BRPI0710085B1 - composições oftálmicas e seus kits - Google Patents

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BRPI0710085B1
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alcaftadine
ophthalmic composition
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Megens Anton
Ingerman Avner
Janssens Frans
Parasrampuria Jagdish
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Vistakon Pharmaceutical Llc
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Abstract

tratamentos de alergia ocular. a presente invenção refere-se a composições, kits e métodos para tratar ou prevenir alergias e inflamação oculares e os sintomas das mesmas compreendendo alcafladina ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.

Description

COMPOSIÇÕES OFTÁLMICAS E SEUS KITS
TRATAMENTO DE ALERGIA OCULAR
CAMPO DA INVENÇÃO [0001] A presente invenção refere-se ao tratamento ou prevenção de condições oculares. Mais especificamente, a invenção refere-se a composições de alcaftadina ou ácido 6,11-diidro-11-(1metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1-b][3]benazepina-3carboxílico, bem como a métodos para uso de tais composições para o tratamento ou prevenção de inflamação e alergias oculares. PEDIDO RELACIONADO [0002] Este pedido é uma continuação em parte do Pedido de Patente U.S. App. N° 11/688.016, que reivindica prioridade sobre o pedido de patente provisório U.S. Ser. N° 60/788185, intitulado Ocular Allergy Treatments, que foi protocolado em 31 de março de 2006.
ANTECEDENTES [0003] Distúrbios alérgicos da superfície ocular compreendem uma grande variedade de condições patológicas incluindo Conjuntivite alérgica sazonal (SAC), Conjuntivite alérgica perene (PAC), Ceratoconjuntivite vernal e Ceratoconjuntivite atópica. É estimado que mais de 20% da população em geral sofre de alguma forma de alergia ocular. Dessas, aproximadamente 90% sofrem de SAC, PAC ou ambas.
[0004] A reação alérgica ocular é uma resposta inflamatória de hipersensibilidade dependente de IgE (Tipo I) que mais comumente afeta adultos entre 20 e 40 anos de idade. Em indivíduos susceptíveis, exposição inicial de alérgeno à superfície ocular estimula a produção de anticorpos imunológicos específicos para o alérgeno (TgE). IgE estão se liga ao receptor FceR-1 de mastócitos naturais da mucosa ocular ligado à membrana. O mastócito é um granulócito, contendo vários mediadores pré-formados, incluindo
Petição 870190089097, de 09/09/2019, pág. 14/216
1/37 histamina e proteoglicanos. Uma vez que o mastócito é ativado, são formados novos mediadores químicos que incluem prostaglandina D2, leucotrienos, e fator agregador de plaquetas. Exposição subsequente de alérgeno aos mas-
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Petição 870190089097, de 09/09/2019, pág. 16/216 tócitos revestidos com IgE leva à liberação de mediadores pré-formados, bem como recém-formados contidos no interior dos grânulos dos mastócitos.
Os sintomas clínicos de conjuntivite alérgica incluem coceira, vermelhidão, inchaço da pálpebra, quemose e lacrimação. Histamina é o mediador primário da resposta alérgica. Após desgranulação de mastócitos, histamina se liga a receptores localizados na conjuntiva. A ligação de histamina a receptores H1 nas células nervosas induz a coceira. Ativação de receptores H1 e H2 no vaso-endotélio induz a vasodilatação e aumenta a permeabilidade vascular facilitando a migração de mediadores inflamatórios, como IL-1a e IL-1 β, para o vaso sanguíneo e o recrutamento subsequente de leucócitos para o tecido conjuntivo. Ativação dos receptores de histamina leva a hiperemia ocular, quemose, inchaço de pálpebra e exsudação de fluido dos vasos sanguíneos para o tecido circundante, o que, por sua vez, causa inflamação. A quimiotaxia de leucócitos como eosinófilos e neutrófilos para o tecido conjuntivo, por sua vez, leva a dano adicional ao tecido.
Historicamente, anti-histamínicos têm sido o esteio para tratamento de alergias oculares. Estas terapias variam em potência, especificidade e duração da ação. A primeira geração de anti-histamínicos como feniramina e antazolina é conhecida pelo rápido início da ação. Infelizmente, estes compostos também causam desconforto ocular e sua eficácia diminui após somente umas poucas horas. A segunda geração de antagonistas de H1 como levocabastina e emedastina apresentam menor desconforto ocular e possuem uma duração um pouco mais longa de ação. No entanto, estes compostos possuem efeitos antiinflamatórios limitados, e atuam pouco na inibição dos componentes de fase final da resposta inflamatória.
Atualmente, as terapias mais efetivas para lidar com alergia ocular são fármacos como olopatadina, cetotifeno e azelastina, que possuem tanto propriedades anti-histamínicas como de estabilização de mastócitos. Estas terapias são geralmente bem toleradas e seus efeitos podem durar até 8 a 12 horas. Embora reportados como superiores a compostos que afetam somente um único componente da resposta alérgica, estes compostos freqüentemente não conseguem prover alívio a mais de um sintoma de alergia ocular.
Um efeito do fármaco na vermelhidão ocular, quemose e inchaço de pálpebra oferece uma melhoria significativa em relação a outras terapias. Adicionalmente, já que a maior parte dos agentes oftálmicos antialérgicos mais novos possui durações limitadas de ação é necessária uma dosagem de duas vezes ao dia. Uma preparação tópica com duração mais longa de ação será vantajosa porque pode ser instilada uma vez diariamente. Assim, são necessárias novas terapias que podem oferecer vantagens em áreas como eficácia e duração de ação, enquanto oferecem perfis de segurança similares. A presente invenção refere-se a estes e outros objetivos. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A invenção inclui métodos de tratamento ou prevenção de alergia ocular por administração de alcaftadina ao olho do paciente. As invenções aqui descritas são baseadas pelo menos em parte na descoberta surpreendente de que alcaftadina trata ou previne vários sintomas diferentes de alergia ocular que a torna especialmente útil para o tratamento ou prevenção de alergia ocular. Os métodos, composições oftálmicas, e kits da presente invenção aliviam sintomas clínicos de alergia ocular e inflamação ocular com absorção sistêmica mínima do fármaco ativo. Esta combinação não usual de propriedades junto com um excelente perfil de segurança e tolerabilidade quando formulada para administração tópica ao olho, torna o fármaco especialmente útil para o tratamento ou prevenção de alergia ocular. Especificamente, a invenção inclui um método de tratar ou prevenir um sintoma clínico de alergia ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente um montante eficaz de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos.
Alcaftadina, também conhecida pelo nome químico 6,11-diidro11-(1-metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo [2,1-b] [3] benzazepina-3carboxaldeído, tem a seguinte fórmula química:
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Fórmula I.
O composto e métodos para sua preparação são divulgados na patente dos Estados Unidos Ne 5.468.743, que é incorporada aqui por referência em sua totalidade para todos os fins. Os métodos e composições oftálmicas preferidos da invenção contêm o composto alcaftadina de Fórmula - . 5 I, mas este pode estar presente, alternativamente em forma de sal de alcaftadina. Sais farmaceuticamente aceitáveis de alcaftadina podem ser formados a partir de ácidos orgânicos e inorgânicos. Ácidos adequados incluem, mas não se limitam a ácidos acético, 4-acetamido benzóico, benzenossulfônico, canforsulfônico, cítrico, 2,3:4,6-di-O-isopropilideno-2-ceto-L-gulônico 10 monoidratado, fórmico, fumárico, clorídrico, bromídrico, láctico, maléico, L-()málico, málico, malônico, mandélico, metanossulfônico, naftalenossulfônico, nítrico, oxálico, ftálico, fosfórico, propiônico, DL-piroglutâmico, sacarina, salicílico, succínico, sulfúrico, tartárico, trifluoro acético, L-(+)tartárico, e toluenossulfônico.
15 Neste contexto o termo alergia ocular” refere-se a um distúrbio alérgico da superfície ocular causada por alérgenos patogênicos. Conjuntivite alérgica é a alergia ocular preferida e inclui uma larga variedade de condições patológicas incluindo Conjuntivite alérgica sazonal (SAC), Conjuntivite alérgica perene (PAC), ceratoconjuntivite vernal (ou primaveril) e cerato20 conjuntivite atópica.
Sintomas clínicos de alergia ocular incluem, mas não se limitam a irritação ocular, vermelhidão ocular, inchaço das pálpebras, quemose, lacrimação, e inflamação nasal, congestão nasal, rinorréia, prurido nasal e prurido auricular/palato, e espirro. É preferível que os métodos da invenção 25 tratem ou previnam pelo menos dois sintomas clínicos, mais preferivelmente pelo menos três, ainda mais preferivelmente mais de quatro. Por exemplo, os métodos da invenção tratam ou previnem pelo menos um entre os seguintes sintomas clínicos associados com conjuntivite alérgica, irritação ocular, vermelhidão ocular, quemose, lacrimação, inchaço da pálpebra, congestão nasal, ou rinorréia. Preferivelmente os métodos da invenção tratam ou previnem, irritação ocular e vermelhidão ocular; tratam ou previnem irritação ocular, vermelhidão ocular, e quemose; tratam ou previnem irritação ocular, vermelhidão ocular, quemose, e lacrimação; tratam ou previnem irritação ocular, vermelhidão ocular, quemose, lacrimação, e inchaço da pálpebra; tratam ou previnem irritação ocular, vermelhidão ocular, quemose, lacrima10 ção, inchaço da pálpebra , e congestão nasal; tratam ou previnem irritação ocular, vermelhidão ocular, quemose, lacrimação, inchaço da pálpebra , congestão nasal e rinorréia; tratam e previnem congestão nasal e rinorréia.
O termo paciente, neste contexto, refere-se a animais, incluindo mamíferos, preferivelmente seres humanos. O termo montante efetivo 15 de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, é a quantidade de substância necessária para tratar ou prevenir os sintomas de alergia ocular. O montante efetivo pode variar de paciente para paciente dependendo da capacidade da alcaftadina, seus sais farmaceuticamente acei20 táveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, sozinhos ou em combinação com um ou mais fármacos de combinação de elicitar uma resposta desejada no paciente. Outros fatores que determinam o montante efetivo incluem , mas não se limitam a estado da doença ou gravidade da condição a ser aliviada, níveis de hormônio, ida25 de, sexo, peso do paciente, estado do paciente e a gravidade da condição patológica a ser tratada, medicação concomitante ou dietas especiais que estão sendo seguidas pelo paciente particular, e outros fatores que os especialistas na arte reconhecerão , com a dosagem apropriada estando, em última instância a critério do médico que está acompanhando o caso. Regimes 30 de dosagem podem ser ajustados para proporcionar a resposta terapêutica melhorada. Um montante efetivo também é aquele em que quaisquer efeitos tóxicos ou prejudiciais dos componentes são suplantados pelos efeitos tera6 peuticamente benéficos . É preferível que para a maior parte dos pacientes uma gota de 50 pL de uma solução ocular a 0,25% contenha 0,125 mg de alcaftadina. Assumindo que 100% do fármaco é sistemicamente absorvido, uma pessoa de 70 kg, usando o colírio bilateralmente, isto é, em cada olho, 5 uma vez ao dia, seria exposta a uma dose de 0,25 mg/d, ou 3,57pg/kg por dia. E razoável assumir que a exposição sistêmica real será menor, já que é provável que nem todo o montante será absorvido. É preferível que o montante efetivo de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mes10 mos, fique entre menos de cerca de 0,25 mg a igual ou maior que 0,015 mg, mais preferivelmente, entre cerca de 0,030 mg e cerca de 0,14 mg, mais preferivelmente entre cerca de 0,075 mg e cerca de 0,125 mg.
O termo farmaceuticamente aceitável neste contexto refere-se a materiais que geralmente não são tóxicos ou danosos para o paciente 15 quando usados com alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, na presente invenção, inclusive quando a alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, é formulada como composições 20 oftálmicas, como aqui definido.
Alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, pode ser administrada ao paciente por qualquer rota de administração capaz de transferir o fármaco para o olho do paciente, em qualquer forma de 25 dosagem farmaceuticamente aceitável. Assim, o fármaco pode ser administrado ao paciente na forma de uma composição oftálmica, como aqui definida, ou qualquer outra formulação, dispositivo ou mecanismo adequado para a transferência a curto prazo ou longo prazo de um montante efetivo do fármaco ao olho do paciente. O fármaco pode ser administrado ao paciente em 30 um inserto oftálmico contendo ou revestido com alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, incluindo, mas não se limitando a, lentes de contato, tampões lacrimais, ou, insertos oculares. Nos métodos preferidos da presente invenção, o fármaco é administrado topicamente na forma de uma composição oftálmica selecionada no grupo que consiste de soluções ou suspensões oftálmicas (isto é, colírios), pomadas oftálmicas ou géis oftálmicos.
Além disso, a invenção inclui um método de tratamento ou prevenção de um sintoma clínico de inflamação ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente um montante efetivo de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos alcaftadina, sintoma clínico, paciente, farmaceuticamente aceitável, sais farmaceuticamente aceitáveis, e montante efetivo , todos possuem seus significados e faixas preferidas mencionados acima. O termo inflamação ocular refere-se a inflamação de qualquer parte da porção anterior do olho. Essa inflamação ocular pode ser causada por quaisquer dos itens seguintes e suas combinações olho seco, uso de lentes de contato, infecções bacterianas, infecções fúngicas, ou infecções virais. As causas preferidas de inflamação ocular são infecções bacterianas ou infecções virais.
Adicionalmente a invenção inclui um método de tratar ou prevenir um sintoma mecanístico associado com alergia ocular ou inflamação ocular compreendendo administrar ao olho de um paciente um montante efetivo de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos alcaftadina, paciente, farmaceuticamente aceitável, sais farmaceuticamente aceitáveis, montante efetivo, alergia ocular, e inflamação ocular, todos possuem seus significados e faixas preferidas acima mencionados. Sintomas mecanísticos são reações celulares que ou explicitam ou suprimem os sintomas de um estado de doença como alergia ocular ou inflamação ocular. Sintomas mecanísticos incluem mas não se limitam a extravasamento vascular, uma redução na integridade das junções oclusivas epiteliais conjuntivais , modulação do receptor H4, e degradação de mastócitos. Os métodos preferidos da invenção tratam ou previnem pelo menos dois sintomas mecanísticos, mais preferivelmente tratam ou evitam pelo menos três sintomas mecanísticos, ainda mais preferivelmente tratam ou evitam pelo menos quatro sintomas mecanísticos. Por exemplo, os métodos preferidos tratam ou previnem extravasamento vascular, e uma redução na integri5 dade das junções oclusivas epiteliais conjuntivais; tratam ou previnem extravasamento vascular, uma redução na integridade das junções oclusivas epiteliais conjuntivais, e modulação do receptor H4; tratam ou previnem extravasamento vascular, uma redução na integridade das junções oclusivas epiteliais conjuntivais, modulação do receptor H4, e degradação de mastócitos.
.1.0 A invenção inclui ainda um método para tratar ou prevenir um sintoma nasal de alergia ocular, compreendendo administrar ao nariz de um paciente um montante efetivo de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos alcaftadina, paciente, farmaceuticamente 15 aceitável, sais farmaceuticamente aceitáveis, alergia ocular, e montante efetivo todos possuem seus significados e faixas preferidas acima mencionados. Sintomas nasais de alergia são um subconjunto de sintomas clínicos definidos acima e incluem inflamação nasal, congestão nasal, rinorréia, prurido nasal, e espirro. Os sintomas nasais preferidos são rinorréia e conges20 tão nasal.
Alfcaftadina pode ser administrada ao paciente na forma de uma composição oftálmica, como aqui definida, ou qualquer outra formulação, dispositivo ou mecanismo adequado para a transferência de curto prazo ou longo prazo de um montante efetivo do fármaco ao nariz do paciente, prefe25 rivelmente as narinas dos pacientes. Nos métodos preferidos da presente invenção, alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, são administrados às narinas dos pacientes topicamente na forma de uma composição oftálmica selecionada no grupo que consiste de soluções 30 ou suspensões oftálmicas (isto é, gotas e spray nasal), pomadas oftálmicas, ou géis oftálmicos (como aqui definido).
Além disso, a invenção inclui um método para tratar ou prevenir um sintoma clínico de alergia ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente uma composição oftálmica incluindo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos alcaftadina, sintoma clí5 nico, alergia ocular, paciente, farmaceuticamente aceitável, e sais farmaceuticamente aceitáveis, todos possuem seus significados e faixas preferidas acima mencionados.
Neste contexto o termo composição oftálmica se refere a qualquer formulação farmaceuticamente aceitável, dispositivo, mecanismo ou .10 sistema de transferência adequado para administração ao olho. O termo composições oftálmicas inclui mas não se limita a soluções, suspensões, géis, pomadas, lentes de contato, implantes, sprays, depots ou qualquer outro tipo de formulação, dispositivo ou mecanismo adequado para transferência de curto prazo ou longo prazo de alcaftadina, seus sais farmaceuti15 camente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, prófármacos, ou misturas dos mesmos, ao olho. Em contraste com formulações orais ou injetáveis, composições oftálmicas apresentam características técnicas específicas associadas com sua aplicação aos olhos, incluindo o uso de veículos oftálmicos farmaceuticamente aceitáveis que evitam a indução 20 de várias reações como, por exemplo, irritação da conjuntiva e da córnea, fechamento das pálpebras, secreção de lágrimas e reações dolorosas. Composições oftálmicas preferidas de acordo com a invenção estão vantajosamente na forma de soluções ou suspensões oftálmicas (isto é, colírios), pomadas oftálmicas, ou géis oftálmicos contendo alcaftadina, seus sais far25 maceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Dependendo da forma particular selecionada, as composições podem conter vários aditivos como agentes tamponantes, agentes isotonizantes, solubilizantes, conservantes, aumentadores de viscosidade, quelantes, antioxidantes, e reguladores de pH.
Exemplos de conservantes adequados incluem, mas não se limitam a clorobutanol, desidroacetato de sódio, cloreto de benzalcônio, cloreto de cetil piridínio, álcool fenetílico, ésteres de ácido para-hidroxibenzóico, e cloreto de benzetônio. Os agentes de aumento de viscosidade podem ser selecionados, por exemplo, de metilcelulose, hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose, álcool polivinílico, carboximetilcelulose, sulfato de condroitina, e seus sais. Solubilizantes adequados incluem, mas não se limitam a, polioxietileno óleo de rícino hidrogenado, polietileno glicol, polissorbato 80, e monoestearato de polioxietileno. Quelantes típicos incluem, mas não se limitam a, edetato de sódio, ácido cítrico, estabilizantes definidos em Pedido de Patente U.S. Ns 60/783.557 protocolado em 17 de março de 2006, intitulado Methods for Stabilizing Oxidatively Unstable Pharmaceutical Compositions, e seu protocolo não provisório correspondente, que são aqui incorporados por referência em sua totalidade. Os estabilizantes incluem, mas não se limitam a, por exemplo, edetato de sódio e sulfito ácido de sódio.
Reguladores de pH úteis são comumente selecionados, por exemplo, entre hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, carbonato de sódio, ácido cítrico, ácido fosfórico, ácido acético, e ácido clorídrico. O pH das composições oftálmicas podem ficar na faixa de cerca de 5 a cerca de 8, mais preferivelmente de cerca de 6,5 a cerca de 7,5. Ainda mais preferivelmente, o pH das composições oftálmicas é de cerca de 7,0. Tamponantes úteis incluem, mas não se limitam a tampões borato, tampões fosfato, tampões carbonato, e tampões acetato. A concentração de tampão nas composições oftálmicas pode variar de cerca de 1 mM a cerca de 150 mM ou mais, dependendo do tampão particular escolhido. Preferivelmente, a concentração de tampão é inferior a 100, mais preferivelmente de cerca de 1 mM a cerca de 25 mM, sendo uma concentração de cerca de 1 mM a cerca de 20 mM a mais preferida.
Neste contexto, o termo veículo pretende incluir qualquer portador, diluente ou excipiente adequado par uso oftálmico. Excipiente referese a um ingrediente que fornece um ou mais dos seguintes itens : massa, confere características de processamento satisfatórias, ajuda o controle da taxa de dissolução e de outra forma fornece características desejáveis adicionais às composições. São incluídos neste termo, entre outros, compostos bem conhecidos dos especialistas na arte, como descrito, por exemplo, no Handbook of Pharmaceutical Excipients, (American Pharmaceutical Association, Washington, D.C. e Pharmaceutical Press, London, England, 4- ed. 2003), incorporados aqui por referência em sua totalidade. Em particular, os excipientes são selecionados de tal forma que a composição oftálmica não acione uma secreção de lágrimas que carreará o ingrediente ativo. Excipientes aceitáveis são bem conhecidos de um especialista na arte, que saberá como selecioná-los dependendo da formulação desejada.
Quando concentrações, montantes, percentagens, e outros dados numéricos são expressos ou apresentados aqui em um formato de faixa, deve ser entendido que esse formato de faixa é usado meramente para conveniência e brevidade e assim devem ser interpretados com flexibilidade para incluir não só os valores numéricos explicitamente citados como os limites da faixa, mas também para incluir cada um dos valores numéricos ou subfaixas abrangidas pela faixa como se cada valor numérico e subfaixa fossem explicitamente citados. Como ilustração, uma faixa de concentrações de cerca de 1 % em peso a cerca de 10 % em peso deve ser interpretada para incluir não só a concentração explicitamente citada de cerca de 1 % em peso a cerca de 10 % em peso, mas também concentrações individuais e as subfaixas inseridas na faixa indicada . Assim, estão incluídas nesta faixa numérica concentrações individuais como de 2 % em peso, 5 % em peso, e 8 % em peso, e subfaixas como de 1 % em peso a 3 % em peso, de 5 % em peso a 9 % em peso e assim por diante. Neste contexto, o termo cerca de significa mais ou menos aproximadamente dez por cento do valor indicado, de modo que cerca de 50% em peso indica aproximadamente 45% a 55% em peso.
Tipicamente, a concentração de alcaftadina nas composições oftálmicas da presente invenção ficará em cerca de 0,005% em peso a cerca de 10,0% em peso, com concentrações de cerca de 0,005 a cerca de 0,4 % sendo preferidas, e concentrações de cerca de 0,1% a cerca de 0,35% sendo particularmente preferidas. Uma gota de 50 pL de uma solução ocular a 0,25% contém 0,125 mg de alcaftadina. Assumindo que 100% de fármaco é sistemicamente absorvido, uma pessoa de 70 kg, usando o colírio bilateralmente, significando em cada olho, uma vez ao dia, seria exposta a uma dose de 0,25 mg/d, ou 3,57pg/kg por dia. É razoável assumir que a exposição sistêmica atual será mais baixa, já que é provável que nem todo o montante será absorvido.
Além disso, a invenção inclui também um método para tratar ou prevenir um sintoma mecanístico de alergia ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente uma composição oftálmica compreendendo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos alcaftadina, sintoma mecanístico, paciente, farmaceuticamente aceitável, e sais farmaceuticamente aceitáveis, todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados.
Além disso, a invenção inclui um método para tratar ou prevenir um sintoma clínico de inflamação ocular, compreendendo administrar ao oIho de um paciente uma composição oftálmica compreendendo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos alcaftadina, sintoma clínico, paciente, farmaceuticamente aceitável e sais farmaceuticamente aceitáveis, inflamação ocular, e composição oftálmica todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados.
Além disso, a invenção inclui ainda um método para tratar ou prevenir um sintoma mecanístico de inflamação ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente uma composição oftálmica compreendendo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos alcaftadina, sintoma mecanístico, paciente, farmaceuticamente aceitável e sais farmaceuticamente aceitáveis, inflamação ocular, composição oftálmica todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados.
Além disso, a invenção inclui uma composição oftálmica compreendendo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mes mos. Os termos composição oftálmica, alcaftadina, sais farmaceuticamente aceitáveis, todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados. É preferível que a referida composição oftálmica inclua adicionalmente um veículo como aqui definido.
Adicionalmente, a invenção inclui o uso de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos na preparação de um medicamento para o tratamento ou prevenção de um sintoma clínico de alergia ocular. Os termos alcaftadina, sintoma clínico, alergia ocular, sais farmaceuticamente aceitáveis, todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados.
Ainda adicionalmente, a invenção inclui o uso de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos na preparação de um medicamento para o tratamento ou prevenção de um sintoma clínico de inflamação ocular. Os termos alcaftadina, sintoma clínico, inflamação ocular, sais farmaceuticamente aceitáveis, todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados.
Ainda adicionalmente, a invenção inclui o uso de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos na preparação de um medicamento para o tratamento ou prevenção de um sintoma mecanístico de alergia ocular ou inflamação ocular. Os termos alcaftadina, sintoma mecanístico, inflamação ocular, sais farmaceuticamente aceitáveis, todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados.
A invenção inclui ainda um kit compreendendo uma composição oftálmica compreendendo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, contido em um recipiente preparado a partir de um material de embalagem farmaceuticamente aceitável. Os termos composição oftálmica, alcaftadina, sais farmaceuticamente aceitáveis todos possuem os significados e faixas preferidas acima mencionados. Materiais de embalagem far maceuticamente aceitáveis incluem, mas não se limitam a polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de alta densidade (HDPE), polipropileno, poliestireno, policarbonato, poliésteres (como tereftalato de polietileno e naftalato de polietileno), náilon, poli(cloreto de vinila), poli(cloreto de vinilideno), poli(tetrafluoroetileno) e outros materiais conhecidos dos versados na técnica. Frascos flexíveis preparados de LDPE ou HDPE são particularmente preferidos. Fontes comerciais desses materiais incluem, mas não se limitam a polietileno especial DuPont 20 Series, fabricado pela DuPont, Polietileno Tenite 1830F Natural, fabricado pela Eastman Chemical Company, Polietileno Purell 1840, fabricado pela Basell. O material particularmente preferido é DUPONT™ 20-6064 (E. I. du Pont de Nemours and Company, Wilmington, DE), um material de embalagem de LDPE preferido, é comumente usado para preparar frascos flexíveis de gotejamento contendo composições oftálmicas por um processo de moldagem por injeção por sopro, e é aprovado para uso pelo U.S. Food and Drug Administration. Os kits podem conter doses múltiplas de composições oftálmicas contendo alcaftadina ou doses únicas de uso de alcaftadina.
Antes do enchimento, esses frascos são rotineiramente esterilizados por radiação gama ou com gás óxido de etileno, por métodos largamente conhecidos dos especialistas na arte. Os requerentes descobriram, surpreendentemente, que é preferível, no entanto, esterilizar frascos de LDPE com gás óxido de etileno, em vez de com radiação gama, já que frascos esterilizados com radiação gama podem exibir redução de estabilidade do ingrediente ativo.
Ácido 6,11 -diidro-11 -(1 -metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) tem a seguinte fórmula química
Figure BRPI0710085B1_D0003
O composto de Fórmula II foi divulgado na patente U. S. NQ 5.468.743. Métodos e composições oftálmicas preferidos podem conter a Fórmula II como indicado, mas a Fórmula II pode estar presente nos métodos e composições oftálmicas como seus sais farmaceuticamente aceitá5 veis, N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos.
Especificamente a invenção inclui um método de tratar ou prevenir um sintoma clínico de alergia ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente um montante efetivo de um composto de fórmula II, 1Q seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos um composto de fórmula II, sintoma clínico, alergia ocular, paciente, farmaceuticamente aceitável, e sais farmaceuticamente aceitáveis, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima. O termo montante efetivo de um 15 composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos é o montante desta substância necessário para tratar ou prevenir os sintomas de alergia ocular. Como descrito anteriormente com referência ao montante efetivo de alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, 20 seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos, o montante efetivo de um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, prófármacos, ou misturas dos mesmos, pode variar de paciente para paciente dependendo da capacidade de um composto de fórmula II, seus sais farma25 ceuticamente aceitáveis, N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, prófármacos, e misturas dos mesmos, sozinhos ou em combinação com um ou mais fármacos de combinação elicitar uma resposta desejada em um paciente. Fatores usados para determinar o montante efetivo são conhecidos dos especialistas e alguns desses fatores são mencionados aqui. É preferí30 vel que o montante efetivo de um composto de fórmula II fique entre menos de cerca de 0,25 mg um montante igual ou maior do que 0,015 mg, mais preferivelmente, entre cerca de 0,030 mg e cerca de 0,14 mg, mais preferi velmente e entre cerca de 0,075 mg e cerca de 0,125 mg.
Além disso, a invenção inclui um método de tratar ou prevenir um sintoma clínico de inflamação ocular, compreendendo administrar ao oIho de um paciente um montante efetivo de um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma clínico, inflamação ocular, paciente, farmaceuticamente aceitável, sais farmaceuticamente aceitáveis, e montante efetivo todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
Além disso, a invenção inclui um método de tratar ou prevenir um sintoma mecanístico associado com alergia ocular ou inflamação ocular compreendendo administrar ao olho de um paciente um montante efetivo de um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : um composto de fórmula II, paciente farmaceuticamente aceitável, sais farmaceuticamente aceitáveis, montante efetivo, sintomas mecanísticos, alergia ocular, e inflamação ocular todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
A invenção inclui, ainda, um método para tratar ou prevenir um sintoma nasal de alergia ocular, compreendendo administrar ao nariz de um paciente um montante efetivo de um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : um composto de fórmula II, paciente, farmaceuticamente aceitável, sais farmaceuticamente aceitáveis, sintomas nasais, e montante efetivo todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
Além disso, a invenção inclui um método de tratar ou prevenir um sintoma clínico de alergia ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente uma composição oftálmica compreendendo um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma clínico, paciente, composição oftálmica, farmaceuticamente aceitável, e sais farmaceuticamente aceitáveis, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
Além disso, a invenção inclui ainda um método de tratar ou prevenir um sintoma mecanístico de alergia ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente uma composição oftálmica compreendendo um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma mecanístico, paciente, farmaceuticamente aceitável, e sais farmaceuticamente aceitáveis, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
Além disso, a invenção includes um método de tratar ou prevenir um sintoma clínico de inflamação ocular, compreendendo administrar ao oIho de um paciente uma composição oftálmica compreendendo um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma clínico, paciente, farmaceuticamente aceitável, e sais farmaceuticamente aceitáveis, inflamação ocular, e composição oftálmica todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
Ainda adicionalmente, a invenção inclui um método de tratar ou prevenir um sintoma mecanístico de inflamação ocular, compreendendo administrar ao olho de um paciente uma composição oftálmica compreendendo um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma mecanístico, paciente, farmaceuticamente aceitável, e sais farmaceuticamente aceitáveis, inflamação ocular, composição oftálmica, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
Além disso, a invenção inclui uma composição oftálmica compreendendo um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos. Os termos : composição oftálmica, um composto de fórmu la II, sais farmaceuticamente aceitáveis, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima. É preferível que a referida composição oftálmica inclua adicionalmente um veículo como aqui definido.
Ainda adicionalmente, a invenção inclui uso de um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos na preparação de um medicamento para o tratamento ou prevenção de um sintoma clínico de alergia ocular. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma clínico, alergia ocular sais farmaceuticamente aceitáveis, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima
Ainda adicionalmente, a invenção inclui o uso de um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos na preparação de um medicamento para o tratamento ou prevenção de um sintoma clínico de inflamação ocular. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma clínico, inflamação ocular, sais farmaceuticamente aceitáveis, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
Ainda adicionalmente, a invenção inclui o uso de um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos na preparação de um medicamento para o tratamento ou prevenção de um sintoma mecanístico de alergia ocular ou inflamação ocular. Os termos : um composto de fórmula II, sintoma mecanístico, alergia ocular, inflamação ocular, sais farmaceuticamente aceitáveis, todos têm seus significados e faixas preferidas mencionados acima.
A invenção inclui ainda um kit contendo uma composição oftálmica incluindo um composto de fórmula II, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos contidos em um recipiente preparado a partir de um material de embalagem farmaceuticamente aceitável. Os termos : composição oftálmica, alcaftadina, sais farmaceuticamente aceitáveis e material de embalagem farmaceuticamente aceitável, todos têm seus significados e fai xas preferidas mencionados acima.
EXEMPLOS
A invenção é adicionalmente demonstrada nos seguintes exemplos. Os exemplos são para fins de ilustração e não pretendem limitar o es5 copo da presente invenção.
Exemplo 1: Soluções oftálmicas de alcaftadina
Soluções oftálmicas contendo alcaftadina foram preparadas de acordo com a Tabela I. Para assegurar esterilidade, as soluções foram passadas através de um filtro esterilizante de 0,22 micron antes de ser adicio10 nada a frascos de LDPE que tinham anteriormente sofrido esterilização por óxido de etileno.
TABELA 1
INGREDIENTE | Cone. mg/mL Cone. mg/mL | Cone. mg/mL
Alcaftadina 1,0 2,5 | 5,0
Fosfato de sódio dibásico USP 11,1 11,1 11,1
Fosfato de potássio monobásico NF 5,1 5,3 5,6
Cloreto de sódio USP 2,4 2,3 I 2,1
Cloreto de benzalcônio NF 0,2 0,2 0,2
Edetato de dissódio USP I 1,1 1,1 i 1,1
Água purificada USP Q.S. Q.S. Q.S.
Exemplo 2: Atividade antialérqica
O efeito de alcaftadina contra reações de fase aguda de conjun15 tivite alérgica (edema e eritema) foi comparado ao efeito de outros antialérgenos em porquinhos- da- índia que foram sistemicamente sensibilizados a escamações de pele de coelho e topicamente desafiados 17 dias mais tarde com alérgenos de coelho.
pl de alérgenos de coelho purificados foram injetados muscu20 larmente, no quadriceps esquerdo de porquinhos-da índia albinos machos (Dunkin-Hartley) pesando cerca de 230 ao 250 g , anestesiados. Os alérgenos de coelho consistiram em escamações de coelho adsorvidas em AI(OH)3 (Halab, Bruxelas, Bélgica), que tinham sido homogeneizadas e limpas de conservante (0,5% (V/V) fenol) com salina fisiológica estéril.
Alcaftadina foi oralmente administrada a cada olho em dosagens na faixa de 0,005 mg/kg a 1,0 mg/kg 24 horas e 1 hora antes do desafio. Outros compostos de teste incluíram oxatomida, cetotifeno, astemizol, cetirizina, loratadina e terfenadina, administrados em dosagens de 0,1 mg/kg e 1,0 mg/kg.
No décimo-sétimo dia após a sensibilização o olho esquerdo foi desafiado instilando-se 25 pl de soro de coelho normal a 100%. Ao mesmo tempo do desafio de alérgeno, foram instilados no olho direito 25 pl de 1,5 mg/ml de dicloridrato de histamina (98%, Sigma) dissolvidos em água deionizada filtrada em Millipore.
Trinta minutes após o desafio, edema e eritema foram avaliados na conjuntiva tarsal e bulbar de ambos os olhos sendo fornecidas as seguintes graduações : ausentes (0), fracos (1), moderados (2), severos (3), ou muito severos (4) por um técnico treinado. Alcaftadina aliviou significativamente os sintomas alérgicos agudos começando em doses de 0,1 mg/kg. Neste teste, foi verificado que a alcaftadina é mais potente (em uma base equivalente de mg/kg) do que oxatomida, cetotifeno e terfenadina e significativamente mais potente do que astemizol, cetirizina e loratadina.
Exemplo 3: Atividade de alcaftadina tópica em conjuntivite alérgica
Foi mostrado que alcaftadina evita sinais e sintomas de conjuntivite alérgica em um modelo murino de anafilaxia ativa.
Ratos machos SWR/J (The Jackson Laboratory, Bar Harbor, Maine), com idade de 5-7 semanas e pesando entre 12,55 e 17,73 gramas, foram sensibilizados com uma dose de 100 pl de uma suspensão de 50 pg de alérgeno de carpineira (Ambrosia artemiisifolia L.) (Greer Labs, Inc., Lenoir, NC) e 1 mg de hidróxido de alumínio (Fisher Scientific, Pittsburgh, PA) por injeção intraperitoneal duas semanas antes do tratamento e desafio.
No 142 dia, primeiro foram feitos exames básicos nos ratos para assegurar que eles não apresentavam irritação significativa antes da administração de tratamento e desafio. Foi então aplicada topicamente no olho dos ratos dose de solução oftálmica de alcaftadina 0,0625%, controle positivo (solução oftálmica compreendendo combinação de cetotifeno 0,05% e feniramina 0,5%), ou placebo, antes de um desafio ocular com 1,5 mg de alérgeno de carpineira em salina tamponada com fosfato.
Quinze (15) minutos após o desafio de alérgeno, os ratos foram avaliados quanto a sinais clínicos de conjuntivite alérgica aplicando notas 5 para vermelhidão conjuntival, quemose, lacrimação, e edema de pálpebra. A gravidade dos sinais clínicos foi avaliada por um técnico treinado usando uma escala padrão de 0-2. Alcaftadina foi mais efetiva do que o controle positive na prevenção de erupção (itching), vermelhidão, quemose e edema de pálpebra. Alcaftadina foi tão efetiva quanto o controle positivo e mais efetiva -10 do que o placebo em evitar lacrimação.
Exemplo 4: Efeitos de solução oftálmica de alcaftadina em humanosO efeito antialérgico de uma dose única de cada uma de três concentrações de soluções oftálmicas de alcaftadina do Exemplo 1 foi avaliado em um Desafio Conjuntival com alérgeno (Conjunctival Allergen Chal15 lenge (CAC)) realizado em voluntários adultos com uma história de conjuntivite alérgica. Pacientes foram selecionados após duas visitas para confirmar a reatividade ao desafio com alérgeno. Indivíduos se qualificaram para o estudo se eles tiveram um teste de pele positivo e reação ocular a pelo menos um de vários alérgenos comuns ocular como pelo de gato, escamações 20 de pele de gato, pólen de árvores, pólen de grama e similares. Os indivíduos foram, então, desafiados com alérgeno instilando alérgeno comercialmente disponível reconstituído em cada olho, em duas visitas separadas16 horas e 15 minutos após a instilação bilateral de alcaftadina, PATANOL® solução oftálmica 0,1 % de cloridrato de olopatadina (Alcon, Inc., Forth Worth, TX) ou 25 veículo, e a resposta clínica avaliada.
Prevenção de Irritação Ocular
Pacientes que receberam alcaftadina 16 horas antes do desafio apresentaram uma inibição relacionada a dose da irritação ocular. Todas as concentrações de alcaftadina mostraram escores médios de irritação mais 30 baixos baseados na avaliação do indivíduo usando uma escala de 5 pontos (isto é, menos irritação) que veículo ou PATANOL a 3, 5 e 7 minutos pósdesafio. Quando desafiados 15 minutos após o tratamento, os indivíduos tratados com alcaftadina apresentaram uma inibição relacionada a dose de irritação ocular em comparação com placebo, e o grupo de tratamento com 0,25% tiveram escores de irritação mais baixos que o veículo ou PATANOL. Prevenção de Vermelhidão Conjuntival
Pacientes que receberam alcaftadina 16 horas antes do desafio também apresentaram uma inibição relacionada a dose de vermelhidão conjuntival. Avaliações foram feitas 7, 15 e 20 minutos após o desafio com base nas avaliações do investigador de vermelhidão usando uma escala de 5 pontos. Todas as concentrações de alcaftadina mostraram vários graus de redu-10 ção nos escores médios de vermelhidão conjuntival na maior parte dos tempos de avaliação. Quando desafiados 15 minutos após o tratamento, o grupo de tratamento de 0,25% teve menores escores do que o veículo ou PATANOL.
Prevenção de Sintomas Nasais
Resultados similares foram observados para a prevenção de sintomas nasais induzidos por CAC. Sintomas nasais de espirro, rinorréia, prurido (nasal e auricular/palatal) e congestão nasal foram avaliados por indivíduos usando escalas padrão. Todas as concentrações de alcaftadina apresentaram algum grau de alívio de congestão nasal e rinorréia em vários 20 pontos do tempo. Estes números frequentemente alcançaram significância estatística versus placebo, e, em alguns casos, controle ativo (p< 0,05). Resultados similares foram demonstrados para os parâmetros de irritação no nariz, palato e ouvido. Nenhum efeito em espirro foi demonstrado neste estudo; entretanto, incidência básica de espirro (pré-tratamento) foi também 25 baixa demais para se detectar um efeito terapêutico se esse existisse. Em resumo, redução significativa de rinorréia, congestão nasal, e prurido do palato/ouvido foi observada na maioria dos pontos de tempo tanto na visita inicial quanto nas outras.
Exemplo 5: Efeito de Esterilização com radiação gama
Alcaftadina é susceptível a oxidação e o produto de degradação primária foi identificado como a estrutura N-óxido abaixo. A existência de estruturas N-óxido como pico de degradação oxidativa primária foi confirma da por ter o mesmo tempo de retenção relativa de estruturas N-óxido sinteticamente produzidas e também com o uso de espectroscopia de massa .
Figure BRPI0710085B1_D0004
Alcaftadina N-óxido
Para investigar os efeitos do processo de irradiação com raios gama usado para esterilizar os frascos de LDPE, a estabilidade química de alcaftadina foi estudada, usando diferentes lotes de frascos, irradiados com raios gama ou não-esterilizados.
Materiais e Métodos:
Os seguintes materiais foram usados neste estudo.
2,5 mg/ml de solução de alcaftadina
Frascos de LDPE de 5 ml não-esterilizados (DUPONT 20-6064) da Bünder Gias GmbH (Alemanha)
Frascos de LDPE de 5 ml não-esterilizados (DUPONT 20-6064) da rexam (França)
Frascos de LDPE (DUPONT 20-6064) da Bünder Gias GmbH esterilizados (irradiados com raios gama a 25 kGy)
Frascos de cintilação - 20 ml vidro transparente com tampa revestida de Teflon
Unidade de filtro para seringa Millex GV
Resultados:
Resultados de estabilidade química para solução de alcaftadina armazenada em frascos não-esterilizados (rexam ou Bunder Glas) ou frascos irradiados com raios gama (Bunder Glas) são resumidos na Tabela 2. Todas as amostras foram testadas por HPLC após 6 e 14 dias de estocagem a 50°C. Exposição à luz não foi controlada durante a estocagem. A solução foi armazenada em frascos da rexam (sem esterilização), frascos da Bunder (esterilizados com radiação γ ou sem esterilização) e em frascos de vidro.
Tabela 2
Descrição do recipiente Processo de esterilização Condição de estocagem Tempo (dias) Alcaftadina (mg/mL) N-óxido (%)
Solução inicial N/A N/A NA 2,47 0,02
Frascos de vidro N/A 5°C 6 2,52 0,008
Frascos de vidro N/A 50°C 6 2,57* 0,024
rexam Nenhum 50°C 6 14 2,46 2,48 0,015 0,033
Bunder Glas Nenhum 50°C 6 14 2,48 2,48 0,018 0,042
Bunder Glas Radiação γ 50°C 6 14 2,41 2,39 0,199 0,202
*Amostra apresentou evaporação significativa, consistente com o valor de teste superior observado.
Conclusões:
Alcaftadina armazenada em frascos Bunder Glas irradiados com raios gamma apresentou níveis significativamente aumentados de formação de N-óxido em comparação com frascos de vidro e frascos da rexam e Bunder Glas não-esterilizados. Este dado sugere que o processo 10 de esterilização com raios gama pode ser a causa principal de oxidação por indução de alterações químicas ou físicas no frasco de polietileno.
Exemplo 6: Efeito de Esterilização com óxido de etileno
Frascos não-esterilizados de rexam e Bunder Glas foram esterilizados usando óxido de etileno. Estudos de estabilidade foram iniciados 15 e níveis de óxido de etileno determinados como sendo <1 ppm (em condições ambiente) usando um método de teste com extração com água (ANSI/AAMI/ISO: 10993-7) por AppTec (Marietta, Georgia).
Materiais e Métodos:
A solução de 2,5 mg/ml de alcaftadina foi usada neste estudo.
Frascos foram esterilizados usando óxido de etileno de acordo com o protocolo apresentado na Tabela 3:
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Resultados:
Os resultados de estabilidade química para alcaftadina armazenada em frascos de rexam e Bunder Glas esterilizados com óxido de etileno são resumidos na Tabela 4.
Tabela 4
Descrição do recipiente Processo de esterilização Tempo (dias) a 50°C Alcaftadina (mg/ml) N-Óxido (%)
Frascos de vidro N/A 5 14 2,48 2,51 0,022 0,028
Bunder Glas Óxido de etileno 5 14 2,46 2,48 0,052 0,074
rexam Óxido de etileno 5 2,50 0,018
14 2,58 0,025
Conclusões: Com base em 14 dias de estocagem a 50°C em condições de luz ambiente, alcaftadina possui níveis de N-óxido significativamente mais baixos em frascos de Bunder Glas esterilizados com óxido de etileno do que em frascos irradiados com raios gama. Neste estudo, o 10 montante de formação de N-óxido nos frascos de rexam é similar ao observado nos frascos de vidro (0,025% e 0,028%, respectivamente) e ligeiramente superior nos frascos de Bunder Glas (0,074%) após 14 dias de estocagem a 50°C.
Exemplo 7: Efeito de alcaftadina na desqranulação de mastócitos
O potencial de estabilização de células de alcaftadina foi avaliado usando a linhagem de células de leucemia basofílica de rato - receptor 1 de quimiocinas RBL- CCR1 (Rat Basophil Leukemia- Chemokine Receptor1) como um modo de investigar sua capacidade de efetuar estabilização de mastócitos. O uso de linhagens de células basofílicas para avaliar fármacos antialérgicos quanto ao potencial de estabilização de células é bem estabelecido. Fisiologicamente, basófilos são similares a mastócitos, contendo mediadores inflamatórios pré-formados que são liberados através de um pro28 cesso de desgranulação similar envolvendo ligação cruzada de IgE. Pelo fato destas linhagens de células serem prontamente disponíveis, elas apresentam eficiências na condução de ensaios de estabilização em linhagens de mastócitos.
Células RBL-CCR1 cultivadas foram sensibilizadas para antiDNP IgE. Após sensibilização, as células foram tratadas com várias concentrações de alcaftadina ou seu metabólito ativo principal (0,083%, 0,0083% e 0,00083%) ou veículo oftálmico (placebo), e estimuladas com DNP e/ou MIP-1a (Proteína inflamatória Macrófaga-1 alfa), promotores de desgranula-10 ção) para induzir desgranulação. Uma solução de controle placebo (solução de veículo oftálmico) de 10x e 100x em D-DEM (Dulbecco's modified Eagle's medium - meio de Eagle modificado por Dulbecco) foi também empregado.
Estimulação com DNP-HSA (2,4-Dinitrofenil hapteno conjugado com Albumina de soro humano) sozinho e com MIP-1a sozinho não induziu 15 a níveis significativos de desgranulação. No entanto, co-estimulação induziu uma resposta de desgranulação robusta. Com todos os três estímulos de desgranulação, (DNP-HAS sozinho, MIP-1a sozinho, e co-estimulação) a concentração mais alta do fármaco pai, metabólito, e placebo causaram desgranulação inesperada e significativa.
No ensaio de co-estimulação, concentrações de alcaftadina de
0,0083% e 0,00083% foram superiores na estabilização de células em comparação com o controle de co-estimulação e controles negativos (placebo 10x [veículo 3,3% em D-MEM] e placebo 100x [veículo 0,33% em D-MEM] respectivamente). Esta superioridade foi estatisticamente significativa 25 (p<0,0001 para as duas concentrações). Tratamento com ácido 6,11-diidro11-(1-metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) em concentrações de 0,0083% e 0,00083% foi também superior na estabilização de células em comparação com o controle de co-estimulação e controles negativos (placebo 10x e placebo 100x, respecti30 vamente). Novamente, significância estatística foi obtida (p<0,0001 para ambas concentrações). Tratamento com placebo 10x sozinho também indicou alguma estabilização comparada com o controle de co-estimulação e o efeito foi estatisticamente significativo (p<0,05).
A adição da alcaftadina ou ácido 6,11 -diidro-11 -(1 -metil-4piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 -b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) aumentou o efeito de estabilização no nível de dose de 10x, demonstrando o efeito positivo dos agentes de teste na estabilização de membrana. Estabilização não foi observada no nível de diluição de 100x. De maneira geral, os resultados deste estudo sugerem que a alcaftadina e ácido 6,11 -diidro-11 -(1 -metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 -b][3]benazepina-3carboxílico (CAS # 147083-93-0) são agentes efetivos de estabilização de -10 membrana.
Exemplo 8: Efeito de alcaftadina no receptor H4 humano
A atividade farmacológica de alcaftadina ou ácido 6,11-diidro-11(1-metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) no receptor H4 de histamina humana (H4R) foi investi15 gada. O H4R é 0 quarto receptor de histamina que foi identificado e parece que é primariamente expresso em eosinófilos, células T, células dendríticas, basófilos e mastócitos, tipos de células intimamente envolvidos com desenvolvimento e perpetuação de respostas alérgicas. Foi mostrado que H4R media quimiotaxia de mastócitos, eosinófilos e células dendríticas e pode 20 efetuar produção de citocina a partir de células dendríticas e células T. Antagonistas para o receptor são claramente antiinflamatórios in vivo e têm eficácia em modelos animais de asma e colite. Alcaftadina e ácido 6,11-diidro-11(1-metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) foram testados usando células transfectadas com o 25 receptor para ligação ao H4R e para uma indicação de se eles foram agonistas ou antagonistas do receptor.
Alcaftadina e ácido 6,11 -diidro-11-(1 -metil-4-piperidinilideno)-5Himidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) foram preparados a 10 mM em dimetilsulfóxido (DMSO) 100% para os ensaios de li30 gação e a 10 mM em tampão de fosfato de Na/K, pH 7,0, para os ensaios celulares. Péletes de células SK-N-MC transfectadas com receptor H4 humano foram homogeneizados em 20 mM Tris-HCI/0,5 mM ácido etilenodia minotetraacético (EDTA) pH 8,0 (tampão TE). Sobrenadantes coletados após centrifugação a 800 g foram recentrifugados a 30 000 g por 30 min. Péletes foram rehomogeneizados em tampão TE. Para estudos de competição de ligação, membranas foram incubadas com 10 nM [3H]histamina com ou 5 sem compostos de teste por 45 min a 25 °C. Ligação não-específica foi definida com histamina fria 100 μΜ. Valores de Ki foram calculados com base em um valor Kd determinado experimentalmente de 5 nM para [3H]histamina e uma concentração de ligante de 10 nM de acordo com Cheng e Prusoff. Sete concentrações de composto foram testadas numa faixa de 10'11 a 10’5 -10 M com cada concentração sendo processada em triplicata. Foi tirada a média das amostras em triplicata sendo gerada uma curva de IC5o (concentração inibitória de 50%). Este ensaio foi executado duas vezes e os resultados são reportados como a média das duas operações. Foram criadas linhagens de células SK-N-MC que expressam um construto de gene repórter e a regi15 ão de codificação completa do receptor H4 humano. O gene reporte foi β galactosidase sob o controle de elementos responsivos a monofosfato de adenosina cíclica (cAMP). Células foram colocadas em placas de 96 poços na noite anterior ao ensaio. Antagonistas foram adicionados 10 min antes da adição de histamina, que foi adicionada diretamente ao meio das células. 20 Forscolina (5 μΜ de concentração final) foi acrescentada 10 min após a adição de histamina. Células foram retornadas ao incubador por 6 h a 37 °C. O meio foi então aspirado e células foram lisadas com 25 pL de 0,1x tampão de ensaio (fosfato de sódiolO mM, pH 8, MgSO40,2 mM, MnCfeO.OI mM) e incubadas a temperatura ambiente por 10 min. Células foram, então, incu25 badas por 10 min com 100 pL de tampão de ensaio 1 x contendo Triton 0,5% e β-mercaptoetanol 40 mM. Cor foi desenvolvida usando 25 pL de solução de substrato 1 mg/mL (clorofenol vermelho β-D-galactopiranosídeo; Roche Molecular Biochemicals, Indianapolis, IN). A cor foi quantificada em um leito de microplaca em absorbância de 570 nm. Para determinação de agonista 30 uma titulação de compostos de 10'11 a 10‘4 M em duplicata foi adicionada na ausência de histamina. Foi tirada a média dos valores das amostras em duplicata, sendo estas utilizadas para calcular o EC50 (concentração eficaz 50) para a inibição de produção de AMP cíclica por forscolina. Este ensaio foi repetido três vezes. Para determinação de antagonista uma titulação de histamina de 1O’10 a 10'3 M foi processada em duplicata na presença de composto a 1,2, 3,7, 11, 33, e 100 μΜ. Foi tirada a média das duplicatas e as 5 EC5o para histamina em cada uma das diferentes concentrações de composto foram usadas para que um gráfico de Schild derivasse os valores de pA2, que são o logaritmo negativo de uma concentração de composto necessária para deslocar 0 EC50 de histamina de 2 vezes .
A alcaftadina e ácido 6,11 -diidro-11 -(1 -metil-4-piperidinilideno)-10 5H-imidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) foram testados quanto a sua capacidade de substituir ligação [3H]-histamina a membranas de células SK-N-MC estavelmente transfectadas por receptor H4 de histamina. Competição com [3H]-histamina indica que os compostos podem se ligar ao receptor. As curvas de ligação mostraram que alcaftadina se 15 liga ao receptor com um valor médio de K, de 2,9 μΜ, enquanto ácido 6,11diidro-11 -(1 -metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 -b][3]benazepina-3carboxílico (CAS # 147083-93-0) não se liga ao receptor em concentrações de até 10 μΜ.
Para testar se alcaftadina ou ácido 6,11 -diidro-11-(1-metil-420 piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) eram agonistas de receptor H4, ensaios funcionais foram realizados em células SK-N-MC transfectadas com o receptor H4 de histamina humana. A capacidade dos compostos de inibir os aumentos de cAMP induzidos por forscolina foi avaliada. Os resultados mostraram que histamina é um agonista do receptor e causa uma inibição dose-dependente de níveis de cAMP induzidos por forscolina. No entanto, nem alcaftadina nem ácido 6,11diidro-11 -(1 -metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 -b][3]benazepina-3carboxílico (CAS # 147083-93-0) mostraram qualquer inibição de níveis de cAMP e, portanto, nenhum dos dois é um agonista do receptor H4 em con30 centrações de até 100 μΜ.
Para testar se alcaftadina ou ácido 6,11 -diidro-11-(1-metil-4piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 -b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS #
147083-93-0) eram antagonistas do receptor H4, a capacidade dos compostos de deslocarem o EC50 da inibição por histamina de aumentos de cAMP induzidos por forscolina foi avaliada em células SK-N-MC transfectadas com o receptor H4 de histamina humana. Os resultados mostraram que concen5 trações crescentes de alcaftadina causaram deslocamentos paralelos e para a direita nas curvas de resposta a dose de histamina (HA) levando a um aumento na EC5o para modulação de histamina do receptor H4. Este efeito indica que alcaftadina é um antagonista competitivo do receptor. A interseção com x do gráfico de Schild fornece um valor de pA2 de 5,6, que representa o -10 logaritmo negativo de uma concentração de antagonista necessária para induzir um deslocamento de 2 vezes na ECsode histamina. Teoricamente o valor de pA2 deve ser igual ao de pKj, que é realmente observado (5,6 versus 5,5). Alcaftadina ou ácido 6,11 -diidro-11 -(1 -metil-4-piperidinilideno)-5Himidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) não causa15 ram qualquer deslocamento nas concentrações até 100 μΜ, o que é consistente com sua incapacidade de se ligar ao receptor.
Estes resultados indicam que alcaftadina se liga ao receptor H4 com um valor médio de K, de 2,9 μΜ. Nem alcaftadina nem ácido 6,11-diidro11-(1-metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1-b][3]benazepina-3-carboxílico 20 (CAS # 147083-93-0) é agonista do receptor H4 em concentrações de até
100 μΜ. No entanto, alcaftadina, mas não alcaftadina ou ácido 6,11-diidro11-(1 -metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 -b][3]benazepina-3-carboxílico (CAS # 147083-93-0) (até 100 pM), é um antagonista do receptor H4de histamina humana com um valor Kjde 2,9 pM e valor de pA2 de 5,6.
Exemplo 9: Efeitos de alcaftadina na integridade do epitélio conjuntival
Para investigar a capacidade de alcaftadina de manter a integridade do epitélio conjuntival, alterações na expressão de proteínas de junções oclusivas ZO-1 e E-caderina (uma indução para E-caderina e mudança qualitativa de focal para difusa para ZO-1) foram avaliadas após desafio de 30 alérgeno conjuntival específico. Estas alterações são associadas com uma permeabilidade aumentada do tecido conjuntival e de outros tecidos epiteliais. Este experimento in vivo examinou que efeito alcaftadina (administração tópica 1 e 2 horas antes do desafio) teve na modulação destas proteínas.
Camundongos foram sensibilizados com carpineira (SRW) em hidróxido de alumínio via administração intraperitoneal (Dias 0, 7, e 15) e instilação de gotas no olho (Dias 8 e 15). No dia 20, camundongos foram 5 adicionalmente sensibilizados com gotas nos olhos contendo somente SRW.
No dia 27, os camundongos foram tratados topicamente com 5μΙ_ de alcaftadina ou veículo 1 e 2 horas antes do desafio. SRW foi instilado topicamente em ambos os olhos. A expressão destas proteínas em olhos puros foi também monitorada. Alterações na expressão de proteínas de junção oclusiva -10 ZO-1 e E-caderina foram observadas 1 hora após o desafio de alérgeno conjuntival com SRW. As proteínas foram detectadas usando anticorpos monoclonais conjugados com FITC específicos para ZO-1 e E-caderina e foram visualizadas por microscopia confocal (Ziess). Olhos puros foram de camundongos que não foram sensibilizados ou desafiados.
As proteínas puras (sem desafio e sem tratamento) ZO-1 e Ecaderina apresentaram propriedades qualitativas focais. No entanto, comparando estas com proteínas tratadas com veículo, as proteínas tratadas com veículo apresentaram alterações qualitativas difusas. A transição de manchamento focal para difuso é associada com permeabilidade crescente do 20 epitélio. Comparando proteínas puras ZO-1 e E-caderina com proteínas tratadas com alcaftadina, os resultados mostram diferença mínima em propriedades qualitativas. Imagens de proteínas ZO-1 e E-caderina não apresentaram nenhuma diferença ou apresentaram uma diferença mínima entre as sem tratamento (controle negativo) e as com tratamento com alcaftadina, 25 embora houvesse uma diferença clara e distinta com as tratadas por veículo.
Estes resultados sugerem que a alcaftadina mantém a integridade das junções oclusivas epiteliais conjuntivais (tipificadas por expressão focal de ZO-1) e inibe a indução de expressão de E-caderina normalmente observada após desafio com alérgeno conjuntival específico.
Exemplo 10: Efeito de alcaftadina no extravasamento vascular e infiltrações celulares
Inflamação alérgica pode ser separada em duas fases distintas, a fase inicial e a fase final. A fase inicial da resposta inflamatória ocorre rapidamente após desgranulação de mastócitos e é caracterizada por formação de lacunas e extravasamento no endotélio vascular (isto é inchaço) e irritação. A fase final da resposta inflamatória tem um pico aproximadamente 24 horas após a desgranulação de mastócitos e é caracterizada pelo aparecimento de infiltrações celulares (eosinófilos e neutrófilos). Eosinófilos e neutrófilos são conhecidos por terem efeito profundo na exponenciação da última fase da resposta inflamatória. Ao chegarem no sítio da inflamação, estas células liberam várias peroxidases e outros fatores antimicrobianos que fun-10 cionam para eliminar patógenos invasores mas, no caso de inflamação severa ou crônica, danificam os tecidos circundantes e causam liberação adicional de mediadores pró-inflamatórios.
Solução oftálmica de alcaftadina foi avaliada para determinar se tratamento tópico poderia reduzir a fase inicial e a fase final de inflamação 15 alérgica em um modelo murino de conjuntivite alérgica. Extravasamento de corante azul de Evans foi usado para avaliar o impacto na permeabilidade vascular durante a fase inicial da resposta inflamatória. Conjuntiva foi retirada em 24 horas, corada, e avaliada quanto a presença de infiltração de neutrófilos e eosinófilos para avaliar a atividade antiinflamatória em fase final.
Todos os camundongos foram sensibilizados com carpineira (SRW) em hidróxido de alumínio via administração intraperitoneal (Dias 0, 7, e 14) e instilação de gotas no olho (Dias 8 e 15). No dia 20, camundongos foram novamente sensibilizados com aplicação de gotas de SRW no olho.
No dia 27, duas administrações tópicas da dose clínica de alcaf25 tadina 2,5 mg/ml ou veículo foram instiladas 1 e 2 horas antes do desafio. Alcaftadina e veículo foram administrados topicamente em dose de saturação de 5pL como tópicos de tratamento com base em um código de randomização. Os tópicos de tratamento foram os seguintes:
1. Controle negativo. Sensibilizado, nenhum desafio, nenhum tratamento (controle negativo) (N=12)
2. Sensibilizado, desafio, nenhum tratamento (controle positivo) (N=12)
3. Sensibilizado, desafio, tratamento com alcaftadina 2,5 mg/ml (N=10)
4. Sensibilizado, desafio, tratamento com veículo (N=12)
Extravasamento vascular foi determinado por meio de extrava5 sarnento de corante azul de Evans após desafio com alérgeno para N=6 animais, exceto para o tópico de tratamento com alcaftadina, onde N=4 animais foram sacrificados e testados (dois animais morreram durante o procedimento). Os grupos de tratamento foram comparados usando teste T e p<0,05 foi considerado como estatisticamente significativo. Dissecação foi -10 realizada no restante dos animais, N=6 por tópico de tratamento, 24 horas após desafio com alérgeno conjuntival (CAC) para avaliar recrutamento de eosinófilos e neutrófilos na área forniceal. Os tecidos foram processados como blocos congelados ou plásticos antes do secionamento em um micrótomo. Os números de eosinófilos e neutrófilos foram determinados tanto por 15 microscopia de luz de seções coradas por Giemsa ou H&E ou por imunoistoquímica anticorpos monoclonais para células específicas. Os grupos de tratamento foram comparados usando teste T e p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo.
Não houve diferença significativa entre o Controle Negativo 20 (grupo sem desafio- Grupo 1) e grupo desafiado mas não tratado (Grupo 2).
Entretanto, como esperado, houve uma diferença numérica com o Grupo 2 tendo escores superiores de extravasamento vascular. Houve uma diferença significativa entre os grupos de tratamento com veículo (Grupo 4) e de tratamento com alcaftadina (Grupo 3) (p < 0,05) com alcaftadina prevenindo 25 com sucesso extravasamento vascular em comparação com o veículo. Como esperado, houve uma diferença significativa entre o controle negativo (grupo sem desafio-Grupo 1).e grupo não tratado mas desafiado (Grupo 2). Alcaftadina (Grupo 3) não evitou recrutamento de eosinófilos ou neutrófilos em comparação com controles.
Com relação ao extravasamento vascular, a indução típica de extravasamento vascular não foi observada no Grupo 2 (Desafiado e não tratado). Entretanto, alcaftadina significativamente inibiu o extravasamento vascular após CAC em comparação com camundongos tratados somente com veículo. Com base nas observações de estudos anteriores, o baixo nível de extravasamento vascular no Grupo 2 é atípico e é mais provável que seja devido a erro experimental associado com experimentos in vivo. O ex5 travasamento vascular reduzido em animais tratados com alcaftadina dá suporte ao papel terapêutico da alcaftadina neste modelo de desafio com alérgeno conjuntival.
Na avaliação de recrutamento de eosinófilos ou neutrófilos, a diferença significativa entre os controles negativo e positivo sugere que o -10 modelo funcionou como esperado. Entretanto, na dose usada, alcaftadina não inibe o recrutamento de eosinófilos ou neutrófilos na resposta de fase final, no modelo murino de conjuntivite alérgica após desafio com alérgeno em camundongos sensibilizados.
Os resultados deste estudo indicam que alcaftadina inibiu signifi15 cativamente o extravasamento vascular após desafio com alérgeno conjuntival. Entretanto, ela não parece inibir o recrutamento de eosinófilos ou neutrófilos na resposta de fase final, no modelo murino de conjuntivite alérgica por desafio com alérgeno em camundongos sensibilizados.
Exemplo 11: Níveis sistêmicos de Alcaftadina em Pacientes
Pacientes receberam doses bilateralmente de soluções oftálmicas de alcaftadina a 0,25% por sete dias. Os níveis no plasma desses pacientes foram avaliados antes da dosagem, e 0,25, 0,5, 1, 1,5, 2, 3, 4, 6, 8, 12, e 18 horas após instilação de medicamento nos dias um e sete. Concentrações no plasma de Alcaftadina alcançaram Cmax rapidamente e declinaram a abaixo do limite inferior de quantificação (0,01 ng/mL ) por 3 horas após a dosagem. Valores médios de Cmax (valor mais alto medido em qualquer instante) foram bastante baixos, média de 0,051 ng/mL no Dia 1 e 0,060 ng/mL no Dia 7; as concentrações máximas no plasma foram inferiores a 0,12 ng/mL para todos os pacientes.
Exemplo 12: Níveis sistêmicos de ácido 6,11-diidro-11-(1-metil-4piperidinilideno)-5H-imidazor2,1 -bl[31benazepina-3-carboxílico em Pacientes
Pacientes receberam doses bilateralmente de soluções oftálmi cas de ácido 6,11-diidro-11-(1-metil-4-piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1b][3]benazepina-3-carboxilico a 0,25% por sete dias. Os níveis no plasma desses pacientes foram avaliados antes da dosagem, e 0,25, 0,5, 1, 1,5, 2, 3, 4, 6, 8, 12, e 18 horas após instilação de medicamento nos dias um e se5 te. Concentrações no plasma de ácido 6,11-diidro-11-(1 -metil-4piperidinilideno)-5H-imidazo[2,1 -b][3]benazepina-3-carboxílico alcançaram Cmax rapidamente e declinaram a abaixo do limite inferior de quantificação (0,01 ng/mL ) por 12 horas após a dosagem. Valores médios de Cmax de 3,228 ng/mL no Dia 1 e 2,715 ng/mL no Dia 7; a concentração máxima no -10 plasma foi de 7,23 ng/ml.
A descrição total de cada patente, pedido de patente, e publicação citada ou descrita neste documento está aqui incorporada por referência.
Os versados na técnica apreciarão que numerosas alterações e modificações podem ser feitas nas modalidades preferidas da invenção e que essas alterações e modificações podem ser feitas sem se afastar do espírito da invenção. Pretende-se, portanto, que as reivindicações anexas cubram todas essas variações equivalentes que pertençam ao verdadeiro espírito e escopo da invenção.

Claims (37)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição oftálmica caracterizada por compreender alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, ou misturas dos mesmos, em que a composição oftálmica compreende 0,25% em peso de alcaftadina.
  2. 2. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda um veiculo.
  3. 3. Kit caracterizado por compreender uma composição oftálmica compreendendo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos, ou misturas dos mesmos contidos dentro de um recipiente preparado a partir de um material de embalagem farmaceuticamente aceitável, em que o recipiente é um a frasco flexível preparado a partir de polietileno de baixa densidade ou polietileno de alta densidade.
  4. 4. Kit, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a composição oftálmica estar na forma de uma solução ou suspensão oftálmica.
  5. 5. Kit, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o referido recipiente ser esterilizado com óxido de etileno antes do envase com a referida solução oftálmica.
  6. 6. Kit, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o frasco flexível ser preparado a partir de polietileno de baixa densidade.
  7. 7. Kit, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o frasco flexível ser um frasco flexível de gotejamento.
  8. 8. Composição oftálmica caracterizado por compreender um composto de fórmula II:
    Figure BRPI0710085B1_C0001
    Petição 870190089097, de 09/09/2019, pág. 8/216
    2/6
    Formula II seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, ou misturas dos mesmos, em que a composição oftálmica compreende de cerca de 0,005% a cerca de 10% em peso de um composto da fórmula II.
  9. 9. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender ainda um veículo.
  10. 10. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender um composto da fórmula II e um veículo farmaceuticamente aceitável.
  11. 11. Kit caracterizado por compreender uma composição oftálmica compreendendo um composto de fórmula II:
    Figure BRPI0710085B1_C0002
    Formula II seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos contida dentro de um recipiente preparado a partir de um material de embalagem farmaceuticamente aceitável, em que a composição oftálmica compreende de cerca de 0,005% a cerca de 10% em peso de um composto da fórmula II.
  12. 12. Kit, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a composição oftálmica estar na forma de uma solução ou suspensão oftálmica.
  13. 13. Kit, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a solução oftálmica compreender entre cerca de 0,1% em peso e cerca de 0,4% em peso de um composto da fórmula II.
  14. 14. Kit, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o material de embalagem farmaceuticamente aceitável ser polietileno de baixa densidade ou polietileno
    Petição 870190089097, de 09/09/2019, pág. 9/216
    3/6 de alta densidade.
  15. 15. Kit, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o referido recipiente ser esterilizado com óxido de etileno antes do envase com a referida solução oftálmica.
  16. 16. Composição oftálmica caracterizado por compreender alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, ou misturas dos mesmos, em que a composição oftálmica compreende de cerca de 0,005% a cerca de 10% em peso de alcaftadina.
  17. 17. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender ainda um veículo.
  18. 18. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por compreender alcaftadina e um veículo farmaceuticamente aceitável.
  19. 19. Kit caracterizado por compreender uma composição oftálmica compreendendo alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos contida dentro de um recipiente preparado de um material de embalagem farmaceuticamente aceitável, em que a composição oftálmica compreende de cerca de 0,005% a cerca de 10% em peso de alcaftadina.
  20. 20. Kit, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a composição oftálmica estar na forma de uma solução ou suspensão oftálmica.
  21. 21. Kit, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a solução oftálmica compreender entre cerca de 0,1% em peso e cerca de 0,4% em peso de alcaftadina.
  22. 22. Kit, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o material de embalagem farmaceuticamente aceitável ser polietileno de baixa densidade ou polietileno de alta densidade.
    Petição 870190089097, de 09/09/2019, pág. 10/216
    4/6
  23. 23. Kit, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido recipiente ser esterilizado com óxido de etileno antes do envase com a referida solução oftálmica.
  24. 24. Composição oftálmica caracterizada por compreender alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma clínico de alergia ocular.
  25. 25. Composição oftálmica caracterizada por compreender alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma clínico de inflamação ocular.
  26. 26. Composição oftálmica caracterizada por compreender alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma clínico de conjuntivite alérgica.
  27. 27. Composição oftálmica caracterizada por compreender alcaftadina, seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma mecanístico de alergia ocular ou inflamação ocular.
  28. 28. Composição oftálmica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 27, caracterizada por o referido tratamento ou prevenção compreender a administração nasal ou ocular da referida composição.
  29. 29. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 28, caracterizada por o referido tratamento ou prevenção compreender a administração inferior a cerca de 0,25 mg a superior a cerca de 0,015 mg de alcaftadina.
  30. 30. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 28, caracterizada por compreender entre cerca
    Petição 870190089097, de 09/09/2019, pág. 11/216
    5/6 de 0,1% em peso e cerca de 0,4% em peso de alcaftadina.
  31. 31. Composição oftálmica caracterizada por compreender um composto de fórmula II:
    H3Cx co2h
    Formula II seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma clínico de alergia ocular.
  32. 32. Composição oftálmica caracterizada por compreender um composto de fórmula II, h3cx _ co2h
    Formula II seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma clínico de inflamação ocular.
  33. 33. Composição oftálmica caracterizada por compreender um composto de fórmula II:
    H3CV _ co2h
    Formula II
    Petição 870190089097, de 09/09/2019, pág. 12/216
    6/6 seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus Nóxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma clínico de conjuntivite alérgica.
  34. 34. Composição oftálmica caracterizada por compreender um composto da fórmula II:
    Figure BRPI0710085B1_C0003
    Formula II seus sais farmaceuticamente aceitáveis, seus N-óxidos, hidratos, solvatos, polimorfos, pró-fármacos ou misturas dos mesmos para tratar ou prevenir um sintoma mecanístico de alergia ocular ou inflamação ocular.
  35. 35. Composição oftálmica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 31 a 34, caracterizada por o referido tratamento ou prevenção compreender a administração nasal ou ocular da referida composição.
  36. 36. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 35, caracterizada por o referido tratamento ou prevenção compreender a administração inferior a cerca de 0,25 mg a superior a cerca de 0,015 mg de um composto da fórmula II.
  37. 37. Composição oftálmica, de acordo com a reivindicação 35, caracterizada por compreender entre cerca de 0,1% em peso e cerca de 0,4% em peso de um composto da fórmula II.
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