BR112012032817B1

BR112012032817B1 - Máquina de perfilagem compreendendo uma estação de trabalho comportando um dispositivo de manutenção

Info

Publication number: BR112012032817B1
Application number: BR112012032817-4A
Authority: BR
Inventors: Paulo Ferreira; Pascal Ramoni
Original assignee: Bobst Mex Sa
Priority date: 2010-06-23
Filing date: 2011-06-21
Publication date: 2020-08-04
Also published as: PL2585258T3; CN103003035A; JP5592996B2; KR20130020726A; CN103003035B; TWI571369B; US10058981B2; WO2011160816A1; BR112012032817A2; US20130087960A1; KR101453696B1; ES2811525T3; EP2585258B1; TW201219180A; EP2585258A1; JP2013529552A

Abstract

dispositivo de manutenção para uma estação de trabalho de uma máquina de perfilagem. a presente invenção refere-se a um dispositivo de manutenção de um elemento em forma de folha (10) durante sua fase de introdução em uma situação de trabalho (300) de uma máquina de perfilagem (1), esse dispositivo de manutenção (310), compreendendo um elemento de aspiração (320) em condição de reter parcialmente cada folha (10) nessa estação de trabalho (300). a invenção é notável pelo fato de o dispositivo de manutenção com porta, além disso, meios de sopro (330) aptos a colocar a parte traseira de cada folha (10) contra o elemento de aspiração (320) no decorrer da fase de introdução.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo, permitindo manter elementos em forma de folha, quando estes são introduzidos um a um em uma estação de trabalho, equipando uma máquina de perfilagem.

[002] A invenção encontra uma aplicação particularmente vantajosa, mas não exclusiva, no domínio da fabricação das embalagens em papelão.

[003] É conhecido recortar colocações em uma sucessão de folhas, por meio de uma máquina de perfilagem comumente denominada prensa para recortar. Nesse tipo de máquina, cada folha é introduzida sucessivamente em uma estação de recorte no interior do qual é feita a operação de recorte propriamente dita, depois em uma estação de ejeção onde se procede à retirada dos dejetos gerados na etapa precedente.

[004] Nessa estação de ejeção de dejetos, cada folha é introduzida individualmente sob uma forma pré-recortada. As colocações são, com efeito, recortadas, mas ainda ligadas entre elas por intermédio de pontos de ligações. O mesmo acontece para numerosas partes de folhas que não têm utilidade final, e que são dessa forma consideradas como dejetos.

[005] Quando uma folha recortada vem desacelerar na estação de ejeção, antes de se imobilizar entre os instrumentos de ejeção, tal parte traseira tem naturalmente tendência a se recuperar sua parte dianteira que é mantida pela barra de pinça. Esse fenômeno é particularmente sensível, quando as folhas são relativamente leves e/ou de grandes dimensões.

[006] Independentemente do que seja, isto tem por consequência deformar sensivelmente a planeidade da folha, o que aumenta tanto o risco de defasagem em relação aos instrumentos. Ora, sabe-se que operação de ejeção requer precisão no posicionamento prévio da folha; essa precisão sendo naturalmente tanto maior quanto os dejetos apresentarem pequenas dimensões.

[007] Para prevenir essa dificuldade, pensou-se em manter cada folha recortada durante sua introdução na estação de ejeção, retendo- a parcialmente por sua parte traseira. Para isto, foram notadamente desenvolvidos sistemas que geram uma aspiração local no nível de uma face da folha. Pensa-se notadamente no caso a um tablette Bernoulli colocado transversalmente na entrada de estação de ejeção.

[008] Esse tipo de disposição apresenta, todavia, o inconveniente de oferecer uma eficácia insuficiente com folhas de gramaturas estreitas, notadamente com aquelas de menos de 400 g. Com efeito, desde que a folha seja muito leve, sua parte traseira tem tendência a flutuar no decorrer do deslocamento e a se encontrar assim relativamente afastada do tablette Bernoulli. Este último não pode desde então exercer corretamente sua função de aspiração.

[009] No final, isto torna o posicionamento da folha mais do que aproximativo, e isto gera, portanto, imprecisão no momento da ejeção dos dejetos. Mas a falta de eficácia do tablette Bernoulli provoca também estalos no nível da parte traseira da folha. Resulta daí que o número de pontos de ligação tem tendência a se quebrar, o que se torna problemático no momento da ejeção dos dejetos e leva frequentemente o condutor da máquina de perfilagem a reduzir a cadência.

[0010] Também, o problema técnico a resolver pelo objeto da presente invenção é de propor um dispositivo de manutenção de um elemento em forma de folhas durante sua fase de introdução em uma estação de trabalho de uma máquina de perfilagem, esse dispositivo de manutenção compreendendo um elemento de aspiração a ponto de reter parcialmente cada folha por sua parte traseira, quando da fase de introdução dessa folha nessa estação de trabalho, dispositivo de manutenção que permitiria evitar os problemas do estado da técnica, oferecendo notadamente uma eficácia sensivelmente melhorada.

[0011] A solução para o problema técnico apresentado consiste, segundo a presente invenção, pelo fato de o dispositivo de manutenção comportar, além disso, meios de sopro aptos a colocar a parte traseira de cada folha contra o elemento de aspiração no decorrer da fase de introdução.

[0012] Naturalmente que no conjunto desse texto, o termo folha designa, de forma muito geral, todo elemento em forma de folha, tal como, por exemplo, uma folha de papel, de papelão compacto, de papelão ondulado, de matéria plástica, etc.

[0013] Independentemente do que seja, o princípio da invenção consiste, portanto, em combinar a ação de um elemento de aspiração com aquela de uma sopradora. Esquematicamente, o fluxo de ar gerado pela sopradora vem fazer pressão sobre uma face da folha, o que permite colocar a outra face contra o elemento de aspiração e, portanto, garantir a plena eficácia neste.

[0014] A invenção tal como assim definida apresenta a vantagem de gerar uma manutenção eficaz das folhas na estação de trabalho, e independentemente de sua gramatura e/ou seu formato. Isto permite no final fazer funcionar a máquina de perfilagem à grande cadência.

[0015] A presente invenção refere-se, além disso, às características que sobressairão no decorrer da descrição que vai se seguir, e que deverão ser consideradas isoladamente ou segundo todas as suas combinações técnicas possíveis.

[0016] Essa descrição, dada a título de exemplo não limitativo, é destinada a fazer compreender melhor em que consiste a invenção e como ela pode ser realizada. A descrição é, por outro lado, dada com referência aos desenhos anexados, nos quais:

[0017] - A figura 1 ilustra uma máquina de perfilagem à qual é in tegrada uma estação de ejeção de dejetos que é equipada com um dispositivo de manutenção, conforme a invenção.

[0018] - a figura 2 mostra em detalhes a entrada da estação de ejeção de dejetos, no momento em que uma folha está pronta para ser aí introduzida;

[0019] - a figura 3 representa uma vista sensivelmente análoga à figura 2, mas com a folha em fim de fase de introdução na estação de ejeção de dejetos.

[0020] Por razões de clareza, os mesmos elementos foram designados por referências idênticas. Da mesma forma, só os elementos essenciais para a compreensão da invenção foram representados, e isto sem respeito pela escala e de maneira esquemática.

[0021] A figura 1 representa uma máquina de perfilagem 1, permitindo recortar colocações em uma sucessão de folhas de papelão 10. Essas colocações são destinadas a serem posteriormente dobradas e coladas para constituírem caixas de embalagem.

[0022] Nesse modo particular de realização, escolhido unicamente a título de exemplo, a máquina de perfilagem 1 é classicamente composta de várias estações de trabalho 100, 200, 300, 400, 500 que são justapostas, mas interdependentes uma a uma para formar um conjunto unitário. Encontra-se assim uma estação de introdução 100, uma estação de recorte 200, uma estação de ejeção de dejetos 300, uma estação de recebimento 400 com separação das colocações, e uma estação de evacuação 500 do dejeto residual. Observa-se, por outro lado, a presença de meios de transporte 600 que são encarregados de deslocar individualmente cada folha 10, a partir da saída da estação de introdução 100 até a estação de evacuação 500.

[0023] Deve ser observado que, sobre o conjunto das figuras 1 a 3, as diferentes estações de trabalho 100, 200, 300, 400, 500 foram representadas de maneira extremamente esquemática. Cada uma dentre elas é, com efeito, materializada por dois retângulos, simbolizando respectivamente sua parte superior e sua parte inferior; partes que são posicionadas de ambos os lados do plano de deslocamento das folhas 10.

[0024] De maneira convencional, a estação de introdução 100 compreende principalmente um margeador e uma mesa de margem, e ela é alimentada com folhas de papelão 10, a partir de uma pilha estocada sobre um palete. O margeador é mais particularmente encarregado de retirar uma a uma as folhas 10 do topo da pilha e enviá-las sucessivamente sobre a mesa de margem diretamente adjacente. No nível da mesa de margem, as folhas 10 são colocadas em camada, isto é, colocadas uma após a outra, de forma a se sobreporem parcialmente. O conjunto da camada é arrastado em deslocamento ao longo de um prato por meio de um sistema de transporte com correia, em direção da estação de corte 200. Na extremidade da camada, a folha 10 de cabeça é sistematicamente posicionada com precisão por meio de um sistema de marcação comumente denominado registro. Essa estação de introdução 100 sendo perfeitamente conhecida do estado da técnica, ela não será descrita mais aqui. É também a razão para a qual esses diferentes componentes não foram representados em detalhes nas mesmas figuras.

[0025] A estação de recorte 200 se apresenta sob a forma clássica de uma prensa com platina que, nesse exemplo de realização, utiliza um registro superior fixo sobre a face inferior à qual é solidarizado um instrumento de corte, e um registro inferior móvel sobre a face superior da qual são fixadas as contrapartes de refluxo.

[0026] A estação de trabalho situada exatamente após a estação de recorte 200 é a estação de ejeção 300. Esta tem por função retirar os dejetos que são diretamente produzidos, quando do recorte das folhas 10. Pensa-se notadamente aqui em zonas de dejetos centrais, assim como em cintas traseiras e laterais. Independentemente do que seja, essa operação é feita no caso classicamente, graças à cooperação de três elementos, a saber um instrumento superior de ejeção, uma prancha central de ejeção e um instrumento inferior de ejeção.

[0027] A jusante da estação de ejeção 300, encontra-se a estação de recebimento 400, cuja função principal consiste em romper os pontos de ligação entre as colocações por meio de um instrumento superior macho e de um instrumento inferior fêmea. O objetivo é duplo, a saber: separar as colocações umas das outras, e constituir pilhas de colocações capazes de serem trabalhadas em seguida por dobrado- ras-coladoras.

[0028] O processo de tratamento das folhas 10 na máquina de perfilagem 1 termina na estação de evacuação 500 onde se procede à evacuação do dejeto residual. Este é abandonado automaticamente, depois evacuado fora da estação de evacuação 500 por uma esteira.

[0029] A máquina de perfilagem 1 dispõe de meios de transporte 600, permitindo deslocar individualmente cada folha 10, a partir da saída da estação de introdução 100 até a estação de evacuação 500.

[0030] De maneira ainda muito clássica, os meios de transporte 600 utilizam uma série de barras de pinças 610 que são montadas móveis em translação transversal por intermédio de dois trens de cadeias 620 dispostos lateralmente de cada lado da máquina de perfilagem 1. Cada trem de cadeia 620 percorre um circuito que permite às barras de pinças 610 seguir uma trajetória que passa sucessivamente pela estação de recorte 200, a estação de ejeção 300, a estação de recebimento 400 e a estação de evacuação 500.

[0031] Concretamente, cada barra de pinça 610 percorre um trajeto ida em um plano de passagem sensivelmente horizontal, entre uma roda de acionamento 630 e uma roda de transmissão 640, depois um trajeto de retorno na parte superior da máquina de perfilagem 1. Uma vez levada ao nível da roda de acionamento 630 cada barra de pinça 610 está então em condições de prender uma nova folha 10.

[0032] Assim conforme se pode ver mais claramente na figura 2, cada barra de pinça 610 é constituída de uma barra transversal 611 sobre a qual é montada uma pluralidade de pinças 612 que são concebidas, a fim de poder prender a borda frontal de uma mesma folha 10 de forma simultânea. Cada barra de pinça 610 é acoplada aos dois trens de cadeias 620, por intermédio das duas extremidades de sua barra transversal 611.

[0033] As figuras 1 a 3 mostram que a estação de ejeção 300 é, por outro lado, dotada de um dispositivo de manutenção 310 de cada folha 10, durante sua fase de introdução. Esse dispositivo de manutenção 310 compreende um elemento de aspiração 320 que é encarregado de reter paralelamente cada folha 10 por sua parte traseira, durante sua fase de introdução na estação de ejeção 300. Concretamente, o elemento de aspiração 320 mantém a parte traseira da folha 10, sem imobilizá-la, deixando-a deslizar progressivamente à medida que ocorre seu deslocamento conforme a figura 3.

[0034] No caso presente, o elemento de aspiração 320 se apresenta sob a forma de um tablette Bernoulli 321, isto é um aparelho provido de vários orifícios de aspiração no nível de cada um dos quais se cria individualmente uma depressão por efeito Venturi. Esse tipo de elemento sendo conhecido em si, não será descrito mais aqui, tanto estruturalmente quanto em funcionamento. Independentemente do que seja, o tablette Bernoulli 321 é implantado transversalmente à entrada da estação de ejeção 300, no nível da parte baixa dessa estação, a fim de ser posicionada sob o plano de deslocamento das folhas 10, e assim poder agir no nível da face inferior destas.

[0035] De acordo com o objeto da presente invenção, o dispositivo de manutenção 310 é, além disso, provido de meios de sopradora 330 que estão em condições de colocar a parte traseira de cada folha 10 contra o elemento de aspiração 320 no decorrer da fase de introdução.

[0036] Nos feitos, os meios de sopradora 330 estão em condições de gerar um fluxo de ar sobre cada folha 10, introduzindo-se na estação de ejeção 300, no nível da face dessa folha 10 que é oposta ao elemento de aspiração 320. Em uma primeira etapa, o fluxo de ar vai ter tendência a empurrar a folha 10 em direção do elemento de aspiração 320, e isto até levar uma parte desta em contato efetivo desse elemento de aspiração 320. Mas em um segundo tempo, o fluxo de ar vai exercer uma pressão sobre a parte traseira da folha 10, o que vai ter naturalmente tendência a colocá-la contra o elemento de aspiração 320.

[0037] Segundo uma particularidade da invenção, os meios de sopradora 330 estão aptos a gerarem um fluxo de ar sobre uma parte da folha 10, que fica situada a montante do elemento de aspiração 320 em relação ao sentido de deslocamento dessa folha 10 na estação de ejeção 300. Naturalmente que aqui o fluxo de ar é capaz de exercer uma pressão sobre qualquer parte de folha 10 que ainda não ultrapassou o elemento de aspiração 320, aí compreendida a parte dessa folha 10 que é colocada diretamente na vertical desse elemento de aspiração 320.

[0038] De acordo com uma outra particularidade da invenção, os meios de sopradora 330 estão em condições de gerar um fluxo de ar o mais próximo possível do plano de deslocamento das folhas 10 na estação de ejeção 300. Essa proximidade permite maximizar a pressão exercida pelo fluxo de ar para uma potência de sopradora determinada, ou de minimizar o dimensionamento da sopradora para um resultado equivalente.

[0039] De maneira particularmente vantajosa, os meios de sopradora 330 estão em condições de gerar um fluxo de ar sobre sensivelmente toda a largura de cada folha 10, introduzindo-se na estação de ejeção 300. Essa característica responde ao fato de, geralmente, o elemento de aspiração 320 ser dimensionado para agir também sobre toda a largura das folhas 10.

[0040] De acordo com uma outra característica vantajosa, os meios de sopradora 330 estão aptos a gerarem um fluxo de ar sensivelmente plano em uma direção que é coplanar à direção de deslocamento das folhas 10 na estação de ejeção 300. O fato de o fluxo de ar ser sensivelmente plano significa que se apresenta de qualquer modo sob a forma de uma cortina de ar, isto é, de um fluxo sensivelmente laminar, cuja seção apresenta uma largura muito superior à sua altura. O fato de o fluxo de ar ser projetado em uma direção coplanar à dire-ção de deslocamento das folhas 10, significa que o plano no qual se propaga corta o plano de deslocamento das folhas 10, segundo uma reta que é sensivelmente ortogonal à direção de deslocamento dessas folhas 10 na estação de ejeção 300.

[0041] De acordo com uma outra particularidade da invenção, os meios de sopradora 330 estão em condições de gerar um fluxo de ar em uma direção que é inclinada em relação à normal ao plano de deslocamento das folhas 10, e que é dirigida em um sentido sensivelmente contrário ao sentido de deslocamento dessas folhas 10 na estação de ejeção 300. O objetivo principal é no caso de garantir uma perfeita aferição da folha 10, graças ao fato de a pressão exercida pelo fluxo de ar ser realizada em um sentido sensivelmente contrário ao sentido de deslocamento dessa folha 10.

[0042] Sendo assim, essa disposição se mostra também vantajosa, quando a folha 10 ainda não chegou à vertical dos meios de so- pradora 330, mas se encontra ainda na estação de recorte 200 colocada diretamente a montante. Nessa situação, com efeito o fluxo de ar oriundo dos meios de sopradora 330 vai se propagar pelo menos parcialmente sob a folha 10. Por efeito Venturi, isto vai criar uma depressão que vai ter tendência a puxar essa folha 10 para baixo, facilitando dessa forma o destacamento das colocações da prensa com platina.

[0043] De preferência, os meios de sopradora 330 estão em condições de gerar um fluxo de ar com um ângulo de incidência de 30 a 50 °, em relação ao plano de deslocamento das folhas 10 na estação de ejeção 300.

[0044] De acordo com um modo de realização atualmente preferido da invenção, pois perfeitamente adaptado às máquinas de perfilagem 1, funcionamento a cadências muito elevadas, os meios de sopradora 330 funcionam, no caso de forma contínua. Sendo assim, naturalmente é possível prever um modo de funcionamento mais ou menos descontínuo dos meios de sopradora 330.

[0045] Do mesmo modo, os meios de sopradora 330 funcionam no caso com potência constante, mas é perfeitamente considerável fazer funcionar os meios de sopradora 330 com um nível de potência variável.

[0046] Nesse modo de realização preferido, os meios de sopradora 330 são por outro lado, debreáveis. Essa característica confere poli- valência à máquina de perfilagem 1 em seu conjunto. Ela oferece com efeito a possibilidade de fazer funcionar o dispositivo de manutenção 310 sem os meios de sopradora 330. Isto constitui uma solução particularmente adaptada a baixas cadências e/ou ao trabalho de folhas relativamente rígidas.

[0047] Assim conforme se pode ver mais claramente nas figuras 2 e 3, os meios de sopradora 330 comportam pelo menos um bocal 331 dotado de um orifício de saída em forma de fenda; esta sendo orientada paralelamente ao plano de deslocamento das folhas 10 na estação de ejeção 300. Na prática, dois casos de figura vão principalmente se apresentar. Seja os meios de sopradora 330 só vão utilizar um único e só bocal 331, agindo sobre sensivelmente toda a largura da folha 10, seja eles vão dispor de uma pluralidade de bocais 331 justapostos para abranger sensivelmente toda a largura da folha 10.

[0048] No exemplo de realização das figuras 1 a 3, cada folha 10 sendo introduzida na estação de ejeção 300 por intermédio de uma barra de pinça 610, portando uma pluralidade de pinças 612, os meios de sopradora 330 compreendem vários bocais 331 posicionados transversalmente de forma defasada em relação às trajetórias de deslocamento respectivas das diferentes pinças 612 da barra de pinça 610. Esse dispositivo impede de dirigir o fluxo de ar diretamente contra as pinças 612, e, portanto, evita criar inutilmente turbulências capazes de diminuir a eficácia dos meios de sopradora 330.

[0049] Naturalmente, a invenção se refere também a qualquer estação de trabalho 200, 300, 400 destinada a equipar uma máquina de perfilagem 1, e dispondo de um dispositivo de manutenção 310, tal como anteriormente descrito. Pensa-se notadamente no caso a uma estação de ejeção de dejetos 300 conforme no modo particular de realização escolhido para ilustrar a invenção, mas também a uma estação de recorte 200 ou a uma estação de recebimento 400 com separação de colocações.

[0050] Mas de maneira ainda mais geral, a invenção é, além disso, relativa a qualquer máquina de perfilagem 1 equipada com pelo menos essa estação de trabalho 200, 300, 400.

[0051] No exemplo de realização, o dispositivo de manutenção 310 é inteiramente integrado ao nível da estação de ejeção 300, isto é, aí compreendidos os meios de sopradora 330 que fazem assim parte integrante da estação de trabalho. Não permanece aí menos que no caso em que a máquina de perfilagem 1 compreende uma primeira estação de trabalho 300 equipada com um dispositivo de manutenção 310, tal como anteriormente descrito, assim como uma segunda estação de trabalho 200 colocada diretamente a montante da primeira estação de trabalho 300, é perfeitamente considerável montar o elemento de aspiração 320 na primeira estação de trabalho 300, e montar os meios de sopradora 330 no nível da segunda estação de trabalho 200.

Claims

1. Máquina de perfilagem (1) compreendendo uma estação de trabalho (300) comportando um dispositivo de manutenção (310) de um elemento em forma de folha (10) durante sua fase de introdução na estação de trabalho (300), o referido dispositivo de manutenção (310) compreendendo um elemento de aspiração (320) em condições de reter parcialmente cada folha (10) por sua parte traseira, quando da fase de introdução da referida folha (10) na referida estação de trabalho (300), caracterizada pelo fato de que o referido dispositivo de manutenção (310) comportar ainda meios de sopradora (330), aptos a colocar a parte traseira de cada folha (10) contra o elemento de aspi-ração (320) no decorrer da fase de introdução.

2. Máquina de perfilagem (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a gerar um fluxo de ar sobre cada folha (10) sendo introduzida na estação de trabalho (300), no nível da face da referida folha (10) que é oposta ao elemento de aspiração (320).

3. Máquina de perfilagem (1) de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a gerar um fluxo de ar sobre uma parte da folha (10), que fica situada a montante do elemento de aspiração (320) em relação ao sentido de deslocamento da referida folha (10) na estação de trabalho (300).

4. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a gerar um fluxo de ar o mais próximo possível do plano de deslocamento das folhas (10) na estação de trabalho (300).

5. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de os meios de so- pradora (330) estarem aptos a gerar um fluxo de ar sobre sensivelmente toda a largura de cada folha (10) sendo introduzida na estação de trabalho (300).

6. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a gerar um fluxo de ar sensivelmente plano em uma direção que é coplanar à direção de deslocamento das folhas (10) na estação de trabalho (300).

7. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a gerar um fluxo de ar em uma direção que é inclinada em relação à normal ao plano de deslocamento das folhas (10), e que é dirigida em um sentido sensivelmente contrário ao sentido de deslocamento das referidas folhas (10) na estação de trabalho (300).

8. Máquina de perfilagem (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a gerar um fluxo de ar com um ângulo de incidência de 30 a 50°, em relação ao plano de deslocamento das folhas (10) na estação de trabalho (300).

9. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a funcionar de forma contínua.

10. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) estarem aptos a funcionarem com potência constante.

11. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de os meios de sopradora (330) serem debreáveis.

12. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de os meios de sopradora (330) comportarem pelo menos um bocal (331) dotado de um orifício de saída em forma de fenda; a referida fenda sendo orientada paralelamente ao plano de deslocamento das folhas (10) na estação de trabalho (300).

13. Máquina de perfilagem (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de cada folha (10) sendo introduzida na estação de trabalho (300) por intermédio de uma barra de pinça (610) portando uma pluralidade de pinças (612), os meios de sopradora (330) comportando vários bocais (331) posicionados transversalmente de forma defasada em relação às respectivas trajetórias de deslocamento das diferentes pinças (612) da barra de pinça (610).

14. Máquina de perfilagem (1) compreendendo uma primeira estação de trabalho (300) equipada de um dispositivo de manutenção (310), assim como uma segunda estação de trabalho (200) colocada diretamente a montante da primeira estação de trabalho (300), caracterizada pelo fato de o elemento de aspiração (320) ser solidário á primeira estação de trabalho (300) e pelo fato de os meios de sopradora (330) serem solidários à segunda estação de trabalho (200)