PT1858397E - Dispositivo para tratamento cirúrgico de prolapso rectal e hemorroidal - Google Patents

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Pier Paolo Dal Monte
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Description

1
DESCRIÇÃO
"DISPOSITIVO PARA TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PROLAPSO RECTAL E HEMORROIDAL" Âmbito técnico A invenção refere-se a um dispositivo para tratamento cirúrgico do prolapso rectal e hemorroidal. A invenção aplica-se ao campo de operações cirúrgicas associadas a patologias proctológicas, que se destinam especialmente ao tratamento e/ou redução do prolapso rectal e hemorroidal.
Antecedentes tecnológicos
Como é do conhecimento geral, o desenvolvimento de doenças hemorroidais é causado por alterações patológicas nas cavidades do canal anal, que são formadas por espaços vasculares, desvios arteriovenosos e estruturas venosas saciformes, que constituem o plexo hemorroidal interno. Em detalhe, o plexo hemorroidal interno é um espaço hemático de um calibre de poucos milímetros delimitado por um endotélico venoso ou capilar interno de um tecido conjuntivo, coberto por uma membrana mucosa rectal. Estas estruturas são suportadas por fibras de ancoragem ao esfíncter interno, que forma os ligamentos Treitz ou Parks.
As cavidades recebem fluxo arterial apenas de sectores terminais da artéria rectal superior, uma peculiaridade que levou aos tratamentos adoptados nos mais recentes programas de tratamento. 2 0 desenvolvimento de técnicas cirúrgicas neste campo está em evolução continua, pois pretende-se, sempre que possível, transformar estas operações em experiências menos traumáticas, especialmente à luz da técnica anterior, o que frequentemente conduzia a graves riscos e complicações nos pacientes sujeitos a este tipo de operação.
As principais técnicas cirúrgicas, especialmente relativamente ao passado, baseavam-se na extracção de tecido, isto é, a extracção cirúrgica das secções da membrana mucosa rectal afectada pela patologia.
Um procedimento deste tipo inclui a extracção de prolapsos hemorroidais, ao mesmo tempo que sutura as áreas afectadas.
Um procedimento deste tipo é descrito em detalhe no documento WO 01/21 060, que ilustra um conjunto de acessórios para operações transanais e um procedimento para o seu uso.
Em pormenor, este procedimento envolve actuar sobre a parede mucosa da parede rectal, especialmente na secção da parede mucosa afectada pelo prolapso hemorroidal, providenciando uma estrutura anelar ou circunferencial, idêntica a uma bolsa para tabaco. Isto é conseguido, fazendo repetidamente um ponto circular no fio da costura até abranger todo o prolapso ao longo do desenvolvimento circunferencial da ampola rectal, realizando uma extrusão anular que tende em direcção ao interior da ampola rectal.
Posteriormente, a extrusão anular assim realizada é operada, suturando simultaneamente os cantos que permaneceram torcidos da parede mucosa.
Um dispositivo utilizado para realizar este procedimento compreende um corpo semi-cilíndrico, acoplado 3 a um punho que pode ser agarrado e inserido no orifício anal de um paciente, por exemplo utilizando um introdutor anatómico em forma de cone. 0 corpo semi-cilíndrico exibe uma abertura numa sua extremidade frontal, que intercepta uma secção do prolapso hemorroidal e possibilita a sua extrusão internamente ao corpo. 0 dispositivo compreende ainda um dispositivo mecânico para suturar, utilizado depois do corpo semi-cilíndrico, para cortar a extrusão anular através de uma lâmina cilíndrica, e suturar os cantos por fechar da secção que restou da membrana mucosa, disparando agrafos metálicos internamente aos cantos.
Um procedimento deste tipo é naturalmente muito traumático.
Mais especificamente, apesar dos bons resultados e de evitar, de um modo geral, as reincidências, o procedimento causa uma considerável dor pós-operatória e requer a admissão do paciente no hospital, podendo também causar maiores riscos pós-operatórios e intra-operatórios.
Foram também investigadas diferentes técnicas de intervenção, conhecidas por técnicas paracirúrgicas, que pretendem eliminar as grandes desvantagens da cirurgia tradicional. Estas técnicas compreendem, por exemplo, a ligadura elástica do tecido hemorroidal, comprimindo uma hemorroida no seu ponto de fixação à parede mucosa do canal rectal através da ligadura elástica, e causando o seu colapso fisiológico sem recurso à excisão do tecido hemorroidal. Outro exemplo da técnica paracirúrgica é a escleroterapia, que causa a necrose da secção afectada pela injecção de uma solução esclerosante. 4
Outros exemplos de técnicas paracirúrgicas compreendem a coagulação por infravermelhos, a crioterapia e a laserterapia.
Alguns destes tratamentos paracirúrgicos adoptam um dispositivo do tipo descrito na patente WO 20041064624. Este dispositivo compreende um corpo cilíndrico, que funciona como um dilatador, exibindo um punho e, na posição lateral, uma abertura para interceptar e observar uma secção do prolapso hemorroidal. Próximo da abertura, o corpo compreende uma base para alojar um exame (especialmente, um exame de ultra-som) capaz de detectar a proximidade de um vaso sanguíneo para permitir uma intervenção directa correcta na zona actualmente afectada pelo prolapso hemorroidal, mesmo quando a visibilidade e/ou acessibilidade à área é fraca. O dispositivo compreende ainda meios de iluminação, associável ao punho, para iluminar a área afectada pela intervenção e, se necessário, para iluminar o interior do corpo cilíndrico.
Mais especificamente, um dispositivo do tipo cima descrito é utilizado para criar a oclusão cirúrgica na secção terminal da artéria rectal superior, que envolve o prolapso hemorroidal, através de uma ligadura na área circundante da artéria (utilizando uma agulha de sutura curva) seguida de um aperto da área, causando um colapso devido à interrupção do fluxo sanguíneo. A patente US 6142931 apresenta uma unidade de tubo guia endoscópica, que compreende um revestimento exterior, um revestimento interior dentro do revestimento exterior e uma ferramenta de fixação de alcance num lado da extremidade proximal. Na unidade de tubo guia endoscópica, é providenciada uma janela de tratamento de abertura como 5 uma abertura lateral numa área da parede lateral do revestimento exterior perto da sua extremidade distai. 0 revestimento interior é inserido numa posição em que a janela de tratamento enfrenta uma área afectada na cavidade do corpo de um ser humano. A aplicação W00121 060 apresenta um conjunto de acessórios para a operação transanal, incluindo pelo menos uma válvula 20 com um punho 48 e uma secção activa 22 com uma abertura 34 para receber uma secção flectida para dentro da mucosa 150.
No entanto, esta técnica não pode, por si só, reduzir, por um breve período de tempo, a presença do prolapso hemorroidal internamente ao canal anal.
Por isso, um objectivo técnico da presente invenção é providenciar um processo e um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal e hemorroidal que elimine as desvantagens acima citadas.
Um objectivo fundamental da invenção é providenciar um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal e hemorroidal, que reduza os prolapsos hemorroidais internamente ao canal rectal em pouco tempo.
Outro objectivo da invenção é providenciar um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal e hemorroidal, que seja capaz de reduzir complicações pós-operatórias e dor pós-operatória.
Outro objectivo importante da invenção é providenciar um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal e hemorroidal, que limite a necessidade de usar anestesia no paciente, ou que determina sempre que possível a necessidade de anestesia. 6
Os objectivos especificados e outros para além destes são substancialmente concretizados por um processo e dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal e hemorroidal de acordo com o definido nas reivindicações anexas.
Descrição da invenção
Passamos a descrever, por meio de um exemplo não exclusivo e não limitativo, de uma versão privilegiada de um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal e hemorroidal, fazendo referência às figuras anexas dos desenhos, nas quais: A Figura 1 é uma vista esquemática em secção longitudinal de um canal anal; A Figura 2 é uma vista lateral de um dispositivo da invenção; A Figura 3 é uma vista de perspectiva de uma primeira secção do dispositivo da Figura 2; A Figura 4 é uma vista de plano de uma primeira secção do dispositivo da Figura 2; A Figura 5 é uma vista de corte de uma primeira secção do dispositivo da Figura 2; A Figura 6 é uma vista lateral de uma segunda secção do dispositivo da Figura 2; A Figura 7 é uma vista de perspectiva de uma segunda secção do dispositivo da Figura 2; 7
Um processo para usar um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal e hemorroidal da invenção, que compreende os seguintes passos: - realizar pelo menos um primeiro ponto circular 1 numa posição de um prolapso rectal-hemorroidal 2 através de, por exemplo, um fio de sutura 6; - realizar pelo menos um segundo ponto circular 4 na mesma posição, isto é, no prolapso hemorroidal 2 aproximar o primeiro 1 e o segundo 4 pontos circulares para criar uma constrição do prolapso hemorroidal 2.
Vantajosamente, o primeiro ponto circular 1 e o segundo ponto circular 4 são respectivamente feitos numa primeira secção 2a e numa segunda secção 2b do prolapso hemorroidal 2, que se encontra, na Figura 1, próximo da extremidade do tracto terminal do recto 5 e se desenvolve numa direcção predominante X. Além disso, a primeira secção 2a do prolapso 2 fica mais funda dentro do recto 5 do que a segunda secção 2b. Isto confere vantagens especiais, como se vai poder analisar melhor pela seguinte descrição.
Os pontos circulares são feitos, utilizando vários elementos de sutura.
Numa versão da Figura 1, o fio 6 é privilegiado e ilustrado, passando a designar-se por fio de sutura 6. 0 fio de sutura 6 é enrolado várias vezes à volta do prolapso hemorroidal 2, que projecta da parede 7 do recto 5 em direcção ao interior do próprio recto 5 e na direcção do orifício anal 8 do recto 5. Na ilustração esquemática da Figura 1, o fio 6 é parcialmente inserido internamente aos 8 tecidos, que constituem a parede 7 do recto 5 e, mais especificamente, internamente aos tecidos, definindo o prolapso hemorroidal 2. A inserção do fio 6 nos tecidos é, preferencialmente, realizada utilizando um corpo pontiagudo, como por exemplo uma agulha (não ilustrada) do tipo geralmente conhecido. A fase da realização do primeiro ponto circular 1 é, preferencialmente, levada a cabo inserindo uma primeira extremidade 9 do fio 6 na primeira secção 2a do prolapso hemorroidal 2. A realização do segundo ponto circular 4, usando preferencialmente o mesmo fio de sutura 6, é levada a cabo do mesmo modo, inserindo a primeira extremidade 9 do fio 6 na segunda secção 2b do prolapso hemorroidal 2. 0 fio 6, nesta configuração e como se pode ver na Figura 1, exibe a primeira extremidade 9 na posição do segundo ponto circular 4, enquanto exibe uma segunda extremidade livre 10 na posição do primeiro ponto circular 1. O processo acima descrito tem a agulha curvada na primeira extremidade do fio 6. A fase de realização do primeiro ponto circular 1 também compreende, vantajosamente, uma fase de realização de outros pontos circulares 11, que são feitos numa terceira secção 12 do prolapso hemorroidal 2, situada entre a primeira secção 2a e a segunda secção 2b. A Figura 1 ilustra outros dois pontos circulares 11 localizados em pontos intermédios entre o primeiro ponto circular 1 e o segundo ponto circular 4. Os pontos circulares 1, 4, 11 são, preferencialmente, realizados utilizando um único fio de sutura 6.
Além disso, cada ponto circular 1, 4, 11 do fio 6 afecta, vantajosamente, um sector terminal de uma artéria 9 rectal 13 associada ao prolapso hemorroidal 2, com o resultado do sector terminal poder posteriormente ser apertado, seguindo uma técnica que é descrita aqui mais abaixo.
Mais especificamente, a agulha curvada é manuseada e guiada para completar um caminho, internamente aos tecidos do prolapso hemorroidal 2, que circunscreve o sector terminal da artéria rectal 13, de modo que no fim, quando a agulha curvada volta a emergir dos tecidos, seja criado um circuito, que contém internamente o sector terminal da artéria rectal 13 acima mencionado. Assim sendo, cada fase de realização de um ponto circular 1, 4, 11 compreende uma fase de realizar pelo menos um circuito ligado ao sector terminal da artéria rectal 13 afectado pela patologia proctológica.
Como se pode ver na Figura 1, cada circuito está incluído num plano que é perpendicular à direcção predominante do desenvolvimento X do prolapso hemorroidal 2. Isto é vantajoso, na medida em que cada fase de realização de um ponto circular 1, 4, 11 também compreende uma fase de apertar o respectivo ponto circular 1, 4, 11. Cada um dos circuitos, uma vez completados, é sujeito a uma acção de esboço, preferencialmente manual, no fio de sutura 6. Isto é muito simplificado pela disposição de cada circuito como acima descrito, à medida que é realizada uma constrição exclusivamente transversal relativamente ao desenvolvimento da artéria rectal 13, sem causar alterações numa direcção axial. 0 desenho da sutura 6 tem por objectivo realizar uma constrição de uma secção do prolapso hemorroidal 2 (e, por conseguinte, um respectivo tracto da artéria rectal 13) 10 associado a um único circuito, e interrompe o fluxo sanguíneo nesse tracto, causando o seu colapso.
As fases de criar os pontos circulares 1, 4, 11 são preferencialmente desempenhadas, realizando os pontos circulares 1, 4, 11 em posições substancialmente sobrepostas ao longo da direcção predominante de desenvolvimento X do prolapso hemorroidal 2. Isto resulta numa sucessão ordenada de circuitos de acordo com a configuração da Figura 1, na gual um único "pacote" de circuitos circunda ordenadamente o prolapso hemorroidal 2.
Posteriormente à conclusão das fases dos pontos circulares 1, 4, 11, há uma fase vantajosa de aproximar reciprocamente o primeiro ponto circular 1 e o segundo ponto circular 4 para realizar uma constrição do prolapso hemorroidal 2 também ao longo da sua direcção predominante de desenvolvimento X. Deste modo, consegue-se reduzir consideravelmente o tamanho global do prolapso hemorroidal 2 internamente ao recto 5. A fase de aproximar os pontos circulares 1, 4 é, preferencialmente, levada a cabo através de uma fase de selar o fio de sutura 6. Esta fase compreende uma fase de realizar um ou mais nós consecutivos, que estabiliza uma acção de aproximação anterior dos pontos circulares 1, 4.
Além disso, o processo de aplicação da invenção pode compreender, vantajosamente, uma fase de criar outro ponto circular, em particular o "ponto circular básico", parcialmente ilustrado na Figura 1 e assinalado por 14, que serve de referência para o esboço final do fio 6.
Esta fase, preferencialmente realizada antes de realizar o primeiro ponto circular 1, é levada a cabo criando pelo menos um circuito numa secção da parede do 11 recto 5, que não está envolvida no prolapso hemorroidal 2. A realização do ponto circular básico 14 tem por objectivo definir uma base para a fase seguinte de aproximar os pontos circulares 1, 4, como se vai explicar melhor daqui em diante. É também preferível quando o ponto circular básico 14 é realizado, utilizando o fio de sutura 6 usado para realizar os pontos circulares 1, 4, 11. 0 ponto circular básico 14 é ainda, preferencialmente, realizado numa secção do recto 5 situada mais fundo do que o prolapso hemorroidal 2 relativamente ao orifício anal 8 e, por conseguinte, numa posição mais alta como se vê na Figura 1. 0 ponto circular básico 14 fica, assim, também situado mais fundo do que o primeiro ponto circular 1 devido ao exposto aqui em cima relativamente à orientação do primeiro ponto circular 1 e do segundo ponto circular 4.
Mais especificamente, a segunda extremidade 10 do fio de sutura 6 localizado no primeiro ponto circular 1 e, por conseguinte, na posição do ponto circular básico 14, é parcialmente dobrada para definir uma ranhura assinalada por 15 na Figura 1 numa fase inicial da formação. A primeira extremidade 9 do fio de sutura 6 pode ser inserida internamente à ranhura 15 e a fase de aproximar os pontos circulares 1, 4 pode começar por traçar o fio de sutura 6; de seguida, pode começar a fase de selar nós, que define uma posição de aproximação estável dos pontos circulares.
As fases acima mencionadas, que constringem o prolapso hemorroidal 2, também aumentam o prolapso hemorroidal 2 na direcção do ponto circular básico 14 e para dentro do canal anal 5 (como se pode ver na área do lado direito da Figura 1, que ilustra a constrição e aumento do prolapso 12 hemorroidal tratado 2). Isto tem a vantagem de distanciar o prolapso hemorroidal 2 do orifício anal 8, reduzindo o seu tamanho internamente ao recto 5 e também reposicionando correctamente o enchimento anal acima da linha limite da dor. 0 ponto circular básico 14 funciona, assim, como um ponto de referência, em direcção ao qual o prolapso hemorroidal 2 é puxado e depois ligado aos pontos circulares 1, 4, 11 para causar, ao mesmo tempo, a constrição do prolapso hemorroidal 2 e a redução do tamanho do prolapso hemorroidal 2 internamente ao recto 5. 0 processo de aplicação da invenção é útil em operações para prolapsos hemorroidais de vários tipos e entidades, e pode ser resumidamente descrito como incluindo a criação de uma série de pontos circulares capazes de ligar o prolapso hemorroidal e a associada artéria rectal, preferencialmente através de um único fio de sutura, e a realização de pelo menos um ponto circular básico, feito numa secção da parede do canal rectal, que não é afectada pelas patologias hemorroidais.
Segue-se uma descrição de um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal-hemorroidal, preferencialmente mas não exclusivamente, para realizar o processo acima descrito. 0 dispositivo assinalado por 16 compreende um dilatador oco 17, que exibe uma secção central cilíndrica 17a internamente dotada de uma cavidade 17b, que é a zona de intervenção do dispositivo. A secção central 17a é ligada a uma secção frontal fechada 17c com uma forma, preferencialmente, cónica e afunilada para poder ser inserida internamente ao orifício anal de um paciente, 13 reduzindo ao mínimo a experiência traumática do paciente. 0 dilatador 17 compreende ainda uma secção posterior trunco cónica 17d, transversalmente maior para definir a penetração máxima do dilatador 17 internamente ao orifício anal. A secção posterior 17d também é oca para poder aceder à cavidade 17b por um operador externo durante uma operação, na extremidade posterior 17e com referência a uma direcção de penetração do dilatador 17 internamente ao orifício anal. 0 dispositivo 16 compreende ainda uma primeira meia-concha 18, firmemente constrita à secção posterior 17c do dilatador 17 para formar uma secção do punho do dispositivo 16. A primeira meia-concha 18 é acoplada, preferencialmente através de uniões macho-fêmea 19, 20, a uma segunda meia-concha 21, que completa a formação do punho do dispositivo 16. Nesta configuração, o punho define, numa secção compreendida entre as duas meias-conchas 18, 21, uma primeira base 22 para alojar meios de iluminação 23.
Os meios de iluminação 23 são, preferencialmente, feitos em fibra óptica 24. A fibra óptica 24 é, por exemplo, inserida numa extremidade livre do punho, empurrada internamente à primeira base 22 para cima até chegar a uma posição operacional, na qual emite uma luz, que pode chegar dentro do dilatador 17 para iluminar a área de trabalho (retro-iluminação). O dilatador 17 exibe, preferencialmente numa secção lateral, uma janela 29 que define uma área de operação e que estabelece uma comunicação entre a cavidade 17b, e, consequentemente, os meios para operar de modo posicionado internamente à cavidade 17b, e uma parede do recto quando o dispositivo 16 é inserido. A janela 29 permite o fácil 14 acesso a um prolapso hemorroidal presente na parede do recto. A janela 29 exibe pelo menos uma primeira secção 29a, entre a secção central 17a e a secção frontal 17c. Na versão privilegiada e ilustrada nas Figuras 2 e 3, a primeira secção 29a da janela 29 estende-se predominantemente numa direcção transversal em relação a um eixo longitudinal Z, ao longo do qual o dilatador 17 se desenvolve predominantemente. Na versão ilustrada, a primeira secção 29a da janela 29 é rectangular. A secção frontal 17c do dilatador 17 exibe, preferencialmente próxima da primeira secção 29a da janela 29, um bisel 30 para facilitar ainda mais a penetração do dilatador 17 internamente ao orifício anal, enquanto o bisel 30 recebe, ao mesmo tempo, o prolapso hemorroidal na janela 29. A janela 29 tem uma extensão variável, numa direcção paralela ao eixo longitudinal Z do dilatador 17. Esta extensibilidade é conseguida através de meios de abertura e fecho 31 da janela 29, que vamos passar a explicar em pormenor. A janela 29 exibe, vantajosamente, uma segunda secção 29b, preferencialmente adjacente à primeira secção 29a. Na versão privilegiada, a primeira secção 29a e a segunda secção 29b estão em comunicação, e constituem assim uma única janela 29. Além disso, a segunda secção 29b da janela 29 desenvolve-se ao longo do eixo longitudinal Z do dilatador 17 e estende-se, preferencialmente, da primeira secção 29a para cima até à extremidade posterior 17e do dilatador 17. A segunda secção 29b pode ter qualquer 15 tamanho transversal, de preferência, inferior ou igual ao tamanho transversal da primeira secção 29a.
Os meios para abrir e fechar 31 a janela são executados, utilizando uma parede móvel 32. A parede móvel 32 está deslizantemente alojada na segunda secção 29b da janela 29, por exemplo através de guias deslizantes 32a, e pode assumir uma série de posições operacionais entre uma posição fechada, na qual obstrui inteiramente a segunda secção 29b da janela, deixando apenas a primeira secção 29a acessível, e uma posição aberta, na qual revela completamente a segunda posição 29b da janela 29, que fica assim inteiramente aberta e acessível por fora. A parede móvel 32 desloca-se entre a posição aberta e fechada através de um movimento deslizante na direcção da extremidade posterior 17e do dilatador 17. 0 aumento da extensão da janela na direcção longitudinal, como acima descrito, é vantajoso especialmente quando realizar operações de ligadura na artéria rectal, numa patologia hemorroidal.
Numa versão privilegiada e ilustrada nas figuras anexas dos desenhos, a parede móvel 32 é associada apenas à segunda secção 29b da janela 29, enquanto a primeira secção 29a é acessível por fora, mesmo quando a parede móvel 32 está na posição fechada. A parede móvel 32 pode ainda exibir meios adequados para agarrar, facilitando o trabalho do operador. Porém, na versão privilegiada e ilustrada da versão, a parede móvel 32 tem uma contraforma em relação à segunda secção 29b da janela 29 na qual engata, de modo que na posição fechada não há projecção da parede móvel 32 relativamente à progressão da superfície normal do dilatador 17. 16 0 dispositivo 16 também compreende sensores, não ilustrados, para detectar a pulsação de uma veia ou artéria, em particular para detectar a proximidade de uma artéria rectal. Os sensores são, preferencialmente, um exame de ultra-som e podem ser, vantajosamente, alojados na parede móvel 32 (preferencialmente removível) para monitorizar continuamente a proximidade da artéria rectal, mesmo durante o movimento deslizante da parede móvel 32.
Para alojar os sensores, a parede móvel 32 exibe um alojamento adequado 33 virado para o exterior da parede móvel 32 e, consequentemente, para o dilatador 17, através de uma abertura terminal externa 33a provida na parede móvel 32. A abertura terminal externa 33a, que coloca o alojamento 33 em comunicação com o exterior do dilatador 17, facilita a detecção da artéria rectal por parte dos sensores, colocando-os em cima na parede do recto e em contacto directo com o prolapso hemorroidal, de modo que possam detectar a proximidade da artéria, registando o fluxo sanguíneo associado. 0 alojamento 33 está, preferencialmente, também em comunicação com a cavidade 17b do dilatador 17 para possibilitar a introdução dos sensores internamente ao alojamento 33 pela extremidade posterior 17e do dilatador 17.
Os meios para guiar 34 são alojados internamente à cavidade 17b, cujos meios para guiar são fixados ao dilatador 17 e destinados a orientar os meios para operar durante a utilização, isto é, durante a fase de operação. Mais especificamente, os meios para guiar 34 compreendem um suporte perfurado 35, preferencialmente posicionado na proximidade da primeira secção 29a da janela 29. Além disso, o suporte perfurado 35 é fixado numa posição não 17 centrada na proximidade da primeira secção 29a da janela 29. 0 suporte perfurado 35 está ainda fixado numa posição não centrada relativamente ao eixo longitudinal Z do dilatador 17, especialmente em direcção à janela 29. Isto é muito útil para as operações de ligadura arterial, onde uma agulha curvada agarrada por um suporte de agulhas descreve uma trajectória circular para que a agulha, que sai parcialmente do dilatador 17 pela janela 29, ligue a artéria hemorroidal afectada, anteriormente detectada pelo exame de ultra-som. A trajectória circular é obtida, fazendo rodar o suporte de agulhas, enquanto uma extremidade frontal é alojada internamente ao suporte perfurado 35.
Externamente, o dilatador 17 pode exibir, pelo menos na secção central 17a, uma ou mais marcas de calibragem facilmente visíveis 36, que podem ser por exemplo uma série de relevos, para conferir uma indicação intuitiva da profundidade da penetração do dilatador 17 no orifício anal em tempo real. A invenção oferece importantes vantagens.
Primeiramente, o processo descrito reduz rapidamente o prolapso hemorroidal, prescindindo da necessidade de operações cirúrgicas dolorosas.
Além disso, o processo implica uma menor necessidade de recorrer a anestesias comparativamente com os tratamentos tradicionais.
Entre outras vantagens do processo, a principal vantagem são os excelentes resultados obtidos nas patologias hemorroidais, ao mesmo tempo que preserva o enchimento vascular, que é importante para questões de continência. 18
Outra vantagem tem a ver com o facto do processo, graças à ancoragem do prolapso hemorroidal ao ponto circular básico, permitir reposicionar o enchimento anal acima da linha limite da dor, eliminando assim o prolapso hemorroidal.
Relativamente ao dispositivo descrito, uma vantagem importante é oferecida pela presença da parede móvel retráctil, gue facilita a modificação da área de operação, preferencialmente num caso de operações de ligadura arterial sem mesmo ter de extrair parcialmente o dilatador, que é uma tarefa particularmente laboriosa para o cirurgião.
Além disso, a fixação do sensor na parede móvel permite uma verificação continua da proximidade da artéria rectal afectada sem ter de deslocar o dispositivo, a não ser que seja estritamente necessário.
Por fim, a geometria especial da parede móvel não inclui qualquer elemento projector capaz de causar desconforto ou dor ao paciente; de facto, a forma regular e anatómica da parede satisfaz o requisito de um baixo nível de trauma no paciente. 19
DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Apesar de ter sido elaborado com o máximo cuidado, o IEP não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente apresentados na descrição
WO 0121060 A US 6142931 A
WO 2004064624 A
Lisboa, 15/06/2010

Claims (3)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um dispositivo para operações cirúrgicas num prolapso rectal ou hemorroidal, compreendendo um dilatador oco (17) com uma direcção de desenvolvimento predominantemente ao longo de um eixo longitudinal (Z) , podendo ser inserido num orifício anal ao longo do referido eixo longitudinal numa direcção de inserção, incluindo o dilatador (17) uma janela (29) que define uma área de operação para aceder a partir de uma cavidade interna (17b) do dilatador (17) a uma secção do prolapso, compreendendo ainda meios para abrir e fechar (31) a janela (29) para mudar a referida área operacional, em que os referidos meios para abrir e fechar (31) a janela (29) incluem uma parede móvel (32) deslizantemente acoplada ao dilatador, caracterizado pelo facto da parede móvel (32) poder ser deslocada a partir de uma posição fechada para uma posição aberta, através de um movimento de deslize da referida parede móvel ao longo do referido eixo longitudinal na direcção oposta da direcção de inserção (32).
2. 0 dispositivo da reivindicação 1, caracterizado pelo facto da janela (29) compreender uma primeira secção (29a), que se estende predominantemente numa direcção transversal ao referido eixo longitudinal (Z), e uma segunda secção (29b) que se estende paralelamente ao eixo longitudinal (Z); a parede móvel (32) está activa na segunda secção (29b) da janela (29) para definir a sua abertura ou fecho. 2 3. 0 dispositivo da reivindicação 2, caracterizado pelo facto da referida primeira secção (29a) da janela (29) ser rectangular. 4. 0 dispositivo da reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo facto da referida primeira e segunda secções (29a, 29b) estarem em comunicação e constituírem uma única janela (29). 5. 0 dispositivo da reivindicação 4, caracterizado pelo facto da segunda secção (29b) da janela (29) se estender desde a primeira secção (29a) da janela (29) até à extremidade posterior (17e) do dilatador (17), sendo a extremidade posterior (17e) definida por uma direcção de inserção do dilatador (17) para o orifício anal. 6. 0 dispositivo de qualquer uma das reivindicações de 2 a 5, caracterizado pelo facto da parede móvel (32) ser deslizantemente alojada na segunda secção (29b) da janela (29) e poder assumir uma série de posições operacionais entre uma posição fechada, na qual a parede móvel (32) obstrui inteiramente a segunda secção (29b) da janela (29), permitindo o acesso apenas à primeira secção (29a) da janela (29) , e uma posição aberta, na qual a parede móvel (32) revela completamente a segunda secção (29b) da janela (29), que fica inteiramente aberta e acessível por fora. 7. 0 dispositivo da reivindicação 6, caracterizado pelo facto da parede móvel (32) estar associada apenas à segunda secção (29b) da janela (29), enquanto a primeira 3 3 mesmo secção (29a) da janela (29) está acessível de fora, quando a parede móvel (32) está na posição fechada. Lisboa, 15/06/2010 1/3
\ V 213 ff ,/
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