PT1437299E - Mecanismo e método de enchimento de um recipiente com pó - Google Patents

Mecanismo e método de enchimento de um recipiente com pó Download PDF

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Michael J Rocchio
Kyle Naydo
Dennis E Wightman
Adrian E Smith
Derrick J Parks
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Novartis Ag
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Description

DESCRIÇÃO MECANISMO E MÉTODO DE ENCHIMENTO DE UM RECIPIENTE COM PÓ ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da invenção A presente invenção refere-se em geral ao campo do processamento de pó fino, e particularmente ao transporte doseado de pós finos. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a mecanismos e métodos de enchimento de recipientes com doses unitárias de medicamentos de pó fino não fluidos, mas dispersiveis, particularmente para inalação posterior por um paciente. A administração eficaz ao paciente é um aspeto fundamental de qualquer farmacoterapia bem-sucedida. Existem várias formas de administração, cada qual com as suas próprias vantagens e desvantagens. A administração por via oral de fármacos, através de comprimidos, cápsulas, elixires, e afins, é talvez o método mais conveniente, mas muitos fármacos têm sabores desagradáveis, e a dimensão dos comprimidos torna-os difíceis de engolir. Além disso, esses medicamentos são muitas vezes degradados no sistema digestivo antes de poderem ser absorvidos. Essa degradação é um problema comum dos fármacos proteicos modernos, os quais são rapidamente degradados pelas enzimas proteolíticas presentes no sistema digestivo. A injeção subcutânea é frequentemente uma forma eficaz de administração sistémica de fármacos, incluindo a administração de proteínas, mas tem uma tolerância baixa por parte dos pacientes e origina elementos residuais afiados, por exemplo, agulhas, os quais são difíceis de eliminar. Visto que a necessidade de injetar fármacos, tais como a insulina, com frequência diária, uma ou mais vezes por dia, pode ser uma causa de baixa observância por parte do paciente, foram desenvolvidas várias formas de administração alternativas, incluindo administração por via transdérmica, intranasal, intrarretal, intravaginal, e pulmonar.
De interesse especial para a presente invenção são os procedimentos de administração farmacológica por via pulmonar, os quais assentam na inalação de uma dispersão de fármaco, ou aerossol, pelo paciente, de modo a que a substância ativa incluída na dispersão possa atingir as regiões distais (alveolares) do pulmão. Descobriu-se que certos fármacos são rapidamente absorvidos, através da região alveolar, diretamente para a circulação sanguínea. A administração por via pulmonar é particularmente promissora para a administração de proteínas e polipeptídeos, os quais são difíceis de administrar através de outras formas de administração. Essa administração por via pulmonar pode ser eficaz quer para administração sistémica, quer para administração localizada, para tratamento de doenças pulmonares. A própria administração de fármacos por via pulmonar (incluindo quer a sistémica, quer a local) pode ser realizada através de abordagens diferentes, incluindo nebulizadores, inaladores-doseadores (ID) e dispositivos de dispersão de pó seco. Os dispositivos de dispersão de pó seco são particularmente promissores para a administração de fármacos com proteínas e polipeptídeos, os quais podem ser rapidamente formulados como pós secos. Muitas proteínas e polipeptídeos, que seriam, de outro modo, instáveis, podem ser armazenadas de forma estável como pós liofilizados ou secados por pulverização, sozinhas ou combinadas com excipientes em pó adequados. Uma vantagem adicional é a concentração muito mais elevada que os pós secos têm, em relação aos medicamentos em forma líquida. A capacidade de administrar proteínas e polipeptídeos como pós secos é, no entanto, problemática em determinados aspetos. A dosagem de muitos fármacos com proteínas e polipeptídeos é muitas vezes fundamental, sendo por isso necessário que os sistemas de administração de pó seco sejam capazes de administrar exata, precisa e repetidamente a quantidade definida de fármaco. Além disso, muitas proteínas e polipeptídeos são muito caras, sendo tipicamente várias vezes mais dispendiosas que os fármacos convencionais numa base por dose. Assim, a capacidade de administrar eficientemente os pós secos à região alvo do pulmão, com uma perda mínima de fármaco, é crucial.
Para algumas aplicações, os medicamentos de pó fino são fornecidos para dispositivos de dispersão de pó seco em recipientes de pequenas doses unitárias, muitas vezes com uma tampa perfurável ou outra superfície de acesso (habitualmente referidas como embalagens blister). Por exemplo, o dispositivo de dispersão descrito na Patente copendente dos EUA n.° 5.785.049, é concebido para receber um recipiente desse tipo. Após a colocação do recipiente no dispositivo, um conjunto «pulverizador» com um tubo de alimentação penetra através da tampa do recipiente para ter acesso ao medicamento em pó dentro deste. O conjunto pulverizador cria também orifícios de ventilação na tampa, para permitir o fluxo de ar através do recipiente movimentar a evacuar o medicamento. Este processo é acionado por um fluxo de ar de alta velocidade, que se desloca através de uma porção do tubo, tal como uma extremidade de saída, e que arrasta o ar e, assim, extraindo o pó do recipiente, através do tubo, para o fluxo de ar circulante, para formar um aerossol para inalação pelo paciente. O fluxo de ar de alta velocidade transporta o pó do recipiente numa forma parcialmente desaglomerada, e a desaglomeração completa final ocorre no volume de homogeneização logo a jusante das entradas de ar de alta velocidade.
De interesse especial para a presente invenção são as características físicas dos pós pouco fluidos. Os pós pouco fluidos são aqueles pós com caracteristicas físicas, tais como a fluidez, que são dominadas por forças coesivas entre as unidades ou partículas individuais (adiante «partículas individuais») que constituem o pó. Nesses casos, o pó não flui bem pois as partículas individuais não se conseguem mover facilmente de modo independente entre si, mas, ao invés, movem-se como aglomerados de muitas partículas. Quando tais pós são sujeitos a forças fracas, o pó tende a não fluir nem um pouco. No entanto, se as forças que agem sobre o pó forem aumentadas até se sobreporem às forças de coesão, o pó mover-se-á em grandes «blocos» aglomerados de partículas individuais. Quando o pó entra em repouso, as grandes aglomerações manter-se-ão, causando uma densidade de pó não uniforme, devido aos espaços vazios e áreas de baixa densidade entre as grandes aglomerações e as áreas de compressão local.
Este tipo de comportamento tende a aumentar à medida que a dimensão das partículas individuais se torna menor. Isto é mais provável porque, à medida que as partículas se tornam mais pequenas, as forças coesivas, tais como as forças de van der Waals, da eletrostática, de fricção, e outras, se tornam maiores em relação às forças gravitacionais e inerciais que podem ser aplicadas sobre as partículas individuais, devido à sua pequena massa. Isto é relevante para a presente invenção visto que as forças gravitacionais e inerciais criadas através de aceleração, bem como de outros processos, são habitualmente utilizadas para processar, mover e medir os pós.
Por exemplo, muitas vezes, ao medir os pós finos antes da colocação no recipiente de dose unitária, o pó aglomera-se inconsistentemente, criando espaços vazios e excessiva variação de densidade, reduzindo assim a exatidão dos processos de medição volumétrica que são habitualmente utilizados na medição em produções de débito elevado. Essa aglomeração inconsistente é também indesejável pois os aglomerados de pó têm de ser decompostos em partículas individuais, isto é, tornados dispersíveis, para administração por via pulmonar. Essa desaglomeração ocorre muitas vezes, em dispositivos de dispersão, através de forças de tensão criadas pelo fluxo de ar utilizado para extrair o medicamente do recipiente de dose unitária ou outro, ou através de outros mecanismos mecânicos de transferência de energia (por exemplo, ultrassons, ventilador/impulsor, e afins). No entanto, se os pequenos aglomerados de pó estiverem demasiado compactados, as forças de tensão criadas pelo fluxo de ar ou outros mecanismos dispersantes serão insuficientes para dispersar eficazmente o medicamento em partículas individuais.
Uma tentativa de evitar a aglomeração das partículas individuais é a criação de misturas de pós de várias fases (tipicamente um veículo ou diluente) em que partículas maiores (por vezes com múltiplas gamas de dimensão), por exemplo, com aproximadamente 50 pm, são combinadas com partícuias de fármaco mais pequenas, por exemplo, entre 1 pm e 5 pm. Neste caso, as partículas mais pequenas ligam-se à partículas maiores de modo a que, durante o processamento e enchimento, o pó tenha as características de um pó com 50 pm. Um tal pó é capaz de fluir e de se medir mais facilmente. Uma desvantagem desse pó, no entanto, é que a remoção das partículas mais pequenas das partículas maiores é difícil, e a formulação de pó resultante é constituída em grande parte pelo volumoso componente agente de fluidez, o qual pode terminar no dispositivo ou na garganta do paciente.
Os métodos atuais para enchimento de recipientes de dose unitária com medicamentos em pó incluem um método de derramamento direto, em que um pó granuloso é vertido diretamente através de ação gravitacional (por vezes combinada com remexida ou agitação «em massa») para uma câmara de medição. Quando a câmara estiver cheia até ao nível desejado, o medicamento é então expelido da câmara para o recipiente. Nesse processo de derramamento direto, podem ocorrer variações de densidade na câmara de medição, reduzindo assim a eficácia da câmara de medição na medição exata da quantidade de medicamento numa dose unitária. Além disso, o pó está num estado granuloso, o que pode ser indesejável para muitas aplicações.
Foram realizadas algumas tentativas de minimizar as variações de densidade, através da compactação do pó dentro da, ou antes de o depositar na câmara de medição. No entanto, essa compactação é indesejável, especialmente no caso de pós formados exclusivamente por partículas finas, pois diminui a dispersividade do pó, isto é, reduz as probabilidades de o pó compactado ser decomposto em partículas individuais durante a administração por via pulmonar com um dispositivo de dispersão.
Seria, por isso, desejável fornecer sistemas e métodos para o processamento de pós finos que solucionassem ou reduzissem grandemente estes e outros problemas. Tais sistemas e métodos deverão permitir a medição exata e precisa do pó fino quando este for dividido em doses unitárias para colocação nos recipientes de dose unitária, particularmente para enchimentos de massa baixa. Os sistemas e métodos deverão também assegurar que o pó fino permaneça suficientemente dispersível durante o processamento, de modo a que o pó fino possa ser utilizado com dispositivos de inalação existentes, os quais requerem que o pó seja decomposto em partículas individuais antes da administração por via pulmonar. Ademais, os sistemas e métodos deverão fornecer um processamento rápido dos pós finos, de modo a que grandes quantidades de recipientes de dose unitária possam ser rapidamente enchidos com dosagens unitárias de medicamentos de pó fino, e assim reduzir os custos. 2. Descrição do Estado da Técnica A Patente dos EUA n.° 4.640.322 descreve uma máquina que aplica pressão subatmosférica através de um filtro para puxar material diretamente de uma tremonha e lateralmente para uma câmara não rotativa. A Patente dos EUA n.° 2.540.059 descreve um mecanismo de enchimento de pó com uma misturadora de ansa metálica para misturar o pó numa tremonha antes de verter diretamente o pó para uma câmara de medição através da ação gravitacional. A Patente alemã n. 0 DE 3607187 descreve um mecanismo para o transporte doseado de partículas finas. A brochura de produto «E-1300 Powder Filler» descreve um alimentador de pó disponibilizado pelas Perry Industries, Corona, Califórnia. A Patente dos EUA n.° 3.874.431 descreve uma máquina para enchimento de cápsulas com pó. A máquina emprega tubos de extração que são mantidos numa torreta rotativa. A Patente britânica n. ° 1.420.364 descreve um conjunto de membranas para utilização numa cavidade de medição empregada para medir quantidades de pós secos. A Patente britânica n.° 1.309.424 descreve um mecanismo de enchimento de pó com uma câmara de medição com uma cabeça de pistão utilizada para criar uma pressão negativa na câmara. A Patente canadiana n.° 949.786 descreve uma máquina de enchimento de pó com câmaras de medição que são enterradas no pó. É então aplicado um vácuo para encher a câmara com pó. A Patente dos EUA n.° 3.254.766 descreve um mecanismo e método para peneirar partículas de material a granel, com o propósito de remover partículas sobredimensionadas e objetos estranhos.
A Patente dos EUA n.° 4.709.837 refere-se a um conjunto de filtros para uma máquina de enchimento de pó seco, e descreve um aparato de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, bem como um método de acordo com o preâmbulo da reivindicação 4. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com a presente invenção, é fornecido um mecanismo para enchimento de um recipiente com medicamento em pó, como definido na reivindicação 1, e um método de enchimento de um recipiente com medicamento em pó, como definido na reivindicação 4. As formas de realização da invenção são definidas em reivindicações dependentes da reivindicação 1 ou da reivindicação 4. São também fornecidos mecanismos e métodos para o transporte doseado de pós finos para os recipientes de dose unitária. Num método exemplificativo, tais pós finos são transportados, primeiro, fluidificando os pós finos para criar pequenos aglomerados e/ou para separar o pó nos seus componentes ou partículas individuais, e, depois, captando, pelo menos, uma porção do pó fino fluidificado. O pó fino captado é, então, transferido para um recipiente, estando o pó transferido desagregado quanto baste, de modo a que possa ser substancialmente disperso depois de ser retirado do recipiente. Normalmente, o pó fino compreenderá um medicamento com partículas individuais de uma dimensão média menor que cerca de 100 pm, normalmente menor que cerca de 10 pm, e mais habitualmente numa gama entre cerca de 1 pm e 5 pm. O passo de fluidificação compreende a peneiração do pó fino. Essa peneiração é normalmente mais bem conseguida através da translação cíclica de um crivo para peneirar o pó fino através do crivo. O crivo tem orifícios preferentemente com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,05 mm e 6 mm, e mais preferentemente entre cerca de 0,1 mm e 3 mm, e o crivo é transladado numa frequência numa gama entre cerca de 1 Hz e cerca de 500 Hz, e mais preferentemente entre cerca de 10 Hz e 200 Hz. Numa outra característica, o pó fino pode opcionalmente ser peneirado através de um segundo crivo antes de peneirar o pó fino através do primeiro crivo. O segundo crivo é transladado ciclicamente para peneirar o pó fino através do segundo crivo, de onde cai para o primeiro crivo. O segundo crivo tem orifícios preferentemente com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,2 mm e 10 mm, mais preferentemente entre 1 mm e 5 mm. O segundo crivo é transladado numa frequência numa gama entre 1 Hz e 500 Hz, mais preferentemente entre 10 Hz e 200 Hz . Numa outra caracterí st ica, o primeiro e o segundo crivos são transladados em direções diferentes, normalmente opostas, entre si . O pó fluidificado (composto de pequenos aglomerados e partículas individuais) é captado extraindo o ar através de uma câmara de medição, criando um vácuo dentro de uma conduta que está ligada à câmara que está posicionada próxima do pó fluidificado. A câmara de medição é preferentemente colocada debaixo dos crivos, de modo a que a ação gravitacional possa auxiliar na peneiração do pó. O enchimento da câmara com o pó peneirado é regulado pelo caudal do fluxo de ar através da câmara. A força de arrasto fluida criada pelo fluxo constante de ar sobre os aglomerados de dimensão relativamente uniforme ou sobre as partículas individuais permite um enchimento geralmente uniforme da câmara de medição. 0 caudal pode ser ajustado para regular a densidade de embalamento do pó dentro da câmara, e, desse modo, regular a dimensão da dosagem resultante.
Opcionalmente, pode ser colocado um funil entre o primeiro crivo e a câmara de medição para canalizar o pó fino fluidificado para dentro da câmara de medição. Assim que a medição estiver terminada, o pó fino é expelido da câmara de medição para dentro do recipiente. Um gás comprimido é introduzido na câmara para expelir o pó captado da câmara de onde será recebido no recipiente. À medida que o pó fino é captado na câmara de medição, a câmara de medição é enchida até transbordar. Para ajustar a quantidade de pó captado ao volume da câmara, isto é, até à quantidade de uma dose unitária, o excesso de pó acumulado por cima do topo da câmara é removido. Opcionalmente, pode ser realizado um ajuste adicional da quantidade de pó captado, removendo algum do pó da câmara, para reduzir a dimensão da dose unitária. Se desejado, o pó que foi removido da câmara durante o ajuste da dosagem pode ser recirculado, de modo a que possa ser posteriormente peneirado novamente para a câmara de medição.
Numa forma do método, depois de ajustar a quantidade de pó captado, pode ser incluído um passo para deteção ou monitorização da quantidade de pó que permanece dentro da câmara. 0 pó captado é então expelido da câmara. Opcionalmente, pode ser incluído um passo para detetar ou monitorizar se substancialmente todo o pó captado foi expelido da câmara com sucesso, para assegurar que a quantidade correta, por exemplo, uma dose unitária, foi de facto inserida no recipiente. Se substancialmente todo o pó captado não foi expelido da câmara, pode ser apresentada uma mensagem de erro. Ainda numa outra forma, pode ser aplicada energia mecânica, tal como energia sónica ou ultrassónica, ao recipiente depois do passo de transferência, para ajudar a assegurar que o pó no recipiente está suficientemente desagregado, de modo a que possa ser disperso depois de ser retirado do recipiente.
Pode também ser fornecido um mecanismo exemplificativo para transportar pó fino com uma dimensão média numa gama entre cerca de 1 pm e 20 pm para, pelo menos, um recipiente. O mecanismo inclui um meio de fluidificação do pó fino e um meio de captura de, pelo menos, uma porção do pó fluidificado. É ainda fornecido um meio de ejeção do pó captado do meio de captura para o recipiente. O meio de captura compreende preferentemente uma câmara, reservatório, invólucro, ou afins, e um meio de extração do ar num caudal ajustável através da câmara, para auxiliar na captura do pó fluidificado na câmara. O meio de fluidificação do pó fino é fornecido de modo a que o pó fino possa ser captado na câmara de medição sem a criação de espaços vazios substanciais e sem a compactação excessiva do pó fino. Deste modo, a câmara pode medir repetidamente a quantidade de pó captado ao mesmo tempo que assegura que o pó fino está suficientemente desagregado de modo a que possa ser eficazmente disperso, quando necessário para administração por via pulmonar. O meio de fluidificação pode compreender um crivo com orifícios com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,05 mm e 6 mm, e mais preferentemente entre cerca de 0,1 mm e 3 mm. Pode ser fornecido um motor para transladar ciclicamente o crivo. O motor translada o crivo preferentemente numa frequência numa gama entre cerca de 1 Hz e cerca de 500 Hz, e mais preferentemente entre cerca de 10 Hz e 200 Hz. Alternativamente, o primeiro crivo pode ser agitado mecanicamente ou vibrado num movimento vertical, para fluidificar o pó. Opcionalmente, o meio de fluidificação pode ainda incluir um segundo crivo com orifícios com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,2 mm e 10 mm, mais preferentemente entre 1 mm e 5 mm. Um segundo motor é fornecido para transladar ciclicamente o segundo crivo, preferentemente numa frequência numa gama entre cerca de 1 Hz e 500 Hz, mais preferentemente entre 10 Hz e 200 Hz. Alternativamente, o segundo crivo pode ser vibrado por ultrassons de um modo similar ao primeiro crivo. Os primeiro e segundo crivos são preferentemente transladados dentro de uma peneira, estando o segundo crivo posicionado por cima do primeiro crivo. Numa caracteristica, os crivos podem estar separados por uma distância numa gama entre cerca de 0,001 mm e cerca de 5 mm. A peneira tem preferentemente uma geometria afunilada que se estreitece na direção do primeiro crivo. Com essa configuração, o pó fino pode ser depositado no segundo crivo, o qual peneira o pó fino para o primeiro crivo. Por sua vez, o pó fino no primeiro crivo é peneirado para fora do fundo da peneira num estado fluidificado, no qual é arrastado pelo fluxo de ar e é captado na câmara de medição. Numa forma de realização alternativa, o meio de fluidificação compreende uma fonte de gás comprimido para soprar gás para o pó fino.
Numa forma de realização particularmente preferida, a câmara inclui um fundo, uma multiplicidade de paredes laterais e um topo aberto, sendo, pelo menos, algumas das paredes afuniladas para o interior, do topo para o fundo. Essa configuração auxilia o processo de enchimento uniforme da câmara com o pó fino fluidificado, e também permite que o pó captado seja mais facilmente expelido da câmara. Uma porta é fornecida no fundo da câmara, estando a porta em comunicação com uma fonte de vácuo. Um filtro com orifícios com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,1 pm e 100 pm, mais preferentemente entre cerca de 0,2 pm e 5 pm, e mais preferentemente com cerca de 0,8 pm, está preferentemente disposto através da porta. Deste modo, o ar é extraído através da câmara para auxiliar na captura do pó fino fluidificado. Numa caracteristica alternativa, a fonte de vácuo é variável, de modo a que a velocidade do fluxo de ar através da câmara possa ser modificada, preferentemente modificando a pressão de vácuo num lado a jusante do filtro. Ao modificar a velocidade do fluxo deste modo, a densidade, e, assim sendo, a quantidade de pó captado no reservatório podem ser reguladas. Uma fonte de gás comprimido também está em comunicação com a porta para auxiliar na ejeção do pó captado para fora da câmara. A câmara define preferentemente um volume de dose unitária, e é fornecido um meio de ajuste da quantidade de pó captado na câmara ao volume da câmara, de modo a que a quantidade de uma dose unitária seja mantida na câmara. Esse ajuste é necessário visto que a câmara é enchida com o pó fino até transbordar. 0 meio de ajuste compreende preferentemente uma extremidade para remover o pó fino que se estende para lá das paredes da câmara. Em ainda uma outra caracteristica, é fornecido um meio de remoção de uma quantidade adicional do pó captado da câmara, para ajustar a quantidade da dose unitária na câmara. 0 meio de remoção do pó captado compreende preferentemente uma concha que é utilizada para ajustar a quantidade de pó captado para uma quantidade de dose unitária menor. Alternativamente, a quantidade de pó captado pode ser ajustada alterando a dimensão da câmara. Por exemplo, o meio de ajuste da quantidade de pó captado pode compreender uma segunda câmara que é intermutável com a primeira câmara, tendo a segunda câmara um volume diferente do volume da primeira câmara.
Numa outra forma de realização, é fornecido um meio de reciclagem do pó removido para dentro do meio de f luidif icação. Ainda numa outra forma de realização, é fornecido um meio de deteção para confirmar se substancialmente todo o pó captado foi ejetado da câmara através do meio de ejeção. Ainda numa outra forma de realização, pode ser opcionalmente fornecido um funil para canalizar o pó fluidificado para dentro da câmara. É também fornecido um sistema exemplificativo de enchimento simultâneo de uma multiplicidade de recipientes com doses unitárias de um medicamento em pó fino. 0 sistema inclui um elemento rotativo alongado com uma multiplicidade de câmaras na sua periferia. É fornecido um meio de fluidificação do pó fino, e é fornecido um meio de extração do ar através das câmaras para auxiliar na captura do pó fluidificado nas câmaras. 0 sistema inclui ainda um meio de ejeção do pó captado das câmaras para os recipientes. E fornecido um regulador para regular o meio de extração de ar e o meio de ejeção, e é fornecido um meio de alinhamento das câmaras com o meio de fluidificação e os recipientes.
Esse sistema é vantajoso pois enche rapidamente uma grande quantidade de recipientes com doses unitárias do medicamento. 0 sistema é concebido de modo a que o pó fino seja fluidificado e, depois, captado nas câmaras quando as câmaras estiverem alinhadas com o meio de fluidificação. 0 elemento rotativo é então rodado para alinhar determinadas câmaras selecionadas com determinados recipientes selecionados, sendo então o pó captado nas câmaras selecionadas ejetado para dentro dos recipientes selecionados. 0 elemento rotativo tem uma geometria preferentemente cilíndrica. Numa caracteristica preferida, é fornecida uma borda adjacente ao elemento cilíndrico para remover o excesso de pó das câmaras enquanto o elemento é rodado para alinhar as câmaras com os recipientes.
Numa forma de realização específica, o meio de fluidificação compreende um crivo com orifícios com uma dimensão média numa gama entre 0,05 mm e 6 mm, e mais preferentemente entre cerca de 0,1 mm e 3 mm. É fornecido um motor para transladar ciclicamente o crivo. Numa outra forma de realização, o meio de fluidificação compreende ainda um segundo crivo com orifícios com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,2 mm e 10 mm, mais preferentemente entre 1 mm e 5 mm. É fornecido um segundo motor para transladar ciclicamente o segundo crivo. É fornecida uma peneira alongada, sendo o primeiro crivo transladado dentro da peneira. O segundo crivo é preferentemente mantido dentro de uma tremonha, a qual está posicionada por cima da peneira. Deste modo, o pó fino pode ser colocado dentro da tremonha, peneirado pelo segundo crivo para o interior da peneira, e peneirado pelo primeiro crivo para o interior das câmaras.
Ainda numa outra forma de realização, é fornecido um suporte de recipientes, para suportar um conjunto de recipientes. As câmaras no elemento rotativo são preferentemente alinhadas em fileiras, e é fornecido um meio de moção de uma das fileiras de câmaras para que se alinhe com uma fileira de recipientes. Algumas das câmaras podem então ser esvaziadas para dentro da fileira de recipientes. 0 meio de moção move então a fileira de câmaras, para que se alinhe com uma segunda fileira de recipientes, sem rodar ou reencher as câmaras da fileira. As restantes câmaras enchidas são então esvaziadas para dentro da segunda fileira de recipientes. Deste modo, o conjunto de recipientes pode ser rapidamente enchido sem rodar ou reencher as câmaras. Noutra forma de realização, é fornecido um motor para rodar o elemento, e a ação do motor é regulada pelo regulador. Preferentemente, o meio de moção também é regulado pelo regulador.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A figura 1 é uma vista de perspetiva de um mecanismo exemplificativo de enchimento de recipientes com doses unitárias de um medicamento em pó fino, de acordo com a presente invenção. A figura 2 é uma vista superior do mecanismo da figura 1. A figura 3 é uma vista frontal do mecanismo da figura 1. A figura 4 é uma vista de perspetiva de uma peneira do mecanismo da figura 1, mostrando mais detalhadamente um primeiro e um segundo crivos que são mantidos dentro da peneira.
As figuras 5-8 ilustram vistas laterais de corte do mecanismo da figura 1, mostrando uma câmara de medição a captar o medicamento fluidificado, a ajustar o medicamento captado à quantidade de uma dose unitária, a ajustar a quantidade de dose unitária para que seja uma quantidade de dose unitária menor, e a expelir o medicamento para dentro do recipiente de dose unitária, de acordo com a presente invenção. A figura 9 é uma vista lateral mais detalhada da câmara de medição do mecanismo da figura 1, mostrada numa posição de captura de pó fino fluidificado. A figura 10 é uma vista lateral de corte da câmara de medição da figura 9, mostrando uma conduta de vácuo/gás comprimido ligada à câmara de medição. A figura 11 é uma vista aproximada da câmara de medição da figura 9. A figura 12 mostra a câmara de medição da figura 11 a ser enchida com pó fino fluidificado, de acordo com a presente invenção. A figura 13 é uma vista aproximada da câmara de medição da figura 8, mostrando o pó fino a ser ejetado da câmara para dentro do recipiente, de acordo com a presente invenção. A figura 14 é uma vista de perspetiva de um sistema exemplificativo para enchimento de uma multiplicidade de recipientes com doses unitárias de um medicamento em pó fino, de acordo com a presente invenção. A figura 15 é uma vista lateral de corte de uma peneira e de um par de crivos do sistema da figura 14, utilizado para fluidificar o medicamento em pó fino, de acordo com a presente invenção. A figura 16 é uma vista superior da peneira e dos crivos da figura 15. A figura 17 é uma vista lateral esquemática de outra forma de realização alternativa de um mecanismo para encher em simultâneo vários recipientes com doses unitárias de pó fino. A figura 18 é uma vista lateral de um elemento rotativo cilíndrico realizada ao longo da linha 18-18 da figura 17 e mostra um primeiro conjunto de recipientes a ser enchido. A figura 19 é uma vista lateral do elemento rotativo da figura 18, mostrando um segundo conjunto de recipientes a ser enchido. A figura 20 é uma vista lateral de corte de uma forma de realização alternativa de um mecanismo de medição e transporte de pó fino para dentro de um recipiente, de acordo com a presente invenção. A figura 21 é um fluxograma que ilustra um método exemplificativo de enchimento de recipientes com doses unitárias de um medicamento em pó fino, de acordo com a presente invenção.
DESCRIÇÃO DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA A invenção fornece métodos e mecanismos para o transporte doseado de pós finos para recipientes. Os pós finos são muito finos, tendo normalmente uma dimensão média numa gama inferior a cerca de 20 pm, normalmente inferior a cerca de 10 pm, e mais normalmente entre cerca de 1 pm e 5 pm, apesar de a invenção poder ser utilizada, em alguns casos, com partículas maiores, por exemplo, até cerca de 50 pm ou mais. O pó fino pode ser composto de uma variedade de componentes, e compreenderá preferentemente um medicamento, tal como proteínas, ácidos nucleicos, hidratos de carbono, sais tamponadores, peptídeos, outras biomoléculas pequenas, e afins. Os recipientes concebidos para receber o pó fino compreendem preferentemente recipientes de dose unitária. Os recipientes são utilizados para armazenar a dose unitária do medicamento até que esta seja necessária para administração via pulmonar. Para extrair o medicamento dos recipientes, é utilizado um dispositivo de inalação, tal como descrito na Patente copendente dos EUA n.° 5.785.049.
No entanto, os métodos da invenção também são úteis na preparação de pós a utilizar com outros dispositivos de inalação que assentam na dispersão do pó fino.
Cada um dos recipientes será preferentemente enchido com uma quantidade precisa do pó fino, para assegurar que um paciente receberá a dose correta. Durante a medição e transporte dos pós finos, os pós finos serão manuseados delicadamente e não serão comprimidos, de modo a que a quantidade de dose unitária inserida nos recipientes seja suficientemente dispersível para utilização com dispositivos de inalação existentes. Os pós finos preparados pela invenção serão especialmente úteis, entre outros, com dispositivos de inalação de «baixa energia», os quais assentam no funcionamento manual ou somente na inalação, para dispersar o pó. Com esses dispositivos de inalação, o pó será preferentemente, pelo menos, 20 % dispersível; mais preferentemente, pelo menos, 60 % dispersível; e mais preferentemente, pelo menos, 90 % dispersível. Visto que os custos de produção dos medicamentos de pó fino são normalmente bastante elevados, o medicamento será preferentemente medido e transportado para dentro dos recipiente com o mínimo de desperdício. Preferentemente, os recipientes serão enchidos rapidamente com as quantidades de dose unitária, de modo a que possam ser produzidas economicamente grandes quantidades de recipientes contendo o medicamento medido.
Para fornecer tais características, a invenção fornece a fluidificação do pó fino antes da medição do pó fino. Entende-se por «fluidificação» a decomposição do pó em pequenos aglomerados e/ou a decomposição completa do pó nos seus componentes ou partículas individuais. Isto é mais bem atingido aplicando energia ao pó, para superar as forças coesivas entre as partículas. Uma vez no estado fluidificado, as partículas ou pequenos aglomerados podem ser influenciadas independentemente por outras forças, tais como a gravitacional, a inercial, de arrasto fluido, e afins. Nesse estado, o pó pode ser levado a fluir e a encher completamente um reservatório ou câmara de captura, sem a formação de espaços vazios substanciais e sem a necessidade de compactar o pó até que este se torne não dispersível, isto é, o pó é preparado de modo a que seja fácil regular a sua densidade, para que a medição exata possa ser atingida mantendo em simultâneo a dispersividade do pó. 0 método de fluidificação é a peneiração (isto é, com um crivo) , na qual o pó é decomposto em pequenos aglomerados e/ou partículas individuais, sendo os aglomerados ou partículas separados, de modo a que se possam mover livre e independentemente entre si. Deste modo, os pequenos aglomerados ou partículas individuais são arejados e separados, de modo a que os pequenos aglomerados ou partículas se possam, sob certas condições, mover livremente (isto é, como um fluido) e encostar uniformemente entre si, quando colocados dentro de um reservatório ou recipiente, para criar uma dose muito uniforme e solta de pó embalado, sem a formação de espaços vazios substanciais.
Após a fluidificação das partículas finas, as partículas finas são captadas pela câmara de medição (a qual é preferentemente dimensionada para definir um volume de dose unitária) . Um método preferido de captura é a extração de ar através da câmara, de modo a que a força de arrasto do ar atue sobre cada pequeno aglomerado ou partícula individual. Deste modo, cada pequeno aglomerado ou partícula é guiado individualmente para uma localização preferida dentro do reservatório, de modo a que o reservatório seja enchido uniformemente. Mais especificamente, à medida que os aglomerados se começarem a acumular dentro da câmara, algumas localizações terão uma maior acumulação que outras. 0 fluxo de ar através das localizações com maior acumulação será reduzido, fazendo com que mais aglomerados que entram sejam direcionados para as áreas de menor acumulação, onde o fluxo de ar é superior. Deste modo, o pó fino fluidificado enche a câmara sem compactação substancial e sem a formação de espaços vazios substanciais. Além disso, este modo de captura permite que o pó fino seja exata e repetidamente medido sem diminuir indevidamente a dispersividade do pó fino. 0 fluxo de ar através da câmara pode ser modificado, para assim regular a densidade do pó captado.
Depois de o pó fino ser medido, o pó fino é ejetado para dentro do recipiente numa quantidade de dose unitária, sendo o pó fino ejetado suficientemente dispersível para que possa ser arrastado ou aerossolizado no fluxo de ar turbulento criado por um dispositivo de inalação ou de dispersão.
Fazendo referência à figura 1, será descrita uma forma de realização exemplificativa de um mecanismo 10 para medição e transporte de doses unitárias de um medicamento em pó fino para dentro de uma multiplicidade de recipientes 12. O mecanismo 10 inclui uma estrutura 14 que suporta uma roda 16 rotativa e uma peneira 18 que recebem o pó fino no seu estado de fabrico (isto é, virgem). Dentro da peneira 18 são transladados um primeiro crivo 20 (ver figura 4) e um segundo crivo 22. Os crivos 20, 22 servem para fluidificar o pó fino virgem antes da medição, tal como mais detalhadamente descrito adiante. É fornecido um primeiro motor 24 para transladar ciclicamente o primeiro crivo 20, e é fornecido um segundo motor 26 para transladar ciclicamente o segundo crivo 22.
Fazendo referência às figuras 2-4, será descrito funcionamento dos crivos 20, 22 para fluidificar uma quantidade de pó 28 fino virgem. Tal como é mais bem mostrado na figura 4, o segundo crivo 20 compreende uma tela 30 com uma geometria geralmente em forma de V. A tela 30 é mantida na peneira 18 por uma estrutura 32 com uma extremidade proximal 34 alongada, a qual interage com o motor 26. A translação cíclica do segundo crivo 22 é mais bem mostrada na figura 3. O motor 2 6 inclui um veio rotativo 36 (mostrado em transparência) com um carne (mostrado em transparência) . O carne é introduzido numa abertura (não mostrada) da extremidade proximal 34 da estrutura 32. Mediante a rotação do veio 36, a estrutura 32 é transladada ciclicamente para trás e para a frente num padrão oscilante que pode ser uma simples senoide ou ter algum outro movimento translacional. O motor 26 é rodado preferentemente a uma velocidade suficiente para criar a translação cíclica do segundo crivo 22 numa frequência numa gama entre cerca de 1 Hz e 500 Hz, mais preferentemente entre 1 Hz e 500 Hz. A tela 30 é fabricada preferentemente de uma rede metálica e tem orifícios com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,1 mm e 10 mm, mais preferentemente entre 1 mm e 5 mm. À medida que o segundo crivo 22 é transladado ciclicamente, o pó 28 fino virgem é peneirado através da tela 30 e cai para uma tela 38 do primeiro crivo 20 (ver figura 4). As telas 30 e 38 são separadas preferentemente por uma distância numa gama entre 0,001 mm e 5 mm, estando a tela 30 por cima da tela 38. A tela 38 é fabricada preferentemente de uma rede metálica com orifícios com uma dimensão média entre cerca de 0,05 mm e 6 mm, e mais preferentemente entre cerca de 0,1 mm e 3 mm. O primeiro crivo 20 inclui ainda uma porção proximal 40 para ligar o primeiro crivo 20 ao motor 24. Tal como é mais bem mostrado na figura 3, o segundo motor 24 inclui um veio 42 (mostrado em transparência) com um carne 44 (mostrado em transparência). O carne 44 é introduzido numa abertura (não mostrada) da porção proximal 40 e serve para transladar ciclicamente o primeiro crivo 20 de um modo similar à translação cíclica do segundo crivo 22. A tela 38 é transladada ciclicamente preferentemente numa frequência numa gama entre cerca de 1 Hz e cerca de 500 Hz, e mais preferentemente entre cerca de 10 Hz e 200 Hz. À medida que o pó 28 fino é peneirado da tela 30 para a tela 38, a translação cíclica do primeiro crivo 20 peneira ainda mais o pó 28 fino através da tela 38, de onde cai através da peneira 18 e através de um orifício 46, num estado fluidificado.
Tal como mostrado na figura 4, a peneira 18 inclui duas paredes laterais 52 e 54 afuniladas que geralmente se adaptam à forma da tela 30. As paredes laterais 52, 54 afuniladas e a geometria afunilada da tela 30 ajudam a direcionar o pó 28 para a tela 30 do segundo crivo 22, onde é geralmente posicionado por cima do orifício 46. Apesar de o mecanismo 10 ser mostrado com um primeiro e segundo crivos 20 e 22, o mecanismo 10 também pode funcionar apenas com o primeiro crivo 10, ou alternativamente com mais de dois crivos.
Apesar de as telas 30 e 38 serem preferentemente fabricadas de uma rede metálica perfurada, podem ser utilizados materiais alternativos, tais como plásticos, compósitos, e afins. O primeiro e segundo motores 24, 26 podem ser servomotores de corrente alternada ou continua, motores comuns, solenoides, piezoelétricos, e afins.
Fazendo agora referência às figuras 1 e 5-8, será descrito mais detalhadamente o transporte doseado do pó 28 fino para os recipientes 12. Inicialmente, o pó 28 fino virgem é colocado na peneira 18. O pó 28 pode ser colocado na peneira 18 em lotes (como seja vertendo periodicamente uma quantidade predeterminada); através de alimentação continua, utilizando uma tremonha a montante com um crivo no seu fundo (tal como mostrado, por exemplo, na forma de realização da figura 17); através de um parafuso-sem-fim, e afins. Após a colocação do pó na peneira 18, os motores 24 e 26 são acionados para transladar ciclicamente o primeiro e segundo crivos 20, 22, tal como anteriormente descrito. Tal como é mais bem mostrado na figura 5, à medida que o pó 28 fino é peneirado através do segundo crivo 22 e do primeiro crivo 20, o pó 28 fino fica fluidificado e cai através do orifício 46 para dentro de uma câmara de medição 56 na roda 16. Opcionalmente, pode ser fornecido um funil 58, para assistir na canalização do pó fluidificado para dentro da câmara de medição 56. Uma conduta 60 de vácuo/gás comprimido está ligada à câmara de medição 56. A conduta 60 está ligada, na sua extremidade oposta, a um tubo 62 (ver figura 1) , o qual, por sua vez, está em comunicação com uma fonte de vácuo e uma fonte de gás comprimido. É fornecido um sequenciador pneumático (não mostrado) para fornecer sequencialmente vácuo, gás comprimido ou nada, através da conduta 60.
Após a fluidificação do pó 28 fino, é aplicado um vácuo à conduta 60 causando um fluxo de ar para dentro e através da câmara de medição 56, o qual ajuda a puxar o pó fluidificado para dentro da câmara 56. A câmara de medição 56 define preferentemente um volume de dose unitária, de modo a que quando a câmara estiver cheia com pó 64 fino captado, é medida uma quantidade de dose unitária do pó 64 fino captado. Habitualmente, a câmara 56 será enchida com o pó 64 captado até transbordar, para assegurar que a câmara de medição 56 foi adequadamente enchida.
Tal como é mais bem mostrado na figura 6, a invenção fornece a remoção do excesso de pó 65, se necessário, para assim igualar o volume de pó 64 captado e o volume da câmara, isto é, para que apenas uma quantidade de dose unitária do pó 64 fino se mantenha na câmara de medição 56. A remoção do excesso de pó 65 é realizada rodando a roda 16 até que a câmara 56 passe por um elemento de aparar 66 com uma borda 68 que raspa todo o excesso de pó 65 captado que se estenda para lá das paredes da câmara 56. Deste modo, o restante pó fino 64 captado fica nivelado com a periferia exterior da roda 16 e é uma quantidade de dose unitária. Enquanto a roda 16 é rodada, o vácuo é preferentemente acionado para auxiliar na manutenção do pó 64 captado dentro da câmara 56. É fornecido um regulador (não mostrado) para regular a rotação da roda 16, bem como a utilização do vácuo. O elemento de aparar 66 é preferentemente fabricado de um material rígido, tal como poliacetal, aço inoxidável, ou afins, e raspa o excesso de pó para um reservatório de reciclagem 70. Ao longo do tempo, se o pó for removido, ele acumular-se-á no reservatório de reciclagem 70 e pode ser recirculado removendo o reservatório 70 e vertendo novamente o excesso de pó para a peneira 18. Deste modo, é evitado o desperdício e são reduzidos os custos de produção. Ao recircular o pó, pode ser desejável fornecer crivos adicionais, de modo a que, ao passar o pó virgem através de vários crivos, o efeito de um crivo extra antes de o passar através do primeiro crivo seja insignificante, antes da captura do pó fluidificado na câmara 56.
Fazendo referência à figura 7, pode ser por vezes desejável ajustar adicionalmente a quantidade de dose unitária do pó fino captado 64 para que seja uma quantidade de dose unitária menor. 0 mecanismo 10 fornece esse ajuste sem ter de reconfigurar a dimensão das câmaras 56. A quantidade de dose unitária menor é obtida através de uma rotação adicional da roda 16, até que a câmara 56 esteja alinhada com uma concha 72. A posição, dimensão e geometria da concha 72 podem ser ajustadas, dependendo de quanto pó se deseja remover da câmara 56. Quanto a câmara 56 está alinhada com a concha 72, a concha 72 é rodada para remover um segmento arqueado do pó captado 64. O pó removido cai para dentro do reservatório de reciclagem 70, onde pode ser reciclado, tal como anteriormente descrito. Alternativamente, pode ter lugar uma mudança de apetrechos para ajustar a dimensão da câmara.
Quando a quantidade de dose unitária do pó 64 captado for obtida, a roda 16 é rodada até que a câmara 56 esteja alinhada com um dos recipientes 12, como mostrado na figura 8. Neste momento, a utilização do vácuo é cessada e é direcionado um gás comprimido através da conduta 60, para ejetar o pó 64 fino captado para dentro do recipiente 12. Preferentemente, o regulador também regula o movimento dos recipientes 12, de modo a que um recipiente vazio seja alinhado com a câmara 56 quando o pó 64 captado estiver pronto para ser expelido. Os sensores Si e S2 são fornecidos para detetar se a quantidade de dose unitária do pó 64 fino captado foi expelida para dentro do recipiente 12. O sensor Si deteta se há uma quantidade de dose unitária do pó 64 fino captado dentro da câmara, antes do alinhamento da câmara com o recipiente 12. Depois da expulsão do pó 64, a roda 16 é rodada até que a câmara 56 passe pelo sensor S2. O sensor S2 deteta se substancialmente todo o pó 64 foi expelido para dentro do recipiente 12. Se forem obtidos resultados positivos de ambos os sensores Si e S2, uma quantidade de dose unitária de pó foi expelida para dentro do recipiente 12. Se algum dos sensores SI ou S2 apresentar uma leitura negativa, é enviado um sinal para o regulador, onde o recipiente 12 anómalo pode ser marcado ou o sistema pode ser desligado para avaliação ou reparação. Os sensores preferidos incluem sensores de capacidade que são capazes de detetar diferentes sinais com base nas diferentes constantes dielétricas do ar e do pó. Outros sensores incluem raios X e afins, os quais podem ser utilizados para ver o interior do recipiente.
Fazendo referência às figuras 9 e 10, será descrito mais detalhadamente o fabrico da roda rotativa 16. A roda 16 pode ser fabricada de uma variedade de materiais, tais como metais, ligas metálicas, polímeros, compósitos, e afins. A câmara 56 e a conduta 60 são preferentemente maquinadas ou moldadas na roda 16. É fornecido um filtro 74 entre a câmara 56 e a conduta 60 para manter o pó captado na câmara e permitir em simultâneo que os gases sejam transferidos para e da conduta 60. A conduta 60 inclui uma curva 76 (ver figura 10) para permitir que a conduta 60 seja ligada ao tubo 62. É fornecido um conector 78 para ligar o tubo 62 à conduta 60.
Fazendo novamente referência às figuras 1 e 3, a roda 16 é rodada por um motor 80, como seja um servomotor de corrente alternada. Alternativamente, pode ser utilizado um indexador pneumático. São fornecidos fios 82 para fornecimento de corrente elétrica ao motor 80. Um veio 84 (ver figura 3) estende-se a partir do motor 80, e está ligado a uma unidade de engrenagem de redução que faz girar a roda 16. A ação do motor 18 roda o veio 84 que, por sua vez, faz rodar a roda 16. A velocidade de rotação da roda 16 pode ser alterada conforme os requisitos de duração do ciclo. A roda 16 será parada durante a distribuição para dentro da câmara 56, apesar de, em alguns casos, a roda 16 poder ser rodada continuamente. Opcionalmente, a roda 16 pode ser fornecida com uma multiplicidade de câmaras de medição na sua periferia, de modo a que uma multiplicidade de recipientes possa ser enchida com doses unitárias do pó durante uma rotação da roda 16. 0 motor 80 está preferentemente em comunicação com o regulador, para que a roda 16 seja parada quando a câmara 56 ficar alinhada com o funil 58. Se não for incluído nenhum funil, a roda 16 parará quando estiver alinhada com a peneira 18.0 motor 80 é parado durante um período de tempo suficiente para encher a câmara de medição 56. Após o enchimento da câmara 56, o motor é novamente acionado, até que outra câmara 56 fique alinhada com o funil 58. Enquanto a câmara 56 estiver desalinhada com o funil 58, o regulador pode ser utilizado para parar o funcionamento dos motores 24 e 26 e parar o fornecimento de pó fluidificado.
Quando for fornecida mais de uma câmara 56 na roda 16, a concha 72 será preferentemente posicionada, em relação à roda 16, de modo a que quando a roda 16 for parada para encher a câmara de medição 56 seguinte, a concha 72 esteja alinhada com uma câmara 56 cheia. Pode ser incluída uma multiplicidade de condutas 60 na roda 16, de modo a que cada câmara de medição 56 esteja em comunicação com as fontes de vácuo e gás comprimido. O sequenciador pneumático pode ser configurado para regular a existência de vácuo ou de gás comprimido em cada uma das condutas 60, dependendo da localização relativa da câmara de medição 56 a si associada.
Fazendo referência à figura 11, será descrito mais detalhadamente o fabrico da câmara de medição 56. A câmara de medição 56 tem preferentemente uma geometria cilíndrica afunilada, estando a extremidade mais larga da câmara 56 na periferia da roda 16. Tal como anteriormente descrito, a câmara 56 define preferentemente um volume de dose unitária e estará preferentemente numa gama entre cerca de 1 μΐ e 50 μΐ, mas poderá variar, dependendo do pó e aplicação específicos. As paredes da câmara 56 são fabricadas preferentemente de aço inoxidável polido. Opcionalmente, as paredes poderão ser revestidas de um material de baixa fricção. O filtro 74 é mantido entre a extremidade inferior 88 e a conduta 60. O filtro 74 é preferentemente um filtro de alta eficiência, tendo os orifícios do filtro uma dimensão que impeça o pó de passar através de si. Ao captar pó com uma dimensão média numa gama entre cerca de 1 pm e 5 pm, o filtro terá preferentemente orifícios numa gama entre cerca de 0,2 pm e 5 pm, e preferentemente de cerca de 0,8 pm ou menos. Um filtro particularmente preferido é um filtro fino e flexível, tal com um filtro de policarbonato de 0,8 pm. A utilização de um filtro fino e flexível é vantajosa pois o filtro 72 pode abaular para o exterior ao expelir o pó captado. Quanto o filtro se abaúla para o exterior, o filtro ajuda a expulsar o pó captado da câmara 56, e também permite que os orifícios do filtro se estiquem e permite que o pó preso nos orifícios seja soprado. De igual modo, um material de filtragem com orifícios que sejam afunilados na direção da mesma superfície pode ser orientado de modo a que a remoção de partículas alojadas seja adicionalmente melhorada. Deste modo, o filtro limpa-se a si mesmo de cada vez que o pó captado for expelido da cavidade. Um filtro de reserva 75 altamente poroso e rígido está posicionado sob o filtro 74, para impedir o abaulamento do filtro 74 para o interior, o que modificaria o volume da câmara e permitiria que o pó ficasse preso entre a superfície inferior da câmara e o filtro 74.
Fazendo referência à figura 12, será descrito mais detalhadamente o enchimento da câmara 56 com o pó fluidificado. O pó fluidificado é puxado para dentro da câmara 56 pela força de arrasto do ar que flui pelo pó por causa do vácuo da conduta 60. A peneiração do pó 28 fino é vantajosa pois o pó é puxado para a extremidade inferior 88 e começa a amontoar-se uniformemente dentro da câmara 56, sem a formação de espaços vazios e sem a aglomeração de pó, tal como sucederia se fosse água a encher a câmara 56. Se um lado da câmara 56 começar a acumular mais pó que o outro lado, o vácuo nas áreas de menor acumulação será superior e puxará mais do pó que está a entrar para o lado da câmara 56 com a menor acumulação. A eliminação dos espaços vazios durante o processo de enchimento é vantajosa pois o pó não precisa de ser compactado durante o processo de medição, o que aumentaria a densidade e reduziria a dispersividade do pó, reduzindo desse modo a sua capacidade de ser eficazmente aerossolizado ou arrastado num fluxo de ar. Além disso, ao eliminar espaços vazios, pode-se assegurar que de cada vez que a câmara for enchida, será enchida com substancialmente a mesma dose de pó fino. Obter consistentemente doses uniformes de medicamentos em pó pode ser essencial, visto que até variações mínimas podem afetar o tratamento. Visto que a câmara 56 pode ter um volume relativamente pequeno, a presença de espaços vazios entre o pó fino poderia afetar grandemente a dose resultante. A fluidificação do pó fino é fornecida para reduzir em grande parte ou eliminar tais problemas.
Tal como anteriormente descrito, o pó 64 captado pode acumular-se para lá da periferia da roda 16, para assegurar que a câmara 56 está completamente cheia com o pó 64 fino captado. A quantidade de vácuo utilizado para auxiliar no arrastamento do pó fluidificado para dentro da câmara 56 estará preferentemente numa gama entre cerca de 1.693 pascal (0,5 inHg) e 98.205 pascal (29 inHg) , ou superior, na extremidade inferior 60. A quantidade de vácuo pode ser modificada, para assim modificar a densidade do pó captado.
Fazendo referência à figura 13, será descrita mais detalhadamente a expulsão do pó 64 fino captado para dentro dos recipientes 12. Os recipientes 12 são reunidos numa faixa contínua (ver figura 1) que é avançada de modo a que um novo recipiente 12 fique alinhado com a câmara de medição 56 cheia, de cada vez que a câmara 56 estiver voltada para baixo. Preferentemente, o regulador regulará a translação dos recipientes 12, de modo a que um recipiente vazio 12 fique alinhado com a câmara 56 no momento apropriado. Quando a câmara 56 está voltada para baixo, o gás comprimido é forçado através da conduta 60 na direção da seta 90. A pressão do gás dependerá da natureza do pó fino. O ar comprimido expulsa o pó 64 captado da câmara 56 para dentro do recipiente 12. 0 afunilamento da câmara 56 de modo a que a extremidade superior 86 seja mais larga que a extremidade inferior 88 é vantajoso, pois permite que o pó 64 captado seja facilmente expelido da câmara 56. Tal como anteriormente descrito, o filtro 74 está configurado para se abaular para o exterior quando o gás comprimido for utilizado para ajudar a expulsar o pó 64 captado. A expulsão do pó 64 captado deste modo permite que o pó seja removido da câmara 56 sem compactação excessiva. Deste modo, o pó recebido no recipiente 12 é suficientemente desagregado e dispersível para poder ser aerossolizado, quando necessário, para administração por via pulmonar, tal como anteriormente descrito. Opcionalmente, o recipiente 12 enchido pode ser sujeito a energia vibratória ou ultrassónica, para reduzir o grau de compactação do pó.
Fazendo referência à figura 14, será descrita uma forma de realização alternativa de um mecanismo 100 para enchimento de recipientes 12 com doses unitárias de pó fino. O mecanismo 100 é essencialmente idêntico ao mecanismo 10, salvo que o mecanismo 100 inclui uma multiplicidade de rodas rotativas 16 e inclui um mecanismo de fluidificação 102 maior. Por conveniência de discussão, o mecanismo 100 será descrito utilizando os mesmos números de referência do mecanismo 10, com exceção do mecanismo de fluidificação 102. Cada uma das rodas 16 é fornecida com, pelo menos, uma câmara de medição (não mostrada) e recebe e expele o pó essencialmente do mesmo modo do mecanismo 10. Associada a cada roda 16 está uma fileira de recipientes, para dentro dos quais o pó 64 captado é expelido. Desta modo, o regulador pode ser configurado para ser essencialmente idêntico ao regulador descrito em relação ao mecanismo 10. O tubo 62 fornece vácuo e gás comprimido a cada uma das câmaras 56, da forma previamente descrita.
Fazendo referência às figuras 15 e 16, será descrito mais detalhadamente o funcionamento do mecanismo de fluidificação 102. O mecanismo de fluidificação 102 inclui um primeiro crivo 104 e pode ser opcionalmente fornecido com um segundo crivo 106. O primeiro e segundo crivos 104, 106 são transladados dentro de uma peneira 108 alongada. O primeiro e segundo crivos 104, 106 são essencialmente idênticos ao primeiro e segundo crivos 20, 22, salvo que o primeiro e segundo crivos 104, 106 são mais compridos. Do mesmo modo, a peneira 108 é essencialmente idêntica à peneira 18, salvo que a peneira 108 é geometricamente mais comprida e inclui uma multiplicidade de orifícios 110 (ou uma única ranhura alongada) para permitir que o pó fluidificado entre simultaneamente para dentro das câmaras 56 alinhadas de cada uma das rodas 16. Os motores 24 e 26 são utilizados para transladar ciclicamente o primeiro e segundo crivos 104, 106 essencialmente do mesmo modo anteriormente descrito para o mecanismo 10. O mecanismo 100 é vantajoso pois permite que mais recipientes 12 sejam enchidos ao mesmo tempo, aumentando assim a taxa de rendimento. O pó 28 fino virgem pode ser vertido diretamente para a peneira 108 ou, alternativamente, pode ser tradeado, vibrado, ou algo semelhante, para dentro da peneira 108, para evitar a compactação prematura do pó 28 antes da peneiração. Numa outra alternativa, o pó 28 fino pode ser peneirado para dentro da peneira 108 por uma tremonha suspensa, tal como descrito na forma de realização da figura 17. A figura 17 ilustra uma forma de realização particularmente preferida de um mecanismo 200 de enchimento rápido e simultâneo de uma multiplicidade de recipientes. O mecanismo 200 inclui uma tremonha 202 com um crivo 204. É fornecida uma abertura 206 no fundo da tremonha 202, para que o pó 208 fino mantido dentro da tremonha 202 seja peneirado, através do crivo 204, para a abertura 206. Com o auxílio da força gravitacional, o pó 208 fino cai para uma peneira 210, a qual está posicionada verticalmente por baixo da tremonha 202. A peneira 210 inclui um crivo 212 que peneira o pó 208 fino. É fornecida uma abertura 214 no fundo da peneira 210. Através da abertura 214, o pó 208 peneirado cai (com o auxílio da força gravitacional) para um elemento 216 cilíndrico rotativo alongado . 0 crivo 212 tem orifícios preferentemente com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,05 mm e 6 mm, e mais preferentemente entre cerca de 0,2 mm e 3 mm, e é transladado numa frequência numa gama entre cerca de 1 Hz e cerca de 500 Hz, e mais preferentemente entre cerca de 10 Hz e 200 Hz. O crivo 204 inclui orifícios preferentemente com uma dimensão média numa gama entre cerca de 0,2 mm e 10 mm, mais preferentemente entre 1 mm e 5 mm. O segundo crivo é preferentemente transladado numa frequência numa gama entre 1 Hz e 500 Hz, mais preferentemente entre 1 Hz e 100 Hz. É fornecido um sensor 218, como por exemplo um sensor a laser, para detetar a quantidade de pó 208 dentro da peneira 210. O sensor 218 está em comunicação com um regulador (não mostrado) e é utilizado para regular a ação do crivo 204 . Deste modo, o crivo 204 pode ser utilizado para peneirar pó 208 para dentro da peneira 210 até que um nível predeterminado de acumulação seja atingido. Neste momento, o crivo 204 é parado até que uma quantidade suficiente seja peneirada para fora da peneira 210.
Tal como é mais bem mostrado na figura 18, o elemento 216 rotativo inclui uma multiplicidade de câmaras 220, 222, 224, 226 alinhadas axialmente para receberem o pó 208 a partir da peneira 210. O elemento 216 rotativo pode ser fornecido com o número de câmaras necessário, e cada uma delas será preferentemente configurada de modo semelhante ao anteriormente descrito para a câmara 56. O pó 208 é puxado para dentro e ejetado das câmaras de modo semelhante ao anteriormente descrito para o mecanismo 10. Em particular, o ar é puxado através de cada uma das câmaras 220, 222, 224, 226, para ajudar a encher em simultâneo os recipientes com o pó 208, quando as câmaras estão alinhadas com a abertura 214. Preferentemente, a quantidade de pó captado será ajustada para equivaler ao volume da câmara. O elemento 216 é rodado 180 graus até ficar de frente para um conjunto de recipientes 228, os quais formam fileiras, por exemplo, as fileiras 230 e 240. O ar comprimido é então forçado através das câmaras, para ejetar o pó para dentro dos recipientes 228.
Fazendo referência às figuras 18 e 19, será descrito um método de enchimento simultâneo do conjunto de recipientes 228, utilizando o mecanismo 200. Depois de as câmaras 220, 222, 224, 226 serem enchidas, são alinhadas com uma fileira 230 (ver figura 17) de recipientes 230a, 230b, 230c, 230d, estando os recipientes 230a e 230c alinhados com as câmaras 220 e 224, como mostrado na figura 18. É então aplicado ar comprimido através de uma conduta 232, para expelir o pó das câmaras 220, 224 para dentro respetivamente dos recipientes 230a, 230c. O elemento 216 rotativo é então transladado para alinhar as câmaras 222, 226 respetivamente com os recipientes 230b, 230d, como mostrado na figura 19. É então aplicado ar comprimido através de uma conduta 236, para expelir o pó 208 para dentro dos recipientes 230b, 230d, como mostrado. Alternativamente, o conjunto de recipientes 228 pode ser mantido num suporte 234 de recipientes, o qual, por sua vez, pode ser transladado para alinhar os recipientes com as câmaras.
Depois de os recipientes da fileira 230 estarem enchidos, os recipientes da fileira 240 são então enchidos, rodando o elemento 216 180 graus, para voltar a encher as câmaras 220, 222, 224, 226, como anteriormente descrito. O conjunto de recipientes 228 é avançado para dispor a fileira 240 na mesma posição que a fileira 230 ocupava anteriormente, e o processo é repetido.
Uma forma de realização alternativa de um mecanismo 112 para enchimento de recipientes com doses unitárias de pó 114 fino é mostrada na figura 20. O mecanismo 12 inclui uma tremonha 116 de receção que recebe o pó 114 fino. A tremonha 116 é afunilada para o interior, de modo a que o pó 140 fino se acumule no fundo da tremonha 116. Uma roda 118 com uma câmara de medição 120 estende-se até à tremonha 116, para que a câmara de medição 120 esteja em comunicação com o pó 114 fino. A roda 118 e a câmara de medição 120 podem ser fabricadas de modo essencialmente idêntico ao da roda 16 e câmara de medição 56 do mecanismo 10. Para fluidificar o pó 114 fino, é fornecida uma conduta 122 que se estende até à extremidade inferior 124 da tremonha 116. É passado um gás comprimido através da conduta 122, como mostrado pela seta 126. O gás comprimido sopra através e fluidifica o pó 114 fino que está acumulado na extremidade inferior 124. Enquanto o pó 114 fino está a ser fluidificado, é criado um vácuo na câmara 120 através de uma conduta 128, de modo semelhante ao anteriormente descrito para o mecanismo 10. O vácuo puxa algum do pó 114 fluidificado para dentro da câmara 120, para encher a câmara 12 com pó. Depois de a câmara 120 estar cheia, a roda 118 é rodada para passar por uma lâmina raspadora (não mostrada) que extrai o excesso de pó. A roda 118 é então rodada adicionalmente, até ficar voltada para baixo, na posição 130. Na posição 130, pode ser introduzido um gás comprimido através da conduta 128, para expeli o pó captado de um modo semelhante ao anteriormente descrito.
Fazendo referência à figura 21, será descrito um método exemplificativo de enchimento de embalagens blister com um medicamento em pó fino. Inicialmente, o pó é obtido do armazenamento a granel, como mostrado no passo 140. O pó é então transportado (passo 142) para um mecanismo de enchimento de pó, através de uma tremonha suspensa, semelhante à tremonha do mecanismo 200 anteriormente descrita. No passo 144, o pó é condicionado através da fluidificação do pó, como anteriormente descrito, de modo a que possa ser adequadamente medido. Como mostrado no passo 146, depois de o pó estar adequadamente condicionado, o pó fluidificado é direcionado para uma câmara, até que a câmara esteja cheia (passo 148). Depois de a câmara estar cheia, o pó captado é raspado no passo 150 para criar uma quantidade de dose unitária do pó captado. Opcionalmente, no passo 152, a quantidade de dose unitária pode ser aparada, para criar uma quantidade de dose unitária menor. A restante quantidade de dose unitária de pó é então analisada (passo 154) para determinar se a câmara recebeu de facto uma quantidade de pó. No passo 156, começa a formação da embalagem blister, introduzindo o material da embalagem numa máquina de embalamento blister tradicional. As embalagens blister são então criada no passo 158 e são analisadas (passo 160) para determinar se as embalagens foram corretamente produzidas. A embalagem blister é então alinhada com a câmara de medição e o pó captado é expelido para dentro da embalagem blister, no passo 162. No passo 163, é utilizado um sensor para verificar se todo o pó foi expelido com sucesso para dentro do recipiente. A embalagem cheia é então selada, no passo 164. Preferentemente, os passos 140 a 164 são todos realizados num ambiente de humidade controlada, para que os recipientes sejam enchidos com o medicamento em pó sem serem sujeitos a variações de humidade indesejáveis. Opcionalmente, depois de a embalagem blister estar selada, a embalagem pode ser sujeita a um processo de quebra por pelotização, no passo 166, para soltar e desaglomerar o pó (se ele tiver ficado compactado) dentro da embalagem blister. No passo 168, a embalagem cheia é avaliada para determinar se está conforme ou se deve ser rejeitada. Se estiver conforme, a embalagem é rotulada (passo 170) e embalada (passo 172) . A fluidificação do pó fino, como anteriormente descrito, também pode ser útil para cama de pó fino utilizada por doseador convencionais, tais como o doseador Flexofill, comercializado pela MG. Tais doseadores incluem um canal circular (ou cama de pó) que está orientado num plano horizontal, e que pode ser rodado em relação ao seu centro.
Durante a rotação, o canal é enchido vertendo uma quantidade suficiente de pó fluido para dentro do canal, para criar uma profundidade especifica dentro do canal. À medida que o canal e o pão são rodados, o pó passa sob uma lâmina raspadora que extrai o excesso de pó e o comprime. Desde modo, o pó que passa sob a lâmina raspadora é mantido a uma profundidade e densidade constantes. Para medir (ou dosear) o pó, a cama é parada e um tubo de parede fina é introduzido no pó a uma certa distância da cama, de modo a que um núcleo cilíndrico de pó seja captado no tubo. 0 volume da dose depende do diâmetro interno do tubo e da medida a que o tubo é introduzido na cama. 0 bocal é então retirado da cama e transladado para uma posição diretamente por cima do recipiente para dentro do qual a dose deverá ser distribuída. Um pistão no interior do bocal é então acionado para baixo, para forçar o pó captado a sair pela extremidade do bocal, para que possa cair para o interior do recipiente.
De acordo com a presente invenção, a cama de pó é enchida com pó fino, para que o pó tenha uma consistência uniforme, isto é, o pó fino é introduzido na cama de tal modo que não se aglomere e forme espaços vazios, ou áreas de densidade elevada dentro da cama. É importante minimizar os espaços vazios e as áreas de densidade elevada, visto que a dosagem é definida volumetricamente, sendo normalmente de cerca de 1 μΐ até cerca de 100 μΐ, sendo mais tipicamente de cerca de 3 μΐ até cerca de 30 μΐ. Com doses tão pequenas, até mesmo pequenos espaços vazios podem afetar grandemente o volume da dose captada, ao passo que áreas de densidade elevada podem aumentar a massa. O enchimento uniforme da cama de pó, de acordo com a invenção, é atingido fluidificando o pó fino imediatamente antes de introduzir o pó fino na cama. A f luidif icação é atingida passando o pó fino através de um ou mais crivos semelhantes aos das formas de realização anteriormente descritas. À medida que o pó sai dos crivos, amontoa-se uniformemente na cama, sem a formação de espaços vazios significativos. Alternativamente, a fluidificação do pó fino depois do enchimento da cama pode continuar, vibrando a camada para ajudar a «assentar» o pó e reduzir o eliminar os espaços vazios. Numa outra alternativa, pode ser aplicado um vácuo através da cama, para reduzir ou eliminar os espaços vazios.
Depois de terem sido retiradas várias doses da cama, ficarão buracos cilíndricos dentro da cama. Para continuar a dosagem, a densidade da cama tem de ser homogeneizada novamente. Isto é efetuado fluidificando novamente o pó, para que possa fluir em conjunto e encher os espaços vazios. Para renovar a cama, pode ser introduzido um sulcador (como por exemplo uma tela vertical oscilante) ou um pilão na cama, para eliminar os buracos do restante pó. Opcionalmente, pode ser removido todo o pó e preparada novamente toda a cama, peneirando-a de novo e combinando-a com novo pó. Além disso, deve ser fornecido pó adicional, como descrito anteriormente, para repor o nível de pó à altura original. 0 canal é então rodado para raspar o excesso de pó, de modo a que sejam repostas a consistência e profundidade originais do restante pó. É importante que o pó adicional seja adicionado através da peneira, para que a condição do pó mais recente equivalha à do pó presente na cama. A peneira também permite a distribuição uniforme do pó adicionado por uma área maior, minimizando assim as áreas de densidade elevada causadas pelas grandes aglomerações de pó adicionado
Apesar de a invenção acima exposta ter sido descrita com algum detalhe a título ilustrativo e exemplificativo, para efeitos de clareza de entendimento, será óbvio que determinadas alterações e modificações poderão ser efetuadas, dentro do âmbito das reivindicações anexas.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 5785049 A [0006] [0043] • US 4640322 A [0014] • US 2540059 A [0015] • DE 3607187 [0016] • US 3874431 A [0018] • GB 1420364 A [0019] • GB 1309424 A [0020] • CA 949786 [0021] • US 3254766 A [0022] • US 4709837 A [0023]
Lisboa, 18 de Janeiro de 2016

Claims (30)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um mecanismo de enchimento de um recipiente (12) com medicamento em pó, o mecanismo compreendendo: um fornecimento de medicamento em pó (28) e uma câmara (56); em que o mecanismo está configurado de modo a que seja aplicado um vácuo à câmara (56) para ajudar a capturar pó, e em que é aplicado gás comprimido à câmara (56) para ejetar o pó captado da câmara (56) para dentro de um recipiente; caracterizado por uma tela (30, 38) com orifícios entre o fornecimento de medicamento em pó (28) e a câmara (56) , sendo a câmara (30, 38) transladável para fluidificar o medicamento em pó.
  2. 2. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 1, em que a câmara (56) está num elemento (16) rotativo que pode rodar entre uma posição de captura de pó e uma posição de ejeção de pó.
  3. 3. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda um regulador capaz de aplicar o vácuo ou a pressão à câmara.
  4. 4. Um método de enchimento de um recipiente (12) com medicamento em pó (28), o método compreendendo: o fornecimento de uma câmara (56); a aplicação de um vácuo à câmara para ajudar a capturar o pó na câmara; e a aplicação de pressão à câmara para ejetar o pó da câmara para dentro de um recipiente; sendo o método caracterizado pelos seguintes passos: fornecimento de uma tela (30, 38) com orifícios por cima da câmara; e passagem do pó através dos orifícios da tela (30, 38), transladando a tela (30, 38).
  5. 5. Um método, de acordo com a reivindicação 4, compreendendo ainda a moção da câmara (56) antes de aplicar pressão à câmara.
  6. 6. Um método, de acordo com a reivindicação 4, em que o recipiente (12) compreende uma embalagem blister.
  7. 7. Um método, de acordo com a reivindicação 4, em que o medicamento em pó (28) compreende partículas finas com uma dimensão média inferior a cerca de 10 pm.
  8. 8. Um mecanismo de enchimento de um recipiente com medicamento em pó, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda: um funil (58) para direcionar o pó do fornecimento de medicamento em pó para dentro da câmara (56) , o funil terminando numa abertura cuja dimensão corresponde à da câmara (56) .
  9. 9. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 8, em que a câmara (56) está num elemento (16) movível que pode mover-se entre uma posição de captura de pó e uma posição de ejeção de pó.
  10. 10. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 9, em que o elemento (16) movível é um elemento rotativo.
  11. 11. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 8, compreendendo ainda um regulador capaz de aplicar o vácuo ou a pressão à câmara (56).
  12. 12. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 8, em que a câmara (56) tem uma dimensão de secção transversal e em que o funil (58) converge para uma abertura com substancialmente a mesma dimensão de secção transversal.
  13. 13. Um método de enchimento de um recipiente (12) com medicamento em pó, de acordo com a reivindicação 4, compreendendo ainda o direcionamento de pó através de um funil (58) para dentro da câmara (56), o funil (58) terminando numa abertura cuja dimensão corresponde à da câmara (56) .
  14. 14. Um método, de acordo com a reivindicação 13, compreendendo ainda a moção da câmara (56) antes de aplicar pressão à câmara (56) .
  15. 15. Um método, de acordo com a reivindicação 13, em que o recipiente (12) compreende uma embalagem blister.
  16. 16. Um método, de acordo com a reivindicação 13, em que o medicamento em pó (28) compreende partículas finas com uma dimensão média inferior a cerca de 10 pm.
  17. 17. Um método, de acordo com a reivindicação 13, em que a câmara (56) tem uma dimensão de secção transversal e em que o funil (58) converge para uma abertura com substancialmente a mesma dimensão de secção transversal.
  18. 18. Um método, de acordo com a reivindicação 13, o método compreendendo ainda: a vibração de um elemento (20, 22) em contacto com o medicamento em pó (28) para fluidificar o pó, para levar a que o pó seja transportado para o funil (58); o direcionamento do pó fluidificado através do funil (58) e para dentro da câmara (56); e a rotação da câmara (56).
  19. 19. Um método, de acordo com a reivindicação 18, em que o elemento é vibrado numa frequência entre cerca de 1 Hz e cerca de 1000 Hz.
  20. 20. Um método, de acordo com a reivindicação 18, em que o elemento é vibrado numa frequência entre cerca de 10 Hz e cerca de 200 Hz.
  21. 21. Um método, de acordo com a reivindicação 18, em que a etapa de rotação da câmara compreende a rotação da câmara (56) ao longo de uma lâmina raspadora, para remover o excesso de pó.
  22. 22. Um método, de acordo com a reivindicação 18, em que a câmara (56) está numa roda (16) .
  23. 23. Um método, de acordo com a reivindicação 22, em que a roda (16) compreende uma multiplicidade de câmaras (56).
  24. 24. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 2, o mecanismo compreendendo: um elemento (20, 22) vibrátil capaz de entrar em contacto com o medicamento em pó, para fluidificar o pó enquanto é vibrado; e um funil (58) para direcionar o pó fluidificado do fornecimento de medicamento em pó para a câmara, em que o elemento vibrátil origina o transporte do pó do fornecimento de medicamento em pó para o funil (58).
  25. 25. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 24, em que o elemento (20, 22) vibrátil compreende orifícios através dos quais o pó fluidificado pode fluir.
  26. 26. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 25, em que os orifícios têm uma dimensão numa gama entre 1 mm e 5 mm.
  27. 27. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 24, em que o elemento rotativo (16) compreende uma multiplicidade de câmaras .
  28. 28. Um mecanismo para enchimento de uma câmara (56) com medicamento em pó, de acordo com a reivindicação 1, em que a câmara (56) se pode ligar a uma fonte de vácuo para ajudar na captura do pó na câmara; o mecanismo compreendendo ainda: um filtro (74) entre a câmara e a fonte de vácuo, tendo o filtro orifícios com cerca de 0,8 pm ou menos.
  29. 29. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 28, em que a câmara (56) está dimensionada para receber uma dose de medicamento.
  30. 30. Um mecanismo, de acordo com a reivindicação 28, compreendendo ainda um recipiente (12) para o qual a câmara (56) transfere o pó. Lisboa, 18 de Janeiro de 2016
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