PT1789432E - Sais metanossulfonato de abiraterona-3-ésteres e recuperação de sais de abiraterona-3-ésteres a partir de solução em éter metil-terc-butílico - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "SAIS METANOSSULFONATO DE ABIRATERONA-3-ÉSTERES E RECUPERAÇÃO DE SAIS DE ABIRATERONA-3-ÉSTERES A PARTIR DE SOLUÇÃO EM ÉTER METIL—TERC—BUTÍLICO"
Este invento refere-se a novas formas de sais dos ésteres do composto abiraterona, ou um derivado deste, e a um processo para a preparação do composto abiraterona, ou um sal ou derivado deste. 0 acetato de abiraterona de fórmula:
é um potente inibidor selectivo, oralmente activo da enzima chave na sintese de testosterona, 17a-hidroxilase-C17,20-liase, também conhecido como inibidor da esteróide-17a-monooxigenase ou Citocromo Humano Ρ450ι7α. A supressão da sintese de testosterona foi demonstrada com acetato de abiraterona em pacientes com cancro da próstata. O composto foi divulgado pela primeira vez em WO-A-93/20097, com outro método sintético para o composto em WO-A-95/09178 (ambos de British Technology Group Limited). Em particular, WO-A-95/09178 divulga a sintese de um composto de fórmula: 2
onde o substituinte de 3β R' é hidrogénio ou um grupo acilo inferior possuindo 2 a 4 átomos de carbono. Um dos métodos divulgados produz este a partir da correspondente cetona através do enoltriflato-(trifluorometilsulfonato) esteróide:
A base utilizada na via relatada, 2,6-di-terc-butil-4-metilpiridina (DTBMP), é dispendiosa. Os presentes inventores têm para além disso observado um problema com este processo porque, quando R' é um grupo acilo inferior, ocorre a eliminação do ácido, dando um subproduto indesejável de fórmula:
0 subproduto não pode ser removido através de recristalização em nenhum dos passos. Por essa razão, é necessária cromatografia de coluna em ambos os passos. 3 WO-A-95/09178 sugere a substituição do triflato com um intermediário iodeto de vinilo correspondente, e utiliza este para produzir compostos através de reacção deste com um borano (3-piridil)-substituído de fórmula:
R
BZ1 em que R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo de 1-4 átomos de carbono e Z1 e Z2 representam independentemente hidroxilo ou alcoxilo ou alquilo de 1-3 átomos de carbono cada, ou Z1 e Z2 juntos representam um grupo alquilenodioxilo de 2 ou 3 átomos de carbono.
No entanto, também é necessária cromatografia de coluna para este processo.
Desenvolvemos agora uma via melhorada na qual um sal do composto desejado é recuperado a partir de um solvente adequado. 0 subproduto indesejável permanece em solução. Isto significa que o processo de purificação é simplificado, uma vez que os passos de cromatografia de coluna dispendiosos e demorados podem ser eliminados.
Concordantemente o presente invento compreende o sal de um composto de fórmula (I) :
4 onde R' representa um grupo acilo inferior possuindo 2 a 4 átomos de carbono e R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo de 1-4 átomos de carbono; com ácido metanossulfónico. 0 sal pode ser recuperado a partir de uma solução da base livre em qualquer solvente adequado, ou mistura de solventes, através de tratamento da solução com ácido metanossulfónico. Solventes adequados incluem ésteres e éteres. Ésteres que podem ser utilizados incluem ésteres feitos de ácido acético, tais como acetato de metilo, acetato de etilo e acetato de isopropilo. Éteres que podem ser utilizados incluem éter dietilico, éter diisopropílico e especialmente éter metil-terc-butilico (MTBE), que deu uma recuperação particularmente boa do sal.
Os inventores verificaram para além disso que outros sais do composto podem ser recuperados em quantidades aceitáveis a partir de MTBE. A presente invenção inclui também um processo para a preparação de um composto de fórmula (I):
onde R' representa hidrogénio ou um grupo acilo inferior possuindo 2 a 4 átomos de carbono e R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo de 1-4 átomos de carbono; ou um sal farmaceuticamente aceitável deste; incluindo o passo de recuperação de um sal do composto, onde R' representa um grupo acilo inferior possuindo 2 a 4 átomos de carbono e R é tal como definido acima, a partir de éter metil-terc-butilico (MTBE). 5
De preferência, o ácido que forma o sal com o composto de fórmula (I) é ácido clorídrico, sulfúrico ou toluoiltartárico, ou em particular ácido metanossulfónico.
Utilizando a presente invenção, é possível um método para a preparação do composto de fórmula (I) que não requer purificação cromatográfica em nenhum estádio da síntese. A invenção é particularmente aplicável quando o sal do composto de fórmula (1) é recuperado a partir de uma solução em MTBE compreendendo uma mistura do composto de fórmula (I) e um composto de fórmula (IV):
em que R é tal como definido acima.
De preferência, R' representa um grupo aciloxilo inferior, especialmente acetilo. De preferência, R representa um átomo de hidrogénio. De maior preferência, R' representa acetilo e R representa um átomo de hidrogénio, sendo o composto de fórmula (I) acetato de abiraterona. 0 composto de formula (I) pode ser produzido através de um processo incluindo um passo uma cetona de fórmula (II) fórmula (III) : de triflatação através do qual é convertida num triflato de
OTf
(II) 6 em que R' e R são tal como definidos acima, ou um derivado protegido destes; sendo o passo de triflatação conduzido na presença de uma base compreendendo uma amina terciária ou heterociclica de modo a que o pKa do ácido conjugado a 25°C esteja dentro do intervalo de 5,21 a 12.
Utilizando esta via melhorada, a produção do subproduto indesejável é mantida baixa a niveis aceitáveis. Uma vez que esta não utiliza o dispendioso reagente DTBMP, a via é tornada comercialmente ainda mais atractiva.
Bases preferidas incluem as expostas na Tabela 1:
Tabela 1: Bases preferidas
Base pKa do ácido conjugado a 25°C piridina 5,21 2,6-lutidina 6, 75 N-metilmorfolino 7,38 1,4-diazabiciclo[2.2.2]octano (DABCO) 8, 82 trimetilamina 9, 81 trietilamina 10, 6 N, W-diisopropiletilamina (DIPEA) 11 quinuclidina 11, 0 1,8-diazabiciclo[5.4.0]undec-7-eno (DBU) 12
De preferência o pKa do ácido conjugado a 25°C está dentro do intervalo de 6,75 a 10,6. De maior preferência, a base é 2,6-lutidina ou trietilamina.
De preferência, o passo de triflatação é realizado num solvente compreendendo um solvente orgânico clorado ou um éster orgânico. Ésteres orgânicos adequados incluem acetato de etilo. De preferência, o solvente é um solvente orgânico 7 clorado tal como clorofórmio, e em particular diclorometano ou 1,2-dicloroetano.
No caso onde R' representa hidrogénio, o grupo protector pode ser qualquer grupo adequado para proteger álcoois, tal como discutido em "Protective groups in organic synthesis" 3a Ed, Theodora W. Greene e Peter G. Wuts, publicado por John Wiley, ISBN 0-471-16019-9. Por exemplo, pode ser protegido como um éter benzilico, metoximetílico (MOM) ou silílico.
No caso onde R' represente um grupo aciloxilo inferior, não será normalmente necessária mais protecção. O agente de triflatação preferido é anidrido triflico (Tf20) . Para minimizar a decomposição do produto, a base é de preferência adicionada à mistura reaccional pouco depois do anidrido triflico, diga-se quinze minutos ou menos. A mistura reaccional é de preferência extinta numa hora após a adição da base, novamente para minimizar a decomposição do produto.
Observámos que a utilização de grandes excessos de base conduzia a fraca conversão da cetona de fórmula (II) no triflato de fórmula (III), e que a utilização de grandes excessos de anidrido triflico podia conduzir à rápida decomposição do produto. Para uma conversão óptima da cetona de fórmula (II) no triflato, o número de equivalentes de anidrido triflico é de preferência não inferior ao número de equivalentes da base. Observámos também que a redução da quantidade de base para niveis sub-estequiométricos não afectava a conversão.
Assim, de preferência, o passo de triflatação é efectuado utilizando entre 1,0 e 1,5 equivalentes, de maior preferência entre 1,1 e 1,4 equivalentes, de anidrido triflico relativamente à cetona de fórmula (II); e entre 0,75 e 1,5 equivalentes de base, de maior preferência entre 0,8 e 1,4 equivalentes, relativamente à cetona de fórmula (II) , em que o número de equivalentes de anidrido triflico é maior ou igual ao número de equivalentes de base. De maior preferência, o número de equivalentes de anidrido triflico é maior que o número de equivalentes de base. A preparação da cetona de fórmula (II), e a conversão do triflato de fórmula (III) num composto de fórmula (I), são através de métodos conhecidos. Assim, o triflato de fórmula (III) , ou um derivado protegido deste, podem reagir com um borano 3-piridil-substituido de fórmula:
em que R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo de 1-4 átomos de carbono e Z1 e Z2 representam independentemente hidroxilo ou alcoxilo ou alquilo de 1-3 átomos de carbono cada, ou Z1 e Z2 representam juntos um grupo alquilenodioxilo de 2 ou 3 átomos de carbono; na presença de um complexo de paládio e um solvente polar, utilizando a ligação de Suzuki. Isto é divulgado em WO-A-93/20097.
Os sais dos compostos de fórmula (I) podem, se necessário, ser convertidos na forma de base livre e a partir dai em tais outros sais de adição ácida farmaceuticamente aceitáveis convencionais como acetatos, citratos, lactatos, alcanossulfonatos (p.ex. metanossulfonato) , e tartratos opcionalmente substituídos conforme possa parecer apropriado. 9
Nesta descrição o termo "alquilo" inclui tanto cadeia linear como ramificada. Uma convenção análoga aplica-se a outros termos genéricos tais como "alcoxilo", "acilo" e "alquilenodioxilo".
Deve entender-se que todas as cetonas de fórmula (II) divulgadas podem exibir o fenómeno de tautomerismo e que as fórmulas mostradas nesta descrição representam apenas uma das possíveis formas tautoméricas. Deve entender-se portanto que a invenção não está meramente limitada a qualquer forma tautomérica que seja ilustrada. Por exemplo, a cetona de fórmula (II) pode também existir como um enol de fórmula (IIA)
A invenção é ilustrada através dos seguintes Exemplos.
Exemplo 1: Pesquisa de sais para a purificação do acetato de abiraterona 1
Após a síntese do acetato de abiraterona 1 a partir da correspondente cetona 2, para separar o acetato de abiraterona 1 da cetona 2, uma solução da mistura foi tratada com um ácido para formar um sal de 1 que precipitaria a partir da solução deixando a cetona 2 em 10 solução. Uma matriz de ácidos e solventes foi montada para encontrar as condições ideais para recuperação e pureza do sal isolado. O procedimento geral para a pesquisa de sais foi adicionar o ácido (0,27 mmol) a uma solução da mistura de 1 e 2 (0,26 mmol) no solvente (10 vol). A reacção foi deixada durante 1 hora, ponto ao qual todos os sólidos foram filtrados. A restante reacção foi deixada durante mais 47 horas e foi inspeccionada. Todos os sólidos colhidos foram analisados através de ίΜΝ-1!!. Ver Tabela 2.
Tabela 2: Pesquisa de sais para a purificação do acetato de abiraterona 1.
Solvente Ácido Tartárico Acético Málico Metanossulfónico 1 h - X sem 1 h - V 1 h - V 1 h - V precipitado Acetato de etilo ácido em solução 48 h - X 48 h - X suspensão fina 48 h - V sem alteração ao longo do tempo espesso, filtrado neste estádio (27 mg) 1 h - X sem 1 h - V 1 h - V sólido 1 h - V precipitado ácido em suspensão pegajoso espesso, filtrado MTBE solução 48 h - V cristais finos fina 48 h - V suspensão fina 48 h - V sem alteração neste estádio (52 mg) V - sólido formado. X - sem formação de sólido. A reacção com ácido metanossulfónico tanto em acetato de etilo como MTBE proporcionou o sal metanossulf onato com elevada pureza sem presença detectável, através de RMN_1H, de 2 após filtração. Numa escala maior (24,4 mmol) o sal foi recuperado com um rendimento de 64% com 87,7% de pureza. O sal resultante foi recristalizado a partir de 11 álcool isopropílico dando um rendimento de 41% com uma pureza de 96,4% por área de pico.
Este material foi sujeito a várias condições alternativas de recristalização, numa tentativa de aumentar a pureza para >98% (ver Tabela 3).
Tabela 3: Métodos alternativos de recristalização
Condições Pureza (%) Recuperação (%) 1 Recristalizado a partir de um volume mínimo etanol em ebulição (12 vol.) de 98,8 32 2 Misturado em acetato de etilo em ebulição vol.) e foi adicionado um volume mínimo metanol (5 vol.) para dissolução (5 de 99, 3 35 3 Misturado em acetona em ebulição (35 vol.) 96, 8 30 4 Dissolvido em DCM (5 vol.) e é adicionado acetato de etilo até ocorrer cristalização 97, 7 82 A base livre pode ser recuperada quantitativamente a partir do sal através de tratamento de uma solução do sal em DCM com NaHCCq aquoso saturado. Não há degradação da pureza durante este tratamento.
Exemplo 2: Síntese em larga escala do acetato de abiraterona 1 A síntese foi conduzida tal como no Esquema 1. 12
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AeO® precçitado permanece em solwâo
Esauema j A via optimizada foi realizada a uma escala de 10 g. A formação do triflato deu o produto bruto com um rendimento de 80% (11,20 g) com uma razão de produto para material de partida de 3:1. A reacção de Suzuki foi realizada no produto bruto utilizando uma carga de catalisador de 0,5 mol %. 0 produto da reacção de Suzuki foi isolado num rendimento bruto 13 quantitativo (9,54 g) . A razão do produto para a cetona 2 foi de 3:1. Este rendimento foi também concorrente com as reacções de menor escala. O acetato de abiraterona foi purificado através de formação e cristalização do seu sal metanossulfonato a partir de EtOAc/MTBE. 0 sal foi isolado com um rendimento de 64% (7,65 g) e uma pureza de 87,7%. Este foi subsequentemente recristalizado a partir de um volume mínimo de álcool isopropílico em ebulição (95 cm3) para render o sal com uma recuperação de 63% (4,85 g) e pureza de 96,4%.
Parte Experimental
A uma solução agitada de acetato de desidroepiandrosterona 2 (10 g, 30,3 mmol) em CH2C12 (100 cm3, 10 vol.) foi adicionado Tf20 (5, 60 cm3, 33,3 mmol, 1,1 eq.) e a reacção foi agitada à temperatura ambiente durante cinco minutos. Uma solução de trietilamina (4,22 cm3, 30,3 mmol, 1,0 eq.) em CH2C12 (100 cm3, 10 vol.) foi adicionada ao longo de 25 minutos. A solução púrpura resultante foi agitada à temperatura ambiente durante 3,5 horas. A reacção foi extinta através da adição de água (150 cm3, 15 vol.) e as camadas foram separadas. A camada aquosa foi extraída com CH2C12 (75 cm3, 7,5 vol.) e as camadas orgânicas foram combinadas. A fracção orgânica foi lavada com HC1 2 N (75 cm3, 7,5 vol.) e solução salina (75 cm3, 7,5 vol.). A 14 camada orgânica foi tratada com MgS04 e carvão activado (70 g, 0,7 eg. de p) durante 10 minutos. A suspensão foi filtrada através de um disco de Celite™ e o filtrado foi concentrado sob pressão reduzida para render um óleo castanho, 11,20 g (rendimento bruto de 80%). A RMN-XH (CDC13) mostrou que a razão de produto 3 para material de partida 2 era de 3:1.
Acetato de abiraterona 1
Pd(PPh3)2Cl2 (97 mg, 0,14 mmol, 0, 006 eq.), dietil (3- piridil) borano (6,11 g, 41,5 mmol, 1,7 eq.) e Na2C03 2 M (aq) (55 cm3, 111 mmol, 4,5 eq.) foram adicionados consecutivamente a uma solução agitada da mistura de triflato 3 e cetona 2 (11,20 g, 27,7 mmol, assumindo que todo o substrato é triflato 3) em THF (130 cm3, 10 vol.). A reacção foi aquecida até 80°C e agitada a esta temperatura durante 5 horas. A reacção foi arrefecida até à temperatura ambiente e fraccionada entre acetato de etilo (130 cm3, 11 vol.) e água (130 cm3, 11 vol.). As camadas foram separadas e a camada aquosa foi extraida com acetato de etilo (65 cm3, 5,5 vol.). As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre MgS04 e concentradas sob pressão reduzida para render um óleo castanho. Este óleo foi agitado em MeOH (35 cm3, 3 vol.) e foi suavemente aquecido com uma pistola de ar quente. Um sólido branco (dietil(3-piridil)borano que não reagiu) precipitou e foi filtrado. 0 filtrado foi concentrado sob pressão reduzida para render um óleo castanho (9,54 g, rendimento de 100%). A RMN-XH mostrou que 15 este material era uma mistura 3:1 de acetato de abiraterona 1 e cetona 2.
Formação do sal
Ácido metanossulfónico (1,86 cm3, 25,6 mmol, 1,05 eq.) foi adicionado a uma solução agitada da mistura de 1 e 2 (9,54 g, 24,4 mmol assumindo inteiramente o esteróide 1) numa mistura de MTBE (50 cm3, 5 vol.) e acetato de etilo (50 cm3, 5 vol.). A suspensão espessa resultante foi filtrada e o bolo lavado com MTBE (10 cm3, 1 vol.). O bolo foi seco ao ar para render um sólido castanho-amarelado (7,65 g, rendimento de 64% com base em todo o material de partida ser o esteróide 1, 87,7% de pureza através de HPLC). O sal foi recristalizado a partir de álcool isopropilico em ebulição (95 cm3) para render um sólido castanho-amarelado (4,85 g, rendimento de 41%, 96,4% de pureza através de HPLC).
Exemplo 3: Formação de sais de acetato de abiraterona O principio de purificação através de formação de sal é mostrado no Esquema 2. 16 8
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Uma pesquisa de solventes alternativos
Foi realizada uma pesquisa de solventes éter e ester a partir dos quais o sal metanossulfonato de acetato de abiraterona pudesse ser cristalizado. 0 ácido foi adicionado a uma solução de acetato de abiraterona bruto (aprox. 70:30 de acetato de abiraterona para DHEA) em 8 volumes de solvente da reacção. A mistura foi agitada durante uma hora à temperatura ambiente e qualquer reacção mostrando a formação de um sólido filtrável foi filtrada e foi tomada uma ϊΙΜΝ^Η do sólido. Ver Tabela 4. 17
Tabela 4: Solventes alternativos
Et20 ^rsO MTBE MeOAc EtOAc 1PrOAc lh- X lh-i lh-V lh-i lh-i Ih-i 16h-V (34% (37% de (43% de (11% de (22% de (31% de recupe- de recu- recupe- recupe- recupe- recupe- ração) peração) ração) ração) ração) ração) V - Sólido filtrável formado que contém DHEA negligenciável. X- Sem purificação detectada. 0 sal metanossulfonato cristalizou facilmente a partir de todos os éteres e ésteres testados mas foi recuperado um rendimento melhor à medida que a lipofilicidade do solvente aumentava. Quando ocorreu a cristalização, o acetato de abiraterona foi purificado até um nivel comparável com o observado a partir da mistura bifásica acetato de etilo/MTBE.
Uma pesquisa de ácidos alternativos
Foi pesquisada uma maior variedade de ácidos. Alguns ácidos inorgânicos (ácido clorídrico e ácido sulfúrico) foram testados bem como um ácido mais lipófilo, o ácido toluoiltartárico. 0 ácido (1,05 eq.) foi adicionado a uma solução de acetato de abiraterona bruto (250 mg, acetato de abiraterona para DHEA 70:30) em 10 volumes do solvente. A reacção foi agitada à temperatura ambiente durante uma hora e qualquer forma sólida foi filtrada e verificada através de ΚΜΝ-1!!. Ver Tabela 5. 18
Tabela 5: Ácidos alternativos MTBE EtOAc MeOH HCl (2 M V (48% de V (30% de X em Et20) recuperação) recuperação) H2S04 (5 M (48% de X (óleo X em H20) V recuperação) pegajoso) Ácido V (40% de i (20% de X (pequena quantidade ditoluoil- recuperação) recuperação) de sólido pegajoso após tartárico 16 horas) V A cristalização ocorreu após 1 hora (a menos que afirmado) e a cetona foi removida. X Não se formou qualquer sólido filtrável. Sem cristalização a menos que . afirmado. A formação do cloreto e ditoluoiltartrato a partir de MTBE e EtOAc e do sulfato a partir de MTBE foram alternativas razoáveis ao sal metanossulfonato. Todos os sais isolados purificaram o acetato de abiraterona até ao mesmo grau que o ganho a partir da formação do metanossulfonato.
Estudos de solubilidade e dissolução
As amostras de acetato de abiraterona e do seu sal mesilato foram investigadas quanto à sua solubilidade em água e à taxa de dissolução em água.
Base livre de acetato de abiraterona
Aparência 1 Agregados grandes, castanho- escuro, "semelhantes a vidro" amorfos (pré-moagem de almofariz e pilão)
Aparência 2 Pó de cor castanho-amarelado pálido (pós-moagem de almofariz e pilão)
Solubilidade a 20°C 0 mg/mL (Insolúvel) 19
Taxa de Dissolução a 20°C Sem diluição perceptível do composto observada, tal como evidenciado por não serem observados picos nos limiares dos cromatogramas de HPLC. Acetato de abiraterona, sal mesilato Aparência 1 Agregados grandes, castanhos, de folha quebrada, em placa (pré-moagem de almofariz e pilão) Aparência 2 Pó castanho-amarelado pálido (pós-moagem de almofariz e pilão) Solubilidade a 20°C 0,03-0,05 mg/mL, nominalmente 0,04 mg/mL (Praticamente Insolúvel) Equivalente a 30-50 pg/mL, nominalmente 40 pg/mL Taxa de dissolução a 20°C Solubilidade máxima alcançada dentro de 60 minutos, embora não fosse possível quantificar amostras de pontos mais cedo devido a limitações de Limite de Detecção (LDD)/Limite de Quantificação (LDQ) do actual método de HPLC.
Pode ser observado a partir destes resultados que nem a base livre nem o sal mesilato é particularmente solúvel em água.
Exemplo 4: Investigações preliminares sobre os passos de reacção
Passo 1 - formação do triflato 20 A formaçao do triflato pode também dar a impureza eliminada 4, que é muito difícil de remover através de cristalização: 20
4
Foi testada uma série de bases utilizando diclorometano como solvente (Tabela 6) . A % de conversão e os níveis da impureza 4 foram medidos através de RMN-1]!.
Tabela 6: Bases alternativas para a formação do triflato
Agente de Base Sol- Tempo % de com- % de triflatação vente versão2 42 Tf20 (1,0 eq. ) 2,6-lutidina eq. ) (1,2 DCM 24 h 60% 0% Tf20 (1,1 eq.) 2,6-lutidina eq. ) (1,4 DCM 3 h 25% 0% Tf2o (1,1 eq. ) 2,6-lutidina eq. ) (1,7 DCM 2,5 h 13% 0% Tf2o (1,1 eq. ) 2,6-lutidina eq. ) (1,0 DCM 4,5 h1 85% 0% Tf2o (1,1 eq. ) Et3N (1,4 eq.) DCM 3 h 40% 0% Tf2o (1,1 eq. ) Et3N (1,7 eq.) DCM 2,5 h 7% 0% Tf2o (1,1 eq. ) Et3N (1,0 eq.) DCM 1,5 h 50% 0% Tf20 (1,1 eq. ) Et3N (1,0 eq.) DCM 4,5 h1 77% 0% Tf20 (1,1 eq. ) 1Pr2EtN (1,0 eq. ) DCM 4,5 h1 80% 0% Exemplos comparativos: Tf20 (1,0 eq. ) 2,6-di-terc-butil -4- DCM 16 h 80% Vesti- metilpi-ridina eq. ) (1,2 gio Tf20 (1,1 eq.) 2,6-di-terc-butil -4- DCM 3 h 100% 17% metilpi-ridina eq. ) (1,4 1. Base adicionada a uma mistura de 2 e anidrido triflico. 2. Conversão e % de 4 determinada através de RMN-1H. 21 A repetição das condições reaccionais relatadas na técnica anterior, utilizando 2,6-di-terc-butil-4-metilpiridina como base, levou à completação quando foram utilizados 1,4 equivalentes de base. No entanto, 17% do produto era a impureza eliminada.
Quando as condições foram repetidas utilizando 2,6-lutidina e Et 3N como base (1,4 eq.) as reacções prosseguiram até cerca de 40% de conversão sem evidência do produto eliminado 4.
Foi demonstrado que a reacção prosseguia mais com uma equivalência superior de 2,6-di-terc-butil-4-metilpiridina. No entanto, quando foi utilizado 2,6-lutidina ou Et3N como base, a reacção foi inibida. Por isso a quantidade de base foi cortada para 1 eq. e a conversão aumentou para 50% após 90 minutos.
Isto indicou que a reacção era inibida por excesso de base, assim o procedimento foi mudado para uma adição lenta da base (0,76 mmol em 15 minutos) a uma mistura de 2 e Tf20. A reacção alcançou cerca de 80% de conversão em 4,5 horas com Et3N, 2,6-lutidina e 1Pr2EtN.
Quando o tempo de adição foi prolongado para 3,5 horas a conversão permaneceu cerca de 80% com todas as bases. No entanto, quando o tempo de adição foi reduzido para 2 minutos a reacção prosseguiu até apenas 45% de conversão.
Passo 2 - A ligação de Suzuki A ligação de Suzuki foi efectuada utilizando métodos relatados. O produto da formação de triflato foi utilizado na ligação de Suzuki não purificado. 22
Exemplo 5: Mais investigações sobre os passos da reacção
Tal como observado no Exemplo 4, observou-se que a formação do triflato, 3, pode depender de vários factores: 1. A natureza da base utilizada na reacção; 2. As estequiometrias relativas entre a base e DHEA, 2; 3. A natureza do solvente utilizado; 4. 0 tempo de reacção.
Pesquisa de bases e solventes para a formação de triflato
Uma variedade de bases de basicidade e carácter variáveis foram utilizados na formação de triflato, 3. Reacções utilizando cada uma destas bases foram realizadas numa variedade de solventes. Foi investigado o diclorometano, 1,2-dicloroetano e clorofórmio para expandir a variedade de solventes clorados utilizados para a formação de triflato. 0 acetato de etilo, éter metil-terc-butílico e iso-hexano foram estudados para expandir a natureza dos solventes testados.
Cada reacção foi efectuada utilizando 250 mg de DHEA, 2, em 20 volumes do solvente. O anidrido trifluorometanossulfónico (1,1 eq.) foi adicionado à solução seguido da base (1,0 eq.) após 15 minutos. Após 2 horas, uma amostra de cada reacção foi extinta em metanol e as reacções examinadas através de LCMS. 23
Os resultados são mostrados na Tabela 7.
Tabela 7: Bases alternativas para a formação do triflato pKa do ácido conjugado CH2C12 1,2- dicloro etano CHC13 EtOAc MTBE 2-hexano EtjN 10,6 TJ66) <5% de elim. TW) <5% de elim. V (36) 9% de elim. V (56) X λΙ (54) + deccmp. 2,6- lutidina 6,75 V (70) 6% de elim. V (75) V (44) V (51) 10% X elim. X piridina 5,21 V (80) + decomp. 4% de elim. V (78) t decomp. X V (52) + deccmp. 4% de elim. X X N,N- dietilan ilina 5,20 X decomp. X decomp. X deccmp. X deccmp. 6% de elim. X deccm P· X deccmp. DABCO 8,82 V (29) 0% de elim. V (44) X V (57) + decomp. 0% de elim. X X DBU 12 V (54) 0% de elim. V (70) X X X X KOAu 17 V (61) V (63) X X X X NaH 36 X V (73) + deccmp. V (67) X X X i - triflato detectado através de HPLC (% de cetona que não reagiu). X - sem triflato detectável. conversão em relação à
Deve notar-se que se um resultado mostra que estava a ocorrer decomposição, muitos picos não identificáveis estavam presentes no LCMS. Os números citados dentro de parêntesis foram a conversão de DHEA, 2, em triflato, 3, não o rendimento global de 3. Uma reacção que declara uma conversão em triflato mas também decomposição, não daria um bom rendimento isolado sob as condições utilizadas. No entanto reacção poderia ter dado um resultado melhor se tivessem sido tentadas condições diferentes.
As entradas na Tabela mostram também ("elim.") a quantidade de produto eliminado, 5, presente através de RMN.
As bases cujos ácidos conjugados têm um pKa relativamente baixo deram os piores resultados, com reacções competidoras 24 a causar complicações. Por exemplo o principal produto observado quando foi utilizada N, N-dietilanilina foi o produto desacetilado, 4. Este foi um produto significativo após um tempo de reacção prolongado quando foi utilizada piridina como base.
O
4 HO1
As reacções efectuadas em éteres e hidratos de carbono mostraram problemas com a solubilidade do reagente juntamente com a sua reactividade.
Provou-se que os compostos clorados eram a família óptima de solventes para utilizar nesta reacção. Observou-se que no todo, as reacções em diclorometano e 1,2-dicloroetano eram comparáveis enquanto aquelas em clorofórmio eram em certo grau retardadas.
Os níveis do produto eliminado, 5, não puderam ser detectados através de LCMS. Por essa razão amostras seleccionadas foram concentradas e foi tomada a RMN-XH do resíduo. Estas amostras foram seleccionadas devido aos seus elevados níveis de impurezas verificados em LCMS. 0 nível do produto eliminado não foi detectado acima de níveis de 10% em nenhuma das reacções e não foi detectado de todo quando foram utilizados DABCO e DBU.
OTf 5 25
Deve notar-se que a partir dos estudos iniciais utilizando 2,6-di-terc-butil-4-metilpiridina (pKa 4,41 em solvente EtOH a 50% a 27 ± 2°C), se a reacção fosse parada antes da completação, os níveis do produto eliminado, 5, eram muito reduzidos. Apenas quando os equivalentes da base eram aumentados é que o nível de eliminação aumentava. As bases subsequentemente utilizadas acima nunca conduziram a reacção até à completação. Se fosse utilizado excesso de base a reacção parava e se o tempo de reacção fosse prolongado outras reacções secundárias competidoras decompunham o produto em espécies diferentes de 5.
Optimização do perfil de reacção da formação de triflato.
Tinha sido já observado que a velocidade de adição da base à reacção tinha um grande efeito no rendimento da reacção. Adicionalmente, o produto decompunha-se se a reacção fosse deixada sem extinção de um dia para o outro. Foi explorado o efeito dos momentos relativos da adição de Tf20 e EtsN, bem como o tempo total de reacção.
Cada reacção foi efectuada a uma escala de 500 mg sob condições padrão. Foram tomadas amostras nos momentos prescritos e fraccionadas entre acetato de etilo e água. A camada orgânica foi concentrada e o resíduo testado através de RMN-1!!.
Os resultados são mostrados na Tabela 8. Qualquer decomposição do produto foi detectada através da mudança na forma da região alifática dos espectros e portanto podia apenas ser qualitativamente descrita. 26
Tabela 8: Optimização do perfil de reacção da formação de triflato tTempo entre adição de Tempo após adição % de Decomposição? Tf 20 e Et3N (min.) de Tf20 (min.) conversão 0,3 18 22 Nenhuma 65 27 Nenhuma 125 35 Nenhuma 245 39 Nenhuma 15 18 50 Nenhuma 65 68 Ligeira 125 75 Alguma 245 75 Significativa 60 18 21 Nenhuma 65 71 Ligeira 125 75 Significativa 245 75 Significativa 0 primeiro ponto a observar é que a formação do triflato começou a ocorrer sem a presença da base, mas a adição das bases aumentou a velocidade de reacção.
Os resultados indicam também que a reacção ficou essencialmente completa 1 hora após a adição da base. 0 prolongamento do tempo da reacção para além de uma hora resultou numa redução na qualidade do triflato devido a decomposição do produto.
Qualquer decomposição a ocorrer não estava a formar o produto eliminado, 5, mas outros compostos não identificados.
Exame da estequiometria relativa óptima para a formação de triflato
Tinha sido já observado que a utilização de grandes excessos de base conduziam a fraca conversão de DHEA, 2, no triflato, 3, e que a utilização de grandes excessos de Tf20 27 conduzia a rápida decomposição do produto. Queríamos investigar o efeito da mudança da estequiometria relativa dos dois reagentes ao longo de um intervalo estreito.
Cada reacção foi efectuada utilizando 250 mg de DHEA sob condições padrão. Foi adicionada trietilamina 15 minutos após a adição de Tf20 e a reacção amostrada após 2 horas. Os resultados são mostrados na Tabela 9.
Tabela 9: Estequiometria relativa óptima para a formação de triflato
Eq. Tf20 Eq. Et3N Conversão após 2 horas1 co o CO O 33% I 1,1 CO o 66% I 1,4 co o 81% + decomposição2 j O 00 1,1 36% | 1,1 1,1 64%2 j 1,4 1,1 o\o 00 CO CO o 1,4 40%2 1 1,1 1,4 53% I 1,4 1,4 70% | 1. Medido através de LCMS \ 2. Conversão confirmada através de ΚΜΝ-2Η. |
Estes resultados confirmaram que o número de equivalentes de anidrido tríflico necessita ser superior ao número de equivalentes de base para uma conversão óptima de DHEA no triflato, 3. No entanto, a redução da quantidade de base para níveis sub-estequiométricos não afectou a conversão.
Lisboa, 29 de Julho de 2010
Claims (10)
1/ REIVINDICAÇÕES 1. Sal de um composto de fórmula (I)
onde R' representa um grupo acilo inferior possuindo 2 a 4 átomos de carbono e R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo de 1-4 átomos de carbono; com ácido metanossulfónico.
2. Sal tal como reivindicado na reivindicação 1 em que R' representa acetilo.
3. Sal tal como reivindicado na reivindicação 1 ou 2 em que R representa um átomo de hidrogénio.
4. Processo para a preparação de um sal tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores através da recuperação do sal a partir de uma solução da base livre em qualquer solvente adequado através de tratamento da solução com ácido metanossulfónico.
5. Processo tal como reivindicado na reivindicação 4 em que o solvente compreende um éster ou um éter.
6. Processo tal como reivindicado na reivindicação 5 em que o solvente compreende éter metil-terc-butilico (MTBE). 2/
7. Processo para a preparação de um composto de fórmula (I) :
onde R' representa hidrogénio ou um grupo acilo inferior possuindo 2 a 4 átomos de carbono e R representa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo de 1-4 átomos de carbono; ou um sal farmaceuticamente aceitável deste; incluindo o passo de recuperação de um sal do composto, onde R' representa um grupo acilo inferior possuindo 2 a 4 átomos de carbono e R é tal como definido acima, a partir de éter metil-terc-butilico (MTBE).
8. Processo tal como reivindicado na reivindicação 7 em que o ácido que forma o sal com o composto de fórmula (I) é ácido clorídrico, sulfúrico ou toluoiltartárico ou metanossulfónico.
9. Processo tal como reivindicado na reivindicação 7 ou 8 em que R' representa acetilo.
10. Processo tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 7 a 9 em que R representa um átomo de hidrogénio. Lisboa, 29 de Julho de 2010
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