PT1730676E - Contador para utilização com um distribuidor de medicamento - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "CONTADOR PARA UTILIZAÇÃO COM UM DISTRIBUIDOR DE MEDICAMENTO"

Campo técnico A presente invenção refere-se a um contador para utilizar num distribuidor de medicamento para distribuir doses individuais de medicamento.

Antecedentes da invenção É bem conhecida a utilização de dispositivos de inalação na administração de medicamentos, por exemplo, na terapia da broncodilatação. Tais dispositivos compreendem, de um modo geral, um corpo, ou um invólucro, no interior do qual está localizado um portador de medicamento. Os dispositivos de inalação conhecidos incluem aqueles nos quais o portador de medicamento é uma tira de blister contendo várias doses distintas de medicamento em pó. Tais dispositivos contêm habitualmente um mecanismo de acesso a estas doses, compreendendo normalmente meios de perfuração ou meios para separar uma folha de cobertura de uma folha de base. 0 medicamento em pó pode ser, em seguida, acedido e inalado. Outros dispositivos conhecidos incluem aqueles, nos quais o medicamento é distribuído na forma de aerossol, incluindo os dispositivos de distribuição de inalador de dose medida (MDI) bem conhecidos. Conhecem-se, igualmente, dispositivos de inalador com base em líquidos. 1 É vantajoso dotar o doente de um contador de doses para contagem do número de doses de medicamento distribuídas ou ainda remanescentes. Por razões de flexibilidade, o contador de doses deve ser adequado, igualmente, para utilizar com vários tipos de distribuidor de medicamento, incluindo aqueles adequados para distribuir o medicamento na forma de pó ou de aerossol. É igualmente desejável que qualquer contador esteja configurado para registar uma contagem apenas quando se fornece medicamento ao doente para inalação, e, em particular, que se minimizem as oportunidades para contagens falsas e/ou adulteradas. É ainda desejável que a contagem seja claramente visível pelo doente. A Requerente concebeu agora um contador de doses que satisfaz alguns ou todos os critérios anteriores. Nas formas de realização, o contador de doses pode ser proporcionado no distribuidor de medicamento como uma unidade separável, a qual permite uma reutilização fácil e a sua reciclagem. 0 último benefício é particularmente importante quando o contador compreende componentes que são facilmente reutilizáveis e potencialmente dispendiosos para voltar a fabricar. A Patente dos Estados Unidos N° 5988496 (que corresponde ao documento WO-A-95/34784) descreve um contador de doses que compreende uma primeira roda de contagem e uma segunda roda de contagem, dispostas para rodarem em torno de um espigão comum de rotação. A primeira roda de contagem inclui uma lingueta de accionamento que é móvel entre uma posição de repouso, na qual não coopera com a segunda roda de contagem, e uma posição de accionamento, na qual coopera com a segunda roda de contagem de modo a fazer com que esta rode em torno do espigão comum de 2 rotaçao. A lingueta de accionamento é forçada em posição pela acção de um excêntrico.

No documento WO-A-2004/001664 divulga-se um contador de doses de acordo com a parte pré-caracterizante da reivindicação 1.

Sumário da invenção

De acordo com a invenção proporciona-se um contador de doses para utilização com um distribuidor de medicamento de acordo com a reivindicação 1.

Por "disposto de modo anular", entende-se, aqui, disposto em torno de um raio comum (i. e., definindo uma disposição anular) .

De modo adequado, o contador de doses inclui um invólucro, o qual nos aspectos inclui uma moldura de lente/cobertura de lente para as rodas de contagem, e através da qual são visíveis, de um modo geral, as indicações. 0 contador de doses compreende, neste caso, uma primeira roda de contagem disposta para rodar em torno de um primeiro espigão de rotação. A primeira roda de contagem pode, por exemplo, tomar a forma de um disco ou de um anel. A primeira roda de contagem inclui um conjunto de dentes de accionamento primários, dispostos de modo anular, de um modo preferido, circunferencialmente sobre a mesma. Os dentes de 3 accionamento primários estão, assim, dispostos de modo anular na, ou em torno da circunferência da primeira roda de contagem.

Os dentes de accionamento primários estão dispostos para uma rotação accionável da primeira roda de contagem em torno do primeiro espigão de rotação. Tipicamente, os dentes de accionamento possuem uma relação de engrenamento com uma roda de accionamento proporcionado no distribuidor de medicamento, no qual se localiza o contador, em que a roda de accionamento é accionável em resposta a uma acção do utilizador (e. g., manual). 0 contador de doses inclui, igualmente, uma segunda roda de contagem adaptada para rodar em torno do primeiro espigão de rotação. Isto é, a primeira e a segunda roda de contagem, rodam em torno do mesmo primeiro espigão (i. e., comum) de rotação.

Em aspectos, a primeira e a segunda roda podem estar dispostas para rodarem na mesma direcção ou em direcções opostas (i. e., uma no sentido horário e uma no sentido anti-horário). A segunda roda de contagem inclui um conjunto de dentes de accionamento secundários, dispostos de modo anular (e. g., circunferencialmente) sobre a mesma. Os segundos dentes secundários estão, assim, dispostos de modo anular na, ou em torno da circunferência da segunda roda de contagem. A segunda roda de contagem está disposta de modo concêntrico à primeira roda de contagem. Num aspecto, a primeira roda de contagem toma a forma de um anel e a segunda roda de contagem (e. g., em forma de disco ou anel) está dimensionada e configurada para ser recebida no interior do anel. 0 diâmetro da 4 segunda roda de contagem é, assim, tipicamente, ligeiramente menor do que o do diâmetro interior (i. e., o diâmetro do orifício do anel) definido pela primeira roda de contagem em forma de anel.

Num aspecto, a primeira e a segunda rodas de contagem estão dispostas concentricamente e no mesmo nível (i. e., partilham o mesmo plano de rotação).

Num outro aspecto, a primeira e a segunda roda de contagem estão dispostas concentricamente e em níveis diferentes (i. e., com diferentes planos de rotação).

De modo adequado, o plano de rotação da segunda roda de contagem está ligeiramente elevado relativamente ao da primeira roda de contagem. Num aspecto, a segunda roda de contagem está dotada de uma saliência que, em utilização, se estende por cima e sobre a parte da primeira roda de contagem, e que pode funcionar, assim, de modo a obturar parte da primeira roda de contagem. 0 contador de doses inclui ainda uma roda de lançamento disposta para rodar em torno de um segundo espigão de rotação descentrado do primeiro espigão de rotação. De um modo preferido, o segundo espigão de rotação está distanciado do primeiro espigão de rotação com um espaçamento equivalente inferior ao raio da primeira roda de contagem, de modo que o trajecto de rotação definido pelos dentes de lançamento da roda de lançamento fique encerrado (i. e., no interior) no trajecto de rotação definido pelos dentes de accionamento primários da primeira roda de contagem. 5 A roda de lançamento inclui um conjunto de dentes de lançamento, dispostos de modo anular, de um modo preferido, circunferencialmente sobre a mesma. Os dentes de lançamento estão, assim, dispostos de modo anular, ou em torno da circunferência da roda de lançamento.

Os dentes de lançamento possuem uma relação de engrenamento com o conjunto de dentes de accionamento secundários da segunda roda de contagem, de modo que, o movimento rotativo da roda de lançamento resulte num movimento rotativo da segunda roda de contagem. Isto é, quando a roda de lançamento é rodada, o engrenamento dos seus dentes de lançamento com os dentes de accionamento secundários da segunda roda de contagem resulta na rotação da segunda roda de contagem. A primeira roda de contagem inclui ainda um dente de indexação fixo disposto para engrenamento alternado com os dentes de lançamento da roda de lançamento. Isto é, o dente de indexação está fixo na primeira roda de contagem e pode ser trazido para uma relação de engrenamento com os dentes de lançamento da roda de lançamento numa base de alternância. 0 movimento rotativo da roda de lançamento resulta do movimento rotativo da primeira roda de contagem, apenas quando ocorre o referido engrenamento alternado do dente de indexação com os dentes de lançamento. Quando ocorre engrenamento, prefere-se uma razão de contacto de 1 entre o dente de indexação e os dentes de lançamento, embora se possam utilizar outras razões de contacto com números inteiros (2, 3, ...) .

Tipicamente, o dente de indexação está fixo num ponto na,

ou em torno da, circunferência da primeira roda de contagem. A 6 rotação da primeira roda de contagem é, em seguida, adaptada para trazer o dente de indexação para uma relação de engrenamento com os dentes de lançamento da roda de lançamento num ponto particular do ciclo de rotação da primeira roda de contagem. Assim pode entender-se, que neste caso, o engrenamento ocorre uma vez durante cada rotação completa da primeira roda de contagem.

Em aspectos, uma ou ambas as rodas de contagem interactuam com um mecanismo de roquete para impedir o movimento inverso das rodas de contagem. Isto é particularmente vantajoso quando as rodas estão em contra-rotação, muito próximas uma da outra. 0 mecanismo de roquete pode estar localizado no corpo de um distribuidor de medicamento no interior do qual se localiza o contador.

Num aspecto, o roquete compreende uma superfície excêntrica disposta para interactuar com um seguidor de excêntrico proporcionado numa ou em ambas as rodas de contagem. A superfície excêntrica pode ser configurada, igualmente, de modo a auxiliar o correcto alinhamento das indicações sobre as rodas de contagem para proporcionar uma leitura de contagem clara.

Em aspectos, proporciona-se um elemento de roquete na primeira ou na segunda roda de contagem, e que interactua com uma superfície de roquete (e. g., excêntrico) que está localizada no invólucro. De modo adequado, a superfície de roquete é proporcionada numa moldura de lente/lente proporcionada no invólucro, e que está localizada de modo adequado por cima da primeira e da segunda roda de contagem. 7

De modo adequado, alguns ou todos os dentes de engrenamento de algumas ou todas as partes dentadas possuem, neste caso, uma forma flangeada para permitir um seu engrenamento conjunto eficaz.

Aqui o contador de doses é num aspecto, adequado para utilização com um distribuidor de medicamento de qualquer tipo adequado e pode ser proporcionado como uma inserção para o mesmo.

De modo adequado, o distribuidor de medicamento possui um corpo, o qual actua como um invólucro para o contador de doses, impedindo, assim, a entrada de sujidade ou de fluido no seu mecanismo. 0 invólucro inclui, de modo adequado, uma janela de observação através da qual se pode observar a contagem, e o obturador é proporcionado para fechar a janela de observação no "fim de vida" do produto de medicamento, que corresponde, tipicamente, ao ponto em que foram fornecidas todas as doses no ciclo de distribuição normal.

Aqui o contador é num aspecto, adequado para utilizar com um distribuidor de medicamento para utilização com um portador de medicamento (e. g. , que possui múltiplas doses de medicamento distintas transportadas no mesmo), possuindo o referido distribuidor um mecanismo interior para distribuição das doses de medicamento distintas transportadas pelo referido portador de medicamento, compreendendo o referido mecanismo, a) um receptor (e. g., uma estação de recepção) para receber o portador de medicamento; b) um dispositivo de libertação para libertar uma dose de medicamento distinta a partir do portador de medicamento, na sua recepção pelo referido receptor; c) uma saída, posicionada de modo a estar em comunicação com a dose de medicamento libertável pelo referido dispositivo de libertação; d) um indexador para indexar individualmente as doses de medicamento distintas do portador de medicamento; e e) o contador de doses para contar sempre que uma dose de medicamento distinta do portador de medicamento é indexada pelo referido indexador.

Assim, o registo de uma contagem pelo contador de doses efectua-se em resposta à indexação pelo indexador de uma dose de medicamento distinta a partir do portador de medicamento.

Num aspecto, o distribuidor de medicamento está configurado para receber um portador de medicamento com forma alongada. De um modo adequado, o portador de medicamento com forma alongada possui a forma de uma tira ou fita. A expressão portador de medicamento utiliza-se para definir qualquer portador adequado. Num aspecto preferido, o portador possui uma forma de embalagem de blister, mas pode, igualmente, por exemplo, compreender um portador sobre o qual se tenha aplicado medicamento por qualquer processo adequado, incluindo impressão, pintura e oclusão a vácuo. 0 portador de medicamento possui múltiplas doses de medicamento distintas (i. e., separadas) transportadas no mesmo. 9 0 distribuidor possui um mecanismo interior para distribuição de doses de medicamento distintas transportadas pelo portador de medicamento para administração por inalação pelo doente. 0 dispositivo de libertação pode possuir qualquer forma adequada. Quando o portador alongado possui a forma de uma tira de blister, o dispositivo de libertação pode, por exemplo, ser um mecanismo para romper ou aceder, de uma outra maneira, o blister. Num aspecto preferido particular, no caso em que a tira de blister é acessível de modo destacável, o dispositivo de libertação compreende um mecanismo para destacamento da tira de blister. A saída pode possuir qualquer forma adequada. Num aspecto, possui a forma de um bocal e num outro, possui a forma de um bico para inserção na cavidade nasal de um doente. A referida indexação acontece, tipicamente, de modo sequencial, por exemplo, acedendo porções de dose dispostas sequencialmente ao longo do comprimento do portador alongado.

De um modo adequado, a indexação por meio do indexador resulta directa, ou indirectamente, numa rotação accionável da primeira roda de contagem do contador de doses. 0 distribuidor de medicamento pode estar ainda proporcionado com meios para manipularem e, em particular, ampliarem, uma indicação de contagem analógica. Os meios podem, numa forma de realização, compreender uma janela de ampliação. Numa outra forma de realização, os meios compreendem um visor prismático capaz de actuar sobre uma indicação e fazer com que esta seja 10 apresentada de modo manipulado com uma posição de observação desejada.

Num aspecto preferido, o distribuidor de medicamento é adequado para utilizar com um portador de medicamento que compreende uma tira de blister destacável que possui uma pluralidade de bolsas que contêm medicamento, em que as referidas bolsas estão distanciadas ao longo do comprimento e definidas entre duas folhas destacáveis fixas, uma na outra. As respectivas folhas destacáveis são, de um modo geral, na forma de uma folha de base e uma folha de cobertura de uma bolsa. Neste aspecto, o dispositivo de libertação compreende um mecanismo de descolamento para destacar uma folha de base e uma folha de cobertura para abrir uma bolsa. De um modo adequado, o mecanismo de descolamento inclui um separador de cobertura para separar uma folha de cobertura e uma folha de base de uma bolsa que tenha sido recebida na estação de abertura.

De uma maneira adequada, o indexador compreende uma roda de indexação rotativa que possui reentrâncias na mesma, sendo a referida roda de indexação engatável com um portador de medicamento em utilização com o referido distribuidor de medicamento, de modo que, as referidas reentrâncias recebam cada, uma bolsa respectiva da folha de base de uma tira de blister em utilização com o referido distribuidor de medicamento.

De modo adequado, o referido separador de cobertura compreende uma roda sobre a qual deve ser enrolada a folha de cobertura, possuindo a referida roda uma superfície de enrolamento que diminui de diâmetro, quando a tensão na folha de cobertura aumenta. De um modo preferido, a referida roda 11 compreende uma pluralidade de braços flexíveis, de modo resiliente, que se estendem, cada um a partir da mesma com um ângulo relativamente a um raio. A extremidade dianteira da folha de cobertura é enlaçada num dos referidos braços flexíveis, de modo resiliente, para fixar a folha de cobertura inicialmente na roda.

Num outro aspecto, o separador de cobertura compreende uma bobina de cobertura. A bobina de cobertura compreende uma roda denteada com uma projecção cilíndrica ascendente central sobre a qual pode ser enrolada a folha de cobertura, quando tiver sido separada da folha de base.

De uma maneira adequada, o referido mecanismo de descolamento compreende, adicionalmente, uma guia para guiar a folha de cobertura e a folha de base ao longo de trajectórias separadas na estação de abertura. A folha de cobertura passa em torno da porção de guia sobre o separador de cobertura. 0 distribuidor de medicamento pode ser concebido, igualmente, para inalação nasal de um medicamento em pó e pode incorporar, assim, uma peça de adaptação no nariz como uma alternativa a um bocal. Se o medicamento estiver na forma sólida, o distribuidor pode incorporar um canal de saída para libertação de comprimidos.

Num aspecto, o contador de doses é fornecido como uma montagem para inserção num distribuidor de medicamento. 0 "accionamento" para o contador de doses está acoplado, tipicamente, ao "accionamento" para o avanço/libertação da dose no interior do distribuidor de medicamento. 12

De modo adequado, a montagem de contador de doses é recebida pelo invólucro de um distribuidor de medicamento, de modo que, se possa mover (e. g., flutue) ligeiramente no interior do mesmo, para auxiliar um engrenamento efectivo dos seus componentes de engrenamento, com os do distribuidor de medicamento.

Outros aspectos e caracteristicas da invenção estão contidos nas reivindicações anexas, bem como, na descrição de formas de realização exemplificativos da invenção, efectuadas com referência aos desenhos anexos.

Breve Descrição dos Desenhos A invenção será agora descrita com referência aos desenhos anexos, nos quais: A figura 1 mostra uma vista explodida de um contador de doses que não está de acordo com a presente invenção; A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva do lado inferior de parte do contador de doses da Figura 1; A Figura 3 mostra uma vista explodida de uma primeira montagem parcial do distribuidor de medicamento que incorpora o contador de doses da Figura 1; A Figura 4 mostra uma vista explodida de uma segunda montagem parcial do distribuidor de medicamento que incorpora o contador de doses da Figura 1; 13 A Figura 5 mostra uma vista pormenorizada, explodida em parte, da montagem de obturador da segunda montagem parcial do distribuidor de medicamento da Figura 4; A Figura 6 mostra uma vista pormenorizada em corte parcial de uma montagem de braço de roquete da segunda montagem parcial do distribuidor de medicamento da Figura 4; A Figura 6a mostra uma vista parcialmente explodida em perspectiva de um inalador de pó seco que incorpora uma montagem que compreende um contador de doses que não está de acordo com a presente invenção; A Figura 7 mostra uma vista explodida de um contador de doses de acordo com a presente invenção; A Figura 8 mostra uma vista superior da primeira e da segunda roda de contagem do contador de doses da Figura 7; A Figura 9 mostra uma vista em perspectiva do lado inferior de parte do contador de doses da Figura 7;

As Figuras 10a a lOi mostram uma sequência de montagem do contador de doses da Figura 7 no interior do invólucro de um dispositivo de inalador de pó seco;

As Figuras 11a a llf mostram os passos de utilização para utilizar o dispositivo de inalador de pó seco com o contador, como montado pela sequência das Figuras 10a a lOi; A Figura 12 mostra uma vista explodida de um outro contador de doses de acordo com a presente invenção; 14 A Figura 13a mostra uma vista em planta superior das rodas de contagem do contador de doses da Figura 12; e A Figura 13b mostra uma vista em planta inferior das rodas de contagem do contador de doses da Figura 12.

Descrição Detalhada dos Desenhos A Figura 1 mostra, neste caso, uma montagem 1 de contador de doses, e a Figura 2 mostra o lado inferior de partes da primeira 20 e da segunda 30 roda de contagem e da roda 40 de lançamento da mesma. 0 contador de doses compreende um invólucro 10 dotado de uma primeira 12, uma segunda 14 e uma terceira 16 montagens de espigão, cada uma capaz de definir um espigão de rotação, e uma parede 18 circunferencial definindo um retentor 19 circular. A primeira roda 20 de contagem em forma de anel possui indicações 22 de contagem em "unidades" providas em intervalos distanciados na sua face superior, e um conjunto de dentes 24 de accionamento primários dispostos circunferencialmente no seu lado inferior. A segunda roda 30 de contagem de forma circular possui, igualmente, indicações 32 de contagem em "décimas de unidades" proporcionadas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes 34 de accionamento secundários providos numa disposição anular no seu lado inferior (visível apenas na Fig. 2). A roda 40 de lançamento possui dentes 44 de lançamento providos numa disposição anular na sua face superior. 15

Quando montada, a primeira roda 20 de contagem é recebida para rotação no interior de um retentor circular, e a segunda roda 30 de contagem é recebida no interior do vazio 25 em anel interior definido pela primeira roda 20 de contagem em forma de anel e pelo primeiro espigão 12. Assim, a primeira 20 e a segunda 30 roda de contagem estão numa relação concêntrica e são ambas rotativas em torno de um espigão de rotação comum, definido em combinação pelo espigão do primeiro espigão 12 e pela forma do retentor 19 circular. A roda 40 de lançamento é recebida pelo segundo espigão 14 para rotação em torno do mesmo (i. e., num segundo espigão de rotação definido pelo segundo espigão 12 e, assim, descentrado do primeiro espigão de rotação) . O conjunto de dentes 44 de lançamento da roda de lançamento está numa relação de engrenamento com o conjunto de dentes 34 de accionamento secundários da segunda roda 30 de contagem, de modo gue, o movimento rotativo da roda 40 de lançamento resulte num movimento rotativo da segunda roda 30 de contagem. Por sua vez, os dentes 54 de engrenamento da roda 50 de engrenamento de multiplicação (apenas visível na Fig. 1) engrenam-se com os dentes 24 de accionamento primários da primeira roda 20 de contagem para uma rotação accionável da primeira roda 20 de contagem. A roda 50 de engrenamento de multiplicação é, por sua vez, accionável pela roda 60 de indexação gue é rotativa em resposta a uma acção do utilizador, e. g.f na indexação de uma dose no interior de um distribuidor de medicamento (não mostrado). Num distribuidor de medicamento montado, a roda 60 de indexação acopla-se, tipicamente, a um mecanismo de transporte ou de accionamento (e. g., um engrenamento de accionamento) para avançar a dose de medicamento para uma posição de utilização. 16

Pode observar-se, igualmente, que a primeira roda 20 de contagem está proporcionada no seu lado inferior (ver Fig. 2) com um dente 28 de indexação fixo disposto para um engrenamento alternado com os dentes 44 de lançamento da roda 40 de lançamento, de modo que, o movimento rotativo da roda 40 de lançamento resulte do movimento rotativo da primeira roda 20 de contagem, apenas quando ocorre o referido engrenamento alternado.

Numa primeira operação de utilização, a roda 60 de indexação é rodada em resposta a uma acção do utilizador, e. g., na indexação de uma dose no interior de um distribuidor de medicamento (não mostrado) que origina, assim, igualmente, que a roda 50 de engrenamento de multiplicação rode. Por sua vez, a rotação da roda 50 de engrenamento de multiplicação resulta na rotação da primeira roda 20 de contagem. A engrenagem da roda 60 de indexação, da roda 50 de engrenamento de multiplicação e da primeira roda 2 0 de contagem é adaptada, de modo que, quando se indexa uma dose única através da actuação da roda 60 de indexação, a primeira roda 20 de contagem rode 36°, de modo que seja avançada uma única marca 22 de indicação da mesma (i. e., a contagem em "unidades" move-se de uma unidade).

Quando a contagem visivel anterior foi x9 (e. g., 09 ou 19 ou 29), a acção de contagem resultante da operação de utilização é subtilmente diferente. Uma vez mais, a roda 60 de indexação é rodada em resposta a uma acção do utilizador, fazendo com que a roda 50 de engrenamento de multiplicação rode, e originando a rotação da primeira roda 20 de contagem de 36°, de modo que, a marca 22 de indicação em "unidades" se mova de "9" para "0". Esta rotação da primeira roda 20 de contagem traz, contudo, igualmente, o dente 28 de indexação para uma relação de 17 engrenamento com os dentes 44 de lançamento da roda 40 lançamento, de modo que, a roda 40 de lançamento rode, e, sua vez, a segunda roda 30 de contagem rode. Como se mostra na Figura 1, a engrenagem das rodas 20, 30, 40 relevantes está adaptada, de modo que, a segunda roda 30 de contagem rode de 360/7° (isto é 360/n° em que n é o número de espaçamentos de números, em que, neste caso, n=7) , de modo que, seja avançada uma única marca 32 de indicação sobre a mesma (i. e., a contagem em "décimas" move-se exactamente de uma unidade).

Entender-se-á que a utilização anterior foi descrita em termos de uma montagem de contador 1 adaptada para efectuar uma contagem crescente (i. e., para contar de "n" para "n+1" na indexação) , mas, no entanto, a montagem de contador pode ser modificada facilmente para efectuar uma contagem decrescente (i. e., para contar, pelo contrário, de "n" para "n-1" na indexação) . A Figura 3 mostra uma primeira montagem parcial do distribuidor de medicamento que inclui o contador 1 de doses da Figura 1. A montagem parcial incorpora-se adequadamente como parte de um distribuidor de medicamento adequado para a distribuição de medicamento a partir de blisters individuais de um portador de medicamento na forma de blister alongado. A montagem do distribuidor de medicamento compreende o contador 1 de doses da Figura 1, compreendendo um invólucro 10 dotado de uma primeira 12, uma segunda (não visivel) e uma terceira 16 montagens de espigão, cada uma capaz de definir um espigão de rotação, e uma parede 18 circunferencial que define um retentor 19 circular. A primeira roda 20 de contagem em forma de anel possui indicações 22 de contagem em "unidades" providas 18 em intervalos distanciados na sua face superior, e um conjunto de dentes 24 de accionamento primários dispostos circunferencialmente no seu lado inferior. A segunda roda 30 de contagem de forma circular possui, igualmente, indicações 32 de contagem em "décimas de unidade" proporcionadas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes de accionamento secundários proporcionados numa disposição anular no seu lado inferior (não visível) . A roda 40 de lançamento possui dentes 44 de lançamento providos numa disposição anular na sua face superior.

Na montagem parcial, o invólucro 10 está montado no chassis 70 e encerrado pelo invólucro exterior que compreende a cobertura 72 superior e a cobertura 74 inferior, as quais são mantidas em conjunto por parafusos 76. A cobertura 72 superior está proporcionada com uma janela 73 de observação através da qual são visíveis as indicações 22, 23 na primeira e na segunda roda 20, 30 de contagem, para mostrar a "contagem de dose actual". O contador 1 de doses está proporcionado, igualmente, na segunda roda 30 de contagem com uma característica adicional de um braço 36 de não retorno, que funciona simplesmente de modo a impedir a sua rotação inversa.

Quando montada, a primeira roda 20 de contagem é recebida para rotação no interior do retentor circular, e a segunda roda 30 de contagem é recebida no interior do vazio 25 de anel interior definido pela primeira roda 20 de contagem em forma de anel e pelo primeiro espigão 12. Assim, a primeira 20 e a segunda 30 roda de contagem possuem uma relação concêntrica e são ambas rotativas em torno de um espigão comum de rotação definido em combinação pelo espigão do primeiro espigão 12 e pela forma do retentor 19 circular. A roda 40 de lançamento é 19 recebida pelo segundo espigão 14 para rotação em torno do mesmo (i. e., num segundo espigão de rotação definido pelo segundo espigão 12 e, assim, descentrado do primeiro espigão de rotação) . 0 conjunto de dentes 44 de lançamento da roda de lançamento possui uma relaçao de engrenamento com o conjunto de dentes de accionamento secundários da segunda roda 30 de contagem, de modo que, o movimento rotativo da roda 40 de lançamento resulte no movimento rotativo da segunda roda 30 de contagem. Por sua vez, os dentes 54 de engrenamento da roda 50 de engrenamento de multiplicação (apenas visíveis na Fig. 1) engrenam os dentes 24 de accionamento primários da primeira roda 20 de contagem para uma rotação accionável da primeira roda 20 de contagem. A roda 50 de engrenamento de multiplicação é, por sua vez, accionável pela roda 60 de indexação que é rotativa em resposta a uma acção do utilizador. Pode observar-se, igualmente, que a roda 60 de indexação está montada no cubo 62. No distribuidor de medicamento como um todo, o cubo 62 recebe a extremidade dianteira de uma tira de blister de forma alongada (não mostrada) para puxar a tira de blister através do distribuidor de medicamento e indexar individualmente os blisters que contêm a dose de medicamento para a sua distribuição. O modo de utilização da montagem parcial da Figura 3 segue de modo próximo ao das operações utilizadas já descritas para o contador de doses das Figuras 1 e 2. Pode entender-se que, no primeiro passo de uma operação de utilização típica, a rotação da roda 60 de indexação surge como um resultado da rotação do cubo 62, quando a tira de blister é indexada através de uma operação de indexação no interior do distribuidor de medicamento. 20 A Figura 4 mostra uma segunda montagem parcial do distribuidor de medicamento que inclui o contador 1 de doses da Figura 1. A montagem parcial é incorporada, adequadamente, como uma parte de um distribuidor de medicamento adequado para a distribuição de medicamento a partir de blisters individuais de um portador de medicamento em forma de blister, alongado. A montagem do distribuidor de medicamento compreende o contador 1 de doses da Figura 1, que compreende um invólucro 10 dotado de uma primeira 12, uma segunda 14 e uma terceira 16 montagens de espigão, cada uma capaz de definir um espigão de rotação, e uma parede 18 circunferencial que define um retentor 19 circular. A primeira roda 20 de contagem em forma de anel possui indicações 22 de contagem em "unidades" proporcionadas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes 24 de accionamento primários dispostos circunferencialmente no lado inferior da mesma. A segunda roda 30 de contagem de forma circular possui, igualmente, indicações 32 de contagem em "décimas de unidade" providas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes de accionamento secundários providos numa disposição anular no seu lado inferior (não visíveis) . A roda 40 de lançamento possui dentes 44 de lançamento providos numa disposição anular na face superior da mesma.

Na montagem parcial, o invólucro 10 está montado no chassis 70 que possui um elemento 71 superior, e encerrado pelo invólucro exterior que compreende uma cobertura 72 superior e uma cobertura inferior (não mostrado). A cobertura 72 superior está proporcionada com uma janela 73 de observação através da qual são normalmente visíveis as indicações 22, 32 na primeira e na segunda roda 20, 30 de contagem, para mostrar as "contagens 21 actuais". 0 obturador 80 está proporcionado para um fecho de modo selectivo da janela 73 de observação. Proporciona-se na Figura 5 e na descrição da mesma, um maior pormenor referente à acção de um mecanismo de obturador 80 adequado. A moldura 76 de lente retém o obturador 80 na cobertura 72 superior. A cobertura 72 superior está proporcionada, igualmente, com um braço 36 de roquete, que funciona de modo a impedir a sua rotação inversa. Proporcionam-se na Figura 6 e na sua descrição, um maior pormenor referente à acção do braço 36 de roquete.

Quando montada, a primeira roda 20 de contagem é recebida para rotação no interior do retentor circular, e a segunda roda 30 de contagem é recebida no interior do vazio 25 de anel interior definido pela primeira roda 20 de contagem em forma de anel e pelo primeiro espigão 12. Assim, a primeira 20 e a segunda 30 roda de contagem estão numa relação concêntrica, e são ambas rotativas em torno de um espigão comum de rotação, definido em combinação pelo espigão do primeiro espigão 12 e pela forma do retentor 19 circular. A roda 40 de lançamento é recebida pelo segundo espigão 14 para rotação em torno do mesmo (i. e., num segundo espigão de rotação definido pelo segundo espigão CM i—1 e, assim, descentrado do primeiro espigão de rotação) . 0 conjunto de dentes 44 de lançamento da roda de lançamento está numa relação de engrenamento com o conjunto de dentes de accionamento secundários da segunda roda 30 de contagem, de modo que, o movimento de rotativo da roda 40 de lançamento resulte num movimento rotativo da segunda roda 30 de contagem. Por sua vez, os dentes 54 de engrenamento da roda 50 de engrenamento de multiplicação (apenas visível na Fig. 1) engrenam com os dentes 24 de accionamento primários da primeira roda 20 de contagem para uma rotação accionável da primeira roda 20 de contagem. A roda 50 de engrenamento de multiplicação 22 é, por sua vez, accionável pela roda 60 de indexação que é rotativa em resposta a uma acção do utilizador. Como na Figura 3, a roda 60 de indexação pode estar montada, ela própria, no cubo 62, de modo que, no distribuidor de medicamento como um todo, o cubo 62 receba a extremidade dianteira de uma tira de blister de forma alongada (não mostrada) para puxar a tira de blister através do distribuidor de medicamento e indexar individualmente os blisters que contêm a dose de medicamento para distribuir a mesma.

As operações de utilização da montagem parcial da Figura 4 seguem, de modo próximo, aquelas já descritas para o contador de doses das Figuras 1 e 2. Pode entender-se que, no primeiro passo de tais operações, a rotação da roda 60 de indexação pode ser configurada de modo a elevar-se, como para a montagem parcial da Figura 3, como um resultado da rotação do cubo 62, quando se indexa uma tira de blister através de uma operação de indexação no interior do distribuidor de medicamento. A Figura 5 mostra uma vista em pormenor da montagem 80 de obturador para utilizar com a segunda montagem parcial do distribuidor de medicamento da Figura 4.

Com mais pormenor, a cobertura 72 superior está proporcionada com uma janela 73 de observação através da qual as indicações 22, 32 na primeira 20 e na segunda 30 roda de contagem são normalmente visíveis, para mostrar a "contagem de dose actual". O obturador 80 é proporcionado, igualmente, para um fecho de modo selectivo da janela 73 de observação, como se descreverá agora. 23 0 obturador 80 possui uma porção 82 de anel cortado interior dimensionada para ser recebida pela montagem 78 circular em torno da qual o obturador 80 pode rodar. O obturador 8 0 é formado por material transparente, mas está proporcionado, igualmente, com uma porção 84 de bloqueio impressa. O lado inferior do obturador 80 está proporcionado com um grampo 86 saliente, que no "inicio de vida" se projecta para o interior do primeiro entalhe 77 cortado, e no "fim de vida" (como mostrado na Figura 5) se projecta para o interior do segundo entalhe 79 cortado, em que ambos os entalhes 77, 79 estão providos na cobertura 72 superior e localizados mesmo por cima da posição da segunda roda 30 de contagem ("décimas de unidades"). Essa segunda roda de contagem está dotada com a saliência 38 de accionamento localizada como mostrado, entre o número 6 e o número 0 impressos sobre a mesma.

Descreve-se agora a acção do obturador 80 com relação a um contador de doses que está disposto para efectuar uma "contagem decrescente" (neste caso de "60" para "00"). Durante a contagem decrescente de "60" para "00" o obturador está disposto, de modo que, o grampo 86 se localize no primeiro entalhe 77 e as indicações 22, 32 em ambas as rodas 20, 30 de contagem sejam visíveis através do corpo do obturador 80 transparente e da janela 73 de observação. Ao mover-se da contagem de "00" para (o que poderia ser) a contagem "69" o grampo 86 sobre o obturador 80 é engatado pela saliência 38 de accionamento na roda 30 de contagem das "décimas de unidade", fazendo, assim, com que o obturador seja rodado (no sentido horário, como mostrado) para arrastar a porção 84 impressa da mesma, sobre a janela 73 de observação, a qual é, em seguida, bloqueada. Isto corresponde ao ponto de "fim de vida" onde a contagem já não é visível. 24 0 grampo 86 pode estar adaptado para bloquear a segunda roda 30 de contagem relativamente a uma outra rotação, quando o obturador 80 está fechado, ao impedir a saliência 38 de accionamento de passar por esta. Isto bloqueia, igualmente, a roda 40 de lançamento em posição, e impede a primeira roda 20 de contagem de uma outra rotação, quando o dente 28 de indexação engrena com os dentes 44 de lançamento no fim da próxima rotação da primeira roda 20 de contagem em torno da segunda roda 30 de contagem.

Em variações, o obturador 80 pode ser accionado por mola para impedir um movimento inverso indesejável do mesmo, e. g., para revelar de novo as indicações 22, 32 por baixo da janela 73 de observação, depois de se ter atingido o ponto de "fim de vida".

Como uma alternativa ou adição ao obturador 80, é possivel fazer com que a saliência 38 na segunda roda 30 de contagem se desloque num canal na cobertura 72 superior. Quando as indicações 32 na segunda roda de contagem atingirem "0" a saliência 38 atinge o final do canal, impedindo, assim, a mesma de rodar mais. Isto bloqueia igualmente, a roda 40 de lançamento em posição e impede a primeira roda 20 de contagem de avançar, quando o dente 28 de indexação tenta accionar a roda 40 de lançamento. Nesta forma de realização, e na outra forma de realização de bloqueio descrita anteriormente, o topo da roda 60 de indexação seria dividido em dois componentes com uma secção accionada pela roda de indexação inferior e um accionamento de atrito para um engrenamento separada montada no topo. Quando as rodas 20, 30 de contagem bloqueiam, a engrenagem no topo da roda 60 de indexação deslizaria, permitindo assim que a tira de 25 blister avance no distribuidor de medicamento, mas não permitindo que a contagem se altere. Alternativamente, o bloqueio do contador 1 de doses pode impedir uma outra operação do distribuidor de medicamento através do bloqueio do seu mecanismo de operação. A Figura 6 mostra uma vista pormenorizada em corte de uma montagem de braço de roquete adequada para utilizar com a segunda montagem parcial do distribuidor de medicamento da Figura 4.

Com maior pormenor, o contador 1 de doses compreende um invólucro 10 para alojar a primeira 20 e a segunda 30 roda de contagem, dispostas concentricamente, possuindo cada uma, indicações 22, 32 de contagem, providas em intervalos distanciados numa sua face superior. A roda 40 de lançamento e a roda 60 de indexação são visiveis, igualmente, na Figura 6. O invólucro 10 une-se com a cobertura 72 superior, que está proporcionada com a janela 73 de observação, através da qual são normalmente visíveis as indicações 22, 32 na primeira e na segunda roda 20, 30 de contagem, para mostrar a "contagem actual". A cobertura 72 superior está dotada, igualmente, de um braço 36 de roquete, a qual engata o perfil 35 excêntrico do elemento 33 de estrela alargada proporcionado na face superior

da segunda roda 30 de contagem ("décimas de unidade"). O perfil 33 excêntrico (que na realidade, actua como uma lingueta para o braço 36 de roquete) actua em combinação com o braço 36 de roquete, de modo a garantir um alinhamento correcto das indicações 22, 32, e de modo a impedir, igualmente, a rotação inversa da segunda roda 30 de contagem como um resultado, e. g., 26 de adulteração pelo doente ou devido aos efeitos de uma vibração ou impacto, indesejáveis. A Figura 6a mostra um distribuidor 470 de medicamento que incorpora um contador 401 de doses que é uma versão modificada do contador 1 de doses das Figuras 4 a 6, em que, as caracteristicas iguais são indicadas por números iguais (como em toda a parte na descrição dos desenhos) . Assim, o contador 401 de doses opera do mesmo modo que o contador 1 de doses das Figuras 4 a 6, incluindo uma operação do mesmo modo para mover o obturador 480 de uma posição de observação, na qual as indicações de contagem das rodas 420, 430 de contagem na janela 473 de observação do distribuidor 470 de medicamento são visíveis através da porção 481 transparente do obturador 480, até uma posição de obturação, na qual a porção 484 não transparente (impressa, opaca, etc.) do obturador 480 fecha a janela 473 de observação.

Com mais pormenor, o distribuidor 470 de medicamento, como mostrado na Figura 6a, compreende uma cobertura 474 inferior que mantém a primeira e a segunda tira 491a, 491b de blister destacáveis, alongadas, as quais definem cada uma, uma série de blisters, contendo cada um doses individuais de medicamento inalável na forma de pó seco. As bandas 491a, 491b são móveis no interior da cobertura 474 inferior por meio de um primeiro e de um segundo cubo 493a, 493b de accionamento, respectivamente, que permitem a abertura sequencial (i. e., através de uma acção de destacamento) de cada blister para permitir que o seu conteúdo seja disponibilizado no colector 494 para inalação por um doente no bocal 492. 27

Por sua vez, o primeiro cubo 493a de accionamento está numa relação de acoplamento (e. g., através de um trem de engrenamento complexo, não mostrado) com um primeiro accionamento 460a de recepção de base, de modo que, a rotação accionável do primeiro cubo 493a de accionamento resulte na rotação do accionamento 460a de recepção de base, resultando, assim, no avanço da primeira tira 491a de blister, como descrito anteriormente, e no avanço do contador 401 através da roda 450 de accionamento e da sua interacção com o accionamento 460a de recepção de base e do mecanismo de contagem. O segundo cubo 493a de accionamento está, igualmente, numa relação acoplada com um segundo accionamento 460b de recepção de base, de modo que, a rotação accionável do segundo cubo 493b de accionamento resulte na rotação do segundo accionamento 460b de recepção de base e no avanço da segunda tira 491b de blister.

Ainda com mais pormenor, os accionamentos 460a, 460b de bobina de base rodam ambos em resposta à actuação do utilizador do distribuidor de medicamento, para avançar uma dose de medicamento a partir da primeira e da segunda tira 491a, 491b de blister para uma posição de utilização, na qual as doses de medicamento, por exemplo, que são doses de medicamentos diferentes, são inaladas pelo utilizador que inala no bocal 492. A rotação do accionamento 460a de recepção de bobina de base do distribuidor 470 de medicamento acciona a rotação da roda 450 de accionamento. Isto, por sua vez, resulta na rotação de uma, ou das duas rodas 420, 430 de contagem, dependendo do contador 401 de doses estar na sua sequência de contagem, como descrito anteriormente com referência às Figuras 4 a 6. Assim, a visualização da contagem de doses é actualizada de modo a 28 reflectir o avanço das doses de medicamento de cada tira 491a, 491b para a posição de utilização (e inalação subsequente, simultânea ou sequencial, pelo doente através do bocal 492) . Por outras palavras, a "dose" para os propósitos de "contagem de doses" registada pelo contador 401 de doses neste exemplo, significa uma dose combinada a partir de cada tira 491a, 491b. A submontagem 401 de contador está proporcionada com uma cavilha 451 de bloqueio, a qual se projecta através de uma abertura 452 da roda 450 de accionamento e de uma abertura (não mostrada) da placa 410 de base para bloquear a roda 450 de accionamento, impedindo, assim, que quaisquer contagens sejam registadas durante o trânsito da submontagem 401 de contador. Numa operação de produção típica, a submontagem 401 é, assim, montada, e a cavilha 451 de bloqueio é inserida de modo a bloquear a roda 450 de accionamento. A submontagem 401 bloqueada é transportada, em seguida, para carregamento no interior do distribuidor 470 de medicamento para uma utilização com o mesmo.

Depois de carregamento, a cavilha 451 de bloqueio é removida, de modo que, a roda 450 de accionamento responda agora ao accionamento 460 de recepção de base. A Figura 7 mostra, neste caso, uma segunda montagem 101 de contador de doses; a Figura 8 mostra uma vista superior de partes da primeira 120 e da segunda 130 roda de contagem da mesma; e a Figura 9 mostra o lado inferior de partes da primeira 120 e segunda 130 roda de contagem e da sua roda 140 de lançamento. Pode entender-se que a segunda montagem de contador de doses é uma variação da mostrada nas Figuras 1 e 2. O contador de doses compreende um invólucro 110 dotado de uma primeira 112, uma segunda 114 e uma terceira 116 montagens 29 de espigão, cada uma capaz de definir um espigão de rotação, e uma parede 118 circunferencial gue define um retentor 119 circular. A primeira roda 120 de contagem em forma de anel possui indicações 122 de contagem em "unidades" proporcionadas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes 124 de accionamento primários dispostos circunferencialmente no seu lado inferior. A segunda roda 130 de contagem com forma circular possui, igualmente, indicações 132 de contagem em "décimas de unidades" proporcionadas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes 134 de accionamento secundários proporcionados numa disposição anular no seu lado inferior (visível apenas na Fig. 9). Pode salientar-se que na posição 138 de paragem, removeu-se um dos dentes 134 de accionamento secundários. A razão para isto, tornar-se-á clara a partir da descrição seguinte. A segunda roda 130 de contagem está proporcionada, igualmente, com uma porção 184 colorida e um obturador 180 saliente, a qual nesta forma de realização possui a mesma cor que a porção colorida, por exemplo, vermelho. A roda 140 de lançamento possui dentes 144 de lançamento proporcionados numa disposição anular na sua face superior.

Quando montada, a primeira roda 120 de contagem é recebida para rotação no interior de um retentor circular e a segunda roda 130 de montagem é recebida no interior do vazio 125 em anel interior definido pela primeira roda 120 de contagem em forma de anel e pelo primeiro espigão 112, de modo que exista uma folga entre a primeira 120 e a segunda 130 roda de contagem. Assim, a primeira 120 e a segunda 130 roda de contagem estão numa relação concêntrica com o nível da segunda roda 130 de contagem ligeiramente elevado relativamente àquele da primeira 120 roda de contagem, para permitir que o obturador 180 se projecte 30 por cima e sobre a primeira roda 120 de contagem. Ambas as rodas 120, 130 são rotativas em torno de um espigão de rotação comum definido em combinação pelo espigão do primeiro espigão 112 e pela forma do retentor 119 circular. A roda 140 de lançamento é recebida pelo segundo espigão 114 para rotação em torno do mesmo (i. e., num segundo espigão de rotaçao definido pelo segundo espigão 114 e, assim, descentrado do primeiro espigão de rotação) . 0 conjunto de dentes 144 de lançamento da roda de lançamento está numa relação de engrenamento com o conjunto de dentes 134 de accionamento secundários da segunda roda 130 de contagem, de modo gue o movimento rotativo da roda 140 de lançamento resulte num movimento rotativo da segunda roda 130 de contagem. Por sua vez, os dentes 154 de engrenamento da roda 150 de engrenamento de multiplicação (apenas visível nas Figuras 7 e 9) engrenam-se com os dentes 124 de accionamento primários da primeira roda 120 de contagem para uma rotação accionável da primeira roda 120 de contagem. A roda 150 de engrenamento de multiplicação é, por sua vez, accionável pela roda 160 de indexação que possui dentes 164, a qual é rotativa em resposta a uma acção do utilizador, e. g., na indexação de uma dose no interior de um distribuidor de medicamento (não mostrado). Num distribuidor de medicamento montado, a roda 160 de indexação acopla-se, tipicamente, a um mecanismo de transporte ou de accionamento (e. g., um engrenamento de accionamento) para avançar a dose de medicamento para uma posição de utilização.

Pode observar-se, igualmente, que a primeira roda 120 de contagem está proporcionada no seu lado inferior (ver Figura 9) com um dente 128 de indexação fixo disposto para um engrenamento alternado com os dentes 144 de lançamento da roda 140 de lançamento, de modo que, o movimento rotativo da roda 140 de lançamento resulte do movimento rotativo da primeira roda 120 de 31 contagem, apenas quando ocorre o referido engrenamento alternado.

Pode observar-se, igualmente, que o invólucro 110 está dotado de um braço 136 de roquete, que engata o perfil 135 excêntrico do elemento 133 de estrela alargada (ver Figura 9) proporcionado no lado inferior da segunda roda 130 de contagem ("décimas de unidade"). O perfil 136 excêntrico (que na realidade, actua como uma lingueta para o braço 136 de roquete) actua em combinação com o braço 136 de roquete, de modo que garanta um alinhamento correcto das indicações 122, 132 e impeça, igualmente, a rotaçao inversa da segunda roda 130 de contagem, como um resultado, e. g. ,, de adulteração pelo doente ou devido aos efeitos de uma vibraçao ou impacto, indesejáveis.

Num aspecto subtil, pode observar-se que o perfil de todos os dentes 124, 134, 144, 154, 164 possui uma forma de flange, que é seleccionada de modo a optimizar os vários engates com dentes necessários para um engrenamento efectiva e uma interoperacionalidade das rodas 120, 130, 140, 150, 160 do contador.

Como mostrado, o segundo contador 101 está adaptado para efectuar uma contagem decrescente. Assim, numa primeira operação de utilização, a roda 160 de indexação é rodada em resposta a uma acção do utilizador, e. g., na indexação de uma dose no interior de um distribuidor de medicamento (não mostrado), provocando, assim, igualmente, que a roda 150 de engrenamento de multiplicação rode. Por sua vez, a rotação da roda 150 de engrenamento de multiplicação resulta na rotação da primeira roda 120 de contagem. A engrenagem da roda 160 de indexação, da roda 150 de engrenamento de multiplicação e da primeira roda 120 32 de contagem está adaptada, de modo que quando se indexa uma única dose através da actuação da roda 160 de indexação, a primeira roda 120 de contagem roda de 36°, de modo que seja avançada uma única indicação 122 sobre a mesma (i. e., a contagem de "unidades" decresce de uma unidade).

No caso em que a contagem visível anterior foi xO (e. g., 40, ou 30, ou 20), a acção de contagem resultante da operação de utilização é subtilmente diferente. Mais uma vez, a roda 160 de indexação é rodada em resposta a uma acção do utilizador, fazendo com que a roda 150 de engrenamento de multiplicação rode e com a rotação da primeira roda 120 de contagem de 36°, de modo que a indicação 122 das "unidades" se mova de "0" para "9". Esta rotação da primeira roda 120 de contagem, contudo, traz, igualmente, o dente 128 de indexação para uma relação de engrenamento com os dentes 144 de lançamento da roda 140 de lançamento, de modo que a roda 140 de lançamento rode e, por sua vez, a segunda roda 130 de contagem rode. Como mostrado na Figura 7, a engrenagem das rodas 120, 130, 140 relevantes está adaptada, de modo que a segunda roda 130 de contagem rode 360/8° (isto é, 360/n°, onde n é o número de espaçamentos de números, em que, neste caso, n=8, devido a existirem seis indicações 132; uma porção 184 colorida; e uma porção 180 de obturador), de modo que, seja avançada uma única indicação 132 sobre a mesma (i. e., a contagem em "décimas" decresce exactamente de uma unidade.

No caso em que a contagem visível anterior foi 10 (i. e., x=l), a acção de contagem resultante da operação de utilização é de novo subtilmente diferente, devido à acção da roda 140 de lançamento, como descrito anteriormente, resultar no avanço da porção 184 colorida (e. g., vermelho) da segunda roda 130 de contagem para uma posição, de modo que a próxima visualização 33 seja "9 vermelho" (i. e., porção 184 colorida; e a indicaçao 122 é o número 9).

No caso em que a contagem visível anterior foi "0 vermelho" (i. e., x=0), a acção de contagem resultante da operação de utilização é, ainda, de novo ligeiramente diferente, devido à acção da roda 140 de lançamento, como descrito anteriormente, resultar no avanço da porção 180 de obturador da segunda roda 130 de contagem para uma posição, de modo que a próxima visualização seja totalmente obturada (i. e., não é absolutamente visivel uma indicação 122, 132). Adicionalmente, a posição 138 de paragem do conjunto de dentes 134 de accionamento secundários é trazida para uma relação oposta com os dentes 144 de lançamento, de acordo com o que, já não se engrenam os dentes 144 de lançamento e os dentes 134 de accionamento secundários. Assim, se a primeira roda 120 de contagem continuar a rodar, e. g., em resposta a uma operação de utilização continuada de um distribuidor de medicamento no interior do qual se incorporou o contador 101 de doses, apesar de todas as doses de medicamento terem sido distribuídas, o dente 128 de indexação da primeira roda 120 de contagem ainda se engrenará de alternadamente com os dentes 144 de lançamento, de modo a fazer com que a roda 140 de lançamento rode. Contudo, esta rotação da roda 140 de lançamento não será transmitida à segunda roda 130 de contagem, devido à posição 138 de paragem, e ao obturador 180 permanecer na posição de obturação.

Entender-se-á que a utilização anterior do segundo contador foi descrita em termos de uma montagem 101 de contador adaptada para efectuar uma contagem decrescente (i. e., para contar de "n+l" para "n" na indexação), mas que a montagem de contador pode ser modificada facilmente para efectuar uma contagem 34 crescente (i. e., para contar, pelo contrário, de "n" para "n+1" na indexação).

Nesta forma de realização da invenção, a segunda roda 130 de contagem está formada integralmente com a porção 180 de obturador.

As Figuras 10a a lOi mostram uma sequência para montagem do segundo contador de doses da Figura 7 no interior do invólucro de um dispositivo inalador de pó seco. Por razões de simplicidade, apenas se indicaram as partes envolvidas em cada passo de montagem, em cada Figura respectiva.

Num primeiro passo de montagem da Figura 10a, a roda 160 de indexação que possui dentes 164 está montada para rotação sobre uma montagem 115 de espigão saliente de modo descendente da carcaça 110. Uma série de braços de 161 de encaixe por pressão (apenas é visivel um) mantêm a roda 160 de indexação em engate com a sua montagem 115 no invólucro 110.

No próximo passo de montagem da Figura 10b, a roda 150 de engrenamento de multiplicação que possui dentes 154 é montada para rotação no espigão 116 do invólucro 110.

No próximo passo de montagem da Figura 10c, a cobertura 172 superior é encaixada por pressão na submontagem da Figura 10b. Pode observar-se que a cobertura 172 superior define um tubo 190 de escoamento de ar para recepção de um bocal (ainda não visivel) no inalador acabado. 35

No próximo passo de montagem da Figura lOd, a roda 140 de lançamento que possui dentes 144 é montada para rotação no seu espigão 114 no interior do poço 118 do invólucro 110.

No próximo passo de montagem da Figura lOe, a primeira roda 120 de contagem em forma de anel que possui dentes 124 é colocada no interior do poço 118 do invólucro 110, de modo que os seus dentes 124 se possam engrenar com aqueles dentes 154 da roda 150 de engrenamento de multiplicação. Os dentes 144 da roda 140 de engrenamento de lançamento não são engatados.

No próximo passo de montagem da Figura lOf, a segunda roda 130 de contagem é montada para rotação no espigão 112, de modo que quando em posição ela permaneça ligeiramente saliente a partir do nivel da primeira roda 120 de contagem (como na Figura 8). O braço 136 de roquete engata o perfil 135 excêntrico do elemento 133 em estrela alargada (não visível na Figura lOf, mas observado na Figura 9) proporcionado no lado inferior da segunda roda 130 de contagem ("décimas de unidade") para impedir o retrocesso.

No próximo passo de montagem da Figura lOg, o painel 171 e o bocal 192 são aplicados na submontagem da Figura lOf. O painel 171, que actua como uma "cobertura do bocal" está montado para rotação relativamente à cobertura 172 superior.

No próximo passo de montagem da Figura lOh, aplica-se uma moldura 194 de lente em plástico transparente no painel 171 da submontagem da Figura lOg.

No passo de montagem final da Figura lOi, a submontagem de contador e de cobertura 172 superior da Figura lOh une-se com 36 uma submontagem de inalador de pó seco definida no interior de uma cobertura 174 inferior. As coberturas, superior 172 e inferior 174, engatam-se de modo fixo, uma na outra (e. g., por encaixe por pressão ou por vedação a quente). A submontagem de inalador de pó seco compreende uma tira 191 de blister destacáveis, alongada, que define uma série de blister, contendo, cada um doses individuais de medicamento inalável na forma de pó seco. A tira 191 move-se no interior da cobertura 174 inferior por meio de um cubo 193 de accionamento que permite a abertura sequencial (i. e., através de uma acção de destacamento) de cada blister para permitir que o seu conteúdo seja disponibilizado para o colector 194 para inalação por um doente no bocal 192. Quando montado, pode entender-se que o cubo 193 de accionamento está numa relação de engrenamento com a roda 160 de indexação, de modo que a rotação accionável do cubo 193 de accionamento resulte na rotação da roda 160 de indexação, resultando, assim, no avanço indexado da tira de blister, como descrito anteriormente, e no avanço do contador através da engrenamento 150 de multiplicação e da interacção com o mecanismo de contagem, como descrito anteriormente. A submontagem de pó seco é de um tipo, de um modo geral, conhecido da técnica e é, por exemplo, descrito pelas Patentes US N° 5860419, 5873360 e 5590645 em nome de Glaxo Group Ltd.

Entender-se-á que os passos de montagem descritos anteriormente, podem realizar-se totalmente numa localização, ou ser realizados em localizações separadas. Num aspecto preferido, a submontagem de contador e de cobertura superior (montadas como mostrado nas Figuras 10a a lOh) são preparadas numa localização 37 e são fornecidas para união com a submontagem de cobertura inferior/de inalador de pó seco numa outra localização.

As Figuras 11a a lie mostram os passos de utilização para utilizar no dispositivo de inalador de pó seco com o segundo contador, como produzido pela sequência de montagem das Figuras 10a a lOi. A Figura 11a mostra um primeiro passo de funcionamento, no qual o painel 171 e a moldura 194 de lente transportada pelo mesmo são rodados relativamente às coberturas, superior 172 e inferior (não visível), de modo a revelarem o bocal 192. Esta rotação é, igualmente, engrenada (através da roda 160 de indexação não visível) de modo a avançar uma bolsa de blister da tira de blister, para disponibilizar, assim, uma dose de pó seco, e para avançar o contador (através da engrenagem 150 de multiplicação não visível). Como mostrado, a contagem, como representado pela indicação 22, 32, decresce de "11" para "10", em que, neste caso, a contagem representa o número de doses remanescente. 0 doente inalará, em seguida, através do bocal 192 para receber a dose de medicamento.

Depois de utilização pelo doente, e como mostrado na Figura 11b, o painel 171 é rodado de modo inverso. Uma tal rotação inversa não resulta em movimento da tira de blister ou do contador que por isso não efectua uma contagem. A Figura 11c mostra o próximo passo de funcionamento, no qual o painel 171 e a moldura 194 de lente transportada pelo mesmo são rodados, de novo, relativamente às coberturas, superior 172 e inferior (não visível) de modo a revelar o bocal 192. De novo, esta rotação provoca o avanço de uma bolsa 38 de blister da tira de blister, disponibilizando, assim, uma dose de pó seco, e avança o contador. Como mostrado, a contagem, como representado pela porção 180 colorida e pelas indicações 122 em "unidades", decresce agora de "10" para "9 vermelho". A cor vermelha dá ao doente um aviso antecipado de que apenas permanecem algumas doses no inalador. De novo, o doente inalará, em seguida, através do bocal 192 para receber a dose de medicamento. A Figura lld mostra o último passo de funcionamento, no qual o painel 171 e a moldura 194 de lente transportada pelo mesmo são, de novo, rodados relativamente às coberturas, superior 172 e inferior (não visível), para revelar o bocal 192. Esta rotação provoca o avanço da bolsa de blister final da tira de blister, disponibilizando, assim, a dose de pó seco final e avança o contador. Como mostrado, a contagem, como representado pela porção 180 colorida e pelas indicações 122 em "unidades", decresce, agora, para "0 vermelho". De novo, o doente inalará, em seguida, através do bocal 192 para receber a dose de medicamento. O inalador está agora vazio. A Figura lie mostra o que acontece se o doente continuar a tentar utilizar com o inalador após a dose final ter sido disponibilizada. A rotação do painel 171 e da moldura 194 de lente transportada pelo mesmo relativamente ao topo 172 e ao fundo (não visível), faz com que o obturador 180 (neste caso, marcado com uma indicação de "0" proeminente) sobre a segunda roda 130 de contagem seja arrastado para uma posição de "ocultação da contagem" da Figura llf. Contudo, em resultado do dente de accionamento em falta na posição 138 de paragem da segunda roda 130 de contagem, uma outra rotação do painel 171 e da moldura 194 de lente não tem efeito sobre a segunda roda 130 39 de contagem, e assim, uma vez em posição, o obturador 180 permanece desse modo. Qualquer "contagem" que resulte do movimento da primeira roda 120 de contagem é, assim, ocultado pelo obturador. A tira de blister pode ser avançada, além disso, para o interior do inalador de mais alguns incrementos, mas não é disponibilizado medicamento devido ao blister final ter sido já aberto. A Figura 12 mostra uma terceira montagem 201 de contador de doses, neste caso, adequada para provisão na forma de submontagem para um distribuidor de medicamento para utilização com o mesmo. No que se segue, descrever-se-á a montagem 201 de contador de doses, como se fosse utilizada em conjunto com o distribuidor 470 de medicamento mostrado e descrito com referência à Figura 6a, embora isto não tenha que ser tomado como limitativo, uma vez que o contador 201 poderia ser facilmente utilizado com outros distribuidores de medicamento adequados.

As Figuras 13a e 13b mostram, respectivamente, as vistas superior e inferior de partes da primeira 220 e da segunda 230 roda de contagem da montagem da Figura 12.

Com mais pormenor, a montagem 201 de contador de doses compreende uma placa 210 de base proporcionada com uma primeira 212, uma segunda 214 e uma terceira 216 montagens de espigão, cada uma capaz de definir um espigão de rotação, e uma parede 218 circunferencial que define um retentor 219 circular. A primeira roda 220 de contagem em forma de anel possui indicações 222 de contagem em "unidades", proporcionadas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes 224 de accionamento primários dispostos 40 circunferencialmente no seu lado inferior (visíveis apenas na Figura 13b) . A segunda roda 230 de contagem de forma circular possui, igualmente, três indicações 232 de contagem em "décimas de unidade", proporcionadas em intervalos distanciados numa sua face superior, e um conjunto de dentes 234 de accionamento secundários proporcionados numa disposição anular no seu lado inferior (de novo, apenas visíveis na Figura 13b) . Pode salientar-se que na posição 238 de paragem, os dentes 234 de accionamento secundários estão removidos. A razão para isto tornar-se-á clara a partir da seguinte descrição. A segunda roda 230 de contagem está proporcionada, igualmente, com uma porção 284 colorida e com o obturador 280 saliente, a qual nesta forma de realização, é da mesma cor que a porção colorida, por exemplo, vermelho. A roda 240 de lançamento possui dentes 244 de lançamento providos numa disposição anular na sua face superior.

Quando montada, a primeira roda 220 de contagem é recebida para rotação no interior de um retentor 219 circular e a segunda roda 230 de contagem é recebida no interior do vazio 225 em anel interior definido pela primeira roda 220 de contagem em forma de anel e pelo primeiro espigão 212, de modo que exista uma folga entre a primeira 220 e a segunda 230 roda de contagem. Assim, a primeira 220 e a segunda 230 roda de contagem estão numa relação concêntrica com o nível da segunda roda 230 de contagem ligeiramente elevado em relação àquele da primeira roda 220 de contagem, para permitir que o obturador 280 se projecte por cima e sobre a primeira roda 220 de contagem. Ambas as rodas 220, 230 são rotativas em torno de um espigão de rotação comum definido em combinação pelo espigão do primeiro espigão 212 e pela forma do retentor 219 circular. Como mostrado, a primeira 220 e a segunda 230 roda rodam, uma contra a outra (i. e., uma no sentido horário, a outra no sentido anti-horário) . A roda 240 de 41 lançamento é recebida pelo segundo espigão 214 para rotação em torno do mesmo (i. e., num segundo espigão de rotação definido pelo segundo espigão 214 e, assim, descentrado do primeiro espigão de rotação) . 0 conjunto de dentes 244 de lançamento da roda de lançamento está numa relação de engrenamento com o conjunto de dentes 234 de accionamento secundários da segunda roda 230 de contagem, de modo que o movimento rotativo da roda 240 de lançamento resulte num movimento rotativo da segunda roda 230 de contagem. Por sua vez, os dentes 254 de engrenamento da roda 250 de accionamento engrenam-se com os dentes 224 de accionamento primários da primeira roda 220 de contagem para uma rotação accionável da primeira roda 220 de contagem. Quando o contador 201 de doses é utilizado com o distribuidor 470 de medicamento da Figura 6a, a roda 250 de accionamento é accionável pelo accionamento 460a de recepção de bobina de base, como descrito anteriormente. A submontagem 201 de contador está proporcionada com uma cavilha 251 de bloqueio, a qual se projecta através de uma abertura de um par de aberturas 252 na roda 250 de accionamento para bloquear a roda 250 de accionamento, impedindo, assim, de serem registadas quaisquer contagens durante o trânsito da submontagem 201 de contador. Numa operação de produção típica, a submontagem 201 é, assim, montada, e a cavilha 251 de bloqueio é inserida de modo a bloquear a roda 250 de accionamento. A submontagem 201 bloqueada é, em seguida, transportada para carregamento no interior de um distribuidor de medicamento adequado para utilização com o mesmo. Depois de carregamento, a cavilha 251 de bloqueio é removida, de modo que a roda 250 de accionamento responda agora a um accionamento adequado do distribuidor de medicamento. 42

Pode observar-se, igualmente, que a primeira roda 220 de contagem está proporcionada no seu lado inferior (ver Figura 9) com um dente 228 de indexação fixo adaptado para um engrenamento alternado com os dentes 244 de lançamento da roda 240 de lançamento, de modo que o movimento rotativo da roda 240 de lançamento resulte do movimento rotativo da primeira roda 220 de contagem, apenas quando ocorre o referido engrenamento alternado.

Localizando-se acima das rodas 220, 230 de contagem, está proporcionada uma unidade 294 de moldura de lente/lente. A moldura 294 de lente está proporcionada com uma multiplicidade de secções 235 excêntricas que se projectam de modo descendente, as quais interagem selectivamente com um elemento 236 de roquete da segunda roda 230 de contagem. As secções 235 excêntricas (que na realidade, actuam como linguetas para o elemento 236 de roquete) actuam em combinação com o elemento 236 de roquete, de modo a impedir a rotação inversa da segunda roda 230 de contagem como um resultado, e. g., de adulteração pelo doente ou devido aos efeitos de uma vibração ou impacto, indesejáveis. A moldura de lente 294 está proporcionada, além disso, com uma região transparente, ou janela 245 de observação, na qual as rodas 220, 230 de contagem apresentam as indicações 222, 232 que representam a contagem da dose. A cavilha 251 de bloqueio está compreendida, igualmente, na moldura 294 de lente.

Como mostrado nas Figuras 12 e 13a, o elemento 236 de roquete está configurado como uma palheta arqueada resiliente disposta na circunferência exterior da segunda roda 230 de contagem. O elemento 236 de roquete possui um dente 236a de roquete dirigido para cima na ponta da palheta. O dente 236a de 43 roquete interage selectivamente com as secções 235 excêntricas, quando a segunda roda 23 0 de contagem , para impedir a sua rotação inversa. A segunda roda 236 de contagem, nesta forma de realização, está formada integralmente com o elemento 236 de roquete e o obturador 280.

Como mostrado, a terceira montagem 201 de contador está adaptada para efectuar uma contagem decrescente. Assim, numa primeira operação de utilização do distribuidor 470 de medicamento da Figura 6a, o accionamento 460a de recepção de bobina de base é rodado em resposta a uma acção do utilizador na indexação de uma dose no distribuidor 470 de medicamento, fazendo, assim, com que a engrenagem 250 de accionamento rode, o que, por sua vez, resulta na rotação da primeira roda 220 de contagem. A engrenagem do accionamento 460a de recepção de base, da roda 250 de engrenamento de multiplicação e da primeira roda 220 de contagem está adaptado, de modo que, quando se indexa uma única dose a partir da primeira tira 491a por actuação do accionamento 460a de recepção de base, a primeira roda 22 0 de contagem rode 36°, de modo que seja avançada uma única marca 222 de indicação sobre a mesma (i. e., a contagem em "unidades" na janela 245 decresce de uma unidade).

No caso em que a contagem visível anterior na janela 245 foi x0 (e. g., 30 ou 20), a acção de contagem resultante da operação de utilização é subtilmente diferente. Uma vez mais, o accionamento 460a de recepção de base é rodado em resposta a uma acção do utilizador, fazendo com que a engrenagem 250 de accionamento provoque a rotação da primeira roda 220 de contagem de 36°, de modo que a marca 222 de indicação em "unidades" na 44 janela 245 se mova de "0" para "9". Esta rotação da primeira roda 220 de contagem, contudo, traz, igualmente, o dente 228 de indexação para uma relação de engrenamento com os dentes 244 de lançamento da roda 240 de lançamento, de modo que a roda 240 de lançamento rode e, por sua vez, a segunda roda 230 de contagem rode. Como se observa melhor na Figura 13a, a engrenagem das rodas 220, 230, 240 relevantes está adaptada, de modo que, a segunda roda 230 de contagem rode 360/7° (isto é, 360/n°, em que, n é o número de espaçamentos relevantes), de modo que, seja avançada uma única marca 232 de indicação sobre a mesma (i. e., a contagem em "décimas" na janela 245 decresce exactamente de uma unidade). Salientar-se-á que a terceira montagem 201 de contador está adaptada para efectuar a contagem decrescente de "30" para "0" e, em seguida, para que a contagem seja bloqueada.

No caso em que a contagem visivel anterior foi 10 (i. e., x=l), a acção de contagem resultante da operação de utilização é de novo subtilmente diferente, devido à acção da roda 240 de lançamento, como descrito anteriormente, resultar no avanço da porção 284 colorida (e. g., vermelho) da segunda roda 230 de contagem para uma posição na janela 245, de modo que a próxima visualização seja "9 vermelho" (i. e., porção 284 colorida; e a marca 222 de indicação é o número 9).

No caso em que a contagem visivel anterior foi ‘ 0 vermelho' (i. e., x=0), a acção de contagem resultante da operação de utilização é, ainda, de novo subtilmente diferente, devido à acção da roda 240 de lançamento, como descrito anteriormente, resultar no avanço da porção 280 de obturador da segunda roda 230 de contagem para uma posição, de modo que a próxima visualização na janela 245 seja totalmente obturada (i. e., não é absolutamente visivel uma marca 222, 232 de indicação). 45

Adicionalmente, a posição 238 de paragem do conjunto de dentes 234 de accionamento secundários é trazida para uma relação oposta com os dentes 244 de lançamento, de acordo com o que, os dentes 244 de lançamento e os dentes 234 de accionamento secundários já não se engrenam. Assim, se a primeira roda 220 de contagem continuar a rodar, e. g., em resposta a uma operação de utilização continuada de um distribuidor de medicamento no interior do qual se incorporou o contador de doses, apesar de todas as doses de medicamento terem sido distribuídas, o dente 228 de indexação da primeira roda 220 de contagem ainda se engrenará de alternadamente com os dentes 244 de lançamento, de modo a fazer com que a roda 240 de lançamento rode. Contudo, esta rotação da roda 240 de lançamento não será transmitida à segunda roda 230 de contagem, devido à posição 238 de paragem, e ao obturador 180 permanecer na posição de obturação.

Entender-se-á que a utilização anterior do segundo contador foi descrita em termos de uma montagem 201 de contador adaptada para efectuar uma contagem decrescente (i. e., para contar de "n+1" para "n" na indexação), mas a montagem de contador pode ser modificada facilmente para efectuar uma contagem crescente (i. e., para contar, pelo contrário, de "n" para "n+1" na indexação).

Os componentes do contador e de quaisquer montagens e submontagens descritas anteriormente podem ser efectuados a partir de quaisquer materiais adequados, tal como, materiais de polímero plástico (e. g. , acetal ou ABS).

Embora o contador de doses, neste caso, tenha sido ilustrado principalmente para uma utilização com um distribuidor de medicamento, no qual se avança uma tira de blister de forma 46 alongada para permitir a libertação de medicamento a partir dos blister individuais da mesma, o contador de doses é, igualmente, adequado para uma utilização com outros tipos de distribuidor de medicamento. Assim, o contador de doses é, igualmente, adequado para utilizar com dispositivos de tipo inalador de dose medida (MDI) , nos quais, de um modo geral, a actuação é efectuada em resposta a um movimento de actuação (e. g., de uma depressão no recipiente MDI) relativamente à suo invólucro; inaladores de pó seco de reservatório (RDPI) e inaladores de spray liquido de reservatório (RLSI), nos quais, de um modo geral, a medição efectua-se em resposta a um movimento de medição (e. g., ao trazer a cavidade de medição em comunicação com o reservatório de grande capacidade) relativamente ao reservatório de grande capacidade; e outros tipos de inaladores de pó seco de doses múltiplas (MDPI), nos quais, de um modo geral, o avanço da dose para uma posição de distribuição efectua-se em resposta a um movimento de avanço da dose (e. g., avançando uma embalagem de blister de modo a mover a próxima dose no blister para uma posição de distribuição) relativamente à carcaça.

Os distribuidores de medicamento adequados são, neste caso, para a distribuição de medicamento, de um modo particular, para o tratamento de distúrbios respiratórios, tais como, a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), bronquite e infecções do tórax.

Os medicamentos apropriados podem ser, assim, seleccionados a partir, por exemplo, de analgésicos, e. g., codeína, dihidromorfina, ergotamina, fentanilo ou morfina; preparações anginosas, e. g., diltiazem; antialérgicos, e. g., cromoglicato (e. g., como o sal de sódio), cetotifeno ou nedocromil (e. g., como o sal de sódio); anti-infecciosos, e. g., cefalosporinas, 47 penicilinas, estreptomicina, sulfonamidas, tetraciclinas e pentamidina; anti-histaminicos, e. g., metapirileno; anti-inflamatórios, e. g. , beclometasona (e. g., como o éster dipropionato), fluticasona (e. g., como o éster propionato), flunisolida, budesonida, rofleponida, mometasona, (e. g. , como o éster furoato), ciclesonida, triamcinolona (e. g., como o acetonido) ou éster S-(2-oxo-tetra-hidrofuran-3-il) do ácido 6a,9a-difluoro-llβ-hidroxi-l6a-meti1-3-oxo-17a-propioniloxi-androsta-1,4-dieno-17p-carbotióico; anti-tússicos, e. g., noscapina; broncodilatadores, e. g., albuterol, (e. g., como base livre ou sulfato), salmeterol (e. g., como xinafoato), efedrina, adrenalina, fenoterol (e. g., como bromidrato), formoterol (e. g., como fumarato), isoprenalina, metaproterenol, fenilefrina, fenilpropanolamina, pirbuterol (e. g. , como acetato), reproterol (e. g., como cloridrato), rimiterol, terbutalina (e. g. , como sulfato), isoetarina, tulobuterol ou 4-hidroxi-7-[2-[[2-[[3-(2- feniletoxi)propil]sulfonil]etil]amino]etil]-2(3H)-benzotiazolona; adenosina 2A, agonistas, e. g., 2R,3R,4S,5R)-2- [6-Amino-2-(lS-hidroximetil-2-fenil-etilamino)-purin-9-il]-5-(2-etil-2H-tetrazol-5-il)-tetra-hidrofuran-3,4-diol (e. g., como maleato), inibidores da integrina a4, e. g., ácido (2S)—3—[4— ({[4-(aminocarbonil)-1-piperidinil]carbonil}oxi)fenil]-2-[((2 S) — 4-metil-2-{[2-(2-metilfenoxi)acetil]amino}pentanoil)amino] propanóico (e. g., como ácido livre ou sal de potássio), diuréticos, e. g., amilorida, anticolinérgicos, e. g., ipratrópio (e. g., como brometo), tiotrópio, atropina ou oxitrópio; hormonas, e. g., cortisona, hidrocortisona ou prednisolona, xantinas, e. g., aminofilina, teofilinato de colina, teofilinato de lisina ou teofilina; proteínas terapêuticas e peptídeos, e. g., insulina ou glucagom; vacinas, diagnósticos, e terapias de genes. Será claro para um 48 especialista da técnica, quando aplicável, que os medicamentos podem utilizar-se na forma de sais (e. g., como sais de metais alcalinos ou amina, ou como sais de adição de ácidos) , ou como ésteres (e. g., ésteres alquilios inferiores), ou como solvatos (e. g., hidratos), para optimizar a actividade e/ou estabilidade do medicamento.

Os componentes preferidos das combinações compreendem medicamentos seleccionados de albuterol, salmeterol, propionato de fluticasona e dipropionato de beclometasona e os seus sais ou solvatos, e. g., o sulfato de albuterol e o xinafoato de salmeterol.

Os componentes preferidos de combinações de princípios activos contêm salbutamol (e. g., como a base livre ou o sal de sulfato), ou salmeterol (e. g., como o sal de xinafoato) ou formoterol (e. g., como o sal de fumarato) em combinação com um anti-inflamatório esteróide, tais como éster de beclometasona (e. g., o dipropionato), ou um éster de fluticasona (e. g., o propionato), ou budesonida. Uma combinação particularmente preferida de componentes compreende propionato de fluticasona e salmeterol, ou um seu sal (de um modo particular, o sal de xinafoato). Uma outra combinação de componentes de particular interesse, é a de budesonida e formoterol (e. g., como o sal de fumarato) .

De um modo geral, as partículas de medicamento em pó adequadas para distribuição para a região bronquial ou alveolar do pulmão possuem um diâmetro aerodinâmico inferior a 10 micrómetros, de um modo preferido, inferior a 6 micrómetros. Podem utilizar-se outras partículas dimensionadas, se se desejar distribuir para outras partes do aparelho respiratório, tal 49 como, a cavidade nasal, boca ou garganta. 0 medicamento pode ser distribuído como um fármaco puro mas de um modo mais apropriado, prefere-se que os medicamentos sejam distribuídos em conjunto com excipientes (veículos) que sejam adequados para inalação. Os excipientes adequados incluem excipientes orgânicos, tais como, polissacarídeos (i. e., amido, celulose e semelhantes), lactose, glucose, manitol, aminoácidos, e maltodextrinas, e excipientes inorgânicos, tais como carbonato de cálcio ou cloreto de sódio. A lactose é um excipiente preferido.

Podem produzir-se partículas de medicamento em pó e/ou de excipiente através de técnicas convencionais, por exemplo, por micronização, moagem ou crivagem. Adicionalmente, os pós de medicamento e/ou de excipiente podem ser produzidos com densidades, intervalos de dimensão, ou características particulares. As partículas podem compreender agentes activos, tensioactivos, materiais de formação de parede, ou outros componentes considerados desejáveis pelos especialistas da técnica. 0 excipiente pode ser incluído com o medicamento através de métodos bem conhecidos, tal como, por mistura, co-precipitação e semelhantes. As misturas de excipientes e fármacos são formuladas, tipicamente, de modo a permitir o doseamento e a dispersão precisas da mistura em doses. Uma mistura Standard, por exemplo, contém 13000 microgramas de lactose misturada com 50 microgramas de fármaco, produzindo um rácio de excipiente em relação ao fármaco de 260:1. Podem utilizar-se misturas de doseamento com rácios de excipiente em relação ao fármaco desde 100:1 até 1:1. Para rácios muito baixos de excipiente em relação ao , contudo, a reprodutibilidade da dose de droga pode ser mais variável. 50

Entender-se-á que a presente divulgação possui apenas fins ilustrativos e a invenção estende-se a suas modificações, variações e melhoramentos dentro do âmbito das reivindicações anexas. 0 presente pedido reivindica prioridade dos pedidos de patente UK N° 0403394.0 e 0418264.8 apresentados, respectivamente, em 16 de Fevereiro de 2004 e 16 de Agosto de 2004.

Lisboa, 24 de Outubro de 2013 51

Claims (24)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Contador (101; 201) de doses para utilização com um distribuidor de medicamento, compreendendo o referido contador de doses: uma primeira roda (120; 220) de contagem disposta para rodar em torno de um primeiro espigão de rotação, incluindo a referida primeira roda de contagem, indicações (122; 222) de contagem e um conjunto de dentes (124; 224) de accionamento primários dispostos de modo anular sobre a mesma, para uma rotação accionável da primeira roda de contagem em torno do referido primeiro espigão de rotação; uma segunda roda (130; 230) de contagem disposta para rodar em torno do primeiro espigão de rotação, incluindo a referida segunda roda de contagem indicações (132; 232) de contagem e um conjunto de dentes (134; 234) de accionamento secundários dispostos de modo anular sobre a mesma; e uma roda (140; 240) de lançamento disposta para rodar em torno de um segundo espigão de rotação descentrado do primeiro espigão de rotação, incluindo a referida roda de lançamento um conjunto de dentes (144; 244) dispostos de modo anular sobre a mesma e numa relação de engrenamento com o conjunto de dentes de accionamento secundários da segunda roda de contagem, de modo que o movimento rotativo da roda de lançamento resulte num movimento rotativo da segunda roda de contagem; 1 em que a referida primeira roda de contagem inclui ainda um dente (128; 228) de indexação fixo disposto para um engrenamento alternado com os dentes de lançamento da roda de lançamento, de modo que, o movimento rotativo da roda de lançamento resulte do movimento rotativo da primeira roda de contagem, apenas quando ocorre o referido engrenamento alternado; e em que o contador de doses possui uma região (245) de visualização, através da qual a primeira e a segunda roda são rotativas para apresentarem as indicações de contagem na região de visualização; caracterizado por: a segunda roda de contagem estar disposta de modo concêntrico em relação à primeira roda de contagem, de modo que as respectivas indicações de contagem fiquem dispostas de modo concêntrico; a segunda roda de contagem compreender um obturador (180; 280) que é móvel para uma posição de obturação, na qual ele obtura a região de visualização; o contador de doses estar configurado e disposto para apresentar uma sequência de contagem na região de visualização e para fazer com que o obturador se mova para a sua posição de obturação no final da sequência de contagem; e o contador de doses estar configurado e disposto, de modo que a primeira roda de contagem seja incapaz de accionar a 2 rotação da segunda roda de contagem através da roda de lançamento, quando o obturador está na posição de obturação.
2. 2. Contador de doses da reivindicação 1, em que a primeira roda de contagem possui a forma de um anel.
3. 3. Contador de doses da reivindicação 1 ou 2, em que os dentes de accionamento primários possuem uma relação de engrenamento com uma roda (150; 250) de accionamento.
4. 4. Contador de doses da reivindicação 3, em que a roda de accionamento está adaptada em utilização para acoplar com um mecanismo de operação de um distribuidor de medicamento, pelo que, a actuação do mecanismo de operação é transmitida ao contador de doses.
5. 5. Contador de doses da reivindicação 2 ou qualquer das reivindicações 3 e 4 quando dependentes da reivindicação 2, em que a segunda roda de contagem está disposta no interior do anel.
6. 6. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o segundo espigão de rotação está distanciado do primeiro espigão de rotação com um espaçamento, de modo que a trajectória da rotação definida pelos dentes de lançamento da roda de lançamento fique encerrada pela trajectória da rotação definida pelos dentes de accionamento primários da primeira roda de contagem.
7. 7. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o dente de indexação está fixo num ponto 3 na, ou em torno da circunferência da primeira roda de contagem, e a rotação da primeira roda de contagem está disposta para trazer o dente de indexação para uma relação de engrenamento com os dentes de lançamento da roda de lançamento num ponto particular do ciclo de rotação da primeira roda de contagem, de modo que tal engrenamento ocorra uma vez durante cada rotação completa da primeira roda de contagem.
8. 8. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, adaptada para utilização com um distribuidor de medicamento como uma sua inserção.
9. 9. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, possuindo um invólucro que inclui uma janela (245) de visualização através da qual se pode observar a sequência de contagem.
10. 10. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a segunda roda de contagem está formada integralmente com o obturador.
11. 11. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o obturador cobre as indicações de contagem da primeira roda de contagem.
12. 12. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, configurado e disposto, de modo que o engrenamento dos dentes de lançamento com o dente de indexação e/ou nos dentes de accionamento secundários seja incapaz de ocorrer quando o obturador está na posição de obturação. 4
13. 13. Contador de doses da reivindicação 12, em que é proporcionado um intervalo (138; 238) no conjunto de dentes de lançamento ou nos dentes de accionamento secundários para impedir o engrenamento, quando o obturador está na posição de obturação.
14. 14. Contador de doses de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a segunda roda de contagem é uma roda de contagem interior e a primeira roda de contagem é uma roda de contagem exterior.
15. 15. Contador de doses da reivindicação 11 ou qualquer uma das reivindicações 12 a 14 quando dependentes da reivindicação 11, em que o obturador está compreendido numa saliência que se projecta numa direcção radial relativamente ao primeiro espigão de rotação.
16. 16. Contador de doses da reivindicação 5 ou qualquer outra reivindicação quando dependente daquela, em que a segunda roda de contagem possui forma circular possuindo uma face superior, em que o anel possui uma face superior, em que as indicações de contagem da primeira roda de contagem e da segunda roda de contagem são proporcionadas sobre as respectivas faces superiores em intervalos distanciados numa disposição circular.
17. 17. Contador de doses da reivindicação 16, em que as indicações de contagem da primeira roda de contagem são proporcionadas numa disposição circular fechada e as indicações de contagem da segunda roda de contagem são proporcionadas numa disposição circular parcial. 5
18. 18. Contador de doses das reivindicações 16 ou 17, em que o obturador se projecta da segunda roda de contagem de modo a cobrir as indicações de contagem na face superior da primeira roda de contagem.
19. 19. Contador de doses da reivindicação 13 ou qualquer outra reivindicação quando dependente daquela, em que o intervalo é proporcionado nos dentes de accionamento secundários.
20. 20. Contador de doses da reivindicação 4 ou de qualquer outra reivindicação quando dependente daquela, em que os dentes de accionamento primários estão constantemente numa relação de engrenamento com a roda de accionamento e, em que a transmissão de accionamento da primeira roda de contagem para a segunda roda de contagem através da roda de lançamento é desengatada quando o obturador está na posição de obturação, de modo a manter o obturador na posição de obturação quando a roda de accionamento acciona uma outra rotação da primeira roda de contagem.
21. 21. Contador (201) de doses da reivindicação 4 ou qualquer outra reivindicação quando dependente daquela, adaptado para utilização com um distribuidor de medicamento como uma inserção do mesmo e possuindo uma placa (210) de base, sobre a qual são montadas de modo rotativo a primeira e a segunda roda (220; 230) de contagem, roda (240) de lançamento e roda (250) de accionamento, e uma moldura (294) de lente sobre a primeira e segunda roda de contagem, roda de lançamento e roda de accionamento, em que a moldura de lente possui uma janela (245) de observação para observação da sequência de contagem. 6
22. 22. Contador de doses da reivindicação 4 ou qualquer outra reivindicação quando dependente da reivindicação 4, em que a roda de accionamento está disposta para rodar em torno de um terceiro espigão de rotação descentrado do primeiro e do segundo espigão e em que o primeiro, o segundo e o terceiro espigão são essencialmente paralelos.
23. 23. Contador de doses de qualquer das reivindicações anteriores, em que as indicações de contagem da primeira roda de contagem são indicações de contagem em unidades e as indicações de contagem da segunda roda de contagem são indicações de contagem em décimas de unidade.
24. 24. Distribuidor de medicamento incorporando um contador (101; 201) de doses de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores. Lisboa, 24 de Outubro de 2013 7