produto de Bacillus (WP) com 5 % de GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) e diluição da mistura em água DI. Os tratamentos de controle incluíram 20 % de produto de Bacillus (WP) sem GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) em água DI e 5 % de GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio).
Cada tratamento foi diluído em água DI para as concentrações mostradas na Tabela 43. As concentrações indicadas na tabela representam a diluição do produto 5 % de GENAPOL® LRO, produto de Bacillus a 20 % (WP) ou produto de Bacillus a 20 % (WP) + GENAPOL® LRO a 5 % para as percentagens (v/v) apresentadas. Os tratamentos foram aplicados em pimenteiras e deixados secar. No dia seguinte, as pimenteiras foram inoculadas com uma suspensão de Botrytis cinerea. Após a doença ser evidente nos controles não tratados, as plantas foram avaliadas quanto à eficácia do controle da doença. Cada valor de eficácia representa a média de três medições. 0 % significa uma eficácia que corresponde àquela do controle não tratado, enquanto que uma eficácia de 100 % significa que não se observa qualquer doença.
Os dados experimentais apresentados na Tabela 43 representam os valores médios de três medições. Estes resultados mostram claramente que a atividade observada de cada produto de Bacillus misturado com GENAPOL® LRO (C12/C14 álcool graxo diglicol éter sulfato de sódio) é maior do que a atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela 43. Ens aio Preventivo In vivo em Botrytis (Pimenta)
Figure img0123
*encontrado = atividade encontrada entendido que a terminologia usada aqui é apenas para fins de descrição de modalidades particulares e não se destina a limitar o âmbito da presente invenção, o qual será limitado apenas pelas reivindicações anexas.
Aqueles versados na técnica reconhecerão ou serão capazes de verificar, usando não mais do que experimentação de rotina, muitos equivalentes às modalidades específicas da invenção descritas aqui. Pretende-se que tais equivalentes sejam abrangidos pelas reivindicações a seguir.

Claims (13)

1. Composição fungicida, caracterizada pelo fato de que compreende: a) uma cepa produtora de lipopeptídeo de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens selecionado do grupo que consiste em Bacillus subtilis QST713, Bacillus amyloliquefaciens cepa D747, Bacillus subtilis MBI600 e Bacillus subtilis var. amyloliquefaciens FZB24; e b) um composto de fórmula (I):
Figure img0124
em que m é um número inteiro entre 1 e 20; n é um número inteiro entre 1 e 10; Z1 é pelo menos um dentre CH2, S, O e NH; e R1 é um sulfato; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo; em uma quantidade sinergicamente eficaz em uma razão peso/peso da cepa produtora de lipopeptídeos de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens e o composto de fórmula (I) entre 500:1 e 1:500.
2. Composição fungicida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que Z1 é O.
3. Composição fungicida, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que n é um número inteiro entre 1 e 5.
4. Composição fungicida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que m é um número inteiro entre 8 e 16.
5. Composição fungicida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o composto é um lauril éter sulfato com a fórmula:
Figure img0125
em que O é um número inteiro entre 1 e 5; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
6. Composição fungicida, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o composto é 3,6-dioxaoctadecilsulfato com a fórmula:
Figure img0126
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
7. Composição fungicida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o composto é 3,6-dioxaeicosilsulfato com a fórmula:
Figure img0127
ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
8. Composição fungicida, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a cepa de Bacillus subtilis ou Bacillus amyloliquefaciens é parte de um produto de fermentação.
9. Composição fungicida, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o composto de polialquileno é um lauril éter sulfato com a fórmula:
Figure img0128
em que O é um número inteiro entre 1 e 5; ou um sal, complexo de metal ou complexo metaloide aceitável em agricultura do mesmo.
10. Método de controle de organismos fúngicos prejudiciais e/ou organismos bacterianos prejudiciais em uma planta, caracterizado pelo fato de que compreende aplicar a composição fungicida, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, à planta, a uma parte da planta e/ou a um local sobre o qual a planta ou parte de planta cresce ou é para ser plantada.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os organismos fúngicos são Phytophthora infestans e/ou Botrytis cinerea e/ou Plasmopara viticola e/ou Sphaerotheca fuliginea e/ou Venturia inaequalis e/ou Alternaria solani e/ou Uromyces appendiculatus e/ou Phakopsora pachyrhizi.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que a composição fungicida é aplicada como tratamento foliar.
13. Planta ou parte de planta, caracterizada pelo fato de que é revestida com uma composição fungicida como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 9.
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