PT1064853E - Alimentos compostos em grânulos pequenos, para juvenis - Google Patents

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Toshio Takeuchi
Hirotoshi Hayasawa
Tsutomu Kudo
Hiroshi Miyakawa
Akio Yamada
Naomichi Okuma
Waichi Ishizuka
Shuzo Ishida
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Taiyo Oil & Fat Mfg
Morinaga Milk Industry Co Ltd
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Description

ΡΕ1064853 1
DESCRIÇÃO "ALIMENTOS COMPOSTOS EM GRÂNULOS PEQUENOS, PARA JUVENIS"
DOMÍNIO TÉCNICO A invenção presente diz respeito a alimentos compostos em grânulos de pequenas dimensões, para juvenis de peixe, que proporcionam uma taxa de sobrevivência notavelmente incrementada para juvenis de peixe em cultura, tais como goraz, solha das pedras e camarão. Mais especi-ficamente, a invenção é um alimento composto para juvenis, sob a forma de grânulos pequenos, que é constituído por pequenos grânulos contendo pelo menos dois ingredientes eficazes, isto é, (i) uma mistura de sal de cálcio de ácido gordo com cadeia comprida e insaturada contendo 80% em peso, ou mais, de sal(is) de cálcio de ácido(s) gordo (s) de cadeia comprida e insaturada, contendo pelo menos 18 átomos de carbono, e 20 % em peso, ou menos, de um material acastanhado, formado pelo aquecimento de melaços ou sacáridos, um material acastanhado formado aquecendo sacáridos com aminoácidos, ou uma mistura destes em quantidades arbitrárias; e (ii) uma mistura de péptidos obtidos hidrolisando proteína animal.
Tal como se utiliza neste documento, os ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida referidos são 2 ΡΕ1064853 ácidos gordos insaturados com pelo menos 18 átomos de carbono, e as percentagens são expressas em peso, excepto quanto à taxa de sobrevivência.
TÉCNICA ANTERIOR A mortalidade de juvenis em cultura é um problema significativo para as empresas industriais de aquacultura, e existe uma necessidade urgente de aumentar a taxa de sobrevivência dos juvenis (o número de juvenis vivos como percentagem do total de juvenis cultivados).
Utilizam-se habitualmente como rações em unidades convencionais de produção de peixes e mariscos, rotiferos, artémias e outros organismos, mas a diversificação dos tipos de peixe e marisco que são convencionalmente produzidos em cativeiro, e os aumentos notáveis de produção levaram à utilização suplementar de alimentos compostos constituídos por grânulos pequenos preparados artificialmente (que serão referidos doravante neste documento simplesmente como alimentos compostos em grânulos pequenos) . Embora se saiba que a ingestão, a digestão, e a absorção de alimentos compostos em grânulos pequenos é inferior à dos organismos vivos (Kagaku to Seibutsu, Vol. 29, No. 9, páginas 571-580, 1991; Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, "Saibai Gyogyo Gijutsu Kenshu Kiso Riron Koosu Tekisuto: Shiryo Seibutsu Shiriizu No. 9," Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, 1988), os alimentos compostos em grânulos pequenos têm uma série de vantagens uma vez que a 3 ΡΕ1064853 preparação dos nutrientes e a regulação das dimensões dos grânulos são fáceis, e que se podem levar a cabo reduções de custos laborais, equipamento, e dispositivos associados com os alimentos compostos, e nas aquaculturas, caso se possam proporcionar alimentos compostos em grânulos pequenos cedo no ciclo, observa-se um efeito significativo sobre a produtividade.
Os juvenis passam um estádio vitelino extremamente curto, de forma a que a glândula gástrica ainda está por desenvolver à saida do estádio de ingestão, e foi descrito que durante o período que vai da eclosão até ao estádio de juvenis de peixe, ao longo do qual os alevins são incapazes de digerir alimentos compostos, a actividade dos enzimas digestivos é muito pequena (Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, "Saibai Gyogyo Gijutsu Kenshu Kiso Riron Koosu Tekisuto: Shiryo Seibutsu Shiriizu No. 9," Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, 1988; Journal of Fish Biology, Vol. 30, páginas 15-33, 1987; e Comparative Biochemistry and Physiology, Vol. 95B, No. 4, páginas 647-652, 1990).
Se por um lado não parece haver uma diferença apreciável entre o mecanismo de digestão de gorduras e de hidratos de carbono, e o mecanismo de absorção, entre estádio de juvenil e o estado de peixe adulto, foi descrito que existe uma diferença significativa quanto à digestão da proteína (Nippon Suisan Gakkai Shi, Vol. 38, páginas 1143-1152, 1972; e Bulletin of Japanese Society of Scientific Fisheries, Vol. 39, No. 8, páginas 77-88, 1973). 4 ΡΕ1064853
No estádio de juvenis, enquanto a glândula gástrica ainda não se encontra desenvolvida, a proteína em ração viva (o conteúdo em azoto solúvel em água é de 53-74%) é tipicamente decomposta por um enzima semelhante à tripsina, segregado no sistema intestinal, e é absorvida por células epiteliais rectais. Por outro lado, foi descrito que uma vez que a glândula gástrica esteja desenvolvida, a digestão e a absorção de alimentos compostos em grânulos pequenos é conseguida por decomposição por intermédio de pepsina gástrica (Bulletin of Japanese Society of Scientific Fisheries, Vol. 39, No. 8, páginas 77-88, 1973; Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, "Saibai Gyogyo Gijutsu Kenshu Kiso Riron Koosu Tekisuto: Shichigyoki no Hatsuiku Shiriizu No. 1", Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, 1991; e Suisan no Kenkyu, Vol. 6, No. 4, páginas 108-111, 1987).
Para as proteínas serem digeridas dentro das células, as proteínas têm primeiro que ser ingeridas por pinocitose, mas uma vez que a distância entre as vilosi-dades intestinais é da ordem de diversas dezenas de μιη, os grânulos de proteína da ração não são facilmente absorvidos no intestino. Por outro lado, foi descrito que as proteínas solúveis em água e os péptidos podem ser absorvidos nos intestinos dos peixes ("Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, Shiryo Seibutsu Shiriizu No. 10", Nippon Saibai Gyogyo Kyokai, 1988; e Journal of Nutrition, Vol. 127, No. 4, páginas 608-614, 1997). 5 ΡΕ1064853
Os alimentos compostos para juvenis estão a ser desenvolvidos baseados nas descobertas anteriores, sendo exemplos destas um aditivo para a ração constituído por sais de ácidos gordos saturados ou insaturados, contendo pelo menos 6 a 24 átomos de carbono (Parte Aberta da Publicação de Patente Japonesa No. 58-47442/1983); um alimento composto para peixes contendo entre 0,1 e 20% de um ácido gordo iso ou de um seu sal, contendo 4-5 átomos de carbono (Parte Aberta da Publicação de Patente Japonesa No. 3-240447/1991); pérolas de alimento composto constituídas a partir de uma base de farinha de peixe, etc. como seu constituinte principal, e contendo vitaminas e outros ingredientes eficazes para sofrerem facilmente uma pirólise, aos quais se adicionam ácidos gordos e/ou sais desses ácidos, contendo 16-18 átomos de carbono, e uma pequena quantidade de água, seguindo-se uma mistura, uma granulação, e um período breve de secagem a uma temperatura baixa (Parte Aberta da Publicação de Patente Japonesa No. No. 7-99895/1995); um alimento composto para solhas das pedras, contendo 1 a 30 partes em peso de proteína vegetal hidro-lisada, por 100 partes em peso do alimento (Parte Aberta da Publicação de Patente Japonesa No. 7-227223/1995); um alimento composto para camarão produzido em cativeiro, contendo proteína vegetal hidrolisada (Parte Aberta da Publicação de Patente Japonesa No. 8-51937/1996); pérolas de alimento composto para peixe contendo óleos e gorduras superiores moldados na presença de entre 5 e 15% de sais de cálcio de ácidos gordos (Parte Aberta da Publicação de Patente Japonesa No. 8-317761/1996), etc. 6 ΡΕ1064853
Também são conhecidos os materiais com acas-tanhamento do tipo do de Maillard, produzidos aquecendo açúcares e aminoácidos, e materiais acastanhados de tipo caramelo, produzidos pelo aquecimento de açúcares (por exemplo, Nippon Nogei Kagaku Kai Shi, Vol. 43, No. 7, página 484, 1969; Journal of Food Science, Vol. 40, No. 3, página 460, 1975; Chemical Abstracts, Vol. 98, Artigo No. 33211W, 1983). Também é conhecida a utilização em alimentos compostos, de uma razão de 1:1 (em peso), de di-iodidrato de etilenodiamina e de uma mistura de caramelo, hemice-lulose, xilose, e lignossulfato, servindo o di-iodidrato de etilenodiamina de estabilizador durante a armazenagem (Patente US No. 3.733.405/1973).
Na EP-A-0 292.052 descreve-se um alimento composto para peixe, sobretudo destinados a peixes jovens, que permite obter taxas de sobrevivência elevadas. O alimento composto para peixe contém, por exemplo, matéria-prima proteica, gordura sob a forma de óleo de peixe e/ou lecitina, e glucose.
Na Aquaculture, vol. 139, N s. 1-2, 1996, páginas 101-108, descreve-se um alimento composto para peixe que inclui sais de cálcio de ácidos gordos de óleo de peixe, e material proteico.
Na EP-A-0 594.862 descreve-se um ingrediente de rações para alimentos compostos para aves contendo sais de 7 ΡΕ1064853 cálcio de ácidos gordos insaturados de cadeia comprida contendo 18 ou mais átomos de carbono, e material acastanhado produzido aquecendo uma mistura do sal de cálcio, melaços e um sacárido, ou aquecendo uma mistura de um sacárido com um aminoácido.
Para além das referências da técnica que se citaram acima, os autores obtiveram anteriormente uma patente descrevendo a inclusão de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados, de cadeia comprida, e de material acastanhado, em alimentos compostos para aves, para tornar mais longo o período da postura de ovos em aves, bem como para diminuir a taxa de quebra de ovos, e para aumentar o ácido linoleico, o ácido linolénico, e outros ácidos gordos insaturados com cadeia comprida, na gema (Patente Japonesa N° . 2.077.881, doravante denotada neste documento como "invenção patenteada").
Existem descrições no estado da técnica, de metodologias recorrendo quer a sais de cálcio de ácidos gordos, quer a proteína vegetal hidrolisada, como alimentos para peixes ou para juvenis de peixe. No entanto, em contraste com a utilização mencionada acima de sais de cálcio de ácidos gordos, a utilização de misturas dos sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida da invenção patenteada (constituídas por material acastanhado e sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida) com uma mistura peptídica que é proteína animal hidrolisada (doravante denominada, neste documento, ΡΕ1064853 "mistura peptídica animal") sob a forma de um alimento composto para juvenis, em grânulos de pequenas dimensões, não era conhecida.
Tendo em vista quanto se apontou acima, os inventores levaram a cabo investigação cuidadosa sobre alimentos compostos que proporcionassem um aumento da taxa de sobrevivência de juvenis, em resultado da qual descobriram que os alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões, tendo como ingredientes principais a mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida com a mistura peptídica animal da invenção patenteada, e contendo nela misturada outros nutrientes indispensáveis aos juvenis, aumenta de forma notável a taxa de sobrevivência dos juvenis, dela se observando apenas uma eluição desprezável das fontes de azoto para a água do mar ou a água, a partir dos grânulos de pequenas dimensões, aperfeiçoando desta forma a invenção.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A invenção presente proporciona alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões, que aumentam de forma notável a taxa de sobrevivência dos juvenis, melhoram a eficiência da cultura, e originam uma eluição desprezável das fontes de azoto para a água salgada ou para a água, a partir dos alimentos compostos sob a forma de grânulos pequenos. 9 ΡΕ1064853 A invenção presente diz respeito a alimentos compostos para juvenis, assumindo este tipo de ração a forma de grânulos de pequenas dimensões com uma dimensão de partícula na gama de entre 5 e 250 μιη, e contendo pelo menos dois ingredientes eficientes, a) uma mistura de sais de cálcio de ácido gordo com cadeia comprida e insaturada contendo (i) 80% em peso, ou mais, de sal (is) de cálcio de ácido(s) gordo(s) de cadeia comprida e insaturada, contendo pelo menos 18 átomos de carbono, e 20 % em peso, ou menos, de um material acastanhado, formado pelo aquecimento de melaços ou sacáridos, um material acastanhado formado aquecendo sacáridos com aminoácidos, ou uma mistura destes em quantidades arbitrárias; e b) uma mistura de péptidos obtidos hidrolisando proteína animal.
De acordo com a invenção presente, a taxa de sobrevivência dos juvenis pode ser notavelmente aumentada, e é possível aumentar a eficiência da cultura, as vantagens económicas obtidas são significativas, e a eluição das fontes de azoto a partir dos alimentos compostos granulares para a água salgada ou para a água é desprezável, de forma a que a eficiência da alimentação é elevada, tornando possível diminuir os custos em mão de obra, no equipamento, e nos dispositivos fabris, que são necessários para a aquacultura.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO É um dos objectivos da invenção presente propor 10 ΡΕ1064853 cionar alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões, que aumentam de forma notável a taxa de sobrevivência dos juvenis, melhoram a eficiência da cultura, e originam uma eluição desprezável das fontes de azoto para a água salgada ou para a água, a partir dos alimentos compostos sob a forma de grânulos pequenos.
Para conseguir o objectivo identificado, a invenção é de alimentos compostos para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões, que contêm pelo menos os seguintes ingredientes eficientes, a) e b) , sob a forma de grânulos de pequenas dimensões: a) uma mistura de sais de cálcio de ácido gordo com cadeia comprida e insaturada contendo (i) 80% em peso, ou mais, de sal (is) de cálcio de ácido (s) gordo (s) de cadeia comprida e insaturada, contendo pelo menos 18 átomos de carbono, e 20 % em peso, ou menos, de um material acastanhado, formado pelo aquecimento de melaços ou sacáridos, um material acastanhado formado aquecendo sacáridos com aminoácidos, ou uma mistura destes em quantidades arbitrárias; e b) uma mistura de péptidos obtidos hidrolisando proteína animal.
Numa concretização preferida da invenção, a mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia longa conterá entre 80 e 99,5% (em peso) de sal(is) 11 ΡΕ1064853 de cálcio de ácido(s) gordo(s) insaturados com cadeia longa com pelo menos 18 átomos de carbono, e entre 20 e 0,5% (em peso) de um material acastanhado formado pelo aquecimento de melaços ou açúcares, um material acastanhado formado aquecendo açúcares com aminoácidos, ou uma mistura de ambos em proporções arbitrárias; e o conteúdo em mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida, e de mistura peptídica, envolverá respectivamente quantidades de entre 20 e 50% (em peso), e de 80 a 50% (em peso), com base nestes ingredientes e excluindo outros ingredientes do alimento composto.
Em seguida, descreve-se a invenção com mais pormenor.
Descrevem-se em mais pormenor os alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões para juvenis, descrevendo-se em primeiro lugar o seu processo de fabrico. 1) Fabrico da mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida.
Fabrica-se a mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida para utilização nos alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões destinados a juvenis, da invenção, por exemplo, do modo seguinte, tal como se descreveu na especificação da invenção patenteada mencionada acima. 12 ΡΕ1064853 a. Fabrico de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida.
Manufacturam-se os sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida por métodos conhecidos, por exemplo, do modo seguinte e por métodos tais como o método da decomposição dupla (Yoshida Tokiyuki et al., ed., "Kinzoku Sekken no Seishitsu to Oyo", página 15, Koshobo, 1988).
Saponifica-se uma gordura ou um óleo contendo ácidos gordos insaturados com cadeia comprida a titulo dos seus principais ácidos gordos, e possuindo um valor de iodo de 50 ou superior, tal como óleo de linhaça, óleo de soja, óleo de milho, óleo de peixe, etc., ou uma mistura de tais óleos e gorduras, para se obter um sabão de metal alcalino dos ácidos gordos, ao qual se adiciona uma solução aquosa de um sal de cálcio que se faz reagir com o sabão, separando-se então o sal de cálcio de ácidos gordos resultante (este sal de cálcio de ácidos gordos é o sal de cálcio de ácidos gordos insaturados e com cadeia longa, da invenção), que se lava, separando-se a água que contém, e se seca para se obter um sal de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida sob a forma de um pó. Neste processo de fabrico, antes da reacção, mistura-se com o óleo ou a gordura uma quantidade previamente determinada de um material acastanhado formado por aquecimento de melaços ou açúcares, de um material acastanhado formado aquecendo 13 ΡΕ1064853 açúcares e aminoácidos, ou de uma mistura de ambos em proporções arbitrárias (doravante referidos colectivamente neste documento como "material acastanhado"), e depois leva-se a cabo a reacção de que resulta o sal de cálcio dos ácidos gordos. b. Manufactura do material acastanhado
Um método exemplificativo da manufactura de material acastanhado é tal como se segue. Os melaços ou açúcares utilizados como matéria-prima na manufactura de material acastanhado, são produtos comercialmente disponíveis, e pode fabricar-se o material acastanhado que é produzido pelo seu aquecimento submetendo melaços ou açúcares (por exemplo, glucose, lactose, etc.) a um aquecimento a uma pressão normal (por exemplo, durante 2 a 6 horas a 100°C ), utilizando métodos conhecidos. 0 material acastanhado resultante tem uma cor castanha; o caramelo é um exemplo dos produtos comercialmente disponíveis. 0 material acastanhado produzido aquecendo açúcares com aminoácidos pode ser um produto comercialmente disponível ou ser fabricado submetendo monossacáridos e aminoácidos a um aquecimento à pressão normal, utilizando métodos conhecidos. Também podem utilizar-se na invenção presente misturas destes dois tipos de material acastanhado. c. Manufactura de uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida. 14 ΡΕ1064853
Um método exemplificativo do fabrico de uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida é como se segue. Adiciona-se uma quantidade previamente determinada de um material acastanhado aos sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e com cadeia comprida em pó que se descreveram acima, misturando-se homogeneamente utilizando um misturador, ou equipamento semelhante. No processo de fabrico de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida, é possível adicionar-se uma quantidade previamente determinada de material acastanhado antes da reacção, e quando se leva a cabo a reacção em seguida, adicionar-se mais material castanho tal como acima apenas se não se houver ainda atingido a quantidade previamente determinada.
Em qualquer caso, a proporção adicionada de material acastanhado é de 20% ou menos, e preferivelmente é de entre 0,5 e 10%, tal como se descreveu na especificação da invenção patenteada que se referiu acima. A mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida é obtida pelo método de fabrico que se descreveu acima. 2) Manufactura da mistura de péptidos animais
Pode fabricar-se a mistura de péptidos animais que constitui o outro ingrediente principal dos alimentos compostos em grânulos pequenos para juvenis, da invenção presente, por exemplo pelo seguinte método. 15 ΡΕ1064853
Incluem-se nas matérias-primas para se fabricar a mistura peptídica animal, a caseína (por exemplo lactato de caseína, cloridrato de caseína, caseinato de sódio, casei-nato de potássio, misturas destes, etc.), proteína de soro de leite, condensado de proteína de soro de leite (WPC), isolado de proteína de soro de leite (WPI), clara de ovo, proteína derivada de peixe e de marisco, proteína derivada de gado, e misturas destas proteínas em quaisquer proporções (doravante referidas neste documento com "proteína animal"), que são quer produtos comercialmente disponíveis, quer produtos preparados usando métodos habituais que são conhecidos na técnica.
Dispersa-se ou dissolve-se a proteína animal em água ou em água quente. A concentração da dispersão ou solução não é um factor crítico, mas tipicamente prefere-se, dos pontos de vista de eficiência de dissolução e de praticabilidade, uma gama de concentrações de entre cerca de 5 e 15%, expressa sob a forma de concentração da proteína .
Pode adicionar-se à dispersão ou solução um ou um conjunto de dois ou mais enzimas proteolíticos, para hidrolisar a proteína animal. São exemplos dos enzimas proteolíticos utilizados, BIOPRASE (da Nagase Seikagaku Kogyo), AMANO A (da Amano Seiyaku), PANCREATINA (da Amano Seiyaku), PROREZER (da Amano Seiyaku), PROTEASE S (da Amano Seiyaku), SAVINASE (da Novo Nordisk) , GODO B.A.P (da Godo 16 ΡΕ1064853
Shusei), PROTEASE N (da Amano Seiyaku), GODO B.N.P (da Godo Shusei), NEUTRASE (da Novo Nordisk), ALCALASE (da Novo Nordisk), TRIPSINA (da Novo Nordisk), QUIMOTRIPSINA (da Novo Nordisk), SUBTILISINA (da Novo Nordisk), PAPAÍNA (da Amano Seiyaku), BROMELAINA (da Amano Seiyaku), e outros produtos disponíveis no comércio. Quando se utiliza mais do que um enzima proteolítico, os enzimas podem ser adicionados em simultâneo ou sequencialmente, à dispersão ou solução.
As quantidades de enzimas proteolíticos utilizadas, em relação à proteína animal, dependerão da concentração de substratos, do título dos enzimas, da temperatura reaccional, e do período de reacção, mas estarão tipicamente na gama de entre cerca de 100 e 10.000 unidades de actividade por cada 1 g de proteína contida na dispersão ou solução de proteína animal.
Numa concretização preferida, o valor do pH durante a reacção de hidrólise será ajustado a uma gama que inclua o valor de pH óptimo para o enzima que se utilizar. Num modo preferido de proceder, ajustar-se-á especifi-camente o valor do pH a uma valor adentro de uma gama que inclua o pH óptimo para o enzima que se vai utilizar, antes de se adicionar o enzima à dispersão ou solução de proteína animal, e manter-se-á então o valor de pH enquanto se proceder à hidrólise, adentro duma gama que inclua o pH óptimo para o enzima que se está a utilizar. O valor do pH decresce normalmente durante a reacção de hidrólise, depois 17 ΡΕ1064853 de se adicionar o enzima e à medida que prossegue a reacção de hidrólise, e portanto numa concretização preferida adiciona-se uma solução aquosa de um agente alcalino antes de se adicionar o enzima, para se levar o valor do pH a 8 ou a um valor superior. Incluem-se nos agentes alcalinos que se podem utilizar para este efeito, o hidróxido de sódio, o hidróxido de potássio e o carbonato de potássio. 0 valor da temperatura não é um factor critico para a reacção de hidrólise, podendo ser seleccionado de entre uma gama de valores que seja prática, na qual se inclua uma gama de temperaturas adequada à expressão da actividade enzimática, tipicamente entre 30 e 70°C; pode inibir-se a proliferação de micro-organismos durante a reacção de hidrólise, mantendo a temperatura na gama de entre 50 e 60°C.
Quanto ao período da reacçao de hidrólise, uma vez que a reacção prossegue a velocidade diferente consoante os parâmetros reaccionais tais como o tipo e conjunto de enzima(s) utilizado(s) , a temperatura da reacção, o pH inicial, e outros, utilizar-se um mesmo determinado período reaccional para a reacção enzimática origina a possibilidade de serem criados produtos de decomposição tendo propriedades físico-químicas diferentes em lotes de produção diferentes, não se podendo portanto especificar uma regra geral. Na concretização preferida monitorizar-se-á portanto a reacção enzimática para se determinar o período reaccional óptimo. 18 ΡΕ1064853
Leva-se a cabo a reacção de hidrólise da forma que se descreveu acima; os parâmetros preferidos para a reacção de hidrólise são uma temperatura reaccional de entre 30 e 60°C, períodos reaccionais de entre 5 e 24 horas, quantidade de enzima adicionado de entre 100 e 10.000 unidades de actividade por cada 1 g de proteína, e assim por diante. Pode terminar-se a reacção enzimática aquecendo a solução reaccional (por exemplo durante 15 minutos a 85°C , por exemplo), para desactivar o enzima.
Quando se formarem insolúveis durante a reacção de hidrólise e/ou durante a desnaturação térmica do enzima, estes são separados por filtração.
Pode-se levar a cabo a separação dos insolúveis por microfiltração e/ou por ultrafiltração, com terra de diatomáceas e/ou ultrafiltração e assim por diante. Condensa-se a solução resultante contendo a mistura peptídica animal, utilizando métodos conhecidos, e depois seca-se o condensado utilizando métodos conhecidos para se obter uma mistura peptídica animal sob a forma de um pó. 3) Manufactura do alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões
Segue-se um exemplo de um método para manufacturar um alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões, da invenção. Dissolve-se 19 ΡΕ1064853 uma quantidade previamente determinada da mistura peptídica animal em pó, em 3 a 4 vezes essa quantidade de água (em peso), coloca-se num misturador aquecido (um amassador de bancada (por exemplo da Irie Shokai), e aquece-se a 80-85 °C. Adiciona-se-lhe uma quantidade previamente determinada de uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida em pó, agita-se durante cerca de uma hora a 85-90 °C, e adicionam-se quantidades previamente determinadas dos outros inqredientes, agitando-se durante mais 30 minutos à mesma temperatura para se efectuar uma mistura homogénea. Em seguida, aquece-se o produto a 90-95°C, cria-se um vácuo parcial no misturador, e retira-se a água do produto sob agitação para se obter um sólido granular. Quando se diminui o conteúdo da mistura (alimento composto) em água, a mistura assume a forma de uma pasta de elevada viscosidade, e quando o conteúdo em água desce abaixo de cerca de 5%, ela assume a forma de um sólido em grânulos, que então se mói para se obterem grânulos de pequenas dimensões. Submete-se a mistura granular a uma classificação até se obterem as dimensões pretendidas, para se obter um alimento composto em grânulos de pequenas dimensões.
Tal como se tornará aparente dos exemplos de teste que se descrevem adiante, os conteúdos do alimento composto para juvenis (que aqui e subsequentemente designará mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida e mistura de péptidos animais sem os outros ingredientes do alimento composto), em mistura de 20 ΡΕ1064853 sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida e em mistura de péptidos animais, são respecti-vamente de 20 a 50% e de 80 a 50%, e de preferência, respectivamente de 30 a 50% e de 70 a 50%. Transformando estes valores para uma base de percentagens dos valores totais dos ingredientes do alimento composto, obtém-se o seguinte. Quando os outros ingredientes constituírem, por exemplo, 10%, os conteúdos em mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida e em mistura de péptidos animais serão, respectivamente, de 18 a 45% e de 72 a 45%.
Pode seleccionar-se como apropriada uma dimensão dos grânulos de pequenas dimensões do alimento composto na gama de 5 a 250 μιη, consoante o tipo de juvenis que se vão alimentar, o número de dias após a eclosão, e outros factores. Para solha das pedras, choupa e guarajuba, a dimensão das partículas é ajustada a entre 120 e 180 μιη para 2 a 10 dias após a eclosão, e a entre 180 e 210 μιη a partir do 11° dia. São exemplos de ingredientes adicionais para alimentos compostos, a lecitina de soja as fracções de lecitina de soja, os aminoácidos, a taurina, as misturas de vitaminas, o cloreto de colina e as misturas de sais. Estes ingredientes podem ser misturados tal como se descreve nos Exemplos adiante, para se obterem os alimentos compostos em grânulos pequenos para juvenis, da invenção. 21 ΡΕ1064853
Pode levar-se a cabo a cultura dos juvenis utilizando os alimentos compostos granulares da invenção presente, pelos métodos normais. Segue-se um exemplo especifico. Suspende-se um alimento composto em grânulos para juvenis, a uma concentração previamente determinada, em água do mar ou em água, e é proporcionada esta suspensão aos juvenis, a intervalos de tempo bem determinados. Por exemplo, para 1.000 juvenis, suspende-se diariamente entre 0,5 e 5 g de alimento composto em 500 mL de água do mar, ou de água doce, e proporciona-se para o crescimento dos juvenis, em diversas doses ou mesmo diversas dezenas de doses, a partir do 2o ou 3o dia após a eclosão.
Como se tornará evidente a partir dos exemplos de teste que são apresentados adiante, os alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões da invenção presente evidenciam uma eluição mínima das suas fontes de azoto para a água do mar ou para a água doce, e podem portanto ser proporcionados aos juvenis com uma grande eficiência alimentar, permitindo obter uma taxa de sobrevivência dos juvenis que é marcadamente superior, permitindo simultaneamente obter poupanças na mão de obra, no equipamento, e nos dispositivos fabris indispensáveis para a aquacultura.
Ilustra-se em seguida em pormenor a invenção, através de exemplos de teste. 22 ΡΕ1064853
Exemplo de Teste 1
Este teste foi levado a cabo para se conseguir avaliar a taxa de sobrevivência conseguida para o goraz, com os alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões da invenção presente. 1) Preparação de Material para o Teste
Prepararam-se alimentos compostos em grânulos de pequenas dimensões, para juvenis, utilizando o mesmo método que no Exemplo 1, e utilizaram-se como alimentos compostos no teste. Em separado, preparou-se um alimento composto pelo mesmo método que se utilizou no Exemplo 1, excepto que se utilizou, para preparar o Alimento Composto de Comparação 1, 430 g de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados não contendo material acastanhado, que se preparou da mesma forma que no Exemplo de Referência 3, excepto que se colocaram 200 g de caramelo (da Taiyo Yushi) em 200 g de água, e 1.060 g de caseinato de sódio (da New Zealand Dairy Board) , em vez de da mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados de cadeia comprida e da caseina hidrolisada do Exemplo 1.
Cultivaram-se rotiferos a uma temperatura de 25°C a partir de Chlorella tal e qual (ΝΑΜΑ CHLORELLA V12, da Chlorella Kogyo), adicionando um suplemento nutricional (DHA-38G da Nippon Kagaku Shiryo), numa concentração de 0,5 g /10 L, 20 horas antes da alimentação, para se preparar um 23 ΡΕ1064853 alimento para animais de Rotiferos do tipo S, designado como Alimento Composto de Comparação 2. 2) Método do Teste
Fizeram-se eclodir ovos de goraz pelo método habitual, e repartiram-se aleatoriamente os alevins recém eclodidos em três grupos de 500. Levou-se a cabo o teste da seguinte maneira, a partir do segundo dia após a eclosão, monitorizando-se a taxa de sobrevivência em cada grupo.
(1) tanque do teste: tanque Palite de 100 L (2) permuta de água: sistema de água corrente (2-3 substituições) (3) água utilizada: água do mar filtrada (filtrada para impedir a entrada de plâncton) (4) temperatura da água: ajustada a 20-22°C por controlo automático de temperatura (5) iluminação: 2.000 lux (6) ciclo de iluminação: de 12 em 12 horas (iluminação das 6 da manhã às 6 da tarde) (7) alimentação: proporcionaram-se a cada grupo, suspendendo o alimento em água do mar. o alimento composto 24 ΡΕ1064853 em teste e o Alimento Composto de Comparação 1 em quantidades de 0.6 a 3,0 g divididas em 6 a 9 doses por dia, e quanto ao Alimento de Comparação 2, 500.000 Rotiferos divididos em 3 doses por dia 3) Resultados do Teste
Os resultados deste teste estão listados na Tabela 1. Será aparente da Tabela 1 que a taxa de sobrevivência aos 14 dias após a eclosão foi de 92% para o grupo a que se proporcionou o alimento composto em teste, em relação a 60% para o grupo a que se proporcionou o Alimento Composto de Comparação 1, e a 98% para o grupo alimentado como Alimento de Comparação 2, demonstrando que a taxa de sobrevivência para o grupo a que se administrou o alimento composto em teste era semelhante à observada para o grupo a que se administrou o Alimento de Comparação 2, e que a taxa de sobrevivência com o alimento em teste era muito elevada. A taxa de sobrevivência aos 23 dias após a eclosão foi de 60% para o grupo a que se proporcionou o alimento composto em teste, em relação a 35% para o grupo a que se proporcionou o Alimento Composto de Comparação 1, e a 90% para o grupo alimentado como Alimento de Comparação 2. Embora a grupo do alimento em teste apresentasse um valor inferior ao do Grupo com Alimento de Comparação 2, a taxa de sobrevivência foi ainda de 1,7 vezes maior do que a do grupo do Alimento Composto de Comparação 1. 25 ΡΕ1064853
Destes resultados se confirmou que o alimento em teste permitia obter uma taxa de sobrevivência consideravelmente superior à taxa de sobrevivência resultante aquando da administração de alimentos compostos convencionais.
Levou-se o teste a cabo com três tipos de alimentos compostos para juvenis em grânulos de pequenas dimensões; os resultados foram quase os mesmos.
Tabela 1
Alimento Composto Taxa de sobrevivência aos dias após eclosão 14 dias 23 dias Alimento composto em Teste 92 60 Alimento composto de Comparação 1 60 35 Alimento composto de Comparação 2 98 90
Exemplo de Teste 2
Este teste foi levado a cabo para avaliar a taxa de sobrevivência de goraz, conseguida com os alimentos compostos em grânulos de pequenas dimensões da invenção 1) Preparação do Material do Teste
Prepararam-se um alimento composto do teste e um alimento composto de comparação pelo mesmo método do 26 ΡΕ1064853
Exemplo de Teste 1, excepto que se ajustou a dimensão de partícula do alimento do teste e do Alimentos de Comparação 1 preparados pelo método do Exemplo de Teste 1 a 120-150 μιη. 2) Fizeram-se eclodir 1.000 ovos de solha das pedras pelo método habitual, e os alevins eclodidos de solha das pedras foram repartidos aleatoriamente em dois grupos de 300. Levou-se a cabo o teste da seguinte maneira, a partir do segundo dia após a eclosão, e testou-se a taxa de sobrevivência de cada grupo ao 25° dia após a eclosão. (1) tanque do teste: tanque Palite redondo com
100 L (2) permuta de água: sistema de água corrente (2-5 substituições) (3) água utilizada: água do mar filtrada (filtrada para impedir a entrada de e plâncton) (4) temperatura da água: ajustada a 18-20°C por controlo automático de temperatura (5) iluminação: 500 +/- 100 lux (6) ciclo de iluminação: de 12 em 12 horas (iluminação das 6 da manhã às 6 da tarde) 27 ΡΕ1064853 (7) alimentação: cada um dos alimentos compostos em quantidades de entre 0,5 e 1,5 g, foi repartida em 10 doses por dia, que foram administradas a cada grupo intervalos de 1 hora desde as 8 da manhã às 5 da tarde, em suspensão em água do mar. 3) Resultados
Os resultados do teste foram uma taxa de sobrevivência de 65% para o grupo com alimento do teste, em relação a 32% para o grupo do Alimento Composto de Comparação, demonstrando um efeito de aumento da taxa de sobrevivência tal que a taxa de sobrevivência no grupo em teste foi cerca do dobro da taxa de sobrevivência observada para o grupo do Alimento Composto de Comparação .
Levou-se a cabo o teste com diferentes tipos de alimentos compostos em grânulos finos, para juvenis; os resultados foram praticamente os mesmos.
Exemplo de Teste 3
Levou-se este teste a cabo para avaliar a eluição de azoto a partir das suas fontes, em alimentos em grânulos de pequenas dimensões. 1) Preparação do Material em Teste
Prepararam-se sete tipos de alimento composto 28 ΡΕ1064853 para testar (em cada caso com dimensão de partícula entre 12 0 e 180 μιη) , pelo método do Exemplo 2, excepto que se fizeram variar as proporções de mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida e de mistura peptídica animal, de acordo com o que se indica na Tabela 2. 2) Método do Teste
Dispersaram-se 30 g de cada alimento composto em grânulos de pequena dimensão, em 1 L de água com uma concentração de 3% de sal, mantida a 20°C, agitada a uma velocidade de 100 rpm com um agitador (da Shinto Kagaku, motor três-um) a essa mesma temperatura, e passados 90 minutos filtrou-se através de papel de filtro (da Toyo Roshi, No. 2) para se obter um filtrado. Mediram-se os teores em azoto dos alimentos compostos em grânulos de pequenas dimensões antes da adição à água salgada, e dos filtrados, e calculou-se o azoto eluído. 3) Resultados do Teste
Listam-se os resultados do Teste na Tabela 2. Tornar-se-á aparente da Tabela 2 que os alimentos compostos contendo proporções da mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida inferiores a 20%, e com proporções da mistura peptídica animal superiores a 80%, apresentavam uma eluição de azoto indesejavelmente elevada. 29 ΡΕ1064853
Por outro lado, os alimentos compostos contendo proporções da mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida de entre 20 e 50%, e com proporções da mistura peptídica animal de entre 80 e 50%, apresentavam uma eluição de azoto mínima, pelo que se admitiu que possuíssem uma boa eficiência em alimentação animal. Os alimentos compostos contendo proporções da mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida superiores a 50%, e proporções da mistura peptídica animal inferiores a 50%, não evidenciavam qualquer melhoramento quanto à eluição do azoto, sendo os resultados semelhantes aos obtidos para os alimentos compostos contendo proporções da mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida de entre 20 e 50% %, e proporções da mistura peptídica animal de entre 80 e 50%.
Os resultados do teste demonstraram que quando a proporção da mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida é de entre 20 e 50%, e em especial entre 30 e 50%, e a proporção mistura peptídica animal é de entre 80 e 50%, e em especial entre 70 e 50%, em alimentos compostos em grânulos de pequenas dimensões da invenção presente, a eluição de azoto é mínima.
Levou-se o teste a cabo com diferentes tipos de alimentos compostos em grânulos de pequenas dimensões, para juvenis; os resultados foram praticamente iguais. ΡΕ1064853 30
Tabela 2 mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados (%) mistura peptidica animal%) taxa de eluiçao de azoto (%) 15 85 35, 8 20 80 29, 7 25 75 20, 4 30 70 16, 0 40 60 9, 4 50 50 3, 8 55 45 3,5
Exemplo de Referência 1
Adicionaram-se 0,82 kg de hidróxido de cálcio (da Hishiko Sekkai Kogyo) a 5 kg de óleo de linhaça (da Taiyo Yushi), e misturou-se homogeneamente. Adicionaram-se à mistura 500 mL de água contendo nela dispersos 3,65 g de LIPASE PL-266 (da Meito Sangyo), e 200 g de caramelo (da Taiyo Yushi), que se misturaram agitando durante 30 minutos à temperatura normal, deixando-se em seguida em repouso durante 30 horas para reagir. Moeu-se o produto resultante da reacção pelos métodos habituais, obtendo-se cerca de 6,3 kg de um pó que era uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados de cadeia comprida. 31 ΡΕ1064853
Exemplo de Referência 2
Adicionou-se a 3 kg de óleo de choco (da Nippon Kagaku Shiryo), 0,5 kg de hidróxido de cálcio (da Hishiko
Sekkai Kogyo), e misturou-se até à homogeneidade. Adi-cionou-se à mistura 200 g de água contendo nela dispersos 5,2 g de LIPASE QLL (da Meito Sangyo) , e 80 g de caramelo (da Taiyo Yushi), que em seguida se misturou, agitando durante 30 minutos à temperatura normal, deixando-se em seguida repousar durante 30 horas para se dar a reacção. Moeu-se o produto resultante da reacção pelos métodos habituais, obtendo-se cerca de 3,7 kg de um pó que era uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados de cadeia comprida.
Exemplo de Referência 3
Adicionou-se a 3 kg de óleo DHA (da Kanagawa Kagaku Kenkyujo), 0,8 kg de hidróxido de cálcio (da Hishiko Sekkai Kogyo), e misturou-se até à homogeneidade. Adicionou-se à mistura 300 g de água contendo nela dispersos 8,6 g de LIPASE QLL (da Meito Sangyo), e 200 g de caramelo (da Taiyo Yushi), que em seguida se misturou, agitando durante 30 minutos à temperatura normal, deixando-se em seguida repousar durante 30 horas para se dar a reacção. Moeu-se o produto resultante da reacção enzimática pelos métodos habituais, obtendo-se cerca de 6,1 kg de um pó que era uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados de cadeia comprida. ΡΕ1064853 32
Exemplo de Referência 4
Dispersaram- se 10 kg de ARACID (caseína do New Zealand Dairy Board) em 8 0 kg de água da torneira, r e adicionou-se a esta solução uma solução de 0,25 kg de hidróxido de sódio (da Tsurumi Soda) dissolvido em 9,75 kg de água da torneira. Aqueceu-se esta mistura durante 10 minutos a 90°C para se dissolver a caseína, e arrefeceu-se até 55°C. Adicionou-se-lhe 10 g de PANCREATINA (da Amano Seiyaku), e submeteu-se a uma hidrólise pelo enzima durante 5 horas a 40°C, seguindo-se um aquecimento durante 10 minutos a 90°C para desactivar o enzima. Concentrou-se o líquido hidrolisado resultante pelos métodos habituais e secou-se por atomização para se obterem cerca de 8 kg de caseína hidrolisada em pó.
Exemplo de Referência 5
Dissolveram-se 10 kg de LACPRODAN DI-8090 (concentrado de proteína de soro de leite da MD Foods Ingredient) em 90 kg de água da torneira, esterilizou-se por aquecimento a 70°C durante 5 minutos (pH 6,5), e arrefeceu-se até 50°C. Adicionou-se-lhe 5 g de TRIPSINA PTN6.0S (da Novo), e submeteu-se a uma hidrólise pelo enzima durante 5 horas a 50°C, seguindo-se um aquecimento durante 10 minutos a 90°C para desactivar o enzima. Concentrou-se o líquido hidrolisado resultante pelos métodos habituais e secou-se por atomização para se obterem cerca de 9 kg de proteína de soro de leite hidrolisada em pó. 33 ΡΕ1064853
Exemplo de Referência 6
Dissolveu-se 5 kg de clara de ovo em pó (da Taiyo Kagaku) em 95 kg de água da torneira, e ajustou-se a pH 3,0 pela adição de ácido clorídrico. Adicionou-se-lhe 50 g de PEPSINA (da Amano Seiyaku), e submeteu-se a uma hidrólise pelo enzima durante 6 horas a 40°C, seguindo-se um aquecimento durante 5 minutos a 80°C para desactivar o enzima. Os insolúveis foram separados por centrifugação, e adicionou-se hidróxido de sódio para ajustar o pH a 7,0. Concentrou-se o produto pelos métodos habituais e secou-se por atomi-zação para se obterem 4 kg de clara de ovo hidrolisada em pó.
Exemplo de Referência 7
Dissolveu-se 5 kg de GELATINA M-2 (da Nippi Gelatin Kogyo) em 95 kg de água da torneira, aqueceu-se durante 10 minutos a 90°C para se dissolver a gelatina e para esterilizar, e arrefeceu-se até 60°C. Adicionou-se-lhe 25 g de PAPAINA (da Amano Seiyaku), e submeteu-se a hidrólise pelo enzima durante 8 horas a 60°C, seguindo-se um aquecimento durante 20 minutos a 95°C para desactivar o enzima. Separaram-se os insolúveis por filtração através de terra de diatomáceas, e concentrou-se o produto pelos métodos habituais, secando-se por atomização para se obterem cerca de 3 kg de gelatina hidrolisada. 34 ΡΕ1064853
O MELHOR MODO DE LEVAR A CABO A INVENÇÃO
Descreve-se a invenção em mais pormenor adiante,
Descreve-se a invenção em mais pormenor adiante, através de exemplos. EXEMPLO 1 1) Ingredientes principais (unidade: g): mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados de cadeia comprida, preparada pelo método do exemplo de Referência 3 430 caseína hidrolisada preparada pelo método do
Exemplo de Referência 4 1060 2) outros ingredientes (unidade: g): 85 lecitina de soja (da Toyotoshi Seiyu) 7 arginina (da Tanabe Seiyaku) 15 cistina (da Tanabe Seiyaku) 24 taurina (da Nippon Roche, contendo 50% de vitamina E seca) 1,7 cloreto de colina (da Mitsubishi Gas Chemical) 7 mistura de vitaminas (da Korubon Dozu Japan) 25 mistura de sais (da Nippon Haigo Shiryo) 68
Fabricou-se um alimento composto em grânulos como se segue, utilizando os ingredientes acima. Colocou-se a caseína hidrolisada em pó num misturador equipado com aquecimento (da Irie Shokai) no qual se haviam colocado 3 kg de água, e aqueceu-se a 80°C para se dissolver a caseína hidrolisada. 35 ΡΕ1064853
Adicionou-se à solução a mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados de cadeia comprida, e aqueceu-se a mistura a 90°C, agitou-se durante uma hora, e depois adicionaram-se os restantes ingredientes à mistura todos na mesma altura, seguindo-se uma agitação durante 20 minutos a 90°C.
Em seguida retirou-se a água diminuindo a pressão no misturador e agitando, durante 3 horas a 90°C, e obteve-se deste modo uma mistura solidificada que se moeu e peneirou para se obterem cerca de 1,7 kg de alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões. 0 alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões resultante apresentava uma dimensão de partícula de entre cerca de 150 e 250 μΓη, 4 um conteúdo em água de 4,6%. EXEMPLO 2
Preparou-se cerca de 1,5 kg de alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões pelo mesmo método que se utilizou no Exemplo 1, excepto que se utilizaram como ingredientes principais 290 g de mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida em pó preparada pelo método do Exemplo de Referência 1, e 1.100 g de condensado de proteína de soro 36 ΡΕ1064853 de leite hidrolisada preparada pelo método do Exemplo de Referência 5; dissolvendo-se o condensado de proteína de soro de leite em 3,3 kg de água; dissolvendo-se o condensado de proteína de soro de leite a 85°C; e retirando a água da mistura por uma agitação durante 3 horas a 95°C. 0 alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões resultante apresentava uma dimensão de partícula de cerca de 120-180 μιη e tinha um conteúdo em água de 4,3%. EXEMPLO 3
Preparou-se cerca de 1,5 kg de alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões pelo mesmo método do Exemplo 1, excepto que se utilizaram como ingredientes principais 740 g de mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida em pó preparada pelo método do Exemplo de Referência 2, e 740 g de clara de ovo hidrolisada em pó, preparada pelo método do Exemplo de Referência 6; dissolvendo-se a clara de ovo hidrolisada em pó em 2,1 kg de água; dissolvendo-se a clara de ovo hidrolisada em pó a 83°C; e retirando a água da mistura por uma agitação durante 4 horas a 92°C. O alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões resultante apresentava uma dimensão de partícula de cerca de 120-180 μιη e tinha um conteúdo em água de 4,6%. 37 ΡΕ1064853 EXEMPLO 4
Preparou-se cerca de 1,6 kg de alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões pelo mesmo método do Exemplo 1, excepto que se utilizaram como ingredientes principais 450 g de mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e de cadeia comprida em pó preparada pelo método do Exemplo de Referência 3, e 1040 g de gelatina hidrolisada em pó, preparada pelo método do Exemplo de Referência 7; dissolvendo-se a gelatina hidrolisada em pó em 3,5 kg de água; dissolvendo-se a gelatina hidrolisada em pó a 80°C; e retirando a água da mistura por uma agitação durante 4 horas a 93°C. 0 alimento composto para juvenis sob a forma de grânulos de pequenas dimensões resultante apresentava uma dimensão de partícula de cerca de 120-180 μιη e tinha um conteúdo em água de 4,5%.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL A invenção presente diz respeito a alimentos compostos em grânulos de pequenas dimensões para juvenis, contendo pelo menos os seguintes ingredientes eficazes: uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados e com cadeia comprida (tal como se define nas reivindicações que estão apensas), e uma mistura peptídica animal. As vantagens da invenção são as que se seguem: 38 ΡΕ1064853 1) A taxa de sobrevivência dos juvenis é notavelmente incrementada, e podem obter-se uma melhor eficiência na reprodução e benefícios económicos significativos. 2) Durante a alimentação, ocorre pouca eluição das fontes de azoto, a partir do alimento composto em grânulos de pequena dimensão e para a água do mar ou para a água, e portanto pode obter-se uma elevada eficiência na alimentação. 3) Podem diminuir-se os custos de mão de obra, de equipamento, e de dispositivos associados ao alimento composto.
Lisboa, 25 de Setembro de 2006

Claims (3)

  1. ΡΕ1064853 1 REIVINDICAÇÕES 1. Um alimento composto sob a forma de grânulos de pequenas dimensões para juvenis, alimento composto esse que assume a forma de grânulos pequenos com dimensões compreendidas na gama de entre 5 e 250 μτη, e incluindo pelo menos os ingredientes seguintes a titulo de ingredientes eficazes: a) uma mistura de sais de cálcio de ácidos gordos com cadeia comprida e insaturada contendo (i) 80% em peso, ou mais, de sal (is) de cálcio de ácido(s) gordo(s) de cadeia comprida e insaturada, contendo pelo menos 18 átomos de carbono, e 20 % em peso, ou menos, de um material acastanhado, formado pelo aquecimento de melaços ou sacáridos, um material acastanhado formado aquecendo sacáridos com aminoácidos, ou uma mistura destes em quantidades arbitrárias; e b) uma mistura de péptidos obtidos hidrolisando proteína animal.
  2. 2. Alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões, para juvenis, de acordo com a reivindicação 1, em que a referida mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia longa conterá entre 80 e 99,5% (em peso) de sal(is) de cálcio de ácido(s) gordo(s) insaturados com cadeia longa com pelo menos 18 2 ΡΕ1064853 átomos de carbono, e entre 20 e 0,5% (em peso) de um material acastanhado formado pelo aquecimento de melaços ou açúcares, um material acastanhado formado aquecendo açúcares com aminoácidos, ou uma mistura de ambos em proporções arbitrárias.
  3. 3. Alimentos compostos sob a forma de grânulos de pequenas dimensões, para juvenis, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, em que a referida mistura de sais de cálcio de ácidos gordos insaturados com cadeia comprida, e a referida mistura peptídica, estejam contidas em quantidades, respectivamente, de entre 20 e 50% em peso, e de 80 a 50% em peso, com base nestes ingredientes e excluindo outros ingredientes do alimento composto. Lisboa, 25 de Setembro de 2006
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