BRPI0903933B1 - Anel de fixação feito a partir de uma faixa de metal enrolada em si mesma e método para fabricar um anel de fixação - Google Patents

Anel de fixação feito a partir de uma faixa de metal enrolada em si mesma e método para fabricar um anel de fixação Download PDF

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Guillaume Racoillet
Eric Mesnard
Arnaud Jacquelin
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Etablissements Caillau
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Abstract

o anel da invenção é feito a partir de uma faixa de metal enrolada em si mesma, compreendendo um trinco de encaixe (1 o) formado em projeção radial para o exterior na vizinhança de uma primeira extremidade (1 a) da faixa, e uma orelha (12), formada em projeção radial para o exterior na vizinhança de uma segunda extremidade (1 b) da faixa e apresentando uma abertura na qual pode ser inserida uma parte de extremidade livre do trinco para o encaixe e a fixação do anel.

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO
Pedido de Patente de Invenção para “ANEL DE FIXAÇÃO FEITO A PARTIR DE UMA FAIXA DE METAL ENROLADA EM SI MESMA E MÉTODO PARA FABRICAR UM ANEL DE FIXAÇÃO” [001] A presente invenção se refere a um anel de fixação feito a partir de uma faixa de metal enrolada sobre ela mesma, compreendendo um trinco de encaixe que se projeta radialmente para fora na vizinhança da primeira extremidade da faixa e uma orelha que se projeta radialmente para fora na vizinhança da segunda extremidade da faixa e é fornecida com uma abertura para dentro da qual uma porção de extremidade livre do trinco pode ser inserida para os propósitos de fixação e de ajustamento do anel enquanto a orelha se encaixa por cima de uma porção de base do trinco, sendo que o anel tem ainda superfícies de encaixe para serem encaixadas por uma ferramenta de aperto, estas superfícies se projetando radialmente rumo ao exterior e são situadas respectivamente atrás da orelha e atrás do trinco.
[002] Um anel desse tipo é conhecido através de US 4,713,863. Nesse anel, o trinco de encaixe é formado no topo de uma primeira orelha, enquanto que a abertura em que este trinco penetra para realizar o encaixe é formada no topo de uma segunda orelha. Estas orelhas têm a forma global de um “L” invertido e são formadas por dobras sucessivas, que se estendem transversalmente por sobre toda a largura da faixa. Além disso, a altura das orelhas, medida a partir do plano da faixa, é da ordem de 2/3 do raio do anel. Isto faz com que as orelhas sejam bem flexíveis de modo a que o anel apresente uma rigidez global relativamente fraca. Além disso, a altura radial maior das orelhas pode apresentar uma inconveniência para certas aplicações, em particular quando o anel deve for utilizado para segurar uma peça rotativa, porque o centro de gravidade do anel é muito distante do centro geométrico do círculo formado pela faixa do anel quando o anel está apertado.
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 9/32 / 18 [003] EP 0846906 divulga um outro anel do tipo anteriormente citado, no qual o trinco de encaixe é formado por uma dobra dupla radial que se estende transversalmente por toda a largura da faixa. Para enrijecer essa dobra dupla, saliências de enrijecimento são formadas na base do trinco. Infelizmente, a saliência que está situada atrás do trinco forma uma rampa que atrapalha o movimento de uma ferramenta de aperto como um alicate para que esta se pegue a base do trinco. A orelha apresenta uma forma global de um “L” invertido, e é formada por uma sucessão de dobras que se estendem transversalmente sobre toda a largura da faixa. A orelha é enrijecida no cotovelo do “L” por uma saliência. Esse enrijecimento (base do trinco e cotovelo do “L”) pode se mostrar insuficiente para certas aplicações. Além disso, a orelha do trinco de encaixe apresenta uma altura radial da ordem de metade do raio do círculo formado pelo anel quando apertado. Essa altura radial bem significativa pode também vir a deslocar o centro de gravidade em relação ao centro geométrico do círculo mencionado, quando o anel for segurar uma peça rotativa.
[004] A invenção visa melhorar o estado da técnica anteriormente referido ao fazer com que o trinco de encaixe possa ser extremamente rígido, sem que essa rigidez seja obtida em detrimento da superfície de fixação situada atrás do referido trinco, e ao mesmo tempo permitindo que o trinco possa apresentar uma altura radial pequena.
[005] Isto é obtido devido ao fato de que o trinco e a superfície de fixação situada atrás desse trinco sejam formados em uma projeção comum e apresentem bandas laterais, elevadas em relação ao plano da faixa, que são comuns a eles.
[006] Como o trinco é formado na projeção comum, ele possui alta rigidez. Com efeito, a projeção é obtida por um método de estampagem, ao invés de dobras transversais que se estendam sobre toda a largura da faixa. Sendo assim, a rigidez é muito maior do que a que seria obtida pelas dobras
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 10/32 / 18 transversais. O trinco ligado é preso à parte da projeção que comporta a superfície de fixação pelas bandas laterais que contribuem grandemente para essa rigidez. Além disso, sendo formado por uma projeção, ele pode possuir uma altura radial bem pequena.
[007] Vantajosamente, o trinco apresenta uma extremidade de encaixe livre formada pela borda de um corte, com as bandas laterais comuns se estendendo, sobre os lados respectivos do trinco, entre o plano da faixa e uma extremidade da borda do corte.
[008] A borda do corte oferece uma possibilidade de encaixe, na abertura da orelha, que é de fácil obtenção e extremamente confiável.
[009] De preferência, o anel de fixação apresenta margens laterais que estendem, no plano da faixa, em cada lado das bandas laterais comuns.
[0010] A presença dessas margens laterais enrijece ainda mais a projeção comum. Preferivelmente, elas apresentam uma largura da ordem de 1/8, de preferência entre 1/7 e 1/5 da largura total da faixa.
[0011] Vantajosamente, o trinco apresenta uma altura radial máxima sensivelmente igual à altura radial máxima da parte da projeção comum na qual é formada a superfície de fixação situada atrás do trinco, e a projeção comum apresenta um encaixe por trás do trinco, adjacente a este.
[0012] Assim, o trinco fica situado dentro da extensão radial da projeção comum e o encaixe situado atrás do trinco permite que a borda frontal da abertura da orelha de encaixe venha se deslocar para a frente do trinco, a uma altura inferior à altura radial máxima deste, para realizar um encaixe seguro. O trinco pode assim ser formado sobre uma altura radial bem pequena.
[0013] Vantajosamente, a orelha apresenta uma parte frontal, na qual é formada a abertura e que se aproxima do plano da faixa em relação a uma parte posterior da orelha. Além disso, vantajosamente, a abertura da orelha apresenta uma borda frontal que fica sensivelmente situada no plano da faixa.
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 11/32 / 18 [0014] De preferência, a orelha é formada por uma projeção de orelha, em cujos lados são fornecidas margens laterais que se estendem sensivelmente no plano da faixa. Essa disposição permite igualmente que a orelha seja feita em uma altura radial bem pequena. Além disso, ela possui uma grande rigidez devida à formação em uma projeção feita por exemplo por estampagem.
[0015] A invenção visa igualmente oferecer um anel de fixação no qual a fixação seja obtida por encaixe de uma orelha de encaixe sobre um trinco de encaixe em projeção radial, obtendo-se uma continuidade no apoio do anel sobre o objeto que deve ser fixado pelo anel, mesmo sob orelha, na qual são fornecidos meios de pré-encaixe que permitem que se aperte o anel e que este se mantenha no estado apertado quando a orelha não estiver encaixada no trinco, e no qual a quantidade de material utilizado seja limitada. É particularmente evitado que a faixa tenha um comprimento muito grande em relação ao diâmetro do anel.
[0016] Assim, segundo um modo de realização vantajoso, a primeira extremidade da faixa apresenta uma aba que se estende à frente do trinco e que porta uma projeção de pré-encaixe, enquanto que a segunda extremidade da faixa apresenta, atrás da orelha, uma fenda longitudinal de pré-encaixe na qual a referida projeção é encaixada para se realizar um pré-encaixe do anel, e sendo a projeção de pré-encaixe formada em uma porção de extremidade livre da aba com uma largura inferior à largura da faixa, enquanto a fenda de pré-encaixe se estende, distanciando-se da orelha, ao menos até um entalhe interno apto a receber a referida porção de extremidade livre da aba.
[0017] A aba serve tanto para realizar o pré-encaixe como a continuidade do apoio sobre o objeto que deve ser fixado. Na medida em que a projeção de pré-encaixe é formada na extremidade livre desta aba, esta poderá ter exatamente o comprimento necessário para esse propósito. Além disso, no estado apertado, essa porção de extremidade livre da aba em que é
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 12/32 / 18 formada a projeção de pré-encaixe vem se encaixar no entalhe interno para evitar uma descontinuidade no apoio da extremidade livre dessa aba. Por definição, o entalhe interno apresenta lados que ficam sensivelmente no plano da faixa, de modo que a extremidade livre da aba apresente uma largura inferior à largura da faixa para se inserir entre os lados.
[0018] Vantajosamente, a projeção de pré-encaixe é formada por uma lingüeta, recortada a partir da faixa e se dobrando para fora, e o recorte no qual é formada essa lingüeta é distanciado em relação a um eixo longitudinal mediano da faixa.
[0019] Como a projeção de pré-encaixe é recortada na extremidade livre da aba com uma largura reduzida em relação à da faixa, o espaçamento do recorte mencionado em relação a um eixo longitudinal mediano da faixa permite a realização de uma lingüeta de comprimento suficiente para, uma vez dobrada para fora, possuir a altura de projeção necessária, sem que as bordas do recorte fiquem muito perto das bordas longitudinais da aba. A fenda de pré-encaixe pode apresentar uma largura relativamente grande, permanecendo centralizada sobre o eixo longitudinal mediano da faixa, para receber esta projeção de pré-encaixe afastada.
[0020] Contudo, é vantajoso que a fenda de pré-encaixe seja igualmente espaçada em relação ao referido eixo longitudinal, no mesmo sentido que o do recorte no qual é formada a lingüeta. Nesse caso, a largura da faixa de pré-encaixe pode ser sensivelmente igual à espessura da projeção de pré-encaixe de modo que essa fenda não restrinja significativamente a rigidez do anel.
[0021] A invenção se refere igualmente a um método para fabricar um anel de fixação, no qual é fornecida uma faixa de metal, é formado um trinco de encaixe em projeção radial rumo ao exterior na vizinhança da primeira extremidade da faixa; é formada, em projeção radial rumo ao exterior na vizinhança da segunda extremidade da segunda extremidade da faixa, uma
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 13/32 / 18 orelha que apresenta uma abertura na qual pode ser inserida uma parte de extremidade livre do trinco para o encaixe e a fixação do anel enquanto a orelha encosta em uma parte da base do trinco; são formadas superfícies de fixação para uma ferramenta de aperto que estão em projeção radial rumo ao exterior do trinco; e a faixa é enrolada sobre ela mesma.
[0022] A invenção visa propor um método que permita a realização de um anel em que o trinco de pré-encaixe possa apresentar uma altura radial pequena, que seja ao mesmo tempo extremamente rígido, e sem prejudicar a qualidade do aperto sobre a superfície de fixação situada atrás do trinco. Ao mesmo tempo, o trinco e a superfície de fixação mencionados são formados de maneira simples, econômica e segura.
[0023] Tudo isto é obtido devido ao fato de que, para formar o trinco e a superfície de fixação que fica situada atrás do trinco, é formada uma projeção comum que apresenta bandas laterais em relevo com relação ao plano da faixa.
[0024] A projeção comum pode ser feita de maneira simples, apresentando ao mesmo tempo o trinco e a superfície de fixação situada atrás do referido trinco, de modo que o trinco apresente uma forte rigidez. Além disso, a preservação das bandas laterais citadas anteriormente permite um enrijecimento adicional da projeção.
[0025] Vantajosamente, após uma projeção comum intermediária ser formada, a projeção comum se perfaz formando o trinco em uma parte frontal dessa projeção comum, a superfície de encaixe é formada em uma parte posterior desta projeção, e, por trás do trinco, forma-se um encaixe adjacente ao referido trinco.
[0026] Assim, o trinco pode ser feito de maneira particularmente simples e ser ao mesmo tempo extremamente rígido.
[0027] Vantajosamente, para formar o trinco, é feito um corte sensivelmente transversal na projeção comum, de maneira a delimitar as
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 14/32 / 18 referidas partes frontal e posterior desta projeção de um lado e de outro do corte.
[0028] A borda do recorte situada no lado do trinco forma então forma uma superfície de encaixe para a borda correspondente da abertura da orelha, o que favorece um encaixe extremamente seguro.
[0029] É igualmente vantajoso que, para formar o trinco e a superfície de fixação situada atrás do trinco, que a parte frontal da projeção comum intermediária seja elevada, e que seja elevada uma porção de extremidade por trás da parte posterior da projeção comum intermediária, se formando, na referida parte posterior, o espaçamento adjacente ao trinco.
[0030] A projeção comum pode ser inicialmente feita por sobre uma altura radial bem pequena em um primeiro movimento de ferramenta. Em um segundo movimento, é possível ao mesmo tempo elevar a parte frontal da projeção comum e a parte posterior desta projeção formando o afastamento entre elas. O recorte antes mencionado, caso esteja presente, pode ser realizado através do mesmo segundo movimento da ferramenta.
[0031] A invenção será mais bem compreendida e suas vantagens ficarão mais aparentes através da leitura da descrição detalhada a seguir, de um modo de realização representado a título de exemplo não limitativo. A descrição se refere aos desenhos anexos, nos quais:
- a figura 1 é uma vista em perspectiva do anel de acordo com a invenção, no estado desapertado e desengatado.
- a figura 2 é uma vista lateral da figura 1, tomada a partir da seta II,
- a figura 3 é uma vista superior da figura 2, tomada a partir da seta III,
- a figura 4 é uma vista análoga à figura 1, mostrando o anel no estado travado,
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 15/32 / 18
- a figura 5 é uma vista em perspectiva do anel da figura 4, tomada por baixo, a partir da seta V, e
- as figuras 6A e 6B ilustram duas etapas sucessivas da formação da projeção comum.
[0032] O anel de fixação de acordo com a invenção é formado a partir de uma faixa de metal 1 enrolada sobre ela mesma. O metal da faixa é de um tipo convencional, sendo a faixa em particular recortada a partir de uma lâmina própria para a realização de anéis de fixação. Pode-se ver que, mesmo no estado não apertado do anel representado na figura 1, a faixa fica enlaçada sobre ela mesma por mais de 360°, de modo que as duas extremidades da referida faixa se sobreponham. Dependendo do diâmetro do anel no estado apertado, a extensão angular de sobreposição pode ser de 20° (para um diâmetro da ordem de 100 mm ou mais) a 90° (para um diâmetro da ordem de 20 mm).
[0033] Um trinco de encaixe 10 é formado em projeção radial rumo ao exterior na vizinhança da primeira extremidade 1A da faixa. Uma orelha de encaixe 12 é formada em projeção radial rumo ao exterior na vizinhança da segunda extremidade 1B da faixa.
[0034] Na descrição seguinte, por conveniência, é considerado que, para um elemento situado em uma porção de extremidade da faixa, o sentido “para frente” é a direção que vai do elemento em questão até a extremidade livre da porção de extremidade considerada. Assim, considerada em relação ao trinco de encaixe 10, o sentido para frente é indicado pela seta F1, enquanto que o sentido para trás é indicado pela seta F2. Da mesma forma, quando se considera a orelha, o sentido para frente é indicado pela seta G1 e o sentido para trás é indicado pela seta G2.
[0035] Igualmente por convenção, considera-se que “o plano da faixa” corresponde às zonas da faixa enroladas sobre elas mesmas, não deformadas para fora ou para dentro. Assim, “o plano da faixa” é na figura 1
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 16/32 / 18 materializado por um círculo C definido pelo anel, com um centro geométrico O.
[0036] Ainda por convenção, o sentido “rumo ao exterior” significa o sentido que se afasta deste centro geométrico ou oposto ao centro geométrico. Assim, a face interna da faixa é a que está voltada em direção ao centro O, enquanto que a face externa é a face oposta.
[0037] Como se vê melhor na figura 4, a orelha 12 apresenta uma abertura 13 na qual é inserido um trinco 10 no estado apertado do anel. Nesse caso, a borda livre 10A do trinco interage com a borda frontal 13A da abertura. Pode-se ver na figura 4 que a abertura 13 apresenta um comprimento, medido na direção longitudinal da faixa, que é suficiente para que, no estado apertado, toda a cabeça 10B do trinco 10 passe por essa abertura 13. De um modo geral, é suficiente que uma parte da extremidade livre do trinco, sendo a altura máxima H do referido trinco medida em relação ao plano da faixa, vá além desta abertura. Na posição apertada representada na figura 4, a orelha encosta em uma parte 10C da base do trinco, isto é, considerada em relação à orelha, a referida parte da base está situada atrás da borda posterior 13B da orelha.
[0038] Como pode ser visto melhor através da figura 2, o anel apresenta superfícies de fixação para uma ferramenta de aperto, que são igualmente projetadas para o exterior. Sendo a ferramenta em particular uma espécie de alicate, suas garras 2A e 2B são mostradas em linhas tracejadas. É possível portanto ver uma primeira superfície de fixação 14, situada atrás do trinco 10, e uma segunda superfície de fixação 16 situada atrás da orelha 12.
[0039] O trinco 10 e a superfície de fixação 14 são formados em uma projeção comum 18. Eles apresentam bandas laterais 20, que estão em relevo em relação ao plano da faixa e que lhes são comuns. Cada uma dessas bandas laterais se estende por sobre dois respectivos lados da projeção comum 18. Na figura 2, pode-se ver que as bandas laterais 20 se estendem, sobre os
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 17/32 / 18 respectivos lados do trinco, entre o plano C da faixa e uma extremidade 10’A da borda do corte formando a borda de encaixe 10A do trinco. Pode-se ver igualmente que as referidas bandas laterais se estendem em uma altura H do trinco, por exemplo da ordem de 1/3 da referida altura máxima.
[0040] Pode ser observado que a figura 2 mostra somente uma das bandas laterais por se tratar de uma vista lateral do anel. O formato é análogo no outro lado, sendo a projeção comum simétrica em relação ao eixo longitudinal mediano A da faixa, como pode ser visto em especial na figura 3, na qual se vê igualmente que a orelha 12 é também simétrica em relação ao referido eixo A.
[0041] Nas figuras 2 e 3, pode ser visto que a borda do corte 10A apresenta, vista de cima, uma forma convexa. Isto favorece o encaixe na borda 13A da abertura 13 da orelha. Na figura 3, pode-se ver também que o anel apresenta margens laterais 22 que se estendem em cada lado das bandas laterais comuns 20. Como se pode compreender melhor a partir da figura 2, essas margens laterais 22 se estendem no plano C da faixa. A largura l de cada margem lateral 22 é sensivelmente igual a 1/7 ou mais da largura L da faixa, no local da medição. Pode ser observado na figura 3 que, na região central da projeção comum 18, a largura da faixa é localmente diminuída. Assim, o material deformado para formar a projeção apresenta uma espessura que não diminui significativamente em relação à espessura e da faixa. Isto é particularmente importante na região do meio da projeção comum 18, onde se encontra a zona de junção entre o trinco 10 e a parte posterior da projeção, e onde a obtenção de uma rigidez elevada é particularmente importante.
[0042] Pode-se ver na figura 3 que o trinco 10 é formado em uma parte da projeção comum 18 que é menos larga do que a superfície de encaixe de ferramenta 14 situada atrás do trinco. Neste exemplo, a largura LE do trinco 10 é sensivelmente igual a 2/3 da largura LP da superfície de encaixe 14. Isso
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 18/32 / 18 permite obter uma superfície de encaixe bem grande, oferecendo uma superfície de encaixe suficiente para a ferramenta de aperto, ao mesmo tempo formando um trinco de encaixe 10 de largura menor, permitindo que este caiba sob a orelha 12, a qual é por sua vez formada por uma projeção que não se estende por sobre toda a largura da faixa.
[0043] As superfícies de encaixe 14 e 16 apresentam a forma de um prato, desse modo facilitando o encaixe de uma ferramenta de aperto do tipo alicate.
[0044] Pode-se ver na figura 2 que a altura radial máxima H do trinco é sensivelmente igual à altura radial máxima H’ da parte da projeção comum 18 na qual é formada a superfície de encaixe 14. As alturas H e H’ são vantajosamente da ordem de 2 a 5 mm, de preferência da ordem de 2,5 a 3 mm, para um anel cuja faixa tenha uma espessura da ordem de 0,6 a 0,8 mm. Deve-se observar que, para facilitar o encaixe, a altura H pode ser ligeiramente maior do que a altura H’. Em particular, a expressão “sensivelmente igual” abrange o fato de que a altura H está compreendida na faixa entre H’ e 1,3.H’, preferivelmente entre 1,1.H’ e 1,2.H’. Nesta figura, pode-se ver igualmente que a projeção comum apresenta uma deflexão 24 atrás do trinco, adjacente a este. Com efeito, a base da deflexão 24 começa alinhada com a borda livre do trinco. A partir deste ponto inicial, o espaçamento aumenta à medida que se estende para trás até a altura H. O espaçamento imediatamente atrás do trinco oferece, portanto, o espaço necessário para que a borda 10B da abertura 13 formada na orelha 12 venha se colocar sob a borda 10A do trinco 10. O material permanece presente na deflexão 24, de maneira a prevenir qualquer enfraquecimento da projeção comum 18, na qual o único corte é a incisão da projeção comum que serve para formar a borda 10A do trinco 10.
[0045] É também visto que a orelha 12 apresenta uma parte frontal
12A, que é aquela na qual é formada a abertura 13, que fica mais perto do
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 19/32 / 18 plano C da faixa em relação à parte posterior 12B da referida orelha. Assim, esta parte frontal 12 é, assim como a parte posterior da projeção 18, suficientemente elevada em relação ao plano da faixa para que as superfícies de encaixe 14 e 16 apresentem uma altura suficiente, sensivelmente igual à altura H’ citada anteriormente, tanto para a projeção 18 como para a orelha
12. Contudo, em sua parte frontal 12A, a orelha é perfilada para se aproximar do plano da faixa, de maneira a realizar o encaixe sobre uma altura radial mínima. Pode-se ver que a parte de extremidade livre 1’B da segunda extremidade 1B da faixa apresenta uma parte central 26 ligeiramente elevada, para casar com a inclinação da deflexão 24 e vir se encaixar lateralmente neste. A largura desta parte central 26 elevada é ligeiramente superior à largura LE do trinco e corresponde à largura da face externa da deflexão 24, de modo que, quando a orelha venha se encaixar ao trinco durante a fixação, ela se auto-centralize sobre o referido trinco, e então no referido espaçamento.
[0046] A aproximação da parte frontal 12A da orelha em relação ao plano é tal que a borda frontal 13A da abertura 13 esteja sensivelmente situada no plano da faixa.
[0047] A cabeça 10B do trinco é substancialmente plana, ou, mais precisamente, ela apresenta uma superfície exterior sensivelmente paralela ao plano da faixa. Existe portanto uma demarcação entre a base 10C do trinco e a cabeça 10B deste uma zona de endurecimento, o que contribui para a rigidez do trinco.
[0048] A primeira extremidade 1A da faixa 1 apresenta uma aba 28 que se estende na frente do trinco. Mais precisamente, essa aba 28 se estende entre o trinco 10 e a extremidade livre 1’A da faixa. Esta aba porta uma projeção que serve para a pré-fixação do anel. Com efeito, a segunda extremidade 1B da faixa 1 apresenta, atrás da orelha, uma fenda longitudinal
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 20/32 / 18 de pré-fixação 32 na qual a projeção 30 é inserida para realizar uma préfixação do anel.
[0049] Mais precisamente, esta projeção 30 é formada em uma porção de extremidade livre 28A da aba 28, cuja largura LS é inferior à largura nominal LB da faixa. Essa largura nominal é a largura ordinária da faixa nas regiões nas quais sua largura não é reduzida pela presença da projeção, como mencionado com referência à figura 3.
[0050] Pode ser visto nas figuras 1 e 5 que a fenda de pré-fixação 32 se estende, distanciando-se da orelha 12, ao menos até um vão interno 34. Esse vão fica na face interna do anel, voltado para o centro geométrico O, enquanto que seu contorno forma uma projeção sobre o lado de fora da faixa, como pode ser visto melhor na figura 5. A largura L34 do vão interno 34 é projetada para receber a porção de extremidade livre 28A da aba, quando o colar estiver no estado apertado.
[0051] A profundidade do vão interno 34, medida radialmente, é substancialmente igual à espessura da faixa, de modo que, quando a porção de extremidade livre 28A da aba está disposta no referido vão, a face interna da aba e as faces internas das margens 35 do vão 34 estão situadas em um círculo comum. A continuidade portanto existe no rolamento sobre o objeto a ser fixado pelo anel.
[0052] Como a projeção 30 está situada na referida porção de extremidade livre 28, na vizinhança imediata da extremidade livre 1 'A da faixa, não é necessário estender a aba significativamente para além da projeção 30, de modo que o comprimento da faixa é computado sem folgas. A projeção de pré-fixação 30 é formada por uma lingüeta que é recortada a partir da faixa (a face interna do recorte correspondente 36 pode ser vista na figura 1). A lingüeta permanece presa à faixa por uma de suas bordas longitudinais 30A (ver figura 1) ao longo da qual ela está dobrada de modo que se projete radialmente para fora. Além disso, como a largura LF da fenda
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 21/32 / 18 é substancialmente igual à espessura da faixa, isto é, à largura da base da projeção 30, a extremidade livre 30B da referida projeção, formada a partir da lingüeta, é dobrada para impedir que a projeção 30 se retraia para dentro por fora da fenda. A largura total LD do recorte 36 no qual a lingüeta forma a projeção 30 é aproximadamente 3 vezes a espessura da faixa. Desta maneira, o comprimento da lingüeta na qual a projeção 30 é formada é suficiente para que a referida lingüeta seja capaz de passar através da fenda 32 e dobrada por sobre sua extremidade livre 30B de modo a formar a projeção 30.
[0053] O recorte 36 no qual a lingüeta mencionada acima é formada está espaçado em relação ao eixo longitudinal mediano A da faixa. Em outras palavras, a borda 30A do referido recorte através do qual a lingüeta é presa à faixa não repousa sobre o referido eixo A, mas ao revés fica a uma distância D do eixo em questão. A base da projeção 30 é portanto afastada lateralmente em relação ao eixo longitudinal mediano da faixa. É assim assegurado que, embora o recorte 36 seja formado na porção de extremidade livre 28A da aba, onde a largura LS é reduzida em relação à espessura nominal LB da faixa, o referido recorte não chega muito perto das bordas longitudinais da faixa. As bordas longitudinais 30A e 36A do recorte 36 estão situadas substancialmente a mesma distância dos respectivos eixos longitudinais da faixa na porção de extremidade livre 28A. Essa distância fica aproximadamente na faixa de 1/4 da espessura nominal LB da faixa até 1/3 da referida espessura nominal. É portanto possível impedir que a presença do recorte 36 enfraqueça a resistência da faixa na região em que o referido recorte é formado.
[0054] Pode ser visto na figura 5 que a fenda 32 não é mais centralizada sobre o eixo longitudinal A da faixa. As espessuras LF1 e LF2 da faixa medidas em cada lado da fenda 32 não são iguais entre si. A diferença entre essas duas espessuras é substancialmente igual à distância D mencionada
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 22/32 / 18 acima pela qual a borda 30A do recorte 36 se distancia. Assim, com a préfixação servindo para segurar o anel no estado fechado mesmo antes de ser apertado pode ser obtida computando-se o comprimento da faixa sem folgas, e determinando-se a largura LF da fenda 32 de forma aprimorada, de modo a evitar uma largura que seja muito grande e que poderia enfraquecer localmente a resistência da faixa.
[0055] Além disso, entre a projeção comum 18 e a orelha 12, e mais precisamente entre a projeção comum 18 e o vão interno 34, a faixa tem uma fenda intermediária 40 em cada lado onde ondulações transversais 42, 44 são formadas estando em oposição de fase. Essas ondulações formam ondas que se projetam radialmente em relação ao plano da faixa. Os picos das ondulações 42 correspondem aos vales das ondulações 44. As ondulações formam reservas de elasticidade ou capacidade tornando possível aumentar o comprimento do anel, uma vez apertado, de modo a adaptar a força de aperto para acomodar as expansões do objeto fixado pelo colar, em particular sob o efeito de variações de temperatura. Essa configuração em oposição de fase torna possível evitar a descontinuidade de rolamento sob as ondulações. Além disso, ao se escolher um número grande de ondulações (na faixa de 5 a 10), é possível obter uma alta reserva de elasticidade, ao mesmo tempo em que se formam as ondulações com uma pequena altura radial, por ex., da mesma ordem de magnitude das alturas H e H’ mencionadas acima, isto é, na faixa de 2 mm a 5 mm, e preferivelmente na faixa de 2 mm a 3 mm para um anel cuja faixa tenha uma espessura na faixa de 0,6 mm a 0,8 mm.
[0056] A orelha 12 é formada por uma projeção de orelha, em cada lado em que ad margens laterais 12’ são fornecidas que repousam substancialmente sobre no pano da faixa. Esse formato reforça a rigidez da orelha. Naturalmente, a espessura da orelha, medida ao longo de sua face interna, é suficiente para que seja possível que tal face interna se encaixe sobre a base da projeção 10. No método da invenção, a faixa de metal 1 é
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 23/32 / 18 fornecida, o trinco de encaixe 10 e a orelha 12 são formadas de modo que se projetem radialmente para fora, sendo a referida orelha fornecida com a abertura 13, as superfícies de fixação 14 e 16 são formadas, e a faixa é enlaçada. É possível implementar parte das etapas mencionadas acima com a faixa esticada, ou então a faixa pode ser enlaçada durante as etapas de formação. Preferivelmente, as projeções são formadas ao menos em parte com a faixa esticada, e as margens longitudinais fornecidas em cada lado da projeção comum 18 e em cada lado da orelha 12 servem como superfícies de enrolamento, facilitando a formação da faixa em um laço. Para formar o trinco 10 e a superfície de encaixe 14 situada atrás do trinco, a projeção comum 18 é formada com bandas laterais 20 que estão em relevo com relação ao plano da faixa.
[0057] As figuras 6A e 6B mostram duas etapas sucessivas da formação da projeção comum 18, com o trinco 10 e a superfície de encaixe 14. Em um primeiro passo, é formada uma projeção comum intermediária 18’ de uma altura h’ inferior à altura H’ final da projeção comum. A partir dessa situação, levanta-se uma parte na frente da projeção comum intermediária 18’ para formar o trinco 10, e levanta-se uma parte atrás dessa projeção comum intermediária para formar a superfície de encaixe 14. De preferência, a altura da base da deflexão 24, cuja altura é a altura h das bandas laterais comuns 20, é substancialmente igual à altura h’ da projeção comum intermediária. Assim, para formar a projeção comum final, é suficiente erguer a parte frontal da projeção intermediária 18’, enquanto é formado o corte que serve para fornecer a borda de fixação 10A do trinco, e elevar a parte posterior da projeção comum intermediária 18’ progressivamente, desse modo formando a deflexão 24. O corte que forma a borda de fixação 10A é formado substancialmente transversalmente, a não ser pelo fato de que pode ter uma forma convexa, como pode ser visto em particular na figura 3. A parte frontal 19A e a parte posterior 19B da projeção comum 18 são definidas em cada
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 24/32 / 18 lado do referido corte. A projeção comum 18’ pode ser formada estando plana, enquanto que as demais etapas para formar a projeção 18 podem ser realizadas quando a faixa estiver plana ou, ao menos em parte, uma vez que a faixa já tenha sido enlaçada.
[0058] Para realizar a projeção de pré-encaixe 30, é feito o recorte 36, e a lingüeta resultante é dobrada de forma substancialmente perpendicular ao plano da faixa. A faixa é então enrolada de modo a fazer com que a referida lingüeta dobrada passe através da fenda, e então a porção de extremidade livre da lingüeta é dobrada após a faixa ter sido enrolada.
[0059] Deve-se observar também que, como pode ser visto em particular na figura 3, a aba 28 compreende duas nervuras longitudinais de enrijecimento. Neste exemplo as nervuras são constituídas por uma nervura central 46 alinhada sobre o eixo longitudinal mediano A da faixa, e por duas nervuras laterais 48. Neste exemplo, essas nervuras são formadas para que se projetem a partir da face interior da faixa. Elas também poderiam igualmente ser formadas para que se projetassem para fora. Pode-se ver que a extremidade posterior 46A da nervura central 46 remota à extremidade livre 1’A da faixa se superpõe ligeiramente em relação à base 10C do trinco de encaixe 10. Nesta base, trabalhos de enrijecimento consideráveis resultam disso e reforçam a rigidez do trinco 10. De forma semelhante, as nervuras 48 se estendem para trás, isto é, distanciando-se da extremidade livre 1 ’A, ao longo das bandas laterais da projeção comum 18. Suas extremidades posteriores 48A são situadas ligeiramente além da zona em que o corte que forma a extremidade livre 10A do trinco é ligado às bandas laterais 20. Isso reforça a rigidez das referidas bandas laterais, e evita riscos de ruptura nos lados do corte em questão.
[0060] De um modo geral, o anel da invenção é adaptado para toda utilização em que uma fixação eficaz e simples seja visada, em conjunto com um pequeno tamanho radial do anel. O anel pode por exemplo servir para a
Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 25/32 / 18 fixação de um tubo em uma extremidade, no compartimento motor de um veículo, ou ainda para a fixação de um fole, por exemplo do fole de uma coluna de direção. O anel da invenção é particularmente adaptado para a fixação de peças rotativas tais como foles de transmissão. Com efeito, seu centro de gravidade permanece muito próximo do centro geométrico do círculo que ele forma e sua fixação se opera por aperto, de material muito confiável.

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Anel de fixação feito a partir de uma faixa de metal (1) enrolada em si mesma, compreendendo um trinco de encaixe (10) que forma uma protrusão radial para fora perto da primeira extremidade (1A) da faixa e uma orelha (12), formada por uma projeção radial para fora perto da segunda extremidade (1B) da faixa e apresentando uma abertura (13) na qual pode ser inserida uma parte da extremidade livre (10A) do trinco para o engate e o travamento do anel enquanto a orelha se encaixa por sobre o pé (10C) do trinco, o anel apresentando ainda superfícies de encaixe (16, 14) para o encaixe com uma ferramenta de aperto, e as superfícies se projetam radialmente para fora e estão respectivamente situadas atrás da orelha (12) e atrás do trinco (10), caracterizado por o trinco (10) e pela superfície de encaixe (14) que fica situada atrás deste trinco serem formados em uma projeção comum (18) e apresentarem duas faces laterais (20), elevadas em relação ao plano da faixa, a qual são comuns.
  2. 2. Anel de fixação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o trinco (10) e pela superfície de encaixe (14) apresentarem uma extremidade livre de fixação formada pela borda (10A) de um corte, as faces laterais comuns (20) se estendendo, pelos lados respectivos do trinco, entre o plano (C) da faixa (1) e uma extremidade (10A') da borda do corte.
  3. 3. Anel de fixação de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a borda do corte (10A) apresentar, vista de cima, uma forma convexa.
  4. 4. Anel de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por apresentar margens laterais (22) que
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    2 / 5 se estendem, no plano da faixa, por um lado e por outro das faces laterais comuns (20).
  5. 5. Anel de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o trinco (10) ser constituído em uma parte pela projeção comum (18) que é maior do que a superfície de encaixe de ferramenta (14) situada atrás do trinco (10).
  6. 6. Anel de fixação de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 5, caracterizado por as superfícies de encaixe (14,16) apresentarem formas afuniladas.
  7. 7. Anel de fixação de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 6, caracterizado por o trinco (10) apresentar uma altura radial máxima (H) no máximo sensivelmente igual à altura radial máxima (H’) da parte da projeção comum (18) na qual é formada a superfície de encaixe (14) situada atrás do trinco, e pela projeção comum apresentar um engate (24) atrás do trinco adjacente ao referido trinco.
  8. 8. Anel de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a orelha (12) apresentar uma parte frontal (12A), na qual é formada a abertura (13) e que se aproxima do plano (C) da faixa em relação a uma parte posterior (12B) da orelha.
  9. 9. Anel de fixação de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a abertura (13) da orelha (12) apresentar uma borda frontal (13A) que é sensivelmente situada no plano da faixa.
  10. 10. Anel de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o trinco (10) ter um topo (10B) que apresenta uma superfície exterior sensivelmente paralela ao plano (C) da faixa.
  11. 11. Anel de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a primeira extremidade (1A) da
    Petição 870190121588, de 22/11/2019, pág. 28/32
    3 / 5 faixa (1) apresentar uma aba (28) que se estende à frente do trinco (10) e que porta uma projeção de pré-fixação (30), ao mesmo tempo em que a segunda extremidade (1B) da faixa (1) apresenta, atrás da orelha, uma fenda longitudinal de pré-fixação (32) na qual a referida projeção (30) é encaixada para criar uma pré-fixação do anel, e pela projeção de pré-fixação (30) ser formada em uma porção de extremidade livre (28A) da aba (28) com uma largura (LS) inferior à largura da faixa, com a fenda de pré-fixação (32) se estendendo, à distância da orelha (12), através de ao menos uma cavidade interna (34) apta a receber a referida porção de extremidade livre (28A) da aba (28).
  12. 12. Anel de fixação de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a projeção de pré-fixação (30) ser formada por uma lingüeta, cavada em corte na faixa e ajustada, e pelo corte (36) no qual é formada esta lingüeta ser deslocado em relação a um eixo longitudinal mediano (A) da faixa.
  13. 13. Anel de fixação de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a fenda de pré-fixação (32) ser igualmente deslocada em relação ao referido eixo longitudinal, no mesmo sentido que o corte (36) no qual é formada a lingüeta.
  14. 14. Anel de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por a faixa apresentar entre a projeção comum (18) e a orelha (12) uma fenda longitudinal mediana (40), em um lado e no outro da qual são formadas ondulações transversais (42, 44) em oposição de fase.
  15. 15. Anel de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por a orelha (12) ser formada por uma projeção de orelha em uma parte, de um lado e de outro na qual são criadas
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    4 / 5 margens laterais (12’) que se estende sensivelmente sobre o plano (C) da faixa.
  16. 16. Método para fabricar um anel de fixação conforme definido nas reivindicações 1 a 15, no qual é fornecida uma faixa de metal (1), é formado um trinco de encaixe (10) em projeção radial para o exterior na vizinhança da primeira extremidade (1A) da faixa (1), é formada, em projeção radial para o exterior na vizinhança da segunda extremidade (1B) da faixa, uma orelha (12) que apresenta uma abertura (13) na qual pode ser inserida uma parte de extremidade livre (10A) do trinco para o engate e a fixação do anel enquanto a orelha encobre uma parte do pé (10C) do trinco, são formadas superfícies de encaixe (14, 16) para uma ferramenta de fixação que se projetam radialmente para o exterior e são respectivamente situadas atrás da orelha e atrás do trinco, e a faixa é enrolada sobre si mesma;
    caracterizado por, de modo a formar o trinco (10) e a superfície de encaixe (14) que está situada atrás do trinco, uma projeção comum (18) é formada tendo faces laterais que são elevadas em relação ao plano da faixa.
  17. 17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por, após ser criada a projeção comum intermediária (18’), a projeção comum (18) ser formada, formando o trinco (10) em uma parte frontal desta projeção comum, por ser formada a superfície de encaixe (14) em uma parte posterior desta projeção e por ser colocado, atrás do trinco, um engate (24) adjacente a este trinco.
  18. 18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por, para formar o trinco (10), ser feito um corte sensivelmente transversal à projeção comum, de maneira a delimitar as referidas partes frontal e posterior (19A, 19B) da projeção em uma parte e na outra do corte.
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    5 / 5
  19. 19. Método de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado por, para formar o trinco (10) e a superfície de encaixe (14) situada atrás do trinco (10), a parte frontal da projeção comum intermediária (18’) ser levantada, e uma parte de extremidade posterior da parte posterior da projeção comum intermediária (18’) formando, na referida parte posterior, um engate (24) adjacente ao trinco (10).
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