BR0312606B1 - processo para tingimento de materiais de fibra com corantes de enxofre. - Google Patents

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO PARA TINGIMENTO DE MATERIAIS DE FIBRA COM CORANTES DE ENXOFRE". DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se a um processo para tingimento de materiais de fibra com corantes de enxofre e de solução de tingimento de enxofre.
Sob o grupo dos corantes de enxofre ou de solução de tingimen- to de enxofre (doravante denominados apenas de corantes de enxofre), são reunidos corantes com o mesmo princípio de produção e o mesmo modo de tingimento. Os corantes de enxofre são formados por reação de substâncias orgânicas apropriadas com enxofre, sulfetos alcalinos ou polissulfetos alcali- nos. Os produtos formados contêm elementos estruturais orgânicos repetiti- vos, que estão unidos entre si através de grupos dissulfeto. A constituição química, na maioria dos casos, não é conhecida com segurança. Para fins de tingimento, os corantes de enxofre são reduzidos sob uso de diferents processos de redução, sendo que uma parte das pontes de dissulfeto é dis- sociada de modo redutor (veja equação 1). Os produtos formados possuem massas molares baixas, sem solúveis em solução alcalina aquosa e podem ser usados para fins de tingimento, uma vez que eles também apresentam uma afinidade com fibras, por exemplo, fibras de ceculose.
Na pesença de oxigênio do ar se dá uma reoxidação mais ou menos completa do corante de acordo com a equação 2.
(1) R-S-S-R + 2e o R-S + R-S" (2) R-S" + R-S" + 1/202 + H2O o R-S-S-R + 20H"
Como durante o processo de tingimento o banho de tingimento que contém o corante redutor precisa ser protegido contra oxidação indesejável do corante pelo ar, ou são colocadas no banho de tingimento substâncias químicas redutoras ou dá-se uma redução de corante catódica adicional du- rante a produção do corante ou preparação do banho de tingimento (veja WO 99/11716). No modo de trabalho de acordo com WO 99/11716, na pro- dução dos corantes reduzidos e no uso dos mesmos em processos de tingi- mento contínuo pode ser dispensado o uso adicional de agentes de redução, se a concentração de corante usada for suficientemente alta, por exemplo, 50 g/l de corante de enxofre sólido, de modo que o equivalente de redução introduzido no banho de corante com o corante reduzido possa compensar a influência perturbadora da oxidação do ar. Um procedimento desse tipo é particularmente apropriado, para a produção de produtos ou banhos de co- rante relativamente concentrados, que só estão expostos por pouco tempo à ação oxidativa de oxigênio do ar. A um conteúdo do recipiente de tingimento de 25 I, a uma velocidade de produto usual de 60 m/min, um peso de metro corrente de 200 g/m e uma absorção de banho de 80%, o volume de recipi- ente é trocado dentro de menos de 3 min.
Para o uso de corantes de enxofre no tingimento de extração, por exemplo, em aparelhos de tingimento, instalação de tingimento de jet etc., nos quais também se incluem, analogamente, as instalações de tingi- mento de fios de urdume para produção de denim, o estado da técnica não põe à disposição nenhum modo de trabalho adequado. Pelo tempo de tingi- mento longo, resultam longos tempos de permanência do corante no banho de tingimento, que, durante esse tempo, está constantemente exposto à ação oxidativa do oxigênio do ar. Além disso, as concentrações de corante usadas no tingimento de extração são relativamente baixas, já no início do tingimento e devido à extração do banho durante o processo de tingimento baixam ainda mais. Portanto, a instabilidade do banho de tingimento em re- lação à oxidação do ar indesejável aumenta cada vez mais com crescente tempo de tingimento.
Para ilustração, serve o seguinte cálculo de um exemplo típico em um tingimento escuro no processo de extração:
Por kg de material de fibra a ser tingido encontram-se, no total, 50 g de corante em 10 I de banho de tingimento, a uma relação de banho de 1:10, a uma intensidade de cor de 5% (calculada como corante de enxofre sólido), de modo que é calculada uma concentração de uso de 5 g/l como concentração inicial. Tomando-se por base uma extração de banho de 70% para o processo de tingimento, então no final do processo de tingimento, a concentração de corante foi reduzida para 1,5 g/l de corante. Nos processos de tingimento que são conhecidos do estado da técnica, uma estabilização do banho em relação a influências oxidativas no tingimento de extração só pode dar-se, portanto, pela adição de quantidades correspondentes de sub- stâncias químicas redutoras, tal como glicose ou hidroxiacetona.
Se for dispensado o uso desses aditivos, então ocorre durante o processo de tingimento uma reoxidação descontrolada do corante de enxo- fre. Como conseqüência são observadas uma reprodutibilidade deficiente da intensidade de coloração, desigualdades e resistências ao atrito deficientes.
Em instalações de tingimento de urdume, são usuais concentra- ções de uso relativamente altas de corante (50 g/l de corante sólido) e exis- tem volumes de banho relativamente altos na instalação de tingimento, de modo que parece existir uma estabilidade de banho mais alta em relação à oxidação do ar. Mas nessas técnicas de tingimento é necessário um tempo de uso muito longo dos banhos, uma vez que, normalmente, introduz-se produto molhado no banho de tingimento e, portanto, só pequenas quantida- des de banho de tingimento são descarregados dos banhos de tingimento. A um volume de banho de 4000 I e uma quantidade de produção de 15000 kg de fio de urdume por dia, resultam, a um efeito de extração de 70% na reti- culação prévia e de 95% no tingimento, 15000 χ 0,25 = 3.750 I de consumo de banho por dia, de modo que para o banho de tingimento é calculado um tempo de permanência médio na instalação de 1 dia. Se, nesse caso, for dispensado o uso de agentes de redução, então seriam inevitáveis descar- gas finais, isto é, oscilações de tonalidade de cor dentro de um lote de tingi- mento, de, por exemplo, 20000 m de comprimento.
Na literatura também foram propostas possibilidades para o uso de processos de redução catódicos indiretos. Veja, por exemplo, Textiivere- dlung 32 (1997) 204-209, Journal of Applied Electrochemistry 28 (1988) 1243-1250, Recent Res. Devei, in Eletrochem. 1 (1998) 245-264 e Wo 90/15182. Nesses processo, um sistema redox regenerável assume a tarefa do agente de redução solúvel, de modo que a estabilidade do banho está garantida. Exemplos desses sistemas são corpos antraquinóides, complexos com amirias ou ácidos hidroxicarboxílicos. Mas também nesses processos não pode ser dispensado o uso de substâncias químicas.
A presente invenção tem, então, por base a descoberta surpre- endente de que corantes de enxofre podem assumir a tarefa de um media- dor também em tingimentos de extração e suficiente estabilidade de banho ode ser obtida quando puder ser obtida uma regeneração contínua do esta- do de redução. Isso é obtido de acordo com a presente invenção pelo fato de que durante o processo de tingimento é possibilitada uma circulação sufi- ciente do banho de tingimento por uma célula de eletrólise acoplada de mo- do apropriado.
A presente invenção refere-se, portanto, a um processo para tingimento de materiais de fibra com corantes de enxofre com regeneração do potencial de redox do banho de tingimento, que está caracterizado pelo fato de que durante o processo de tingimento, o banho de tingimento circula entre instalação de tingimento e uma célula de eletrólise e o corante de en- xofre oxidado de modo indesejável no banho de tingimento é reduzido cato- dicamente na célula de eletrólise.
O processo de acordo com a invenção pode ser realizado, por exemplo, como processo de extração, mas também de acordo com o pro- cesso contínuo. Como instalações de tingimento são usados no processo de extração, por conseguinte, aparelhos de tingimento, tal como, por exemplo, aparelho de tingimento de fios, patim de bobina, aparelho de tingimento de dobradora, instalação de tingimento de jet ou overflow. Para o processo con- tínuo, por outro lado, são usadas as instalações de tingimento usuais para esse processo.
A circulação do banho de tingimento entre instalação de tingi- mento e célula de eletrólise deve dar-se de acordo com a concentração de corante e da carga oxidativa. No caso de carga oxidativa alta e baixa con- centração de corante, a circulação precisa obter corrente de volume maiores do que no caso de alta concentração de corante e baixa carga de oxigênio.
O corante reduzido catodicamente chega da célula de eletrólise à instalação de tingimento, o banho de tingimento parcialmente oxidado corrente da instalação de tingimento para a célula de eletrólise. A troca de banho neces- sária em l/min entre célula de eletrólise e instalação de tingimento depende, nesse caso, de diversas condições marginais. Às mesmas pertencem, por exemplo, concentração de corante, grau de redução desejado na instalação de tingimento, grau de redução máximo que pode ser obtido em um corante de enxofre por redução catódica, grau de redução mínimo necessário por tecnologia de tingimento do corante de enxofre, densidade de corrente a ser usada por tecnologia de célula e também a introdução de oxigênio na insta- lação de tingimento (carga oxidativa).
Nas altas concentrações de corante de enxofre, tal como são usuais em processos de tingimento de fios de urdume, também pode ser realizada uma regeneração em cargas do corante de enxofre e, desse modo, uma circulação de banho intermitente.
No conhecimento da presente invenção e das condições margi- nais essenciais citadas, a troca de material necessária entre célula e apare- lho de tingimento também pode ser calculada facilmente por um técnico de nível médio.
Partindo-se, por exemplo, de uma intensidade de corrente de 10A por kg de material a ser tingido, a ser introduzida para a compensação da introdução de oxigênio e calculando-se a quantidade disponível de co- rante na circulação do banho de tingimento com 0,01 mol/l, então é necessá- ria uma circulação de banho de tingimento de 5 l/min para não deixar a con- versão obtida na célula subir para além de 10% da concentração de corante existente. A uma potência de circulação de 10 l/min, a solução de corante só se altera em 5% no estado de redução.
Dependendo das condições marginais, a troca de banho varia, com relação a um kg de material a ser tingido, entre 0,5 l/min kg e 100 l/min kg, preferivelmente, entre 1 e 50 l/min kg e, de modo especialmente preferi- do, entre 5 e 30 l/min kg.
A concentração de corante no banho de tingimento importa no processo de acordo com a invenção, preferivelmente, em 0,5 a 100 g/l de corante puro, de modo particularmente preferido, em 5 a 50 g/l de corante puro.
O processo de acordo com a invenção é realizado, vantajosa- mente, a temperaturas de 20 a 135°C, sendo que são particularmente prefe- ridos 60 a 95°C.
Em uma forma de realização preferida do processo de acordo com a invenção, o processo de tingimento é influenciado por controle do potencial de redox. Isso se dá por regulagem da corrente celular, com o que o potencial de redox no banho de tingimento pode ser alterado ou regulado dentro de determinados limites de potencial. O âmbito de potencial regulável é determinado pelo corante de enxofre utilizado, pela concentração do mes- mo, bem como também por pH e temperatura de tingimento.
A corrente da célula é definida, particularmente, pela introdução de oxigênio e varia, em instalações de tingimento usuais entre 0,5 e 50 A/kg, preferivelmente, entre 1 e 10 A/kg. Por uso de medidas apropriadas, tal como atmosfera de gás de proteção, de, por exemplo, nitrogênio, os valores podem ser reduzidos.
O valor de pH do banho de tingimento situa-se, por exemplo, entre 9 e 14, preferivelmente, entre 11 e 13.
O potencial de redox no banho de tingimento é definido pelo co- rante e o resultado de tingimento desejado e situa-se entre - 300 mV e - 900 mV, preferivelmente, entre - 400 mV e - 700 mV.
À instalação de tingimento está acoplada uma célula de eletróli- se com uma circulação de banho. Como células de eletrólise podem ser usadas células de eletrólise usuais, obteníveis em produtores de células ou no comércio. Podem ser usadas células normais ou também de cátodos múltiplos. Para evitar a reoxidação anódica do corante de enxofre, porém, a célula de eletrólise está realizada como célula dividida, sendo que, por sua vez, é usada, de modo particularmente preferido, uma célula de eletrólise de membrana. De modo especialmente preferido, uma membrana de troca de cátions serve como separador.
Como eletrólito condutor são usadas, preferivelmente, soluções alcalinas, preferivelmente, soluções alcalinas de sais alcalinos, particular- particularmente, de hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, carbonato de sódio, cloreto de sódio ou sulfato de sódio. De modo particularmente preferi- do, é usada como lixívia adicionada ao banho de tingimento, vantajosamen- te, lixívia de sódio, lixívia de potássio ou carbonato de sódio. Também os sais adicionados no tingimento, preferivelmente, cloreto de sódio ou sulfato de sódio, podem aperfeiçoar a condutibilidade como eletrólito.
Em uma outra forma de realização preferida do processo de a- cordo com a invenção, a mesmo é realizada sob uma atmosfera inerte. Para esse fim, o banho de tingimento no aparelho de tingimento é sobreposto com nitrogênio ou um gás nobre, de modo particularmente preferido, argônio.
Como a carga básica oxidativa é diminuída pela redução da pressão parcial do oxigênio do ar, as células de eletrólise necessárias po- dem, desse modo, ser dimensionadas com correntes de célula menores e, desse modo, de modo mais econômico.
O processo de acordo com a invenção pode ser usado sem limi- tação para todos os corantes de enxofre. São utilizáveis tanto corantes oxi- dados, bolos de filtração da síntese, como também corantes previamente reduzidos catodicamente ou quimicamente e preparações de corante. De modo particularmente preferido são usados corantes de enxofre produzidos por redução catódica, tal como estão descritos, por exemplo, nos documen- tos DE-A 1 906 083 ou WO 99/11716.
De acordo com o processo de acordo com a invenção podem ser tingidos todos os materiais de fibra, que sejam tingíveis, em princípio, com corantes de enxofre. Os mesmos são, particularmente, materiais de fibra de celulose e poliamida, bem como misturas de celulose/poliéster e ce- lulose/poliamida. Materiais de fibra significam, preferivelmente, materiais de fibra têxteis.
No tingimento com corantes de enxofre, o oxigênio do ar intro- duzido no banho de tingimento é reduzido pelo corante de enxofre reduzido existente. No processo de acordo com a invenção, o comportamento de re- dox dos corantes de enxofre, que está caracterizado por várias etapas de redução (veja, por exemplo, Journal of Applied Eletrochemistry 28 (1998) redução (veja, por exemplo, Journal of Applied Eletrochemistry 28 (1998) 1243-1250 e Recent Res. Devei, in Electrochem. 1 (1998) 245-264), é apro- veitado vantajosamente por trabalho com circulação celular suficiente e re- dução complementar catódica do corante de enxofre oxidado, de modo que são realizados estados de banho estáveis.
O corante de enxofre assume no processo de acordo com a in- venção a tarefa dos agentes de redução ou mediadores catodicamente re- generáveis, até agora indispensáveis em processos de extração. Portanto, pode ser dispensado o uso de substâncias químicas, que geram custos na aquisição e na descarga de águas residuais e é obtido um balanço ecológico total vantajoso. Para a realização do processo de acordo com a invenção, inesperadamente já são suficientes as pequenas concentrações de corante de enxofre, tal como são usadas em processos de extração. O processo de acordo com a invenção é especialmente vantajoso no tingimento em banho estacionário, no qual o corante de enxofre descarregado com o material é apenas reposto no banho de tingimento.
Os exemplos de aplicação 1 - 5 a seguir mostram as possibilida- des típicas para o processo de acordo com a invenção. Para demonstrar nitidamente o efeito do mesmo, os tingimentos de amostra foram iniciados com corante de enxofre oxidado, que não é diretamente apropriado pra tin- gimento e só pode ser absorvido sobre o material após redução catódica. Exemplo de aplicação 1 - Tingimento no processo de extração com Sul- fur Black 1
Como célula de eletrólise é usada uma célula dividida por uma membrana de troca catiônica.
Cátodo: Cátodos de aço nobre, superfície total (superfície) do cátodo 0,43 m2 de área, volume total de 2 I.
Ânodo: placa de aço nobre, com 0,01 m2 de área, Volume de 0,3 I.
Como anólito é usado 0,1 M de NaOH.
Corrente da célula: 0,9 A, tensão da célula entre 2,7 V e 4,1 V.
O banho de tingimento (2 I de volume total) é bombeado com .150 ml/min pela câmara de cátodo, de modo que se dá uma regeneração contínua do banho de tingimento por troca com o católito. Composição do banho de tingimento/católito:
10 g/l de pasta Cassulfon®, Carbon CMR da empresa DyStar Textilfarben GmbH & Co. Deutschland KG 0,6 g/l de reticulador 3 g/l de NaOH
No banho de tingimento encontra-se uma malha de algodão (amostra 1) alvejada com uma massa de 6,9 g. A circulação do banho e aquecimento se dá por um agitador magnético.
A temperatura do católito é levada para 70°C. Durante um tempo de eletrólise de 197 min, o potencial de redox cai de - 259 mV (vs. Ag/AgCI, 3 M KCI como referência) para - 499 mV. A amostra 1 tingida é retirada, la- vada com água e oxidada de acordo com os processos usuais com peróxi- do/ácido acético.
No banho de tingimento é introduzida uma outra amostra (amostra 2, massa 6,9 g) e tingida por 30 min, sob prosseguimento do pro- cesso de eletrólise. O potencial de redox baixa para até - 545 mV. A amostra 2 é retirada após 30 min e acabada tal como já descrito.
O valor de pH do banho de tingimento situa-se em aproximada- mente 12,2.
A intensidade de coloração pode ser descrita por medição de cor no local. Resultados:
Tal como mostram os valores de L, a amostra 2 é mais escura, embora o tempo de tingimento tenha sido mais curto. Isso pode ser atribuído à formação adicional do potencial de redox no banho de tingimento. Apesar da concentração de corante baixa, com a mesma pode ser confirmada a re- dução de corante bem sucedida sob as condições do tingimento de extra- ção. Valor de L Valor de a Valor de b
(luminosidade) (vermelho-verde) (amarelo-azul) Amostra 1 26,06 -1,02 -3,42
Amostra 2 22,07 -1,34 -2,66
Exemplo de aplicação 2 - Tingimento no processo de extração com Sul- fur Black 1
Como célula de eletrólise é usada uma célula dividida por uma membrana de troca catiônica.
Cátodo: Cátodos de aço nobre, superfície total (superfície) do cátodo 0,43 m2 de área, volume total 2 I.
Ânodo: placa de aço nobre, com 0,01 m2 de área, Volume de 0,3 I.
Como anólito é usado 0,1 M de NaOH.
Corrente da célula: 0,9 A, tensão da célula entre 3,0 V e 4,7 V.
O banho de tingimento (2 I de volume total) é bombeado com 150 ml/min pela câmara de cátodo, de modo que se dá uma regeneração contínua do banho de tingimento por troca com o católito. Composição do banho de tingimento/católito:
10,5 g/l de pasta Cassulfon®, Carbon CMR da empresa DyStar Textilfarben GmbH & Co. Deutschland KG 0,6 g/l de reticulador 3 g/l de NaOH
No banho de tingimento encontra-se uma malha de algodão (amostra ) alvejada com uma massa de 6,9 g. A circulação do banho e aquecimento se dá por um agitador magnético.
A temperatura do católito é levada para 62 - 64°C. Durante um tempo de eletrólise de 175 min, o potencial de redox cai de - 309 mV (vs. Ag/AgCI, 3 M KCI como referência) para - 440 mV. A amostra 3 tingida é reti- rada, lavada com água e oxidada de acordo com os processos usuais com peróxido/ácido acético.
No banho de tingimento é introduzida uma outra amostra (amostra 4, massa 7,0 g) e tingida por 80 min, sob prosseguimento do pro- cesso de eletrólise. O potencial de redox está durante esse tempo em -437 - - 431 mV. A amostra 4 é retirada após 80 min e acabada tal como já descri- to.
O valor de pH do banho de tingimento situa-se em aproximada- mente 12,1 -12,2.
A intensidade de coloração pode ser descrita por medição de cor
no local. Resultados:
Tal como mostram os valores de L, a amostra 4 é mais escura, 10 embora o tempo de tingimento tenha sido mais curto. Isso pode ser atribuído à formação adicional do potencial de redox no banho de tingimento. Apesar da concentração de corante baixa, com a mesma pode ser confirmada a re- dução de corante bem sucedida sob as condições do tingimento de extra- <table>table see original document page 12</column></row><table>
Exemplo de aplicação 3 - Tingimento em uma instalação de tingimento de denim de laboratório
Célula de eletrólise:
Como célula de eletrólise é usada uma célula dividida por uma membrana de troca catiônica.
Cátodo: Cátodos de aço nobre, superfície total (superfície) do cátodo 1 m2 de área, volume total 101.
Ânodo: eletrodo de Ti com revestimento de óxido misto, metal de estiramento com 0,04 m2 de área geométrica. Volume de 1,5 I.
Como anólito é usado 1 M de NaOH.
Corrente da célula: 10 A, tensão da célula entre 3,0 V e 4,7 V.
Uma instalação de tingimento de laboratório Looptex para fingi- mentos de denim é acoplada à célula como instalação de tingimento. Após um tempo de eletrólise de 17,5 h, a 10 A (75 Ah), para atingir o potencial de tingimento, uma parte do católito (41) é bombeada da célula para a instalação de tingimento e a uma temperatura de 50°C (-491 mV) é tingido a amostra 5, ou a 80°C (-567 mV), a amostra 6) (meadas de fio com um comprimento de 150 m, linha de algodão bruta).
Programa de tingimento: reticulação prévia (3 g/l de reticulador), espremedura, imersão na solução de enxofre, espremedura, oxidação ao ar, subseqüentemente, lava-se em água fria.
Depois dos tingimentos 5 e 6, o banho de tingimento é reexpedi- do para a célula e novamente reduzido por redução catódica.
Após um tempo de redução de 3,7 h, a 10 A (3,7 Ah), uma parte do conteúdo da célula é novamente transportada para a instalação de tingi- mento e são tingidas as amostras 7 (57°C, -538 mV) e 8 (83°C, -536 mV) de acordo com o programa já descrito.
Volume total do banho de tingimento 12 I.
Composição do banho de tingimento/católito: 80,25 g/l de bolo de filtração Sulfur Black 1 (50% de teor de água) 2,0 g/l de reticulador
4 ml/l de lixívia de sódio com concentração de 50% Pela regeneração do conteúdo do banho, pode, desse modo, ser garantida uma conservação do estado de redução.
O valor de pH do banho de tingimento situa-se em aproximada- mente 12,5 -12,7.
A intensidade de coloração pode ser descrita por medição de cor no local. <table>table see original document page 13</column></row><table> Exemplo de aplicação 4 - Tingimento de EC de negro de enxofre redu- zido de EC
Uma solução de 20 ml/l de Cassulfon® Carbon CMR da empre- sa DyStar Textilfarben GmbH & Co. Deutschland KG (solução com aproxi- madamente, 30-40% de concentração de Leuco Sulfur Black 1) é eletrolisa- da na presença de 20 g/l de Na2SO4, sem água, a pH 12 e temperatura am- biente em uma instalação de acordo com o exemplo de aplicação 1. Como anólito é novamente utilizada lixívia de sódio (40 g/l de NaOH). A solução do corante de enxofre apresenta no início da eletrólise, na titulação iodométrica, um conteúdo de equivalente de agente de redução de 0,075 mol/l. A redução catódica é realizada de acordo com o conteúdo baixo de corante de enxofre no católito, a uma densidade de corrente de 0,26 mA/cm2. A eletrólise é ter- minada em um conteúdo constatado analiticamente de 0,125 mol/l. A solu- ção apresenta então um conteúdo de equivalente de agente de redução de 335 Ah com relação a 1 kg de corante de enxofre sólido. A solução produzi- da desse modo do corante de enxofre pode ser usada diretamente para tin- gimento, por exemplo, tal como descrito no exemplo de aplicação 1. Exemplo de aplicação 5 - Tingimento no processo de extração com Sul- fur Black 1 em uma instalação de tingimento de jet sob gás de proteção (atmosfera de nitrogênio)
Como célula de eletrólise é usada uma célula dividida por uma membrana de troca catiônica.
Cátodo: Cátodos de aço nobre tridimensionais, área de perspec- tiva do cátodo 60x 55 cm, 0,33 m2 de área, volume da câmara de cátodo, total, 100 1.
Ânodo: eletrodo de titânio, com revestimento de óxido misto de Pt, com 0,3 m2 de área.
Como anólito é usado 0,1 M de NaOH.
Corrente da célula: 85 A, tensão da célula entre 5,3 V e 5,7 V. O banho de tingimento (230 I de volume total) é bombeado pela
câmara de cátodo, de modo que se dá uma regeneração contínua do banho de tingimento ou do corante reduzido por troca com o católito. Composição do banho de tingimento/católito:
.4,5 g/l de pasta Cassulfon®, Carbon CMR da empresa DyStar Textilfarben GmbH & Co. Deutschland KG = corante reduzido previametne de modo eletroquímico)
1,0 g/l de reticulador
7 g/l de NaOH
No banho de tingimento encontra-se uma malha de algodão al- vejada, lavada previamente, com uma massa de 8 kg. A circulação do banho e movimentação do material se dão pela bomba existente no jet. Um vapor por vapor indireto serve para o aquecimento. O tingimento se dá sob at- mosfera de gás de proteção (nitrogênio, para minimizar a entrada de ar. Para esse fim, uma corrente de volume de 10 l/min de nitrogênio é guiada continuamente para o aparelho.
A velocidade do material importa em 50 m/min. A circulação do banho pela célula importa em 30 l/min.
A temperatura do católito é levada para aproximadamente 55°C, depois dá-se o acoplamento da circulação da célula e aquecimento adicional para 76°C. Durante um tempo de eletrólise de aproximadamente 80 min, o potencial de redox, medido na célula importa em entre -630 mV e - 720 mV e, medido na instalação de tingimento de jet, entre -460 mV e -432 mV (vs. Ag/AgCI, 3 M KCI como referência).
O valor de pH do banho de tingimento situa-se em aproximada- mente 12,1 -12,2.
Depois da lavagem no vertedouro, dá-se o acabamento do material tingido de preto de maneira usual, por exemplo, por oxidação com peróxido de hidrogênio/ácido acético, lavagem e tamponamento.

Claims (9)

1. Processo para tingimento de materiais de fibra com corantes de enxofre, com regeneração do potencial de redox do banho de tingimento, caracterizado pelo fato de que, durante o processo de tingimento, a concen- tração de corante no banho de tingimento é de 0,5 a 100 g/l de corante puro e o processo ocorre a temperaturas de 20 a 135°C, sendo que o banho de tingimento circula entre instalação de tingimento e uma célula de eletrólise acoplada e o corante de tingimento oxidado indesejavelmente é reduzido catodicamente na célula de eletrólise.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o potencial de redox do banho de tingimento é regulado pela cor- rente da célula.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, como célula de eletrólise, é usada uma célula de eletrólise de membrana.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que, como eletrólito condutor, são usadas solu- ções alcalinas de sais alcalinos metálicos.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que, como eletrólito condutor, são usadas soluções alcalinas de hi- dróxido de sódio, hidróxido de potássio, carbonato de sódio, cloreto de sódio ou sulfato de sódio.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a concentração de corante no banho de tingimento importa em 5 a 50 g/l de corante puro.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o mesmo é realizado a temperaturas de 60 a 95°C.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o mesmo é realizado sob uma atmosfera inerte.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a .8, caracterizado pelo fato de que, como materiais de fibra, são usados os de misturas de celulose/poliéster ou celulose/poliamida.
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