PT97087B - Maquina para a trefilagem de arame rectilinea de anti-deslizamento com sincronizacao entre cabrestantes de extensao tangencial sucessivos - Google Patents

Maquina para a trefilagem de arame rectilinea de anti-deslizamento com sincronizacao entre cabrestantes de extensao tangencial sucessivos Download PDF

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Description

A presente invenção refere-se a uma máquina para a trefilagem de arame, rectilínea e de anti-deslizamento, com cabrestantes de extensão de actuação tangencial (1) em que cada cabrestante é constituido por duas partes concêntricas e coaxiais, a primeira parte (2) das quais é accionada por um motor (10) e compreende a face tipica de puxamento do cabrestante (2a) e a segunda parte (3) das quais é constituida por um anel que roda livremente (33) que proporciona uma saída (3a) a partir da qual o arame (9) é puxado por um e para um cabrestante subsequente passando através dum cunho (32); a velocidade dos cabrestantes individuais é sincronizada por intermédio de um dispositivo
movimento angular (Sa) do diferença entre os dois e (Nc) do veio (5) de maneira (50) capaz de controlar tanto veio (5) que acciona a primeira o movimento augular (Sc) do parte (2) do cabrestante e o anel (33), detectando qualquer corrigindo a velocidade angular correspondente.
A presente invenção refere-se a úraa máquina de trefilagem de arame, rectilinea, não deslizâvel, eom cabrestantes de extensão tangencial, que inclui um dispositivo de sincronização entre cada dois cabrestantes sucessivos. Con^encionalmente, numa máquina de trefilagem múltipla para a fabricação de arame metálico, em que cada operação de trefilagem reduz o diâmetro do arame de acordo com uma determinada percentagem da sua secção circular, a dificuldade que fundamentalmente se encontra é a da sincronização das velocidades de rotação dos cabrestantes, os quais funcionam fundamentalmenta com estações colectoras e de alimentação intercaladas com as chapas ou cunhos, de puxamento, sucessivos de um tal modo que se assegure uma produção constante de material. Assim, ao determinar-se a velocidade e secção do arame por cada operação de puxamento (n) por Vn e Sn, terá que se assegurar; que Sn x Vn - K.
produto da secção multiplicado pela velocidade, isto ê, o volume do fluxo de material,tem efectivamente que permanecei' constante de uma operação para a operação seguinte. Por coase-jguinte, uma vez que a secção do arame depende do diâmetro do cunho ou chapa de puxamento que está localizado entre os cabrestantes, e que este mesmo diâmetro ficará sujeito, durante a produção, a um imprevisível e incontrolãvel grau de variação através do uso, poder-se-á apenas efectuar uma correção mediai te variar-se a velocidade do arame a qual, numa máquina de tre(filagem do tipo antideslízante (isto é, em que o cabrestante suporta um número significativo de bobinas de arame, não possibilitando desta forma a existência de movimento relativo entre o cobrestante e o material), é equivalente à velocidade da superfície periférica dos cabrestantes.
Em maquinas de trefilagem múltiplas, tais como a de Morgsn ou de tipos similares, o arame é enrolado em aspirai em cabrestantes cilíndricos e desenroscado no sentido axial, do cabrestante. Era tais máquinas a sincronização ê, neeessáriamente, conseguida operando-se os cabrestantes intermitentemente e enquanto o fluxo de material é desta maneira mantido constante, o resultado apresenta apenas um r-eduzido êxito. As limitações principais deste tipo de máquinas provêm da necessidade, por um lado, de uma operação do tipo intermitente e, por outro lado, do facto do arame estar sujeito a pressões indesejáveis; com efeito, o arame é retorcido afi'avés de uma revolução completa encontrando-se cada bobána fora do cabrestante devido a acção de desbobinagem axial. Pra além disso, estes máquinas de desenrolamenfo axial necessitam de um dispositivo através do qual se transfere o arame de um cabrestante para o cabrestante seguinte (um,tfiesbobinador<', com efeito) o qual compreende polés estando uma delas posicionada ao longo do cabrestante e estando uma outra axialmente elevada do referido cabrestante, servindo para dirigir o arame em direcção e para dentro do cunho de puxamento que precede o cobrestante seguin-l te. Suma variante a este tipo de máquina, concebida para evin tar que o arame seja torcido, (facto que é indesejável em qualquer- ciBeunstância mas qua deverá ser absolutamente evitado quando está a ser puxado aço com um elevedo teor de carbono) utilizam-se dois cabrestantes posicionados um por cima do outro com uma única polé entre eles, o que possibilita que o arame saía do segundo cabrestante tangencialmente em vea de axialmente. Contudo, a desvantagem inerente à operacionalídade intermitente permanece em tais máquinas adícionalmente às consideráveis complicações estruturais que surgem com a existência de dois cabrestantes em cada operação de puxamento.
Com o advento de motores de corrente contínua para accionamento de cabrestantes, foi possível actõalizar estas máquinas segundo padrões tecnológicos novos; desta forma o tipo l,parar/arrancarda operação intermitente pode ser aperfeiçoado para lento/rápido e, pela incorporação posterior de outj5®« transdutores e expedientes especiais, pode-se também alcançar uma operacionalidade completamente isebta de intermitências e contínua. Do mesmo modo, a utilização de conversores dd velocidade variável conduziu à forma de realização de novas máquinas de trefilagem rectílineas, nas quais o arame passa directamente de um cabrestante para o cabrestante seguinte. 0 número de bobinas que passa à volta de cada cobrestante permanece fixo e absolutamente nenhum .deacontece na passagem do arame de uma operação para a operação seguinte. Os próprios cobrestantes são troucorónicos, apresentatído um ligeiro afunilamento que possibilita e favorece obter-se um rolo ordenadamente e substâncialmente sem se apresentar com sobreposições excessivas entre a superfície de enrolamento e a face tíe puxamento, onde o arame entra erá total contacto com as superfície, e a face de esvaziamento na parte superior do cabrestante. Deste modo, o arame pode ser feito para se desenrolar tangencialmente a partir de ura tal cabrestante.
Na máquina de trefilagem rectílinea não há deslizamento entre o arame e a face do cobrestante, de modo que a velocidade do arame coincide com a velocidade da superfície do cabrestante. Sste facto impõe automaticamente a necessidade de se verificar o índice de tracção do arame entre os cabrestantes; o controlo necessário ê, na maior parte das vezes, obtido colocando-se uma polia tensora, ou peça de balanço, entre um cabrestante e o cabrestante seguinte e, mais exactamente, entre a saída de cada cabrestante e o cunho de puxamento, ou placa de puxamento, que se lhe segue e que está posicionado de tal modo que reage a qualquer variação geométrica num circuito de ararae criado entre os dois cabrestantes com o objectivo em questão. A peça de balanço combina com um transdutor apropriado, do qual a resposta varia com a oscilação induzida por alterações na tensão do arame, para criar um meio de controlo cuja variação correspondente na saída pode ser utilizada para corrigir a velocidade do cabrestante entrefechado. Em máquinas rectílineas do tipo em questão, o ararae necessita geralmente de ser .^dirigido em redor de uma ou várias polés antes de entrar no cunho de puxaraento associado ao cabrestante seguinte, a fim de se criar um grau de afrouxamento suficiente para harmonizar o movimento da peça de balanço; isto resulta num certc grau de resistência ao avanço, sobre o circuito do ararae, do qual a força dependerá da carga mecânica aplicada a peça de balanço. Para além disso, estas polés possuem geralmente um diâmetro muito mais pequeno que o do cabrestante, especiáãtaente quando é instalado qualquer número, de modo que o arame fica sujeito a uma sucessão de forças de dobra alternadas; este efeito não sá ê indesejável como é especíalmente prejudicial quando o arame ê ainJa relativamente grosso durante as operações de puxaraento iniciais, ou quando funciona cora diâmetros de produção nominais pa.rticularmente grandes. Do mesmo modo, se o mecanismo balancedor fôr reduzido para um simples sensor controlando um único circuito de arame localizado entre dois cabrestantes, o controlo daí resultante torna-se tão altaraente sensível para produzir uma característica de . operacionalidade crítica, que se perde a flexibilidade. Desta forma, quando não se resiste â vantagem de possuir uma instalação para controlo da velocidade, até as máquinas de trefilagem do tipo rectílineo denunciam desvantagens consideráveis .
A velocidade dos cabrestantes pode ser regulada controlendo-se a torsão em vez de se controlar a velocidade, contudo, e este é o processo adoptado em tipos posteriores de máquinas em que a velocidade é compensada por bloqueio. A vantagem destas máquinas consiste no facto de se ter uma transferência directa do arame de um cabrestante para outro, sem a presença de peças de balanço ou outros dispositivos do género; em termos práticos, o arame passa directamente de um cabrestante para o cunho de puxamento localizado entre este e o cabrestante seguinte. A sincronização é automaticamente alcançada porqaanto o accionamento do cabrestante entrefechado não debitará a torsão de puxamento total necessária mas a proporção adveniente que é insuficiente era qualquer circunstância para por o cabrestante era rotação. A proporção renanescente é . dada pelo cabrestante seguinte no alinhameç&o por meio de um arame de interligação o qual produz a necessária resistência ao avanço para compensar ô insuficiência. 0 efeito passa para baixo até ao cabrestante final do alinhamento o qual, tendo a sua velocidade controlada, determina automáticamente a velocidade de todos os cabrestantes anteriores. Enquabto que em tais máquinas não se levantam problemas em relação à transferência do arame de um cabrestante para o cabrestante seguinte, a resistência compensadora ao avanço não pode ser medida com precisão para . se ajustar à necessidade efeetiva, pelo que aumenta consideravelmente o risco de rotura do arame. Adicionalmeate, a combinação de velocidades entre um cabrestante e o cabrestante seguinte é extrememente rígida, dado a ausência de qualquer margem de tolerâncãa ou de quaisquer meios de fluxo de compensação pelos quais se poderiam anular as variações de minutos em velocidade entre os cabrestantes provocadas por um fluxo irregular de material.
Finaimente, pede-se seguramente obter uma óptima medição da torsão dos motores de accionamento dos cabrestantes utilízam-se transdutores especiais (aferidores da deformação) colocados com o arame num ponto anterior à sua entrada em cada cunho, o que converte o grau detectável de resistência ao avanço num determinado sinal de saída. Isto resulta num sistema delicado e particularmente complexo, β não elimina por último o risco de ruptura.do arame. 0 objeetivo da presente invento, ê ultrapassar as desvantagens atrás mencionadas.
Sste objeetivo é realizado numa máquina de trefilagem de arame rectílinea como se caracteriza nas reivindicações em anexo, na qual o arame passa directamente de um cabrestante para o cabrestante seguinte, nada encontratído senão uma chapa ou cunho de puxamento, eliminando desta forma qualquer tensão indesejável sobre o arame e, adicionalmente, eliminando qualquer risco de ruptura do arame como acontece tipicamente numa máquina com resistência ao avanço.
Desta forma, pela primeira vez, o problema de uma sincronização eficaz é adequadamente encarado e resolvido mediante o controlo da velocidade, embora não se exercendo qualquer esforço sobre o arame; em vez disso, a acção de bobinagem é efectuada em condições geometricamente controladas, com suficiente margem de tolerância para salvaguardar a integridade do arame era qualquer altura determinada do processo de sincronização.
Entre as vantagens do presente invento indica-se que este combina as características positivas de uma de trefilagem rectílinea cuja velocidade da peça de balanço é controlada e as de uma resistência ao avanço de torsão controlada do tipo compensado.
Outra vantagem da máquina de trefilagem que aqui se divulga está na sua construção de especial simplicidade, pela qual a sincronização é confiada a um controlo electromecânico simples que se pode obter essencialmente através de uma estruturação apropriada do cabrestante.
Deserever-se-â agora, pormenorizadamente, a invenção,por meio de exemplo, com o auxílio dos desenhos em anexo, nos quais:
- a fig. 1 é uma ilustração esquemática da estrutura de um cabrestante de acordo com.- 0 invento;·
- a fig. 2 representa um pomenor da extremidade superior do cabrestante;
- a fig 3 é uma ilustração esquemática de um cabrestante mostrando sa partes que são essenciais para a forma de realização de um dispositivo de sincronização característico da máquina de trefilagem descrita;
- a fig. 4 é um diagrama era bloco do dispositivo de sincronização;
- a fig. 5 é uma representação, esquemática da máquina para a trefilagem de arame descrita.
Na ilustração geral da máquina para a trefilagem de arasse ilustrada na <Fig.5 tíos desenhos em anexo, (9) representa o arame que é alimentado em (9 i} e cuja secção diminui gradua Lr. mente até atingir um determinado diâmetro de produção (9 u), sendo seguidamente rebobinado num carretel (21) a uma velocidade de rotação que se ajusta com o aumento no número de bobinas, e consequentemente nos seus diâmetros globais, de tal forma que a velocidade de rebobiaagem periférica peraianece
constante. Os cabrestantes (1) adoptados na máquina referida são essencialmente de formato troncoconico, favorecendo uma distribuição ordenada do arame bobinado na face de puxamento (2a) e até à saída (3a) existeçte na extremidade superior. Mais exactamente cada cabrestante (1) é constituído por duas partes (2 e 3) distintas e montadas concêntrica' e coaxial mente (figs, 1, 3te 5), sendo a parte referenciada por (2) accionada por um motor relativo (10) cujo veio (10a) está acoplado, poi* meio de uma transmissão de energia (10b), a um veio de accionamento do cabrestante básicamente convencional (b), axialmente qassociado com a parte (2) em questão. A parte (2) desta forma accionada surge essencialraente coroo um tronco de cone (22) colocado coaxialmente em relação à parte restante (3).
De acordo co» o invento, a parte do cabrestante referenciada em (3) consiste numa anilha tubular (33) que roda livremente, que proporciona a saída (3a) para o arame (9) e é apoiddo por um veio (4) relativo que lhe é coaxial e que, no caso do exemplo ilustrado nos desenhos, é ínternaaente suportado pelo veio (S) primeiramente mencionado. A anilha tubular (33) pode ser troncoconico, apresentando urna inclinação que condiz com o tronco do cone (22)» ou cilíndrico como se ilustra. Qualquer que seja o caso, a anilha tubular (33) é constituída por um lábio chanfrado (33a) cuja finalidade é restringir as bobinas mais próximas da extremidade do arame que saí (9a). Cada urna das anilhas tubulares (33) ê mantida continuamente em rotação pelo cabrestante (l) que se lhe segue no alinhamento, pelo qual o arame (9) passa por meio de um cunho de trefilagem respectivo (32)(vidé fig. 5), estabelecendo desta forma una tíetermibada velocidade angular (Sa) do veio relativo (4). A máquina para a trefílagem de arame de acordo com o invento é controlada por um dispositivo de sincronização (5Q)(vidé fig.
) concebido para corrigir a velocidade de rotação da parte troncocónica (2) do cabrestante sempre que ocorrer uma diferença entre a velocidade angular (Nc) do veio de aoeionamento (5), matematicamente integrada e considerada como um angulo do movimento angular (Sc), e a velocidade angulai- (lia) do veie (4) da anilha tubular que roda lívremente (33), similarmente integrada e considerada como um ângulo do movimento angular (Sa), por meio de sensores (7 e 5 ) montados nos veios respec» tivos (5 e 4) e que servem para controlar as velocidades angulares em questão. Preferencialmente, o dispositivo de sincronização (SO) será eléctrico, de tal modo que a acção dos sensores e a integração subsequente das respectivas velocidades angulares, que se realizam no bloco referenciado por (15) na Fig. 4, se possam efectura vantajosamente usando-se codificadores contencionais (66 e 67) montados nos veios relativos ( 4 e 5) (vidé fig. 3).
Antes de se continuar com a descrição do dispositivo de síncront-sação (50), dever-se-á mencionas que cada cabrestante está, convencionalmente, associado com um circuito eléctrico de controlo de velocidade com realimentaçpo (17) que serve como controlo piloto da velocidade rotação (Kc) do motor (10) através de uma intensidade de sinal positivo pou negativo amplificada pelo bloco referenciado em (20); esta intensidade de sinal reflecte a diferença detectada por um comparador (14) entre o sinal de saída de um gerador com tacómetro (16) montado no veio do motor (10), e uma refei^ência electrica (Vrn) préviamente seleccionada e adoptada tam como para jo parâmetro de controlo da velocidade do cabrestante. Assim, adicionalmente a este circuito convencional (17) e aos codificadores (66 6e 67) já referidos, o dispositivo de sincronização (50) campreende ainda um circuito divisor (13), pelos quais os sinais de saída dos codificadores são reduzidos para uma relação, e um comparador (12) pelo qual esta relação é subtraída a um valor de referencia eléctrica previamente escolhido (R„ ) que ê maior, mas efectivamente próximo, de um valor de sincronização nominal (R . ) escolhido para o cabrestante (1); o sinal & xnc da diferença obtido por subtração, ampliada pelo bloco referido e® (19), pode assim ser utilizado para efectuar uma ccrreçãod da referência eléctrica (V ) atrás mencionada, se e , rn quando defeitoá de sincronização ocorressem.
Sm operação, o arame (9) que está em vias de ser puxado em di.recção ao cabrestante sequehcialmente seguinte, enrolar— -se-ã primeiro, um determinado número de vezes, em redor da anilha tubular (33), a qual, sendo mecânicamente independente do tronco de cone (22), roda a uma velocidade angular determinada por estás; ;bobínas finais de arame (9a), e daqui para o cabrestante destinado. Qualquer falta de sincronização irá consequentemente resultar no maior aperto ou afrouxamento das bobinas em redor da anilha (33)do que aquelas que envolvem o tronco do cone (22). Mais exactamente, esta acção de bobinagem mais fouxa ou mais apertada terá lugar numa área referida em (23), a qual marca a passagem desde o tronco de cone (22) até ã anilha (33). Enquanto que as bobinas mais próximas da extremidade (3a) aderem apertadamente à anilha (33) como uma consequência da força de puxamento a que estão submetidas as bobinas seguintes tendem a permanecer com um diâmetro substancialmente constante, dado que o fluxo de material que entra na face de puxamento (2a) do cabrestante tem que condizer com o fluxo que .sai pela extremidade oposta (3a)s Com efeitoa o facto da secção do arame (9) permanecer constante ao longo do cabrestante significa que a sua velocidade de desenrolamento tangencial tem também que permanecer constante, embora se, apenas, o diâmetro das bobinas simples permanecer conformeaente constante. Por exemplo, se se exercer uma crescente força de puxamento sobre as bobinas mais próximas das extremidades (9a), como uma consequência do facto do cabrestante de destino estar a rodar mais rápidaaente, a anilha tubular que roda livreraente (33) fá-lo mais rápidamente era resposta induzindo deste modo uma bobina mais apertada na passagem (23), pelo que a velocidade do tronco do cone (22) permanece inalterada (tipicamente mais i-©nta), Deste modo, se Da ê o diâmetro da anilha (33) e De o diâmetro da extremidade larga do tronco do cone (22) (isto é, a face de puxaraento 2a), então as velocidades da superfície nominal e a sincronização nominal podem ser expresssas do seguinte modo;
Ha x Da = Hc x Sc pelo que;
Ηβ/Ka = Da/Dc = lto,n . 1
Observar-se-á que o quociente entre as velocidades dos veios (5 e 4) compensam a tdiferença de diâmetros. Se, por conseguinte, se estabelece uma associação elêctrica entre a anilha tubular (33) e o tronco do cone (22), com um quociente entre o valox1 tíe E, . v e 1, obtéta-se um meio de sincronisa(smc.) ção efectiva na margem de tolerância ou compensação de flunso proporcionada pela facilidade com que as bobinas apertam ou afrouxam na passagem (23), Mantêm-se por conseguinte as condições síncronas, em geral, com um valor de ^^unc j que âe encontra entre R, . * nominal e 1, não sendo menor pelo fac\ SXIIO · f to do diâmetro cia bobina final (§a), que acciona a anilha(33), ser quase sempre invariãvelraente diferente do diâmetro referido por (Da) uma vez que as bobinas estão preparadas, na prática, para se agruparem ou sobreporem (fig«2).
A operação é igualmente viável com um valor de R^unc \ maior do que 1, embora as bobinas ficassem no final demasiado frouxas, provocando a rotação da anilha (33) segundo uma velocidade angular Na, na realidade menor do que Mc, com resultados claramente inaceitáveis.
Para se obterem vantagens, as bobinas na passagem (23) serão mantidas o mais apertadamente que for possível (isto é, paramétricamente próximas de 8, . ·. a fim de aumentar a esv *s xno»J tabilidade das bobinas (9a) que saiera dó cabrestante em questão, o que por seu lado significa um valor de &(func ) QUe Sô aproxima do valor de R, . », embora possibilitando uma marV SXHC » } gem sufúeiente, eis qualquer altura determinada, para manter ura diâmetro das bobinas na passagem (23) de modo a possibilitar a existência de qualquer variação em velocidade provrsscaidffl pela acção de aperto ou afrouxamento relativa. Assim, adoptando-se um valor de ^func j apropriado, o qual seria em quaisquer circunstâncias maior do que o valor de H, . ·. e escoIhido preferencialmente com o sistema era funcionamento, alcançar-se-á a melhor sincronização possível do ponto de vista prático,
Oma forma de realização preferencial da máquina para a trefilagera de arame incluirá igualmente um travão (3) associado com o veio que roda livremente (4) o qual possibilita uma reacção e inércia bi-direccional da anilha (33). era resposta a variações na resistência ao avanço sobre o arame provocadas por variações correspondentes na velocidade tagencial do cabrestante (1) sequencialmente seguinte* Isto por sua vez faz cora que a resposta dos codificadores (Sõ e 67) seja insta»· fcânea, em virtude do facto das bobinas mais próximas das extremidades (9a) permanecerem em contacto permanente com a superfície da anilha (38) quaisquer que sejam as condições.
Um exemplo da aplicação prática de um tal dispositivo (50) está ilustrado na fig.5, onde se pode observar que o sinal de referência eléetrica (Vnr) para um determinado cabrestante coincide com a entrada i” para o circuito eléctrico de controlo da velocidade com realimentação (17) do cabrestante sequencialmente a seguir (vidé também fig.4), enquanto que o valor Vr, , , da entrada s‘it! para o circuito de realimentação (17) do cabrestante primeiramente mencionado, proporciona a referência Vrn para o cabrestante sequencialmente anterior. Sm particular, será observado que a referência Vrl que serve o primeiro cabrestahte da fig.5 ê alimentado pelo cabrestante que se lhe segue, assim como os sinais Vr2 e Vr3 alimentados para os dois cabrestantes seguintes, pelo que a referência Vr4 alimentada para o cabrestante final está dependente da velocidade tangencial do arame que sai (9a) e condis com a velocidade periférica da bobina (21),

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES;
    1 - Máquina para a trefilagem de arame, rectilínea e de anti—deslizamento, com sincronização entre cabrestantes de extensão tangencial sucessivos, caracterizada pelo facto de cada cabrestante (1) ser constituído por duas partes distintas concêntricas e coaxiais, sendo a primeira parte (2) accionada por um motor (10) e compreendendo a única face de puxamento (2a) do cabrestante ,de um determinado diâmetro (Dc) e consistindo a segunda parte (3) num anel tubular (33) que roda livremente com um diâmetro (Da) menor do que o da face de puxamento (2a) e proporciona uma saída (3a) a partir da qual o arame (9) é puxado directamente por um cabrestante subsequente através de um cunho intermediário (32); e compreender um dispositivo de sincronização (50) concebido para corrigir a velocidade angular (Nc) do veio (5) por intermédio do qual a primeira parte (2) do cabrestante é suportada e accionada em rotação em resposta a uma diferença dos ângulos do movimento angular (Sc, Sa) descrito respectivamente pelo veio (5) e pelo anel de rotação livre (33) como detectado por correspondentes sensores (6, 7).
  2. 2 - Máquina para a trefilagem de arame, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o anel tubular (33) de rotação livre ter a forma cilíndrica e possuir um lábio chanfrado (33a) que serve para restringir as bobinas mais próximas da extremidade (9a) do arame (9).
    â ✓
  3. 3 - Máquina para a trefilagem de arame, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o anel tubular (33) de rotação livre ter a forma troncocónica possuindo uma inclinação idêntica à da primeira parte (2) do cabrestante e possuir um lábio terminal chanfrado (33a) que serve para restringir as bobinas mais próximas da extremidade (9a) do arame (9) .
  4. 4 - Máquina para a trefilagem de arame, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de se associar o anel tubular (33) que roda livremente com um veio rotativo (4) coaxial com o veio (5) da primeira parte (2) do cabrestante (1) e os sensores (6, 7) do dispositivo de sincronização (50) serem montados um em cada respectivo veio (4, 5).
  5. 5 - Máquina para a trefilagem de arame, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo facto de o dispositivo de sincronização (50) ser eléctrico e os sensores (6, 7) serem codificadores rotativos (66, 77) montados nos respectivos veios (4, 5) e concebidos para fornecer um sinal de saida eléctrico proporcional ao movimento angular (Sa, Sc) de cada veio.
  6. 6 - Máquina para a trefilagem de arame, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo facto de os codificadores (66, 67) constituírem uma parte integral do dispositivo de sincronização (50) e este compreender ainda um circuito divisor (18) que serve para calcular o quociente entre as intensidades dos sinais provenientes dos codificadores (66, 77) e um comparador (12) por intermédio do qual o sinal proveniente do circuito divisor é subtraído algebricamente de um valor de referencia elêctrico pré-estabelecido (Rfunc) com um valor marginalmente maior do que uma referencia eléctrica de sincronização da velocidade nominal do cabrestante (R . )
    O JLI IC, cujo valor é sempre menor do que a unidade e é igual ao quociente (Da/Dc) entre o diâmetro (Da) do anel que roda livremente (33) e o diâmetro (Dc) da face de puxamento da primeira parte (2) do cabrestante (1) , fornecendo assim um sinal de diferença o qual, quando apropriadamente ampliado, é utilizado para corrigir uma referencia eléctrica (Vrn) aplicada a um circuito elêctrico (17) de controlo da velocidade com realimentação convencional associado com o cabrestante simples, com a finalidade de garantir que a passagem (23) entre a primeira parte (2) do cabrestante e o anel tubular (33) que roda livremente seja ocupada por uma pluralidade de bobinas (9) firmemente em contacto com o anel (33) mas com um diâmetro tal que permita o seu aperto ou o seu afrouxamento em resposta a variações da velocidade angular do cabrestante seguinte.
    9. /
  7. 7 - Máquina para a trefilagem de arame, de acordo com as reivindicações 4 ou 5 ou 6, caracterizada pelo facto de meios de travagem (8) montados no veio (4) de cada anel tubular (33) com rotação livre permita a reacção bidireccional e alterar a inércia do anel em resposta a variações na resistência ao avanço do arame (9) produzidas por correspondentes variações da velocidade de arrastamento do cabrestante subsequente (1) de tal maneira que a resposta dos sensores (6, 7) se verifique imediatamente e que as bobinas mais próximas da extremidade (9a) do arame (9) fiquem firmemente em contacto com a superfície do anel (33).
  8. 8 - Máquina para a trefilagem de arame, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo facto de a referencia elêctrica (Vrn) utilizada no controlo da velocidade de rotação de um dado cabrestante coincidir com a entrada (i) para o circuito (17) de realimentação de controlo da velocidade do cabrestante subsequente da sequencia, enquanto o valor (Vrn-1) que se regista na entrada (i) para o primeiro circuito de realimentação (17) do cabrestante assim controlada proporciona a referencia elêctrica para o controlo do cabrestante precedente na sequencia.
    Lisboa, 20 de Março de 1991
    O Agente Oficial da Propriedade Industrial âffiéricQ da Silva Carvalho
    Agente Oficial de Propriedade Industrial R. Gastilho, 201 -3. E.-1000 LISBOA Telefs. 65 13 39- 65 46 13 .κ* e
    5 DeóôÁit/oe 2- wz ***· /
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