BR112012008251B1

BR112012008251B1 - grampeador cirúrgico tendo um mecanismo de fechamento

Info

Publication number: BR112012008251B1
Application number: BR112012008251A
Authority: BR
Inventors: O Baxter Chester Iii; J Bedi James; P Measamer John
Original assignee: Ethicon Endo Surgery Inc
Priority date: 2009-10-09
Filing date: 2010-10-04
Publication date: 2020-01-28
Also published as: CA2777039A1; BR112012008269B1; RU2012118642A; AU2010303708B2; BR112012008269A2; EP2485655A1; PL2485655T3; US20110084115A1; WO2011044026A2; CA2777039C; CA2777026A1; US8348129B2; US20110087276A1; CN102573664B; EP2485656B1; EP2485655B1; CN102573663A; BR112012008251A2; WO2011044032A3; PL2485656T3

Abstract

patente de invenção: grampeador cirúrgico tendo um mecanismo de fechamento. trata-se de um grampeador cirúrgico que compreende uma primeira porção do cabo que compreende um canal de cartucho de grampos configurado para receber um cartucho de grampo e uma segunda porção do cabo que compreende uma bigorna. o grampeador compreende adicionalmente uma trava giratória e uma projeção de trava, sendo que a trava é acoplada de modo giratório a um de a porção e cabo e a segunda porção de cabo e sendo que a projeção de trava se estende a partir da primeira porção de cabo ou da segunda porção de cabo. a trava é configurada para engatar a projeção de trava para mover a primeira porção de trava e a segunda porção de trava uma em direção à outra. em várias modalidades, a projeção de trava compreende um rolamento giratório no qual a trava é configurada para estar em contato com o rolamento giratório quando a trava se engata com projeção de trava.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para GRAMPEADOR CIRÚRGICO TENDO UM MECANISMO DE FECHAMENTO.

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO RELACIONADO

O presente pedido de patente não provisório reivindica o benefício sob 35 U.S.C. §119(e) do pedido de patente provisório US n° 61/250.377, intitulado SURGICAL STAPLER, que foi depositado em 9 de outubro de 2009, cuja inteira descrição está incorporada aqui, a título de referência.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

i. Campo da Técnica

A presente invenção refere-se a instrumentos de grampeamento e, em várias modalidades, a um instrumento de grampeamento cirúrgico para produzir uma ou mais fileiras de grampos.

ii. Antecedentes da Técnica Relacionada

Nos últimos anos, tem havido uma crescente tendência de uso por parte dos cirurgiões de instrumentos de grampeamento para suturar tecidos do corpo, como, por exemplo, pulmões, esôfago, estômago, duodeno e/ou outros órgãos no trato intestinal. O uso de um instrumento de grampeamento adequado pode realizar, em muitos casos, um trabalho melhor em menos tempo e simplificar procedimentos cirúrgicos anteriormente difíceis, como, por exemplo, anastomoses gastrointestinais. Os grampeadores lineares de corte de duas e quatro fileiras anteriores compreendiam instrumentos sem cartucho dentro dos quais os grampos eram carregados manualmente individualmente. Outros dispositivos anteriores incluíam uma unidade de carregamento de grampo descartável pré-esterilizada e um elemento de corte que poderia ser utilizado para dividir o tecido e formar as fileiras de grampos simultaneamente. Um exemplo de tal grampeador cirúrgico é apresentado na patente US n° 3.499.591, intitulada INSTRUMENT FOR PLACING LATERAL GASTROINTESTINAL ANASTOMOSES, que foi concedida em 10 de março de 1970, cuja descrição está aqui incorporada, a título de referência.

Um instrumento de grampeamento pode incluir um par de ele

2/84 mentos de garra alongados cooperantes, sendo que cada elemento de garra pode ser adaptado para ser inserido em um órgão de corpo tubular interno a ser unido por anastomose. Em várias modalidades, um dos elementos de garra pode apoiar um cartucho de grampos com pelo menos duas fileiras de grampos espaçadas lateralmente, e o outro elemento de garra pode apoiar uma bigorna com bolsos formadores de grampos alinhadas com as fileiras de grampos no cartucho de grampos. Em geral, o instrumento de grampeamento pode incluir, ainda, uma barra propulsora e uma lâmina de faca que são deslizantes em relação aos elementos de garra para ejetar sequencialmente grampos do cartucho de grampos através de superfícies de carne sobre a barra propulsora. Em pelo menos uma modalidade, as superfícies de carne podem ser configuradas para ativar uma pluralidade de impulsionadores de grampo carregados pelo cartucho e associados aos grampos individuais para empurrar os grampos contra a bigorna e formar fileiras espaçadas lateralmente de grampos deformados no tecido preso entre os elementos de garra. Em instrumentos de grampeamento típicos, entretanto, a bigorna não é móvel em relação ao cartucho de grampos uma vez que os elementos de garra foram unidos e a altura formada dos grampos não pode ser ajustada. Em pelo menos uma modalidade, a lâmina de faca pode seguir a barra propulsora e cortar o tecido ao longo de uma linha entre as fileiras de grampo. Exemplos desses instrumentos de grampeamento são apresentados na patente US n° 4.429.695, intitulada SURGICAL INSTRUMENTS, que foi concedida em 7 de fevereiro de 1984, cuja descrição completa está aqui incorporada, a título de referência.

SUMÁRIO

Em pelo menos uma forma da presente invenção, um grampeador cirúrgico pode compreender uma primeira porção de cabo que compreende um canal de cartucho de grampos configurado para receber um cartucho de grampos e uma segunda porção de cabo que compreende uma bigorna. O grampeador compreende adicionalmente uma trava giratória e uma projeção de trava, sendo que a trava é acoplada de modo giratório a uma dentre a primeira porção de cabo e a segunda porção de cabo, e sendo que

3/84 a projeção de trava se estende a partir da outra dentre a primeira porção de cabo e a segunda porção de cabo. A trava é configurada para engatar a projeção de trava a fim de mover a primeira porção de cabo e a segunda porção de cabo uma em direção à outra. Em várias modalidades, a projeção de trava compreende um rolamento giratório no qual a trava é configurada para estar em contato com o rolamento giratório quando a trava engata a projeção de trava.

Em pelo menos uma forma da presente invenção, um grampeador cirúrgico pode compreender uma bigorna que tem uma pluralidade de bolsos para grampos formados em uma superfície de contato com o tecido. Cada bolso para grampos pode compreender um eixo longitudinal, um primeiro recipiente de formação e um segundo recipiente de formação. O primeiro recipiente de formação pode compreender uma primeira parede lateral interna que compreende uma primeira porção vertical que é substancialmente perpendicular à superfície de contato com o tecido. O segundo recipiente de formação pode compreender uma segunda parede lateral interna que compreende uma segunda porção vertical que é substancialmente perpendicular à superfície de contato com o tecido. Em várias modalidades, a primeira porção vertical e a segunda porção vertical podem se estender através do eixo longitudinal, sendo que a primeira parede lateral interna e a segunda parede lateral interna podem compreender uma cavidade para deformar uma primeira perna de grampo de um grampo para um primeiro lado do eixo longitudinal e para deformar uma segunda perna de grampo do grampo para um segundo lado do eixo longitudinal.

Em pelo menos uma forma da presente invenção, um método para deformar um grampo compreende uma base, uma primeira perna de grampo e uma segunda perna de grampo, sendo que a base, a primeira perna de grampo e a segunda perna de grampo são posicionadas em um plano comum antes de serem deformadas, sendo que o método compreende posicionar a primeira perna de grampo dentro de um primeiro recipiente de um bolso para grampos, em que o primeiro recipiente compreende uma primeira superfície interna, aplicar uma primeira força de compressão a uma extremi

4/84 dade da primeira perna de grampo para flexionar a primeira perna de grampo em direção à base e à segunda perna de grampo, colocar a primeira superfície interna em contato com a extremidade da primeira perna de grampo para flexionar a extremidade da primeira perna de grampo em direção a um primeiro lado da base, e deformar a primeira perna de grampo de modo que a extremidade da primeira perna de grampo cruze uma linha média do grampo definida entre a primeira perna de grampo e a segunda perna de grampo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

As características mencionadas acima e outras características e vantagens desta invenção, e a maneira de alcançá-las, se tornarão mais evidentes e a invenção em si será melhor compreendida por referência à descrição a seguir de modalidades da invenção, obtidas em conjunto com os desenhos anexos, sendo que:

A figura 1 é uma vista em perspectiva de um instrumento de grampeamento cirúrgico de acordo com pelo menos uma modalidade da presente invenção;

A figura 2 é uma vista em perspectiva explodida do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1;

A figura 3 é uma vista em elevação explodida do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1;

A figura 4 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1 ilustrando a primeira e a segunda porções sendo montadas juntas;

A figura 5 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1 ilustrando a extremidade proximal da primeira porção da figura 4 sendo presa à extremidade proximal da segunda porção da figura 4 e ilustrando a segunda porção sendo girada em direção à primeira porção;

A figura 6 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1 ilustrando uma trava montada de modo giratório na primeira porção, sendo que a trava é engatada à se

5/84 gunda porção e sendo que a trava foi girada em uma posição parcialmente fechada;

A figura 7 é uma vista em seção transversal parcial do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1 ilustrando a trava da figura 6 em uma posição fechada;

A figura 8 é uma vista em perspectiva de um conjunto de cartucho de grampos do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1;

A figura 9 é uma vista explodida do conjunto de cartucho de grampos da figura 8;

A figura 10 é uma vista em seção transversal do conjunto de cartucho de grampos da figura 8 ao longo da linha 10-10 na figura 9;

A figura 11 é uma vista explodida de um trenó de grampos e do conjunto de elemento de corte do conjunto de cartucho de grampos da figura 8;

A figura 12 é uma vista em perspectiva do trenó de grampos e do conjunto de elemento de corte da figura 11;

A figura 13 é uma vista em perspectiva do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1 ilustrando um atuador de descarga de grampos movido em posição distai ao longo de um primeiro lado do instrumento de grampeamento cirúrgico;

A figura 14 é uma vista em perspectiva do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1 ilustrando o atuador de descarga de grampos da figura 13 movido em posição distai ao longo de um segundo lado do instrumento de grampeamento cirúrgico;

A figura 15 é uma vista em seção transversal de um instrumento de grampeamento cirúrgico de acordo com pelo menos uma modalidade alternativa da presente invenção ilustrando uma trava em uma posição parcialmente fechada e um mecanismo de travamento engatado a um atuador de descarga de grampos;

A figura 16 é uma vista em seção transversal do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 15 em que a trava foi movida para uma posição fechada e desengatou o mecanismo de travamento do atuador de

6/84 descarga de grampos;

A figura 17 é uma vista em perspectiva de um conjunto de bigorna do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1;

A figura 18 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto de bigorna da figura 17;

A figura 19 é outra vista em perspectiva explodida do conjunto de bigorna da figura 17;

A figura 20 é uma vista em elevação em seção transversal explodida do conjunto de bigorna da figura 17;

A figura 21 é uma vista de conjunto em seção transversal do conjunto de bigorna da figura 17 ilustrando o elemento de ajuste de bigorna em uma primeira posição;

A figura 22 é uma vista de conjunto em seção transversal do conjunto de bigorna da figura 17 ilustrando o elemento de ajuste de bigorna da figura 21 em uma segunda posição;

A figura 23 é uma vista de conjunto em seção transversal do conjunto de bigorna da figura 17 ilustrando o elemento de ajuste de bigorna da figura 21 em uma terceira posição;

A figura 24 é uma vista em perspectiva de um instrumento de grampeamento cirúrgico de acordo com pelo menos uma modalidade alternativa da presente invenção;

A figura 25 é uma vista em seção transversal do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 ao longo da linha 25-25 na figura 24;

A figura 26 é uma vista explodida parcial da extremidade proximal do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 incluindo um mecanismo detentor para reter de modo liberável um elemento de ajuste de bigorna giratório em posição;

A figura 27 é uma vista em perspectiva do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 com alguns componentes removidos e outros mostrados em seção transversal;

A figura 28 é uma vista explodida de porções do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 ilustrando um elemento de ajuste de

7/84 bigorna giratório em uma primeira orientação;

A figura 29 é uma vista em perspectiva do elemento de ajuste de bigorna giratório da figura 28;

A figura 30 é uma vista de extremidade do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 com alguns componentes removidos e outros mostrados em linhas tracejadas ilustrando o elemento de ajuste de bigorna giratório na primeira orientação da figura 28;

A figura 31 é uma vista de extremidade em seção transversal do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 ao longo da linha 31-31 na figura 24;

A figura 32 é uma vista de extremidade do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 ilustrando o elemento de ajuste de bigorna giratório da figura 28 girado de uma primeira direção para uma segunda orientação;

A figura 33 é uma vista de extremidade em seção transversal do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 ilustrando o elemento de ajuste de bigorna na segunda orientação da figura 32;

A figura 34 é uma vista de extremidade do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 ilustrando o elemento de ajuste de bigorna giratório da figura 28 girado de uma segunda direção para uma terceira orientação;

A figura 35 é uma vista de extremidade em seção transversal do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 24 ilustrando o elemento de ajuste de bigorna na terceira orientação da figura 34;

A figura 36 é uma vista em perspectiva de um atuador para girar o elemento de ajuste de bigorna da figura 28;

A figura 37 é uma vista em seção transversal parcial de um instrumento de grampeamento cirúrgico incluindo uma mola configurada para induzir a extremidade distai de uma primeira porção de cabo na direção oposta à extremidade distai de uma segunda porção de cabo quando o instrumento de grampeamento está em uma configuração parcialmente fechada;

8/84

A figura 38 é uma vista em perspectiva do instrumento de grampeamento cirúrgico da figura 1 similar à da figura 17;

A figura 39 é uma vista em detalhe de uma projeção de trava estendendo-se a partir de uma bigorna de um instrumento de grampeamento cirúrgico de acordo com pelo menos uma modalidade alternativa da presente invenção;

A figura 40 é um diagrama ilustrando a projeção de trava da figura 39 e uma trava configurada para engatar a projeção de trava e mover a projeção de trava para uma reentrância da trava;

A figura 41 é uma vista em elevação da projeção de trava da figura 39;

A figura 42 é uma vista em perspectiva de um bolso para grampos de acordo com pelo menos uma modalidade da presente invenção;

A figura 43 é uma vista superior do bolso para grampos da figura 42;

A figura 44 uma vista em seção transversal do bolso para grampos da figura 42 ao longo da linha 44-44 na figura 43;

A figura 45 uma vista em seção transversal do bolso para grampos da figura 42 ao longo da linha 45-45 na figura 43;

A figura 46 é outra vista superior do bolso para grampos da figura 42;

A figura 47 uma vista em seção transversal do bolso para grampos da figura 42 ao longo da linha 47-47 na figura 46;

A figura 48 uma vista em seção transversal do bolso para grampos da figura 42 ao longo da linha 48-48 na figura 46;

A figura 49 é uma vista em elevação de um grampo cirúrgico em um formato não deformado;

A figura 50 é uma vista em elevação do grampo cirúrgico da figura 49 em um formato deformado de acordo com pelo menos uma modalidade da presente invenção;

A figura 51 é uma vista lateral do grampo cirúrgico da figura 49 no formato deformado da figura 50;

9/84

A figura 52 é uma vista em planta do grampo cirúrgico da figura 49 no formato deformado da figura 50;

A figura 52A é outra vista em planta do grampo cirúrgico da figura 49 no formato deformado da figura 50;

A figura 53 é uma vista em elevação de um grampo cirúrgico em um formato não deformado;

A figura 54 é uma vista inferior do grampo cirúrgico da figura 53 em um formato não deformado;

A figura 55 é uma vista inferior do grampo cirúrgico da figura 53 em um formato deformado de acordo com pelo menos uma modalidade da presente invenção;

A figura 56 é uma vista em seção transversal parcial do grampo cirúrgico da figura 53;

A figura 57 é uma vista em elevação de um grampo cirúrgico em um formato deformado de acordo com pelo menos uma modalidade da presente invenção; e

A figura 58 é uma vista em elevação de um grampo cirúrgico em um formato deformado.

Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes através das várias vistas. As exemplificações aqui descritas ilustram modalidades preferenciais da invenção, em uma forma, e tais exemplificações são não devem ser consideradas como limitadoras do escopo da invenção de qualquer maneira.

DESCRIÇÃO DETALHADA

Determinadas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para proporcionar o entendimento geral dos princípios da estrutura, função, fabricação e uso dos dispositivos e métodos descritos aqui. Um ou mais exemplos de três modalidades são ilustrados nos desenhos anexos. Aqueles de habilidade comum na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos em anexo são modalidades exemplificadoras e não limitadoras, e que o escopo das várias modalidades da presente invenção é definido somente pelas reivindicações.

10/84

Os aspectos ilustrados ou descritos em conexão com uma modalidade exemplificadora podem ser combinados com os aspectos de outras modalidades. Essas modificações e variações são destinadas a estarem incluídas no escopo da presente invenção.

As descrições completas dos seguintes pedidos de patente dos Estados Unidos não provisórios, de propriedade comum, estão aqui incorporadas, a título de referência:

SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH CUTTING MEMBER ARRANGEMENT, pedido de patente US n° de série 12/234.149, n° de Súmula do Procurador END6414USNP/080203;

SURGICAL STAPLER WITH APPARATUS FOR ADJUSTING STAPLE HEIGHT, pedido de patente US n° de série 12/234.133, n° de Súmula do Procurador END6406USNP/080195;

LOCKOUT ARRANGEMENT FOR A SURGICAL STAPLER, pedido de patente US n° de série 12/234.113, n° de Súmula do Procurador END6405USNP/080194;

SURGICAL STAPLER HAVING AN INTERMEDIATE CLOSING POSITION, pedido de patente US n° de série 12/234.143, n° de Súmula do Procurador END6411USNP/080200;

A METHOD FOR FORMING A STAPLE, depositado na mesma data do presente pedido n° de Súmula do Procurador

END6614USNP/090244; e

SURGICAL STAPLER COMPRISING A STAPLE POCKET, depositado na mesma data do presente pedido, n° de Súmula do Procurador END6613USNP/090243.

Com referência à figura 1, um instrumento de grampeamento cirúrgico, geralmente 100, pode compreender uma primeira porção de cabo 102 e uma segunda porção de cabo 104. Em várias modalidades, a primeira porção de cabo 102 e a segunda porção de cabo 104 podem ser configuradas para serem seguradas por um cirurgião, por exemplo, e podem compreender uma porção de pega pela mão 106. Em pelo menos uma modalidade, a primeira porção de cabo 102, referindo-se às figuras 2 e 3, pode incluir

11/84 uma primeira tampa 108 fixada a uma primeira estrutura 110 e, de modo similar, a segunda porção de cabo 104 pode incluir uma segunda tampa 112 fixada a uma segunda estrutura 114. As tampas 108 e 112 podem ser ergonomicamente contornadas, ou de outro modo adequadamente contornadas, para auxiliar um cirurgião na manipulação do instrumento de grampeamento 100 dentro de um sítio cirúrgico. Em várias modalidades, as tampas de cabo 108 e 112, por exemplo, podem incluir protuberâncias alargadas 109 e 113, respectivamente, que podem facilitar a inserção do instrumento de grampeamento 100 em um sítio cirúrgico. Em várias modalidades, as tampas de cabo 108 e 112 podem ser produzidas a partir de materiais plásticos e leves e/ou qualquer outro material adequado, por exemplo, ao passo que as estruturas de cabo 110 e 114 podem ser produzidas a partir de aço inoxidável, titânio e/ou qualquer outro material adequado, por exemplo.

Em várias modalidades, no que diz respeito novamente às figuras 1 a 3, as extremidades distais das porções do cabo 102 e 104 podem compreender um efetor de extremidade 120 que pode ser configurado para tratar o tecido dentro de um sítio cirúrgico, por exemplo. Em pelo menos tal modalidade, o efetor de extremidade 120 pode incluir um canal de cartucho de grampos 122 configurado para receber e/ou reter um cartucho de grampos, conforme descrito em mais detalhes mais abaixo. Em certas modalidades, o canal de cartucho de grampos 122 pode compreender uma estrutura de uma peça em forma de canal alongado estendendo-se a partir da primeira estrutura da porção do cabo 110. Em pelo menos uma modalidade, o canal de cartucho de grampos 122 pode incluir um par de paredes laterais alongadas opostas 124 conectadas por uma parede inferior 126. Ao longo da porção traseira ou proximal do canal de cartucho de grampos 122, um par de flanges laterais eretos e espaçados 128 pode se estender para cima a partir de paredes laterais opostas 124. Em várias modalidades, a largura do canal de cartucho de grampos 122 entre os flanges laterais 128 pode ser maior que a largura do elemento de garra superior, ou bigorna, 130 que se estende a partir da segunda porção de cabo 104. Em pelo menos uma modalidade, a distância entre os flanges 128 pode ser configurada para permitir que pelo

12/84 menos uma porção da bigorna 130 seja recebida entre os flanges laterais 128 quando o instrumento de grampeamento é montado para operação. Conforme mostrado na figura 2, cada flange lateral 128 pode incluir um entalhe, ou reentrância, 127, por exemplo, que pode ser configurada para receber uma ou mais projeções de trava 131, por exemplo, estendendo-se a partir da bigorna 130, e/ou qualquer outra porção adequada da segunda porção de cabo 104, conforme descrito em mais detalhes mais abaixo.

Conforme indicado acima, novamente fazendo referência às figuras 1 a 3, o canal de cartucho de grampos 122 pode ser configurado para suportar e/ou reter um cartucho de grampos, como, por exemplo, o cartucho de grampos 150, por exemplo, dentro do efetor de extremidade 120, sendo que o cartucho de grampos pode incluir um ou mais grampos (não ilustrados) armazenados ali de modo removível. Em várias modalidades, referindose às figuras 8 a 10, o cartucho de grampos 150 pode incluir uma ou mais cavidades para grampos 151 que podem ser configuradas para armazenar grampos em qualquer disposição adequada, como, por exemplo, em pelo menos duas fileiras longitudinais espaçadas lateralmente, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 9 e 10, o cartucho de grampos 150 pode incluir o corpo 152 e/ou reservatório 154 do cartucho de grampos, sendo que o corpo 152 e/ou reservatório 154 do cartucho de grampos pode ser configurado para definir um canal, ou trajetória, para receber de maneira deslizante um trenó de grampos e/ou elemento de corte. Em pelo menos uma modalidade, o reservatório 154 pode incluir braços flexíveis 155, por exemplo, que podem ser configurados para engatar o corpo do cartucho de grampos 152 em uma disposição de encaixe rápido ou e/ou encaixe por pressão. Referindo-se às figuras 10 a 12, o cartucho de grampos 150 pode incluir, ainda, o conjunto do trenó de grampos 160 que pode incluir a porção do trenó de grampos 162 e, além disso, o elemento de corte 164. Em várias modalidades, o elemento de corte 164 pode incluir o gume cortante 165 e o braço de travamento 166, por exemplo, sendo que o braço de travamento 166 pode ser configurado para ser encaixado por pressão e/ou encaixado rapidamente na abertura 163 no trenó de grampos 162

13/84 quando o elemento de corte 164 é montado na porção do trenó de grampos 162. Em várias outras modalidades, a porção do trenó de grampos 162 pode ser moldada integralmente ao elemento de corte 164.

Além do exposto acima, referindo-se às figuras 8 a 10, o corpo do cartucho de grampos 152 pode incluir uma fenda, como a fenda 156, por exemplo, que pode ser configurada para receber pelo menos uma porção do elemento de corte 164 e/ou qualquer outra porção do conjunto do trenó de grampos 160 e do conjunto da barra propulsora 200 (discutido abaixo), sendo que a fenda 156 pode ser configurada para permitir que o elemento de corte 164 seja movido entre uma primeira e uma segunda posições dentro do cartucho de grampos 150. Em várias modalidades, a fenda 156 pode ser configurada para permitir que o elemento de corte 164 seja movido entre uma posição proximal (figura 10) e uma posição distai de modo a cortar o tecido posicionado entre o cartucho de grampos 150 e a bigorna 130, por exemplo. Com relação novamente às figuras 10 a 12, a porção do trenó de grampos 162 pode incluir superfícies de carne, rampa, ou atuador 167 que podem ser configuradas para engatar impulsionadores de grampo posicionados dentro do cartucho de grampos 150. Em várias modalidades, com referência à figura 9, o cartucho de grampos 150 pode incluir os impulsionadores de grampo 168 que podem ser levantados ou deslizados para cima dentro de cavidades para grampos 151 pela porção do trenó 162 para que o movimento para cima dos impulsionadores de grampo 168 possa ejetar ou dispensar os grampos pelo menos parcialmente posicionados dentro das cavidades para grampos 151. Enquanto os impulsionadores de grampo 168 podem ser, de fato, levantados verticalmente para cima, o termo para cima, e similares, pode significar que os impulsionadores de grampo 168, por exemplo, são movidos em direção à superfície de topo ou deque 158 do cartucho de grampos e/ou em direção à bigorna 130, por exemplo. Em certas modalidades, conforme ilustrado na figura 9, cada impulsionador de grampo 168 pode incluir uma ou mais superfícies inclinadas 169 orientadas no mesmo ângulo que a superfície de carne 167, e/ou qualquer outro ângulo adequado, que possa fornecer uma superfície de contato deslizante relativamen

14/84 te plana ou pelo menos substancialmente plana entre o trenó de grampos 162 e os impulsionadores de grampo 168. Em várias modalidades, um impulsionador de grampo pode ser configurado para dispensar apenas um grampo, enquanto, em certas modalidades, um impulsionador de grampo pode ser configurado para dispensar simultaneamente dois ou mais grampos localizados em fileiras adjacentes, por exemplo. Outros dispositivos são apresentados no pedido de patente US n° de série 12/030.424, intitulado SURGICAL STAPLING INSTRUMENT WITH IMPROVED FIRING TRIGGER ARRANGEMENT, que foi depositado em 13 de fevereiro de 2008, cuja descrição está incorporada aqui a título de referência.

Em várias modalidades, conforme descrito acima, um instrumento de grampeamento cirúrgico pode incluir um elemento de corte/conjunto de trenó de grampos configurado para cortar o tecido e dispensar grampos a partir de um cartucho de grampos. Entretanto, em certas modalidades, um instrumento de grampeamento cirúrgico pode não exigir ou incluir um elemento de corte. Em pelo menos tal modalidade, um cartucho de grampos pode incluir um trenó de grampos posicionado nele e/ou um instrumento cirúrgico pode ser configurado para mover um trenó de grampos em um cartucho de grampos de modo a grampear o tecido, por exemplo, sem dissecá-lo de outro modo. Em certas outras modalidades, um cartucho de grampos pode incluir um trenó de grampos posicionado nele quando um instrumento cirúrgico pode incluir um elemento de corte que pode se mover dentro ou em relação ao cartucho de grampos. Em pelo menos uma tal modalidade, o elemento de corte pode ser deslocado para entrar em contato com o trenó de grampos para que o elemento de corte e o trenó de grampos possam ser deslocados juntos. Posteriormente, o elemento de corte pode ser suficientemente retraído para permitir que o cartucho de grampos seja desprendido do instrumento cirúrgico e substituído por um novo cartucho de grampos que tem um novo trenó de grampos. Tais modalidades podem ser úteis quando um trenó de grampos ficar desgastado ou deformado durante o uso. Outras modalidades são previstas, nas quais um cartucho de grampos pode incluir um elemento de corte posicionado nele quando um instrumento cirúrgico po

15/84 de incluir um trenó de grampos que pode se mover dentro ou em relação ao cartucho de grampos. Em pelo menos uma tal modalidade, de modo semelhante ao descrito acima, o trenó de grampos pode ser deslocado para entrar em contato com o elemento de corte para que o elemento de corte e o trenó de grampos possam ser deslocados juntos. Posteriormente, o trenó de grampos pode ser suficientemente retraído para permitir ao cartucho de grampos ser desprendido do instrumento cirúrgico e substituído por um novo cartucho de grampos que tem um novo elemento de corte. Tais modalidades podem ser úteis quando um elemento de corte ficar desgastado ou deformado durante o uso. Em várias modalidades, conforme descrito em mais detalhes abaixo, o cartucho de grampos pode incluir um invólucro ou tampa protetora configurada para evitar, ou pelo menos reduzir a possibilidade de um cirurgião ou outro médico tocar o elemento de corte posicionado dentro do cartucho de grampos enquanto manuseia o cartucho de grampos, por exemplo.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o canal de cartucho de grampos 122 e/ou o cartucho de grampos 150, por exemplo, podem incluir uma ou mais projeções e/ou reentrâncias e cooperantes, por exemplo, que podem ser configuradas para reter de modo removível o cartucho de grampos 150 no interior do canal de cartucho de grampos 122. Uma vez que o cartucho de grampos 150 tiver sido inserido no canal de cartucho de grampos 122, em várias modalidades, a primeira porção de cabo 102 pode ser instalada na segunda porção de cabo 104. Em várias outras modalidades, o cartucho de grampos pode ser inserido no canal de cartucho de grampos após a primeira e a segunda porções do cabo terem sido montadas juntas. Em todo caso, referindo-se às figuras 1 a 7, a primeira porção de cabo 102 e a segunda porção de cabo 104 podem incluir as extremidades proximais 103 e 105, respectivamente, que podem ser montadas juntas para que a primeira e a segunda porções do cabo possam ser acopladas de modo giratório ou pivotante uma a outra. Em várias modalidades, referindo-se às figuras 2 e 3, a primeira porção de cabo 102 pode incluir um ou mais pinos, ou projeções, 111 que se estendem a partir da mesma, que podem ser

16/84 configuradas para serem recebidas por deslizamento dentro de um ou mais sulcos, canais, ou fendas 115 na segunda porção de cabo 104. Em certas modalidades, as fendas 115 podem ser definidas na segunda estrutura do cabo 114 e as projeções 111 podem se estender a partir de uma coluna de extremidade proximal 107 estendendo-se a partir da primeira estrutura do cabo 110, por exemplo. De modo a montar a primeira porção de cabo 102 e a segunda porção de cabo 104, com referência à figura 4, as extremidades abertas das fendas 115 podem ser alinhadas com as projeções 111 para que a segunda porção de cabo 104, por exemplo, possa ser transladada em relação à primeira porção de cabo 102 e as projeções 111 podem ser deslizadas dentro das fendas 115. Em pelo menos uma modalidade, conforme ilustrado nas figuras 2 e 3, as extremidades abertas das fendas 115 podem estar situadas proximalmente com relação às suas extremidades fechadas. Em pelo menos tal modalidade, a extremidade proximal 105 da segunda porção de cabo 104 pode ser posicionada em posição distal com relação à extremidade proximal 103 da primeira porção de cabo 102 para que a segunda porção de cabo 104 possa ser movida proximalmente de modo a posicionar as projeções 111 dentro das fendas 115. Em várias outras circunstâncias, a primeira porção de cabo 102 pode ser posicionada proximalmente com relação à segunda porção de cabo 104 e deslizar em posição distai de modo a posicionar as projeções 111 no interior das fendas 115.

Em várias modalidades, com referência à figura 5, a segunda porção de cabo 104 pode ser girada em direção à primeira porção de cabo 102 para que a bigorna 130 possa ser colocada em posição em relação ao cartucho de grampos 150 e/ou ao canal de cartucho de grampos 122. Em certas modalidades, a primeira porção de cabo 102 pode ser girada em direção à segunda porção de cabo 104 e/ou a primeira e a segunda porções do cabo podem ser giradas uma em direção a outra. Em todo caso, as projeções 111 e as fendas 115, quando engatadas umas às outras, podem compreender um pivô em torno do qual uma ou ambas de a primeira e a segunda porções do cabo podem ser movidas em relação à outra. Em várias modalidades, a segunda porção de cabo 104 pode ser movida em relação à

17/84 primeira porção de cabo 102 para que a bigorna 130 seja colocada em oposição próxima ao cartucho de grampos 150. Em certas modalidades, com referência à figura 6, a segunda porção de cabo 104 pode ser movida em relação à primeira porção de cabo 102 para que as projeções de trava 131 que se estendem a partir da segunda porção de cabo 104 possam ser alinhadas com e/ou inseridas nas reentrâncias 127 dentro da primeira porção de cabo 102. Em várias modalidades, com relação principalmente às figuras 2 e 3, a primeira porção de cabo 102 pode ainda incluir um mecanismo de trava 180 montado de forma giratória a ela, que pode ser utilizado para engatar as projeções de trava 131 que se estendem a partir da segunda porção de cabo 104 e prender a primeira e a segunda porções do cabo juntas. Embora não seja ilustrado, outras modalidades são pretendidas, nas quais um mecanismo de trava é montado de forma giratória à segunda porção de cabo e projeções de trava podem se estender desde a primeira porção de cabo. Em todo caso, em pelo menos uma modalidade, o mecanismo de trava 180 pode ser montado na primeira estrutura 110 por um ou mais pinos pivô 182 que podem ser configurados para definir um eixo em torno do qual a trava 180 pode ser girada.

Em certas modalidades, agora com referência às figuras 4 e 5, o mecanismo de trava 180 pode incluir a estrutura da trava 184 e, além disso, a tampa da trava 186 montada na estrutura da trava 184. Em várias outras modalidades, a tampa da trava e a estrutura da trava podem compreender uma unidade integral ou, em certas modalidades, o mecanismo de trava pode nem mesmo incluir uma tampa. Em certas modalidades, a estrutura da trava 184 pode ter formato de canal e pode incluir um par de paredes laterais opostas alongadas 185 que são separadas por uma distância suficiente para abranger a primeira porção da estrutura 110. Em pelo menos uma modalidade, a tampa da trava 186 pode ser feita de materiais plásticos e leves e/ou qualquer outro material adequado, por exemplo, enquanto a estrutura da trava 184 pode ser feita de aço inoxidável e/ou qualquer outro material adequado, por exemplo. Em certas modalidades, quando o mecanismo de trava 180 é fechado, conforme ilustrado na figura 7, a tampa da trava 186 pode

18/84 ser alinhada com a primeira tampa do cabo 108. A tampa da trava 186 pode incluir uma porção contornada 187 que pode ser configurada para ajudar um cirurgião a manipular o instrumento cirúrgico 100 sendo que, em pelo menos uma modalidade, a porção contornada 187 pode ser alinhada com, ou pelo menos substancialmente alinhada com a protuberância 109 que se estende a partir da primeira tampa do cabo 108. O mecanismo de trava 180 pode ainda incluir um ou mais braços de travamento 188 que se estendem a partir do mesmo, que podem ser configurados para engatar uma ou mais projeções de trava 131 que se estendem a partir da segunda porção de cabo 104 e puxar e/ou prender as projeções 131 no interior das reentrâncias 127, conforme ilustrado na figura 7. Em pelo menos uma modalidade, pelo menos um dos braços de travamento 188 pode ser formado integralmente com a estrutura da trava 184. Em certas modalidades, com referência à figura 6, pelo menos um dos braços de travamento 188 pode incluir um gancho distai 189 que pode ser configurado para enrolar em torno de pelo menos uma porção das projeções 131 de modo a abranger ou circundar, ou abranger e circundar pelo menos parcialmente, as projeções 131. Em pelo menos uma modalidade, os braços de travamento 188 podem agir como uma trava central superior para manter o mecanismo de trava 180 na sua posição travada ou fechada.

Em uso, em várias circunstâncias, a primeira porção de cabo 102 ou a segunda porção de cabo 104 pode ser posicionada sobre um primeiro lado de tecido dentro de um sítio cirúrgico e a outra porção de cabo pode ser girada para se posicionar do lado oposto do tecido. Em tais modalidades, o cartucho de grampos 150 pode ser posicionado de um lado do tecido e a bigorna 130 pode ser posicionada do outro lado do tecido. Posteriormente, conforme também descrito acima, o mecanismo de trava 180 pode ser acionado para que ele possa ser movido entre uma posição aberta e uma posição fechada de modo a travar a segunda porção de cabo 104 com a primeira porção de cabo 102 e aplicar uma força de fixação ao tecido posicionado entre o cartucho de grampos 150 e a bigorna 130. Em determinadas circunstâncias, o mecanismo de trava 180 pode ser deslocado entre uma

19/84 posição aberta (figura 5), uma posição parcialmente fechada ou intermediária (figura 6), e uma posição fechada (figura 7). Em pelo menos tal modalidade, referindo-se às figuras 5 e 6, o mecanismo de trava 180 pode ser deslocado entre uma posição aberta na qual os braços de travamento 188 não estão engatados com as projeções 131 e uma posição parcialmente fechada na qual os braços de travamento 188 são engatados com as projeções 131 para que, embora a bigorna 130 tenha sido pelo menos parcialmente colocada em oposição ao cartucho de grampos 150, um vão suficiente possa permanecer entre a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150 que pode permitir que o efetor de extremidade 120 seja reposicionado em relação ao tecido, por exemplo. Uma vez que a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150 foram suficientemente posicionados em relação ao tecido, o mecanismo de trava 180 pode ser movido entre sua posição parcialmente fechada e uma posição fechada, conforme ilustrado na figura 7.

Em várias modalidades, além do exposto acima, um instrumento de grampeamento cirúrgico pode ainda incluir um elemento de indução que pode ser configurado para induzir a primeira porção de cabo de um instrumento de grampeamento na direção oposta de uma segunda porção de cabo. Em pelo menos uma modalidade, conforme descrito em mais detalhes mais abaixo, uma mola e/ou qualquer material adequadamente resiliente, pode ser posicionada entre a primeira e a segunda porções do cabo para que a bigorna e o cartucho de grampos do instrumento de grampeamento possam ser afastados um do outro. Em certas modalidades, a mola pode ser configurada para separar pelo menos parcialmente a primeira e a segunda porções do cabo, de modo a haver um vão entre a bigorna e o cartucho de grampos, sendo que o vão pode ser suficiente para permitir que o tecido seja posicionado entre os mesmos. Em uso, um cirurgião pode posicionar tal instrumento de grampeamento cirúrgico sem ter que separar e prender a primeira e a segunda porções do cabo separadas uma da outra. Tal instrumento pode ser especialmente útil quando o instrumento de grampeamento está em uma configuração parcialmente fechada e o cirurgião está manipulando o instrumento dentro de um sítio cirúrgico. Após o cirurgião estar satisfeito com

20/84 o posicionamento do instrumento de grampeamento, ele pode comprimir e/ou desengatar a mola e colocar o instrumento de grampeamento em uma configuração fechada.

Em várias circunstâncias, conforme descrito acima, a extremidade distai da primeira porção de cabo 102 pode ser movida em relação à extremidade distai da segunda porção de cabo 104, especificamente quando o mecanismo de trava 180 não está engatado, ou está engatado apenas parcialmente, com as projeções 131 da segunda porção de cabo 104. Nestas circunstâncias, as projeções 111 e as fendas 115 nas extremidades proximais da primeira e da segunda porções do cabo podem ser configuradas para reter pelo menos as extremidades proximais da primeira e segunda porções do cabo juntas quando as extremidades distais da primeira e segunda porções do cabo estão sendo movidas uma em relação à outra, por exemplo. Em outras palavras, as projeções 111 e as fendas 115 podem cooperar para evitar, ou pelo menos inibir, que a primeira porção de cabo 102 se desprenda completamente da segunda porção de cabo 104. Em certas modalidades, uma primeira porção de cabo pode incluir uma primeira porção de trava e uma segunda porção de cabo pode incluir uma segunda porção de trava, em que a primeira e a segunda porções de trava podem ser configuradas para serem engatadas uma a outra e evitar que a primeira porção de cabo se desprenda completamente da segunda porção de cabo. Em pelo menos uma modalidade, as projeções 111 podem compreender a primeira porção de trava e as fendas 115 podem compreender a segunda porção de trava. Os instrumentos de grampeamento anteriores não possuíam estas porções de trava e, ao invés disso, dependiam de um único mecanismo de trava para manter a primeira e a segunda porções do cabo juntas. Em circunstâncias nas quais os mecanismos de trava destes instrumentos de grampeamento anteriores não estavam completamente engatados com a primeira e a segunda porções do cabo, a primeira e a segunda porções do cabo poderíam se desprender completamente uma da outra exigindo, assim, por exemplo, que um cirurgião reposicionasse e remontasse as porções do cabo. Em determinadas circunstâncias, um desprendimento completo da

21/84 primeira e segunda porções do cabo destes grampos anteriores poderia expor pelo menos uma porção de um elemento de corte.

Em várias modalidades, conforme descrito acima, o mecanismo de trava 180 pode ser configurado para ser movido entre uma posição aberta, uma posição parcialmente fechada, e uma posição fechada. Quando o mecanismo de trava 180 está na sua posição aberta, conforme também descrito acima, projeções 111 podem ser inseridas e/ou removidas das fendas 115. Quando o mecanismo de trava 180 está na sua posição parcialmente fechada, com referência à figura 6, os braços de travamento 188 podem ser configurados para engatar as projeções de trava 131 para que estas projeções 111 não possam ser removidas das fendas 115. Em pelo menos tal modalidade, os braços de travamento 188 e as projeções de trava 131 podem ser configurados para evitar, ou pelo menos inibir que a segunda porção de cabo 104 seja movida em posição distal com relação à primeira porção de cabo 102 e, como um resultado, evitar, ou pelo menos inibir, que as projeções 111 sejam desengatadas das fendas 115. De modo correspondente, os braços de travamento 188 e as projeções de trava 131 podem ser configurados para evitar que a primeira porção de cabo 102 seja movida proximalmente com relação à segunda porção de cabo 104. De maneira similar ao exposto acima, em várias modalidades, os braços de travamento 188 e as projeções de trava 131 também podem ser configurados para evitar, ou pelo menos inibir, que as projeções 111 sejam removidas das fendas 115 quando o mecanismo de trava 180 está na sua posição fechada (figura 7). Em certas modalidades, além do exposto acima, as projeções de trava 131 podem se estender a partir da segunda porção de cabo 104 em um local entre suas extremidades proximal e distai. Em pelo menos uma tal modalidade, as projeções 111 e as fendas 115 podem ser configuradas para prender a primeira e a segunda porções do cabo juntas nas suas extremidades proximais, enquanto o mecanismo de trava 180 pode ser utilizado para prender a primeira e a segunda porções do cabo juntas em um local intermediário. Em todo caso, em certas modalidades, a primeira e a segunda porções do cabo não podem ser desengatadas uma da outra a menos que o mecanismo de

22/84 trava 180 seja movido para sua posição completamente aberta. Em pelo menos tal modalidade, as projeções 111 e as fendas 115 não podem ser desengatadas umas das outras quando o mecanismo de trava 180 está em uma posição fechada e/ou parcialmente fechada.

Quando a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150 estiverem suficientemente posicionados, o tecido posicionado entre a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150 pode ser grampeado e/ou cortado. Em várias modalidades, com referência à figura 3, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100 pode ainda incluir um conjunto da barra propulsora 200 que pode ser configurada para avançar e/ou retrair o conjunto de trenó de grampos 160 dentro do cartucho de grampos 150, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, o conjunto da barra propulsora 200 pode incluir a barra propulsora 202 e o atuador de descarga de grampos 204, sendo que o atuador de descarga de grampos 204 pode ser configurado para mover a barra propulsora 202 e o conjunto do trenó de grampos 160 em posição distai para dispensar os grampos a partir do cartucho de grampos 150 e deformar os grampos contra a bigorna 130, conforme descrito acima. Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 11 e 12, o trenó de grampos 162 pode incluir um sulco, canal, ou fenda 161 que pode ser configurado para receber, e pode ser conectado de maneira funcional a uma extremidade distai 201 (figura 3) da barra propulsora 202. Em certas modalidades, o conjunto do trenó de grampos 160 pode ser engatado funcionalmente com a barra propulsora 202 quando o cartucho de grampos 150 é inserido no canal de cartucho de grampos 122. Em pelo menos uma modalidade, a extremidade distai 201 e a fenda 161 podem incluir elementos cooperantes que podem permitir que a extremidade distai 201 e a fenda 161 sejam montadas em uma direção transversal, mas evitar ou pelo menos inibir, que a extremidade distai 201 e a fenda 161 sejam desmontadas uma da outra em uma direção proximal e/ou direção distai. Em outras modalidades, a barra propulsora 202 pode ser deslocada em posição distai antes de entrar em contato e engatar o conjunto do trenó de grampos 160. Em pelo menos tal modalidade, o conjunto do trenó de grampos 160 pode permanecer parado até a barra propul

23/84 sora 202 entrar em contato com ele. Em todo caso, conforme descrito acima, o atuador 204 pode ser conectado de maneira funcional à barra propulsora 202 para que uma força de propulsão e/ou de tração possa ser aplicada ao atuador 204 e transmitida à barra propulsora 202. Em certas modalidades, conforme descrito em mais detalhes abaixo, o atuador 204 pode ser conectado articuladamente a uma extremidade proximal 203 da barra propulsora 202 para que o atuador 204 possa ser girado seletivamente entre pelo menos a primeira e a segunda posições.

Além do exposto acima, referindo-se às figuras 1, 13, e 14, o atuador 204 pode ser móvel entre uma primeira posição de um primeiro lado 116 do instrumento de grampeamento cirúrgico 100 (figura 13), uma segunda posição de um segundo lado 117 (figura 14), e uma posição intermediária (figura 1) localizada nas extremidades proximais 103 e 105 da primeira e segunda porções do cabo 102 e 104. Quando o atuador 204 tiver sido girado para a posição no primeiro ou no segundo lados 116, 117, o atuador 204 pode ser deslocado em posição distai. Em várias circunstâncias, como um resultado, um cirurgião pode selecionar se vai mover o atuador 204 em posição distai ao longo do primeiro lado 116 ou do segundo lado 117. Tais circunstâncias podem surgir quando for mais provável que o atuador 204 colida com o tecido circundando o sítio cirúrgico, por exemplo, quando o atuador 204 é movido em posição distai ao longo de um lado do instrumento cirúrgico em comparação ao outro. Em várias modalidades, referindo-se às figuras 2 e 3, o atuador 204 pode incluir um braço 206 que se estende do mesmo e o braço 206 pode ser instalado articuladamente à extremidade proximal 203 da barra propulsora 202. Em certas modalidades, novamente fazendo referência às figuras 1, 13, e 14, o instrumento cirúrgico 100 pode incluir uma primeira fenda (não ilustrada) estendendo-se ao longo do primeiro lado 116 e uma segunda fenda 118 estendendo-se ao longo do segundo lado 117, sendo que a primeira e a segunda fendas podem ser configuradas para receber de maneira deslizante pelo menos uma porção do atuador 204. Em pelo menos uma modalidade, as paredes laterais da primeira e da segunda fendas podem delimitar ou pelo menos ajudar a delimitar o movimento do

24/84 atuador 204 para que ele possa ser movido ao longo de uma trajetória predeterminada. Com referência à figura 14, a segunda fenda 118, por exemplo, pode ser definida entre a primeira porção de cabo 102 e a segunda porção de cabo 104 para que, quando o atuador 204 for movido em posição distai ao longo do segundo lado 117, o braço 206 do atuador 204 possa ser deslizado entre a primeira e a segunda porções do cabo. De maneira similar ao exposto acima, a primeira fenda também pode ser definida entre a primeira e a segunda porções do cabo. Em várias modalidades, com relação novamente às figuras 13 e 14, o instrumento cirúrgico 100 pode incluir, ainda, uma fenda intermediária 119 que também pode ser configurada para permitir ao braço 206, e/ou qualquer outra porção adequada do atuador 204, deslizar nela. Em pelo menos tal modalidade, a fenda intermediária 119 pode conectar a primeira e segunda fendas para que, quando o atuador 204 estiver posicionado na sua posição intermediária, o atuador 204 possa ser movido para uma de suas primeira e segunda posições. Em certas modalidades, a primeira fenda, a segunda fenda 117, e a fenda intermediária 119 podem ser paralelas, ou pelo menos substancialmente paralelas entre si e/ou estar no mesmo plano, embora outras modalidades sejam pretendidas nas quais uma ou mais das fendas não estão paralelas entre si e/ou estão em um plano diferente. Além disso, embora o primeiro e segundo lados da modalidade ilustrada estejam localizados em lados opostos do instrumento cirúrgico 100, outras modalidades são pretendidas nas quais a primeira e segunda fendas estão localizadas, por exemplo, em lados adjacentes e/ou lados que são diretamente opostos um ao outro. Além disso, consideram-se outras modalidades nas quais os lados de um instrumento de grampeamento não são prontamente discerníveis, como, por exemplo, instrumentos que possuem porções redondas e/ou arqueadas.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100 pode incluir, ainda, um mecanismo de travamento que pode evitar, ou pelo menos inibir, que o atuador 204 e, de modo correspondente, o conjunto do trenó de grampos 160, sejam deslocados prematuramente. Em pelo menos uma modalidade, o mecanismo de trava

25/84 mento pode ser configurado para evitar, ou pelo menos inibir, que o atuador 204 seja deslocado em posição distai antes do mecanismo de trava 180 ser movido para uma posição fechada, ou pelo menos parcialmente fechada. Em certas modalidades, referindo-se geralmente à figura 5, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100 pode ainda incluir o mecanismo de travamento 220 que pode ser engatado ao atuador 204 e pode permanecer engatado com o atuador 204 enquanto o mecanismo de trava 180 está em uma posição completamente aberta (figura 5) e/ou uma posição pelo menos substancialmente aberta. Em várias modalidades, o mecanismo de travamento 220 pode incluir a trava 222 que pode ser tracionada para engatar com o atuador 204 por uma força de tracionamento aplicada a ela pela mola de travamento 224, por exemplo. Em pelo menos tal modalidade, o atuador 204 pode incluir um ou mais sulcos, canais ou fendas (não ilustrados) que podem ser configurados para receber pelo menos uma porção da trava 222. Em uso, o mecanismo de travamento 220 pode prender o atuador 204 na posição até o mecanismo de trava 180 ser movido para sua posição completamente fechada (figura 7) e/ou uma posição pelo menos substancialmente fechada. Em tais circunstâncias, em pelo menos uma modalidade, o mecanismo de trava 180 pode ser configurado para engatar o mecanismo de travamento 220 e desengatar a trava 222 do atuador 204. Em pelo menos uma tal modalidade, referindo-se às figuras 5 a 7, o mecanismo de trava 180 pode ainda incluir um carne 183 que pode ser configurado para engatar a superfície de carne 223 na trava 222 quando o mecanismo de trava 180 é movido para sua posição fechada e, como um resultado, deslizar e/ou afastar de outro modo a trava 222 do atuador 204. Em várias modalidades, o carne 183 pode compreender uma parede, uma nervura, e/ou crista estendendo-se a partir da tampa da trava 186 e/ou da estrutura da trava 184. Em todo caso, uma vez que a trava 222 tiver sido suficientemente desengatada do atuador 204, em pelo menos uma modalidade, o atuador 204 pode ser movido da sua posição intermediária, ilustrada na figura 1, para uma de suas primeira e segunda posições, conforme ilustrado nas figuras 13 e 14.

Conforme descrito acima, o mecanismo de travamento 220 pode

26/84 ser configurado para evitar, ou pelo menos inibir, que a barra de acionamento 202 seja deslocada em posição distai antes do mecanismo de trava 180 ser movido para uma posição predeterminada, como, por exemplo, uma posição fechada e/ou uma posição parcialmente fechada. Vantajosamente, o mecanismo de travamento 220 também pode impedir, ou pelo menos inibir, o avanço do conjunto do trenó de grampos 160 antes da primeira porção de cabo 102 e da segunda porção de cabo 104 serem montadas juntas. De fato, o mecanismo de travamento 220 pode evitar que o tecido posicionado entre a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150 seja cortado e/ou grampeado antes de a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150 serem adequadamente posicionados em relação ao tecido. Além disso, o mecanismo de travamento 220 pode evitar que os grampos sejam dispensados dentro do tecido antes de uma força de fixação adequada ser aplicada ao tecido. Em todo caso, quando o mecanismo de trava 180 é colocado de volta na sua posição completamente aberta, e/ou em uma posição parcialmente aberta, o carne 183 pode ser afastado da trava 222 para que a mola de travamento 124 possa colocar a trava 222 em engate com o atuador 204 novamente. Em várias outras modalidades, referindo-se às figuras 15 e 16, o mecanismo de travamento 220’ pode incluir uma trava 222’ que compreende uma superfície de carne 223’ e, além disso, um batente 226’ que pode limitar o movimento relativo da trava 222’. Em pelo menos uma modalidade, o carne 183 pode ser configurado, por exemplo, para entrar em contato com a superfície de carne 223’ e, devido à superfície contornada, chanfrada e/ou em ângulo da superfície de carne 223’, o carne 183 pode ser configurado para direcionar a trava 222’ em posição distai, conforme ilustrado na figura 16. A trava 222’ pode ser direcionada em posição distai para que o pino 228’, que se estende a partir da trava 222’, possa ser movido entre uma primeira posição (figura 15) na qual ele está posicionado dentro da abertura 229’ no atuador 204’ e uma segunda posição (figura 16) na qual o pino 228’ foi suficientemente removido da abertura 229’. Em várias modalidades, o batente 226’ pode ser configurado para que, quando a trava 222’ for direcionada em posição distai, o batente 226’ possa entrar em contato com o carne 183 quando a trava 222’

27/84 tiver sido suficientemente deslocada. Em tais modalidades, o batente 226’ pode ser configurado para controlar a segunda posição, ou posição deslocada, da trava 222’. De modo semelhante ao exposto acima, quando o atuador 180 é retirado de sua posição fechada e o carne 183 é desengatado do mecanismo de travamento 220’, a mola de travamento 224’ pode colocar a trava 222’ em engate com o atuador 204’ novamente.

Em várias modalidades, conforme descrito acima, um atuador de descarga pode ser utilizado para mover uma barra propulsora, um trenó de grampos, e/ou elemento de corte entre uma primeira e uma segunda posições. Como também descrito acima, o conjunto da barra propulsora 200, por exemplo, pode ser utilizado para mover um conjunto do trenó de grampos, como, por exemplo, o conjunto do trenó de grampos 160, por exemplo, entre uma posição proximal (figura 10) e uma posição distai. Em certas modalidades, um cartucho de grampos, como, por exemplo, o cartucho de grampos 150, pode incluir um conjunto do trenó de grampos 160 ali contido, sendo que o conjunto do trenó de grampos 160 pode ser posicionado em uma posição distai, conforme ilustrado na figura 10, quando o cartucho de grampos é instalado ou inserido no canal de cartucho de grampos 122. Em pelo menos tal modalidade, referindo-se às figuras 8 a 10, o cartucho de grampos 150 pode incluir um compartimento adicional 170 que pode ser configurado para cobrir pelo menos uma porção do elemento de corte 164 quando o conjunto do trenó de grampos 160 está na sua posição distai, por exemplo. Em várias modalidades, o compartimento 170 pode ser configurado para proteger um cirurgião, por exemplo, ao manusear o cartucho de grampos, ao inserir o cartucho de grampos no grampeador cirúrgico, e/ou ao unir duas ou mais porções do grampeador cirúrgico, por exemplo. Em pelo menos uma tal modalidade, pelo menos uma porção superior do gume cortante 165 pode se estender acima do deque ou superfície de topo 158 do cartucho de grampos 150 e, caso não exista um compartimento protetor, como o compartimento 170, por exemplo, a porção superior do gume cortante 165 pode ficar exposta.

Em várias modalidades, conforme descrito acima, o elemento de

28/84 corte 165 pode ser pelo menos parcialmente posicionado dentro da fenda ou canal 156 e, conforme ilustrado na figura 10, pelo menos a porção superior ou de topo do elemento de corte 164 pode se estender acima do deque 158. Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 8 a 10, o compartimento 170 pode incluir uma primeira parede, ou porção, 172 estendendo-se a partir da uma primeira porção 157 do corpo do cartucho de grampos 152, uma segunda parede, ou porção, 174 estendendo-se a partir de uma segunda porção 159 do corpo do cartucho de grampos 152, e uma parede ou porção superior 176 estendendo-se entre a primeira parede 172 e a segunda parede 174. Em certas modalidades, um compartimento compreende adicionalmente apenas uma parede de suporte, ou porção de suporte, estendendo-se a partir de um corpo do cartucho de grampos e, além disso, uma parede superior ou porção superior que se estende a partir do mesmo. Em outras modalidades, um compartimento compreende adicionalmente uma ou mais paredes ou porções laterais e nenhuma parede superior. Em pelo menos tal modalidade, as paredes laterais do compartimento podem ser configuradas de modo a se estenderem acima da face superior do elemento de corte, ou se estenderem pelo menos acima de um gume cortante do elemento de corte, por exemplo. Em todo caso, conforme ilustrado na figura 10, pelo menos uma porção do elemento de corte 164 pode ser posicionada debaixo da parede superior 176 e/ou entre as paredes laterais 172 e 174 quando o conjunto do trenó de grampos 160 está na sua posição proximal. Em certas modalidades, o elemento de corte 164 pode ser completamente posicionado debaixo da parede superior 176 e/ou completamente posicionado dentro do compartimento 170. Em pelo menos uma modalidade, o elemento de corte 164 pode ser posicionado debaixo da parede superior 176 para a superfície de corte 165 não se estenda além da borda distai 175 e/ou borda proximal 177 da parede superior 176. Em pelo menos uma modalidade, o compartimento 170 pode incluir uma parede posterior 178 que pode ser configurada para limitar o movimento proximal do elemento de corte 164 e/ou qualquer outra porção do conjunto do trenó de grampos 160. Em várias modalidades, pelo menos uma porção do compartimento 170, por exemplo, pode ser for

29/84 mada integralmente com o corpo do cartucho de grampos 152. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira parede 172, a segunda parede 174, a parede superior 176, e/ou a parede posterior 178 podem ser formadas quando o corpo do cartucho de grampos 152 é moldado por injeção, por exemplo. Em certas modalidades, pelo menos uma porção do compartimento 170 pode ser instalada no corpo do cartucho de grampos 152 através de uma disposição de encaixe rápido, disposição de encaixe por pressão, e/ou qualquer outra maneira adequada.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o elemento de corte 164 pode ser definido por um corpo plano ou pelo menos substancialmente plano, que tem um gume de faca se estendendo ao longo de pelo menos um lado do corpo do elemento de corte. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira parede 172 e/ou a segunda parede 174 podem ser configuradas e dispostas de modo a poderem incluir superfícies internas planas, ou pelo menos substancialmente planas 173 que são paralelas ou pelo menos substancialmente paralelas às superfícies laterais do elemento de corte 164. Em certas modalidades, o elemento de corte 164 pode ser recebido estreitamente entre as superfícies internas 173 das paredes 172 e 174. Em pelo menos uma tal modalidade, a distância entre as paredes 172 e 174 pode ser igual, ou pelo menos substancialmente igual à largura da fenda 156. Em todo caso, um compartimento pode ser configurado para que pelo menos uma porção do compartimento se estenda sobre pelo menos uma porção da fenda 156, por exemplo. Em certas modalidades, o compartimento 170 pode conter ou circundar completamente um elemento de corte 164 e/ou superfície de corte 165. Em pelo menos uma modalidade, embora não ilustrada, um compartimento pode incluir uma porção de separação e/ou cortável que pode ser pelo menos parcialmente desprendida, separada e/ou deformada de outro modo de modo a permitir que um elemento de corte saia do compartimento. Em pelo menos uma tal modalidade, a superfície de corte do tecido pode ser configurada para entrar em contato com o compartimento para romper e/ou cortar uma parede do compartimento, por exemplo. Em várias modalidades, a parede do compartimento pode incluir uma porção fina, uma

30/84 porção com espessura reduzida, uma marca de corte e/ou qualquer outra configuração para facilitar a deformação e/ou incisão da parede do compartimento. Em certas modalidades, um elemento de corte pode incluir uma ou mais superfícies de corte e/ou bigornas adicionais, por exemplo, que podem ser configuradas para deformar e/ou cortar o compartimento. Em pelo menos uma modalidade, o compartimento pode incluir uma porção móvel e/ou flexível, como, por exemplo, um elemento articulado e/ou aba flexível, que pode ser configurada para se mover e/ou flexionar suficientemente para permitir que o elemento de corte passe. Em todo caso, são contempladas modalidades nas quais o elemento de corte pode ter qualquer configuração apropriada para cortar o tecido e o compartimento protetor pode ter qualquer configuração apropriada para encerrar ou circundar pelo menos parcialmente o elemento de corte. Além disso, embora um elemento de corte possa compreender uma borda afiada, conforme descrito acima, outros elementos de corte adequados são contemplados, como, por exemplo, aqueles que possuem corrente elétrica suficiente para dissecar tecido, por exemplo.

Conforme descrito acima, o compartimento 170 pode ser configurado para cobrir, conter e/ou circundar um elemento de corte quando ele está na sua posição proximal. Em várias modalidades, o elemento de corte pode ser deslocado em posição distai para cortar o tecido, por exemplo e, então, retraído proximalmente de modo a posicionar o elemento de corte novamente dentro do compartimento 170. Em tais modalidades, o elemento de corte pode ser pelo menos parcialmente coberto pelo compartimento 170 quando o cartucho de grampos é instalado e removido de um instrumento de grampeamento cirúrgico. Em certas modalidades, um cartucho de grampos novo ou não gasto pode ser inserido no canal de cartucho de grampos para substituir o cartucho de grampos pelo menos parcialmente gasto. Em pelo menos uma tal modalidade, o novo cartucho de grampos pode incluir um novo elemento de corte e/ou conjunto do trenó de grampos posicionado no mesmo, embora modalidades sejam contempladas nas quais elemento de corte e/ou conjunto do trenó de grampos anteriormente usado pode ser suficientemente retirado do cartucho de grampos gasto e deslocado para dentro

31/84 do novo cartucho de grampos de modo a ser reutilizado. Em modalidades nas quais um novo elemento de corte e/ou conjunto do trenó de grampos é dotado de um novo cartucho de grampos, um gume cortante afiado, por exemplo, pode ser utilizado com cada cartucho de grampos.

Em várias modalidades, embora não seja ilustrado, um cartucho de grampos pode incluir dois ou mais compartimentos configurados para cobrir pelo menos parcialmente um elemento de corte quando ele está em duas ou mais posições. Em pelo menos uma modalidade, um cartucho de grampos pode incluir um compartimento proximal configurado para cobrir pelo menos parcialmente o elemento de corte quando ele está em uma posição proximal, por exemplo, e, além disso, um compartimento distai configurado para cobrir pelo menos parcialmente o elemento de corte quando ele está em uma posição distai, por exemplo. Em pelo menos tal modalidade, o elemento de corte pode ser posicionado dentro do compartimento proximal quando o cartucho de grampos é instalado em um instrumento de grampeamento cirúrgico e, em certas modalidades, o elemento de corte pode ser deslocado para dentro do compartimento distai após ter transectado o tecido posicionado dentro do efetor de extremidade, por exemplo. Em tais modalidades, como um resultado, o elemento de corte pode ser pelo menos parcialmente posicionado dentro do compartimento distai quando o cartucho de grampos é removido do grampeador cirúrgico. Tais modalidades podem ser particularmente úteis quando um recipiente, por exemplo, é posicionado entre o compartimento proximal e o compartimento distal do cartucho de grampos. Em várias modalidades, embora não seja ilustrado, um elemento de corte pode ser movido proximalmente a partir de uma posição distai até uma posição proximal, e/ou qualquer outra posição adequada.

Em várias modalidades, além do exposto acima, a bigorna 130 pode incluir uma ou mais aberturas, fendas, ou reentrâncias 179 (figura 17) que podem ser configuradas para receber pelo menos uma porção do compartimento 170 quando a bigorna 130 é colocada em oposição ao cartucho de grampos 150, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, pode haver uma folga suficiente entre o compartimento 170 e a reentrância 179 para que

32/84 a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150 possam ser movimentados um em relação ao outro sem interferência, ou pelo menos sem substancial interferência entre eles. Em modalidades que possuem mais de um compartimento de elemento de corte, conforme descrito acima, uma bigorna oposta pode ter mais de uma abertura correspondente para receber os compartimentos. Em várias modalidades, uma bigorna pode incluir um elemento de corte móvel e pelo menos um compartimento para cobrir, encerrar e/ou circundar pelo menos parcialmente o elemento de corte. Em certas modalidades, embora não seja ilustrado, tanto a bigorna quanto o cartucho de grampos podem compreender pelo menos um elemento de corte móvel e/ou pelo menos um compartimento configurado para cobrir, circundar ou encerrar pelo menos parcialmente os elementos de corte quando eles estão em uma posição proximal, por exemplo.

Conforme descrito acima, o conjunto da barra propulsora 200 pode ser deslocado em posição distai de modo a mover o conjunto do trenó de grampos 160 no interior do conjunto do cartucho de grampos 150. Em várias modalidades, conforme também descrito acima, as superfícies de carne semelhantes a cunhas 167 do trenó de grampos 162 podem ser colocadas em engate com as superfícies inclinadas 169 nos impulsionadores de grampo 168 para direcionar sequencialmente e/ou simultaneamente os grampos do cartucho de grampos 150 contra a bigorna 130 e formatar os grampos em qualquer configuração apropriada, como configurações em forma de B, por exemplo. Em pelo menos uma tal modalidade, com referência à figura 17, a bigorna 130 pode incluir uma ou mais superfícies formadoras de grampo, como os bolsos para grampos 132, por exemplo, que podem ser configuradas para deformar os grampos. Em certas modalidades, a bigorna 130 pode ainda incluir uma fenda, canal, ou sulco 133 que pode ser configurada para receber de maneira deslizante pelo menos uma porção do trenó de grampos 162, do elemento de corte 164 e/ou barra propulsora 202, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, embora não seja ilustrado, uma bigorna pode incluir uma placa de bigorna que pode ser posicionada de modo seguro e/ou imóvel dentro de um canal de bigorna definido dentro da bigorna. Em várias

33/84 outras modalidades, conforme ilustrado nas figuras 18 e 19 e descrito com mais detalhes abaixo, a bigorna 130 pode incluir uma placa de bigorna 134 posicionada de forma móvel dentro do canal da bigorna 136. Em certas modalidades, o canal da bigorna 136 pode incluir paredes laterais opostas 137 e, além disso, uma base 138 estendendo-se entre as paredes laterais 137. Em pelo menos uma modalidade, a bigorna 130 pode incluir ainda uma porção de nariz distai 139, por exemplo, instalada a ela, sendo que a porção de nariz 139 pode ser configurada para ser encaixada por pressão e/ou encaixada rapidamente no canal da bigorna 136, por exemplo, para que a porção de nariz 139 possa ser retida ali de forma segura. Em certas modalidades, a porção de nariz 139 pode consistir em um material macio e/ou maleável, como, por exemplo, borracha e pode compreender qualquer formato adequado que pode facilitar a inserção da bigorna 130 em um sítio cirúrgico, por exemplo. Em algumas modalidades, com referência à figura 28, uma porção de nariz, como a porção de nariz 139’ pode ser retida a uma bigorna por um ou mais prendedores 139a’. De modo similar, com referência à figura 1, um canal de cartucho de grampos e/ou cartucho de grampos, como o cartucho de grampos 150, por exemplo, pode incluir uma porção de nariz, como, por exemplo, a porção de nariz 153, que pode facilitar a inserção do cartucho de grampos 150 em um sítio cirúrgico, por exemplo.

Conforme indicado acima, os grampos podem ser dispensados a partir de um cartucho de grampos e deformados contra uma bigorna. Em várias circunstâncias, a distância entre as superfícies formadoras de grampo na bigorna 130 e o trenó de grampos 162 pode determinar o nível de deformação dos grampos. Por exemplo, se a distância entre os bolsos da bigorna 132 na bigorna 130 e as superfícies de topo 135 no trenó de grampos 162 (figuras 10 a 12) for relativamente grande, os grampos serão menos deformados em comparação a quando a distância entre os bolsos da bigorna 132 e as superfícies do trenó 135 é relativamente pequena. De modo correspondente, se a distância entre os bolsos da bigorna 132 e as superfícies do trenó 135 for relativamente pequena, os grampos serão mais deformados em comparação a quando a distância entre os bolsos da bigorna 132 e as su

34/84 perfícies do trenó 135 for relativamente grande. Com frequência, a distância entre os bolsos da bigorna 132 e as superfícies do trenó 135 é chamada de altura de formação dos grampos. Algumas vezes, a altura de formação dos grampos pode ser medida entre a superfície de topo, ou deque, do cartucho de grampos e as superfícies formadoras de grampo na bigorna. Para os propósitos deste pedido, entretanto, qualquer referência a uma altura de formação de grampo, ou similares, pode incluir uma ou ambas as formas de medição, quando adequado, e/ou qualquer outra forma de medição adequada. Em todo caso, conforme descrito em mais detalhes abaixo, um instrumento de grampeamento cirúrgico, como, por exemplo, instrumento de grampeamento 100, pode incluir meios para ajustar a altura de formação de grampo.

Em várias modalidades, além do exposto acima, uma bigorna pode incluir uma ou mais superfícies de formação que podem ser unidas e/ou afastadas de um cartucho de grampos de modo a ajustar a altura de formação dos grampos. Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 17 a 23, bigorna 130 pode incluir a placa da bigorna 134 que pode ser posicionada de forma móvel e/ou deslizante dentro do canal da bigorna 136. Em certas modalidades, a bigorna 130 pode incluir, ainda, um ou mais pinos de retenção ou guias 140, sendo que a placa da bigorna 134 pode incluir uma ou mais fendas de retenção ou guias 141 configuradas para receber de maneira deslizante pelo menos uma porção dos pinos 140. Em pelo menos uma tal modalidade, os pinos 140 e/ou fendas 141 podem ser configurados para definir uma trajetória predeterminada ao longo da qual a placa da bigorna 134 pode ser movida. Com referência à figura 18, os pinos 140 e as fendas 141 podem ser estruturadas e dispostas para que a placa da bigorna 134 possa ser movida ao longo de uma trajetória linear ou pelo menos substancialmente linear, sendo que a trajetória linear pode ser pelo menos parcialmente definida pelos eixos 142 e 143, por exemplo. Outras modalidades são contempladas nas quais uma placa da bigorna pode ser movida ao longo de uma trajetória não linear como, por exemplo, uma trajetória curva e/ou curvilínea, por exemplo. Em certas modalidades, pelo menos uma porção dos pinos 140 pode ser retida dentro das aberturas 144 nas paredes Ia

35/84 terais 137 sendo que, em pelo menos uma modalidade, os pinos 140 podem ser encaixados por pressão dentro das aberturas 144. Em todo caso, conforme descrito na presente invenção, os pinos 140 podem guiar a placa da bigorna 134 à medida que esta é unida e/ou afastada do cartucho de grampos 150, por exemplo.

Em várias modalidades, além do exposto acima, um instrumento de grampeamento cirúrgico, como, por exemplo, o instrumento de grampeamento 100, pode incluir um ou mais elementos de ajuste configurados para posicionar uma porção de uma bigorna, como uma placa da bigorna 134, por exemplo, em relação a outras porções de um conjunto de bigorna e/ou um cartucho de grampos oposto. Em certas modalidades, referindo-se às figuras 18 e 19, o instrumento de grampeamento 100 pode incluir um elemento de ajuste da placa da bigorna 230 que pode ser configurada para limitar a faixa de movimento da placa da bigorna 134. Em pelo menos uma tal modalidade, referindo-se às figuras 20 e 21, o elemento de ajuste 230 pode ser posicionado entre a placa da bigorna 134 em uma primeira posição na qual a primeira superfície, ou etapa, 231 do elemento de ajuste 230 está posicionado entre a base 138 do canal da bigorna 136 e a primeira superfície de posicionamento 145 na placa da bigorna 134. Nesta primeira posição, a primeira etapa 231 pode definir a quantidade de movimento relativo possível, ou permitido entre a placa da bigorna 134 e o canal da bigorna 136. Por exemplo, quando a bigorna 130 é fixada contra o tecido, conforme descrito acima, a placa da bigorna 134 pode entrar em contato com o tecido e deslizar para cima em direção à base 138 até a primeira superfície de posicionamento 145 entrar em contato com a primeira etapa 231. Uma vez que a superfície 145 e a etapa 231 estão em contato, o elemento de ajuste 230 pode evitar ou pelo menos inibir que a placa da bigorna 134 se move mais em direção à base 138. Em pelo menos uma tal modalidade, como um resultado, o elemento de ajuste 230 pode agir como um batente para que a distância entre a base 138 e a superfície de contato com o tecido 148 na placa da bigorna 134 possa ser definida por uma primeira distância 234. Enquanto a base 138 é usada como um dado de referência no presente exemplo, outras porções da bigor

36/84 na 130 e/ou um cartucho de grampos oposto, por exemplo, poderíam ser usados como dados de referência. Quando o elemento de ajuste 230 está na sua primeira posição, conforme descrito acima, a segunda superfície, ou etapa, 232 do elemento de ajuste 230 pode ser posicionada entre a base 138 e a segunda superfície de posicionamento 146 na placa da bigorna 134, e, além disso, a terceira superfície, ou etapa, 233 pode ser posicionada entre a base 138 e a terceira superfície de posicionamento 147. Com referência à figura 20, o elemento de ajuste 230 pode incluir dois ou mais conjuntos de etapas, 231, 232 e/ou 233 e a placa da bigorna 134 pode incluir dois ou mais conjuntos de superfícies de posicionamento 145, 146 e/ou 147. Embora a primeira etapa 231 e a primeira superfície de posicionamento 145 sejam descritas acima como sendo configuradas para controlar a posição da placa da bigorna 134, a segunda e a terceira etapas (232, 233) do elemento de ajuste 230 e a segunda e a terceira superfícies de posicionamento (146, 147) da placa da bigorna 134, respectivamente, também podem ser configuradas para controlar a posição da placa da bigorna 134. Entretanto, por razões de brevidade, o presente exemplo será descrito com relação à primeira superfície, ou etapa 231, como sendo a superfície que controla a posição da placa da bigorna 134, mas o leitor compreenderá que as etapas 232 e 233 também podem controlar a posição da placa da bigorna 134.

Em certas modalidades, a primeira posição do elemento de ajuste 230 pode fornecer uma altura de formação de grampo relativamente pequena, ou curta. Em outras modalidades, embora não ilustradas, a primeira posição de um elemento de ajuste pode fornecer uma altura de formação de grampo intermediária, relativamente grande e/ou qualquer outra altura adequada. No caso em que a altura de formação associada com a primeira posição do elemento de ajuste for adequada, um cirurgião pode continuar usando o instrumento de grampeamento cirúrgico para grampear e/ou cortar o tecido, conforme descrito acima. Entretanto, no caso em que a altura de formação de grampo for inadequada, um cirurgião, ou outro médico, pode mover o elemento de ajuste 230 para que o elemento de ajuste 230 possa permitir que a placa da bigorna 134 deslize para cima por uma distância diferen

37/84 te quando a placa da bigorna 134 entra em contato com o tecido posicionado entre a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150. Em pelo menos uma destas circunstâncias, a distância permitida para a placa da bigorna 134 deslizar para cima pode ser maior, fornecendo, assim, uma altura de formação maior para os grampos. De modo correspondente, em outras circunstâncias, o elemento de ajuste pode ser movido para que a placa da bigorna 134 possa deslizar para cima por uma distância mais curta quando a placa da bigorna 134 entra em contato com o tecido, por exemplo, fornecendo, assim, uma altura de formação de grampo mais curta. Embora o termo para cima, e similares, possa significar verticalmente para cima, o termo não é limitado a isso; ao contrário, para cima pode significar qualquer direção voltada para a base da bigorna e/ou na direção oposta de um cartucho de grampos, por exemplo. Em todo caso, o elemento de ajuste 230 pode ser movido entre sua primeira posição, ilustrada na figura 21, e uma segunda posição, ilustrada na figura 22, de modo a aumentar a altura de formação de grampo. Conforme indicado pela seta P na figura 22, o elemento de ajuste 230 pode ser deslizado proximalmente de modo a mover o elemento de ajuste 230 entre suas primeira e segunda posições, embora sejam contempladas modalidades nas quais um elemento de ajuste pode ser deslizado em posição distai e/ou qualquer outra direção adequada de modo a ajustar o elemento de ajuste 230. Quando o elemento de ajuste 230 tiver sido movido para a sua segunda posição, com referência à figura 22, uma primeira superfície, ou etapa, 231 pode ser posicionada entre a base 138 e a segunda superfície de posicionamento 146 da placa da bigorna 134. Nesta segunda posição, a primeira etapa 231 pode definir novamente o nível de movimento relativo permitido entre a placa da bigorna 134 e o canal da bigorna 136. Em pelo menos uma modalidade, de modo semelhante ao exposto acima, o elemento de ajuste 230 pode agir como um batente para que a distância entre a base 138 e a superfície de contato com o tecido 148 na placa da bigorna 134 possa ser definida por uma segunda distância 235.

Além do exposto acima, o elemento de ajuste 230 pode ser movido entre sua segunda posição, ilustrada na figura 22, e uma terceira posi

38/84 ção, ilustrada na figura 23, de modo a aumentar novamente a altura de formação de grampo. Conforme indicado pela seta P na figura 23, o elemento de ajuste 230 pode ser deslizado proximalmente de modo a mover o elemento de ajuste 230 entre suas segunda e terceira posições. Quando o elemento de ajuste 230 tiver sido movido para a sua terceira posição, com referência à figura 23, uma primeira superfície, ou etapa 231 pode ser posicionada entre a base 138 e a terceira superfície de posicionamento 147. Nesta terceira posição, a primeira etapa 231 pode definir novamente o nível de movimento relativo entre a placa da bigorna 134 e o canal da bigorna 136. Em pelo menos uma modalidade, de modo semelhante ao exposto acima, o elemento de ajuste 230 pode agir como um batente para que a distância entre a base 138 e a superfície de contato com o tecido 148 na placa da bigorna 134 possa ser definida por uma terceira distância 236. Embora o elemento de ajuste 230 possa ser movido seletivamente entre três posições, conforme descrito acima, para fornecer três diferentes alturas de formação de grampo, outras modalidades que compreendem um elemento de ajuste que pode ser movido entre mais de três posições para fornecer mais de três diferentes alturas de formação de grampo são contempladas. Por exemplo, um elemento de ajuste pode ser móvel entre quatro posições de modo a fornecer quatro alturas de formação de grampo. Modalidades adicionais que compreendem um elemento de ajuste que pode ser movido entre duas posições para fornecer duas alturas de formação de grampo são contempladas. Além disso, embora as superfícies, ou etapas, 231, 232 e 233 do elemento de ajuste 230 sejam dispostas em uma ordem decrescente, outras disposições nas quais as superfícies, ou etapas, são dispostas em uma ordem crescente são contempladas. Contempla-se outras disposições nas quais as superfícies, ou etapas, não estão necessariamente dispostas em ordem crescente nem em ordem decrescente. De modo similar, as superfícies de posicionamento 145, 146, e 147 da placa da bigorna 134 podem ser dispostas em uma ordem crescente, uma ordem decrescente (figura 20), e/ou qualquer outra ordem adequada. Além disso, embora o elemento de ajuste 230 possa ser deslizado ao longo de um eixo, contempla-se outras modali

39/84 dades nas quais um elemento de ajuste pode ser movido ao longo de qualquer trajetória adequada, como, por exemplo, trajetórias curvas e/ou curvilíneas.

Conforme descrito acima, com referência à figura 21, o elemento de ajuste 230 pode compreender três superfícies, ou etapas, 231, 232, e 233, enquanto a placa da bigorna 134 pode compreender três superfícies de ajuste correspondentes 145, 146, e 147. Quando o elemento de ajuste 230 está na sua primeira posição, por exemplo, uma primeira superfície 231 pode ser posicionada de modo a estar em contiguidade ou adjacente a uma primeira superfície de ajuste 145, a segunda superfície 232 pode ser posicionada de modo a estar em contiguidade ou adjacente à segunda superfície de ajuste 146, e a terceira superfície 233 pode ser posicionada de modo a estar em contiguidade ou adjacente à terceira superfície de ajuste 147. Um elemento de ajuste 230 é deslizado em relação à placa da bigorna 134, conforme descrito acima e referindo-se às figuras 22 e 23, as superfícies 231, 232, e 233 do elemento de ajuste 230 podem ser alinhadas sequencialmente em relação às superfícies 145, 146, e 147 da placa da bigorna 134. Em pelo menos uma tal modalidade, um elemento de ajuste pode ter número de etapas igual ao número de superfícies de posicionamento em uma placa da bigorna. Outras modalidades são contempladas, nas quais um elemento de ajuste tem mais etapas do que as superfícies de posicionamento na placa da bigorna. Em pelo menos uma tal modalidade, uma placa da bigorna pode incluir uma superfície de posicionamento sendo que as etapas de um elemento de ajuste podem ser utilizadas seletivamente para limitar o movimento para cima da placa da bigorna, por exemplo. Em várias modalidades, com relação geralmente ao elemento de ajuste 230 e à placa da bigorna 134, uma placa da bigorna pode incluir uma superfície de posicionamento, como, por exemplo, a superfície de posicionamento 145, sendo que as etapas 231, 232, e 233 do elemento de ajuste 230, por exemplo, podem ser posicionadas seletivamente entre a base 138 e a superfície de posicionamento 145. Em tais modalidades, a primeira etapa 231 pode ter uma primeira espessura ou altura que pode parar ou limitar o movimento para cima da placa da bigorna

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134 de modo a definir uma primeira altura de formação de grampo, a segunda etapa 232 pode ter uma segunda espessura ou altura que pode parar ou limitar o movimento para cima da placa da bigorna 134 de modo a definir uma segunda altura de formação de grampo e, além disso, a terceira etapa 233 pode ter uma terceira espessura ou altura que pode parar ou limitar o movimento para cima da placa da bigorna 134 de modo a definir uma terceira altura de formação de grampo. Em pelo menos uma modalidade, a espessura ou altura das etapas 231, 232, e/ou 233 pode ser medida entre uma superfície posterior 237 do elemento de ajuste 230 e uma superfície sobre as etapas (231, 232, 233) que entrarão em contato com a placa da bigorna 134. Em várias modalidades, a diferença na altura, ou espessura, entre a primeira etapa 231 e a segunda etapa 232 pode ser igual, ou pelo menos substancialmente igual à diferença na altura, ou espessura, entre a segunda etapa 232 e a terceira etapa 233. Em pelo menos uma tal modalidade, como um resultado, as alturas da etapa podem aumentar a uma taxa linear, ou uma taxa pelo menos substancialmente linear. Em modalidades alternativas, a diferença na altura, ou espessura, entre a primeira e a segunda etapas pode ser diferente da diferença na altura, ou espessura, entre a segunda e terceira etapas. Em pelo menos uma tal modalidade, a altura, ou espessura, da primeira, segunda, e terceira etapas pode não aumentar ou reduzir a uma taxa linear; particularmente, embora não ilustrado, a altura, ou espessura, das etapas pode aumentar ou diminuir a uma taxa não linear e/ou geométrica.

Conforme descrito acima, um elemento de ajuste, como, por exemplo, o elemento de ajuste 230 pode ser móvel entre duas ou mais posições. Em várias modalidades, um instrumento de grampeamento cirúrgico pode incluir um atuador configurado para mover o elemento de ajuste. Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 17 a 20, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100 pode incluir o atuador 250 que pode ser fixado funcionalmente ao elemento de ajuste 230 para que uma força possa ser aplicada ao atuador 250 e transmitida ao elemento de ajuste 230. Em certas modalidades, o atuador 250 pode incluir porções de pega, ou cabos,

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252 que podem ser configurados para serem segurados por um cirurgião, por exemplo, de modo a avançar ou retrair o elemento de ajuste 230 dentro da bigorna 130, conforme descrito acima. Em certas modalidades, as porções de pega 252 podem se estender a partir do corpo do atuador 251, sendo que o corpo do atuador 251 pode incluir uma ou mais aberturas, fendas, ou cavidades 253 que podem ser configuradas para receber pelo menos uma porção do elemento de ajuste 230. Em pelo menos uma tal modalidade, com referência à figura 19, o elemento de ajuste 230 pode incluir a trava 254 que se estende a partir dele, sendo que pelo menos uma porção da trava 254 pode ser recebida dentro da abertura 253 de modo a prender o corpo do atuador 251 ao elemento de ajuste 230. Em várias modalidades, a trava 254 pode incluir uma ou mais pernas resilientes ou flexíveis 255 que podem ser envergadas ao serem inseridas na abertura 253, mas voltam resilientemente, ou voltam pelo menos parcialmente, para sua posição não fletida após os pés 256 das pernas 255 serem empurrados suficientemente através da abertura 253. Em pelo menos uma tal modalidade, os pés 256 podem evitar, ou pelo menos inibir, que o corpo do atuador 251 seja desprendido do elemento de ajuste 230.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100 pode incluir, ainda, um mecanismo detentor que pode ser configurado para prender, ou prender de modo liberável, o atuador 250 e/ou o elemento de ajuste 230 na posição. Em pelo menos uma modalidade, com referência à figura 19, o elemento detentor 260 pode ser fixado ao atuador 250 sendo que, em pelo menos algumas modalidades, o corpo do atuador 251 pode incluir um ou mais canais, sulcos, ou reentrâncias 257 que podem ser configurados para receber e/ou reter um corpo detentor 261 do elemento detentor 260. Em pelo menos uma modalidade, o corpo detentor 261 pode incluir uma ou mais aberturas 263 e/ou quaisquer outros canais, fendas, ou sulcos adequados, que podem ser configurados para receber um ou mais prendedores para prender o corpo detentor 261 ao atuador 251, por exemplo. O elemento detentor 260 pode incluir, ainda, as pernas detentoras 262 que podem ser configuradas para engatar uma ou

42/84 mais reentrâncias, aberturas, ou sulcos 101 (figuras 2-7) na primeira porção da estrutura 110, por exemplo. Mais particularmente, referindo-se às figuras 2 e 3, cada flange lateral 128 pode incluir uma ou mais reentrâncias 101 (101a, 101b, e 101c) ali definidas, sendo que as pernas detentoras 262 podem ser colocadas em engate com as superfícies de topo dos flanges laterais 128 para que as pernas detentoras 262 possa ser deslizadas para dentro e para fora das reentrâncias 101. Na modalidade ilustrada, cada flange lateral pode incluir três reentrâncias 101 que podem ser configuradas para prender de modo removível o atuador 250 em uma primeira posição distai, uma segunda posição intermediária, e uma terceira posição proximal, sendo que a primeira, a segunda, e a terceira posições do atuador 250 podem corresponder respectivamente a primeira, segunda, e terceira posições do elemento de ajuste 230 descrito acima. Por exemplo, quando o atuador 250 está na sua primeira posição distal, as pernas detentoras 262 do elemento detentor 260 podem ser posicionadas dentro da reentrância 101a de modo a prender de modo removível o atuador 250 e o elemento de ajuste 230 nas suas primeiras posições. Pela aplicação de uma força suficiente, o atuador 250 pode ser movido proximalmente para sua segunda posição para que as pernas detentoras 162 sejam posicionadas dentro da reentrância 101b e o atuador 250 e o elemento de ajuste 230 sejam retidos nas suas segundas posições. De modo similar, pela aplicação de uma força suficiente, o atuador 250 pode ser movido proximalmente para sua terceira posição para que as pernas detentoras 162 sejam posicionadas dentro da reentrância 101c e o atuador 250 e o elemento de ajuste 230 sejam retidos nas suas terceiras posições. Em várias modalidades, as pernas detentoras 162 podem ser configuradas para que o atuador 250 possa ser colocado de volta na sua primeira e/ou segunda posição.

Conforme descrito acima, o elemento de ajuste 230 pode ser movido ao longo de uma trajetória predeterminada entre duas ou mais posições pelo atuador 250. Em várias modalidades, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100, por exemplo, pode incluir uma ou mais guias para controlar ou limitar o movimento do elemento de ajuste 230 e/ou do atuador 250.

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Em algumas modalidades, o elemento de ajuste 230 pode ser recebido estreitamente entre as paredes laterais 137 da bigorna 130 para que as paredes laterais 137 possam orientar o elemento de ajuste 230. Em pelo menos uma tal modalidade, as paredes laterais 137 podem ser configuradas para controlar ou limitar o movimento lateral ou de um lado para o outro do elemento de ajuste 230. Em várias modalidades, as pernas detentoras 162 do elemento detentor 160 podem compreender elementos resilientes que podem ser configurados para aplicar uma força de alteração ou força de tração para cima sobre o elemento de ajuste 230 de modo a posicionar o elemento de ajuste 230 contra ou pelo menos adjacente à base 138 e às paredes laterais intermediárias 137. Em certas modalidades, com referência à figura 19, a base 138 da bigorna 130 pode incluir, ainda, uma fenda de guia 149 que pode ser configurada para receber pelo menos uma porção do elemento de ajuste 230 e/ou atuador 250 para que a fenda de guia 149 possa limitar o movimento do elemento de ajuste 230 e do atuador 250. Em pelo menos uma tal modalidade, a trava 254 do elemento de ajuste 230 pode ser configurada para se estender através da fenda de guia 149 para que, quando a trava 254 for inserida na abertura 253 do atuador 250, conforme descrito acima, a base 138 da bigorna 130 possa ser capturada entre o elemento de ajuste 230 e o atuador 250. Em certas modalidades, a fenda de guia 149 pode ser configurada para limitar o movimento da trava 254 para que o elemento de ajuste 230 possa ser impedido, ou pelo menos inibido, de ser movido em posição distai quando o elemento de ajuste 230 está na sua primeira posição ou posição mais distai e/ou, de modo similar, impedido ou pelo menos inibido de ser movido proximalmente quando o elemento de ajuste 230 está na sua terceira posição, ou posição mais proximal.

Em várias modalidades, além do exposto acima, um elemento detentor, similar ao elemento detentor 260, por exemplo, pode ser utilizado para afastar a primeira porção de cabo 102 e a segunda porção de cabo 104 uma da outra. Em pelo menos uma modalidade, com referência à figura 37, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100’ pode incluir um elemento detentor 260’ configurado para posicionar a primeira porção de cabo 102 e se

44/84 gunda porção de cabo 104 de modo a existir um vão entre a bigorna 130 e o cartucho de grampos 150. Tal recurso, conforme descrito acima, pode permitir a um cirurgião manipular facilmente o instrumento cirúrgico sem ter que manter a primeira e a segunda porções do cabo afastadas uma da outra. Em certas modalidades, o elemento detentor 260’ pode ser suficientemente instalado à segunda porção de cabo 104 para que as pernas detentoras 262’ que se estendem a partir do elemento detentor 260’ possam entrar em contato com os flanges 128 e, quando comprimidas, possam aplicar uma força de alteração à primeira e à segunda porções do cabo. Como visto na figura 37, as pernas 262’ podem entrar em contato com as superfícies 101 d nos flanges 128. De modo a comprimir as pernas detentoras 262’, o mecanismo de trava 180 pode ser movido para uma posição parcialmente fechada para que os braços de travamento 188 possam engatar, e circundar pelo menos parcialmente, as projeções de trava 131. Nesta configuração, um cirurgião pode manipular o instrumento e, quando satisfeito com sua posição, pode mover o mecanismo de trava 180 para uma posição fechada e comprimir ainda mais as pernas detentoras 262’. De modo semelhante ao exposto acima, o elemento detentor 260’ pode ser fixado, ou de outro modo engatado funcionalmente com o atuador 250 para que, quando o atuador 250 for movido entre sua primeira, segunda e terceira posições, conforme descrito acima, as pernas 262’ possam engatar as reentrâncias 101a, 101b e 101c, respectivamente. Em pelo menos uma tal modalidade, como um resultado, o atuador 250 pode ter uma posição de pré-estágio na qual o atuador 250 é posicionado em posição distal com relação a sua primeira posição e, além disso, as superfícies 101 d podem compreender superfícies de pré-estágio contra as quais as pernas 262’ podem ser posicionadas quando o atuador 250 está na sua posição de pré-estágio.

Conforme descrito acima, um elemento de ajuste pode ser deslizado ou transladado entre a primeira e a segunda posições de modo a ajustar a altura de formação dos grampos dispensados por um instrumento de grampeamento cirúrgico. Em várias modalidades, embora não ilustrado, um elemento de ajuste pode ser configurado para deslocar positivamente uma

45/84 placa da bigorna na mesma direção e/ou na direção oposta de um cartucho de grampos oposto, por exemplo. Em pelo menos uma tal modalidade, um instrumento de grampeamento cirúrgico pode incluir um ou mais elementos de tracionamento, como molas, por exemplo, configurados para posicionar a placa da bigorna contra o elemento de ajuste para que, quando o elemento de ajuste for movido entre sua primeira e sua segunda posições, o elemento de ajuste possa deslocar a placa da bigorna entre a primeira e a segunda posições de modo a estabelecer a primeira e a segunda alturas de formação de grampo. Em várias modalidades, como um resultado do acima, um elemento de ajuste pode ser configurado para girar uma porção de uma bigorna para a posição. Em pelo menos uma tal modalidade, um elemento de ajuste pode ser deslizado ao longo de um eixo de modo a deslocar positivamente uma placa da bigorna. Em outras modalidades, um elemento de ajuste giratório pode ser configurado para deslocar positivamente uma placa da bigorna na mesma direção e/ou na direção oposta de um cartucho de grampos, por exemplo.

Além do exposto acima, conforme descrito em mais detalhes abaixo, um elemento de ajuste pode ser girado para ajustar a altura de formação de grampo. Referindo-se às figuras 24 a 36, o instrumento cirúrgico 100’ pode incluir, de modo semelhante ao exposto acima, uma primeira porção de cabo 102’, uma segunda porção de cabo 104’, e um mecanismo de trava 180’ que pode ser utilizado para prender o tecido entre a bigorna 130’ e o cartucho de grampos 150’. Com referência à figura 25, também de modo semelhante ao exposto acima, o mecanismo de trava 180’ pode ser acoplado articuladamente à primeira porção 102’ por um ou mais pinos pivô 182’, sendo que o mecanismo de trava 180’ pode incluir um ou mais braços de travamento 188’ que podem ser configurados para engatar a segunda porção 104’ e travar a primeira e a segunda porções do cabo juntas. Também de modo semelhante ao exposto acima, referindo-se às figuras 25 e 27, o instrumento cirúrgico 100’ pode incluir, ainda, o conjunto da barra propulsora 200’ que pode ser configurado para deslocar um elemento de corte e/ou trenó de grampos para dentro do efetor de extremidade 120’. Em pelo menos

46/84 uma tal modalidade, o conjunto da barra propulsora 200’ pode incluir uma extremidade proximal 203’ e um atuador 204’, sendo que o atuador 204’ pode ser instalado de modo giratório na extremidade proximal 203’ e posicionado seletivamente no primeiro e segundo lados do instrumento de grampeamento 100’. Em várias modalidades, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100’ pode compreender elementos iguais ou similares àqueles descritos com relação ao instrumento de grampeamento cirúrgico 100 e pode ser operado de forma igual ou similar ao instrumento 100 e, como um resultado, tais detalhes não são repetidos aqui.

Em várias modalidades, com referência à figura 27, o instrumento cirúrgico 100’ pode incluir um elemento de ajuste giratório 230’ que pode ser posicionado seletivamente em pelo menos uma primeira e uma segunda posições de modo a fornecer diferentes alturas de formação de grampo. Em certas modalidades, o instrumento cirúrgico 100’ pode incluir um atuador 250’ que pode ser conectado de maneira funcional ao elemento de ajuste 230’ para que o atuador 250’ possa mover o elemento de ajuste 230’ entre pelo menos sua primeira e sua segunda posições. Em pelo menos uma modalidade, com referência à figura 28, o atuador 250’ pode incluir o corpo do atuador 251’ e a porção de pega ou cabo, 252’. O corpo do atuador 251’ pode incluir uma abertura 258’ que pode ser configurada para receber uma extremidade proximal 238’ do elemento de ajuste 230’ para que o movimento rotacional, torque, e/ou forças possam ser transmitidas entre o atuador 250’ e o elemento de ajuste 230’. Em pelo menos uma tal modalidade, com referência à figura 36, a abertura 258’ pode compreender um perfil não circular e/ou um perfil que inclui uma ou mais superfícies de direcionamento planas configuradas para transmitir movimento rotacional entre o corpo do atuador 251’ e o atuador 230’. Em certas modalidades, a abertura 258’ pode ser dimensionada e configurada para receber estreitamente a extremidade proximal 238’ do atuador 230’. Em pelo menos uma modalidade, a abertura 258’ pode ser configurada para receber a extremidade proximal 238’ em uma disposição de encaixe rápido ou e/ou encaixe por pressão. Em várias modalidades, novamente com referência à Figura 28, a porção de cabo 104’ pode

47/84 incluir uma ou mais fendas 259’ que podem ser configuradas para permitir que pelo menos uma porção do corpo do atuador 251’ se estenda através das mesmas para que a porção de pega 252’ possa ser instalada no corpo do atuador 251’ com pelo menos uma porção da porção de cabo 104’ posicionada entre elas. Em pelo menos uma tal modalidade, a segunda porção de cabo 104’ pode incluir, ainda, a reentrância 253’ que pode ser configurada de modo que pelo menos uma porção, ou toda, a porção de pega 252’ é posicionada no interior da reentrância 253’. Em certas modalidades, a reentrância 253’ pode ser configurada para que a porção de pega 252’ não se estenda acima da superfície de topo da segunda porção de cabo 104’ embora, em outras modalidades, uma porção superior da porção de pega 252’ pode se estender acima da segunda porção de cabo 104, conforme ilustrado na figura 30, para que a porção de pega 252’ possa ser facilmente acessada por um cirurgião.

Em várias modalidades, conforme descrito acima, um elemento de ajuste pode ser girado entre pelo menos a primeira e a segunda posições para ajustar a altura de formação dos grampos dispensados por um grampeador cirúrgico. Em certas modalidades, com referência à figura 28, um instrumento de grampeamento cirúrgico pode incluir um elemento de ajuste posicionado de modo giratório dentro de uma bigorna, sendo que o elemento de ajuste pode ser configurado para limitar o movimento relativo de uma porção móvel da bigorna. Em pelo menos uma tal modalidade, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100’ pode incluir uma placa da bigorna 134’ que pode ser retida de maneira deslizante dentro do canal da bigorna 136’ pelos pinos de retenção ou guia 140’, sendo que os pinos guia 140’ podem ser configurados para permitir que a placa da bigorna 134’ deslize para cima quando a placa da bigorna 134’ entra em contato com o tecido, conforme descrito acima. Referindo-se às figuras 27, 30 e 31, o elemento de ajuste 230’ pode ser posicionado em uma primeira posição ou orientação, para que ele possa limitar o movimento para cima da placa da bigorna 134’ dentro do canal da bigorna 136’ e ditar a altura de formação de grampo dos grampos. Em pelo menos uma tal modalidade, referindo-se às figuras 30 e 31, o ele

48/84 mento de ajuste 230’ pode incluir as primeiras superfícies opostas 231’ que podem ser posicionadas entre a base 138’ do canal da bigorna 136’ e a superfície de posicionamento 145’ da placa da bigorna 134’ para que, quando a superfície de posicionamento 145’ entrar em contato com uma das primeiras superfícies 23Γ, a superfície de contato com o tecido 148’ da placa da bigorna 134’ possa ser posicionada a uma primeira distância 234’ de uma superfície de relação 129’ sobre a bigorna 130’, por exemplo. De modo correspondente, as superfícies de formação 132’ podem ser posicionadas a uma primeira distância de um cartucho de grampos para que, quando os grampos forem dispensados pelo cartucho de grampos, estes possam ser deformados até uma primeira altura de grampo. Além do exposto acima, um primeiro diâmetro 241’ pode ser definido entre as primeiras superfícies 231’ sendo que o primeiro diâmetro 241’ pode definir uma posição máxima do movimento para cima da placa da bigorna 134’ dentro do canal da bigorna 136’.

Conforme indicado acima, o elemento de ajuste 230’ pode ser girado de modo a ajustar a altura de formação dos grampos. Em várias modalidades, o elemento de ajuste 230’ pode ser girado entre sua primeira posição, ou orientação (figuras 30 e 31) e uma segunda posição, ou orientação (figuras 32 e 33). Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 32 e 33, o cabo 252’ pode ser girado em uma direção indicada pela seta A, de modo a mover o elemento de ajuste 230’ entre sua primeira e segunda posições. De modo semelhante ao exposto acima, quando o atuador 230’ está na sua segunda posição, ou orientação, o atuador 230’ pode limitar o movimento para cima da placa da bigorna 134’ dentro do canal da bigorna 136’ e ditar a altura de formação de grampo dos grampos. Em pelo menos uma tal modalidade, referindo-se às figuras 32 e 33, o elemento de ajuste 230’ pode incluir as segundas superfícies opostas 232’ que podem ser posicionadas entre a base 138’ e a superfície de posicionamento 145’ para que, quando a superfície de posicionamento 145' entrar em contato com uma das segundas superfícies 232’, a superfície de contato com o tecido 148’ da placa da bigorna 134' possa ser posicionada a uma segunda distância 235’ de

49/84 uma superfície de relação 129’, por exemplo. De modo correspondente, as superfícies de formação 132’ podem ser posicionadas a uma segunda distância de um cartucho de grampos para que, quando os grampos forem dispensados pelo cartucho de grampos, estes possam ser deformados até uma segunda altura de grampo. Em várias modalidades, de modo semelhante ao exposto acima, um segundo diâmetro 242’ pode ser definido entre as segundas superfícies 232’, sendo que o segundo diâmetro 242’ pode definir a posição máxima de movimento para cima da placa da bigorna 134’ dentro do canal da bigorna 136’. Embora as primeiras superfícies 231’ e as segundas superfícies 232’ possam ser definidas por superfícies planas ou pelo menos substancialmente planas, contempla-se outras modalidades nas quais a primeira e a segunda superfícies 231’ e 232’ podem incluir contornos pelo menos parcialmente arqueados ou curvos. Em todo caso, com referência à figura 27, o elemento de ajuste 230’ pode incluir uma ou mais fendas de folga 240’ que podem ser configuradas para fornecer uma folga entre o atuador 230’ e os pinos de retenção 140’. As fendas de folga 240’ podem ser configuradas para fornecer uma folga entre o atuador 230’ e os pinos de retenção 140’ quando o atuador 230’ está na sua primeira posição, segunda posição, e/ou qualquer outra posição adequada.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o elemento de ajuste 230’ pode ser girado entre sua primeira posição ou orientação, (figuras 30 e 31) e uma terceira posição ou orientação (figuras 34 e 35). Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 34 e 35, o cabo 252’ pode ser girado em uma direção indicada pela seta B, de modo a mover o elemento de ajuste 230’ entre sua primeira e terceira posições. De modo semelhante ao exposto acima, quando o atuador 230’ está na sua terceira posição ou orientação, o atuador 230’ pode limitar o movimento para cima da placa da bigorna 134’ dentro do canal da bigorna 136’ e ditar a altura de formação de grampo dos grampos. Em pelo menos uma tal modalidade, referindo-se às figuras 34 e 35, o elemento de ajuste 230’ pode incluir as terceiras superfícies opostas 233’ que podem ser posicionadas entre a base 138’ e a superfície de posicionamento 145’ para que, quando a superfície de posiciona

50/84 mento 145' entrar em contato com uma das terceiras superfícies 233’, a superfície de contato com o tecido 148’ da placa da bigorna 134' possa ser posicionada a uma terceira distância 236’ de uma superfície de relação 129’, por exemplo. De modo correspondente, as superfícies de formação 132’ podem ser posicionadas a uma terceira distância de um cartucho de grampos para que, quando os grampos forem dispensados pelo cartucho de grampos, estes possam ser deformados até uma terceira altura de grampo. Em várias modalidades, de modo semelhante ao exposto acima, um terceiro diâmetro 243’ pode ser definido entre as terceiras superfícies 233’, sendo que o terceiro diâmetro 243’ pode definir a posição máxima de movimento para cima da placa da bigorna 134’ dentro do canal da bigorna 136’. Novamente fazendo referência às figuras 34 e 35, as terceiras superfícies 233’ podem ser definidas por um contorno pelo menos parcialmente arqueado, embora outras modalidades sejam contempladas nas quais as terceiras superfícies 233’ podem incluir contornos planos ou pelo menos substancialmente planos. Em pelo menos uma modalidade, o elemento de ajuste 230’ pode ser configurado para que a maior distância ou diâmetro entre as terceiras superfícies arqueadas 233’ possa ser utilizada para definir a terceira altura de grampo.

Conforme descrito acima, referindo-se às figuras 30 e 31, o elemento de ajuste 230’ pode ser posicionado em uma primeira posição ou orientação, para estabelecer uma primeira altura de formação para os grampos dispensados pelo instrumento de grampeamento cirúrgico 100’. Como também descrito acima, referindo-se às figuras 32 e 33, o atuador 250’ pode ser utilizado para mover o elemento de ajuste 230’ para sua segunda posição ou orientação, para estabelecer uma segunda altura de formação para os grampos. Para fazer isto, em pelo menos uma modalidade, uma força pode ser aplicada ao cabo 252’, a qual pode fazer com que o cabo 252’ e o elemento de ajuste 230’ fixado a ele, girem em uma direção indicada pela seta A. Em pelo menos uma modalidade, o elemento de ajuste 230’ e/ou o atuador 250’ podem ser suficientemente retidos para que, quando o elemento de ajuste 230’ for girado, o elemento de ajuste 230’ possa ser girado em torno de um eixo, como o eixo 245’ (figura 27), por exemplo. Em pelo menos

51/84 uma modalidade, com referência à figura 25, a extremidade proximal 203’ do conjunto da barra propulsora 200’ pode incluir um ou mais sulcos, canais, ou reentrâncias 205’ que podem ser configuradas para receber e/ou reter pelo menos uma porção do elemento de ajuste 230’ e/ou do atuador 250’. Em todo caso, conforme ilustrado nas figuras 30 a 33, a segunda posição ou orientação do elemento de ajuste 230’ pode permitir à placa da bigorna 134’ deslizar uma distância maior dentro do canal da bigorna 136’ em comparação a quando o elemento de ajuste 230’ está na sua primeira posição. Em pelo menos uma modalidade, como um resultado, a segunda altura de formação de grampo pode ser maior que a primeira altura de formação de grampo. Como também descrito acima, referindo-se às figuras 34 e 35, o atuador 250’ pode ser utilizado para mover o elemento de ajuste 230’ para sua terceira posição ou orientação, para estabelecer uma terceira altura de formação para os grampos. Para fazer isto, em pelo menos uma modalidade, uma força pode ser aplicada ao cabo 252’, a qual pode fazer com que o cabo 252’ e o elemento de ajuste 230’ fixado a ele, girem em uma direção indicada pela seta B. Conforme ilustrado nas figuras 30, 31, 34 e 35, a terceira posição ou orientação do elemento de ajuste 230’ pode permitir à placa da bigorna 134’ deslizar uma distância menor dentro do canal da bigorna 136’ em comparação a quando o elemento de ajuste 230’ está na sua primeira posição Em pelo menos uma modalidade, como um resultado, a primeira e a segunda alturas de formação de grampo podem ser maiores do que a terceira altura de formação de grampo. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira posição do elemento de ajuste 230’, e do atuador 250’, pode representar uma posição intermediária, sendo que o elemento de ajuste 230’ pode ser movido seletivamente para sua segunda e terceira posições diretamente a partir de sua primeira posição. Na prática, a primeira posição do elemento de ajuste 230’ pode representar uma altura intermediária do grampo, sendo que a segunda e terceira posições do grampo do elemento de ajuste 230’ podem representar alturas de grampo mais altas e mais baixas, respectivamente. Em certas modalidades, com referência à figura 24, o instrumento de grampeamento cirúrgico 100’ pode incluir um ou mais sinais sobre o mesmo, que

52/84 podem ser configurados para informar as alturas de formação de grampo, ou pelo menos as alturas de formação relativas, que podem ser selecionadas. Por exemplo, a segunda porção de cabo 104’ pode incluir um primeiro sinal 245’ que pode indicar uma altura intermediária ou primeira altura do grampo, um segundo sinal 246’ que pode indicar uma altura mais alta, ou segunda altura do grampo e, além disso, um terceiro sinal 247’ que pode indicar uma altura mais curta, ou terceira altura do grampo.

Em várias modalidades, além do exposto acima, uma ou mais de as primeiras superfícies 23T, segundas superfícies 232’, e terceiras superfícies 233’ pode compreender ou definir, ou pelo menos compreender ou definir parcialmente, um perímetro ou circunferência do elemento de ajuste 230’. Conforme discutido acima, devido ao primeiro, segundo e terceiro diâmetros (24T, 242’ e 243’) definidos pela primeira, segunda, e terceira superfícies (23T, 232’, e 233’), respectivamente, o perímetro ou circunferência do elemento de ajuste 230’ pode ser não circular. Entretanto, em certas modalidades, o perímetro ou circunferência do elemento de ajuste 230’ pode ser simétrico, substancialmente simétrico e/ou não simétrico. Em várias modalidades, além do exposto acima, um elemento de ajuste pode compreendem um carne posicionado de mofo giratório entre a base 138’ da bigorna 130’ e a superfície de ajuste 145’ da placa da bigorna 134’, por exemplo. Em pelo menos uma tal modalidade, uma ou mais de as primeiras superfícies 23T, segundas superfícies 232’ e terceiras superfícies 233’, por exemplo, pode compreender ou definir um perfil de came que, de modo semelhante ao exposto acima, pode ser configurado para posicionar positivamente a placa da bigorna 134’ e/ou fornecer um batente contra o qual a placa da bigorna 134’ pode ser posicionada. Em todo caso, embora não ilustrado, várias modalidades são contempladas, nas quais um elemento de ajuste pode ser deslizado e girado de modo a estabelecer duas ou mais alturas de formação de grampo para os grampos dispensados por um instrumento de grampeamento cirúrgico. Em pelo menos uma tal modalidade, um elemento de ajuste pode compreender um perfil de carne que pode ser definido ao longo do comprimento do elemento de ajuste, sendo que o movimento longitudinal e/ou rota

53/84 cional pode ser utilizado para mover o perfil de carne entre pelo menos a primeira e segunda posições.

Em várias modalidades, de modo semelhante ao exposto acima, o instrumento cirúrgico 100’ pode incluir, ainda, um mecanismo detentor configurado para prender, ou prender pelo menos de modo liberável, o atuador 250’ na posição. Em pelo menos uma modalidade, referindo-se às figuras 25 e 26, o instrumento cirúrgico 100’ pode incluir, ainda, o elemento detentor 260’ compreendendo o corpo detentor 261’ e uma ou mais pernas detentoras 262’. Com referência à figura 26, o corpo detentor 261’ pode incluir um ou mais sulcos, reentrâncias, ou canais 263’ que podem ser configurados para receber pelo menos uma porção da extremidade proximal 105’ da segunda porção de cabo 104’ para que o elemento detentor 260’ possa ser mantido na posição. Em pelo menos uma tal modalidade, a extremidade proximal 105’ pode incluir, ainda, um ou mais sulcos, canais, ou reentrâncias 265’ que podem ser configurados para receber estreitamente o elemento detentor 260’. Em certas modalidades, pelo menos uma porção do corpo detentor 261’, como o canal 263’, por exemplo, pode ser retido por encaixe por pressão, encaixe rápido e/ou retido adequadamente de outro modo na reentrância 265’. Como também ilustrado na figura 26, cada perna detentora 262’ do elemento detentor 260’ pode incluir uma ou mais projeções 264’ que se estendem a partir da mesma, que podem ser configuradas para engatar o corpo do atuador 251’ e prender de modo liberável o atuador 250’ na posição. Em pelo menos uma modalidade, com referência à figura 36, o corpo do atuador 251’ pode incluir uma ou mais reentrâncias, ou orifícios, 269’ que podem ser configurados para receber uma projeção 264’. Quando uma projeção 264’ é posicionada dentro da reentrância 269’, a projeção pode ser configurada para segurar o atuador 250’ na sua primeira posição, por exemplo, até uma força suficiente ser aplicada ao atuador 250’ de modo a fazer com que a projeção 264’ seja deslocada para fora da reentrância 269’. Mais particularmente, a força aplicada ao atuador 250’ pode ser transmitida à projeção 264’ e, devido às superfícies cooperantes entre a projeção 264’ e a reentrância 269’, a perna detentora 262’ associada à projeção 264’ pode ser

54/84 flexionada e movida proximalmente para permitir que o corpo do atuador 251’ seja movido em relação a ela. De modo a favorecer tal movimento proximal, com referência à figura 25, a reentrância 265’ pode incluir porções alongadas 266’ que podem ser, cada, configuradas para receber pelo menos uma porção das pernas 262’ para que as pernas 262’ possam se mover em relação à porção de cabo 104’. Conforme o atuador 250’ é movido na sua segunda ou terceira posição, o corpo do atuador 251’ pode entrar em contato com uma projeção 264’ que se estende a partir de outra perna 262’ e defletir a perna 262’ proximalmente para que, quando o atuador 250’ estiver na sua segunda ou terceira posições, a perna 262’ possa saltar para frente, ou distalmente, para que a projeção 264’ possa ser presa dentro da reentrância 269’. Em pelo menos uma modalidade, além do exposto acima, a interação entre as projeções 264’ e as paredes laterais da reentrância 269’ pode ser tal que o atuador 250’ pode ser mantido de forma segura em uma de suas primeira, segunda, e terceira posições, por exemplo, mas ainda permite que o atuador 250’ seja movido pela aplicação suficiente de força. Em tais modalidades, o elemento detentor 260’ pode evitar, ou pelo menos inibir, que o atuador 250’ e, consequentemente, o elemento de ajuste 230’ sejam acidentalmente deslocados.

Conforme discutido acima e mostrado na figura 2, cada flange lateral 128 da primeira porção de cabo 102 pode incluir um entalhe ou reentrância 127, por exemplo, que pode ser configurada para receber uma ou mais projeções de trava 131, por exemplo, que se estendem a partir da bigorna 130, e/ou qualquer outra porção adequada da segunda porção de cabo 104. Como também discutido acima, com relação principalmente às figuras 2 e 3, a primeira porção de cabo 102 pode ainda incluir um mecanismo de trava 180 instalado de forma giratória a ela, que pode ser utilizado para engatar as projeções de trava 131 que se estendem a partir da segunda porção de cabo 104 e prender a primeira e a segunda porções do cabo 102, 104 juntas. O mecanismo de trava 180 pode ainda incluir um ou mais braços de travamento 188 que se estendem a partir do mesmo, que podem ser configurados para engatar uma ou mais projeções de trava 131 e puxar e/ou

55/84 prender as projeções 131 no interior das reentrâncias 127, conforme ilustrado na figura 7. Com referência à figura 6, pelo menos um dos braços de travamento 188 pode incluir um gancho distai 189 que pode ser configurado para enrolar em torno de pelo menos uma porção das projeções 131 de modo a abranger ou circundar, ou abranger e circundar pelo menos parcialmente, as projeções 131. Em pelo menos uma modalidade, os braços de travamento 188 podem agir como uma trava central superior para manter o mecanismo de trava 180 na sua posição travada ou fechada.

Em várias modalidades, agora com referência à figura 38, cada projeção 131 pode compreender uma fenda ou sulco 190 posicionado entre a parede lateral 191 e uma extremidade alargada ou cabeça, 192 da projeção 131, sendo que a fenda 190 pode ser configurada para receber pelo menos uma porção do braço de travamento 188. Mais particularmente, em pelo menos uma modalidade, a fenda 190 pode ter uma largura maior que a largura do braço de travamento 188 para que, quando o braço de travamento 188 for engatado com a projeção 131, o braço de travamento 188 possa entrar na fenda 190. Em algumas circunstâncias, a largura de cada fenda 190 pode ser levemente maior que a largura de um braço de travamento 188 para que o braço de travamento seja recebido estreitamente dentro da fenda 190. Em várias circunstâncias, a fenda 190, a parede lateral 191 e a cabeça 192 da projeção 131 podem ser dimensionadas e configuradas de modo a impedir ou pelo menos limitar o movimento relativo lateral, isto é, o movimento na direção oposta ou na mesma direção dos lados da bigorna 130, entre o braço de travamento 188 e a projeção 131. Além do exposto acima, entretanto, os braços de travamento 188 podem deslizar longitudinalmente dentro dos sulcos 190 enquanto os braços de travamento 188 movem as projeções 131 para dentro das reentrâncias 127 na primeira porção 102. Devido a este movimento relativo de deslizamento entre os braços de travamento 188 e as projeções 131, forças de atrito que podem resistir ao movimento dos braços de travamento 188 podem ser geradas entre os mesmos. Em várias circunstâncias, a magnitude destas forças de atrito pode ser significativa quando as forças de normais ou perpendiculares entre os braços de

56/84 travamento 188 e as paredes laterais do sulco 190 forem grandes. Em muitas circunstâncias, como um resultado, o operador do instrumento cirúrgico tem que vencer estas forças de atrito ao acionar o mecanismo de travamento 180.

Em várias modalidades alternativas, agora com referência às Figuras 39 e 40, um instrumento cirúrgico pode compreender uma ou mais projeções de trava que possuem um rolamento giratório que pode reduzir a magnitude das forças de atrito entre os braços de travamento de um mecanismo de trava e as projeções de trava. Em pelo menos uma modalidade, uma bigorna 330, que pode ser substancialmente similar à bigorna 130 em muitos aspectos, pode compreender uma projeção de trava 331 que se estende a partir de cada um de seus lados, sendo que cada projeção de trava 331 pode compreender um rolamento giratório 393. Em uso, os braços de travamento 188 do mecanismo de trava 180, por exemplo, podem entrar em contato com os rolamentos giratórios 393 de modo a posicionar as projeções de trava 331 nas reentrâncias 127. Em várias circunstâncias, os braços de travamento 188 podem deslizar através da superfície ou diâmetro externo dos rolamentos 393; entretanto, como os rolamentos 393 podem girar em relação aos braços de travamento 188, a magnitude das forças de atrito entre os braços de travamento 188 e as projeções 331 pode ser menor que a magnitude das forças de atrito entre os braços de travamento 188 e as projeções 131. Devido a estas forças de atrito menores, uma força de fechamento ou fixação menor pode ser necessária para ativar o mecanismo de travamento 180, por exemplo.

Em várias modalidades, com relação principalmente à figura 41, cada rolamento giratório 393 pode compreender um diâmetro externo circular ou redondo 394 e, além disso, uma abertura de rolamento circular ou redonda 395 se estendendo a partir dele. Em certas modalidades, cada projeção 331 pode compreender adicionalmente uma porção de haste 396 estendendo-se a partir da parede lateral 391 e uma extremidade alargada, ou cabeça, 392 estendendo-se a partir da porção de haste 396, sendo que, conforme ilustrado na figura 31, a porção de haste 396 pode se estender através

57/84 da abertura de rolamento 395 do rolamento giratório 393. Em várias modalidades, a porção de haste 396 pode compreender um diâmetro externo circular ou redondo, que pode ser recebido estreitamente dentro da abertura de rolamento 395 de modo a haver pouco movimento radial relativo entre elas, caso ocorra. O diâmetro da abertura de rolamento 395, entretanto, pode ser suficientemente maior do que o diâmetro externo da porção de haste 396, para que o rolamento 393 possa girar em relação à porção de haste 396 em torno de um eixo 399. Em várias modalidades, o rolamento giratório 393 pode ser retido sobre a porção de haste 396 pela cabeça alargada 392. Mais particularmente, em pelo menos uma modalidade, a cabeça alargada 392 pode ser maior que, ou pode definir um diâmetro maior que, o diâmetro da abertura de rolamento 395 para que um rolamento giratório 393 não possa deslizar para fora da extremidade da porção de haste 396. Em certas modalidades, a parede lateral 391 e a cabeça 392 podem definir uma distância de um vão entre as mesmas e, além disso, o rolamento 393 pode compreender uma largura, sendo que a distância do vão pode ser maior que a largura do rolamento 393. Em pelo menos uma modalidade, a distância do vão pode ser ligeiramente maior que a largura do rolamento 393 para que o rolamento 393 não incline, ou incline pelo menos substancialmente, em relação ao eixo 399, por exemplo.

Conforme discutido acima, os braços de travamento 188 do mecanismo de trava 180 podem ser configurados para engatar os rolamentos 393 e posicionar os rolamentos 393 dentro das reentrâncias 127. Em várias modalidades alternativas, no que diz respeito principalmente à figura 40, um instrumento cirúrgico pode compreender um mecanismo de trava 380 que pode compreender o primeiro e o segundo braços de travamento 388 estendendo-se a partir do mesmo em lados opostos da bigorna 331 e do canal de cartucho de grampos 324. Em uso, de modo semelhante ao exposto acima, os braços de travamento 388 podem entrar em contato com os rolamentos 393 de modo a mover os rolamentos 393 para dentro das reentrâncias 327 no canal de cartucho de grampos 324 e mover a bigorna 331 em direção ao canal de cartucho de grampos 324. Tal movimento é ilustrado com linhas

58/84 imaginárias na figura 41. Em várias modalidades, cada braço de travamento 388 pode definir, pelo menos parcialmente, um sulco, ou fenda 397, sendo que cada fenda 397 pode ser configurada para receber um rolamento 393. Em pelo menos uma modalidade, uma fenda 397 pode compreender uma primeira superfície de direcionamento, ou parede lateral, 398a que pode ser posicionada contra o rolamento 393 e, conforme uma força de fechamento é aplicada ao mecanismo de trava 380, o braço de travamento 388 pode aplicar uma força de fechamento ao rolamento 393. Nestas circunstâncias, o rolamento 393 pode entrar ainda mais na fenda 397 conforme o mecanismo de trava 380 é girado para sua posição fechada. Em várias circunstâncias, a fenda 397 pode compreender adicionalmente uma segunda superfície de direcionamento, ou parede lateral, 398b que pode ser posicionada contra o outro lado e/ou o lado oposto do rolamento 393 para que uma força de abertura possa ser aplicada ao rolamento 393 através do braço de travamento 388. Conforme o mecanismo de trava 380 é movido para sua posição aberta, o rolamento 393 pode sair da fenda 397. Em todo caso, a primeira superfície de direcionamento 398a e a segunda superfície de direcionamento 398b podem definir uma largura de fenda entre elas, que pode ser maior que o diâmetro externo do rolamento 393 para que o rolamento 393 possa se movimentar dentro da fenda 397. Em algumas modalidades, a largura de fenda pode ser ligeiramente maior que o diâmetro externo do rolamento 393. Em pelo menos uma modalidade, pelo menos porções da primeira superfície de direcionamento 398a e da segunda superfície de direcionamento 398b podem ser paralelas, ou pelo menos substancialmente paralelas, umas às outras. Em pelo menos uma tal modalidade, pelo menos porções da primeira superfície de direcionamento 398a podem ser posicionadas do lado oposto à segunda superfície de direcionamento 398b.

Conforme descrito acima, um instrumento de grampeamento cirúrgico pode ser configurado para deformar um ou mais grampos cirúrgicos entre uma primeira configuração, não dispensada, e uma segunda configuração, dispensada. Em várias modalidades, agora com referência à figura 39, um grampo cirúrgico, como o grampo 400, por exemplo, pode compre

59/84 ender uma base 402, uma primeira perna, ou elemento deformável, 404 estendendo-se a partir da base 402 e, além disso, uma segunda perna, ou elemento deformável, 406 estendendo-se a partir da base 402. Em certas modalidades, a base 402, a primeira perna 404 e a segunda perna 406 podem consistir em um fio contínuo, sendo que, em pelo menos uma modalidade, a primeira perna 404 e a segunda perna 406 podem ser, cada, inclinadas em uma direção que é perpendicular à base 402 antes de o grampo 400 ser inserido e deformado por um grampeador cirúrgico. Mais particularmente, o grampo 400 pode ser fabricado de modo que a base 402 seja orientada ao longo de uma linha de base 401 e de modo que as pernas 404 e 406 sejam orientadas ao longo das linhas 409 e 411, respectivamente, que são perpendiculares, ou pelo menos substancialmente perpendiculares, à linha de base 401. Em várias modalidades, a primeira perna 404 pode ser posicionada em uma primeira extremidade da base 402 e a segunda perna 406 pode ser posicionada em uma segunda extremidade da base 402, sendo que, em pelo menos uma modalidade, uma linha média 403 pode ser definida, a qual se estende através de um ponto médio da base 402 e se estende em uma direção perpendicular à linha de base 401. O grampo 400 pode ser configurado para que a base 402, a primeira perna 404, e a segunda perna 406 estejam situadas, ou estejam ou pelo menos substancialmente situadas, no mesmo plano, ou em um plano comum, quando o grampo 400 estiver na sua primeira configuração ou configuração não dispensada. Em tais modalidades, a linha de base 401, ao longo da qual a base 402 se orienta, e as linhas perpendiculares 409 e 411, ao longo das quais as pernas 404 e 406 se orientam, podem estar situadas no mesmo plano.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o fio contínuo que compreende a base 402, a primeira perna 404, e a segunda perna 406 podem consistir em titânio e/ou aço inoxidável, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, a primeira perna 404 pode compreender uma primeira extremidade 405 e a segunda perna 406 pode compreender uma segunda extremidade 407, sendo que as extremidades 405 e 407 podem compreender, cada, uma ponta aguda ou em bisel, que pode ser configurada para perfurar

60/84 o osso e/ou tecido. Em uso, o grampo 400 pode ser deformado por um grampeador cirúrgico de modo a capturar tecido, por exemplo, dentro do grampo 400. Em várias modalidades, o grampo 400 pode ser dispensado a partir de um cartucho de grampos para que as extremidades 405 e 407 das pernas do grampo 404 e 406, respectivamente, entrem em contato com uma bigorna posicionada do lado oposto ao grampo 400. Nestas circunstâncias, uma primeira força de compressão F1 pode ser aplicada à primeira perna 404 e uma segunda força de compressão F2 pode ser aplicada à segunda perna 406 enquanto a base 402 é apoiada pelo menos por uma porção do cartucho de grampos. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, a bigorna pode compreender um bolso para grampos que pode aplicar a primeira força de compressão F1 à primeira perna 404, para que a extremidade 405 da perna do grampo 404 seja movida em direção à base 402. De modo similar, o bolso para grampos pode aplicar a segunda força de compressão F2 à segunda perna do grampo 406 para que a extremidade 407 da perna do grampo 404 também seja movida em direção à base 402. Em adição ao exposto acima, conforme também discutido em mais detalhes abaixo, agora com referência às figuras 50 a 52, o bolso para grampos pode inclinar a primeira perna do grampo 404 até um primeiro lado da base 402 e a segunda perna do grampo 406 até um segundo lado, ou lado oposto, da base 402.

Em várias modalidades, com referência às figuras 49 e 50, a primeira perna 404 do grampo 400 pode ser inclinada para que a extremidade 405 da primeira perna 404 seja movida em direção à base 402 e em direção à segunda perna 406 quando a primeira perna 404 é deformada pela primeira força de compressão F1. Em pelo menos uma modalidade, a extremidade 405 pode ser movida de um primeiro lado 410 da linha média 403, conforme ilustrado na figura 49, até um segundo lado 412 da linha média 403, conforme ilustrado na figura 50. De modo similar, a segunda perna 406 do grampo 400 pode ser inclinada para que a extremidade 407 da segunda perna 406 seja movida em direção à base 402 e em direção à primeira perna 404 quando a segunda perna 406 é deformada pela segunda força de compressão F2. Em pelo menos uma modalidade, a extremidade 407 pode ser

61/84 movida de um segundo lado 412 da linha média 403, conforme ilustrado na figura 49, até um primeiro lado 410 da linha média 403, conforme ilustrado na figura 50. Na configuração dispensada, ou deformada, do grampo 400, conforme ilustrado na figura 50, as extremidades 405 e 407 das pernas do grampo 404 e 406 podem se estender além da linha média 403 de modo a formarem um ângulo entre elas. Mais particularmente, a extremidade 405 da primeira perna 404, quando está na sua configuração deformada, pode se estender ao longo de, ou em relação a, um primeiro eixo 414 e, de modo similar, a extremidade 407 da segunda perna 406, quando na sua configuração deformada, pode se estender ao longo de, ou em relação a, um segundo eixo 416 para que o primeiro eixo 414 e o segundo eixo 416 definam um ângulo 417 entre eles. Em algumas modalidades, o ângulo 417 pode ser de aproximadamente 90 graus, por exemplo. Em certas modalidades, o ângulo 417 pode estar em uma faixa entre aproximadamente 0,1 grau e aproximadamente 89 graus, por exemplo. Em várias modalidades, o ângulo 417 pode ser maior que 90 graus, enquanto que, em pelo menos uma modalidade, o ângulo 417 pode ser maior que aproximadamente 90 graus, mas menor que 180 graus, por exemplo.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o primeiro eixo 414 e o segundo eixo 416 podem, em várias modalidades, ser orientados, ou cruzados, a um ângulo transversal em relação ao outro, isto é, pelo menos quando o grampo 400 é visualizado a partir da vista lateral ou vista em elevação da figura 50. Mais particularmente, se torna evidente pela análise da figura 52 que, embora os eixos 414 e 416 se estendam em direções transversais quando visualizados de lado (figura 50), os eixos 414 e 416 não podem, em pelo menos uma modalidade, cruzar realmente um com o outro. Em tais modalidades, ao se visualizar o grampo 400 de cima ou de baixo (figura 52), por exemplo, os eixos 414 e 416 podem se estender em direções paralelas, ou pelo menos substancialmente paralelas. Além disso, em várias modalidades, o leitor observará que o primeiro eixo 414 e o segundo eixo 416 não são perpendiculares à linha de base 401. Em outras palavras, a extremidade 405 da primeira perna do grampo 404 e a extremidade 407 da se

62/84 gunda perna do grampo 406 não estão apontando diretamente para baixo em direção à base 402 e à linha de base 401. Em pelo menos uma tal modalidade, o primeiro eixo 414 e o segundo eixo 416 podem se estender em um ângulo agudo com relação à linha de base 401, por exemplo.

Conforme descrito acima, um instrumento cirúrgico pode ser configurado para deformar o grampo 400 da figura 49, por exemplo, entre um formato não deformado (figura 49) e um formato deformado (figura 50). Em várias modalidades, como também descrito acima, o instrumento cirúrgico pode compreender uma bigorna que tem um bolso para grampos configurado para receber e deformar pelo menos uma porção do grampo. Em certas modalidades, agora com referência à figura 42, uma bigorna pode compreender uma superfície de contato com o tecido 501 e uma pluralidade de bolsos para grampos 500 formados na mesma, sendo que cada bolso para grampos 500 pode ser configurado para deformar um grampo 400. Em várias modalidades, cada bolso para grampos 500 pode compreender um eixo longitudinal 599 (figura 43) e, além disso, um primeiro recipiente de formação 502 e um segundo recipiente de formação 504 posicionados em relação ao eixo longitudinal 599. Em uso, o primeiro recipiente de formação 502 pode ser configurado para receber a primeira perna de grampo 404 do grampo 400 e o segundo recipiente de formação 504 pode ser configurado para receber a segunda perna de grampo 406. Mais particularmente, em pelo menos uma modalidade, o bolso para grampos 500 pode ser posicionado em relação ao grampo 400 para que, quando o grampo 400 for ejetado de um cartucho de grampos, por exemplo, a extremidade 405 da primeira perna 404 possa entrar no primeiro recipiente de formação 502 e a extremidade 407 da segunda perna 406 possa entrar no segundo recipiente de formação 504. Além do exposto acima, a extremidade 405 da primeira perna do grampo 404 pode entrar em contato com a base 506 do primeiro recipiente de formação 502 para que a primeira força de compressão F1 possa ser aplicada à primeira perna 404 e, de modo similar, a extremidade 407 da segunda perna do grampo 406 possa entrar em contato com a base 508 do segundo recipiente de formação 504 para que a segunda força de compressão F2

63/84 possa ser aplicada à segunda perna 406.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o primeiro recipiente de formação 502 pode compreender uma porção interna 510 e uma porção externa 512, sendo que, quando a extremidade 405 da primeira perna do grampo 404 entra no primeiro recipiente de formação 502, a extremidade 405 pode entrar na porção externa 512. Ao entrar na porção externa 512 do recipiente de formação 502, a extremidade 405 pode entrar em contato com a base 506 e, devido à curva côncava da base 506, a extremidade 405 pode ser direcionada para dentro em direção à porção interna 510. Mais particularmente, agora com referência às figuras 46 a 48, a base 506 pode ser curva em direção à superfície de contato com o tecido 501 para que, no momento em que a perna do grampo 404 entra em contato com a base 506, a extremidade 405 possa ser direcionada para baixo, isto é, na direção oposta da superfície de contato com o tecido 501, e para dentro ao longo da superfície côncava curva em direção a um ponto de inflexão 595. Em várias modalidades, o ponto de inflexão 595 pode representar o ponto no qual a superfície côncava da base 506 começará a defletir a extremidade 405 da primeira perna 404 para cima em direção à superfície de contato com o tecido 501. Em várias modalidades, o raio de curvatura, r, da superfície côncava pode ser constante, ou pelo menos substancialmente constante, na direção longitudinal ao longo do seu comprimento, conforme ilustrado nas figuras 47 e 48. Em certas modalidades, o raio de curvatura r da superfície côncava da base 506 pode ser consistente por toda a largura da base 506 entre uma primeira parede lateral interna 516 e uma primeira parede lateral externa 517. Em todo caso, conforme a extremidade 405 da primeira perna 404 é avançada para porção interna 510 do recipiente de formação 502, a extremidade 405 pode entrar em contato com um raio de transição 514 posicionado entre a base 506 e a primeira parede lateral interna 516. Em tais modalidades, o raio de transição 514 pode ser configurado para direcionar a extremidade 405 contra a primeira parede lateral interna 516.

Conforme ilustrado na figura 43, além do exposto acima, a primeira parede lateral interna 516 pode ser orientada a um ângulo com rela

64/84 ção ao eixo longitudinal 599 do bolso para grampos. Em certas modalidades, a primeira parede lateral interna 516 pode ser orientada a um ângulo agudo, como 10 graus, por exemplo, com relação ao eixo longitudinal 599. Em várias modalidades, a primeira parede lateral interna 516 e o eixo longitudinal 599 não podem ser nem perpendiculares nem paralelos um ao outro. Em todo caso, a primeira parede lateral interna 516 pode se estender através do eixo 599 para que uma primeira porção da primeira parede lateral interna 516 seja posicionada em um primeiro lado 515 do eixo 599 e uma segunda porção da primeira parede lateral interna 516 seja posicionada em um segundo lado 517 do eixo 599. Em várias modalidades, como um resultado, a primeira parede lateral interna 516 pode se estender entre a primeira porção externa 512 e a primeira porção interna 510. Quando a extremidade 405 da primeira perna 404 entra em contato com a primeira parede lateral interna 516, conforme descrito acima, a extremidade 405 pode ser direcionada juntamente com a primeira parede lateral interna 516 e na direção oposta do eixo longitudinal 599 para que a perna do grampo 404 seja fletida na direção oposta do plano comum do grampo 400 voltada para o primeiro lado 515 do eixo 599. Conforme a extremidade 405 da primeira perna 404 é direcionada junto com, ou é fletida pela, primeira parede lateral interna 516, conforme descrito acima, a perna do grampo 404 também pode ser direcionada ou fletida pela base 506. Em outras palavras, a primeira parede lateral 516 e a primeira base 506 podem cooperar para deformar a primeira perna do grampo 404 de modo que a extremidade 405 seja redirecionada em direção à base 402 e, simultaneamente, até um primeiro lado da base 402, conforme descrito acima. Em algum ponto durante a inserção da primeira perna do grampo 404 no primeiro recipiente de formação 502, a extremidade 405 da primeira perna do grampo 404 pode emergir da primeira porção interna 510 do primeiro recipiente de formação 502 e, conforme a perna do grampo 404 é deformada adicionalmente pelo bolso para grampos 500, a extremidade 405 pode ser direcionada ao longo do primeiro eixo 414 (figura 50) conforme descrito acima.

Em várias modalidades, além do exposto acima, a primeira pa65/84 rede lateral interna 516 pode se estender ao longo do lado interno da primeira base 506, sendo que, em pelo menos uma modalidade, o primeiro recipiente de formação 502 pode compreender adicionalmente uma primeira parede lateral externa 517 que se estende ao longo de um lado oposto da primeira base 506. Em certas modalidades, de modo semelhante ao exposto acima, o primeiro recipiente de formação 502 pode compreender adicionalmente um raio de transição 519 posicionado entre a base 506 e parede lateral externa 517. Em pelo menos uma modalidade, agora com referência à Figura 43, a parede lateral externa 517 pode se estender em uma direção paralela, ou pelo menos substancialmente paralela, ao eixo longitudinal 599 do bolso para grampos. Conforme também está ilustrado na figura 43, a primeira parede lateral interna 516 e a primeira parede lateral externa 517 podem se estender em direções que são transversais uma à outra. Em pelo menos uma modalidade, a parede lateral interna 516 pode se estender a um ângulo agudo, como, por exemplo, aproximadamente 15 graus com relação à parede lateral externa 517. Em várias modalidades, como um resultado, a porção externa 512 do primeiro recipiente de formação 502 pode ser mais larga do que a porção interna 510. Em pelo menos uma tal modalidade, a largura da porção externa 512 e da porção interna 510 pode se estreitar entre uma primeira largura e uma segunda largura.

Em várias modalidades, novamente fazendo referência à figura 43, a porção externa 512 do primeiro recipiente de formação 502 pode compreender uma primeira parede externa 513 que pode se estender em uma direção que é perpendicular à primeira parede externa 517 e/ou ao eixo longitudinal 599 e pode definir a porção mais externa do recipiente de formação 502. Em pelo menos uma modalidade, além do exposto acima, a largura da primeira parede externa 513 pode ser tal que a porção externa 512 pode capturar a extremidade 405 da primeira perna 404 e guiá-la para dentro da porção interna 510 do recipiente 502, conforme descrito acima. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira parede externa 513 pode ser pelo menos duas vezes mais larga que o diâmetro da primeira perna 404. Em certas modalidades, o primeiro recipiente de formação 502 pode compreender adicio

66/84 nalmente uma superfície de canalização 528 circundando a primeira porção interna 510 e a primeira porção externa 512, que pode ser configurada para orientar a perna do grampo 404 para dentro e/ou para fora do recipiente de formação 502. Em várias modalidades, a porção interna 510 pode compreender adicionalmente uma parede interna 511 que pode definir a porção mais profunda do recipiente de formação 502. De modo semelhante ao exposto acima, a parede interna 511 pode também definir a porção mais estreita do recipiente de formação 502. Em pelo menos uma modalidade, a largura da parede interna 511 pode ser igual, ou pelo menos substancialmente igual, ao diâmetro da primeira perna 404, para que a parede interna 511 possa controlar o local no qual a extremidade 405 emerge do recipiente de formação de grampo 502.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o segundo recipiente de formação 504 pode compreender uma porção interna 520 e uma porção externa 522, sendo que, quando a extremidade 407 da segunda perna do grampo 406 entra no segundo recipiente de formação 504, a extremidade 407 pode entrar na porção externa 522. Ao entrar na porção externa 522 do recipiente de formação 504, a extremidade 407 pode entrar em contato com a base 508 e, devido à curva côncava da base 508, a extremidade 407 pode ser direcionada para dentro em direção à porção interna 520. Mais particularmente, de modo similar ao descrito acima, a base 508 pode ser curva em direção à superfície de contato com o tecido 501 para que, no momento em que a perna do grampo 406 entra em contato com a base 508, a extremidade 407 pode ser direcionada para baixo, isto é, na direção oposta da superfície de contato com o tecido 501, e para dentro ao longo da superfície côncava curva em direção a um ponto de inflexão 596. Em várias modalidades, o ponto de inflexão 596 pode representar o ponto no qual a superfície côncava da base 508 começará a defletir a extremidade 407 da segunda perna 406 para cima em direção à superfície de contato com o tecido 501. Em várias modalidades, o raio de curvatura, r, da superfície côncava pode ser constante, ou pelo menos substancialmente constante, na direção longitudinal ao longo do seu comprimento, de modo similar à base 506

67/84 do primeiro recipiente de formação 502, conforme ilustrado nas figuras 47 e 48. Em todo caso, conforme a extremidade 407 da segunda perna 406 é avançada para porção interna 520 do recipiente de formação 504, a extremidade 407 pode entrar em contato com um raio de transição 524 posicionado entre a base 508 e a segunda parede lateral interna 526. Em tais modalidades, o raio de transição 524 pode ser configurado para direcionar a extremidade 407 contra a segunda parede lateral interna 526.

Conforme ilustrado na figura 43, além do exposto acima, a segunda parede lateral interna 526 pode ser orientada a um ângulo com relação ao eixo longitudinal 599 do bolso para grampos. Em certas modalidades, a segunda parede lateral interna 526 pode ser orientada a um ângulo agudo, como 10 graus, por exemplo, com relação ao eixo longitudinal 599. Em várias modalidades, a segunda parede lateral interna 526 e o eixo longitudinal 599 não podem ser nem perpendiculares nem paralelos um ao outro. Em todo caso, a segunda parede lateral interna 526 pode se estender através do eixo 599 para que uma primeira porção da segunda parede lateral interna 526 seja posicionada em um primeiro lado 515 do eixo 599 e uma segunda porção da segunda parede lateral interna 526 seja posicionada em um segundo lado 517 do eixo 599. Em várias modalidades, como um resultado, a segunda parede lateral interna 526 pode se estender entre a segunda porção externa 522 e a segunda porção interna 520. Quando a extremidade 407 da segunda perna 406 entra em contato com a parede lateral interna 526, conforme descrito acima, a extremidade 407 pode ser direcionada juntamente com a parede lateral interna 526 para que a perna do grampo 406 seja fletida na direção oposta do plano comum do grampo 400 voltada para o primeiro lado 517 do eixo 599. Conforme a extremidade 407 da segunda perna 406 é direcionada junto com, ou é fletida pela, parede lateral interna 526, conforme descrito acima, a perna do grampo 406 também pode ser direcionada e fletida pela base 508. Em outras palavras, a segunda parede lateral interna 526 e a segunda base 508 podem cooperar para deformar a segunda perna do grampo 406 de modo que a extremidade 407 seja redirecionada em direção à base 402 e, simultaneamente, em direção a um se

68/84 gundo lado, ou lado oposto, da base 402, conforme descrito acima. Em algum ponto durante a inserção da segunda perna do grampo 406 no segundo recipiente de formação 504, a extremidade 407 da segunda perna do grampo 406 pode emergir da segunda porção interna 520 do segundo recipiente de formação 504 e, conforme a perna do grampo 406 é deformada adicionalmente pelo bolso para grampos 500, a extremidade 407 pode ser direcionada ao longo do segundo eixo 416 (figura 50) conforme descrito acima.

Em várias modalidades, além do exposto acima, a segunda parede lateral interna 526 pode se estender ao longo do lado interno da segunda base 508, sendo que, em pelo menos uma modalidade, o segundo recipiente de formação 504 pode compreender adicionalmente uma segunda parede lateral externa 527 que se estende ao longo de um lado oposto da segunda base 508. Em certas modalidades, de modo semelhante ao exposto acima, o segundo recipiente de formação 504 pode compreender adicionalmente um raio de transição 529 posicionado entre a base 508 e a parede lateral externa 527. Em pelo menos uma modalidade, agora com referência à figura 43, a parede lateral externa 527 pode se estender em uma direção paralela, ou pelo menos substancialmente paralela, ao eixo longitudinal 599 do bolso para grampos. Conforme também está ilustrado na figura 43, a segunda parede lateral interna 526 e a segunda parede lateral externa 527 podem se estender em direções que são transversais uma à outra. Em pelo menos uma modalidade, a parede lateral interna 526 pode se estender a um ângulo agudo, como, por exemplo, aproximadamente 15 graus com relação à parede lateral externa 527. Em várias modalidades, como um resultado, a porção externa 522 do segundo recipiente de formação 504 pode ser mais larga do que a porção interna 520. Em pelo menos uma tal modalidade, a largura da porção externa 522 e da porção interna 520 pode se estreitar entre uma primeira largura e uma segunda largura.

Em várias modalidades, novamente fazendo referência à figura 43, a porção externa 522 do segundo recipiente de formação 504 pode compreender uma segunda parede externa 523 que pode se estender em uma direção que é perpendicular à segunda parede externa 527 e/ou ao eixo lon

69/84 gitudinal 599 e pode definir a porção mais externa do recipiente de formação 504. Em pelo menos uma modalidade, além do exposto acima, a largura da segunda parede externa 523 pode ser tal que a porção externa 522 pode capturar a extremidade 407 da segunda perna 406 e guiá-la para dentro da porção interna 520 do recipiente 504, conforme descrito acima. Em pelo menos uma tal modalidade, a segunda parede externa 523 pode ser pelo menos duas vezes mais larga que o diâmetro da segunda perna 406. Em certas modalidades, o segundo recipiente de formação 504 pode compreender adicionalmente uma superfície de canalização 529 circundando a segunda porção interna 520 e a segunda porção externa 522, que pode ser configurada para orientar a perna do grampo 406 para dentro e/ou para fora do recipiente de formação 504. Em várias modalidades, a porção interna 520 pode compreender adicionalmente uma parede interna 521 que pode definir a porção mais profunda do recipiente de formação 504. De modo semelhante ao exposto acima, a parede interna 521 pode também definir a porção mais estreita do recipiente de formação 504. Em pelo menos uma modalidade, a largura da parede interna 521 pode ser igual, ou pelo menos substancialmente igual, ao diâmetro da segunda perna 406, para que a parede interna 521 possa controlar o local no qual a extremidade 407 emerge do recipiente de formação de grampo 504.

Conforme discutido acima, com relação novamente às figuras 43 a 45, o primeiro recipiente de formação 502 pode compreender uma primeira parede lateral interna 516 e um segundo recipiente de formação 504 pode compreender uma segunda parede lateral interna 526. Conforme ilustrado na figura 43, a primeira porção interna 510 do recipiente de formação 502 pode ser posicionada em estreita proximidade, ou em estreita relação, com a segunda porção interna 520 do recipiente de formação 504 para que a primeira parede lateral interna 516 possa ser posicionada ao lado da segunda parede lateral interna 526. Em pelo menos uma modalidade, a primeira porção interna 510, ou pelo menos uma porção substancial da mesma, pode ser deslocada em relação ao eixo longitudinal 599 do bolso para grampos na primeira direção 515, ao passo que a segunda porção interna 520, ou pelo

70/84 menos uma porção substancial da mesma, pode ser deslocada em relação ao eixo longitudinal 599 na segunda direção 517. Em várias modalidades, o bolso para grampos 500 pode compreender uma parede 530 posicionada entre a primeira porção interna 510 e a segunda porção interna 520, sendo que o primeiro lado da parede 530 pode compreender a primeira parede lateral interna 516 e sendo que um segundo lado da parede 530 pode compreender a segunda parede lateral interna 526. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira parede lateral interna 516 pode ser paralela, ou pelo menos substancialmente paralela, à segunda parede lateral interna 526. Mais particularmente, em pelo menos uma modalidade, a primeira parede lateral interna 516 pode definir um primeiro plano e a segunda parede lateral interna 526 pode definir um segundo plano, sendo que o primeiro plano e o segundo plano podem ser paralelos, ou pelo menos substancialmente paralelos, um ao outro. Em várias modalidades, com relação novamente às figuras 44 e 45, a primeira parede lateral interna 516 pode ser perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, à superfície de contato com o tecido 501 e, de modo similar, a segunda parede lateral interna 526 pode ser perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, à superfície de contato com o tecido 501.

Em várias modalidades, além do exposto acima, a primeira parede lateral interna 516 pode compreender uma primeira porção vertical 516a que é perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, à superfície de contato com o tecido 501. Em pelo menos uma modalidade, a primeira porção vertical 516a pode se estender através do eixo longitudinal 599 ou cruzar o mesmo. Em várias modalidades, a primeira porção vertical 516a pode se estender ao longo da totalidade ou de apenas uma porção da primeira parede lateral interna 516. De modo similar, a segunda parede lateral interna 526 pode compreender uma segunda porção vertical 526a que é perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, à superfície de contato com o tecido 501. Em pelo menos uma modalidade, tal segunda porção vertical 526a pode se estender através do eixo longitudinal 599 ou cruzar o mesmo. Em várias modalidades, a segunda porção vertical 526a

71/84 pode se estender ao longo da totalidade ou de apenas uma porção da segunda parede lateral interna 526. Durante a dispensação do grampo 400, além do exposto acima, a extremidade 405 da primeira perna 404 pode estar em contato com a primeira porção vertical 516a da primeira parede lateral interna 516, simultaneamente, a extremidade 407 da segunda perna 406 está em contato com a segunda porção vertical 526a da segunda parede lateral interna 526. Nestas circunstâncias, a primeira porção vertical 516a e a segunda porção vertical 526a podem compreender uma cavidade vertical. Mais particularmente, as porções verticais 516a e 526a podem cooperar para controlar, defletir, e inclinar as pernas do grampo 404 e 406 em direções opostas, isto é, em direção aos lados de um plano comum, conforme descrito acima, quando as pernas 404 e 406 entram em contato com as paredes laterais internas 516 e 526 dos recipientes de formação 502 e 504, respectivamente. Por exemplo, novamente com referência à figura 52, a primeira porção vertical 516a pode ser configurada para defletir e inclinar a perna do grampo 404 para um primeiro lado da base 402 e a segunda porção vertical 526a pode ser configurada para defletir e inclinar a perna do grampo 406 para um segundo lado, ou lado oposto, da base 402.

Em várias modalidades, além do exposto acima, a cavidade vertical compreendendo as porções verticais 516a e 526a pode se estender ao longo de todo o comprimento da primeira e segunda paredes laterais internas 516 e 526, enquanto, em outras modalidades, a cavidade vertical pode se estender ao longo de apenas uma porção das paredes laterais 516 e 526. Em pelo menos uma modalidade, a cavidade vertical pode ter aproximadamente 0,127 cm (0,05 polegadas) de comprimento, isto é, a sobreposição da primeira superfície vertical 516a e da segunda superfície vertical 526a pode ser de aproximadamente 0,127 cm (0,05 polegadas), por exemplo, ao longo dos comprimentos das superfícies internas 516 e 526. Em várias modalidades, o comprimento da cavidade vertical pode ser entre aproximadamente 0,076 cm (0,03 polegadas) e aproximadamente 0,254 cm (0,10 polegadas), por exemplo. Em certas modalidades, o comprimento da cavidade vertical pode ser de aproximadamente duas vezes o raio de curvatura (r) da superfí

72/84 cie côncava curva da base 506, por exemplo. Em várias modalidades, o comprimento da cavidade vertical pode ser aproximadamente igual ao raio de curvatura (r) da base 506, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, o comprimento da cavidade vertical pode ser entre aproximadamente 0,5 * r e aproximadamente 2 * r, por exemplo. Em várias modalidades, além do exposto acima, a cavidade vertical pode se estender além do eixo longitudinal 599 do bolso para grampos 500 para que, em pelo menos uma modalidade, pelo menos uma porção da cavidade vertical possa estar posicionada em um primeiro lado e/ou um segundo lado do eixo 599. Em certas modalidades, a cavidade vertical pode se estender através das porções centrais do primeiro e segundo recipientes de formação 502 e 504.

Em várias modalidades, a primeira parede lateral interna 516 pode compreender adicionalmente uma primeira porção em ângulo que, em pelo menos uma modalidade, pode ser orientada a um ângulo agudo com relação à superfície de contato com o tecido 501. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira porção em ângulo pode ser posicionada para fora com relação à primeira porção vertical 516a. Em certas modalidades, a primeira parede lateral interna 516 pode compreender uma porção em ângulo posicionada em direção à porção externa 512 que pode se tornar progressivamente mais perpendicular em direção à porção interna 510 do primeiro recipiente de formação 502 até a porção em ângulo passar para dentro da primeira porção vertical 516a. Em várias modalidades, a segunda parede lateral interna 526 pode compreender adicionalmente uma segunda porção em ângulo que, em pelo menos uma modalidade, pode ser orientada a um ângulo agudo com relação à superfície de contato com o tecido 501. Em pelo menos uma tal modalidade, a segunda porção em ângulo pode ser posicionada para fora com relação à segunda porção vertical 526a. Em certas modalidades, a segunda parede lateral interna 526 pode compreender uma porção em ângulo posicionada em direção à porção externa 522 que pode se tornar progressivamente mais perpendicular em direção à porção interna 520 do segundo recipiente de formação 504 até a porção em ângulo passar para dentro da segunda porção vertical 526a.

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Em várias modalidades, agora com referência à figura 52A, o bolso para grampos 500 pode ser configurado para deformar a primeira perna do grampo 404 para que a primeira extremidade 405 seja defletida uma primeira distância X1 a partir da linha de base 401. De modo similar, a segunda perna do grampo 406 pode ser deformada para que a segunda extremidade 407 seja defletida uma segunda distância X2 a partir da linha de base 401. Em certas modalidades, a distância X1 e a distância X2 podem ser iguais, ou pelo menos substancialmente iguais. Em várias outras modalidades, as distâncias X1 e X2 podem ser diferentes. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira perna 404 pode ser deformada para que a primeira extremidade 405 seja posicionada mais perto da base 402 do que a segunda extremidade 407, por exemplo. Em tais modalidades, o primeiro eixo 414 da perna do grampo deformada 404 e o segundo eixo 416 da perna do grampo deformada 406 podem não ser paralelos. Mais particularmente, em pelo menos uma modalidade, o primeiro eixo 414 pode se estender a um primeiro ângulo com relação à linha de base 401 e o segundo eixo 416 pode se estender a um segundo ângulo com relação à linha de base 401 sendo que o segundo ângulo é diferente do primeiro ângulo. Em várias modalidades, a primeira perna 404 e a segunda perna 406 podem se estender além da linha média 403 em ângulos diferentes. Em certas outras modalidades, a primeira perna 404 e a segunda perna 406 podem se estender a ângulos diferentes com relação à linha de base 401 embora uma ou ambas as pernas 404 e 406 possam não se estender além da linha média 403.

Em várias modalidades, além do exposto acima, um grampeador cirúrgico pode compreender um bolso para grampos que pode ser configurado para deformar uma perna de grampo do grampo 400 para que ela fique situada dentro, ou substancialmente dentro, de um plano comum com a base 402 e, além disso, deformar a outra perna do grampo do grampo 400 para um lado da base 402, conforme descrito acima. Em pelo menos uma modalidade, a primeira perna 404 pode ser deformada de modo a se estender além da linha média 403 em uma direção que é coplanar, ou pelo menos substancialmente coplanar, com a base 402 e, além disso, a segunda perna

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406 pode ser deformada de modo a se estender além da linha média 403 em uma direção que é transversal ao plano. Em outras palavras, em pelo menos uma modalidade, o eixo 414 e a linha de base 401 do grampo 400 podem ser coplanares, ou pelo menos quase coplanares, entre si, enquanto o segundo eixo 416 pode se estender em uma direção que se segue através de um plano. Em certas modalidades, pelo menos uma dentre a primeira perna 404 e a segunda perna 406 pode não se estender além da linha média 403.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o bolso para grampos 500 pode ser configurado para deformar as pernas do grampo 404 e 406 do grampo 400 simultaneamente, ou pelo menos de maneira substancialmente simultânea. Em pelo menos uma modalidade, a base 506 do primeiro recipiente de formação 502 pode entrar em contato com a extremidade 405 da primeira perna do grampo 404 ao mesmo tempo, ou pelo menos substancialmente ao mesmo tempo, que a base 508 do segundo recipiente de formação 504 entra em contato com a extremidade 407 da segunda perna do grampo 406. Em certas outras modalidades, um bolso para grampos pode ser configurado para deformar as pernas do grampo 404 e 406 em sequência. Em pelo menos uma tal modalidade, um primeiro recipiente de formação pode ser colocado em contato com a primeira perna do grampo 404 antes de um segundo recipiente de formação ser colocado em contato com a segunda perna do grampo 406, por exemplo. Em várias modalidades alternativas, embora não seja ilustrado, um grampo cirúrgico pode compreender mais de duas pernas do grampo, como, por exemplo, três pernas do grampo ou quatro pernas do grampo e um bolso para grampos pode compreender uma quantidade correspondente de recipientes de formação de grampo para deformar as pernas do grampo.

Em várias modalidades, além do exposto acima, o fio que compreende o grampo cirúrgico 400 pode compreender uma seção transversal circular, ou pelo menos substancialmente circular. Em várias outras modalidades, agora com referência às figuras 53 a 56, um grampo cirúrgico, como o grampo 600, por exemplo, pode compreender uma seção transversal não circular. Em pelo menos uma modalidade, o grampo 600 pode compreender

75/84 uma base 602, uma primeira perna 604 e uma segunda perna 606, sendo que a base 602 e as pernas 604 e 606 podem consistir em um fio contínuo. Em várias modalidades, o fio contínuo pode compreender uma seção transversal retangular, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, com referência à figura 56, a seção transversal retangular pode compreender uma base (b) e uma altura (h), sendo que a base (b) pode ser definida em relação a um eixo central lateral (x), e sendo que a altura (h) pode ser definida em relação a um eixo longitudinal central (y). Em várias circunstâncias, a seção transversal retangular pode ser definida como tendo dois momentos de inércia, isto é, um primeiro momento de inércia (Ix) definido com relação ao eixo (x) e um segundo momento de inércia (ly) definido com relação ao eixo (y). Em pelo menos uma circunstância, o primeiro momento de inércia (Ix) pode ser calculado como (b*h^A3)/12 enquanto o segundo momento de inércia (ly) pode ser calculado como (h*b^A3)/12. Embora o grampo 600 compreenda uma seção transversal retangular, ou pelo menos substancialmente retangular, qualquer outra seção transversal não circular adequada pode ser utilizada, como, por exemplo, seções transversais oblatas, elípticas e/ou trapezoidais.

Conforme ilustrado na figura 56, a base (b) do grampo cirúrgico 600 é maior que a altura (h) e, em vista do exposto acima, o momento de inércia (ly) da seção transversal retangular é maior que o momento de inércia (Ix). Em várias modalidades, como um resultado, o razão do momento de inércia, isto é, ly/lx, da seção transversal retangular pode ser maior que 1,0. Em certas modalidades, o razão do momento de inércia pode ser entre aproximadamente 2,0 e aproximadamente 2,7, por exemplo. Em certas outras modalidades, o razão do momento de inércia pode ser entre aproximadamente 1,1 e aproximadamente 3,0, por exemplo. Como um resultado disso, a perna 604 tem maior tendência a se curvar sobre o eixo (x) do que sobre o eixo (y) quando uma força, como a carga de compressão F1, por exemplo, é aplicada à perna 604. Em todo caso, excluindo todas as outras considerações, a perna 604, em tais modalidades, é mais propensa a se curvar dentro de um plano comum definido pelo grampo 600 quando ela está no seu esta

76/84 do não deformado do que se curvar para um lado da base do grampo 602. Em várias modalidades, entretanto, um grampeador cirúrgico que compreende uma bigorna e um bolso para grampos de acordo com as modalidades aqui descritas, como o bolso para grampos 500, por exemplo, pode ser utilizado para fazer com que as pernas 604 e 606 do grampo 600 se curvem para fora do seu plano comum ao serem deformadas. Em tais modalidades, esta deflexão lateral pode ocorrer apesar o fato de que o momento de inércia ly, que resiste a esta deformação, é maior que o momento de inércia Ix. Conforme ilustrado na figura 55, a primeira perna 604 do grampo 600 pode ser deformada de modo a se curvar em relação a ambos os eixos (x) e (y) da sua seção transversal e, como um resultado, a primeira perna do grampo 604 pode ser torcida ou deformada para que a extremidade 605 da primeira perna do grampo 604 seja posicionada sobre um primeiro lado da base 602. De modo similar, a segunda perna 606 pode ser deformada de modo a se curvar em relação a ambos os eixos (x) e (y) da sua seção transversal e, como um resultado, a segunda perna do grampo 606 pode ser torcida ou deformada para que a extremidade 607 da segunda perna do grampo 606 seja posicionada sobre um segundo lado da base 602.

Em várias modalidades, agora com referência à figura 57, um grampo cirúrgico, como o grampo cirúrgico 700, por exemplo, pode compreender uma base 702 e, além disso, uma primeira perna 704, e uma segunda perna 706 estendendo-se a partir da base 702. Em certas modalidades, de modo semelhante ao exposto acima, a base 702, a primeira perna 704, e a segunda perna 706 pode estar situadas, ou pelo menos substancialmente situadas, em um plano comum quando o grampo 700 está em uma configuração não deformada, ou não dispensada, isto é, uma configuração antes de ser deformada por uma bigorna de um grampeador cirúrgico, por exemplo. Na configuração deformada ou dispensada do grampo 700, conforme ilustrado na figura 57, a primeira perna 704 pode ser deformada para que a extremidade 705 aponte para a base 702 e para a segunda perna 706. Mais particularmente, em pelo menos uma modalidade, a extremidade 705 pode se situar ao longo de, ou com relação a, um primeiro eixo 714 que está ori

77/84 entado em um ângulo com relação à linha média 703. De modo similar, a segunda perna 706 pode ser deformada para que a extremidade 707 aponte para a base 702 e para a primeira perna 704. Mais particularmente, em pelo menos uma modalidade, a extremidade 707 pode se situar ao longo de, ou com relação a, um segundo eixo 716 que está orientado em um ângulo com relação à linha média 703. Em várias modalidades, as extremidades 705 e 707 das pernas 704 e 706 podem não cruzar a linha média 703. Em certas modalidades, de modo semelhante ao exposto acima, a extremidade 705 da primeira perna 704 pode ser deformada de modo a se estender até um primeiro lado da base 702 e a extremidade 707 da segunda perna 706 pode ser deformada de modo a se estender até um segundo lado, ou lado oposto, da base 702 para que as pernas 704 e 706 não sejam completamente posicionadas no mesmo plano que a base 702 na sua configuração deformada, por exemplo.

Em várias modalidades, um grampo cirúrgico, como o grampo 800 (figura 58), por exemplo, pode compreender uma base 802, uma primeira perna 804, e uma segunda perna 806, sendo que o grampo 800 pode compreender uma configuração substancialmente em formato de U na sua configuração não deformada, ou não dispensada. Em pelo menos uma tal modalidade, as pernas 804 e 806 podem se estender em uma direção perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, com relação à base 802. Em várias circunstâncias, o grampo 800 pode ser deformado em uma configuração em forma de B, conforme ilustrado na figura 58. Em pelo menos uma tal modalidade, a primeira perna 804 pode ser curvada para baixo em direção à base 802 para que o eixo 814 que se estende através da extremidade 805 seja perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, à linha de base 801. De modo similar, a segunda perna 806 pode ser curvada para baixo em direção à base 802 para que o eixo 816 que se estende através da extremidade 807 seja perpendicular, ou pelo menos substancialmente perpendicular, à linha de base 801. Em pelo menos uma tal circunstância, as pernas 804 e 806 podem ser curvadas para que os eixos 814 e 816 fiquem paralelos, ou pelo menos substancialmente paralelos,

78/84 um ao outro. Em várias modalidades, novamente com referência à figura 58, a pernas do grampo 804 e 806 podem ser deformadas de modo a não cruzarem a linha central 803. As pernas do grampo 804 e 806 podem ser deformadas de modo a permanecerem no mesmo plano, ou pelo menos substancialmente no mesmo plano, que a base 802.

Vários exemplos descritos a seguir são previstos, os quais incorporam um ou mais aspectos das várias modalidades descritas acima. Tais exemplos são exemplificadores e vários aspectos de várias modalidades descritas neste pedido podem ser combinados em uma única modalidade. Em cada um dos exemplos descritos a seguir, o grampo cirúrgico pode compreender uma base que define uma linha de base, uma primeira perna e uma segunda perna que se estendem a partir da base, e uma linha média entre a primeira perna e a segunda perna.

Exemplo 1

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Cruze a linha média (figura 50)	Cruze a linha média (figura 50)
Se estenda no mesmo plano, ou substancialmente no mesmo plano, que a base (figura 58)	Se estenda fora do plano da base (figura 52)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

Exemplo 2

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Cruze a linha média (figura 50)	Cruze a linha média (figura 50)
Se estenda fora do plano da base (figura 52) do mesmo lado da base que a segunda perna, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)	Se estenda fora do plano da base (figura 52) do mesmo lado da base que a primeira perna, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

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Exemplo 3

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Não cruze a linha média (figura 57)	Não cruze a linha média (figura 57)
Se estenda fora do plano da base (figura 52) até um primeiro lado da base, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)	Se estenda fora do plano da base (figura 52) até um segundo lado da base, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

Exemplo 4

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Não cruze a linha média (figura 57)	Não cruze a linha média (fi- gura 57)
Se estenda fora do plano da base (figura 52) do mesmo lado da base que a segunda perna, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)	Se estenda fora do plano da base (figura 52) do mesmo lado da base que a segunda perna, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

Exemplo 5

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna

Segunda perna

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57)	Não cruze a linha média (figura	Não cruze a linha média (fi- gura 57)
Se estenda no mesmo plano, ou substancialmente no mesmo plano, que a base (figura 58)	Se estenda fora do plano da base (figura 52)
A extremidade se estenda em uma direção perpendicular à linha de base (figura 58)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

Exemplo 6

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Cruze a linha média (figura 50)	Não cruze a linha média (fi- gura 57)
Se estenda fora do plano da base (figura 52) até um primeiro lado da base, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)	Se estenda fora do plano da base (figura 52) até um segundo lado da base, a distância X1 sendo diferente de X2 (figura 52A)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

Exemplo 7

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Cruze a linha média (figura 50)	Não cruze a linha média (fi- gura 57)
Se estenda fora do plano da base (figura 52) do mesmo lado da base que a segunda perna, a distância X1 sendo diferente de X2	Se estenda fora do plano da base (figura 52) do mesmo lado da base que a segunda perna, a distância X1 sendo

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(figura 52A)	diferente de X2 (figura 52A)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

Exemplo 8

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Cruze a linha média (figura 50)	Não cruze a linha média (fi- gura 57)
Se estenda fora do plano da base (figura 52)	Se estenda no mesmo pla- no, ou substancialmente no mesmo plano, que a base (figura 58)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção perpendicular à linha de base (figura 58)

Exemplo 9

Um grampo cirúrgico pode ser deformado para que:

Primeira perna	Segunda perna
Cruze a linha média (figura 50)	Não cruze a linha média (fi- gura 57)
Se estenda no mesmo plano, ou substancialmente no mesmo plano, que a base (figura 58)	Se estenda fora do plano da base (figura 52)
A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)	A extremidade se estenda em uma direção não perpendicular à linha de base (figura 50)

Vários dos grampos deformados descritos acima compreendem

82/84 uma ou mais pernas de grampo que cruzam a linha média da base do grampo. Em várias modalidades, como um resultado, as pernas do grampo deformadas podem se sobrepor, pelo menos parcialmente. Mais particularmente, as pernas do grampo deformadas, quando vistas de lado, podem cooperar para atravessar a base do grampo de uma extremidade para a outra não deixando vãos entre elas. Tais modalidades podem ser particularmente úteis, especialmente quando usadas para grampear tecido vascular. Mais especificamente, as pernas do grampo sobrepostas podem comprimir os vasos sanguíneos dentro do tecido independentemente de onde os vasos sanguíneos se estendem através do grampo. Grampos que possuem vãos entre as pernas, ou pernas que não se estendem ao longo de todo o comprimento da base do grampo quando deformadas, podem não ser capazes de comprimir adequadamente todos os vasos sanguíneos no tecido e, como um resultado, um ou mais vasos sanguíneos podem vazar.

Em várias modalidades, além do exposto acima, um instrumento cirúrgico pode ser configurado para dispensar uma pluralidade de grampos 400 da maneira acima descrita e ilustrada nas figuras 50 a 52. Em pelo menos uma tal modalidade, o grampeador cirúrgico pode dispensar os grampos 400 de uma forma sequencial ao longo de uma trajetória de grampo e/ou de uma maneira simultânea, por exemplo. Em certas modalidades, um instrumento cirúrgico pode ser configurado para dispensar uma pluralidade de grampos 600 da maneira acima descrita e ilustrada na figura 55. Em pelo menos uma tal modalidade, de modo semelhante ao exposto acima, o grampeador cirúrgico pode dispensar os grampos 600 de uma forma sequencial ao longo de uma trajetória de grampo e/ou de uma maneira simultânea, por exemplo. Em várias modalidades, além do exposto acima, um instrumento cirúrgico pode ser configurado para dispensar uma pluralidade de grampos 700 da maneira acima descrita e ilustrada na figura 57. Em pelo menos uma tal modalidade, o grampeador cirúrgico pode dispensar os grampos 700 de uma forma sequencial ao longo de uma trajetória de grampo e/ou de uma maneira simultânea, por exemplo.

Em várias modalidades, além do exposto acima, um grampo ci

83/84 rúrgico pode consistir em titânio, como fio de titânio, por exemplo. Em certas modalidades, um grampo cirúrgico pode consistir em uma liga compreendendo titânio, alumínio, e/ou vanádio, por exemplo. Em pelo menos uma modalidade, o grampo cirúrgico pode consistir em aço inoxidável cirúrgico e/ou uma liga que compreende cobalto e cromo, por exemplo. Em todo caso, o grampo cirúrgico pode consistir em metal, como titânio, e uma superfície externa de óxido metálico, como óxido de titânio, por exemplo. Em várias modalidades, a superfície externa de óxido metálico pode ser revestida com um material. Em certas modalidades, o material de revestimento pode consistir em politetrafluoro etileno (PTFE), como Teflon®, e/ou tetrafluoroetileno (TFE) como etileno-tetrafluoroetileno (ETFE), perfluroralcoxietilenotetrafluoroetileno (PFA), e/ou etileno prolileno fluorado (FEP), por exemplo. Determinados revestimentos podem compreender silício. Em várias modalidades, tais materiais de revestimento podem evitar, ou pelo menos inibir, oxidação adicional do metal. Em certas modalidades, os materiais de revestimento podem fornecer uma ou mais superfícies escorregadias contra as quais a bigorna, ou bolsos para grampos, podem entrar em contato com os grampos de modo a reduzir a força de atrito entre eles. Em várias circunstâncias, forças de atrito menores entre os grampos e os bolsos para grampos podem reduzir a força necessária para deformar os grampos.

Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para serem descartados após único uso, ou os mesmos podem ser projetados para uso múltiplas vezes. Em qualquer um dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reutilização após pelo menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguido de limpeza ou substituição de peças particulares, e remontagem subsequente. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado, e qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Na limpeza e/ou substituição de partes particulares, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica imediatamente antes de um procedimento cirúrgico.

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Aqueles versados na técnica apreciarão que o recondicionamento de um dispositivo pode utilizar uma variedade de técnicas para desmontagem, limpeza/substituição, e remontagem. O uso de tais técnicas, e o dispositivo recondicionado resultante, estão todos no escopo do presente pedido de patente.

De forma preferencial, a presente invenção descrita aqui será processada antes da cirurgia. Primeiro, um instrumento novo ou usado é obtido e se necessário limpo. O instrumento pode ser então esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e selado, tal como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o instrumento são então colocados em um campo de radiação que pode penetrar no recipiente, tal como radiação gama, raios X, ou elétrons de alta energia. A radiação extermina bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode então ser armazenado em um recipiente estéril. O recipiente estéril mantém o instrumento estéril até que seja aberto na instalação médica.

Embora esta invenção tenha sido descrita como tendo desenhos exemplificadores, a presente invenção pode ser adicionalmente modificada dentro do espírito e escopo da descrição. Pretende-se, portanto, que este pedido cubra quaisquer variações, usos ou adaptações da invenção usando seus princípios gerais. Adicionalmente, este pedido destina-se a cobrir tais alterações da presente descrição, conforme é prática conhecida ou costumeira na técnica à qual esta invenção pertence.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Grampeador cirúrgico tendo um mecanismo de fechamento que compreende:

uma primeira porção de cabo (102) que compreende um canal de cartucho de grampos (122) configurado para receber um cartucho de grampos (150); e uma segunda porção de cabo (104) que compreende uma bigorna (130,330);

uma trava giratória (180,380); e uma projeção de trava (331), em que a trava (180,380) é acoplada de maneira giratória a uma das primeira porção de cabo (102) e segunda porção de cabo (104) e em que a projeção de trava (331) se estende a partir da outra das primeira porção de cabo (102) e segunda porção de cabo (104), em que a trava (180,380) é configurada para engatar a projeção de trava (331) para mover a primeira porção de cabo (102) e a segunda porção de cabo (104) na direção uma da outra;

caracterizado pelo fato de que a projeção de trava (331) compreende um rolamento giratório (393), e em que a trava (180,380) é configurada para contatar o rolamento giratório (393) quando a trava (180,380) engatar a projeção de trava (331).
2. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a projeção de trava (331) ainda compreende uma porção de haste (396) e uma porção ampliada (392) que se estende a partir da porção de haste (396), em que o rolamento (393) compreende uma abertura de rolamento (395), em que a porção de haste (396) se estende através da abertura de rolamento (395), em que o rolamento rotativo (393) é rotativo em torno da porção de haste (396) e em que a porção ampliada (392) é configurada para reter o rolamento rotativo (393) na porção de haste (396).
3. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que:

a primeira porção de cabo (102) compreende a trava (180,380),

Petição 870190086692, de 04/09/2019, pág. 4/9

2/3 acoplada de forma rotativa ao canal de cartucho de grampos (122);

a segunda porção de cabo (104) compreende uma estrutura (114); e a primeira porção de cabo (102) ainda compreende um recesso (127) configurado para receber a projeção de trava (331);

a trava (180,380) sendo configurada para engatar a projeção de trava (331) e posicionar a projeção de trava (331) dentro do recesso (127) para mover a primeira porção de cabo (102) e a segunda porção de cabo (104) na direção uma da outra; e a projeção de trava (331) compreende:

uma porção de haste (396) que se estende a partir da estrutura (114); e uma porção ampliada (392) que se estende a partir da porção de haste (396); e o rolamento rotativo (393) compreendendo uma abertura de rolamento (395), em que a porção de haste (396) se estende através da abertura de rolamento (395), em que o rolamento rotativo (393) é rotativo em torno da porção de haste (396), em que o rolamento rotativo (393) é posicionado no meio da estrutura (114) e da porção ampliada (392).
4. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1 ou 3, caracterizado pelo fato de que a trava (180,380) compreende uma fenda de projeção de trava (397) configurada para receber a projeção de trava (331), em que a fenda de projeção de trava (397) compreende uma primeira parede lateral (398a) e uma segunda parede lateral (398b), em que a primeira parede lateral (398a) está posicionada oposta à segunda parede lateral (398b), em que a primeira parede lateral (398a) é configurada para aplicar uma força de fechamento ao rolamento (393) para mover a primeira porção de cabo (102) e a segunda porção de cabo (104) na direção um da outra, e em que a segunda parede lateral (398b) é configurada para aplicar uma força de abertura ao rolamento (393) para mover a primeira porção de cabo (102) e a segunda porção de cabo (104) afastadas uma da outra.
5. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 4, ca

Petição 870190086692, de 04/09/2019, pág. 5/9

3/3 racterizado pelo fato de que o rolamento (393) compreende um diâmetro externo, em que a primeira parede lateral (398a) e a segunda parede lateral (398b) definem uma largura de fenda entre elas, e em que o diâmetro externo é ligeiramente menor que a largura de fenda.

5
6. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1 ou 3, caracterizado pelo fato de que a abertura de rolamento (395) compreende um perfil interno circular, em que a porção de haste (396) compreende um perfil externo circular e em que o perfil externo circular define um diâmetro externo que é ligeiramente menor que um diâmetro interno definido pelo per10 fil interno circular da abertura de rolamento (395).
7. Grampeador cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1 ou 3, caracterizado pelo fato de que a abertura de mancal (395) é definida por um diâmetro de abertura, e em que a porção ampliada (392) é definida por um diâmetro que é maior que o diâmetro de abertura.