PT101269B

PT101269B - Acumulador para utilizacao em sistemas de condicionamento de ar e processo para a sua fabricacao

Info

Publication number: PT101269B
Application number: PT101269A
Authority: PT
Inventors: Daniel F Kiblawi; Dean M Christie; Todd R Kelpin
Original assignee: Fayette Tubular Tech Corp
Priority date: 1992-05-07
Filing date: 1993-05-06
Publication date: 2000-05-31
Also published as: CZ279442B6; DE4314917C2; IT1272367B; GB2266764A; CZ82893A3; ITMI930814A1; ES2089937R; FR2690980B1; CA2095061A1; JP2645794B2; ES2089937A2; DE4314917A1; PT101269A; GB9309424D0; FR2690980A1; JPH06147698A; ES2089937B1; US5419157A; CA2095061C; US5282370A

Description

MEMÓRIA DESCRITIVA

Çampo_Técnico

A presente invenção refere-se a dispositivos acumuladores, particularmente para sistemas de ar condicionado de veículos, para separar fluido frigorifico parcialmente vaporizado carregado de humidade e obter-se um vapor de fluido frigorifico isento de humidade e com um teor de óleo lubrificante específico pré-determinado.

Enquadramento Geral ja_Invenção

A utilização de acumuladores nos sistemas de condicionamento de ar, particularmente nos sistemas de condicionamento de ar de veículos é bem conhecida. Um é colocado a jusante do evaporador de ar que arrefece o ar do compartimento dos passa· geiros quando este é feito passar por cima e através do evapo rador e, por consequência absorve fluido frigorifico parcial ou completamente vaporizado o qual pode ter ou não uma quanti· dade relativamente pequena de água de condensação absorvida e que também tem uma pequena quantidade de óleo lubrificante ne cessário para o funcionamento do compressor. 0 fluido frigori· fico parcialmente vaporizado, como se encontra depois da extr midade de jusante do evaporador, está submetido a uma pressão relativamente pequena, da ordem de grandeza de 2,8 Kg/cm relativos (40 psig) e a uma temperatura ligeiramente mais alta mas mesmo assim da ordem de 15,5²C (60^eF) (verificando-se um modesto aumento da temperatura através do evaporador igual a cerca de 5,6^SC = 10²F). 0 acumulador está instalado a montante do condensador e a sua finalidade é garantir que apenas

passe vapor de fluido frigorifico para o compressor e que este vapor esteja isento de humidade e inclua uma quantidade prescrita de óleo lubrificante e que o vapor carregado com óleo seja isento de partículas que poderiam danificar o compressor.

Assim, os acumuladores conhecidos basicamente desempenham cinco funções:

I^a) vaporizam completamente o fluido frigorifico;

2^a) eliminam todo o vapor.de água;

3^a) retêm todas as partículas;

4^a) injectam uma quantidade pré-determinada de óleo lubrificante na corrente de vapor de saída; e

5^a) actuam como reservatório do fluido frigorifico quando o consumo do sistema é pequeno.

Exemplos típicos de acumuladores que realizam estas funções estão representados nas patentes de invenção norte-americanas números 3 798 921, 4 111 005, 4 921 548, 4 496 378 e

052 193.

Os desafios mais importantes na concepção de um acumulador deste tipo consistem em conseguir obter um acumulador que seja eficiente, que se adapte bem ao espaço livre existente dentro do sistema (ou, por outras palavras, caiba dentro do compartimento do motor e seja facilmente acessível para fazer os trabalhos de conservação) e seja de fabricação pouco dispendiosa .

Tem um interesse particular pelo que diz respeito à eficência de funcionamento e aos custos de fabricação a concepção e a colocação da chapa deflectora no interior do acumulador que tem como finalidade separar o vapor puro do vapor liquefeito, fazer passar o primeiro através da saída e recircular o último até se vaporizar completamente e passar através da saída. Dos exemplos anteriormente mencionados, os referidos nas patentes de invenção norte-americanas 4 291 548 e 5 052193 possuem uma chapa deflectora que é um componente separado concebido para ser instalado dentro do sistema de qualquer maneira conveniente, com as concepções mais recentes a terem tendência para a utilização de componentes de plástico, de auto-posicionamento, facilmente inseríveis.

Ξ um objectivo da presente invenção aperfeiçoar as concepções conhecidas e o seu processo de fabricação.

Sumário_da_Invenção

A presente invenção refere-se a um acumulador para um sistema de condicionamento de ar com uma concepção tal que é de funcionamento eficiente, compreende um número mínimo de peças e é de fabricação menos dispendiosa em comparação com os acumuladores comerciais de concepções conhecidas.

A invenção refere-se ainda ao facto de se integrar a carcaça do acumulador e a estrutura da chapa deflectora num único conjunto de forma a reduzir o número total dé peças do acumulador e facilitar a sua fabricação e montagem eficientemente.

A invenção ainda se refere a um acumulador como se descreveu acima, caracterizado pelo facto de o fluido frigorifico parcialmente vaporizado de entrada ser descarregado através de uma abertura de entrada montada por baixo da chapa deflectora, de tal forma que o fluido refrigerante tem o intervalo máximo de tempo durante o qual se vaporiza antes de passar através da abertura de saída.

A presente invenção refere-se ainda a um acumulador como se descreveu acima, caracterizado pelo facto de se fazer passar todo o fluido frigorifico de entrada carregado com humidade, parcialmente vaporizado, através de material desidratante destinado a eliminar a humidade do fluido frigorifico, realizando preferivelmente este tratamento logo na primeira zona do interior da câmara do acumulador a seguir à entrada.

A invenção também se refere a um acumulador com a concepção que se descreveu acima de acordo com a qual, sem alteração da estrutura interior e dos componentes, se facilita a instalação dos tubos de entrada e de saída montados na parte superior e dos tubos de entrada e de saída montados lateralmente ou qualquer combinação destes tipos de montagem facilitando a acomodação do acumulador dentro do compartimento do motor. Estes objectivos, propriedades características e vantagens da presente invenção são facilmente evidentes a partir da seguinte descrição pormenorizada da melhor maneira de realização da presente invenção.

Descrição Resumida dos Desenhos

A Figura 1 é uma representação esquemática de um sistema típico de condicionamento de ar de veículos que incorpora a utilização de um acumulador como pode ser concebido de acordo com a presente invenção,

a Figura 2 é uma vista em alçado, parcialmente em corte transversal, de uma primeira forma de realização da presente invenção;

a Figura 3 é uma vista em planta com um corte feito ao

longo das linhas 3-3 Figura 2;

a Figura 4 é uma vista em alçado, parcialmente em secção

transversal, de uma segunda forma de realização da presente

invenção;

a Figura 5 é uma vista em planta com um corte feito ao

longo das linhas 5-5 de uma segunda forma de realização da presente invenção;

a Figura 6 é uma vista em alçado, parcialmente em secção transversal, de uma terceira forma de realização da presente invenção;

a Figura 7 é uma vista em planta com um corte feito ao longo das linhas 7-7 de uma terceira forma de realização da presente invenção;

a Figura 8 é uma vista em alçado, parcialmente em secção transversal, de uma quarta forma de realização da presente invenção;

a Figura 9 é uma vista em planta, com corte feito ao longo das linhas 9-9, da quarta forma de realização da presente invenção;

a Figura 10 é uma vista em alçado lateral parcialmente em secção transversal de uma quinta forma de realização da presente invenção; e a Figura 11 é uma vista em planta, com um corte feito ao longo das linhas 11-11, da quinta forma de realização da presente invenção.

Melhor_Maneira_de_Reali_;zação_da Presente Invenção

Fazendo referência à Figura 1, nela está esquemáticamente representado um sistema de condicionamento de ar para veículos geralmente convencional, que compreende um compressor (12), um condensador (14), um dispositivo de expansão com a forma de um tubo com orifício (16) , um evaporador (18) e um acumulador geralmente designado por (20). Através do sistema, faz-se circular um fluido frigorifico, como por exemplo Freon-12 ou semelhante, começando como vapor a alta temperatura/alta pressão à saída do compressor, passando depois esta através do condensador no qual se retira do vapor calor adicional e se transforma o vapor num líquido a alta temperatura / alta pressão, fazendo em seguida passar este líquido através do tubo com orifício, também vulgarmente designado válvula H, provocando a expansão térmica do fluido frigorifico e originando assim uma corrente de vapor/líquido a baixa temperatura/baixa pressão que passa através do evaporador o qual retira calor do

compartimento dos passageiros do veículo aquecido e transforma o agente frigorifico num vapor a baixa temperatura/baixa pressão. Nesta fase, a temperatura do vapor é geralmente da ordem de grandeza de 15,6²C (60²F) e a respectiva pressão é aproximadamente igual a 2,8 Kg/cm relativos (40 psig).

Nas Figuras 2 e 3, está representada uma primeira forma de realização de um acumulador construído de acordo com a presente invenção, na qual o acumulador (20) tem a forma de caixa que compreende duas partes com a forma de tina (22,24) unidas uma à outra por soldadura com solda fraca nas suas extremidades, como se indica por (26). A caixa, por consequência, define uma câmara interna que tem uma parte superior e uma parte inferior (32) que geralmente coincidem com os limites das respectiva.s partes com a forma de tina (22,24). A extremidade superior aberta da parte da caixa com a forma de tina (24) é formada com uma flange (34) radialmente dirigida para dentro (34) que pode ser obtida por rolamento. Como se descreve mais pormenorizadamente mais adiante, a flange (34) funciona como uma chapa deflectora que interrompe a passagem de vapor de fluido frigorifico que é recebido dentro do acumulador a partir do evaporador ou da extremidade de entrada do acumulador.

acumulador (20) inclui ainda um tubo de entrada (36) e um tubo de saída (38). 0 tubo de entrada fica montado centralmente de maneira desalinhada em relação ao eixo central (3), como se observa na vista em planta representada na Figura 3, isto é, o seu eixo é paralelo mas não coincide com o eixo vertical do acumulador. 0 tubo de saída (38) tem geralmente a forma de U e compreende dois ramos. (40 e 42) com uma parte encurvada com a forma de U (44), situada a uma distância pré-determinada do fundo do elemento (24). A parte encurvada inclui um orifício (45) para permitir recircular óleo lubrificante que geralmente se encontra presente na corrente de vapor de alimentação e se acumula no fundo do acumulador de acordo com uma maneira em si conhecida fazendo-o entrar para dentro da corrente de vapor de saída.

orifício pode ser tapado com um filtro para orifícios (não representado) que actua como um filtro de retenção de partículas de grandes dimensões e para medir rigorosamente a quantidade de óleo que escorre para diante para o compressor.

Tanto o tubo de entrada como o tubo de saída (36,38) se prolongam através de furos feitos na extremidade fechada do elemento com a forma de tina (22) e são soldados com solda forte ou autogenicamente como se indica geralmente em (46).

Nota-se que o tubo de entrada (36) e os ramos (40,42) do tubo de saída deixam livre a margem anelar interna (48) da flange ou da chapa deflectora (34). 0 tubo de saída inclui uma extremidade de descarga (50) situada a uma distância pré-determinada da parede superior do elemento com a forma de taça (22).

tubo de entrada inclui uma extremidade de descarga(52) aberta não restringida situada na parte inferior da câmara (32) e por baixo da chapa deflectora (34) na extremidade de um cotovelo em ângulo (53). Como se vê na Figura 3, a extremidade (52) dirige-se segundo uma direcção geralmente tangencial em relação à parede da carcaça de tal maneira que, pelo menos inicialmente, o fluido frigorifico descarregado assume um percurso de passagem circunferencial em volta da circunferência da carcaça. Um componente (60) que contém um material desidratante, como por exemplo, um elemento com a forma de saco flexível cilíndrico que contém partículas de gel de sílica apertadamente empacotadas é colocado na região central da carcaça (24) e pode ser ou no tubo de entrada (36) ou no

tubo de saída (37) ou em ambos ou simplesmente assentar na parte encurvada (44) do tubo de saída (38). Preferivelmente, a chapa deflectora (34), como se observa na Figura 2, fica situada dentro do terço central médio do acumulador, isto é, o comprimento da parte inferior da carcaça (24) está compreendido entre metade e o dobro do comprimento da parte superior da carcaça (22).

Também, independentemente da posição da chapa deflectora (34) ao longo do eixo do acumulador, a extremidade de descarga (53) do tubo de entrada fica preferivelmente situada acima do nível de fluido frigorifico colectado dentro da parte da carcaça (24) quando funciona como um reservatório inferior para o fluido frigorifico, isto é, quando o consumo do sistema é pequeno ou quando o sistema está inoperativo.

Em funcionamento, o tubo de entrada (36) recebe uma mistura de fluido frigorifico constituída por líquido, vapor e óleo a baixa temperatura e a baixa pressão depois de passar através do evaporador (18). A mistura frigorifica sai do componente (36) e passa para cima sob a acção da pressão e choca de encontro à chapa deflectora (34) que redirige a corrente para baixo, interrompendo assim qualquer passagem directa de fluido frigorifico líquido para a saída (38) e assegurando dessa forma a actividade suficiente de passagem de vapor dentro do acumulador e fazendo com que a mistura líquido/vapor se vaporize completamente antes de se acumular na parte superior da câmara, isto é, na parte superior (30) da câmara, sendo depois obrigada a passar através da extremidade de entrada (50) do tubo de saída (38).

Toda a mistura frigorifica é obrigada a passar através do saco desidratante ou perto do saco desidratante por acção do qual o teor de humidade porventura existente é eliminado. 0 componente que contém o material desidratante pode também funcionar como um filtro para as partículas sólidas, como se sabe na técnica.

Uma mistura de óleo lubrificante e de fluido frigorifico líquido separa-se então do vapor isento de partículas ou da mistura de líquido/vapor e colecta-se no fundo da câmara (32) ajustadamente com um caudal controlado através do orifício de óleo lubrificante do tubo de saída.

processo de fabricação do acumulador acima descrito compreende a operação que consiste em formar os componentes com a forma de tina (22 e 24), por exemplo, por embutimento. As aberturas de entrada e de saída no componente com a forma de tina (22) são em seguida formadas por estampagem para receber os tubos de entrada e de saída (36 e 38) previamente formados; depois da inserção do tubo de entrada e do tubo de saída previamente formados no componente com a forma de tina, cada um é soldado com a solda forte ou autogenicamente na parede superior como se indica por (46) na Figura 2. Além disso, o componente inferior com a forma de tina (24) é dotado com uma flange (34) por formação por laminagem ou qualquer outro processo apropriado e a parte da extremidade de recepção aberta do componente superior com a forma de tina (22) é concentricamente mandrilado, por exemplo, por laminagem ou deformação em (70), suficientemente para receber ajustadamente a extremidade flangeada do componente inferior com a forma de tina (24). Em seguida, posiciona-se o componente contendo o agente desidratante (60) perto dos tubos de entrada e de saída ou fixado neles e os componentes' com a forma de tina são axialmente deslizados conjuntamente em relação telescópica até que a flange (34) do componente inferior (22) encosta de encontro ao ressalto interno formado na parte mandrilada (70). Os dois componentes com a forma de tina são então soldados em volta de toda a circunferência da parte mandrilada (70) como se indica em (26).

Relativamente à geometria da chapa deflectora, admite-se que se obtêm os melhores resultados quando a proporção entre o seu diâmetro menor e o respectivo diâmetro maior está compreendida entre cerca de 0,5 : 1 e cerca de 0,95 : 1 e preferivelmente quando a proporção é iguala cerca de 0,8 : 1 .

Também se prefere que a chapa deflectora seja convexa com a convexidade voltada para a parte inferior da carcaça (24). 0 grau de convexidade deve ser tal que uma boa acção de circulação da mistura de fluido frigorifico e que é obrigada a cir cular depois de passar pela chapa deflectora.

Nas Figuras 4 e 5, está representada uma segunda forma de realização da presente invenção. Nesta forma de realização e noutras formas de realização descritas mais adiante, utilizam-se os mesmos números de referência para designar elementos idênticos aos descritos relativamente à primeira forma de realização representada nas Figuras 2 e 3. A diferença principal da estrutura em relação à descrita em ligação com a primeira forma de realização é a estrutura da chapa deflectora (34). Como é evidenciado pelas Figuras 4 e 5, os ramos do tubo de saída (40 e 42) estão quase adjacentes à carcaça (22 e 24) e para os acomodar é necessário proporcionar partes recortadas opostas (72 e 73) diametralmente opostas na chapa deflectora, como se mostra na Figura 5, as quais recebem e fixam o tubo de saída em relação à carcaça do acumulador. Preferivelmente, estas partes recortadas são estampadas antes de proceder à laminagem da flange ou da chapa deflectora (34). 0 tubo de entrada (36) fica montado centralmente com o eixo coincidente com o eixo vertical do acumulador, fica fechado na parte inferior por meio de uma tampa (24) e inclui uma pluralidade de passagens ou furos (56) que permitem que a mistura refrigerante de entrada passe através do membro (60) que contém o material desidratante e depois para a câmara (32).

Outra diferença verifica-se no membro (60) que contém o material desidratante (60), o qual é construído como um saco com a forma de selim, como se mostra geralmente na patente de invenção norte-americana número 4 291 548, cuja descrição se incorpora na presente memória descritiva como referência.

Numa terceira forma de realização, como se mostra nas Figuras 6 e 7, os tubos de entrada e de saída (36 e 37) estão respectivamente montados lateralmente, isto é, as aberturas de entrada e de saída (77,78) ficam situadas na parede lateral cilíndrica do membro superior da carcaça (22). Além disso, verifica-se também que o tubo de entrada (36) fica situado radialmente desalinhado em relação ao eixo do acumulador e montado perto da parede da carcaça tal como acontece com o tubo de saída (38). Por este motivo, a chapa deflectora (34) inclui um recorte respectivo e uma ranhura de localização (80) semelhantes aos descritos em ligação com a forma de realização das Figuras 4 e 5.

Note-se que o membro (60) que contém o material desidratante é cilíndrico como se mostra na Figura 7. A extremidade de descarga (52) do tubo de entrada (36) também não inclui orifícios de saída, além de ser completamente aberto na sua extremidade (52) como está representado, isto é, a tampa (52) das formas de realização anteriormente descritas é omitida e a extremidade de descarga aberta (52) fica posicionada adjacentemente ao membro (60) que contém o agente desidratante e dirigido para o lado, como acontece na primeira forma de realização descrita.

Nas Figuras 8 e 9 representada ainda uma outra forma de realização da presente invenção. A principal diferença entre esta forma de realização e as anteriormente descritas reside na estrutura do tubo de saída (38) que tem um comprimento global muito mais curto do que os anteriormente descritos. Neste caso, a porção encurvada (44) do tubo de saída (38) fica situada por cima da chapa deflectora (34). Um tubo de captação de óleo (82) prolonga-se a partir da extremidade de jusan te da porção encurvada (44) até ao fundo da câmara (32). Inclui uma rede (84) que separa por filtração quaisquer partí_cuias—que-p.ossam—ter— assentado no—fundo do—acum-u-La-d-o-r—ao—longo do tempo e o caudal do óleo lubrificante é controlado pelo diâmetro interno de passagem do tubo de captação de óleo(82). Esta construção também torna possível a utilização de um membro que contém o agente desidratante (60) do tipo de cartucho cilíndrico. Esta estrutura não faz também parte do objecto da presente invenção e pode-se usar qualquer tipo de cartucho conhecido ou, como variante, pode empregar-se um membro convencional do tipo de saco com a forma de selim para conter o material desidratante tal como se descreveu anteriormente. 0 tubo de entrada pode ser geralmente do tipo que se descreveu e se representou numa das Figuras 2 ou 4, sendo esta última alteração apresentada. Como se vê na Figura 9, o tubo de saída pode ser colocado desalinhadamente em relação ao centro do acesso ao acumulador de tal maneira que os ramos (40 e 42) fiquem situados mais perto da parede interna do acu mulador. 0 rebordo interno anelar (48) da chapa deflectora (34) é não interrompido como é o caso da forma de realização representada nas Figuras 2 e 3 .

Finalmente, nas Figuras 11 e 12, encontra-se ainda representada uma outra forma de realização da presente invenção. Como na forma de realização imediatamente anterior, o tubo de saída (38) fica colocado completamente dentro da porção superior (30) da câmara por cima da chapa deflectora (34). Neste caso, fica colocado centralmente, tal como se vê na vista em planta da Figura 12, de forma que passa através do eixo vertical do acumulador. Tal como acontece com a forma de realização anterior, inclui um tubo de captação de óleo (82) que se prolonga até ao fundo da parte inferior (32) da câmara. A diferença principal entre esta forma de realização e a anteriormente descrita reside na posição do tubo de entrada (36) que fica situado desalinhadamente em relação ao centro como acontece nas formas de realização das Figuras 6-9, de maneira que, por consequência, a chapa deflectora tem de incluir um recorte e uma parte de localização (80). 0 membro (60) que contém o material desidratante utilizado com esta forma de realização é semelhante ao representado em ligação com a forma de realização das Figuras 6 e 7 ou, para que a parte inferior da câmara (32) fique completamente livre do tubo de entrada e do tubo de captação de óleo, pode empregar-se uma unidade de cartucho tal como se descreveu na forma de realização imediatamente anterior.

No entanto, tal como acontece com qualquer forma de realização diferente da representada nas Figuras 2 e 3, a chapa deflectora (34) dobra-se para baixo no rebordo (48) em direçção à parte inferior da câmara (32). Na Figura 2, deve notar-se que a flange (34) não se encontra completamente desenvolvida de tal modo que o rebordo inferior (48) projecta-se radialmente para dentro aproximadamente segundo a perpendicular ao eixo vertical do acumulador. Esta diferença do ângulo em que a flange é dobrada não se acredita que afecte materialmente a circulação do fluido frigorifico mas sim se adapta à fabricação da unidade.

Muito embora nos desenhos anexos tenham sido representadas formas de realização particulares da presente invenção e estas tenham sido descritas anteriormente de maneira pormenorizada na presente memória descritiva, deve assinalar-se que a presente invenção não se limita apenas às mencionadas formas de realização. São possíveis numerosos rearranjos, modificações e substituições sem afastamento do respectivo âmbito definido nas reivindicações seguintes.

Claims

REIVINDICAÇÕES:

la. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar no qual circula um fluido frigorifico, caracterizado pelo facto de compreender uma caixa fechada que define uma câmara interna de vapor de fluidofrigorífico; <

um tubo de entrada;

um tubo de saida que tem uma extremidade de entrada de vapor de fluido frigorífico numa parte superior da câmara de vapor; e uma chapa deflectora montada dentro da caixa entre as referidas partes superior e inferior e dentro da mencionada câmara de vapor de modo a impedir a passagem de fluido que entra, parcialmente vaporizado, fazendo-o circular dentro da câmara por forma que o vapor suba para a parte superior da citada câmara de vapor e se escoe através do referido tubo de saída.
2a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, no qual circula um fluido frigorífico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de compreender uma caixa fechada que define uma câmara interna de vapor de fluido frigorífico e tem um orifício de entrada e um orifício de saída;

um tubo de entrada que se prolonga através do mencionado orifício de entrada até uma extremidade de descarga numa parte inferior da citada câmara de vapor de fluido frigorifico;

um tubo de saída que se prolonga através do referido orifício de saída e tem uma extremidade de entrada de vapor numa parte superior da câmara de vapor; e uma placa deflectora montada dentro da caixa entre as mencionadas partes superior e inferior e dentro da citada câmara de vapor para impedir a passagem de fluido parcialmente vaporizado que entre, fazendo-o circular dentro da câmara e permitindo que o fluido vaporizado suba para a parte superior da referida câmara de vapor e passe através do mencionado orifício de saída.

Acumulador num sistema condicionamento de caracterizado pelo uma parte integral central da caixa.

para utilização de acordo com a reivindicação deflectora ar, facto de a citada placa da referida caixa e ficar

4a

Acumulador condicionamento de de

2, ser dentro do terço de sistema para utilização de acordo com a reivindicação os mencionados orifícios num ar , facto de

2, caracterizado pelo entrada e de saída ficarem situados na extremidade de da a região mencionada caixa que define fluido frigorifico.

superior da citada câmara de vapor de

5a.

Acumulador para condicionamento de ar , facto de de utilização acordo com num sistema de o referido a reivindicação tubo de saída ser
4, um da parte encurvada fica dentro câmara de vapor e tem uma folga caracterizado pelo tubo com a forma de U, cuja parte inferior da mencionada previamente determinada a partir da parede interna inferior da caixa, e na citada parte encurvada existir um orifício de recolha de óleo para aspirar, frigorífico que está a ser quantidade pré-determinada acumula no fundo da dentro da corrente de vapor de fluido descarregada do acumulador, de óleo lubrificante que

Acumulador condicionamento de caracterizado pelo uma se referida para ar, de facto câmara de vapor.

utilização acordo com a reivindicação de a mencionada caixa ser num sistema de um
5, cilindro fechado em ambas as extremidades para definir uma parede superior e uma parede inferior; e os citados orifícios de entrada e de saída se prolongarem através da referida parede superior.
7a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a mencionada caixa ser um cilindro fechado em ambas as extremidades para definir uma parede superior e inferior; e os citados tubos de entrada e de saída se prolongarem através da parede lateral cilíndrica da referida caixa.
8a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a mencionada caixa ser um cilindro fechado em ambas as extremidades para definir uma parede superior e uma parede inferior; e os citados placa deflectora ficar situada substancialmente dentro do terço central da caixa e ser uma peça com a forma de anel geralmente achatado que tem um diâmetro maior substancialmente igual ao diâmetro interno da mencionada caixa na zona em que a placa deflectora se encontra montada e um diâmetro menor cujovalor está compreendido dentro do intervalo da ordem de grandeza de cerca de 50 por cento e cerca de 95 por centro do diâmetro maior, de tal maneira que a citada placa deflectora apresente um substancial impedimento à passagem de fluido a partir da extremidade de descarga do tubo de entrada abaixo da placa deflectora para a extremidade de entrada de vapor do tubo de saída situado por cima desta placa deflectora.
9a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de a secção transversal da placa deflectora feita por um. plano que passa pelo eixo da peça com a forma de anel ser côncava com a concavidade voltada para a parte inferior da referida câmara de vapor de fluido frigorífico de tal maneira que o fluido que passa para cima seja obrigada a voltar para baixo em direcção à parte inferior da câmara de vapor.
10a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a mencionada placa defletora ser integral com a citada caixa e ficar dentro do terço central da caixa como se mede ao longo do eixo vertical do acumulador.
11a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de a citada caixa ser formada por uma peça cilíndrica superior è por outra peça cilíndrica inferior, e a referida placa deflectora ser formada integralmente com uma das mencionadas peças cilíndricas superior ou inferior numa das suas extremidades antes de as peças cilíndricas superior ou inferior serem unidas na citada extremidade.
12a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de, dentro da referida caixa, se montar uma peça que contém um material exsicador, sendo a mencionada peça que contém material exsicador montado em volta da extremidade de descarga do citado tubo de entrada, de tal modo que todo o fluido frigorifico é feito passar através da referida peça que contém material exsicador antes de ser descarregado para a mencionada câmara de vapor de fluido frigorifico.
13a. Acumulador para utilização num sistema de condicionamento de ar, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de o mencionado tubo de entrada possui uma pluralidade de passagens de saída na extremidade de descarga e a citada peça que contém material exsicador cobrir cada uma das referidas passagens de saída.
14a. Processo para a fabricação de um acumulador para um sistema de condicionamento de ar, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em proporcionar-se uma primeira e uma segunda peças cilíndricas com a forma de tina, tendo cada uma delas uma extremidade aberta e uma extremidade fechada constituindo uma das mencionadas peças com a forma de tina uma parte superior do acumulador e incluindo tubos de entrada e de saída que se prolongam através dela, prolongando-se a extremidade de descarga do citado tubo de entrada substancialmente para além da referida peça com a forma de tina e incluindo o tubo de saída uma extremidade de entrada de vapor situada perto da mencionada extremidade fechada de peça com a forma de tina;

deformar-se a extremidade aberta de uma das mencionadas peças dobrando-a para dentro de tal modo que se obtém uma chapa deflectora geralmente com a forma de anel; e inserir-se axialmente, a partir da extremidade aberta da peça com a forma de tina incluindo os citados tubos de entrada e saída, a peça que contém o material exsicador e colocar-se esta peça que contém o material exsicador em volta da extremidade de descarga do referido tubo de entrada, unindo-se conjuntamente a mencionada peça com a forma de tina nas citadas extremidades abertas de modo a obter-se uma câmara de vapor fechada que tem uma placa deflectora posicionada intermediamente entre as extremidades fechadas do acumulador.
15a Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em proporcionar-se uma primeira e uma segunda peças cilíndricas com a forma de tina tendo cada uma delas uma extremidade aberta e uma extremidade fechada, constituindo uma das citadas peças uma parte superior do acumulador e incluindo tubos de entrada e de saída que se prolongam através dela; deformar-se a extremidade aberta de uma das referidas peças com a forma de tina de tal maneira que se obtém uma chapa deflectora geralmente com a forma de anel; e unir-se conjuntamente a mencionada peça com a forma de tina nas citadas extremidades abertas de forma a proporcionar uma câmara de vapor de fluido frigorifico fechada a qual tem uma chapa deflectora posicionada intermediariamente entre as extremidades fechadas do acumulador.
16a Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de compreender as operações que consistem em proporcionar-se uma primeira e uma segunda peças cilíndricas com a forma de tina tendo cada uma delas uma extremidade aberta e uma extremidade fechada, constituindo uma das referidas peças com a forma de tina uma porção superior do acumulador e incluindo tubos de entrada e de saída que se prolongam através dela, prolongando-se a extremidade de descarga do mencionado tubo de entrada substancialmente para além da extremidade aberta da mencionada peça com a forma de tina e incluindo o tubo de saída uma extremidade de entrada de vapor próximo da citada peça com a forma de tina; deformar-se a extremidade aberta de uma das citadas peças com a forma de tina de modo a dobrar-se para dentro para se obter uma chapa deflectora geralmente com a forma de anel;

inserir-se axialmente, a partir da extremidade aberta da peça com a forma de tina que inclui os referidos tubos de entrada e de saída, uma peça que contém o material exsicador; e unir-se conjuntamente a mencionada peça com a forma de tina com a finalidade de se obter dessa forma uma câmara fechada para vapor de fluido frigorifico que tem uma placa deflectora posicionada de maneira substancialmente intermédia entre as extremidades fechadas do acumulador.
17a Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de a citada peça que contém material exsicador ser instalada em volta da extremidade de descarga do referido tubo de entrada.