PT2421536E - Métodos de tratamento para tumores sólidos - Google Patents

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Kamal D Puri
Jerry B Evarts
Brian Lannutti
Neill A Giese
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Description

DESCRIÇÃO
MÉTODOS DE TRATAMENTO PARA TUMORES SÓLIDOS
Referência cruzada com pedidos relacionados
Este pedido reivindica prioridade ao pedido provisório U.S. N.° 61/171.047 submetido a 20 de abril de 2009.
Campo técnico A invenção pertence ao campo da química terapêutica e medicinal. Em particular, a invenção diz respeito a métodos de tratamento para certos tumores sólidos que incluem a administração de certos derivados da quinazolinona. Antecedentes da Técnica A sinalização celular através de fosfoinositidas 3'-fosforiladas tem sido envolvida numa variedade de processos celulares, por exemplo, transformação maligna, sinalização do fator de crescimento, inflamação e imunidade. A enzima responsável por gerar estes produtos de sinalização fosforilados, fosfatidilinositol 3-quinase (PI 3-quinase; PI3K), foi originalmente identificada como uma atividade associada a oncoproteínas virais e do recetor do fator de crescimento de tirosina quinases que fosforilam o fosfatidilinositol (PI) e os seus derivados fosforilados no 3'-hidroxilo do anel de inositol.
Acredita-se que a ativação de Pl3-quinase está envolvida numa gama de respostas celulares que incluem crescimento celular, diferenciação e apoptose. A Figura 1 mostra algumas vias celulares pelas quais PI3K (representado por pllO e p85) participa na ativação de tumores sólidos. A purificação inicial e a clonagem molecular de PI3-quinase revelaram que era um heterodímero que consiste em subunidades p85 e pllO. Foram identificadas quatro PI3K Classe I, designadas por PI3K α, β, δ e γ, consistindo cada uma numa subunidade catalítica pllO distinta e numa subunidade reguladora. Mais especificamente, três das subunidades catalíticas, isto é, ρΙΙΟα, ρΙΙΟβ e ρΙΙΟδ, cada uma interage com a mesma subunidade reguladora, p85; enquanto ρΙΙΟγ interage com uma subunidade reguladora distinta, plOl. Os padrões de expressão de cada um destes Pl3-quinase em células e tecidos humanos também são distintos. A identificação da isoforma ρΙΙΟδ de PI 3-quinase é descrita em Chantry et al., J. Biol. Chem., 272:19236-41 (1997). Observou-se que a isoforma ρΙΙΟδ humana é expressa de um modo restrito pelo tecido. É expressa em níveis elevados em linfócitos e tecidos linfóides, sugerindo que a proteína pode desempenhar um papel na sinalização mediada pela Pl3-quinase no sistema imunitário. A isoforma ρΙΙΟβ isoform da PI3K também pode desempenhar um papel na sinalização mediada pela PI3K em certos cancros. A Figura 2 ilustra as quantidades relativas destas isoformas de pllO num número de diferentes linhas de células de cancro. Alguns tumores sólidos exibem pouca ou nenhuma pllOa, e muitos têm baixos níveis de ρΙΙΟδ, mas todos os que foram testados apresentaram níveis significativos de ρΙΙΟβ. Há uma necessidade de um tratamento de distúrbios mediados por PI3K relativos a cancros, doenças inflamatórias e doenças autoimunes. Compostos de quinazolinona têm geralmente sido descritos como úteis, principalmente para o tratamento de cancros hematológicos que expressam níveis relativamente elevados de ρΙΙΟδ, porque as quinazolinonas são mais ativas como inibidores de ρΙΙΟδ. Outros inibidores PI3K estão em desenvolvimento para o tratamento de tumores sólidos, mas parecem ser inibidores não-seletivos de várias isoformas de pllO, ou principalmente inibidores de pllOa. Por exemplo, XL-147 inibe pllOa e ρΙΙΟδ e ρΙΙΟγ com IC-50 semelhantes, de acordo com Exelixis, e tem uma atividade lOx menor em ρΙΙΟβ; BEZ235 é descrito como um inibidor da pan-Pl3K que também atua sobre mTOR; e GDC-0941 é descrito como um inibidor de pllOa. Pode esperar-se que os inibidores com seletividade inferior ou com níveis mais elevados de atividade de pllOa, tenham atividades não dirigidas; por exemplo, pllOa está envolvida na regulação dos níveis de glicose e de insulina. A presente invenção proporciona um isómero específico dum composto de quinazolinona que é particularmente útil para o tratamento de tumores sólidos. Embora seja mais ativa em pllOõ do que outras isoformas de PI3K, acredita-se que a capacidade deste composto para tratar tumores sólidos é devida à sua atividade relativamente elevada como um inibidor de ρΙΙΟβ combinada com um elevado nível de biodisponibilidade oral, e exibe níveis relativamente baixos de atividade funcional contra pllOa.
Sumário A invenção proporciona um composto de fórmula (I) para utilização em novos métodos para tratar certos tumores sólidos. Num aspeto, a invenção proporciona um composto oticamente ativo de fórmula I para utilização num método de tratamento do cancro num indivíduo, que compreende administrar ao referido indivíduo um composto oticamente ativo de fórmula I:
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. 0 composto oticamente ativo é predominantemente o Isómero S no presente documento mostrado, embora possa conter como um componente menor alguma proporção de enantiómero R. Preferencialmente o composto para utilização nos métodos da invenção consiste primariamente no Isómero S, como adicionalmente discutido no presente documento. 0 composto para utilização nos métodos da invenção pode ser entregue por várias vias de administração, mas preferencialmente o composto é administrado oralmente. 0 indivíduo pode ser qualquer mamífero; em formas de realização preferidas o indivíduo é um ser humano.
Sem estar limitado pela teoria, acredita-se que a atividade antitumoral deste composto surge da sua inibição de ρΙΙΟβ mais do que da inibição de pllOõ ou pllOa. Exibiu actividade numa variedade de linhas de células cancerígenas que expressam pouco pllOõ, e algumas que não expressam quantidades significativas de pllOa; mas todas as linhas de células testadas expressaram ρΙΙΟβ.
Além disso, o composto I exibiu atividade funcional comparativamente baixa em pllOa num sistema de transformação de células desenhado para medir a atividade funcional destas quinases, mas nesse ensaio é um inibidor potente de ambas ρΙΙΟβ e pllOõ. Ver o Exemplo 1. Este sistema de transformação de fibroblasto de embrião de pinto (CEF) foi reportado como sendo uma forma útil de avaliar a atividade funcional da via de sinalização de PI3K. Denley, et al. , "Oncogenic signaling of class I PI3K isoforms," Oncogene, volume 27( 18), 2561-74 (2008). A transformação de células CEF no ensaio depende da atividade da quinase funcional. Kang, et al., Proc. Nat'l Acad. Sci. USA, volume 103(5), 1289-94 (2006). Da mesma forma noutro ensaio funcional baseado na célula, o Composto I é mais ativo em pllOõ e ρΙΙΟβ, com atividade relativamente inferior contra pllOa.
Como a Figura 4 ilustra, o Composto I a 10 micromolar inibe a fosforilação de Akt, que é um mediador a jusante da ativação de PI3K (Ver a Figura 1), em duas linhas de células de cancro, T47D (cancro da mama) e OVCAR-3 (cancro do ovário). Também é significativo que T47D tem uma mutação que ativa pllOa, ainda que não reduza significativamente o efeito do composto I contra esta linha de células, o que sugere adicionalmente que a atividade antitumoral deste composto deve residir no seu efeito sobre outras isoformas em vez de em pllOa. Isto distingue o composto I de outros inibidores conhecidos de PI3K em desenvolvimento para tratamento de tumores sólidos, os quais se acredita que atuam principalmente no isoforma pllOa ou em pllOa além de outras isoformas, ou mesmo em todas as Pl3Ks mais mTOR. 0 composto I é útil para tratar certos cancros. Nalgumas formas de realização o cancro é um cancro não-hematopoiético. Nalgumas formas de realização, o cancro é um tumor sólido selecionado a partir do cancro do pâncreas; cancro da bexiga; cancro colorretal; cancro da mama; cancro da próstata; cancro renal; cancro hepatocelular; cancro do pulmão; cancro do ovário; cancro do colo do útero; cancro gástrico; cancro esofágico; cancro da cabeça e do pescoço; melanoma; cancros neuroendócrinos; cancros do SNC; tumores cerebrais; cancro do osso e sarcoma dos tecidos moles. Nalgumas formas de realização é o cancro do pulmão (cancro do pulmão de não-pequenas células, cancro do pulmão de pequenas células), cancro do cólon, cancro do SNC, melanoma, cancro do ovário, cancro renal, cancro da próstata ou cancro da mama.
Nalgumas formas de realização, o método compreende administrar uma quantidade eficaz do composto I ou de um sal farmaceuticamente aceitável do composto I a um indivíduo afetado com um destes cancros. Em formas de realização preferidas, o composto é administrado oralmente. 0 composto pode ser administrado sozinho ou sob a forma de uma composição farmacêutica que compreende o composto I misturado com pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
Em formas de realização particulares, o cancro é cancro da mama, cancro do pulmão, cancro da próstata, cancro renal ou cancro do ovário. Numa forma de realização particular, o método compreende administrar ao paciente a ser tratado, além de um composto de fórmula I, uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um agente terapêutico adicional e/ou um procedimento terapêutico adicional selecionado para tratar o cancro.
Assim a invenção proporciona um composto oticamente ativo de fórmula I, um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo um composto oticamente ativo de Fórmula I ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para utilização num método de tratamento dum tumor sólido num indivíduo, compreendendo o método a administração ao referido indivíduo do referido composto oticamente ativo de fórmula I ou o referido sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou a referida composição farmacêutica compreendendo um composto oticamente ativo de fórmula I ou o referido sal farmaceuticamente aceitável da mesma, em que a quantidade do composto de Fórmula I ou do seu sal é uma quantidade eficaz para tratar o tumor sólido.
Em certas formas de realização, o tumor sólido é selecionado do grupo que consiste em cancro do pâncreas; cancro da bexiga; cancro colorretal; cancro da mama; cancro da próstata; cancro renal; cancro hepatocelular; cancro do pulmão; cancro do ovário; cancro do colo do útero; cancro gástrico; cancro esofágico; cancro da cabeça e do pescoço; melanoma; cancro neuroendócrinos; Cancro do SNC; tumores cerebrais; cancro do osso e sarcoma dos tecidos moles. Nalgumas formas de realização, o tumor sólido é selecionado do cancro do pulmão de não-pequenas células, cancro do pulmão de pequenas células, cancro do cólon, Cancro do SNC, melanoma, cancro do ovário, cancro renal, cancro da próstata e cancro da mama. O composto I para utilização em métodos da invenção é oticamente ativo. Preferencialmente o enantiómero S predomina em relação ao enantiómero R numa proporção de pelo menos cerca de 9:1. Em formas de realização especificas, o enantiómero S predomina em relação ao enantiómero R numa proporção de pelo menos cerca de 19:1.
Em formas de realização preferidas, o Composto I é administrado oralmente. Tipicamente, é administrado numa forma sólida, e normalmente é misturado com um diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável. 0 composto para utilização num método de tratamento é aplicável ao tratamento de uma variedade de tipos de tumor. Nalgumas formas de realização, o cancro é do ovário, renal, da mama, do pulmão, do cólon ou da próstata. 0 indivíduo é um mamífero e é tipicamente um ser humano. Nalgumas formas de realização, o indivíduo é resistente ao tratamento de quimioterapia ou está em recidiva após tratamento com quimioterapia. Os métodos da invenção também são úteis para reduzir o nível da atividade de ρΙΙΟβ no indivíduo. 0 composto de Fórmula I pode ser administrado numa dose de 20-500 mg/dia. Nalgumas formas de realização, o composto de fórmula I é administrado pelo menos duas vezes por dia. Em formas de realização específicas, é administrado numa dose de 50-250 mg/dia. Nalgumas formas de realização, é administrado numa dose de 50-150 mg duas vezes por dia.
Nalgumas formas de realização, a dose do Composto I é selecionada para proporcionar uma concentração do composto I no sangue que atinge um ponto entre 40 e 10.000 ng/mL ao longo de um período de 12 horas a partir do momento de administração. Nalgumas formas de realização, a dosagem proporciona uma concentração do composto I no sangue que é entre cerca de 100 ng/mL e 6000 ng/mL no indivíduo tratado.
Nalgumas formas de realização, a dosagem é selecionada para produzir um Cmax (concentração plasmática máxima) do Composto I entre 1000 ng/mL e 8.000 ng/mL. O composto I pode ser administrado oralmente, por via transdérmica ou por injeção ou inalação. Nalgumas formas de realização, é administrado oralmente.
Num outro aspeto, a invenção proporciona uma terapia de combinação para o tratamento de cancro, compreendendo a administração do Composto I a um indivíduo que está a receber simultaneamente tratamento com um agente terapêutico adicional ou uma terapia de cancro adicional.
Nalgumas formas de realização, o agente terapêutico adicional a ser utilizado juntamente com Composto I é selecionado do seguinte grupo que consiste em Docetaxel, Mitoxantrona, Prednisona, Estramustina, Antraciclinas, (doxorrubicina (Adriamicina), epirrubicina (Ellence) e doxorrubicina lipossomal (Doxil)), Taxanos (docetaxel (Taxotere), paclitaxel (Taxol) e paclitaxel ligado a proteína (Abraxano)), Ciclofosfamida (Citoxano), Capecitabina (Xeloda) e 5 fluorouracilo (5 FU) , Gencitabina (Gemzar), metotrexato, Vinorrelbina (Navelbina), um inibidor EGFR tal como erlotinib, Trastuzumab, Herceptina, Avastina, Platinas (cisplatina, carboplatina), Temazolamida, Interferão alfa e IL-2. Nalgumas formas de realização, é selecionado do grupo que consiste num inibidor EGFR, num inibidor mTOR, numa platina e num taxano.
Nalgumas formas de realização, o procedimento terapêutico a ser utilizado juntamente com Composto I é selecionado do grupo que consiste em transplante de células estaminais do sangue periférico, transplante de células estaminais do hematopoiético autólogo, transplante da medula óssea autóloga, terapêutica de anticorpo, terapêutica biológica, terapêutica inibidora de enzima, irradiação corporal total, infusão de células estaminais, ablação de medula óssea com suporte de células estaminais, transplante de células estaminais do sangue periférico tratado in vitro, transplante do sangue do cordão umbilical, técnica imunoenzimática, método de coloração imunohistoquímico, estudo farmacológico, terapêutica de raios gama cobalto-60 de baixo LET, bleomicina, cirurgia convencional, terapêutica de radiação, quimioterapêutica de alta dose e transplante de células estaminais hematopoiéticas alogénicas não mieloablativas.
Nalgumas formas de realização, os métodos da invenção compreendem adicionalmente a obtenção duma amostra biológica do referido paciente; e a análise da amostra biológica com um procedimento analítico selecionado do grupo que consiste em análise da química do sangue, análise da translocação cromossómica, biópsia com agulha, hibridização fluorescente in situ, análise de biomarcador de laboratório, método de coloração imunohistoquímico, citometria de fluxo ou uma combinação dos mesmos. A análise proporciona informação que pode ser utilizada para determinar se ajustar a dose do Composto I para cima ou para baixo, ou se terminar o tratamento com o Composto I, ou adicionar um agente terapêutico adicional ou procedimento terapêutico, aos métodos de tratamento utilizando o Composto I.
Nalgumas formas de realização, o Composto I é administrado duas vezes por dia durante cerca de 28 dias, e é então interrompida por pelo menos 7 dias. A seguinte descrição detalhada é para ajudar no entendimento e emprego dos métodos da invenção.
Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 mostra fração da via de sinalização de PI3K associada com a ativação de tumor sólido. A Figura 2 mostra os níveis relativos das isoformas alfa, beta, delta e gama de pllO em seis diferentes linhas de células cancerígenas, juntamente com os níveis de Akt e pAkt. A Figura 3 mostra a leitura de um ensaio de transformação de CEF funcional para a atividade relativa de várias isoformas de pllO. A Figura 4 mostra como o Composto I, em concentrações de 0,01 uM a 10 uM, afeta a fosforilação de Akt, GSK3 e S6 em duas linhas de células cancerígenas, em comparação com GDC-0941, que é descrito como um inibidor pllO alfa, afeta as mesmas fosforilações. A Figura 5 ilustra um esquema de reação para a síntese do Composto I. A Figura 6 mostra os níveis plasmáticos do composto I em ratinhos que receberam uma única dose oral do composto, em comparação com os níveis plasmáticos de um outro composto de quinazolinona (Composto B) com uma estrutura semelhante, para ilustrar a elevada biodisponibilidade oral proporcionada pelo Composto I. A Figura 7 mostra a inibição do crescimento dependente da dose, de culturas de células de tumor, para duas linhas de tumor diferentes. A Figura 8 mostra que o Composto I a 30 mg/kg BID inibiu completamente o crescimento de um xenoenxerto de tumor durante um período de cinco semanas, enquanto os correspondentes xenoenxertos em animais de controlo não tratados, mais do que duplicaram em volume durante o mesmo período de tempo. A Figura 9 mostra que o Composto I a 30 mg/kg BID inibiu significativamente o crescimento de um xenoenxerto de tumor durante um período de três semanas, enquanto os correspondentes xenoenxertos em animais de controlo não tratados expandiram-se muito mais rapidamente durante o mesmo período de tempo. A Figura 10 mostra o perfil de concentração no plasma para o Composto I nos ratinhos portadores de xenoenxerto das Figuras 8 e 9, quando administrado como uma dose única de 30 mg/kg. A Figura 11 mostra os perfis de concentração no plasma no primeiro e no último dia de testes multi-dia do composto I em ratinhos saudáveis que recebem 60 mg/kg, 120 mg/kg ou 240 mg/kg por dia. A dose de 60 mg/kg foi bem tolerada, mostrando que a dose de tratamento (30 mg/kg BID) é tanto tolerada como eficaz, em ratinhos. Modos de Realizar a Invenção A menos que definido de outra forma, todos os termos da técnica, notações e outros termos científicos ou terminologia utilizados no presente documento pretendem ter os significados normalmente entendidos pelos peritos na especialidade à qual esta invenção pertence. Em alguns casos, os termos com significados vulgarmente entendidos são no presente documento definidos para clareza e/ou para referência imediata, e a inclusão de tais definições no presente documento não deve ser interpretada necessariamente como representando uma diferença substancial em relação ao que é geralmente entendido na técnica. Muitas das técnicas e procedimentos descritos ou referenciados no presente documento são bem compreendidos e vulgarmente empregues pelos peritos na especialidade, utilizando metodologia convencional. Conforme apropriado, procedimentos que envolvem a utilização de kits e reagentes comercialmente disponíveis são geralmente realizados de acordo com os protocolos e/ou parâmetros definidos pelo fabricante, a menos que indicado de outra forma.
Pretende-se que a discussão dos métodos gerais dados no presente documento seja apenas para fins ilustrativos. Outros métodos e formas de realização alternativos serão aparentes para os peritos na especialidade na revisão desta revelação.
Um grupo de itens ligados com a conjunção "ou" não deve ser lido como exigindo exclusividade mútua entre esse grupo, mas ao invés deve ser lido também como "e/ou" a menos que expressamente indicado de outra forma. Embora os itens, elementos ou componentes da invenção possam ser descritos ou reivindicados no singular, o plural é contemplado como estando dentro do seu âmbito, a menos que a limitação ao singular seja explicitamente afirmada. A invenção proporciona um composto de fórmula I para utilização num método para o tratamento de cancro e particularmente tumores sólidos. A invenção compreende a administração ao referido indivíduo de um composto de fórmula I:
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo um composto de fórmula (I) ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, misturado opcionalmente com pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável. 0 Composto I para utilização nos métodos no presente documento descritos é oticamente ativo, o que significa que consiste predominantemente num dos dois enantiómeros. 0 composto tem um único centro quiral, no grupo de ligação não cíclica entre a fração quinazolinona e a fração purina. 0 centro quiral do enantiómero preferido do composto de Fórmula (I) é o isómero S acima descrito. 0 composto é utilizado na forma oticamente ativa, que contém predominantemente o enantiómero S. Este composto pode ser sintetizado na forma oticamente ativa, ou pode ser preparado em forma racémica (que contém quantidades iguais de isómeros R e S) e depois os isómeros podem ser separados. Uma síntese quiral do Composto I que proporciona o enantiómero S de muito alta pureza ótica é descrita no presente documento. Ver a Figura 5. Embora seja preferível excluir substancialmente o isómero R enantiomérico do composto de Fórmula (I) para os fins da invenção, os métodos podem ser praticados com misturas de isómeros R e S, desde que o isómero S seja o principal componente da mistura. Tipicamente, tal mistura irá conter não mais do que cerca de 10% do isómero R, o que significa que a razão de isómeros S para R é pelo menos cerca de 9:1, e preferencialmente menos de 5% do isómero R, o que significa que a razão de enantiómeros S para R é pelo menos cerca de 19:1. Nalgumas formas de realização o composto utilizado tem menos de 2% de enantiómero R o que significa que tem um excesso de enantiomérico de pelo menos cerca de 96%.
Os compostos da invenção utilizam uma forma oticamente ativa do Composto I (o composto de Fórmula I), o que significa em cada caso, o composto é oticamente ativo e contém predominantemente enantiómero S, embora possa conter o enantiómero R do Composto I como uma componente menor. Para maior clareza, onde uma dosagem de um composto de Fórmula I, ou uma dosagem do Composto I é descrita no presente documento, a dosagem refere-se ao peso do composto de Fórmula I, incluindo cada enantiómero que está presente. Assim, a dosagem de 100 mg do Composto I como utilizado no presente documento, por exemplo, refere-se ao peso da mistura de enantiómeros, mais do que especificamente ao peso do enantiómero S. Pode, por exemplo, referir-se a 100 mg de uma mistura 9:1 de enantiómeros S e R, que conteria cerca de 90 mg do enantiómero S ou a 100 mg de uma mistura 19:1 de enantiómeros S e R, que conteria cerca de 95 mg do enantiómero S.
Os compostos da invenção são úteis para o tratamento de cancros, particularmente tumores sólidos. Nalgumas formas de realização, o cancro é um tumor sólido selecionado do cancro do pâncreas; cancro colorretal e bexiga; cancro da mama; cancro da próstata; cancro renal; cancro hepatocelular; cancro do pulmão; cancro do ovário; cancro do colo do útero; cancro gástrico; cancro esofágico; cancro da cabeça e do pescoço; melanoma; cancros neuroendócrinos; cancros do SNC; tumores cerebrais; cancro do osso e sarcoma dos tecidos moles. Nalgumas formas de realização é cancro do pulmão (cancro do pulmão de não-pequenas células, cancro do pulmão de pequenas células), cancro do cólon, cancro do SNC, melanoma, cancro do ovário, cancro renal, cancro da próstata ou cancro da mama.
Acredita-se que a eficácia do composto I surge primariamente da sua inibição in vivo da atividade de ρΙΙΟβ, embora também iniba a atividade de pllOõ. 0 Composto I é seletivo para inibição de ρΙΙΟβ e pllOõ sobre pllOa, e é seletivo para estas duas quinases sobre outras quinases contra as quais foi testado. A sua seletividade é ilustrada pela sua atividade num ensaio celular de atividade funcional, onde inibe ρΙΙΟβ com um EC-50 de cerca de 150 nM e pllOõ com um EC-50 de cerca de 15 nM, enquanto mostra muito menos atividade em pllOa (EC-50 foi superior a 2000 nM). Mesmo que a sua atividade contra ρΙΙΟβ é menor do que a sua atividade em pllOõ, porque ρΙΙΟβ é a isoforma dominante de pllO que é observada em tumores sólidos, acredita-se que a atividade da isoforma delta é menos importante para a sua atividade em tumores sólidos do que a sua actividade em ρΙΙΟβ. Isso também é consistente com a observação de que o Composto I exibe uma atividade contra tumores que expressam pouca ou nenhuma pllOõ (sugerindo que não dependem dele) e contra linhas de células tumorais onde pllOa é ativado (ver a discussão acima T47D), que sugerem que os elevados níveis da isoforma alfa não reduzem a sensibilidade ao Composto I. A seletividade no que diz respeito a pllOa é importante para o perfil de segurança do Composto I: pllOa desempenha um papel essencial na sinalização da insulina e no metabolismo da glicose. Espera-se que os inibidores não seletivos de PI3K, que também inibem a atividade de pllOa causem efeitos secundários ou efeitos adversos não dirigidos por afetarem a sinalização da insulina e/ou o metabolismo da glicose, o que não parece ocorrer com o Composto I. Acredita-se contribuir para a redução dos efeitos adversos para o Composto I. 0 Composto I é também seletivo para estas isoformas PI3K sobre outras lipido quinases, incluindo outras quinases PI3K, DNA-PK (outra serina-treonina quinase) e mTOR. Este quadro proporciona IC-50 para a inibição da atividade de quinase destas outras lipido quinases:
Além disso, o composto I tem comparativamente uma baixa atividade em pllOa num sistema de transformação de células desenhado para medir a atividade funcional destas quinases, mas é um potente inibidor de ambos ρΙΙΟβ e pllOõ, nesse ensaio. Ver o Exemplo 1. Este sistema de transformação de fibroblasto de embrião de pinto (CEF) foi relatado como sendo uma forma útil de avaliar a atividade funcional da via de sinalização de PI3K. Denley, et al., "Oncogenic signaling of class I PI3K isoforms," Oncogene, volume 27(18), 2561-74 (2008). A transformação de células CEF no ensaio depende da atividade da quinase funcional. Kang, et al., Proc. Nat'l Acad. Sci. USA, volume 103(5), 1289-94 (2006). A leitura deste ensaio baseia-se na frequência de transformação de células CEF expostas a vetores virais que levam uma isoforma pllO especifica de interesse. Ver a Figura 3.
Neste sistema, uma EC-50 para atividade funcional de pllOa não foi atingida na concentração mais elevada do Composto I testada (2000 nM) ; a EC-50 para a inibição da atividade funcional de ρΙΙΟβ pelo Composto I foi cerca de 150 nM; e a EC-50 para a inibição da atividade funcional de pllOõ pelo Composto I foi cerca de 15 nM.
Da mesma forma, outros ensaios funcionais de inibição de isoformas especificas em ensaios baseados nas células mostrou que o composto I tem atividade superior nas isoformas delta e beta de pllO do que em pllOa. O ensaio de pllOa utilizou células SW3T3 estimuladas por PDGF, e a atividade da quinase pllO foi medida por fosforilação de Akt. A atividade de ρΙΙΟβ foi medida por estimulação do ácido lisofosfatidico de fosforilação de Akt em fibroblastos embrionários de ratinho. A atividade de pllOõ foi medida por estimulação da reticulação do anticorpo anti-FcsRl do movimento de CD63 para a superfície de basófilos. Finalmente, a atividade de ρΙΙΟγ foi medida por estimulação de fMLP do movimento do antigénio CD63 para superfície celular de basófilos. Novamente, o composto I mostrou pouca inibição da isoforma alfa e foi mais ativo nas isoformas delta e beta.
Como a Figura 4 ilustra, o Composto I a 10 micromolar inibe a fosforilação de Akt, que é um mediador a jusante da ativação de PI3K (Ver a Figura 1), em duas linhas de células cancerígenas, T47D (cancro da mama) e OVCAR-3 (cancro do ovário). É significativo notar que T47D tem uma mutação que ativa pllOa, contudo o composto I proporciona boa atividade contra esta linha de células, demonstrando ainda que a atividade antitumoral deste composto provavelmente reside no seu efeito noutras isoformas em vez de em pllOa. A biodisponibilidade do Composto I após a administração oral é especialmente boa, mesmo em comparação com outras quinazolinonas de estruturas semelhantes. Por exemplo, a Figura 6 ilustra que o Composto I produz concentrações plasmáticas mais elevadas do fármaco do que outro composto de quinazolinona tendo uma estrutura semelhante (Composto B) . Note-se que o Composto I foi administrado oralmente a ratinhos, a metade a dosagem dos Compostos B, mas produziu uma concentração plasmática máxima mais elevada. 0 grau de diferença na biodisponibilidade oral entre o Composto I e o Composto B observada neste teste é surpreendente.
Composto B
Os tratamentos da invenção envolvem tipicamente a administração do composto I a um indivíduo com necessidade de tratamento numa base diária durante pelo menos uma semana ou mais de uma semana, muitas vezes durante 2-4 semanas e por vezes durante 1-3 meses ou mais. A meia-vida do composto I in vivo em ratinhos e ratazanas é de várias horas-ver a Figura 6. Assim, é por vezes desejável administrar o composto I em doses múltiplas diárias, de modo a manter níveis plasmáticos eficazes durante um período de tempo prolongado. A administração pode ser feita em duas doses por dia, ou três doses por dia ou, nalgumas formas de realização, quarto doses por dia ou mais, particularmente quando o Composto I é administrado oralmente. Em alternativa, o Composto I pode ser administrado por via intravenosa a uma taxa que mantenha um nível plasmático eficaz por um período de tempo prolongado. Adequadamente, seria administrado a uma taxa para alcançar um nível plasmático de pelo menos cerca de 1 micromolar, ou pelo menos 3 micromolar, ou pelo menos 5 micromolar. A Figura 6 mostra que níveis plasmáticos de cerca de 500 ng/mL (sobre 1 micromolar) podem ser mantidos durante várias horas após uma dose oral única de 20 mg/kg do Composto I; isto demonstra que níveis plasmáticos elevados do Composto I, por exemplo, concentrações consistentes com os níveis que mostraram ser eficazes em ensaios funcionais, podem ser alcançados com doses toleradas do composto I.
Foi mostrado que o Composto I induz a apoptose de uma variedade de células de tumor sólido. A Figura 7 mostra a inibição dependente da dose do crescimento da cultura de células do tumor, medido por densidade ótica a 459 nm, para uma linha de células de cancro da mama (T47D) e uma linha de células de cancro do ovário (OVCAR-3). Demonstra que a exposição a níveis de 5-10 micromolares do Composto I proporciona uma forte inibição ao crescimento em cultura de células. A Figura 8 mostra a inibição dependente da dose do crescimento de um xenoenxerto de tumor do cancro do ovário, conforme avaliado por medição do volume do tumor, no tratamento com o Composto I. O volume do tumor na verdade diminuiu durante um tratamento com duração de mais de 30 dias nos animais tratados a receber 30 mg/kg do Composto I, BID, enquanto o volume do tumor mais do que duplicou em volume nos animais de controlo não tratados durante o mesmo período de tempo. Isto demonstra que o Composto I é eficaz para tratar um tumor sólido in vivo.
Da mesma forma, a Figura 9 mostra a eficácia do composto I para tratar xenoenxerto de tumor sólido (A498, uma linha de células do cancro renal de um ser humano) . Como a Figura mostra, o tratamento de ratinhos portadores de tumores A498 com o Composto I a 30 mg/kg BID durante 20 dias produz atividade antitumoral eficaz in vivo. Enquanto 0 volume do tumor aproximadamente duplica ao longo deste tempo nos animais tratados, nos animais não tratados aumenta mais de 5 vezes. Mais uma vez, isto mostra que o Composto I é eficaz para tratar um tumor sólido in vivo. A Figura 10 mostra a concentração no plasma do Composto I nos ratinhos portadores de cada um dos xenoenxertos de tumor utilizados para as Figuras 8 e 9, após uma dose oral única do composto I a 30 mg/kg. Nesta faixa, que foi a dosagem eficaz utilizada nos testes apresentados nas Figuras 8 e 9, a concentração no plasma do composto I alcança cerca de 5000-7000 ng/mL. A Figura 11 mostra os perfis de concentração no plasma no primeiro e no último dia de testes multi-dia do composto 1 em ratinhos saudáveis que recebem 60 mg/kg, 120 mg/kg ou 240 mg/kg por dia. A dose de 60 mg/kg foi bem tolerada, mostrando que a dose de tratamento (30 mg/kg BID) é tanto tolerada como eficaz em ratinhos. O Composto I também foi testado numa bateria de ensaios de células tumorais conhecido como o painel NCI. Demonstrou substancial inibição de crescimento da maior fração das linhas de células cancerígenas no painel, e era geralmente mais ativo nestas linhas de células cancerígenas que o Composto B, que foi incluído, para comparação. O Quadro seguinte mostra o GI-50 (concentração que proporciona 50% de inibição de crescimento, em μΜ) para cada composto nestes ensaios de culturas de células.
Como meio de comparação da atividade global destes dois compostos em diversos tipos de células de tumor sólido, o número de linhas de células que têm valores de GI50 de 2 micromolar ou menos foram determinados para cada composto; estas linhas de células foram consideradas aquelas particularmente sensíveis. Utilizando esta medida, 1,8% de linhas de células foram particularmente sensíveis ao Composto B, a este nível, enquanto que 39% foram particularmente sensíveis ao Composto I na mesma concentração. Apesar da semelhança estrutural com o composto B, é evidente que o Composto I é muito mais ativo em tumores sólidos que o composto B.
Abaixo está um Quadro do número de linhas de células para cada tipo que foi encontrado a ter valores GI50 inferiores a 2 micromolar para o Composto 1.
Numa forma de realização particular, o cancro é um tumor sólido tal como cancro do pulmão (cancro do pulmão de não-pequenas células, cancro do pulmão de células pequenas), cancro do cólon, cancro do SNC, melanoma, cancro do ovário, cancro renal, cancro da próstata ou cancro da mama. Como o Quadro acima indica cancros da mama, renal, próstata e cancros do SNC são particularmente sensíveis ao composto I, assim, nalgumas formas de realização, o método é utilizado para tratar um indivíduo que tem qualquer um destes cancros.
Numa forma de realização particular, o cancro não é um cancro hematológico, por exemplo, não é um linfoma ou leucemia ou mieloma múltiplo. Tumores sólidos exemplares que podem ser tratados pelos métodos descritos no presente documento incluem os cancros da mama, do pulmão, do cólon, do ovário, renal, e da prostata.
Numa forma de realização particular, um composto de fórmula I é administrado numa quantidade terapeuticamente eficaz, a um indivíduo diagnosticado com pelo menos um cancro revelado que pode ser tratado pelos compostos do presente documento. A quantidade terapeuticamente eficaz pode ser determinada por um perito na especialidade com base na saúde, idade, peso corporal, e condição do indivíduo. Nalgumas formas de realização, a quantidade é normalizado para o peso corporal do indivíduo. Por exemplo, uma dosagem pode ser expressa como um número de miligramas do Composto I por quilograma de peso corporal do indivíduo (mg/kg). Dosagens entre cerca de 0,1 e 100 mg/kg são muitas vezes apropriadas e nalgumas formas de realização é utilizada a dosagem entre 0,5 e 60 mg/kg. A normalização de acordo com peso corporal do indivíduo é particularmente útil quando se ajustam dosagens entre sujeitos de tamanhos extremamente díspares, tal como quando se converte uma dosagem eficaz num cão para uma dosagem adequada para um indivíduo humano.
Noutras formas de realização, a dosagem diária pode ser descrita como uma quantidade total do Composto I administrada por dose ou por dia. A dosagem diária do Composto I é tipicamente entre cerca de 10 mg e 1000 mg. Quando administrado oralmente, a dosagem diária total para um indivíduo humano é tipicamente entre cerca de 50 mg e 750 mg.
Numa forma de realização particular, um composto de fórmula I é administrado numa dose de 20-500 mg/dia.
Numa forma de realização particular, um composto de fórmula I é administrado numa dose de 50-250 mg/dia.
Numa forma de realização particular, um composto de fórmula I é administrado numa dose de 25 a 150 mg por dose, e duas a quatro doses são administradas por dia (por exemplo, dosagem BID com doses de 25 a 150 mg, ou dosagem TID com doses entre 25 e 150 mg, ou dosagem QID com doses entre 25 e 150 mg). Numa forma de realização preferida, um indivíduo é tratado com doses de 50 mg a 100 mg do Composto I duas vezes por dia, ou doses de 50-100 mg três vezes por dia, ou doses de 50-100 mg quatro vezes por dia. O tratamento com os compostos da invenção é frequentemente continuado durante um número de dias; por exemplo, o tratamento normalmente iria continuar durante pelo menos 7 dias, cerca de 14 dias, ou cerca de 28 dias, para um ciclo de tratamento. Os ciclos de tratamento são bem conhecidos em quimioterapia do cancro e são frequentemente alternados com períodos de descanso de 1-28 dias, normalmente 7 dias ou 14 dias, entre ciclos.
Numa forma de realização particular, o método compreende a administração ao referido paciente de uma dose diária inicial de 20-500 mg de um composto de fórmula I aumentando a referida dose por incrementos até ser alcançada a eficácia clínica. Incrementos de cerca de 25, 50 ou 100 mg podem ser utilizados para aumentar a dose. A dosagem pode ser aumentada diariamente, cada dois dias, duas vezes por semana ou uma vez por semana.
Numa forma de realização particular, este método compreende em continuar a tratar o referido paciente por administração do composto de fórmula I numa dosagem onde a eficácia clínica é alcançada por uma semana ou mais, ou reduzindo a referida dose por incrementos até um nível em que a eficácia pode ser mantida. A eficácia pode ser monitorizada por métodos convencionais tais como avaliar o tamanho do tumor ou propagação (metástase).
Numa forma de realização particular, o método compreende a administração ao referido paciente de uma dose diária inicial de 20-500 mg de um composto de fórmula I e aumentando a referida dose até uma dosagem total de 50-400 mg por dia durante pelo menos 6 dias. Opcionalmente, a dosagem pode ser mais aumentada, para cerca de 750 mg/dia.
Numa forma de realização particular, um composto de fórmula I é administrado pelo menos duas vezes por dia. Nalgumas formas de realização o composto é administrado três vezes por dia. Nalgumas formas de realização o composto é administrado quatro vezes por dia, ou mais de quatro vezes por dia.
Numa forma de realização particular, o método compreende a redução do nível de atividade de Ρΐ3Κβ no paciente.
Numa forma de realização particular, o indivíduo é um indivíduo humano. Tipicamente o indivíduo é um ser humano diagnosticado como tendo um cancro revelado no presente documento que pode ser tratado pelo Composto I.
Numa forma de realização particular, o composto é administrado a uma taxa selecionada para produzir uma concentração do composto no sangue entre cerca de 40 ng/mL e 3.000 ng/mL e a manutenção de tal concentração durante um período de 4-12 horas após a administração. Numa outra forma de realização particular, o tamanho e frequência da dose são selecionados para se alcançar uma concentração do composto no sangue que é entre 75-2.000 ng/mL e manter esta concentração durante um período de 4-12 horas desde o momento de administração. Nalgumas formas de realização, o tamanho e frequência da dose são selecionados para se alcançar uma concentração do composto no sangue que é entre 100-1.000 ng/mL após administração. Nalgumas formas de realização, o tamanho e frequência da dose são selecionados para se alcançar uma concentração do composto no sangue que é entre 100-500 ng/mL durante um período de 12 horas desde o momento de administração. Desejavelmente, o tamanho e frequência da dose são selecionados para se alcançar uma Cmax, nível plasmático do Composto I que é de pelo menos cerca de 500 ng/mL e não excede cerca de 10.000 ng/mL.
Em certas formas de realização, o Composto I é administrado oralmente, por via intravenosa, por via transdérmica, ou por inalação. Preferencialmente, o composto é administrado oralmente. Nalgumas formas de realização, é administrado oralmente numa dose de cerca de 25 mg, 30 mg, 40 mg, 50 mg, 60 mg, 75 mg ou 100 mg, 125 mg, 150 mg ou 200 mg por dose, e a dose pode ser administada com uma frequência de uma vez por dia, duas vezes por dia, três vezes por dia, ou quatro vezes por dia.
Numa forma de realização particular, o método compreende a administração além de um composto de fórmula I ao referido paciente de uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um agente terapêutico adicional e/ou um procedimento terapêutico selecionado para tratar o referido cancro ou doença autoimune no referido paciente.
Numa forma de realização particular, o referido agente terapêutico é selecionado do seguinte grupo que consiste em Docetaxel, Mitoxantrona, Prednisona, Estramustina, Antraciclinas, (doxorrubicina (Adriamicina), epirrubicina (Ellence) e doxorrubicina lipossomal (Doxil)), Taxanos (docetaxel (Taxotere), paclitaxel (Taxol) e paclitaxel ligado a proteína (Abraxano)), Ciclofosfamida (Citoxano), Capecitabina (Xeloda) e 5 fluorouracilo (5 FU), Gencitabina (Gemzar), metotrexato, Vinorrelbina (Navelbina), um inibidor EGFR tal como erlotinib, Trastuzumab (Herceptina, este fármaco só é utilizado em mulheres cujos cancros da mama têm o gene HER-2), Avastina, Platinas (cisplatina, carboplatina), Temazolamida, Interferão alfa e IL-2.
Numa forma de realização particular, o referido agente terapêutico é selecionado do grupo que consiste num inibidor EGFR, num inibidor mTOR e num taxano.
Numa forma de realização particular, o procedimento terapêutico é selecionado do grupo que consiste em transplante de células estaminais do sangue periférico, transplante de células estaminais do hematopoiético autólogo, transplante da medula óssea autóloga, terapêutica de anticorpo, terapêutica biológica, terapêutica inibidora de enzima, irradiação corporal total, infusão de células estaminais, ablação de medula óssea com suporte de células estaminais, transplante de células estaminais do sangue periférico tratado in vitro, transplante do sangue do cordão umbilical, técnica imunoenzimática, método de coloração imunohistoquímico, estudo farmacológico, terapêutica de raios gama cobalto-60 de baixo LET, bleomicina, cirurgia convencional, terapêutica de radiação, quimioterapêutica de alta dose e transplante de células estaminais hematopoiéticas alogénicas não mieloablativas.
Numa forma de realização particular, o método ainda compreende a obtenção de uma amostra biológica do referido paciente; e a análise da referida amostra biológica com um procedimento analítico selecionado do grupo que consiste em análise da química do sangue, análise da translocação cromossómica, biópsia com agulha, hibridização fluorescente in situ, análise de biomarcador de laboratório, método de coloração imunohistoquímico, citometria de fluxo ou uma combinação dos mesmos. A análise proporciona informações sobre a progressão do tumor ou do tratamento, e é útil para determinar as dosagens a administrar, para ajustar as dosagens durante um ciclo de tratamento, e para decidir se quer continuar ou interromper os tratamentos da invenção.
Em certas formas de realização, o composto oticamente ativo para utilização nos métodos descritos no presente documento é enriquecido com o enantiómero S mostrado no presente documento e preferencialmente é de pelo menos 90% enantiómero S, que contém não mais de cerca de 10% do isómero R enantiomérico:
Nalgumas formas de realização, o composto de Fórmula I para utilização nos métodos descritos no presente documento é pelo menos 80% do enantiómero S, contendo menos de 20% do seu isómero R enantiomérico Nalgumas formas de realização o composto tem um excesso enantiomérico (e.e.) de pelo menos 90% ou pelo menos 95% favorecendo o isómero S.
Em certas formas de realização, o composto é composto principalmente do enantiómero S, em que este isómero compreende pelo menos 66-95%, ou cerca de 85-99% do isómero S, em excesso sobre qualquer enantiómero R presente. Em certas formas de realização, o composto compreende pelo menos 95% de enantiómero S. Nas experiências celulares e de paciente proporcionadas na secção de Exemplos, a amostra do composto I foi utilizada a mais de 99% do enantiómero S, com menos de 1% do enantiómero R. O termo "inibidor de PI3K5 seletivo" ou "inibidor de Ρΐ3Κβ seletivo", etc., como utilizado no presente documento, refere-se a um composto que inibe isozimas PI3K5 ou Ρΐ3Κβ, respetivamente, de forma mais eficaz do que pelo menos uma outra isozima da família de PI3K. O inibidor seletivo pode também inibir outras isozimas de PI3K, mas requer altas concentrações para alcançar o mesmo grau de inibição de outras isozimas. "Seletivo" pode também ser utilizado para descrever um composto que inibe uma PI3- quinase particular mais do que um composto comparável. Entende-se que um composto "inibidor de PI3K5 seletivo" é mais seletivo para PI3K5 que compostos designados convencionalmente e geralmente de inibidores de PI3K, por exemplo, wortmanina ou LY294002, que são considerados inibidores de PI3K não seletivos. "Tratar" como utilizado no presente documento, refere-se à inibição de um distúrbio, isto é, deter o seu desenvolvimento; aliviar o distúrbio, isto é, causar a sua regressão; ou melhorar o distúrbio, isto é, reduzir a gravidade de pelo menos um dos sintomas associados com o distúrbio. Nalgumas formas de realização, "tratar" refere-se a prevenir um distúrbio num animal que pode estar predisposto ao distúrbio, mas que ainda não foi diagnosticado como o tendo. "Distúrbio" é entendido como abrangendo distúrbios médicos, doenças, condições, síndromas e afins, sem limitação.
Em certas formas de realização, a invenção proporciona um composto para utilização em métodos para tratar um tumor sólido, tipicamente um carcinoma não-hematopoiético. Nalgumas formas de realização, o cancro é um tumor sólido selecionado de cancro do pâncreas; cancro da bexiga; cancro colorretal; cancro da mama; cancro da próstata; cancro renal; cancro hepatocelular; cancro do pulmão; cancro do ovário; cancro do colo do útero; cancro gástrico; cancro esofágico; cancro da cabeça e do pescoço; melanoma; cancros neuroendócrinos; cancros do SNC; tumores cerebrais; cancro do osso e sarcoma dos tecidos moles. Nalgumas formas de realização é cancro do pulmão (cancro do pulmão de não-pequenas células, cancro do pulmão de pequenas células), cancro do cólon, cancro do SNC, melanoma, cancro do ovário, cancro renal, cancro da próstata ou cancro da mama. Nalgumas formas de realização, o cancro é da mama, do pulmão, do cólon, renal, do ovário, ou cancro da próstata.
Em certas formas de realização, a invenção proporciona um composto para utilização em métodos para tratar um tumor sólido que está associado com a atividade de sinalização celular anormal ou indesejada mediada por Ρΐ3Κβ. Em certas formas de realização, o tumor sólido é selecionado do grupo que consiste em cancro do pâncreas; cancro da bexiga; cancro colorretal; cancro da mama, incluindo cancro da mama metastático; cancro da próstata, incluindo cancro da próstata dependente de androgénios e independente de androgénios; cancro renal, incluindo, por exemplo, carcinoma das células renais metastático; cancro hepatocelular; cancro do pulmão, incluindo, por exemplo, cancro do pulmão de não-pequenas células (NSCLC), carcinoma bronquíolo-alveolar (BAC) e adenocarcinoma do pulmão; cancro do ovário, incluindo, por exemplo, epitelial progressivo ou cancro peritoneal primário; cancro do colo do útero; cancro gástrico; cancro esofágico; cancro da cabeça e do pescoço, incluindo, por exemplo, carcinoma de células escamosas da cabeça e pescoço; melanoma; cancro neuroendócrino, incluindo tumores neuroendócrinos metastáticos; tumores cerebrais, incluindo, por exemplo, glioma, oligodendroglioma anaplásico, glioblastoma multiforme do adulto e astrocitoma anaplásico do adulto; cancro do osso e sarcoma dos tecidos moles.
Numa forma de realização, o cancro para ser tratado com o composto descrito no presente documento é um tumor sólido que exibe uma perda funcional de atividade de PTEN (fosfatase e homólogo de tensina, uma fosfatase que atua como um supressor de tumor) . A perda de atividade de PTEN ocorre frequentemente em cancros e melhora a sensibilidade de um tumor a inibidores de PI3K. 0 painel NCI contém um número de linhas de células conhecidas por terem mutações no PTEN, e 70% dessas linhas de células foram inibidas pelo Composto I, e duas das que não foram sensíveis ao Composto I provaram não ter perda funcional de atividade de PTEN. O Quadro seguinte resume as linhas de células encontradas a ser sensíveis ao Composto I e as mutações conhecidas nestas linhas de células. Destas mutações, só foi encontrada PTEN a ser significativamente correlacionada com a eficácia do Composto I (p <0,036).
Em conformidade, tumores sólidos com atividade significativamente reduzida de fosfatase PTEN são particularmente adequados para o tratamento com o composto I. O Wellcome Trust Sanger Institute publicou recentemente informação sobre a incidência de mutações PTEN em tecidos tumorais primários, indicando que tumores da mama, do SNC, cervicais, do endométrio, do rim, do ovário, da próstata, da pele, dos testículos e do trato urinário incluem frequentemente mutações PTEN. Em conformidade, nalgumas formas de realização, os métodos da invenção são utilizados para tratar um indivíduo afetado com um ou mais destes cancros particulares, ou um cancro deficiente de PTEN selecionado de tumores da mama, do SNC, cervical, do endométrio, do rim, do ovário, da próstata, da pele, dos testículos e do trato urinário.
Em certas formas de realização, o composto descrito no presente documento é útil na deteção de células que medeiam a fosforilação de Akt, porque o composto I inibe a fosforilação de Akt, tal como ilustrado na Figura 4.
Para o tratamento de um tumor sólido, é vantajoso que o composto de Fórmula I exiba boa atividade contra ρΙΙΟβ, pois os tumores sólidos utilizam frequentemente esta isoenzima em vez de ou mais do que pllOõ. Assim, em algumas formas de realização, o tumor sólido é aquele que expressa ρΙΙΟβ a um nível superior ao seu nível de expressão de pllOõ. Em algumas formas de realização, o tumor sólido é aquele com um baixo nível de atividade de pllOõ, tal como uma expressão inferior a cerca de 20%, tanto pllOõ como ρΙΙΟβ.
Nalgumas formas de realização, o indivíduo para tratamentos descrito é aquele que tenha sido diagnosticado com pelo menos um dos cancros descritos no presente documento como tratável pela utilização de um composto de Fórmula I. Em algumas formas de realização, o indivíduo foi diagnosticado com um cancro mencionado no presente documento, e possui comprovada resistência ao tratamento com pelo menos um agente quimioterapêutico convencional. Assim, numa forma de realização, os tratamentos da invenção são dirigidas aos pacientes que tenham recebido um ou mais de um de tais tratamentos e permanecem com necessidade de tratamento mais eficaz.
Numa forma de realização, o método compreende a administração a um indivíduo de um composto de fórmula I descrito no presente documento, em combinação com uma terapêutica utilizada para tratar cancro. A "terapêutica" utilizada para tratar cancro, como utilizada é qualquer forma bem conhecida ou experimental de tratamento utilizado para tratar cancro, que não inclua a utilização de um composto de fórmula I. Em certas formas de realização, a combinação de um composto de fórmula I com uma terapêutica convencional ou experimental utilizada para tratar cancro proporciona resultados benéficos e/ou desejáveis do tratamento, superiores aos resultados obtidos pelo tratamento sem a combinação. Em certas formas de realização, as referidas terapêuticas utilizadas para o tratamento do cancro são bem conhecidas dos peritos na especialidade e são descritas na literatura. As terapêuticas incluem, mas não se limitam a, quimioterapia, combinações de quimioterapia, terapias biológicas, imunoterapia, a imunoterapia de rádio e a utilização de anticorpos monoclonais e vacinas. Em certas formas de realização, o método de combinação proporciona um composto de fórmula I administrado simultaneamente ou durante o período de administração da terapêutica. Em certas formas de realização, o método de combinação proporciona um composto de fórmula I administrado antes ou após a administração da terapêutica. Os pormenores exatos sobre a administração da combinação devem ser determinados experimentalmente. 0 refinamento da sequência e tempo de administração de um composto de fórmula I com uma terapêutica selecionada será adaptado ao indivíduo individual, a natureza da condição a ser tratada no indivíduo e, geralmente, o julgamento do médico assistente.
Os agentes terapêuticos adicionais para combinações com o Composto I incluem aqueles rotineiramente utilizados no tratamento de tumores sólidos, particularmente Docetaxel, Mitoxantrona, Prednisona, Estramustina, Antraciclinas, (doxorrubicina (Adriamicina), epirrubicina (Ellence) e doxorrubicina lipossomal (Doxil)), Taxanos (docetaxel (Taxotere), paclitaxel (Taxol) e paclitaxel ligado a proteína (Abraxano)), Ciclofosfamida (Citoxano), Capecitabina (Xeloda) e 5 fluorouracilo (5 FU), Gencitabina (Gemzar), metotrexato, Vinorrelbina (Navelbina), um inibidor EGFR tal como erlotinib, Trastuzumab (Herceptina, este fármaco só é utilizado em mulheres cujos cancros da mama têm o gene HER-2), Avastina, Platinas (cisplatina, carboplatina), Temazolamida, Interferão alfa e IL-2.
Em certas formas de realização, o método compreende a administração ao referido paciente, além de uma quantidade eficaz do composto I, de pelo menos um agente terapêutico e/ou procedimento terapêutico selecionado para tratar o referido cancro no referido paciente. Em certas formas de realização, o método compreende a administração além de um composto de I ao referido paciente, uma quantidade terapeuticamente eficaz de um agente terapêutico adicional selecionado de Docetaxel, Mitoxantrona, Prednisona, Estramustina, Antraciclinas, (doxorrubicina (Adriamicina), epirrubicina (Ellence) e doxorrubicina lipossomal (Doxil)), Taxanos (docetaxel (Taxotere), paclitaxel (Taxol) e paclitaxel ligado a proteína (Abraxano)), Ciclofosfamida (Citoxano), Capecitabina (Xeloda) e 5 fluorouracilo (5 FU), Gencitabina (Gemzar), metotrexato, Vinorrelbina (Navelbina), um inibidor EGFR tal como erlotinib, Trastuzumab (Herceptina, este fármaco só é utilizado em mulheres cujos cancros da mama têm o gene HER-2), Avastina, Platinas (cisplatina, carboplatina), Temazolamida, Interferão alfa e IL-2.
Os compostos da invenção podem ser formulados para administração a sujeitos animais, utilizando técnicas de formulação vulgarmente compreendidas bem conhecidas na técnica. As formulações que são adequadas para modos particulares de administração e para os compostos de fórmula I podem ser encontradas em Remington's Pharmaceutical Sciences, última edição, Mack Publishing Company, Easton, PA.
Um composto da presente invenção pode ser administrado como um químico puro, mas é tipicamente preferível administrar o composto sob a forma de uma composição ou formulação farmacêutica. Em conformidade, a presente invenção também fornece composições farmacêuticas que compreendem um composto de fórmula I e um veículo, adjuvante ou veículo farmacêutico biocompatível. A composição pode incluir o agente como a única fração ativa ou em combinação com outros agentes, tais como oligo ou polinucleótidos, oligo ou polipéptidos, fármacos, ou hormonas misturadas com excipiente(s) ou outros veículos farmaceuticamente aceitáveis. Os veículos e outros ingredientes podem ser considerados farmaceuticamente aceitáveis na medida em que sejam compatíveis com outros ingredientes da formulação e não deletérios para o recipiente do mesmo.
As composições farmacêuticas são formuladas para conter adequados veículos farmaceuticamente aceitáveis e podem compreender, opcionalmente, excipientes e auxiliares que facilitam o processamento dos compostos ativos em preparações que podem ser utilizadas farmaceuticamente. A modalidade de administração determinará geralmente a natureza dos veículos. Por exemplo, as formulações para administração parentérica podem compreender soluções aquosas dos compostos ativos em forma solúvel em água. Os veículos apropriados para administração parentérica podem ser selecionados de entre solução salina, solução salina tamponada, dextrose, água e outras soluções fisiologicamente compatíveis. Os veículos preferidos para administração parentérica são tampões fisiologicamente compatíveis tais como solução de Hank, solução de Ringer, ou solução salina tamponada fisiologicamente. Para administração celular ou tecidular, são utilizados na formulação penetrantes apropriados à barreira particular a ser permeada. Tais penetrantes são geralmente conhecidos na técnica. Para as preparações que compreendem proteínas, a formulação pode incluir materiais de estabilização, tais como polióis (por exemplo, sacarose) e/ou tensioativos (por exemplo, tensioativos não iónicos) e afins.
Em alternativa, as formulações para administração parentérica podem compreender dispersões ou suspensões dos compostos ativos preparados como suspensões oleosas para injeção apropriada. Os solventes ou veículos lipófilos adequados incluem óleos gordos, tais como óleo de sésamo e ésteres de ácidos gordos sintéticos, tais como oleato de etilo ou triglicéridos, ou lipossomas. Suspensões aquosas para injecção podem conter substâncias que aumentam a viscosidade da suspensão, tais como carboximetilcelulose de sódio, sorbitol ou dextrano. Opcionalmente, a suspensão também pode conter estabilizadores ou agentes adequados que aumentam a solubilidade dos compostos para permitir a preparação de soluções altamente concentradas. Polímeros aquosos que proporcionam solubilização de pH sensível e/ou libertação sustentada do agente ativo também podem ser usados como revestimentos ou estruturas de matriz, por exemplo, polímeros metacrílicos, tais como o EUDRAGIT™ série disponível a partir de Rohm America Inc. (Piscataway, NJ) . Também podem ser utilizadas emulsões, por exemplo, dispersões óleo em água e água em óleo, opcionalmente estabilizadas por um agente emulsionante ou dispersante (materiais tensioativos; tensoativos). As suspensões podem conter agentes de suspensão tais como alcóois de isostearilo etoxilados, polioxietienossorbitol e ésteres de sorbitano, celulose microcristalina, metahidróxido de alumínio, bentonita, agár-agár, goma tragacanto e misturas dos mesmos.
Os lipossomas que contêm o agente ativo também podem ser utilizados para administração parentérica. Os lipossomas são geralmente derivados de fosfolípidos ou outras substâncias lipídicas. As composições na forma de lipossomas podem também conter outros ingredientes, tais como estabilizadores, conservantes, excipientes e afins. Os lípidos preferidos incluem fosfolípidos e as fosfatidilcolinas (lecitinas) , tanto naturais como sintéticas. Os métodos de formar lipossomas são conhecidos na técnica. Ver, por exemplo, Prescott (Ed.), METHODS IN CELL BIOLOGY, Volume XIV, página 33, Academic Press, Nova Iorque (197 6) .
As composições farmacêuticas que compreendem o agente em dosagens adequadas para administração oral podem ser formuladas utilizando veículos farmaceuticamente aceitáveis bem conhecidos na técnica. As preparações formuladas para administração oral podem ser na forma de comprimidos, pílulas, cápsulas, hóstias, drageias, pastilhas, líquidos, géis, xaropes, pastas, elixires, suspensões ou pós. Para ilustrar, as preparações farmacêuticas para utilização oral podem ser obtidas combinando os compostos ativos com um excipiente sólido, opcionalmente moendo a mistura resultante e processando a mistura de grânulos após adição de auxiliares adequados, se desejado, para obter comprimidos ou núcleos de drageias. As formulações orais podem empregar veículos líquidos de tipo semelhante aos descritos para utilização parentérica, por exemplo, soluções aquosas tamponadas, suspensões, e afins.
As formulações orais preferidas incluem comprimidos, drageias e cápsulas de gelatina. Estas preparações podem conter um ou excipientes, que incluem, sem limitação: a) diluentes, tais como açúcares, incluindo lactose, dextrose, sacarose, manitol, ou sorbitol; b) ligantes, tais como silicato de alumínio e magnésio, amido a partir de milho, trigo, arroz, batata, etc.; c) materiais de celulose, tais como metilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose e carboximetilcelulose de sódio, polivinilpirrolidona, gomas, tais como goma arábica e goma tragacanto , e proteínas, tais como gelatina e colagénio; d) agentes desintegrantes ou solubilizantes tais como polivinilpirrolidona reticulada, amidos, agar, ácido algínico ou um sal do mesmo, tal como alginato de sódio, ou composições efervescentes; e) lubrificantes, tais como sílica, talco, ácido esteárico ou os seus sais de magnésio ou de cálcio, e polietilenoglicol; f) aromatizantes e adoçantes; g) corantes ou pigmentos, por exemplo, para identificar o produto ou para caracterizar a quantidade (dosagem) de composto ativo; e h) outros ingredientes, tais como conservantes, estabilizadores, agentes de inchamento, agentes emulsionantes, promotores de solução, sais para regulação da pressão osmótica e tampões.
Nalgumas formulações orais preferidas, a composição farmacêutica compreende pelo menos um dos materiais do grupo (a) acima, ou pelo menos um material do grupo (b) acima, ou pelo menos um material do grupo (c) acima, ou pelo menos um material do grupo (d) acima, ou pelo menos um material do grupo (e) acima. Preferencialmente, a composição compreende pelo menos um material de cada um dos dois grupos selecionados dos grupos (a) a (e) acima.
As cápsulas de gelatina incluem cápsulas de encaixe feitas de gelatina, bem como cápsulas moles seladas feitas de gelatina e um revestimento tal como glicerol ou sorbitol. As cápsulas de encaixe podem conter o(s) ingrediente (s) ativo(s) misturado(s) com agentes de enchimento, aglutinantes, lubrificantes e/ou estabilizadores, etc. Em cápsulas moles, os compostos ativos podem ser dissolvidos ou suspensos em líquidos adequados, tais como óleos gordos, parafina líquida , ou polietilenoglicol líquido com ou sem estabilizadores.
Os núcleos de drageias podem ser providos com revestimentos adequados tais como soluções concentradas de açúcar, os quais também podem conter goma arábica, talco, polivinilpirrolidona, gel de carbopol, polietilenoglicol e/ou dióxido de titânio, soluções de laca e solventes orgânicos adequados ou misturas de solventes. A composição farmacêutica pode ser proporcionada como um sal do agente ativo. Os sais tendem a ser mais solúveis em solventes aquosos ou outros protónicos do que as correspondentes formas de ácido ou base livres. Os sais farmaceuticamente aceitáveis são bem conhecidos na técnica. Os compostos que contêm frações ácidas podem formar sais farmaceuticamente aceitáveis com catiões adequados. Os catiões farmaceuticamente aceitáveis adequados incluem, por exemplo, catiões de metal alcalino (por exemplo, sódio ou potássio) e alcalino-terrosos (por exemplo, cálcio ou magnésio).
Compostos de fórmula estrutural (I) que contêm frações básicas podem formar sais de adição ácidos farmaceuticamente aceitáveis com ácidos adequados. Por exemplo, Berge, et al., descrevem sais farmaceuticamente aceitáveis em detalhe em J. Pharm. Sei., 66:1 (1977) . Os sais podem ser preparados in situ durante o isolamento e purificação finais dos compostos da invenção ou separadamente reagindo uma função base livre com um ácido adequado.
Os sais de adição ácidos representativos incluem, mas não estão limitados a, acetato, adipato, alginato, citrato, aspartato, benzoato, benzenossulfonato, bissulfato, butirato, canforato, canforolsulfonato, digluconato, glicerofosfato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, fumarato, cloridrato, bromidrato, hidroiodeto, 2-hidroxietanossulfonato (isotionato), lactato, maleato, metanossulfonato ou sulfato, nicotinato, 2-naftalenossulfonato, oxalato, pamoato, pectinato, persulfato, 3-fenilpropionato, picrato, pivalato, propionato, succinato, tartrato, tiocianato, fosfato ou fosfato de hidrogénio, glutamato, bicarbonato, p-toluenossulfonato e undecanoato. Exemplos de ácidos que podem ser empregues para formarem sais de adição ácidos farmaceuticamente aceitáveis incluem, sem limitação, ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico e ácido fosfórico, ácidos orgânicos tais como ácido oxálico, ácido maleico, ácido succínico e ácido cítrico.
Grupos que contêm nitrogénio básico podem ser quaternizados com tais agentes como haletos de alquilo inferiores tais como cloretos, brometos e iodetos de metilo, etilo, propilo e butilo; sulfatos de dialquilo como sulfatos de dimetilo, dietilo, dibutilo e diamilo; haletos de alquilo de cadeia longa tais como cloretos, brometos e iodetos de decilo, laurilo, miristilo e estearilo; haletos de arilalquilo tais como brometos de benzilo e fenetilo; e outros. Obtêm-se assim produtos que têm solubilidade ou dispersibilidade modificadas.
Composições compreendendo um composto da invenção formulado num veículo farmacêutico aceitável podem ser preparadas, colocadas num recipiente apropriado, e rotuladas para tratamento de uma condição indicada. Em conformidade, também é contemplado um artigo de fabrico, tal como um recipiente que compreende uma forma de dosagem de um composto da invenção e um rótulo contendo as instruções para a utilização do composto. Os kits também são contemplados no âmbito da invenção. Por exemplo, o kit pode compreender uma forma de dosagem de uma composição farmacêutica e um folheto informativo com instruções para utilização da composição no tratamento de uma condição médica. Em ambos os casos, as condições indicadas no rótulo podem incluir o tratamento de distúrbios inflamatórios, cancro, etc. Métodos de Administração
Composições farmacêuticas que compreendem um composto de fórmula I podem ser administradas ao indivíduo por qualquer método convencional, incluindo técnicas parentéricas e entéricas. Modalidades de administração parentérica incluem aquelas em que a composição é administrada por uma via que não seja através do trato gastrointestinal, por exemplo, injeções intravenosas, intra-arterial, intraperitoneal, intramedular, intramuscular, intra-articular, intratecal e intraventricular. Modalidades de administração entérica incluem, por exemplo, administração oral (incluindo bucal and sublingual) e retal. Modalidades de administração transepitelial incluem, por exemplo, administração transmucosa e administração transdérmica. Administração transmucosa inclui, por exemplo, administração entérica, bem como nasal, inalação, e administração pulmonar profunda; administração vaginal; e administração retal. Modalidades de administração transdérmica incluem transdérmica passiva ou ativa ou transcutânea, incluindo, por exemplo, emplastros e dispositivos de iontoforese, assim como a aplicação tópica de pomadas, pastas ou unguentos. A administração parentérica pode também ser realizada utilizando uma técnica de alta pressão, por exemplo, POWDERJECT™.
As técnicas cirúrgicas incluem implantação de composições depósito (reservatório), bombas osmóticas e afins. Uma via de administração preferida para o tratamento de inflamação pode ser entrega local ou tópica para distúrbios localizados tais como artrite, ou a distribuição sistémica para distúrbios distribuídos, por exemplo, entrega intravenosa para lesão de reperfusão ou para condições sistémicas, como septicemia. Para outras doenças, incluindo as que envolvem o trato respiratório, por exemplo, doença pulmonar obstrutiva crónica, asma e enfisema, a administração pode ser realizada por inalação ou administração pulmonar profunda de pulverizações, aerossóis, pós e afins. 0 composto de fórmula I pode ser administrado antes, durante, ou após a administração de quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia. A formulação e a via de administração escolhida vai ser adaptada ao indivíduo individual, a natureza da condição a ser tratada no indivíduo e, geralmente, o julgamento do médico assistente. 0 índice terapêutico do composto de fórmula I pode ser aumentado com a modificação ou derivatização de compostos para entrega dirigida a células cancerígenas que expressam um marcador que identifica as células como tal. Por exemplo, os compostos podem ser ligados a um anticorpo que reconhece um marcador que é seletivo ou específico para as células cancerígenas, de modo que os compostos são aplicados na vizinhança das células para exercerem os seus efeitos localmente, conforme descrito anteriormente (ver, por exemplo, Pietersz, et al., Immunol. Rev., 129:57 (1992); Trail et al. , Science, 261:212 (1993); e Rowlinson-Busza, et al., Curr. Opin. Oncol., 4:1142 (1992)). A entrega dirigida ao tumor destes compostos melhora o benefício terapêutico por, entre outras coisas, minimizar potenciais efeitos tóxicos não específicos que podem resultar do tratamento por radiação ou quimioterapia. Num outro aspeto, o composto de fórmula I e radioisótopos ou agentes quimioterapêuticos podem ser conjugados com o mesmo anticorpo antitumoral.
As características do próprio agente e a formulação do agente podem influenciar o estado físico, estabilidade, taxa de libertação in vivo e taxa de eliminação in vivo do agente administrado. Tal informação farmacocinética e farmacodinâmico pode ser recolhida através de estudos pré clínicos in vitro e in vivo, confirmada mais tarde em seres humanos durante o decurso de ensaios clínicos. Assim, para qualquer composto utilizado no método da invenção, uma dose terapeuticamente eficaz pode ser estimada inicialmente a partir de testes bioquímicos e/ou ensaios baseados em células. A toxicidade e a eficácia terapêutica de tais compostos podem ser determinadas por procedimentos farmacêuticos padrão em culturas de células ou em animais experimentais, por exemplo, determinando a LD50 (a dose letal para 50% da população) e a ED50 (a dose terapeuticamente eficaz em 50% da população). A razão da dose entre os efeitos tóxico e terapêutico é o "índice terapêutico" que, tipicamente, é expresso como a razão LD50/ED50. São preferidos os compostos que exibem índices terapêuticos elevados, isto é, a dose tóxica é substancialmente mais elevada do que a dose eficaz. Os dados obtidos destes ensaios de cultura de células e estudos animais adicionais podem ser utilizados na formulação dum intervalo de dosagem para utilização do ser humano. A dosagem de tais compostos situa-se preferencialmente dentro dum intervalo de concentrações circulantes que incluem a ED50 com pouca ou nenhuma toxicidade.
Para os compostos da invenção, qualquer regime de administração eficaz que regule a temporização e a sequência de doses pode ser utilizado. As doses do agente incluem, preferencialmente, unidades de dosagem farmacêuticas compreendendo uma quantidade eficaz do agente. Tal como utilizado no presente documento, "quantidade eficaz" também pode referir-se a uma quantidade suficiente para modular a expressão ou atividade de Pl3Kbeta e/ou derivar uma mudança mensurável num parâmetro fisiológico do indivíduo através da administração de uma ou mais das unidades de dosagem farmacêuticas. "Quantidade eficaz" também pode referir-se à quantidade necessária para melhorar uma doença ou distúrbio num indivíduo.
Intervalos de dosagem adequados para os compostos de fórmula I variam de acordo com estas considerações, mas em geral, os compostos são administrados no intervalo de 10,0 pg/kg-15 mg/kg de peso corporal; 1,0 pg/kg-10 mg/kg de peso corporal ou 0,5 mg/kg-5 mg/kg de peso corporal. Assim, para um indivíduo humano típico com 70 kg, o intervalo de dosagem é de 700 pg-1050 mg; 70 pg-700 mg; ou 35 mg-350 mg por dose, e duas ou mais doses podem ser administradas por dia. Quando os compostos são administrados oralmente ou por transdermicamente as dosagens podem ser maiores em comparação com, por exemplo, administração i.v.. Em certas formas de realização, o tratamento de cancros compreende a administração oral de até 750 mg/dia do Composto I. A toxicidade reduzida deste composto permite a administração terapêutica de doses relativamente elevadas. Para o tratamento de muitos tumores sólidos é frequentemente adequada uma dosagem de cerca de 50-100 mg por dose, administrada oralmente uma vez ou, preferencialmente, pelo menos duas vezes por dia. Em algumas formas de realização, o composto I é administrado oralmente, em três a cinco doses por dia, utilizando 20-150 mg por dose para uma dose diária total compreendida entre cerca de 60 e 750 mg. Em algumas formas de realização, a dose diária total é entre 100 e 500 mg e em algumas formas de realização, a dose diária normalizada (ajustada ao peso corporal do indivíduo) é de até cerca de 60 mg por kg de peso corporal do indivíduo tratado.
Os compostos podem ser administrados como uma única dose bolus, uma dose ao longo do tempo, como em administração i.v. ou transdérmica, ou em dosagens múltiplas. Para entrega IV ou transdérmica, uma dosagem pode ser entregue ao longo de um período de tempo prolongado, e pode ser selecionada ou ajustada para produzir um nível desejado do composto ativo no plasma. Em algumas formas de realização, o nível desejado será, pelo menos, cerca de 1 micromolar, ou, pelo menos, cerca de 10 micromolar.
Quando o composto é administrado oralmente, é preferencialmente administrado em duas ou mais doses por dia. Nalgumas formas de realização são administradas três doses por dia. Nalgumas formas de realização são administradas quatro doses por dia. A dosagem pode ser continuada durante um dia ou por múltiplos dias, tal como cerca de 7 dias. Em algumas formas de realização, a dosagem diária é continuada durante cerca de 14 dias ou cerca de 28 dias. Em algumas formas de realização, a dosagem é continuada durante cerca de 28 dias e é então interrompida durante cerca de 7 dias; a eficácia do tratamento pode ser avaliada durante a pausa, quando o tratamento com o composto I foi interrompido, e se a avaliação mostra que o tratamento está a atingir um efeito desejado, pode ser iniciado outro ciclo de 7-28 dias de tratamento com o Composto I.
Dependendo da via de administração, pode ser calculada uma dose adequada de acordo com o peso corporal, área da superfície corporal ou tamanho do órgão. O regime final de dosagem será determinado pelo médico assistente, tendo em vista a boa prática médica, considerando vários fatores que modificam a ação dos fármacos, por exemplo, a atividade específica do agente, a identidade e a gravidade do estado da doença, a capacidade de resposta do paciente, a idade, condição, peso corporal, sexo e dieta do paciente, e a gravidade de qualquer infeção. Fatores adicionais que podem ser tomados em consideração incluem o tempo e a frequência de administração, combinações de fármacos, sensibilidades de reação e tolerância/resposta à terapêutica. 0 refinamento adicional da dosagem apropriada para o tratamento envolvendo qualquer uma das formulações mencionadas no presente documento é feito rotineiramente pelos peritos na especialidade sem experimentação indevida, especialmente à luz da informação de dosagem e ensaios revelados, bem como os dados farmacocinéticos observados em ensaios clínicos humanos. As dosagens apropriadas podem ser acertadas através da utilização dos ensaios estabelecidos para a determinação da concentração do agente num fluido corporal ou outra amostra, em conjunto com os dados de resposta à dose. A frequência da dosagem dependerá dos parâmetros farmacocinéticos do agente e da via de administração. A dosagem e a administração são ajustadas para proporcionar níveis suficientes da fração activa ou para manter o efeito desejado. Consequentemente, as composições farmacêuticas podem ser administradas numa dose única, doses múltiplas discretas, infusão continua, depósitos de libertação sustentada, ou combinações dos mesmos, como requerido para manter o nível mínimo desejado do agente. Composições farmacêuticas de curta ação (isto é, de meia-vida) podem ser administradas uma vez por dia ou mais do que uma vez por dia (por exemplo, duas, três ou quatro vezes por dia). As composições farmacêuticas de atuação longa podem ser administradas a cada 3 a 4 dias, todas as semanas ou uma vez a cada duas semanas. Para infusão continua podem ser preferidas bombas, tais como subcutâneas, intraperitoneal ou bombas subdurais.
Os sujeitos que responderão favoravelmente ao método da invenção incluem geralmente sujeitos médicos e veterinários, incluindo pacientes humanos. Entre outros sujeitos para quem os métodos da invenção são úteis são gatos, cães, grandes animais, aves tais como galinhas, e afins. Em geral, qualquer indivíduo que se beneficiaria de um composto de fórmula I é apropriado para administração do método da invenção.
Os dados biológicos descritos no presente documento foram produzidos utilizando uma amostra do Composto I, que contém menos do que 1% do isómero R e> 99% de enantiómero S, como determinado por HPLC quiral utilizando uma coluna Chiralcel OD-H 4,6x250 mm operada a 40° C, utilizando uma taxa de fluxo de 1 mL/min. de 90:10 hexanos/etanol. Este material foi preparado como resumido na Figura 9. O material foi caracterizado por HPLC ser mais de 99% puro (de acordo com deteção UV a 214 nm e 254 nm) , e também foi caracterizado por nmr e espectroscopia de massas por eletrospray. Era um pó branco.
O material utilizado nos Exemplos tinha as seguintes caraterísticas:
Exemplo 1
Ensaio de Transformação do Fibroblasto de Embrião de Pinto
Fibroblastos de embrião de pinto (CEF) são transduzidos com stocks virais com versões dos genes humanos para as isoformas de PI3K individuais pllOa, ρΙΙΟβ, ρΙΙΟδ e ρΙΙΟγ. Estas linhas CEF transduzidas são depois colocadas em placas num meio de crescimento onde células transformadas oncogenicamente formam focos que depois podem ser corados e contados. 0 composto 1 inibiu a formação de focos transformados em células CEF que tinham sido transduzidas com ρΙΙΟβ com uma EC50 de 150 nM. Por oposição, o composto 1 não inibiu células CEF transduzidas com pllOa significativamente à concentração mais alta testada (2000 nM) . Denley A, Kang S, Karst U e Vogt PK, "Oncogenic signaling of class 1 PI3K isoforms." Oncogene (2008) 27: 2561-2574. A Figura 3 ilustra a leitura deste ensaio .
Exemplo 2
Preparação do Composto I O Composto I foi sintetizado pela via representada na Figura 5, utilizando métodos conhecidos na técnica incluindo adaptações de métodos descritos em Zhichkin, et ai., Organic Letters, volume 9(7), 1415-18 (2007) e Patente U.S. N.0 6.800.620 .
Exemplo 3
Efeito do Composto I em Xenoenxertos de Células de Cancro do Ovário
Ratinhos fêmeas nu/nu portadores de xenoenxertos OVCAR-3 (células do cancro do ovário humano) foram mantidos até o volume do tumor medir cerca de 100 mm3. Nesse ponto, começou o tratamento com Composto I a uma taxa de 30 mg/kg administrada duas vezes por dia. Resultados de medições de volume do tumor ao longo de um período de 36 dias são mostrados na Figura 8 e demonstram que não só o crescimento do tumor foi inibido, mas o tamanho do tumor existente foi de facto reduzido por tratamento com Composto I.
Exemplo 4
Efeito do Composto I em Xenoenxertos de Cancro Renal
Ratinhos fêmeas nu/nu portadores de xenoenxertos A498 (células de cancro renal humano) foram mantidos até o volume de tumor medir cerca de 100 mm3. Nesse ponto, começou o tratamento com Composto I a uma taxa de 30 mg/kg administrado duas vezes por dia. Resultados de medições de volume do tumor ao longo de um período de 20 dias são mostrados na Figura 9, que demonstra que este nível de dosagem proporciona uma redução significativa no crescimento de tumor in vivo.
Exemplo 5 Níveis Plasmáticos do Composto I em Ratinhos Portadores de Xenoenxertos de Tumor Níveis plasmáticos do composto I foram observados em ratinhos fêmeas nu/nu portadores de um dos xenoenxertos da linha de células cancerígenas utilizadas nos dois exemplos anteriores. Composto I foi administrado numa única dose a uma taxa de 30 mg/kg a cada indivíduo teste e níveis plasmáticos foram monitorizados durante 12 horas depois disso. Níveis plasmáticos do composto I atingiram o pico 2-4 horas após administração em cada caso e tinham essencialmente voltado a zero 8 horas após a dose única a essa taxa, conforme mostrado na Figura 10. A concentração pico no plasma para estes sujeitos, após uma única injeção à dose mostrada como sendo eficaz para inibir o crescimento do tumor de cada xenoenxerto (ver os exemplos anteriores e Figuras 8-9) foi geralmente abaixo cerca de 7000 ng/mL. Exemplo 6
Farmacocinética e Toxicocinética do Composto I em Ratazanas O Composto I foi dosificado a 60, 120 ou 240 mg/kg/dia administrado como uma única dose durante até 14 dias em ratazanas saudáveis. A Figura 11 mostra os níveis no sangue medidos do composto I ao longo de um período de 24 horas para cada indivíduo teste durante o primeiro dia de tratamento (linhas tracejadas) e o ultimo dia de tratamento (linhas sólidas) para as doses toleradas. A concentração pico do composto I (Cmax) e área debaixo da curva (AUC) para doses toleradas foram superiores às observadas com doses eficazes do composto I nos tumores modelo de xenoenxerto em ratinhos. Por exemplo, a dosagem 60 mg/kg por dia produziu a Cmax de 7300 ng/mL, ao passo que a Cmax para doses antitumor eficazes no teste xenoenxerto foram 2800 e 5600 ng/mL. Da mesma forma, a AUC para a dosagem 60 mg/kg/dia neste estudo foi 58.000 ng-h/mL, ao passo que a AUC correspondente nos ratinhos portadores de xenoenxerto que receberam doses de tratamento eficazes foram 15.000 e 18.000 ng-h/mL.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 61171047 A [0001] • US 6800620 B [0126]
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Lisboa, 24 de Setembro de 2015

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um composto oticamente ativo de fórmula I
    um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo um composto oticamente ativo de fórmula I ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo; para utilização num método de tratamento de um tumor sólido num indivíduo.
  2. 2. 0 composto para utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o tumor sólido é selecionado do grupo que consiste em cancro do pâncreas; cancro da bexiga; cancro colorretal; cancro da mama; cancro da próstata; cancro renal; cancro hepatocelular; cancro do pulmão; cancro do ovário; cancro do colo do útero; cancro gástrico; cancro esofágico; cancro da cabeça e do pescoço; melanoma; cancros neuroendócrinos; cancros do SNC; tumores cerebrais; cancro do osso e sarcoma dos tecidos moles, ou em que o tumor sólido é selecionado do cancro do pulmão de não-pequenas células, cancro do pulmão de pequenas células, cancro do cólon, cancro do SNC, melanoma, cancro do ovário, cancro renal, cancro da próstata e cancro da mama.
  3. 3. 0 composto para utilização de acordo com a reivindicação 1, em que o enantiómero S predomina sobre o enantiómero R numa razão de pelo menos cerca de 9:1 e preferencialmente em que o enantiómero S predomina sobre o enantiómero R by numa razão de pelo menos cerca de 19:1.
  4. 4. 0 composto para utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, em que o composto I é para administrar ao indivíduo oralmente, intravenosamente ou por inalação e preferencialmente em que o composto é para administrar ao indivíduo na forma sólida.
  5. 5. 0 composto para utilização de acordo com a reivindicação 4, em que a forma sólida compreende o composto oticamente ativo de Fórmula I misturado com pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
  6. 6. 0 composto para utilização de acordo com a reivindicação 5, em que o tumor sólido é cancro do ovário, renal, da mama, do pulmão, do cólon ou da próstata.
  7. 7. 0 composto para utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, em que o indivíduo é resistente ao tratamento de quimioterapia ou está em recidiva após tratamento com quimioterapia.
  8. 8. 0 composto para utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, em que o composto de fórmula I é para administrar numa dose de 20-500 mg/dia, ou preferencialmente numa dose de 50-250 mg/dia, ou mais preferencialmente numa dose de 50-150 mg duas vezes por dia.
  9. 9. O composto para utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, em que um composto de fórmula I é para administrar pelo menos duas vezes por dia.
  10. 10. O composto para utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, em que o indivíduo é um indivíduo humano.
  11. 11. O composto para utilização de acordo com a reivindicação 10, em que a concentração do composto no sangue é entre 40-3000 ng/mL durante um período de 12 horas a partir do momento de administração.
  12. 12. O composto para utilização de acordo com a reivindicação 10, em que a concentração do composto no sangue é entre cerca de 100 nM e 2000 nM no indivíduo tratado.
  13. 13. O composto para utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, em que o método de tratamento compreende ainda a administração ao referido paciente, além de um composto de fórmula I, de uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um agente terapêutico adicional e/ou um procedimento terapêutico selecionado para tratar o referido cancro no referido paciente e em que o referido agente terapêutico é preferencialmente selecionado de entre o seguinte grupo que consiste em Docetaxel, Mitoxantrona, Prednisona, Estramustina, Antraciclinas, (doxorrubicina (Adriamicina), epirrubicina (Ellence) e doxorrubicina lipossomal (Doxil)), Taxanos (docetaxel (Taxotere), paclitaxel (Taxol) e paclitaxel ligado a proteína (Abraxano)) , Ciclofosfamida (Citoxano), Capecitabina (Xeloda) e 5 fluorouracilo (5 FU), Gencitabina (Gemzar), metotrexato, Vinorrelbina (Navelbina), um inibidor EGFR tal como erlotinib, Trastuzumab, Herceptina, Avastina, Platinas (cisplatina, carboplatina), Temazolamida, Interferão alfa e IL-2, ou em que o referido agente terapêutico é selecionado do grupo que consiste num inibidor EGFR, num inibidor mTOR, numa platina e num taxano.
  14. 14. 0 composto para utilização de acordo com a reivindicação 13, em que o referido procedimento terapêutico é selecionado do grupo que consiste em transplante de células estaminais do sangue periférico, transplante de células estaminais do hematopoiético autólogo, transplante da medula óssea autóloga, terapêutica de anticorpo, terapêutica biológica, terapêutica inibidora de enzima, irradiação corporal total, infusão de células estaminais, ablação de medula óssea com suporte de células estaminais, transplante de células estaminais do sangue periférico tratado in vitro, transplante do sangue do cordão umbilical, técnica imunoenzimática, composto de coloração imunohistoquímica, estudo farmacológico, terapêutica de raios gama cobalto-60 de baixo LET, bleomicina, cirurgia convencional, terapêutica de radiação, quimioterapêutica de alta dose e transplante de células estaminais hematopoiéticas alogénicas não mieloablativas.
  15. 15. 0 composto para utilização de acordo com qualquer das reivindicações 1-3, compreendendo ainda a obtenção de uma amostra biológica do referido indivíduo; e a análise da referida amostra biológica com um procedimento analítico selecionado do grupo que consiste em análise da química do sangue, análise da translocação cromossómica, biópsia com agulha, hibridização fluorescente in situ, análise de biomarcador de laboratório, composto de coloração imunohistoquímica, citometria de fluxo ou uma conbinação dos mesmos, em que o composto é preferencialmente para administrar ao referido indivíduo duas vezes por dia durante cerca de 28 dias, e é então interrompida por pelo menos 7 dias. Lisboa, 24 de Setembro de 2015
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