BRPI0807608A2 - Processo para fabricação de epicloridrina, composição aquosa, composição orgânica, e, uso da composção aquosa - Google Patents

Processo para fabricação de epicloridrina, composição aquosa, composição orgânica, e, uso da composção aquosa Download PDF

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Philippe Krafft
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Description

“PROCESSO PARA FABRICAÇÃO DE EPICLORIDRINA, COMPOSIÇÃO AQUOSA, COMPOSIÇÃO ORGÂNICA, E, USO DA COMPOSIÇÃO AQUOSA”
O presente pedido de patente reivindica o benefício das seguintes solicitações de patente FR 0753375 depositada em 20 de fevereiro de 2007, FR 0755448 depositada em 4 de junho de 2007, FR -757941 depositada em 28 de setembro de 2007, e o pedido de patente provisório americano de número 61/013704 depositado em 14 de dezembro de 2007, o teor de todas elas sendo incorporado aqui como referência.
A presente invenção refere-se a um processo para a fabricação de epicloridrina. A presente invenção refere-se mais especificamente a um processo para a fabricação de epicloridrina através da reação entre o dicloropropanol e um agente básico.
A epicloridrina é o intermediário de reação na fabricação de resinas epóxi, elastômeros sintéticos, glicidil éteres, resinas de poliamida, etc (Ullmann's Encyclopedia of Industrial Chemistry, fifth Edition, Vol. A9, p. 539).
No processo para a fabricação de epicloridrina a partir de dicloro- propanol e um agente básico, a desidrocloração de dicloropropanol é acompanhada pela saponificação de parte da epicloridrina formada, principalmente levando à formação de glicerol, e portanto reduzindo o rendimento de epicloridrina. Para superar esta desvantagem, foi proposto remover-se a epicloridrina tão logo ela seja formada, através do fracionamento do meio de reação, por exemplo, com vapor. Esta forma de procedimento gera, no entanto, grandes volumes de efluentes aquosos contaminados por substâncias orgânicas sendo necessário que sejam tratados antes do descarte dos mesmos (Milchert E. and Goc W., Pol. J. Appl. Chem. 41, 113 - 118 (1997); Kleiboehmer W., Klumpe M. and Popp W., Gewawsserschutz, Wasser, Abwasser, 200 (Wissenschaftlich-Technische Mitteilungen des Instituts zur Foerderung der Wasserguete- und Wassermengenwirtschaft e. V., 2005, v5), 8/1 - 8/5). Na patente US 3.061.615 no nome da Solvay & Co., foi proposto remover-se a epicloridrina tão logo ela seja formada através da extração do meio de reação com um 5 solvente que dissolve a epicloridrina e o qual é imiscível com (insolúvel em) água. Esta forma de procedimento tem a desvantagem de complicar o processo através da introdução de uma terceira substância que é necessária para a separação e reciclagem.
O objetivo da presente invenção é apresentar um processo para a fabricação de epicloridrina a partir de dicloropropanol, que não tem estas desvantagens, ao mesmo tempo preservando uma alta seletividade de epicloridrina.
A invenção portanto refere-se a um processo para fabricação de epicloridrina constituído das seguintes etapas:
a) em um meio líquido de reação, uma mistura de 1,3-dicloro
2- propanol e 2,3-dicloro-l-propanol, na qual o teor de l,3-dicloro-2- propanol é pelo menos de 10% em peso, é reagida com pelo menos um composto básico, para formar epicloridrina e um sal; e
b) pelo menos uma parte do meio líquido de reação da etapa a) 20 é submetido a uma operação de sedimentação, na qual pelo menos uma primeira fração contendo a maior parte da epicloridrina que estava contida na parte do meio de reação da etapa a) antes da operação de sedimentação, e uma segunda fração contendo a maior parte do sal que estava contido na parte do meio de reação da etapa a) antes da operação de sedimentação, são separadas. 25 No restante do documento, a expressão "dicloropropanol" será
utilizada para significar a mistura de l,3-dicloro-2-propanol e 2,3- dicloro-1- propanol com a exclusão de qualquer outro composto.
As expressões "a maior parte da epicloridrina" e "a maior parte do sal" são entendidas como significando metade ou mais da metade da epicloridrina ou do sal que estava contido na parte do meio de reação da etapa a) antes da operação de sedimentação.
Verificou-se que, quando no dicloropropanol usado o teor de 1,3- dicloro-2-propanol é pelo menos de 10% em peso, é possível executar-se a reação de desidrocloração sob condições de temperatura e tempo de residência menos severas, de forma que não seja mais necessária a remoção da epicloridrina tão logo ela seja formada. Estas condições reduzem grandemente as reações secundárias que são a origem da contaminação dos efluentes aquosos do processo. Sem desejarmos ser limitados por qualquer explicação teórica, acredita-se que estas condições suaves de reação são viabilizadas através da alta reatividade do isômero de 1,3- dicloro-2-propanol na reação de desidrocloração por intermédio do composto básico. Entre as vantagens do processo de acordo com a invenção, com relação aos processos clássicos utilizando-se o fracionamento ou a extração por solvente que remove a epicloridrina tão logo ela é formada, deve ser feita menção a:
(A) um consumo menor de vapor, e portanto, uma economia
de energia;
(B) uma redução no tamanho do equipamento;
(C) uma redução no volume dos efluentes aquosos a serem
tratados;
(D) a geração de composições com base em epicloridrina que poderiam ser utilizadas sem tratamento adicional, como por exemplo, um prétratamento, em outros processos de fabricação; e
(E) a geração de soluções aquosas ricas em sais e pobres em carbono total orgânico que poderiam ser utilizadas, por exemplo, como tal,
em processos de eletrólise.
No processo de acordo com a invenção, a parte do meio de reação da etapa a) poderá ser submetida a um tratamento antes da operação de sedimentação. Este tratamento poderá ser selecionado das operações de aquecimento, resfriamento, diluição, adição de um sal, adição de um composto ácido, e combinações pelo menos de dois deles.
A adição de um composto ácido faz com que seja possível a neutralização do composto básico opcionalmente presente na parte do meio de 5 reação da etapa a). A quantidade de composto ácido adicionada geralmente é tal que o pH medido na parte do meio de reação da etapa a) antes da operação de sedimentação, é entre 5 e 9. Tal medição de pH requer que o meio de reação em questão seja bem agitado. Verificou-se que o composto básico ainda opcionalmente presente na parte do meio de reação da etapa a) antes da 10 operação de sedimentação é capaz de promover reações de hidrólise de epicloridrina, resultando em uma perda de seletividade.
O composto ácido poderá ser selecionado de ácidos orgânicos e inorgânicos e misturas dos mesmos. Os ácidos inorgânicos são preferidos. A expressão "ácido inorgânico" é entendida como significando ácidos dos quais 15 a molécula não contém uma ligação carbono-hidrogênio, como o ácido clorídrico, ácido sulfurico, ácido fosfórico e ácido bórico. O ácido clorídrico gasoso ou uma solução aquosa de ácido clorídrico são preferidos, uma solução aquosa de ácido clorídrico sendo mais preferida.
No processo de acordo com a invenção, o dicloropropanol da 20 etapa a) poderá ser derivado de vários processos, tais como, por exemplo, o processo de hipocloração de cloreto de alila, o processo de hidro- cloração de glicerol, o processo de hidrogenação de 2,3- dicloropropionaldeído conforme descrito nos documentos WO 1997/48.667, US 6.350.922 e US 5.744.655, o processo de hidroformilação de 1,2-dicloroetileno, conforme descrito no 25 documento WO 2005/116004, o processo de hidrogenação de 1,3- dicloroacetona conforme descrito nos documentos WO 2005/097722 e na WO 2003/064357.
O 2,3-dicloropropionaldeído poderá ele próprio ser obtido através de cloração de acroleína e/ou hidroformilação de 1,2-dicloroetileno, conforme descrito nos documentos US 2.860.146 e WO 2005/116004. O 1,3- dicloroacetona, poderá ele próprio ser obtido através de cloração de acetona e/ou através de troca de bromo/cloro a partir do 1,3-dibromoacetona conforme descrito nas solicitações WO 2005/097722 e WO 2005/115954. A acroleína 5 poderá ser obtida através de oxidação seletiva de propileno. O 1,2- dicloroetileno poderá ser um subproduto da síntese de cloreto de vinila, partindo de etano e/ou sendo obtido através de cloração de acetileno. O acetileno poderá ser obtido através de processos convencionais, tais como hidrólise de carbureto de cálcio e/ou pirólise de hidrocarbonetos, óleo cru e 10 mesmo carvão, conforme descrito em "Industrial Organic Chemistry, Third, Completely RevisedEdition, YCH, 1997, pp. 93 - 98". O 1,3-dibromoacetona poderá ser obtido através de bromação de acetona, conforme descrito no documento WO 2005/115954. A própria acetona poderá ser obtida através de processos convencionais, tais como, por exemplo, oxidação de propileno, 15 desidrogenação de isopropanol e/ou decomposição de hidroperóxido de cumeno, conforme descrito em "Industrial Organic Chemistry, Third, Completely Revised Edition, VCH, 1997, pp. 276 - 277 e 347 - 355".
No processo de acordo com a invenção, pelo menos uma parte do dicloropropanol, de preferência, é obtida pela reação entre glicerol e um 20 agente de cloração e/ou através da reação entre cloreto de alila e um agente de cloração e/ou através da reação entre 2,3-dicloro- propionaldeído e um agente de hidrogenação e/ou através da reação entre 1,2-dicloroetileno e um agente de hidroformilação e/ou através da reação entre 1,3-dicloroacetona e um agente de hidrogenação.
No processo de acordo com a invenção, o dicloropropanol, de
preferência, é obtido através da reação entre o glicerol e um agente de cloração e/ou através da reação entre cloreto de alila, e mais de preferência, através da reação entre glicerol e um agente de cloração, conforme descrito nas solicitações de patente WO 2005/054167, WO 2006/100311, WO 2006/100312, WO 2006/100313, WO 2006/100314, WO 2006/100315, WO 2006/100316, WO 2006/100317, WO 2006/106153, WO 2007/054505, WO 2006/100318, WO 2006/100319, WO 2006/100320, WO 2006/106154, WO 2006/106155 e RF 06/05325, todas depositadas no nome da Solvay S.A.
No processo de acordo com a invenção, quando pelo menos
uma parte do dicloropropanol é obtida pela reação entre o glicerol e o agente de cloração, o agente de cloração, de preferência, contém ácido clorídrico, conforme descrito no pedido de patente WO 2005/054167 pela Solvay S.A. O ácido clorídrico poderá estar na forma de um gás ou de uma solução aquosa de ácido clorídrico ou uma mistura dos dois, de preferência, na forma de um gás ou uma mistura de gás e uma solução aquosa de ácido clorídrico. O glicerol poderá ser obtido de matérias-primas renováveis ou fósseis. É preferível utilizar-se o glicerol obtido de materiais renováveis. Um glicerol que é especialmente adequado, poderá ser obtido durante as conversões de gorduras ou óleos de origem vegetal ou animal, tais como reações de saponificação, transesterificação ou de hidrólise. Um glicerol especialmente adequado poderá ser obtido durante a conversão de gorduras animais. Outro glicerol especialmente adequado poderá ser obtido durante a fabricação de biodiesel. Outro glicerol especialmente adequado poderá ser obtido durante a fabricação de ácido graxo.
No processo de acordo com a invenção, ou dicloro propanol e poderá ser dicloro propanol extrínsico ao processo de acordo com a invenção, dicloro propanol reciclado ou uma mistura dos dois. A expressão "A dicloro propanol reciclado" é entendida como significando um dicloro propanol que 25 foi separado e em uma etapa subseqüente a etapa b) no processo de acordo com a invenção e que foi então reciclado para a etapa a) do referido processo. O termo "Dicloro propanol extrínsico" entendido como significando o dicloro propanol que não foi reciclado no processo de acordo com a invenção.
No processo de acordo com a invenção, o teor de dicloropropanol extrínseco geralmente é pelo menos de 40% em peso, de preferência, pelo menos 80% em peso, mais de preferência, pelo menos 90% em peso, e mais de preferência, pelo menos 95% em peso. Um dicloropropanol essencialmente composto de dicloropropanol extrínseco é muito adequado.
No processo de acordo com a invenção, o dicloropropanol, geralmente contém pelo menos300 g de l,3-dicloro-2-propanol/kg de dicloropropanol, mais especificamente, pelo menos 400 g/kg, e especialmente, pelo menos 750 g/kg, em muitos casos, pelo menos 800 g/kg, 10 especialmente pelo menos 900 g/kg, e de preferência, pelo menos 920 g/kg. Este teor de l,3-dicloro-2-propanol no dicloro- propanol, geralmente é no máximo de 990 g/kg, e usualmente, no máximo 960 g/kg. Teores de 925, 931, 935, 940, 945, 950 ou 955 g/kg são especialmente convenientes. Também é possível utilizar-se um dicloropropanol composto essencialmente de 1,3- 15 dicloro-2-propanol.
No processo de acordo com a invenção, o dicloropropanol extrínseco tem uma relação entre o teor de l,3-dicloro-2-propanol e o teor de
2,3-dicloro-l-propanol que geralmente é pelo menos 0,11, de preferência, pelo menos 0,43, mais de preferência, pelo menos 0,66, e mais especialmente de preferência, pelo menos 4. Esta relação geralmente é no máximo 99.
No processo de acordo com a invenção, a relação entre o teor de 2,3- dicloro-1-propanol e o teor de l,3-dicloro-2-propanol no dicloropropanol reciclado, geralmente é maior do que esta relação observada no dicloropropanol extrínseco. Ele pelo menos é igual ao último. Em uma 25 realização especifica, esta relação é maior do que ou igual a 0,06, por exemplo, maior do que ou igual a 0,1, e em casos especiais, maior do que ou igual a 0,5. Aquela relação usualmente é menor do que ou igual a 10, especialmente, menor do que ou igual a 8, de preferência, menor do que ou igual a 5, e na maioria dos casos preferidos, menor do que ou igual a 2. Relações de 0,6, 0,7, 0,8, 0,9, 1,0, 1,1, 1,2, 1,3, 1,4, 1,5, 1,6, 1,7, 1,8 e 1,9 são especialmente convenientes. Em outra realização, esta relação é maior do que
10, de preferência, maior do que ou igual a 15. Aquela relação, geralmente é menor do que ou igual a 120, vantajosamente, menor do que ou igual a 100.
No processo de acordo com a invenção, o meio de reação a
poderá conter água. A água poderá ser introduzida com o dicloropropanol. Neste caso, o teor de água é introduzido pelo dicloropropanol em relação a soma do teor de água introduzido pelo dicloropropanol e o teor de dicloropropanol, geralmente é pelo menos de 5 g de água/kg, de preferência, 10 pelo menos 20 g/kg, e mais especialmente, de preferência, pelo menos 50 g/kg. Este teor de água, geralmente é no máximo 850 g/kg.
No processo de acordo com a invenção, o meio líquido de reação também poderá conter ácidos carboxílicos. Estes ácidos poderão ser introduzidos com o dicloropropanol e podem ser como aqueles mencionados como catalisadores para a reação entre o glicerol e um agente de cloração, no pedido WO 2005/054167, no nome da Solvay SA, ou como aqueles mencionados como catalisadores para a reação entre um hidrocarboneto alifático poliidroxilado e o ácido clorídrico, no pedido WO 2006/020234 ou como aqueles mencionados como catalisadores para a reação entre o glicerol e o ácido clorídrico no pedido WO 2006/020234. Neste caso em referência, o teor de ácido carboxílico em relação à soma do teor de ácidos carboxilicos introduzidos pelo dicloropropanol e o teor de dicloropropanol, geralmente é menor do que 10% em moles, usualmente, menor do que 3% em moles, de preferência, menor do que 0,1% em moles, e mais especialmente, de preferência, menor do que 0,001% em moles.
No processo de acordo com a invenção, o meio líquido de reação também poderá conter ácidos minerais, tais como, por exemplo, ácido clorídrico. Estes ácidos poderão ser introduzidos pelo dicloro- propanol. O teor de ácido clorídrico em relação à soma do teor de ácido clorídrico introduzido pelo dicloropropanol e o teor de dicloropropanol, geralmente é no máximo de 50% em peso, usualmente, no máximo, 25% em peso, de preferência, no máximo, 2% em peso, e mais especialmente, de preferência, no máximo, de 0,01% em peso.
No processo de acordo com a invenção, o meio líquido de
reação também poderá conter outros compostos orgânicos diferentes de dicloropropanol, epicloridrina e ácidos orgânicos. Estes compostos orgânicos poderão, por exemplo, ser derivados de processos de síntese de dicloropropanol, tais como, por exemplo, glicerol, mono- cloropropanodiol, 10 ésteres de glicerol, ésteres de monocloro- propanodiol, ésteres de dicloropropanol, oligômeros de glicerol parcialmente clorados e/ou esterificados, aldeídos, acroleína, cloroacetonas e especialmente, 1- cloroacetona. O teor destes compostos em relação à soma do teor de compostos orgânicos introduzidos pelo dicloro- propanol e o teor de 15 dicloropropanol, geralmente é no máximo de 100 g/kg, de preferência, no máximo, 50 g/kg, e mais especialmente, de preferência, no máximo, 20 g/kg.
No processo de acordo com a invenção, o composto básico da etapa a) poderá ser um composto básico orgânico ou inorgânico. Compostos básicos orgânicos, são por exemplo, aminas, fosfmas e hidróxidos de amônio, 20 fosfônio e arsônio. Os compostos básicos inorgânicos são preferidos. A expressão "compostos orgânicos" é entendida como significando compostos que não contêm uma ligação carbono-hidrogênio. O composto básico inorgânico poderá ser selecionado de óxidos, hidróxidos, carbonatos, bicarbonatos, fosfatos, bifosfatos e boratos de metais alcalinos e alcalino25 terrosos, e misturas dos mesmos. São preferidos os óxidos e hidróxidos alcalinos e alcalino-terroso metálicos.
No processo de acordo com a invenção, o composto básico poderá estar na forma de um líquido, um sólido essencialmente anidro, um sólido hidratado, uma solução aquosa e/ou orgânica ou uma suspensão aquosa e/ou orgânica. O composto básico, de preferência, está na forma de um sólido essencialmente anidro, um sólido hidratado, uma solução aquosa ou uma suspensão aquosa.
A e expressão "Sólido essencialmente anidro" é entendido como significando o um sólido do qual o teor de água e é menor do que ou igual a 20 g/kg, de preferência, menor do que ou igual a 10 g/kg, e mais de preferência, menor do que ou igual a 1 g/kg.
A expressão "sólido hidratado" é entendida como significando um sólido do qual o teor de água é pelo menos de 20 g/kg, e no máximo, 700 10 g/kg, de preferência, pelo menos, 50 g/kg, e no máximo, 650 g/kg, e muito especialmente de preferência, pelo menos 130 g/kg e no máximo, 630 g/kg. Os hidratos que significam combinações sólidas de substâncias com uma ou mais moléculas de água, são exemplos de sólidos hidratados.
Quando o composto básico é utilizado na forma de uma 15 solução aquosa, o seu conteúdo na solução aquosa, geralmente é maior do que 20 g/kg, de preferência, maior do que ou igual a 70 g/kg, e mais de preferência, maior do que ou igual a 150 g/kg. Este teor, geralmente é menor do que ou igual à solubilidade do sólido básico em água na temperatura de reação da etapa a).
Quando o composto básico é utilizado na forma de uma
suspensão aquosa, o seu conteúdo na suspensão aquosa, geralmente é maior do que a solubilidade do sólido básico em água na temperatura da reação da etapa a), de preferência, maior do que ou igual a 20 g/kg, e mais de preferência, maior do que ou igual a 70 g/kg. Este teor, geralmente, é menor do que ou igual a 400 g/kg, de preferência, menor do que 300 g/kg.
Os compostos básicos preferidos estão na forma de soluções ou suspensões aquosas concentradas de hidróxido de sódio e ou hidróxido de cálcio ou na forma de salmoura cáustica purificada.
O teor de hidróxido de sódio de soluções ou suspensões de hidróxido de sódio, geralmente é maior do que ou igual a 30 g/kg, usualmente maior do que ou igual a 40 g/kg, especialmente maior do que ou igual a 60 g/kg, em muitos casos, maior do que ou igual a 100 g/kg, e de preferência, maior do que ou igual a 120 g/kg. Este teor de hidróxido de sódio, geralmente 5 é menor do que ou igual a 300 g/kg, comumente menor do que ou igual a 250 g/kg, com freqüência, menor do que ou igual a 200 g/kg, e vantajosamente, menor do que ou igual a 160 g/kg. Teores de 125, 130, 135, 140, 145, 150 e 155 g/kg são especialmente convenientes.
A expressão "salmoura cáustica purificada" aqui significa hidróxido de sódio que contém cloreto de sódio, como por exemplo, aquele produzido em um processo de eletrólise por diafragma. O teor de hidróxido de sódio da salmoura cáustica purificada, geralmente é maior do que ou igual a g/kg, de preferência, maior do que ou igual a 40 g/kg, e mais de preferência, maior do que ou igual a 60 g/kg. Este teor de hidróxido de sódio, geralmente é menor do que ou igual a 300 g/kg, de preferência, menor do que ou igual a 250 g/kg, e mais de preferência, menor do que ou igual a 200 g/kg. O teor de cloreto de sódio da salmoura cáustica purificada, geralmente é maior do que ou igual a 30 g/kg, de preferência, maior do que ou igual a 50 g/kg, e mais de preferência, maior do que ou igual a 70 g/kg. Este teor de cloreto de sódio geralmente é menor do que ou igual a 250 g/kg, de preferência, menor do que ou igual a 200 g/kg, e mais de preferência, menor do que ou igual a 180 g/kg.
Também é possível utilizar-se uma mistura de vários agentes básicos, em função das disponibilidades e da utilização econômica do sítio 25 industrial onde o processo de acordo com a invenção é estabelecido. Os agentes básicos preferidos para a produção destas misturas são água de cal e soluções de hidróxido de sódio e de salmoura cáustica purificada, por exemplo, uma mistura de água de cal e uma solução de hidróxido de sódio, uma mistura de água de cal e salmoura cáustica purificada. Estas misturas poderão ser produzidas em qualquer proporção relativa de pelo menos dois destes agentes básicos. Elas poderão ser produzidas antes da introdução no meio líquido de reação e também neste meio.
No processo de acordo com a invenção, o teor de água no meio 5 líquido de reação na etapa a) geralmente é menor do que ou igual a 950 g/kg de meio líquido de reação, de preferência, menor do que ou igual a 800 g/kg, e especialmente de preferência, menor do que ou igual a 700 g/kg. Este teor de água, geralmente é maior do que ou igual a 100 g/kg de meio líquido de reação, de preferência, maior do que 200 g/kg, e mais especialmente de 10 preferência, maior do que 350 g/kg.
Em uma primeira realização do processo de acordo com a invenção, na etapa a), o dicloropropanol é utilizado em quantidades estequiométricas ou sub-estequiométricas com relação à quantidade efetiva do composto básico. A expressão "quantidade efetiva do composto básico" é 15 entendida como significando a quantidade de composto básico reduzida para a quantidade requerida para a reação com os ácidos orgânicos e minerais opcionalmente presentes no meio de reação. Neste caso, geralmente é utilizado pelo menos um equivalente efetivo do composto básico por equivalente de dicloro- propanol. Usualmente são utilizados pelo menos 1,2 20 equivalentes efetivos do composto básico por equivalente de dicloropropanol e são freqüentemente utilizados pelo menos 1,5 equivalentes efetivos de composto básico por equivalente de dicloropropanol e geralmente são utilizados no máximo 5 equivalentes efetivos do composto básico por equivalente de dicloropropanol.
Em uma segunda realização do processo de acordo com a
invenção, que é preferido, na etapa a) o dicloropropanol é utilizado em excesso com relação à quantidade efetiva do composto básico. Neste caso, geralmente são utilizados no máximo 0,99 equivalentes efetivos do composto básico por equivalente de dicloropropanol. Usualmente são utilizados no máximo 0,95 equivalentes efetivos de composto básico por equivalente de propanol, e são freqüentemente utilizados no máximo 0,8 equivalentes efetivos de composto básico e são utilizados no mínimo 0,2 equivalentes efetivos do composto básico. A vantagem de se trabalhar com um déficit de 5 composto básico com relação ao dicloropropanol faz com que seja possível reduzir-se as reações de degradação de epicloridrina (especialmente as reações de hidrólise) durante as etapas (a) e (b). A operação de sedimentação, poderá então ser executada durante períodos de tempo mais longos, favoráveis a uma separação melhor das primeira e segunda frações.
O meio líquido de reação da etapa a) poderá conter um
solvente orgânico. Todas as substâncias orgânicas que dissolvem a epicloridrina e que não são ou não são muito miscíveis com água, poderão ser utilizadas como solvente. A expressão "substâncias orgânicas que não são, ou não são muito miscíveis com água" é entendido como significando 15 substâncias orgânicas cuja solubilidade em água a 25°C é no máximo de 50 g/kg. Estes compostos não constituem os reagentes usados e os produtos formados durante a reação da etapa a) do processo. O teor de solvente do meio líquido de reação da etapa a) expresso como a relação em peso entre o solvente e o dicloropropanol, geralmente é menor do que ou igual a 9, 20 comumente menor do que ou igual a 8, com freqüência, menor do que ou igual a 5, especialmente menor do que ou igual a 2, em muitos casos, menor do que ou igual a 1, com muita freqüência, menor do que ou igual a 0,8, vantajosamente, menor do que ou igual a 0,5, por exemplo, menor do que ou igual a 0,3, e de preferência, menor do que ou igual a 0,1. O teor de solvente 25 do meio líquido de reação da etapa a) comumente é menor do que ou igual a 80% em peso de dicloropropanol, usualmente, menor do que ou igual a 50% em peso, em muitos casos, menor do que ou igual a 30% em peso, e de preferência, menor do que ou igual a 10% em peso. O teor de solvente do meio líquido de reação da etapa a), geralmente é maior do que ou igual a 0,01% em peso de dicloropropanol, com freqüência, maior do que ou igual a 0,1% em peso, com freqüência maior do que ou igual a 1% em peso, e vantajosamente, maior do que ou igual a 5% em peso. Mais especialmente, de preferência, o meio líquido de reação da etapa a) não contém um solvente 5 orgânico, i.e., tem um teor de solvente menor do que 0,01% em peso de dicloropropanol. O teor de dicloropropanol a ser referido é o teor antes da reação da etapa a).
A etapa a) poderá ser executada no modo de batelada, semicontínuo ou contínuo. O modo contínuo, no qual o meio de reação da etapa a) é continuamente suprido e retirado, é o preferido.
No processo de acordo com a invenção, a reação da etapa a) geralmente é executada em uma temperatura no máximo de 100°C, usualmente, no máximo, 90°C, com freqüência, no máximo, 80°C, com freqüência, no máximo, 65°C, e com muita freqüência, no máximo, 50°C. 15 Esta temperatura de reação, geralmente é pelo menos de 0°C, com freqüência, pelo menos 10°C, com freqüência, pelo menos 15°C, em muitos casos, pelo menos 30°C, e vantajosamente, pelo menos 40°C. Temperaturas de 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 49°C são especialmente convenientes.
No processo de acordo com a invenção, a reação da etapa a) 20 geralmente é executada em uma pressão no máximo de 20 bar absoluto (2000 kPa), de preferência, no máximo 15 bar absoluto (1500 kPa) e especialmente, de preferência, no máximo 10 bar absoluto (1000 kPa). Esta pressão de reação geralmente é pelo menos de 0,01 bar absoluto (1 kPa), de preferência, pelo menos 0,1 bar absoluto (10 kPa) e mais especialmente, de preferência, pelo 25 menos 0,2 bar absoluto (20 kPa). Uma pressão entre 0,6 e 1,4 bar (60 e 140 kPa) é especialmente adequada. Uma pressão entre 0,7 e 1,3 bar absoluto (70 e 130 kPa) é especialmente conveniente. Pressões de 0,8, 0,9, 1,0, 1,1 e 1,2 bar absoluto (80, 90, 100, 110 e 120 kPa) são mais especialmente convenientes. O reator poderá ser do tipo "plug-flow", do tipo de reator de tanque com agitação ou do tipo de circuito de reciclagem. Ele poderá estar na forma de uma coluna de pratos com agitação em cada prato. Os reagentes poderão ser introduzidos separadamente ou misturados previamente.
A reação poderá ser executada adiabaticamente através do
controle da temperatura de operação do reator, por intermédio do controle da temperatura dos reagentes. A reação também poderá ser executada isotermicamente com o controle da temperatura de operação do reator através do controle da temperatura dos reagentes e por intermédio de troca de calor. A 10 troca de calor poderá ser feita utilizando-se uma camisa, um trocador de calor interno ou um trocador de calor externo.
A reação da etapa a) poderá ser executada através de agitação vigorosa para se assegurar uma boa dispersão mútua do dicloro- propanol e do agente básico, ou na ausência de agitação. Todos os métodos de agitação são adequados: agitação do reator por intermédio de lâminas, turbinas ou através de deslocamentos alternativos utilizando-se uma bomba.
Uma seletividade favorável para a formação de epicloridrina é obtida em um reator com agitação no modo de batelada ou em um reator com agitação de operação contínua.
Quando a etapa a) do processo de acordo com a invenção é
executado no modo de batelada ou em um reator "plug-flow", o tempo de reação geralmente é pelo menos de 1 minuto, usualmente, pelo menos 2 minutos, e com freqüência, pelo menos 5 minutos. Este tempo geralmente é no máximo de 240 minutos, usualmente no máximo 180 minutos, com 25 freqüência, no máximo, 150 minutos, e mais especificamente, no máximo, 130 minutos.
Quando a etapa a) do processo de acordo com a invenção é executada no modo contínuo, o tempo de residência, definido como a relação entre o volume do líquido de reação e a vazão total volumétrica dos reagentes líquidos, geralmente é pelo menos 1 minuto, usualmente, pelo menos 4 minutos, e com freqüência, pelo menos 7 minutos. Este tempo de residência, geralmente é no máximo de 240 minutos, usualmente, no máximo 180 minutos, com freqüência, no máximo, 150 minutos, mais especificamente, no 5 máximo, 60 minutos, em muitos casos, no máximo, 30 minutos, vantajosamente, no máximo, 20 minutos, e especificamente, no máximo, 10 minutos.
A temperatura, tempo, agitação e composição do meio, geralmente são ajustados para a obtenção de uma conversão do reagente em 10 falta, o dicloropropanol ou o composto básico, pelo menos de 20%, com freqüência, pelo menos de 30%, com freqüência, de pelo menos 40%, em muitos casos, pelo menos 50%, vantajosamente, pelo menos 75%, e especificamente, pelo menos 90%.
No processo de acordo com a invenção, a operação de sedimentação da etapa b) poderá ser executada por gravidade ou através de centrífugação. A sedimentação por gravidade é preferida.
No processo de acordo com a invenção, a operação de sedimentação da etapa b) geralmente é executada em uma temperatura, pelo menos de 0°C, com freqüência, pelo menos de 5°C, com freqüência, pelo 20 menos 20°C, com muita freqüência, pelo menos de 30°C, e vantajosamente, pelo menos de 50°C. Esta temperatura de reação geralmente é no máximo de 100°C, com freqüência, no máximo 85°C, em muitos casos, no máximo, 750C, e vantajosamente, no máximo, 60°C.
No processo de acordo com a invenção, a operação de 25 sedimentação da etapa b) geralmente é executada em uma pressão de no máximo 20 bar absoluto (2000 kPa), de preferência, no máximo, de 15 bar absoluto (1500 kPa) e especialmente, de preferência, no máximo, 10 bar absoluto (1000 kPa). Esta pressão de reação geralmente é pelo menos de 0,01 bar absoluto (1 kPa), de preferência, pelo menos, 0,1 bar absoluto (10 kPa) e mais especialmente de preferência, pelo menos, 0,2 bar absoluto (20 kPa). Uma pressão entre 0,6 e 1,4 bar absoluto (60 e 140 kPa) é especialmente conveniente. Pressões de 0,8, 0,9, 1,0, 1,1 e 1,2 bar absoluto (80, 90, 100, 110 e 120 kPa) são mais especialmente convenientes.
A etapa b) poderá ser executada no modo de batelada, semi
contínuo ou contínuo. O modo contínuo é o preferido.
Quando a operação de sedimentação da etapa b) é executada no modo de batelada, a operação de sedimentação é executada durante um tempo geralmente pelo menos de 5 minutos, e usualmente, pelo menos de 10 minutos. A duração da operação de sedimentação da etapa b) geralmente é no máximo de 120 minutos.
Quando a operação de sedimentação da etapa b) é executada no modo contínuo, a operação de sedimentação poderá ser executada com tempos de residência que são idênticos ou opcionalmente diferentes para cada 15 uma das fases no tanque de sedimentação. Estes tempos de residência geralmente são pelo menos de 5 minutos, usualmente pelo menos 10 minutos. A duração da operação de sedimentação da etapa b) geralmente é no máximo de 120 minutos.
No processo de acordo com a invenção, a diferença em 20 densidade entre a primeira e a segunda frações separadas na etapa b) é pelo menos 0,001, com freqüência, pelo menos 0,02, em muitos casos, pelo menos de 0,01 e especialmente pelo menos de 0,05. Aquela diferença em densidade usualmente é menor do que ou igual a 0,2. Diferenças de 0,06, 0,07, 0,08, 0,09, 0,1, 0,11, 0,12, 0,13, 0,14, 0,15, 0,16, 0,17, 0,18 e 0,19 são 25 especialmente adequadas.
A diferença em densidade entre as duas frações é controlada independentemente pela natureza e o teor dos constituintes orgânicos da primeira fração e pela salinidade da segunda fração. A densidade da primeira fração poderá ser aumentada reduzindo-se o grau de formação de epicloridrina na etapa a) ou através da reintrodução de parte do l,3-dicloro-2- propanol e/ou parte do 2,3- dicloro-1-propanol entre a etapa a) e a etapa b). De preferência, a fase mais densa á a primeira fração. Quando o sal na segunda fração é cloreto de sódio, um teor de 20% de sal na segunda fração 5 permite a separação das duas frações em todos os casos. Com um teor de 25% em peso de sal na segunda fração, é necessário que a concentração total de
l,3-dicloro-2-propanol e 2,3-dicloro-1- propanol na primeira fração seja maior do que pelo menos 15%, de forma que a primeira fração tenha a densidade mais elevada.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém
pelo menos 100 g de epicloridrina/kg da primeira fração, de preferência, pelo menos 200 g/kg, ainda mais de preferência, pelo menos, 300 g/kg, ainda mais de preferência, pelo menos, 400 g/kg, mais especialmente de preferência, pelo menos, 500 g/kg, ainda mais especialmente de preferência, pelo menos 700 15 g/kg, mais especialmente de preferência, pelo menos 800 g/kg, e muito mais especialmente de preferência, pelo menos 850 g/kg. O teor de epicloridrina da primeira fração separada geralmente é no máximo de 900 g/kg. O teor de epicloridrina da primeira fração separada depende, por exemplo, do uso de um solvente orgânico e/ou de uma conversão incompleta da mistura de 1,3- 20 dicloro-2-propanol e 2,3- dicloro-1-propanol.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém no máximo 2 g de cloroacetona/kg da primeira fração, e de preferência, no máximo, 0,3 g/kg, mais de preferência, no máximo, 0,1 g/kg, e mais especialmente, de preferência, no máximo, 0,05 g/kg. O teor de cloroacetona, geralmente é pelo menos de 0,005 g/kg.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém no máximo 5 g de acroleína/kg da primeira fração, e de preferência, no máximo,
0,3 g/kg, e mais de preferência, no máximo, 0,1 g/kg. O teor de acroleína, geralmente é pelo menos de 0,07 g/kg. A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém, no máximo, 20 g de cloroéteres/kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 5 g/kg, mais de preferência, no máximo, 2 g/kg, e mais especialmente de preferência, no máximo, 1 g/kg. O teor de cloroéteres, geralmente, é pelo menos de 0,5 g/kg.
Cloroéteres são compostos dos quais a molécula é constituída pelo menos de um átomo de cloro e pelo menos um átomo de oxigênio, este átomo de oxigênio sendo ligado a dois átomos de carbono. A epicloridrina não é considerada aqui como um cloroéter. Estes cloro- éteres, de preferência, 10 contêm 6 átomos de carbono. Estes cloro- éteres, de preferência, contêm 2, algumas vezes 3 átomos de cloro. Estes cloroéteres, de preferência, contêm 2 átomos de oxigênio. Estes cloroéteres, de preferência, são selecionados de compostos da fórmula química bruta: C6H10CI2O2, CeHi2Cl2O, C6H9ClsO2, C6Hi1Cl3O2 e misturas pelo menos de 2 deles.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém no
máximo 10 g de cloroéter da fórmula bruta C6Hi0Cl2O2/ kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 5 g/kg, mais de preferência, no máximo,
0,5 g/kg, e mais especialmente de preferência, no máximo, 0,1 g/kg. O teor de cloroéter, geralmente é pelo menos de 0,05 g/kg.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém no
máximo 5 g de cloroéter da fórmula bruta C6Hi2Cl2O / kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 2 g/kg, mais de preferência, no máximo, 0,5 g/kg, e mais especialmente de preferência, no máximo, 0,1 g/kg. O teor deste cloroéter, geralmente é pelo menos de 0,05 g/kg.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém no
máximo 5 g de cloroéter da fórmula bruta C6H9ClsO2/ kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 2 g/kg, mais de preferência, no máximo, 0,5 g/kg, e mais especialmente de preferência, no máximo, 0,1 g/kg. O teor deste cloroéter, geralmente é pelo menos de 0,02 g/kg. A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém no máximo 5 g de cloroéter da fórmula bruta C6HiiCIsO2/ kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 2 g/kg, ainda mais de preferência, no máximo, 1 g/kg, e mais especialmente de preferência, no máximo, 0,6 g/kg. O teor deste cloroéter, geralmente é pelo menos de 0,5 g/kg.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém outros compostos orgânicos, como por exemplo, l,3-dicloro-2-propanol, 2,3- dicloro-1-propanol e misturas dos mesmos. A soma dos teores destes dicloropropanóis, geralmente é menor do que ou igual a 900 g/kg da primeira 10 fração, de preferência, menor do que ou igual a 800 g/kg, mas de preferência, menor do que ou igual a 700 g/kg, ainda mais de preferência, menor do que ou igual a 500 g/kg, ainda mais de preferência, menor do que ou igual a 300 g/kg, especialmente, de preferência, menor do que ou igual a 200 g/kg, e especialmente, de preferência, menor do que ou igual a 150 g/kg. A soma dos 15 teores destes dicloropropanóis geralmente é pelo menos de 90 g/kg. Valores daquela soma de 100, 110, 120, 130 e 140 g/kg são especialmente convenientes. A relação entre 2,3-dicloro-l-propanol e o l,3-dicloro-3- propanol, usualmente é maior do que ou igual a,06, com freqüência, maior do que ou igual a 0,1, e com freqüência, maior do que ou igual a 0,5. Aquela 20 relação usualmente é menor do que ou igual a 10, geralmente, menor do que ou igual a 8, em muitos casos, menor do que ou igual a 5, e especialmente menor do que ou igual a 2. Relações de 0,6, 0,7, 0,8, 0,9, 1,0, 1,1, 1,2, 1,3, 1,4, 1,5, 1,6, 1,7, 1,8 e 1,9, são especialmente convenientes.
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém outros compostos orgânicos além das epicloridrina, cloroacetona, acroleína, cloroéteres e dicloropropanóis.
O último poderá ser proveniente do processo de fabricação de dicloropropanol e/ou ser formado durante a reação entre dicloro- propanol e o composto básico durante a etapa a) do processo de acordo com a invenção. Exemplos destes compostos são glicerol, 3- cloro-1,2-propanodiol, 2-cloro1.3-propanodiol, e misturas dos mesmos, hidroxiacetona, glicidol, metil glicidil éter, 1,2,3-tricloro-propano, 1,3-dicloropropenos cis e trans, 1,3- dicloropropano e 2- cloro-2-propen-l-ol.
A soma do conteúdo de glicerol, hidroxiacetona e glicerol, geralmente é no máximo de 100 g/kg da primeira fração, com freqüência, no máximo, 50 g/kg, usualmente no máximo, 30 g/kg, especialmente no máximo, g/kg, e mais especificamente, no máximo, 1 g/kg. A soma destes conteúdos, geralmente é pelo menos de 0,1 g/kg.
A soma dos conteúdos de 3-cloro-1,2-propanodiol e 2-cloro
1.3- propanodiol, geralmente é no máximo de 5 g/kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 3 g/kg, e mais de preferência, no máximo, 1 g/kg. Esta soma, geralmente é pelo menos de 0,5 g/kg.
O teor de metil glicidil éter geralmente é no máximo de 5 g/kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 3 g/kg, e mais de preferência, no máximo, 1 g/kg. Este teor, geralmente é pelo menos de 0,005 g/kg.
O teor de 1,2,3-tricloropropano, geralmente é no máximo de g/kg, da primeira fração, de preferência, no máximo, 5 g/kg, mais de preferência, no máximo, 3 g/kg, e mais especialmente, de preferência, no máximo, 1 g/kg. Este teor, geralmente é pelo menos de 0,01 g/kg.
A soma dos teores de 1,3-dicloropropenos cis e trans geralmente é no máximo de 2 g/kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 1 g/kg, e mais de preferência, no máximo, 0,1 g/kg. Esta soma, geralmente, é pelo menos de 0,01 g/kg.
O teor de 1,3-dicloropropano geralmente é no máximo de 2 g/kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 1 g/kg, e mais de preferência, no máximo, 0,5 g/kg. Este teor, geralmente é pelo menos de 0,01 g/kg
O teor de 2-cloro-2-propen-l-il geralmente é no máximo de 2 g/kg da primeira fração, de preferência, no máximo, 1 g/kg, e mais de preferência, no máximo, 0,5 g/kg. Este teor, geralmente é pelo menos de 0,01 g/kg
A primeira fração separada na etapa b) geralmente contém 5 água e compostos inorgânicos como o composto básico e o sal. O teor de água geralmente é no máximo de 90 g/kg da primeira fração, com freqüência, no máximo, 80 g/kg, usualmente, no máximo, 50 g/kg, mais especificamente, no máximo, 30 g/kg, e ainda mais especificamente, no máximo, 15 g/kg. O teor de água, geralmente é pelo menos de 1 g/kg da primeira fração. O teor de sal 10 geralmente é no máximo de 10 g/kg da primeira fração, com freqüência, no máximo, 5 g/kg, usualmente, no máximo, 2 g/kg, mais especificamente no máximo, 0,1 g/kg, e ainda mais especificamente, no máximo, 0,015 g/kg. O teor de sal geralmente é pelo menos de 0,01 g/kg.
A primeira fração separada da etapa b) poderá ser utilizada como um reagente em um processo para a fabricação de derivados epóxi, tais como resinas epóxi, glicidil éteres, tais como cresil glicidil, butil, decil ou dodecil éteres, glicidil ésteres, tais como glicidil acrilatos e metacrilatos, glicerol sintético, e resinas de poliamida-epicloridrina, produtos que serão utilizados em aplicações de alimentos e bebidas, tais como formulações químicas para o tratamento de água, por exemplo, poliacrilamidas, poliaminas e sais de amônio quaternário, resinas para a produção de papel resistente à água, elastômeros de epicloridrina, tais como homopolímeros de epicloridrina, copolímeros de epicloridrina/óxido de etileno e terpolímeros de epicloridrina/óxido de etileno, alil glicidil éter, tensoativos, retardantes de chama, tais como retardantes de chama fosforilados, agentes de cationização e ingredientes detergentes.
A invenção também se refere a uma composição orgânica na qual o teor de epicloridrina é pelo menos 100 g/kg e no máximo 900 g/kg da composição e na qual o teor de cloroacetona é pelo menos 0,005 g/kg e no máximo 2 g/kg da composição, possivelmente sendo obtida de acordo com o processo descrito acima, no qual a primeira fração separada na etapa b) constitui uma composição orgânica.
A invenção também se refere ao uso desta composição orgânica em processos para a fabricação de derivados epóxi, tais como resinas epóxi, glicidil éteres, tais como cresil glicidil, butil, decil ou dodecil éteres, glicidil ésteres, tais como glicidil acrilatos e metacrilatos, glicerol sintético, resinas de poliamida-epicloridrina, produtos que serão utilizados em aplicações de alimentos e bebidas, tais como formulações químicas para o tratamento de água, por exemplo, poliacrilamidas, poliaminas e sais de amônio quaternário, e resinas para a produção de papel resistente à água, elastômeros de epicloridrina, como homopolímeros de epicloridrina, copolímeros de epicloridrina/óxido de etileno e terpolímeros de epicloridrina/óxido de etileno/alil glicidil éter, tensoativos, retardantes de chama, tais como os retardantes de chama fosforilados, agentes de cationização ou ingredientes detergentes.
A invenção também se refere a uma composição orgânica na qual o teor de epicloridrina é pelo menos 100 g/kg e no máximo 900 g/kg da composição e na qual o teor de cloroacetona é pelo menos 0,005 g/kg e no máximo 2 g/kg da composição.
No processo de acordo com a invenção, o sal incluído na segunda fração separada na etapa b) poderá ser um sal orgânico ou inorgânico. Sais inorgânicos são preferidos. A expressão "sais inorgânicos" é entendida como significando sais cujos íons constituintes não contêm uma ligação carbono-hidrogênio.
No processo de acordo com a invenção, a segunda fração separada na etapa b) geralmente é composta de água. O teor de água geralmente é pelo menos de 500 g de água/kg da segunda fração, de preferência, pelo menos 600 g/kg, mais de preferência, pelo menos, 700 g/kg, e mais especialmente, de preferência, pelo menos, 750 g/kg. O teor de água, geralmente é no máximo, de 990 g de água/kg da segunda fração, de preferência, no máximo, 950 g/kg, mais de preferência, no máximo, 900 g/kg, e mais especialmente, de preferência, no máximo, 850 g/kg.
No processo de acordo com a invenção, a segunda fração
separada na etapa b) geralmente é composta pelo menos de 50 g de sal/kg, de preferência, pelo menos, 100 g de sal/kg, mais de preferência, pelo menos, 150 g de sal/kg, e mais especialmente de preferência, pelo menos, 200 g de sal/kg. Mais especialmente, a concentração de sal está abaixo do limite de 10 solubilidade do sal nesta segunda fração. Isto é porque a precipitação do sal complica o processo. Esta precipitação poderá levar a bloqueios da instalação e à retenção de compostos orgânicos nos cristais de sal precipitado. Verificouse que é possível permanecer abaixo do limite de solubilidade do sal na segunda fração separada na etapa b), através da adição de água, dependendo 15 do equilíbrio total da água introduzida com os reagentes, na etapa a) e/ou entre a etapa a) e b) e/ou na etapa b). A introdução com os reagentes por diluição destes na etapa a) é uma forma fácil para evitar a precipitação do sal na segunda fração separada na etapa b).
A vantagem do teor de sal no limite da sua solubilidade na segunda fração separada na etapa b) é dupla. Ela faz com que seja possível, por um lado, reduzir-se a concentração de compostos orgânicos na segunda fração (efeito de dessalinização) e, por outro lado, reduzir-se o teor de água da primeira fração.
Os sais presentes na segunda fração separada na etapa b) do 25 processo de acordo com a invenção, de preferência, são selecionados de cloretos alcalinos e alcalino-terroso metálicos, sulfatos, bissulfatos, hidróxidos, carbonatos, bicarbonatos, fosfatos, bifosfatos e boratos, e misturas dos mesmos. Uma porção destes sais não pode ser produzida durante a reação entre o dicloropropanol e o agente básico durante a etapa a) do processo de acordo com a invenção. Estes sais, por exemplo, poderão portanto estar presentes nos reagentes. O termo "reagentes" é entendido como significando o dicloropropanol e o composto básico. Os sais poderão também ser adicionados na etapa a) ou na etapa b) do processo de acordo com a invenção, 5 antes da operação de sedimentação. De preferência, estes sais são parcialmente formados na reação da etapa a) e estão parcialmente presentes no composto básico.
No processo de acordo com a invenção, a segunda fração poderá conter compostos orgânicos. Os últimos poderão ser provenientes do 10 processo de fabricação de dicloropropanol e/ou serem formados durante a reação entre dicloropropanol e o composto básico durante a etapa a) do processo de acordo com a invenção. Exemplos destes compostos são epicloridrina, l,3-dicloro-2-propanol, 2,3-dicloro-1- propanol, glicerol, 3- cloro-1,2-propanodiol, 2-cloro-l,3- propanodiol, cloroacetona, 15 hidroxiacetona, glicidol e 2-cloro-2-propen-l-ol.
O teor de epicloridrina da segunda fração separada na etapa b) geralmente é pelo menos 0,1 g/kg da segunda fração, de preferência, pelo menos 1 g/kg, mais de preferência, pelo menos 5 g/kg, e mais especialmente, de preferência, pelo menos, 10 g/kg. Este teor geralmente não excede a 60 20 g/kg, de preferência, 50 g/kg, ainda mais de preferência, 40 g/kg, e mais especialmente, de preferência, 35 g/kg.
A soma dos teores de l,3-dicloro-2-propanol e 2,3-dicloro-1- propanol da segunda fração separada na etapa b) geralmente é pelo menos 0,1 g/kg da segunda fração, de preferência, pelo menos, 1 g/kg, e mais de 25 preferência, pelo menos, 2 g/kg. Esta soma geralmente é no máximo de 100 g/kg, de preferência, no máximo, 80 g/kg, e ainda mais de preferência, no máximo, 40 g/kg.
A soma dos teores de 3-cloro-1,2-propanodiol e 2-cloro- 1,3 propanodiol e da segunda fração separada na etapa a b) geralmente é no máximo de 50 g/kg da segunda fração, de preferência, no máximo, 10 g/kg, e ainda mais de preferência, no máximo, 1 g/kg. Esta soma, geralmente é pelo menos, 0,1 g/kg.
No processo de acordo com a invenção, a segunda fração 5 separada poderá conter um composto básico, de preferência, um composto básico inorgânico. Este composto básico inorgânico poderá ser selecionado de óxidos, hidróxidos, carbonatos, bicarbonatos, fosfatos, bifosfatos e boratos alcalinos ou alcalino-terroso metálicos, e misturas pelo menos de dois dos mesmos. O teor de composto básico inorgânico, geralmente é pelo menos de 10 0,1 g/kg da segunda fração, de preferência, pelo menos 0,5 g/kg, e mais de preferência, pelo menos, 1 g/kg. Este teor, geralmente, é no máximo de 25 g/kg da segunda fração, de preferência, no máximo, 10 g/kg, e mais de preferência, no máximo, 5 g/kg.
O teor total de carbonos orgânicos (TOC) da segunda fração separada na etapa b) geralmente é no máximo, 40 g de carbono/kg da segunda fração separada na etapa b) e com freqüência, no máximo, 16 g/kg, e usualmente, no máximo, 13 g/kg.
A densidade da segunda fração separada da etapa b) geralmente é pelo menos 1,03, de preferência, pelo menos, 1,07, e mais especialmente de preferência, pelo menos, 1,11. A densidade geralmente é no máximo 1,28, de preferência, no máximo, 1,21, ainda mais de preferência, no máximo, 1,20, e mais especialmente de preferência, no máximo, 1,19.
A segunda fração separada na etapa b) poderá ser direcionada, por exemplo, como tal, para um processo de eletrólise. O processo de eletrólise é, por exemplo, um processo para a produção de cloro e hidróxido de sódio, quando o sal inorgânico é, por exemplo, cloreto de sódio.
O hidróxido de sódio produzido em tal processo poderá ser vantajosamente reciclado para a etapa a) do processo de acordo com a invenção. O cloro produzido em tal processo poderá ser utilizado vantajosamente na síntese para a produção de ácido clorídrico ou na qual o ácido clorídrico é um dos co-produtos. Este ácido clorídrico poderá ser utilizado como matéria-prima no processo para a síntese de dicloropropanol.
A invenção também se refere a uma composição aquosa na
qual o teor de sal é maior do que ou igual a 50 g/kg da composição e na qual o teor de epicloridrina é pelo menos de 0,1 g/kg e no máximo 60 g/kg, possivelmente sendo obtida de acordo com o processo descrito acima, no qual a segunda fração separada na etapa b) constitui a composição aquosa. A 10 composição aquosa poderá ser constituída, além de um sal e de epicloridrina, de l,3-dicloro-2- propanol e 3-cloro-1,2-propanodiol. O teor de sal é pelo menos de 50 g/kg, de preferência, pelo menos 100 g/kg, especialmente de preferência, pelo menos, 150 g/kg, e mais especialmente, de preferência, pelo menos, 200 g/kg. O teor de epicloridrina é pelo menos de 0,1 g/kg, de 15 preferência, pelo menos, 1 g/kg, e especialmente de preferência, pelo menos, 2 g/kg. O teor de epicloridrina é no máximo de 60 g/kg, de preferência, no máximo, 50 g/kg, especialmente de preferência, no máximo, 40 g/kg, e mais especialmente, de preferência, no máximo, 35 g/kg. O teor de 1,3- dicloro-2- propanol é pelo menos de 0,1 g/kg, de preferência, pelo menos, 1 g/kg, e 20 especialmente, de preferência, pelo menos, 2 g/kg. O teor de l,3-dicloro-2- propanol é no máximo de 100 g/kg, de preferência, no máximo, 80 g/kg, e especialmente, de preferência, no máximo, 40 g/kg. O teor de 3-cloro- 1,2- propanodiol é no máximo de 50 g/kg, de preferência, no máximo, 10 g/kg, e especialmente, de preferência, no máximo, de 1 g/kg. O teor de 3-cloro-1,2- 25 propanodiol é pelo menos de 0,1 g/kg. A densidade da composição aquosa é pelo menos de 1,03, de preferência, pelo menos, 1,07, e especialmente, de preferência, pelo menos, 1,11. Esta densidade é no máximo de 1,28, de preferência, no máximo, 1,21, mais de preferência, no máximo, 1,20, e especialmente de preferência, no máximo, 1,19. A invenção também se refere ao uso desta composição aquosa em um processo de eletrólise.
A invenção também se refere a uma composição aquosa na qual o teor de sal é maior do que ou igual a 50 g/kg, na qual o teor de epicloridrina é pelo menos 0,1 g/kg e no máximo 60 g/kg.
Na etapa b) do processo de acordo com a invenção, também é possível separar-se uma terceira fração. Esta terceira fração, geralmente é composta de um ou mais dos sais, conforme definido acima.
O processo de acordo com a invenção poderá ser constituído pelo menos de uma etapa suplementar entre a etapa a) e a etapa b).
Esta etapa suplementar poderá ser uma etapa de filtração ou
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centrifugação. E preferida uma etapa de filtração. Esta etapa de filtração faz com que seja possível remover-se os compostos sólidos que poderiam impedir a etapa de sedimentação b). Estes sólidos são, por exemplo, os sais formados 15 durante a reação da etapa a) ou são introduzidos com os reagentes conforme definido acima. O último caso é encontrado mais especialmente quando o composto básico é água de cal, que poderá conter sais que não são muito solúveis, como carbonato de cálcio ou sulfato de cálcio.
Esta etapa suplementar poderá também consistir a adição de um solvente orgânico conforme definido acima. É preferível não adicionar-se um solvente orgânico entre a etapa de reação a) e a etapa b) de sedimentação do processo de acordo com a invenção.
Os exemplos abaixo se destinam a ilustrar a invenção, sem no entanto, limitá-la.
Exemplo 1 (de acordo com a invenção)
Um reator de vidro de 1 litro com termostato foi carregado com 258,76 g de l,3-dicloro-2-propanol (2,01 moles). Foram adicionados ao frasco durante 20 minutos, a 25°C e com agitação vigorosa, 397,1 g de uma solução aquosa a 19,1% em peso de NaOH (1,90 moles). No final da adição, a mistura resultante foi transferida para um funil de separação. Foram recuperadas 179,39 g de uma primeira fração, a densidade da qual era 1,185, e 488,95 g de uma segunda fração, a densidade da qual era 1,182. As composições, expressas em g/kg da primeira e da segunda frações separadas, são apresentadas na tabela 1 (M.C. = constituinte principal).
A proporção de epicloridrina na segunda fração separada representa somente 3,3% da epicloridrina total formada. A seletividade geral da epicloridrina é de 94,0% com relação à base consumida.
Tabela 1
Constituinte Primeira fração Segunda fração separada separada Agua 13 M.C. NaCl 0,041 226,5 NaOH 0,16 Epicloridrina 891 11,1 1,3-dicloro-2-propanol 95 2,5 3 -cloro-1,2-propanol 0,2 0,44 Glicerol <0,1 Cloroacetona <0,1 Hidroxiacetona <0,1 <0,01 Glicidol <0,1 2,6 TOC (g C/l) 8,7 Exemplo 2 (de acordo com a invenção)
Um reator de vidro de 1 litro, com termostato, foi carregado com 258 g de l,3-dicloro-2-propanol (2,0 moles) e 73,2 g de água. Foram adicionados ao frasco durante 20 minutos, a 5°C e com agitação vigorosa, 213 g de uma solução aquosa a 30% em peso de NaOH (1,60 moles). Depois de um 15 período suplementar de agitação de 35 minutos, a mistura resultante foi transferida para um funil de separação. Foram recuperadas 206,4 g de uma primeira fração, cuja densidade era 1,23, e 324,7 g de uma segunda fração, cuja densidade era 1,18. As composições, expressas em g/kg da primeira e segunda frações separadas, são apresentadas na tabela 2 (M.C. = constituinte principal).
A proporção de epicloridrina na segunda fração separada
representa somente 1,3% da epicloridrina total formada. A seletividade total da epicloridrina é de 99,5% com relação à base consumida. Tabela 2
Constituinte Primeira fração Segunda fração separada separada Agua 21 M.C. NaCl 0,036 215,2 NaOH 0,24 Epicloridrina 703 6,6 1,3-dicloro-2-propanol 275 11 3-cloro-1,2-propanol 0,3 3,2 Glicerol - 0,2 Cloroacetona <0,01 Hidroxiacetona 0,02 <0,01 Glicidol 0,5 3 TOC (g C/l) 9,6 Exemplo 3 (de acordo com a invenção)
Um reator de vidro de 1 litro, com termostato, foi carregado com 258 g de l,3-dicloro-2-propanol (2,0 moles) e 123,1 g de água. Foram 5 adicionadas ao frasco durante 20 minutos a 45°C com agitação vigorosa, 213 g de uma solução aquosa a 30% em peso de NaOH (1,60 moles). Depois de um período suplementar de agitação durante 2 minutos, a mistura resultante foi transferida para um funil de separação. Foram recuperadas 194,2 g de uma primeira fração, cuja densidade era 1,23, e 393,9 g de uma segunda fração, 10 cuja densidade era 1,19. As composições, expressas em g/kg da primeira e segunda frações separadas, são apresentadas na tabela 3.
A proporção de epicloridrina na segunda fração separada representa somente 1,9% a da epicloridrina total formada. A seletividade da epicloridrina é 94,7% com relação à base consumida.
Tabela 3
Constituinte Primeira fração Segunda fração separada separada Agua 21 M.C. NaCl 0,015 226,5 NaOH 0,16 Epicloridrina 708 6,7 1,3-dicloro-2-propanol 271 9 3 -cloro-1,2-propanol 0,3 2,2 Glicerol - 0,1 Cloroacetona 0,05 Hidroxiacetona 0,02 <0,01 Glicidol 0,06 2,6 Exemplo 4 (de acordo com a invenção)
Um reator de vidro de 1 litro com termostato foi carregado com 56,2 g de CaO a 88% em peso (1,77 moles) e 200,2 g de água. Foram adicionadas ao frasco durante 1 minuto, a 45 0C e com agitação vigorosa, 258 5 g de l,3-dicloro-2-propanol (2,0 moles) pré-aquecidas na temperatura da reação. Depois de um período suplementar de agitação de 120 minutos, a mistura resultante foi filtrada sobre vidro poroso e o filtrado foi transferido para um funil de separação. Foram recuperadas 17,5 g de sólido úmido, 177,7 g de uma primeira fração, cuja densidade era 1,206 e 292,2 g de uma segunda 10 fração, cuja densidade era 1,278. As composições, expressas em g/kg da primeira e segunda frações separadas, são apresentadas na tabela 4.
O sólido secado a IOO0C pesa 9,6 g; ele contém 45% em peso de cálcio, 29% em peso de cloreto e a sua basicidade, expressa como CaO, é de 22,1%. A proporção de epicloridrina na segunda fração separada representa somente 2,2% da epicloridrina total formada. A seletividade da epicloridrina é de 90,8% com relação ao cloreto mineral formado.
Tabela 4
Constituinte Primeira fração Segunda fração separada separada Agua 12 M.C. CaCl2 0,025 297 Cão 1,2 Epicloridrina 759 10,4 l,3-dicloro-2- 228 1,9 propanol 3-cloro-1,2-propanol 0,7 0,14 Glicerol 0,4 Cloroacetona 0,05 Hidroxiacetona 0,02 0,03 Glicidol 1,4 0,01 TOC (g C/l) 12 Exemplos 5 a 9 (de acordo com a invenção)
Um reator de vidro de 72 ml com camisa e termostato, foi continuamente suprido com hidróxido de sódio e dicloropropanol. O meio de reação foi agitado vigorosamente constantemente. A mistura líquida que saiu do reator através do transbordamento contínuo, foi recolhida e então separada no modo de batelada em um funil de vidro para obter-se uma primeira fração e uma segunda fração. A temperatura da reação, o tempo de residência, o teor de hidróxido de sódio, a composição de dicloropropanol, as vazões dos 5 reagentes, as composições e as densidades das fases orgânica e aquosa, o pH da fase aquosa e os graus de conversão do hidróxido de sódio e dos isômeros de 2-dicloropropanol são apresentados na tabela 6.
Tabela 6
Teste No. 5 6 7 8 9 volume do reator (ml) 72 72 72 72 72 Temperatura (0C) 25 25 25 25 25 Tempo de residência (min) 14,4 20 20 20 20 Implementação Teor de NaOH no (g/h) 188,2 185,4 185,4 185 185 hidróxido de sódio aquoso Vazão de hidróxido (g/h) 226,2 162,4 155,2 157,1 157,1 de sódio aquoso Teor de l,3-dicloro-2- (g/h) 1000 1000 1000 1000 1000 propanol em dicloropropanol Teor de 2,3-dicloro-l- (g/h) 500 500 propanol em dicloropropanol Vazão de (g/h) 151,3 109,0 117,2 117,2 117,2 dicloropropanol Base/( 1,3 dicloro-2- (mol/mol) 0,91 0,89 0,79 0,8 0,8 propanol + 2,3- dicloro-1 -propanol) Produção pH medido na saída 13,1 13,0 12,6 13,8 11,5 do reator Primeira fração separada Vazão (g/h) 102,8 71,6 83,1 94 80,4 Densidade (g/ml) 1,2 1,184 1,204 1,209 1,223 Epicloridrina (g/kg) 864 862 741 501 667 l,3-dicloro-2- (g/kg) 116 118 233 4 6 propanol (1,3 -D) 2,3-dicloro-1- (g/kg) 438 280 propanol (2,3 -D) 3-cloro- 1,2- (g/kg) 0,1 0,10 0,3 0,1 propanodiol Glicerol (g/kg) - 0,1 0,1 Cloroéteres (g/kg) 0,94 0,91 0,81 8,94 5,3 H2O (g/kg) 14 14 20 29 23 NaCl (g/kg) 0,018 0,02 0,061 0,28 0,076 Teste No. 5 6 7 8 9 Segunda fração separada Vazão (g/h) 270,4 195,5 187,6 179,4 181 Densidade (g/ml) 1,202 1,253 1,187 1,179 1,172 Total de carbonos (gc/i) 8 8 8,1 10 12 orgânicos Epicloridrina (g/kg) 12,4 12,2 11,3 11,6 9,7 l,3-dicloro-2- (g/kg) 2,09 2,1 4,4 0,02 0,06 propanol (1,3-D) 2,3-dicloro-1- (g/kg) 0,1 4,6 propanol (2,3 -D) 3-cloro-1,2- (g/kg) 0,16 0,14 0,15 0,1 0,1 propanodiol Glicerol (g/kg) 00,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Cloroéteres (g/kg) 0,1 0,13 0,35 NaCl (g/kg) 237 239 243 204 245 NaOH (g/kg) 0,3 1,2 0,4 20,6 0,2 Grau de conversão de (%mol/mol) 99,8 99,2 99,7 87 99,9 NaOH Grau de conversão (%mol/mol) 92 92 83 65 80 geral do 1,3-D + 2,3- D Seletividade do EPI (%mol/mol) 94 93 96 84 83 com relação ao NaOH consumido

Claims (19)

1. Processo para fabricação de epicloridrina, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: a) em um meio de reação líquido, uma mistura de 1,3-dicloro2- propanol e 2,3-dicloro-1-propanol, na qual o teor de l,3-dicloro-2- propanol é pelo menos 10% em peso, é reagida com pelo menos um composto básico para formar epicloridrina e um sal; e b) pelo menos uma parte do meio de reação líquido da etapa a) é submetido a uma operação de sedimentação na qual pelo menos uma primeira fração contendo a maior parte da epicloridrina que estava contida na parte do meio de reação da etapa a) antes da operação de sedimentação e uma segunda fração contendo a maior parte do sal que estava contido na parte do meio de reação da etapa a) antes da operação de sedimentação, são separadas.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da parte do meio de reação da etapa a) ser submetido a um tratamento antes da operação de sedimentação da etapa b), e no qual é selecionado um tratamento operacional de aquecimento, de resfriamento, de diluição, de adição de um sal, de adição de um composto ácido, de preferência de ácido clorídrico, e combinações pelo menos de dois dos mesmos.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de pelo menos uma parte do dicloropropanol da etapa a) ser obtido pela reação entre glicerol e um agente de cloração que contém ácido clorídrico e/ou pela reação entre cloreto de alila e um agente de hipocloração e/ou pela reação entre álcool alílico e um agente de cloração e/ou pela reação entre 2,3-dicloropropionaldeído e um agente de hidrogenação e/ou pela reação entre 1,2-dicloro- etileno e um agente de hidroformilação e/ou pela reação entre 1,3- dicloroacetona e um agente de hidrogenação.
4. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato do composto básico da etapa a) ser selecionado de óxidos, hidróxidos, carbonatos, bicarbonatos, fosfatos, bifosfatos e boratos alcalinos e alcalino-terroso metálicos, as suas suspensões ou soluções aquosas e misturas dos mesmos, e nos quais o sal é selecionado de cloretos, sulfatos, bissulfatos, fosfatos, bifosfatos e boratos alcalinos e alcalino-terroso metálicos, e misturas dos mesmos.
5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato da primeira fração separada na etapa b) ser constituída pelo menos de 100 g de epicloridrina/kg da primeira fração, e no qual a segunda fração separada na etapa b) é constituída pelo menos de 50 g de sal/kg da segunda fração.
6. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato das etapas a) e b) serem executadas na ausência de solvente orgânico, e no qual a diferença de densidade entre a primeira e a segunda fração separadas na etapa b) é pelo menos 0,001.
7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de uma porção do sal da segunda fração separada na etapa b) não ser produzido durante a reação da etapa a) mas é adicionado na etapa a), e no qual é executada uma etapa de filtração entre a etapa a) e a etapa b).
8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato da primeira fração separada na etapa b) ser utilizada como um reagente em um processo para a fabricação de derivados epóxi, tais como resinas epóxi, glicidil éteres, tais como cresil glicidil, butil, decil ou dodecil éteres, glicidil ésteres, tais como glicidil acrilatos e metacrilatos, glicerol sintético, resinas de poliamida-epicloridrina, produtos que serão utilizados em aplicações de alimentos e bebidas, tais como formulações químicas para o tratamento de água, por exemplo poliacrilamidas, poliaminas e sais de amônio quaternário, resinas para a produção de papel resistente à água, elastômeros de epicloridrina, tais como homopolímeros de epicloridrina, copolímeros de epicloridrina/óxido de etileno e terpolímeros de epicloridrina/óxido de etileno/alil glicidil éter, tensoativos, retardantes de chama, tais como retardantes de chama fosforilados, agentes de cationização ou ingredientes detergentes, e/ou nos quais a segunda fração separada na etapa b) é utilizada como um reagente em um processo de eletrólise.
9. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato das etapas a) e b) serem executadas no modo contínuo.
10. Processo de acordo com qualquer das reivindicações1 a 9, caracterizado pelo fato da reação da etapa a) ser executada em uma temperatura pelo menos de O0C e no máximo IOO0C em uma pressão pelo menos de 0,01 bar absoluto (1 kPa) e no máximo 20 bar absoluto (2000 kPa) e durante um tempo pelo menos de 1 minuto e no máximo 240 minutos quando a etapa a) é executada no modo de batelada ou para um tempo de residência pelo menos de 1 minuto e no máximo 240 minutos quando a etapa a) é executada no modo contínuo, e no qual a sedimentação da etapa b) é executada em uma temperatura e pelo menos de 0°C e no máximo IOO0C5 em uma pressão pelo menos de 0,01 bar absoluto (1 kPa) e no máximo 20 bar absoluto (2000 kPa) e durante um tempo pelo menos de 5 minutos e no máximo 120 minutos quando a etapa a) é executada no modo de batelada ou para um tempo de residência pelo menos de 5 minutos e no máximo 120 minutos quando a etapa a) é executada no modo contínuo.
11. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a10, caracterizado pelo fato da água ser adicionada na etapa a) e/ou entre as etapas a) e a etapa b) e/ou a etapa b).
12. Composição aquosa, caracterizada pelo fato do teor de sal ser maior do que ou igual a 50 g/kg da composição aquosa e na qual o teor de epicloridrina é pelo menos 0,1 g/kg e no máximo 60 g/kg da composição aquosa, sendo possivelmente obtida de acordo com o processo como definido em uma das reivindicações 1 a 11, e em cujo caso, a segunda fração separada constitui a composição aquosa.
13. Composição aquosa de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de: a) na qual o teor de água é pelo menos 500 g/kg e no máximo990 g/kg da composição aquosa; b) na qual o sal é um sal inorgânico selecionado de cloretos, sulfatos, bissulfatos, fosfatos, bifosfatos e boratos alcalinos e alcalino-terroso metálicos, e misturas dos mesmos; c) que é constituído, adicionalmente, pelo menos de um dos compostos selecionados de: i. l,3-dicloro-2-propanol, 2,3-dicloro-l-propanol, e misturas dos mesmos, e no qual a soma dos teores é pelo menos 0,1 g/kg e no máximo100 g/kg da composição aquosa; ii. 3-cloro-1,2-propanodiol, 2-cloro-1,3-propanodiol, e misturas dos mesmos, e no qual a soma dos teores é pelo menos 0,1 g/kg e no máximo 50 g/kg da composição aquosa; iii. glicerol, cloroacetona, hidroxiacetona, glicidol, 2-cloro-2- propen-l-ol e misturas pelo menos de dois dos mesmos; iv. composto inorgânico básico selecionado de óxidos, hidróxidos, carbonatos, bicarbonatos, fosfatos, bifosfatos e boratos alcalinos e alcalino-terroso metálicos, e misturas pelo menos de dois dos mesmos, com um teor pelo menos de 0,1 g/kg de composição aquosa e no máximo 25 g/kg; d) no qual a densidade é pelo menos 1,03 e no máximo 1,28; e e) no qual o teor total de carbonos orgânicos é no máximo 40 g de C/kg da composição aquosa.
14. Composição orgânica, caracterizada pelo fato do teor de epicloridrina ser pelo menos 100 g/kg e no máximo 900 g/kg da composição orgânica e na qual o teor de cloroacetona é pelo menos 0,005 g/kg e no máximo, 2 g/kg de composição orgânica, possivelmente sendo obtida de acordo com o processo como definido em uma das reivindicações I a 11, em cujo caso a primeira fração separada constitui uma composição orgânica.
15. Composição orgânica de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de compreender, adicionalmente, pelo menos de um dos compostos selecionados de: a) acroleína com um conteúdo pelo menos de 0,07 g/kg e no máximo, 5 g/kg de composição orgânica; b) metil glicidil éter com um teor pelo menos de 0,005 g/kg e no máximo 5 g/kg de composição orgânica; c) cloroéteres da fórmula química bruta C6H10CI2O2, C6H12Cl2O, C6H9Cl3O2, C6H11Cl3O2j e misturas pelo menos de 2 dos mesmos, e no qual a soma dos teores é pelo menos de 0,5 g/kg e no máximo 20 g/kg da composição orgânica; d) l,3-dicloro-2-propanol, 2,3-dicloro-l-propanol, e misturas dos mesmos, e nos quais a soma dos teores é pelo menos 90 g/kg e no máximo 900 g/kg da composição orgânica; e) 3-cloro-1,2-propanodiol, 2-cloro-1,3-propanodiol, e misturas dos mesmos, e no qual a soma dos teores é pelo menos 0,5 g/kg e no máximo 5 g/kg da composição orgânica; f) glicerol, hidroxiacetona, glicidol, e misturas pelo menos de dois dos mesmos, e nos quais a soma dos teores é pelo menos de 0,1 g/kg e no máximo 100 g/kg da composição orgânica; g) 1,2,3-tricloropropano, com um teor pelo menos de 0,01 g/kg e no máximo 10 g/kg da composição orgânica; h) 1,3-dicloropropenos cis e trans, e misturas dos mesmos, e nos quais a soma dos teores é pelo menos 0,01 g/kg e no máximo, 2 g/kg de composição orgânica; i) 1,3-dicloropropano, com um teor pelo menos de 0,01 g/kg e no máximo, 2 g/kg da composição orgânica; j) 2-cloro-2-propen-l-ol, em um teor pelo menos de 0,01 g/kg e no máximo, 2 g/kg da composição orgânica; j) água, com um teor pelo menos de 1 g/kg e no máximo, 90 g/kg de composição orgânica;1) um sal selecionado de cloretos, sulfatos, bissulfatos, fosfatos, bifosfatos e boratos alcalinos, e alcalino-terroso metálicos, e misturas pelo menos de dois dos mesmos, e nos quais a soma dos teores é pelo menos 0,01 g/kg e no máximo, 10 g/kg de composição orgânica; e m) um composto inorgânico básico, selecionado de óxidos, hidróxidos, carbonatos, bicarbonatos, fosfatos, bifosfatos e boratos alcalinos e alcalino-terroso metálicos, e misturas pelo menos de dois dos mesmos.
16. Uso da composição aquosa como definida nas reivindicações 12 ou 13, caracterizado por se destinar a um processo de eletrólise.
17. Uso da composição orgânica como definido nas reivindicações 14 ou 15, caracterizado pelo fato de um processo para a fabricação de derivados epóxi, tais como resinas epóxi, glicidil éteres, tais como cresil glicidil, butil decil ou dodecil éteres, glicidil ésteres, tais como glicidil acrilatos e metacrilatos, glicerol sintético, resinas de poliamidaepicloridrina, produtos que serão utilizados em aplicações de alimentos e bebidas, tais como formulações químicas para o tratamento de água, por exemplo, poliacrilamidas, poliaminas e sais de amônio quaternário, resinas para a produção de papel resistente à água, elastômeros de epicloridrina, tais como homopolímeros de epicloridrina, copolímeros de epicloridrina/óxido de etileno e terpolímeros de epicloridrina/óxido de etileno/alil glicidil éter, tensoativos, retardantes de chama, tais como retardantes de chama fosforilados, agentes de cationização ou ingredientes detergentes.
18. Composição aquosa, caracterizada pelo fato do teor de sal ser maior do que ou igual a 50 g/kg e na qual o teor de epicloridrina é pelo menos 0,1 g/kg e no máximo 60 g/kg.
19. Composição orgânica, caracterizada pelo fato do teor de epicloridrina ser pelo menos 100 g/kg e no máximo, 900 g/kg da composição aquosa e na qual o teor de cloroacetona é pelo menos 0,005 g/kg e no máximo2 g/kg da composição orgânica.
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