BR102015011433A2

BR102015011433A2 - processo de fabricação de sapato com gáspea de tecido impermeabilizado internamente

Info

Publication number: BR102015011433A2
Application number: BR102015011433A
Authority: BR
Inventors: Osvaldo Giangrandi
Original assignee: Calzaturificio Moda Italiana Srl
Priority date: 2014-06-04
Filing date: 2015-05-19
Publication date: 2016-01-05
Also published as: PL2952113T3; PT2952113T; EP2952113B1; US9969112B2; CA2882462A1; HK1217614A1; US20150352762A1; ES2627628T3; CN105291460B; RU2015106793A; CA2882462C; RU2626985C2; EP2952113A1; CN105291460A

Abstract

processo de fabricação de sapato com gáspea de tecido impermeabilizado internamente. trata-se de um processo de fabricação de sapato com gáspea de tecido (10) que é dotada internamente de uma camada de revestimento impermeável (10a) feita de material plástico. o processo compreende a etapa de perfuração da gáspea (10) a fim de injetar um material plástico em um espaço intermediário (4a) entre um núcleo (1) de um molde (s) e a gáspea (100).

Description

PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE SAPATO COM GÁSPEA DE TECIDO IMPERMEABILIZADO INTERNAMENTE” [0001] O presente pedido de patente para invenção industrial refere-se a um processo de fabricação de um sapato dotado de uma gáspea de tecido impermeabilizado internamente e um conjunto de moldagem para realizar o processo de fabricação. [0002] Além disso, mesmo que a descrição a seguir se refira especificamente a botas, o escopo da presente invenção se estende a qualquer tipo de sapato dotado de gáspea fechada ou aberta, tal como sapatilhas de balé ou sapatos Dolly, sandálias, tamancos e similares. [0003] Botas compostas de uma sola de borracha e de uma gáspea de tecido fixadas à sola são conhecidas. Em particular, a gáspea é dotada de uma estrutura que é similar a uma meia. A gáspea é formada por seção tubular adaptada para envolver a perna de um usuário e por um recipiente de base adaptado para receber o pé e envolvê-lo completamente. O fundo do recipiente de base deve ser disposto exatamente em contato com o lado superior da sola. Em geral, gáspeas de tecido são usadas, visto que esse tipo de material pode ter qualquer cor e/ou decoração de superfície desejada, garantido, assim, a peculiaridade estética da bota dotada de tal gáspea. [0004] No entanto, uma gáspea de tecido não tem intrinsecamente a capacidade de oferecer as propriedades de autossustentação, resistência e impermeabilidade que são compatíveis com o uso de uma bota, isto é, um tipo de calçado que é tipicamente usado em meses frios com condições climáticas adversas. Por essa razão, o tecido de tal gáspea é revestido, aplicando-se uma camada externa de material plástico transparente ou colorido (preferencialmente PVC) que, além de aumentar as propriedades de resistência e de autossustentação da gáspea, permite a permanência da cor e da decoração do tecido usado para fazer a gáspea. [0005] Tal operação é feita com um molde especial, o qual é normalmente formado por três partes cooperativas. [0006] A primeira parte consiste em um núcleo que reproduz a perna e o pé de usuário. A gáspea de tecido a ser revestida com o material plástico é inserida no dito núcleo. [0007] A segunda parte consiste em uma matriz de molde, que é preferencialmente formada por dois invólucros parciais, adaptados para serem apertados nos dois lados do núcleo, que já está dotado da gáspea de tecido. [0008] A terceira parte consiste em uma tampa de molde adaptada para fechar a matriz, em contato com o fundo do núcleo e substancialmente com o fundo do “recipiente” da gáspea inserida no núcleo. [0009] Um material plástico transparente em estado fluido é injetado no molde. Em particular, tal injeção é feita por meio de bocais inseridos através da dita tampa. O material plástico injetado pelos bocais penetra entre a gáspea de tecido e as paredes do molde, cobrindo a superfície total da gáspea. [0010] Após completar essa etapa do processo de injeção, a tampa é removida e substituída por uma segunda tampa, que é especificamente adaptada para moldar a sola de borracha diretamente sob o fundo da gáspea de tecido, que é completamente revestida pelo material plástico. [0011] Tal tecnologia é altamente debilitada por uma desvantagem significativa. A camada de material plástico transparente que se consolida externamente na gáspea de tecido impede que o usuário sinta o tecido e altera parcialmente a percepção visual da cor e/ou da decoração do mesmo tecido. [0012] A impressão gerada por uma bota fabricada de acordo com a tecnologia tradicional é que a gáspea é diretamente feita de um material colorido e/ou decorado e não de tecido. [0013] O propósito da presente invenção é fornecer um sapato com gáspea de tecido que é impermeável e, ao mesmo tempo, que é percebida como tecido, tanto do ponto de vista tátil quanto do visual. [0014] A ideia inovadora que permite que se realize tal propósito consiste em aplicar a camada de revestimento plástica no lado de dentro e não no lado de fora da gáspea, conforme é feito nos sapatos da técnica anterior. [0015] Em vista do exposto acima, embora ambas a gáspea de tecido e a bota sejam impermeáveis, o tecido da gáspea é visto como se estivesse fora do sapato. Assim, o usuário pode sentir o tecido e a cor e/ou a decoração do tecido pode manter as características iniciais. [0016] Tal solução inovadora é implantada por meio do processo da presente invenção, que pode ser implantado, usando-se as instalações de moldagem que são usadas atualmente, com algumas pequenas modificações, e, consequentemente, com um aumento não significativo dos custos para o fabricante de sapatos similares dotados de gáspea de tecido. [0017] A título de explicação, a descrição da presente invenção continua em relação aos desenhos anexos, que têm apenas um valor ilustrativo e não limitante, em que [0018] -As Figuras 1 a 4 são vistas em corte diagramático das etapas de operação do processo da presente invenção; [0019] - A Figura 1A é uma vista ampliada da Figura 1; [0020] -A Figura 5 é uma vista em corte parcial da bota obtida, de acordo com o processo mostrado nas Figuras 1 a 4; [0021] - As Figuras 6 e 7 mostram as etapas de operação de uma segunda modalidade do processo da presente invenção; [0022] -A Figura 6A é uma vista ampliada da Figura 6; [0023] - A Figura 8 é uma vista lateral em corte parcial de um dos difusores fornecidos no núcleo do molde usado para o processo da presente invenção. [0024] Em relação à Figura 1, o processo da presente invenção fornece o uso de um molde (S) composto de três partes. [0025] A primeira parte consiste em um núcleo (1) que reproduz o formato da perna e do pé de usuário. O núcleo (1) compreende um fundo (1p) que reproduz a planta do pé. Uma gáspea (10) é feita de tecido e é destinada a se ajustar ao exterior do núcleo. A gáspea (10) tem substancialmente um formato de uma meia e tem um fundo (10p) destinado a ser posicionado sob o fundo (1p) do núcleo. [0026] A segunda parte consiste em uma matriz (2) do molde (S), a qual compreende dois invólucros parciais. A matriz (2) é adaptada para circundar o núcleo (1), a fim de gerar um vão lateral (4) entre o núcleo (1) e a matriz (2). [0027] A terceira parte consiste em uma tampa (3) do molde (S), a qual é adaptada para fechar a matriz (2) substancialmente na altura do fundo (1p) do dito núcleo (1), a fim de gerar um vão inferior (104) entre a tampa (3) e o fundo (1p) do núcleo. O vão inferior (104) se comunica com o vão lateral (4). Dessa maneira, um vão (4, 104) é gerado entre o núcleo (1) e o molde (S) que circunda lateralmente e inferiormente o núcleo (1). A tampa (3) é dotada de pelo menos um furo (3a) adaptado para receber um bocal (30) (Figura 2) para injetar o material plástico em estado fluido dentro do molde (S). [0028] O bocal (30) compreende uma extremidade pontiaguda (31) que entra no vão inferior (104) do molde, sendo que a extremidade pontiaguda (31) perfura o fundo (10p) da gáspea, a fim de injetar o material plástico em um espaço intermediário (4a) entre o núcleo (1) e a gáspea (10).

Dessa maneira, o material plástico pode cobrir a superfície interior da gáspea, isto é, a superfície da gáspea voltada para o núcleo (1). [0029] Em relação à Figura 1A, o núcleo (1) do molde (S) é dotado de um ou mais difusores (D) adequados para acoplar-se à extremidade pontiaguda (31) do bocal, a fim de espalhar o material plástico em estado fluido. Os difusores (D) são dispostos sob o fundo (1b) do núcleo e sobre o fundo (10p) da gáspea. Cada difusor (D) é disposto em uma posição que corresponde a um dos furos (3a) da tampa (3). [0030] Em relação à Figura 8, cada difusor (D) compreende uma placa (100) que tem um formato cilíndrico. A placa (100) tem um primeiro lado (100a) adjacente à superfície do núcleo (1) do molde e um segundo lado (100b) oposto ao primeiro lado (100a). O difusor (D) compreende um pino de fixação (101) que se projeta a partir do primeiro lado (100a) da placa do difusor. O pino de fixação (101) é adaptado para ser inserido no núcleo (1). [0031] Uma câmara (100c) que tem um formato cilíndrico é fornecida dentro da placa (100) do difusor. A câmara (100c) tem uma abertura no segundo lado (100b) da placa, a fim de receber a extremidade pontiaguda (31) do bocal. Aplaca (100) tem paredes laterais com uma fenda radial (100d) que se comunica com uma câmara (100c) para uma propagação radial do material plástico. As fendas radiais (100d) são dispostas aproximadamente na metade da altura da câmara (100c). [0032] Após a inserção da gáspea (10) sobre o núcleo (1) do molde (S), os difusores (D) são dispostos entre o núcleo (1) e a gáspea (10). [0033] A fim de injetar o material termoplástico em estado fluido, um bocal de injeção (30) é inserido em um furo (3a) da tampa (3), de modo que a extremidade pontiaguda (31) do bocal (30) possa perfurar a gáspea (10) e penetrar dentro da câmara (100c) de um difusor (D). [0034] Mediante injeção, o material plástico em estado fluido é distribuído na direção radial através das fendas radiais (100c) de cada difusor (D), de modo a penetrar no espaço intermediário (4a) entre a superfície do núcleo (1) e o lado interno da gáspea (10) para a extensão total do vão (4, 104) do molde (S). Consequentemente, mediante a consolidação, o material plástico gera uma camada de revestimento (10a) (Figura 2) que se estende sobre a superfície interna total da gáspea (10), tanto na seção tubular da gáspea (10), que é adaptada para receber a perna de usuário, quanto no recipiente de base da gáspea, que é adaptado para receber o pé de usuário. [0035] Pelo contrário, a superfície externa da gáspea (10) não é coberta pelo dito material plástico, mantendo, assim, o aspecto tátil e visual de um material de tecido. [0036] As Figuras 3 e 4 mostram a segunda etapa do processo de moldagem do sapato, de acordo com presente invenção, a qual é realizada de acordo com princípios tradicionais. [0037] A primeira tampa (3) usada para injetar o material plástico dentro da gáspea (10) é removida e substituída por uma segunda tampa (5) adaptada para favorecer a moldagem da sola (11) sob a gáspea (10). [0038] A segunda tampa (5) é dotada de uma cavidade (5b) que reproduz o formato de uma sola (11) a ser obtida e pelo menos um furo (5a) adaptado para receber um bocal de injeção (50) do material plástico. [0039] Em particular, a Figura 4 mostra a instalação de um bocal de injeção (50) dentro do furo (5a) da segunda tampa e o consequente preenchimento da cavidade (5b) da segunda tampa com o material de moldagem que é usado para formar a sola (11). Nesse caso, uma bota (ST) é obtida (Figura 5). [0040] Assim que a etapa de moldagem da sola (11) é completada, o molde (S) inteiro é aberto, a fim de se remover a bota (ST), que agora está completa com todas as suas partes, do núcleo (1). [0041] A bota (ST), após ser removida do molde (S), assim como a presença da camada plástica desejada (10a) dentro de toda a gáspea (10). [0042] A versatilidade e a eficácia do processo, de acordo com a presente invenção, ficam claras, também, a partir de outra perspectiva.

Enquanto, de acordo com a técnica anterior, a camada externa de revestimento de material plástico é necessariamente transparente, a fim de não se ocultar o tecido da gáspea, o processo da presente invenção permite que se faça a camada de revestimento interna com qualquer material plástico colorido, com possibilidade de combinação da cor e/ou da decoração do tecido usado para a gáspea. [0043] De maneira similar, a fim se garantir um maior conforto para o pé, a camada de revestimento plástica (11) aplicada dentro da gáspea (10) é revestida por um forro de tecido (12). [0044] Em relação às Figuras 6 e 7, a fim de se obter tal modalidade da bota da presente invenção, um forro de tecido (12) é fornecido, o qual tem formato de uma meia que reproduz tanto a perna quanto o pé de usuário. Então, tal forro (12) é inserido no núcleo (1) do molde (S), antes que a gáspea de tecido (10) seja inserida no núcleo (1), conforme mostrado na Figura 6. [0045] Em relação à Figura 6A, deve-se observar que o forro (12) é fornecido em um fundo com um ou mais furos para um número de difusores (D) correspondentes montados no fundo (1p) do núcleo (1); Cada furo do forro (12) é atravessado por um difusor (D). [0046] Em vista do exposto acima, o forro (12) adere perfeítamente ao fundo (1p) do núcleo (1) e os difusores (D) são dispostos na posição externa ao forro (12). [0047] Então, a gáspea de tecido (10) é inserida no núcleo (1) na posição externa em relação ao forro (12). Portanto, nesse caso, o espaço intermediário (4a) adaptado para receber o material plástico em estado fluido é criado entre a gáspea (10) e o forro (12). [0048] Além disso, a gáspea de tecido (10) é fornecida no fundo (10p) com uma superfície contínua que impede que os difusores (D) terminem fora da mesma. [0049] Pode-se dizer, no entanto, que os difusores (D) são dispostos entre o lado interno do forro (12) e o lado interno da gáspea de tecido (10), especificamente no espaço intermediário (4a). [0050] Por essa razão, também nessa situação, a extremidade pontiaguda (31) de cada bocal de injeção (30) fornecido na primeira tampa (3) penetra a gáspea de tecido (10) antes de penetrar a câmara central (100c) de um difusor correspondente (D). [0051] Quando a injeção de material plástico em estado fluido é ativada, o material distribuído pela extremidade pontiaguda (31) do bocal (30) penetra a câmara central (100c) de um difusor (D) e é ejetado a partir do difusor (D) através das fendas radiais (100d). [0052] Nessa condição, o material plástico em estado fluido que é ejetado a partir das fendas radiais (1 OOd) do difusor (D) é recebido no espaço intermediário (4a) fornecido entre a gáspea (10) e o forro (12), a fim de gerar a camada impermeável (10a) desejada entre a gáspea (10) e o forro (12) após a consolidação e, a fim de unir de modo irreversível a gáspea (10) e o forro (12), conforme mostrado na Figura 7. [0053] Embora, de acordo com o processo da presente invenção, os difusores (D) do material plástico em estado fluido sejam montados no fundo (1p) do núcleo (1), deve-se compreender que o processo da presente invenção também pode ser implantado sem os difusores (D). De fato, a extremidade pontiaguda (31) do bocal (30) que sai do furo da primeira tampa (30) precisa simplesmente perfurar a gáspea de tecido (10) antes de começar a injetar um material plástico em estado fluido. Desse modo, o material plástico penetra o espaço intermediário (4a) fornecido entre o núcleo (1) e o lado interno da gáspea de tecido (10), criando, assim, a camada de revestimento interna (10a) necessária. [0054] Se a gáspea de tecido (10) deve ser revestida com o forro (12) - e, consequentemente, tanto a gáspea de tecido (10) como o forro (12) sejam inseridos no núcleo (1) - a extremidade pontiaguda (31) do bocal de injeção (30) apenas perfura a gáspea de tecido (10) e não o forro interno (12).

Em vista do exposto acima, a injeção de material em estado fluido penetra e se consolida no espaço intermediário (4a) formado entre a gáspea (10) e o forro (12). [0055] Mesmo que a descrição detalhada se refira especificamente a uma bota, o método, de acordo com presente invenção, se estende a qualquer tipo de sapato dotado de gáspea. É evidente que, se o sapato não for uma bota, o sapato compreende uma gáspea que não é dotada da porção tubular que envolve a perna e, portanto, o molde compreende uma matriz (2) mais curta que aquela mostrada nas Figuras, a fim de envolver apenas o pé do núcleo (1).

Claims

1. Processo de fabricação de um sapato com gáspea de tecido que compreende as etapas a seguir: a) inserir uma gáspea (10) sobre um núcleo (1) de um molde (S); em que o dito núcleo (1) tem o formato de um pé e a dita gáspea (10) é de tecido, tem o formato de meia e tem uma superfície interna voltada para o núcleo (1); b) fixar o núcleo (1) com a gáspea (10) dentro do molde (S) adaptado para circundar o núcleo (1), de modo a gerar um vão (4, 104) entre o núcleo (1) e o molde (S); c) injetar material plástico fluido dentro do vão (4, 104) do molde (S) através de um ou mais bocais de injeção (30), a fim de obter uma camada de revestimento (10a) da gáspea (10), CARACTERIZADO pelo fato de que antes da etapa de injeção (c), uma etapa de perfuração da gáspea (10) é realizada, por meio de uma extremidade pontiaguda (31) do dito um ou mais bocais de injeção (30) para injetar material plástico fluido em um espaço intermediário (4a) entre a gáspea (10) e o núcleo (1), a fim de cobrir a superfície interna da gáspea.

2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito núcleo tem um fundo (1p), sendo que a dita gáspea (10) tem um fundo (10p) e a dita etapa de fixação (p) compreende: - fixar uma parede lateral do núcleo (1) dentro de uma matriz (2) a fim de gerar um vão lateral (4) entre o núcleo e a matriz, - fechar a matriz com uma primeira tampa (3), a fim de gerar um vão inferior (104) entre a primeira tampa (3) e o fundo (10p) do núcleo, em que o dito vão inferior (104) se comunica com o dito vão lateral (4), em que o dito um ou mais bocais de injeção (30) são associados à dita primeira tampa (3), de modo que a extremidade pontiaguda (31) do dito um ou mais bocais de injeção (30) perfure o fundo (10p) da gáspea.

3. Processo, de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende a etapa a seguir após a etapa de injeção (c): d) remover a primeira tampa (3) e montar uma segunda tampa (5) dotada de um ou mais bocais de injeção (5a) da segunda tampa adaptada para distribuir o material de moldagem fluido dentro de uma cavidade (5b) da segunda tampa para moldar uma sola (11) e incorporar a sola (11) sob o fundo (10p) da gáspea (10).

4. Processo, de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que um forro (12) é inserido sobre o núcleo (1) antes da etapa de inserção (a), de modo que o material plástico fluido injetado pelo dito um ou mais bocais de injeção (30) penetre em um espaço intermediário (4a) fornecido entre o forro (12) e a gáspea (10).

5. Processo, de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a extremidade pontiaguda (31) de cada um dentre os ditos um ou mais bocais de injeção (30) injeta o material plástico fluido dentro de um difusor (D) fixado ao núcleo (1) e adaptado para ser disposto no espaço intermediário (4a) entre a dita gáspea (10) e o núcleo (1).

6. Processo, de acordo com a reivindicação 5, quando dependente da reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que cada difusor (D) é disposto em uma posição intermediária entre a dita gáspea (10) e o dito forro (12).

7. Processo, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que - cada difusor (D) é fixado ao núcleo por meio de um pino de fixação (101) que se projeta por uma placa cilíndrica (100) do difusor, - cada bocal (3) é acoplado a uma câmara cilíndrica (100c) obtida na placa (100) do difusor, e - o material plástico distribuído pelo bocal entra na câmara cilíndrica (100c) da placa do difusor e se espalha radialmente em direção ao exterior, através de fendas radiais (100d) obtidas em uma parede lateral da placa do difusor.

8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que os ditos bocais de injeção (3a) são incorporados à primeira tampa (3) do molde (S).

9. Processo, de acordo com uma ou mais das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito material plástico usado para a camada de revestimento (10a) da gáspea de tecido (10) consiste em PVC.

10. Conjunto de moldagem para fabricar um sapato com gáspea de tecido que compreende: - um núcleo (1) que tem o formato de um pé, em que o dito núcleo (1) é adequado para receber uma gáspea (10) que é de tecido, tem o formato de meia e que tem uma superfície interna voltada para o núcleo (1); - um molde (S) disposto no núcleo (1), de modo a gerar um vão (4, 104) entre o núcleo (1) e o molde (S) que circunda o núcleo (1); - um ou mais bocais de injeção (30) que atravessam o molde (S) para injetar material plástico no vão (4, 104) do molde, para cobrir a gáspea (10), CARACTERIZADO pelo fato de que o dito um ou mais bocais de injeção (30) compreendem uma extremidade pontiaguda (31) adequada para perfurar a gáspea (10) para injetar um material plástico fluido em um espaço intermediário (4a) entre a gáspea (10) e o núcleo (1), a fim de cobrir a superfície interna da gáspea.

11. Conjunto de moldagem, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende pelo menos um difusor (D) fixado ao dito núcleo (1) e adaptado para acoplar-se à dita extremidade pontiaguda (31) do dito um ou mais bocal, a fim de espalhar o material plástico no dito espaço intermediário (4a) entre o núcleo (1) e a gáspea (10).

12. Conjunto de moldagem, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito difusor (D) compreende uma câmara cilíndrica (100c) que se acopla à dita extremidade pontiaguda (31) do bocal, e diversas fendas radiais (100d) para espalhar radialmente o material plástico injetado na câmara cilíndrica do difusor.

13. Conjunto de moldagem, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o núcleo (1) tem um fundo (1 p), em que a gáspea (10) tem um fundo (10p) disposto sob a gáspea (1p) do núcleo, e o molde (S) compreende: - uma matriz (2) adequada para circundar lateralmente o dito núcleo (1) a fim de gerar um vão lateral (4) entre o núcleo (1) e a matriz (2), e - uma primeira tampa (2) adequada para fechar a matriz (2) na altura do fundo (1p) do núcleo, a fim de gerar um vão inferior (104) entre o fundo (1p) do núcleo e a primeira tampa (3), em que o dito vão inferior (104) se comunica com o dito vão lateral (4), em que o dito bocal (30) atravessa a primeira tampa (3) e a dita extremidade pontiaguda (31) do bocal perfura o fundo (1p) da gáspea para injetar um material plástico no espaço intermediário (4a) entre o núcleo (1) e a gáspea (10).