BR112013023158B1 - Método para produzir um painel de construção - Google Patents
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Abstract
método para produzir um painel de construção a presente invenção refere-se a uma camada de mistura de pós para um painel de construção e um método para produzir um painel de construção com uma superfície decorativa produzida a partir de uma camada de mistura de pós com uma perda controlada na cura.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODO PARA PRODUZIR UM PAINEL DE CONSTRUÇÃO.
Campo técnico
[0001] A descrição se refere de um modo geral ao campo de painéis baseados em fibras com uma camada de superfície decorativa resistente ao desgaste, particularmente painéis de construção e mais particularmente painéis de piso. A descrição refere-se a um painel de construção com tal superfície decorativa resistente ao desgaste e aos métodos de produção para tais painéis e uma camada mista/préfabricada para tais métodos e painéis.
Técnicas Conhecidas
[0002] Recentemente, novos tipos de Pisos de Fibra de Madeira (WFF) sem papel têm sido desenvolvidos com superfícies sólidas compreendendo uma mistura substancialmente homogênea de fibras, aglutinantes e partículas resistentes ao desgaste. Tal tipo novo de painel chamado Piso de Fibra de Madeira (WFF) está descrito em W02009/065769, que mostra ambos os produtos e métodos para produzir tal produto.
[0003] As partículas resistentes ao desgaste são preferivelmente partículas de óxido de alumínio, os aglutinantes são preferivelmente resinas termo curadas tais como resinas de amino e as fibras são preferivelmente baseadas em madeira. Outros materiais resistentes à água adequados são, por exemplo, sílica ou carbureto de silício. Na maioria das aplicações partículas decorativas tais como, por exemplo, pigmentos coloridos são incluídos na mistura homogênea. Em geral todos esses materiais são preferivelmente aplicados em forma seca como um pó misturado em um núcleo de HDF e curados sob calor e pressão em uma camada sólida de 0,1 - 1,0 mm.
[0004] A tecnologia do pó é bastante adequada para produzir camadas sólidas superficiais decorativas, que são muito mais espessas
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Sumário da invenção
[0005] Um objetivo de certas modalidades da invenção é de melhorar os conhecidos painéis Piso de Fibra de Madeira (WFF). Um objetivo adicional é de prover um produto tendo preferivelmente uma conjugação de largura de -0,15% a +0,20% sob condições de teste de acordo com ISO 24339:2006(E), e/ou uma permeabilidade ao vapor d'água de menos de 3 g/m2*24 horas de acordo com EN 12572 e/ou uma alteração de cor de 5(5) de acordo com EN438 baseado em um teste usando um marcador permanente.
[0006] Isso pode ser realizado por uma camada de mistura de pós para a camada de superfície decorativa de um Painel WFF com uma perda controlada na cura e um método de produzir um painel de construção.
[0007] Por perda na cura nessa aplicação se quer dizer uma perda em peso, calculada como percentual em peso do peso original, ocorrendo quando se aquece o pó a 160°C por 5 minutos. A perda em peso corresponde em que à umidade liberada do pó. Sob essas condições a umidade liberada consiste em duas partes. A primeira parte é a umidade livre formada a partir da água e/ou outras substâncias tendo um ponto de ebulição abaixo de 160°C sendo aprisionadas no pó e a segunda parte se origina da ligação transversal do aglutinante. A resina de formaldeído de melanina cura a 160°C e a resina se liga transversalmente através de uma reação de condensação, isto é, a água é
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[0008] Por conteúdo de umidade se quer dizer a perda em peso, quando o pó é desidratado sob condições brandas a temperaturas ambientes e somente é liberada a água livre no pó, sem curar a resina. [0009] Se a perda na cura é baixa demais a camada de mistura de pós não será completamente impregnada pelo aglutinante quando o aglutinante está em estado fluido durante a prensagem. Uma impregnação inferior da camada de mistura de pós resulta em descoloração da superfície decorativa do Painel WFF, devido aos poros próximos à superfície.
[00010] Se a perda em cura por outro lado é alta demais, é criada uma quantidade elevada de poros na Camada WFF durante a prensagem. Os poros conferem uma resistência pobre da superfície às manchas e permeabilidade aumentada de água/vapor. A permeabilidade aumentada de água/vapor pode resultar em uma conjugação aumentada dos painéis sob condições de teste de acordo com ISO 24339:2006(E).
[00011] A perda na cura depende de uma quantidade de aglutinantes na camada de mistura de pós, o conteúdo de umidade na camada de mistura de pós, quando entra na linha de produção WFF, é uma quantidade de fluido de estabilização de pós aplicada na linha de produção WFF. A perda na cura antes da prensagem pode ser controlada por um processo de secagem na linha ou fora da linha no qual a camada de pós é desidratada. A desidratação pode ser efetuada por aquecimento, por exemplo, aquecimento IR, preferivelmente na linha, desidratação em uma câmara, preferivelmente na linha, ou desidratação em uma atmosfera controlada, preferivelmente fora da linha.
[00012] Um processo de desidratação estabiliza o pó na camada de mistura de pós e a aplicação de um fluido de estabilização de pós pode não ser necessária.
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[00013] Se um processo de desidratação envolve aquecimento, o aglutinante na camada de mistura de pós pode ser derretido e o pó é estabilizado pelo aglutinante derretido. Desse modo, um processo de desidratação pode tornar o fluido de estabilização redundante.
[00014] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é provida uma camada de mistura de pós para produzir um painel de construção com uma perda de cura na faixa de aproximadamente 2,5 a aproximadamente 7 % em peso, preferivelmente aproximadamente 3 a aproximadamente 6 % em peso.
[00015] Uma camada de mistura de pós tendo uma perda na cura na faixa descrita acima supera as desvantagens descritas acima e exibe resistência melhorada às manchas, resistência a água/vapor e impregnação de aglutinante como descrito acima.
[00016] A camada de mistura de pós pode ter uma perda de cura na faixa de aproximadamente 2 a aproximadamente 7% em peso, preferivelmente na faixa de aproximadamente 4 a aproximadamente 6% em peso, preferivelmente aproximadamente 5% em peso.
[00017] A mistura de pós é uma mistura substancialmente homogênea, que compreende em uma modalidade fibras de madeira, preferivelmente de HDF, um aglutinante, preferivelmente uma resina de melamina, e partículas resistentes ao desgaste, preferivelmente um pó de sílica, mais preferivelmente essencialmente de óxido de alumínio. Uma perda mais preferida na cura é de aproximadamente 3,5% em peso a 5,5% em peso.
[00018] De acordo com um segundo aspecto da invenção, é provido um método de produzir um painel de construção. O método compreende as etapas de:
- aplicar uma camada de mistura de pós em um substrato; e
- aplicar calor e pressão a uma camada de mistura de pós e curar a camada de mistura de pós, tendo uma perda de cura na faixa
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5/16 de aproximadamente 2 a aproximadamente 7% em peso, preferivelmente na faixa de aproximadamente 4 a aproximadamente 6% em peso, mais preferivelmente aproximadamente 5% em peso, desse modo obtendo uma camada formada pela camada de mistura de pós.
[00019] Uma perda preferida na cura é de aproximadamente 2,5% em peso a aproximadamente 7% em peso.
[00020] Uma camada de mistura de pós produzida de acordo com o método inventivo em que a camada de mistura de pós tem uma perda na cura na faixa descrita acima, supera as desvantagens descritas acima e exibe resistência melhorada às manchas, resistência a água/vapor e impregnação de aglutinante conforme descrito acima.
[00021] Em uma modalidade, uma mistura de pós é escolhida de tal maneira que a mistura de pós já tenha uma perda na cura na faixa definida acima. Como alternativa, a perda na cura da camada de mistura de pós pode ser ajustada por, por exemplo, aplicando um fluido de estabilização ou desidratando a fim de mudar o conteúdo de umidade da mistura de pós. O tempo relevante para determinar a perda na cura da camada de mistura de pós é o momento antes da aplicação de calor e pressão.
[00022] Ajustando o conteúdo de aglutinante e o conteúdo de umidade na mistura de pós, e uma quantidade de qualquer fluido de estabilização adicionado, pode ser obtida uma perda desejada na cura da camada de mistura de pós. Além disso, a perda na cura pode ser controlada desidratando-se a mistura, desse modo ajustando o conteúdo de umidade.
[00023] A cura efetuada aplicando calor e pressão pode ser efetuada em uma velocidade de linha elevada e a camada de pós suporta as elevadas forças de aceleração e desaceleração criadas, em ciclos de prensagem curtos de aproximadamente 20 segundos.
[00024] A mistura de pós no segundo aspecto pode ser a mesma
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6/16 das modalidades do primeiro aspecto. Consequentemente, a camada de mistura de pós pode compreender uma mistura substancialmente homogênea de fibras de madeira e um aglutinante, preferivelmente uma resina termo curada, mais preferivelmente melamina. A camada de mistura de pós pode compreender adicionalmente partículas resistentes ao desgaste, preferivelmente de óxido de alumínio ou de um pó de sílica.
[00025] A perda na cura é medida usando um método gravimétrico compreendendo aquecer a camada de mistura de pós a 160°C por cinco minutos.
[00026] A camada de mistura de pós pode ser aquecida antes da prensagem, preferivelmente por aquecimento de IR, e preferivelmente com um efeito de aproximadamente 15-25 kW/m. Uma velocidade de alimentação preferida na faixa de aproximadamente 1-4 m/min, o mais preferivelmente aproximadamente 3 m/min a um efeito de aproximadamente 20kw.
[00027] Preferivelmente, a mistura substancialmente homogênea é condicionada antes de ser aplicada a fim de obter a perda desejada na cura da camada de mistura de pós.
[00028] Na etapa de cura, a pressão aplicada pode estar na faixa de aproximadamente 20 kg/cm2 a aproximadamente 60 kg/cm2, preferivelmente aproximadamente 40 kg/cm2, e a temperatura da placa de pressão pode estar na faixa de aproximadamente 160 a aproximadamente 200°C, preferivelmente aproximadamente 180°C, O calor e pressão podem ser aplicados na faixa de aproximadamente 10 a aproximadamente 200 segundos, preferivelmente na faixa de aproximadamente 10-60 segundos, e como um exemplo em aproximadamente 40 segundos.
[00029] A camada de mistura de pós pode compreender fibras de madeira e um aglutinante, preferivelmente uma resina termo curada.
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[00030] O método pode compreender a etapa adicional de aplicar um fluido de estabilização, preferivelmente água, na mistura de pós.
[00031] O método pode compreender a etapa adicional de secar a camada de mistura de pós, preferivelmente aplicando-se calor com um efeito de aproximadamente 15-25 kW/m e uma velocidade de alimentação na faixa de aproximadamente 1-4 m/min, preferivelmente aproximadamente 3 m/min.
[00032] O método pode compreender as etapas adicionais de fixar a camada de mistura de pós ao substrato, preferivelmente aplicando fluido de estabilização e desidratação com um efeito de aproximadamente 15-25 kW/m e uma velocidade de alimentação na faixa de aproximadamente 1-4 m/min, preferivelmente aproximadamente 3 m/min.
[00033] O método pode compreender a etapa adicional de ajustar a perda em cura da camada de mistura de pós pela etapa de aplicar do fluido de estabilização, ou a etapa de secar, ou uma combinação das mesmas de modo que a camada de mistura de pós obtém a perda na cura na dita faixa. Dessa maneira, a perda em cura da camada de mistura de pós pode ser ajustada de tal maneira que pode ser obtida uma perda em cura na faixa desejada, mesmo se a mistura de pós tem originalmente uma perda na cura fora da faixa desejada.
[00034] A camada de mistura de pós pode ser aplicada por dispersão. A mistura de pós pode ser aplicada por uma unidade de aplicação, preferivelmente uma unidade de dispersão, que forma a camada de mistura de pós.
[00035] A camada de mistura de pós pode ser aplicada como uma folha de mistura de pós-contínua. Consequentemente, é possível produzir uma camada separada tal como uma folha de mistura de pós contínua. Nessa modalidade, o substrato pode ser uma correia de prensa, uma folha de liberação etc. Os componentes da mistura de pós estão ligados juntos, mas essencialmente não curados, em um
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8/16 processo separado e em uma linha de produção separada. A camada separada pode ser baseada no veículo, por exemplo, um papel ou uma folha metálica ou plástica, mas a mistura de pós também pode ser unida em conjunto só por si mesma, realizada, por exemplo, por umidificação com um fluido, preferivelmente água e desidratação. A folha de mistura de pós pode ser armazenada e aplicada posteriormente no núcleo como uma camada de mistura de pós.
[00036] O substrato pode ser um núcleo, preferivelmente um núcleo baseado em madeira, mais preferivelmente uma placa de HDF ou MDF.
[00037] A camada pode formar uma camada de superfície decorativa disposta no núcleo.
[00038] Um terceiro aspecto da invenção é uma linha de produção compreendendo uma unidade de aplicação para aplicar uma camada de mistura de pós em um substrato, uma unidade de prensagem para aplicar calor e pressão na camada de mistura de pós e um transportador que compreende unidades de transporte preferivelmente com velocidades de alimentação do substrato separadamente controláveis. A linha de produção também pode compreender unidades de estabilização e/ou unidades de desidratação. O transportador compreende preferivelmente unidades de transporte separadas em cada uma das unidades de produção. As unidades de transporte separadas provêm um controle melhorado da perda na cura, desde que a velocidade de alimentação em cada unidade de produção (a unidade de aplicação, unidade de estabilização e/ou unidade de desidratação) pode ser controlada e desse modo será mais fácil de controlar a quantidade de pó aplicado ou o grau de desidratação da unidade de estabilização. Além disso, as unidades de transporte separadas evitam que umidade/água sejam transportadas entre as unidades de produção pelo próprio transportador.
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[00039] Em todos os aspectos as fibras de madeira podem ser tanto virgens, refinadas e/ou processadas, compreendendo lignina e sem lignina, por exemplo fibras de α-celulose ou holocelulose. Também pode ser usada uma mistura de fibras refinadas e não refinadas. Também é considerado que fibras vegetais como juta, linho, linhaça, algodão, cânhamo, bambu, bagaço e sisal podem ser usadas. Fibras minerais e fibras de carbono também podem ser usadas.
[00040] A unidade de aplicação é preferivelmente um dispositivo de dispersão. O substrato é preferivelmente uma placa de HDF ou MDF, que é preferivelmente provida com uma camada de equilíbrio.
Breve Descrição dos Desenhos
[00041] A invenção será a seguir descrita em conexão com as modalidades preferidas e em maiores detalhes com referência aos desenhos exemplares em anexo, em que
A Fig 1 ilustra uma linha de produção de acordo com uma modalidade da invenção;
A Fig 2 ilustra um painel com uma camada decorativa de acordo com uma modalidade da invenção;
A Fig 3 ilustra a relação entre conteúdo de umidade e perda na cura para a formulação nos exemplos1-4 Descrição Detalhada das Modalidades
[00042] Um painel 7, que é descrito com referência às figs 1 e 2, compreende, de acordo com uma modalidade da invenção, um núcleo baseado em fibras de madeira 1, uma camada de superfície decorativa essencialmente homogênea (transparente ou não transparente) 2 e preferivelmente uma camada de equilíbrio 8. O painel 7 é em uma modalidade formado integralmente em uma linha de produção (veja fig 1) em que a camada de superfície 2, o núcleo 7 e a camada de equilíbrio 8 são formadas na mesma operação de prensagem 6.
[00043] A Figura 2 mostra a camada de superfície decorativa e o
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10/16 núcleo em maiores detalhes. A camada de superfície compreende uma mistura de fibras substancialmente homogênea 14, pequenas partículas duras resistentes ao desgaste 12, 12' e um aglutinante 19. As fibras 14 são preferivelmente fibras de madeira. O aglutinante 19 é preferivelmente um aglutinante que faz a ligação cruzada através de uma reação de condensação. O aglutinante é preferivelmente uma resina termo curada tal como resinas de amino ou resinas fenólicas. Em uma modalidade, o aglutinante é formaldeído de melamina. As partículas resistentes ao desgaste 12,12' são preferivelmente partículas de óxido de alumínio. A camada de superfície preferivelmente também pode compreender pigmento 15.
[00044] A camada de superfície pode compreender pigmentos coloridos 15 e/ou, opcionalmente, outros materiais decorativos ou produtos químicos. Os materiais decorativos incluem, por exemplo, materiais que podem afetar aspecto(s) de projeto da camada de superfície. Materiais de projeto exemplares incluem materiais produzindo textura, reflexibilidade, brilho, luminescência, transparência, etc.
[00045] Em métodos de acordo com modalidades da invenção são usados preferivelmente as mesmas unidades de dispersão 3 e prensagem 6 conforme descrito em WO 2009/065769 ou WO 2009/124704, preferivelmente junto com uma placa de pressão estruturada no método. Cada uma de WO 2009/065769 e WO 2009/124704 são aqui incorporadas por referência em sua inteireza.
[00046] A Fig 1 descreve uma linha de produção de acordo com uma modalidade da invenção. A linha de produção compreende uma unidade de aplicação 3, preferivelmente uma unidade de dispersão para aplicar/espalhar uma mistura de pós 2 no núcleo 1, por exemplo uma placa HDF/MDF, que é preferivelmente já provida com uma camada de equilíbrio 8. São providas a unidade de estabilização 4 para aplicar um fluido de estabilização e uma unidade de desidratação 5
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11/16 para desidratar a camada de mistura de pós. Uma unidade de prensagem 6 aplica finalmente calor e pressão na camada de mistura de pós, o núcleo e a camada de equilíbrio a fim de curar o aglutinante e desse modo obter o painel de construção acabado 7 com uma camada de superfície decorativa. A linha de produção compreende adicionalmente um transportador (não exibido) preferivelmente compreendendo unidades de transporte separadas de modo que a velocidade do núcleo 1 através da linha de produção pode ser variada nas diferentes unidades por exemplo na unidade de aplicação 3, na unidade de estabilização 4 ou na unidade de desidratação 5. Um transportador adequado é uma correia ou um transportador de rolos.
[00047] Uma formulação de pós pode, por exemplo, compreender uma mistura em pó essencialmente homogênea compreendendo
187.5 g/m2 de fibra de HDF reciclada com um conteúdo de umidade de 5.2 %, 62,5 g/m2 de óxido de alumínio (ZWSK-180 ST, Treibacher Schleifmittel AG), 265,625 g/m2 de resina de formaldeído de melamina (Prefere 4865, Dynea), 62,5 g/m2 de dióxido de titânio (Kronos 2190, Kronos) e 46,875 g/m2 de pigmento (Heucosin G10512, Heubach).
[00048] O núcleo de uma placa de HDF preferivelmente tem um conteúdo de umidade de 0-6%.
[00049] A unidade de dispersão tem a capacidade de dispersão de 100-1000 g/m2 com uma tolerância de +/- 5% conforme medido usando uma taça de calibração com uma área de 100x100 mm na diagonal e ao longo do comprimento da placa. Uma quantidade de fluido de estabilização pode variar entre 0 e até 200 g/m2.
[00050] A unidade de dispersão compreende uma correia de agulhas e um rolo de dispersão. O rolo de dispersão é provido com agulhas na faixa de aproximadamente 30-120, preferivelmente aproximadamente 50-100, e o mais preferivelmente aproximadamente 70-90 agulhas por cm2. O comprimento da agulha é de cerca de 0,5-2,5 mm,
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12/16 preferivelmente aproximadamente 1-2 mm e o mais preferivelmente aproximadamente 1,5 mm. Diversas unidades de dispersão usinam para igualar as diferenças na mistura de pó aplicado.
[00051] Além disso, o dispositivo de dispersão pode ser provido com uma correia de agulhas com agulhas com um comprimento preferido de aproximadamente 15-20 mm, uma frequência preferida na faixa de aproximadamente 500-1000 rpm preferivelmente aproximadamente 1000 rpm, e um comprimento de curso de aproximadamente +/- 3 mm.
[00052] A unidade de estabilização pode estabilizar usando vapor, revestimento de pulverização por tubeiras, revestimento de pulverização por ultrassom, uma folha de estabilização compreendendo um material baseado em folha com propriedades de estabilização inerentes ou uma cobertura de superfície provendo as propriedades estabilizadoras.
[00053] O fluido de estabilização pode compreender solventes tais como solventes não polares, solventes polares apróticos e solventes polares próticos ou misturas dos mesmos. Solventes preferidos são solventes polares próticos tais como isopropanol, etanol e água. A água é a mais preferida.
[00054] O fluido de estabilização pode compreender adicionalmente aditivos tais como agentes umidificdores, desespumantes, desmoldantes, agentes antideslizantes, antiabrasivos e catalisadores. Também podem ser adicionados efeitos decorativos na forma de tintas, corantes e pigmentos de efeito.
[00055] Nos exemplos 1-4 abaixo a formulação em pó foi usada compreendendo 34% em peso de fibra de HDF reciclada (Valinge Innovation Suécia), 10% peso de óxido de alumínio (ZWSK 180-ST, Treibacher Schleifmittel AG), 50% em peso de resina de formaldeído de melamina (Prefere 4865, Dynea), 2% em peso de dióxido de titânio (Kronos 2190, Kronos) and 4 % em peso de pigmento (G 6555 N,
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Heubach GmbH).
[00056] A relação entre perda em peso na cura e o conteúdo de umidade livre, isto é, excluindo a água liberada na cura da resina de melamina, no pós usados nos exemplos, é mostrado na fig 3.
[00057] Dependendo da perda na cura da mistura de pós aplicados ao substrato, um fluido de estabilização pode ser aplicado e/ou uma desidratação pode ser efetuada. Se a perda na cura da mistura de pós aplicados ao substrato está dentro da faixa descrita acima, nenhum fluido de estabilização deve ser adicionado e nenhuma desidratação deve ser efetuada. Se a perda na cura da mistura de pós aplicados ao substrato está fora da faixa descrita acima, um fluido de estabilização deve ser adicionado, ou uma desidratação deve ser efetuada, dependendo se a perda na cura é baixa demais ou alta demais, a fim de obter uma mistura de pós tendo a perda desejada na cura antes da aplicação calor e pressão.
[00058] Mesmo se a perda na cura da mistura de pós aplicados está dentro da faixa descrita acima, pode se desejar aplicar um fluido de estabilização a fim de estabilizar a camada de pós. A fim de ajustar a perda na cura da camada de mistura de pós, pode ser requerida uma desidratação subsequente.
[00059] Alternativamente, o conteúdo de aglutinante do pó também pode ser ajustado a fim de obter a perda desejada na cura da camada de mistura de pós.
[00060] Exemplo 1: Produto baseado em pó obtido através de compressão por calor de um pó tratado incorretamente, exemplo comparativo; nenhuma desidratação e um fluido de estabilização de água (20g/m2)
[00061] Um produto baseado em pós compreendendo um núcleo HDF com uma espessura de 9,7 mm, um papel equilibrador de 550 g/m2 de uma camada em pó espalhada e 20 g/m2 fluido de estabilizaPetição 870190135984, de 18/12/2019, pág. 19/29
14/16 ção, dando uma perda na cura de 8% em peso, foi prensada em uma prensa de ciclo curto usando uma força de 40 kg/cm2 por 37 segundos a uma temperatura superficial na placa de pressão superior de 184°C e uma temperatura superficial na placa de pressão inferior de 180°C. A placa de pressão foi uma placa de estrutura de granito.
[00062] O produto resultante foi:
• um painel de construção com uma superfície sólida tendo uma largura de concavidade exterior de -0,15% a +0,2°A placa instalada de acordo com ISO 24339:2006(E). Valores típicos obtidos são 0,26 % a +0,29%.
• estampar 3(5) de acordo com EN438 baseado em um teste usando um marcador permanente • permeabilidade ao vapor d'água em excesso de 5.3 g/m2*24 horas de acordo com EN 12572
[00063] Exemplo 2: Produto baseado em pó obtido através de compressão a calor de um pó tratado, exemplo preferido, desidratação e um fluido de estabilização de água (20g/m2)
[00064] Um produto baseado em pós compreendendo um núcleo HDF com uma espessura de 9.7 mm, um papel equilibrador e 550 g/m2 de uma camada em pó espalhada e 20 g/m2 de fluido de estabilização foi prensada em uma prensa de ciclo curto usando uma força de 40 kg/cm2 por 37 segundos a uma temperatura superficial na placa de pressão superior de 184°C e uma temperatura superficial na placa de pressão inferior de 180°C. A placa de pressão tem uma estrutura de granito. Antes da prensagem o pó foi tratado por uma desidratação IR com um efeito de 19 kW/m e uma velocidade de alimentação de 2,7 m/min a fim de obter uma perda na cura de 4.6% em peso conforme mensurado usando uma método gravimétrico compreendendo o aquecimento do pó tratado a 160 °C por cinco minutos.
[00065] O produto resultante foi:
Petição 870190135984, de 18/12/2019, pág. 20/29
15/16 • uma superfície sólida tendo uma largura de concavidade dentro de -0,15 % a +0,2 % placa instalada de acordo com ISO 24339:2006(E), valores típicos obtidos são -0,07 % a +0,17 %.
• tingimento 5(5) de acordo com EN438 baseado em um teste usando um marcador permanente • permeabilidade ao vapor d'água menor que 1,1 g/m2*24 horas de acordo com EN 12572.
[00066] Exemplo 3: Produto baseado em pó obtido através de compressão por calor de um pó tratado de maneira incorreta, exemplo comparativo, fluido de estabilização e ressecamento.
[00067] Um produto baseado em pós compreendendo um núcleo HDF com uma espessura de 9.7 mm, um papel equilibrador e 550 g/m2 de uma camada em pó espalhada com 20 g/m2 de fluido de estabilização, foi prensada em uma prensa de ciclo curto usando uma força de 40 kg/cm2 por 37 segundos a uma temperatura superficial na placa de pressão superior de 184°C e uma temperatura superficial na placa de pressão inferior de 180°C. A placa de pressão tem uma estrutura de granito. Antes da prensagem o pó foi tratado por processo de desidratação IR com um efeito de 19 kW/m e uma velocidade de alimentação de 1,5 m/min a fim de obter uma perda na cura de 2,5 % em peso conforme mensurado usando uma método gravimétrico compreendendo aquecimento do pó tratado a 160°C por cinco minutos.
[00068] O produto resultante foi:
• um painel de construção com uma superfície sólida tendo uma largura de concavidade interior -0,15% a +0,2% na placa instalada de acordo com ISO 24339:2006(E) • tingimento 3(5) de acordo com EN438 baseado em um teste usando um marcador permanente • permeabilidade ao vapor d'água de 2,5 g/m2*24 horas de acordo com EN 12572
Petição 870190135984, de 18/12/2019, pág. 21/29
16/16 • Superfície decorativa descolorida, devido a poros próximos à superfície.
[00069] Exemplo 4: Produto baseado em pó obtido através de compressão a calor de um pó tratado, exemplo preferido, desidratação e sem fluido de estabilização de água.
[00070] Um produto baseado em pós compreendendo um núcleo HDF com uma espessura de 9.7 mm, um papel equilibrador e 550 g/m2 de uma camada em pó espalhada, com uma perda na cura de 5.3 % antes da desidratação, foi prensada em uma prensa de ciclo curto usando uma força de 40 kg/cm2 por 37 segundos a uma temperatura superficial na placa de pressão superior de 184°C e uma temperatura superficial na placa de pressão inferior de 180°C. A placa de pressão tem uma estrutura de granito. Antes da prensagem o pó foi tratado por uma desidratação IR com um efeito de 19 kW/m e uma velocidade de alimentação de 2,7 m/min a fim de obter uma perda na cura de 3.7 % em peso conforme mensurado usando uma método gravimétrico compreendendo aquecer o tratado a 160°C por cinco minutos.
[00071] O produto resultante foi:
• Uma superfície sólida tendo uma largura de concavidade dentro de -0,15% a +0,2% na placa instalada de acordo com ISO 24339:2006(E), valores típicos obtidos são -0,05% a +0,20%.
• complacência a manchas 5(5) de acordo com EN438 baseado em um teste usando um marcador permanente • permeabilidade ao vapor d'água menor que 1,9 g/m2*24 horas de acordo com EN 12572.
Claims (10)
- REIVINDICAÇÕES1. Método para produzir um painel de construção (7) caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:- aplicar uma camada de mistura de pós em um substrato, em que a camada de mistura de pós compreende fibras (14) de madeira e um aglutinante (19); e- aplicar calor e pressão à camada de mistura de pós quando disposta sobre o substrato e curar a camada de mistura de pós tendo uma perda na cura na faixa de aproximadamente 2 a aproximadamente 7 % em peso, preferivelmente na faixa de aproximadamente 4 a aproximadamente 6 % em peso, mais preferivelmente aproximadamente 5 % em peso, e desse modo obtendo uma camada formada pela camada de mistura de pós.
- 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o aglutinante (19) é uma resina termo curada.
- 3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa adicional de aplicar um fluido de estabilização, preferivelmente água, na camada de mistura de pós.
- 4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa adicional de secar a camada de mistura de pós, preferivelmente aplicando calor com um efeito de aproximadamente 15-25 kW/m e uma velocidade de alimentação na faixa de aproximadamente 1-4 m/min, preferivelmente aproximadamente 3 m/min.
- 5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas adicionais de fixar a camada de mistura de pós ao substrato, preferivelmente aplicando-se fluido de estabilização e desidratação com um efeito de aproximadamente 15-25 kW/m e uma velocidade de alimentação naPetição 870190135984, de 18/12/2019, pág. 23/292/2 faixa de aproximadamente 1-4 m/min, preferivelmente aproximadamente 3 m/min.
- 6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente ajustar a perda na cura da camada de mistura de pós pela etapa de aplicação do fluido de estabilização, ou a etapa de secar, ou uma combinação das mesmas de modo que a camada de mistura de pós obtém a perda na cura na dita faixa.
- 7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a camada de mistura de pós é aplicada por dispersão.
- 8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a camada de mistura de pós é aplicada como uma folha de mistura de pós contínua.
- 9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o substrato é um núcleo (1), preferivelmente um núcleo baseado em madeira, mais preferivelmente uma placa de HDF ou MDF.
- 10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a camada forma uma camada de superfície (2) decorativa disposta no núcleo (1).
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