BR112014024763B1 - "dispositivo de acionamento para tira a estampar, modulo desenrolador e maquina de estampagem de padroes - Google Patents

Abstract

DISPOSITIVO DE ACIONAMENTO PARA TIRA A ESTAMPAR, MÓDULO DESENROLADOR E MÁQUINA DE ESTAMPAGEM ASSIM EQUIPADA. A presente invenção refere-se a um dispositivo de acionamento (41) para desenrolar uma bobina (22) de tira a estampar (13) para um módulo desenrolador (27) para uma máquina de estampagem (1), próprio para passar de uma posição inativa para posição ativa em engate com a bobina (22), compreende: correia (46), própria para passar de configuração inativa para configuração ativa em contato com uma porção de uma superfície circunferencial periférica da bobina (22) e com meios de acionamento (47, 48) do módulo (27) de modo a desenrolar a bobina (22); uma série de rodízios (49, 51, 52, 53), que mantêm a correia (46) na configuração inativa e na configuração ativa; rodízio móvel em translação (54), que compensa variações de comprimento, quando a correia (46) passa da configuração inativa para configuração ativa; e meios de retorno, fixados ao rodízio móvel (54), e que mantêm a correia (46) em tensão na configuração inativa e na configuração ativa. Os meios de retorno são meios próprios para ser acionados e debreados (58) para fazer a correia (46) passar da configuração inativa para configuração ativa e reciprocamente.

Description

[001] A presente invenção se refere a um dispositivo de acionamento para acionar em rotação uma bobina de tira a estampar. A invenção se refere a um módulo desenrolador de tira a estampar, equipado com pelo menos tal dispositivo de acionamento. A invenção se refere a uma máquina de estampagem para a fabricação de embalagens que compreende pelo menos tal dispositivo de acionamento. A invenção também se refere a uma máquina de estampagem para a fabricação de embalagens dotada de um módulo desenrolador equipado com pelo menos tal dispositivo de acionamento.

[002] No domínio da fabricação das embalagens, por exemplo, aquelas destinadas à indústria do luxo, uma máquina de fabrico por estampagem coloca por pressão padrões sobre um elemento em folha. Os padrões, por exemplo, textos e/ou decorações na maior parte das vezes metalizadas, são obtidos por uma forma de estampar ou clichê. Os padrões provêm de porções de uma película proveniente de uma ou várias tiras a estampar.

[003] Na máquina de estampagem, os elementos em folha são retirados de uma pilha situada a montante, apanhados por um transportador, e levados sucessivamente para uma prensa de estampagem de platina de sustentação do clichê. O clichê é montado sobre o porta-moldes superior fixo da prensa. Uma contrapartida de estampagem que corresponde ao clichê é montada sobre o porta- moldes inferior móvel da prensa. No caso de uma estampagem a quente, conhecida sob a denominação de "hot foil stamping", o clichê é aquecido. As tiras a estampar metalizadas são conduzidas entre o plano de deslocamento dos elementos em folha e o porta-moldes superior.

[004] Em um movimento vertical de subida, o porta-moldes inferior vai pressionar a tira a estampar contra cada elemento em folha entre o clichê e sua contrapartida para colocar aí as porções de película. Uma vez que a colocação de película foi realizada, o porta-moldes inferior desce de novo e o elemento em folha estampado é em seguida solto pela barra de pinças sobre uma pilha dentro de uma recepção, para deixar o lugar para o novo elemento em folha que segue.

[005] No mesmo intervalo de tempo, a tira a estampar é deslocada de modo a que uma nova superfície de película seja colocada em correspondência com o clichê. O transporte das tiras necessita de meios de desenrolamento e de avanço intermitentes geralmente constituídos por rolos contra os quais as tiras são pinçadas por rodízios prensores. O acionamento motorizado desses rolos permite o avanço intermitente dessas tiras.

[006] A maior parte dos padrões colocados sobre as embalagens pode ser realizada a partir de tiras a estampar de pequeno festo, que não excede geralmente 30 cm. Mas é às vezes necessário recorrer a tiras a estampar de maior festo, tipicamente da ordem de 50 cm a 70 cm. Um conjunto de tiras mais estreitas dispostas lado a lado e das quais o festo total cumulado atinge essa ordem de grandeza pode também ser utilizado.

[007] As bobinas de tiras a estampar são estocadas dentro de um módulo desenrolador, dentro desse módulo, as tiras são acionadas para ser desenroladas aí O módulo serve para sustentar as bobinas e alimentar a máquina com uma ou várias tiras. Em numerosas máquinas de estampagem, o módulo é análogo a um armário situado na parte de trás fora dessas máquinas. O módulo apresenta uma estrutura de sustentação na qual são dispostos um ou vários porta-bobinas dos quais cada umdeles sustenta pelo menos uma bobina. Existem dois sistemas de desenrolamento da tira a estampar.

ESTADO DA TÉCNICA

[008] O documento EP-1 ’588’968 descreve um dos dois sistemas, com um dispositivo de acionamento das bobinas montadas livres em rotação sobre seu porta-bobinas respectivo. O dispositivo compreende uma correia que gere a função de avanço e de frenagem do desenrolamento da bobina e, portanto, a alimentação com tira a estampar da máquina. Graças ao atrito da correia ao mesmo tempo contra um eixo de acionamento e contra a bobina, a sincronização de rotação está garantida. A correia do dispositivo é esticada por uma mola.

[009] Entretanto, quando o operador coloca o dispositivo na posição ativa sobre uma bobina, a correia faz automaticamente a bobina girar. Esse fenômeno gera desperdício de tira a estampar.

[0010] Um segundo inconveniente observado é a dificuldade de colocação na posição ativa de vários dispositivos em uma bobina larga. Uma vez que um primeiro dispositivo é colocado sobre uma bobina de maior largura, essa última é bloqueada pelo eixo de acionamento, pois a bobina e o eixo de acionamento são acoplados pela coréia estendida. Quando o operador deve colocar em posição um segundo dispositivo sobre a mesma bobina, a correia do segundo dispositivo tenta fazer girar essa bobina já bloqueada pelo primeiro dispositivo. O operador deve assim apoiar com muita força e tem bastante dificuldade para colocar o segundo dispositivo sobre a bobina. Forçando assim, a colocação é feita dificilmente e a tira é bastante amassada na superfície da bobina.

[0011] Outro inconveniente ainda é uma lacuna na zona de funcionamento. À medida do desenrolamento de uma bobina, essa última possui menos inércia, mas gira mais rápido. Sem negligenciar a inércia de cubo, a potência exigida é maior do que para a bobina cheia, no caso de uma bobina de maior largura. Em razão de princípio da mola, a tensão da correia diminui e leva a um deslizamento dessa última sobre sua superfície, no final de bobina. Nesse caso, uma baixa de ritmo éobrigatória para compensar esse fenômeno.

EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO

[0012] Um objetivo principal da presente invenção consiste em desenvolver um dispositivo de acionamento para desenrolar uma bobina de tira em um módulo desenrolador em uma máquina de estampagem. Um segundo objetivo é tornar mais fácil e diminuir o tempo da colocação na posição ativa de um dispositivo de acionamento. Um terceiro objetivo é resolver os problemas técnicos mencionados para o documento do estado da técnica. Um quarto objetivo é prever um módulo desenrolador que integra um ou vários dispositivos de acionamento para uma ou várias bobinas. Um quinto objetivo é integrar um dispositivo em uma máquina de estampagem. Outro objetivo ainda é aquele de realizar uma máquina de estampagem com um módulo desenrolador.

[0013] A invenção se refere a um dispositivo de acionamento para desenrolar uma bobina de tira para um módulo desenrolador para uma máquina de estampagem, que compreende: - uma correia, capaz de passar de uma configuração inativa para uma configuração ativa em contato com uma porção de uma superfície circunferencial periférica da bobina e com meios de acionamento do módulo de modo a desenrolar a bobina, - uma série de rodízios, que mantêm a correia na configuração inativa e na configuração ativa, - um rodízio móvel em translação, que compensa variações de comprimento, quando a correia passa da configuração inativa para a configuração ativa, e - meios de retorno, fixados ao rodízio móvel, e que mantêm a correia em tensão na configuração inativa e na configuração ativa.

[0014] De acordo com um aspecto da presente invenção, o dispositivo é caracterizado pelo fato de que os meios de retorno são meios, próprios para ser desengatados e para ser acionados para fazer a correia passar da configuração inativa para a configuração ativa e reciprocamente.

[0015] Dito de outro modo, os meios de retorno não são mais passivos. O dispositivo assegura duas funções. Por um lado, ele acopla os meios de acionamento e a bobina graças à correia estendida. Por outro lado, a tensão da correia é comandada ao longo de todo o desenrolamento da bobina.

[0016] Os meios de retorno mantêm a correia em tensão constante seguindo para isso o desenrolamento da bobina, suprimindo assim a lacuna na zona de funcionamento. Além disso, a tensão da correia é adaptável em função da potência necessária, da qualidade do cubo, e da qualidade de enrolamento da tira.

[0017] No momento em que o dispositivo é colocado na posição ativa e a correia colocada em configuração ativa, o acoplamento entre a bobina e o eixo de acionamento é suprimido pelo operador. Antes da colocação na posição ativa e em sua configuração inativa, a correia é afrouxada ou pouco estendida.

[0018] Os meios debreáveis e acionáveis só asseguram uma tensão da correia depois da colocação na posição ativa do dispositivo. Com os meios debreáveis e acionáveis, a correia é estendida no último momento da colocação na posição ativa. Uma correia afrouxada ou pouco estendida durante a colocação na posição ativa não faz nem girar inutilmente a bobina, nem bloquear a bobina. A colocação em posição se torna muito mais ergonômica.

[0019] A tira é definida, a título de exemplo não exaustivo, como sendo uma tira metalizada, por exemplo, aluminizada, dourada, colorida ou outras ainda.

[0020] Em outro aspecto da invenção, um módulo desenrolador para uma máquina de estampagem é caracterizado pelo fato de que ele é equipado com pelo menos um dispositivo de acionamento para bobina de tira a estampar que apresenta uma ou várias características técnicasdescritas abaixo e reivindicadas.

[0021] De acordo com outro aspecto da invenção, uma máquina de estampagem de padrões sobre um elemento em folha é caracterizada pelo fato de que ela compreende pelo menos um dispositivo que apresenta uma ou várias características técnicas descritas abaixo e reivindicadas.

[0022] De acordo com mais outro aspecto da invenção, uma máquina de estampagem de padrões sobre um elemento em folha é caracterizada pelo fato de que ela é dotada de um módulo desenrolador, que apresenta uma ou várias características técnicas descritas abaixo e reivindicadas.

[0023] O elemento em folha é definido, a título de exemplo não exaustivo, como sendo feito de um material tal como papel, cartão plano, cartão ondulado contracolado, plástico flexível, por exemplo polietileno (PE), polietileno tereftalato (PET), polipropileno biorientado (BOPP), ou outros polímeros, ou ainda de outros materiais.

[0024] A parte da frente é definida em relação à face dianteira da máquina, no lado do pódio de comando da máquina, conhecido sob a denominação de "lado do condutor". A parte de trás é definida em relação à face traseira da máquina no lado oposto ao pódio de comando da máquina, conhecido sob a denominação de "lado oposto ao condutor".

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0025] A invenção será bem compreendida e suas diversas vantagens e diferentes características se destacarão melhor por ocasião da descrição seguinte, do exemplo não limitativo de realização, em referência aos desenhos esquemáticos anexos, nos quais: - a Figura 1 representa uma vista lateral sinóptica de uma máquina de estampagem munida de um módulo desenrolador; - a Figura 2 representa uma vista em perspectiva traseira do módulo desenrolador da Figura 1 que compreende dispositivos de acionamento de acordo com a invenção; - a Figura 3 representa uma vista lateral de um dispositivo de acionamento na posição inativa; - a Figura 4 representa uma vista lateral do dispositivo de acionamento da Figura 3 na posição ativa; e - a Figura 5 representa uma vista lateral de um comando de bloqueio do dispositivo de acionamento.

EXPOSIÇÃO DETALHADA DE MODOS DE REALIZAÇÃO PREFERIDOS

[0026] Como o ilustra a Figura 1, uma máquina de estampagem a quente, no caso presente uma máquina de douramento 1, compreende na ordem diferentes estações 2, 3, 4, 6 e 7 justapostos e interdependentes. A máquina 1 compreende de a montante para a jusante uma estação de introdução 2, uma mesa de margem 3, uma estação de estampagem 4, uma estação de alimentação e de recuperação de tira 6, e uma estação de recepção 7.

[0027] Os elementos em folha, no caso presente folhas de cartão 8, que devem ser recobertos de padrões dourados, são colocados na máquina 1 na estação de introdução 2 sob a forma de uma pilha 9. As folhas 8 são sucessivamente retiradas da parte de cima da pilha 9 e colocadas em camada sobre a mesa de margem 3. Na extremidade da camada, a folha de topo é posicionada com precisão. Cada folha é em seguida apanhada e transportada individualmente a partir da saída da mesa de margem 3 até a estação de recepção 7 através da máquina 1 por um transportador.

[0028] O transportador é geralmente constituído por um membro de preensão, aqui uma série de pinças cada uma delas montada em uma barra de pinças 11 transversal e móvel longitudinalmente. As barras de pinças 11 são ligadas a dois trens de cadeias sem fim 12, dispostos lateralmente de cada lado da máquina 1, e acionam no sentido longitudinal (Flecha L) as folhas a recobrir 8. A barra de pinça 11 apanha a folha a recobrir, e o trem de cadeias 12 a leva em deslocamento ritmado para as estações sucessivas 4, 6 e 7.

[0029] O trem de cadeias 12 é colocado em movimento, percorre um laço, e para periodicamente em um deslocamento ritmado, de modo que durante um transporte, cada barra de pinças 11 com sua folha 8 passou de uma estação a montante à estação a jusante adjacente. A posição das paradas das barras de pinças 11 é constante.

[0030] A estação de estampagem 4 tem como função colocar sobrecada folha 8, por estampagem a quente, película metalizada, nessa caso dourada, que é proveniente de uma tira a estampar 13. No caso do douramento, a tira 13 é formada com uma camada de ouro laminada sobre uma tira de suporte feita de plástico. A operação de estampagem é efetuada com uma prensa de estampagem de platina 14, entre um porta-moldes superior 16 que é estático, e um porta-moldes inferior 17 que é montado móvel em deslocamento de acordo com um movimento de vaivém vertical.

[0031] Ferramentas de estampagem (não visíveis) são associadas a cada uma das platinas 16 e 17. O clichê é montado sobre a face inferior do porta-moldes superior 16, e a contrapartida de estampagem que corresponde ao clichê é montada sobre a face superior do porta- moldes inferior 17. Para o douramento a quente, o clichê é aquecido.

[0032] A folha recoberta de padrões dourados 18 é relaxada automaticamente pela barra de pinça 11 ao nível da estação de recepção 7. As folhas recobertas de padrões dourados são em seguida evacuadas em pilha 19 para fora da máquina 1.

[0033] A estação de alimentação e de recuperação de tira 6 é posicionada a jusante da estação de estampagem 4 e é encarregada de assegurar ao mesmo tempo a alimentação da máquina com tira a estampar 13, e a evacuação dessa tira usada 21 uma vez que essa última foi utilizada. A tira a estampar 13 é estocada sob uma forma enrolada em uma bobina de alimentação 22 montada rotativa. De modo análogo, depois de sua passagem através da prensa de estampagem 14, a tira usada 21 vem se enrolar em torno de uma bobina de recuperação 23 montada rotativa.

[0034] Entre ser ponto de estocagem e seu ponto de recuperação, a tira 13 é acionada em deslocamento por um sistema de acionamento que a faz circular. O trajeto de deslocamento começa pela bobina de alimentação 22, passa notadamente através da prensa de estampagem 14, e se termina pela bobina de recuperação 23. O sistema de acionamento compreende uma árvore de tensão e seu rodízio prensor 24 posicionados a jusante do trajeto acionado com uma supervelocidade para puxar a tira 13. O sistema de acionamento compreende uma série de barras de transmissão 26 implantadas ao longo do trajeto para guiar o deslocamento da tira a estampar 13 e da tira usada 21.

[0035] Na maior parte dos casos, a estampagem de padrões sobre a folha 8 necessita da utilização simultânea de várias bobinas 22 (não representadas nas Figuras). A folha 8 deve ser recoberta de padrões em numerosos locais diferentes de acordo com uma disposição especial em função da decoração desejada para a embalagem final. O operador estabelece assim um layout da folha 8.

[0036] É preferível por uma questão de gosto utilizar nesse caso várias bobinas 22 com larguras menores ao invés de utilizar uma só bobina 22 com uma largura grande. A perda de superfície de tira usada 21 não estampada e laminada de outro e que se encontra na bobina de recuperação 3 é menor com várias bobinas 2 com larguras menores do que com uma só bobina 22 com uma largura grande. As bobinas 22 com larguras menores devem ser posicionadas com precisão em função do layout.

[0037] A ou as bobinas de alimentação 22 são colocadas e desenroladas ao nível da estação de alimentação e de recuperação de tira 6 e mais especialmente graças a um módulo desenrolador 27. Para que um operador tenha um acesso ergonômico à máquina 1 e possa trocar facilmente novas bobinas de alimentação 22, o módulo 27 é análogo a um armário e se encontra fora da máquina 1. O módulo 27 é instalado na parte de trás da máquina 1, no lado oposto ao pódio de comando da máquina 1, conhecido sob a denominação de "lado oposto ao condutor". A tira 13 entra na máquina 1 por uma de suas faces traseiras.

[0038] Uma ou varas bobinas 22 suplementares são colocadas em estocagem dentro do módulo 27 para que o operador possa preparar o trabalho de estampagem ulterior que vai seguir o trabalho de estampagem em decorrer de produção.

[0039] O módulo 27 compreende uma estrutura 28, com uma base 29, quatro pés 31 e duas paredes laterais verticais paralelas entre si 32 (ver a Figura 2). Vários estágios 33, nesse caso três estágios, dispostos uns em cima dos outros são arranjados dentro do módulo 27. Cada estágio 33 é previsto para sustentar pelo menos uma bobina 22 e alimentar a máquina 1 por desenrolamento dessa bobina ou dessas bobinas 22.

[0040] Cada bobina 22 é mantida sobre um suporte de bobina 34. O suporte de bobina 34 compreende dois flancos verticais 36 que mantêm os lados da bobina 22 e um eixo de retenção 37 ao mesmo tempo em que permitem uma rotação livre da bobina 22 (ver as Figuras 2 a 4).

[0041] Cada estágio 33 do módulo 27 compreende uma travessa 38 análoga a uma escora substancialmente horizontal entre as duas paredes 32. A travessa 38 é posicionada substancial mente na direção do meio do módulo 27. Pelo menos um suporte de bobina 34 portadorde uma bobina 22 vem se colocar sobre e é ligado à travessa 38.

[0042] O suporte de bobina 34 e sua bobina associada 22 são montados para deslizar sobre a travessa 38 para ser posicionado pelo operador de maneira precisa em função do layout estabelecido para a folha 8. Para fazer isso, uma parte inferior dos dois flancos 36 do suporte de bobina 34 apresenta uma fixação com uma forma côncava em ameia. A fixação é complementar do perfil quadrado da travessa 38. Os dois flancos 36, e assim o suporte de bobina 34, são perpendiculares à travessa 38. O eixo de retenção 37 da bobina 22 é paralelo à travessa 38. Uma aba 39 vem travar o suporte de bobina 34 sobre a travessa 38. Na saída da bobina 22, a tira 13 é mantida por uma transmissão de tira 40 e entra em seguida por trás na máquina 1.

[0043] A bobina 22 é desenrolada graças a um dispositivo de acionamento 41 montado no módulo 27. Cada bobina 22 é acionada em rotação e desenrolada por um ou vários dispositivos 41, esse número sendo função da largura da bobina 2. O ou os dispositivos 41 podem passar de uma posição inativa sem entrar em contato e, portanto, sem acionar a bobina 22 (Figura 3) para uma posição ativa em engate com a bobina 2 (Figura 4), e reciprocamente.

[0044] Visto que cada estágio 33 é previsto para sustentar pelo menos uma bobina 22, cada estágio 33 é equipado com pelo menos um dispositivo 41. Dispositivos 41 podem ser colocados estocados na posição inativa (representados, por exemplo, na Figura 2 no lado esquerdo, contra a parede lateral 32).

[0045] O dispositivo 41 é posicionado em cima da bobina 22 que ele deve acionar. O dispositivo 41 compreende uma estrutura 42 com dois flanges laterais. A estrutura 42 possui um recorte inferior que permite a passagem da bobina que deve ser desenrolada 22.

[0046] Cada estágio 33 do módulo 27 compreende uma barra 43 análoga a uma escora horizontal entre as duas paredes 32. A barra 43é posicionada substancial mente na direção da frente do módulo 27. A barra 43 é paralela a e está situada em cima da travessa 38. Pelo menos um dispositivo 41 é fixado à barra 43.

[0047] O dispositivo 41 é montado para deslizar sobre a barra 43, para ser posicionado e travado pelo operador de maneira precisa em função da posição da bobina 22 e de modo a poder acioná-la.

[0048] Para fazer isso, uma parte dianteira da estrutura 42 apresenta de preferência um elemento de fixação 44. O elemento de fixação 44 possui uma forma côncava amovível. O elemento de fixação 44 é complementar do perfil redondo da barra 43 e vem travar o dispositivo 41 sobre a barra 43, ao mesmo tempo em que permite um basculamento. A estrutura 42, e assim o dispositivo 41 são perpendiculares à barra 43.

[0049] O dispositivo 41 passa da posição inativa para a posição ativa por pivotamento para trás e para baixo em relação à barra 43 (Flecha Pa na Figura 3). Inversamente, o dispositivo 41 passa da posição ativa para a posição inativa por pivotamento para a frente e para cima em relação à barra 43 (Flecha Pi na Figura 4).

[0050] O dispositivo 41 compreende uma correia de acionamento sem fim 46. A correia 46 é mantida pela estrutura 42 de acordo com um caminho definido por um conjunto de oito rodízios. Quando o dispositivo 41 está na posição inativa, a correia 46 se encontra em uma configuração inativa. Quando o dispositivo 41 está na posição ativa, a correia 46 se encontra em uma configuração ativa.

[0051] A correia 46 é acionada em deslocamento graças a meios de acionamento presentes ao nível do módulo 27. Os meios de acionamento são uma árvore de avanço ou eixo de deslocamento rotativo 47. Quando o dispositivo 41 está na posição inativa, a correia 46 não é acionada (Figura 3). Quando o dispositivo 41 está na posição ativa, a correia 46 entra em contato e é acionada por fricção contra oeixo de acionamento 47 (Figura 4).

[0052] Cada estágio 33 do módulo 27 compreende um eixo de acionamento 47. O eixo de acionamento 47 é posicionado substancial mente na direção da frente do módulo 27, entre a travessa 38 e a barra 43. O eixo de acionamento 47 é paralelo à travessa 38 e à barra 43. O eixo de acionamento 47 está situado entre a travessa 38 e a barra 43. A estrutura 42, e assim o dispositivo 41 são perpendiculares ao eixo de acionamento 47.

[0053] O eixo de acionamento 47 é dividido em dois segmentos de eixo (não visíveis nas Figuras), cada um dos dois segmentos sendo acionado em rotação por um motor distinto e sua correia associada 48. Cada estágio 33 do módulo 27 compreende assim dois motores 48. Esses dois segmentos de eixo 47 permitem acionar em velocidades diferentes pelo menos dois dispositivos 41 presentes no mesmo estágio 33 do módulo 27. A velocidade dos motores 48 é regulada em função do layout da folha 8.

[0054] O dispositivo 41 compreende oito rodízios montados pivotantes sobre a estrutura 42. Um rodízio inferior traseiro 49 e um rodízio inferior central 51 permitem guiar e manter a correia 46 em contato com uma porção de uma superfície circunferencial periférica da bobina 22. Na posição ativa, o dispositivo 41 repousa sobre a bobina 22 por intermédio da correia 46. O dispositivo 41 bascula (Flecha Pa) em relação à barra 43 ao longo de todo o desenrolamento da bobina 22.

[0055] O rodízio inferior central 51 e um rodízio inferior dianteiro 52 permitem guiar e manter a correia 46 em contato com uma porção de uma superfície circunferencial periférica do eixo de acionamento 47.

[0056] Em sua configuração inativa, a correia 46 possui um caminho substancial mente retilíneo entre o rodízio inferior traseiro 49 e o rodízio inferior central 51 e entre esse mesmo rodízio inferior central 51 e o rodízio inferior dianteiro 52 (Figura 3).

[0057] Na configuração ativa da correia 46, o desenrolamento da bobina 22 é sincronizado com a rotação do eixo de acionamento 47. É assim que a correia 46 possui um caminho curvo entre o rodízio inferior traseiro 49 e o rodízio inferior central 51 se ajustando para isso à porção da superfície circunferencial periférica da bobina 22. Na configuração ativa, a correia 46 possui um caminho curvo entre o rodízio inferior central 51 e o rodízio inferior dianteiro 52 que se ajusta à porção da superfície circunferencial periférica do eixo de acionamento 47 (Figura 4).

[0058] A correia 46 segue um caminho guiado e mantido por quatro outros rodízios superiores 53. Um rodízio móvel 54 termina o caminho da correia 46, formando assim um laço de comprimento variável com dois rodízios superiores 53. O rodízio móvel 54 é montado pivotante sobre um bloco deslizante móvel 56. O bloco deslizante 56 desliza em uma fenda 57. A fenda é disposta entre a parte da frente e a parte de trás da estrutura 42.

[0059] O bloco deslizante 56, associado ao rodízio móvel 54, serve para compensar variações de comprimento do caminho da correia 46, quando essa última passa da configuração inativa de caminho substancial mente retilíneo para a configuração ativa de caminho curvo.

[0060] Quando o caminho é retilíneo e, portanto, curto, o bloco deslizante 56 está na posição dianteira, de modo a que uma distância entre dois dos rodízios superiores 53 e o rodízio móvel 54 seja grande (di na Figura 3), o comprimento da correia 46 permanecendo constante. Quando o caminho é curvo e, portanto, alongado, o bloco deslizante 56 está na posição traseira, de modo a que a distância entre dois dos rodízios superiores 53 e o rodízio móvel 54 seja curta (da na Figura 4), o comprimento da correia 46 permanecendo constante.

[0061] O dispositivo 41 compreende meios de retorno, fixados ao bloco deslizante 56 e, portanto, ao rodízio móvel 54. Os meios deretorno mantêm a correia 46 em tensão na configuração inativa e na configuração ativa. Na configuração ativa, os meios de retorno permitem que a correia 46 se ajuste à porção da superfície circunferencial periférica e, portanto ao diâmetro que diminui da bobina 22 à medida que essa última se desenrola.

[0062] De acordo com a invenção, os meios de retorno são meios próprios para ser acionados e desengatados para fazer a correia 46 passar da configuração inativa para a configuração ativa e reciprocamente. De preferência, os meios de retorno se apresentam sob a forma de um cilindro 58, por exemplo, um cilindro pneumático. O cilindro 58 é orientado substancialmente de frente para trás, paralelamente à fenda 57. O cilindro 58 é fixado à estrutura 42 embaixo da fenda 57.

[0063] A extremidade livre da haste 59 do êmbolo do cilindro 58 é fixada na parte da frente do bloco deslizante 56. Quando o dispositivo 41 passa Pa para a posição ativa, a haste 59 do êmbolo do cilindro 58 se retrai simultaneamente de trás para a frente (flecha Sa na Figura 3), o bloco deslizante 56 passa de trás para a frente, o que faz a correia 46 passar para a configuração ativa. E reciprocamente, quando o dispositivo 41 passa Pi para a posição inativa, a haste 59 do êmbolo do cilindro 58 se estende simultaneamente da frente para trás (Flecha Si na Figura 4), o bloco deslizante 56 passa da frente para trás, o que faz a correia 46 passar para a configuração inativa.

[0064] Cada estágio 33 do módulo 27 compreende uma rampa 61 análoga a uma escora horizontal entre as duas paredes 32. A rampa 61 é posicionada substancial mente na direção da parte de trás do módulo 27. A rampa 61 é paralela ao eixo de acionamento 47, à travessa 38 e à barra 43. A rampa 61 é situada substancialmente na mesma altura que o eixo de acionamento 47. Pelo menos um dispositivo 41 é unido à rampa 61. A estrutura 42, e assim o dispositivo 41 são perpendicularesà rampa 61.

[0065] O dispositivo 41 é unido à rampa 61 ao mesmo tempo em sua posição inativa levantada e em sua posição ativa abaixada. Para fazer isso, o dispositivo 41 compreende preferencial mente meios de união 62 (ver a Figura 5).

[0066] De maneira favorável, os meios de união compreendem um braço 63. O braço 63 se projeta na direção da parte de trás da estrutura 42 do dispositivo 41. Uma extremidade dianteira do braço 63 é retida na estrutura 42 do dispositivo 41 ao mesmo tempo em que permite um pivotamento. O braço 63 é próprio para pivotar entre uma inclinação baixa na posição inativa levantada e uma inclinação alta na posição ativa abaixada.

[0067] Uma extremidade traseira do braço 63 possui uma forma côncava arredondada, análoga a um gancho. Essa forma é complementária do perfil redondo da rampa 61, o que permite que o braço 63 permaneça unido à rampa 61, qualquer que seja a posição basculada do dispositivo 41. Graças a tal união, o braço 63 é montado para deslizar sobre a barra 43, para ser posicionado e unido pelo operador de maneira precisa, seguindo para isso a posição do dispositivo 41 sobre a barra 43.

[0068] Os meios de união 62 compreendem vantajosamente um membro de preensão 64. O membro de preensão 64 é previsto na extremidade traseira do braço 63. O membro de preensão 64 é aqui uma maçaneta de aperto girada pelo operador. A maçaneta 64 faz um parafuso se mover de modo a poder unir o dispositivo 41 e a mantê-lo sobre a rampa 61.

[0069] Os meios de união 62 compreendem favoravelmente um acionador 66 conectado aos meios de retorno, quer dizer nesse caso ao cilindro 58. O acionador 66 está sob a forma de um botão impulsor e é mecanicamente conectado à maçaneta 64. O acionador 66 age sobre duas válvulas 67 que estão em conexão pneumática com o cilindro 58 por intermédio de uma válvula de comando pneumático (não visível nas Figuras).

[0070] O operador coloca primeiramente a bobina 22 de tira metalizada 13 com o suporte de bobina 34 sobre a travessa 38, em função do layout da folha 8. Em seguida, o operador desloca o dispositivo 41 sobre a barra 43 e o posiciona de modo a que a correia 46 seja centrada em relação à largura da bobina 22. Se o festo da tira metalizada 13 é grande, e, portanto, se a largura da bobina 22 é grande, o operador desloca o primeiro dispositivo 41 e acrescenta um segundo dispositivo 41 ao lado do primeiro.

[0071] Em seguida o operador abaixa o dispositivo 41, fazendo paraisso bascular a estrutura 42 em relação à barra 43 e fazendo para isso pivotar o braço 63 em relação à estrutura 42, de modo que a correia 46 venha se engatar com o eixo de acionamento 47 e com a bobina 22. Graças aos meios de retorno desengatados com cilindro automático 58, o operador não tem que forçar para fazer a correia 46 passar de sua configuração inativa para sua configuração ativa. Os meios de retorno 58 estando desengatados, o bloco deslizante 56 e o rodízio móvel 54 se deslocam facilmente.

[0072] Em seguida o operador faz a maçaneta 64 girar em um sentido, ele une simultaneamente o dispositivo 41 à rampa 61, e ele aciona o cilindro 58 fazendo para isso o mesmo embrear. A correia 46 é colocada em tensão contra a bobina 22 que deve ser desenrolada.

[0073] Quando o operador faz a maçaneta 64 girar no sentido oposto, ele desune o dispositivo 41 da rampa 61 e ele desembreia o cilindro 58. A tensão da correia 46 pode ser relaxada. O operador pode nesse caso efetuar as manipulações inversas àquelas descritas acima para o dispositivo 41.

[0074] Cada estágio 33 do módulo 27 compreende de preferência um canal de distribuição de ar comprimido sob a forma de um tubo 68. O tubo 68 é posicionado substancial mente na direção do módulo 27 e embaixo do dispositivo 41. O tubo 68 é paralelo ao eixo de acionamento 47, à travessa 38, à barra 43 e à rampa 61. O tubo 68 é ligado ao cilindro pneumático 58 do dispositivo 41, via a válvula de comando pneumático.

[0075] O tubo 68 alimenta um ou vários dispositivos 41 do estágio 33. Os dispositivos 41 podem ser facilmente e rapidamente posicionados, e depois ligados, ou ainda desligados, e depois estocados d elado, sem criar o menor incômodo.

[0076] A presente invenção não está limitada aos modos de realização descritos e ilustrados. Numerosas modificações podem ser realizadas, sem por causa disso sair do âmbito definido pelo alcance do jogo de reivindicações.

[0077] Em outra variante de realização, os meios de retorno 58 podem ser substituídos por um motor linear acionado eletricamente.

[0078] Em outra categoria de máquinas, o ou os dispositivos 41 podem ser integrados na estação de alimentação e de recuperação de tira 6.

Claims (13)

1. Dispositivo de acionamento para desenrolar uma bobina (22) de tira a estampar (13) para um módulo desenrolador (27) para uma máquina de estampagem (1), o dito dispositivo de acionamento sendo capaz de passar de uma posição inativa para uma posição ativa em engate com a bobina (22), que compreende: - uma correia (46), capaz de passar de uma configuração inativa para uma configuração ativa em contato com uma porção de uma superfície circunferencial periférica da bobina (22) e com meios de acionamento (47, 48) do módulo (27) de modo a desenrolar a bobina (22), - uma série de rodízios (49, 51, 52, 53), que mantêm a correia (46) na configuração inativa e na configuração ativa, - um rodízio móvel em translação (54), que compensa variações de comprimento, quando a correia (46) passa da configuração inativa para a configuração ativa, e - meios de retorno, fixados ao rodízio móvel (54), e que mantêm a correia (46) em tensão na configuração inativa e na configuração ativa, caracterizado pelo fato de que os meios de retorno são meios capazes de serem acionados e desengatados (58) para mover a correia (46) da configuração inativa para a configuração ativa e vice e versa.

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende meios de união, de modo a poder unir o dispositivo (41) a uma rampa (61) do módulo (27) na posição inativa levantada e na posição ativa abaixada.

3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os meios de união compreendem um acionador (66) conectado aos meios de retorno (58).

4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que os meios de união compreendem um braço (63) capaz de pivotar entre um inclinação baixa na posição inativa levantada e uma inclinação alta na posição ativa abaixada e vice e versa.

5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que os meios de união compreendem um membro de preensão (64), de modo a poder unir o dispositivo (41) ao aparafusar o mesmo à rampa (61).

6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compreende um elemento de fixação, de modo a permitir que o dispositivo (41) seja fixado a uma barra (43) do módulo (27), seja deslocado ao longo da barra (43), e seja pivotado em relação à barra (43) de modo a passar da posição inativa levantada para a posição ativa abaixada e vice e versa.

7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os meios de retorno (58) se apresentam sob a forma de um cilindro.

8. Módulo desenrolador para uma máquina de estampagem (1), caracterizado pelo fato de que o dito módulo é equipado com pelo menos um dispositivo (41) como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.

9. Módulo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que ele compreende vários estágios (33) dispostos uns em cima dos outros, cada estágio (33) sendo fornecido para desenrolar pelo menos uma bobina (22) com pelo menos um dispositivo (41).

10. Módulo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que cada estágio (33) compreende os meios de acionamento (47, 48), uma rampa (61), uma barra (43) e uma travessa (38) sobre a qual é fixado pelo menos um suporte de bobina (34) de sustentação de uma bobina (22).

11. Módulo de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que cada estágio (33) compreende um canal de distribuição de ar comprimido (68) ligado aos meios de retorno (58) de pelo menos um dispositivo (41), os meios de retorno (58) se apresentando sob a forma de um cilindro pneumático.

12. Máquina de estampagem de padrões sobre um elemento em folha, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um dispositivo (41) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.

13. Máquina de estampagem de padrões sobre um elemento em folha, caracterizada pelo fato de que é dotada de um módulo (27) como definido em qualquer uma das reivindicações 8 a 11, disposto na parte de trás.

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