BRPI0823114B1 - dispositivo para cirurgias em prolapsos - Google Patents

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BRPI0823114B1
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Bastia Filippo
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Thd Spa
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    • A61B1/31Instruments for performing medical examinations of the interior of cavities or tubes of the body by visual or photographical inspection, e.g. endoscopes; Illuminating arrangements therefor for the rectum, e.g. proctoscopes, sigmoidoscopes, colonoscopes
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    • A61B17/00Surgical instruments, devices or methods, e.g. tourniquets
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Description

“DISPOSITIVO PARA CIRURGIAS EM PROLAPSOS”.
CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo para intervenções cirúrgicas em um prolapso.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] A presente invenção diz respeito ao campo das cirurgias relacionadas, por exemplo, a patologias coloproctológicas, voltado, em especial, ao tratamento ou redução de prolapsos.
[003] Em especial, a presente invenção pode ser usada em cirurgias em prolapsos na mucosa retal, invaginação, intussuscepção retorretal ou retoanal ou para um prolapso retal total ou fissuras anais, fistulas perianais, abscessos perianais, tumores anais ou tumores retais inferiores.
[004] Sem limitar o campo de aplicação da presente invenção, faremos referência em especial ao tratamento de patologias hemorroidais, enfermidades que estão entre as mais difundidas e conhecidas pela população.
[005] Como se sabe, as hemorroidas se principiam a partir de alterações patológicas nos corpos cavernosos do canal anal, que são formados por lacunas vasculares, desvios arteriovenosos e estruturas venosas saculares que constituem os plexos hemorroidais internos. Mais especificamente, os plexos hemorroidais internos são lacunas hemáticas de alguns milímetros delimitadas pelo endotélio capilar ou venoso dentro de um tecido conjuntivo revestido pela mucosa retal. Essas estruturas são sustentadas por fibras de ancoragem no esfíncter interno conhecidas como ligamentos de Treitz ou Parks.
[006] Os corpos cavernosos recebem parte do fluxo arterial das ramificações terminais da artéria retal superior, peculiaridade esta que levou aos mais recentes avanços no tratamento.
[007] A evolução das técnicas cirúrgicas segue rumo à intervenção menos invasiva possível.
[008] As principais técnicas cirúrgicas usadas no passado e ainda em uso se baseiam na remoção de tecidos, isto é, na remoção cirúrgica das partes afetadas pela patologia, o que, portanto, não pode ser incluído em nenhuma categoria definida como “minimamente invasiva”.
[009] Uma primeira técnica envolve identificar e isolar o tecido mucoso afetado pelo prolapso e, em seguida, removê-lo usando um fórceps.
[0010] Depois de remover o prolapso, a técnica pode incluir fechar a ferida suturando as extremidades ou, como alternativa, deixar a área ressecada livre.
[0011] Esse método cirúrgico requer grande experiência por parte do cirurgião e causa um desconforto pós-operatório considerável no paciente associado à formação do tecido de cicatrização em torno da ferida e à dor considerável decorrente disso.
[0012] Outra técnica cirúrgica inclui a remoção de parte da mucosa retal a montante da área envolvida no prolapso por meio de sutura mecânica.
[0013] Mais especificamente, esse processo inclui atuar na parede retal por meio de uma estrutura anelar ou circunferente semelhante a uma bolsa de tabaco. Isso é feito suturando-se várias vezes com linha até que a parte da mucosa que se desenvolve em circunferência a montante do prolapso seja coberta, realizando uma extrusão substancialmente anelar, que se projeta rumo ao interior da âmbula retal.
[0014] Em seguida, a extrusão anelar assim realizada é ressecada por meio de uma máquina de sutura mecânica que, ao mesmo tempo, sutura as extremidades restantes da parede mucosa lado a lado pelo uso de grampos metálicos.
[0015] Também neste caso, o método resumido acima requer que o cirurgião tenha muita experiência e pode levar o paciente a um desconforto considerável no período pós-operatório associado à não rara ocorrência de complicações.
[0016] Outra técnica de intervenção cirúrgica se baseia na oclusão cirúrgica da parte terminal da artéria retal superior, que interessa ao prolapso, e à obstrução posterior dela com a consequente interrupção do fluxo de sangue e redução do prolapso da mucosa.
[0017] Essa técnica é realizada pelo uso de um dispositivo que compreende um corpo substancialmente cilíndrico com função de esticar com um punho e, na lateral, uma abertura ou fenda para interceptar e observar parte do prolapso.
[0018] O dispositivo compreende ainda uma parede móvel que define, junto com o corpo cilíndrico, uma abertura passante que delimita a área de intervenção e permite acesso, a partir de uma cavidade interna do corpo cilíndrico, ao prolapso.
[0019] Mais especificamente, a parede móvel conecta-se de maneira corrediça ao corpo cilíndrico e pode se deslocar em relação a ele de modo a ampliar ou estreitar a área de intervenção definida por ela. Dessa maneira, é possível atuar em uma área mais ampla sem ter que mover o dispositivo como um todo.
[0020] Perto da abertura, o corpo compreende uma sede para alojar uma sonda (em especial, uma sonda ultrassônica) capaz de detectar a proximidade do vaso sanguíneo a fim de indicar corretamente a direção da sutura operatória mesmo quando houver pouca acessibilidade ou visibilidade na região. O dispositivo também compreende meios de iluminação conectáveis ao punho para iluminar a área de interesse na cirurgia e, se necessário, para iluminar o interior do corpo cilíndrico.
[0021] Exemplos de dispositivos podem ser utilizados nesse tipo de cirurgia são descritos na publicação internacional W02007/019321 - “MÉTODO DE TRATAMENTO ENDOLUMINAL E CONJUNTO CIRÚRGICO ASSOCIADO INCLUINDO DISPOSITIVO DE OCCLUSÃO DE TECIDOS”, que descreve um dispositivo para cirurgias em prolapsos; como também em outra publicação internacional W02007/094016 - “PROCESSO E DISPOSITIVO PARA TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PROLAPSO RETAL E HEMORROIDAL” que aborda um dispositivo para um processo cirúrgico em prolapso retal/hemorroidal.
[0022] O documento norte americano US2006/167473 refere-se a um Instrumento para uso no tratamento de hemorróidas prolapsadas e também aborda um instrumento usado no tratamento de prolapsos.
[0023] Infelizmente, os dispositivos conhecidos são, de fato, de difícil manuseio para o cirurgião.
[0024] Durante a introdução do dispositivo no orifício anal, a parede móvel não deve se deslocar em relação ao corpo cilíndrico e deve penetrar por completo no orifício de modo que a abertura permaneça na configuração de extensão mínima.
[0025] No entanto, durante a introdução, a carga distribuída exercida pelo canal anal no dispositivo tende a mover a parede móvel e deslocá-la de sua posição operacional.
[0026] Por conseguinte, durante a introdução do dispositivo, o operador deve ter o cuidado de manter a parede móvel no lugar. Em outras palavras, ele deve exercer contrapressão à parede móvel, junto à pressão no resto do dispositivo, a fim de mantê-la no lugar.
[0027] Por esse motivo, o uso de dispositivos do tipo conhecido é particularmente desvantajoso para o operador.
[0028] Quando é necessário girar o dispositivo inserido, forças atuam para torcê-lo. Durante a rotação do dispositivo, a carga exercida pelo canal anal gera um duplo torque no dispositivo, levando ao consequente deslocamento do dispositivo em si. Essa deformação pode fazer com que a parede móvel se desconecte do corpo cilíndrico. Nesse caso, o dispositivo deve ser retirado e inserido de novo, após reconectar a parede ao corpo.
[0029] Como consequência, também nesse caso, o operador deve ser particularmente cuidadoso para que a rotação do dispositivo não cause a desconexão involuntária da parede móvel do corpo cilíndrico.
[0030] Sendo assim, com referência ao supramencionado, a finalidade técnica da presente invenção é a de proporcionar um dispositivo para cirurgias em prolapsos que não apresente as desvantagens mencionadas.
[0031] Em especial, um dos objetivos da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo para cirurgias em prolapsos que seja confortável e fácil de usar.
[0032] Ademais, um dos objetivos da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo para cirurgias em prolapsos que permita uma intervenção rápida e o menos traumática possível.
[0033] Na presente invenção, a finalidade técnica e os objetivos descritos são atingidos por meio de um dispositivo para intervenção cirúrgica em um prolapso compreendendo as características técnicas estabelecidas em uma ou mais das reivindicações anexas.
REVELAÇÃO DA INVENÇÃO
[0034] Outras características e vantagens da presente invenção melhor transparecerão pela leitura da descrição detalhada a seguir apresentada a título exemplificativo e não-limitante de uma concretização preferida, mas não exclusiva, de um dispositivo para intervenção cirúrgica em um prolapso conforme ilustrado nos desenhos anexos, nos quais: [0035] a figura 1 é uma vista plana e lateral do dispositivo para cirurgias em prolapsos de acordo com a presente invenção;
[0036] a figura 2 é uma vista plana e lateral do dispositivo da figura 1 em outra configuração operacional;
[0037] as figuras 3a e 3b ilustram vistas em perspectiva de partes respectivamente distintas do dispositivo da figura 1; e [0038] a figura 4 é uma vista em corte transversal ao longo da linha lll-lll da figura 1.
[0039] Com referência às figuras dos desenhos, o número 1 indica como um todo um dispositivo para cirurgias em prolapsos.
[0040] O dispositivo 1 compreende um corpo tensor 2, que é oco e se projeta ao longo de um eixo longitudinal A, além de apresentar uma parte central 2a, que é substancialmente cilíndrica e define, dentro dela, uma cavidade 3, que corresponde à área de operação.
[0041] A parte central 2a conecta-se a uma parte anterior ogival e fechada 2b que, de preferência, é também afunilada a fim de ser inserida no orifício anal do paciente, diminuindo o traumatismo nele ao mínimo. O corpo tensor 2 compreende ainda uma parte posterior troncônica 2c de maior tamanho transversal, em especial rumo ao exterior, para definir a penetração máxima do corpo tensor 2 dentro do orifício anal.
[0042] A parte posterior 2c também é oca para permitir que o operador acesse a cavidade 3 durante a operação, o acesso sendo feito por uma extremidade posterior 2d no sentido de penetração do corpo tensor 2 dentro do orifício anal.
[0043] O dispositivo 1 compreende ainda um punho 4 conectado com rigidez ao corpo tensor 2. Um canal de alojamento 5 é formado dentro do punho 4 (figuras 1 e 3b), dentro do qual são dispostos meios de iluminação (não-ilustrados nas figuras dos desenhos).
[0044] Os meios de iluminação são, de preferência, feitos de fibra óptica luminosa. A fibra óptica é, por exemplo, inserida em uma extremidade livre 4a do punho 4 e, em seguida, impulsionada até chegar à posição operacional na qual emite uma luz ao interior do corpo tensor 2 a fim de iluminar a área de trabalho (iluminação de fundo).
[0045] Uma primeira metade 6a liga-se com rigidez à parte posterior 2c do corpo tensor 2 e concebe, ao menos em parte, o punho 4 do dispositivo 1. Na concretização descrita, o canal de alojamento 5 dos meios de iluminação é disposto por completo na primeira metade 6a.
[0046] A primeira metade 6a acopla-se, de preferência por meio de uma conexão macho-fêmea, a uma segunda metade 6b, que completa a formação do punho 4 do dispositivo 1.
[0047] O corpo tensor 2 apresenta uma abertura passante 7 que define uma área de operação e, com a inserção de todo o dispositivo 1, concebe uma via de comunicação entre a cavidade 3, bem como os meios de operação dispostos dentro dela, e uma parede retal. Dessa forma, a abertura 7 permite fácil acesso a um prolapso presente na parede retal.
[0048] Na concretização descrita, a abertura 7 é disposta em uma posição oposta ao punho 4 em relação ao corpo tensor 2.
[0049] Para maior vantagem, a abertura 7 tem sua extensão variável, de preferência, em paralelo ao eixo longitudinal A do corpo tensor 2, o que ocorre graças a uma parede móvel 8 ligada ao corpo tensor 2 e que define a abertura passante 7 junto com ele. A parede móvel 8 conecta-se de maneira corrediça ao corpo tensor 2 de modo a abrir e fechar a abertura 7 a fim de mudar sua extensão. Em especial, a abertura 7 pode alternar ao menos entre uma configuração de extensão mínima e uma configuração de extensão máxima. Além disso, ela também pode adotar várias configurações intermediárias correspondentes a respectivas extensões contidas entre as extensões mínima e máxima.
[0050] A abertura 7 apresenta ao menos uma primeira parte 7a, disposta entre a parte central 2a e a parte anterior 2b. A primeira parte 7a da janela 7 estende-se com predominância ao longo de um sentido transversal ao eixo longitudinal A ao longo do qual o corpo tensor 2 se projeta com predominância. Ademais, na concretização ilustrada, a primeira parte 7a da abertura é retangular. Para maior vantagem, a abertura 7 apresenta uma segunda parte 7b, de preferência adjacente à primeira parte 7a (figura 2). Na concretização ilustrada, as partes primeira 7a e segunda 7b se comunicam e, portanto, constituem uma única abertura 7. Além disso, a segunda parte 7b da abertura 7 se projeta ao longo do eixo longitudinal A do corpo tensor 2 e se estende, de preferência, da primeira parte 7a até a extremidade posterior 2d do corpo tensor 2. A segunda parte 7b pode ter qualquer dimensão transversal, de preferência, maior ou igual à dimensão transversal da primeira parte 7a.
[0051] A parede móvel 8 é disposta em corrediça na segunda parte 7b da abertura 7 e pode assumir várias posições operacionais entre uma posição fechada, em que obstrui por completo a segunda parte 7b da abertura 7, conferindo acesso apenas à primeira parte 7a, e uma posição aberta, em que descobre por completo a segunda parte 7b da abertura, que, portanto, se abre por completo e torna-se acessível por fora.
[0052] Em outras palavras, quando a parede móvel 8 assume a posição fechada, a abertura 7 encontra-se na configuração de extensão mínima, ao passo que, quando a parede móvel 8 encontra-se na posição aberta, a abertura 7 encontra-se na configuração de extensão máxima, com a parede móvel 8 sendo desconectada do corpo tensor 2.
[0053] Em especial, o movimento da parede móvel 8 entre as posições fechada e aberta ocorre pelo deslizamento dela rumo à extremidade posterior 2d do corpo tensor 2.
[0054] O aumento na extensão longitudinal da abertura 7, consumado conforme descrito acima, é vantajoso, em especial, no caso de operações de ligadura da artéria retal em patologias hemorroidais.
[0055] A parede móvel 8 do dispositivo 1 da presente invenção compreende ainda um meio de agarramento 9 que se estende do lado oposto do corpo tensor 2 a fim de agarrar e deslocar a parede móvel 8. O meio de agarramento 9 compreende uma parte plana frisada 9a para melhorar o agarramento.
[0056] Em uma concretização preferida ilustrada nas figuras anexas, a parede móvel 8 associa-se somente à segunda parte 7b da abertura 7 de modo que a primeira parte 7a comunique-se com o exterior mesmo quando a parede móvel 8 estiver na posição fechada.
[0057] Na concretização preferida ilustrada, a parede móvel 8 tem um formato substancialmente oposto ao da segunda parte 7b da abertura 7 à qual se engata de modo que, na posição fechada, a parede móvel 8 não se projete além da superfície normal do corpo tensor 2.
[0058] O dispositivo 1 compreende ainda meios de obstrução 10 que atuam entre a parede móvel 8 e o corpo tensor 2 para manter a abertura 7 na configuração de extensão mínima descrita durante a introdução do corpo tensor 2 no canal anal do paciente. Em outras palavras, os meios de obstrução 10 atuam sobre a parede móvel 8 para mantê-la na posição fechada durante a etapa de introdução.
[0059] Os meios de obstrução 10 compreendem ao menos um prolongamento 11 elasticamente associado à parede móvel 8. O prolongamento 11 pode ser inserido e retido por encaixe por pressão em uma sede 12 correspondente disposta no corpo tensor 2 (figura 3b).
[0060] Mais especificamente, o dispositivo 1 compreende duas guias 13 que se projetam em paralelo ao eixo longitudinal A e são formadas no corpo tensor 2. O dispositivo 1 também compreende dois patins 14 conectados com rigidez a lados opostos da parede móvel 8 e inseridos de maneira corrediça nas guias 13.
[0061] Na concretização preferida, os meios de obstrução 10 compreendem dois prolongamentos 11, cada um associado elasticamente a um patim 14 e associável a duas respectivas sedes 12 formadas no corpo tensor 2 (figura 3a).
[0062] Mais especificamente, cada patim 14 compreende uma parte fixa 14a, integrada ao corpo móvel 8, e uma parte protuberante 14b, que se projeta a partir da parte fixa 14a do patim 14 rumo à extremidade anterior 2e do corpo tensor 2. Dessa forma, a parte protuberante 14b pode oscilar elasticamente em relação à parte fixa 14a.
[0063] Ademais, um dente 14c é formado em apenas um dos dois patins, dente 14c este que se apoia na guia corrediça correspondente a fim de compensar qualquer tolerância de acoplamento entre os patins 14 e as guias 13.
[0064] Para maior vantagem, os prolongamentos 11 são dispostos na parte protuberante 14b de cada patim 14. Mais especificamente, os prolongamentos 11 são dispostos na extremidade anterior da parede móvel 8.
[0065] Cada sede 12 é alinhada à respectiva guia e separada dela por meio de um relevo 15.
[0066] Em uso, a parede móvel 8 liga-se ao corpo tensor 2 de modo que cada patim 14 penetre em uma respectiva sede 12. Dessa forma, cada patim 14 e seu prolongamento 11 relacionado podem percorrer ao longo da guia 13 até o prolongamento 11 chegar ao relevo 15. Com mais pressão, cada prolongamento 11 atravessa o respectivo relevo 15, contraindo assim elasticamente a parte protuberante 14b de cada patim 14 e chegando à sede 12 correspondente.
[0067] Quando o dispositivo 1 penetra no canal anal do paciente, a força resultante da carga distribuída gerada pelo canal anal tende a impelir a parede móvel 8. No entanto, os prolongamentos 11 fazem contato com os respectivos relevos 15 a fim de impedir deslocamentos indesejados da parede móvel 8 em relação ao corpo tensor 2.
[0068] Caso o operador exerça uma força de maior intensidade na parede móvel 8, os prolongamentos 11 contraem novamente as partes protuberantes 14b e deixam as respectivas sedes 12 a fim de deslocar a parede móvel 8 em relação ao corpo tensor 2. Dessa forma, a abertura 7 pode assumir a configuração desejada.
[0069] Cada guia 13 compreende uma respectiva parede 16 que define uma respectiva superfície plana 16a sobre a qual o respectivo patim 14 repousa. Cada parede 16 é perpendicular a um plano de simetria central P que atravessa o eixo longitudinal A do corpo tensor 2 (figura 4). Para maior vantagem, essa característica proporciona maior estabilidade ao dispositivo e, em especial, à parede móvel 8.
[0070] Considerando-se a elasticidade do tecido da parede anal, sabe-se que, quando da introdução de um corpo estranho na cavidade anal, as contrações do paciente o impulsionam para fora dela.
[0071] No que se refere ao dispositivo 1 como um todo, sem referência em específico ao corpo tensor 2, o corpo tensor 2 permanece dentro da cavidade anal graças também à intervenção do cirurgião.
[0072] No que se refere à parede móvel 8, ocorrem duas situações diferentes.
[0073] No caso em que a abertura 7 encontra-se na configuração de extensão mínima, isto é, quando a parede móvel 8 encontra-se na posição fechada, os meios de obstrução 10 mantêm a parede móvel 8 estável no lugar.
[0074] No caso em que a abertura 7 encontra-se em uma configuração desejada, isto é, com a parede móvel 8 entre as posições fechada e aberta, a fricção que se desenvolve entre cada patim 14 e cada respectiva superfície de repouso plana 16a da guia 13 novamente garante a estabilidade da parede móvel 8 na posição adotada.
[0075] A formação da superfície de repouso plana 16a na guia 13 permite que a carga distribuída aplicada pelo tecido muscular anal (que pode ser considerada como uma única força) se divida em duas reações de contenção correspondentes, cada uma de uma intensidade correspondente à metade da força aplicada ao tecido muscular.
[0076] A força de fricção consequente que se desenvolve entre cada superfície de repouso 16a da guia 13 e o respectivo patim 14, que é igual à reação de contenção da superfície de repouso 16a quanto ao coeficiente de fricção típico do material escolhido, é máxima já que não há nenhuma outra reação de contenção presente que não as contrapostas à força resultante aplicada pelo tecido muscular.
[0077] Ademais, cada guia 13 compreende uma parede adicional 17 paralela e voltada à parede 16, que define a superfície de repouso 16a. Cada patim 14 penetra por completo entre a parede 16 e a parede adicional 17 da guia 13 e percorre entre elas.
[0078] Cada guia 13 também compreende um respectivo friso 18 que se projeta substancialmente a partir da extremidade posterior 2d do corpo tensor 2 em paralelo à parede 16 e à parede adicional 17 de cada guia 13.
[0079] Cada friso 18 estende-se do corpo tensor 2 à cavidade 3 com uma extensão decrescente da extremidade posterior 2d rumo à extremidade anterior do corpo tensor 2.
[0080] Cada friso 18 faz contato com o respectivo patim 14 de modo que, durante o movimento da parede móvel 8 em relação ao corpo tensor 2, ela não se desalinhe e não se trave ou emperre. O dispositivo 1 compreende ainda meios antitorção 19 dispostos entre o corpo tensor 2 e a parede móvel 8 a fim de limitar ou impedir torções no dispositivo 1.
[0081] Os meios anti-torção 19 são dispostos na extremidade posterior 2d do corpo tensor 2 e ativados quando a abertura 7 encontra-se na configuração de extensão mínima.
[0082] Os meios anti-torção 19 compreendem ao menos uma protuberância 20 associada à parede móvel 8 e inserível em uma fenda 21 correspondente formada no corpo tensor 2.
[0083] Mais especificamente, os meios antitorção 19 compreendem um par de abas 22 conectadas ao corpo tensor 2 na extremidade posterior 2d dele. As abas 22 são dispostas simetricamente em relação ao plano de simetria central P. As abas 22 são coplanares uma à outra.
[0084] Além disso, os meios antitorção 19 compreendem um par correspondente de flanges 23 dispostos simetricamente em relação ao plano de simetria central P e coplanares um ao outro. Os flanges 23 são formados na extremidade posterior da parede móvel 8.
[0085] Duas protuberâncias 20 são formadas nos flanges 23 da parede móvel 8 e são inseríveis em fendas 21 correspondentes formadas nas abas 22 do corpo tensor 2. As fendas 21 têm formato oposto e correspondente às protuberâncias 20.
[0086] Em especial, quando a parede móvel 8 encontra-se na posição fechada e, a abertura 7, na configuração de extensão mínima, as abas 22 fazem contato com os flanges 23, e as protuberâncias 20 penetram nas fendas 21.
[0087] Dessa forma, ações de torção determinadas pela carga de torque originada pela rotação do dispositivo dentro do orifício são absorvidas pelo acoplamento entre as protuberâncias 20 e as fendas 21, entre as quais o ímpeto do toque se desfaz.
[0088] Assim, ao inserir e girar o dispositivo 1 no canal anal, ele não se torce nem se curva. Por conseguinte, o dispositivo 1 é mais resistente e não ocorre a separação involuntária entre o corpo tensor 2 e a parede móvel 8.
[0089] Também é possível ligar sensores, não-ilustrados, ao dispositivo 1, sensores estes que detectam a pulsação de uma veia ou artéria, em especial a proximidade do sensor a uma artéria retal. De preferência, os sensores consistem em uma sonda ultrassônica e, para maior vantagem, podem ser dispostos na parede móvel 8, de preferência de modo removível, a fim de monitorar continuamente os arredores da artéria retal até mesmo durante o movimento corrediço da parede móvel 8.
[0090] Para dispor os sensores, a parede móvel 8 possui um alojamento dedicado 24 voltado para fora dela e, portanto, para fora do corpo tensor 2 por meio de uma fenda terminal externa 25 (figura 3a) disposta na parede móvel 8.
[0091] A fenda terminal externa 25, que coloca o alojamento 24 em comunicação com o lado de fora do corpo tensor 2, facilita a detecção da artéria retal por parte dos sensores defrontando-os com a parede do reto e colocando-os em contato direto com o tecido de modo que possam detectar a proximidade da artéria pela detecção do fluxo de sangue relacionado.
[0092] De preferência, o alojamento 24 também se comunica com a cavidade 3 do corpo tensor 2 para permitir a introdução dos sensores dentro do alojamento 24 através da extremidade posterior 2d do corpo tensor 2.
[0093] A presente invenção cumpre os objetivos propostos e traz vantagens importantes.
[0094] Os meios de obstrução do dispositivo para cirurgias em prolapsos da presente invenção impedem que a parede móvel corra durante a etapa de introdução do dispositivo no canal anal.
[0095] Dessa forma, não é mais necessário que o operador realize manobras específicas a fim de manter a parede móvel no lugar durante esta etapa.
[0096] Ademais, qualquer futura etapa de rotação do dispositivo no canal anal é simplificada já que os meios antitorção garantem inflexibilidade o bastante ao dispositivo e impedem que a parede móvel deixe sua sede.
REIVINDICAÇÕES

Claims (17)

1. Dispositivo para cirurgias em prolapsos compreendendo um corpo tensor (2) oco com um sentido de projeção predominante ao longo de um eixo longitudinal (A) e inserível em um orifício; o corpo tensor (2) incluindo uma abertura passante (7), que define uma área de intervenção e possibilita a comunicação entre uma cavidade interna (3) do corpo tensor (2) e parte de um prolapso, e uma parede móvel (8), que define a abertura passante (7) junto com o corpo tensor (2) e se conecta de maneira corrediça ao corpo tensor (2) a fim de abrir e/ou fechar a abertura passante (7) entre uma configuração de extensão mínima e uma configuração de extensão máxima da abertura passante (7), compreendendo meios de obstrução (10) que atuam entre a parede móvel (8) e o corpo tensor (2) a fim de manter a abertura passante (7) estável na configuração de extensão mínima e para manter a parede (8) na posição fechada durante a introdução do corpo tensor (2), caracterizado por os meios de obstrução (10) compreendem ao menos um prolongamento (11) elasticamente associado à parede móvel (8) e que é inserido e removido por encaixe por pressão em uma sede (12) correspondente disposta no corpo tensor (2).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ao menos uma guia (13) formada no corpo tensor (2) e ao menos um patim (14) conectado à parede móvel (8) e corrediço na guia (13); o prolongamento (11) ligando-se ao patim (14).
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender duas guias (13) dispostas no corpo tensor (2) e dois patins (14) conectados a respectivos lados opostos da parede móvel (8); o dispositivo compreendendo ainda dois prolongamentos (11), cada um deles associado a um respectivo patim (14), e duas sedes (12), cada uma ocupável por um respectivo prolongamento (11).
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que cada patim (14) compreende uma parte fixa (14a) conectada com rigidez à parede móvel (8) e uma parte (14b) que se projeta a partir da parte fixa (14a) rumo à extremidade anterior (2e) do corpo tensor (2); o prolongamento (11) sendo disposto na parte protuberante (14b).
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que cada sede (12) é alinhada a uma respectiva guia (13) e separada dela por meio de um relevo (15).
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que cada guia (13) compreende ao menos uma parede (16) perpendicular a um plano de simetria central (P) e que define uma superfície plana (16a) sobre a qual o patim (14) repousa.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que cada guia (13) compreende ainda uma parede adicional (17) paralela e voltada à parede (16); cada patim (14) sendo inserido entre a parede (16) e a parede adicional (17).
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que cada guia (13) compreende ainda um respectivo friso (18) que se projeta a partir da extremidade posterior (2d) do corpo tensor (2) em paralelo à parede (16) e à parede adicional (17) fazendo contato com o patim (14) a fim de manter a parede móvel (8) alinhada ao corpo tensor (2).
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que ao menos um dos patins (14) apresenta um dente (14c) destinado a se apoiar em uma guia (13) correspondente a fim de compensar qualquer tolerância de acoplamento entre patins (14) e guias (13).
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda meios antitorção (19) dispostos operacionalmente entre o corpo tensor (2) e a parede móvel (8) a fim de limitar deformações por torque ao dispositivo; os meios antitorção (19) sendo dispostos em uma extremidade posterior (2d) do corpo tensor (2) e ativados na configuração de extensão mínima da abertura passante (7).
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os meios antitorção (19) compreendem ao menos uma protuberância (20) associada à parede móvel (8) e inserível em uma fenda (21) correspondente formada no corpo tensor (2).
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que os meios antitorção (19) compreendem duas protuberâncias (20) inseríveis em fendas (21) correspondentes dispostas simetricamente em relação a um plano de simetria (P) do dispositivo.
13. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o corpo tensor (2) compreende duas abas (22) dispostas perto da extremidade posterior (2d) e simetricamente em relação ao plano de simetria (P) no qual as fendas (21) são respectivamente formadas.
14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a parede móvel (8) compreende dois flanges (23) dispostos simetricamente em relação ao plano de simetria central (P) no qual são dispostas as protuberâncias (20).
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a parede móvel (8) compreende um meio de agarramento (9) que se estende de um lado oposto em relação ao corpo tensor (2) para agarrar e deslocar a parede móvel (8) em relação ao corpo tensor (2).
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda um punho (4) fixado no corpo tensor (2), o punho (4) definindo dentro dele uma sede (5) para alojar meios de iluminação.
17. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a parede móvel (8) compreende um alojamento (24) para conter, de maneira removível, sensores para detectar a proximidade de uma artéria hemorroidal.
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