PT724619E - Solucao de limpeza para analisadores automaticos - Google Patents

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Timothy J Fischer
Maria L Bell
Regina J Bowling
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Bio Merieux Inc
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Description

f 87 276
EP 0 724 619/PT DESCRICÃO "Solução de limpeza para analisadores automáticos"
Descrição do Invento O presente invento refere-se a uma nova solução de limpeza para uso particularmente em analisadores automáticos usados nos laboratórios clínicos e a um método para limpar uma superfície com a nova solução de limpeza. Esta solução elimina os problemas de contaminação cruzada das amostras devidos ao arrastamento de reagentes, originado pela sonda do analisador que distribui mais de um reagente. Em particular, esta solução resolve problemas de arrastamento em ensaios de coagulação realizados em sistemas automáticos.
Antecedentes do Invento A trombina, a tromboplastina e os fosfolípidos são todos ingredientes comuns nos reagentes usados nos ensaios de coagulação realizados com amostras de soro e plasma. A trombina e a tromboplastina, especialmente, são substâncias muito pegajosas e são difíceis de tirar de uma superfície. Por causa desta característica, é difícil evitar a contaminação cruzada de uma segunda amostra pelo reagente usado num teste que ainda está aderente à sonda que é depois usada para distribuir um reagente diferente a uma segunda amostra. A contaminação cruzada de um reagente para um ensaio com um reagente para outro ensaio ou de uma amostra afecta prejudicialmente os resultados do ensaio.
Isto não constituía um problema quando todos os ensaios de coagulação eram feitos manualmente, visto que eram usadas pipetas separadas com cada reagente e com cada amostra. A pipeta era deitada fora após cada utilização, eliminando-se assim os problemas da contaminação cruzada.
Actualmente, muitos ensaios de coagulação são realizados em analisadores. Em muitos analisadores que têm capacidades limitadas de acesso aleatório, os problemas de contaminação cruzada são evitados porque têm vias de fluido dedicadas para cada reagente. Procedendo assim, o mesmo reagente é constantemente distribuído pela mesma sonda ou pipeta, geralmente pela
87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ 2 mesma ordem para um grande lote de amostras de soro ou plasma que têm o mesmo ciclo de ensaio. Portanto, a sonda ou a pipeta não têm de ser limpas, ou bem limpas, entre cada distribuição de reagente, dado que a sonda ou a pipeta distribuem sempre o mesmo reagente.
Contudo, a geração seguinte de analisadores automáticos de coagulação tem capacidades de acesso aleatório. Isto significa que um número limitado de sondas ligadas a vias de fluido distribuem um reagente diferente a cada recipiente separado com a amostra, se o analisador está assim programado. Os analisadores automáticos que têm capacidades de acesso aleatório estão portanto sujeitos a problemas de contaminação cruzada. Por exemplo, a presença de trombina de um ensaio ao fibrinogénio e de tromboplastina de um ensaio à protrombina, numa sonda, tem como resultado um encurtamento do tempo de coagulação de amostras no ensaio de tempo de tromboplastina parcial activada. A trombina, a tromboplastina e o fibrinogénio são particularmente difíceis de retirar de uma superfície por causa das suas fortes características de aderência. Alterações nos resultados do ensaio afectariam o diagnóstico atribuído a um paciente, causando graves desvios no tratamento do paciente.
Um aparelho e processo para limpar uma sonda de distribuição de reagente foram descritos no documento US-A-5066336. Correntemente, existem alguns tipos de limpadores disponíveis para serem usados nestes processos que eliminam o arrastamento. São limpadores desnaturantes fortes como o dodecilsulfato de sódio, soluções de branqueamento a 10% ou soluções de peróxido de hidrogénio. Embora eliminem o arrastamento, ao mesmo tempo desnaturam os reagentes, do que resultam resultados deficientes na execução do ensaio. Isto acontece porque os limpadores desnaturantes também permanecem sobre a sonda e são transportados de volta aos frascos de reagente ou são misturados com o reagente quando este entra no orifício da sonda, antes da distribuição do reagente. Portanto, não só cada reagente tem de ser completamente limpo da sonda como tem de ser limpo rapidamente a fim de a sonda ficar capaz de distribuir reagente a um grande número de amostras num período de tempo muito curto, por exemplo, 180 amostras por hora.
Um analisador de coagulação completamente automatizado com capacidades de acesso aleatório para realizar análises relacionadas com hemostase e trombose, em amostras de soro e plasma, utiliza vias comuns para 3 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ os reagentes, e assim necessita de uma solução de limpeza substancialmente não desnaturante para a via comum de reagentes, a sonda.
Portanto, é altamente conveniente na arte ter uma solução para limpar uma sonda de reagentes, dos reagentes residuais do ensaio de coagulação, em particular, trombina, tromboplastina e fibrina, a fim de evitar qualquer contaminação por arrastamento de reagente de um tubo de amostra para outro.
Sumário do Invento
Este invento consiste numa solução de limpeza particularmente apropriada para remover rápida e substancialmente toda a tromboplastina, trombina e fosfolípidos de uma superfície. Uma superfície que esta solução limpa excepcionalmente bem é a de uma sonda usada nos analisadores automáticos, em particular naqueles que executam ensaios de coagulação. A sonda fica substancialmente limpa da totalidade de tromboplastina, trombina e fibrina que possam ter estado presentes na primeira amostra ou reagente transportado pela sonda, de tal modo que não há arrastamento detectável para a amostra seguinte com que a sonda interactua. A solução de limpeza é uma solução aquosa capaz de remover substancialmente a totalidade de um reagente escolhido no grupo constituído por trombina, tromboplastina e fosfolípidos, de uma superfície, caracterizada pelo facto de que a solução compreende: a. sal de bílis numa concentração na gama de 0,1 % a 2,0%; b. um agente tensioactivo aniónico estável numa concentração na gama de 0,2% a 2,0% no qual o sal de bílis é solúvel; c. ácido orgânico; d. iões de sódio; e e. água; 4 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ onde a referida solução tem um pH de 4 ou menos, sendo todas as percentagens expressas em peso/volume (g/100 ml). O invento também inclui um método para limpar uma sonda de resíduos de trombina, tromboplastina e fosfolípidos que aderem ou revestem a sonda, compreendendo a lavagem o interior da sonda com uma solução de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9 e removendo assim todos os vestígios dos referidos trombina, tromboplastina e fosfolípidos.
Descricão de Concretizações Preferidas
Inventámos uma nova solução de limpeza que remove substâncias fortemente aderentes, tais como trombina, tromboplastina e fosfolípidos, de superfícies, sem deixar um resíduo detectável na superfície. Em particular esta solução de limpeza funciona excepcionalmente bem em superfícies tais como a das sondas de reagente usadas nos analisadores automáticos de coagulação. Esta solução funciona rapidamente e é facilmente enxaguada da superfície, não deixando restos detectáveis de reagente ou solução que possam ser encontrados no reagente ou amostra seguinte distribuídos pela mesma sonda. Isto é particularmente importante nos sistemas automáticos, onde o número de amostras ensaiadas por hora pode chegar a 180. A solução de limpeza é uma solução aquosa capaz de remover substancialmente a totalidade um reagente escolhido no grupo constituído por trombina, tromboplastina e fosfolípidos de uma superfície, caracterizada pelo facto de que a solução compreende: a. sal de bílis numa concentração na gama de 0,1 % a 2,0%; b. um agente tensioactivo aniónico estável numa concentração na gama de 0,2% a 2,0% no qual o sal de bílis é solúvel; c. ácido orgânico; d. iões de sódio; e e. água;
87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ 5 tendo a referida solução um pH de 4 ou menos.
Esta combinação de componentes resulta numa solução de limpeza altamente eficaz, principalmente para ser usada em ensaios à base de coagulação, para remover substancialmente a totalidade dos reagentes trombina, fosfolípidos e tromboplastina.
Os sais de bílis compatíveis com agentes tensioactivos aniónicos tais como o ácido taurocólico e o ácido taurodesoxicólico são os primeiros componentes da solução. Estes sais têm sido usados para solubilizar e/ou estabilizar proteínas da membrana de células, de harmonia com a concentração enquanto que o documento US-A-4115313 descreve composições em emulsão que incluem sais de bílis destinadas a serem usadas em domínios como os cosméticos, dentífricos, produtos alimentares, produtos de limpeza, lubrificantes e produtos químicos para agricultura. O sal de bílis tem de ser usado numa concentração tal que a solução final permaneça límpida, isto é, sem precipitado. Verificou-se que a gama de concentrações dos sais de bílis utilizáveis vai de 0,1% p/v a 2,0% p/v da solução final. Com menos de 0,1% e mais de 2,0% p/v, verificou-se que o ácido taurocólico precipita da solução. A gama preferida de concentrações de sais de bílis na solução final vai de 0,5% a 1,0%. A concentração mais preferida na solução final é de 0,5%. Verificou-se que estas concentrações removem eficazmente a tromboplastina, a trombina e os fosfolípidos das sondas de reagente quando usadas na formulação da solução final de limpeza.
Verificou-se que os agentes tensioactivos aniónicos fosforilados e etoxilados produzem a melhor resposta nesta solução de limpeza. São utilizáveis outros tipos de tensioactivos aniónicos tais como o sulfossuccinato dioctílico de sódio. Os sais de bílis usados têm de ser solúveis no agente tensioactivo e o agente tensioactivo tem de permanecer estável na solução e não ser transportado na sonda. Os agenles tensioactivos sulíonatados, segundo se verificou, destabilizam e afectam os resultados finais de análise do teste. Também se verificou que os agentes tensioactivos catiónicos e não iónicos são ineficazes na formulação da solução final. 6 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ
Os agentes tensioactivos aniónicos são agentes superficialmente activos com uma carga negativa. São vendidos por numerosas firmas sob muitas marcas bem conhecidas. Por exemplo, o Karawet™ SB, uma mistura de etoxilatos fosforilados, é vendida pela Rhone-Poulenc Surfactants and Specialties, Dalton, GA, EUA. Outro agente tensioactivo aniónico útil nesta formulação inclui um sulfossuccinato dioctílico de sódio, Texwet™ 1001, fabricado pela Intex Products Inc., Greenville, SC, EUA. Um agente tensioactivo fosforilado e etoxilado aniónico preferido é o Chemfac™ PC-099, vendido por Chemax, Inc., Greenville, SC, EUA. A gama de concentrações de agente tensioactivo na formulação final vai de 0,2% a 2% p/v. A quantidade preferida é cerca de 1,5 p/v. A formulação da solução de limpeza também inclui um ácido orgânico para manter a solução a um pH de 4 ou menos. Em particular, são ácidos carboxílicos como o ácido fórmico e o ácido acético. Crê-se que o pH baixo pode ajudar a desacoplar o material proteico dos fosfolípidos. A gama preferida de concentrações do ácido orgânico vai de 0,2% a 5,0% p/v, sendo a quantidade mais preferida de cerca de 1,0% p/v. Verificámos que a solução de limpeza é mais eficaz quando mantida com um pH ácido. Como os sais de bílis e os agentes tensioactivos usados na composição podem ser ácidos, a quantidade destes ingredientes pode ser regulada para manter o pH na gama preferida. Se necessário, o pH da solução pode ser diminuído usando ácidos orgânicos ou inorgânicos ou elevado usando compostos básicos. O objectivo é manter o pH com um valor inferior a 4, preferivelmente na gama de 1 a 3, mais preferivelmente a cerca de 2. Iões de sódio também são parte integrante da formulação. Uma maneira de os introduzir na formulação é por meio da utilização do cloreto de sódio, sulfato de sódio ou formato de sódio. Embora possam ser usados outros iões até um certo grau, como o cálcio, os iões de sódio fazem parte da formulação óptima. A gama preferida de concentrações de cloreto de sódio vai de 0,5% a 5,0% p/v, sendo a mais preferida de cerca de 3,0% p/v. A formulação mais preferida da solução de limpeza é uma solução aquosa de ácido fórmico, 1,0%; ácido taurocólico, 0,5%; cloreto de sódio, 3,0%; e Chemfac™ PC-099, 1,5%. Todas as percentagens são em peso/volume 7 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ (g/100 ml). Esta solução remove a trombina, a tromboplastina e os fosfolípidos das sondas usadas nos analisadores automáticos de coagulação de uma maneira rápida e completa.
Uma formulação menos preferida consiste em ácido fórmico, 0,5% p/v; ácido taurocólico, 0,5% p/v; cloreto de sódio, 3,0% p/v; e Chemfac™ PC-099, 0,75% p/v. A solução preferida pode ser preparada da maneira seguinte.
Usando um recipiente de apropriadamente dimensionado, juntam-se 0,8 litros de água purificada e começa-se a agitação. A seguir junta-se uma percentagem na gama de 0,2% p/v a 5,0% p/v do ácido orgânico, preferivelmente 1,0% p/v de ácido fórmico, à água agitada e continua-se a agitação até à dissolução, aproximadamente 10 minutos. Lentamente juntam-se iões de sódio na forma de cloreto de sódio numa percentagem na gama de 0,5% p/v a 3,0% p/v, mais preferivelmente 3,0% p/v de cloreto de sódio e agita-se durante aproximadamente 10 minutos ou até à dissolução. Lentamente juntam-se a esta solução os sais de bílis como o ácido taurocólico numa percentagem na gama de 0,1 % p/v a 2,0% p/v, mais preferivelmente 0,5% p/v de ácido taurocólico e agita-se durante aproximadamente 15 minutos ou até à dissolução. Junta-se à solução um agente tensioactivo aniónico numa percentagem na gama de 0,2% p/v a 2,0% p/v. Um agente tensioactivo preferido é o Chemfac™ PC-099 a aproximadamente 1,5% p/v. Agita-se durante 10 minutos. Adiciona-se água purificada q.s. até 1 litro e agita-se durante aproximadamente 10 minutos. À temperatura ambiente verifica-se o pH da solução e leva-se até 1,7 ± 0,3. Nesta altura pode ser adicionado um corante. A solução final deve ser filtrada para produzir um líquido límpido.
Os exemplos seguintes são dados para descrever, mas não para limitar o invento.
Exemplo 1. Preparação da Solução de Lavagem Preferida
Este exemplo descreve a produção de 300 litros da solução de lavagem. 8 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ
Deitam-se 240 litros de água purificada num recipiente de vidro de 300 litros e agita-se. Juntam-se lentamente 3 litros de ácido fórmico à água e agita-se a aproximadamente 300 rpm até à dissolução. A solução que é agitada juntam-se 9 kg de cloreto de sódio. A agitação prossegue a aproximadamente 380 rpm até o cloreto de sódio se dissolver. Junta-se 1,5 kg de ácido taurocólico e continua-se a agitação até dissolver. Deitam-se no recipiente 4,5 kg de Chemfac™ PC-099 e continua-se a agitação durante aproximadamente 10 minutos. Junta-se água até perfazer um volume de 300 litros e continua-se a agitação durante mais 10 minutos. O pH é mantido próximo de 1,7. Deitam-se no recipiente 3,0 gramas de um corante, a Violamina R, enquanto a agitação continua a aproximadamente 200 rpm durante cerca de 30 minutos. A solução foi depois filtrada através de um filtro de 0,2 micra antes de ser usada.
Exemplo 2. Estudos Sobre o Arrastamento de Reagentes
Foram realizadas experiências para determinar a quantidade de arrastamento que ocorre quando é usado um reagente particular, a tromboplastina. Este arrastamento ocorre quando a ordenação dos ensaios, num analisador automático, o MDA™ (Organon Teknika Corp., Durham, NC, EUA), ao testar valores de hemostase e coagulação, ensaia primeiro uma amostra quanto ao Tempo de Protrombina (TP) seguindo-se um ensaio numa amostra quanto ao Tempo de Tromboplastina Parcial Activada (TTPA). Se ocorre arrastamento, a coagulação ocorre mais rapidamente nos ensaios de TTPA porque a tromboplastina arrastada do ensaio de TP reage com as proteínas da amostra.
Um analisador automático experimental foi usado para realizar estes ensaios. Este analisador tinha capacidades de acesso aleatório e a ordem dos ensaios a serem feitos podia ser programada. Por causa desta capacidade, cada sonda no analisador pode distribuir ou aspirar qualquer número de amostras ou reagentes nos diversos poços de ensaio.
Os ensaios foram realizados pela seguinte ordem no analisador automático:
TP TTPA MDA Verify 1 (4 réplicas) MDA Verify 1 (4 réplicas) 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ 9 ΤΡ ΤΤΡΑ ΤΡ ΤΤΡΑ MDA Verify 2 (4 réplicas) MDA Verify 2 (4 réplicas) MDA Verify 3 (4 réplicas) MDA Verify 3 (4 réplicas)
Os reagentes usados foram MDA™ Simplastin L, uma tromboplastina líquida; MDA™ Platelina LS; MDA™ Platelina L CaCI2; foi usada água como limpador da sonda; MDA Verify™ 1; MDA Verify™ 2; MDA Verify™ 3. As marcas registadas MDA e Verify são as da Organon Teknika Corporation, Durham, Carolina do Norte, EUA. Os MDA Verify™ 1, 2 e 3 são controlos de plasma que podem ser obtidos facilmente na Organon Teknika Corporation.
Para o ensaio de TP, uma parte alíquota de MDA Verify™ 1 foi aspirada do seu recipiente pela primeira sonda, Braço 1, e distribuída num poço de uma cuvete. Cada cuvete tinha quatro poços. Isto foi repetido mais três vezes, a fim de se realizarem 4 réplicas do ensaio. Após cada amostragem, o Braço 1 era enxaguado com uma solução de preparação ("priming"). A cuvete foi depois deslocada num carril até à estação seguinte, junto ao Braço 4. O Braço 4 aspirou uma alíquota de MDA™ Simplastin L e distribuiu-a ao primeiro poço da cuvete, após o que o Braço 4 foi lavado com água. Isto repetiu-se para cada poço da cuvete. A cuvete foi deixada a reagir durante um curto período de tempo e depois foi deslocada no carril até ao módulo óptico, onde cada reacção, a formação do coágulo, foi detectada. Os resultados da detecção eram registados automaticamente.
Enquanto o ensaio de TP estava a ser realizado, começavam os ensaios de TTPA. Uma alíquota de MDA Verify™ 1 foi aspirada do seu recipiente pela primeira sonda, Braço 1, e foi distribuída a um poço da cuvete. O Braço 1 foi depois enxaguado com uma solução de preparação ("priming"). Este procedimento foi repetido mais três vezes para fornecer um total de quatro réplicas de Verify™ 1 como amostra testada. A cuvete foi deslocada num carril até à estação seguinte, junto do Braço 3, que depois aspirou uma alíquota de MDA™ Platelina LS do seu recipiente e a distribuiu ao primeiro poço da cuvete, adicionando-a à amostra. O Braço 3 foi depois lavado com água. Este passo foi repetido com cada uma das restantes três amostras. A cuvete foi depois deslocada para a estação seguinte, junto ao Braço 4, o qual aspirou uma 10 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ alíquota de MDA Platelin™ L do seu recipiente e a distribuiu para o primeiro poço da cuvete. O Braço 4 foi depois enxaguado com água. Este passo foi repetido com cada uma das restantes três amostras. Deixou-se a reacção prosseguir e a cuvete foi deslocada no carril até ao módulo óptico onde a reacção foi detectada em cada poço. Os resultados eram registados automaticamente.
Este procedimento foi repetido com MDA Verify™ 2 e 3 sendo realizado em quadruplicado e sendo o ensaio de TP realizado primeiro, seguido pelo ensaio de TTPA. Os resultados eram obtidos calculando a % de Diferença da média das réplicas 2-4 e réplica 1 no ensaio de TTPA usando a fórmula: % Dif. = 100 x (Média das Réplicas 2-4) - (Réplica 1) (Média das réplicas 2-4)
Uma % de Diferença elevada indica arrastamento de tromboplastina.
Os resultados dos ensaios são dados na Tabela 1 seguinte. Os tempos de coagulação são dados em segundos. Std é um limite de desvio padrão e % CV é o coeficiente de variação. Uma gama de resultados aceitáveis para este tipo de ensaios fica dentro de dois desvios padrão. (Segue Tabela 1)
87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ 11
Tabela 1
Ensaios ID da Amostra Réplica Tempo de formação do coágulo (s) PT MDA Verify 1 1 11,35 2 11,31 3 11,22 4 11,40 Média 11,32 Std 0,07 %CV 0,58 ΤΤΡΑ MDA Verify 1 1 30,87 2 33,53 3 33,52 4 33,33 Média 32,81 Std 1,12 %CV 3,43 %Dif 7,74 ΤΡ MDA Verify 2 1 15,2 2 15,2 3 15,29 4 15,29 Média 15,25 Std 0,04 %CV 0,30 ΤΤΡΑ MDA Verify 2 1 46,19 2 56,79 3 57,59 4 57,38 Média 54,49 Std 4,80 %CV 8,81 %Dif 19,32 ΤΡ MDA Verify 3 1 21,51 2 21,42 3 21,54 4 21,34 Média 21,45 Std 0,08 %CV 0,37 ΤΤΡΑ MDA Verify 3 1 58,63 2 73,85 3 77,61 4 78,32 Média 72,10 Std 7,96 %CV 11,04 %Dif 23,45 12 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ
Como se pode ver na Tabela 1, a utilização de água como limpador da sonda resultava em tempos de coagulação mais rápidos e não rigorosos nos ensaios de TTPA, uma consequência do arrastamento da tromboplastina usada nos ensaios de TP afectar os ensaios de TTPA. Os desvios padrão dos resultados do ensaio de TP em relação aos resultados do ensaio de TTPA são muito mais baixos e mais aceitáveis. Em particular, a primeira amostra de cada série de TTPA apresenta resultados substancialmente diferentes dos restantes resultados do ensaio de TTPA.
Exemplo 3. Utilização da Solução de Lavagem Preferida A solução de lavagem conforme foi preparada no Exemplo 1 foi utilizada nestas experiências como o limpador da sonda MDA em vez da água utilizada no Exemplo 2. Todos os outros reagentes permaneceram os mesmos e o procedimento tal como descrito no Exemplo 2 também permanecem o mesmo.
Os resultados dos ensaios de TP e TTPA são expostos na Tabela 2 seguinte. (Segue Tabela 2) 13 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ
Tabela 2
Ensaios ID da Amostra Réplica Tempo de formação do coágulo (s) PT Μ DA Verify 1 1 12,04 2 12,14 3 12,07 4 12,08 Média 12,08 Std 0,04 %CV -0,30 ΤΤΡΑ MDA Verify 1 1 33,23 2 33,08 3 33,17 4 33,14 Média 33,15 Std 0,05 %CV 0,16 % Díf 0,30 ΤΡ MDA Verify 2 1 16,39 2 16,52 3 16,5 4 16,59 Média 16,50 Std 0,07 %CV 0,43 ΤΤΡΑ MDA Verify 2 1 57,25 2 58,25 3 58,57 4 58,56 Média 58,16 Std 0,54 %CV 0,93 %Dif 2,07 ΤΡ MDA Verify 3 1 22,22 2 22,47 3 22,14 4 22,14 Média 22,24 Std 0,14 %CV 0,61 ΤΤΡΑ MDA Verify 3 1 77,33 2 78,35 3 78,01 4 78,33 Média 78,01 Std 0,41 %CV 0,53 % Dif 1,15 14 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ
Como mostra a anterior Tabela 2 não se verifica arrastamento significativo de tromboplastina. A solução de lavagem remove da sonda quantidades detectáveis da tromboplastina, sem ela mesma afectar quaisquer dos resultados do ensaio.
Lisboa, ta DEZ. ZU 1
Por BioMérieux, Inc. - O AGENTE OFICIAL -
Eng.” ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA
Ag. Of. Pr. Ind-Rua das Flores, 74-4.° 1200-195 LISBOA

Claims (11)

  1. 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ REIVINDICAÇÕES 1 - Solução aquosa de limpeza capaz de remover substancialmente a totalidade de um reagente escolhido no grupo constituído por trombina, tromboplastina e fosfolípidos, de uma superfície, caracterizada pelo facto de que a solução compreende: a. um sal de bílis numa gama de concentrações de 0,1 % a 2,0%; b. um agente tensioactivo aniónico estável numa gama de concentrações de 0,2% a 2,0%, no qual o sal de bílis é solúvel; c. ácido orgânico; d. iões de sódio; e e. água; tendo a referida solução um pH de 4 ou menos e sendo todas as percentagens expressas em peso/volume (g/100 ml).
  2. 2 - Solução de acordo com a reivindicação 1, na qual o sal de bílis é o ácido taurocólico.
  3. 3 - Solução de acordo com a reivindicação 2, na qual o ácido taurocólico está presente numa gama de concentrações de 0,5% a 1,0%.
  4. 4 - Solução de acordo com a reivindicação 2, na qual o referido agente tensioactivo aniónico está presente numa gama de concentrações de 1,0% a 1,5%.
  5. 5 - Solução de acordo com a reivindicação 2, na qual o referido agenle tensioactivo aniónico é um agente tensioactivo aniónico fosforilado e etoxilado.
  6. 6 - Solução de acordo com a reivindicação 4, na qual o referido ácido orgânico é o ácido fórmico numa gama de concentrações de 0,2% a 5,0%. 87 276 ΕΡ Ο 724 619/ΡΤ 2/2
  7. 7 - Solução de acordo com a reivindicação 6, na qual a referida gama de concentrações vai de 0,2% a 2,0%. S - Solução de acordo com a reivindicação 6, na qual os referidos iões de sódio são proporcionados por cloreto de sódio numa gama de concentrações de 0,5% a 5,0%.
  8. 9 - Solução de acordo com a reivindicação 8, na qual a referida gama de concentrações vai de 2,0% a 3,0%.
  9. 10 - Utilização de uma solução de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9 para remover substâncias fortemente aderentes, tais como trombina, tromboplastina e fosfolípidos, de superfícies como a das sondas de reagentes em analisadores automáticos de coagulação, sem deixar um resíduo detectável sobre a superfície.
  10. 11 - Método para limpar uma sonda de trombina, tromboplastina ou fosfolípidos residuais, aderentes à sonda ou revestindo a mesma, que compreende a lavagem do interior da sonda com uma solução de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, removendo-se assim todos os vestígios dos referidos trombina, tromboplastina ou fosfolípidos.
  11. 12 - Método de acordo com a reivindicação 11, que compreende inserir a sonda numa solução de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 e aspirar a referida solução para o interior da sonda e expelir a referida solução da sonda, lavando assim o interior da sonda.
    Lisboa, Por BioMérieux, Inc.
    Eng.° ANTÓNIO JO&O DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74-4.° 1200-105 LISBOA
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