BR102015029153A2

BR102015029153A2 - motor de turbina a gás

Info

Publication number: BR102015029153A2
Application number: BR102015029153A
Authority: BR
Inventors: Brandon Wayne Miller; Daniel Alan Niergarth; Ian Francis Prentice
Original assignee: Gen Electric
Priority date: 2014-11-21
Filing date: 2015-11-19
Publication date: 2016-08-09
Also published as: CN105626308B; CA2911833A1; EP3023591B1; EP3023591A1; US10072510B2; US20160146025A1; CN105626308A; JP2016098815A

Abstract

resumo motor de turbina a gás trata-se de um motor de turbina a gás. o motor de turbina a gás inclui um núcleo e um ventilador de passo variável disposto em comunicação de fluxo com o núcleo. o ventilador de passo variável tem um disco e pelo menos nove lâminas de ventilador acopladas ao disco para rotação junto com o disco. o motor de turbina a gás inclui adicionalmente uma nacela rotatória que cobre o disco de modo que o motor tenha uma razão de raio de cubo de ventilador entre cerca de 0,1 e cerca de 0,4.

Description

“MOTOR DE TURBINA A GÁS” Referência Cruzada a Pedidos Relacionados [001] Este pedido de patente não provisório reivindica o benefício de prioridade sob 35 U.S.C. § 119(e) para o Pedido de Patente Provisório n° U.S, 62/082875, intitulado “VAIRIABLE PITCH FAN FOR GAS TURBINE ENGINE AND METHOD OF ASSEMBLING THE SAME”, depositado em 21 de novembro de 2014, cujo conteúdo está incorporado a título de referência em sua totalidade.

Antecedentes [002] O campo desta revelação se refere geralmente a um motor de turbina a gás e, mais particularmente, a um motor de turbina a gás que tem um ventilador de passo variável.

[003] Motores de turbina a gás convencionais incluem um ventilador e um núcleo dispostos em comunicação de fluxo entre si. O ventilador fornece ar ao núcleo, e o núcleo comprime o ar fornecido pelo ventilador e mistura o mesmo subsequentemente com combustível para queimar a mistura para gerar um fluxo de gás de combustão através de uma turbina. O gás de combustão fornece energia à turbina que, por sua vez, aciona o ventilador para gerar impulso ao motor.

[004] Pelo menos alguns motores de turbina a gás conhecidos utilizam um ventilador de passo variável. Entretanto, os componentes mecânicos associados com a variação do passo das lâminas de ventilador podem fazer com que a nacela rotatória do motor seja bastante grande, e uma nacela rotatória maior pode diminuir a eficácia do fluxo de ar fornecido ao núcleo. Mais especificamente, em muitos motores conhecidos, o tamanho mínimo da nacela rotatória é tipicamente ditado pelo número e/ou comprimento das lâminas de ventilador, e os componentes para variar o passo das lâminas de ventilador tende a fazer com que a nacela rotatória cresça a partir de tal tamanho mínimo. Portanto, é desejável configurar um ventilador de passo variável com componentes mais compactos para variar o passo das lâminas de ventilador, o que possibilita, portanto, que o motor tenha uma nacela rotatória menor, uma contagem de lâmina de ventilador maior e um comprimento de lâmina de ventilador inferior.

Breve Descrição da Invenção [005] Em um aspecto, um motor de turbina a gás é fornecido. O motor de turbina a gás inclui um núcleo e um ventilador de passo variável disposto em comunicação de fluxo com o núcleo. O ventilador de passo variável tem um disco e pelo menos nove lâminas de ventilador acopladas ao disco para rotação junto com o disco. O motor de turbina a gás inclui adicionalmente uma nacela rotatória que cobre o disco, de modo que o motor tenha uma razão de raio de cubo de ventilador entre cerca de 0,1 e cerca de 0,4.

[006] Em outro aspecto, um método de montagem de um motor de turbina a gás é fornecido. O método inclui fornecer um núcleo e acoplar um ventilador de passo variável a uma turbina que é configurada para receber energia por gás de combustão a partir do núcleo. O ventilador de passo variável inclui um disco e pelo menos nove lâminas de ventilador acopladas ao disco para rotação junto com o disco. O método inclui adicionalmente cobrir o disco com uma nacela rotatória de modo que o motor tenha uma razão de raio de cubo de ventilador entre cerca de 0,1 e cerca de 0,4.

[007] Em outro aspecto, um motor de turbina a gás é fornecido. O motor de turbina a gás inclui um núcleo e um ventilador de passo variável disposto em comunicação de fluxo com o núcleo. O ventilador de passo variável tem um disco e pelo menos nove lâminas de ventilador, cada uma acoplada ao disco através de um mecanismo de munhão para rotação junto com o disco. O mecanismo de munhão inclui um par de mancais de contato de linha. O motor de turbina a gás inclui adicionalmente um mecanismo de atuação para variar um passo das lâminas de ventilador, e um dentre um dispositivo de contrapeso remoto e um dispositivo de trava de passo remoto acoplado de modo operacional às lâminas de ventilador através do mecanismo de atuação. O motor de turbina a gás também inclui uma pluralidade de pás guia de saída atrás do ventilador, e uma nacela rotatória que cobre o disco, de modo que o motor tenha uma razão de raio de cubo de ventilador entre cerca de 0,1 e cerca de 0,4.

Breve Descrição das Figuras A Figura 1 é uma representação esquemática de um motor de turbina a gás; A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um ventilador de passo variável do motor de turbina a gás mostrado na Figura 1; A Figura 3 é uma vista em perspectiva de um disco e mecanismos de munhão associados do ventilador de passo variável mostrado na Figura 2; A Figura 4 é uma vista em perspectiva de um segmento do disco e um dos mecanismos de munhão associados mostrados na Figura 3; A Figura 5 é uma vista explodida do mecanismo de munhão mostrado na Figura 4; A Figura 6 é uma vista em seção transversal do segmento do disco e o mecanismo de munhão mostrado na Figura 4 com uma lâmina ligada ao mecanismo de munhão; e A Figura 7 é um segmento ampliado da vista em seção transversal mostrada na Figura 6.

Descrição Detalhada da Invenção [008] A descrição detalhada seguinte apresenta um ventilador de passo variável para um motor de turbina a gás e um método de fabricação do mesmo a título de exemplo e a título de limitação. A descrição deve possibilitar claramente que uma pessoa de habilidade comum na técnica produza e use o ventilador de passo variável, e a descrição apesenta diversas realizações, adaptações, variações, alternativas e usos do ventilador de passo variável, incluindo o que se acredita presentemente ser o melhor modo dos mesmos. O ventilador de passo variável é descrito no presente documento como aplicado a uma realização preferida, a saber, um motor de turbina a gás. Entretanto, é contemplado que o ventilador de passo variável pode ter aplicação geral em uma faixa ampla de sistemas e/ou uma variedade de aplicações comerciais, industriais e/ou de consumo, diferente de motores de turbina a gás.

[009] A Figura 1 ilustra o motor de turbina a gás 100 da realização exemplificativa. O motor de turbina a gás 100 includes o núcleo 102 e um ventilador 104 em comunicação de fluxo com o núcleo 102 ao longo de um eixo geométrico de linha central 106 do motor 100. O ventilador 104 é acionado por uma bobina 108 acoplada de modo operacional à turbina 109 que é configurada para receber energia de gás de combustão do núcleo 102. Notavelmente, o ventilador 104 é um ventilador de passo variável que tem uma pluralidade de lâminas de ventilador 110 acopladas a um disco 112 de modo a serem espaçadas ao longo do disco 112 e se estenderem para fora do disco 112 geralmente em uma direção radial 134. Cada lâmina de ventilador 110 é rotatória em relação ao disco 112 em torno de um eixo geométrico de passo 114 em virtude de as lâminas de ventilador 110 serem acopladas de modo operacional a um mecanismo de atuação adequado 116 configurado para variar coletivamente o passo das lâminas de ventilador 110 em união. Adicionalmente, o mecanismo de atuação 116, o disco 112 e as lâminas de ventilador 110 são, juntas, rotatórias em torno do eixo geométrico de linha central de motor 106 pela bobina 108 através de uma caixa de engrenagens 118 que diminui a velocidade de rotação da bobina 108. Dessa maneira, o disco 112 é coberto por uma nacela rotatória 120 que tem contornos aerodinâmicos para promover o fluxo de ar através das lâminas de ventilador 110 e no núcleo 102. Opcionalmente, em algumas realizações, o ventilador 104 pode ser circundado por uma carenagem de ventilador 124 que define um duto derivado 126 para fluxo de ar através do ventilador 104. Ademais, em algumas realizações, o motor 100 pode incluir uma pluralidade de pás guia de saída (OGVs) 128 atrás do ventilador 104 para facilitar a modificação (por exemplo, rodagem) do fluxo de ar descarregado do ventilador 104.

[010] Adicionalmente, as lâminas de ventilador 110 são acopladas de modo operacional a um dispositivo de correção de passo (por exemplo, um dispositivo de contrapeso 122, ou um dispositivo de trava de passo adequado) através do mecanismo de atuação 116, de modo que se diga que o dispositivo de correção de passo é remoto (isto é, não acoplado diretamente) às lâminas de ventilador 110. Notavelmente, o dispositivo de correção de passo é configurado de modo adequado para acionar o passo das lâminas de ventilador 110 a um ângulo de passo predeterminado, no caso em que o sistema de atuação 116 não é mais operável para controlar o passo das lâminas de ventilador 110. Por exemplo, na realização exemplificativa, o dispositivo de contrapeso 122 é configurado para lâminas de ventilador de passo 110, de modo que o ventilador 104 continue a absorver energia gerada pela turbina 109, em vez de descarregar a turbina 109, no caso em que o mecanismo de atuação 116 não é mais operável para controlar o passo das lâminas de ventilador 110. O dispositivo de contrapeso 122 pode ter qualquer configuração adequada que facilita possibilitar que o dispositivo de contrapeso 122 funcione conforme descrito no presente documento (por exemplo, não ser acoplado diretamente às lâminas de ventilador 110).

[011] Notavelmente, a eficácia de ar que flui sobre a nacela rotatória 120 e no núcleo 102 pode ser afetada pelo tamanho geral da nacela rotatória 120 (por exemplo, a dimensão radial da nacela rotatória 120). Mais especificamente, um parâmetro de razão de raio de cubo de ventilador do motor 100 é diretamente correlacionado com a eficácia em que o ar flui sobre a nacela rotatória 120 e no núcleo 102 (isto é, ao passo que a razão de raio de cubo de ventilador aumenta, o fluxo de ar sobre a nacela rotatória 120 e no núcleo 102 se torna mais difícil e, assim, menos eficaz; e, ao passo que a razão de raio de cubo de ventilador diminui, o fluxo de ar sobre a nacela rotatória 120 e no núcleo 102 se torna mais fácil e, assim, mais eficaz). A razão de raio de cubo de ventilador é definida no presente documento como a razão do raio da nacela rotatória 120 do eixo geométrico de linha central de motor 106 na borda anterior de lâmina 130 sobre o raio da ponta da lâmina 132 do eixo geométrico de linha central de motor 106 na borda anterior de lâmina 130.

[012] Em relação a isso, é desejável diminuir a razão de raio de cubo de ventilador com o objetivo de tornar o fluxo de ar sobre a nacela rotatória 120 e no núcleo 102 mais eficaz. Desse modo, devido ao fato de que a nacela rotatória 120 aloja o disco 112, o tamanho da nacela rotatória 120 (por exemplo, a dimensão radial da nacela rotatória 120) é ditada em parte pelo tamanho do disco 112 (por exemplo, a dimensão radial do disco 112). Desse modo, é desejável reduzir o raio do disco 112 com o objetivo de facilitar a redução do raio da nacela rotatória 120 e, então, a razão de raio de cubo de ventilador. Na realização exemplificativa, a razão de raio de cubo de ventilador para o motor 100 está abaixo de cerca de 0,4. Em uma realização adequada, a razão de raio de cubo de ventilador está entre cerca de 0,1 e cerca de 0,4. Em outra realização adequada, a razão de raio de cubo de ventilador está entre cerca de 0,2 e cerca de 0,35. Ainda em outra realização adequada, a razão de raio de cubo de ventilador está entre cerca de 0,2 e cerca de 0,3.

[013] A Figura 2 ilustra uma realização exemplificativa do ventilador 104. Na realização exemplificativa, o ventilador 104 inclui doze lâminas de ventilador 110. A partir de um ponto de vista de carregamento, tal contagem de lâmina possibilita que a envergadura de cada lâmina de ventilador 110 seja reduzida de modo que o diâmetro geral do ventilador 104 também possa ser reduzido (por exemplo, para cerca de 3,66 m (doze pés) na realização exemplificativa). Com isso dito, em outras realizações, o ventilador 104 pode ter qualquer contagem de lâmina adequada e qualquer diâmetro adequado. Por exemplo, em uma realização adequada, o ventilador 104 pode ter pelo menos 9 lâminas de ventilador 110. Em outra realização adequada, o ventilador 104 pode ter pelo menos 12 lâminas de ventilador 110. Ainda em outra realização adequada, o ventilador 104 pode ter pelo menos 15 lâminas de ventilador 110. Ainda em outra realização adequada, o ventilador 104 pode ter pelo menos 18 lâminas de ventilador 110.

[014] Notavelmente, na realização exemplificativa, o motor 100 pode ser dotado de tal combinação de uma razão de raio de cubo de ventilador inferior, uma contagem de lâmina de ventilador maior e um diâmetro de ventilador inferior em virtude pelo menos dos dois fatores contribuintes seguintes: (1) conforme é apresentado em mais detalhes abaixo, a ligação de cada lâmina de ventilador 110 ao disco 112 foi feita mais compacta, o que possibilita, portanto, que mais lâminas de ventilador 110 sejam dispostas no disco 112 com um pequeno aumento no diâmetro de disco 112; e (2) conforme apresentado acima, cada lâmina de ventilador 110 não é dotada de seu próprio mecanismo de contrapeso específico ligado à mesma mas, em vez disso, o dispositivo de contrapeso remoto 122 é acoplado de modo operacional às lâminas de ventilador 110 através do mecanismo de atuação 116, o que significa que o dispositivo de contrapeso 122 é localizado longe das lâminas de ventilador 110 e do disco 112, de modo a não ocupar o espaço disponível próximo ao disco 112 e, então, possibilitar um diâmetro menor do disco 112.

[015] A Figura 3 ilustra uma realização exemplificativa do disco 112. Notavelmente, o disco 112 inclui uma pluralidade dos segmentos de disco 140 que são acoplados de modo rígido entre si ou moldados integralmente entre si em um formato geralmente anular (por exemplo, um formato poligonal). Uma lâmina de ventilador 110 deve ser acoplada a cada um dos segmentos de disco 140 em um mecanismo de munhão 142 que facilita reter sua lâmina de ventilador associada 110 no disco 112 durante a rotação do disco 112 (isto é, o mecanismo de munhão 142 facilita fornecer uma trajetória de carga ao disco 112 para a carga centrífuga gerada pelas lâminas de ventilador 110 durante a rotação em torno do eixo geométrico de linha central de motor 106), enquanto torna sua lâmina de ventilador associada 110 rotatória em relação ao disco 112 em torno do eixo geométrico de passo 114. Notavelmente, o tamanho e a configuração de cada mecanismo de munhão 142 influencia diretamente o diâmetro do disco 112. Particularmente, mecanismos de munhão maiores 142 tendem a ocupar segmentos circunferenciais maiores do disco 112 e, então, tendem a resultar e um diâmetro de disco maior 112. Por outro lado, os mecanismos de munhão menores 142 tendem a ocupar segmentos circunferenciais menores do disco 112 e, então, tendem a resultar em um diâmetro de disco menor 112.

[016] As Figuras 4 a 7 ilustram o segmento de disco 140 e o mecanismo de munhão 142. Na realização exemplificativa, cada mecanismo de munhão 142 se estende através de seu segmento de disco associado 140 e inclui: uma porca de acoplamento 143; a sustentação de mancai inferior 144; um primeiro mancai de contato de linha 146 (que tem, por exemplo, uma pista interna 148, uma pista externa 150 e uma pluralidade de rolamentos 152); um anel de pressão 154; um retentor circular de chave 156; uma chave segmentada 158; uma sustentação de mancai 160; um segundo mancai de contato de linha 162 (que tem, por exemplo, uma pista interna 164, uma pista externa 166, e uma pluralidade de rolamentos 168); um munhão 170; e uma cauda de andorinha 172. Para uso como mancais 146, 162, pelo menos os seguintes tipos de mancais de elemento de rolamento do tipo de contato com linha são contemplados: mancais de rolamento cilíndrico; mancais de impulso de rolamento cilíndrico; mancais de rolamento afunilado; mancais de rolamento esférico; mancais de impulso de rolamento esférico; mancais de rolamento de agulha; e mancais de agulha de rolamento afunilado. Quando montada, a porca de acoplamento 143 é engatada de modo rosqueável com o segmento de disco 140 de modo a ensanduichar os componentes restantes do mecanismo de munhão 142 entre a porca de acoplamento 143 e o segmento de disco 140, retendo, assim, o mecanismo de munhão 142 ligado ao segmento de disco 140.

[017] Na realização exemplificativa, o primeiro mancai de contato de linha 146 é orientado em um ângulo diferente do segundo mancai de contato de linha 162 (conforme medido a partir de um eixo geométrico de linha central 178 dos rolamentos 152 em relação ao eixo geométrico de passo 114, e a partir de um eixo geométrico de linha central 180 dos rolamentos 168 em relação ao eixo geométrico de passo 114). Mais especificamente, os mancais de contato de linha 146, 162 são pré-carregados um contra o outro em uma disposição face a face (ou duplex), em que os eixos geométricos de linha central 178, 180 são orientados substancialmente perpendiculares entre si, como em oposição a estarem dispostos em tandem, de modo a serem orientados substancialmente paralelos entre si.

[018] Notavelmente, as cargas centrífugas experienciadas mais próximas ao eixo geométrico de passo 114 são maiores que as experienciadas mais longe do eixo geométrico de passo 114. Desse modo, para facilitar fazer o mecanismo de munhão 142 mais compacto, é desejável localizar seus mancais associados mais próximos ao eixo geométrico de passo 114, possibilitando, assim, que mais mecanismos de munhão 142 sejam montados no disco 112 e, então, mais lâminas de ventilador 110 sejam acopladas ao disco 112 para qualquer diâmetro dado do disco 112. Dotando-se cada mecanismo de munhão 142 da configuração da realização exemplificativa (por exemplo, dotando-se o mecanismo de munhão 142 de mancais de contato de linha 146, 162, em oposição a mancais de esfera de contato de ponto angular), o mecanismo de munhão 142 pode ser feito mais compacto, devido ao fato de que os mancais de contato de linha 146, 162 podem resistir melhor às cargas centrífugas maiores sem fratura ou deformação plástica. Mais especificamente, os mancais de contato de linha 146, 162 têm superfícies de contato maiores e, portanto, podem resistir a cargas centrífugas maiores que mancais de esfera de contato de ponto, por exemplo. Desse modo, os mancais de contato de linha 146, 162 podem ser espaçados mais próximos ao eixo geométrico de passo 114 que os mancais de esfera de contato de ponto.

[019] Em uma realização adequada, o primeiro mancai de contato de linha 146 é fabricado a partir de um material de aço e tem 20 rolamentos 152 dispostos em um ângulo de contato de 20° e um diâmetro de passo de 9,14 cm (3,6”), em que cada rolamento 152 tem 1,52 cm (0,6”) de comprimento e tem um diâmetro menor de 1,333 cm (0,525”), um diâmetro maior de 1,486 cm (0,585”) e um ângulo afunilado de 6o. Ademais, na mesma realização, o segundo manca! de contato de linha 162 é fabricado a partir de um material de aço e tem 36 rolamentos 168 dispostos em um ângulo de contato de 65° e um diâmetro de passo de 15,24 cm (6,0”), em que cada rolamento 168 tem 2,0 cm (0,8”) de comprimento e tem um diâmetro menor de 1,14 cm (0,45”), um diâmetro maior de 1,5 cm (0,6”) e um ângulo afunilado de 9o. Em outras realizações, os mancais de rolamento 146, 162 podem ser configurados de qualquer maneira adequada que facilite possibilitar que os mancais de rolamento 146, 162 funcionem conforme descrito no presente documento.

[020] As realizações descritas acima facilitam fornecer um motor de turbina a gás com um ventilador de passo variável menor que pode gerar quantidades de impulso maiores. Particularmente, as realizações facilitam dotar um motor de turbina a gás de um ventilador de passo variável que tem uma contagem de lâmina maior e um comprimento de lâmina inferior, enquanto também dota o motor de turbina a gás de uma razão de raio de cubo de ventilador inferior. As realizações facilitam adicionalmente fornecer um mecanismo de munhão que é mais compacto e pode resistir melhor a cargas centrífugas maiores associadas a contagens de lâmina maiores, dado que as contagens de lâmina maiores tendem para gerar uma velocidade de ponta maior e, portanto, um carregamento centrífugo maior. As realizações facilitam adicionalmente fornecer um disco de diâmetro menor para um ventilador de passo variável dotando o ventilador de passo variável de um dispositivo de contrapeso remoto para as lâminas de ventilador.

[021] As realizações exemplíficativas de um ventilador de passo variável e um método de montagem do mesmo são descritos acima em detalhes. Os métodos e sistemas não são limitados às realizações específicas descritas no presente documento, mas, em vez disso, os componentes dos métodos e sistemas podem ser utilizados independente e separadamente dos outros componentes descritos no presente documento. Por exemplo, os métodos e sistemas descritos no presente documento podem ter outras aplicações industriais e/ou de consumo e não são limitados à prática apenas com motores de turbina a gás conforme descrito no presente documento. Em vez disso, a presente invenção pode ser implantada e utilizada em conexão com muitas outras indústrias.

[022] Embora a invenção tenha sido descrita em termos de várias realizações específicas, as pessoas versadas na técnica reconhecerão que a invenção pode ser praticada com modificação dentro do espírito e escopo das reivindicações.

Reivindicações

Claims

1. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), caracterizado pelo fato de que compreende: um núcleo (102); um ventilador de passo variável (104) disposto em comunicação de fluxo com o dito núcleo, sendo que o dito ventilador de passo variável compreende um disco (112) e pelo menos nove lâminas de ventilador (110) acopladas ao dito disco para rotação junto com o dito disco; e uma nacela rotatória (120) que cobre o dito disco de modo que o dito motor tenha uma razão de raio de cubo de ventilador entre cerca de 0,1 e cerca de 0,4,

2. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito ventilador (104) compreende pelo menos quinze lâminas de ventilador (110).

3. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito ventilador (104) compreende pelo menos doze lâminas de ventilador (110).

4. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a dita razão de raio de cubo de ventilador está entre cerca de 0,2 e cerca de 0,35.

5. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a dita razão de raio de cubo de ventilador está entre cerca de 0,2 e cerca de 0,3.

6. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um mecanismo de munhão (142) que acopla cada uma das ditas lâminas de ventilador (110) ao dito disco (112), de modo que as ditas lâminas de ventilador (110) sejam rotatórias em relação ao dito disco em torno de um eixo geométrico de passo (114), em que cada um dos ditos mecanismos de munhão compreende um mancai de contato de linha (146, 162).

7. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dito mecanismo de munhão (142) compreende um primeiro mancai de contato de linha (146) e um segundo mancai de contato de linha (162), em que o dito primeiro mancai de contato de linha é orientado em um ângulo diferente do dito segundo mancai de contato de linha em relação ao eixo geométrico de passo (114).

8. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: um mecanismo de atuação (116) para variar um passo das ditas lâminas de ventilador (110); e um dispositivo de correção de passo acoplado de modo operacional às ditas lâminas de ventilador através do dito mecanismo de atuação.

9. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de correção de passo é um dentre um dispositivo de contrapeso remoto (122) e um dispositivo de trava de passo remoto.

10. MOTOR DE TURBINA A GÁS (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma carenagem de ventilador (124) que circunda o dito ventilador (104) para formar um duto derivado (126).