BR112012025874B1

BR112012025874B1 - estrutura de assento com encosto flexível anatômico

Info

Publication number: BR112012025874B1
Application number: BR112012025874A
Authority: BR
Inventors: J Kurrasch Andrew; Recor Bret; walker Brock; C Hill Christopher; Matthai John; Edahiro Naoya; Li Qin; Behar Yves
Original assignee: Miller Herman Inc
Priority date: 2010-04-13
Filing date: 2011-04-12
Publication date: 2020-04-07
Also published as: US20150216311A1; BR112012025874A2; AU2016266001B2; MX341802B; US8449037B2; CN105231706A; EP3081115A1; US20140028061A1; CA2795915C; CN105231706B; CA2795915A1; AU2019200608B2; WO2011130264A1; AU2021286326A1; HK1215847A1; SG184517A1; AU2011240652A1; AU2019200608A1; US9301615B2; US20120007400A1

Abstract

estrutura de assento com encosto flexível anatômico. uma estrutura de assento inclui um elemento de encosto tendo uma borda superior, bordas laterais opostas e uma borda inferior. o elemento de encosto tem um formato convexo voltado para frente moldado ao longo de uma linha de centro vertical do mesmo entre as bordas superior e inferior. a borda inferior tem um formato côncavo voltado para frente. a borda inferior tem porções externas posicionadas na frente de toda uma borda superior.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para ESTRUTURA DE ASSENTO COM ENCOSTO FLEXÍVEL ANATÔMICO.

[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório U.S. N^o· 61/390 903, depositado em 07 outubro de 2010, e do Pedido Provisório U.S. N°· 61/323 635, depositado em 13 abril de 2010, cujas descrições completas são incorporadas ao presente documento a título de referência.

CAMPO DA INVENÇÃO [002] A presente invenção refere-se, de modo geral, a uma estrutura de assento e, em particular, a uma estrutura de assento, tal como uma cadeira, com um encosto flexível anatômico, juntamente com seus métodos de uso e montagem.

ANTECEDENTES [003] Estruturas de assento podem ser configuradas com elementos de encosto flexíveis, tais como folhas de polipropileno e membranas elastoméricas tecidas. Tipicamente, os elementos flexíveis são tensionados de diversas maneiras de modo a prover um elemento flexível com um contorno tridimensional. Por exemplo, um quadro periférico pode envolver e prender o elemento flexível. Em outros dispositivos, várias porções do elemento flexível são presas em posições espaçadas entre si, com um elemento intermediário empurrando o elemento flexível de modo a formar o elemento flexível e tensionar partes do mesmo. Tais sistemas podem suscitar pontos de contato duros, indesejáveis quer pelo contato com o quadro, quer pelo contato com o elemento intermediário.

SUMÁRIO [004] A presente invenção é definida pelas reivindicações seguintes, e nada nesta seção deverá ser considerado como uma limitação a essas reivindicações.

[005] Em um aspecto, uma modalidade de uma estrutura de as

2/27 sento inclui um elemento de suporte superior tendo uma porção de montagem superior verticalmente espaçada em relação a um elemento de suporte inferior. O elemento de suporte inferior inclui um par de porções de montagem laterais espaçadas entre si posicionadas na frente da porção de montagem superior, e uma porção de montagem intermediária posicionada atrás das porções de montagem laterais. Um elemento flexível tem uma porção superior conectada à porção de montagem superior e uma porção inferior fixamente conectada às porções de montagem laterais e à porção de montagem intermediária. O elemento flexível tem um formato côncavo virado para frente, moldado ao longo de um plano horizontal em uma região lombar do elemento flexível, e um formato convexo virado para frente, moldado ao longo de um plano vertical, em uma linha de centro do elemento flexível. O elemento flexível inclui bordas laterais estendidas e tensionadas entre a porção de montagem superior e as porções de montagem laterais. Um vetor de tensão direcionado para fora a partir da porção superior e disposto ao longo de qualquer ponto de cada uma das bordas laterais tem um componente estendido para frente.

[006] Em outro aspecto, uma modalidade de uma estrutura de assento inclui um elemento de encosto tendo uma borda superior, bordas laterais opostas e uma borda inferior. O elemento de encosto tem um formato convexo virado para frente moldado ao longo de uma linha de centro vertical entre as bordas superior e inferior. A borda inferior tem um formato côncavo virado para frente. A borda inferior é maior que a borda superior, e a borda inferior tem porções externas posicionadas na frente de toda a borda superior.

[007] Em ainda outro aspecto, uma estrutura de assento inclui um elemento flexível feito de um material elastomérico tendo uma borda superior, bordas laterais opostas e uma borda inferior. O elemento flexível tem um formato convexo virado para frente moldado ao longo de

3/27 uma linha de centro vertical do mesmo entre as bordas superior e inferior, e um formato côncavo virado para frente moldado ao longo de um plano horizontal em uma região lombar do elemento flexível. O elemento flexível é tensionado ao longo da borda superior de lado a lado, ao longo da região lombar de lado a lado, e diagonalmente a partir das porções de extremidade da borda superior para as porções de extremidade opostas da borda inferior.

[008] Em outro aspecto, uma modalidade de uma estrutura de assento inclui um elemento de encosto tendo um recorte feito em uma região inferior do mesmo e definindo uma porção de almofada acoplada às porções laterais opostas com um par de conectores lateralmente espaçados nos lados opostos da porção de almofada. A porção de almofada é pivotável sobre o par de conectores em relação às porções laterais opostas. Um substrato de suporte de corpo é disposto ao longo de uma parte frontal do elemento de encosto e reveste a porção de almofada.

[009] Em outro aspecto, um kit de encosto inclui um elemento de encosto e um substrato de suporte de corpo disposto ao longo de uma parte frontal do elemento de encosto. Um elemento de suporte auxiliar é disposto entre o elemento de encosto e o substrato de suporte de corpo. Uma alça é configurada de modo a ser acoplada ao elemento de suporte auxiliar e agarrada no sentido de movimentar o elemento de suporte auxiliar entre e em relação ao elemento de encosto e o substrato de suporte de corpo. Um componente de trava é configurado de modo a ser acoplado ao elemento de suporte auxiliar e impedir o movimento do elemento de suporte auxiliar entre e em relação ao elemento de encosto e ao substrato de suporte de corpo.

[0010] Em outro aspecto, uma modalidade de uma estrutura de assento inclui um elemento de encosto tendo uma superfície frontal que faceia o corpo, uma região de coluna, central, e regiões laterais

4/27 posicionadas nos lados opostos da região de coluna. O elemento de encosto tem uma pluralidade de aberturas formadas em pelo menos uma dentre as porções superior, intermediária e inferior das regiões laterais nos lados opostos da região de coluna. A região de coluna tem uma rigidez maior que as regiões laterais. Um elemento de suporte auxiliar é acoplado de maneira móvel ao elemento de encosto e é móvel na frente da superfície frontal que faceia o corpo do elemento de encosto. Um substrato de suporte de corpo é disposto ao longo da superfície frontal que faceia o corpo do elemento de encosto e reveste o elemento de suporte auxiliar.

[0011] Em outro aspecto, uma modalidade de uma estrutura de assento inclui um elemento de encosto tendo uma superfície frontal que faceia o corpo e um elemento de suporte auxiliar acoplado de maneira móvel ao elemento de encosto. O elemento de suporte auxiliar é verticalmente móvel na parte frontal da superfície frontal que faceia o corpo do elemento de encosto entre as primeira e segunda posições verticais. O elemento de suporte auxiliar se desloca para frente em relação ao elemento de encosto de uma primeira posição para uma segunda posição à medida que o elemento de suporte auxiliar se desloca da primeira posição vertical para a segunda posição vertical. Um substrato de suporte de corpo é disposto ao longo da superfície frontal que faceia o corpo do elemento de encosto e reveste o elemento de suporte auxiliar.

[0012] Em outro aspecto, uma estrutura de assento compreende um quadro e um elemento de encosto flexível acoplado ao quadro nas posições superior e inferior do elemento de encosto flexível. Uma cinta é diretamente conectada ao elemento de encosto flexível nas posições verticalmente espaçadas dispostas no sentido vertical entre as posições superior e inferior. Um elemento de suporte é acoplado à cinta e encaixa uma parte de trás do elemento de encosto flexível.

5/27 [0013] As diversas modalidades da estrutura de assento oferecem vantagens significativas sobre outras estruturas de assento. Por exemplo, e sem limitação, o elemento de encosto é provido com um elemento flexível que tem um contorno tridimensional e é moldado de modo a manter e suportar o corpo de um usuário. Este contorno é introduzido, em algumas modalidades, sem um quadro periférico e sem um elemento intermediário encaixado e que força uma mudança de forma do elemento flexível. Ao mesmo tempo, o conjunto único de formas do tipo sela criado pela geometria da estrutura de suporte proporciona um apoio inicial suave para o usuário, por outro lado oferece um apoio firme quando o usuário inclina o encosto para trás. A estrutura única proporciona também uma estética aperfeiçoada.

[0014] Os parágrafos anteriores foram providos a título de uma introdução geral, e não se destinam a limitar o âmbito de aplicação das reivindicações que se seguem. As diversas modalidades preferidas, em conjunto com outras vantagens, serão mais bem entendidas por meio da referência à descrição detalhada a seguir, tomada em conjunto com os desenhos em anexo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0015] A Figura 1 é uma vista em perspectiva frontal de uma primeira modalidade de uma estrutura de assento.

[0016] A Figura 2 é uma vista em perspectiva traseira de uma primeira modalidade de uma estrutura de assento.

[0017] A Figura 3 é uma vista lateral de uma primeira modalidade de uma estrutura de assento.

[0018] A Figura 4 é uma vista frontal de uma primeira modalidade de uma estrutura de assento.

[0019] A Figura 5 é uma vista traseira de uma primeira modalidade de uma estrutura de assento.

[0020] A Figura 6 é uma vista de topo de uma primeira modalidade

6/27 de uma estrutura de assento.

[0021] A Figura 7 é uma vista de fundo de uma primeira modalidade de uma estrutura de assento.

[0022] A Figura 8 é uma vista em perspectiva frontal de uma segunda modalidade de uma estrutura de assento.

[0023] A Figura 9 é uma vista em perspectiva traseira de uma segunda modalidade de uma estrutura de assento.

[0024] A Figura 10 é uma vista lateral de uma segunda modalidade de uma estrutura de assento.

[0025] A Figura 11 é uma vista frontal de uma segunda modalidade de uma estrutura de assento.

[0026] A Figura 12 é uma vista traseira de uma segunda modalidade de uma estrutura de assento.

[0027] A Figura 13 é uma vista de topo de uma segunda modalidade de uma estrutura de assento.

[0028] A Figura 14 é uma vista de fundo de uma segunda modalidade de uma estrutura de assento.

[0029] A Figura 15 é uma vista em perspectiva explodida de diversas modalidades de uma estrutura de assento.

[0030] A Figura 16 é uma vista em perspectiva explodida de uma modalidade de um encosto de uma estrutura de assento.

[0031] A Figura 16A é um diagrama esquemático dos vetores de tensão ao longo de uma borda lateral do elemento de encosto.

[0032] A Figura 16B é uma vista esquemática em seção transversal de uma primeira sela tomada ao longo de um plano vertical.

[0033] A Figura 16C é uma vista esquemática em seção transversal de uma segunda sela tomada ao longo de um plano horizontal.

[0034] A Figura 17 é uma vista em perspectiva explodida, de fundo de uma modalidade de um assento para uma estrutura de assento.

[0035] A Figura 18 é uma vista lateral parcial de uma modalidade

7/27 de uma estrutura de encosto.

[0036] A Figura 19 é uma vista em perspectiva parcial de uma modalidade de uma estrutura de encosto.

[0037] A Figura 20 é uma vista em perspectiva parcial, frontal de uma outra modalidade de uma estrutura de encosto, com um suporte lombar posicionado em uma posição sem suporte.

[0038] A Figura 21 uma vista em perspectiva parcial, frontal de uma outra modalidade de uma estrutura de encosto, com um suporte lombar posicionado em uma posição sem suporte.

[0039] A Figura 22 é uma vista em perspectiva de uma almofada de suporte lombar.

[0040] A Figura 23 é uma vista traseira, parcial de um suporte lombar em uma posição desabilitada.

[0041] A Figura 24 é uma vista em perspectiva traseira, parcial de um encosto com um suporte lombar.

[0042] A Figura 25 é uma vista em perspectiva de configurações alternativas para um encosto.

[0043] A Figura 26 é uma vista em perspectiva de uma configuração de encosto estofado.

[0044] A Figura 27 é uma vista em seção transversal de uma porção superior do encosto representado na figura 26.

[0045] A Figura 28 é uma vista em perspectiva de uma configuração de encosto flexível, compreendendo um quadro periférico.

[0046] A Figura 29 é uma vista em seção transversal de uma conexão entre um quadro e um elemento flexível.

[0047] A Figura 30 é uma vista parcial da conexão entre um quadro e um elemento flexível.

[0048] A Figura 31 é uma vista esquemática, lateral da conexão mostrada na figura 30.

[0049] A Figura 32 é uma vista frontal de uma modalidade de um

8/27 elemento de encosto mostrando diversas faixas.

[0050] A Figura 33 é uma tabela com diagramas que mostram as diferentes propriedades de faixa para as faixas estendidas lateralmente mostradas na figura 32.

[0051] A Figura 34 é uma tabela com diagramas que mostram as diferentes propriedades de faixa para as faixas diagonais / verticais mostradas na figura 32.

[0052] A Figura 35 é uma vista em perspectiva traseira de uma modalidade de um encosto configurado com um suporte lombar.

[0053] A Figura 36 é uma vista em perspectiva frontal de um suporte lombar.

[0054] A Figura 37 é uma vista ampliada da posição de fixação superior para o suporte lombar mostrado na figura 35.

[0055] A Figura 38 é uma vista ampliada da posição de fixação inferior para o suporte lombar mostrado na figura 35.

[0056] A Figura 39 é uma vista em perspectiva frontal de uma modalidade alternativa de um encosto.

[0057] A Figura 40 é uma vista em perspectiva traseira do encosto mostrado na figura 39.

[0058] A Figura 41 é uma vista traseira de uma alça usada para ajustar o suporte lombar mostrado nas figuras 39 e 40.

[0059] A Figura 42 é uma vista frontal do suporte lombar.

[0060] A Figura 43 é uma vista traseira de um componente de trava.

[0061] A Figura 44 é uma vista parcial ampliada do componente de trava da figura 43 encaixado no suporte lombar e revestimento de encosto.

[0062] A Figura 45 é uma vista traseira do componente de trava, de uma guia e do suporte lombar.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PRESENTEMEN9/27

TE PREFERIDAS [0063] Deve-se entender que o termo pluralidade, tal como aqui utilizado, significa dois ou mais. O termo longitudinal, tal como aqui utilizado, significa o ou se refere ao comprimento ou na direção do comprimento, e, em geral, corresponde a uma direção que corre entre uma posição para frente e para trás, ou de cima para baixo, por exemplo, a partir de uma frente de um assento para uma parte traseira do mesmo, ou a partir de um fundo de um encosto para o topo do mesmo, ou vice-versa. O termo lateral, tal como aqui utilizado, significa situado em, ou direcionado para ou correndo de um lado para outro. O termo acoplado significa conectado ao ou encaixado em, direta ou indiretamente, por exemplo, um elemento intermediário, e não requer o encaixe de modo a ficar fixo ou permanente, embora o mesmo possa ficar fixo ou permanente. Os termos primeiro, segundo e assim por diante, tal como usados no presente documento não se destinam a serem atribuídos a um elemento particular ou designado, mas devem simplesmente se referir a tais componentes na ordem numérica, tais como apresentados, o que significa que um componente designado como primeiro poderá mais adiante ser um segundo componente, dependendo da ordem na qual o mesmo é referido. Da mesma forma, deve-se entender que a designação de primeiro e segundo não significa necessariamente que os dois componentes ou os valores assim designados sejam diferentes, o que significa, por exemplo, que uma primeira direção pode ser igual a uma segunda direção, com cada qual sendo simplesmente aplicável a componentes diferentes.

Alojamento de Controle de Inclinação e Assento [0064] Com referência às figuras 1 a 15, uma estrutura de assento é mostrada. A estrutura de assento é configurada como uma cadeira, e inclui um assento 2, um encosto 4 e uma base 6. A base inclui um alojamento de controle de inclinação 8, uma coluna de suporte 10 aco

10/27 plada ao e suportando o alojamento de controle de inclinação e uma estrutura de base 12 e acoplada ao e suportando a coluna de suporte. O alojamento de controle de inclinação inclui um mecanismo de polarização, tal como uma mola de folha 14, uma mola de torção, uma mola de tensão / compressão, etc., ou suas combinações, que se encaixa e polariza um suporte de inclinação traseira 16 para uma posição vertical. O suporte de inclinação traseira 16 é conectado de maneira pivotável ao alojamento de controle de inclinação 8 em um pivô principal 18. O assento 2 é suportado pelo alojamento de controle de inclinação, e inclui uma saia 20, fixada ao e suportando um suporte de assento 22, por exemplo, e sem limitação, por meio de uma pluralidade de prendedores. O suporte de assento 22 inclui uma bandeja 26, com uma camada de espuma e de tecido 24 que faz interface com o usuário. Em outras modalidades, o assento pode ser configurado com um material de suspensão.

[0065] Com referência às figuras 15 e 17, a bandeja 26 desliza ao longo de um par de trilhos 28 fixados de maneira pivotável ao suporte de inclinação traseira 16 e suportados de maneira deslizável em uma parte frontal do alojamento por meio de um par de guias 30. Um atuador 32, polarizado lateralmente por uma mola 36, se estende através de uma abertura 38 na saia e inclui porções de extremidade 34 que são encaixadas nas aberturas 40 formadas em um dos trilhos de modo a bloquear o assento em uma posição de profundidade desejada. Um elemento de trava 42 pode ser provido de modo a evitar que o assento corra muito para trás ou saia dos trilhos. Os elementos de trava 43 limitam o percurso mais para frente do assento. O elemento de trava 42 pode ser instalado depois de o banco ser montado sobre os trilhos. Em uma modalidade alternativa, não ajustável, a abertura da saia é fechada com uma capa 44. Um elemento de trava 46 é encaixado na posição depois de o assento ser montado sobre os trilhos, com um par de

11/27 acessórios de guia 47 que se encaixam em um furo 49 no trilho de modo a evitar que o assento faça qualquer movimento para frente / para trás.

[0066] O suporte de inclinação traseiro 16 é inserido em uma cavidade 48 formada em um suporte de encosto 50 e é acoplado ao suporte de encosto. O suporte inclui um par de flanges 58 que se estendem para frente e cobrem os lados do suporte de inclinação traseira. Em operação, o usuário se inclina para trás, com o suporte de encosto 50 e o suporte de inclinação traseira girando em torno do pivô principal 18 em oposição à força de polarização das molas 14. O assento 2, acoplado aos trilhos 28, pivota com os trilhos à medida que os mesmos giram e deslizam em relação ao alojamento de controle de inclinação

8. Um controle 52 é provido no sentido de ajustar a força de polarização da mola. Da mesma forma, a altura da coluna de suporte pode ser alterada ao se operar um controle 54. Atuadores de limitação de inclinação traseiros e dianteiros 51, 53 são coaxialmente alinhados com o controle de mola 52, com o limitador traseiro posicionado atrás do limitador dianteiro.

[0067] Em outra modalidade mostrada na figura 25, a base 56 inclui um quadro 56 que tem um par de pontaletes 58 acoplados ao encosto. Outros aspectos da estrutura de assento ilustrados na figura 25 são apresentados em um Pedido Provisório U.S. (Caso do Procurador N. 3591-1819), intitulado Chair Construction and Method Therefore, e depositado na mesma data do presente pedido, tendo a totalidade de sua apresentação incorporada como um todo ao presente documento. Encosto [0068] O suporte de encosto 50 é configurado como um componente de plástico moldado tendo um elemento transversal 60 que termina em um par de montantes laterais espaçados lateralmente, opostos 62 e um suporte curvado 64 conectado aos montantes laterais e a

12/27 um suporte central 66. O suporte pode ser feito de vários materiais adequados, incluindo, sem limitação, um náilon com fibra de vidro, polipropileno com fibra de vidro PBT, Petra, e outros materiais similares, ou suas combinações. O suporte curvado 64 tem um contorno côncavo voltado para frente, com porções de extremidade 68 do mesmo posicionadas mais elevadas que uma porção intermediária 70 ou porção do meio. O suporte de encosto inclui ainda um montante 72 tendo um elemento central alojado sobre uma saliência 74 e acoplado ao suporte central 66 e um elemento curvado 64. Um travessão 76 e cobertura 78 prendem o montante no suporte curvado 64. O montante tem um par de braços 80 que se desviam para fora e para cima, com as porções de extremidade 82 configuradas como porções de montagem superiores de modo a suportar um elemento de encosto 84.

[0069] Com referência às figuras 1 a 15, um par de descansos de braço 86 é disposto em cavidades 88 formadas pelos montantes laterais 62, e acoplado aos mesmos. Os braços de descanso incluem elementos de luva interna 88, e uma haste 90 disposta na luva interna. Um suporte de braço 93 é acoplado à haste. Em várias modalidades, os descansos de braço são verticalmente ajustáveis, por meio da haste que se movimenta em relação à luva interna e aos montantes laterais, e/ou horizontalmente ajustáveis, com o suporte de braço sendo ajustáveis lateralmente, no sentido longitudinal ou rotativamente. Os descansos de braço ajustáveis são ainda apresentados no Pedido Provisório U.S. N. 61/323 660 (Caso do Procurador N. 3591-1823), intitulado Adjustable Armrest e depositado em 13 de abril de 2010, tendo a totalidade de sua apresentação incorporada como um todo ao presente documento.

[0070] O elemento de encosto 84 pode ser configurado em muitas disposições diferentes e com diferentes materiais. Em uma primeira modalidade, mostrada nas figuras 1 - 7 e 15, o elemento de encosto é

13/27 feito de um material elastomérico flexível. Por exemplo, e sem limitação, o elemento de encosto pode ser feito de TPU Huntsman Irogran A92P4637R, um uretano aromático, o qual pode ser selecionado pela sua dureza, módulo de elasticidade, resistência aos raios UV, economia, e sensação tátil suave, não pegajosa. Outros materiais adequados podem incluir, sem limitação, uretanos alifáticos, TPE, tais como Hytrel ou materiais de PEBA ou suas combinações. O elemento de encosto pode ser feito translúcido. O elemento de encosto tem uma espessura de cerca de 3 mm a cerca de 9 mm, com uma espessura nominal de cerca de 4 mm em uma modalidade. Com referência às figuras 32 a 34, a altura e a espessura de um fio ou faixa de material podem variar, por exemplo, inversamente de tal modo que o fio possa se parecer mais fino nos aspectos laterais do encosto, embora tenha aproximadamente a mesma área em seção transversal. Em várias modalidades, qualquer uma das faixas lateralmente ou verticalmente / diagonalmente estendidas pode variar na área em seção transversal a fim de criar zonas de maior rigidez. Com referência às figuras 32 e 33, as faixas laterais H0-H39 são sequencialmente originadas a partir dos cantos superiores, externos para a porção inferior do encosto, com várias formas e áreas em seção transversal mostradas. Da mesma maneira, as faixas diagonais / vertical V1 - V26 são sequencialmente originadas a partir de uma posição lateral mais externa (V1) que se move para dentro, com um par de fios V11 convergentes de modo a formar uma única faixa ao longo de uma posição de linha de centro na porção inferior do elemento de encosto. As faixas V12 - V26 também convergem nas faixas que se intersectam lateralmente, tal como mostrado. A faixa ou fio pode ser espessado nas áreas em que um suporte maior (rigidez) é desejado. Por exemplo, o suporte de um usuário no centro (perto da linha de centro das costas) pode ser desejável, deste modo, ilhas de fios ou faixas mais grossas podem ser utilizadas no sentido

14/27 de oferecer um suporte maior nas regiões sacral, lombar e torácica ao longo da linha de centro do encosto. A área de maior espessura pode ser uma tira cuja largura se encontra na dimensão de coluna vertebral humana, de 60 mm de largura, mais ou menos. Isto irá aumentar a rigidez de flexão nessa área, bem como a taxa elástica de um fio quando o encosto suporta um usuário em função de forças de catenária. Em várias modalidades, o elemento de encosto pode ser moldado com um formato tridimensional, mesmo quando isento de qualquer tensão ou pressão, ou pode ser moldado ou formado como um elemento plano, com o formato tridimensional sendo introduzido por meio da tensão e das conexões com a estrutura de suporte.

[0071] O material elastomérico pode ser orientado, por exemplo, por meio de compressão ou alongamento, de modo a prover ao elemento de encosto diferentes características de carga em direções diferentes. Vários materiais elastoméricos orientados e métodos de fabricação de componentes a partir de tais materiais são apresentados na Publicação U.S. N°· 0267258A1, publicada em 30 de novembro 30 de 2006, e na Publicação U.S. N^o 2006/0286359 A1, publicada em 21 de dezembro de 2006, cujas descrições completas são incorporadas ao presente documento a título de referência. O elemento de encosto pode, de maneira alternativa, ser feito de um tecido ou de uma membrana elastomérica, por exemplo, como uma membrana de tecido, tal como apresentado na Patente U.S. N^o. 6 059 368, cuja descrição completa é incorporada ao presente documento a título de referência. Em uma modalidade, um carreador (elastomérico) de plástico pode ser moldado ou de outro modo preso à borda do tecido a fim de manter a tensão apropriada e prover a conformidade requerida para seu ajuste ao usuário final.

[0072] Em uma modalidade, o elemento de encosto 84 tem uma porção superior com uma borda superior 86, bordas laterais opostas

15/27 e uma porção inferior com uma borda inferior 88. A borda superior 86 é mais curta que a borda inferior 88. A borda inferior 88 tem porções de extremidade 92 que são posicionadas na frente da borda superior 86, com as bordas laterais 90 estendendo-se para baixo e para frente a partir da borda superior 86 para a borda inferior 88. A borda inferior 88 tem um formato côncavo virado para frente, que se conjuga com o suporte curvado 64. Uma porção intermediária ou no meio 94 da borda inferior é posicionada no sentido traseiro da borda superior 86, e sob uma superfície de suporte superior do assento 2 e atrás de uma porção traseira do assento 2. Deste modo, e devido à curvatura, ao comprimento e ao posicionamento da borda inferior 86, a borda inferior tem porções de extremidade 92 posicionadas na parte frontal da borda superior 86 e uma porção intermediária ou no meio 94 posicionada no sentido traseiro da borda superior 86 quando o encosto se encontra em uma posição normal, vertical. Deve entender-se que a porção intermediária inclui porções do elemento de encosto sobre os lados opostos do montante 72. As porções de extremidade 92 são lateralmente espaçadas de tal forma que várias populações alvo possam se sentar com seus quadris posicionados entre as mesmas. Da mesma forma, o elemento de encosto tem uma altura suficiente de modo a se estender acima da escápula das populações alvo. Em uma modalidade, o ângulo da parte superior das costas em uma posição ereta, de repouso é de cerca de 103 graus em relação ao ângulo horizontal.

[0073] O suporte curvado 64, com sua porção intermediária e porções laterais externas, definem um elemento de suporte inferior para o elemento de encosto. Tal como mostrado nas figuras 2, 5, 30 e 31, as porções de extremidade 82 que definem as porções de montagem superiores, em uma modalidade, são configuradas como elementos de flange que são recebidos nas bolsas 98 formadas nos cantos externos, superiores 100 do elemento encosto 84. Em outras modalidades, mos

16/27 tradas, por exemplo, na figura 16, as porções de extremidade 82 são acopladas ao elemento de encosto com um elemento de pivô. A borda inferior 88 é fixada ao suporte curvado ao longo de um comprimento do mesmo, com exceção de uma linha de centro do mesmo, na qual uma abertura é formada de modo a permitir a passagem do montante 72. Fica evidente que, em uma modalidade, a borda inferior 88 pode ainda ser fixada ao longo da linha de centro até o montante. A borda inferior pode ser conectada ao suporte de diversas maneiras. Em uma modalidade, os fios que se estendem verticalmente, ou as faixas, possuem ilhoses moldados nos mesmos, com os ilhoses encaixando-se acima e se encaixando nos pontaletes que se projetam para baixo a partir do fundo da face inferior do suporte 64. Em outras modalidades, a borda inferior é conectada ao elemento curvado com prendedores, soldadura, colagem, elementos carreadores, ou coisa do gênero, e/ou combinações dos mesmos. Em uma modalidade, os montantes laterais 62 também fazem parte da porção de montagem lateral, em combinação com as extremidades 68 do suporte curvado 64. Deve-se entender que os montantes laterais 62 podem ser omitidos em uma modalidade, com o elemento curvado 64 atuando isoladamente como o elemento de suporte inferior. Tal como mostrado, o elemento de encosto 84 inclui uma porção de montagem 102 formada na junção das bordas laterais 90 e inferiores 88, com as porções de montagem 102 presas nos montantes laterais 62. Em uma modalidade, as porções de montagem 102 formam um laço contínuo que desliza ao longo dos montantes laterais 62. Um par de parafusos pode ser instalado através da parte traseira do montante e do laço e em uma chapa roscada, desse modo intercalando e fixando as porções de montagem 102 contra os montantes 62.

[0074] O elemento de encosto 84 é tensionado entre as estruturas de montagem superiores e inferiores 82, 64, 62. A tensão pode ser di

17/27 ferente, dependendo da posição e orientação sobre o elemento de encosto. Em geral, os fios ou faixas horizontais carregam mais tensão do que os fios verticais na região lombar. Acima das porções de montagem 102, a tensão de fio horizontal e vertical é da mesma ordem. Depois da instalação, a tensão varia de menos de 2,27 kg (5 libras) na borda inferior 88 a um máximo de 36,29 kg (80 libras) próximo às porções de extremidade superior 100. Em particular, o elemento de encosto 84 é tensionado ao longo da porção de borda superior 86 entre as porções de extremidade 100. O elemento de encosto é ainda tensionado ao longo das bordas laterais 90, com um vetor de tensão 91 direcionado para fora da porção de borda superior 86 e na direção da porção de borda inferior 88, e tomado ao longo de qualquer ponto da borda lateral 90, que tem um componente direcional estendido para frente e para baixo. Evidentemente, o contrário é também verdadeiro, um vetor de tensão 93 direcionado para fora da porção de borda inferior 88 e para a porção de borda superior 86 terá um componente direcional que se estende no sentido traseiro e ascendente, tal como mostrado na figura 16A, com os vetores 91 e 93 sendo iguais e opostos. O elemento de encosto 84 é ainda tensionado lateralmente de lado a lado, na região lombar 104, e diagonalmente a partir das porções de extremidade 100 da borda superior 86 para as porções de extremidade opostas 92 da borda inferior 88. O elemento flexível tem um formato convexo virado para frente moldado ao longo de uma linha de centro vertical 106 do mesmo entre as bordas superior e inferior 86, 88, e um formato côncavo virado para frente moldado ao longo de um plano horizontal 108 na região lombar 104 do mesmo. Desta forma, o elemento de encosto tem formatos de sela únicos, uma sela 110 definida pela parte frontal do mesmo que se estende lateralmente ao longo da região lombar, e uma sela 112 definida pela parte traseira do mesmo que se estende longitudinalmente ao longo da região lombar. As seções

18/27 transversais das selas são mostradas nas figuras 16B e C. Deste modo, o encosto oferece um suporte inicial suave ao usuário, por outro lado, proporciona um apoio firme à medida que o usuário inclina o encosto para trás. A estrutura única também oferece uma estética aperfeiçoada, ao mesmo tempo eliminando a necessidade de suportes adicionais na região lombar.

[0075] Em uma modalidade, o elemento de encosto é suportado pela estrutura de suporte em pelo menos uma posição superior e em pelo menos três posições inferiores, incluindo um par de posições laterais lateralmente espaçadas dispostas à frente da posição superior e pelo menos uma posição intermediária disposta atrás das posições laterais. Em uma modalidade, a posição intermediária é definida por uma pluralidade de posições dispostas ao longo de uma curva que se estende entre as posições laterais.

[0076] Quando um suporte adicional é desejado, um suporte lombar auxiliar 114 pode ser provido, tal como mostrado nas figuras 1 16, 18, 19 e 35 - 38. Nesta modalidade, uma cinta 116 é fixada ao elemento de encosto 84, por exemplo, com prendedores, abas, adesivos, ou coisa do gênero, ou combinações dos mesmos. Por exemplo, em uma modalidade, a cinta 116 tem um formato curvado ou em arco que coincide com o contorno do elemento de encosto adjacente. A cinta pode ter um par de ressaltos que se estendem para frente 300, 302 posicionados em cada extremidade da mesma. Em uma modalidade, cada ressalto é configurado com um par de aberturas 304, ou, de maneira alternativa, com uma abertura única, que define uma orla ou porção de pega 306 sobre os lados opostos da(s) abertura(s). O ressalto 300, 302 se encaixa em um fio intermediário (convergente V11) ou faixa de elemento de encosto, por exemplo, com uma porção intermediária do ressalto posicionada entre as aberturas 304. Um grampo 308, 310 moldado, em uma modalidade, em uma forma de U tem um par de

19/27 braços resilientes 312, cada qual configurado com um elemento de pega 314. O grampo 308, 310 é disposto sobre a faixa central, a qual pode ter um recorte 316 de tal modo que o grampo fique nivelado com a superfície frontal das faixas, com os braços 312 sendo alojados através das aberturas 304 até que os elementos de pega 314 se encaixem nas porções de pega 306 sobre os ressaltos, deste modo fixando a cinta 116 no elemento de encosto 84.

[0077] Um elemento de almofada 118 é disposto sobre a, e desliza verticalmente ao longo da cinta para uma posição vertical desejada, na qual a mesma se encaixa na superfície traseira do elemento de encosto 84. Uma vez que a cinta 116 é fixada ao elemento de encosto, em vez de ao montante, a cinta 116 e a almofada 118 podem se flexionar e se movimentar com o elemento de encosto 84, deste modo proporcionando um suporte adicional, mas sem restringir o movimento do elemento de encosto. Em uma modalidade alternativa, o elemento de almofada 118 pode ser acoplado diretamente ao, e de maneira móvel ao longo do montante 72.

[0078] Tal como mostrado nas figuras 35 e 36, uma modalidade da almofada é configurada com pares de grampos superior e inferior 322, que podem ser deslizados para a cinta a partir de uma porção inferior da mesma, com o ressalto inferior tendo porções recortadas 324 de modo a prover a inserção da cinta através dos grampos. A almofada inclui ainda um par de asas 326 que se estendem lateralmente para fora a partir da cinta em uma configuração em cantiléver. As asas são configuradas com porções de topo, de fundo e laterais opostas 328, 330, 332 que definem uma abertura central 338. Um par de abas dianteiras 334 se estende lateralmente para dentro a partir das bordas laterais opostas das asas, cujas bordas formam uma articulação viva 332, e são, cada uma das mesmas, acabadas em uma extremidade livre 336, de tal modo que as abas dianteiras fiquem em cantiléver para

20/27 dentro. Em uma modalidade alternativa, as abas dianteiras podem ser unidas na linha intermediária, de tal modo que um suporte frontal unitário seja provido. Em operação, uma superfície frontal das abas dianteiras 334 se encaixa em uma superfície traseira do elemento de encosto 84. As asas e as abas dianteiras são configuradas de tal modo que as abas dianteiras 334 se polarizem ou se desloquem para trás por meio do elemento de encosto para uma posição de carga. Desta maneira, a almofada, ou o suporte auxiliar, provê um suporte adicional, por exemplo, na região lombar. A almofada pode ser movimentada verticalmente ao longo da cinta para uma posição de suporte desejada.

[0079] O elemento de encosto 84 é provido com uma pluralidade de aberturas 120 que são dispostas de modo a formar pelo menos uma faixa 122 de material que se estende lateralmente entre as bordas laterais opostas e pelo menos uma faixa 124 que se estende diagonalmente a partir da porção de borda superior 86, e em particular a partir dos cantos 100 da mesma. As faixas diagonais 124 se estendem para dentro e se intersectam com as faixas estendidas lateralmente 122 e convergem com as faixas orientadas verticalmente 126, de modo a prover um caminho de carga para as cargas de tensão. Outras faixas secundárias podem ser providas no sentido de interligar e manter a posição das faixas de suporte de carga.

[0080] Com referência à modalidade das figuras 8 - 14 e 20 - 24, o elemento de encosto 85 é configurado como um revestimento mais rígido130, que é coberto com uma camada de espuma 132 e uma camada de tecido externa 134. Os materiais adequados incluem o polipropileno e a espuma de poliuretano, com, por exemplo, 1,5 mm. O tecido pode ser de qualquer material adequado para assentos estofados. Outras camadas podem ser providas no sentido de oferecer propriedades retardantes de chama. Uma porção de borda inferior 136 do

21/27 revestimento é acoplada ao elemento curvado, com a porção superior 138 do revestimento conectado às porções de extremidade 82 dos braços 80. Em uma modalidade, prendedores são orientados para cima através do suporte inferior 64 para uma porção inferior do revestimento, que tem um recesso formado no sentido de alojar uma porção do suporte inferior. Os prendedores das porções de extremidade 82 são acoplados ao revestimento. O revestimento é configurado com um par de recessos 140 sobre o lado frontal do mesmo, e uma ranhura estendida no sentido longitudinal 142. Com referência às figuras 20, 21, 23, 24, 39 e 40, um recorte 350 é feito no revestimento em uma região inferior do mesmo, de modo a definir uma porção de almofada 354 conectada às porções laterais opostas, com um par de conectores 352. Em uma modalidade, os conectores 352, os quais são integralmente formados com a almofada e o resto do revestimento, são a única conexão com a almofada. Em uma modalidade, a almofada é de um formato substancialmente retangular. Em funcionamento, a almofada pode girar ou pivotar em torno de um eixo definido pelos conectores. A almofada tem também uma fenda vertical 151 formada na mesma.

[0081] Com referência às figuras 20 - 22 e 39 - 42, um suporte lombar auxiliar 144 tem uma porção central 154 e porções laterais opostas 146 conectadas à porção central com conectores, com as porções laterais dispostas nos recessos, com uma porção de guia superior 148 se encaixando e deslizando ao longo da ranhura, e com uma porção de guia inferior 149 se encaixando e deslizando ao longo de uma fenda 151 formada no revestimento. A porção de guia 148 se encaixa em um elemento de trava sobre o revestimento quando o suporte auxiliar se encontra em uma posição de suporte mais alta. Uma alça 150 que tem uma porção agarrável 152 é conectada à porção de guia superior 148 e se estende através de uma fenda 154 na espuma e/ou

22/27 tecido que cobre a parte de trás do revestimento, com a alça 150 e porção agarrável 152 exposta ao usuário. A alça pode incluir um par de braços resilientes 360, cada qual tendo uma porção de pega 362, cujos braços são inseridos através das e se encaixando nas porções de pega correspondentes 364 sobre a porção de guia do suporte auxiliar. Uma porção de trava 366 da alça se encaixa em uma porção de trava correspondente 368 sobre o suporte auxiliar de tal modo que a alça fique presa no lugar.

[0082] Em funcionamento, o suporte lombar 144 é móvel entre uma posição de suporte e uma posição sem suporte, tal como mostrado nas figuras 20 e 21, respectivamente, com o suporte lombar sendo infinitamente ajustável entre a posição sem suporte e uma posição de suporte mais superior. Na posição sem suporte, as almofadas 146 do suporte lombar são dispostas nos recessos 140, de tal modo que o suporte lombar, em combinação com a superfície frontal do revestimento, fique substancialmente nivelado. De maneira alternativa, tal como mostrado na figura 39, as almofadas são relativamente finas e não fornecem qualquer suporte dianteiro quando na posição sem suporte. Quando mais suporte é desejado, o usuário segura a alça 150, 152 e movimenta o suporte lombar 144 para cima, com as almofadas 146 subindo as inclinações e ao longo da superfície frontal do revestimento entre o revestimento e o substrato de suporte de corpo, por exemplo, espuma, deste modo polarizando a espuma 132 e o tecido 134 para frente, tal como mostrado na figura 21. Tal como mostrado na figura 39, nervuras 370 são formadas sobre uma superfície frontal do elemento de encosto, e definem as inclinações. Além disso, a parte de trás da almofada pode ser configurada com nervuras 372 que são dispostas nas ranhuras 374 formadas no elemento de encosto quando o suporte auxiliar se encontra em uma posição mais baixa, com as nervuras se encaixando na frente do elemento de encosto e atuando

23/27 como uma inclinação quando o elemento de suporte auxiliar é deslocado para cima, deste modo polarizando o elemento de suporte, e se sobrepondo ao substrato de suporte de corpo, à frente. O substrato de suporte de corpo pode ser uma almofada, por exemplo, e sem limitação feita de espuma, ou pode ser qualquer outro material. A espuma pode ser moldada no lugar sobre o suporte auxiliar e elemento de encosto, ou moldada como uma peça separada e, em seguida, fixada sobre o suporte auxiliar no elemento de encosto. Uma ou mais camadas adicionais, como, por exemplo, um tecido decorativo, podem ser sobrepostas ao substrato de suporte de corpo. É evidente que se deve entender que outras camadas podem também ser dispostas entre o substrato de suporte de corpo e o elemento de suporte auxiliar subjacente e/ou o elemento de encosto.

[0083] Com referência à modalidade das figuras 39 e 40, o elemento de encosto tem uma região de coluna, central 390 e regiões laterais 392 posicionadas nos lados opostos da região de coluna central. Uma pluralidade de aberturas 394, 396, 398 é formada no elemento de encosto de modo a prover diferentes graus de rigidez ou dureza ao mesmo. A dureza ou rigidez pode também ser modificada ao se variar a espessura ou geometria do material, por exemplo, ao prover nervuras ou outras características estruturais resistentes à flexão. A região de coluna 390, incluindo o elemento de suporte auxiliar, é relativamente rígida de modo a prover um suporte à coluna do usuário, e provê uma rigidez maior que as regiões laterais 392 posicionadas nos lados opostos da região de coluna. Uma porção intermediária 400 das regiões laterais 392, excluindo a borda do elemento de encosto, pode ser 2 a 3 vezes menos rígida que a região de coluna central 390, tal como medido, por exemplo, por meio das medições de deflexão de força de recuo. As porções superior e inferior 402, 404 das regiões laterais 392 podem ser menos rígidas que as porções intermediárias 400 das regi

24/27 ões laterais 392, por exemplo, e sem limitação, três vezes menos rígidas. Em uma modalidade, a pluralidade de aberturas 396, 398 nas porções inferior e intermediária 400, 404 é configurada com porções estendidas lateralmente e verticalmente espaçadas 408 conectadas a uma porção longitudinal mais fina 410. Em uma modalidade, as aberturas 398 na porção inferior incluem, pelo menos, uma porção tendo uma forma de viga em I, ao passo que as aberturas 396 na porção intermediária têm uma forma de ampulheta ou de osso de cachorro. Em uma modalidade, as aberturas na porção superior são formadas como fendas verticais, que podem variar em comprimento. As aberturas em todas as três porções podem ser alinhadas verticalmente, com as colunas das mesmas sendo horizontalmente espaçadas.

[0084] A fim de simplificar a montagem e reduzir o inventário, um componente de trava 156 pode ser instalado no lugar da alça, tal como mostrado nas figuras 23 e 43 - 45. O componente de trava 156 inclui uma porção de ombro ou pega 430 que é encaixada por meio de um elemento de pega 432 sobre o revestimento, e também se encaixa na guia 148 do suporte lombar auxiliar, evitando, assim, que o suporte lombar se movimente da posição sem suporte. A espuma e o tecido são, em seguida, aplicados, com o encosto sendo, portanto, configurado sem um suporte lombar ajustável. O componente de trava pode incluir um par de braços 360, cada qual tendo uma porção de pega 362 que se encaixa nas porções de pega configuradas, em uma modalidade, como os ombros formados sobre o suporte auxiliar, e um elemento de trava 366. Tal como mostrado nas figuras 42, 44 e 45, o suporte auxiliar pode incluir ainda um par de braços ou hastes de soltura resilientes 420, cada qual tendo uma porção de extremidade 422 alinhada com os braços do componente de trava ou alça Em funcionamento, o usuário empurra os braços 420, os quais polarizam os braços 360 do elemento de trava ou alça para dentro até que as porções de

25/27 pega 362, 364 se desencaixem. O elemento de trava e/ou alça pode, em seguida, ser removido e substituído, por exemplo, quando for desejado tornar a região lombar ajustável por meio da instalação de uma alça ou trocar uma alça quebrada ou desgastada. Durante a montagem, o operador pode ser provido com um kit, o qual inclui o elemento de encosto, um componente de trava e uma alça, com um dentre o componente de trava ou a alça sendo selecionado e instalado de acordo com a configuração final desejada da estrutura de assento.

[0085] Com referência à figura 25, outras modalidades do elemento de encosto são mostradas. Em uma modalidade, o elemento de encosto 160 é simplesmente feito de um material de plástico rígido, por exemplo, e sem limitação de polipropileno, mas com um formato semelhante ao mostrado nas outras modalidades, ou seja, com uma borda inferior curvada 194 mais longa que uma borda superior 196, com uma porção intermediária da borda curvada posicionada sob as suas extremidades, bordas laterais estendidas à frente e no sentido descendente 198, um formato côncavo voltado para frente moldado ao longo de uma linha de centro vertical, e um formato convexo voltado para frente que se estende lateralmente na região lombar. O elemento de encosto 160 pode ter aberturas 162 formadas através do mesmo de modo a prover uma circulação de ar e melhorar a estética. A porção de montagem 164 na junção das bordas laterais e de fundo é a única porção de montagem, de tal modo que o suporte curvado e os suportes superiores possam ser eliminados. Naturalmente, estas estruturas podem ser utilizadas em outras modalidades. A porção de montagem se encaixa no pontalete de quadro 58. Os descansos de braço 61 ou tampões 64 podem ser inseridos nos pontaletes 58 no sentido de completar a montagem. Um assento 59 pode ser suportado pelo quadro 56.

[0086] Em outra modalidade, mostrada nas figuras 25 - 27, o ele

26/27 mento de encosto inclui um revestimento 170 acoplado aos insertos dianteiros e traseiros 172, 174. Uma camada de espuma 176 reveste a frente, com o tecido 178, 180, em seguida, revestindo a espuma e o inserto traseiro. Uma borda periférica 182 do revestimento permanece exposta. Os insertos incluem, cada um dos mesmos, uma pluralidade de elementos de aba resilientes 184, 186 que se estendem através das aberturas 188 formadas no revestimento 170. Os elementos de aba resilientes 184, 186 são providos com um encaixe de pressão a fim de completar a montagem, intercalando o revestimento 170 entre os insertos. A camada de tecido frontal 178 reveste a camada de espuma 176 e tem uma porção de borda 190 que se estende para um espaço formado entre o revestimento 170 e o inserto dianteiro 172.

[0087] De maneira similar, a camada de tecido traseira 180 tem uma porção de borda 192 que se estende para um espaço formado entre o inserto traseiro 174 e o revestimento 170. As camadas de tecido podem ser grampeadas, coladas ou ambas as coisas, nos insertos. Mais uma vez, o conjunto de encosto tem um formato semelhante ao mostrado nas outras modalidades, porém com a porção de montagem 200 na junção das bordas laterais e de fundo sendo a única porção de montagem, de tal modo que o suporte curvado e os suportes superiores possam ser eliminados. A porção de montagem 163 se encaixa em um pontalete 58, ou outra estrutura de suporte similar.

[0088] Em ainda outra modalidade, mostrada nas figuras 25 e 29, um quadro periférico 202 é provido, que forma uma abertura central 204, e tem um canal 206 formado em torno de uma periferia virada para frente da mesma. Um elemento flexível 208, tal como um material elastomérico, membrana, ou tecido acima descrito, é provido com uma porção de borda periférica 210. Um retentor 212 inclui uma porção de borda 213 que se encaixa na porção de borda 210 do elemento flexível e segura o elemento flexível em seu interior e contra o canal de quadro

27/27

206. Prendedores 214, tais como parafusos, abas, encaixe de pressão, etc. acoplam o retentor 2312 ao quadro 202, com o elemento flexível 208 disposto e preso entre os mesmos. Mais uma vez, o conjunto de encosto tem um formato semelhante ao mostrado nas outras moda5 lidades, porém com a porção de montagem na junção das bordas laterais e de fundo sendo a única porção de montagem, de tal modo que o suporte curvado e os suportes superiores possam ser eliminados. A porção de montagem se encaixa em um pontalete, ou outra estrutura de suporte similar.

[0089] Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência a modalidades preferidas, os versados na técnica poderão reconhecer que alterações podem ser feitas na forma e no detalhe sem se afastar do espírito e do âmbito de aplicação da presente invenção. Assim sendo, pretende-se que a descrição detalhada acima seja con- siderada como ilustrativa e não como limitativa e que a mesma seja abrangida pelas reivindicações em apenso, incluindo todos os seus equivalentes, que se destinam a definir o âmbito de aplicação da presente invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Estrutura de assento (2), caracterizada por compreender:

- um elemento de encosto (4) tendo uma borda superior (86), bordas laterais opostas e uma borda inferior (88), sendo que o dito elemento de encosto (4) tem um formato convexo voltado para frente formado ao longo de uma linha de centro vertical sua entre as bordas superior e inferior, em que a borda inferior (88) tem um formato côncavo voltado para frente, em que a borda inferior (88) é maior que a borda superior (86), e em que a borda inferior (88) tem porções externas posicionadas na frente de toda a borda superior (86).
2. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o elemento de encosto (4) compreende uma pluralidade de faixas estendidas lateralmente com várias áreas em seção transversal.
3. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o elemento de encosto (4) compreende um componente moldado tendo um formato moldado tridimensional.
4. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um suporte conectado ao elemento de encosto (4) adjacente à dita borda superior (86).
5. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o suporte compreende uma estrutura vertical central e um par de braços (80) que se estendem a partir da estrutura vertical central, em que os braços são conectados ao elemento de encosto (4) adjacente aa borda superior (86).
6. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um par de estruturas verticais lateralmente espaçadas dispostas adjacentes aa porções externas da borda inferior (88) do elemento de encosto (4), em que as porções externas são acopladas às estruturas verticais laterais.

2/4
7. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação

6, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um par de descansos de braço recebidos no par de estruturas verticais laterais.
8. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação

7, caracterizada pelo fato de que cada um do par de descansos de braço é verticalmente ajustável.
9. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o par de estruturas verticais laterais e a estrutura vertical central são rigidamente conectadas.
10. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o suporte compreende um elemento transversal (60) que conecta as estruturas verticais, e em que a estrutura vertical central é conectada ao elemento transversal (60).
11. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que as estruturas verticais e a estrutura vertical central são conectadas a uma estrutura de base (12).
12. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que cada uma das porções externas é acoplada a um correspondente dentre as estruturas verticais com um prendedor.
13. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o elemento de encosto (4) compreende uma pluralidade de aberturas formadas através deste.
14. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação

13, caracterizada pelo fato de que as pelo menos algumas das aberturas são alongadas.
15. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação

14, caracterizada pelo fato de que as pelo menos algumas das aberturas são alongadas em uma direção vertical.
16. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação

3/4

1, caracterizada pelo fato de que a borda inferior (88) define uma porção mais traseira do elemento de encosto (4).
17. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um elemento de suporte auxiliar que encaixa uma superfície frontal do elemento de encosto (4).
18. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um substrato de espuma que cobre o elemento de suporte auxiliar e a superfície frontal do elemento de encosto (4), e um tecido disposto sobre o substrato de espuma.
19. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um suporte conectado ao elemento de encosto (4) adjacente à borda superior (86) e à borda inferior (88).
20. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o elemento de encosto (4) compreende um elemento plano, quando livre de qualquer pressão, sendo que o elemento de encosto (4) assume um formato tridimensional em função das conexões ao suporte.
21. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o suporte compreende uma estrutura de suporte superior e uma estrutura de suporte inferior, em que a estrutura de suporte inferior compreende um elemento de suporte curvado conectado a, e que suporta, a borda inferior (88) do elemento de encosto (4).
22. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que ainda compreende:

- uma estrutura de suporte superior compreendendo uma porção de montagem superior (82);

4/4

- uma estrutura de suporte inferior espaçada verticalmente em relação à estrutura de suporte superior, em que a estrutura de suporte inferior compreende um par de porções de montagem lateralmente espaçadas posicionadas na frente da estrutura de montagem superior e uma porção de montagem intermediária posicionada atrás das porções de montagem laterais, e

- um elemento flexível que possui uma porção superior conectada à porção de montagem superior (82) e uma porção inferior conectada às porções de montagem laterais e à porção de montagem intermediária, em que o elemento flexível tem um formato côncavo voltado para frente tomado ao longo de um plano horizontal em uma região lombar (104) do elemento flexível, em que o elemento flexível tem um formato convexo voltado para frente tomado ao longo de um plano vertical de uma linha de centro do elemento flexível, e em que o elemento flexível compreende bordas laterais estendidas e tensionadas entre a porção de montagem superior (82) e as porções de montagem laterais, em que um vetor de tensão (93) direcionado para fora a partir da porção superior e tomado ao longo de qualquer ponto de uma das bordas laterais tem um componente estendido para frente.
23. Estrutura de assento (2), de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que as estruturas de suporte superior e inferior são conectadas a uma estrutura vertical que se estende no sentido vertical.