PT2071120E - Dispositivo elevatório aéreo e veículo equipado com um tal dispositivo - Google Patents

Dispositivo elevatório aéreo e veículo equipado com um tal dispositivo Download PDF

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PT2071120E
PT2071120E PT08291121T PT08291121T PT2071120E PT 2071120 E PT2071120 E PT 2071120E PT 08291121 T PT08291121 T PT 08291121T PT 08291121 T PT08291121 T PT 08291121T PT 2071120 E PT2071120 E PT 2071120E
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Michel Bruneau
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Gimaex Internat
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Description

DESCRIÇÃO
"DISPOSITIVO ELEVATÓRIO AÉREO E VEÍCULO EQUIPADO COM UM TAL DISPOSITIVO" A presente invenção tem por objecto um dispositivo elevatório aéreo e um veículo equipado com um tal dispositivo.
Aqui, a expressão "dispositivo elevatório aéreo" (ou "meio elevatório aéreo") visa, em primeiro lugar, os dispositivos compreendendo uma escada. Porém, esta expressão refere-se igualmente, aos dispositivos do tipo "monta-móveis", "monta-materiais" ou os dispositivos do tipo "braço elevatório".
Um dispositivo elevatório aéreo compreende um elemento, que se estende, principalmente, segundo um eixo e que pode ser, por exemplo, uma escada extensível, um mastro eventualmente telescópico. Este elemento pode ser dotado de um "cesto", por outras palavras, de uma barquinha, de uma plataforma ou qualquer tipo de suporte semelhante. 0 cesto pode, eventualmente, deslocar-se ao longo do elemento ou, pelo contrário, estar fixo a uma extremidade livre deste elemento destinada a ser elevada.
De modo conhecido, um dispositivo elevatório aéreo compreende, igualmente, uma base. 0 elemento é, então, montado de modo basculante relativamente à base, para permitir elevar a extremidade livre do elemento. Esta base, por outro lado, está adaptada para ser fixa sobre um suporte. 1
Além disso, um dispositivo de controlo do basculamento do elemento móvel relativamente à base está igualmente previsto, para elevar a extremidade livre do elemento.
No caso de um braço elevatório, o elemento é formado, por exemplo, por um primeiro troço do braço, montado de modo articulado relativamente a uma base, de modo a poder elevar uma extremidade deste primeiro troço relativamente à base. 0 braço elevatório pode compreender um ou vários outros troços montados de modo articulado uns relativamente aos outros, um cesto estando fixo à extremidade livre do último troço.
Consequentemente, um dispositivo elevatório aéreo na acepção da presente invenção é um dispositivo que permite, quer a um indivíduo quer a objectos, atingir um ponto situado a uma altura acima do solo ou mesmo abaixo do plano do suporte do dispositivo elevatório.
Porém, a utilização de um tal dispositivo pode mostrar-se difícil ou mesmo perigosa quando a base de um tal dispositivo é colocada sobre um suporte que apresenta uma inclinação, podendo a inclinação ser acentuada ao nivel da extremidade livre do elemento, em particular, em função da elevação e/ou do alongamento do elemento.
Para corrigir a inclinação da escada, é conhecido do documento FR 2631377 em nome da requerente um dispositivo de socorro ou de utilização industrial compreendendo um elemento móvel de intervenção de grande comprimento, estendendo-se, principalmente, segundo um primeiro eixo. Este elemento é montado sobre um suporte susceptível de ser instalado sobre um chassis de veículo. 0 suporte compreende uma torreta rotativa de 2 orientação possuindo um reparo basculante de elevação. Ao nível de uma das suas extremidades, o elemento móvel de intervenção é montado em rotação sobre o reparo basculante em torno de um segundo eixo paralelo ao eixo deste elemento móvel de intervenção. Este segundo eixo está situado num plano contendo o eixo de rotação da torreta e é perpendicular ao eixo de elevação do reparo. Além disso, estão previstos, além dos actuadores de elevação do elemento móvel de intervenção, meios destinados a provocar a rotação do elemento móvel de intervenção em torno do segundo eixo, de modo a restabelecer a horizontalidade dos degraus - ou seja, corrigir a inclinação - do elemento móvel de intervenção, do cesto ou de qualquer outro órgão de suporte solidário com o elemento móvel de intervenção. 0 documento FR 2631377 mostra um dispositivo de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Porém, este dispositivo é complexo. Além disso, apresenta uma folga entre o elemento móvel de intervenção e o reparo que varia em utilização, de modo que este dispositivo apresenta um risco de ferimento certo para um utilizador, em particular, por entalamento entre o elemento móvel de intervenção e o reparo. De modo a evitar qualquer risco de ferimento, são habitualmente dispostas protecções entre o reparo e o elemento móvel de intervenção de um tal dispositivo. Estas protecções são realizadas, geralmente, com a forma de foles em plástico montados entre o reparo e o elemento móvel de intervenção para evitar que alguém ou algo seja inserido por inadvertência entre o reparo e o elemento móvel de intervenção.
Além disso, é conhecido do documento DE 19653376 um dispositivo de escada compreendendo uma base e uma escada fixa a 3 um reparo. 0 reparo está montado de modo articulado relativamente à base segundo um eixo de elevação de modo a assegurar a elevação, relativamente à base, de uma extremidade livre da escada. A base está, por outro lado, montada sobre um suporte de modo articulado segundo um eixo horizontal perpendicular ao eixo de elevação. Deste modo, de acordo com o documento DE 19653376, a correcção da i .nclinação da escada é realizada corrigindo a inclinação da base relativamente ao suporte. Para tal, dois actuadores são dispostos de um lado e do outro da escada, solidários, cada um, ao suporte e ao reparo, o alongamento dos actuadores podendo ser controlado de modo independente.
No caso deste dispositivo, a massa a deslocar para corrigir a inclinação é importante e necessita, por conseguinte, de uma quantidade importante de energia. Se os actuadores utilizados neste dispositivo forem hidráulicos, a quantidade importante de energia necessária para a correcção de inclinação traduz-se, quer pela utilização de volumes importantes de fluido hidráulico, quer pela utilização de dispositivos de pressurização do fluido hidráulico. Nos dois casos, o dispositivo requer disposições complexas e volumosas para funcionar correctamente.
Por outro lado, este dispositivo pode ser difícil de utilizar, em particular, num espaço reduzido. Com efeito, a correcção da inclinação neste dispositivo provoca grandes deslocações da escada e, em particular, da sua extremidade livre. 4 0 objectivo da invenção é, por conseguinte, propor um dispositivo elevatório aéreo aperfeiçoado, que não apresente, em particular, os inconvenientes dos dispositivos conhecidos.
Este objectivo é atingido, de acordo com a invenção, por meio de um dispositivo elevatório aéreo compreendendo: - uma base, - um elemento estendendo-se, principalmente, segundo um primeiro eixo e do qual uma extremidade livre se destina a ser elevada, - uma peça intermédia interposta entre o elemento e a base, estando o elemento montado sobre a peça intermédia de modo articulado segundo um segundo eixo para corrigir a inclinação do elemento, estando a peça intermédia montada de modo articulado sobre a base, segundo um terceiro eixo para assegurar a elevação da extremidade livre do elemento relativamente à base, - dois dispositivos de elevação do elemento que são montados de modo articulado sobre a base e que são solidários ao elemento, de um lado e do outro do primeiro eixo, e - um dispositivo de controlo de cada um dos dois dispositivos de elevação do elemento, estando cada um dos dois dispositivos de elevação estando montado de modo articulado sobre o elemento. 5
Deste modo, de acordo com a invenção, a inclinação do elemento é corrigida deslocando unicamente o elemento em torno de um eixo de rotação próximo do eixo do elemento. Para uma mesma correcção de inclinação, a deslocação do elemento é, por conseguinte, claramente reduzida relativamente a um dispositivo conhecido, onde a rotação deste elemento é realizada em torno de um eixo de rotação da base relativamente ao suporte do dispositivo. 0 dispositivo de acordo com a invenção é, por conseguinte, mais manejável. Além disso, um número menos importante de peças é deslocado, por conseguinte, a massa deslocada é, igualmente, mais reduzida. Daqui resulta que o dispositivo de acordo com a invenção consome menos energia para uma mesma correcção de inclinação do que um dispositivo tal como mencionado acima.
Além disso, a utilização de um dispositivo de controlo de cada um dos dois dispositivos de elevação permite utilizar os dispositivos de elevação ao mesmo tempo para a elevação do elemento e para a correcção da inclinação, controlando os dispositivos de elevação de modo apropriado.
De acordo com variantes, o dispositivo elevatório aéreo de acordo com a invenção compreende uma ou várias das caracteristicas seguintes, tomadas isoladamente ou em combinação: — a distância entre o segundo eixo e o terceiro eixo é inferior a 60 cm e, de um modo preferido, nula, sendo esta distância medida ao longo um quarto eixo contido no plano médio do dispositivo, perpendicular ao eixo de correcção de inclinação e secante ao eixo de elevação; 6 a distância entre o primeiro eixo e o segundo eixo é inferior a 50 cm, de um modo preferido inferior a 30 cm, de um modo muito preferido, inferior a 20 cm e de um modo ainda mais preferido nula, sendo esta distância medida ao longo de um quarto eixo contido no plano médio do dispositivo, perpendicular ao eixo de correcção de inclinação e secante ao eixo de elevação; a peça intermédia é formada por um reparo, estando o elemento montado de modo articulado relativamente ao segundo eixo sobre o reparo, estando o reparo montado de modo articulado relativamente ao terceiro eixo sobre a base, estando cada um dos dois dispositivos de elevação montado de modo articulado sobre o elemento; o elemento compreende um reparo; cada um dos dois dispositivos de elevação é montado de modo articulado sobre o reparo; cada um dos dispositivos de elevação do elemento é um actuador de corpo simples ou um actuador de corpo duplo; o elemento compreende uma escada ou um mastro; o elemento suporta um cesto; o cesto é móvel em translação relativamente ao elemento; a distância entre eixos entre os dispositivos de elevação ao nível do elemento ou do reparo é diferente da distância 7 entre eixos entre os dispositivos de elevaçao ao nivel da base; - a base compreende uma torreta de orientação adaptada para ser montada de modo articulado sobre um suporte, segundo um quinto eixo perpendicular ao suporte; - os dispositivos de elevação são actuadores e em que o dispositivo de controlo está adaptado para receber informações relativas à horizontalidade da base e à elevação do elemento relativamente à base e para controlar, consequentemente, um alongamento diferente de cada um dos dois actuadores, para corrigir a inclinação do elemento móvel; - os dispositivos de elevação são actuadores hidráulicos e em que o dispositivo de controlo está adaptado para receber uma informação relativa à inclinação do elemento e para controlar, consequentemente, uma trasfega de fluido hidráulico de um actuador para o outro actuador, para corrigir a inclinação do elemento móvel; e - o segundo eixo é paralelo ao primeiro eixo. A invenção refere-se, igualmente, a um veiculo sobre o qual é montado um dispositivo elevatório aéreo, tal como descrito acima, em todas as suas combinações.
Outras caracteristicas e vantagens da invenção surgirão na leitura da descrição detalhada que segue de um modo de realizaçao da invenção dado unicamente a titulo de exemplo e em referência aos desenhos que mostram: - figura 1, uma vista posterior do dispositivo de acordo com um modo de realização preferido da invenção, - figura 2, uma vista lateral do dispositivo da figura 1, - figuras 3a e 3b, um esquema de princípio da medição da distância entre o eixo do elemento e o eixo de correcção de inclinação, por um lado, e da distância entre o eixo de correcção de inclinação e o eixo de elevação do elemento, por outro lado, - figura 4, um esquema de princípio de um primeiro modo de realização do dispositivo de controlo de alongamento dos actuadores utilizados no dispositivo elevatório aéreo das figuras 1 e 2, e - figura 5, um esquema de principio de um segundo modo de realização do dispositivo de controlo do alongamento dos actuadores utilizados no dispositivo elevatório aéreo das figuras 1 e 2. 0 dispositivo 10 elevatório aéreo, tal como ilustrado nas figuras 1 e 2, compreende uma base 12, um elemento 14 estendendo-se principalmente segundo um primeiro eixo AI. O elemento 14 compreende, no presente caso, uma escada 15 e um reparo 18, estando a escada 15 fixa, na proximidade da sua extremidade 16, ao reparo 18. No presente caso, o primeiro eixo 9 AI (a seguir indicado "o eixo AI da escada 15") é, por exemplo, como representado nas figuras 1 e 2, o eixo médio do plano de base da escada 15.
Aqui, o reparo 18 está montado de modo articulado sobre uma peça 19 intermédia interposta entre o elemento 14 - mais precisamente, o reparo 18 - e a base 12.
Tal como está representado nas figuras 1 e 2, o reparo 18 (e, por conseguinte, o elemento 14) está montado, ao nivel de uma das suas extremidades 18a, sobre a peça 19 intermédia, articulado segundo um segundo eixo A2 de correcção de inclinação, para permitir a correcção da inclinação do elemento 14.
No presente caso, o eixo A2 de correcção de inclinação é paralelo ao eixo Al da escada 15. É no entanto conhecido do especialista na técnica que o eixo A2 de correcção de inclinação não é necessariamente paralelo ao eixo Al da escada 15 (ver, em particular, a figura 3b). Estes dois eixos podem, em particular, formar um ângulo agudo no plano da figura 2, ou seja, no plano médio do dispositivo 10 elevatório aéreo. Porém, para uma mesma correcção de inclinação, a configuração na qual o eixo A2 de correcção de inclinação é paralelo ao eixo Al da escada 15 permite limitar a deslocação da extremidade livre da escada devido a esta correcção de inclinação, relativamente à configuração na qual estes dois eixos formam um ângulo agudo. A peça 19 intermédia está, por outro lado, montada de modo articulado sobre a base 12, em torno de um terceiro eixo A3 (a seguir "eixo A3 de elevação") para assegurar a elevação do 10 elemento e, deste modo, a elevaçao de uma extremidade 20 livre da escada 15 relativamente à base 12.
As figuras 3a e 3b representam, esquematicamente, duas variantes de disposição dos eixos AI da escada, A2 de correcção de inclinação e A3 de elevaçao do dispositivo elevatório das figuras 1 e 2, no plano médio do dispositivo elevatório. Na figura 3a, o eixo Al da escada e o eixo A2 de correcção de inclinação são paralelos. Pelo contrário, na figura 3b, o eixo Al da escada e o eixo A2 de correcção de inclinação formam um ângulo agudo no plano médio do dispositivo elevatório. Nos dois casos porém, o eixo A3 de elevação é perpendicular ao plano médio do dispositivo elevatório e este eixo A3 de elevação é perpendicular ao eixo Al da escada e ao eixo A2 de correcção de inclinação.
Com referência às figuras 3a e 3b, define-se uma primeira distância dl como sendo a distância entre o eixo A2 de correcção de inclinação e o eixo A3 de elevação, esta distância dl sendo medida ao longo um quarto eixo A4 contido no plano médio do dispositivo 10 elevatório aéreo, perpendicular ao eixo A2 de correcção de inclinação e secante ao eixo A3 de elevação.
Sempre com referência às figuras 3a e 3b, define-se uma segunda distância d2 como a distância entre o eixo Al da escada e o eixo A2 de correcção de inclinação, esta segunda distância d2 sendo medida ao longo do quarto eixo A4 definido acima. O dispositivo 10 elevatório aéreo apresenta, de um modo preferido, uma distância dl entre o eixo A2 de correcção de inclinação e o eixo A3 de elevação inferior a 60 cm e de um modo preferido, nulo. Devido a esta reduzida distância entre o eixo 11 Α2 de correcção de inclinação e o eixo A3 de elevação, o centro de gravidade do elemento 14 está situado mais abaixo quando este conjunto está em posição de estrada do que no caso de um dispositivo clássico. 0 abaixamento deste centro de gravidade permite uma condução mais segura do veículo sobre o qual o dispositivo está montado devido a uma melhoria sensível da estabilidade, em particular, nas rotundas.
Além disso, o dispositivo 10 elevatório aéreo apresenta, de um modo preferido, uma distância d2 entre o eixo AI da escada e o eixo A2 de correcção de inclinação inferior a 50 cm, de um modo mais preferido, inferior a 30 cm, de um modo ainda mais preferido, inferior a 20 cm e de um modo muito preferido, nula. Com efeito, com uma tal distância d2, a deslocação da escada necessária para a correcção de inclinação é limitada. 0 dispositivo 10 elevatório aéreo é, deste modo, muito manejável e mais fácil e mais seguro de utilizar. Além disso, uma distância d2 reduzida permite, igualmente, uma diminuição do comprimento dos actuadores bem como do seu curso, o que acarreta um ganho de peso e uma diminuição da quantidade de fluido hidráulico a fornecer.
De modo a montar a escada 15, o dispositivo 10 elevatório aéreo de acordo com a invenção compreende dois dispositivos de elevação, no presente caso, dois actuadores 22A, 22B dispostos de um lado e outro do reparo 18. Estes actuadores 22A, 22B são, cada um, solidários com a base 12 e o reparo 18. No presente caso, os actuadores 22A, 22B são actuadores hidráulicos de corpo simples. Mais precisamente, os actuadores 22A, 22B são aqui montados ao nível da extremidade 18b do reparo 18, opostos à extremidade 18a, para permitir elevar a extremidade 18b do reparo 18. Estes actuadores 22A, 22B são montados de modo 12 articulado no elemento 14 em torno de um eixo sensivelmente perpendicular ao plano da figura 2. 0 dispositivo 10 elevatório aéreo compreende, igualmente, um dispositivo de controlo de cada um dos actuadores 22A, 22B independentemente um do outro. Um primeiro modo de realização deste dispositivo 24 de controlo é ilustrado na figura 4. Tal como representado nesta figura 4, o dispositivo 24 de controlo compreende um circuito 26 hidráulico de alimentação dos actuadores 22A, 22B e uma unidade 28 electrónica de controlo. Este dispositivo 24 de controlo é alimentado em fluido hidráulico - classicamente óleo - por um reservatório 30 através de uma bomba 32 de circulação do fluido hidráulico no circuito 26 hidráulico. O circuito 26 hidráulico compreende dois ramais 26A, 26B idênticos, associados, cada um, a um dos dois actuadores 22A, 22B. Estes dois ramais 26A, 26B estão dispostos em paralelo, a jusante da bomba 32. Em cada um dos ramais 26A, 26B está disposta uma electroválvula 34A, 34B, controlada pela unidade 28 electrónica de controlo. No presente caso, as electroválvulas 34A, 34B apresentam quatro orifícios e três posições de funcionamento.
Numa primeira posição 34A-1, 34B-1 das electroválvulas 34A, 34B, as câmaras 36A, 36B de elevação dos actuadores 22A, 22B são alimentadas em fluido hidráulico pela bomba 32, ao passo que as câmaras 38A, 38B de abaixamento dos actuadores 22A, 22B estão em comunicação de fluido com o reservatório 30.
Numa segunda posição 34A-2, 34B-2 das electroválvulas 34A, 34B, as câmaras 38A, 38B de abaixamento dos actuadores 22A, 22B são alimentadas em fluido hidráulico pela bomba 32, ao passo que 13 as câmaras 36A, 36B de elevação dos actuadores 22A, 22B estão em comunicação de fluido com o reservatório 30.
Finalmente, numa terceira posição 34A-3, 34B-3 das electroválvulas 34A, 34B, a comunicação de fluido, entre o reservatório 30 e as câmaras 36A, 36B de elevação por um lado e as câmaras 38A, 38B de abaixamento por outro lado, é interrompida. A posição das duas electroválvulas 34A, 34B pode ser controlada independentemente uma da outra. Em particular, é possível controlar a elevação de um actuador (quer dizer, a alimentação em fluido hidráulico da câmara de elevação de um dos actuadores) controlando, ao mesmo tempo, o abaixamento do outro (quer dizer, a alimentação em fluido hidráulico da câmara de abaixamento do outro actuador).
Com referência às figuras 1 e 2, a base do dispositivo 10 elevatório aéreo compõe-se, no presente caso, de uma torreta 12 de orientação adaptada para ser montada de modo articulado sobre um suporte 26 segundo um quinto eixo A5 (a seguir indicado "eixo de orientação") perpendicular ao suporte 26. Para tal, a torreta 12 está montada sobre uma coroa 28 de orientação solidária com o suporte 26. No presente caso, o suporte 26 da torreta 12 está montado sobre um veículo.
No presente caso, o veículo é um veículo automóvel do tipo camião mas, naturalmente, este veículo pode ser de qualquer outro tipo, em particular, do tipo veículo automóvel utilitário ou mesmo do tipo veiculo não automóvel como, por exemplo, um reboque. 14 0 funcionamento do dispositivo 10 elevatório aéreo de acordo com a invenção decorre da descrição estrutural que acabou de ser dada.
Deste modo, o dispositivo 10 elevatório aéreo apresenta três graus de liberdade para que a extremidade 20 livre da escada 15 possa atingir qualquer ponto do espaço situado a uma distância do dispositivo 10 inferior ao comprimento da escada 15. Estes três graus de liberdades são: - o movimento de rotação da torreta 12 de orientação em torno do eixo A5 de orientação; - o movimento de elevação da escada 15 por rotação relativamente ao eixo A3 de elevação; e - o movimento de translação da extremidade 20 livre da escada móvel 15 paralelamente ao eixo AI da escada 15; este movimento é assegurado, no presente caso, pelo facto de a escada 15 ser telescópica. O dispositivo 10 elevatório aéreo apresenta, além disso, um quarto grau de liberdade dado que o reparo 18 pode rodar em torno do eixo A2 de correcção de inclinação.
Deste modo, para atingir um ponto dado, o utilizador controla ou regula a rotação da torreta 12 em torno do eixo A5 de orientação, a elevação da escada 15 por rotação da escada 15 em torno do eixo A3 de elevação e o alongamento da escada 15. Estes três movimentos podem ser realizados simultaneamente, sucessivamente ou, ainda, por sequências sucessivas. 15
Porém, no caso em que o suporte 26, sobre o qual a coroa 28 de orientação está montada, não está horizontal mas, pelo contrário, apresenta uma inclinação, esta inclinação é eventualmente sentida de modo acentuado ao nível da escada 13. Neste caso, a escada 15 pode tornar-se perigosa de utilizar ou mesmo inutilizável.
Para corrigir esta inclinação de modo simultâneo com a regulação da posição da escada 15, o dispositivo 24 de controlo assegura uma alimentação em fluido hidráulico dos actuadores independentemente um do outro, o que permite, ao mesmo tempo, rotação da escada 15 em torno do eixo A3 de elevação e em torno do eixo A2 de correcção de inclinação, para corrigir a inclinação da escada 15.
Para tal, de acordo com o modo de realização do dispositivo 24 de controlo representado na figura 4, a unidade 28 electrónica de controlo recebe, de sensores adequados, as informações seguintes: - o ângulo b de inclinação da base 12 relativamente ao plano PH horizontal, medido no plano transversal do suporte do dispositivo 10 elevatório; - o ângulo d de inclinação ao nível da escada 15, inclinação medida relativamente ao plano PH horizontal; o ângulo c de elevação da escada 15 medido entre reparo 18 ou a escada 15 por um lado e a base montada num veiculo, por outro lado; 16 - o ângulo a da inclinação medida, no plano longitudinal do dispositivo elevatório aéreo, entre o plano Ps, sobre o qual repousa o veiculo sobre o qual a base 12 está montada, e o plano Ph horizontal; e — o comprimento LA, LB do veio 44A, 44B de cada actuador 22A, 22B no exterior dos actuadores, estes comprimentos sendo medidos através de sensores 46A, 46B de posição.
Os diferentes ângulos são medidos com a ajuda de sensores de ângulo que são dispositivos conhecidos do especialista na técnica. A unidade 28 electrónica de controlo recebe, igualmente, a informação IC de controlo de elevação ou de abaixamento e/ou de rotação à direita ou à esquerda controlada pelo utilizador. A partir destas informações e, mais particularmente, do ângulo c de elevação da escada 15 e do controlo IC de elevação ou de abaixamento do utilizador, a unidade 28 electrónica de controlo estabelece um valor de referência de comprimento LR para os veios 44A, 44B dos actuadores 22A, 22B que deve ser estendido.
Porém, este valor de referência é modulado para cada actuador de modo a corrigir a inclinação do elemento 15 e para que sejam verificadas, a cada instante, as relações seguintes: LR = (LA+LB)/2 d=0 . 17
De acordo com uma variante vantajosa, a modulação do valor de referência é cartografada na unidade electrónica de controlo, em função dos ângulos a, b, c e do comprimento LR de referência.
De modo a seguir os valores efectivos, a unidade 18 electrónica de controlo controla, de modo alternativo ou simultâneo, as electroválvulas 34A, 34B de modo a controlar a alimentação das câmaras 36A, 36B de elevação e/ou as câmaras
38A, 38B de abaixamento de um actuador 22A, 22B independentemente do outro actuador 22B, 22A.
Para ajustar o comprimento da escada 15, é suficiente controlar a extensão dos elementos telescópicos da escada 15.
Porém, no caso do dispositivo 10 elevatório aéreo, apenas o reparo 18 e a escada 15 são deslocados para corrigir a inclinação. Com efeito, o eixo A2 de correcção de inclinação em redor do qual roda a escada 15 para corrigir a inclinação está próximo do eixo AI da escada 15. Consequentemente, para corrigir a inclinação, a deslocação angular da escada 15 é reduzida. Uma mesma correcção de inclinação traduz-se, deste modo, por uma deslocação mais importante do que no caso em que a escada 15 deve rodar em torno de um eixo situado mais longe do que o seu próprio eixo. A quantidade de energia necessária para corrigir a inclinação é, deste modo, mais reduzida do que nos dispositivos elevatórios aéreos conhecidos onde a base é, igualmente, deslocada. Além disso, esta correcção é menos perigosa devido às amplitudes de deslocação mais reduzidas necessárias para a correcção da inclinação.
Além disso, quando a escada 15 é móvel em rotação relativamente ao reparo 18, os movimentos da escada podem ser 18 como foles, devem, além perigosos. Neste caso, protecçoes, disso, ser previstas entre a escada 15 e o reparo 18.
Porém, no dispositivo 10 elevatório aéreo, a escada 15 está fixa de modo solidário ao reparo 18. Elementos de protecçoes montados entre a escada 15 e o reparo 18 são, por conseguinte, inúteis. O dispositivo 10 elevatório aéreo é, portanto, simultaneamente mais seguro e menos caro de produzir. A escada 15, fixa de modo solidário ao reparo 18, apresenta, além disso, uma rigidez acrescida à torção.
Além disso, devido à utilização dos mesmos actuadores de corpo simples para a elevação da escada 15 e para a correcção da inclinação, o circuito hidráulico de controlo dos actuadores 22A, 22B pode ser simplificado. Deste modo, este pode incluir um distribuidor hidráulico de três circuitos em vez de quatro circuitos nos dispositivos conhecidos. Além disso, numerosas tubagens hidráulicas e tubos flexíveis necessários nos dispositivos do estado da técnica são suprimidos. Daqui resulta uma redução do custo de aprovisionamento e montagem do dispositivo elevatório aéreo relativamente aos dispositivos conhecidos. O peso do dispositivo é igualmente reduzido, quanto mais não seja devido à redução do número de actuadores.
Naturalmente, a presente invenção não está limitada ao modo de realização descrito a título de exemplo e numerosas variantes são possíveis sem sair do âmbito da invenção.
Deste modo, os diferentes movimentos podem ser realizados, quer de modo sucessivo (fala-se, então, de movimentos sequenciais) e em qualquer ordem, quer simultaneamente (fala-se, 19 então, de movimentos combinados), quer por combinação de movimentos sequenciais e de movimentos combinados sucessivos.
Além disso, uma variante 124 do dispositivo de controlo de cada um dos actuadores é representada na figura 5.
Como representados nesta figura 5, o dispositivo 124 de controlo compreende um circuito 126 hidráulico de alimentação dos actuadores 22A, 22B e uma unidade 128 electrónica de controlo. Este dispositivo 124 de controlo é alimentado em fluido hidráulico por um reservatório 130 através de uma bomba 132 de circulação do fluido hidráulico no circuito 126 hidráulico. A jusante da bomba 132, o circuito 126 hidráulico compreende uma electroválvula 134, controlada pela unidade 128 electrónica de controlo. No presente caso, a electroválvula 134 apresenta quatro orifícios e três posições de funcionamento.
Numa primeira posição 134-1 da electroválvula 134, as câmaras 36A, 36B de elevação dos actuadores 22A, 22B são alimentadas em fluido hidráulico pela bomba 132, ao passo que as câmaras 38A, 38B de abaixamento dos actuadores 22A, 22B estão em comunicação de fluido com o reservatório 130.
Numa segunda posição 134-2 da electroválvula 134, as câmaras 38A, 38B de abaixamento dos actuadores 22A, 22B são alimentadas em fluido hidráulico pela bomba 132, ao passo que as câmaras 36A, 36B de elevação dos actuadores 22A, 22B estão em comunicação de fluido com o reservatório 132.
Finalmente, numa terceira posição 134-3 da electroválvula 134, a comunicação de fluido entre o reservatório 130 e as câmaras 36A, 36B de elevação é interrompida, ao passo 20 que as câmaras 38A, 38B de abaixamento estão em comunicação de fluido com o reservatório 130. A jusante da electroválvula 134 e a montante das câmaras 36A, 36B de elevação, um divisor 136 de débito é disposto no circuito 126 hidráulico. Um tal divisor 136 de débito permite assegurar uma alimentação igual em fluido hidráulico das câmaras 36A, 36B de elevação. Deste modo, a quantidade de fluido hidráulico alimentando, respectivamente, cada uma das câmaras dos actuadores 22A, 22B proveniente do divisor 136 de débito é, em cada instante, a mesma.
Além disso, uma válvula 138A, 138B de retenção está interposta no circuito 126 hidráulico, entre cada uma das câmaras 36A e 36B de elevação, por um lado, e o divisor 136 de débito, por outro lado. De acordo com a variante representada do dispositivo de controlo, estas válvulas 138A, 138B de retenção são controladas selectivamente, para que um esvaziamento das câmaras de elevação 36A, 36B seja realizado, em particular, durante as fases de abaixamento dos actuadores 22A, 22B. 0 dispositivo 124 de controlo de acordo com este segundo modo de realização compreende, além disso, um dispositivo 140 de trasfega que permite transvazar selectivamente uma quantidade de fluido hidráulico de uma das duas câmaras 36A, 36B de elevação para a outra câmara 36B, 36A de elevação. Deste modo, este dispositivo 140 de trasfega funciona segundo o principio de uma bomba que aspira uma quantidade de fluido hidráulico a partir de uma câmara 36A, 36B de elevação e que transfere esta quantidade de fluido hidráulico para a outra câmara 36B, 36A de elevação. Este dispositivo 140 de trasfega pode, como está representado na 21 figura 5, ser accionado por um motor 142 eléctrico controlado pela unidade 128 electrónica de controlo.
Porém, de acordo com outra variante não representada, o dispositivo de trasfega é accionado por um motor hidráulico alimentado em fluido hidráulico pelo reservatório e pela bomba. A alimentação em fluido hidráulico do motor hidráulico pode, então, ser controlada pela unidade electrónica de controlo, por intermédio de uma electroválvula.
Com esta variante do dispositivo 124 de controlo, a unidade 128 electrónica de controlo apenas tem necessidade do ângulo d de inclinação medido, por exemplo, sobre a escada 15. Em função do sinal e do valor deste ângulo d de inclinação, a unidade 128 electrónica de controlo controla uma transferência de fluido hidráulico a partir de uma das câmaras 36A, 36B de elevação para a outra câmara 36B, 36A de elevação através do dispositivo 140 de trasfega, de modo a corrigir a inclinação, quer dizer, até que d = 0 (ou, em qualquer caso, que d seja inferior a um valor limiar predeterminado). Esta correcção pode ser realizada subsequentemente à extensão e posicionamento da escada ou, de um modo preferido, simultaneamente a estas acções.
Além disso, de acordo com uma variante não representada do dispositivo elevatório aéreo, os actuadores são actuadores de corpo duplo. Neste caso, um primeiro corpo pode, por exemplo, ser utilizado de modo a montar a escada e o segundo corpo, de dimensão reduzida relativamente ao primeiro corpo, pode ser utilizado unicamente para corrigir a inclinação. Neste caso, os dois corpos dos actuadores podem ser alimentados por meio de circuitos hidráulicos distintos. 22
Por outro lado, os actuadores 22A, 22B que são representados paralelos na figura 2, podem, em variante, ser dispostos obliquamente um relativamente ao outro. Em outros termos, a distância entre eixos entre os actuadores 22A, 22B ao nivel do reparo 18 ou da escada 15 (em função da peça sobre a qual são fixos) é diferente da - em especial, inferior à - distância entre eixos entre os actuadores 22A, 22B ao nivel da base 12.
Esta medida permite assegurar uma melhor estabilidade do dispositivo 10 elevatório aéreo e, mais particularmente, a escada 15. Com efeito, neste caso, uma componente de força paralela à base aparece, esta componente de força impedindo, em particular, um desvio lateral da escada 15.
Além disso, em variante, a escada pode ser articulada em torno do eixo de correcção de inclinação, relativamente ao reparo. Neste caso, os dispositivos de elevação são fixos na escada. Mesmo neste caso, as distâncias dl e d2 entre o eixo da escada e o eixo de correcção de inclinação, por um lado, e entre o eixo de correcção de inclinação e o eixo de elevação estão, de um modo preferido, compreendidas nos intervalos de valores anteriormente dados para assegurar a proximidade dos diferentes eixos.
Por outro lado, como representado nas figuras 1 e 2, o elemento 15 móvel é uma escada. Porém, de acordo com variantes do dispositivo 10 elevatório aéreo, este elemento móvel pode ser, igualmente, constituído por um braço ou um mastro adaptado para suportar um cesto, tal como uma barquinha ou uma plataforma, este cesto podendo, além disso, ser móvel em translação relativamente ao mastro. Deste modo, a invenção encontra aplicações vantajosas em dispositivos, tais como os 23 dispositivos ditos "monta-móveis" ou "monta-materiais", as barquinhas elevatórias ou semelhantes. A invenção encontra, igualmente, aplicação no caso de um braço elevatório, tal como descrito acima. Com efeito, é conhecido corrigir a inclinação do cesto suportado pelo último troço deste braço elevatório ao nível da ligação entre este cesto e este último troço. Porém, a invenção permite corrigir a inclinação do cesto corrigindo a inclinação do primeiro troço do braço, montado sobre a base, através de uma peça intermédia, articulada segundo dois eixos perpendiculares para permitir, por um lado, a elevação do primeiro troço do braço e, por outro lado, a correcção da inclinação deste primeiro troço.
Lisboa, 30 de Janeiro de 2012 24

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo (10) elevatório aéreo compreendendo: - uma base (12), - um elemento (14) estendendo-se, principalmente, segundo um primeiro eixo e do qual uma extremidade (20) livre se destina a ser elevada, - uma peça (19) intermédia interposta entre o elemento (14) e a base (12), estando o elemento (14) montado na peça (19) intermédia de modo articulado segundo um segundo eixo (A2) para corrigir a inclinação do elemento (14), estando a peça (19) intermédia montada de modo articulado sobre a base (12), segundo um terceiro eixo (A3) para assegurar a elevação da extremidade (20) livre do elemento (14) relativamente à base (12), - dois dispositivos (22A; 22B) de elevação do elemento (14) que estão montados de modo articulado na base (12), e - um dispositivo (24; 124) de controlo de cada um dos dois dispositivos (22A; 22B) de elevação do elemento (14), caracterizado por os dois dispositivos (22A; 22B) de elevação serem solidários com o elemento (14), de um lado e do outro do primeiro eixo (Al) e por cada um dos dois 1 dispositivos (22A, 22B) de elevação estar montado de modo articulado no elemento (14).
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, no qual a distância entre o segundo eixo (A2) e o terceiro eixo (A3) é inferior a 60 cm e, de um modo preferido, nulo, sendo esta distância (dl) medida ao longo um quarto eixo (A4) contido no plano médio do dispositivo (10), perpendicular ao eixo (A2) de correcção de inclinação e secante ao eixo (A3) de elevação.
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, no qual a distância (d2) entre o primeiro eixo (Al) e o segundo eixo (A2) é inferior a 50 cm, de um modo preferido inferior a 30 cm, de um modo mais preferido, inferior a 20 cm e de um modo muito preferido, nula, sendo esta distância (d2) medida ao longo um quarto eixo (A4) contido no plano médio do dispositivo (10), perpendicular ao eixo (A2) de correcção de inclinação e secante ao eixo (A3) de elevação.
  4. 4. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, no qual a peça intermédia é formada por um reparo (18), estando o elemento (14) montado de modo articulado relativamente ao segundo eixo (A2) sobre o reparo (18), estando o reparo (18) montado de modo articulado relativamente ao terceiro eixo (A3) sobre a base (12), estando cada um dos dois dispositivos (22A, 22B) de elevação montado de modo articulado sobre o elemento (14).
  5. 5. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 à 3, no qual o elemento (14) compreende um reparo (18). 2
  6. 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, no qual cada um dos dois dispositivos (22Ά, 22B) de elevação está montado de modo articulado sobre o reparo (18).
  7. 7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, no qual cada um dos dispositivos (22A; 22B) de elevação do elemento (14) é um actuador de corpo simples ou um actuador de corpo duplo.
  8. 8. Dispositivo de anteriores, n escada (15) ou
  9. 9. Dispositivo de anteriores, no o cesto, de relativamente c acordo com qualquer 3 qual o elemento um mastro. acordo com qualquer qual o elemento (14) um modo preferido, o elemento (14). uma das reivindicações (14) compreende uma uma das reivindicações suporta um cesto, sendo móvel em translação
  10. 10. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, no qual a distância entre eixos entre os dispositivos (22A; 22B) de elevação ao nível do elemento (14) ou do reparo (18) é diferente da distância entre eixos entre os dispositivos (22A; 22B) de elevação ao nível da base (12).
  11. 11. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, no qual a base (12) compreende uma torreta (12) de orientação adaptada para ser montada de modo articulado num suporte (24), segundo um quinto eixo (A5) perpendicular ao suporte (24). 3
  12. 12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, no qual os dispositivos de elevação são actuadores (22A; 22B) e no qual o dispositivo (24) de controlo está adaptado para receber informações (a, b, c) relativas à horizontalidade da base (12) e à elevação do elemento (14) relativamente à base (12) e para controlar, em consequência, um alongamento diferente de cada um dos dois actuadores (22A; 22B) para corrigir a inclinação do elemento (14) móvel.
  13. 13. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 à 11, no qual os dispositivos de elevação são actuadores hidráulicos e no qual o dispositivo (124) de controlo está adaptado para receber uma informação relativa à inclinação do elemento (14) e para controlar, em consequência, uma trasfega de fluido hidráulico de um actuador (22A; 22B) para o outro actuador (22B; 22A) para corrigir a inclinação do elemento (14) móvel.
  14. 14. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, no qual o segundo eixo (A2) é paralelo ao primeiro eixo (Al).
  15. 15. Veículo sobre o qual está montado um dispositivo (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores. Lisboa, 30 de Janeiro de 2012 4
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