BRPI9915142B1 - Novo material farmacêutico no formato de pérolas com liberação controlada, respectivo método de produção e formulação de múltiplas inidades compreendendo o mesmo - Google Patents

Novo material farmacêutico no formato de pérolas com liberação controlada, respectivo método de produção e formulação de múltiplas inidades compreendendo o mesmo Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para «PÉROLA DE LIBERAÇÃO CONTROLADA, FORMULAÇÃO DE MÚLTIPLAS UNIDADES, MÉTODO PARA PRODUÇÃO E USO DA REFERIDA PÉROLA". A presente invenção refere-se a um material farmacêutico no formato de pérolas, de liberação controlada da droga, e uma formulação contendo o dito material farmacêutico no formato de pérolas de liberação controlada e a um método para preparação do dito material.
Um tipo comum de material farmacêutico no formato de pérolas de liberação controlada, compreende um núcleo inerte, tal como uma esfera de açúcar, revestida com uma camada interna contendo a droga e uma camada de membrana externa que controla a liberação da droga da camada interna.
Um exemplo de tais materiais farmacêuticos no formato de pérolas de liberação controlada é descrito no documento de patente US-A-5.783.215, onde cada pérola compreende (i) uma unidade de núcleo de um material inerte solúvel ou insolúvel (ii) uma primeira camada sobre a unidade de núcleo compreendendo um ingrediente ativo disperso em um polímero hidrofílico (iii)uma segunda camada opcional de polímero hidrofílico cobrindo a primeira camada e (iv) uma camada de membrana mais externa efetiva para liberação controlada do ingrediente ativo.
No material farmacêutico no formato de pérolas de liberação controlada mencionado acima e no material farmacêutico no formato de pérolas similares, é comum se aplicar um "revestimento selante" na forma de uma pequena quantidade (por exemplo, de 1 a 3%) de um polímero solúvel em água, tal como hidróxipropilmetilcelulose (HPMC) ou polivinilpirrolidona (PVP), entre o núcleo inerte e a camada contendo o ingrediente ativo. A finalidade do mesmo é normalmente de isolar a droga da superfície do núcleo no caso da possibilidade de uma interação química droga-núcleo e/ou de amaciar a superfície do núcleo inerte, de modo que a área de superfície seja mais consistente de lote para lote, aperfeiçoando dessa forma a qualidade do revestimento quando a camada de droga e as camadas de membrana de liberação controlada forem aplicadas.
De acordo com a presente invenção, foi agora surpreendentemente descoberto que mediante aplicação de uma camada relativamente espessa de um polímero insolúvel em água ao núcleo inerte, tal como o revestimento selante, diversas outras vantagens podem ser obtidas, além das que foram mencionadas acima.
Inicialmente, no caso de um núcleo solúvel, por exemplo, como um núcleo de açúcar, a duração de tempo que a solução dentro da pérola se torna saturada com relação à droga, pode ser maximizada. Portanto, ao se evitar que o núcleo solúvel seja um reservatório para a dissolução da droga, o tempo relativo que uma solução saturada pode permanecer dentro da pérola durante o período de liberação, pode ser consideravelmente aumentado. Isso significa que será obtida uma fase de liberação de droga substancialmente maior que da ordem de zero (a fase quando a taxa de liberação da droga é essencialmente constante) e menor que na fase de liberação de droga indesejavelmente de declínio. Em outras palavras, geralmente o uso de uma camada de revestimento selante espesso irá permitir o perfil de liberação de droga ser alterado em um modelo previsível, em particular para drogas com uma solubilidade em água variando de um grau moderado a um alto grau. Igualmente, sem ocorrência da migração de droga dentro do revestimento selante, toda a droga irá obter a liberação.
Em segundo lugar, a influência potencial do material de núcleo na liberação da droga, em particular a pressão osmótica ou expansão do material de núcleo, que podería potencialmente provocar pressão interna e ruptura do filme, pode ser minimizada.
Em terceiro lugar, a fase substancial de retardo inicial (nenhuma ou uma quantidade muito pequena de liberação de droga anterior) que geralmente é observada com as pérolas de liberação controlada do estado da técnica, especialmente para diminuir as formulações de liberação quando a afluência de água é mais lenta, pode ser substancialmente reduzida ou eliminada, de modo relativamente independente da taxa de liberação em estado uniforme.
Portanto, em um primeiro aspecto, a presente invenção fornece um material farmacêutico no formato de pérola, de liberação controlada, que compreende: (i) uma unidade de núcleo de um material substancialmente inerte solúvel em água ou expansível em água, tendo, (ii) uma primeira camada sobre a unidade de núcleo de um polímero substancialmente insolúvel em água; (iii) uma segunda camada cobrindo a primeira camada e contendo um ingrediente ativo; e (iv) uma terceira camada sobre a segunda camada do polímero, efetiva para liberação controlada do ingrediente ativo, em que a dita primeira camada é adaptada para controlar a penetração de água dentro do núcleo. 0 termo "controlar a penetração de água dentro do núcleo" conforme aqui usado, significa que afluência de água ao núcleo deve ser retardada de uma maneira controlada, em uma tal proporção que o perfil de liberação de droga será alterado de um modo previsível. Portanto, enquanto em muitos casos pode ser preferido que a penetração da água no núcleo seja substancialmente ou completamente eliminada, em outros casos, pode ser aceito uma determinada afluência controlada de água no núcleo. A primeira camada de material insolúvel em água acima mencionada pode também servir para proporcionar integridade mecânica ao núcleo.
Opcionalmente, a terceira camada acima mencionada ou camada de liberação controlada é revestida com uma ou mais camadas adicionais de um polímero solúvel ou insolúvel em água, por exemplo, um polímero solúvel não termoplástico, para diminuir a pegajosidade das pérolas para subsequente processamento, tal como cura e enchimento dentro de cápsulas ou um revestimento secundário funcional, tal como um revestimento entérico que retarda o início da liberação da droga. Opcionalmente, tal camada adicional pode conter a droga para imediata liberação.
Normalmente, a primeira camada (ii) acima, constitui mais que cerca de 2% (peso/peso) da composição final do material farmacêutico no formato de pérola, preferencialmente mais que cerca de 3% (peso/peso), por exemplo, de cerca de 3% a cerca de 80% (peso/peso). A quantidade da segunda camada (iii) acima, normalmente constitui cerca de 0,05 a cerca de 60% (peso/peso), preferencialmente cerca de 0,1 a cerca de 30% (peso/peso) da composição final do material farmacêutico no formato de pérola. A quantidade da terceira camada (iv) acima, normalmente constitui cerca de 1 a cerca de 50% (peso/peso), preferencialmente cerca de 2 a cerca de 25% (peso/peso) da composição final do material farmacêutico no formato de pérola. A unidade de núcleo tipicamente apresenta um tamanho na faixa de cerca de 0,05 a cerca de 2 mm.
Em um segundo aspecto, a presente invenção fornece uma formulação de múltiplas unidades compreendendo o dito material farmacêutico no formato de pérolas, de liberação controlada, tais como uma cápsula ou comprimido. 0$ núcleos são constituídos preferencialmente de um material solúvel ou expansível em água, podendo ser quaisquer de tais materiais que são convencionalmente usados como núcleos ou quaisquer outros materiais solúveis ou expansíveis em água, farmaceuticamente aceitáveis, feitos na forma de pérolas ou grânulos. Especificamente, as pérolas são esferas de sacarose/amido (Esferas de Açúcar NF), cristais de sacarose ou esferas extrudadas e secas tipicamente compreendidas de excipientes, tais como celulose microcristalina e lactose. 0 material substancialmente insolúvel em água na primeira camada ou camada de revestimento selante, é geralmente um polímero formador de filme "insolúvel GI" ou "parcialmente insolúvel GI" (látex ou dissolvido em um solvente). Como exemplos, podem ser mencionados etilcelulose, acetato de celulose, butirato acetato de celulose, polimetacrilatos, como copolímero de acrilato de etila/metacrilato de metila (Eudragit NE-30-D) e copolímero de metacrilato de amônio dos tipos A e B (Eudragit RL30D e RS30D) e elastômeros de silicone. Normalmente é usado um plastificante junto com o polímero. Exemplos de plastificantes incluem: dibutilsebacato, propilenoglicol, citrato de trietila, citrato de tributila, óleo de mamona, monoglicerídios acetilados, acetil trietilcitrato, acetil butilcitrato, dietil ftalato, dibutil ftalato, triacetina, óleo de coco fracionado (triglicerídios de cadeia média). A segunda camada compreendendo o ingrediente ativo pode ser compreendida do ingrediente ativo (droga) com ou sem um polímero como ligante. 0 ligante, quando usado, é normalmente hidrofílico, mas pode ser solúvel em água ou insolúvel em água. Exemplos de polímeros que podem ser usados na segunda camada contendo a droga ativa incluem os polímeros hidrofílicos, tais como polivinilpirrolidona (PVP), os polialquilenoglicóis, tais como polietilenoglicol, gelatina, álcool polivinílico, amido e derivados do mesmo, os derivados de celulose, tais como hidróxipropilmetil celulose (HPMC), hidróxipropil celulose, carbóximetil celulose, metil celulose, etil celulose, hidróxietil celulose, carbóxietil celulose, carbóximetilhidróxietil celulose, polímeros de ácido acrílico, polimetacrilatos ou quaisquer outros polímeros farmaceuticamente aceitáveis.
Uma ampla variedade de agentes terapeuticamente ativos pode ser usada em conjunto com a presente invenção. Enquanto o agente terapêutico normalmente é uma droga de dose baixa ou média, também as drogas de alta dose podem ser contempladas para uso na presente invenção. 0 agente terapêutico é preferencialmente uma droga solúvel ou moderadamente solúvel em água (por exemplo, tendo uma solubilidade correspondente de menos de 1 a cerca de 30 ml de água por grama de soluto, a uma temperatura entre 15°C e 25°C. A proporção de droga para o polímero hidrofílico na segunda camada se situa normalmente na faixa de 1:100 a 100:1 (peso/peso).
Polímeros adequados para uso na terceira camada ou membrana, para controle da liberação de droga, podem ser selecionados dentre polímeros insolúveis em água ou polímeros com solubilidade dependente do pH, tal como por exemplo, etil celulose, ftalato de hidróxipropilmetil celulose, ftalato de acetato de celulose, trimelitato de acetato de celulose, polimetacrilatos, ou misturas dos mesmos, opcionalmente combinados com plastificantes, tais como aqueles mencionados acima. Opcionalmente, a camada de liberação controlada compreende, além dos polímeros acima, outra(s) substância(s) com diferentes características de solubilidade, para ajustar a permeabilidade e dessa forma a taxa de liberação da camada de liberação controlada.
Exemplos de polímeros que podem ser usados como modificadores, junto com por exemplo, etil celulose, incluem: HPMC, hidróxietil celulose, hidróxipropil celulose, metil celulose, carbóximetil celulose, polietilenoglicol, polivinilpirrolidona (PVP), álccol polivinílico, polímeros com solubilidade dependente do pH, tais como ftalato de acetato de celulose ou copolímero de metacrilato de amônio e copolímero de ácido metacrílico, ou misturas dos mesmos. Aditivos como sacarose, lactose e tensoativos de classificação farmacêutica podem também ser incluídos na camada de liberação controlada, se desejado.
Em um terceiro aspecto, a presente invenção fornece um método para produção de material farmacêutico no formato de pérolas, de liberação controlada e respectiva formulação. Esse método compreende as seguintes etapas: a) aplicação de uma unidade de núcleo de um material substancialmente solúvel em água ou expansível em água; b) aplicação de uma primeira camada de um polímero substancialmente insolúvel em água ao dito núcleo; c) aplicação sobre a dita primeira camada, de uma segunda camada compreendendo um ingrediente ativo e opcionalmente um ligante de polímero; e d) aplicação sobre a dita segunda camada, de uma terceira camada de polímero, efetiva para liberação controlada do ingrediente ativo; em que a quantidade de material na dita primeira camada é selecionada para proporcionar uma espessura de camada que permita o controle da penetração de água dentro do núcleo.
Opcionalmente, o método compreende a etapa adicional de aplicar uma ou mais camadas adicionais de polímero ao núcleo, conforme mencionado acima. A preparação da formulação de múltiplas unidades compreende a etapa adicional de transformar as pérolas preparadas em uma formulação farmacêutica, tal como através de enchimento de uma predeterminada quantidade de pérolas em uma cápsula ou comprimindo as pérolas em comprimidos.
As operações de formação de camadas ou de revestimento são preferencialmente realizadas mediante pulverização de uma solução ou dispersão dos respectivos materiais de camada sobre o núcleo, preferencialmente em um aparelho de revestimento de leito fluido.
Após a etapa final de revestimento, as pérolas são opcionalmente "curadas", normalmente no sistema de leito fluido ou em um sistema secador do tipo bandeja, mediante aquecimento a uma temperatura de cerca de 30-80°C, durante, por exemplo, 30 a 180 minutos. Adequadamente, as pérolas são depois resfriadas a uma temperatura abaixo de cerca de 35°C, antes de interromper o processo. A formulação farmacêutica da invenção pode ser administrada oralmente. Um exemplo da classe de compostos que pode ser usada como ingrediente ativo na presente invenção compreende os compostos de 3,3-difenilpropilaminas, divulgados nos documentos de patentes U.S. de Nos. 5.382.600, 5.559.269 e 5.686.464 (cuja inteira divulgação dos mesmos é aqui incorporada por meio dessas referências), que apresentam a fórmula geral: onde Ri significa hidrogênio ou metila; R2/ R3 e R4 independentemente significam hidrogênio, metila, metóxi, hidróxi, hidróximetila, carbamoila, sulfamoíla ou halogênio; e X representa um grupo amino terciário -NR5,R6/ onde R5 e R6 significam grupos hidrocarbila não aromáticos, que podem ser idênticos ou diferentes, especialmente Ci-Cô alquila ou adamantila e que juntos contêm pelo menos três, preferencialmente pelo menos quatro átomos de carbono e cada qual podendo ser portador de um substituinte hidróxi e em que R5 e R6 podem formar um anel junto com o nitrogênio da amina, preferencialmente um anel não aromático, que não apresenta nenhum heteroátomo diferente do nitrogênio da amina, seus sais com ácidos fisiologicamente aceitáveis e quando os compostos puderem se apresentar na forma de isômeros óticos, mistura racêmica e enantiômeros individuais. Um exemplo específico de tal composto é a tolterodina, isto é, (R)-N,N-diisopropil-3-(2-hidróxi-5-metilfenil)-3-fenilpropanamina, assim como o correspondente enantiômero-(S), o racemato e os metabólitos ativos de 5-hidróximetila, formas de pró-medicamentos e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
Análogos úteis dos compostos acima são divulgados no documento de patente WO 98/43942 (cuja inteira divulgação é aqui incorporada por meio dessa referência) Os compostos acima assim como os últimos compostos, apresentam atividade anticolinérgica e podem ser usados para tratamento, dentre outras doenças, de distúrbios urinários, incluindo o distúrbio de bexiga superativa, com freqüência de atos de urina. A condição doentia de bexiga superativa provoca o surgimento de urina freqüente, conhecido como incontinência urinária. Os distúrbios de bexiga superativa também incluem a nocturia, isto é, o despertar à noite para urinar. Embora a bexiga superativa esteja associada com a instabilidade do músculo detrusor, os distúrbios do funcionamento da bexiga podem também ser devido à neuropatia do sistema nervoso central (hiperreflexia do detrusor), incluindo lesões da coluna espinal e do cérebro, tais como esclerose múltipla e derrame cerebral. Os sintomas da bexiga superativa podem também resultar, por exemplo, da obstrução da saida da bexiga de pessoas do sexo masculino (normalmente devido à hipertrofia prostática), cistite intersticial, edema local e irritação devido a câncer focal da bexiga, cistite de radiação devido à radioterapia do pélvis e cistite. Os compostos apresentam também atividade espasmolitica e podem ser de utilidade para o tratamento de distúrbios gastrointestinais, incluindo hiperatividade gastrointestinal .
De forma especifica, as pérolas e a formulação de múltiplas unidades, respectivamente, de acordo com a presente invenção, têm demonstrado serem bastante adequadas para administração da droga de tolterodina acima mencionada, cujo nome químico é (R)-N,N-diisopropil-3- (2-hidróxi-5-metilfenil)-3-fenilpropanamina, podendo, do mesmo modo serem adequadas para administração de seus compostos correlatos, isto é, o principal metabólito ativo da tolterodina, isto é, (R)-N, N-diisopropil-3-(2-hidróxi-5-' hidróximetilfenil)-3-fenilpropilamina; o correspondente enantiômero (S) da tolterodina, isto é, (S)-N,N-diisopropil-3-(2-hidróxi-5-metilfenil)-3-fenilpropilamina; o metabólito de 5-hidróximetil do enantiômero (S), isto é, (S)-N,N-diisopropil-3-(2-hidróxi-5-hidróximetilfenil)-3-fenilpropilamina; assim como o correspondente racemato da tolterodina, isto é, (R,S)-N,N-diisopropil-3-(2-hidróxi-5-metilfenil)-3-fenilpropilamina; e formas de pró-medicamento e sais farmacologicamente aceitáveis dos mesmos. A tolterodina é comercializada para o tratamento de bexiga tendo urina superativa ou instável, com sintomas incluindo incontinência urinária, urgência e freqüência urinária. 0 metabólito de 5-hidróximetil de tolterodina mencionado acima, contribui de forma significativa para o efeito terapêutico da tolterodina. Uma característica que se destaca da tolterodina é que a mesma apresenta efeitos colaterais consideravelmente menores que os das drogas convencionais previamente usadas, tal como oxibutinina, especialmente com relação à propensão de causar secura da boca.
Quando a tolterodina é o ingrediente ativo no material farmacêutico no formato de pérolas de liberação controlada, a fração do ingrediente ativo que é liberada in vitro é preferencialmente não maior que cerca de 30% após 1 hora, de cerca de 40 a cerca de 85% após 3 horas e não menor que cerca de 80% após 7 horas. A administração da formulação de liberação controlada de acordo com a presente invenção, permite uma liberação bem controlada da tolterodina e dessa forma um nivel de soro substancialmente constante da porção ou porções ativas a serem mantidas no paciente durante pelo menos 24 horas. O termo "porção ou porções ativas" significa, no caso da tolterodina e seus compostos correlatos, a soma de concentrações livres ou não ligadas (isto é, proteína não ligada) de (i) tolterodina e metabólito ativo da mesma, quando a tolterodina (ou a forma de pró-medicamento) é administrada; (ii) tolterodina e metabólito ativo da mesma e/ou enantiômero (S) da tolterodina e metabólito ativo da mesma, quando o correspondente racemato (ou forma de pró-medicamento) é administrado; ou (iii) metabólito ativo, quando o metabólito de (R)-5-hidróximetil de tolterodina (ou forma de pró-medicamento) é administrado; ou (iv) o enantiômero (S) da tolterodina e metabólito ativo da mesma, quando o enantiômero (S) (ou pró-medicamento) é administrado; ou (v) metabólito ativo de (S) , quando o metabólito de (S)-5-hidróximetil é administrado. 0 termo "substancialmente constante" com relação ao nível de soro da porção ou porções ativas, significa que o perfil de soro após a administração da formulação de liberação controlada não exibe essencialmente quaisquer valores de pico. Isso pode também ser expresso matematicamente pela referência ao "índice de flutuação" (FI) para a concentração de soro da porção ativa (não ligada)(ou soma das porções ativas quando relevante), onde o índice de flutuação é calculado como: FI = (Cmax - Cmin)/AUCx/x onde Cmax e Cmin representam as concentrações máxima e mínima, respectivamente, da porção ativa, AUCx é a área sob o perfil de concentração do soro (concentração versus curva do tempo) e x é a extensão do intervalo de dosagem durante o tempo x. A formulação de liberação controlada de acordo com a presente invenção, facilmente permite um índice de flutuação médio (em que n é pelo menos 30) que não é superior a cerca de 2,0, mais preferencialmente que não é superior a cerca de 1,5, particularmente não superior a cerca de 1,0, por exemplo, não superior a cerca de 0,8.
Para a tolterodina e seu metabólito de 5-hidróximetil, a exposição de 24 horas expressa como porção ativa não ligada de AUC (tolterodina mais metabólito) é normalmente na faixa de cerca de 5 a cerca de 150 nM*h, preferencialmente de cerca de 10 a cerca de 120 nM*h, dependendo da dosagem necessária do paciente em particular. Os limites indicados se baseiam no cálculo das concentrações não ligadas da porção ativa, supondo uma fração não ligada de 3,7% para a tolterodina e de 36% para o metabólito de 5-hidróximetil (Nilvebrant L. e outros, Life Sciences, Vol. 60, Nos. 13/14 (1997) 1129-1136).
De forma correspondente, para a tolterodina e seu metabólito de 5-hidróximetil, a média de soro não ligado (do sangue) ou níveis de plasma da porção ativa (tolterodina mais metabólito) se situam normalmente na faixa de cerca de 0,2 a cerca de 6,3 nM, preferencialmente na faixa de cerca de 0,4 a cerca de 5,0 nM. A tolterodina, seu correspondente enantiômero (S) e racemato e a preparação dos mesmos são descritos, por exemplo, no documento de patente acima mencionado U.S. No. 5.382.600. Para uma descrição do metabólito ativo (R)-5-hidróximetil da tolterodina (assim como do metabólito de (S)-5-hidróximetil), pode ser preferido consultar o documento de patente acima mencionado U.S. No. 5.559.269. O enentiômero (S), sua atividade espamolitica anticolinérgica e uso no tratamento de distúrbios urinários e gastrointestinais, são descritos no documento de patente WO 98/03067. A invenção será agora descrita em maiores detalhes com referência aos seguintes exemplos não limitativos. Será feito referência também aos desenhos anexos, em que: - a figura 1 representa um diagrama mostrando a fração da droga liberada versus o tempo, para as pérolas de tolterodina de acordo com o Exemplo 1 abaixo, com diferentes espessuras do revestimento selante; e - a figura 2 representa um diagrama mostrando a fração da droga liberada versus o tempo, para as pérolas de tolterodina de acordo com o Exemplo 1 abaixo, com 14% (peso/peso) e 0% (peso/peso) do revestimento selante, respectivamente. A composição do polímero na terceira camada das pérolas com 0% de revestimento selante foi ajustada, a fim de produzir uma liberação de droga aproximadamente similar à inicial, como das pérolas com 14% de revestimento selante.
Exemplo 1 Uma exemplo de material farmacêutico no formato de pérola, contendo L-tartrato de tolterodina como ingrediente ativo, apresenta a seguinte estrutura: Núcleo: Esfera de açúcar contendo amido, de diâmetro de cerca de 0,8 mm (comercialmente disponível), compreendendo 73% peso/peso da pérola final; finalidade: substrato de revestimento;
Primeira Camada: "Revestimento selante" Surelease® (Surelease® é uma dispersão aquosa de um revestimento de filme, com cerca de 25% de sólidos, consistindo principalmente de etilcelulose plastificada com óleo de coco fracionado e fabricada pela Colorcon Inc., USA); compreende cerca de 12% peso/peso da pérola final; finalidade: proporcionar mais consistência à superfície do núcleo; durante a fase de liberação da droga, maximiza o tempo que a droga é saturada dentro da pérola e minimiza os efeitos osmóticos; controla a velocidade de liberação da droga junto com a terceira camada;
Segunda Camada: L-tartrato de tolterodina/hidróxipropil- metilcelulose (HPMC); compreende cerca de 3% peso/peso da pérola final; proporção de tolterodina para HPMC é de 5:1; finalidade: suprimento da droga;
Terceira Camada: Surelease®/HPMC; compreende cerca de 12% peso/peso da pérola final; proporção de Surelease®:HPMC é de 6:1; finalidade: controle da velocidade de liberação da droga.
As pérolas com um revestimento de três camadas tendo as características acima foram preparadas como segue 1200 g de esferas de açúcar, com malha de 20-25, foram carregadas em um leito de fluido Wurster e sequencialmente revestidas a uma temperatura de produto nominal de 36 a 40°C, com os seguintes três líquidos de revestimento: (1) um líquido de revestimento selante Surelease®, preparado mediante mistura de 788 g de Surelease® com 563 g de água purificada; (2) uma solução contendo uma droga preparada inicialmente mediante dissolução de 35,0 g de L-tartrato de tolterodina em 2190 g de água purificada e depois mistura da solução com 6, 6 g de hidróxipropilmetil celulose (HPMC) 5 cP; e (3) um líquido de revestimento de liberação constante, preparado mediante mistura de 29 g de HPMC 2cP com 375 g de água purificada e depois mistura com 695 g de Surelease®.
Após secagem em bandeja durante 3 horas a 70°C, as esferas revestidas foram enchidas em cápsulas de gelatina dura de tamanho #4 ou tamanho #3, para obter 2 mg e 4 mg de cápsulas de L-tartrato de tolterodina, respectivamente, da composição: Opcionalmente, pode ser aplicada uma quarta camada ao material farmacêutico no formato de pérolas, antes da secagem através do revestimento Wurster.
Quarta Camada: HPMC; compreende cerca de 1% peso/peso da pérola final; finalidade: diminuir a pegajosidade das pérolas para subsequente processamento (cura e enchimento da cápsula).
No caso do material farmacêutico no formato de pérolas descrito acima, a dita quarta camada pode ser aplicada com uma solução de revestimento preparada mediante dissolução de 16,4 g de HPMC em 234 g de água.
Pesquisa do Efeito da Espessura do Revestimento Selante 0 efeito da espessura do revestimento selante com relação à liberação da droga foi testado como segue.
Quatro lotes de pérolas de malha de 20-25, foram preparados, contendo: (i) uma camada de revestimento selante Surelease®, em um nível de 0, 2, 10, ou 14%; (ii) uma camada de HPMC/droga (L-tartrato de tolterodina) em um nível de 4% (proporção da droga:HPMC = 5:4); (iii) uma camada de Surelease®/HPMC em um nível de 10% (proporção de Surelease para HPMC = 6:1); e (iv) uma camada final de HPMC em um nível de 1%. Estas camadas foram preparadas essencialmente conforme descrito acima e curadas 1 hora a 70°C.
Deve ser observado que o nível de revestimento para a camada (i) é expresso em relação à soma do núcleo mais revestimento selante, enquanto os níveis de revestimento para as camadas (ii-iv) são expressos em relação ao peso final da pérola revestida.
Um quinto lote de pérolas também foi fabricado de modo idêntico ao lote de 0% de revestimento selante descrito acima, com exceção de que a terceira camada de revestimento foi modificada (aumento na proporção da camada de Surelease®:HPMC de 6:1 para 11:1), de modo que a taxa inicial de liberação de droga foi similar à da formulação de 14% de revestimento selante descrita acima. A liberação de droga in vitro a 37°C, foi medida em um tampão de fosfato com pH de 6,8, com adição de cloreto de potássio 0,22 M. Para isso, foi usado o aparelho de teste de dissolução USP (1). Os resultados são mostrados nos diagramas das figuras 1 e 2. Conforme mostrado na figura 1, na medida em que o revestimento selante se torna mais espesso, a taxa de liberação de droga diminui e se torna mais próximo da ordem de zero. A figura 2 mostra a comparação da formulação de 0% de revestimento selante (proporção de Surelease®:HPMC de 11:1), com a formulação de 14% de revestimento selante (proporção de Surelease®:HPMC de 6:1). Pode ser visto que após um breve periodo de retardamento observado pelas pérolas com 0% de revestimento selante, as taxas iniciais de liberação de droga são similares. Entretanto, após 15-20% da droga ser liberada, a taxa de liberação das pérolas com 0% de revestimento selante diminui, enquanto a taxa de liberação das pérolas com 14% de revestimento selante permanece extremamente na ordem de zero. De fato, para as pérolas com 0% de revestimento selante, a taxa de liberação entre 45 e 60% é apenas aproximadamente a metade taxa de liberação inicial (primeiros 20%). Comparativamente, para o lote de 14% de revestimento selante, a faixa entre 45 e 60% de taxa de liberação é idêntica à taxa que ocorre nos primeiros 20%.
De uma maneira análoga ao procedimento descrito no Exemplo 1 acima, outras formulações de exemplos de material farmacêutico no formato de pérolas contendo L-tartrato de tolterodina como ingrediente ativo, foram preparadas conforme descrito nos Exemplos 2 e 3 abaixo.
Exemplo 2 400 g de esferas de açúcar (20-25 de malha, edward Mendell Co., USA) foram carregadas em um dispositivo de revestimento de leito fluido de pulverização superior (Nica, Suécia) e revestidas com Surelease® e após isso, curadas em um gabinete de secagem a 70°C durante 5 horas. A seguir, foi pulverizada sobre os núcleos revestidos uma' solução de L-tartrato de tolterodina e hidróxipropil celulose (HPC).
As esferas obtidas foram depois revestidas com uma mistura de etilcelulose, hidróxipropil celulose e citrato de trietila (plastificante). Os materiais de revestimento foram dissolvidos em uma mistura de diclorometano em etanol.
As pérolas resultantes apresentaram a seguinte composição expressa em % (peso/peso): As esferas obtidas mostraram uma liberação prolongada do composto de L-tartrato de tolterodina durante pelo menos 10 horas. A taxa de liberação foi substancialmente constante.
Exemplo 3 4800 g de esferas de açúcar (18-20 de malha, Mendell, USA) , foram revestidas em um leito fluido Wurster com Surelease®, com um ganho teórico de peso de 10% e após isso submetidas à cura em um gabinete de secagem a 60°C, durante 6 horas. A seguir, uma solução de L-tartrato de tolterodina e hidróxipropilmetil celulose (HPMC) em água foi pulverizada sobre 1200 g de núcleos de esferas revestidos. 1000 g de esferas obtidas foram depois revestidas mediante pulverização com uma dispersão aquosa de um látex reticulado de polidimetilsiloxano bloqueado na extremidade de hidroxila (PDMS, Dow Corning, USA) e silica coloidal (Dow Corning, USA), com um ganho teórico de peso de 15%.
As pérolas resultantes apresentaram a seguinte composição expressa como % (peso/peso).
As esferas obtidas mostraram uma liberação prolongada do composto de L-tartrato de tolterodina durante pelo menos 11 horas. A taxa de liberação foi praticamente constante.
Embora a invenção tenha sido descrita acima com referência a modalidades específicas da mesma, deve ser entendido que a invenção não se restringe de nenhum modo a tais modalidades. Ao contrário, deverá ser entendido por aqueles especialistas na técnica que diversas modificações, mudanças, substituições e omissões poderão ser feitas sem que seja afastado o conceito básico da invenção, conforme definido pelas reivindicações anexas.

Claims (15)

1. Pélete de liberação controlada, caracterizado pelo fato de que compreende: (i) uma unidade de núcleo de um material inerte, o material inerte compreendendo pelo menos um de sacarose/amido, cristais de sacarose, celulose microcristalina e lactose microcristalina; (ii) uma primeira camada sobre a unidade de núcleo de um polímero, o polímero compreendendo pelo menos um de etil celulose, acetato de celulose, butirato acetato de celulose, polimetacrilatos, como copolímero de acrilato de etila/metacrilato de metila e copolímero de metacrilato de amônio dos tipos A e B, e elastômeros de silicone; (iii) uma segunda camada cobrindo a primeira camada e contendo tolterodina ou um sal farmacologicamente aceitável do mesmo; e (iv) uma terceira camada de polímero sobre a segunda camada efetiva para liberação controlada do ingrediente ativo, em que a dita primeira camada é adaptada para permitir a penetração controlada de água dentro do núcleo.
2. Pélete de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a quantidade de polímero na dita primeira camada é suficiente para retardar substancialmente a penetração de água dentro do núcleo.
3. Pélete de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a espessura da dita primeira camada é suficiente para afetar a taxa de liberação de droga do material farmacêutico no formato de péletes.
4. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a quantidade da primeira camada compreende de 3% (peso/peso) a 80% (peso/peso) da composição final do material farmacêutico no formato de péletes.
5. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a quantidade da dita segunda camada normalmente compreende de 0,05 a 60% (peso/peso), preferencialmente de 0,1 a 30% (peso/peso) da composição final de material farmacêutico no formato de péletes.
6. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a quantidade da dita terceira camada normalmente compreende de 1 a 50% (peso/peso), preferencialmente de 2 a 25% (peso/peso) da composição final de material farmacêutico no formato de péletes.
7. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a dita terceira camada de polímero é revestida com uma quarta camada de um polímero solúvel em água.
8. Pélete de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a fração do ingrediente ativo que é liberado in vitro não é superior a 30% após 1 hora, de 40 a 85% após 3 horas e não inferior a 80% após 7 horas.
9. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o material de polímero da dita primeira camada compreende etil celulose.
10. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a dita segunda camada compreende hidroxipropilmetil celulose como ligante.
11. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o material de polímero da dita terceira camada compreende uma combinação de hidroxipropilmetil celulose e etil celulose.
12. Pélete de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a unidade de núcleo apresenta um tamanho de 0,05 a 2 mm.
13. Formulação de múltiplas unidades, caracterizada pelo fato de que compreende péletes de liberação controlada como definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 12.
14. Formulação de múltiplas unidades de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que se constitui de uma cápsula.
15. Método para produção de pélete de liberação controlada como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a) aplicação de uma unidade de núcleo de um material substancialmente solúvel em água ou expansível em água; b) aplicação de uma primeira camada de um polímero substancialmente insolúvel em água ao dito núcleo; c) aplicação sobre a dita primeira camada, de uma segunda camada compreendendo um ingrediente ativo e opcionalmente um ligante de polímero; e d) aplicação sobre a dita segunda camada, de uma terceira camada de polímero, efetiva para liberação controlada do ingrediente ativo; em que a quantidade de material na dita primeira camada é selecionada para proporcionar uma espessura de camada que permita o controle da penetração de água dentro do núcleo.
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