PT804088E - Composicao estabilizada compreendendo sulfato de colistina - Google Patents

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Toshiyuki Nakata
Noboru Takaoka
Masamoto Iizuka
Yoshiaki Okabe
Motoharu Kinoshita
Yoshio Komatsu
Toshiaki Nagassato
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Meiji Seika Kaisha
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Description

DESCR1CÃ0 EPÍGRAFE : “COMPOSIÇÃO ESTABILIZADA COMPREENDENDO SULFATO DE COLISTINA”
Esta invenção relaciona-se com uma nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina como ingrediente activo, que está essencialmente sob a forma de partículas compósitas e é útil para ser utilizada como aditivo para ração para a criação de animais domésticos e para ser usado como medicamento para a protecção de animais domésticos contra infecções bacterianas, e nas quais o sulfato de colistina apresentado como o ingrediente activo é incorporado na dita composição de modo a evitar a sua degradação e a sua redução parcial da sua actividade ou potencial antibacteriano, mesmo quando a dita composição é misturada com uma ração e a mistura resultante é então levada à forma de granulado, por compressão sob aquecimento a uma temperatura elevada na presença de vapor de água quente, ou mesmo quando a dita composição é armazenada isoladamente, por longos períodos de tempo ao ar a uma temperatura elevada de 40° C. Esta invenção também se relaciona com um processo para a produção desta nova composição estabilizada compreendendo o sulfato de colistina.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA A colistina é um antibiótico ciclopeptídeo conhecido normalmente composto por colistina A, B e C (ver o “Merck Index”, 11a Edição, página 2476 (1989)). O sulfato de colistina que se encontra agora comercialmente disponível é normalmente uma mistura de sulfato de colistina A e de sulfato de colistina B. Daqui em diante, a designação “sulfato de colistina” refere-se ao próprio sulfato de colistina A ou a uma mistura comercialmente disponível de sulfato de colistina A com uma quantidade menor de sulfato de colistina B. O sulfato de colistina foi reconhecido oficialmente como uma substância antibiótica autorizada a ser utilizada como aditivo nas rações para a criação de animais domésticos, por exemplo, porcos, vacas e galinhas, com a finalidade de promover o crescimento dos animais domésticos como criação e também com a finalidade de aumentar a eficiência de digestão da ração que é dada aos animais domésticos. Adicionalmente, o sulfato de colistina tem sido largamente usado como medicamento antibacteriano para administração aos animais domésticos com a finalidade de proteger os animais dos ataques de diarreia ou de disenteria provocados pelas infecções bacterianas.
Porém, até ao momento presente, sabe-se que quando uma ração de mistura convencional, que foi levada à forma de granulado, e que contém nela incorporada sulfato de colistina como aditivo da ração para as finalidades acima mencionadas, é armazenada por um período de um mês ou mais a uma temperatura elevada de 2 40° C, a actividade ou potencial antibacteriano exibidos pela ração de mistura assim armazenada podem ser reduzidos a níveis desfavorávelmente baixos com o passar do tempo, indicando que o componente sulfato de colistina, presente como o ingrediente activo antibacteriano no tipo de granulado da ração de mistura, não é estável na ração de mistura. Por outro lado, também se sabe que quando o sulfato de colistina isoladamente é armazenado à temperatura ambiente por um longo período de tempo ao ar, o sulfato de colistina não é inactivado substancialmente .e o seu potencial antibacteriano não se reduz com o passar do tempo. Nestas circunstâncias, não se sabia antes quais as razões exactas pelas quais o sulfato de colistina não é estável quando é incorporado como aditivo na ração de mistura de tipo granulado que é então mantida a 40° C por um mês ou mais.
Consequentemente, existe uma enorme procura para a obtenção de uma nova composição antibacteriana estabilizada compreendendo sulfato de colistina como ingrediente activo, na qual o componente de sulfato de colistina pode ser estabilizado contra a redução da sua actividade ou potencial antibacterianos até um nível baixo desfavorável e que pode garantir que mesmo se uma ração de mistura do tipo granulado contendo esta nova composição antibacteriana estabilizada como incorporada na dita ração for armazenada a 40° C durante 1 mês ou um pouco mais, a ração de mistura assim armazenada não exibe uma actividade ou potencial antibacterianos substancialmente reduzidos, durante ou após a armazenagem.
Uma finalidade desta invenção, é a de fornecer esta nova composição antibacteriana estabilizada tendo as propriedades que são agora procuradas e compreendendo 3
sulfato de colistina com ingrediente activo. Outra finalidade desta invenção é a de fornecer um processo para a produção desta nova composição antibacteriana estabilizada compreendendo sulfato de colistina, a qual é comercialmente manuseável de modo fácil e eficiente. Outros objectivos desta invenção tomar-se-ão evidentes a partir das seguintes descrições.
DIVULGAÇÃO DA INVENÇÃO
De modo a atingir os objectivos desta invenção acima mencionados, nós os presentes inventores fizemos pesquisas exaustivas. Como resultado, descobrimos que as presumíveis razões exactas pelas quais o componente de sulfato de colistina presente na ração de mistura do tipo granulado pode ver reduzido o seu potencial antibacteriano ao longo do tempo durante a sua armazenagem a 40° C, não sendo, neste sentido, estável, são que o componente de sulfato de colistina presente pode ser gradualmente degradado ou modificado estruturalmente, e , assim, pode ser inactivado parcial ou totalmente durante a armazenagem da ração de mistura do tipo granulado tal como preparada, com o envolvimento de quaisquer mudanças da estrutura molecular do ciclopeptídeo de colistina e que a degradação e inactivação do componente de sulfato de colistina têm lugar devido às seguintes causas.
Assim, estas causas são primeiramente que os iões metálicos bivalentes, e.g., ião ferro, ião magnésio, ião cálcio ou similares os quais existem concomitantemente como impurezas ou como os aditivos minerais usuais da ração de mistura tal como a empregue, vão migrar e difundir-se nas partículas do componente sulfato de colistina 4 presente, quando uma mistura da ração de mistura e de sulfato de colistina é comprimida até à forma de granulado por aquecimento sob pressão à temperatura elevada de mais ou menos 120° C na presença de vapor de água quente ; em segundo lugar, que os iões metálicos bivalentes difundidos nas partículas do componente sulfato de colistina são levados ao contacto directo e interagem com o componente sulfato de colistina sob as acções do calor e da pressão na presença de um teor em água resultante do vapor de água tal como empregue; em terceiro lugar, que a interacção dos iões metálicos bivalentes com o componente sulfato de colistina produzirá provavelmente compostos desconhecidos bloqueados os quais não são solúveis em água ou nalguns solventes orgânicos; e, em quarto lugar, que a interacção supramencionada dos iões metálicos bivalentes com o componente sulfato de colistina prosseguirá durante a armazenagem da composição de ração granulada a uma temperatura elevada de mais ou menos 40° C.
Incidentalmente, descobrimos através das nossas experiências que quando o próprio sulfato de colistina é posto em contacto com os iões metálicos bivalentes tais como o ião ferro, o ião magnésio ou similar, à temperatura ambiente até 25° C e à pressão atmosférica, o sulfato de colistina normalmente não sofre redução substancial do seu potencial antibacteriano ao longo do tempo.
Ao investigar mais além, descobrimos agora que a degradação e inactivação acima mencionadas do componente sulfato de colistina que têm lugar ocasionalmente na ração de mistura do tipo granulado, podem ser inibidas ou eliminadas se assegurarmos que se evita a migração dos iões metálicos bivalentes que existem 5 concomitantemente na ração, para entrarem em contacto directo com o componente sulfato de colistina no decurso do processo de preparação da ração de mistura do tipo granulado, assim como durante o período de armazenagem da ração granulada assim preparada. Para evitar que os iões metálicos bivalentes migrem para entrarem em contacto directo com o componente sulfato de colistina do modo acima mencionado e que por essa via interajam com o componente sulfato de colistina para degradar e inactivar o sulfato de colistina nas circunstância supramencionadas, achámos necessário fornecer o componente sulfato de colistina sob a forma de partículas compósitas, as quais são, cada uma delas, formadas a partir de uma mistura ou combinação de 1 parte por peso de micropartículas de sulfato de colistina, 0.1 a 3 partes por peso de amido α gelatinizado e 0.5 a 5 partes por peso de micropartículas de amido β e/ou farinha de soja, as quais têm um teor de água baixo, que não ultrapassa os 12 % em peso, em que a gama de tamanhos de partícula varia entre 250 μηι a 750 pm, e em que cada uma delas possui uma estrutura interna tal que as micropartículas do sulfato de colistina e do amido β e/ou farinha de soja são dispersos homogeneamente numa fase ou matriz contínua formada pelo amido α do estado gelatinizado, de modo a que quase todas as micropartículas de sulfato de colistina são embebidas na fase ou matriz contínua feita de amido a, e em que a partícula de compósito individual tem a estrutura de uma dispersão sólida. Adicionalmente, descobrimos que se as partículas de compósito preparadas como acima descrito e contendo as micropartículas de sulfato de colistina aí dispersas, forem simplesmente incorporadas não incluindo as micropartículas de amido β e/ou farinha de soja como constituinte concomitante das partículas de compósito, ou se as proporções dos pesos entre as micropartículas de sulfato de colistina, o material da fase contínua formada por amido α e as micropartículas de amido β e/ou farinha de soja que são apresentados nas partículas de compósito, ultrapassarem a gama de 1 : 0.1 -3.0:0.5-5.0, a degradação e inactivação do componente de sulfato de colistina podem ocorrer significativamente no decurso do processo de preparação da ração na forma de granulado, a qual até pode conter incorporadas tais partículas de compósito de sulfato de colistina, bem como durante o tempo de armazenagem de tal ração na forma de granulado como preparada.
Além disso, descobrimos que as partículas de compósito contendo as micropartículas dispersas de sulfato de colistina e tendo a composição particular e estrutura interna requerida tal como acima descrita, podem ser produzidas de um modo fácil e eficiente quando se emprega o nosso novo processo recentemente concebido que compreende misturar partículas finas de sulfato de colistina com uma solução aquosa pastosa de amido α em água, agitando a mistura resultante para dispersar bem as partículas de sulfato de colistina na solução aquosa pastosa de amido α e assim para formar uma pasta uniforme, misturando a pasta uniforme resultante com as micropartículas de amido β e/ou farinha de soja, amassando depois a mistura resultante das micropartículas de sulfato de colistina, amido a, água e as micropartículas de amido β e/ou farinha de soja para formar uma massa tendida uniforme tipo massa de pão, na qual as micropartículas de sulfato de colistina bem como de amido β e/ou farinha de soja se encontram homogeneamente dispersas dentro da fase aquosa contínua, ou matriz feita de amido α na dita massa, dividindo a 7 massa tipo massa de pão resultante em partes mais pequenas com a ajuda de meios mecânicos convenientes, secando estas partes mais pequenas até um teor de água reduzido apropriado, triturando as partes secas para obter um material moído, compreendendo as partículas de compósito de tamanhos diferentes separadas, e peneirando o material moído para recuperar as partículas de compósito separadas com uma gama de tamanhos de partícula desejada.
Segundo um primeiro aspecto desta invenção, assim, é fornecida uma composição estabilizada contendo sulfato de colistina como ingrediente activo e estando sob a forma de um pó ou de grânulos, caracterizada por a dita composição na forma de um pó compreender partículas de compósito separadas feitas de uma mistura consistindo em uma parte por peso de sulfato de colistina, 0.1 a 3 partes por peso de amido α e 0.5 a 5 partes por peso de amido β ou farinha de soja ou por uma mistura de amido β ou farinha de soja e tendo um teor em água não superior a 12 % em peso, baseado no peso da dita mistura, por as partículas de compósito separadas feitas da dita mistura terem um tamanho de partícula numa gama que varia entre 250 μιη e 750 μιη, e por cada uma das partículas de compósito separadas feitas da dita mistura terem uma estrutura interna tal que o sulfato de colistina e o amido β e/ou a farinha de soja estão presentes como as suas micropartículas separadas as quais se encontram dispersas homogeneamente numa fase contínua ou matriz feita de amido α presente na partículas de compósito individual da dita mistura, de modo a que quase todas as micropartículas de sulfato de colistina e amido β e/ou farinha de soja estejam embebidas na fase contínua ou matriz feita de amido a, e por, se desejado, a 8 composição estabilizada poder estar na forma de grânulos moldados por compressão das partículas de compósito separadas da dita mistura até à forma granular. A nova composição estabilizada contendo sulfato de colistina de acordo com o primeiro aspecto desta invenção, é estabilizada no sentido em que o potencial antibacteriano exibido pela nova composição desta invenção é estável e consequentemente não é reduzido significativamente, mesmo após a nova composição desta invenção ser misturada com uma ração de mistura e quando a mistura resultante é levada até à forma granular por aquecimento da dita mistura sob pressão na presença de vapor de água quente a uma temperatura elevada de mais ou menos 120° C, e também quando a ração granulada preparada como acima descrito e contendo nela misturada a nova composição desta invenção, é embalada num recipiente que é selado e armazenada a 40° C por um período de um mês ou um pouco mais, ao ar, com uma humidade relativa elevada de 75 %. É evidente que a nova composição estabilizada desta invenção pode manter o seu potencial antibacteriano inicial mesmo a 40° C por um período longo de mais de um mês, quando a dita composição é isoladamente armazenada num recipiente fechado sob tais condições de armazenagem rigorosas sem ter sido misturada com qualquer ração. Consequentemente, a própria nova composição desta invenção é útil como uma formulação antibacteriana estabilizada de sulfato de colistina, a qual é administrada directamente aos animais com a finalidade de proteger o animal de ataque da infecções bacterianas.
MELHOR FORMA DE EXECUTAR A INVENÇÃO O sulfato de colistina, que é utilizável para ser incorporado na nova composição estabilizada desta invenção, pode variar desde um produto bruto de sulfato de colistina 3 % puro ou mais até um produto mais purificado, com um grau de pureza de 50 % ou mais. O amido alfa que é utilizável na nova composição estabilizada desta invenção pode ser de uma variedade e pode ter origem em cereais variados tais como trigo, arroz, milho, etc., e também a partir de várias batatas tais como a batata branca, a batata doce, batatas de talo, etc. Isto aplica-se também ao amido β que é utilizável na nova composição estabilizada desta invenção.
Os amidos, quer na forma alfa, quer na forma beta, que podem ser incorporados como constituintes necessários na nova composição estabilizada desta invenção, podem ser preferivelmente aqueles que possuem um baixo teor em cinzas. No entanto, não se colocam restrições rigorosas à natureza do amido, tal como empregue. Os exemplos preferidos de amido α e de amido β utilizáveis na nova composição desta invenção são os amidos de milho. A farinha de soja utilizável na nova composição desta invenção pode ter origem em vários tipos de soja. O amido α que é incorporado na nova composição desta invenção pode ser preparado de antemão misturando partículas finas de amido em bruto, nomeadamente amido β com água, e aquecendo a mistura aquosa resultante a uma temperatura de 95° C ou aproximada, desidratando depois a pasta de amido gelatinizada resultante até um teor em água apropriado conveniente para uso, e, se desejado, pulverizando a pasta assim seca. O pó seco do amido α assim obtido pode ser misturado com água para formar uma solução aquosa pastosa de amido a, a qual pode, adicionalmente, ser misturada com as micropartículas dos outros constituintes para formar a nova composição desta invenção.
Na nova composição estabilizada desta invenção, as partículas de compósito separadas compreendidas na composição podem ser feitas preferivelmente de uma mistura consistindo de uma parte por peso de sulfato de colistina, de 0.2 a 2.0 partes por peso de amido α e 1 a 2 partes por peso de amido β ou farinha de soja ou uma mistura de amido β e de farinha de soja, e tendo um teor em água não superior a 12 % em peso, com base no peso da dita mistura.
Assim, nas partículas de compósito de acordo esta invenção, as proporções dos pesos entre o sulfato de colistina, o amido a, e o amido β podem estar preferivelmente na gama dos 1.0 : 0.2 - 2.0 : 1.0 - 2.0, e, mais preferivelmente, na gama dos 1.0 : 0.2 -1.0 : 1.0- 2.0.
As partículas de compósito compreendidas na composição desta invenção podem conter preferivelmente 10 a 50 % por peso de sulfato de colistina e podem preferivelmente ter um teor em água de 3 a 10 % por peso, com base no peso da mistura que constitui as ditas partículas de compósito. 11
As partículas de compósito compreendidas na composição desta invenção não têm que ter necessáriamente um determinado tamanho de partícula na gama dos 250 μηη a 750 pm, mas podem ter uma gama de tamanhos de partícula na ordem dos 250 pm - 750 pm. As partículas de compósito podem ter preferivelmente qualquer tamanho de partícula na ordem dos 350 pm a 500 pm.
Se desejado, a nova composição desta invenção pode compreender ainda constituintes adicionais tal como carboximetilcelulose, em adição ao sulfato de colistina e aos amidos, desde que estes constituintes adicionais não libertem iões metálicos bivalentes nem provoquem qualquer efeito desfavorável no componente sulfato de colistina.
De acordo com um segundo aspecto desta invenção, fornece-se ainda um processo para a produção da composição estabilizada contendo sulfato de colistina como ingrediente activo, cuja composição está na forma de um pó, compreendendo tais partículas de compósito separadas de uma mistura de sulfato de colistina como ingrediente activo, amido a, e amido β e/ou farinha de soja, em que as micropartículas de sulfato de colistina e amido β e/ou farinha de soja estão dispersas homogeneamente numa fase contínua ou matriz feita de amido α presente na partículas de compósito individual da dita mistura, caracterizado pelo processo compreender os seguintes passos ; 12 (a) misturar uma parte por peso de partículas finas de sulfato de colistina com uma solução aquosa pastosa de 0.1 a 3 partes por peso de amido α em água e agitação da mistura resultante até que as partículas de sulfato de colistina estejam bem dispersas e parcialmente dissolvidas na solução aquosa pastosa de amido a e até que a mistura resultante forme uma pasta uniforme, (b) misturar a pasta uniforme resultante constituída pela mistura de sulfato de colistina, amido α e água, com 0.5 a 5 parte por peso de micropartículas de amido β e/ou micropartículas de farinha de soja, (c) tender a mistura de sulfato de colistina, amido a, água, e de amido β e/ou farinha de soja resultante, tal como adicionados, até que a mistura assim amassada se torne uma massa uniforme tipo massa de pão em que as micropartículas de sulfato de colistina e as micropartículas de amido β e /ou micropartículas de farinha de soja se encontrem dispersas homogeneamente na fase aquosa contínua ou matriz feita de amido α presente na dita massa, (d) dividir a massa uniforme tipo massa de pão resultante em partes mais pequenas, (e) secar as partes mais pequenas resultantes a um teor de água até 10 % por peso baseado no peso das ditas partes mais pequenas, 13
(f) triturar as partes mais pequenas assim secas, para obter um material moído compreendendo partículas de compósito separadas, tal como formadas, e tendo diferentes tamanhos de partícula dos quais cada partículas de compósito é feita da mistura de sulfato de colistina, amido α e amido β e/ou farinha de soja, e tem uma estrutura interna tal que as micropartículas de sulfato de colistina e as micropartículas de amido β e /ou farinha de soja se encontram dispersas homogeneamente numa fase contínua ou matriz feita de amido α presente na dita partícula de compósito, de modo a que quase todas as micropartículas de sulfato de colistina e de amido β e/ou farinha de soja estejam embebidas na fase contínua ou matriz do amido α presente em cada uma das ditas partículas de compósito de tamanhos de partícula diferentes, (g) o peneirar do material moído mencionado acima para recuperar um pó compreendendo as partículas compósitas com um tamanho de partícula na gama de 250 μπΊ a 750 pm, e (h) se desejado, dar forma ao dito pó obtido no passo (g), por compressão para formar grânulos.
No processo de acordo com o segundo aspecto desta invenção, os passos (a) e (b), assim como os passos (c), (d), (f), (g) e (h) do processo podem ser levados a cabo respectivamente de uma maneira conhecida por si à temperatura ambiente utilizando dispositivos convencionais convenientes para os propósitos respectivos pretendidos em cada passo. O passo de secagem (e) do processo pode ser executado a uma 14 temperatura elevada até 100° C ou mais num dispositivo de secagem apropriado mas convencional sob pressão reduzida. A composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção pode ser utilizada como um aditivo para ração. A nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina como ingrediente activo de acordo com o primeiro aspecto desta invenção pode ser misturada na proporção apropriada numa ração convencional para a criação de animais domésticos tais como porcos, gado e galinhas. Estas rações convencionais podem ser alimentos conhecidos tais como farinhas de milho, trigo, cevada, soja, arroz ou de outros cereais, farelo de arroz e farelo de milho ou podem também ser uma mistura de gérmen convencional na forma de pó seco, nomeadamente de um tipo de farelada seca a qual é composta por farinha de milho, farinha de trigo, farinha de soja desengordurada, farinha de peixe, leite magro, vitaminas, minerais, e.g. sulfato de ferro, carbonato de magnésio, aminoácidos, e agentes aromatizantes. A nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com esta invenção pode ser misturada com uma ração de mistura convencional em proporções adequadas para dar um teor em sulfato de colistina de 10 ppm a 100 ppm na mistura resultante, e a mistura resultante pode ser então levada à forma de grânulo através de uma máquina de granular convencional, por compressão da dita mistura a uma temperatura elevada de mais ou menos 120° C na presença de vapor de água quente.
No decurso do método de levar a mistura supramencionada à forma de grânulo, o componente sulfato de colistina da nova composição estabilizada desta invenção tal como misturado nos materiais de ração pode ser mantido estável, o que é o mesmo que dizer que pode ser protegido de uma inactivação desvantajosamente elevada. Para além disso, o componente sulfato de colistina presente na ração de mistura tal como na forma de grânulos, em associação com a nova composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção pode ser mantido estável, o que é o mesmo que dizer, que pode ser protegido da inactivação desvantajosamente elevada, desde que a dita ração de mistura granulada seja colocada e fechada num recipiente impermeável à humidade e depois armazenada a uma temperatura elevada, de aproximadamente 40° C, durante um longo período de tempo de mais ou menos um mês.
Esta invenção é agora ilustrada com referência aos exemplos que se seguem. Exemplo 1 (1) Produção da nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com esta invenção.
Um exemplo representativo de uma nova composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção foi produzido pelos procedimentos dos seguintes estádios (i) a (viii): - 16
No estádio (i), o amido de milho em bruto pulverizado (20 g) foi misturado com água (100 g) e a mistura obtida foi aquecida a 95° C, mediante uma boa agitação, até o amido em bruto ser gelatinizado para o estado de amido α e até que se formou uma solução aquosa pastosa de amido α em água.
No estádio (ii), a solução aquosa pastosa de amido α em água (no total 120 g) como obtida no estádio (i) acima descrito, foi misturada com 100 g de um pó fino de um sulfato de colistina disponível comercialmente (composto por uma mistura de sulfato de colistina A e sulfato de colistina B e tendo um teor de sulfato de colistina de 50 % por peso), e a mistura resultante foi bem agitada à temperatura ambiente até o sulfato de colistina se dispersar e se dissolver parcialmente na solução aquosa pastosa de amido α e a mistura total ter formado uma pasta uniforme.
No estádio (iii), a pasta uniforme (220 g no total) tal como obtida a partir do estádio anterior (ii), foi misturada com 200 g de um pó fino de amido de milho em bruto (como o amido β atrás referido).
No estádio (iv), a mistura (420 g no total) tal como obtida a partir do estádio anterior (iii), foi bem amassada à temperatura ambiente até que a mistura assim tendida se tornou numa massa uniforme tipo massa de pão, na qual as micropartículas de sulfato de colistina e as micropartículas de amido de milho em bruto (tal como amido β) se dispersaram homogénea ou uniformemente dentro da fase contínua aquosa pastosa feita do amido a presente na dita massa. 17 ψ
No estádio (v), a massa tipo massa de pão tal como obtida a partir do estádio de tender anterior (iv) foi dividida em partes mais pequenas de dimensões apropriadas de aproximadamente 5 mm x 5 mm x 10 mm utilizando uma máquina de extrusão e de uma máquina de corte.
No estádio (vi), as partes pequenas obtidas no estádio anterior (v) foram secas a 80° C até atingir um teor de água de 5 % a 9 % num dispositivo de secagem sob pressão reduzida, para obter as partes secas.
No estádio (vii), as peças secas obtidas a partir do estádio (vi) foram moídas à temperatura ambiente num dispositivo de moagem para obter um material moído, o qual compreende partículas de compósito separadas tal como formadas e tendo diferentes tamanhos de partícula.
Cada uma destas partículas de compósito era feita da mistura ou combinação das micropartículas de sulfato de colistina, de micropartículas de amido de milho em bruto (tal como amido β) e da fase contínua de amido α e tinha uma tal estrutura ou arranjo interno em que as micropartículas de sulfato de colistina e do amido de milho em bruto (tal como amido β) estavam dispersas homogeneamente dentro da fase contínua feita de amido α presente em cada partícula compósita.
No estádio (viii), o material moído compreendendo as partículas compósitas como obtidas a partir do estádio (vii) foi peneirado por várias peneiras tendo os tamanhos de malha apropriados. Depois, as partículas de compósito com tamanhos de partícula 18 variando de cerca de 250 pm a 300 μηι foram recuperadas como uma composição desejada de uma forma em pó.
Esta composição desejada compreendendo partículas de compósito tendo tamanhos de partícula na ordem dos 250 pm a 300 μιτι é um exemplo de formulação da nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com o primeiro aspecto desta invenção, e será referida daqui por diante como formulação de teste N° 1. (2) Preparação das formulações a serem testadas A concentração de sulfato de colistina na formulação de teste N° 1 acima referida foi medida e avaliada como sendo cerca de 20 % por peso, e a formulação de teste N° 1 foi misturada com uma quantidade apropriada de farelo de arroz desengordurado numa proporção de peso de cerca de 1 : 1 de modo a que a concentração de sulfato de colistina na mistura resultante fosse diluída para 10 % por peso. Esta mistura da formulação de teste N° 1 com farelo de arroz será designada por formulação de teste N° 2.
Porções de 40 g da formulação de teste N° 2 como acima referido foram ainda misturadas com porções de 10 kg de uma ração de mistura comercialmente disponível que se denominou usualmente “ração de entrada Standard de experiência para porcos (farelada de tipo seco)” e que era composta por farinha de milho, farinha de trigo, farelo de trigo, farinha de soja desengordurada, farinha de peixe e leite 19
magro, como constituintes principais e também continha vitaminas, compostos de ferro, compostos de magnésio e outros minerais, aminoácidos, e agentes aromatizantes suplementados como aditivos. A mistura resultante da formulação de teste N° 2 com a dita ração de mistura assim simplesmente misturadas tinha uma concentração de sulfato de colistina de 40 ppm e apresentava a forma de farelada tipo pó e será referida daqui por diante como formulação de teste N° 3.
Esta formulação de teste N° 3 em forma de farelada foi então levada à forma de granulado por compressão a 120° C com vaporização sob pressão por meio de uma máquina de granulação comercialmente disponível, de modo que a ração de mistura granulada foi obtida na forma de granulado cilíndrico de 3 mm de diâmetro por 2 - 4 mm de comprimento.
Esta ração granulada contendo a formulação de teste N° 1 associada com esta será referida a partir daqui como formulação de teste N° 4.
Com a finalidade de comparação, uma composição convencional e comercialmente disponível de um granulado compreendendo sulfato de colistina como ingrediente activo foi preparada misturando o sulfato de colistina comercialmente disponível com o farelo de arroz desengordurado e granulando a mistura num leito fluidificado para dar os grânulos contendo 40 % por peso de sulfato de colistina. Esta composição granular convencional de sulfato de colistina foi simplesmente misturada com uma quantidade apropriada de farelo de arroz de modo que a mistura resultante continha 20 10 % por peso de sulfato de colistina. Esta mistura resultante será referida daqui em diante como formulação de teste N° 5 (comparativa).
Porções de 40 g da formulação de teste N° 5 (comparativa) foram ainda misturadas com porções de 10 kg da ração de mistura comercialmente disponível a qual foi a designada por “ração de entrada Standard de experiência para porcos (tipo farelada seca)”. A mistura resultante assim obtida tinha a forma de farelada e uma concentração de 40 ppm de sulfato de colistina e será designada daqui por diante como formulação de teste N° 6 (comparativa).
Esta formulação de teste N° 6 (comparativa) da forma farelada foi então levada à forma de granulado pelos mesmos métodos de granulação acima descritos. A ração sob a forma de granulado cilíndrico de 3 mm de diâmetro por 2-4 mm de comprimento foi produzida e será designada daqui em diante como formulação de teste N° 7 (comparativa). (3) Procedimentos de teste para estimativa da estabilidade do componente sulfato de colistina nas formulações de teste A formulação de teste N° 3 da forma farelada e a formulação de teste N° 4 da forma granulada, assim como a formulação de teste N° 6 (comparativa) da forma farelada e a formulação de teste N° 7 (comparativa) da forma granulada, foram colocadas
respectivamente em porções de 100 g em sacos impermeáveis à humidade feitos de folha de polietileno seguida de selagem térmica das aberturas dos sacos.
Os sacos selados contendo as formulações de teste foram então colocados separadamente em sacos, cada um deles constituído por três camadas sobrepostas de folha de papel kraft seguida pelo fecho das aberturas dos sacos de papel kraft.
Estes sacos de papel kraft contendo as formulações de teste tal como embaladas nos sacos de polietileno, foram armazenados durante 4 semanas a 40° C ao ar, com uma humidade relativa de 75 %. Durante esta armazenagem por um período até 4 semanas observou-se que não existia penetração de qualquer humidade para o corpo das formulações de teste contidas nos sacos de polietileno. No início da armazenagem, e no final da primeira, segunda, terceira e quarta semanas desde o inicio da armazenagem tiraram-se duas amostras de porções de 20 g de cada uma das formulações de teste contida em cada sacos de polietileno.
Foi determinada a concentração residual de sulfato de colistina remanescente em cada amostra tal como recolhida por extracção da amostra com uma mistura de solvente de piridina e de n-hexano, transferindo deste modo toda a quantidade de sulfato de colistina activo na amostra para o extracto orgânico e medindo quantitativamente a quantidade de sulfato de colistina activo presente no extracto orgânico por cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC). 22
As percentagens de concentração residual dé sulfato de colistina nas amostras assim determinadas foram calculadas com base na concentração inicial de sulfato de colistina (40 ppm) das formulações de teste N° 3 e N° 6. E as percentagens assim calculadas foram designadas por “percentagem residual” de sulfato de colistina e foram registadas para as formulações testadas, ao longo do tempo de armazenagem.
Os testes acima descritos foram levados a cabo em duplicado para cada formulação testada. Foi tomada a média dos quatro dados numéricos assim obtidos para cada formulação testada. Os valores médios das percentagens residuais de sulfato de colistina foram utilizados para estimar a estabilidade do componente sulfato de colistina presente nas formulações testadas. (4) Resultados dos testes
As percentagens residuais do componente activo do sulfato de colistina remanescentes nas formulações testadas como armazenadas foram avaliadas tal como acima descrito e encontram-se resumidas na tabela 1a abaixo. 23 8~
Tabela 1a
Amostras testadas Percentagens residuais de sulfato de colistina após armazenamento, (%) Após 1 semana Após 2 semanas Após 3 semanas Após 4 semanas Formulação de teste N° 4 (da forma granulada de acordo com esta invenção) 83.8 81.4 74.1 78.2 Formulação de teste N°7 (comparativa) (da forma granulada de acordo com a arte anterior) 69.8 64.4 52.8 50.2 Formulação de teste N° 3 (da forma farelada) 100 100 98.3 97.3 Formulação de teste N°6 (comparativa) (da forma farelada) 100 100 100 96.7
Referindo a tabela 1a acima, deve notar-se que a formulação de teste N° 4 foi o produto produzido por granulação da mistura da ração de mistura com a formulação de teste N° 2 supramencionada que compreendia as partículas de compósito contendo o componente sulfato de colistina tal como estabilizado de acordo com o primeiro aspecto desta invenção.
Observa-se que durante a armazenagem de 4 semanas, a formulação de teste N° 4 apresentou uma diminuição pequena e tolerável nos valores das percentagens residuais do componente sulfato de colistina, os quais variaram entre 83,8 %, na 24
primeira semana, e 78,2 %, na quarta semana de armazenagem, indicando que o componente sulfato de colistina, que estava presente nas partículas de compósito da formulação de teste N° 1 desta invenção tal como misturado, estava estabilizado em certo grau na formulação de teste N° 4, apesar do dito componente sulfato de colistina ter sido sujeito a várias condições degradantes as quais ocorreram no processo de moldar a formulação de teste N° 3 até à forma granulada da formulação de teste N° 4, por compressão a 120° C.
Pelo contrário, a formulação de teste N° 7 (comparativa) foi o produto produzido por granulação da formulação de teste N° 6 (comparativa) contendo o sulfato de colistina granulado de acordo com a arte anterior. Deve notar-se que a formulação de teste N° 7 (comparativa) apresentou um decréscimo grande e proibitivo dos valores das percentagens residuais do componente sulfato de colistina, durante a sua armazenagem por quatro semanas, os quais variaram entre 69.8 %, na primeira semana, e 50.2 %, na quarta semana, indicando que era provável que o componente φ sulfato de colistina presente na formulação de teste N° 7 (comparativa) da forma granulada se tivesse degradado e tivesse sido inactivado exageradamente durante o processo de moldagem da formulação de teste N° 6 (comparativa) da forma farelada para a forma granulada da formulação de teste N° 7 (comparativa) por compressão a 120° C e também durante a armazenagem.
Com a formulação de teste N° 3 e a formulação de teste N° 6 (comparativa), as quais são ambas da forma farelada, observa-se que os valores das percentagens residuais de sulfato de colistina apenas decresceram ligeiramente a partir do valor inicial de 25 100 % para cerca de 97 % na quarta semana. Isto deve-se, provavelmente, ao facto do componente sulfato de colistina presente nestas formulações de teste N° 3 e N° 6 não ter sido degradado substancialmente durante o processo de preparação destas formulações de teste da forma farelada e também durante o período de tempo de armazenagem destas formulações de teste da forma farelada, nas condições de armazenagem acima descritas.
Mais ainda, por uma questão de referência, a formulação de teste N° 1 supramencionada, que era um exemplo de uma formulação representativa da nova composição estabilizada do sulfato de colistina de acordo com esta invenção, foi testada pelo mesmo procedimento de teste e sob as mesmas condições de armazenagem anteriormente descritas, de modo a estimar a estabilidade do componente sulfato de colistina na dita formulação de teste N° 1. A percentagem residual do componente sulfato de colistina na formulação de teste N° 1 durante a sua armazenagem foi calculada de maneira similar, mas na base da concentração inicial de sulfato de colistina (cerca de 20 % por peso) na formulação de teste N° 1.
Os resultados obtidos encontram-se resumidos na Tabela 1b representada abaixo. 26
Tabela 1b
Percentagens residuais do sulfato de colistina após armazenagem, (%) Amostras de Teste Na Após Após Após Após semana 1 2 3 4 zero semana semanas semanas semanas Formulação de teste N°1 (sob a forma de partículas de compósito) 100 100 100 100 99 A partir da análise da tabela 1b acima, parece ser evidente que o componente sulfato de colistina presente na formulação de teste N° 1 estava inteiramente estável e praticamente não se degradou a 40° C durante as 4 semanas de armazenagem.
Exemplo 2
Os procedimentos do Exemplo 1 foram repetidos sob a forma de uma segunda série da produção das formulações de teste e da estimativa da estabilidade das formulações de teste como produzidas. Os resultados do teste assim obtidos estão resumidos na Tabela 2 abaixo. 27
Tabela 2
Amostras testadas Percentagens residuais de sulfato de colistina após armazenamento, (%) Após 1 semana Após 2 semanas Após 3 semanas Após 4 semanas Formulação de teste N° 4 (da forma granulada de acordo com esta invenção) 93.2 88.9 84.1 77.5 Formulação de teste N° 7 (comparativa) (da forma granulada de acordo com a arte anterior) 72.7 70.9 60.0 54.5 Formulação de teste N° 3 (da forma farelada ) 100 100 100 97.3 Formulação de teste N° 6 (comparativa) (da forma farelada) 100 100 98.8 95.4
Relativamente à Tabela 2 acima, será evidente que se obtiveram observações similares às obtidas na Tabela 1a do Exemplo 1.
Exemplo 3 (1) Produção da nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com esta invenção 28
Um exemplo adicional da nova composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção foi produzido de modo similar ao Exemplo 1, mas com procedimentos ligeiramente modificados dos seguintes estádios (i) a (viii): -
No estádio (i), um pó seco de amido α comercialmente disponível (20 g) foi misturado com água (100 g), e a mistura foi agitada até que o pó de amido α se dissolveu em água para originar uma solução aquosa pastosa de amido α em água.
No estádio (ii), a solução aquosa pastosa de amido α em água (no total 120 g) como obtida no estádio (i) acima descrito foi misturada com 100 g de um pó fino de um sulfato de colistina disponível comercialmente (composto por uma mistura de sulfato de colistina A e sulfato de colistina B e tendo um teor de sulfato de colistina de 50 % por peso), e a mistura resultante foi bem agitada à temperatura ambiente até que o sulfato de colistina se dispersou e se dissolveu parcialmente na solução aquosa pastosa de amido α e a mistura total formou uma pasta uniforme.
No estádio (iii), a pasta uniforme (220 g no total) tal como obtida a partir do estádio anterior (ii) foi misturada com 200 g de um pó fino de amido de milho em bruto (como o amido β atrás referido).
No estádio (iv), a mistura (420 g no total) tal como obtida a partir do estádio anterior (iii) foi bem amassada à temperatura ambiente até que a mistura assim tendida se tornou numa massa uniforme tipo massa de pão na qual as micropartículas de sulfato 29
de colistina e as micropartículas de amido de milho em bruto (tal como amido β) se dispersaram homogénea ou uniformemente dentro da fase contínua aquosa pastosa feita do amido α presente na dita massa.
No estádio (v), a massa tipo massa de pão tal como obtida a partir do estádio de tender anterior (iv) foi dividida em partes mais pequenas de dimensões convenientes de aproximadamente 5 mm x 5mm x 10 mm por meio de uma máquina de extrusão e de uma máquina de corte.
No estádio (vi), as partes pequenas obtidas no estádio anterior (v) foram secas a 80° C até atingir um teor de água de 5 % a 9 % num dispositivo de secagem sob pressão reduzida, para obter as partes secas.
No estádio (vii), as partes secas obtidas a partir do estádio (vi) foram moídas à temperatura ambiente num dispositivo de moagem para obter um material moído, o qual compreendia partículas de compósito separadas tal como formadas e tendo diferentes tamanhos de partícula.
Cada uma destas partículas compósitas era feita da mistura ou combinação das micropartículas de sulfato de colistina, de micropartículas de amido de milho em bruto (tal como amido β) e da fase contínua de amido α e tinha uma tal estrutura ou arranjo interno que as micropartículas de sulfato de colistina e do amido de milho em bruto (tal como amido β) estavam dispersas homogeneamente dentro da fase contínua feita de amido a presente em cada partícula compósita. 30
No estádio (viii), o material moído compreendendo as partículas de compósito como obtidas a partir do estádio (vii) foi peneirado por várias peneiras tendo os tamanhos de malha apropriados. Depois, as partículas de compósito com um tamanho de partícula variando de cerca de 250 μιη a 300 μιτι foram recuperadas como uma composição desejada de uma forma em pó.
Esta composição desejada compreendendo partículas de compósito tendo tamanhos de partícula na ordem dos 250 pm a 300 μιη é um outro exemplo de formulação da nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com o primeiro aspecto desta invenção, e será referida daqui por diante como formulação de teste N° 8.
Deve notar-se que os estádios acima mencionados (i) a (viii) deste Exemplo 3 são, respectivamente, os mesmos do que os estádios (i) a (viii) do Exemplo 1 apresentado anteríormente, à excepção de que o pó seco de amido α comercialmente disponível foi usado primeiramente como material de partida no estádio (i) deste Exemplo 3, enquanto que o amido em bruto pulverizado, nomeadamente o amido β foi utilizado como material de partida e foi gelatinizado a amido α por hidratação com água a 95° C no estádio (i) do Exemplo 1. (2) Preparação das formulações a serem testadas A formulação de teste N° 8 tal como obtida no estádio (viii) deste Exemplo 3 foi utilizada como ponto de partida para a preparação de diferentes formulações a testar. 31 A preparação destas diferentes formulações a testar aqui foi levada a cabo da mesma maneira que no Exemplo 1, (2) descrito anteriormente.
Assim, a concentração de sulfato de colistina na formulação de teste N°8 foi medida e avaliada como sendo cerca de 20 % por peso, e a formulação de teste N° 8 foi misturada com uma quantidade apropriada de farelo de arroz desengordurado numa proporção de peso de cerca de 1 : 1 de modo a que a concentração de sulfato de colistina na mistura resultante fosse diluída para 10 % por peso. Esta mistura da formulação de teste N° 8 com farelo de arroz será designada por formulação de teste N° 9.
Porções de 40 g da formulação de teste N° 9 tal como acima referido foram ainda misturadas com porções de 10 kg de uma ração de mistura comercialmente disponível que se denominou usualmente “ração de entrada Standard de experiência para porcos (farelada de tipo seco)” e que era a mesma que a empregue no Exemplo 1, (2). A mistura resultante assim obtida por mistura simples da formulação de teste N°9 com a dita ração de mistura tinha uma vez mais uma concentração de sulfato de colistina de 40 ppm e apresentava a forma de farelada tipo pó e será referida daqui por diante como formulação de teste N° 10.
Esta formulação de teste N° 10 em forma de farelada foi então levada à forma de granulado por compressão a 120° C com vaporização sob pressão por meio de uma máquina de granulação comercialmente disponível, de modo que a ração de mistura granulada foi obtida na forma de granulado cilíndrico de 3 mm de diâmetro por 2-4 32
mm de comprimento. Esta ração granulada contendo a formulação de teste N° 8 será referida a partir daqui como formulação de teste N° 11.
Para fins de comparação, a formulação de teste N° 6 (comparativa) da forma farelada bem como a formulação de teste N° 7 (comparativa) da forma granulada foram preparadas e fornecidas, as quais eram respectivamente as mesmas que as formulações de teste N° 6 (comparativa) e N° 7 (comparativa) tal como produzidas da mesma maneira que no Exemplo 1, (2). (3) Procedimentos de teste para estimativa da estabilidade do componente sulfato de colistina nas formulações de teste A estabilidade do componente sulfato de colistina presente nas formulações de teste tal como preparadas acima foi então estimada pelos mesmos procedimentos de teste tal como descrito no Exemplo 1, (3).
Assim, a formulação de teste N° 10 da forma farelada e a formulação de teste N° 11 da forma granulada, assim como a formulação de teste N° 6 (comparativa) da forma farelada e a formulação de teste N° 7 (comparativa) da forma granulada foram colocadas respectivamente em porções de 100 g em sacos impermeáveis à humidade feitos de folha de polietileno, seguido de selagem térmica das aberturas dos sacos de polietileno. Estes sacos selados foram separadamente embalados nos sacos de folha de papel kraft os quais eram os mesmos que os empregues no Exemplo 1, (3). 33
As formulações de teste assim embaladas foram armazenadas durante 4 semanas a 40° C sob as mesmas condições de armazenagem descritas no Exemplo 1, (3).
Foram retiradas duas amostras em porções de 20 g com o intervalo de 1 semana de cada uma das formulações de teste tal como armazenadas. A concentração residual de sulfato de colistina remanescente em cada amostra tal como recolhida foi determinada da mesma maneira que no Exemplo 1, (3).
As “percentagens residuais” de sulfato de colistina nas formulações de teste durante a sua armazenagem foram calculadas e registadas da mesma maneira que no Exemplo 1, (3).
Os resultados dos testes assim obtidos encontram-se resumidos na tabela 3 abaixo. 34
Tabela 3
Amostras testadas Percentagens residuais de sulfato de colistina após armazenamento, (%) Após 1 semana Após 2 semanas Após 3 semanas Após 4 semanas Formulação de teste N°11 (da forma granulada de acordo com esta invenção) 94.4 80.3 75.9 76.9 Formulação de teste N°7 (comparativa) (da forma granulada de acordo com a arte anterior) 73.7 52.4 53.8 48.5 Formulação de teste N°10 (da forma farelada) 99.2 100 100 98.3 Formulação de teste N°6 (comparativa) (da forma farelada) 98.9 100 97.3 98.1 A partir dos resultados do teste da Tabela 3 acima, deve notar-se que na formulação de teste N° 11 da forma granulada à qual foram associadas as partículas de compósito da formulação de teste N° 8 contendo as micropartículas de sulfato de colistina desta, as percentagens residuais de sulfato de colistina diminuíram de 94.4 % na primeira semana para 76.9 % na quarta semana de armazenamento. Este decréscimo de cerca de 14 % nas percentagens residuais de sulfato de colistina durante o armazenamento da formulação de teste N° 11 a 40° C durante 4 semanas 35 era tolerável, indicando que o composição sulfato de colistina presente na formulações de teste N° 11 estabilizou num grau considerável.
Em contraste, para a formulação de teste N° 7 (comparativa) da forma granulada de acordo com a técnica anterior, as percentagens residuais do sulfato de colistina diminuíram de 73.7 % na 1a semana para 48.5 % na 4a semana de armazenagem. Este decréscimo nas percentagens residuais de sulfato de colistina para o valor de 48.5 % em 4 semanas de armazenamento indica que o composição sulfato de colistina se degradou e inactivou até cerca de metade do conteúdo inicial de sulfato de colistina num grau inadmissível.
Exemplo 4
Este Exemplo 4 ilustra como a estabilidade do componente sulfato de colistina na nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com esta invenção é afectada pela mudança das proporções relativas de sulfato de colistina, amido a, e amido β que estão incorporados nas partículas de compósito compreendidas na dita nova composição estabilizada desta invenção. (1) Produção da composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com esta invenção 36
Foram produzidos vários outros exemplos da nova composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção levando a cabo os estádios (i) a (viii) do Exemplo 3, (1) similarmente ao Exemplo 3, (1).
Neste Exemplo 4, contudo, os estádios (i), (iii) e (viii) foram modificados de modo que uma quantidade variável (20 g, 50 g, 100 g, ou 200 g) de um pó seco comercialmente disponível de amido α fosse dissolvido em 100 g de água no estádio (i), que uma quantidade variável (200 g, 150 g, 100 g ou zero g) do amido de milho em bruto pulverizado (como o amido β) fosse misturada no estádio (iii) com a mistura da solução aquosa pastosa de amido α com 100 g do sulfato de colistina comercialmente disponível (o mesmo que foi empregue no Exemplo 1) e que quatro pós diferentes cada um composto pelas partículas de compósito tendo tamanhos de partícula de 300 pm a 500 pm fossem recuperados do material moído no estádio (viii).
Assim, a partir do estádio de peneira (viii) , obtiveram-se ainda três outros exemplos da nova composição estabilizada de sulfato de colistina desta invenção que constituíram as formulação de teste N° 12, N° 13, e N° 14. A partir deste estádio também se obteve a formulação de teste N° 15. Estas quatro formulações de teste N° 12 a N° 15 foram tais produtos que continham respectivamente os seus constituintes nas proporções como indicado na Tabela 4 abaixo. 37
Tabela 4
Produtos Proporções dos constituintes Proporção dos pesos entre sulfato de Colistina : amido oc: amido β Micropartículas de sulfato de colistina Amido a Micropartículas de amido β Formulação de teste N°12 100 g 20 g 200 g 1 : 0.2 : 2.0 Formulação de teste N°13 100 g 50 g 150 g 1 : 0.5 : 1.5 Formulação de teste N°14 100 g 100 g 100 g 1:1:1 Formulação de teste N°15 (comparativa) 100 g 200 g Zero 1:2:0 (2) Preparação das formulações a serem testadas
As formulações de teste N° 12 a N° 15 como obtidas no estádio (viii) acima mencionado foram misturadas respectivamente com uma quantidade apropriada de farelo de arroz numa proporção de peso de cerca de 1 : 1 ou aproximado de modo a que as quatro misturas resultantes contivessem 10 % por peso de sulfato de colistina.
Estas quatro misturas como obtidas acima serão designadas formulação de teste N° 16, formulação de teste N° 17, formulação de teste N° 18 e formulação de teste “comparativa” N° 19, respectivamente. 38
Or
Porções de 40 g de cada uma destas formulações de teste N° 16 a N° 19 foram seguidamente misturadas com porções de 10 Kg da ração de mistura comercialmente disponível, nomeadamente a supramencionada ração de entrada Standard de experiência para porcos descrita no Exemplo 1, (2), sendo as quatro misturas resultantes levadas da forma farelada (sulfato de colistina: 40 ppm) à forma de granulado do mesmo modo que no exemplo 1, (2).
Deste modo, produziram-se a formulação de teste N° 20, a formulação de teste N° 21, a formulação de teste N° 22 e a formulação de teste “comparativa” N° 23, respectivamente, que estavam todas sob a forma de granulado.
Consequentemente, a formulação de teste N° 20, N° 21 e N° 22 assim produzidas foram respectivamente os tais produtos que continham respectivamente as partículas de compósito oriundas das formulações de teste N° 12, N° 13 e N° 14 da Tabela 4, respectivamente. Enquanto, a formulação de teste “comparativa” N° 23 assim produzida era um tal produto que continha as partículas oriundas da formulação de teste N° 15 (comparativa) da Tabela 4. (3) Procedimentos de teste para estimativa da estabilidade do componente sulfato de colistina nas formulações de teste A estabilidade do componente sulfato de colistina presente nas formulações de teste N° 20 a N° 23 como preparado acima foram então estimadas pelos mesmos procedimentos de teste como descrito no Exemplo 1, (3). 39
Assim, a formulação de teste N° 20, a formulação de teste N° 21, a formulação de teste N° 22 e a formulação de teste N° 23 (comparativa) que estavam todas na forma de granulado foram respectivamente colocadas em porções de 100 g em sacos impermeáveis feitos de folha de polietileno, seguidas de selagem térmica das aberturas dos sacos de polietileno. Estes sacos selados foram empacotados separadamente nos sacos feitos de folha de papel kraft que foram os mesmos que os empregues no Exemplo 1, (3).
As formulações de teste assim embaladas foram então armazenadas a 40° C durante 2 semanas sob as mesmas condições de armazenagem descritas no Exemplo 1, (3).
Foram retiradas duas amostras em porções de 20 g com um intervalo de tempo de uma semana, de cada uma das formulações de teste, tal como armazenadas por duas semanas. A concentração residual de sulfato de colistina remanescente em cada amostra como retirada foi determinada do mesmo modo que no Exemplo 1, (3).
Com um propósito comparativo, a formulação de teste N° 7 (comparativa) da forma granulada mencionada no Exemplo 1, (2) foi testada de novo do mesmo modo que acima.
As “percentagens residuais” de sulfato de colistina nas formulações de teste durante o armazenamento foram avaliadas e registadas do mesmo modo que no Exemplo 1, (3). 40
Os resultados assim obtidos estão resumidos na Tabela 5 abaixo.
Tabela 5
Amostras testadas Percentagens residuais de sulfato de colistina após armazenamento, (%) Após 1 semana Após 2 semanas Formulação de teste N° 20 89.3 84.8 Formulação de teste N° 21 90.7 83.9 Formulação de teste N° 22 86.7 80.3 Formulação de teste N° 23 (comparativa) 79.4 65.4 Formulação de teste N° 7 (comparativa) 67.9 53.8
Dos resultados de teste da Tabela 5 acima apresentada, dever-se-à notar que a percentagem residual de sulfato de colistina diminui até um nível inaceitável de 65.4 % logo após 2 semanas de armazenamento a 40° C da formulação de teste N° 23 (comparativa) que foi produzida usando a formulação de teste N° 15 (comparativa) da Tabela 4 e que era um tal produto no qual as micropartículas de amido β não foram incorporadas na formulação de sulfato de colistina como empregue.
Pode ainda notar-se que, com as formulações de teste N° 20, N° 21 e N° 22, o componente de sulfato de colistina nelas incorporado foi estabilizado com sucesso até um ponto útil em termos práticos. Isto parece indicar que a composição 41 estabilizada de sulfato de colistina segundo esta invenção é preferencialmente aquela em que as proporções em peso entre o sulfato de colistina, o amido α e o amido β estão na gama dos 1.0 : 0.2 -1.0 : 1.0 - 2.0, tal como demostrado pelas formulações de teste N° 12, N° 13 e N° 14 da Tabela 4 acima.
Exemplo 5
Este Exemplo ilustra como a estabilidade do sulfato de colistina presente na nova composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção é afectada pelas diferenças na distribuição dos tamanhos de partícula das partículas de compósito compreendidas na dita composição estabilizada de sulfato de colistina. (1) Produção da nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina de acordo com esta invenção Vários outros exemplos da composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção foram produzidos repetindo os estádios (i) a (viii) do Exemplo 1, (1) acima, mas exceptuando o facto de que o estádio de peneira (viii) foi efectuado de modo a recuperar as sete composições diferentes da forma em pó que foram cada uma composta pelas partículas de compósito tendo as distribuições diferentes de tamanhos de partícula como indicado na Tabela 6a abaixo.
Estas sete composições tal como recuperadas serão referidas daqui por diante como formulações de teste N° 24, N° 25, N° 26, N° 27, N° 28, N° 29 e N° 30, respectivamente.
Tabela 6a
Composições sob a forma de pó como recuperado Gama de tamanhos de partícula das partículas de compósito presentes no pó (Fm ) Fracções de pó peneiradas Formulação de teste N° 24 300 a 500 Passada na peneira de malha 30 mas ficou retida na peneira de malha 50 Formulação de teste N°25 (comparativa) 150 a menos de 250 Passada na peneira de malha 50 mas ficou retida na peneira de malha 100 Formulação de teste N°26 500 a 710 Passada na peneira de malha 22 mas ficou retida na peneira de malha 30 Formulação de teste N°27 355 a 500 Passada na peneira de malha 30 mas ficou retida na peneira de malha 42 Formulação de teste N°28 300 a 355 Passada na peneira de malha 42 mas ficou retida na peneira de malha 50 Formulação de teste N°29 250 a 300 Passada na peneira de malha 50 mas ficou retida na peneira de malha 60 Formulação de teste N°30 250 a 710 Passada na peneira de malha 22 mas ficou retida na peneira de malha 60 43
Com um propósito comparativo, foi recolhida a formulação de teste N° 5 (comparativa) que foi obtida no Exemplo 1, (2) e que foi produzida através da diluição da mistura granulada de leito fluidizado do pó de sulfato de colistina e farelo de arroz (40% de conteúdo de sulfato de colistina) com uma quantidade adicional de farelo de arroz para a concentração de sulfato de colistina de 10 % por peso.
Esta formulação de teste N° 5 (comparativa) foi moída e peneirada de modo que uma fracção de pó tendo tamanhos de partículas variando de 150 pm a 500 μίτι, bem como uma fracção de pó tendo tamanhos de partículas variando de 250 μηη a 710 μίτι. Estas duas fracções em pó serão designadas por formulação de teste N° 31 (comparativa), e por formulação de teste N° 32 (comparativa), respectivamente. Estas formulações de teste N° 31 e N° 32 têm as diferentes distribuições de tamanhos de partículas indicadas na Tabela 6b abaixo.
Tabela 6b
Composições sob a forma de pó Gama de tamanhos de partícula de partículas presentes no pó (μίτι) Fracção de pó peneirada Formulação de teste N° 31 (comparativa) 150 a 500 Passada na peneira de malha 30 mas ficou retida na peneira de malha 100 Formulação de teste N° 32 (comparativa) 250 a 710 Passada na peneira de malha 22 mas ficou retida na peneira de malha 60 44
(2) Preparação das formulações a serem testadas
As formulações de teste N° 24 a 32 produzidas como acima foram usadas respectivamente para preparar formulações diferentes a ser testadas quanto à estabilidade do sulfato de colistina presente nelas. A preparação destas diferentes formulações a serem testadas foi conduzida do mesmo modo do que no Exemplo 1, (2).
Assim, cada uma das formulações de teste N° 24 a N° 32 foi misturada com uma quantidade apropriada de farelo de arroz numa proporção de peso de cerca de 1 : 1 aproximadamente de modo que a concentração de sulfato de colistina em cada uma das nove misturas diferentes resultantes foi diluída até 10 % por peso. Porções de 40 g das nove misturas diferentes assim resultantes foram depois misturadas com porções de 10 kg da ração de mistura, a ração de entrada Standard de experiência para porcos utilizada no Exemplo 1, (2) (tipo farelada seca).
Desta maneira, prepararam-se nove composições diferentes de ração da forma farelada contendo 40 ppm de sulfato de colistina. As nove composições da forma farelada resultantes foram levadas à forma de granulado do mesmo modo que no Exemplo 1, (2), para originar as nove composições de ração diferentes da forma granulada. 45 (3) Procedimentos de teste para a estimativa da estabilidade do componente sulfato de colistina A estabilidade do componente sulfato de colistina presente nas nove composições de ração diferentes da forma granulada, tal como preparadas acima, foi estimada do mesmo modo que no Exemplo 1, (3) medindo as percentagens residuais do sulfato de colistina na composição da ração granulada embalada e armazenada a 40° C durante 2 semanas do mesmo modo que foi descrito no Exemplo 1, (3).
Os resultados de teste assim obtidos estão apresentados na Tabela 7 abaixo.
Tabela 7
Composições da ração testada sob a forma Percentagens residuais de sulfato de de granulado contendo as formulações de colistina após armazenagem, (%) colistina indicadas abaixo Após 1 semana Após 2 semanas Formulação de teste N° 24 98.8 84.4 Formulação de teste N° 25 (comparativa) 79.9 59.5 Formulação de teste N° 26 92.8 80.5 Formulação de teste N° 27 93.5 83.9 Formulação de teste N° 28 93.5 81.2 Formulação de teste N° 29 94.4 83.4 Formulação de teste N° 30 93.9 83.1 Formulação de teste N° 31 (comparativa) 72.4 48.5 Formulação de teste N° 32 (comparativa) 75.7 65.4 46
A partir dos resultados de teste da Tabela 7 acima, pode observar-se que a percentagem residual de sulfato de colistina diminuiu até um nível inaceitavelmente baixo de 79.9 % logo na primeira semana e depois para 59.5 % no final da segunda semana de armazenagem da composição de ração granulada contendo a formulação de teste N° 25 (comparativa) a qual, por sua vez compreendia as partículas de compósito de tamanhos de partícula na gama dos 150 pm a menos de 250 pm, que não está de acordo com a presente invenção.
Exemplo 6
Este Exemplo mostra que as micropartículas do componente de amido β podem ser total ou parcialmente substituídas por micropartículas de farinha de soja como constituintes necessários das partículas de compósito de acordo com esta invenção, e que pode adicionalmente incorporar-se uma quantidade de carboximetilcelulose (CMC) nas partículas de compósito de acordo com esta invenção. Vários outros exemplos da nova composição estabilizada de sulfato de colistina segundo esta invenção foram produzidos de modo similar ao Exemplo 3 executando os estádios (i) a (viii) do Exemplo 3 do mesmo modo que no Exemplo 3, (1), mas exceptuando o facto de que uma pasta uniforme composta de uma mistura de sulfato de colistina (100 g), amido α (20 g) e água (100 g) como obtida no estádio (ii) foi misturada com pó fino de amido de milho em bruto (como o amido β) e/ou pó fino de farinha de soja em tais quantidades diferentes indicadas na Tabela 8, juntamente com 47 ou sem tais quantidades de carboximetilcelulose (CMC) como indicado na Tabela 8 abaixo.
As seis misturas assim obtidas no estádio (iii) foram respectivamente bem tendidas, no estádio subsequente (iv) para dar origem a seis diferentes massas uniformes tipo massa de pão como apresentado na Tabela 8 abaixo.
Tabela 8 ο a ω c ο c α οο σ» oo ω Ε 03 ο ο d V" o O ο CA ω ω Ο (Α ω CQ οο 03 00 00 CL cu C Ό d d o τ— 03 ο CA £ CN O "D (/) Õ υ C 'ι_ 03 0.2 CN d CN d CN O CN O ω ο ο ω Ό 4- CCL Τ“ T~ - Ο ο 4-4 ο ο. 03 Τ3 Ο U. 4— 3 Ε 0- ω 03 π ο ο o O o O ΓΤ> Ο) ο ο o σ o o < 'τ— 03 CMC 03 ο CN ο CM 1 1 1 1 1 1 1 1 CA 03 CA 03 Ε θ’ CA (υ ω C CA Ό 03 -C S ! ο 00 o 03 o 00 1 1 ! ω C Ç λ. 03 3 UL •4—’ (/> 0CL C Ο ο ο σ σ> ο CD ο οο O 03 1 o 00 o 00 CA Ε Ν^' τ- T— *“ Ο Ό < C0 ω a ο ο ο “Ο § ο ο O o o o Ο Ε CN CN CN CN CM CN 0. < ω Ο) Ό ο ω Ο Ο O O O o (Π C Ο Ο O O O o 4—· T— (/) W Ο Ο ο >03 Q. ω Τ3 03 (Α < ω O Q Lil LL </) 03 03 03 03 03 03 03 C0 (Α </) co CA CA Ε </} (Α CA CA CA CA 03 03 03 05 03 03 ο. Ξ Έ 4^ 03 (Α (Α 03 49
As seis massas uniformes tipo massa de pão diferentes A, B, C, D, E e F tal como obtidas no estádio (iv) e como mostra a Tabela 8, foram respectivamente processadas através dos estádios (v), (vi), (vii), e (viii). Assim, foram obtidas seis composições diferentes na forma de pó, em que cada uma delas compreende as partículas de compósito com tamanhos de partícula de 250 pm a 300 pm e contendo os constituintes mostrados na Tabela 8 com um teor em água de 5 a 9 % por peso.
Estas seis composições diferentes compreendendo as partículas de compósito serão designadas como formulações de teste N° 33, N° 34, N° 35, N° 36, n° 37 e N° 38, respectivamente. (2) Preparação das formulações a testar
As formulações de teste N° 33 a N° 38 produzidas tal como acima, foram usadas respectivamente para preparar diferentes formulações a testar quanto à estabilidade do sulfato de colistina nelas presente. A preparação destas diferentes formulações a testar foi levada a cabo do mesmo modo que no Exemplo 1, (2).
Assim, cada uma das formulações de teste N° 33 a N° 38 foi misturada com a quantidade apropriada de farelo de arroz numa proporção de pesos de cerca de 1 : 1 ou aproximadamente de modo que a concentração de sulfato de colistina em cada uma das seis misturas resultantes fosse diluída a 10 % por peso. Porções de 40 g das seis misturas diferentes assim obtidas foram adicionalmente misturadas com 50
porções de 10 Kg da ração de mistura, a mesma que a ração de entrada Standard de experiência para porcos (tipo farelada seca) empregue no Exemplo 1, (2).
Deste modo, foram preparadas seis composições de ração diferentes da forma farelada contendo 40 ppm de sulfato de colistina. As seis composições resultantes da forma farelada foram respectivamente levadas à forma de granulado do mesmo modo que no Exemplo 1, (2), para dar origem a seis composições de ração diferentes sob a forma de granulado. (3) Procedimentos de teste para a estimativa da estabilidade do componente sulfato de colistina A estabilidade do componente sulfato de colistina presente nas seis composições de ração diferentes da forma granulada, tal como preparadas acima, foi estimada do mesmo modo que no Exemplo 1, (3) medindo as percentagens residuais do sulfato de colistina na composição da ração granulada embalada e armazenada a 40° C durante 2 semanas, do mesmo modo que foi descrito no Exemplo 1, (3).
Os resultados de teste assim obtidos estão apresentados na Tabela 9 abaixo. 51
9F
Tabela 9
Composições da ração testada sob a forma de granulado contendo as formulações de colistina indicadas abaixo Percentagens residuais de sulfato de colistina após armazenagem, (%) Após 1 semana Após 2 semanas Formulação de teste N° 33 85.2 71.2 Formulação de teste N° 34 92.8 75.1 Formulação de teste N° 35 95.3 77.0 Formulação de teste N° 36 92.8 79.5 Formulação de teste N° 37 91.9 73.0 Formulação de teste N° 38 89.8 82.8 A partir dos resultados de teste da Tabela 9 acima, pode observar-se que a percentagem residual de sulfato de colistina foi mantida a um nível tolerável de 79.5 %, nomeadamente cerca de 80 % na segunda semana de armazenagem com a composição de ração granulada contendo a formulação de teste N° 36 (preparada usando a massa tipo massa de pão D da Tabela 8) na qual as partículas de compósito de sulfato de colistina continham as micropartículas de farinha de soja na ausência de micropartículas de amido β.
Isto parece indicar que o componente sulfato de colistina pode ser estabilizado até um ponto útil mesmo quando as micropartículas de amido β são totalmente 52 substituídas pelas micropartículas de farinha de soja como constituintes das partículas de compósito do sulfato de colistina de acordo com esta invenção.
Além disso, observou-se que as massas tipo massa de pão B, C e D da Tabela 8, que continham farinha de soja e as quais foram obtidas no estádio (iv) do Exemplo 6, (1) acima tinham uma viscosidade ou consistência mais elevada do que as massa A, E, e F, as quais continham o amido β em vez de farinha de soja. As partes pequenas feitas das massas B, C, ou D puderam ser desidratadas no estádio (vi) até um teor em água de 5 a 9 % por peso, mais rapidamente do que as partes pequenas das massas A, E ou F.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
Com a nova composição estabilizada compreendendo sulfato de colistina como ingrediente activo de acordo com esta invenção, o componente sulfato de colistina desta nova composição estabilizada é protegido contra a degradação e inactivação até um nível inaceitavelmente baixo. A composição estabilizada de sulfato de colistina de acordo com esta invenção é útil para ser misturada com uma ração de mistura da forma farelada que se destina a ser levado à forma de granulado por compressão sob calor. A composição de ração granulada assim obtida pode manter a sua actividade antibacteriana num nível aceitável mesmo após um longo tempo de armazenamento. 53
Lisboa, $ 7 ísnv. 2090
O AGENTE OFICIAL
54

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES 1a - Uma composição estabilizada contendo sulfato de colistina como ingrediente activo e estando na forma de pó ou grânulos, caracterizada pelo facto de que a dita composição na forma de um pó compreender partículas de compósito separadas feitas a partir de uma mistura consistindo em 1 parte por peso de sulfato de colistina, 0.1 a 3 partes por peso de amido α e 0.5 a 5.0 partes por peso de amido β ou farinha de soja ou uma mistura de amido β e farinha de soja e tendo um teor em água de não mais de 12 % por peso baseado no peso da dita mistura, pelo facto de as partículas de compósito separadas feitas da dita mistura terem um tamanho de partícula na gama dos 250 μιτι a 750 μΐη, e de que cada uma das partículas de compósito separadas feita da dita mistura tem uma estrutura interna tal que o sulfato de colistina e o amido β e/ou farinha de soja estão presentes como as suas micropartículas separadas as quais se encontram dispersas homogeneamente numa fase contínua ou matriz feita do amido α presente nas partículas de compósito individuais da dita mistura, de modo a que quase todas as micropartículas de sulfato de colistina e amido β e/ou farinha de soja estão embebidas na fase contínua ou matriz feita do amido a, e de que, se desejado, a composição estabilizada pode estar sob a forma de grânulos formados por compressão das partículas de compósito separadas da dita mistura até à forma granular. 1 2a - Uma composição estabilizada tal como na reivindicação 1, em que as partículas de compósito separadas compreendidas na composição são feitas de uma mistura consistindo em 1 parte por peso de sulfato de colistina, 0.2 a 2 partes por peso de amido α e 1 a 2 partes por peso de amido β ou farinha de soja ou uma mistura de amido β e farinha de soja e tendo um teor em água de não mais de 12 % por peso baseado no peso da dita mistura. 3a - Uma composição estabilizada tal como na reivindicação 1, em que as partículas de compósito compreendidas na composição são feitas de uma mistura de sulfato de colistina, amido α e amido β em que as proporções de peso entre sulfato de colistina, amido a e amido β estão na gama de 1.0 : 0.2 - 2.0 : 1.0 - 2.0, e preferivelmente na gama de 1.0 : 0.2 - 1.0 : 1.0 - 2.0. 4a - Uma composição estabilizada tal como na reivindicação 1, em que o sulfato de colistina é sulfato de colistina A ou uma mistura de sulfato de colistina A e de sulfato de colistina B. 5a - Uma composição estabilizada tal como na reivindicação 1, em que cada uma das partículas de compósito compreendidas na composição contém 10 a 50 % por peso em sulfato de colistina. 6a - Uma composição estabilizada tal como na reivindicação 1, em que as partículas de compósito compreendidas na composição têm um teor em água de 3 a 10 % por peso baseado no peso da mistura que constitui as ditas partículas de compósito.
  2. 2 ep 7a - Uma composição estabilizada tal como na reivindicação 1, em que as partículas de compósito compreendidas na composição têm um tamanho de partícula numa gama variando entre 350 μίτι e 500 μιη. 8a - Um processo para a produção de uma composição estabilizada contendo sulfato de colistina como ingrediente activo, cuja composição está sob a forma de um pó compreendendo tais partículas de compósito separadas de uma mistura de sulfato de colistina como ingrediente activo, amido a, e amido β e/ou farinha de soja, em que as micropartículas de sulfato de colistina e amido β e/ou farinha de soja estão dispersas homogeneamente numa fase contínua ou matriz feita do amido cc presente na partículas de compósito individual da dita mistura, caracterizado pelo facto do processo compreender os seguintes passos : (a) misturar uma parte por peso de partículas finas de sulfato de colistina com uma solução aquosa pastosa de 0.1 a 3 partes por peso de amido a em água e agitar a mistura resultante até que as partículas de sulfato de colistina estejam bem dispersas e parcialmente dissolvidas na solução aquosa pastosa de amido α e até que a mistura resultante forme uma pasta uniforme, (b) misturar a pasta uniforme resultante constituída pela mistura de sulfato de colistina, amido α e água, com 0.5 a 5 partes por peso de micropartículas de amido β e/ou micropartículas de farinha de soja, 3
    (c) tender a mistura resultante de sulfato de colistina, amido a, água, e de amido β e/ou farinha de soja, tal como adicionados, até que a mistura assim amassada se torne numa massa uniforme tipo massa de pão em que as micropartículas de sulfato de colistina e as micropartículas de amido β e /ou micropartículas de farinha de soja estejam dispersas homogeneamente na fase aquosa contínua ou matriz feita de amido α presente na dita massa, (d) dividir a massa uniforme tipo massa de pão resultante em partes mais pequenas, (e) secar as partes mais pequenas resultantes até um teor de água máximo de 10 % por peso baseado no peso das ditas partes mais pequenas, (f) triturar as partes mais pequenas assim secas, para obter um material moído compreendendo partículas de compósito separadas, tal como formadas, e tendo diferentes tamanhos de partícula, dos quais cada partículas de compósito é feita da mistura de sulfato de colistina, amido α e amido β e/ou farinha de soja, e tem uma estrutura interna tal que as micropartículas de sulfato de colistina e as micropartículas de amido β e/ou farinha de soja se encontram dispersas homogeneamente numa fase contínua ou matriz feita de amido α presente na dita partícula de compósito, de modo a que quase todas as micropartículas de sulfato de colistina e de amido β e/ou farinha de soja estejam embebidas na fase contínua ou matriz do amido α presente em cada uma das ditas partículas de compósito de tamanhos de partícula diferentes, 4 (g) peneirar o material moído mencionado acima para recuperar um pó compreendendo as partículas de compósito com um tamanho de partícula na gama de 250 μηι a 750 μηι, e (h) se desejado, dar forma ao dito pó obtido no passo (g), por compressão para formar grânulos.
    Lisboa, 1 7 MOV. 2000
    O AGENTE OFICIAL
    5
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