BR112016025859B1 - Compostos corantes fotoestáveis e termicamente estáveis para óptica filtrada seletiva para luz azul - Google Patents

Compostos corantes fotoestáveis e termicamente estáveis para óptica filtrada seletiva para luz azul Download PDF

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Abstract

compostos corantes fotoestáveis e termicamente estáveis para óptica filtrada seletiva para luz azul. é fornecido um sistema que compreende um filtro óptico. o filtro óptico compreende um composto corante de cu- porfirina. o espectro de transmissão do sistema possui uma transmissão média através da faixa de comprimento de onda de 460 nm-700 nm de pelo menos 80%. o espectro de transmissão do sistema possui uma transmissão média através da faixa de comprimento de onda 400 nm-460 nm que é menor do que 75%.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] Essa revelação está relacionada geralmente aos revestimentos que compreendem um corante ou mistura corante que fornecem filtragem seletiva de luz visível de alta energia (HEVL), particularmente filtragem de um ou mais comprimentos de onda na faixa espectral de 400-500 nm.
FUNDAMENTOS
[002] A radiação eletromagnética do sol bombardeia continuamente a atmosfera da Terra. A luz é constituída por radiação eletromagnética que viaja em ondas. O espectro eletromagnético inclui ondas de rádio, ondas milimétricas, microondas, infravermelho, luz visível, ultravioleta (UVA e UVB), raios X e raios gama. O espectro da luz visível inclui o mais longo comprimento de onda da luz visível de aproximadamente 700 nm e o mais curto de aproximadamente 400 nm (nanômetros ou 10-9 metros). Os comprimentos de onda da luz azul caem na faixa aproximada de 400 nm a 500 nm. Para as bandas do ultravioleta, os comprimentos de onda do UVB são de 290 nm a 320 nm, e os comprimentos de onda do UVA são de 320 nm a 400 nm. Os raios gama e X constituem as frequências maiores desse espectro e são absorvidos pela atmosfera. O espectro de comprimento de onda da radiação ultravioleta (UVR) é 100-400 nm. A maioria dos comprimentos de onda da UVR é absorvida pela atmosfera, exceto quando há áreas de depleção do ozônio estratosférico. Ao longo dos últimos 20 anos, foi documentada depleção da camada de ozônio primariamente em consequência de poluição industrial. A exposição aumentada à UVR tem amplas implicações sobre a saúde pública como, por exemplo, espera-se uma carga aumentada de UVR ocular e doenças de pele.
[003] A camada de ozônio absorve comprimentos de onda de até 286 nm blindando, dessa forma, os seres vivos da exposição à radiação com a maior energia. No entanto, somos expostos a comprimentos de onda acima de 286 nm, a maioria dos quais cai dentro do espectro visual humano (400-700 nm). A retina humana responde apenas à porção da luz visível do espectro eletromagnético. Os comprimentos de onda mais curtos representam o maior perigo, pois contêm inversamente mais energia. Foi demonstrado que a luz azul é a porção do espectro visível que produz o dano fotoquímico mais importante às células do epitélio pigmentar da retina (RPE) animal. A exposição a esses comprimentos de onda foi denominada perigo da luz azul, pois esses comprimentos de onda são percebidos como azul pelo olho humano.
SUMÁRIO
[004] Em uma modalidade, um primeiro sistema compreende um filtro óptico que compreende um composto de Cu- porfirina. Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui uma estrutura de acordo com a Fórmula I:(Fórmula I)
Figure img0001
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que X é carbono ou nitrogênio e cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos, ou uma porção representada por -L-P; cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100- OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P; ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático; em que R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20; R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono ou uma porção representada por -L-P; em que P é uma porção de polímero ou um grupo polimerizável e L é nulo ou um vinculador; desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima.
[005] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina do primeiro sistema é selecionado do grupo que consiste em compostos que possuem estruturas de acordo com a Fórmula I1 até a Fórmula I-16, descritas na descrição detalhada.
[006] Em uma modalidade, cada um de R1 até R28, R110-R112, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500-R515 na Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16 é H, desde que na Fórmula I, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um, um par isolado.
[007] Em uma modalidade, na Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos; e cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100-OH, -O-R200, -R100- N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida; em que R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20; e R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes na Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16 formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[008] Em uma modalidade, pelo menos um de R1 a R28, R110- R112, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500-R515 na Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16 é -L-P, em que, quando há mais de um -L-P, cada -L-P é o mesmo ou diferente.
[009] Em uma modalidade, 1-8 de R1 a R28, R110-R112, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500-R515 na Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16 são -L-P, em que cada -L-P é o mesmo ou diferente.
[0010] Em uma modalidade, P é um grupo polimerizável. Em uma modalidade, o grupo polimerizável é selecionado do grupo que consiste em acrilatos, acriloil, acrilamidas, metacrilatos, metacrilamidas, ácidos carboxílicos, tióis,amidas, terminal ou grupos alquinil internos, gruposalquenil terminais ou internos, iodetos, brometos, cloretos, azidas, ésteres carboxílicos, aminas, álcoois, epóxidos, isocianatos, aldeídos, cloretos ácidos, siloxanos, ácidos borônicos, estananos e haletos benzílicos.
[0011] Em uma modalidade, P é uma porção de polímero.Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina é umhomopolímero ou um copolímero caracterizado por ter uma
Figure img0002
ou uma forma tautomérica deste,em que: X é carbono ou nitrogênio, cada um de R1 até R8é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos, ou uma porção representada por -Lm-Pm; e cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100- OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida, ou uma porção representada por - Lm-Pm; ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático; em que R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20; R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, ou uma porção representada por -Lm-Pm; em que Pm é um grupo polimerizável e Lm é nulo ou um vinculador; desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima; e desde que haja 1-8 -Lm-Pm na Fórmula I(m), em que cada - Lm-Pm é o mesmo ou diferente.
[0012] Em uma modalidade, a porção de polímero é selecionada do grupo que consiste em biopolímeros, álcool polivinílico, poliacrilatos, poliamidas, poliaminas, poliepóxidos, poliolefinas, polianidridos, poliésteres e polietilenoglicóis.
[0013] Em uma modalidade, L é um vinculador. Em uma modalidade, o vinculador é -C(O)-, -O-, -O-C(O)O-, -C(O)CH2CH2C(O)-, -S-S-, -NR130-, -NR130C(O)O-, - OC(O)NR130-, -NR130C(O)-, -C(O)NR130-, -NR130C(O)NR130-, -alquileno-NR130C(O)O-, -alquileno-NR130C(O)NR130-, -alquileno-OC(O)NR130- , -alquileno-NR130-, -alquileno-O-, -alquileno-NR130C(O)-, - alquileno-C(O)NR130-, -NR130C(O)O-alquileno-, -NR130C(O)NR130- alquileno-, - OC(O)NR130-alquileno, -NR130-alquileno-, -O- alquileno-, -NR130C(O)-alquileno-, -C(O)NR130-alquileno-, - alquileno-NR130C(O)O-alquileno-, -alquileno-NR130C(O)NR130-alquileno-, -alquileno-OC(O)NR130-alquileno-, -alquileno- NR130-alquileno-, -alquileno-O-alquileno-, -alquileno-NR130C(O)-alquileno-, -C(O)NR130-alquileno-, em que R130 é hidrogênio, ou alquil opcionalmente substituído.
[0014] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina do primeiro sistema é um homopolímero ou um copolímero caracterizado por ter uma estrutura monomérica de Fórmula I (m) I
Figure img0003
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste,em que: X é carbono ou nitrogênio, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos; e cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100- +(R110R111R112), umaril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida; em que R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20; R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono; desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[0015] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina doé um homopolímero ou um copolímerocaracterizado por ter uma estrutura monomérica de Fórmula
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ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que: X écarbono ou nitrogênio, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos, ou uma porção representada por -Lm-Pm; e cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100- OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -Lm-Pm; em que R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 120; R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, ou uma porção representada por -Lm-Pm; desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima; em que há 1-4 -Lm-Pm na Fórmula I(m), em que Lm é nulo, e cada Pm é o mesmo grupo polimerizável ou um grupo polimerizável diferente, em que o grupo polimerizável é selecionado do grupo que consiste em acrilatos, acriloil, acrilamidas, metacrilatos, metacrilamidas, ácidos carboxílicos, tióis, amidas, terminal ou grupos alquinil internos que possuem 2 a 20 carbonos, grupos alquenil terminais ou internos que possuem 2 a 20 carbonos, iodetos, brometos, cloretos, azidas, ésteres carboxílicos, aminas, álcoois, epóxidos, isocianatos, aldeídos, cloretos ácidos, siloxanos, ácidos borônicos, estananos, e haletos benzílicos. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[0016] Em uma modalidade, o primeiro sistema ainda compreende uma superfície, em que o filtro óptico é um revestimento disposto na superfície, e o revestimento inclui o composto de Cu-porfirina.
[0017] Em uma modalidade, o primeiro sistema ainda compreende um substrato, em que o filtro óptico é o composto de Cu-porfirina, e em que o composto de Cu- porfirina está disperso através do substrato.
[0018] Em uma modalidade, o primeiro sistema é um sistema oftálmico. Em uma modalidade, o sistema oftálmico é selecionado de um grupo que consiste em: uma lente de óculos, uma lente de contato, uma lente intra-ocular, um implante intracorneano (“corneal inlay”), e um implante extracorneano (“corneal onlay”).
[0019] Em uma modalidade, o primeiro sistema é um sistema ocular não oftálmico. Em uma modalidade, o sistema ocular não oftálmico é selecionado do grupo que consiste em: uma janela, um pára-brisa automotivo, uma janela lateral automotiva, uma janela traseira automotiva, uma janela de teto solar, vidro comercial, vidro residencial, clarabóias, um bulbo e lente de flash de câmeras, um dispositivo de iluminação artificial, uma luz ou difusor fluorescente, um instrumento médico, um instrumento cirúrgico, uma mira de rifle, um binóculo, um monitor de computador, uma tela de televisão, um sinal iluminado, uma tela de dispositivo eletrônico, e uma luminária de pátios.
[0020] Em uma modalidade, o primeiro sistema ainda compreende: uma primeira superfície, em que o filtro está disposto na primeira superfície.
[0021] Em uma modalidade, o primeiro sistema é uma loção dermatológica.
[0022] Em uma modalidade, o primeiro sistema ainda compreende: uma segunda superfície, em que o filtro está disposto entre a primeira superfície e a segunda superfície. Em uma modalidade, em que a primeira e segunda superfícies são vidro.
[0023] Em uma modalidade, o filtro óptico está incorporado em uma camada de polivinil butiral (PVB), álcool polivinílico (PVA), etileno acetato de vinila (EVA), ou poliuretano (PU).
[0024] Em uma modalidade, TSRG é a transmissão média do primeiro sistema através da faixa de comprimento de onda de 460 nm-700 nm. TSBlue é a transmissão média do primeiro sistema através da faixa de comprimento de onda de 400-460 nm. TSRG > 80% e TSBiue < TSRG - 5%.
[0025] Em uma modalidade, o primeiro sistema transmite pelo menos 80% de luz em cada comprimento de onda através da faixa de 460 nm-700 nm.
[0026] Em uma modalidade, o filtro do primeiro sistema possui um espectro de transmissão que é diferente do espectro de transmissão do primeiro sistema.
[0027] Em uma modalidade, TFRG é a transmissão média do filtro através da faixa de comprimento de onda de 460 nm- 700 nm. TFBlue é a transmissão média do filtro através da faixa de comprimento de onda de 400-460 nm. TFRG >80% e TFBlue < TFRG -5%. O filtro possui um primeiro mínimo local na transmissão em um primeiro comprimento de onda dentro da faixa de comprimento de onda de 400-460 nm.
[0028] Em uma modalidade, o filtro transmite menos do que TFBlue - 5% de luz no primeiro comprimento de onda.
[0029] Em uma modalidade, o primeiro comprimento de onda está dentro de 2 nm de 420 nm. Em uma modalidade, o primeiro comprimento de onda está dentro de 2 nm de 409 nm. Em uma modalidade, o primeiro comprimento de onda está dentro de 10 nm de 425 nm. Em uma modalidade, o primeiro comprimento de onda está dentro de 5 nm de 425 nm. Em uma modalidade, o primeiro comprimento de onda está dentro de 30 nm de 430 nm.
[0030] Em uma modalidade, o filtro transmite no máximo 60% de luz no primeiro comprimento de onda.
[0031] Em uma modalidade, T5 é a transmissão média do filtro em uma faixa de comprimento de onda de 5 nm abaixo do primeiro comprimento de onda até 5 nm acima do primeiro comprimento de onda. T6 é a transmissão média do filtro em uma faixa de comprimento de onda de 400 nm a 460 nm, excluindo a faixa de comprimento de onda de 5 nm abaixo do primeiro comprimento de onda até 5 nm acima do primeiro comprimento de onda. T5 é pelo menos 5% menor do que T6.
[0032] Em uma modalidade, T7 é a transmissão média do filtro em uma faixa de comprimento de onda de 10 nm abaixo do primeiro comprimento de onda até 10 nm acima do primeiro comprimento de onda. T8 é a transmissão média do espectro de transmissão em uma faixa de comprimento de onda de 400 nm a 460 nm, excluindo a faixa de comprimento de onda de 10 nm abaixo do primeiro comprimento de onda até 10 nm acima do primeiro comprimento de onda. T7 é pelo menos 5% menor do que T8.
[0033] Em uma modalidade, o filtro possui um segundo mínimo local na transmissão em um segundo comprimento de onda dentro da faixa de comprimento de onda de 460 nm-700 nm.
[0034] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando transmitida através do primeiro sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2) . Uma diferença de cor total ΔE entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 5,0.
[0035] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando transmitida através do primeiro sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2). Luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1 s b*1, L*1), quando transmitida através de um segundo sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*3, b*3, L*3). O segundo sistema não inclui o filtro óptico, mas fora isso é idêntico ao primeiro sistema, e uma diferença de cor total ΔE entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 5,0.
[0036] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando transmitida através do primeiro sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2). Uma diferença de saturação total entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 5,0.
[0037] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando transmitida através do primeiro sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2). Luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando transmitida através de um segundo sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*3, b*3, L*3). O segundo sistema não inclui o filtro óptico, mas fora isso é idêntico ao primeiro sistema, e uma diferença de saturação total entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 5,0.
[0038] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando refletida pelo primeiro sistema, resulta em luz refletida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2), e uma diferença de cor total ΔE entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 5,0.
[0039] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando refletida pelo primeiro sistema, resulta em luz refletida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2). Luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando refletida por um segundo sistema, resulta em luz refletida que possui as coordenadas CIE LAB (a*3, b*3, L*3). O segundo sistema não inclui o filtro óptico, mas fora isso é idêntico ao primeiro sistema. Uma diferença de cor total ΔE entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 5,0.
[0040] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando refletida pelo primeiro sistema, resulta em luz refletida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2), e uma diferença de saturação total entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 5,0.
[0041] Em uma modalidade, luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando refletida pelo primeiro sistema, resulta em luz refletida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2). Luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando refletida por um segundo sistema, resulta em luz refletida que possui as coordenadas CIE LAB (a*3, b*3, L*3). O segundo sistema não inclui o filtro óptico, mas fora isso é idêntico ao primeiro sistema. Uma diferença de saturação total entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 5,0.
[0042] Em uma modalidade, uma diferença de cor total ΔE entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 6,0. Em uma modalidade, uma diferença de cor total ΔE entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 5,0.
[0043] Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 35. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 30. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 27,5. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 25. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 22,5. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 20. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 17,5. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 15. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 12,5. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 10. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 9. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 8. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 7. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 6. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 5. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 4. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 3. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 2. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 1.
[0044] Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 35. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 30. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 27,5. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 25. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 22,5. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 20. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 17,5. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 15. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 12,5. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 10. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 9. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 8. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 7. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 6. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 5. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 4. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 3. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 2. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de nomáximo 1.
[0045] Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 15 se o primeiro sistema é um sistema oftálmico. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de no máximo 15 se o primeiro sistema é um sistema oftálmico.
[0046] Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 35 se o primeiro sistema é um sistema não oftálmico. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de no máximo 35 se o primeiro sistema é um sistema não oftálmico.
[0047] Em uma modalidade, a inclinação do espectro de transmissão do primeiro sistema para pelo menos um comprimento de onda dentro de 10 nm do primeiro comprimento de onda no lado negativo possui um valor absoluto que é menor do que o valor absoluto da inclinação do espectro de transmissão em um terceiro comprimento de onda. O terceiro comprimento de onda é mais do que 10 nm do primeiro comprimento de onda no lado negativo.
[0048] Em uma modalidade, o primeiro sistema ainda compreende um elemento de bloqueio UV. Em uma modalidade, o elemento de bloqueio UV está disposto no filtro.
[0049] Em uma modalidade, o filtro óptico é um composto de Cu-porfirina, o composto de Cu-porfirina está incorporado em um revestimento, e o elemento de bloqueio UV está incorporado no revestimento.
[0050] Em uma modalidade, o primeiro sistema ainda compreende um elemento de bloqueio IR.
[0051] Em uma modalidade, um método compreende a dissolução de um composto de Cu-porfirina em um solvente para produzir uma solução, diluição da solução com uma base, filtragem da solução, e aplicação da solução para formar um filtro óptico.
[0052] Em uma modalidade, em que a aplicação à solução compreende o revestimento de uma superfície com a solução, em que o revestimento é por meio de revestimento por imersão, revestimento por spray ou revestimento por centrifugação.
[0053] Em uma modalidade, um sistema oftálmico que compreende um filtro: pelo qual o referido sistema oftálmico filtra seletivamente 5,0-50% de um comprimento de onda de luz dentro da faixa de 400-460 nm e transmite pelo menos 80% de luz através do espectro visível; em que o índice de amarelecimento é no máximo 15,0, e em que o referido filtro incorpora Cu(II)meso-Tetra(2- naftil)porfina.
[0054] Em outra modalidade, um sistema não oftálmico que compreende um filtro de comprimento de onda de luz seletivo que bloqueia 5-50% de luz na faixa de 400-460 nm e transmite pelo menos 80% de luz através do espectro visível, em que o índice de amarelecimento é no máximo 35,0, e em que o referido filtro incorpora Cu(II)meso- Tetra(2-naftil)porfina.
[0055] Em uma modalidade, o filtro óptico pode compreender uma mistura de compostos corantes de Cu- porfirina.
[0056] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante possui um espectro de absorção com pelo menos um pico de absorção na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0057] Em uma modalidade, o (pelo menos um) pico de absorção está na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0058] Em uma modalidade, o (pelo menos um) pico de absorção possui uma largura total na metade do máximo (FWHM) de menos do que 60 nm na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0059] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve pelo menos 5% do (pelo menos um) comprimento de onda de luz na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0060] Em uma modalidade, os agregados do corante ou da mistura corante possuem um tamanho médio menor do que 5 micrômetros.
[0061] Em uma modalidade, os agregados do corante ou da mistura corante possuem um tamanho médio menor do que 1 micrômetro.
[0062] Em uma modalidade, o fornecimento da solução compreende a ultrassonificação da solução para reduzir o tamanho médio de agregados do corante ou da mistura corante contida na solução.
[0063] Em uma modalidade, a ultrassonificação é realizada em um ambiente de temperatura controlada.
[0064] Em uma modalidade, os agregados possuem um tamanho médio maior do que 10 micrômetros antes da ultrassonificação da solução.
[0065] Em uma modalidade, o ambiente de temperatura controlada é ajustado para uma temperatura igual ou menor do que 50 graus C.
[0066] Em uma modalidade, a incorporação compreende o carregamento da solução em uma resina para formar uma formulação de revestimento.
[0067] Em uma modalidade, a formulação de revestimento é submetida à ultrassonificação adicional em um ambiente de temperatura controlada por certo período de tempo.
[0068] Em uma modalidade, a incorporação ainda compreende a aplicação da formulação de revestimento em uma ou em ambas as superfícies do dispositivo.
[0069] Em uma modalidade, o método compreende a aplicação de uma formulação de revestimento que compreende o corante ou a mistura corante na primeira superfície para formar um revestimento, o revestimento inibindo seletivamente a luz visível em uma faixa selecionada de comprimentos de onda visíveis. Além disso, a etapa de incorporação compreende secagem ao ar ou cozimento térmico breve do revestimento ou exposição breve ao UV do revestimento.
[0070] Em uma modalidade, a aplicação da formulação de revestimento compreende a determinação de uma quantidade do corante ou da mistura corante, a quantidade correspondendo a uma percentagem predeterminada de bloqueio de luz na faixa selecionada.
[0071] Em uma modalidade, o corante é um do grupo que consiste em Cu(II) meso-Tetrafenilporfina ou FS-201; Cu(II) meso-Tetra(4-clorofenil)porfina ou FS-202; Cu(II) meso- Tetra(4-metoxifenil)porfina ou FS-203; Cu(II) meso-Tetra(4- terc-butilfenil)porfina ou FS-204; Cu(II) meso-Tetra(3,5- di-terc-butilfenil)porfina ou FS-205; Cu(II) meso-Tetra(2- naftil)porfina ou FS-206; Cu(II) tetracloreto de meso- Tetra(N-metil-4-piridil)porfina ou FS-207; tetracloreto de Cu(II) meso-Tetra(N-Metil-6-quinolinil)porfina ou FS-208; Cu(II) meso-Tetra(1-naftil)porfina ou FS-209; Cu(II) meso- Tetra(4-bromofenil)porfina ou FS-210; Cu(II) meso- Tetra(pentafluorfenil)porfina ou Cu1; Cu(II) meso-Tetra(4- sulfonatofenil)porfina ou Cu2; Cu(II) meso-Tetra(N-metil-4- piridil)porfina terra acetato ou Cu3; Cu(II) meso-Tetra(4- piridil)porfina ou Cu4; Cu(II) meso-Tetra(4- carboxifenil)porfina ou Cu5.
[0072] Em uma modalidade, o corante é Cu(II) meso-Tetra(2-naftil)porfina (FS-206).
[0073] Em uma modalidade, o corante é Cu(II) meso-Tetra(1-naftil)porfina (FS-209).
[0074] Em uma modalidade, o corante é Cu(II) meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina (Cu1).
[0075] Em uma modalidade, o corante é Cu(II) meso-Tetra(4-sulfonatofenil)porfina (Cu2).
[0076] Em uma modalidade, o corante é Cu(II) meso-Tetra(4-carboxifenil)porfina (Cu5).
[0077] Em uma modalidade, a solução inclui um solvente clorado.
[0078] Em uma modalidade, a solução inclui um solvente que possui um índice de polaridade de 3,0 ou maior.
[0079] Em uma modalidade, a solução compreende um solvente selecionado do grupo que consiste em ciclopentanona, ciclohexanona, metil etil cetona, DMSO, DMF, THF, clorofórmio, metileno cloreto, acetonitrila,tetracloreto de carbono, dicloroetano, dicloroetileno, dicloropropano, tricloroetano, tricloroetileno,tetracloroetano, tetracloroetileno, clorobenzeno,diclorobenzeno, e combinações destes.
[0080] Em uma modalidade, o solvente da solução é clorofórmio.
[0081] Em uma modalidade, o solvente da solução consiste basicamente em clorofórmio.
[0082] Em uma modalidade, o solvente é um solvente clorado.
[0083] Em uma modalidade, o (pelo menos um) comprimento de onda de luz está dentro da faixa de 430 nm ± 20 nm.
[0084] Em uma modalidade, o (pelo menos um) comprimento de onda de luz está dentro da faixa de 430 nm ± 30 nm.
[0085] Em uma modalidade, o (pelo menos um) comprimento de onda de luz está dentro da faixa de 420 nm ± 20 nm.
[0086] Em uma modalidade, o revestimento é um revestimento de base.
[0087] Em uma modalidade, o dispositivo filtra seletivamente o (pelo menos um) comprimento de onda na faixa de 400 nm a 500 nm usando pelo menos um de um revestimento refletivo e um revestimento de interferência multicamadas.
[0088] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 5-50% de luz na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0089] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 20-40% de luz na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0090] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 5-50% de luz na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0091] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 20-40% de luz na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0092] Em uma modalidade, o ambiente de temperatura controlada é ajustado em uma temperatura igual ou menor do que 50 graus C e o período de tempo é entre 1 hora e 5 horas.
[0093] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante possui um pico de Soret dentro da faixa de 400 nm a 500 nm.
[0094] Em uma modalidade, o (pelo menos um) pico de absorção possui uma largura total na metade do máximo (FWHM) de menos do que 40 nm na faixa de 400 nm a 500 nm.
[0095] Em uma modalidade, o (pelo menos um) comprimento de onda é 430 nm.
[0096] Em uma modalidade, a filtragem do comprimento de onda de pico é 420 ± 5 nm.
[0097] Em uma modalidade, a filtragem do comprimento de onda de pico é 420 ± 10 nm.
[0098] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 5-50% de luz na faixa de 410 nm a 450 nm.
[0099] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 20-40% de luz na faixa de 410 nm a 450 nm.
[00100] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 5-50% de luz na faixa de 410 nm a 450 nm.
[00101] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 20-40% de luz na faixa de 410 nm a 450 nm.
[00102] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 5-50% de luz na faixa de 400 nm a 460 nm.
[00103] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 20-40% de luz na faixa de 400 nm a 460 nm.
[00104] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 5-50% de luz na faixa de 400 nm a 460 nm.
[00105] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 20-40% de luz na faixa de 400 nm a 460 nm.
[00106] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 5-50% de luz na faixa de 400 nm a 440 nm.
[00107] Em uma modalidade, o corante ou mistura corante, quando incorporado no caminho óptico do dispositivo, absorve 20-40% de luz na faixa de 400 nm a 440 nm.
[00108] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 5-50% de luz na faixa de 400 nm a 440 nm.
[00109] Em uma modalidade, o dispositivo bloqueia 20-40% de luz na faixa de 400 nm a 440 nm.
[00110] Em uma modalidade, o nível de opacidade do dispositivo que possui nele incorporado o corante ou mistura corante é menor do que 0,6%.
[00111] Em uma modalidade, a filtragem é obtida por meio de absorção, reflexão, interferência, ou qualquer combinação destas.
[00112] Em uma modalidade, é fornecido um sistema oftálmico que compreende uma lente oftálmica selecionada do grupo que consiste em uma lente de óculos (sob prescrição ou de venda livre), óculos de sol (sob prescrição ou de venda livre), uma lente fotocrômica, uma lente de contato (sob prescrição ou de venda livre), lente de contato cosmética colorida, o tingimento de visibilidade de uma lente de contato, lente intra-ocular, implante intracorneano, implante extracorneano, enxerto corneano e tecido corneano, lente eletrônica, óculos ou lupas de leitura de venda livre, óculos de segurança, óculos de proteção de segurança, coletes de segurança, dispositivos para reabilitação visual, e um filtro de comprimento de onda de luz seletivo que bloqueia 5-50% de luz que possui um comprimento de onda na faixa entre 400-500 nm e transmite pelo menos 80% de luz através do espectro visível. Além disso, o filtro seletivo de comprimento de onda compreende um corante ou uma mistura corante que possui tamanho de agregado médio de menos do que 1 micrômetro. Em uma modalidade, a faixa é de 400-460 nm.
[00113] A fim de fornecer esse sistema oftálmico ótimo é desejável incluir faixas padronizadas de índice de amarelecimento, em que a extremidade superior da referida faixa se aproxima intimamente de uma cor amarela cosmeticamente inaceitável. O revestimento pode ser aplicado a qualquer sistema oftálmico, apenas como exemplo: uma lente de óculos, uma lente de óculos de sol, uma lente de contato, lente intra-ocular, implante intracorneano, implante extracorneano, enxerto corneano, sistema oftálmico eletroativo ou qualquer outro tipo de lente ou sistema não oftálmico. É preferível que o índice de amarelecimento (YI) seja 15,0 ou menos para sistemas oftálmicos, ou YI é 35,0 ou menos para sistemas não oftálmicos.
[00114] Também é fornecido um revestimento como descrito acima, em que o revestimento é aplicado a uma lente de óculos, lente de óculos de sol, lente de contato, lente intra-ocular, implante intracorneano, implante extracorneano, enxerto corneano, tecido corneano, sistema oftálmico eletroativo ou um sistema não oftálmico e seletivamente inibe luz visível entre 430 ± 20 nm, e em que o revestimento bloqueia um máximo de 30% de luz dentro da faixa de 430 ± 20 nm com um índice de amarelecimento de 15,0 ou menos. Em uma modalidade, a lente feita com o processo discutido acima pode ter um índice de amarelecimento (YI) de 15,0 ou menos. Em outras modalidades, um YI de 12,5 ou menos, ou 10,0 ou menos, ou 9,0 ou menos, ou 8,0 ou menos, ou 7,0 ou menos, ou 6,0 ou menos, ou 5,0 ou menos, ou 4,0 ou menos, ou 3,0 ou menos é preferido para reduzir a dose de luz azul à retina e permitir a melhor cosmética possível da aplicação visada. O YI varia com base na aplicação específica do filtro
[00115] Em uma modalidade, o sistema possui um nível de opacidade de menos do que 0,6%.
[00116] Em uma modalidade, é fornecido um método que compreende o fornecimento de uma solução que contém um corante ou uma mistura corante, ultrassonificação da solução para reduzir o tamanho médio de agregados do corante ou da mistura corante contida na solução, e incorporação do corante ou da mistura corante no caminho óptico de um dispositivo que transmite luz.
[00117] Em uma modalidade, é fornecido um sistema oftálmico preparado por um processo que compreende o fornecimento de uma solução que contém um corante ou mistura corante, o corante ou a mistura corante formando agregados de tamanho médio menor do que 10 micrômetros, incorporação do corante ou da mistura corante no caminho óptico da lente oftálmica, e o corante ou mistura corante filtra seletivamente pelo menos um comprimento de onda de luz dentro da faixa de 400 nm a 500 nm. Além disso, o sistema que possui o corante ou mistura corante nele incorporada possui uma transmissão média de pelo menos 80% através do espectro visível.
[00118] Em uma modalidade, o sistema oftálmico compreende uma lente oftálmica, a lente oftálmica selecionada do grupo que consiste em uma lente de óculos (sob prescrição ou de venda livre), óculos de sol (sob prescrição ou de venda livre), uma lente fotocrômica, uma lente de contato (sob prescrição ou de venda livre), lente de contato cosmética colorida, o tingimento de visibilidade de uma lente de contato, lente intra-ocular, implante intracorneano, implante extracorneano, enxerto corneano, e tecido corneano, lente eletrônica, óculos ou lupas de leitura de venda livre, óculos de segurança, óculos de proteção de segurança, coletes de segurança, e dispositivos para reabilitação visual. Além disso, o sistema oftálmico compreende um filtro de comprimento de onda de luz seletivo que bloqueia 5-50% de luz que possui um comprimento de onda na faixa de 400-500 nm e transmite pelo menos 80% de luz através do espectro visível, o filtro seletivo de comprimento de onda compreendendo o corante ou mistura corante.
[00119] Em uma modalidade, o sistema exibe um índice de amarelecimento de no máximo 15.
[00120] Em uma modalidade, o nível de opacidade do sistema oftálmico é menor do que 0,6%.
[00121] Em uma modalidade, o sistema é um sistema não oftálmico.
[00122] Modalidades poderiam incluir sistemas não oftálmicos, apenas como exemplo: qualquer tipo de janelas, ou lâmina de vidro, laminado, ou qualquer material transparente, pára-brisas automotivos ou janelas automotivas, janelas de aeronaves, equipamento agrícola como, por exemplo, as janelas e pára-brisa na cabine de um trator de fazenda, pára-brisas ou janelas de ônibus ou caminhões, tetos solares, clarabóias, bulbos e lentes de flash de câmeras, qualquer tipo de dispositivo de iluminação artificial (a luminária ou o filamento ou ambos), qualquer tipo de bulbo de luz, iluminação fluorescente, iluminação de LED ou qualquer tipo de difusor, instrumentos médicos, instrumentos cirúrgicos, miras de rifles, binóculos, monitores de computador, telas de televisores, qualquer dispositivo eletrônico que emita luz portátil ou não portátil, sinais iluminados ou qualquer outro item ou sistema pelo qual luz é emitida ou é transmitida ou passa através filtrada ou não filtrada.
[00123] As modalidades reveladas nesse relatório descritivo podem incluir sistemas não oftálmicos. Qualquer sistema não oftálmico no qual luz é transmitida através ou pelo sistema não oftálmico também está previsto. Apenas como exemplo, um sistema não oftálmico poderia incluir: janelas e pára-brisas de automóveis, janelas e pára-brisas de aeronaves, qualquer tipo de janela, monitores de computador, televisores, instrumentos médicos, instrumentos diagnósticos, produtos de iluminação, iluminação fluorescente, ou qualquer tipo de produto de iluminação ou difusor de luz. Além disso, aplicações militares e espaciais se aplicam, na medida em que a exposição aguda ou crônica aos comprimentos de onda de luz visível de alta energia pode ter um efeito deletério sobre soldados e astronautas. Qualquer tipo de produto diferente dos descritos como oftálmico é considerado um produto não oftálmico. Dessa forma, qualquer tipo de produto ou dispositivo pelo qual luz visível é emitida ou viaja através do referido produto ou dispositivo no qual luz daquele produto ou dispositivo entra no olho humano está previsto.
[00124] Também é fornecido um revestimento como descrito acima, em que o revestimento é aplicado a um sistema não oftálmico e inibe seletivamente luz visível entre 430 ± 20 nm ou, em outras modalidades, 430 ± 30 nm, e em que o revestimento bloqueia 5% a 70% de luz dentro da faixa de 430 ± 20 nm ou 430 ± 30 nm com um índice de amarelecimento de 35,0 ou menos. Em outras modalidades, um YI de 30 ou menos, ou 25,0 ou menos, ou 20,0 ou menos, ou 17,5 ou menos, ou 15,0 ou menos, ou 12,5 ou menos, ou 10,0 ou menos, ou 9,0 ou menos, ou 8,0 ou menos, 7,0 ou menos, 6,0 ou menos, 5,0 ou menos, 4,0 ou menos, 3,0 ou menos, é preferido para reduzir a dose de luz azul à retina e permitir a melhor cosmética possível da aplicação visada. O YI varia com base na aplicação específica do filtro.
[00125] Em uma modalidade, o revestimento é aplicado por qualquer um de: revestimento por centrifugação, revestimento por imersão, revestimento por spray, evaporação, pulverização catódica, deposição de vapor químico ou qualquer combinação destes, ou por outros métodos conhecidos na técnica de aplicação de revestimentos.
[00126] Também é fornecido um revestimento como descrito acima, em que o revestimento é aplicado a um sistema não oftálmico e inibe seletivamente luz visível entre 430 ± 20 nm ou, em outras modalidades, 430 ± 30 nm, e em que o revestimento bloqueia 5% a 60% de luz dentro da faixa de 430 ± 20 nm ou de 430 ± 30 nm com um índice de amarelecimento de 35,0 ou menos. Em outras modalidades, um YI de 30 ou menos, ou 25,0 ou menos, ou 20,0 ou menos, ou 17,5 ou menos, ou 15,0 ou menos, ou 12,5 ou menos, ou 10,0 ou menos, ou 9,0 ou menos, ou 8,0 ou menos, 7,0 ou menos, 6,0 ou menos, 5,0 ou menos, 4,0 ou menos, 3,0 ou menos, é preferido para reduzir a dose de luz azul à retina e permitir a melhor cosmética possível da aplicação visada. O YI varia com base na aplicação específica do filtro.
[00127] Também é fornecido um revestimento como descrito acima, em que o revestimento é aplicado a um sistema não oftálmico e inibe seletivamente luz visível entre 430 ± 20 nm ou, em outras modalidades, 430 ± 30 nm, e em que o revestimento bloqueia 5% a 50% de luz dentro da faixa de 430 ± 20 nm ou de 430 ± 30 nm com um índice de amarelecimento de 35,0 ou menos. Em outras modalidades, um YI de 30 ou menos, ou 25,0 ou menos, ou 20,0 ou menos, ou 17,5 ou menos, ou 15,0 ou menos, ou 12,5 ou menos, ou 10,0 ou menos, ou 9,0 ou menos, ou 8,0 ou menos, 7,0 ou menos, 6,0 ou menos, 5,0 ou menos, 4,0 ou menos, 3,0 ou menos, é preferido para reduzir a dose de luz azul à retina e permitir a melhor cosmética possível da aplicação visada. O YI varia com base na aplicação específica do filtro.
[00128] Também é fornecido um revestimento como descrito acima, em que o revestimento é aplicado a um sistema não oftálmico e inibe seletivamente luz visível entre 430 ± 20 nm ou, em outras modalidades, 430 ± 30 nm, e em que o revestimento bloqueia 5% a 40% de luz dentro da faixa de 430 ± 20 nm ou de 430 ± 30 nm com um índice de amarelecimento de 35,0 ou menos. Em outras modalidades, um YI de 30 ou menos, ou 25,0 ou menos, ou 20,0 ou menos, ou 17,5 ou menos, ou 15,0 ou menos, ou 12,5 ou menos, ou 10,0 ou menos, ou 9,0 ou menos, ou 8,0 ou menos, 7,0 ou menos, 6,0 ou menos, 5,0 ou menos, 4,0 ou menos, 3,0 ou menos, é preferido para reduzir a dose de luz azul à retina e permitir a melhor cosmética possível da aplicação visada. O YI varia com base na aplicação específica do filtro.
[00129] Em algumas modalidades, os revestimentos de filtragem seletiva de luz azul que compreendem corantes de porfirina exibem filtragem ajustável com:- menos cor ou Croma C- Delta E* menor (cor total) e- valores do YI menoresquando comparados com bloqueadores de azul de banda larga ou outros revestimentos. Particularmente, em uma modalidade, os revestimentos revelados nesse relatório descritivo, que podem fornecer até 40% de bloqueio de luz azul, possuem:- Croma C < 5,0,- |a*| e |b*| < 2 e 4, respectivamente,- YI < 8,0,- delta E* < 5,0 e- JND < 2 unidades,- em nível de transmitância elevado.
[00130] Além disso, em uma modalidade, os revestimentos revelados nesse relatório descritivo, que bloqueiam 20% de luz azul, possuem:- Croma C = 2-3,- YI = 3 -4,- delta E* < 2,0 e- JND < 1 unidade, - em nível de transmitância >90%.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS/FIGURAS
[00131] Modalidades da invenção serão agora descritas, apenas como exemplo, com referência aos desenhos esquemáticos que a acompanham. Os desenhos que a acompanham, que são incorporados nesse relatório descritivo e formam parte do relatório descritivo, ilustram a presente revelação e ainda servem para explicar os princípios revelados.
[00132] A FIG. 1A mostra estruturas químicas decorantes de Cu-porfirina na série de corantes FS.
[00133] A FIG. 1B mostra mais estruturas químicas de corantes de Cu-porfirina na série de corantes FS.
[00134] FIG. 1C mostra mais estruturas químicas de corantes de Cu-porfirina na série de corantes FS.
[00135] A FIG. 1D mostra mais estruturas químicas de corantes de Cu-porfirina série de corantes de Cu.
[00136] A FIG. 2A mostra estruturas químicas de corantes de porfirina na série de corantes TPP.
[00137] A FIG. 2B mostra mais estruturas químicas de corantes de porfirina na série de corantes TPP e FS-201.
[00138] A FIG. 3A mostra estruturas químicas de corantes de Cu-porfirina na série de corantes PF.
[00139] A FIG. 3B mostra mais estruturas químicas de corantes de Cu-porfirina na série de corantes PF e corante Cu1.
[00140] A FIG. 4 mostra uma representação esquemática do cálculo de valores de triestímulo X, Y e Z.
[00141] A FIG. 5A mostra o sistema de cor CIE LAB.
[00142] A FIG. 5B mostra outra representação do sistema de cor CIE LAB.
[00143] A FIG. 6 mostra o sistema de cor CIE LCH.
[00144] A FIG. 7 mostra o espaço de cor CIE 1931.
[00145] A FIG. 8 mostra espaço de cor CIE 1976.
[00146] A FIG. 9A mostra diferença de cor total, delta E*, no espaço de cor CIE LAB.
[00147] A FIG. 9B mostra diferença de cor total, delta E*, no espaço de cor CIE LCH.
[00148] A FIG. 10 mostra as coordenadas a* e b* (sistema de cor CIE LAB) para revestimentos de bloqueio seletivo do azul que compreendem corante FS-206 com bloqueio de luz azul que varia de 10% a 40%.
[00149] A FIG. 11 mostra as coordenadas delta a* e delta b* (sistema de cor CIE LAB) para revestimentos de bloqueio seletivo do azul que compreendem corante FS-206 com bloqueio de luz azul que varia de 10% a 40%.
[00150] A FIG. 12 mostra um YI vs. Delta E exemplar para revestimentos de bloqueio seletivo do azul que compreendem corante FS-206. Cada símbolo representa o revestimento medido; todos os revestimentos apresentados fornecem bloqueio de luz azul na faixa de 10-40% e exibiram YI entre 2 e 8. A diferença de cor nessa FIG. (Delta E) foi calculada como: La*b* (AMOSTRA) - La*b* (PADRÃO) com a lente de policarbonato com a superfície trabalhada usada como o PADRÃO.
[00151] A FIG. 13 o mostra o índice de amarelecimento vs. Croma para revestimentos de bloqueio do azul. Os símbolos representam revestimentos com cerca de 20% de bloqueio de luz azul, enquanto a elipsóide quebrada dá a faixa para revestimentos com 10-40% de bloqueio de luz azul.
[00152] A FIG. 14 mostra Matiz vs. Croma para revestimentos de bloqueio do azul. Os símbolos representam revestimentos com cerca de 20% de bloqueio de luz azul, enquanto a elipsóide quebrada dá a faixa para revestimentos com 10-40% de bloqueio de luz azul.
[00153] A FIG. 15 mostra espectros de transmissão de revestimentos de filtragem seletiva em substratos de vidro que compreendem corante de Cu(II) meso-Tetra(2- naftil)porfina (FS-206) em diferentes concentrações. A capacidade de ajuste preciso do % de bloqueio de luz azul e YI pode ser obtida por ajuste da concentração de corante no revestimento. A Tabela 7 fornece exemplos do relacionamento entre a concentração de corante, YI e % de bloqueio de luz azul para revestimentos que contêm corante FS-206.
[00154] A FIG. 16 mostra espectros de transmissão de revestimento de filtragem seletiva em substratos de vidro que compreende corante FS-207 em diferentes concentrações. A Tabela 8 fornece exemplos do relacionamento entre concentração de corante, YI e % de bloqueio de azul. Observação: o substrato de vidro não contribui para o YI mostrado na Figura (em outras palavras, o YI do substrato de vidro é 0).
[00155] A FIG. 17A mostra o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para uma faixa espectral diferente para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações. Observação: o substrato de vidro não contribui para o YI mostrado na Figura, (em outras palavras, o YI do substrato de vidro é 0).
[00156] A FIG. 17B mostra o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para uma faixa espectral diferente para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações.
[00157] A FIG. 17C mostra o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para uma faixa espectral diferente da FIG. 17B para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações.
[00158] A FIG. 17D mostra o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para uma faixa espectral diferente para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações.
[00159] A FIG. 17E mostra o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para uma faixa espectral diferente para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações.
[00160] A FIG. 17F mostra o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para uma faixa espectral diferente para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações.
[00161] A FIG. 18A mostra espectros de transmissão de corante da série de corantes TPP antes, durante e depois do teste de exposição laboratorial à luz UV visível em condições ambientes. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas à luz Dymax Blue Wave 200 por 30, 60 e 90 min, com os corantes mais estáveis (determinados após exposição à luz UV visível por 90 min) expostos até 120 min. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram fenil.
[00162] A FIG. 18B mostra espectros de transmissão de mais corantes das séries de corantes TPP e FS-201 antes, durante e depois do teste de exposição laboratorial à luz UV visível em condições ambientes. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas à luz Dymax Blue Wave 200 por 30, 60 e 90 min, com os corantes mais estáveis (determinados após exposição à luz UV visível por 90 min) expostos até 120 min. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram fenil.
[00163] A FIG. 19A mostra espectros de transmissão da série de corantes FS antes, durante e depois do teste de exposição laboratorial à luz UV visível em condições ambientes. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas à luz Dymax Blue Wave 200 por 30, 60 e 90 min, com os corantes mais estáveis (determinados após exposição à luz UV visível por 90 min) expostos até 120 min. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00164] A FIG. 19B mostra espectros de transmissão de mais corantes da série FS antes, durante e depois do teste de exposição laboratorial à luz UV visível em condições ambientes. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas à luz Dymax Blue Wave 200 por 30, 60 e 90 min, com os corantes mais estáveis (determinados após exposição à luz UV visível por 90 min) expostos até 120 min. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00165] A FIG. 19C mostra espectros de transmissão de mais corantes da série FS e da série de corantes de CU antes, durante e depois do teste de exposição laboratorial à luz UV visível em condições ambientes. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas à luz Dymax Blue Wave 200 por 30, 60 e 90 min, com os corantes mais estáveis (determinados após exposição à luz UV visível por 90 min) expostos até 120 min. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00166] A FIG. 19D mostra espectros de transmissão de série de corantes de CU antes, durante e depois do teste de exposição laboratorial à luz UV visível em condições ambientes. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas à luz Dymax Blue Wave 200 por 30, 60 e 90 min, com os corantes mais estáveis (determinados após exposição à luz UV visível por 90 min) expostos até 120 min. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00167] A FIG. 20A mostra espectros de transmissão da série de corantes TPP antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1, 3 e 5 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram fenil.
[00168] A FIG. 20B mostra espectros de transmissão de mais corantes das séries de corantes TPP e FS-201 antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1, 3 e 5 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram fenil.
[00169] A FIG. 21A mostra espectros de transmissão de corantes da série F e da série PF antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1 e 3 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram penta-flúor- fenil.
[00170] A FIG. 21B mostra espectros de transmissão de mais corantes da série PF antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1 e 3 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram penta-flúor-fenil.
[00171] A FIG. 21C mostra espectros de transmissão de mais corantes da série PF antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1 e 3 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram penta-flúor-fenil.
[00172] A FIG. 21D mostra espectros de transmissão de mais corantes da série F e da série PF antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1 e 3 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esse conjunto de corantes foi selecionado a fim de determinar o metal central mais estável dentro do anel de porfirina, enquanto os pendentes em todos os casos eram penta-flúor- fenil.
[00173] A FIG. 22A mostra espectros de transmissão da série de corantes FS antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1, 3 e 5 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00174] A FIG. 22B mostra espectros de transmissão de mais corantes da série FS antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1, 3 e 5 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00175] A FIG. 22C mostra espectros de transmissão de mais corantes da série FS e da série de corantes de Cu antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1, 3 e 5 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00176] A FIG. 22D mostra espectros de transmissão de mais corantes da série de Cu antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo. Amostras de revestimentos de bloqueio do azul que compreendem os corantes individualmente foram expostas ao ambiente externo por 24 horas/dia por 1, 3 e 5 dias. O teste em ambiente externo continuou para os corantes mais estáveis. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00177] A FIG. 22E mostra espectros de transmissão da série de corantes FS mais estável antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo realizado por 60 dias. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00178] A FIG. 22F mostra mais espectros de transmissão da série de corantes FS mais estável antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo realizado por 60 dias. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00179] A FIG. 22G mostra espectros de transmissão da série de corantes de Cu mais estável antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo realizado por 60 dias. Esses conjuntos de corantes foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.
[00180] A FIG. 23 mostra a ordem de metais centrais de porfirinas com pendentes de fenil de acordo com sua fotoestabilidade. A fotoestabilidade diminui indo do corante #1 em direção a um # maior. A ordenação da fotoestabilidade do corante foi feita de acordo com os resultados do teste de exposição laboratorial à luz UV visível e do teste de intemperismo em ambiente externo para a série de corantes TPP. Uma tendência similar foi observada quando a série de corantes PF foi testada.
[00181] A FIG. 24 mostra a ordem de pendentes de acordo com sua fotoestabilidade como avaliada em corantes de porfirina com cobre (Cu) como um metal central. A fotoestabilidade diminui indo do pendente # 1 em direção a um # de pendente maior. A ordenação da fotoestabilidade do pendente foi feita de acordo com os resultados do teste de exposição laboratorial à luz UV visível e do teste de intemperismo em ambiente externo para a série de corantes FS e a série de corantes de Cu.
[00182] A FIG. 25 mostra uma representação esquemática de vidro laminado que consiste em dois substratos de vidro e uma intercamada de polímero.
[00183] A FIG. 26 mostra estruturas de intercamadas de polímero que podem ser usadas em aplicações de vidro laminado.
[00184] A FIG. 27A mostra uma representação esquemática de revestimentos de bloqueio seletivo do azul adicionalmente protegidos com bloqueadores/estabilizadores UV, em que a camada de bloqueio UV é adicionada no topo do revestimento de bloqueio do azul.
[00185] A FIG. 27B mostra outra representação esquemática de revestimentos de bloqueio seletivo do azul adicionalmente protegidos com bloqueadores/estabilizadores UV, em que o revestimento de bloqueio do azul é exposto à coloração no banho de bloqueio UV e o bloqueador UV se difunde para dentro do revestimento.
[00186] A FIG. 27C mostra outra representação esquemática de revestimentos de bloqueio seletivo do azul adicionalmente protegidos com bloqueadores/estabilizadores UV, em que o bloqueador UV e/ou estabilizador UV é adicionado no revestimento de bloqueio do azul.
[00187] A FIG. 27D mostra uma representação esquemática de revestimentos de bloqueio seletivo do azul adicionalmente protegidos com bloqueadores/estabilizadores UV, em que o bloqueador UV é anexado quimicamente à molécula de corante no revestimento de bloqueio do azul.
[00188] A FIG. 28A mostra exemplos de grupos reativos que podem ser anexados em pendentes de porfirina existentes ou diretamente no anel de porfirina.
[00189] A FIG. 28B mostra um exemplo de possíveis grupos reativos diferentes que podem ser anexados em um composto de Cu-porfirina específico, no pendente de porfirina ou no anel de porfirina.
[00190] A FIG. 28C mostra outro exemplo de possíveis grupos reativos diferentes que podem ser anexados em um composto de Cu-porfirina específico, no pendente de porfirina ou no anel de porfirina.
[00191] A FIG. 28D mostra outro exemplo de possíveis grupos reativos diferentes que podem ser anexados em um composto de Cu-porfirina específico, no pendente de porfirina ou no anel de porfirina.
[00192] A FIG. 29A mostra uma modalidade de etapas de fabricação para lentes de CR-39.
[00193] A FIG. 29B mostra outra modalidade de fabricação de lentes de CR-39.
[00194] A FIG. 29C mostra ainda outra modalidade de fabricação de lentes de CR-39.
[00195] A FIG. 30 mostra uma modalidade de etapas de fabricação para lentes de PC.
[00196] A FIG. 31 mostra uma modalidade de etapas de fabricação para lentes de MR-8.
[00197] A FIG. 32A mostra uma modalidade de fabricação de lentes de MR-8.
[00198] A FIG. 32B mostra outra modalidade de fabricação de lentes de MR-8.
[00199] A FIG. 32C mostra ainda outra modalidade de fabricação de lentes de MR-8.
[00200] A FIG. 33 mostra etapas de fabricação para lentes de MR-7.
[00201] A FIG. 34 mostra etapas de fabricação para lentes de MR-10.
[00202] A FIG. 35 mostra uma modalidade em que uma camada protetora removível é usada durante a fabricação de uma lente.
[00203] A FIG. 36 mostra um exemplo de ambas às superfícies revestidas com base de HPO em substratos de lente inerentemente sem bloqueio UV.
[00204] A FIG. 37 mostra um exemplo de ambas às superfícies revestidas com base de HPO em substratos de lente inerentemente com bloqueio UV.
[00205] A FIG. 38 mostra espectros de transmissão de (a) substrato de vidro revestido em ambas as superfícies com base de HPO que compreende corante FS-206-porfirina (linha sólida), (b) substrato de vidro revestido em ambas as superfícies com a mesma base como em (a), mas o revestimento foi puxado de uma superfície (linha pontilhada), e (c) substrato de vidro do qual uma superfície foi coberta com fita protetora antes do revestimento por imersão com a mesma base de HPO como em (a) (linha quebrada).
[00206] A FIG. 39 mostra uma representação esquemática de cortes transversais de (a) bloco semi-acabado (SFB), (b) blocos de lente espessa acabados, e (c) blocos de lente acabados com a superfície trabalhada. Blocos semi-acabados (a) e blocos de lente espessa com superfície trabalhada (b) são capazes de serem trabalhados na superfície em blocos de lente acabados (c).
[00207] A FIG. 40 mostra o espectro de transmissão CIE Standard D65 Illuminant.
[00208] A FIG. 41 mostra um espectro de transmissão exemplar de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00209] A FIG. 42 mostra espectros de transmissão exemplares adicionais de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00210] A FIG. 43 mostra espectros de transmissão exemplares adicionais de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00211] A FIG. 44 mostra espectros de transmissão exemplares adicionais de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00212] A FIG. 45 mostra espectros de transmissão exemplares adicionais de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00213] A FIG. 46 mostra espectros de transmissão exemplares adicionais de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00214] A FIG. 47 mostra espectros de transmissão exemplares adicionais de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00215] A FIG. 48 mostra espectros de transmissão exemplares adicionais de sistemas que compreendem um filtro óptico.
[00216] A FIG. 49 mostra a percentagem de redução da morte de células em função da percentagem de bloqueio seletivo de luz azul (430 ± 20 nm).
[00217] A FIG. 50A mostra espectros de transmissão de corante FS-206 antes e depois de testagem térmica.
[00218] A FIG. 50B mostra espectros de transmissão de corante FS-209 antes e depois de testagem térmica.
[00219] A FIG. 50C mostra espectros de transmissão de corante Cu1 antes e depois de testagem térmica.
[00220] A FIG. 50D mostra espectros de transmissão de corante Cu1 antes e depois de testagem térmica.
[00221] A FIG. 51 mostra um espectro de transmissão exemplar de uma lâmina de vidro.
[00222] A FIG. 52 mostra espectros de transmissão exemplares de uma lâmina de vidro da FIG. 51 que é revestida com base e um revestimento rígido.
[00223] A FIG. 53 mostra os espectros de transmissão de um sistema que compreende a lâmina de vidro da FIG. 51. A lâmina de vidro é revestida com um filtro óptico que possui cerca de 20% de bloqueio de luz azul e o revestimento rígido usado na FIG. 52. O filtro óptico usado na FIG. 53 compreende a base usada na FIG. 52.
[00224] A FIG. 54 mostra os espectros de transmissão de um sistema que compreende a lâmina de vidro da FIG. 51. A lâmina de vidro é revestida com um filtro óptico que possui cerca de 30% de bloqueio de luz azul e o revestimento rígido usado na FIG. 52. O filtro óptico usado na FIG. 54 compreende a base usada na FIG. 52.
[00225] A FIG. 55 mostra os espectros de transmissão de um sistema que compreende a lâmina de vidro da FIG. 51. A lâmina de vidro é revestida com um filtro óptico que possui cerca de 40% de bloqueio de luz azul e o revestimento rígido usado na FIG. 52. O filtro óptico usado na FIG. 55 compreende a base usada na FIG. 52.
DESCRIÇÃO DETALHADA GLOSSÁRIO
[00226] Através da faixa de comprimento de onda ou através da faixa: Inclui o ponto de partida e ponto final da faixa de comprimento de onda, e cada comprimento de onda na faixa. Por exemplo, através da faixa de comprimento de onda de 460 -700 nm inclui os comprimentos de onda 460 nm, 700 nm, e cada comprimento de onda entre 460 nm e 700 nm.
[00227] Grupos alcóxi: Grupos alcóxi incluem, sem limitação, metóxi, etóxi, propoxi, isopropoxi, butóxi e isobutoxi.
[00228] Pelo menos 5% menos do que X%: Significa que 5% é subtraído de X%. Dessa forma, por exemplo, se X% é 80%, então “pelo menos 5% menos do que X%” seria menos do que 75%. A percentagem não deve ser calculada por multiplicação de - ou seja, 5% menos do que 80% não é 80% (0,95) = 76%, mas sim é 80% - 5% = 75%.
[00229] Transmissão média: A “transmissão média” para uma faixa ou faixas de comprimento de onda é o valor médio dos espectros de transmissão através da (s) faixa (s). Matematicamente, a transmissão média é:A / W,em que W é o comprimento da faixa (s) de comprimento de onda ao longo do eixo X do espectro de transmissão, e A é a área sob o espectro de transmissão na faixa de comprimento de onda. Isso equivale a dizer que a “transmissão média” de um espectro através de uma faixa de comprimento de onda é calculada por integração do espectro para determinar a área sob a curva de transmitância através da faixa, e dividindo pelo comprimento da faixa de comprimento de onda.
[00230] Assim, por exemplo, um espectro que possui uma transmissão de 90% na maioria dos comprimentos de onda em uma faixa de comprimento de onda, mas uma transmissão de 50% somente em alguns comprimentos de onda na faixa de comprimento de onda teria uma “transmissão média” acima de 80% através da faixa de comprimento de onda, pois o cálculo descrito acima resultaria em um número perto de 90%, apesar do fato de que a transmissão em poucos pontos está bem abaixo de 80%.
[00231] Uma aplicação de “transmissão média” é no cálculo de T5 e T6. O filtro possui uma transmissão média (T5) em uma faixa de comprimento de onda que está 5 nm abaixo de um primeiro comprimento de onda até 5 nm acima do primeiro comprimento de onda. Se o primeiro comprimento de onda é 420 nm, a faixa (W) para T5 é 10 nm (415 nm-425 nm, inclusive). A área (A) abaixo do espectro de transmissão do filtro entre 415 nm e 425 nm é determinada. Aquela área (A) é dividida pela faixa de comprimento de onda (W).
[00232] O espectro de transmissão do filtro também possui uma transmissão média (T6) em uma faixa de comprimento de onda de 400 nm a 460 nm. No entanto, aquela faixa exclui uma faixa que está 5 nm abaixo até 5 nm acima do primeiro comprimento de onda. Dessa forma, se o primeiro comprimento de onda é 420 nm, a faixa (W) para T6 é 48 nm (400 nm a 414 nm, inclusive, e 426 nm até 460 nm, inclusive). A área (A) abaixo do espectro de transmissão do filtro entre 400 nm até 414 nm e 426 nm até 460 nm é determinada. A área (A) é então dividida pela faixa de comprimento de onda (W) para obter uma transmissão média. A comparação de T5 com T6 visa descrever a magnitude de um declive no espectro de transmissão do filtro em torno do primeiro comprimento de onda. T5 é pelo menos 5% menor do que T6.
[00233] Luz azul: Luz na faixa de comprimento de onda de 400 nm a 500 nm.
[00234] CIE LAB: Um espaço de cor quantificado adotado pela “International Commission on Illumination”, alternativamente conhecida como a “Commission Internationale de l’Eclairage” ou CIE. Esse sistema se baseia na compreensão científica de que a visão se baseia em distinções de luz vs. escuro, vermelho vs. verde e azul vs. amarelo. Esse espaço de cor tridimensional possui um eixo vertical que representa claridade (L*) do preto até o branco, e 2 eixos de cor horizontais que representam verde - vermelho (a* negativo até a* positivo) e azul-amarelo (b* negativo até b* positivo). Qualquer cor percebida pode ser representada como um ponto no espaço de cor com as coordenadas (L*, a*, b*). As coordenadas (a*, b*) definem a cor, enquanto a L* define a claridade daquela color. Nesse sistema, cor pode alternativamente ser definida por saturação e matiz.
[00235] Como aqui usado, CIE LAB se refere ao espaço de cor CIE LAB de 1976.
[00236] “CIE Standard Illuminant D65”: Um espectro de luz específico definido por uma organização internacional e amplamente conhecido pela comunidade científica relevante. De acordo com a “International Organization for Standardization” (ISO): “[D65] visa representar luz do dia média e possui uma temperatura de cor correlacionada de aproximadamente 6500 K. “CIE Standard Illuminant D65” deve ser usado em todos os cálculos colorimétricos que necessitam de luz do dia representativa, a menos que haja razoes específicas para a utilização de um iluminante diferente”. ISO 10526: 1999/CIE S005/E-1998. “CIE” é uma abreviação para “Commission Internationale de l’Eclairage”, ou “International Commission on Illumination”, uma autoridade internacional sobre luz, iluminação, cor e espaços de cor.
[00237] A Figura 49 ilustra o espectro para “CIE Standard Illuminant D65”.
[00238] As coordenadas de cor CIE LAB para luz D65 foram calculadas como sendo (veja Método para o cálculo das coordenadas de cor CIE LAB abaixo para o método de cálculo de cor):L* = 100,00a* = -0,013b* = -0,097
[00239] Croma: uma medição de saturação de cor no espaço CIE LAB. Croma leva em conta diferenças em a* e b*, mas não L*. Para certo conjunto de coordenadas (a*1, b*1, L*1), o “croma” é(a*1)2 + (b*1)2)1/2e é uma medição de quão distante o ponto é do eixo neutro de cor que possui coordenadas (0, 0, L*1). Mas, a diferença em saturação entre dois pontos no espaço de cor, em que os dois pontos possuem coordenadas (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2), é((a*2 - a*1)2 + (b*2-b*1)2)1/2
[00240] Composto de cobre-porfirina: Um composto que possui a seguinte estrutura química:
Figure img0005
em que R1 até R12 podem ser, cada um independentemente, H ou qualquer substituinte possível.
[00241] Cu(II): cobre(II); Cu2+.
[00242] Delta E ou ΔE: No espaço CIE LAB, ΔE é a distância entre dois pontos, e é uma medição da diferença de cor percebida. Quando os dois pontos possuem coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2),ΔE = ( (a*2 - a*1) 2 + (b*2 - b*1) + (L*2 - L*1) 2) ^/2
[00243] Disposta sobre: Uma camada está “disposta sobre” uma superfície aso esteja anexada à superfície. A camada pode estar acima ou abaixo da superfície. Pode haver camadas intervenientes.
[00244] Disperso através: Um composto está disperso através de um substrato caso as moléculas do composto estejam localizadas por toda a estrutura do substrato.
[00245] Lente de óculos: Uma lente de óculos inclui qualquer lente usada sobre o olho. Lentes de óculos são frequentemente suportadas por uma armação. Lentes de óculos podem ser suportadas de outras formas, por exemplo, por uma banda ajustável usada em torno da cabeça que também pode funcionar como um escudo de segurança ou barreira para água. Exemplos de lentes de óculos incluem lentes sob prescrição, lentes de venda livre, lentes multifocais, lentes de segurança, óculos de leitura de venda livre, óculos de proteção e lentes de óculos de sol. Lentes de óculos podem ser feitas de vidro, mas também podem ser feitas de outros materiais. Materiais de óculos comuns incluem policarbonato (por exemplo, MR-10), alil diglicol carbonato (também conhecido como CR-39), e outros conhecidos na técnica.
[00246] Filtro: A composto molecular ou estrutura física que atenua a luz transmitida através de um objeto ou refletida pelo objeto ao qual o filtro é aplicado. Filtros podem funcionar por meio de reflexão, absorção ou interferência.
[00247] Matiz: Uma medição de cor tonalidade no sistema CIE LAB. Para certo conjunto de coordenadas (a*1, b*1, L*1), o ângulo de “matiz” éArco-tangente (b*/a*)
[00248] Isso pode ser visualizado como o ângulo entre o eixo positivo a* e a linha desenhada até o ponto (a*1, b*1). O ângulo é medido por convenção na direção anti- horária; por exemplo, tonalidades de vermelho ao longo do eixo positivo a* possuem um ângulo de matiz de 0°, tonalidades de amarelo ao longo do eixo positivo b* possuem um ângulo de matiz de 90°, tonalidades de verde ao longo do eixo negativo a* possuem um ângulo de matiz de 180°, e tonalidades de azul ao longo do eixo negativo b* possuem um ângulo de matiz de 270°.
[00249] Lado negativo de um comprimento de onda: O lado negativo de um comprimento de onda significa no lado esquerdo de onde o comprimento de onda está localizado no eixo X de um espectro de transmissão, quando os comprimentos de onda aumentam da esquerda para a direita ao longo do eixo X. Por exemplo, se o comprimento de onda atual é 420 nm, um comprimento de onda que está “no lado negativo de” 420 nm é 410 nm.
[00250] Sistema não ocular: Um sistema que não passa luz através do olho de um usuário. Um exemplo não limitante é uma loção para a pele ou dermatológica.
[00251] Sistema ocular não oftálmico: Um sistema ocular não oftálmico é todo sistema através do qual a luz passa em seu caminho até o olho de um usuário que não é um sistema oftálmico. Em conjunto, sistemas oculares oftálmicos e não oftálmicos incluem todos os sistemas através dos quais a luz passa em seu caminho até o olho de um usuário. Fontes de luz como, por exemplo, bulbos de luz ou telas de vídeo, podem ser consideradas sistemas não oftálmicos, pois a luz passa através de várias camadas da fonte de luz em seu caminho até o olho de um usuário. Exemplos não limitantes de sistemas não oftálmicos incluem uma janela, um pára- brisa automotivo, uma janela lateral automotiva, uma janela traseira automotiva, uma janela de teto solar, vidro comercial, vidro residencial, clarabóias, um bulbo e lente de flash de câmeras, um dispositivo de iluminação artificial, uma lente de aumento, uma luz ou difusor fluorescente, um instrumento médico, um instrumento cirúrgico, uma mira de rifle, um binóculo, um monitor de computador, uma tela de televisão, um sinal iluminado, e uma luminária de pátios.
[00252] Ocular: Visual; observado pelo olho.
[00253] Sistema ocular: Todo sistema através do qual a luz passa em seu caminho até o olho de um usuário.
[00254] Oftálmico: Do olho ou que pertence ao olho. Como aqui usado, o termo “oftálmico” é um subconjunto de “ocular”.
[00255] Sistema oftálmico: Um sistema oftálmico é usado por um usuário, e modifica a luz à qual o olho do usuário é exposto. Sistemas oftálmicos são um subconjunto de sistemas oculares. Sistemas oftálmicos comuns incluem lente de óculos, uma lente de óculos de sol, uma lente de contato, uma lente intra-ocular, um implante intracorneano, óculos de segurança e um implante extracorneano. Esses sistemas podem ser usados para corrigir a visão, para proteger o olho de perigos físicos, para proteger o olho de radiação danosa, e/ou para fins cosméticos. Sistemas através dos quais um usuário olha apenas ocasionalmente e que tipicamente não são usados, por exemplo, uma lente de aumento, uma mira de rifle, uma lente de câmera, binóculos ou telescópio, não são considerados sistemas “oftálmicos”.
[00256] Filtro óptico: Um filtro que possui um espectro de transmissão luminosa que atenua certos comprimentos de onda de luz à medida que passam através do filtro óptico.
[00257] Transmissão luminosa fotóptica: A transmissão luminosa fotóptica é uma medição quantitativa da transmissão luminosa através de uma lente. Ela é diferente da transmissão média, na medida em que os valores de transmissão em cada comprimento de onda são ponderados usando a sensibilidade espectral do olho humano. Nesse sentido, ela é frequentemente considerada mais relevante para aplicações visuais do que a transmissão média que pondera todos os comprimentos de onda igualmente e, portanto, não leva em conta a física da visão humana. Há diferentes termos técnicos para essa métrica e fotóptica está incluída nessa definição para indicar explicitamente que funções de combinação de cor são usadas para visão fotóptica.
[00258] A transmissão luminosa fotóptica pode ser calculada usando vários sistemas colorimétricos da CIE (“Commission Internationale de l’Eclairage”). Em geral, a transmissão luminosa é a integral da transmissão, TÀ, multiplicada pela intensidade da fonte de luz, SÀ, multiplicada pela função de combinação de cor yÀ, como mostrado na equação:
Figure img0006
[00259] Essa equação pode ser encontrada em [3(3.3.8)] em “Color Science: Concepts and Methods, Quantitative Data and Formulae”, G. Wyszecki e W. Stiles, 1982, página 157 (“Wyszecki”). O valor é calculado ao longo da faixa de comprimento de onda de 400-700 nm, usando um incremento de comprimento de onda de 1 nm, os valores SÀ do iluminante D65 1971, e as funções de combinação de cor CIE 1931. Os valores SÀ do iluminante e os valores yÀ da função de combinação de cor foram obtidos de Wyszecki, páginas 156, 725-735. A constante k nessa equação é dada pela equação:
Figure img0007
[00260] Como os dados estão disponíveis em valores distintos em incrementos de comprimento de onda de 1 nm, o cálculo é feito pela soma dos dados em uma planilha para se aproximar da integral, como mostrado na equação abaixo:
Figure img0008
[00261] Refletido por: No contexto de um sistema oftálmico, a luz em seu caminho até o olho do usuário é “refletida pelo” sistema e pode ser observada por aqueles que olham no usuário.
[00262] Similarmente, no contexto de um sistema não oftálmico, a luz em seu caminho até o olho do usuário é “refletida” pelo sistema, e então potencialmente até um observador. Por exemplo, a medição de luz “refletida por” um pára-brisa de carro deve ser da luz que parte de fora do carro e que reflete pelo pára-brisa.
[00263] Espectro de reflexão: Um espectro que mostra, para cada comprimento de onda, a percentagem de luz refletida naquele comprimento de onda pelo objeto que possui o espectro de transmissão. Como ele se baseia em percentagens em cada comprimento de onda, um espectro de reflexão é independente da fonte de luz usada para medir o espectro.
[00264] Inclinação: No contexto de uma curva de espectro de transmissão ou similar, a “inclinação” em um ponto é a inclinação da linha tangente à curva naquele ponto. Quando os dados são distintos, por exemplo, quando um espectro de transmissão é definido por um valor em cada comprimento de onda de valor inteiro, a “inclinação” em um ponto pode ser calculada com o uso de dados de pontos adjacentes. Por exemplo, a inclinação de uma curva de transmissão a 440 nm é a inclinação da linha que conecta o valor de transmissão a 439 nm até o valor de transmissão a 441 nm.
[00265] Substrato: Em uma estrutura que possui múltiplas camadas criadas por deposição de algumas camadas sobre outras, o substrato é a camada inicial sobre a qual as outras camadas são depositadas. O substrato é frequentemente, mas nem sempre, a camada mais espessa em uma estrutura. Por exemplo, em uma lente de óculos, o bloco de lente acabado é o substrato. Quaisquer revestimentos depositados sobre o bloco não são o substrato.
[00266] Uma estrutura pode ter múltiplos substratos se as estruturas existentes estão anexadas umas às outras. Por exemplo, um pára-brisa não estilhaçável pode ser fabricado por anexação de duas camadas de vidro usando PVB como um adesivo. Cada camada de vidro pode ser considerada um substrato, pois cada camada de vidro foi, em algum ponto, uma camada inicial com nada depositado sobre ela ou afixado a ela. Compostos químicos podem ser dispersos através de um substrato.
[00267] Superfície: Qualquer face de uma camada de material sobre a qual outro material pode ser colocado. Por exemplo, em um bloco de lente de CR-39 semi-acabado, a face acabada é uma superfície. Adicionalmente, a face não acabada também é uma superfície.
[00268] Transmissão: A fração de luz que é transmitida através de um sistema. A transmissão é medida por um espectrômetro que pode detectar a quantidade de luz em comprimentos de onda específicos. Essas medições são geralmente feitas por medição da quantidade de luz de uma fonte de luz em um comprimento de onda específico no ar (sem sistema) e depois medição sob as mesmas condições com o sistema entre a fonte de luz e o detector. A transmissão é a proporção, ou percentagem, de luz que é transmitida através do sistema em cada comprimento de onda. A luz não transmitida através do sistema é refletida, dispersa ou absorvida. A escala de transmissão é 0-1 ou 0-100%. Essas medições são geralmente independentes da fonte de luz do sistema de medição.
[00269] Espectro de transmissão: Um espectro que mostra, para cada comprimento de onda, a percentagem de luz transmitida naquele comprimento de onda pelo objeto que possui o espectro de transmissão. Como ele se baseia em percentagens em cada comprimento de onda, um espectro de transmissão é independente da fonte de luz usada para medir o espectro.
[00270] Transmitida através: No contexto de um sistema oftálmico, a luz em seu caminho até o olho do usuário é “transmitida através” do sistema, e depois até o olho do usuário. Similarmente, no contexto de um sistema não oftálmico, a luz em seu caminho até o olho do usuário é “transmitida através” do sistema, e depois até o olho do usuário. Por exemplo, a medição de luz “transmitida através” de um pára-brisa de carro deve ser de luz que vem de fora do carro para dentro do carro.
[00271] Luz visível: Luz que possui um comprimento de onda na faixa de 400 nm a 700 nm.
[00272] Índice de amarelecimento: Uma medição de quão “amarela” a luz parece após transmissão através de um sistema, [necessita de descrição adicional da definição- padrão]. O índice de amarelecimento de um sistema pode ser calculado a partir de seus espectros de transmissão, [descrevem como ou fornecem referência/padrão].
[00273] Método para cálculos de coordenadas de cor CIE LAB e do índice de amarelecimento: Todas as coordenadas de cor CIE LAB (a*, b*, L*) e índices de amarelecimento (YI) descritos e reivindicados nesse relatório descritivo são calculados usando fórmulas colorimétricas padronizadas em uma planilha Excel com base em dados de transmissão espectral. Os cálculos são feitos com o uso de intervalos de 1 nm desde 380-780 nm para as funções de combinação de cor CIE 1931. Veja G. Wyszecki e W.S. Stiles, “Color Science: Concepts and Methods, Quantitative Data and Formulae”, 2a Edição, 1982, (“Wyszecki”), funções de combinação de cor CIE 1931: x(À), y(A), z(À)- Tabela 1 (3.3.1), páginas 725-735. e o iluminante D65 CIE 1971. (Wyszecki, iluminante D65 CIE 1971 - Tabela 1(3.3.4),páginas 754-758). Quando dados de transmissão não estavam disponíveis em incrementos de comprimento de onda de 1 nm, esses dados foram convertidos nesse padrão usando interpolação linear dos dados. Os valores de triestímulo foram calculados usando as seguintes versões de soma distintas das equações integrais de Wysecki e Styles:
Figure img0009
equação 3 (3.3.8), páginas 157.
[00274] As equações e valores de referência usados para converter os valores de triestímulo nas coordenadas de cor L*a*b* CIE 1976 (Wyszecki, equação 5 (3.3.9), páginas 167) são mostrados abaixo juntamente com os valores de Branco de referência D65 1931:
Figure img0010
[00275] O índice de amarelecimento (YI) foi calculado usando os dados de transmissão, a equação abaixo e os coeficientes na ASTM E313 - 05 na tabela abaixo. “ASTM E313 - 05, Standard Practice for Calculating Yellowness and Whiteness Indices from Instrumentally Measured Color Coordinates”, “ASTM International”.
[00276] YI foi calculado presumindo a fonte de luz D65 CIE com fatores iluminantes 1931-padrão (ângulo de visualização de 2°).
Figure img0011
em que X, Y, e Z são os valores de triestímulo CIE e os coeficientes dependem do iluminante e observador, como indicado na tabela abaixo a partir do padrão ASTM E313-05.
Figure img0012
Coeficientes das equações para o índice de amarelecimento
[00277] A convenção de numeração para substituintes aqui usada coloca os substituintes R1 até R8 em um pirrol do complexo de Cu-porfirina, e grupos R com números maiores em outro local. Isso permite uma fácil distinção entre substituintes permitidos nos pirróis e substituintes permitidos em outro local. Os inventores acreditam que certos substituintes podem degradar a estabilidade molecular se colocados no pirrol (em uma ou mais das posições de R1 até R8), mas podem ser relativamente benignos se colocados em outro local. A convenção de numeração aqui usada permite a fácil descrição de um grupo estreito de substituintes permitidos no pirrol, e um grupo mais amplo de substituintes permitidos em outro local.
[00278] Acredita-se que catarata e degeneração macular resultem de dano fotoquímico ao cristalino e à retina, respectivamente. Também foi demonstrado que a exposição à luz azul acelera a proliferação de células de melanoma da úvea. Os fótons mais energéticos no espectro visível possuem comprimentos de onda entre 380 e 500 nm e são percebidos como violeta ou azul. A dependência do comprimento de onda da fototoxicidade somada a todos os mecanismos é frequentemente representada como um espectro de ação, tal como é descrito em Mainster e Sparrow, “How Much Blue Light Should an IOL Transmit?” Br. J. Oftalmol., 2003, v. 87, páginas 1.523-29 e FIG. 6. Em olhos sem uma lente intra-ocular (olhos afácicos), luz com comprimentos de onda mais curtos do que 400 nm pode causar danos. Em olhos fácicos, essa luz é absorvida pela lente intra-ocular e, portanto, não contribui para fototoxicidade retiniana; no entanto, ela pode causar degradação óptica da lente ou catarata.
[00279] A pupila do olho responde à iluminância retiniana fotóptica, em troland (uma unidade de iluminância retiniana convencional; um método para correção de medições fotométricas de valores luminância que incidem sobre o olho humano por escalonamento desses valores pelo tamanho efetivo da pupila), que é o produto do fluxo incidente com a sensibilidade comprimento de onda-dependente da retina e a área projetada da pupila. Essa sensibilidade é descrita em Wyszecki e Stiles, “Color Science: Concepts and Methods, Quantitative Data and Formulae” (Wiley: N.Y.) - 1982, esp. páginas 102-107.
[00280] As pesquisas atuais apóiam fortemente a premissa de que luz visível de comprimento de onda curto (luz azul) que possui um comprimento de onda de aproximadamente 400-500 nm poderia ser uma causa contribuinte da AMD (degeneração macular relacionada à idade). Acredita-se que o maior nível de dano retiniano por luz azul ocorre em uma região em torno de 430 nm, por exemplo, 400-460 nm. Pesquisas ainda sugerem que a luz azul piora outros fatores causais na AMD, por exemplo, hereditariedade, tabagismo e consumo excessivo de álcool.
[00281] A retina humana inclui múltiplas camadas. Essas camadas, listadas em ordem a partir da primeira exposta a qualquer luz que penetra no olho até a mais profunda, incluem: 1) Camada de fibras nervosas 2) Células ganglionares 3) Camada plexiforme interna 4) Células bipolares e horizontais 5) Camada plexiforme externa 6) Fotorreceptores (cones e bastonetes) 7) Epitélio pigmentar da retina (RPE) 8) Membrana de Bruch 9) Coróide.
[00282] Quando a luz é absorvida pelas células fotorreceptoras dos olhos (cones e bastonetes), as células branqueiam e se tornam não receptivas até que se recuperem. Esse processo de recuperação é um processo metabólico e é denominado o “ciclo visual”. Foi demonstrado que a absorção de luz azul reverte esse processo prematuramente. Essa reversão prematura aumenta o risco de dano oxidativo e acredita-se que leve à formação do pigmento lipofuscina na retina. Essa formação ocorre na camada do epitélio pigmentar da retina (RPE). Acredita-se que agregados de materiais extracelulares denominados drusas sejam formados em consequência das quantidades excessivas de lipofuscina.
[00283] Pesquisas atuais indicam que ao longo do curso da vida de uma pessoa, começando ainda bebê, subprodutos de rejeitos metabólicos se acumulam dentro da camada do epitélio pigmentar da retina, em função de interações da luz com a retina. Esse produto de rejeitos metabólicos é caracterizado por certos fluoróforos, um dos mais proeminentes sendo o constituinte de lipofuscina A2E. Estudos in vitro por Sparrow indicam que o cromóforo lipofuscina A2E encontrado dentro do RPE é maximamente excitado por luz a 430 nm. É teorizado que um ponto de inflexão é alcançado quando após uma formação desse rejeito metabólico (especificamente do fluoróforo lipofuscina) ter alcançado certo nível de acúmulo, a habilidade fisiológica do corpo humano para metabolizar dentro da retina uma parte desse rejeito diminui quando as pessoas atingem certo limiar de idade, e um estímulo de luz azul do comprimento de onda adequado faz com que sejam formadas drusas na camada do RPE. Acredita-se que as drusas então ainda interfiram com a fisiologia/atividade metabólica normal que permite que nutrientes adequados cheguem aos fotorreceptores contribuindo, dessa forma, para a degeneração macular relacionada à idade (AMD). A AMD é a causa principal de perda severa irreversível da acuidade visual nos Estados Unidos e no mundo ocidental. Espera-se que os danos por AMD aumentem dramaticamente nos próximos 20 anos, pois a mudança projetada na população e o aumento global no número de indivíduos em envelhecimento.
[00284] As drusas impedem ou bloqueiam que a camada do RPE forneça os nutrientes adequados aos fotorreceptores, o que leva a danos ou até mesmo à morte dessas células. Para complicar ainda mais esse processo, parece que quando lipofuscina absorve luz azul em quantidades elevadas ela se torna tóxica, causando danos adicionais e/ou morte das células do RPE. Acredita-se que o constituinte de lipofuscina A2E seja pelo menos parcialmente responsável pela sensibilidade de células do RPE ao comprimento de onda curto. Foi demonstrado que A2E é excitada maximamente pela luz azul; os eventos fotoquímicos que resultam dessa excitação podem levar à morte de células. Veja, por exemplo, Janet R. Sparrow e cols., “Blue Light-Absorbing Intraocular Lens and Retinal Pigment Epithelium Protection in vitro”, J. Cataract Refract. Surg. 2004, vol. 30, páginas 873-78. Uma redução na transmissão de comprimento de onda curto em um sistema oftálmico pode ser útil na redução da morte de células em consequência de efeitos fotoelétricos no olho, por exemplo, excitação de A2E, um fluoróforo de lipofuscina.
[00285] Foi demonstrado que a redução da luz incidente a 430 ± 30 nm por cerca de 50% pode reduzir a morte de células por cerca de 80%. Veja, por exemplo, Janet R. Sparrow e cols., “Blue Light-Absorbing Intraocular Lens and Retinal Pigment Epithelium Protection in vitro”, J. Cataract Refract. Surg. 2004, vol. 30, páginas 873-78, cuja revelação é incorporada por referência em sua totalidade. Acredita-se ainda que a redução da quantidade de luz azul, por exemplo, luz na faixa de 430-460 nm, por apenas 5% pode similarmente reduzir a morte e/ou degeneração de células e, portanto, evitar ou reduzir os efeitos adversos de condições como, por exemplo, degeneração macular relacionada à idade atrófica. A FIG. 49 mostra a percentagem de redução da morte de células em função da percentagem de bloqueio seletivo de luz azul (430 ± 20 nm).
[00286] Evidências laboratoriais adicionais por Sparrow na Columbia University para óptica de alto rendimento demonstraram que concentrações de corantes de filtragem de luz azul com níveis de apenas 1,0 ppm e 1,9 ppm podem fornecer benefício retiniano em um sistema predominantemente incolor, “Light Filtering in Retinal Pigment Epithelial Cell Cu1ture Model” Optometry and Vision Science 88; 6 (2011): 1-7, referenciado em sua totalidade. Como mostrado nas figuras 51 e 52 do relatório de Sparrow, é possível variar a concentração do sistema de filtro até um nível de 1,0 ppm ou maior até um nível de cerca de 35 ppm, como exemplificado com o corante de perileno. Qualquer nível de concentração entre cerca de 1,0 ppm ou maior até cerca de 35 ppm pode ser usado. Outros corantes que exibem função de bloqueio de luz azul similar também poderiam ser usados com concentração variável similar dos níveis de corante.
[00287] A Tabela 1 abaixo demonstra redução da morte de células do RPE à medida que percentagens de bloqueio de luz aumentam com o corante de porfirina, MTP.
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[00288] De uma perspectiva teorética, parece ocorrer o seguinte: 1) O aumento gradual de rejeitos ocorre dentro do nível do epitélio pigmentar começando na infância e por toda a vida. 2) A atividade metabólica e habilidade retinianas para lidar com esses rejeitos tipicamente diminuem com a idade. 3) O pigmento da mácula tipicamente diminui à medida que o indivíduo envelhece filtrando, dessa forma, menos luz azul. 4) A luz azul causes faz com que a lipofuscina se torne tóxica. A toxicidade resultante danifica as células do epitélio pigmentar.
[00289] As indústrias de iluminação e de cuidados com a visão possuem padrões quanto à exposição da visão humana à radiação UVA e UVB. Não há nenhum padrão desse tipo com relação à luz azul. Por exemplo, nos tubos fluorescentes comuns disponíveis hoje em dia, o envelope de vidro bloqueia predominantemente luz ultravioleta, mas luz azul é transmitida com pouca atenuação. Em alguns casos, o envelope é projetado para ter transmissão aumentada da região azul do espectro. Esse perigo de fontes de luz artificial também pode causar dano ocular. Há também preocupação crescente de que a exposição às luzes de LED possa impactar a integridade retiniana.
[00290] Métodos convencionais para redução da exposição à luz azul de meios oculares tipicamente ocluem completamente luz abaixo de um comprimento de onda-limite, enquanto também reduzem a exposição à luz em comprimentos de onda mais longos. Por exemplo, as lentes descritas na Patente U.S. N° 6.955.430 para Pratt transmitem menos do que 40% da luz incidente em comprimentos de onda tão longos quanto 650 nm, como mostrado na FIG. 6 da Patente 6.955.430 de Pratt. A lente de bloqueio de luz azul revelada por Johansen e Diffendaffer na Patente U.S. N° 5.400.175 similarmente atenua luz por mais do que 60% por todo o espectro visível, como ilustrado na FIG. 3 da patente ‘175.
[00291] O equilíbrio da faixa e da quantidade de luz azul bloqueada pode ser difícil, na medida em que o bloqueio e/ou inibição da luz azul afeta o equilíbrio de cores, a visão de cores, caso um indivíduo olhe através do dispositivo óptico, e a cor na qual o dispositivo óptico é percebido. Por exemplo, óculos de tiro parecem realçar o amarelo e bloquear a luz azul. Os óculos de tiro frequentemente fazem com que certas cores fiquem mais aparentes quando se olha um céu azul, permitindo que o atirador veja o objeto mirado mais cedo e com mais precisão. Embora isso funcione bem para óculos de tiro, seria inaceitável para muitas aplicações oftálmicas. Em particular, esses sistemas oftálmicos podem não ser cosmeticamente atraentes por causa de um tingimento amarelo ou âmbar que é produzido em lentes pelo bloqueio do azul. Mais especificamente, uma técnica comum para bloqueio do azul envolve coloração ou tingimento de lentes com um tingimento de bloqueio do azul, por exemplo, “BPI Filter Vision 450” ou “BPI Diamond Dye 500”. A coloração pode ser obtida, por exemplo, por imersão da lente em um pote de tingimento aquecido contendo uma solução de corante de bloqueio do azul por um período de tempo predeterminado. Tipicamente, a solução possui uma cor amarela ou âmbar e, dessa forma, transmite um tingimento amarelo ou âmbar à lente. Para muitas pessoas, a aparência desse tingimento amarelo ou âmbar pode ser cosmeticamente indesejável. Além disso, o tingimento pode interferir com a percepção de cores normal de um usuário da lente, tornando difícil, por exemplo, perceber corretamente a cor de uma luz ou sinal de trânsito.
[00292] Foi constatado que o bloqueio do azul convencional reduz a transmissão visível o que, por sua vez, estimula a dilatação da pupila. A dilatação da pupila aumenta o fluxo de luz para as estruturas internas do olho, incluindo o cristalino e a retina. Como o fluxo radiante a essas estruturas aumenta o diâmetro da pupila, uma lente que bloqueia metade da luz azul, mas com transmissão visível reduzida, relaxa a pupila de 2 mm até 3 mm de diâmetro, e irá na verdade aumentar a dose de fótons azuis à retina por 12,5%. A proteção da retina da luz fototóxica depende da quantidade dessa luz que atinge a retina, o que depende das propriedades de transmissão dos meios oculares e também da abertura dinâmica da pupila. Um trabalho prévio foi omisso sobre a contrição da pupila para a profilaxia da luz azul fototóxica.
[00293] Outro problema com o bloqueio do azul convencional é que ele pode degradar a visão noturna. A luz azul é mais importante para a visão em nível de luz reduzido ou visão escotópica do que para a visão em luz brilhante ou visão fotóptica, um resultado que é expresso quantitativamente nos espectros de sensibilidade luminosa para visão escotópica e fotóptica. Reações fotoquímicas e oxidativas fazem com que a absorção de luz de 400 a 450 nm por tecido do cristalino aumente naturalmente com a idade. Embora o número de fotorreceptores bastonetes na retina que são responsáveis por visão em luz baixa também diminua com a idade, a absorção aumentada pelo cristalino é importante para a degradação da visão noturna. Por exemplo, a sensibilidade visual escotópica está reduzida por 33% em um cristalino com 53 anos de idade e 75% em um cristalino com 75 anos de idade. A tensão entre proteção retiniana e sensibilidade escotópica é ainda descrita em Mainster e Sparrow, “How Much Light Should an IOL Transmit?” Br. J. Oftalmol, 2003, v. 87, páginas 1523-29.
[00294] As abordagens convencionais para o bloqueio do azul também podem incluir filtros de corte ou passa alta para reduzir a transmissão abaixo de um comprimento de onda azul ou violeta especificado a zero. Por exemplo, toda luz abaixo de um comprimento de onda-limite pode ser bloqueada completamente ou quase completamente. Por exemplo, o Pedido de Patente U.S. Publicado N° 2005/0243272 para Mainster e Mainster, “Intraocular Lenses Should Block UV Radiation and Violet but not Blue Light”, Arch. Oftal., v. 123, página 550 (2005) descreve o bloqueio de toda luz abaixo de um comprimento de onda-limite entre 400 e 450 nm. Tal bloqueio pode ser indesejável, pois à medida que a borda do filtro passa longa é mudada para comprimentos de onda mais longos, a dilatação da pupila atua para aumentar o fluxo total. Como descrito previamente, isso pode degradar a sensibilidade escotópica e aumentar a distorção de cores.
[00295] Recentemente houve debates no campo das lentes intra-oculares (IOLs) em relação ao bloqueio UV e de luz azul apropriado mantendo, ao mesmo tempo, a visão fotóptica, a visão escotópica, a visão de cores e ritmos circadianos aceitáveis.
[00296] Em outra modalidade que utiliza uma lente de contato, é fornecido um corante ou pigmento que causa um tingimento amarelado que está localizado sobre o diâmetro central de 2-9 mm da lente de contato e em que um segundo tingimento de cor é adicionado perifericamente àquele do tingimento central. Nessa modalidade, a concentração de corante que fornece filtragem seletiva de comprimento de onda de luz é aumentada até um nível que fornece ao usuário sensibilidade de contraste muito boa e, mais uma vez, sem comprometer de forma significativa a visão fotóptica, visão escotópica, visão de cores ou ritmos circadianos do usuário (um ou mais, ou todos).
[00297] Ainda em outra modalidade que utiliza uma lente de contato, o corante ou pigmento é fornecido de tal forma que esteja localizado sobre o diâmetro total da lente de contato, desde aproximadamente um bordo até o outro bordo. Nessa modalidade, a concentração de corante que fornece filtragem seletiva de comprimento de onda de luz é aumentada até um nível que fornece ao usuário sensibilidade de contraste muito boa e, mais uma vez, sem comprometer de forma significativa a visão fotóptica, visão escotópica, visão de cores ou ritmos circadianos do usuário (um ou mais, ou todos).
[00298] Quando várias modalidades são usadas em ou sobre tecido humano ou animal, o corante é formulado de modo a se ligar quimicamente ao material de substrato incrustado assegurando, dessa forma, que ele não migre para o tecido corneano circundante. Métodos para o fornecimento de um gancho químico que permita essa ligação são bem conhecidos dentro das indústrias químicas e de polímeros.
[00299] Ainda em outra modalidade, uma lente intra-ocular inclui um filtro de comprimento de onda de luz seletivo que possui um tingimento amarelado, e que ainda fornece ao usuário sensibilidade de contraste aumentada, sem comprometer de forma significativa a visão fotóptica, visão escotópica, visão de cores ou ritmos circadianos do usuário (um ou mais, ou todos). Quando o filtro seletivo é utilizado sobre ou dentro de um lente intra-ocular, é possível aumentar o nível do corante ou pigmento além daquele de uma lente de óculos, na medida em que a cosmética da lente intra-ocular é invisível para aqueles que olham para o usuário. Isso dá a possibilidade de aumentar a concentração do corante ou pigmento e fornece níveis ainda maiores de sensibilidade de contraste aumentada e/ou proteção retiniana, sem comprometer de forma significativa a visão fotóptica, visão escotópica, visão de cores ou ritmos circadianos do usuário (um ou mais, ou todos).
[00300] Ainda em outra modalidade, uma lente de óculos inclui um filtro de comprimento de onda de luz seletivo que compreende um corante, em que a formulação do corante fornece uma lente de óculos que possui uma aparência predominantemente incolor e, além disso, que fornece ao usuário sensibilidade de contraste aumentada, sem comprometer de forma significativa a visão fotóptica, visão escotópica, visão de cores ou ritmo circadiano do usuário (um ou mais, ou todos).
[00301] Outras modalidades incluem uma ampla variação em como o filtro seletivo pode ser adicionado a qualquer sistema em concentrações e/ou zonas e/ou anéis e/ou camadas variáveis. Por exemplo, em uma lente de óculos, o filtro seletivo não precisa necessariamente ser uniforme por todo o sistema ou em qualquer concentração fixa. Uma lente oftálmica poderia ter uma ou mais zonas e/ou anéis e/ou camadas de concentração de filtro variável ou qualquer combinação ou combinações destas.
[00302] Uma forma para incorporar economicamente filtragem seletiva de luz visível em um sistema oftálmico ou não oftálmico é por meio de um revestimento que inclui o sistema de filtragem. Apenas como exemplo, o revestimento descrito pode ser incorporado em um ou mais do que um: revestimentos de base, revestimentos resistentes a arranhões, revestimentos antirreflexivos, revestimentos hidrofóbicos ou outros revestimentos conhecidos na indústria oftálmica ou não oftálmica, ou qualquer combinação ou combinações destes.
[00303] À luz do que foi apresentado anteriormente, há uma necessidade premente por um sistema oftálmico ou não oftálmico que possa fornecer um ou mais dos seguintes: 1) Bloqueio do azul com um nível aceitável de proteção contra a luz azul 2) Cosmética de cor aceitável, ou seja, seja percebido como predominantemente de cor neutra por alguém que observa o sistema oftálmico quando usado por um usuário. 3) Percepção de cor aceitável para um usuário. Em particular, há necessidade de um sistema oftálmico que não prejudique a visão de cores do usuário e ainda que as reflexões da superfície posterior do sistema para dentro do olho do usuário estejam em um nível que não seja desagradável para o usuário. 4) Nível aceitável de transmissão luminosa para comprimentos de onda diferentes dos comprimentos de onda da luz azul. Em particular, há necessidade de um sistema oftálmico que permita o bloqueio seletivo de comprimentos de onda da luz azul enquanto, ao mesmo tempo, transmita mais do que 80% de luz visível. 5) Visão fotóptica, visão escotópica, visão de cores e/ou ritmos circadianos aceitáveis. 6) Durabilidade e características de estabilidade UV excepcionais, de modo a promover a longevidade do sistema de filtro seletivo do comprimento de onda da luz azul.
[00304] Um filtro do comprimento de onda da luz azul pode filtrar “seletivamente” luz azul. Um filtro é “seletivo” quando a quantidade de luz que ele atenua em cada comprimento de onda dentro de uma faixa especificada de comprimentos de onda é maior do que a quantidade de luz que ele atenua na maioria dos comprimentos de onda noespectro visível (400-700 nm) fora da faixa especificada. De preferência, um filtro “seletivo” atenua luz mais emcada comprimento de onda dentro da faixa especificada de comprimentos de onda do que ele atenua luz em todos oscomprimentos de onda no espectro visível (400 -700 nm) fora da faixa especificada.
[00305] Um exemplo não limitante de um espectro de transmissão exibido por um filtro seletivo do comprimento de onda da luz azul é aquele de um corante que possui uma banda de Soret ou um pico de Soret. Outro exemplo não limitante é um filtro rugate e filtros similares baseados em pilhas dielétricas. Em muitos casos, a faixa de filtragem de luz azul é projetada para reduzir o acúmulo de lipofuscina dentro das células do epitélio pigmentar da retina (RPE). Um cromóforo de lipofuscina comum é A2E, que possui um pico em aproximadamente 430 nm. Portanto, é prudente filtrar luz a 430 nm, 420 nm ou dentro de uma faixa que inclui 430 nm, para preservar a integridade retiniana. Em outras modalidades, mais de um filtro seletivo pode ser adicionado para incluir filtragem para visar outros cromóforos ou visar comprimentos de onda associados ao equilíbrio circadiano.
[00306] Há muitos compostos corantes no mercado que podem fornecer algum tipo de bloqueio na porção de luz visível de alta energia (HEVL) do espectro eletromagnético. No entanto, nem todos esses corantes são seletivos, ou seja, possuem picos de absorção estreitos para bloquear a parte necessária da HEVL e não afetar a outra parte do espectro que é necessária para funções biológicas normais. Além disso, muitos desses corantes não possuem uma estabilidade térmica e/ou UV satisfatória para muitas aplicações. Portanto, há necessidade de um corante ou mistura de corantes que possua essas propriedades de bloqueio seletivo na porção nociva da HEVL e seja estável sob várias condições ambientais, que incluem umidade, exposição ao sol (UV), calor etc. Corantes de porfirina são bons candidatos a serem usados em revestimentos e/ou substratos que podem fornecer bloqueio seletivo de HEVL nociva em função de sua banda de Soret na faixa espectral de 400-500 nm. Particularmente, Cobre (Cu)-porfirinas exibem estabilidade UV maior do que outros compostos de porfirina. Por design molecular, o pico de absorção das Cu- porfirinas pode ser ajustado na faixa de 400-500 nm. Cu- porfirinas podem ser sintetizadas a partir das porfirinas não metaladas, que são facilmente disponíveis por fornecedores comerciais, por exemplo, Frontier Scientific (Logan, Utah).
[00307] A banda de Soret de um corante é uma banda relativamente estreita do espectro eletromagnético visível localizada na região do espectro da luz azul na qual o corante possui absorção intensa de luz azul. Um pico de Soret é, dessa forma, um máximo local na banda de Soret.
[00308] Em uma modalidade, é fornecido um primeiro sistema. O primeiro sistema compreende um filtro óptico que compreende um composto de Cu-porfirina. O composto de Cu-
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ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que X é carbono ou nitrogênio,cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquilramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20)carbonos, ou uma porção representada por -L-P;cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquilramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomosde carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100- N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P, ou dois de R9 a R28 adjacentes também podem formar uma estrutura de anel aromático ou não aromático;R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos decarbono, em que n é 1-20 (por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20); eR110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H,Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono ou uma porção representada por -L-P;em que P é uma porção de polímero ou um grupo polimerizável e L é nulo ou um vinculador, desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima.
[00309] Em algumas modalidades, X é carbono. Em algumas modalidades, X é nitrogênio e R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado. Em algumas modalidades, X é nitrogênio e R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um Me.
[00310] Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos. Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é H. Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos.
[00311] Em algumas modalidades, cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100-OH, -O-R200, -R100- N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida. Em algumas modalidades, cada um de R9 a R28 é independentemente H, F, Br, CH3, etil, propil, isopropil, butil, isobutil, ácido carboxílico, um éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida. Em algumasmodalidades, cada um de R11, R16, R21 e R26 é Cl. Em algumas modalidades, cada um de R11, R16, R21 e R26 éindependentemente um O-R200 (por exemplo, OH, OMe, OEt etc.). Em algumas modalidades, cada um de R11, R16, R21 e R26 é independentemente um alquil de cadeia linear ou ramificado que possui 2-20 carbonos (por exemplo, terc- butil). Em algumas modalidades, cada um de R11, R16, R21 e R26 é um ácido sulfônico. Em algumas modalidades, cada um de R11, R16, R21 e R26 é Br. Em algumas modalidades, cada umde R11, R16, R21 e R26 é COOH. Em algumas modalidades, um deR11 e R21 é NH2 e o outro de R11 e R21 é COOH. Em algumas modalidades, cada um de R9 até R28 é F. Em algumas modalidades, cada um de R10, R12, R15, R17, R20, R22, R25 e R27 é um alquil de cadeia linear ou ramificado que possui 2-20 carbonos (por exemplo, terc-butil). Em algumas modalidades, R11 é -R100-N(R110R111)(por exemplo, N(R110R111), por exemplo, NH2). Em algumas modalidades, R11 e R21 são, cada um independentemente, -R100-N(R110R111)(por exemplo, N(R110R111), por exemplo, NH2) e R16 e R26 são, cada um, COOH.
[00312] Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam um anel. Por exemplo, R9 e R10 (e/ou quaisquer outros dois grupos R9-R28 adjacentes, por exemplo,R10 e R11, R11 e R12, R12 e R13, R14 e R15, R15 e R16, R16 e R17,R17 e R18, R19 e R20, R20 e R21, R21 e R22, R22 e R23, R24 e R25,R25 e R26, R26 e R27, R27 e R28 etc.), juntos com o anel fenil(ou anel piridina se X é nitrogênio) ao qual estão anexados, podem formar um anel aromático bicíclico, por exemplo, um anel naftil, um anel quinolina ou um anel isoquinolina. Em algumas modalidades, R11 e R12, R15 e R16,R20 e R21 e R25 e R26, juntos com o respectivo anel fenil ao qual estão anexados, podem formar um anel naftil; veja, por exemplo, a Fórmula I-7. Em algumas modalidades, R9 e R10, R14 e R15, R19 e R20 e R24 e R25, juntos com o respectivo anel fenil ao qual estão anexados, podem formar um anel naftil; veja, por exemplo, a Fórmula I-15. Em algumas modalidades, R10 e R11, R16 e R17, R20 e R21 e R25 e R26, juntos com o respectivo anel fenil ao qual estão anexados, podem formar um anel quinolina; veja, por exemplo, a Fórmula I-9. Em algumas modalidades, a quinolina é um sal de quinolina N- metilado:
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que é opcionalmente substituído.
[00313] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui uma estrutura de acordo com as Fórmulas I-1 a I-16:
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Figure img0018
Figure img0019
Figure img0020
Figure img0021
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28, R110, R111, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500-R515 são aqui descritos.
[00314] Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, metil, etil, propil, isopropil, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, cada um de R9 a R28, R300-R315, R400-R411, R500-R515 é independentemente H, F, Br, CH3, etil, propil, isopropil, butil, isobutil, ácido carboxílico, um éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito. Em algumas modalidades, R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, em que n é 1-20 (por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20). Em algumas modalidades, R110, R111, R120, R121, R200-R203 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono ou uma porção representada por -L-P.
[00315] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-1:
Figure img0022
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28 são aqui descritos.
[00316] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 aR28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00317] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-2:
Figure img0023
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28 são aqui descritos.
[00318] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00319] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina
Figure img0024
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28 e R100-R103 são aqui descritos.
[00320] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril,, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito. Em algumas modalidades, R200-R203 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono.
[00321] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-4:
Figure img0025
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28 são aqui descritos.
[00322] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00323] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-5:
Figure img0026
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28 são aqui descritos.
[00324] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00325] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-6:
Figure img0027
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28 são aqui descritos.
[00326] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00327] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-7:
Figure img0028
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28 e R300-R315 são aqui descritos.
[00328] Em algumas modalidades, R9 até R28 e R300-R315 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 aR28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00329] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-8:
Figure img0029
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28 são aqui descritos.
[00330] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00331] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-9:
Figure img0030
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28 e R400-R411 são aqui descritos.
[00332] Em algumas modalidades, R9 até R28 e R400-R411 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00333] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-10: ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R8 são aqui descritos.
Figure img0031
[00334] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-11:Os. J3H
Figure img0032
Her x)ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28 são aqui descritos.
[00335] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 aR28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00336] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina
Figure img0033
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28 são aqui descritos.
[00337] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 aR28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00338] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirinapossui a estrutura de acordo com a Fórmula
Figure img0034
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28 são aqui descritos.
[00339] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 aR28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00340] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-14:
Figure img0035
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28 e R110 e R111 são aqui descritos.
[00341] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 aR28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00342] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirinapossui a estrutura de acordo com a Fórmula I-15:
Figure img0036
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 até R28 e R500-R515 são aqui descritos.
[00343] Em algumas modalidades, R9 até R28 e R500-R515 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito.
[00344] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui a estrutura de acordo com a Fórmula I-16:
Figure img0037
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que R1 atéR28, R110, R111, R120 e R121 são aqui descritos.
[00345] Em algumas modalidades, R9 até R28 são independentemente H, F, Br, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) carbonos, ácido carboxílico, éster carboxílico, - R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -L-P. Em algumas modalidades, dois de R9 aR28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito. Em algumas modalidades, R110, R111, R120 e R121 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 ou 20) átomos de carbono.
[00346] Compostos de Cu-porfirina que podem ser usados no filtro óptico do primeiro sistema incluem qualquer um dos compostos de Cu-porfirina discutidos previamente (por exemplo, qualquer um dos compostos de acordo com a Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16). Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina possui uma estrutura de acordo com qualquer uma da Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16, em que cada um de R1 até R28, R110-R111, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500-R515 discutidos acima é H. Em algumas modalidades, o composto de Cu-porfirina possui uma estrutura de Fórmula I, em que X é nitrogênio, e cada um deR1 até R28 é H, exceto que R11, R16, R21 e R26 são, cada um, um par isolado. Em outras palavras, esses compostos de Cu-porfirina não são adicionalmente substituídos além do que é mostrado na Fórmula I e Fórmulas I-1 a I-16, todos os respectivos grupos R nas fórmulas são H ou um par isolado.
[00347] Vários métodos podem ser usados para preparar os compostos de Cu-porfirina aqui revelados. Apenas como exemplo, vários compostos de Cu-porfirina são apresentados abaixo juntamente com suas estruturas químicas, seus picos de absorção de UV-vis em solução, e procedimentos sintéticos exemplares que podem ser usados para produzi- los :
Figure img0038
[00348] FS-201: Cu(II) meso-Tetrafenilporfina pode ser sintetizada a partir de meso-tetrafenilporfina usando o procedimento descrito em Inorganic Chemistry Communications, 14 (9), 1.311-1.313; 2011. UV-vis (CH2Cl2): 572, 538, 414.
Figure img0039
[00349] FS-202: Cu(II) meso-Tetra(4-clorofenil)porfina pode ser sintetizada a partir de meso-Tetra(4- clorofenil)porfina usando o procedimento descrito em Journal of Porphyrins and Phthalocyanines, 11(2), 77-84;2007. UV-vis (CH2Cl2): 538, 415.
Figure img0040
[00350] FS-203: Cu(II) meso-Tetra(4-metoxifenil)porfinapode ser sintetizada a partir de meso-Tetra(4-metoxifenil)porfina usando o procedimento descrito em Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters, 16 (3030-3033);2006. UV-vis (CH2Cl2): 578, 541, 419.
Figure img0041
[00351] FS-204: Cu(II) meso-Tetra(4-terc- butilfenil)porfina pode ser sintetizada a partir de meso- Tetra(4-terc-butilfenil)porfina usando o procedimento descrito em Journal of Organometallic Chemistry, 689 (6), 1.078-1.084; 2004. UV-vis (CH2Cl2): 541, 504, 418.
Figure img0042
[00352] FS-205: Cu(II) meso-Tetra(3,5-di-terc-butilfenil)porfina pode ser sintetizada a partir de meso- Tetra(3,5-di-terc-butilfenil)porfina usando o procedimento descrito em Journal of Organometallic Chemistry, 689 (6), 1.078-1.084; 2004. UV-vis (CH2Cl2): 575, 540, 501, 418.
Figure img0043
[00353] FS-206: Cu(II) meso-Tetra(2-naftil)porfina pode ser sintetizada a partir de meso-Tetra(4-clorofenil)porfina usando o procedimento descrito em Polyhedron, 24 (5), 679684; 2005. UV-vis (CH2Cl2): 541, 420.
Figure img0044
[00354] FS-207: Cu(II) tetracloreto de meso-Tetra(N- metil-4-piridil)porfina pode ser sintetizada a partir de tetracloreto de meso-Tetra(N-metil-4-piridil)porfina usando o procedimento descrito em Journal of Porphyrins and Phthalocyanines, 11 (8), 549-555; 2007. UV-vis (IN HCl):550,430.
Figure img0045
[00355] FS-208: tetracloreto de Cu(II)Metil-6-quinolinil)porfina pode ser sintetizada a partir de tetracloreto de meso-Tetra(N-Metil-6-quinolinil)porfina usando o procedimento descrito em Polyhedron Vol. 9, N° 20, 2.527-2.531; 1990. UV-vis (CH2Cl2): 572, 538, 414.
Figure img0046
[00356] FS-209: Cu(II) meso-Tetra(1-naftil)porfina
Figure img0047
[00357] FS-210: Cu(II) meso-Tetra(4-bromofenil)porfina
Figure img0048
[00358] Cu1: Cu(II) meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina
Figure img0049
[00359] Cu2: Cu(II) meso-Tetra(4-sulfonatofenil)porfina(forma de ácido)
Figure img0050
[00360] Cu3: Cu(II) tetracetato de meso-Tetra(N-metil-4-piridil)porfirina
Figure img0051
[00361] Cu4: Cu(II) meso-Tetra(4-piridil)porfina
Figure img0052
[00362] Cu5: Cu(II) meso-Tetra(4-carboxifenil)porfina
[00363] Como descrito nesse relatório descritivo, compostos de Cu-porfirina úteis também incluem compostos de Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16, em que nem todos os respectivos grupos R nas fórmulas são H ou um par isolado. Em outras palavras, esses compostos de Cu-porfirina são ainda substituídos com um ou mais vários grupos (por exemplo, vários grupos R aqui descritos). Em algumas modalidades, esses compostos de Cu-porfirina substituídos adicionais possuem uma habilidade de filtragem desejada. Uma forma de determinar se um composto possui ou não uma habilidade de filtragem desejada consiste em medir o espectro de transmissão do composto ou de um sistema que incorpora aquele composto específico. Adicionalmente, outros valores, por exemplo, delta E, delta de saturação, e valores similares, como discutido em outro local nesse relatório descritivo, também podem ser usados.
[00364] Em uma modalidade, os compostos de Cu-porfirina de Fórmula I e Fórmulas I-1 até I-16 não são um polímero ou não estão de algum modo anexados a um polímero. Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 220 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 220 carbonos. Em algumas modalidades, cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100- OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida. Em algumas modalidades, R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20; e R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam aromático ou non-aromático estrutura em anel, por exemplo, como aqui descrito.
[00365] Em uma modalidade, os compostos de Cu-porfirina de Fórmula I e Fórmulas I-1 a I-16 contêm um ou mais grupos polimerizáveis. A adição desses grupos polimerizáveis (incluindo, sem limitação, um grupo polimerizável, por exemplo, acrilato, metacrilato, acrilamida, metacrilamida, aminas, amidas, tióis, ácidos carboxílicos etc.) pode ser usada para funcionalizar o filtro óptico e torná-lo polimerizável, por exemplo, por polimerização de radical livre. Esses grupos polimerizáveis podem ser anexados a pendentes do anel de porfirina já existentes, ou diretamente ao anel de porfirina. A porfirina reativa permitirá a ligação química a uma matriz de polímero, na qual está dispersa, por meio de luz UV, feixe de elétrons, calor e/ou sua combinação.
[00366] Em uma modalidade, pelo menos um de R1 a R28, R110-R112, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500-R515 na Fórmula I e Fórmulas I-1 a 1-16 é um -L-P. Quando há mais de um -L-P, cada -L-P pode ser o mesmo ou diferente. Em uma modalidade, 1-8 (por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8) de R1 a R28, R110-R112, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500- R515 são -L-P. Cada -L-P pode ser o mesmo ou diferente. Em algumas modalidades, há apenas um -L-P em uma estrutura de acordo com a Fórmula I e Fórmulas I-1 a I-16. Em algumas modalidades, há dois -L-P em uma estrutura de acordo com a Fórmula I e Fórmulas I-1 a I-16. Em algumas modalidades, um de R1 a R8 é um grupo -L-P. Em algumas modalidades, um de R9 a R28 é um grupo -L-P. Em algumas modalidades, um de R110- R112, R120, R121, R200-R203, R300-R315, R400-R411, R500-R515 é um grupo -L-P.
[00367] Em uma modalidade, P é um grupo polimerizável. Grupos polimerizáveis úteis incluem qualquer um daqueles conhecidos na técnica. Por exemplo, o grupo polimerizável pode ser selecionado do grupo que consiste em acrilatos, acriloil, acrilamidas, metacrilatos, metacrilamidas, ácidos carboxílicos, tióis, amidas, terminal ou grupos alquinil internos, grupos alquenil terminais ou internos, iodetos, brometos, cloretos, azidas, ésteres carboxílicos, aminas, álcoois, epóxidos, isocianatos, aldeídos, cloretos ácidos, siloxanos, ácidos borônicos, estananos, e haletos benzílicos. Alguns desses grupos são mostrados na FIG. 28A. Em qualquer uma das modalidades descritas nesse relatório descritivo, o grupo polimerizável pode ter um número total de carbonos menor do que 20 (por exemplo, menor do que 16, menor do que 12, menor do que 8, menor do que 4, menor do que 2, ou não possuem átomos de carbono). Em algumas modalidades, o grupo polimerizável é COOH. Em algumasmodalidades, o grupo polimerizável é um dos seguintes:
Figure img0053
[00368] Em algumas modalidades, o composto de Cuporfirina possui uma estrutura, ou é um homo- ou copolímerocaracterizado por ter uma estrutura monomérica, de acordocom a Fórmula I-1,
Figure img0054
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que cada um de R1 a R8 é H, e cada um de R9, R10, R12R22 — R25, R27 e R28 é F, e cada um de R11, R16, R21 selecionado dos seguintes:
Figure img0055
[00369] Veja também a Figura 28B. Em algumasmodalidades, R11, R16, R21 e R26 são os mesmos.
[00370] Em algumas modalidades, o composto de Cuporfirina possui uma estrutura, ou é um homo- ou copolímerocaracterizado por ter uma estrutura monomérica, de acordocom a Fórmula I-15,
Figure img0056
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que cadaum de R1 a R8 é H, em que cada um de R11 - R13 e R500 - R503,cada um de R16 - R18 e R504 -R507, cada um de R21 – R23 e R508 -R511, e cada um de R26 – R28 e R512 - R515 é independentementeH ou selecionado dos seguintes:
Figure img0057
[00371] Em algumas modalidades, substituição para os quatro anéis naftil é o mesmo, ou seja, os grupos R correspondentes nos anéis naftil são os mesmos. Em algumas modalidades, pelo menos um de R11 -R13 e R500 -R503, pelo menos um de R16 -R18 e R504 -R507, pelo menos um de R21 - R23 e R508 -R511, e pelo menos um de R26 -R28 e R512-R515 é selecionado dos seguintes:
Figure img0058
[00372] Veja a Figura 28C.
[00373] Em algumas modalidades, o composto de Cu-porfirina possui uma estrutura de acordo com a Fórmula I-7
Figure img0059
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste,em que cada um de R1 a R8 é H, em que cada um de R9, R10, R13 e R300 - R303, cada um de R14, R17, R18 e R304 - R307,cada um de R19, R22, R23 e R308 - R311, e cada um de R24, R27, R28e R312 - R315 é independentemente H ou selecionado dos seguintes:
Figure img0060
[00374] Em algumas modalidades, o padrão de substituição para os quatro anéis naftil é o mesmo, ou seja, os grupos R correspondentes nos anéis naftil são os mesmos. Em algumas modalidades, pelo menos um de R9, R10, R13 e R300 - R303, pelo menos um de R14, R17, R18 e R304 - R307, pelo menos um de R19, R22, R23 e R308 - R311, e pelo menos um deR24, R27, R28 e R312 - R315 é selecionado dos seguintes:
Figure img0061
[00375] Veja Figura 28D.
[00376] Formas poliméricas dos compostos de Cu- porfirina aqui descritos podem ser vantajosas, comparadas com os compostos de Cu-porfirina não-polímero. Por exemplo, os filtros ópticos polimerizáveis se dispersam (em um nível molecular) e se misturam melhor em uma matriz de polímero do que suas contrapartes não polimerizáveis. Esses compostos são especialmente úteis em aplicações nas quais o filtro é aplicado dentro do produto, e não como um revestimento. Por exemplo, espera-se que corantes absortivos polimerizáveis com grupos funcionais acrilato sejam bem dispersos em matrizes à base de acrilato usadas para a fabricação de lentes de contato ou lentes intra- oculares (IOLs), em consequência das estruturas químicas similares entre os corantes e a matriz. Espera-se que corantes polimerizáveis adicionados às matérias-primas usados para a fabricação de materiais intercamadas de polivinil butiral (PVB), poliuretano (PU), poli(etileno- vinil acetato)(EVA) dispersem melhor do que suas partes não polimerizáveis. Outra possibilidade é a adição do corante polimerizável ao material de PVB, PU ou EVA antes de sua extrusão em lâminas/camadas, em que se espera que a polimerização térmica dos corantes ocorra durante a extrusão.
[00377] Em uma modalidade, P é uma porção de polímero. A porção de polímero pode ser selecionada de biopolímeros, álcool polivinílico, poliacrilatos, poliamidas, poliaminas, poliepóxidos, poliolefinas, polianidridos, poliésteres e polietilenoglicóis. Em algumas modalidades, P pode ser PVB, PU ou EVA.
[00378] Em qualquer uma das modalidades descritas nesse relatório descritivo, L pode ser nulo ou um vinculador. Em algumas modalidades, L é nulo. Em algumas modalidades, L é um vinculador. Vinculadores úteis incluem qualquer um daqueles conhecidos na técnica. Por exemplo, o vinculador pode ser -C(O)-, -O-, -O-C(O)O-, -C(O)CH2CH2C(O)-, -S-S-, - NR130-, -NR130C(O)O-, - OC(O)NR130-, -NR130C(O)-, -C(O)NR130-, - NR130C(O)NR130-, -alquileno-NR130C(O)O-, -alquileno- NR130C(O)NR130-, -alquileno-OC(O)NR130-, -alquileno-NR130-, - alquileno-O-, -alquileno-NR130C(O)-, -alquileno-C(O)NR130-, - NR130C(O)O-alquileno-, -NR130C(O)NR130-alquileno-, - OC(O)NR130-alquileno, -NR130-alquileno-, -O-alquileno-, - NR130C(O)-alquileno-, -C(O)NR130-alquileno-, -alquileno- NR130C(O)O-alquileno-, -alquileno-NR130C(O)NR130-alquileno-, - alquileno-OC(O)NR130-alquileno-, -alquileno-NR130-alquileno-, -alquileno-O-alquileno-, -alquileno-NR130C(O)-alquileno-, - C(O)NR130-alquileno-, em que R130 é hidrogênio, ou alquil opcionalmente substituído.
[00379] Em algumas modalidades, os compostos de Cu- porfirina podem ser um homopolímero ou um copolímero caracterizado por ter uma estrutura monomérica de FórmulaI (m) :
Figure img0062
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que X e R1 até R28 são aqui descritos, desde que haja 1-8 (por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8) -Lm-Pm na Fórmula I(m) e cada -Lm-Pm pode ser o mesmo ou diferente, em que Pm é um grupo polimerizável e Lm é nulo ou um vinculador. Em algumas modalidades, um de R1 a R8 é um grupo -Lm-Pm. Em algumas modalidades, um de R9 a R28 é um grupo -Lm-Pm. Em algumas modalidades, um de R1 a R28 inclui um grupo -Lm-Pm. Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos, ou uma porção representada por -Lm-Pm. Em algumas modalidades, cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100-OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100- N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida, ou uma porção representada por -Lm-Pm. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático ou não aromático, por exemplo, como aqui descrito. Em algumas modalidades, R100 é uma ligação, - (CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20; R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, ou uma porção representada por -Lm-Pm. Em algumas modalidades, X é carbono ou nitrogênio, desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima. Vinculadores e grupos polimerizáveis adequados são aqui descritos.
[00380] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina do primeiro sistema é um homopolímero ou um copolímero caracterizado por ter uma estrutura monomérica de Fórmula I (m)
Figure img0063
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que X e R1 até R28 são aqui descritos.
[00381] Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos; e cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100- OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol ou amida; ou dois de R9 a R28 adjacentes formam aromático ou non-aromático estrutura em anel. Em algumas modalidades, R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20; R110, R111, R112 e R200 são, cada um independentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono. Em algumas modalidades, X é carbono ou nitrogênio, desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima.
[00382] Em uma modalidade, o composto de Cu-porfirina do primeiro sistema é um homopolímero ou um copolímero caracterizado por ter uma estrutura monomérica de Fórmula I(m)
Figure img0064
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que X e R1 até R28 são aqui descritos, desde que haja 1-4 (por exemplo, 1, 2, 3, ou 4)-Lm-Pm na Fórmula I(m) e cada -Lm-Pm pode ser o mesmo ou diferente, em que Lm é nulo, e cada Pm é o mesmo grupo polimerizável ou um grupo polimerizável diferente, em que o grupo polimerizável é selecionado do grupo que consiste em acrilatos, acriloil, acrilamidas, metacrilatos, metacrilamidas, ácidos carboxílicos, tióis, amidas, terminal ou grupos alquinil internos que possuem 2 a 20 carbonos, grupos alquenil terminais ou internos que possuem 2 a 20 carbonos, iodetos, brometos, cloretos, azidas, ésteres carboxílicos, aminas, álcoois, epóxidos, isocianatos, aldeídos, cloretos ácidos, siloxanos, ácidos borônicos, estananos, e haletos benzílicos. Em algumas modalidades, um de R1 a R8 é um grupo -Lm-Pm. Em algumasmodalidades, um de R9 a R28 é um grupo -Lm-Pm. Em algumasmodalidades, um de R1 a R28 inclui um grupo -Lm-Pm.
[00383] Em algumas modalidades, cada um de R1 até R8 é independentemente H, Cl, Br, F, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 carbonos, ou uma porção representada por -Lm-Pm; e cada um de R9 até R28 é independentemente H, F, Br, Cl, I, CH3, um alquil de cadeia linear que possui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, nitro, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico, -R100- OH, -O-R200, -R100-N(R110R111), -R100-N+(R110R111R112), um aril, um heteroaril, acrilato, acriloil, acrilamida, metacrilato, metacrilamida, tiol, amida, ou uma porção representada por -Lm-Pm. Em algumas modalidades, dois de R9 a R28 adjacentes formam aromático ou non-aromático estrutura em anel, por exemplo, como aqui descrito. Em algumas modalidades, R100 é uma ligação, -(CH2)n-, ou um alquil ramificado que possui 2-20 átomos de carbono, em que n é 1-20. Em algumas modalidades, R110, R111, R112 e R200 são, cada umindependentemente, H, Me, um alquil de cadeia linear quepossui 2-20 átomos de carbono, um alquil ramificado quepossui 2-20 átomos de carbono, ou uma porção representada por -Lm-Pm. Em algumas modalidades, X é carbono ounitrogênio, desde que, quando X é nitrogênio, então R11, R16, R21 e R26 são, cada um independentemente, um par isolado ou como definidos acima.
[00384] Como aqui usado e aqueles habilitados na técnica podem prontamente observar, um polímero ou porção de polímero caracterizada por ter uma estrutura monomérica como mostrado significa que o polímero pode ser sintetizado ou preparado usando o monômero indicado, ou usando o monômero indicado em combinação com um ou mais outros monômeros, no caso de um copolímero. Dependendo do monômero usado, a estrutura do polímero final pode ser prontamente verificada por aqueles habilitados na técnica. Como aqui usado, o termo “polímero” se refere amplamente a um composto ou uma mistura de compostos que possuem duas ou mais unidades estruturais repetitivas.
[00385] Vários métodos são conhecidos para a preparação de compostos poliméricos de Cu-porfirina. Por exemplo, uma síntese de um tipo de poliporfirinas é descrita na Patente U.S. N° 6.429.310. Outros métodos exemplares são conhecidos para a preparação de homo- ou copolímeros a partir de um monômero que possui uma Fórmula I(m), que contém um ou mais grupos polimerizáveis, iguais ou diferentes. Por exemplo, esses métodos podem incluir polimerização de radical, polimerização fotoinduzida, polimerização termoinduzida, polimerização catiônica, polimerização aniônica, polimerização catalisada por metal etc. Veja, geralmente, Odian, George G. 2004. “Principles of Polymerization”, 4a Edição, Hoboken, N.J.: Wiley e Hiemenz, Paul C e Timothy Lodge. 2007. “Polymer Chemistry”, Segunda Edição, Boca Raton: CRC Press.
[00386] Um exemplo de um composto de Cu-porfirina que é polimerizável é Cu5, mostrado na FIG. 1D. Esse composto Cu5 possui um grupo carboxílico.
[00387] Outros exemplos são dados nas FIGS. 28B-28D. Observa-se que a numeração de R nessas estruturas químicas não corresponde à numeração de R usada em outro local nesse pedido. A FIG. 28A mostra tetraflúor acrilato. A FIG. 28B mostra 1-naftil acrilato, e a FIG. 28C mostra 2-naftil acrilato.
[00388] As FIGS. 1A-3B apresentam estruturas químicas não limitantes de compostos corantes de porfirina que podem ser usados nos filtros ópticos revelados nesse relatório descritivo.
[00389] As FIGS. 1A, 1B, 1C e 1D mostram exemplos da série de compostos corantes FS e da série de compostos corantes de. Todos esses pertencem à categoria de porfirinas com cobre como um metal central dentro do anel de porfirina, ou Cu-porfirinas.
[00390] As FIGS. 2A-2B mostram exemplos da série de compostos TPP, em que corantes de porfirina com metais centrais diferentes e pendentes apenas de fenil são apresentados. O corante FS-201 é fornecido na FIG. 2 para comparação, em função de sua estrutura similar com a série de compostos corantes TPP.
[00391] As FIGS. 3A-3B mostram exemplos da série de compostos corantes PF, relacionados às porfirinas com pendentes de penta-flúor-fenil e metais centrais diferentes. Para fins comparativos, e em função da estrutura similar à categoria de compostos corantes PF, o composto corante Cu1 também é apresentado na FIG. 3.
[00392] Os compostos de Cu-porfirina discutidos acima podem ser usados como um corante no filtro óptico em um sistema. Em uma modalidade, o filtro óptico compreende um revestimento que está disposto sobre uma superfície do sistema. Como exemplo não limitante, as superfícies em um bloco de lente semi-acabado de CR39 incluem tanto a face não acabada quanto a face acabada. Outros exemplos de superfícies incluem uma face de um bloco de lente, uma face refletiva de um espelho, e uma tela em um dispositivo eletrônico.
[00393] Em um arranjo desse tipo, um revestimento que inclui o composto de Cu-porfirina está disposto sobre uma superfície do sistema.
[00394] Em outra modalidade, o filtro óptico que compreende o corante de Cu-porfirina está disperso através de um substrato do primeiro sistema.
[00395] Os compostos aqui revelados são aplicáveis a muitas aplicações. Algumas dessas aplicações incluem, sem limitação, sistemas oftálmicos, sistemas oculares não oftálmicos, e sistemas não oculares.
[00396] Em uma modalidade, o sistema é um sistema oftálmico. Sistemas oftálmicos comuns podem incluir uma lente de óculos, uma lente de contato, uma lente intra-ocular, um implante intracorneano e um implante extracorneano.
[00397] A fim de proteger ainda mais o olho humano de exposição tanto de comprimentos de onda de luz visível de alta energia nocivos quanto de luz UV e, opcionalmente, luz IR, aplicações não oftálmicas também são previstas.
[00398] Dessa forma, em uma modalidade, o sistema é um sistema ocular não oftálmico. Isso inclui um sistema através do qual a luz passa em seu caminho até o olho de um usuário que não é um sistema oftálmico. Exemplos comuns e não limitantes incluem uma janela (incluindo janelas de aeronaves); um pára-brisa automotivo (incluindo carros, caminhões e ônibus); uma janela lateral automotiva; uma janela traseira automotiva; uma janela de teto solar; um espelho em um automóvel, caminhão, ônibus, trem, avião, helicóptero, barco, motocicleta, veículo recreativo, trator de fazenda, veículo ou equipamento de construção, nave espacial, embarcação militar; vidro comercial; vidro residencial; clarabóias; um bulbo e lente de flash de câmeras; um dispositivo de iluminação artificial; uma lente de aumento (incluindo de venda livre); uma luz ou difusor fluorescente; um instrumento médico (incluindo equipamento usado por oftalmologistas e outros profissionais relacionados à saúde ocular para o examine dos olhos de pacientes); um telescópio; um instrumento cirúrgico; uma mira de caça para rifles, espingardas de caça e pistolas; um binóculo; um monitor de computador; uma tela de televisão; um sinal iluminado; quaisquer dispositivos eletrônicos que emitem ou transmitem luz visível; e uma luminária de pátios. Em outra modalidade, o filtro óptico pode ser incorporado em qualquer dispositivo eletrônico que emita luz visível, portátil ou não portátil. Apenas como exemplo, um dispositivo eletrônico poderia incluir: um monitor de computador (mencionado acima), um laptop, um Ipad, qualquer telefone ou outro dispositivo de telecomunicação, tablet, sistemas de jogos visuais, superfícies, ou GPS ou outros dispositivos navegacionais.
[00399] Em uma modalidade, o sistema é um sistema ocular não oftálmico, e o filtro óptico pode estar disposto entre uma primeira superfície 251A e uma segunda superfície 251B de um primeiro sistema 2500, mostrado na FIG. 25. Em uma modalidade, a primeira e segunda superfícies podem ser vidro. O filtro óptico pode ser incorporado em uma intercamada 252. Em algumas modalidades, a intercamada 252 pode ser polivinil butiral (PVB), álcool polivinílico (PVA), etileno acetato de vinila (EVA) ou poliuretano (PU), ou copolímeros nos quais um dos copolímeros é PVB, PVA, EVA ou PU. Outros polímeros adequados com características similares aos polímeros listados também estão previstos. A FIG. 26 mostra as estruturas químicas para as substâncias químicas que podem ser usadas para formar essas intercamadas. Essa modalidade pode ser particularmente útil como um pára-brisa automotivo. Pára-brisas automotivos frequentemente possuem a estrutura ilustrada na FIG. 25. Um filtro óptico, por exemplo, um corante de cobre-porfirina, pode ser incorporado na intercamada de uma estrutura desse tipo.
[00400] Em outra modalidade, o primeiro sistema é um sistema não ocular. Como definido no Glossário, um sistema não ocular inclui sistemas que não passam luz através do olho de um usuário. Apenas como exemplo, sistemas não oculares podem incluir qualquer tipo de produto para a pele ou para os cabelos como, por exemplo, shampoo, produtos de bronzeamento e proteção solar, produtos para antienvelhecimento da pele, óleos, batom, bálsamo para os lábios, batom brilhante, sombra para os olhos, lápis para os olhos, base para os olhos ou produtos para acne, ou produtos usados para tratar câncer de pele, produtos para a beleza da pele como, por exemplo, bases, cremes de base, cremes hidratantes, pós, bronzeadores, blush, intensificadores da cor da pele, loções (cutâneas ou dermatológicas), ou qualquer tipo de produto dermatológico. Dessa forma, modalidades incluem qualquer tipo de produto para a pele ou para os cabelos para um benefício de saúde ou beleza. A adição dos compostos de Cu-porfirina listados acima ou em combinação com outras porfirinas ou derivados de outra porfirina para esses tipos de sistemas não oculares pode ser usada para a detecção ou tratamento de câncer no corpo humano. Por exemplo, a adição desses compostos a uma loção para a pele, creme para a pele, ou filtro solar pode adicionar um filtro seletivo da luz azul para inibir comprimentos de onda nocivos que sabidamente causam câncer.
[00401] Além disso, os sistemas revelados nesse relatório descritivo também incluem aplicações militares e espaciais, pois a exposição aguda e/ou crônica à luz visível de alta energia, UV e também IR pode potencialmente ter um efeito deletério sobre soldados e astronautas.
[00402] Os sistemas revelados nesse relatório descritivo possuem espectros de transmissão tais que os sistemas são capazes de bloquear comprimentos de onda azul nocivos e indesejáveis tendo, ao mesmo tempo, uma transmissão relativamente alta através de comprimentos de onda fora dos comprimentos de onda azul bloqueados. Como aqui usados, os termos “inibir, “bloquear” e “filtrar” (quando usados como verbos) possuem o mesmo significado.
[00403] Através da faixa de comprimento de onda de 460 nm - 700 nm, o espectro de transmissão do primeiro sistema possui uma transmissão média (TSRG) que é maior ou igual a 51%, 54%, 57%, 60%, 63%, 66%, 69%, 72%, 75%, 78%, 80%, 85%, 90% ou 95%. A transmissão média do sistema através dessa faixa de comprimento de onda depende da aplicação do sistema. Por exemplo, em sistemas oftálmicos, pode ser desejável ter uma transmissão média de pelo menos 95% em algumas aplicações. No entanto, em alguns sistemas não oftálmicos, pode ser desejável ter uma transmissão média menor através da faixa de comprimento de onda de 460 nm - 700 nm como, por exemplo, em pára-brisas de carros. Em uma modalidade preferida, TSRG é igual ou maior do que 80%.
[00404] Através da faixa de comprimento de onda de 400 nm - 460 nm, o primeiro sistema possui uma transmissão média definida como TSBlue. TSBlue é menor do que TSRG -5%. Dessa forma, por exemplo, se TSRG é 85%, então TSBlue é menor do que 80%. A transmissão média de um espectro através de uma faixa de comprimento de onda pode ser calculada como definido no Glossário.
[00405] As FIGS. 41-48 mostram espectros de transmissão exemplares de sistemas diferentes que compreendem um filtro óptico. A FIG. 41 mostra espectros de transmissão de cinco sistemas oftálmicos. Cada sistema compreende um bloco de lente de CR39 revestido com um filtro óptico que contém o corante de Cu-porfirina FS-206 com 40% de bloqueio de luz azul.
[00406] A FIG. 42 mostra espectros de transmissão de cinco sistemas oftálmicos. Cada sistema compreende um bloco de lente de CR39 revestido com um filtro óptico que contém o composto de Cu-porfirina FS-206 com 30% de bloqueio de luz azul.
[00407] A FIG. 43 mostra espectros de transmissão para cinco sistemas oftálmicos. Cada sistema compreende um bloco de índice médio 1,55 revestido com um filtro óptico que contém o composto de Cu-porfirina FS-206 com 40% de bloqueio de luz azul.
[00408] A FIG. 44 mostra espectros de transmissão para cinco sistemas oftálmicos, em que cada sistema compreende um bloco de índice médio 1,55 revestido com um filtro óptico que contém o composto de Cu-porfirina FS-206 com 30% de bloqueio de luz azul.
[00409] A FIG. 45 mostra espectros de transmissão de três sistemas oftálmicos. O Sistema 1 compreende uma lente de CR-39 com uma superfície trabalhada revestida com um filtro óptico que compreende FS-206 com 15% de bloqueio de luz azul. O Sistema 2 compreende uma lente de CR-39 com uma superfície trabalhada revestida com um filtro óptico que compreende FS-206 com 20% de bloqueio de luz azul. O Sistema 3 compreende uma lente de CR-39 com uma superfície trabalhada revestida com um filtro óptico que compreende FS-206 com 25% de bloqueio de luz azul.
[00410] A FIG. 46 mostra o espectro de transmissão de um sistema que compreende uma lente de policarbonato revestida com um filtro óptico que compreende FS-206 com 15% de bloqueio de azul.
[00411] A FIG. 47 mostra os espectros de transmissão de cinco sistemas. Cada sistema compreende uma intercamada de PVB impregnada com um filtro óptico que compreende FS-206 com 20% de bloqueio de luz azul. A FIG. 48 mostra os espectros de transmissão de cinco sistemas. Cada sistema compreende uma intercamada de PVB impregnada com um filtro óptico que compreende FS-206 com 25% de bloqueio de luz azul.
[00412] Em uma modalidade, além de ter uma média através da faixa especificada de comprimento de onda, o espectro de transmissão do sistema possui um valor específico em cada comprimento de onda dentro da faixa especificada de comprimento de onda. Em uma modalidade, o primeiro sistema transmite pelo menos 51%, 54%, 57%, 60%, 63%, 66%, 69%, 72%, 75%, 78%, 80%, 85%, 90% ou 95% de luz em cada comprimento de onda através da faixa de 460 nm-700 nm. Em uma modalidade preferida, o sistema transmite pelo menos 80% de luz em cada faixa de comprimento de onda de 460 nm - 700 nm.
[00413] O filtro óptico do sistema também possui seu próprio espectro de transmissão. O espectro de transmissão do filtro óptico e o espectro de transmissão do sistema podem ser diferentes ou similares entre eles. Em uma modalidade preferida, os dois espectros são diferentes entre eles.
[00414] Através da faixa de comprimento de onda de 460 nm - 700 nm, o espectro de transmissão do filtro óptico possui uma transmissão média (TFRG) que é igual ou maior do que 60%, 65%, 70%, 75%, 80%, 85%, 90% ou 95%. Como discutido acima com relação ao sistema, a transmissão média do filtro através dessa faixa também pode depender da aplicação do sistema. Em uma modalidade preferida, TFRG é igual ou maior do que 80%.
[00415] Através da faixa de comprimento de onda de 400 nm - 460 nm, o filtro óptico também possui uma transmissão média definida como TFBlue. TFBlue é menor do que TFRG- 5%. A transmissão média de um espectro através de uma faixa de comprimento de onda é calculada como definido no Glossário.
[00416] O espectro de transmissão do filtro óptico também possui um primeiro mínimo local na transmissão em um primeiro comprimento de onda dentro da faixa de comprimento de onda de 400 - 500 nm, preferivelmente dentro da faixa de comprimento de onda de 400 - 460 nm e, mais preferivelmente, dentro da faixa de comprimento de onda de 405 - 440 nm.
[00417] O primeiro comprimento de onda pode estar em qualquer comprimento de onda que esteja entre as faixas discutidas acima incluindo, sem limitação: dentro de 2 nm de 420 nm, dentro de 2 nm de 409 nm, dentro de 10 nm de 425 nm, dentro de 5 nm de 425 nm e dentro de 30 nm de 430 nm. De preferência, o primeiro comprimento de onda está dentro de 10 nm de 420 nm. A localização do primeiro comprimento de onda é determinada com base na aplicação específica do sistema. Ela é afetada pelo corante de Cu-porfirina que é usado no filtro. Por exemplo, como observado na FIG. 19, FS-206 possui um mínimo local na transmissão no primeiro comprimento de onda em torno de 420 nm, enquanto Cu1 possui uma transmissão local na transmissão no primeiro comprimento de onda que está abaixo de 420 nm. Aqueles habilitados na técnica seriam capazes de determinar, com base nessa revelação, qual composto de Cu-porfirina usar para obter o espectro de transmissão desejado.
[00418] Em uma modalidade, o filtro transmite no máximo 70%, no máximo 65%, no máximo 55%, no máximo 50%, no máximo 45%, no máximo 40% de luz e, preferivelmente, no máximo 60% de luz no primeiro comprimento de onda. A quantidade de luz que o filtro transmite (ou a quantidade de luz que o filtro inibe) no primeiro comprimento de onda pode ser ajustada por alteração do composto de Cu-porfirina específico que é usado no filtro óptico e da concentração daquele composto. Por exemplo, a FIG. 15 mostra o espectro de transmissão de 12 filtros ópticos diferentes. Cada um dos filtros ópticos contém concentrações diferentes do composto corante de Cu- porfirina FS-206. Como outro exemplo, a FIG. 16 mostra os espectros de transmissão de 5 filtros ópticos diferentes. Cada filtro óptico (ou revestimento) contém uma concentração diferente de composto corante de Cu-porfirina FS-207.
[00419] Deve ser observado que a quantidade de luz que é por fim transmitida no primeiro comprimento de onda no primeiro sistema depende de outras variáveis, por exemplo, sem limitação, de onde o filtro óptico é aplicado, como ele é aplicado e para o que ele é aplicado. Apenas como exemplo, se ambos os lados de uma lente em um sistema oftálmico são revestidos com um revestimento que contém o filtro óptico com o composto de Cu-porfirina, então a formulação de revestimento pode conter menos composto, pois o % de bloqueio de luz azul é aditivo do bloqueio de ambos os lados da lente. Se um bloco de lente é revestido em ambos os lados, então uma formulação de revestimento mais concentrada é preparada, pois o lado posterior do bloco de lente será subsequentemente removido por uma etapa de faceamento e somente o revestimento frontal permanecerá no produto de lente final. Além disso, uma formulação mais concentrada é necessária se a lente final é revestida no lado por revestimento por centrifugação, pulverização ou outro método.
[00420] Deve ser também observado que o espectro de transmissão do sistema, embora afetado pelo espectro de transmissão do filtro óptico, não precisa ser o mesmo que o espectro de transmissão do sistema. Por exemplo, o espectro de transmissão do sistema pode não ter um mínimo local no mesmo comprimento de onda que o espectro de transmissão do filtro óptico. Em uma modalidade, para pelo menos um comprimento de onda dentro de 10 nm do primeiro comprimento de onda no lado negativo, a inclinação do espectro de transmissão do primeiro sistema possui um valor absoluto que é menor do que o valor absoluto da inclinação do espectro de transmissão em um terceiro comprimento de onda. O terceiro comprimento de onda é mais do que 10 nm do primeiro comprimento de onda no lado negativo. Dessa forma, por exemplo, o primeiro sistema pode ter um “ressalto” no primeiro comprimento de onda, e não um mínimo local.
[00421] Dessa forma, a concentração de composto no revestimento, a espessura do revestimento que contém o pacote de corante ou os parâmetros do revestimento podem ser ajustados para obter o % de bloqueio de luz azul desejado. Com o uso desses parâmetros e de outros como eles, poderia ser obtido o espectro de transmissão desejado com o benefício dessa revelação.
[00422] Outra forma de caracterizar o espectro de transmissão do filtro óptico no primeiro comprimento de onda é comparar o valor de transmissão no primeiro comprimento de onda com os valores de transmissão em comprimentos de onda em torno do primeiro comprimento de onda. Em uma modalidade, o filtro possui uma transmissão média em uma faixa de comprimento de onda que está 5 nm abaixo do primeiro comprimento de onda até 5 nm acima do primeiro comprimento de onda. Esse valor médio de transmissão é rotulado T5. Por exemplo, se o primeiro comprimento de onda está a 420 nm, a faixa para T5 seria de 415 nm - 425 nm, inclusive. O espectro de transmissão do filtro óptico também possui uma transmissão média em uma faixa de comprimento de onda de 400 nm a 460 nm, excluindo uma faixa que está 5 nm abaixo até 5 nm acima do primeiro comprimento de onda. Esse valor médio de transmissão é definido por T6. No exemplo discutido acima com a primeira faixa de comprimento de onda em 420 nm, T6 seria calculado para a faixa de comprimento de onda de 400 nm a 414 nm e 426 nm até 460 nm. T5 é pelo menos 5% menor do que T6.
[00423] Observa-se que o mesmo cálculo pode ser feito para faixas mais estreitas e mais amplas, incluindo 2 nm acima e abaixo do primeiro comprimento de onda, 7 nm acima e abaixo do primeiro comprimento de onda, 10 nm acima e abaixo do primeiro comprimento de onda e 15 nm acima e abaixo do primeiro comprimento de onda. Dessa forma, como outro exemplo não limitante, a transmissão média do filtro em uma faixa de comprimento de onda de 10 nm abaixo do primeiro comprimento de onda até 10 nm acima do primeiro comprimento de onda é definida por T7. A transmissão média do filtro em uma faixa de comprimento de onda de 400 nm a 460 nm que exclui a faixa de 10 nm abaixo do primeiro comprimento de onda até 10 nm acima do primeiro comprimento de onda é T8. Nessa modalidade, se o primeiro comprimento de onda é 420 nm, T7 seria calculado para a faixa de comprimento de onda 410 nm-430 nm, e T8 seria calculado para as faixas de comprimento de onda 400 nm - 409 nm e 431 nm - 460 nm. T7 é pelo menos 5% menor do que T8.
[00424] Em uma modalidade, o filtro óptico pode ter um segundo mínimo local em um segundo comprimento de onda que é diferente do primeiro comprimento de onda. Esse segundo comprimento de onda pode estar entre 400 nm - 460 nm, 460 - 500 nm ou 500 nm - 700 nm. Se o filtro óptico possui ou não um segundo mínimo local depende de qual composto ou compostos de Cu-porfirina são usados no filtro óptico. Filtros ópticos com um primeiro mínimo local e um segundo mínimo local podem ser obtidos por utilização de um composto de Cu-porfirina que independentemente possui dois mínimos locais em seu espectro de transmissão ou uma mistura de 2, 3, 4 ou mais compostos de Cu-porfirina que, juntos, exibem dois mínimos locais.
[00425] Sistemas que incorporam filtros ópticos são geralmente submetidos à exposição constante ao UV. A radiação UV dessa exposição pode fazer com que o composto se degrade ao longo do tempo. Dessa forma, ao longo do tempo, a habilidade do composto e, portanto, a habilidade do filtro, para inibir a transmissão luminosa é diminuída. Esses sistemas também podem ser submetidos às condições climáticas com temperaturas rapidamente flutuantes. Essas temperaturas rapidamente flutuantes também degradarão o composto e reduzirão a habilidade do filtro óptico para inibir a quantidade de luz desejada.
[00426] Os compostos de Cu-porfirina discutidos nesse relatório descritivo são superiores em relação a outros compostos usados em filtros ópticos em função, em parte, de sua estabilidade ao longo de períodos longos de exposição ao UV e climática. Dessa forma, esses compostos corantes de Cu-porfirina e os filtros ópticos que compreendem esses compostos corantes são fotoestáveis e termoestáveis.
[00427] Para avaliar a estabilidade, particularmente a fotoestabilidade, dos filtros ópticos que contêm os compostos de Cu-porfirina, vários testes de exposição ao UV e de alterabilidade climática acelerada foram realizados em filtros ópticos que contêm os compostos corantes de Cu- porfirina. Como comparação, testes de exposição ao UV e de alterabilidade climática acelerada também foram realizados em filtros ópticos que contêm outros compostos corantes de porfirina que não são compostos de Cu-porfirina. Esses compostos não Cu-porfirina também possuem mínimo local na transmissão na nm faixa de comprimento de onda de 400 nm - 460 e estão disponíveis por Frontier Scientific. Alguns desses compostos não Cu-porfirina incluem:
Figure img0065
[00428] TPP1: meso-Tetrafenilporfina (clorina 1-3%) [ID. Frontier: NT614]
[00429] TPP2: Ni(II) meso-Tetrafenilporfina (clorina 13%) [ID. Frontier: NiT614]
Figure img0066
[00430] TPP3: Pt(II) meso-Tetrafenilporfina [IDFrontier: T40548]
Figure img0067
[00431] TPP4: Zn(II) meso-Tetrafenilporfina (clorina 13%) [ID. Frontier: T40942]
Figure img0068
[00432] TPP5: Pd(II) meso-Tetrafenilporfina [ID.Frontier: T40372]
Figure img0069
[00433] TPP6: Co(II) meso-Tetrafenilporfina (contémclorina 1-3%) [ID. Frontier: T40823]
Figure img0070
[00434] TPP7: Vanadil meso-tetrafenilporfina (clorina1-3%) [ID. Frontier: VOT614]
Figure img0071
[00435] PF1 (ou 5F): meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina(livre de clorina) [ID. Frontier: T975]
Figure img0072
[00436] 4F: meso-Tetra(2,3,5,6-tetrafluorfenil)porfina[ID. Frontier: T14199]
Figure img0073
[00437] 3F: meso-Tetra[2,3,4-tritluortenil)porfina [ID.Frontier: T14198]
Figure img0074
[00438] PF2: Ni(II)-meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina[ID. Frontier: T40274]
Figure img0075
[00439] PF3: Mg(II)-meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina[ID. Frontier: T40900]
Figure img0076
[00440] PF4: Pt(II)-meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina[ID. Frontier: PtT975]
Figure img0077
[00441] PF5: Zn(II)-meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina[ID. Frontier: T40728]
Figure img0078
[00442] PF6: Pd(II)-meso-Tetra(pentafluorfenil)porfina[ID. Frontier: PdT975]
Figure img0079
[00443] PF7: cloreto de Mn(III)-meso-Tetra(pentafluorfenil) porfina [ID. Frontier: T40169]
Figure img0080
[00444] PF8: cloreto de Fe(III)-meso-Tetra(pentafluorfenil) porfina [ID. Frontier: T41158]
Figure img0081
[00445] PF9: Ru(II)-carbonil meso-Tetra(pentafluorfenil) porfina [ID. Frontier: T14557]
[00446] Os testes de exposição ao UV e de alterabilidade climática acelerada realizados nos filtros ópticos são como a seguir:(A) O teste de exposição laboratorial ao UV visível foi realizado com lâmpada BlueWave 200 (Dymax), cuja saída de luz parece:
[00447] Luz total na faixa espectral de 280-450 nm:- Visível (400-450 nm) - 41,5%- UVA (320-395 nm) - 41,5% e- UVB (280-320 nm) - 17%
[00448] Amostras de revestimentos de bloqueio seletivo do azul revestidas em lâminas de microscópio de vidro pré- limpas UV-transparente (disponíveis por Corning) foram submetidas à exposição ao UV visível por 30 min, 60 min, 90 min e 120 min, que correspondem à fluência total de 7 J/cm2, 14 J/cm2, 21 J/cm2 e 28 J/cm2, respectivamente. Os revestimentos de bloqueio do azul testados eram compostos por uma matriz de base (disponível por SDC Technologies) e composto corante de Cu-porfirina a ser testado é adicionado à base por meio do solvente apropriado (por exemplo, solvente clorado). As lâminas foram revestidas com as formulações de base corada preparadas previamente por um método de revestimento por imersão. Após secagem do revestimento de base por 15 min em temperatura ambiente, um revestimento rígido resistente a arranhões (SDC Technologies) foi aplicado por meio de revestimento por imersão e cozido por 2 horas a 110°C ao ar. As amostras foram monitoradas durante a duração do teste e seus espectros de transmissão e coordenadas CIE foram avaliados. Os resultados desse teste são dados nas FIGS. 19A-19D para as séries de compostos FS e de Cu. Como discutido acima, as séries de compostos FS e de Cu são todas Cu-porfirinas. Como exemplos comparativos, esse teste de UV também foi realizado na série TPP-porfirina, um composto não-Cu- porfirina. As FIGS. 18A-18B mostram os resultados desse teste. A FIG. 18B também mostra o resultado do teste de UV de FS-201 como uma comparação. Geralmente, a habilidade de filtragem da série de TPP-porfirina se degradou significantemente após ser exposta aos comprimentos de onda de UV usados nos métodos de testagem, enquanto a habilidade de filtragem das séries de corantes FS e de Cu mostrou estabilidade significante.
[00449] (B) O teste de intemperismo em ambiente externo foi feito por exposição às condições climáticas na Virginia (localização 37°5’28”N 80°24’28”W) no período de outubro- dezembro, quando as alterações de temperatura durante o dia e a noite são grandes, variando de em torno de 70 F (21,11°C) até abaixo de temperaturas de congelamento, acopladas com exposição à luz solar, chuva e exposição à neve. As amostras foram preparadas da mesma forma que as amostras para o teste de exposição laboratorial ao UV visível: lâminas de microscópio de vidro foram revestidas com uma base contendo o composto corante a ser testado, e depois com revestimento rígido resistente a arranhões. As amostras foram monitoradas durante a duração do teste e sua transmissão e coordenadas CIE foram avaliadas. Os resultados desse teste são dados nas FIGS. 22A-22D para corantes da série de Cu e da série FS. Para fins comparativos, esse teste de intemperismo também foi realizado para compostos corantes de porfirina na série TPP, série PF e série F. Os resultados para essas séries são mostrados nas FIGS. 20A-20B e 21A-21D. Como uma comparação fácil, os resultados do teste para FS-201 também são apresentados na FIG. 20B. Geralmente, a habilidade de filtragem dos corantes das séries TPP, PF e F se degradou significantemente após os testes de intemperismo, enquanto a habilidade de filtragem das séries de corantes FS e de Cu mostrou estabilidade significante.
[00450] Ambos os testes, o teste de exposição laboratorial à luz UV visível e o teste de intemperismo em ambiente externo, geraram os revestimentos de bloqueio seletivo do azul mais estáveis. Quando os revestimentos que contêm corantes de porfirina com pendentes de fenil e elementos de metal central diferentes foram testados (série de compostos corantes TPP, estruturas são dadas na FIG. 2), os compostos corantes mostraram estabilidade diferente e foram classificados de acordo com sua fotoestabilidade. Os testes da série de compostos corantes PF (cujas estruturas são apresentadas na FIG. 3) geraram resultados similares. A listagem abaixo apresenta os compostos corantes de porfirina com metais centrais e pendentes de fenil diferentes, começando com o metal mais estável (posição #1):
[00451] Listagem de metal-porfirina:1) Cobre2) Níquel; vanádio3) Sem metal4) Cobalto5) Platina; Paládio; Rutênio6) Ferro; Manganês; Magnésio7) ZincoCu > Ni; V > Sem metal > Co > Pt; Pd; Ru > Fe; Mn; Mg > Zn
[00452] Esses resultados também estão apresentados esquematicamente na FIG. 23.
[00453] Após o metal central de porfirina mais estável ter sido determinado como sendo cobre (Cu), compostos corantes com Cu como um metal central no anel de porfirina e vários pendentes (ou seja, a série de corantes FS e a série de corantes de Cu apresentadas na FIG. 1) foram submetidos a ambos os testes, ao teste de exposição laboratorial à luz UV visível e ao teste de intemperismo em ambiente externo. Os resultados dos testes geraram os pendentes mais estáveis para Cu-porfirinas e eles são apresentados na listagem abaixo, começando com o pendente mais estável (posição #1).
[00454] Cu-porfirinas com listagem de pendente diferente:1) Penta-flúor-fenil2) Carbóxi-fenil3) Fenil; Sulfonato-fenil; Cloro-fenil; Di-butil-fenil4) 1-naftil; 2-naftil; Metóxi-fenil; Bromo-fenil5) Piridil; N-metil-piridil; N-metil-quinolinil
[00455] Esses resultados estão apresentados esquematicamente na FIG. 24.
[00456] Ambos os testes mencionados acima resultaram na seguinte observação: o metal central possui um efeito primário sobre a fotoestabilidade do composto corante, enquanto os pendentes possuem um efeito secundário. Por meio de uma comparação da testagem feita com corantes TPP, foi determinado que Cu-porfirina é o mais estável, enquanto os pendentes foram mantidos os mesmos para todos os corantes (pendentes de fenil). Após o metal mais estável ter sido determinado, foi feita uma avaliação quanto à fotoestabilidade do pendente. Essa avaliação gerou penta- flúor-fenil como sendo o pendente mais estável, quando Cu- porfirinas (corante FS e série de compostos de Cu) foram testadas. Isso iniciou a testagem da série de compostos PF, em que compostos com pendentes de penta-flúor-fenil e diferentes metais centrais foram usados. Novamente, essa série resultou na observação acima de que o metal, e não o pendente tem a maior contribuição para a fotoestabilidade do composto. O composto Cu1 foi o “vencedor” absoluto (o corante mais estável) em todos os testes realizados.
[00457] Como observado a partir das FIGS. 22A-22D, os compostos corantes Cu1, Cu2, Cu5, FS-201, FS-202 e FS-205 exibiram a maior estabilidade no teste de intemperismo em ambiente externo. Dessa forma, foram realizados testes adicionais nos filtros ópticos que contêm esses compostos. As FIGS. 22E-22G mostram os espectros de transmissão para filtros ópticos que compreendem esses compostos de Cu- porfirina antes e durante o teste de intemperismo em ambiente externo realizado por 60 dias. Esses conjuntos de compostos foram selecionados para testagem nessa categoria a fim de determinar o pendente mais estável anexado a uma porfirina com cobre (Cu) como um metal central.(C) Teste de estabilidade térmica
[00458] Como a incorporação do filtro óptico em alguns sistemas é feita em temperaturas elevadas, os compostos (corantes) que são usados nesses sistemas também devem ser capazes de suportar temperaturas elevadas. Por exemplo, a incorporação do composto corante de Cu-porfirina em uma intercamada de PVB pode incluir uma etapa de processamento (extrusão) que é realizada a 180°C por dez minutos. Dessa forma, um teste de estabilidade térmica também foi realizado em certos compostos corantes de Cu-porfirina, incluindo FS-206, FS-209, Cu1 e Cu5. Os filtros ópticos foram feitos com lâminas de vidro revestidas com base corada (uma base com o composto de Cu-porfirina) e revestimento rígido (cozido por 3 horas a 110°C). As lâminas foram expostas a uma etapa de aquecimento a 180°C (que demorou cerca de 40 min). As lâminas foram então aquecidas a 180°C por diferentes períodos de tempo (5 min, 10 min, 15 min e 30 min). Os resultados são mostrados nas FIGS. 50A-50D. Como mostrado nas Figuras, à habilidade dos filtros ópticos testados não se degradou. Dessa forma, os compostos corantes testados exibiram excelente estabilidade térmica a 180°C para os períodos de tempo testados. Na verdade, deve ser observado que a FIG. 50A mostra um aumento na filtragem no primeiro comprimento de onda para FS-205. Isso pode ser causado pelo fato de que o corante não é completamente dissolvido no solvente quando o revestimento é feito. Dessa forma, quando ele foi aquecido até 180°C, os grumos de material não dissolvido se dissociaram e se adquiriram natureza mais monomérica.
[00459] Adicionalmente, um teste de intemperismo acelerado de vidro industrial foi realizado. Esse teste pode ser aplicável a todos os diferentes tipos de sistemas, mas é especificamente aplicável aos sistemas oculares não oftálmicos.(A) O teste de intemperismo acelerado em vidro industrial foi realizado em uma câmara a 45°C com exposição à luz UV centrada em 340 nm e intensidade de 0,73 W/m2 por até 2.000 horas. As amostras eram vidro laminado com intercamada de PVB que compreende o filtro óptico.
[00460] Vidro laminado é comumente usado nas aplicações automotivas e arquitetônicas, predominantemente como óculos de segurança para pára-brisas de automóveis, janelas de segurança, prédios a prova de furações, e semelhantes. Ele compreende uma intercamada protetora, normalmente polímero rígido e flexível unido entre dois painéis de vidro 251A e 251B, como mostrado na FIG. 25. O processo de união ocorre sob calor e pressão. Quando laminada sob essas condições, a intercamada une os dois painéis de vidro juntos. O polímero mais usado para aplicações de vidro laminado tem sido polivinil butiral (ou PVB) em função de sua forte capacidade de ligação, limpidez óptica, adesão a muitas superfícies, resistência e flexibilidade. As principais aplicações para o vidro laminado são pára-brisas de automóveis, janelas de segurança, prédios a prova de furações etc. Nomes comerciais para películas de PVB incluem, sem limitação: Saflex (Eastman, EUA), Butacite (DuPont, EUA), WinLite (Chang Chung Petrochemicals Co. Ltd, Taiwan), S-Lec (Sekisui, Japão) e Trosifol (Kuraray Europe GmbH, Alemanha). Há outros tipos de materiais intercamadas em uso, incluindo poliuretanos, por exemplo, poliuretano termoplástico Duraflex (Bayer MaterialScience, Alemanha), etileno vinil acetato (EVA), álcool polivinílico (PVA) etc. As estruturas químicas de vários materiais intercamadas são mostradas na FIG. 26.
[00461] Para o objetivo do teste de intemperismo acelerado, primeiro de tudo, a impregnação de folhas de PVB ocorreu em formulações de base preparadas previamente contendo certa quantidade de composto corante FS-206, gerando folhas de PVB com filtragem de luz azul com 20%, 25% e 33% de bloqueio de luz azul. A seguir, as folhas de PVB foram secas e laminadas entre dois painéis de vidro sob temperatura (por exemplo, 135°C) e pressão elevadas. As amostras laminadas foram caracterizadas antes do teste e verificadas após 500 horas, 1.000 horas e 2.000 horas de exposição para as condições acima quanto à sua transmissão e alterações das coordenadas CIE La*b*. Todas as amostras testadas atenderam aos critérios para aprovação no teste, que são: delta a* e delta b* de menos do que 1, delta E* < 2,0, transmitância > 70% e alterações na transmitância de menos do que 1,5% após exposição de 2.000 horas.
[00462] A luminância e outros parâmetros para a construção testadas foram medidos de acordo com ISO 13837: “Road Vehicles-Safety Glazing Materials - Method for the Determination of Solar Transmmitance”, que especifica os métodos de teste para determinar a transmitância solar direta e total de materiais de vitrificação de segurança para veículos de estrada. Duas convenções computacionais (denominadas convenção “A” e convenção “B”) são incluídas, ambas consistentes com as necessidades e práticas internacionais atuais. Embora outra convenção possa ser usada, os resultados aqui descritos usaram o Método “A”. O padrão ISO se aplica às amostras monolíticas ou laminadas, transparentes ou coloridas, de materiais de vitrificação de segurança.
[00463] Todos os parâmetros monitorados e medidos antes, durante e depois do teste são apresentados nas Tabelas 2 e 3.
[00464] A Tabela 2 fornece os valores para a transmitância de todas as construções de vidro laminado testadas, vidro/PVB-A/vidro (20% de bloqueio do azul), vidro/PVB-B/vidro (25% de bloqueio do azul), vidro/PVB- C/vidro (33% de bloqueio do azul), e vidro/PVB/vidro como amostra de controle (amostra que não filtra azul), que está na faixa de cerca de 86-89% antes do teste, e permaneceu nessa faixa após o teste de 2.000 horas. As coordenadas L*, a* e b*, também fornecidas na Tabela 2, são similares para todas as amostras testadas (amostras de bloqueio do azul e a amostra de controle), e não se alteram significantemente durante as 2.000 horas de exposição às condições de teste.Tabela 2. Transmissão luminosa e coordenadas de cor CIE La*b* de amostras testadas de vidro laminado de bloqueio do azul antes e depois de teste de intemperismo acelerado de 500 horas, 1.000 horas e 2.000 horas.Construção Controle - antes da exposição 500 horas
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Figure img0083
Tabela 3. Alterações na transmissão luminosa e alterações nas coordenadas de cor CIE La*b* de amostras testadas de vidro laminado de bloqueio do azul após teste de intemperismo acelerado de 500 horas, 1.000 horas e 2.000 horas. O parâmetro de delta E* também foi calculado a partir das alterações nas coordenadas CIE La*b*.Construção 500 horas
Figure img0084
[00465] Observação: A construção testada era folha de PVB laminada entre dois painéis de vidro. PVB-A é folha de PVB impregnada com composto corante FS-206 com 20% de bloqueio de luz azul. PVB-B é folha de PVB impregnada com FS-206 com 25% de bloqueio de luz azul. PVB-C é folha de PVB impregnada com FS=206 com 33% de bloqueio de luz azul.
[00466] Na Tabela 3, também pode ser observado que todas as construções testadas, vidro/PVB-A/vidro (20% de bloqueio do azul), vidro/PVB-B/vidro (25% de bloqueio do azul), vidro/PVB-C/vidro (33% de bloqueio do azul) e vidro/PVB/vidro como amostra de controle (amostra que não filtra azul) exibiram valores similares para o parâmetro de diferença de cor total, delta E* calculado para as amostras após 500 horas, 1.000 horas e 2.000 horas com relação ao estado inicial da amostra (usado como um “padrão” no cálculo). Os valores similares para delta E* para amostras de bloqueio do azul e amostra não-bloqueio do azul implicam em que as camadas de PVB que contêm composto corante de porfirina não se alteram (se degradam) durante exposição prolongada e intense à luz UV em temperatura elevada.
[00467] Em outra modalidade, as intercamadas de PVB, PVA, PU ou EVA usadas para a fabricação de vidro laminado, cujas estruturas são apresentadas na FIG. 26, podem ser revestidas com revestimento de filtragem seletiva de luz azul.
[00468] Em outra modalidade, o pacote de corante de bloqueio de luz azul pode ser adicionado durante a etapa de síntese da intercamada (PVB, PVA, EVA, PU).
[00469] A degradação induzida por luz ou calor (principalmente oxidação) de materiais corantes orgânicos é um processo complexo de radicais, quando radicais livres (R) são gerados. Portanto, absorvedores de UV e/ou limpadores de radical (antioxidantes, estabilizadores luminosos) podem ser adicionados ao revestimento para aumentar sua estabilidade. Esses aditivos podem ser adquiridos de BASF, sob os nomes comerciais Tinuvin® e a série de absorvedores UV Chimassorb®, estabilizador luminoso de amina impedida HALS e outros.
[00470] Em uma modalidade, o estabilizador UV/bloqueador UV pode ser adicionado ao revestimento seletivo para luz azul para aumentar ainda mais sua estabilidade ao UV e ao calor. Esquematicamente, a adição de estabilizador UV e/ou bloqueador UV é descrita na FIG. 27. A forma mais simples é adicionar a camada de bloqueio UV no topo do revestimento de filtragem de bloqueio do azul (FIG. 27a). Dessa forma, nessa modalidade, o elemento de bloqueio UV está disposto no filtro. Outra forma é o revestimento de bloqueio do azul ser imerso em um banho de tingimento de bloqueio UV, onde acontece a difusão do bloqueador UV no revestimento de filtragem seletiva de luz azul (FIG. 27b). Outra forma é o bloqueador UV e/ou estabilizador ser adicionado na base ou formulação de revestimento rígido junto com os corantes de bloqueio do azul (FIG. 27c). Ainda outra opção é que eles sejam ligados quimicamente ao corante, como mostrado esquematicamente na FIG. 27d.
[00471] Todas as Cu-porfirinas reveladas nesse relatório descritivo são termicamente estáveis por muitas horas em temperaturas elevadas. Testes realizados ao ar a 110 graus C não mostraram sinais de degradação térmica de Cu-porfirina (oxidação, branqueamento do corante e assim por diante).
[00472] Testes de exposição intensa ao UV realizados ao ar com uma luz UV e visível intensas (fornecidas por fonte de luz “Dymax BlueWave200”) demonstraram fotoestabilidade satisfatória de todas as Cu-porfirinas.
[00473] Os revestimentos que compreendem corantes de porfirina na presente revelação podem ser caracterizados com o índice de amarelecimento (parâmetro YI, que é, na verdade, um número computado pelos dados colorimétricos ou espectrofotométricos que indicam o grau de afastamento da cor de uma amostra de incolor (ou de um branco preferido) em direção ao amarelo). Valores negativos de YI também são possíveis, e representam o afastamento da cor da amostra em direção ao azul. O índice de amarelecimento pelo Método de ASTM E313 foi calculado da seguinte forma:
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em que os coeficientes C dependem do iluminante (tipo de fonte de luz) e do observador, e X, Y e Z são valores de triestímulo, cujo cálculo é apresentado esquematicamente na FIG. 4. Os valores de triestímulo X, Y e Z para certo objeto, que é iluminado por certa fonte de luz, podem ser calculados para o observador-padrão CIE pela soma dos produtos de todas essas distribuições (espectro da fonte de luz, espectro do objeto e funções de combinação de cores CIE para o observador-padrão) ao longo da faixa de comprimentos de onda tipicamente de 380 nm a 780 nm.
[00474] Os primeiros sistemas discutidos nesse relatório descritivo possuem um índice de amarelecimento baixo, indicando uma mudança de cor baixa. Em uma modalidade, o primeiro sistema possui um YI de no máximo 30, no máximo 27,5, no máximo 25, no máximo 22,5, no máximo 20, no máximo 17,5, no máximo 15, no máximo 12,5, no máximo 10, no máximo 9, no máximo 8, no máximo 7, no máximo 6, no máximo 5, no máximo 4, no máximo 3, no máximo 2 e no máximo 1. De preferência, em sistemas oftálmicos, nos quais as aplicações podem ter mais sensibilidade à aparência do sistema, o sistema possui um YI de no máximo 15. De preferência, em sistemas não oftálmicos, nos quais a aparência do sistema pode não ser um fator, o sistema possui um YI de no máximo 35.
[00475] Os filtros ópticos discutidos nesse relatório descritivo também possuem um índice de amarelecimento baixo. Em uma modalidade, o filtro possui um YI de no máximo 30, no máximo 27,5, no máximo 25, no máximo 22,5, no máximo 20, no máximo 17,5, no máximo 15, no máximo 12,5, no máximo 10, no máximo 9, no máximo 8, no máximo 7, no máximo 6, no máximo 5, no máximo 4, no máximo 3, no máximo 2, e no máximo 1. De preferência, em sistemas oftálmicos, nos quais as aplicações podem ter mais sensibilidade à aparência do sistema, o filtro possui um YI de no máximo 15. De preferência, em sistemas não oftálmicos, nos quais a aparência do sistema pode não ser um fator, o filtro possui um YI de no máximo 35. O índice de amarelecimento do filtro óptico pode ser o mesmo ou diferente do índice de amarelecimento do sistema.
[00476] Além dos valores do YI, outros parâmetros de cor e sistemas de espaço de cor podem ser usados para caracterizar os sistemas e filtros ópticos (por exemplo, revestimentos de bloqueio seletivo do azul ou outros tipos de filtros de bloqueio seletivo do azul) revelados nesse relatório descritivo. Eles são apresentados abaixo:
[00477] (B) espaço de cor CIE LAB (FIGS. 5A e 5B): Três parâmetros, L, a* e b*, representam amostras (por exemplo, revestimentos) no espaço de cor CIE LAB da seguinte:- L* - Representa a posição de uma amostra no eixo de claridade no espaço de cor CIE LAB;- a* - Representa a posição de uma amostra no eixo verde/vermelho no espaço de cor CIE LAB, verde sendo na direção negativa e vermelho sendo da direção positiva; e- b* - Representa a posição de uma amostra no eixo azul/amarelo no espaço de cor CIE LAB, azul sendo na direção negativa e amarelo sendo na direção positiva.
[00478] Informações adicionais em relação ao espaço de cor CIE LAB podem ser encontradas no Glossário. As coordenadas CIE LAB de uma amostra podem ser calculadas pelo método discutido no Glossário usando o espectro de transmissão da amostra. A fonte de luz que é usada para medição do espectro de transmissão da amostra geralmente não importa desde que a fonte de luz seja uma fonte de luz de amplo espectro.
[00479] Após esse espectro de transmissão ter sido determinado, ele é usado para calcular as coordenadas CIE LAB da amostra. Embora discutidas no Glossário em mais detalhe, como um tema geral, as coordenadas CIE LAB são calculadas usando o espectro de transmissão da amostra e o espectro de uma fonte de luz de referência. Essa segunda fonte de luz de referência pode ser a mesma ou diferente da fonte de luz usada para determinar o espectro de transmissão da amostra. Em uma modalidade preferida, a fonte de luz de referência é D65.
[00480] (C) Espaço de cor CIE LCH (FIG. 6): Três parâmetros, L, C* e h*, representam amostras (revestimentos) no espaço de cor CIE LCH da seguinte forma:- O eixo L* representa Claridade.- O eixo C* representa Croma ou “saturação”. Esse varia de 0 no centro do círculo, que é completamente insaturado (ou seja, um cinza neutro, preto ou branco) até 100 ou mais na borda do círculo para Croma (saturação) ou “pureza de cor” muito alta.- h* descreve o ângulo de matiz. Ele varia de 0 a 360.
[00481] Pode-se facilmente transformar coordenadas de cor CIE LAB em coordenadas CIE LCH e vice-versa. Por exemplo, as coordenadas C* e h* podem ser calculadas a partir de a* e b* usando as seguintes equações: Croma C/E 1976 a,b (CIELAB): C*ab = (ax2 + bx2)1/2Ângulo de matiz CIE 1976 a,b (CIELAB): hab = tangente inversa (b*/a*)
[00482] (C) Diagrama de cromaticidade CIE 1931 (ou espaço de cor xy CIE, FIG. 7): O diagrama de cromaticidade CIE ou espaço de cor CIE possui várias modificações ao longo dos anos, com 1931 e 1976 sendo os mais usados. As coordenadas de cromaticidade CIE (x, y, z) podem ser derivadas a partir dos valores de triestímulo (X, Y, Z):
Figure img0086
[00483] (D) espaço de cor CIE 1976 (ou espaço de corL’u’v’ ou espaço de cor CIE LUV, FIG. 8): O diagrama de cromaticidade CIE 1976 é um espaço de cor mais uniforme do que o diagrama CIE 1931. Ele é produzido por tabulação de u’ como abscissa e v’ como ordenada, em que u’ e v’ são calculados de acordo com:
Figure img0087
em que X, Y, e Z são os valores de triestímulo. A Terceira coordenada de cromaticidade w’ é igual a (1 - u’ - v’), pois:(E) Diferenças de parâmetros de cor e diferença de cor total (delta E*):(i) Diferenças de parâmetros de cor no espaço CIE LAB: A posição de certa amostra (revestimento) em CIE LAB também pode ser expressa por meio da diferença de coordenadas LAB com relação a um padrão.- Se delta L* é positivo; a amostra é mais clara do que o padrão. Se negativo; ela seria mais escura do que o padrão.- Se delta a* é positivo; a amostra é mais vermelha (ou menos verde) do que o standard. Se negative, ela seria mais verde (ou menos vermelha).- Se delta b* é positivo; a amostra é mais amarela (ou menos azul) do que o padrão. Se negativo, ela seria mais azul (ou menos amarela).(ii) Diferença de cor total, ΔE* ou DE ou delta E* entre estímulos de duas cores é calculado como a distância euclidiana entre os pontos que as representam no espaço CIE LAB ou CIE LCH.
[00484] A diferença de cor total delta E* CIE LAB é uma função de delta L*, delta a* e delta b* e é dada na FIG. a), enquanto diferença de cor total delta E* CIE LCH é uma função de delta L*, delta C* e delta h* e é dada na FIG. 9.
[00485] As fórmulas para o cálculo de delta E nos espaços CIE LAB e CIE LCH são apresentadas abaixo:
Figure img0088
[00486] O significado de todas essas diferenças de cor (diferenças de coordenadas de cor e diferença de cor total delta E*) é apresentado abaixo:ΔL* = diferença no valor claridade/escuridão+ = mais claro - = mais escuroΔa* = diferença no eixo vermelho/verde+ = mais vermelho - = mais verdeΔb* = diferença no eixo amarelo/azul+ = mais amarelo - = mais azulΔC* = diferença em croma+ = mais brilhante - = mais embaçadoΔH* = diferença na tonalidade
Figure img0089
[00487] Delta E pode ser um dos parâmetros que servem de base para determinar a mudança de cor de uma amostra. Uma descrição detalhada do significado dos valores de delta E* é apresentada abaixo:
[00488] Equações de diferença de cor são configuradas de tal forma que suas unidades correspondem à diferença apenas perceptível JND e, dessa forma, é comumente estabelecido que é previsto que qualquer diferença de cor abaixo de 1 unidade não é perceptível para amostras visualizadas lado a lado.
[00489] Um estudo verificou que um JND é igual a ΔE* = 2,3 (M. Mahy, L. Van Eycken e A. Oosterlinck, “Evaluation of Uniform Color Space Developed After the Adoption of CIELAB and CIELUV”, Color Research and Application, vol. 19, 2, páginas 105-121, 1994).
[00490] Schlapfer sugere para amostras de duas cores visualizadas lado a lado a seguinte classificação:ΔE* < 0,2 como “Não visível”,ΔE* entre 0,2 e 1,0 como “Muito pequena”,ΔE* entre 1,0 e 3,0 como “Pequena”,ΔE* entre 3,0 e 6,0 como “Média” eΔE* > 6,0 como “Grande”
[00491] (K. Schlapfer, Farbmetrik em “der Reproduktionstechnik und im Mehrfarbendruck”, 2a Edição: UGRA, 1993).
[00492] Hardeberg propõe uma boa regra do polegar para interpretação prática de um ΔE*, na qual:Δ E * < 3 são classificadas como “Dificilmenteperceptível”,ΔE* < 6 é definida como “perceptível, mas aceitável” eΔE* > 6 como “Não aceitável”
[00493] (J.Y. Hardeberg, “Acquisition and Reproduction of Color Images, Colorimetric and Multispectral Approaches”, Dissertation.com, 2001).
[00494] Outro estudo estabelece que Δ E * entre 4 e 8 é geralmente considerado aceitável em, por exemplo, imageamento em impressão e de cores (A. Sharma, “Understanding Color Management. Thompson Delmar Learning: New York”, 2004). No estudo por Stokes e cols., valores de ΔE* aproximadamente = 6 foram considerados aceitáveis para suas imagens experimentais e observadores (M. Stokes, M. Fairchild e R. Berns, “Colorimetrically Quantified Visual Tolerances for Pictorial Images”, em “Proc. TAG A - Technical Association of the Graphic Arts, Proceedings of the 44th Annual Meeting”, Williamsburg, VA, EUA, 1992, páginas 757-777).
[00495] As discrepâncias no significado de delta E* por todos esses estudos diferentes são predominantemente, porque a avaliação de aceitabilidade de cor é altamente subjetiva e depende em grande parte das experiências e expectativas dos observadores, bem como da aplicação para a qual as amostras se destinam. No entanto, elas devem ser consideradas quando se fala sobre JND ou delta E*, pois o olho humano é mais sensível a certas cores do que a outras. Uma boa métrica deve levar isso em conta a fim de que um parâmetro de cor, por exemplo, delta E* ou JND, tenha significado. Por exemplo, certo valor de ΔE* pode ser insignificante entre duas cores para as quais o olho é insensível, mas pode ser muito significante em outra parte do espectro, para as quais o olho é mais sensível.
[00496] As FIGS. 10-14 apresentam vários parâmetros de cor, medidos e calculados para os revestimentos de bloqueio seletivo do azul consistentes com modalidades reveladas nesse relatório descritivo. A FIG. 10 mostra as coordenadas a* e b* (no sistema de cor CIE LAB) para revestimentos de bloqueio seletivo do azul que compreendem corante FS-206 com bloqueio de luz azul que varia de 10% a 40%. A FIG. 11 mostra as coordenadas Delta a* e Delta b* (sistema de cor CIE LAB) para revestimentos de bloqueio seletivo do azul que compreendem corante FS-206 com bloqueio de luz azul que varia de 10% a 40%. A FIG. 12 mostra YI vs. Delta E para revestimentos de bloqueio seletivo do azul que compreendem corante FS-206. Cada símbolo representa o revestimento medido; todos os revestimentos apresentados fornecem bloqueio de luz azul na faixa de 10-40% e exibiram YI entre 2 e 8. Na FIG. 12, a diferença de cor (Delta E) foi calculada como: La*b* (AMOSTRA) - La*b* (PADRÃO) com lente de policarbonato com uma superfície trabalhada usada como um PADRÃO. Esse é um exemplo de como o efeito do filtro pode ser isolado.
[00497] A FIG. 13 mostra o índice de amarelecimento vs. Croma para revestimentos de bloqueio do azul. Os símbolos apresentados na Figura designam revestimentos com cerca de 20% de bloqueio de luz azul, enquanto a elipsóide quebrada dá a faixa para revestimentos com 10-40% de bloqueio de luz azul. A FIG. 14 mostra Matiz vs. Croma para revestimentos de filtro óptico. Os símbolos representam revestimentos com cerca de 20% de bloqueio de luz azul, enquanto a elipsóide quebrada dá a faixa para revestimentos com 10-40% de bloqueio de luz azul.
[00498] As FIGS. 15 e 16 mostram a capacidade de ajuste do % de bloqueio de luz azul como uma função da concentração de corante para os corantes FS-206 e FS-207 revestidos em substratos de vidro, respectivamente. A concentração aumentada de corante em certa espessura do revestimento gera bloqueio de luz aumentado e valores de YI maiores. A capacidade de ajuste preciso do % de bloqueio de luz azul e YI pode ser obtida por ajuste da concentração de corante no revestimento. Observa-se que, embora os filtros aqui descritos tenham sido revestidos em um substrato de vidro, o substrato de vidro não contribui para o espectro de transmissão ou para o YI. A FIG. 15 mostra os espectros de transmissão de revestimentos de filtragem seletiva em substratos de vidro que compreendem o corante de Cu(II) meso-Tetra(2-naftil)porfina (FS-206) em diferentes concentrações. De forma geral, a FIG. 15 mostra que à medida que a concentração de corante é aumentada, a quantidade de luz transmitida é diminuída. Por exemplo, o espectro de transmissão para a concentração de corante de 0,1 é representado pela linha na FIG. 15 que possui a menor transmitância no comprimento de onda de 420 nm e o espectro de transmissão para a concentração de corante de 0,091 é representado pela linha que possui a segunda menor transmitância no comprimento de onda de 420 nm. A Tabela 7 abaixo discute adicionalmente as dependências da concentração de corante, YI e % de bloqueio de luz azul para revestimentos que contêm o corante FS-206. A FIG. 16 mostra os espectros de transmissão de revestimento de filtragem seletiva em substratos de vidro que compreende o corante FS-207 em diferentes concentrações. As linhas do gráfico na FIG. 16 representam, em ordem de cima para baixo do gráfico, YI da seguinte forma: YI = 10,61, YI = 14,03, YI = 15,51, YI = 17,58 e YI = 19,57. Geralmente, a FIG. 16 mostra que à medida que YI é aumentado, a transmitância é diminuída. A Tabela 8 abaixo discute adicionalmente os relacionamentos entre a concentração de corante, YI e % de bloqueio de azul para revestimentos que contêm corante FS- 207.
[00499] As FIGS. 17A-17F estão relacionadas ao % de bloqueio de luz azul como uma função do YI, mas também ligeiras variações no % de bloqueio são observadas, dependendo da faixa espectral onde o cálculo é feito. As FIGS. 17A-17F mostram o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para diferente faixas espectrais para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações. Observação: o substrato de vidro não contribui para o YI final/registrado (YI de vidro é 0). A FIG. 17A é para as faixas de comprimento de onda de 420 nm - 425 nm. A FIG. 17B é para as faixas de comprimento de onda de 420 nm - 425 nm. A FIG. 17B é para as faixas de comprimento de onda de 420 nm-430 nm. FIG. 17C é para as faixas de comprimento de onda de 415 nm - 435 nm. A FIG. 17D é para as faixas de comprimento de onda de 420 nm - 440 nm. A FIG. 17E é para as faixas de comprimento de onda de 410 nm - 430 nm. A FIG. 17F é para as faixas de comprimento de onda de 410 nm - 450 nm.
[00500] Dessa forma, os sistemas revelados nesse relatório descritivo possuem uma mudança de cor muito baixa tanto na transmitância quanto na refletância. Usando alguns dos parâmetros discutidos acima, essa mudança de cor baixa pode ser caracterizada por como o sistema transmite ou reflete certa fonte de luz de referência. Fonte de luz “CIE Standard Illuminant D65” possui coordenadas CIE LAB representadas por (a*1, b*1, L*1). Em uma modalidade, quando essa fonte de luz D65 CIE é transmitida através ou refletida pelo primeiro sistema, e a luz que resulta possui coordenadas CIE LAB representadas por (a*2, b*2, L*2). Uma diferença de cor total ΔE entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 6,0, preferivelmente menor do que 5,0 e, ainda mais preferivelmente, menor do que 4,0 ou 3,0. Uma diferença de saturação total entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 6,0, preferivelmente menor do que 5,0, e ainda mais preferivelmente, menos do que 4,0 ou 3.0.
[00501] A mudança de cor baixa tanto na transmitância quanto na refletância dos sistemas revelados nesse relatório descritivo também pode ser caracterizada em como o filtro óptico transmite e reflete certa fonte de luz de referência.
[00502] Uma forma para caracterizar o efeito de um filtro óptico em um sistema é medir como um primeiro sistema que compreende o filtro óptico transmite e reflete uma fonte de luz de referência. A seguir, a mesma fonte de luz de referência deve ser transmitida através e/ou refletida por um segundo sistema. O segundo sistema é idêntico ao primeiro sistema em tudo, exceto que não inclui o filtro óptico. Usando os números obtidos para o primeiro sistema e para o segundo sistema, a mudança de cor do filtro óptico pode ser determinada. Por exemplo, em uma modalidade, fonte de luz “CIE Standard Illuminant D65” tinha coordenadas CIE LAB representadas por (a*1, b*1, L*1). Quando essa fonte de luz D65 CIE é transmitida através ou refletida pelo primeiro sistema, a luz que resulta possui coordenadas CIE LAB representadas por (a*2, b*2, L*2). Essa fonte de luz D65 CIE é então transmitida através ou refletida por um segundo sistema. O segundo sistema é idêntico ao primeiro sistema em tudo, exceto que ele não contém um filtro óptico. Quando a fonte de luz D65 CIE é transmitida através ou refletida pelo segundo sistema, a luz que resulta possui coordenadas CIE LAB representadas por (a*3, b*3, L*3) . Uma diferença de cor total ΔE entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 6,0, preferivelmente menor do que 5,0 e, ainda mais preferivelmente, menor do que 4,0 ou 3,0. Uma diferença de saturação total entre (a*2, b*2, L*2) e (a*3, b*3, L*3) é menor do que 6,0, preferivelmente menor do que 5,0 e, ainda mais preferivelmente, menor do que 4,0 ou 3,0.
[00503] Dessa forma, os filtros ópticos revelados nesse relatório descritivo são superiores a outros, pelo menos em parte, em função da mudança de cor baixa. Nas Tabelas 4-6 são apresentados exemplos de parâmetros de cor e coordenadas de cor medidos e calculados para um revestimento de filtro óptico que compreende o composto corante FS-206 e o fornecimento de 20% de bloqueio de luz azul. O que são perceptíveis são os baixos valores de “cor” do revestimento, comparado com revestimentos de filtragem de banda larga. Por exemplo, entre outros parâmetros de cor, sua saturação C foi medida como sendo 1,98, YI foi calculado como sendo 3,5, a diferença de cor total delta E* como sendo de apenas 3,91, o que corresponde a JND em torno de 1,7, enquanto as transmitâncias médias e luminosas estavam acima de 90%. Além disso, todos os outros revestimentos que compreendem outros corantes de porfirina foram caracterizados com valores “de cor baixos”. Isso pode ser observado pelas FIG. 10-14, para revestimentos de filtragem de luz azul, que podem fornecer até 40% de bloqueio de luz azul:Tabela 4. Parâmetros de cor C, YI, matiz, a*, b*, delta E e JND, para revestimento de bloqueio seletivo do azul quecontêm o corante FS-206 com 20% de bloqueio de luz azul.
Figure img0090
Tabela 5. Transmitância média Tavg, transmitância luminosaTv, e claridade CIE LAB L* para revestimento de bloqueioseletivo do azul contendo o corante FS-206 com 20% debloqueio de luz azul.
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Tabela 6 . Coordenadas de cor CIE 1931 x e y e coordenadasde cor CIE 1976 u e v para revestimento de bloqueioseletivo do azul que contém o corante FS-206 com 20% debloqueio de luz azul.
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[00504] Dessa forma, em uma modalidade, o primeiro sistema possui:- Croma C abaixo de 5,0,- |a*| e |b*| estão abaixo de 2 e 4, respectivamente,- YI está abaixo de 8,0,- delta E* está abaixo de 5,0 e- JND está abaixo de 2 unidades,enquanto os valores de claridade L e de transmissão (Tavg, Tv) estão acima de 90%.
[00505] Na Tabela 7 são apresentados valores para o % de bloqueio de luz azul, calculado em faixas espectrais diferentes (todas dentro da “região do comprimento de onda do azul perigosa para a retina” mencionada previamente) para revestimentos que compreendem Cu(II) meso-Tetra(2- naftil)porfina (corante FS-206) em substratos de vidro. A concentração de corante no revestimento é dada como % por peso de corante/base. Os valores do % de bloqueio de luz azul e YFs são dados para substratos de vidro, em que ambas as superfícies foram revestidas com o revestimento que compreende o corante. O substrato de vidro não contribui para o valor do YI final registrado (ou seja, YI para o substrato de vidro usado é 0).
[00506] Fica claro que o % de bloqueio de luz azul e o YI do revestimento que compreende corante FS-206 podem ser ajustados precisamente pela concentração de corante no revestimento e pela espessura do revestimento. Na Tabela 7, a espessura dos revestimentos foi mantida constante, ou seja, todos os revestimentos foram feitos pelo método de revestimento por imersão nas mesmas condições (taxa de imersão, taxa de retirada, temperatura ambiente, viscosidade da formulação) e, dessa forma, o % de bloqueio de azul e o YI registrados foram controlados unicamente pela concentração de corante no revestimento.Tabela 7. Concentração de corante, índice de amarelecimento (YI) e % de bloqueio de luz azul para substratos de vidro revestidos com revestimento seletivo para luz azul que compreende o corante de Cu(II) meso-Tetra(2-naftil)porfina(FS-206).
Figure img0093
• Os valores do YI registrados são medidos pararevestimentos em substratos de vidro revestidos por imersão, em que o substrato não contribui para o valor do YI final (registrado) [YI de vidro = 0].
[00507] A Tabela 8 mostra dados similares para revestimentos que compreendem corante FS-207 revestidos em substratos de vidro. O substrato de vidro não contribui para o valor do YI registrado final (ou seja, YI para o substrato de vidro usado é 0). Observe que em função da mudança para vermelho do pico de absorção de FS-207 comparada com aquela de FS-206, os YIs dos revestimentos que compreendem FS-207 são maiores do que aqueles para revestimentos com corante FS-206 no mesmo % de nível de bloqueio. Na Tabela 8, a espessura dos revestimentos foi mantida constante, ou seja, todos os revestimentos foram feitos pelo método de revestimento por imersão nas mesmas condições (taxa de imersão, taxa de retirada, temperatura ambiente, viscosidade da formulação) e, dessa forma, o % de bloqueio de azul e o YI registrados foram controlados unicamente pela concentração de corante no revestimento.Tabela 8. Concentração de corante, índice de amarelecimento (YI) e % de bloqueio de luz azul para substratos de vidro revestidos com revestimento seletivo para luz azul que compreende o corante FS-207.*Os valores do YI registrados são medidos para revestimentos em substratos de vidro revestidos por imersão, em que o substrato não contribui para o valor do YI final (registrado) [YI de vidro = 0].
Figure img0094
[00508] O corante FS-208 possui um pico mais amplo e uma mudança para o vermelho, comparado aquela do corante FS-206 e, portanto, exibiu valores bem maiores do YI para os revestimentos que fornecem o mesmo % de bloqueio do que FS-206.
[00509] Na Tabela 9, é apresentado o YI medido para blocos de lente plana trabalhada na superfície. Esses valores são apresentados apenas como exemplo; os valores para os blocos de lente com uma superfície trabalhada podem variar, em grande parte, dependendo do fabricante do material real da lente, da espessura final do bloco de lente, do poder óptico da lente etc.Tabela 9. YI medido para blocos de lente plana trabalhadana superfície.
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[00510] Apenas como exemplo, a Tabela 10 apresenta osvalores aproximados do YI para blocos de lente planatrabalhada na superfície revestidos com revestimentoseletivo de luz azul que compreende corante FS-206. Os valores registrados finais para o YI dos blocos de lente com uma superfície trabalhada revestidos são a soma do YI (revestimento) e YI (substrato).Tabela 10. Valores aproximados do YI para lentes planas revestidas trabalhadas na superfície com revestimentoseletivo de luz azul que compreende corante FS-206.
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Figure img0097
[00511] A partir da Tabela 7 e das FIG. 15 e 17A-17F,pode ser observado que o YI e o desempenho da filtragem seletiva de luz azul revestimento podem ser ajustados precisamente por ajuste da concentração de corante FS-206 no revestimento. Adicionalmente, esse corante possui uma boa solubilidade, especialmente em solventes clorados.
[00512] Por último, observa-se que o solvente pode ter um papel particular nos métodos aqui revelados. Isso é discutido abaixo. Exemplos particulares do papel do solvente são descritos abaixo no contexto de modalidades adicionais.
[00513] a) O corante FS-206 é dissolvido em cloreto de metileno e adicionado à base em uma concentração de 1% por peso de corante/base. A seguir, a solução é ainda diluída com uma base fresca reduzindo até a concentração necessária para certa aplicação. Após filtração, a solução é aplicada para formar um filtro óptico. Por exemplo, ele pode ser usada para revestimento por imersão das lentes. A seguir, um revestimento rígido transparente pode ser revestido na lente. As lentes finais exibem cerca de 30-35% de bloqueio de luz azul na faixa espectral em torno de 420 nm e YI = 5,0-6,0, dependendo do material da lente.
[00514] b) O corante FS-206 é dissolvido em clorofórmio e adicionado à base em uma concentração de 1% por peso de corante/base. A solução é ultrassonificada por 1 horas a 50°C. A seguir, a solução é ainda diluída com uma base fresca reduzindo até a concentração final necessária para certa aplicação. Após filtração, a solução é usada para revestimento por imersão das lentes, seguida pelo revestimento rígido transparente. As lentes finais exibem cerca de 30-35% de bloqueio de luz azul na faixa espectral em torno de 420 nm e YI = 5,0-6,0, dependendo do material da lente. O clorofórmio parece ser um solvente melhor para o corante FS-206, comparado com o exemplo (a) acima. O mesmo nível de bloqueio de luz na faixa espectral em torno de 420 nm é obtido com uma concentração menor de corante em clorofórmio.
[00515] Em outra modalidade, o filtro de bloqueio seletivo do azul contém um componente de neutralização de cor, por exemplo, Pigmento Azul 15 (Sigma Aldrich), apresentado abaixo:
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[00516] Cobre(II) ftalocianina [546682 Aldrich]; Sinônimo: CuPc, Ftalocianina azul, Pigmento Azul 15. O revestimento pode conter outros alvejantes ópticos (por exemplo, BASFrighteners Tinopal®) para clarear ou melhorar a aparência de revestimentos, mascarando o amarelecimento.
[00517] Em um sistema oftálmico, a filtragem seletiva de bloqueio do azul pode ser incorporada no sistema de lente de várias formas. Apenas como exemplo, o filtro poderia estar localizado: em um ou mais revestimentos de base, um ou mais revestimentos rígidos, um ou mais revestimentos hidrofóbicos, um ou mais revestimentos anti- refletivos, dentro de uma lente fotocrômica, dentro do substrato de lente, dentro do tingimento de visibilidade de uma lente de contato, rugate, de interferência, de passa- banda, de bloqueio de banda, entalhada, dicróica, em concentrações variáveis e em um ou mais picos de filtragem, ou em qualquer combinação destes.
[00518] Em uma modalidade, o filtro seletivo é incorporado em um óculo de sol (sob prescrição ou de venda livre) que passa padrões de reconhecimento de luzes de sinais de trânsito ou, em outras modalidades, não passa padrões de reconhecimento de luzes de sinais de trânsito. Além disso, bloqueio UV e/ou bloqueio IR é incorporado nos óculos de sol.
[00519] Em uma modalidade, o filtro de bloqueio seletivo do azul contém carotenóides, por exemplo, luteína, zeaxantina e outros, melanina, ou sua combinação. Em outra modalidade, o filtro de bloqueio seletivo do azul pode conter: luteína, zeaxantina ou melanina em uma forma natural, sintética ou derivada, ou em qualquer combinação destas. Além disso, em outras modalidades, a luteína, zeaxantina e melanina ou qualquer combinação destas podem ser projetadas para migrar para fora de um sistema de modo a serem absorvidas por tecido humano. Por exemplo, uma lente de contato poderia ser projetada de tal forma que a luteína seja liberada intencionalmente no olho para fornecer um benefício para a saúde.
[00520] Em outra modalidade o filtro de bloqueio seletivo do azul pode ser incorporado em: PVA, PVB, sol-gel, ou qualquer tipo de película ou laminado ou qualquer combinação destes.
[00521] Em outras modalidades luz UV e/ou IR é bloqueada ou inibida.
[00522] Em outra modalidade o filtro pode ser incorporado por todo o produto ou incorporado em menos do que todo o produto ou em anéis, camadas ou zonas, ou em qualquer combinação destes. Por exemplo, em uma lente de contato que tem 14,2 mm de diâmetro. O filtro de bloqueio seletivo do azul pode estar situado dentro dos 14,2 mm totais, ou em menos do que os 14,2 mm, ou em anéis, camadas ou zonas, ou em qualquer combinação destes. Isso também é verdade para qualquer produto que incorpore o referido filtro.
[00523] Modalidades poderiam incluir apenas como exemplo: qualquer tipo de janelas, ou lâmina de vidro, ou qualquer material transparente, pára-brisas automotivos, janelas de aeronaves, bulbos e lentes de flash de câmeras, qualquer tipo de dispositivo de iluminação artificial (a luminária ou o filamento ou ambos), iluminação fluorescente, iluminação de LED ou qualquer tipo de difusor, instrumentos médicos, instrumentos cirúrgicos, miras de rifles, binóculos, monitores de computador, telas de televisores, sinais iluminados ou qualquer outro item ou sistema pelo qual luz é emitida ou é transmitida ou passa através filtrada ou não filtrada.
[00524] Modalidades podem permitir sistemas não oftálmicos. Qualquer sistema não oftálmico no qual luz é transmitida através ou pelo sistema não oftálmico também está previsto. Apenas como exemplo, um sistema não oftálmico poderia incluir: janelas e pára-brisas de automóveis, janelas e pára-brisas de aeronaves, qualquer tipo de janela, monitores de computador, televisores, instrumentos médicos, instrumentos diagnósticos, produtos de iluminação, iluminação fluorescente, ou qualquer tipo de produto de iluminação ou difusor de luz.
[00525] Qualquer quantidade de luz que alcance a retina pode ser filtrada e pode ser incluída em qualquer tipo de sistema: oftálmico, não oftálmico, dermatológico ou industrial.
[00526] Em outra modalidade, o pacote de corante pode ser adicionado ao material da lente durante a produção do bloco de lente ou durante a fabricação de lente de contato ou lente intra-ocular. Além disso, os corantes apresentados acima, corantes polimerizáveis e outros tipos de corantes reativos podem ser usados para permitir a conexão química do sistema de corante ao material da lente circundante.
[00527] Em uma modalidade, é fornecido um processo de fabricação que combina o equilíbrio sinérgico de índice de amarelecimento, transmissão luminosa do sistema, filtragem seletiva de luz para proteger a retina e/ou aumentar o contraste, formação do corante, estabilidade do corante, espessura do revestimento, compatibilidade com substratos aos quais é aplicado, solubilidade na resina, índice refrativo do corante, proteção de luz UV e proteção do usuário normal e das lágrimas.
[00528] O filtro seletivo está localizado dentro da base que é aplicada à superfície posterior da lente (superfície ocular mais próxima ao olho) com um revestimento resistente a arranhões aplicado na superfície frontal da lente (a superfície ocular mais afastada do olho) com um impedidor UV aplicado na superfície frontal ou, opcionalmente, tanto na superfície frontal quanto na superfície posterior da lente. O inibidor UV funciona para proteger o corante da degradação UV juntamente com reduzir a dose de UV ao olho.
[00529] A fabricação do revestimento seletivo de luz visível de alta energia que utiliza corante FS-206 ou FS- 209 ou Cu1 ou Cu2 ou Cu5 é descrita da seguinte forma:
[00530] Na fabricação do revestimento, o revestimento UV pode estar na superfície frontal da lente, dentro do polímero e/ou filtro seletivo, ou na superfície posterior da lente, ou qualquer combinação possível destas. No entanto, em uma modalidade, o bloqueio UV está na frente da lente, no local mais afastado do olho. Isso permite a proteção da base e/ou corante e também do olho. Em outra modalidade, a aplicação do bloqueio UV na parte posterior da lente, o mais próximo do olho, permite uma redução adicional da luz UV que entra no olho por reflexão de luz pela superfície posterior da lente.
[00531] Em outras modalidades, o corante é seco sobre a superfície da lente durante o processo de fabricação por secagem ao ar e/ou secagem em forno. A luz UV deve ser evitada durante essa etapa.
[00532] Em outras modalidades, o corante pode ser filtrado antes de ser aplicado à lente.
[00533] Em outras modalidades, durante um processo de revestimento por imersão, as superfícies frontal e posterior de uma lente são revestidas com a base e com o corante. Nesse caso, o corante na superfície frontal irá esmaecer ao longo do tempo em função da exposição à luz UV em relação ao revestimento de base frontal, que não é protegido da luz UV. Esse esmaecimento permitirá que aproximadamente 20% do corante esmaeça ao longo de um período de dois anos. Portanto, a superfície posterior pode ser revestida de modo que tenha + 20% mais de bloqueio do que a base frontal. Essa modalidade inicialmente eleva artificialmente o índice de amarelecimento, o que aumenta a proteção do olho, mas como ocorre esmaecimento ao longo do tempo, o índice de amarelecimento irá diminuir.
[00534] As modalidades reveladas nesse relatório descritivo permitem que o YI seja variável dependendo da aplicação visada. Apenas como exemplo, uma aplicação oftálmica como, por exemplo, uma lente de óculos, pode fornecer proteção retiniana e uma cosmética ótimas com um YI de 5,0, enquanto uma aplicação não oftálmica como, por exemplo, uma janela de uma casa ou prédio comercial, pode ser um YI bem maior de 15,0 de modo a reduzir a transmissão luminosa global com um nível de proteção retiniana ainda maior, enquanto a cosmética é menos importante do que uma lente oftálmica de óculos.
[00535] Modalidades incluem um ou mais corantes projetados para filtrar comprimentos de onda de luz azul de alta energia. Esses corantes podem incluir porfirinas ou derivados, com ou sem bandas de Soret. Os corantes podem incluir um ou mais picos com base nos comprimentos de onda- alvo visados. Os corantes também podem variar em inclinação. Anéis, camadas, ou zonas de filtragem adicionais podem ser incorporados nos sistemas revelados nesse relatório descritivo. Apenas como exemplo, no uso não oftálmico de um pára-brisa automotivo, pode ser prudente incorporar uma camada de filtragem no aspecto horizontal superior do pára-brisa dianteiro, tanto para reduzir o ofuscamento do sol quanto para fornecer proteção retiniana maior do que outras partes do pára-brisa.
[00536] Em uma modalidade, o primeiro sistema inclui bloqueio UV e/ou IR (infravermelho). Dessa forma, o primeiro sistema pode ainda incluir um elemento de bloqueio IR ou um elemento de bloqueio UV, como discutido acima. As modalidades reveladas nesse relatório descritivo podem ser aplicadas a uma lente de foco estático que compreende uma cor não alterável, uma lente de foco estático que compreende uma cor alterável como, apenas como exemplo, uma lente fotocrômica como, por exemplo, Transitions, uma lente de focalização dinâmica que compreende uma cor não alterável, uma lente de focalização dinâmica que compreende uma cor alterável como, apenas como exemplo, uma lente fotocrômica como, por exemplo, Transitions.
[00537] As FIGS. 29-37 apresentam exemplos de várias versões das etapas de fabricações de lentes oftálmicas com bloqueio seletivo do azul que começam com substratos de material de lente oftálmica sem bloqueio UV e com bloqueio UV. A flexibilidade da aplicação do revestimento de filtragem seletiva do azul está apresentada: ele pode ser aplicado em estágios diferentes da fabricação de lente com uma superfície trabalhada (com ou sem prescrição), dependendo do caráter do bloqueio UV do material da lente usado como um substrato da lente. Geralmente, um composto de Cu-porfirina primeiro é dissolvido em um solvente para produzir uma solução. A solução é então diluída com uma base e filtrada para remover poeira, contaminantes e agregados não dissolvidos do corante. A solução é então aplicada para formar um filtro óptico.
[00538] Na FIG. 29A, as etapas de fabricação para lentes de CR-39 são mostradas. Na etapa 1, o elemento de bloqueio UV é adicionado à lente de CR-39 semi-acabada. Na etapa 2, o filtro óptico que compreende o composto de Cu- porfirina é aplicado por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação ou revestimento por spray. Na etapa 3, a lente de CR-39 semi-acabada é trabalhada na superfície, triturada e/ou polida. Na etapa 4, um revestimento rígido é adicionado.
[00539] Na FIG. 29B, outra forma para fabricar as lentes de CR-39 é mostrada. Na etapa 1, o filtro óptico que compreende o composto de Cu-porfirina é revestido sobre a lente de CR-39 por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação ou revestimento por spray. Na etapa 2, a lente de CR-39 semi-acabada é trabalhada na superfície, triturada e/ou polida. Na etapa 3, um revestimento rígido é adicionado. Na etapa 4, o elemento de bloqueio UV é adicionado à lente de CR-39 semi-acabada.
[00540] Na FIG. 29C, outra forma para fabricar as lentes de CR-39 é mostrada. Na etapa 1, o filtro óptico que compreende o composto de Cu-porfirina é revestido sobre a lente de CR-39 por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação ou revestimento por spray. Na etapa 2, a lente de CR-39 semi-acabada é trabalhada na superfície, triturada e/ou polida. Na etapa 3, um revestimento rígido é adicionado. Na etapa 4, um revestimento AR de bloqueio UV é adicionado à lente de CR-39 semi-acabada.
[00541] Na FIG. 30, uma forma para fabricar as lentes de PC é mostrada. Na etapa 1, o filtro óptico que compreende o composto de Cu-porfirina é revestido sobre a lente de PC por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação ou revestimento por spray. Na etapa 2, a lente de PC é trabalhada na superfície, triturada e/ou polida. Na etapa 3, um revestimento rígido é adicionado.
[00542] Na FIG. 31, uma forma para fabricar as lentes de MR-8 é mostrada. Na etapa 1, o filtro óptico que compreende o composto de Cu-porfirina é revestido sobre a lente de MR-8 por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação ou revestimento por spray. Na etapa 2, a lente de MR-8 é trabalhada na superfície, triturada e/ou polida. Na etapa 3, um revestimento rígido é adicionado.
[00543] Na FIG. 32A, uma forma para fabricar as lentes de MR-8 com um bloqueador UV adicional é mostrada. Esse método de fabricação é similar àquele mostrado na FIG. 31, exceto que ele possui uma etapa adicional 4 de adição do elemento de bloqueio UV. A FIG. 32B mostra outra forma para fabricar as lentes de MR-8 com um bloqueador UV adicional. Ele é similar ao método mostrado na FIG. 31, exceto que a etapa prévia é adicionada antes da etapa 1, em que a etapa prévia inclui a adição do elemento de bloqueio UV. A FIG. 32C mostra uma forma para fabricar as lentes de MR-8 com revestimento AR de bloqueio UV adicional. Ele é similar ao método mostrado na FIG. 31, exceto que a etapa 3 compreende a utilização de um revestimento AR UV.
[00544] Na FIG. 33, uma modalidade de etapas de fabricação para lentes de MR-7 é mostrada. Essas etapas são similares às etapas mostradas na FIG. 31. Na FIG. 34, uma modalidade de etapas de fabricação para lentes de MR-10 é mostrada. Essas etapas são similares às etapas mostradas na FIG. 31.
[00545] A FIG. 35 mostra uma modalidade de fabricação na qual uma camada protetora removível é usada. Na etapa 1, o bloco de lente é trabalhado na superfície, triturado e/ou polido. Na etapa 2, uma superfície do bloco de lente é protegida com o uso de uma camada removível. Na etapa 3, o filtro óptico que compreende o composto de Cu-porfirina é revestido por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação, revestimento por spray ou processos similares. Na etapa 4, a camada protetora é removida por arrancamento, lavagem e outros processos similares. Na etapa 5, o revestimento rígido é adicionado.
[00546] A FIG. 36 mostra um exemplo de ambas às superfícies revestidas com o filtro óptico em substratos de lente inerentemente sem bloqueio UV. Na etapa 1, o bloco de lente é trabalhado na superfície, triturado e/ou polido. Na etapa 2, o filtro óptico que compreende o composto de Cu- porfirina é revestido sobre a lente por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação ou revestimento por spray. Na etapa 3, um revestimento rígido é adicionado. Na etapa 4, um elemento de bloqueio UV é adicionado.
[00547] A FIG. 37 mostra um exemplo de ambas às superfícies revestidas com o filtro óptico em substratos de lente inerentemente com bloqueio UV. Na etapa 1, o bloco de lente é trabalhado na superfície, triturado e/ou polido. Na etapa 2, o filtro óptico que compreende o composto de Cu- porfirina é revestido sobre a lente por revestimento por imersão, revestimento por centrifugação ou revestimento por spray. Na etapa 3, um revestimento rígido é adicionado.
[00548] A FIG. 38 apresenta espectros de transmissão de lente, cujos ambos os lados são revestidos com revestimento de bloqueio seletivo do azul (revestimento HPO), e espectros de transmissão da lente mediante remoção da superfície posterior revestida, por exemplo, pela denominada etapa de faceamento. Observe que o % de bloqueio de luz azul após faceamento (remoção da superfície posterior da lente) é aproximadamente metade do % de bloqueio inicial.
[00549] A FIG. 39 apresenta uma representação esquemática de cortes transversais de vários blocos (semi- acabados, espessos, finos) e lentes usados na indústria oftálmica.
[00550] A FIG. 40 apresenta o índice de amarelecimento (YI) vs. % de bloqueio de luz azul, calculados para faixas espectrais diferentes para revestimentos em substratos de vidro que compreendem corante FS-206 em diferentes concentrações. Observação: o substrato de vidro não contribui para o YI final/registrado (YI de vidro é 0), bem como o % de bloqueio de luz azul pode variar ligeiramente dependendo da faixa espectral na qual é calculado.
[00551] A FIG. 51 mostra um espectro de transmissão exemplar de uma lâmina de vidro.
[00552] A FIG. 52 mostra um espectro de transmissão exemplar da lâmina de vidro na FIG. 51 revestida com base e um revestimento rígido.
[00553] A FIG. 53 mostra os espectros de transmissão de uma lâmina de vidro usada na FIG. 51 revestida (1) com filtro seletivo HPO com cerca de 20% de bloqueio de luz azul e (2) com o revestimento rígido usado na FIG. 52. O filtro seletivo HPO usado na FIG. 53 compreende o composto corante FS-206 e a base usada na FIG. 52.
[00554] A FIG. 54 mostra os espectros de transmissão de uma lâmina de vidro usada na FIG. 51 revestida com filtro seletivo HPO com cerca de 30% de bloqueio de luz azul e com o revestimento rígido usado na FIG. 52. O filtro óptico seletivo HPO usado na FIG. 54 compreende o composto corante FS-206 e a base usada na FIG. 52.
[00555] A FIG. 55 mostra os espectros de transmissão de uma lâmina de vidro usada na FIG. 51 revestida com filtro seletivo HPO com cerca de 40% de bloqueio de luz azul e com o revestimento rígido usado na FIG. 52. O filtro seletivo HPO usado na FIG. 55 compreende o composto corante FS-206 e a base usada na FIG. 52. Os sistemas usados nas FIGS. 53, 54 e FIG. 55 são idênticos ao sistema usado na FIG. 52, exceto pela adição do composto corante FS-206. Dessa forma, no sistema das FIGS. 53, 54 e 55, o espectro de transmissão do corante isoladamente poderia ser determinado por comparação daqueles espectros com o espectro na FIG. 52.
[00556] Em uma modalidade, o sistema pode conter um ou mais revestimentos anti-refletivos (AR). Além de sua finalidade principal, o revestimento AR pode bloquear significantemente (refletir) luz azul na faixa espectral de 400-460 nm.
[00557] Em uma modalidade, o sistema pode conter o revestimento de bloqueio seletivo do azul e um ou mais revestimentos AR. O % de bloqueio de luz azul total pelo sistema pode resultar unicamente do revestimento absortivo seletivo de luz azul, ou pode ser uma soma do bloqueio fornecido pelo revestimento de bloqueio seletivo do azul (por absorção) e do bloqueio (reflexão) fornecido pelo revestimento AR.
[00558] Embora essa revelação descreva muitas modalidades, algumas das quais mostrem camadas e arranjos de camadas específicos, essas camadas e arranjos de camadas específicos são não limitantes. Aqueles habilitados na técnica compreenderão prontamente que o fornecimento de camadas e/ou componentes de bloqueio seletivo do azul em dispositivos que transmitem luz pode ser obtido com o uso dos ensinamentos revelados nesse relatório descritivo, sem especificamente usar as camadas e arranjos de camadas específicos revelados mencionados anteriormente.
[00559] Além disso, referências feitas nesse relatório descritivo a “uma modalidade”, “uma modalidade de exemplo” ou frases similares indicam que a modalidade descrita pode incluir um recurso, estrutura ou característica particular, mas cada modalidade não precisa necessariamente incluir o particular recurso, estrutura ou característica particular. Além disso, essas frases não se referem necessariamente à mesma modalidade. Além disso, quando um recurso, estrutura ou característica particular é descrita em conexão com uma modalidade, estaria dentro dos conhecimentos daqueles habilitados na técnica (ou técnicas) relevante a incorporação desse recurso, estrutura ou característica em outras modalidades, sejam eles explicitamente ou não mencionados ou descritos nesse relatório descritivo. A amplitude e o escopo da invenção não devem ser limitados por qualquer uma das modalidades exemplares descritas acima, mas devem ser definidas apenas de acordo com as reivindicações seguintes e seus equivalentes.

Claims (23)

1. Primeiro sistema caracterizado por compreender:(a) um objeto; e(b) um filtro óptico aplicado ao objetoem que o filtro óptico compreende um composto de Cu- porfirina tendo a seguinte estrutura:
Figure img0099
(Fórmula I),ou um sal, ou uma forma tautomérica deste,em que:X é carbono,cada um de R1 até R8 é H; ecada um de R9 até R28 é, independentemente, H, Br, Cl, ácido sulfônico, ácido carboxílico, um éster carboxílico;ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático;e desde que nem todos de R1 a R28 sejam H ou um par isolado; eem que o filtro óptico filtra, seletivamente, luz azul.
2. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de Cu-porfirina éselecionado do grupo que consiste em:
Figure img0100
Figure img0101
Figure img0102
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em quecada um de R9 a R28, R300-R315, R500-R515 é, independentemente, H, Br, ácido carboxílico ou um éster carboxílico; ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático.
3. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de Cu-porfirina possui a estrutura:
Figure img0103
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que:R9 até R28 são, independentemente, H, Br, ácido carboxílico, éster carboxílico;ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático.
4. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de Cu-porfirina possui a estrutura:
Figure img0104
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que:R9 até R28 e R300-R315 são, independentemente, H, Br, ácido carboxílico ou éster carboxílico;ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático.
5. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do composto de Cu-porfirina possuir a estrutura:
Figure img0105
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que:R9 até R28 são, independentemente, H, Br, ácido carboxílico ou éster carboxílico;ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático.
6. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do composto de Cu-porfirina possuir a estrutura:
Figure img0106
ou um sal, ou uma forma tautomérica deste, em que:R9 até R28 e R500-R515 são, independentemente, H, Br, ácido carboxílico ou éster carboxílico;ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático.
7. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, no composto de Cu- porfirina, cada um de R9 a R28 é, independentemente, H, ácido carboxílico ou um éster carboxílico.
8. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, no composto de Cu- porfirina, cada um de R9 a R28 é, independentemente, H ou um ácido carboxílico.
9. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, no composto de Cu- porfirina, cada um de R9 a R28 é, independentemente, H ou um éster carboxílico.
10. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de Cu-porfirina é Cu(II) meso-Tetra(1-naftil)porfina.
11. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto de Cu-porfirina é Cu(II) meso-Tetra(4-carboxifenil)porfina.
12. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por compreender ainda: uma superfície;em que o filtro óptico é um revestimento disposto na superfície, eo revestimento inclui o composto de Cu-porfirina, ou compreende ainda:um substrato;em que o filtro óptico é o composto de Cu-porfirina, e em que o composto de Cu-porfirina está disperso através do substrato.
13. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o primeiro sistema é um sistema oftálmico, opcionalmente em que o primeiro sistema é selecionado de um grupo que consiste em: uma lente de óculos, uma lente de contato, uma lente intra-ocular, um implante intracorneano e um implante extracorneano.
14. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o primeiro sistema é um sistema ocular não oftálmico, opcionalmente em que o primeiro sistema é selecionado do grupo que consiste em: uma janela, um pára-brisa automotivo, uma janela lateral automotiva, uma janela traseira automotiva, uma janela de teto solar, vidro comercial, vidro residencial, clarabóias, um bulbo e lente de flash de câmeras, um dispositivo de iluminação artificial, uma luz ou difusor fluorescente, um instrumento médico, um instrumento cirúrgico, uma mira de rifle, um binóculo, um monitor de computador, uma tela de televisão, um sinal iluminado, uma tela de dispositivo eletrônico e uma luminária de pátios.
15. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o filtro óptico está incorporado em uma camada de polivinil butiral (PVB), álcool polivinílico (PVA), etileno acetato de vinila (EVA), ou poliuretano (PU).
16. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que:TSRG é a transmissão média do primeiro sistema através da faixa de comprimento de onda de 460 nm - 700 nm;TSBlue é a transmissão média do primeiro sistema através da faixa de comprimento de onda de 400 nm - 460 nm;TSRG > 80%;TSBlue < TSRG - 5%;ou em que:TFRG é a transmissão média do filtro através da faixa de comprimento de onda de 460 nm - 700 nm;TFBlue é a transmissão média do filtro através da faixa de comprimento de onda de 400 nm - 460 nm;TFRG > 80%;TFBlue < TFRG - 5%; eo filtro possui um primeiro mínimo local na transmissão em um primeiro comprimento de onda dentro da faixa de comprimento de onda de 400 nm - 460 nm.
17. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que:luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando transmitida através do primeiro sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2), euma diferença de cor total ΔE entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 5,0; ouem que:luz “CIE Standard Illuminant D65” que possui as coordenadas CIE LAB (a*1, b*1, L*1), quando transmitida através do primeiro sistema, resulta em luz transmitida que possui as coordenadas CIE LAB (a*2, b*2, L*2), euma diferença de saturação total entre (a*1, b*1, L*1) e (a*2, b*2, L*2) é menor do que 5,0.
18. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o primeiro sistema possui um YI de no máximo 35, de no máximo 30, de no máximo 25, ou de no máximo 20, ouem que o filtro possui um YI de no máximo 35, de no máximo 30, de no máximo 25, ou de no máximo 20.
19. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que:para pelo menos um comprimento de onda dentro de 10 nm do primeiro comprimento de onda no lado negativo, a inclinação do espectro de transmissão do primeiro sistema possui um valor absoluto que é menor do que o valor absoluto da inclinação do espectro de transmissão em um terceiro comprimento de onda,em que o terceiro comprimento de onda é mais do que 10 nm a partir do primeiro comprimento de onda no lado negativo.
20. Método caracterizado por compreender:a dissolução de um composto de Cu-porfirina em um solvente para produzir uma solução;diluição da solução com uma base;filtragem da solução; eaplicação da solução para formar um filtro óptico, em que o composto de Cu-porfirina tem uma estrutura de:
Figure img0107
ou uma forma tautomêrica do mesmo,em que:X é carbono,cada um de R1 até R8 é H;cada um de R9 até R28 é, ácido sulfônico, ácido carboxílico ou um éster carboxílico;ou dois de R9 a R28 adjacentes formam uma estrutura de anel aromático;e desde que nem todos de R1 a R28 sejam H ou um par isolado; eem que o filtro óptico filtra, seletivamente, luz azul.
21. Primeiro sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o primeiro sistema é um sistema não ocular, opcionalmente em que o primeiro sistema é um produto dermatológico.
22. Primeiro sistema, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o produto dermatológico é um produto para a pele ou um produto para os cabelos, opcionalmente em que o produto dermatológico é um batom, um bálsamo para os lábios, um batom brilhante, é um produto de bronzeamento ou proteção solar, ou é shampoo.
23. Uso do primeiro sistema, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por ser na preparação de um produto dermatológico para tratar câncer.
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