BR102020018968A2 - Colar de aperto - Google Patents

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BR102020018968A2
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BR
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hook
belt
clamping collar
collar according
front wall
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BR102020018968-9A
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Nicolas Rigollet
Fabrice Prevot
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Caillau
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Abstract

O colar de aperto compreende uma correia de metal (10) carregando uma lingueta protuberante (12) na vizinhança de uma primeira extremidade (10A) e um gancho (14) na vizinhança de uma segunda extremidade (10B). O gancho tem uma parede frontal (14A) e uma parte comum (14B). A parede(14A) é destinada a ser retida atrás da lingueta enquanto o gancho (14) é enganchado na lingueta (12) para manter o colar no estado apertado. A parte comum (14B) liga a parede frontal (14A) à correia (10) e tem uma superfície de pega (16) se projetando radialmente para fora e duas bordas laterais (18, 19) que se estendem axialmente em ambos os lados da superfície de pega ao serem radialmente afastadas da superfície de pega.

Description

COLAR DE APERTO Fundamentos
[001] A descrição refere-se a um colar de aperto que compreende uma correia de metal carregando uma lingueta protuberante na vizinhança de uma primeira extremidade e um gancho na vizinhança de uma segunda extremidade.
[002] Este colar de aperto é usado para apertar um objeto, por exemplo, um tubo encaixado em uma peça de extremidade ou duas porções de tubo conectadas extremidade à extremidade ou por encaixe.
[003] O colar de aperto pode ser usado em um ambiente sujeito a variações significativas de temperatura, por exemplo, ao ar livre ou no compartimento do motor de um veículo ou em uma linha de escape do motor de um veículo.
[004] Colares desse tipo são conhecidos, por exemplo, de pedidos de patente EP 2 480 355, EP 0 627 591, EP 1 352 192, FR 2 777 970 ou US 5 353 478. Para o aperto de tal colar, é apropriado usar um alicate ou semelhante, uma mandíbula do qual é engatada na parte traseira do gancho e a outra mandíbula é engatada na parte traseira da lingueta, de modo a trazer o gancho mais perto da lingueta até que seu bordo frontal passe sobre a lingueta e os ganchos atrás da mesma. Uma vez que o colar é assim fechado devido a este enganchamento, ele dever apertar o objeto ao redor do qual está disposto.
[005] Durante seu fechamento por ganchos, e também enquanto é fechado no objeto que ele aperta, o colar é submetido à forças de tração significativas. Particularmente, o objeto apertado pelo colar pode ser deformado, em particularmente devido a possíveis expansões térmicas, que podem causar forças de tração significativas, O colar deve ser capaz de acompanhar essas expansões até certo ponto, de modo a manter o aperto sem danificar o objeto apertado. Assim, as deformações do objeto apertado pelo colar podem causar uma deformação local do colar, sendo importante que essa deformação seja reversível para garantir o aperto do colar quando o objeto recuperar suas dimensões originais. Nos colares do tipo acima mencionado, o gancho tem uma parede frontal destinada a ser retida atrás da lingueta quando o colar é fechado, e uma parte comum formada por uma dobra ou uma dobra traseira dupla e por uma porção superior do gancho que se estende entre a parte traseira e a parede frontal.
[006] A dobra traseira permite prover uma superfície de pega para a mandíbula do gancho que deve suportar na parte traseira do mesmo. Assim, ao apertar, essa mandíbula impulsiona o gancho na frente dela até que a parede frontal do gancho enganche atrás da lingueta. No entanto, uma vez que o colar é enganchado, essa dobra traseira pode ser deformada. Particularmente, se as forças de tração se tornarem particularmente muito significativas, essas deformações podem assumir um caráter plástico, ou seja, não seriam reversíveis, o que causaria vários problemas. Por um lado, a geometria do gancho pode ser modificada de modo que o enganchamento da parede frontal atrás da lingueta seja muito menos garantido. Isso pode, por exemplo, ser devido ao fato de que a deformação do gancho modifica o posicionamento da parede frontal, particularmente sua altura radial. Por outro lado, uma deformação da dobra traseira do gancho geralmente resulta em um “desenrolamento” dessa dobra, o que aumenta o comprimento do gancho. Se esse aumento do comprimento não for reversível, o diâmetro do colar é aumentado, e o aperto pode ser menos garantido.
Objeto e sumário da descrição
[007] Essa descrição visa a superar, pelo menos parcialmente, as desvantagens acima mencionadas, propondo um colar de aperto que pode ser facilmente fechado enganchando o gancho na lingueta e para o qual este enganchamento e o aperto resultante do mesmo são mantidos. Mais particularmente, a descrição visa a propor um colar no qual os riscos de deformação plástica da parte comum do gancho são limitados ou até mesmo evitados.
[008] Assim, a descrição refere-se a um colar de aperto compreendendo uma correia de metal carregando uma lingueta protuberante na vizinhança de uma primeira extremidade e um gancho na vizinhança de uma segunda extremidade, o gancho tendo uma parede frontal e uma parte comum que se estende para trás a partir desta parede frontal até uma área de conexão do gancho à segunda extremidade da correia, a parede frontal sendo destinada a ser retida atrás da lingueta enquanto o gancho é enganchado na lingueta para manter o colar no estado apertado, a parte comum ligando a parede frontal à correia e tendo uma superfície de pega que se projeta radialmente para fora e duas bordas laterais que se estendem axialmente em ambos os lados da superfície de pega ao serem radialmente afastadas da superfície de pega, as bordas laterais sendo ligadas à extremidade da correia na continuidade da última, sem dobras radiais para fora e tendo, em relação a um plano tangente à superfície circunferencial externa da correia na área de fixação do gancho na dita superfície circunferencial, uma inclinação compreendida entre 5° e 60°.
[009] Assim, no colar de acordo com a presente descrição, as bordas laterais que são radialmente recuadas da superfície de pega se estendem em ambos os lados desta última. Estas bordas laterais comportam-se como coberturas que neutralizam uma deformação da parte do gancho na qual a superfície de pega é formada. Com relação ao contorno da superfície de pega, considerada como um arco, as bordas laterais se comportam como a corda do arco e, portanto, evitam sua deformação. Por um lado, a superfície de pega forma uma pega eficaz útil para a ferramenta de aperto de colar, por exemplo, para a mandíbula de um alicate. Por outro lado, as bordas laterais garantem a integridade do formato do gancho e, portanto, neutraliza uma deformação deste último, particularmente uma deformação plástica. O gancho é, portanto, facilmente operado durante o aperto, sem risco de deformação significativa após o aperto.
[0010] Opcionalmente, a superfície de pega se estende ao longo de uma largura compreendida entre 20% e 70%, opcionalmente entre 30% e 50% da largura da parte comum do gancho, ditas larguras sendo medidas axialmente.
[0011] Opcionalmente, a superfície de pega é formada na traseira de um ressalto da parte comum.
[0012] Opcionalmente, o ressalto se estende para frente substancialmente até a junção entre a parte comum e a parede frontal.
[0013] Opcionalmente, o ressalto cobre uma largura compreendida entre 20% e 70%, opcionalmente entre 30% e 50% da largura da parte comum do gancho, ditas larguras sendo medidas axialmente.
[0014] Opcionalmente, a parede frontal tem pelo menos uma nervura de reforço.
[0015] Opcionalmente, a pelo menos uma nervura de reforço é ligada à frente do ressalto.
[0016] Opcionalmente, as bordas laterais são substancialmente planas.
[0017] Opcionalmente, a correia tem um recesso anular interno, delimitado por chapas orientadas para dentro, e as bordas laterais são pelo menos parcialmente formadas em extensão dessas chapas, que são esticadas para serem orientadas axialmente.
[0018] Opcionalmente, bordas laterais, têm, em relação ao plano tangente à superfície circunferencial externa da correia na área de fixação do gancho na dita superfície circunferencial, uma inclinação compreendida entre 10° e 40°.
[0019] Opcionalmente, as bordas laterais se estendem ao longo de todo o comprimento da parte comum, a partir da junção do gancho com a correia até a parede frontal.
[0020] Opcionalmente, a correia tem pelo menos uma reserva de capacidade, formada por uma porção da correia susceptível de se alongar sob o efeito de uma tensão de aperto da correia, a reserva de capacidade opcionalmente tendo pelo menos uma porção de bordo côncavo, particularmente formada no bordo de um orifício deformável.
[0021] Opcionalmente, a correia tem um recesso anular interno, delimitado por chapas orientadas em direção do eixo geométrico da correia, e a capacidade de reserva tem porções de chapa, também orientadas para dentro.
[0022] Opcionalmente, a reserva de capacidade é delimitada, ao longo da direção circunferencial da correia, por porções formando articulações.
[0023] Opcionalmente, as porções formando articulações não possuem chapas.
[0024] Opcionalmente, o colar de aperto é formado em uma única peça de uma tira de metal.
[0025] A presente descrição será melhor entendida e suas vantagens aparecerão melhor mediante a leitura da seguinte descrição detalhada de uma modalidade representada a título de exemplo não limitativo.
Breve Descrição dos Desenhos
[0026] A figura 1 é uma vista lateral de um colar de acordo com a presente descrição no estado aberto.
[0027] A figura 2 é uma vista em perspectiva do colar da figura 1.
[0028] A figura 3 é uma outra vista em perspectiva do colar da figura 1, tomada de outro ângulo.
[0029] A figura 4 é uma vista de topo, de acordo com a seta IV, do colar da figura 1.
[0030] A figura 5 mostra a área Z da figura 1, tomada ao longo da seta V indicada na figura 1.
[0031] A figura 6 é uma vista em corte da figura 5 no plano radial VI-VI.
[0032] A figura 7 ilustra uma possibilidade para colocar o colar ao redor de um objeto a ser apertado por meio do colar.
[0033] A figura 8 é uma vista lateral do colar apertado no objeto.
[0034] A Figura 9 é uma vista em corte no plano IX-IX da Figura 8.
Descrição detalhada do objeto da descrição
[0035] Referindo-se à Figura 1, é visto que o colar de aperto 1 tem uma correia 10 que, em uma primeira extremidade 10A, carrega uma lingueta 12 e, em uma segunda extremidade 10B, carrega um gancho 14. O colar é aqui representado no estado aberto, o gancho não estando enganchado na lingueta, e as extremidades 10A e 10B sendo espaçadas. Entende-se que, quando o colar é fechado enganchando o gancho na lingueta, a correia delimita uma circunferência cilíndrica centrada em um eixo geométrico A.
[0036] A lingueta12 compreende, nesse caso, uma dobra dupla 12A, 12B, projetando-se radialmente para fora em relação à circunferência da correia e fixada na extremidade 10A desta correia em 12C. A face externa da dobra frontal 12A tem uma nervura de reforço 12’ que, nesse caso, se estende até uma extensão 12’A da primeira extremidade 10A localizada à frente além da lingueta.
[0037] O gancho tem uma parede frontal 14A e uma parte comum 14B que é fixada na segunda extremidade 10B da correia em 14C. A parede frontal 14A é dobrada para dentro, isto é, em direção ao eixo geométrico A, de modo a ser capaz de ser enganchada atrás da lingueta 12 para manter o colar no estado apertado.
[0038] Convencionalmente, dentro do significado da presente descrição, um elemento voltado para fora do eixo geométrico A será referido como um elemento “externo” e um elemento orientado em direção ao eixo geométrico A como um elemento “interno”. Sabendo que, para fechar o colar, o gancho e a lingueta se movem um em relação ao outro na direção das setas F indicadas na figura 1, um elemento do gancho será referido como um elemento “frontal” quando ele for localizado para frente na direção de movimento do gancho em direção à lingueta para o aperto do colar. Um elemento do gancho será qualificado como “traseiro” quando ele for localizado, ao contrário, para trás da mesma direção de movimento. De modo similar, em relação à lingueta, um elemento será referido como um elemento “frontal” quando ele for localizado para frente na direção de movimento da lingueta em direção ao gancho, e o elemento “traseiro” quando ele for localizado para trás na mesma direção de movimento.
[0039] A parte comum 14B do gancho está localizada na traseira da parede frontal 14A e se estende para trás a partir dessa parede frontal até a área de conexão 14C do gancho à segunda extremidade 10B da correia. Assim, a parte comum 14B conecta a parede frontal 14A à correia 10. Essa parte comum 14B tem uma superfície de pega 16 se projetando radialmente para fora. Mais especificamente, considerando a figura 2, pode ser visto que duas bordas laterais, respectivamente 18 e 19, são localizadas axialmente em ambos os lados da superfície de pega 16. Aqui, “axialmente” significa em uma direção ao longo do eixo geométrico A da correia. Pode ser visto que essas duas bordas laterais são recuadas radialmente da superfície de pega 16. Nesse caso, a superfície de pega 16 é formada na parte traseira de um ressalto 17 presente na parte comum 14B, esse ressalto resultando em um recesso 17’ na face interna da parte comum 14B do gancho, como mostrado na Figura 3.
[0040] A superfície traseira do ressalto 17 é radialmente elevada abruptamente, formando um ângulo significativo em relação à superfície externa da parte comum do gancho que é localizada imediatamente na traseira dessa superfície de pega, de modo a prover uma pega para uma ferramenta de aperto, por exemplo para as mandíbulas do alicate. Por outro lado, a parte frontal 16’ do ressalto é conectada em uma inclinação mais suave à superfície externa da parte comum do gancho que é localizada na frente do ressalto.
[0041] Enquanto a superfície de pega forma uma projeção abrupta em relação às superfícies circundantes, as bordas laterais da parte comum do gancho estão ligadas à extremidade 10B da correia na continuidade desta, sem dobras radiais para fora. Nesse caso, as bordas laterais são substancialmente planas. Como pode ser visto na Figura 8, suas superfícies externas definem um plano P que é inclinado em um ângulo α em relação a um plano T tangente à superfície circunferencial externa da correia 10, na segunda extremidade 10B desta última, na área 14C de fixação do gancho à correia. O ângulo α está compreendido entre 5° e 60°, opcionalmente entre 10° e 40°. Por exemplo, o ângulo α pode ser da ordem de 20°. Os planos P e T, assim como o ângulo α mencionado acima, estão representados na Figura 8, no estado fechado do colar, enquanto o gancho é enganchado atrás da lingueta. Convencionalmente, os valores indicados acima para o ângulo α são medidos nesta situação em que o colar está fechado. As bordas laterais localizadas em ambos os lados da superfície de pega 16 neutralizam a deformação dessa superfície de pega. Nesse caso, essas bordas laterais neutralizam a deformação do ressalto 17 no qual a superfície de pega 16 é formada. Como essa superfície de pega provê um plano de suporte à ferramenta de aperto, é desnecessário prover ao gancho uma dobra na área de conexão 14C com a extremidade 10B da correia. Conforme indicado acima, essa conexão é feita na continuidade da superfície circunferencial da correia.
[0042] A superfície de pega se estende ao longo de uma largura LP (ver figura 2) que é compreendida entre 20% a 70%, opcionalmente entre 30% e 50%, da largura LC da parte comum do gancho, essas larguras sendo medidas axialmente, isto é ao longo da direção do eixo geométrico A. Assim, as bordas laterais têm, cada, uma largura compreendida entre 15% e 40% da largura LC, opcionalmente entre 25% e 40% dessa largura LC. Por exemplo, a largura da parte comum do gancho é dividida em três fileiras iguais ou substancialmente iguais, respectivamente ocupadas por uma borda lateral, a superfície de pega e a outra borda lateral. Neste caso, a largura LP da superfície de pega também é a largura do ressalto 17. Essas bordas laterais formam áreas da parte comum do gancho tendo material suficiente para prover a resistência mecânica necessária. O ressalto 17, que tem dimensões pequenas, forma uma área endurecida por trabalho, improvável de ser deformada.
[0043] Nesse caso, o colar é simétrico em relação a um plano de simetria PS perpendicular ao eixo geométrico A, como visto na figura 4. A superfície de pega 16 é localizada em uma região central da largura LC da parte comum 14B do gancho, essa largura sendo medida paralela ao eixo geométrico A. Pode ser visto nas figuras que o ressalto 17 se estende para frente do gancho substancialmente até a junção entre a parte comum 14B e a parede frontal 14A.
[0044] Nesse caso, a parede frontal 14 do gancho tem pelo menos uma nervura de reforço 15. Nesse caso, essa parede frontal tem duas nervuras de reforço 15 localizadas em ambos os lados do plano de simetria PS. Pode ser visto que as nervuras de reforço 15 são ligadas à frente do ressalto 17. De fato, a parte frontal 16’ da superfície externa do ressalto naturalmente fixa-se nas nervuras 15. As áreas endurecidas por trabalho são então constituídas no gancho, o que neutraliza sua deformação. O ressalto 17 pode ter uma largura relativamente pequena, como foi indicado, e, portanto, constitui uma área altamente endurecida por trabalho improvável de ser deformada. A presença das bordas laterais em ambos os lados do ressalto reforça a resistência da parte comum do gancho à deformação. As nervuras 15 estendem-se, neste caso, não apenas na parede frontal, constituindo assim áreas fortemente endurecidas por trabalho neutralizando a deformação dessa parede, mas também até o ressalto, neutralizando assim uma deformação da curvatura entre a parede frontal e a parte comum do gancho. O gancho é, portanto, particularmente robusto. Dependendo das aplicações, as nervuras 15 podem não estar presentes e a superfície de pega pode ser feita em um elemento diferente de um ressalto, por exemplo, por uma aba elevada em relação à superfície da parte comum. Na verdade, a superfície de pega como tal é tensionada apenas durante a operação de aperto do colar, quando ela coopera com a ferramenta de aperto. Embora essa superfície de pega deva ser capaz de ter resistência mecânica suficiente para permitir o fechamento e o aperto do colar, não é necessário que essa resistência seja durável. No entanto, as bordas laterais garantem, a longo prazo, uma resistência mecânica da parte comum do gancho evitando o alongamento deste durante todo o tempo de manutenção do aperto no objeto apertado por meio do colar.
[0045] A extensão 12’A da primeira extremidade 10A da correia foi mencionada acima. Dependendo das aplicações, esta extensão pode se estender ao longo de um comprimento maior do que o que é representado, por exemplo, ao longo de um comprimento semelhante ao da parte comum 14B do gancho, de modo a unir a dita parte dentro do gancho para garantir o suporte contínuo da correia do colar no objeto apertado, mesmo sob o gancho. Alternativamente, é possível adicionar uma flange sob o gancho, ou produzir o gancho em uma tira fixada na segunda extremidade da correia, conforme ilustrado no pedido de patente europeia EP 1 352 192 para garantir tal suporte contínuo.
[0046] A correia do colar pode ser plana, isto é, corresponder à parede de um cilindro. No entanto, neste caso, esta correia tem um recesso anular interno 20. Por exemplo, como mostrado na Figura 9, o colar pode ser usado para conectar duas partes 2 e 3 de um objeto tendo protuberâncias anulares 2A e 3A em suas extremidades. Pode ser, por exemplo, duas porções de tubos 2, 3, cujas extremidades, providas de protuberâncias anulares, são colocadas uma contra a outra de modo que as suas protuberâncias anulares possam ser recebidas no recesso 20 da correia do colar.
[0047] O recesso interno 20 é delimitado pelas chapas respectivamente 22 e 24 que estão orientadas para dentro, ou seja, em direção ao eixo geométrico A da correia. Essas chapas formam os limites axiais do recesso anular 20; elas são dobradas para trás em direção ao eixo geométrico A do colar em relação à periferia externa da correia.
[0048] O recesso neste caso tem uma forma substancialmente em U, com um fundo plano 23, que delimita uma superfície cilíndrica e em relação à qual as chapas 22 e 24 estão dobradas para trás. O recesso, entretanto, pode ter um formato em V. Pode ser provido, como no exemplo representado, que o recesso tem um formato geral em U, mas que as chapas, formando os ramos de U, são inclinadas em relação a um plano radial perpendicular ao eixo geométrico A, de modo a divergir longe uma da outra à medida que se aproximam do eixo geométrico A. Assim, o aperto do colar nas porções de objeto 2, 3 tende a trazer as protuberâncias anulares mais próximas umas das outras 2A e 3A.
[0049] Pode ser visto, em particular na Figura 2, que as bordas laterais 18 e 19 são pelo menos parcialmente formadas em extensões das chapas 20 e 22, respectivamente, que são esticadas de modo a serem orientadas ao longo do eixo geométrico A. Assim, na área 14C de conexão da parte traseira do gancho à extremidade 10B da correia, as chapas 20 e 22 são deformadas para serem retornadas paralelas ao eixo geométrico A. Estas deformações constituem áreas de flexão de torção 21 nas quais o material da tira é fortemente endurecido pelo trabalho. Elas também contribuem para a resistência mecânica da parte comum do gancho.
[0050] Pode ser visto que as bordas laterais 18 e 19 se estendem ao longo de todo o comprimento da parte comum 14B, a partir da junção do gancho com a correia 10, na área traseira 14C, até a parede frontal 14A.
[0051] Nesse caso, a correia 10 tem pelo menos uma reserva de capacidade 30 formada por uma porção dessa correia que provavelmente se alongará quando a tensão de aperto da correia exceder um valor limite. Nesse caso, duas reversas de capacidade 30 são providas em duas áreas distintas da correia. Por exemplo, essas reservas de capacidade são angularmente espaçadas em um ângulo β na ordem de 50 a 180°, por exemplo, na ordem de 90°.
[0052] Nesse caso, pode ser visto, particularmente com referência à Figura 5, que a reserva de capacidade 30 (as duas reservas sendo idênticas aqui) tem um orifício deformável 31. Sob o efeito de uma alta tensão de aperto, esse orifício 31 pode ser deformado em sua direção longitudinal, isto é, ficar maior ao longo da direção circunferencial DC da correia 10. Os bordos 31A e 31B desse orifício, que são opostos ao longo da direção do eixo geométrico A, formam porções de bordo côncavas que podem ser deformadas por uma diminuição em sua curvatura (isto é, um aumento em seu raio de curvatura) quando a tensão de aperto excede o valor limite, de modo que a reserva de capacidade se alonga ao longo da circunferência da correia. Podese observar que as reservas de capacidade 30 têm porções de chapa, respectivamente 32 e 34, que também são orientadas para dentro, ou seja, em direção ao eixo geométrico A. Essas porções de chapa contribuem com suas geometrias e suas dimensões para permitir as deformações do orifício 31 para permanecer dentro dos limites exigidos. Particularmente, neste caso, a orientação dessas porções de chapa em direção ao eixo geométrico A torna as suas deformações ao longo da direção circunferencial da correia relativamente difíceis. A amplitude de deformação da reserva de capacidade é, portanto, baixa. Como visto na Figura 6, os bordos 31A e 31B do orifício 31 que são opostos ao longo da direção do eixo geométrico A são inclinados em relação a um plano perpendicular a este eixo geométrico A, por exemplo, em relação ao plano de simetria PS anteriormente mencionado. Nesse caso, isso é alcançado pelo fato de que as porções de chapa 32 e 34 invadem localmente essas bordas do orifício 31. Esta inclinação contribui para que, sob o efeito das tensões para as quais o colar é dimensionado, o limite de deformação plástica da reserva de capacidade normalmente não seja atingido.
[0053] Nesse caso, observa-se que a reserva de capacidade 30 é delimitada, ao longo da direção circunferencial da correia, por porções formando articulações 36. Particularmente, essas porções formando articulações não possuem chapas. Em outras palavras, as chapas 20 e 22 da correia são interrompidas nessas porções formando articulações, que, portanto, têm uma quantidade menor de material e uma largura LZ (ver Figura 5) menor do que a da correia. Como pode ser visto na Figura 7, a presença dessas porções formando articulações, que são neste caso 4 em número, uma vez que há duas reservas de capacidade 30, permite uma ampla abertura do colar para promover sua colocação em torno do objeto 2, 3 que deve apertar por um deslocamento radial relativo entre o colar e este objeto. Em outras palavras, na Figura 7, a largura LO da abertura desobstruída entre o gancho e a lingueta é aqui maior do que as dimensões radiais do objeto 2, 3 e o colar pode, portanto, ser trazido lateralmente em torno deste objeto. No entanto, esta abertura máxima não prejudica a integridade e a resistência mecânica do colar, uma vez que é devido às deformações desta nas porções formando articulações. Além disso, a quantidade de material nestas porções formando articulações suficiente para que elas não sejam facilmente deformáveis na direção circunferencial da correia.
[0054] Note-se que as áreas da reserva de capacidade que margeiam o furo 31 permanecem na geometria geral da correia. De fato, as porções de bordo côncavas, neste caso formadas pelos bordos do orifício 31, estão substancialmente localizadas na continuidade das superfícies internas de revolução do recesso (fundo cilíndrico do recesso e faces internas anulares das chapas), o que permite uma continuidade de suporte da correia do colar sobre o objeto apertado, mesmo na região da reserva de capacidade. O furo interrompe apenas muito localmente essa continuidade do suporte e essa interrupção é neutralizada pelas superfícies internas que margeiam o furo. Pode ser provido que as porções das chapas 32 e 34 tenham uma inclinação inicial, em relação a um plano radial perpendicular ao eixo geométrico A, como o plano PS, que é ligeiramente diferente da inclinação das chapas 22 e 24 em relação ao mesmo plano. Por exemplo, as porções de chapas 32 e 34 podem ser dobradas para trás em direção ao eixo geométrico A ligeiramente mais do que as chapas 22 e 24, de modo a pré-tensionar a reserva de capacidade durante o aperto.
[0055] No exemplo que foi descrito, o colar é feito em uma única peça de uma tira de metal.

Claims (16)

  1. Colar de aperto compreendendo uma correia de metal (10) carregando uma lingueta protuberante (12) na vizinhança de uma primeira extremidade (10A) e um gancho (14) na vizinhança de uma segunda extremidade (10B), caracterizado pelo fato de que o gancho tem uma parede frontal (14A) e uma parte comum (14B) que se estende para trás a partir desta parede frontal até uma área de conexão (14C) do gancho à segunda extremidade (10B) da correia, a parede frontal (14A) sendo destinada a ser retida atrás da lingueta enquanto o gancho (14) é enganchado na lingueta (12) para manter o colar no estado apertado, a parte comum (14B) ligando a parede frontal à correia e tendo uma superfície de pega (16) que se projeta radialmente para fora e duas bordas laterais (18, 19) que se estendem axialmente em ambos os lados da superfície de pega ao serem radialmente afastadas da superfície de pega, as bordas laterais (18, 19) sendo ligadas à extremidade (10B) da correia na continuidade da última, sem dobras radiais para fora e tendo, em relação a um plano (T) tangente à superfície circunferencial externa da correia (10) na área (14C) de fixação do gancho (14) na dita superfície circunferencial, uma inclinação compreendida entre 5° e 60°.
  2. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a superfície de pega (16) se estende ao longo de uma largura (LP) compreendida entre 20% e 70%, opcionalmente entre 30% e 50% da largura (LC) da parte comum (14B) do gancho (14), ditas larguras sendo medidas axialmente.
  3. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a superfície de pega (16) é formada na traseira de um ressalto (17) da parte comum (14B).
  4. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o ressalto (17) se estende para frente substancialmente até a junção entre a parte comum (14B) e a parede frontal (14A).
  5. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o ressalto (17) cobre uma largura (LP) compreendida entre 20% e 70%, opcionalmente entre 30% e 50% da largura (LC) da parte comum (14B) do gancho (14), ditas larguras sendo medidas axialmente.
  6. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (14A) tem pelo uma nervura de reforço (15).
  7. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 6, tomada em combinação com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma nervura de reforço (15) é ligada à frente do ressalto (17).
  8. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que as bordas laterais (18, 19) são substancialmente planas.
  9. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a correia (10) tem um recesso anular interno (20), delimitado por chapas (22, 24) orientadas para dentro, e as bordas laterais (18, 19) são pelo menos parcialmente formadas em extensão dessas chapas, que são esticadas para serem orientadas axialmente.
  10. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as bordas laterais (18, 19) têm, em relação ao plano (T) tangente à superfície circunferencial externa da correia (10) na área (14C) de fixação do gancho (14) na dita superfície circunferencial, uma inclinação compreendida entre 10° e 40°.
  11. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que as bordas laterais (18, 19) se estendem ao longo de todo o comprimento da parte comum (14B), a partir da junção do gancho (14) com a correia (10) até a parede frontal (14A).
  12. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a correia (10) tem pelo menos uma reserva de capacidade (30), formada por uma porção da correia susceptível de se alongar sob o efeito de uma tensão de aperto da correia, a reserva de capacidade (30) opcionalmente tendo pelo menos uma porção de bordo côncavo, particularmente formada no bordo de um orifício deformável (31).
  13. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a correia tem um recesso anular interno (20), delimitado por chapas (22, 24) orientadas em direção ao eixo geométrico da correia, e a reserva de capacidade (30) tem porções de chapa (32, 34), também orientadas em direção ao eixo geométrico da correia.
  14. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a reserva de capacidade (30) é delimitada, junto com a direção circunferencial da correia (10), por porções formando articulações (36)
  15. Colar de aperto de acordo com a reivindicação 14, tomada em combinação com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que as porções formando articulações (36) não possuem chapas.
  16. Colar de aperto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de ser formado em uma única peça de uma tira de metal.
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