BR112015029519B1 - método para produzir uma parte superior para um artigo de calçado, método para tricotar um componente de malha para uso como uma parte superior e artigo de calçado - Google Patents

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Abstract

MÉTODO PARA TRICOTAR UM COMPONENTE DE MALHA PARA UM ARTIGO DE CALÇADO A presente invenção refere-se a um artigo de calçado que incorpora uma parte superior têxtil. A parte superior compreende um componente de malha. O componente de malha pode ser de malha com urdidura. O componente de malha tem um lado externo e um lado interno que pode ter configurações de malha diferentes. O componente de malha também pode incorporar porções de uma construção de camada única e porções de uma construção de camada dupla. A construção de camada dupla forma bolsos em porções do componente de malha. Elementos de inserção podem ser colocados nos bolsos para fornecer suporte, estabilidade ou outras propriedades desejadas às porções do componente de malha.

Description

ANTECEDENTES
[001] As presentes modalidades se referem geralmente a um método para produzir artigos de calçado e, em particular, a um a método para tricotar um compo- nente de malha para uso na fabricação de artigos de calçado.
[002] Artigos convencionais de calçado esportivo incluem dois elementos principais, uma parte superior e uma estrutura de sola. A parte superior fornece uma cobertura para o pé que recebe e posiciona de maneira segura pé em relação à es- trutura de sola. Além disso, a parte superior pode ter uma configuração que protege o pé e fornece ventilação resfriando, desse modo, o pé e removendo a transpiração. A estrutura de sola é presa a uma superfície inferior da parte superior e é geralmente posicionada entre o pé e o solo. Além de atenuar as forças de reação do solo e ab- sorver energia (isto é, conferir amortecimento), a estrutura de sola pode fornecer tração e ajudar a controlar o movimento do pé. Consequentemente, a parte superior e a estrutura de sola operam cooperativamente para fornecer uma estrutura confor- tável que seja adequada para uma ampla variedade de atividades ambulantes, tais como caminhar e correr. Os recursos gerais e a configuração da parte superior con- vencional são discutidos em maiores detalhes abaixo.
[003] A parte superior forma um espaço vazio no interior do calçado para receber o pé. O espaço vazio tem o formato geral do pé, e o acesso ao espaço vazio é fornecido por uma abertura de tornozelo. Consequentemente, a parte superior se estende ao longo das áreas de peito do pé e dedos do pé, ao longo dos lados medial e lateral do pé, e ao redor da área de calcanhar do pé. Um sistema de cadarços mui- tas vezes é incorporado à parte superior para aumentar seletivamente o tamanho da abertura de tornozelo e permitir que o usuário modifique determinadas dimensões da parte superior, particularmente, a circunferência, para acomodar os pés com propor- ções variadas. Além disso, a parte superior pode incluir uma lingueta que se estende sob o sistema de cadarços para aumentar o conforto do calçado, e a parte superior pode incluir um contraforte para limitar o movimento do calcanhar.
[004] Embora os materiais selecionados para a parte superior variem signi- ficativamente, os materiais têxteis muitas vezes formam pelo menos uma porção da camada exterior e da camada interior. Um produto têxtil pode ser definido como qualquer fabricação de fibras, filamentos ou fios caracterizados pela flexibilidade, delicadeza e uma alta razão entre comprimento e espessura. Os produtos têxteis geralmente se encontram em duas categorias. A primeira categoria inclui produtos têxteis produzidos diretamente a partir de mantas de filamentos ou fibras através do entrelaçamento aleatório para construir tecidos e feltros não tecidos. A segunda ca- tegoria inclui produtos têxteis formados através de uma manipulação mecânica do fio produzindo, desse modo, um tecido tecido, por exemplo.
SUMÁRIO
[005] Em um aspecto, um método para produzir uma parte superior para um artigo de calçado inclui tricotar um elemento têxtil de malha de construção de malha unitária com uma primeira porção de indicação que corresponde ao contorno de um componente de malha e uma segunda porção de indicação que corresponde a um bolso no componente de malha. O método inclui adicionalmente cortar o elemento têxtil de malha ao longo da primeira porção de indicação para separar o componente de malha do excesso de material do elemento têxtil de malha. O método inclui adici- onalmente cortar o componente de malha ao longo da segunda porção de indicação para criar uma abertura para o bolso, inserir um membro de inserção no bolso e fe- char o bolso e unir as bordas do componente de malha para formar a parte superior.
[006] Em outro aspecto, um método para tricotar um componente de malha para uso como uma parte superior em um artigo de calçado inclui tricotar uma pri- meira porção do componente de malha de modo que a primeira porção compreenda uma construção de camada única e tricotar uma segunda porção do componente de malha de modo que a segunda porção compreenda uma construção de camada du- pla com um bolso. O método também inclui tricotar uma porção de indicação de ma- lha configurada para indicar um local para cortar uma camada da segunda porção para fornecer acesso ao bolso. A primeira porção, a segunda porção e a porção de indicação de malha são de construção de malha unitária.
[007] Em outro aspecto, um artigo de calçado inclui uma parte superior que incorpora um componente de malha, em que o componente de malha tem uma pri- meira porção que compreende uma única camada de material e o componente de malha tem uma segunda porção que compreende duas camadas de material que são separadas para formar um bolso no componente de malha. Um lado externo da primeira porção é formado pela construção de malha unitária com uma primeira ca- mada da segunda porção e um lado interno da primeira porção é formado pela cons- trução de malha unitária com uma segunda camada da segunda porção.
[008] Outros sistemas, métodos, recursos e vantagens das modalidades se- rão ou se tornarão aparentes para um elemento de habilidade comum na técnica, mediante o exame das seguintes Figuras e descrição detalhada. Pretende-se que todos tais sistemas, métodos, recursos e vantagens adicionais sejam incluídos den- tro desta descrição e este sumário seja abrangido pelo escopo das modalidades e sejam protegidos pelas reivindicações a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] As modalidades podem ser mais bem compreendidas com referência aos desenhos e à descrição a seguir. Os componentes nas Figuras não estão ne- cessariamente em escala, em vez disso, a ênfase é dada pela ilustração dos princí- pios das modalidades. Além disso, nas Figuras, números de referência similares de- signam partes correspondentes ao longo das diferentes vistas.
[010] A Figura 1 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de um artigo de calçado que incorpora uma parte superior têxtil;
[011] A Figura 2 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de uma parte superior têxtil;
[012] A Figura 3 é outra vista isométrica esquemática da parte superior têxtil da Figura 2.
[013] A Figura 4 é uma vista inferior da parte superior têxtil da Figura 2;
[014] A Figura 5 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de uma parte superior têxtil, na qual os membros de inserção internos são parcialmente visíveis na frente do pé e na lingueta da parte superior;
[015] A Figura 6 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de uma parte superior têxtil, em que os membros de inserção internos são parcialmente visíveis na frente do pé e no calcanhar da parte superior;
[016] A Figura 7 é uma vista plana do elemento têxtil de malha que incorpo- ra seções de material que podem ser usadas para produzir uma parte superior
[017] A Figura 8 é uma vista de um lado oposto ao elemento têxtil de malha da Figura 7;
[018] A Figura 9 é uma vista esquemática do elemento têxtil de malha da Figura 7, em que o padrão de tricotagem do lado externo e do lado interno é mostra- do em detalhes;
[019] A Figura 10 é uma vista plana do elemento têxtil de malha da Figura 7, em que várias porções separadas do elemento têxtil de malha são realçadas;
[020] A Figura 11 é uma vista em corte transversal esquemática de uma porção separada do elemento têxtil de malha da Figura 9;
[021] A Figura 12 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de um componente de malha que é cortado do excesso de material de um elemento têxtil de malha;
[022] A Figura 13 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de um componente de malha que é cortado ao longo de várias porções que corres- pondem às porções separadas;
[023] A Figura 14 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de membros de inserção que são inseridos nas porções separadas;
[024] A Figura 15 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de um componente de malha, em que vários métodos para fechar uma porção sepa- rada são ilustrados:
[025] A Figura 16 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de um componente de malha que é formado em uma parte superior;
[026] A Figura 17 é uma vista isométrica esquemática de uma modalidade de uma parte superior têxtil que é associada a uma estrutura de sola; e
[027] A Figura 18 é uma vista plana de outra modalidade de um elemento têxtil de malha que inclui várias porções separadas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[028] A Figura 1 é uma vista isométrica de uma modalidade de um artigo de calçado 100, também referido simplesmente como artigo 100. Nas modalidades ilus- tradas, o artigo 100 adota a forma de um sapato esportivo, entretanto, em outras modalidades, o artigo 100 pode adotar a forma de qualquer tipo de calçado que in- clui, porém, sem limitação: botas de caminhada, sapatos de futebol, sapatos de fute- bol americano, tênis, sapatos de corrida, sapatos de treinamento cruzado, sapatos de rúgbi, sapatos de basquetebol, sapatos de beisebol, assim como outros tipos de sapatos. Além disso, em algumas modalidades, o artigo 100 pode adotar a forma de vários tipos de calçado não relacionado a esportes, que inclui, mas sem limitação: chinelos, sandálias, calçado de salto alto, mocassins, assim como quaisquer outros tipos de calçado e/ou vestuário.
[029] O artigo 100 pode incluir a parte superior 102 e a estrutura de sola 110. Em algumas modalidades, a estrutura de sola 110 pode ser configurada para fornecer tração para o artigo 100. Além de fornecer tração, a estrutura de sola 110 pode atenuar as forças de reação do solo quando comprimida entre o pé e o solo durante caminhada, corrida ou outras atividades ambulantes. A configuração da es- trutura de sola 110 pode variar significativamente em diferentes modalidades para incluir uma variedade de estruturas convencionais ou não convencionais. Em alguns casos, a configuração da estrutura de sola 110 pode ser configurada de acordo com um ou mais tipos de superfícies de solo nas quais a estrutura de sola 110 pode ser usada. Os exemplos de superfícies de solo incluem, mas sem limitação: grama natu- ral, grama sintética, sujeira, assim como, outras superfícies.
[030] A estrutura de sola 110 é presa à parte superior 102 e se estende en- tre o pé e o solo quando o artigo 100 é usado. Em modalidades diferentes, a estrutu- ra de sola 110 pode incluir componentes diferentes. Por exemplo, a estrutura de sola 110 pode incluir uma sola externa, uma entressola e/ou uma palmilha. Em alguns casos, um ou mais desses componentes podem ser opcionais. Além disso, em al- guns casos, a própria estrutura de sola 110 pode ser opcional.
[031] A parte superior 102 pode ser geralmente configurada para receber e cobrir um pé. Com essa finalidade, a parte superior 102 pode incluir uma abertura 120 que fornece entrada para um interior da parte superior 102. Além disso, a parte superior 102 pode incluir provisões para apertar ou, de outro modo, fixar a parte su- perior 102. Em algumas modalidades, por exemplo, a parte superior 102 é dotada de membros de recebimento de cadarço 122, que podem compreender adicionalmente ilhoses 124. Embora não mostrado, algumas modalidades do artigo 100 podem in- cluir um cadarço ou outro membro de tensão (tal como um cabo) que pode ser usa- do para ajustar o tamanho da abertura 120 e, portanto, o ajuste da parte superior 102.
[032] Algumas modalidades da parte superior 102 podem incluir a lingueta 130. A lingueta 130 pode facilitar o conforto e o ajuste. Entretanto, será compreendi- do que uma lingueta pode ser opcional em outras modalidades.
[033] Muitas partes superiores de calçado convencionais são formadas de múltiplos elementos de material (por exemplo, produtos têxteis, espuma de polímero, folhas de polímero, couro, couro sintético) que são unidos através de costura ou li- gação, por exemplo. Em contrapartida, a maioria da parte superior 102 é formada do componente de malha 140, que se estende através de cada um dentre uma porção da frente do pé 10, uma porção do meio do pé 12 e uma porção de calcanhar 14, e tanto ao longo de um lado lateral 16 como um lado medial 18. Em algumas modali- dades, o componente de malha 140 também pode incluir uma lingueta 130. Além disso, o componente de malha 140 forma porções tanto em uma superfície exterior como em uma parte superior de superfície interior oposta 102. Desse modo, o com- ponente de malha 140 define pelo menos uma porção do espaço vazio dentro da parte superior 102. Em algumas configurações, o componente de malha 140 tam- bém pode se estender sob o pé. Em outras modalidades, entretanto, uma palmilha strobel pode ser presa ao componente de malha 140 e uma parte superior superfície estrutura de sola 110, por exemplo, uma entressola que forma, desse modo, uma porção de parte superior 102 que se estende sob uma palmilha.
[034] Conforme descrito em detalhes adicionais abaixo, o componente de malha 140 inclui a parte superior 102 e geralmente pode compreender um material de malha, tal como um elemento têxtil de malha. Em algumas modalidades, portanto, a parte superior 102 pode ser substancialmente flexível e leve em relação a alguns outros materiais superiores convencionais. Embora as modalidades ilustrem uma parte superior totalmente compreendida pelo material de malha, outras modalidades de uma parte superior podem ser apenas parcialmente compreendidas por um mate- rial de malha (ou material têxtil).
[035] Algumas modalidades podem include um ou mais furos, orifícios, aberturas, vãos, fendas outras tais estruturas. Como uma modalidade exemplificati- va, a parte superior 102 pode incluir vários grupos de furos dispostos em várias con- figurações e em vários locais, coletivamente referidos no presente documento como pluralidade de furos 190. Entretanto, em outras modalidades, tais furos podem ser opcionais. Além disso, o número, tamanhos, formatos e configurações particulares dos furos dentro da pluralidade de furos 190 pode variar de uma modalidade para outra. Conforme discutido mais abaixo, em algumas modalidades, alguns furos pode, se estender através toda a espessura da parte superior 102, embora outros furos possam se estender apenas através da espessura da parte superior 102. As configu- rações específicas podem ser selecionadas para alcançar respirabilidade em certas áreas, modificar estiramento em alguns locais e/ou fornecer apelo estético.
[036] As Figuras 2 a 4 ilustram várias vistas da parte superior 102. Para propósitos de clareza, a estrutura de sola 110 não é mostrada. Além disso, será compreendido que algumas modalidades podem não incluir uma estrutura de sola e, em vez disso, compreender um artigo semelhante à bota com apenas uma parte su- perior.
[037] Referindo-se às Figuras 2 a 4, para propósitos de referência, a parte superior 102 pode ser dividida em porção da frente do pé 10, porção do meio do pé 12 e porção de calcanhar 14. A porção da frente do pé 10 pode ser geralmente as- sociada aos dedos do pé e juntas que conectam os metatarsos às falanges. A por- ção do meio do pé 12 pode ser geralmente associada ao arco de um pé. Igualmente, a porção de calcanhar 14 pode ser geralmente associada ao calcanhar de um pé, que inclui o osso calcâneo. Além disso, a parte superior 102 pode incluir o lado late- ral 16 e lado medial 18. Em particular, o lado lateral 16 e o lado medial 18 podem ser lados opostos da parte superior 102. Além disso, tanto o lado lateral 16 como o lado medial 18 pode se estender através da porção da frente do pé 10, porção do meio do pé 12 e porção de calcanhar 14. Algumas modalidades podem incluir adicional- mente uma porção de dedo do pé 20 assim como, uma gáspea ou porção de peito do pé 22.
[038] Será compreendido que a porção da frente do pé 10, a porção do meio do pé 12 e a porção de calcanhar 14 são destinas apenas a propósitos de des- crição e não se destinam a demarcar regiões precisas da parte superior 102. Igual- mente, o lado lateral 16 e o lado medial 18 se destinam a representar geralmente os lados de um artigo, em vez de demarcar precisamente a parte superior 102 em duas metades.
[039] Conforme mencionado acima, a parte superior 102 pode ser pelo me- nos parcialmente formada por um componente de malha 140. O componente de ma- lha 140 compreende uma construção aproximadamente bidimensional que é forma- da, de outro modo, conformada para se estender ao redor do pé. Conforme mostra- do nas Figuras 2 a 4, o componente de malha 140 forma tanto um lado externo (ou superfície externa) como um lado interno (ou superfície interna) da parte superior 102.
[040] Conforme discutidos em mais detalhes abaixo, o componente de ma- lha 140 pode ser formado por uma construção de malha unitária como uma parte de um elemento têxtil de malha maior. O componente de malha 140 é, então, removido do elemento têxtil de malha maior e várias bordas do componente de malha 140 são presas em conjunto para formar o formato da parte superior 102. À medida que vá- rias bordas do componente de malha 140 são unidas, várias costuras podem ser formadas ao longo da parte superior 102. Por exemplo, uma costura 150 pode ser formada quando as bordas adjacentes do componente de malha 140 forem unidas ao longo do lado medial 18, conforme visto na Figura 3. Igualmente, uma costura 152 e uma costura 153 podem ser fornadas quando as bordas adjacentes do com- ponente de malha 140 forem unidas ao longo de uma porção inferior 106 da parte superior 102, conforme visto na Figura 4. Em algumas modalidades, um único ele- mento têxtil de malha pode incluir múltiplos componentes de malha, que podem ser movidos para formar partes superiores e/ou linguetas separadas.
[041] Com base na discussão acima, o componente de malha 140 confere uma variedade de recursos à parte superior 102. Além disso, o componente de ma- lha 140 fornece uma variedade de vantagens sobre algumas configurações de parte superior convencionais. Conforme notado acima, as partes superiores de calçado convencionais são formadas a partir de múltiplos elementos de material (por exem- plo, produtos têxteis, espuma de polímero, folhas de polímero, couro, couro sintético) que são unidos por meio de costura ou ligação, por exemplo. À medida que o núme- ro e o tipo de elementos de material incorporados em uma parte superior aumentam, o tempo e gasto associado a transporte, estoque, corte e união dos elementos de material também podem aumentar. O material desperdiçado a partir dos processos de corte e costura também se acumula em um grau maior à medida que o número e o tipo de elementos de material incorporados na parte superior aumenta. Além disso, as partes superiores com números maiores de elementos de material podem ser mais difíceis de reciclar que as partes superiores formadas por menos tipos e núme- ros de elementos de material. Reduzindo-se o número de elementos de material uti- lizados na parte superior, portanto, o desperdício pode ser diminuído enquanto au- menta a eficiência de fabricação e reciclabilidade da parte superior. Com essa finali- dade, o componente de malha 140 forma uma porção substancial da parte superior 102, enquanto aumenta a eficiência de fabricação, diminui o desperdício e simplifica a reciclabilidade.
[042] As modalidades também podem utilizar uma ou mais porções reforça- das. O termo "porção reforçada" refere-se a qualquer porção de uma parte superior que incorpore quaisquer materiais adicionais em uma ou mais camadas de compo- nente de malha 140. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, cada porção refor- çada pode compreender camadas separadas de componente de malha 140 que são preenchidas com um material de reforço, tal como um membro de inserção. Conse- quentemente, uma porção reforçada pode facilitar a resistência e/ou reforço aumen- tado ad parte superior e/ou pode aumentar o amortecimento e conforto, dependendo do material de reforço ou inserção usado.
[043] As Figuras 5 e 6 ilustram vistas esquemáticas da parte superior 102 que mostra quatro porções reforçadas distintas, incluindo a primeira porção reforça- da 170, a segunda porção reforçada 172, a terceira porção reforçada 174 e a quarta porção reforçada 176. A primeira porção reforçada 170 e a segunda porção reforça- da 172 compreendem porções de lado lateral 16 e lado medial 18, respectivamente, que são associadas à porção da frente do pé 10. A terceira porção reforçada 174 pode ser associada à porção de calcanhar 14, enquanto a quarta porção reforçada 176 pode ser associada à lingueta 130.
[044] Para propósitos de ilustração, cada porção reforçada nas Figuras 5 e 6 é vista de modo a ser aberta por corte. Além disso, as áreas internas (ou bolsos) de cada porção reforçada é vista de modo a incluir um membro de inserção. Em par- ticular, a primeira porção reforçada 170, a segunda porção reforçada 172, a terceira porção reforçada 174 e a quarta porção reforçada 176 incorporam o primeiro mem- bro de inserção 180, o segundo membro de inserção 182, terceiro membro de inser- ção 184 e quarto membro de inserção 186. Com essa disposição, a primeira porção reforçada 170 e a segunda porção reforçada 172 fornecem amortecimento nos lados da parte superior 102. Adicionalmente, a terceira porção reforçada 174 fornece su- porte em uma parte superior da porção de calcanhar 14, que pode atuar para forne- cer acolchoamento adicional ao calcanhar e tendão de Aquiles. Além disso, a quarta porção reforçada 176 fornece suporte na lingueta 130, que pode atuar para acolcho- ar o peito do pé.
[045] Em modalidades diferentes, um membro de inserção pode compreen- der vários diferentes. Os materiais exemplificativos que podem ser usados incluem, mas não se limitam a: espumas, plásticos, assim como outros tipos de materiais de malha ou têxteis. Em alguns casos, um membro de inserção pode ser feito de um material macio e/ou resiliente que é configurado para fornecer acolchoamento ou amortecimento a uma porção reforçada. Em outros casos, um membro de inserção pode ser feito de um material rígido e/ou inflexível ou semi-inflexível que é configu- rado para fornecer suporte ou rigidez a uma porção reforçada. Em ainda outros ca- sos, vários membros de inserção podem ser feitos de vários materiais configurados para fornecer propriedades desejadas específicas para uma porção reforçada. O tipo de elemento de inserção usado pode ser selecionado de acordo com fatores que incluem localização na parte superior 102, o tipo de calçado, uso pretendido, assim como possivelmente outros fatores.
[046] As Figuras 7 e 8 ilustram vistas esquemáticas de uma modalidade de um lado externo 302 e um lado interno 304, respectivamente, de um elemento têxtil de malha pré-cortado 300. Nessa configuração, o lado externo 302 é visto de modo a ser um lado superior do elemento têxtil de malha 300, enquanto o lado interno 304 é visto de modo a ser um lado inferior do elemento têxtil de malha 303. Referindo-se às Figuras 7 e 8, o elemento têxtil de malha 300 compreende a material têxtil a partir do qual o componente de malha 140 pode ser recortado. Conforme mais bem obser- vado na Figura 7, uma primeira periferia externa 310 do componente de malha 140 se liga a uma seção de material que corresponde a uma lingueta de malha 130, en- quanto uma segunda periferia externa 312 do componente de malha 140 se liga às porções remanescentes que formam a parte superior de malha 102. Para propósitos de ilustração, as localizações da primeira periferia externa 310 e da segunda perife- ria externa 312 são indicadas em esqueleto no lado interno 304, embora, em alguns casos, esses limites possam não ser visíveis no lado interno 304.
[047] Referindo-se à Figura 7, o componente de malha 140 pode compre- ender várias porções que correspondem às porções ou regiões da parte superior acabada 102 mostrada nas 1 a 6. Por exemplo, a seção de lingueta pré-cortada 340 é vista de modo a corresponder diretamente à lingueta 130. Ademais, uma seção da frente do pé 342 e uma seção de calcanhar 344 correspondem à porção da frente do pé 10 e à porção de calcanhar 1, respectivamente, da parte superior 102 (consulte as Figuras 1 a 6). Igualmente, a seção de lado lateral 346 corresponde a uma por- ção da parte superior 102 vista no lado lateral 16. Para alcançar a configuração achatada para o componente de malha 140, algumas porções de material que são adjacentes na parte superior formada foram separadas na configuração achatada. Por exemplo, o lado medial 18 da parte superior 102 foi separado em uma primeira seção medial 348 e uma segunda seção medial 350. A primeira seção medial 348 e a segunda seção medial 350 incluem, cada uma, uma primeira borda 349 e uma se- gunda borda 351, respectivamente, que podem ser sobrepostas e unidas entre si na parte superior final 102. A região da sobreposição e união, portanto, corresponde à costura 150 (consulte a Figura 3). De uma maneira similar, a porção inferior 106 da parte superior 102 é separada em seções disjuntas nessa configuração achatada. Em particular, uma primeira seção inferior 360 é associada a uma primeira metade da porção inferior 106 da parte superior 102 (consulte a Figura 4). Adicionalmente, uma segunda seção inferior 362 e uma terceira seção inferior 364 são unidas umas às outras e à primeira seção inferior 360 para formar a metade remanescente da porção inferior 106 da parte superior 102. Em conjunto, a primeira seção inferior 360, a segunda seção inferior 362 e a terceira seção inferior 364 são unidas entre si na porção inferior 106 e formam a costura 152 e a costura 153 (consulte a Figura 4).
[048] Na configuração das Figuras 7 e 8, o elemento têxtil de malha 300 (e, consequentemente, o componente de malha 140) tem uma configuração bidimensi- onal geralmente plana que compreende um ou mais fios tricotados em conjunto. Além disso, o elemento têxtil de malha 300 (e o componente de malha 140) podem ser formados pela construção de malha unitária. Conforme usado no presente do- cumento e nas reivindicações, um componente de malha é definido como sendo formado pela "construção de malha unitária" quando formado como um elemento de peça única através de um processo de tricotagem. Ou seja, o processo de tricota- gem forma substancialmente os vários recursos e estruturas de um componente de malha sem a necessidade de etapas ou processos de fabricação adicionais significa- tivos. Uma construção de malha unitária pode ser usada para formar um componen- te de malha que tem estruturas ou elementos que incluem um ou mais cursos ou listras de fio ou outro material de malha que são unidos de modo que as estruturas ou elementos incluam pelo menos um curso ou listra em comum (isto é, comparti- lhando um fio comum) e/ou incluem cursos ou listras que são substancialmente con- tínuos entre cada uma das estruturas ou elementos. Com essa disposição, é forne- cido um elemento de peça única da construção de malha unitária.
[049] Em geral, o fio é definido como uma montagem que tem um compri- mento substancial e corte transversal relativamente pequeno que é formado por pelo menos um filamento ou uma pluralidade de fibras. As fibras têm um comprimento relativamente curto e requerem processos de fiação ou torção para produzir um fio de comprimento adequado para uso em produtos têxteis. Os exemplos comuns de fibras são algodão e lã. Os filamentos, entretanto, têm um comprimento indefinido e podem ser meramente combinados com outros filamentos para produzir um fio ade- quado para uso em produtos têxteis. Os filamentos modernos incluem uma plurali- dade de materiais sintéticos, tais como raiom, náilon, poliéster e poliacrílico, sendo que a seda é a exceção de ocorrência natural principal. O fio pode ser formado por um único filamento, que é convencionalmente referido como um fio monofilamento ou uma pluralidade de filamentos individuais agrupados entre si. O fio também pode incluir filamentos separados formados por diferentes materiais ou o fio pode incluir filamentos que são, cada um, formados por dois ou mais materiais diferentes. Os conceitos similares também se aplicam aos fios formados de fibras. Consequente- mente, os fios podem ter uma variedade de configurações que geralmente se adap- tam à definição fornecida acima.
[050] O componente de malha 140 pode incorporar vários tipos de fio que conferem propriedades diferentes a áreas separadas da parte superior 102 e/ou lin- gueta 130. Ou seja, uma área do componente de malha 140 pode ser formada a par- tir de um primeiro tipo de fio que confere um primeiro conjunto de propriedades, e outra área do componente de malha 140 pode ser formada a partir de um segundo tipo de fio que confere um segundo conjunto de propriedades. Nessa configuração, as propriedades podem variar ao longo de toda a parte superior 102 e/ou lingueta 130 selecionando-se fios específicos para áreas diferentes do componente de malha 140. As propriedades que um tipo particular de fio irá conferir a uma área do compo- nente de malha 140 depende parcialmente dos materiais que formam os vários fila- mentos e fibras dentro do fio. O algodão, por exemplo, fornece um toque macio, es- tética natura e biodegradabilidade. O elastano e o poliéster elástico, cada um, forne- cem elasticidade e recuperação substancial, sendo que o poliéster elástico também fornece reciclabilidade. O raiom fornecer alto brilho e absorção de umidade. A lá também fornece alta absorção de umidade, além de propriedades isolantes e biode- gradabilidade. Náilon é um material durável e resistente à abrasão com resistência relativamente alta. O poliéster é um material hidrofóbico que também fornece durabi- lidade relativamente alta.
[051] Além dos materiais, outros aspectos dos fios selecionados para o componente de malha 140 podem afetar as propriedades da parte superior 102 e/ou da lingueta 130. Por exemplo, um fio que forma o componente de malha 140 pode ser um fio monofilamento ou um fio multifilamento. O fio também pode incluir fila- mentos separados que são, cada um, formados por diferentes materiais. Além disso, o fio pode incluir filamentos que são, cada um, formados por dois ou mais materiais diferentes, tal como um fio bicomponente com filamentos que têm uma configuração de bainha-núcleo ou duas metades formadas por materiais diferentes. Graus diferen- tes de torção e ondulação, assim como deniers diferentes, também podem afetar as propriedades da parte superior 102 e/ou lingueta 130. Consequentemente, ambos os materiais que formam o fio e outros aspectos do fio podem ser selecionados para conferir uma variedade de propriedades a áreas separadas da parte superior 102 e/ou lingueta 130.
[052] Em algumas modalidades, o elemento têxtil de malha 300 (e, portan- to, o componente de malha 140) pode ser formado por um ou mais fios que são me- canicamente manipulados através de um processo de interligação, entrelaçamento e torção ou interlaçamento, por exemplo. Para os propósitos desta descrição, a interli- gação é a interseção de dois fios que se cruzam e interligam em ângulos retos entre si. Os fios utilizados na interligação são convencionalmente referidos como urdidura e trama. O entrelaçamento e torção abrangem procedimentos, tais como trancamen- to e amarração em que os fios se entrelaçam para formar um produto têxtil. O inter- laçamento envolve a formação de uma pluralidade de colunas de laços interlaçados, sendo que a tricotagem é o método mais comum de interlaçamento. O elemento têx- til de malha 300, portanto, pode ser formado a partir de um desses processos para fabricação de um produto têxtil. Entretanto, em outras modalidades, quaisquer outros métodos para fabricar o elemento têxtil de malha 300 pode ser usado.
[053] Uma variedade de processos mecânicos foi desenvolvida para fabri- car um produto têxtil. Em geral, os processos mecânicos podem ser classificados como tricotagem com urdidura ou tricotagem com trama. Em relação à tricotagem com urdidura, vários subtipos específicos podem ser utilizados para fabricar um pro- duto têxtil incluem tricô, raschel e raschel de barra de agulha dupla (que inclui adici- onalmente raschel de barra de agulha dupla jacquard). Em relação à tricotagem com trama, vários subtipos específicos que podem ser utilizados para fabricar um produto têxtil incluem tricotagem circular e tricotagem plana. Vários tipos de tricotagem circu- lar incluem tricotagem de meia (tubo estreito), vestuário (sem costura ou tubo largo) e jacquard.
[054] Em algumas modalidades, o elemento têxtil de malha 300 pode ser fabricado usando um processo de tricotagem com urdidura. Em outras palavras, em algumas modalidades, o elemento têxtil de malha 300 e, portanto, o componente de malha 140 pode compreender um material ou elemento têxtil de malha com urdidura (por exemplo, o componente de malha 140 pode ser um componente de malha com urdidura). O uso de um elemento têxtil de malha com urdidura pode ajudar a reduzir a tendência da periferia ou bordas expostas do componente de malha 140 a descos- turar após o componente de malha 140 ter sido cortado a partir do elemento têxtil de malha 300. Em uma modalidade exemplificativa, o e elemento têxtil de malha 300 pode ser formado pela construção de malha unitária através de um processo de tri- cotagem com urdidura e pode incluir um ou mais componentes de malha, que inclu- em uma ou mais partes superiores e/ou linguetas, formadas em conjunto no mesmo elemento têxtil de malha 300.
[055] Em uma modalidade exemplificativa, o elemento têxtil de malha 300 pode ser fabricado usando fios diferentes para formar o lado externo 302 e o lado interno 304. Usando-se fios distintos no lado externo 302 e no lado interno 304, o elemento têxtil de malha 300 pode ser fabricado de modo a ter configurações trico- tagem diferentes no lado externo 302 e no lado interno 304. Por exemplo, em alguns casos, a configuração particular dos fios no lado externo 302 pode ser diferente da configuração dos fios no lado interno 304. Essas diferenças podem incluir, mas sem limitação, uma ou mais dentre: diferenças nos padrões de tricotagem, diferenças nas estruturas de malha, diferenças nos tipos de fios usados, diferenças nas cores de fios usados e/ou diferenças nas propriedades de material de fios usados (por exem- plo, materiais diferentes para fornecer um lado interno mais macio e um lado externo durável).
[056] Em algumas modalidades, uma configuração de tricotagem para o la- do externo 302 pode ser fornecida para conferir um maior grau de durabilidade, re- sistência e/ou resistência a desgaste ou abrasão ao lado externo 302 do componen- te de malha 140. Por exemplo, um fio que tem um denier mais pesado ou é feito de um material mais forte ou mais durável pode ser usado para a configuração de trico- tagem no lado externo 302 para fornecer um grau maior de durabilidade, resistência e/ou resistência a desgaste ou abrasão. De modo similar, em algumas modalidades, uma configuração de tricotagem para o lado interno 304 pode ser fornecida para conferir um maior grau de conforto ou maciez a fim de servir como um forro interior da parte superior. Por exemplo, um fio que tem um denier mais leve ou é feito de um material mais macio ou mais confortável pode ser usado para a configuração de tri- cotagem no lado interno 304 para fornecer um grau maior de conforto ou maciez. Com uma seleção desejada de configurações de tricotagem para cada um dentre um lado externo e um lado interno em um componente de malha, as características de- sejadas podem ser seletivamente fornecidas para a parte superior.
[057] A Figura 9 ilustra uma vista isométrica esquemática do componente de malha 140, em que ambas as porções do lado externo 302 e do lado interno 304 são visíveis. Para propósitos de ilustração, uma porção 370 do lado externo 302 e uma porção 372 do lado interno 304 foi ampliada para realçar as diferenças na es- trutura de fio em cada lado. Aqui, a porção 370 e a porção 372 são adjacentes umas às outras e ambas compreendem porções da seção da frente do pé mais geral 342. Conforme visto nas vistas ampliadas de cada porção, o lado externo 302 pode com- preender o primeiro conjunto de fios 360, que pode ter uma primeira configuração de malha, enquanto o lado interno 304 pode compreender o segundo conjunto de fios 362, que pode ter uma segunda configuração de malha. O primeiro conjunto de fios 360 pode ser distinto do segundo conjunto de fios 362. Além disso, a primeira confi- guração de malha é vista de modo a ser substancialmente diferente da segunda configuração de malha. As configurações de tricotagem mostradas aqui são destina- das apenas a serem exemplificativas e em modalidades diferentes quaisquer outros tipos de variações nas configurações de tricotagem podem ser usados entre o pri- meiro conjunto de fios 360 e o segundo conjunto de fios 362.
[058] Embora algumas porções do componente de malha 140 possa ter configurações de malha substancialmente diferentes em um lado externo e um lado interno, outras porções podem ter configurações de malha substancialmente simila- res no lado externo e no lado interno. Além disso, as diferenças na configuração de malha podem variar através do componente de malha 140 tanto ao longo do lado externo 302 como do lado interno 304. Em outras palavras, variações na configura- ção ou estilo de tricotagem pode variar ao longo de porções diferentes do mesmo lado, assim como entre lados diferentes. As diferenças nas configurações de tricota- gem podem compreender quaisquer variações nas configurações de tricotagem ou construções de tricotagem conhecidas na técnica.
[059] Em algumas modalidades, essa configuração permite o uso de dife- rentes tipos de fio no lado externo 302 e no lado interno 304. Modificando-se as con- figurações de tricotagem e/ou tipos de fios usados entre o lado externo 302 e o lado interno 304, isso pode permitir variações nas características estruturais do lado ex- terno 302 e do lado interno 304. Os exemplos de tais diferenças são discutidos em mais detalhes abaixo. Também será compreendido que em algumas modalidades, os tipos de fios usados em cada lado podem ser substancialmente similares.
[060] Conforme previamente mencionado, o componente de malha 140 po- de ser formado pela construção de malha unitária dentro do maior elemento têxtil de malha 300 antes de ser cortado do excesso de material do elemento têxtil de malha 300. Para propósitos de clareza, a discussão abaixo foca nas propriedades de mate- rial e estruturais (incluindo a configuração de tricotagem e a composição dos materi- ais) do componente de malha 140, à medida que essa é a porção do elemento têxtil de malha 300 eventualmente usada para produzir a parte superior 102. Entretanto, será compreendido que as várias propriedades discutidas também podem se aplicar ao elemento têxtil de malha 300 como um todo, incluindo algumas porções do ele- mento têxtil de malha 300 que pode ser separado do componente de malha 140. Além disso, os termos lado externo 302 e lado interno 304 são usados para se referir aos lados opostos tanto do elemento têxtil de malha 300, assim como do componen- te de malha 140.
[061] Nas modalidades diferentes, as propriedades de material e/ou estrutu- rais dos lados opostos do componente de malha 140 podem variar. Como um exem- plo possível, o lado externo 302 pode ser configurado com durabilidade mais alta e menos elasticidade que o lado interno 304. Em algumas modalidades, essas propri- edades de material podem ser alcançadas usando-se fios para o lado externo 302 que têm maior durabilidade intrínseca e menos elasticidade que os fios usados para o lado interno 304. Em outras modalidades, essas propriedades de material podem ser alcançadas utilizando-se padrões de tricotagem ou configurações de tricotagem distintos no lado externo 302 e no lado interno 304. Em ainda outras modalidades, essas propriedades de material podem ser alcançadas com o uso de uma combina- ção de tipos diferentes de fios para o lado externo 302 e para o lado interno 304, em combinação com padrões ou configurações de tricotagem diferentes. Tal configura- ção exemplificativa que tem maior durabilidade no lado externo 302 e mais elastici- dade no lado interno 304 pode permitir que a parte superior formada forneça prote- ção aumentada no lado de fora e conforto e flexibilidade aumentados no lado de dentro. Certamente, será compreendido que a durabilidade e a elasticidade são apenas duas propriedades exemplificativas e outras modalidades podem ser proje- tadas para incorporar uma variedade de propriedades de material e estruturais dife- rentes que diferem entre o lado externo 302 e o lado interno 304 do componente de malha 140. Outras propriedades exemplificativas que podem ser modificadas varian- do-se os tipos de fio e os tipos de malha entre o lado externo 302 e o lado interno 304 incluem, mas sem limitação: rigidez, porosidade, elasticidade ao longo de uma direção específica, cor, textura, propriedades de tração ou atrito, amortecimento, re- torno de energia, assim como possivelmente outras propriedades.
[062] A capacidade para fabricar o lado externo 302 e o lado interno 304 a partir de fios diferentes também pode facilitar a introdução de vários macrorrecursos de tricotagem. Por exemplo, algumas modalidades podem incorporar vários furos ou orifícios ao longo de algumas porções do componente de malha 140. Em algumas modalidades, alguns desses furos podem ser associados ao lado externo 302 ou lado interno 304, porém, não a ambos. Como um exemplo, o componente de malha 140 pode ser configurado com uma pluralidade de furos 190. A pluralidade de furos 190 pode incluir vários agrupamentos diferentes de furos associados a diferentes regiões do componente de malha 140, incluindo, por exemplo, seções do componen- te de malha 140 que correspondem à porção da frente do pé 10, porção do meio do pé 12, porção de calcanhar 14, porção de dedo do pé 20 e/ou porção de peito do pé 22 da parte superior 102 (consulte a Figura 1). Adicionalmente, conforme visto em comparação às Figuras 7 e 8, alguns agrupamentos de furos podem ser estender tanto no lado externo 302 como no lado interno 304, enquanto outros podem ser as- sociados apenas a um lado. Nesse contexto, a pluralidade de furos 190 pode formar uma estrutura de malha em várias porções da parte superior 102. Tal estrutura de malha pode ser variada nas modalidades diferentes de acordo com as diferenças nos tamanhos dos furos, os números de furos usados e sua disposição. Como um exemplo das diferentes disposições de furo, o primeiro grupo de furos 330 é disposto no lado externo 302 da seção de lado lateral 346, mas não se estende através do lado interno 304. Em contrapartida, o segundo grupo de furos 332 na seção da fren- te do pé 342 pode se estender tanto através do lado externo 302 como do lado in- terno 304. Tal configuração em que alguns furos se estendem ao longo de toda a espessura do componente de malha 140, enquanto outros se estendem apenas par- cialmente (isto é, no lado superior e inferior), se torna possível através do uso de diferentes fios para formar o lado externo 302 e o lado interno 304.
[063] As modalidades mostram uma configuração particular, que inclui ta- manho, formato, agrupamentos e localizações para vários furos dentre a pluralidade de furos 190. Será compreendido que essa configuração é apenas exemplificativa e outras modalidades podem utilizar uma variedade de configurações de furos diferen- tes. O número, tamanho, formato, agrupamento e localizações para vários furos po- dem ser selecionados de modo a variar a respirabilidade, assim como propriedades de material, tais como elasticidade e/ou durabilidade. Além disso, o uso de furos que são dispostos em um lado externo, porém, não em um lado interno (ou vice-versa) das porções de uma parte superior pode ser usado para controlar mais finamente os aspectos de respirabilidade e/ou outras propriedades de material.
[064] As modalidades podem incluir provisões para separar o lado externo e o lado interno de um elemento têxtil de malha de modo que um espaço ou bolso é formado entre os lados externos e internos. Além disso, essa separação do lado ex- terno e do lado interno pode ser localmente alcançada nas localizações seleciona- das do elemento têxtil fornecendo, desse modo, eficazmente duas camadas em al- gumas porções do elemento têxtil enquanto as porções remanescentes são compre- endidas por uma única camada.
[065] As Figuras 10 e 11 ilustram uma vista plana de uma modalidade do elemento têxtil de malha 300 e uma vista em corte transversal de uma porção do elemento têxtil de malha 300, respectivamente. Referindo-se às Figuras 10 e 11, o componente de malha 140 pode ser configurado com porções separadas. Cada por- ção separada pode compreender uma porção em que o lado externo 302 e o lado interno 304 foram separados em duas camadas distintas. Além disso, cada porção separada é adicionalmente associada a um bolso ou cavidade disposta entre os la- dos separados.
[066] Em algumas modalidades, o componente de malha 140 pode incluir uma primeira porção separada 400, uma segunda porção separada 402, uma tercei- ra porção separada 404 e uma quarta porção separada 406. Para propósitos de ilus- tração, cada porção separada é sombreada na Figura 10, embora em algumas mo- dalidades a área de cada porção separada possa não ser visível olhando-se direta- mente no lado externo 302 do elemento têxtil 300. Cada porção separada pode ser associada a uma localização particular no componente de malha 140. Por exemplo, a primeira porção separada 400 e a segunda porção separada 402 podem ser asso- ciadas aos lados opostos da seção da frente do pé 342. Igualmente, a terceira por- ção separada 404 pode ser associada à seção de calcanhar 344. Finalmente, a quarta porção separada 406 pode ser associada à seção da lingueta 346.
[067] Conforme visto na Figura 11, o componente de malha 140 pode mu- dar geralmente de uma única camada de material para camadas separáveis na pri- meira porção separada 400, que é mostrada em corte transversal na Figura 11. De maneira específica, uma primeira porção 410 do componente de malha 140 que é disposta adjacente à primeira porção separada 400 tem uma construção de camada única 412, em que o lado externo 302 e o lado interno 304 são unidos. Em contra- partida, a porção do componente de malha 140 compreendida pela primeira porção separada 400 tem uma construção de camada dupla, que inclui uma primeira cama- da 414 e uma segunda camada 416. Além disso, dentro da primeira porção separa- da 400, o lado externo 302 do componente de malha 140 é associado à primeira camada 414 enquanto o lado interno 304 do componente de malha 140 é associado à segunda camada 416. Isso cria um bolso ou cavidade, indicado na Figura 11 como cavidade 418. A transição entre a construção de camada única da primeira porção 410 e a construção de camada dupla da primeira porção separada 400 ocorre em uma região de transição 430.
[068] Será compreendido que tanto a primeira porção 410, que é construída como uma única camada, como a primeira porção separada 400, que é construída como uma camada dupla, podem ser compreendidas pelas mesmas coleções de fios. Desse modo, a construção de camada única é obtida tricotando-se a coleção de fios em conjunto de modo que o lado externo 302 e o lado interno 304 sejam insepa- ráveis ou travados, enquanto a construção de camada dupla é obtida tricotando-se a coleção de fios em duas camadas separáveis. Conforme já descrito acima, as duas camadas separáveis podem compreender grupos distintos de fios que formam em conjunto a coleção total de fios.
[069] Com o uso dessa configuração de construção de malha unitária, uma transição contínua é mantida entre as porções que têm uma construção de camada única (por exemplo, a primeira porção 410) e porções que têm uma construção de camada dupla (por exemplo, a primeira porção separada 400). Em algumas modali- dades, o lado externo 302 da primeira porção 410 é formado pela construção de ma- lha unitária com a primeira camada 414 da primeira porção separada 400. Igualmen- te, em algumas modalidades, o lado interno 304 da primeira porção 410 é formado pela construção de malha unitária com a segunda camada 416 da primeira porção separada 400.
[070] Será compreendido que as porções separadas remanescentes (se- gunda porção separada 402, terceira porção separada 404 e quarta porção separa- da 406) podem ter construções substancialmente similar à primeira porção separada 400. De maneira específica, em algumas modalidades, cada porção separada pode ter uma construção de camada dupla substancialmente similar que é adjacente às porções que têm uma construção de camada única.
[071] Em algumas modalidades, uma ou mais porções separadas podem compreender camadas de malha que têm propriedades estruturais e/ou de material distintas. Em algumas modalidades, por exemplo, a primeira camada de uma porção separada pode diferir de uma segunda camada da porção separada em termos de tipos de fio e/ou configuração de malha. Como um exemplo, na configuração exem- plificativa, a primeira porção separada 400 tem uma primeira configuração de malha ao longo do lado externo 302, que corresponde à primeira camada 414 da primeira porção separada 400. Em contrapartida, a primeira porção separada 400 tem uma segunda configuração de malha ao longo do lado interno 304, que corresponde à segunda camada 416 da primeira porção separada 400 (consulte a Figura 8). Nessa modalidade exemplificativa, a primeira configuração de malha da primeira camada 414 pode ser substancialmente diferente da segunda configuração de malha da se- gunda camada 416. De uma maneira similar, cada uma das porções separadas re- manescentes pode ser compreendida por duas camadas que têm configurações de malha diferentes.
[072] A fim de fornecer orientação nas seções de corte ou, de outro modo, de separação do material, as modalidades podem incluir uma ou mais porções de indicação de malha. O termo "porção de indicação de malha" conforme usado ao longo desta descrição detalhada e nas reivindicações se refere a qualquer estrutura de malha que fornece indicação visual dos limites ou locais em que o corte, separa- ção ou manipulações similares do material devem ser realizados. Em contrapartida aos indicadores visuais que podem ser aplicados após um produto têxtil ter sido for- mado, tal como usar tintas ou outros colorantes, uma porção de indicação de malha compreende um indicador que é tricotado diretamente em um produto têxtil no mo- mento da fabricação do produto têxtil. Os indicadores exemplificativos podem incluir, mas sem limitação, linhas e/ou perfurações, assim como regiões que têm quaisquer outros padrões ou configurações de malha diferentes que se destacam visualmente a partir do material circundante. Como um exemplo particular, algumas modalidades do elemento têxtil de malha 300 podem utilizar uma linha de limite de malha 390 (esquematicamente mostrada na Figura 7) para indicar visualmente o limite aproxi- mado do componente de malha 140. Desse modo, a linha de limite de malha 390 compreende uma porção de indicação de malha que orienta o processo de corte do padrão correto para o componente de malha 140 a partir do elemento têxtil de malha 300.
[073] Ainda outro tipo de porção de indicação de malha pode ser usado pa- ra fornecer orientação visual para abrir por corte uma ou mais porções separadas. Conforme visto na Figura 12, algumas modalidades do componente de malha 140 podem incluir uma ou mais perfurações que facilitam a abertura das porções sepa- radas. Essas perfurações podem servir como uma porção de indicação de malha.
[074] Em algumas modalidades, o componente de malha 140 pode incluir um primeiro conjunto de perfurações 512 e um segundo conjunto de perfurações 514 na seção da lingueta 340. O primeiro conjunto de perfurações 512 e o segundo conjunto de perfurações 514 correspondem à quarta porção separada 406. Em al- gumas modalidades, o componente de malha 140 também pode incluir o terceiro conjunto de perfurações 516 na seção de calcanhar 344. O terceiro conjunto de per- furações 516 pode corresponder à terceira porção separada 404. Em alguns casos, as perfurações podem ser opcionais. Além disso, algumas porções separadas po- dem ser abertas ao longo das bordas externas do componente de malha 140. Por exemplo, a primeira porção separada 400 e a segunda porção separada 402 podem ser abertas ao longo da borda periférica 520 do componente de malha 140, que po- de ser vista na Figura 13.
[075] Em algumas modalidades, uma porção de indicação de malha pode ser disposta no ou próximo a um limite entre uma porção que tem uma construção de camada única e uma porção que tem uma construção de camada dupla (isto é, uma porção separada). Por exemplo, comparando-se a Figura 12 com a Figura 10, pode-se observar que o terceiro conjunto de perfurações 516 é disposto ao longo da borda da terceira porção separada 404, que é uma localização em que o componen- te de malha 140 muda de uma construção de camada única para uma construção de camada dupla. Entretanto, em outras modalidades, uma porção de indicação de ma- lha pode não ser disposta no limite entre porções diferentes e pode ser disposta no meio (ou qualquer outro local) de uma porção separada, por exemplo.
[076] Adicionalmente, em algumas modalidades, um componente de malha pode incluir uma borda de uma porção separada que corresponde a uma periferia externa do componente de malha. Com essa configuração, a remoção do compo- nente de malha do elemento têxtil de malha por corte ao longo de uma periferia ex- terna do componente de malha pode tanto remover o componente de malha do ele- mento têxtil de malha como abrir uma ou mais porções separadas para receber vá- rios materiais de inserção. Por exemplo, em uma modalidade exemplificativa, uma ou mais porções separadas, que incluem a primeira porção separada 400, a segun- da porção separada 402, a terceira porção separada 404 e/ou a quarta porção sepa- rada 406, podem ser configuradas para mudar de uma construção de única camada para uma construção de camada dupla ao longo de uma ou mais dentre a primeira periferia externa 310 e/ou a segunda periferia externa 312. Com essa disposição, quando o componente de malha 140 é removido do elemento têxtil de malha 300, uma ou mais dentre a primeira porção separada 400, a segunda porção separada 402, a terceira porção separada 404 e/ou a quarta porção separada 406 também podem ser abertas para receber um elemento de inserção em uma única etapa de remoção ou corte (por exemplo, através de um processo de corte por matriz).
[077] As Figuras 12 a 17 ilustram várias vistas esquemáticas de partes de um processo para formar um artigo de calçado com o uso do componente de malha 140. Será compreendido que as seguintes etapas são exemplificativas e, em algu- mas modalidades, algumas etapas podem ser opcionais. Além disso, o elemento têxtil de malha 300, que inclui o componente de malha 140, pode ser formado atra- vés de um processo de tricotagem com urdidura com o uso de qualquer máquina de tricotagem com urdidura conhecida na técnica,
[078] Referindo-se primeiro à Figura 12, algumas modalidades, podem in- cluir uma etapa de cortar o componente de malha 140 do elemento têxtil de malha 300. Isso pode ser facilitado cortando-se ao longo de uma porção de indicação de malha, por exemplo, a linha de limite de malha 390. Quaisquer métodos conhecidos na técnica para cortar materiais têxteis podem ser usados incluindo, mas sem limita- ção: lâminas de corte, matrizes de corte, tesouras, assim como quaisquer outros mé- todos conhecidos na técnica. Em algumas modalidades, o excesso de material 500 pode ser separado do componente de malha 140 durante o processo de corte. Esse excesso de material 500 pode ser descartado, reciclado ou usado para outros pro- pósitos.
[079] A seguir, uma ou mais porções separadas podem ser abertas por cor- te para preparar as porções separadas para receber vários materiais de inserção. Em uma modalidade exemplificativa, a porção separada pode ser cortada ao longo de uma porção de indicação de malha. Por exemplo, em uma modalidade, esse cor- te pode ser facilitado cortando-se ao longo de uma ou mais das porções perfuradas descritas acima. Isso inclui o primeiro conjunto de perfurações 512, o segundo con- junto de perfurações 514 e o terceiro conjunto de perfurações 516.
[080] Referindo-se à Figura 13, cada porção separada pode ser aberta com o uso da lâmina de corte 530. Entretanto, em outras modalidades, uma ou mais por- ções separadas podem ser abertas com o uso de outros métodos. Por exemplo, em alguns casos, uma ou mais porções separadas podem ser dispostas ao longo de uma periferia externa do componente de malha de modo que quando o componente de malha for removido do elemento têxtil de malha, as porções separadas sejam abertas. Em outros casos, as porções separadas podem ser fabricadas com ranhu- ras, fendas ou outras aberturas que fornecem acesso direto ao bolso interior sem requer corte.
[081] Referindo-se a seguir à Figura 14, vários membros de inserção ou ou- tros materiais de inserção podem ser inseridos em cada porção separada. Por exemplo, o primeiro membro de inserção 180, o segundo membro de inserção 182, o terceiro membro 184 e o quarto membro de inserção 186 podem ser inseridos na primeira porção separada 400, na segunda porção separada 402, na terceira porção separada 404 e na quarta porção separada 406, respectivamente.
[082] Em uma modalidade, provisões podem ser incluídas para ajudar a fi- xar um membro de inserção dentro da porção separada a fim de reduzir ou impedir o movimento dos membros de inserção dentro da porção separada. Em alguns casos, a porção separada pode ser configurada para se ligar, fundir ou unir para circundar e fechar ao redor do membro de inserção dentro da porção separada para fixar o membro de inserção no lugar. Por exemplo, as porções da porção separada podem ser impregnadas com adesivo ou outro material de ligação, tal como adesivo de fu- são a quente ou pode ser feito usando um fio fusível, de modo que as camadas in- ternas opostas da porção separada possam ser ligadas, soldadas a quente ou uni- das umas às outras. Através da aplicação de calor à porção do componente de ma- lha que inclui a porção separada com o membro de inserção disposto dentro da mesma, o membro de inserção pode ser fixado no lugar.
[083] Um fio fusível exemplificativo que pode ser usado em um componente de malha que tem porções separadas, incluindo métodos de tricotagem de um com- ponente de malha que incorpora fios fusíveis, é revelado em Dua et al., Pedido de Patente número de série U.S. 13/100.689, intitulado "Knit Component Bonding", de- positado em 4 de maio de 2011 e publicado como Publicação de Pedido de Patente no U.S. 2012/0279260, em 8 de novembro de 2012, cujo pedido é incorporado aqui a título de referência em sua totalidade.
[084] Em outros casos, as porções da porção separada podem se ligar às porções do membro de inserção a fim de fixar o membro de inserção no lugar dentro da porção separada. Por exemplo, uma camada interna de uma porção separada, pode ser impregnada com adesivo ou outro material de ligação, tal como adesivo de fusão a quente ou pode ser feita usando um fio fusível, de modo que a camada in- terna da porção separada possa ser ligada, soldada a quente ou unida a uma cama- da externa do membro de inserção. De modo similar, as porções do membro de in- serção podem ser impregnadas com adesivo ou outro material de ligação ou podem ser feitas usando um fio fusível ou material de fusão a quente não tecido para se unir à camada interna da porção separada. Através da aplicação de calor à porção do componente de malha que inclui a porção separada com o membro de inserção dis- posto dentro da mesma, o membro de inserção pode ser fixado à camada interna da porção separada. Em ainda outros casos, as porções tanto da porção separada co- mo do membro de inserção podem incluir provisões para ajudar a fixar o membro de inserção no lugar.
[085] Referindo-se a seguir à Figura 15, cada porção separada pode ser fe- chada com o uso de quaisquer métodos conhecidos na técnica para fechar e/ou acabar materiais têxteis. Para propósitos de ilustração, a Figura 15 mostra diversos métodos diferentes para fechar as porções separadas de modo que os membros de inserção sejam retidos no interior. Por exemplo, a terceira porção separada 404 pode ser fechada com o uso de costura 540. Igualmente, a primeira porção separada 400 pode ser fechada com o uso de fita de ligação 542. De uma maneira similar, a se- gunda porção separada 402 e a quarta porção separada 406 podem ser fechadas com o uso de quaisquer métodos similares. Em algumas modalidades, as porções do componente de malha 140 podem ser feitas com o uso de materiais que podem ser soldados ou ligados para fechar as porções separadas sem necessitar de com- ponentes adicionais. Por exemplo, o componente de malha 140 pode incluir materi- ais fusíveis, incluindo fios fusíveis, fibras, tecidos ou materiais tecidos e não tecidos ou pode incluir materiais que são impregnados com adesivos ou materiais de ligação para facilitar o fechamento das porções separadas sem componentes adicionais.
[086] Outros métodos possíveis para fechar as porções separadas incluem, mas sem limitação, fibras têxteis, vários tipos de adesivos, métodos de fusão (tal como soldagem de alta frequência), assim como outros métodos conhecidos na téc- nica para unir, lugar ou, de outro modo, acabar materiais têxteis. Além disso, qual- quer um desses métodos pode ser usado para acabar uma ou mais bordas do com- ponente de malha 140 antes de formar uma parte superior acabada.
[087] Quando fechada, cada porção separada com um elemento de inser- ção correspondente compreende uma porção reforçada para a parte superior que é formada. Desse modo, a primeira porção de separação 400 e o primeiro membro de inserção 180 compreendem a primeira porção reforçada 170. Igualmente, a segunda porção de separação 402 e o segundo membro de inserção 182 compreendem a segunda porção reforçada 172. A terceira porção de separação 404 e o terceiro membro de inserção 184 podem compreender a terceira porção reforçada 174. A quarta porção de separação 406 e o quarto membro de inserção 186 compreendem a quarta porção reforçada 176. Variando-se o material e/ou estrutura usada para um membro de inserção, várias propriedades da primeira porção reforçada 170, da se- gunda porção reforçada 172, da terceira porção reforçada 174 e da quarta porção reforçada 176 podem ser ajustadas para alcançar graus desejados de suporte, rigi- dez, acolchoamento, amortecimento, assim como quaisquer outras propriedades de material e/ou estruturais para as porções reforçadas.
[088] Referindo-se a seguir à Figura 16, as porções do componente de ma- lha 140 podem ser presas entre si de modo a formar uma parte superior acabada 102. Por exemplo, a borda 349 da primeira seção medial 348 pode ser presa à borda 351 da segunda seção medial 350 para formar a costura 150 no lado medial 18 da parte superior 102 (consulte a Figura 2). Adicionalmente, as bordas correspondentes da primeira seção inferior 360, da segunda seção inferior 362 e da terceira seção inferior 364 podem ser presas entre de modo a formar a costura 152 e a costura 153 na porção inferior 106 da parte superior 102. Além disso, a seção da lingueta 346 pode ser presa à seção da frente do pé 342 com o uso de costura, adesivos ou quaisquer outros métodos de ligação ou união.
[089] As várias bordas podem ser presas entre si com o uso de costura, um adesivo ou ligação a quente, por exemplo. O componente de malha 140, conforme mostrado na Figura 15, tem uma configuração geralmente plana. Mediante a forma- ção da costura 150, entretanto, uma porção do componente de malha 140 sobrepõe a outra porção do componente de malha 140. O volume entre as porções sobrepos- tas forma eficazmente uma porção do espaço vazio dentro da parte superior 102 pa- ra receber o pé.
[090] Após a formação de cada costura 150, costura 152 e costura 153, a fabricação da parte superior 102 é essencialmente completa. Em algumas modalida- des, várias etapas de acabamento podem ser realizadas, tal como reforçar uma ou mais porções e/ou aberturas, assim como acabar uma ou mais bordas, por exemplo.
[091] Conforme visto na Figura 1, após a formação da parte superior 102, em algumas modalidades, a parte superior 102 (isto é, o componente de malha 140) é, então, presa à estrutura de sola 110, com um adesivo, por exemplo. Em algumas modalidades, vários membros de reforço podem ser adicionados à superfície exterior ou interior da parte superior 102 a fim de limitar o grau de estiramento na parte supe- rior 102 ou fornecer resistência a desgaste aprimorada. Além disso, em algumas modalidades, um sistema de cadarços pode ser adicionado para fornecer ajustabili- dade.
[092] A Figura 18 ilustra uma modalidade alternativa de um elemento têxtil de malha 600. O elemento têxtil de malha 600 pode ser similar em alguns aspectos ao elemento têxtil de malha 300. O elemento têxtil de malha 800 pode incorporar seções que podem ser recortadas e unidas para criar uma parte superior para o arti- go calçado. Na modalidade atual, o elemento têxtil de malha 600 é dotado de uma primeira porção separada 610 e uma segunda porção separada 612 que correspon- de a uma seção de dedo do pé 620 e uma seção de calcanhar inferior 622, respecti- vamente. Essas porções separadas podem ser adicionalmente preenchidas com elementos de inserção ou outro material de reforço para fornecer amortecimento e/ou durabilidade à porção de dedo do pé e à porção de calcanhar inferior de uma parte superior. Por exemplo, em algumas modalidades, essa disposição alternativa permite que um material relativamente rígido seja inserido na segunda porção sepa- rada 612 para formar um contraforte para a parte superior.
[093] Será compreendido que as estruturas e métodos descritos aqui po- dem ser aplicados a uma variedade de artigos diferentes, incluindo artigos de vestu- ário. Em outras palavras, essas estruturas e métodos podem não ser limitados a ar- tigos de vestuário. Os artigos exemplificativos nos quais as estruturas discutidas aqui podem ser empregadas incluem, mas sem limitação: camisas, calças, luvas, meias, chapéus, casacos, roupas íntimas, assim como possivelmente outros tipos de artigos de vestuário.
[094] Embora diversas modalidades tenham sido descritas, a descrição se destina a ser exemplificativa, em vez de limitante e será aparente para aqueles de conhecimento comum na técnica que são possíveis muito mais modalidades e im- plantações que são abrangidas pelo escopo das modalidades. Consequentemente, as modalidades não devem ser restritas, exceto à luz das reivindicações anexas e seus equivalentes. Também, diversas modificações e alterações podem ser feitas dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims (28)

1. Método para produzir uma parte superior para um artigo de calçado CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: tricotar um elemento têxtil de malha de construção de malha unitária com uma primeira porção de indicação que corresponde ao contorno de um componente de malha e uma segunda porção de indicação que corresponde a um bolso no com- ponente de malha, em que a segunda porção de indicação é substancialmente liga- da à primeira porção de indicação; cortar o elemento têxtil de malha ao longo da primeira porção de indicação para separar o componente de malha do excesso de material do elemento têxtil de malha; cortar o componente de malha ao longo da segunda porção de indicação pa- ra criar uma abertura para o bolso; inserir um membro de inserção no bolso e fechar o bolso; e unir as bordas do componente de malha para formar a parte superior.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que tricotar o elemento têxtil de malha inclui tricotar uma primeira porção compreen- dida por uma única camada de material e tricotar uma segunda porção compreendi- da por duas camadas de material distintas.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o membro de inserção compreende um membro de amortecimento.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o membro de amortecimento é feito de um material de espuma.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o método inclui associar uma estrutura de sola à parte superior.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o membro de inserção compreende um material rígido.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: aquecer pelo menos uma porção do componente de malha que inclui o bolso que tem o membro de inserção disposto dentro.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de aquecimento fixa o membro de inserção dentro do bolso.
9. Método para tricotar um componente de malha para uso como uma parte superior em um artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: tricotar uma primeira porção do componente de malha de modo que a pri- meira porção compreenda uma construção de camada única; tricotar uma segunda porção do componente de malha de modo que a se- gunda porção compreenda uma construção de camada dupla com um bolso; tricotar uma porção de indicação de malha configurada para indicar um local para cortar uma camada da segunda porção para fornecer acesso ao bolso; e em que a primeira porção, a segunda porção e a porção de indicação de ma- lha são de construção de malha unitária, e em que a porção de indicação de malha é substancialmente ligada a uma porção de indicação configurada para indicar um lo- cal para cortar um contorno do componente de malha.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que tricotar a primeira porção compreende tricotar um primeiro lado da primeira porção para ter uma primeira configuração de malha e tricotar um segundo lado da primeira porção para ter uma segunda configuração de malha que é diferente da primeira configuração de malha.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que tricotar a segunda porção compreende tricotar a construção de camada du- pla de modo que uma primeira camada da construção de camada dupla tenha uma primeira configuração de malha e uma segunda camada da construção de camada dupla tenha uma segunda configuração de malha que é diferente da primeira confi- guração de malha.
12. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que tricotar compreende tricotar com urdidura o elemento têxtil de malha.
13. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de indicação de malha compreende perfurações.
14. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de indicação de malha é associada a uma porção da segunda por- ção que é adjacente à primeira porção.
15. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de indicação de malha é visível apenas em um lado do elemento têxtil.
16. Artigo de calçado CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma parte superior que incorpora um componente de malha; o componente de malha tendo uma primeira porção que compreende uma única camada de material e o componente de malha tendo uma segunda porção que compreende uma pluralidade de áreas do componente de malha tendo duas cama- das de material que são separadas para formar uma pluralidade de bolsos no com- ponente de malha; e em que um lado externo da primeira porção é formado pela construção de malha unitária com uma primeira camada da segunda porção e em que um lado in- terno da primeira porção é formado pela construção de malha unitária com uma se- gunda camada da segunda porção.
17. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de malha é um material têxtil de malha com urdidura.
18. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de malha inclui uma porção de indicação de malha que corresponde a uma porção para abrir por corte a segunda porção.
19. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que um material de inserção é disposto dentro de pelo menos um da pluralidade de bolsos da segunda porção.
20. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o material de inserção é fixado no lugar dentro do pelo menos um da pluralidade de bolsos.
21. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que o material de inserção é fixado a uma porção do pelo menos um da pluralidade de bolsos.
22. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que o material de inserção é disposto entre lados opostos do pelo me- nos um da pluralidade de bolsos que são fixados um ao outro.
23. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o lado externo compreende um primeiro conjunto de fios e em que o lado interno compreende um segundo conjunto de fios que é substancialmente dife- rente do primeiro conjunto de fios.
24. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro conjunto de fios e o segundo conjunto de fios compreen- dem materiais substancialmente diferentes.
25. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro conjunto de fios é tricotado em uma primeira configura- ção de malha e em que o segundo conjunto de fios é tricotado em uma segunda configuração de malha que é substancialmente diferente da primeira configuração de malha.
26. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira camada da segunda porção compreende o primeiro con- junto de fios e em que a segunda camada da segunda porção compreende o segun- do conjunto de fios.
27. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que a pluralidade de bolsos está posicionada em pelo menos duas por- ções diferentes do artigo de calçado.
28. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que a pluralidade de bolsos inclui bolsos dispostos ao longo de dois ou mais de: um lado medial, um lado lateral, uma lingueta e uma porção de calcanhar do artigo de calçado.
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