BRPI0619080B1 - encapsulado de núcleo-casca, métodos para formar encapsulados e para tratar de artigos têxteis celulósicos, e, composição de tratamento na lavagem de roupa - Google Patents

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Christopher Clarkson Jones
David Richard Arthur Mealing
Paul Ferguson
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Unilever Nv
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    • B01PHYSICAL OR CHEMICAL PROCESSES OR APPARATUS IN GENERAL
    • B01JCHEMICAL OR PHYSICAL PROCESSES, e.g. CATALYSIS OR COLLOID CHEMISTRY; THEIR RELEVANT APPARATUS
    • B01J13/00Colloid chemistry, e.g. the production of colloidal materials or their solutions, not otherwise provided for; Making microcapsules or microballoons
    • B01J13/02Making microcapsules or microballoons
    • B01J13/20After-treatment of capsule walls, e.g. hardening
    • B01J13/22Coating
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
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    • C11DDETERGENT COMPOSITIONS; USE OF SINGLE SUBSTANCES AS DETERGENTS; SOAP OR SOAP-MAKING; RESIN SOAPS; RECOVERY OF GLYCEROL
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Abstract

encapsulado de núcleo-casca, métodos para formar encapsulados e para tratar de artigos têxteis celulósicos, e, composição de tratamento na lavagem de roupa. a invenção fornece um encapsulado contendo um núcleo de agente benéfico (preferivelmente contendo perfume), uma ou mais cascas internas (preferivelmente de uréia de melamina ou formaldeido de melamina) e uma casca externa compreendendo um polímero (por exemplo, goma de alfarroba, xiloglicano de tamarindo, goma guar, ou suas misturas), o que é substantivo para a celulose (preferivelmente na forma de algodão), pelo menos uma das referidas cascas sendo impermeável ao agente benéfico.

Description

“ENCAPSULADO DE NÚCLEO-CASCA, MÉTODOS PARA EORMAR ENCAPSULADOS E PARA TRATAR DE ARTIGOS TÊXTEIS CELULÓSICOS, E. COMPOSIÇÃO DE TRATAMENTO NA LAVAGEM DE ROUPA” CAMPO TÉCNICO A presente invenção diz respeito a partículas poliméricas de casca de núcleo compreendendo um agente benéfico, o qual é de preferência um perfume. Também diz respeito ao uso de tais partículas para liberação do tecido durante a lavagem. A invenção será descrita com referência específica à liberação de perfume como o agente benéfico particularmente preferido, não obstante não se pretenda excluir outros agentes benéficos.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO O perfume é um componente dispendioso das composições de tratamento de lavanderia, e muitas tentativas têm sido feitas para melhorar a deposição de perfume durante a lavagem, e obter-se uma liberação de perfume de duração mais longa. Existem outros agentes benéficos caros, por exemplo antimicrobianos e lubrificantes, mas o perfume é responsável por uma grande extensão do custo de uma composição de limpeza ou de condicionamento de lavanderia. Uma abordagem para melhorar a deposição eficaz de perfume e outros materiais tem sido o uso de microcápsulas. A -microencapsulaçãoTem sido proposta para outros agentes benéficos. A EP 1502646 Al (The Procter & Gamble Company) descreve microcápsulas para uso em detergentes líquidos tendo um núcleo e uma casca de complexo de polieletrólito, na forma de uma membrana semipermeável tendo propriedades de força de arrebentamento e de densidade específicas. A casca é um complexo iônico de policátions e poliânions. O núcleo é um perfume. A EP 1244768 BI (BASF Actiengesellschaft) descreve microcápsulas de 1 a 100 mícrons de tamanho, que têm um núcleo líquido produzido de um material hidrofóbico incluindo uma substância de perfume e um envoltório de cápsula, o qual pode ser obtido por i) polimerização por radical de monômeros etilenicamente insaturados compreendendo de 30 a 100 por cento em peso de um ou mais éster alquílico Cj-C24 de ácido acrílico e/ou metacrílico, 0 a 70 por cento em peso de um monômero bifimcional ou polifuncional, 0 a 40 por cento de outros monômeros, ou ii) condensação induzida por ácido de pré-condensados de formaldeído de melamina e/ou os seus éteres alquílicos C]-C4.
Os microencapsulados de perfume produzidos por precipitação e deposição de polímeros em uma interface tal como em coacervatos, por exemplo são descritos nas GB-A-0 751 600, US-A-3 341 466 e E-A-0 385 534, ou outras vias de polimerização tais como a condensação interfacial conforme descrito nas US-A-3577515, US-A-2003/0125222, US-A-6020066 , WO 2003/101606 e/ou US-A-5 066 419.
Um meio particularmente útil de encapsulação é usar a reação de condensação de melamina/uréia - formaldeído como descrito nas US-A-3516941, US-A-5 066 419 e US-A-5154842. Tais cápsulas são produzidas primeiramente emulsificando-se o perfume em pequenas gotículas em um meio de pré-condensado obtido pela reação de melamina/uréia e formaldeído e depois deixando a reação de polimerização prosseguir junto com a precipitação na interface de óleo-água. Os encapsulados variando de tamanho de uns poucos.micrômetros a um. milímetro são então obtidos na forma dê uma suspensão em um meio aquoso.
Existem numerosas divulgações concernentes ao uso de partículas em líquidos não aquosos, especialmente para aplicações em doses unitárias, por exemplo as WO-A-2003/48293 e WO-A-02/057402. A incorporação de tais encapsulados de núcleo-casca em pós detergentes é relativamente direta. As pastas das cápsulas podem ser misturadas com o detergente, como é conhecido da US-A-5 066 419, ou secadas por pulverização e depois misturadas com os grânulos de detergentes como descrito na US-A-2003/0125222. A fonnação de microcápsulas é uma etapa de processamento relativamente cara. e isto pode aumentar significativamente o custo já elevado dos agentes benéficos como o perfume. As perdas de perfume devidas ao rompimento da cápsula durante a formulação, o transporte e a armazenagem, podem ocorrer. E, portanto, importante melhorar a sobrevivência, a deposição e a aderência do perfume encapsulado durante as etapas de adição à formulação de um extremo a outro de um processo de lavagem. A encapsulaçào de núcleo-casca, como usada na presente invenção, não é o único método conhecido para a encapsulaçào de agentes benéficos. Outros métodos incluem a adsorção sobre um material poroso, tal como um zeólito, o qual pode então ser revestido com uma casca solúvel em água para impedir a liberação prematura do perfume.
Muitas abordagens são conhecidas para o melhoramento da deposição dos materiais na lavagem. A EP 1432782 é direcionada a uma partícula dispersiva em água compreendendo uma parte intensificadora da deposição de uma ou mais unidades poliméricas e um agente benéfico ligado à parte intensificadora da deposição. Preferivelmente o auxiliar de deposição tem um grupo hidrolisável (com base nos ésteres), tal como o Mono-Acetato de Celulose (CMA). Os materiais enxertados com CMA apresentam deposição de lavagem intensificada. A WO 2004/056890 é direcionada a um processo para a preparação de partículas de látex enxertadas com polissacarídeos, o qual compreende a polimerização convencional em emulsões, e aos materiais assim produzidos. As partículas foram usadas como portadores para os agentes benéficos, incluindo amaciantes, para deposição sob condições principais de lavagem.
DEFINIÇÃO DA INVENÇÃO Nós determinamos agora que os particulados melhorados contendo agente benéfico podem ser formados por polimerização das cascas externas ao redor dos particulados pré-formados em que a casca externa contenha um polímero, preferivelmente um polissacarídeo, que seja capaz de iigar-se à celulose.
Consequentemente, um primeiro aspecto da invenção fornece um encapsulado compreendendo um núcleo de agente benéfico, uma ou mais cascas internas e uma casca externa compreendendo um polímero estrutural e um polímero que seja substantivo à celulose, pelo menos uma das referidas cascas sendo impermeável ao agente benéfico, e o núcleo sendo formado antes das cascas.
Um segundo aspecto da presente invenção fornece um método para formar encapsulados, o qual compreende a etapa de formar uma casca polimérica externa sobre um encapsulado de agente benéfico de núcleo-casca pré-existente, em que a casca polimérica externa seja formada na presença de um polímero substantivo para a celulose.
Um terceiro aspecto da presente invenção compreende um método para tratar de artigos têxteis celulósicos, o qual compreende a lavagem de artigos na presença dos encapsulados de agentes benéficos acima mencionados.
Um quarto aspecto da presente invenção compreende uma composição de tratamento de lavagem, a qual contenha os encapsulados de agentes benéficos acima mencionados e pelo menos um detergente ou pelo menos um condicionador de tecidos. A presença do polímero substantivo para a celulose na casca externa toma os encapsulados de núcleo-casca substantivos aos artigos contendo algodão e celulose regenerada, e isto auxilia na deposição dos encapsulados durante a lavagem, e a retenção dos encapsulados sobre o artigo que esteja sendo lavado. Durante o uso subsequente dos artigos, o agente benéfico é liberado quando as cascas dos encapsulados são rompidas.
Preferivelmente, o polímero substantivo para a celulose é não carregado. Uma vantagem particular de se ter um polímero não carregado é que ele não interage com outros componentes da formulação através de ligação aniònica-catiônica (tal como deve ser o caso com polímeros catiônicos e tensoativos aniônicos). Os polímeros sem grupos catiônicos são também, em geral, considerados como sendo menos tóxicos e menos propensos à produção de mau cheiro. É particularmente preferível que o agente benéfico compreenda componentes de perfume. É particularmente vantajoso que, em comparação com os encapsulados de perfume ‘fora da prateleira’, os encapsulados da presente invenção liberam mais impacto de perfume.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
De modo a que a presente invenção possa ser mais bem entendida, certos aspectos preferidos e opcionais da invenção serão agora descritos: A partícula pré-formada: Como mencionado acima, a partícula pré-formada é um encapsulado de núcleo-casca. Tais encapsulados, particularmente aqueles em que o agente benéfico seja um perfume, acham-se disponíveis na praça ou podem ser produzidos.
Exemplos de cápsulas de perfume que se acham disponíyeisma... praça incluem o ‘Bayscent Lemon’ (Marca Registrada da Lanxess, anteriormente Bayer Chemicals). É vendido como uma dispersão à base de 50 % de água, de um encapsulado de poliuretano contendo um óleo líquido de fragrância de limão. O seu nível de perfume é tipicamente ao redor de 40 a 50 %. A produção das partículas de encapsulado é descrita em várias patentes. Estas partículas podem ter uma casca única simples ou a casca pode ser composta de camadas provendo, por exemplo, insolubilidade na água, resistência estrutural e impermeabilidade. É, no entanto, comum quanto a uma casca única prover todos estes aspectos. É preferível que a partícula pré-formada tenha uma casca existente, a qual seja tanto insolúvel em água quanto impermeável ao agente benéfico (tal como o perfume). Entretanto, considera-se que a casca da partícula pré-formada possa ser permeável ao agente benéfico, mas proporcione estabilidade física à partícula pré-formada, com a casca externa acrescentando tanto a afinidade à celulose quanto a impermeabilidade.
Partículas pré-formadas preferidas são os assim chamados encapsulados de poliuretano, metacrilato de polimetila, uréia de melamina ou formaldeído de melamina. Estes podem ser formados por polimerização interfacial como é conhecido na técnica. As cápsulas pré-formadas podem também ser partículas derivadas coacervadas em que a casca é formada de polímeros aniônicos e catiônicos na forma complexa. A casca externa: O polímero estrutural usado na casca externa dos encapsulados de acordo com a presente invenção pode compreender uma ampla faixa de unidades monoméricas. Por “unidades monoméricas”, como usado neste relatório, denotam-se unidades monoméricas da cadeia polimérica, de modo que as referências a “um polímero compreendendo unidades monoméricas insolúveis”, como aqui usadas, significam que o polímero é derivado de monômeros insolúveis, e assim por diante.
Preferivelmente, as unidades monoméricas são adequadas para polimerização por radical livre. Portanto, preferivelmente o monômero contém pelo menos um grupo etilenicamente insaturado capaz de sofrer a polimerização por adição.
Classes de monômeros adequadas são dadas no grupo consistindo em olefinas, etileno, monômeros vinilaromáticos, ésteres de álcool vinílico com ácidos mono- e dicarboxílicos, ésteres de ácidos mono- e dicarboxílicos monoetilenicamente insaturados com álcoois, nitrilas de ácidos carboxílicos monoetilenicamente insaturados, dienos conjugados, ácidos monocarboxílicos e dicarboxílicos monoetilenicamente insaturados c suas amidas, ácido metacrílico e seus ésteres com álcoois e dióis, ácido acrílico e seus ésteres com álcoois e dióis, maleato de dimetila ou de di-n-butila, e ácido vinil-sulfônico e seus sais solúveis em água, e misturas dos mesmos. A casca pode, opcionalmente, compreender monômeros que sejam retículados. Tais reticulados podem tem pelo menos duas ligações duplas não conjugadas etilenicamente insaturadas. Exemplos são os diacrilatos e dimetacrilatos de alquileno glicol. Outros tipos de monômeros de reticulação adequados são aqueles que são conjugados, tais como o divinil benzeno. Se presentes, estes monômeros constituem de 0,1 a 10 % em peso, com base na quantidade total de monômeros a serem polimerizados na casca. O nível de reticulador pode ser usado para controlar a resistência ao rompimento da casca.
Os monômeros são mais preferivelmente selecionados do seguinte: a) octato de vinila; decanoato de vinila; laurato de vinila; estearato de vinila; ésteres de ácido acrílico, metacrílico, maleico, fumárico ou itacônico com álcool decílico, dodecílico, tetradecílico, Tiexadecílieo e oetadecílico* b) estireno; metilestireno; acetato de vinila o-cloroestireno; propionato de vinila; n-butirato de vinila; ésteres de ácido acrílico, metacrílico, maleico, fumárico ou itacônico com álcool metílico, etílico, n-butílico, isobutílico, n-hexílico e 2-etilexílico; 1,3-butadieno; 2,3-dimetil butadieno; e isopreno, c) ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido itacônico, monoacrilatos e monometacrilatos de poli(alquilenóxido), N-vinil pirrolidona, ácido metacrílico e acrílico, acrilatos e metacrilatos de 2-hídroxietila, acrilatos e metacrilatos de glicerol, metacrilatos e acrilatos de poli(etileno glicol). n-vinil pirrolidona, acriloil morfolina, formamida de vinila, acetamida de n-vinila e caprolactona de vinila, acrilonitrila (71 g/litro), acrilamida, e metacrilamida em níveis de menos do que 10 % em peso do conteúdo unitário monomérico da partícula; metacrilato de 2-(dimetilamino)etila, metacrilato de 2-(dietilamino)etila, metacrilato de 2-(terc-butilamino)etila, metacrilato de 2-aminoetila, metacrilato de 2-(2-oxo-l- imidazolidinil)etila, piridina de vinila, carbazol de vinila, imidazol de vinila, anilina de vinila, e suas formas catiônicas após o tratamento com haletos de alquila; d) toluenos de vinila, benzeno de divinila, diacrilato de etileno glicol, diacrilato de 1,2-propileno glicol, diacrilato de 1,3-propileno glicol, diacrilato de 1,3-butileno glicol, diacrilatos de 1,4-butileno glicol, dimetacrilato de etileno glicol, dimetacrilato de 1,2-propileno glicol, dimetacrilato de 1,3-propileno glicol, dimetacrilato de 1,3-butileno glicol, dimetacrilato de 1,4-butileno glicol, divinilbenzeno, metacrilato de vinila, acrilato de vinila, metacrilato de alila, acrilato de alila, maleato de dialila, fúmarato de dialila, metilenobisacrilamida, acrilato de-ciclopentadienila £ cianurato de trialila.
As partículas da invenção podem opcionalmente compreender unidades monoméricas que sejam derivadas dos monômeros de solubilidade mais elevada do que cerca de 30 g/litro, preferivelmente mais elevada do que 35 g/litro, por exemplo 40 a 45 g/litro, em água (destilada ou equivalente) em 25 °C. Esses monômeros podem ser utilizados em uma mistura monomérica em níveis de até 10 % com base no peso dos monômeros usados. O polímero de ligação à celulose: Como observado acima, a casca externa é formada na presença de um polímero de ligação à celulose. Acredita-se que a presença deste polímero de ligação à celulose na casca externa forneça encapsulados com sua afinidade ao algodão e a outros materiais celulósicos.
Preferivelmente, o polímero de ligação à celulose é um polissacarídeo. O polissacarídeo preferivelmente tem uma estrutura β-1,4-ligada.
Preferivelmente o polissacarídeo é uma celulose, um derivado de celulose, ou outro polissacarídeo p-l,4-Hgado tendo uma afinidade para com a celulose, tal como a polimanana, poliglicano, poliglicomanana, polixiloglicano e poligalactomanana, ou uma mistura destes. O polissacarídeo pode obter sua afinidade quanto à celulose após a hidrólise, tal como é o caso com o monoacetato de celulose, ou, de preferência, pode ter uma afinidade natural para com a celulose.
Preferivelmente, o polissacarídeo é selecionado do grupo consistindo em polixiloglicano e poligalactomanana. Polímeros de ocorrência natural ou os produtos de hidrólise mais curta de polímeros de ocorrência natural, são particularmente preferidos. Por exemplo, polissacarídeos preferidos são a goma de alfarroba, xiloglicano de tamarindo, goma guar, ou suas misturas. Pesos moleculares preferidos para os polímeros situam-se na fãixã dê‘40 kDaltcm a í MDalton.
Em uma forma de realização particularmente preferida, o polissacarídeo é a goma de alfarroba (LBG). Esta não hidrolisa e tem uma afinidade natural para com a celulose. A LBG é extraída da semente (grãos) da alfarrobeira (Ceratonia siliqua).
Preferivelmente, a estrutura do polissacarídeo tem apenas articulações β-1,4. Opcionalmente, o polissacarídeo tem articulações além das articulações β-1,4, tais como as articulações β-1,3. Assim, opcionalmente, algumas outras articulações se acham presentes. As estruturas de polissacarídeos que incluem algum material que não seja um anel de sacarídeo, acham-se também dentro do âmbito da presente invenção (quer terminal ou dentro da cadeia de polissacarídeos). O polissacarídeo pode ser reto ou ramificado. Muitos polissacarídeos de ocorrência natural têm pelo menos algum grau de ramificação, ou de qualquer maneira pelo menos alguns anéis de sacarídeo se acham na forma dos grupos laterais pendentes (os quais não são, portanto, em si próprios, contados na determinação do grau de substituição) em uma estrutura principal de polissacarídeo.
Preferivelmente, o polissacarídeo se acha presente em níveis entre 0,1 % a 20 % p/p em relação ao peso da quantidade total de monômeros na casca externa. Níveis particularmente preferidos são de 1 a 3 % p/p, em que suficiente afinidade é obtida sem uso excessivo do polissacarídeo. O agente benéfico: O núcleo do encapsulado compreende um agente benéfico.Quando usado na lavagem de roupas, a partícula polimérica do núcleo-casca se deposita sobre o tecido. A partícula polimérica de núcleo-casca pode, portanto, ser usada no tratamento do tecido. Tal tratamento pode proporcionar amaciamento, condicionamento, lubrificação, redução de pregas, facilidade em passar a ferro, umectação, preservação das cores e/ou antifelpos^ secagem- rápida, proteção contra UVT -conservação da forma, liberação de sujidades, texturização, repelência a insetos, fungicida, a secagem e/ou benefício fluorescente, ao tecido. Entretanto, o benefício preferido é a liberação do perfume. A partícula polimérica de núcleo-casca pode ser incorporada em uma composição de tratamento na lavagem de roupa e usada no tratamento de tecido contendo algodão.
A partícula polimérica de núcleo-casca pode conferir um benefício de proteção ao agente benéfico, contra a ação dos tensoativos. A proteção é conferida antes e após o agente benéfico ter sido depositado sobre uma superfície. Por exemplo, durante um processo de lavagem de roupa, enquanto a partícula está presente no líquido de lavagem, o polímero mantém o agente benéfico ligado dentro da partícula, dessa forma impedindo-a de ser lixiviada para fora da partícula pelos tensoativos, assim mantendo-a disponível para deposição sobre o tecido. Após a deposição da partícula sobre o tecido, o polímero no núcleo protege o agente benéfico para que não seja removido por lavagem pelos tensoativos, assim intensificando a longevidade da substantividade do agente benéfico ao tecido.
Uma ampla faixa de agentes benéficos pode ser usada na presente invenção. Adequadamente, o agente benéfico pode ser selecionado do grupo consistindo em amaciantes de tecidos, condicionadores, polímeros de liberação de sujidades, agentes de retenção da forma, agentes anti-rugas, auxiliares que facilitam passar a ferro, auxiliares de secagem rápida, lubrificantes, agentes texturizantes, inseticidas, repelentes de insetos, fungicidas, inibidores do fotodesvanecimento, corantes, pigmentos, agentes de fluorescência, e filtros solares, ou misturas dos mesmos. Os agentes benéficos são de preferência agentes protetores químicos e/ou mecânicos, tais como os amaciantes de tecidos, condicionadores, agentes de conservação da forma, agentes anti-rugas, os auxiliares que facilitam passar a ferro, lubrificantes, agentes texturizantes, inseticidas, repelentes de insetos, fungicidas, inibidores do fotodesvanecimento e filtros solares, ou misturas dos mesmos. Agentes benéficos cosméticos e farmacêuticos também podem ser usados. O agente benéfico pode ser um lubrificante, tal como uma silicona, óleo mineral, óleo vegetal e poliéster de açúcar. O agente benéfico é preferivelmente um lubrificante biodegradável, tal como óleos vegetais e poliésteres de açúcar. Um lubrificante altamente preferido no contexto da presente invenção é um poliéster de açúcar (SPE). Eles são conhecidos nos condicionadores e/ou amaciantes de tecidos. Estes materiais são não tóxicos e inerentemente biodegradáveis.
Tipicamente estes materiais são os produtos obteníveis por esterificaçào de um açúcar, tal como um sacarídeo (ou outro poliol cíclico), com um material graxo. No contexto da invenção, o açúcar preferivelmente é um dissacarídeo, de preferência a sacarose, que é esterificada com o ácido graxo, em que o grau de esterificação é de 1 (mono) a 8 (octa). O ácido graxo preferivelmente tem um comprimento de cadeia de C12 a C22 e pode ser monoinsaturado. Exemplos de ácidos graxos adequados são os ácidos Láuricos (C]2), Mirístico (C]4), Palmítico (Ci<s), Esteárico (C]8), Oléico (C]8:i), Beênico (C22) e Erúcico (C22;i).
Os valores de Equilíbrio Hidrofílico-Lipofílico (HLB) dos SPE’s que são adequados para uso na invenção são adequadamente de 0 a 4, preferivelmente de 0 a 2. O HLB é um parâmetro bem conhecido daqueles habilitados na técnica, e uma referência da literatura é: “Modem Aspects of Emulsion Science”, The Royal Society of Chemistry, 1998, página 179.
Os poliésteres de açúcar podem ser representados pela fórmula a seguir: em que (para ácidos graxos morroin saturados) Poliésteres de açúcar preferidos são os poliésteres de sacarose. Poliésteres de sacarose preferidos são selecionados dentre tetraestearato de sacarose e tetraerucato de sacarose, tetralaurato de sacarose, tetraoleato de sacarose, tetrapalmitato de sacarose e tetrapalma nuclear, mais preferível o tetraerucato de sacarose. Deve ser observado que estes poliésteres de sacarose normalmente contêm uma dispersão de graus de substituição sobre os anéis de sacarídeos; por exemplo o tetraestearato de sacarose também compreende triestearato, pentaestearato, hexaestearato etc. Além disso, os poliésteres de açúcar podem conter traços de tensoativo que sejam separados do tcnsoativo principal e do co-tensoativo. O SPE pode ser uma mistura de diferentes ácidos graxos, tal como uma mistura de oleato e estearato, por exemplo a palma nuclear contém uma mistura de ácido láurico, ácido esteárico, ácido mirístico, ácido palmítico e ácido oléico.
Um poliéster de açúcar altamente preferido para uso na presente invenção é o ER-290 da Mitsubishi Ryoto, o qual é um tetraerucato de sacarose e, de acordo com especificação dos fabricantes, é principalmente Pentaerucato, Tetraerucato e Hexaerucato, e tem um valor de HLB de 2. O lubrificante (tal como um poliéster de açúcar) pode ser incorporado no núcleo em uma ampla faixa de níveis. Por exemplo, de 0,1 a 99 %, preferivelmente de 50 a 99 %, em peso do núcleo total.
Outros lubrificantes adequados são os óleos de silicona de funcionalidade amino, tais como o Rhodorsil Oil Extrasoft fornecido pela Rhodia Silicones. Outras siliconas podem ser selecionadas daquelas apresentadas nas GB 1.549.180A, EP 459.821 A2 r EP 459822 A. Outros lubrificantes adequados incluem qualquer daqueles conhecidos para uso como lubrificantes de banho de corante na indústria têxtil.
Como observado acima, agentes benéficos particularmente preferidos são os perfumes. Como igualmente observado acima, os perfumes encapsutados pré-formados acham-se disponíveis na praça.
Os componentes úteis do perfume incluem materiais de origem tanto natural quanto sintética. Eles incluem compostos isolados e misturas. Exemplos específicos de tais componentes podem ser encontrados na literatura em circulação, por exemplo em FenaroWs Handbook of Flavor Ingredients, 1975, CRC Press; Synthetic Food Adjuncts, 1947 por Μ. B. Jacobs, editado por Van Nostrand; ou Perfume and Flavor Chemicals por S, Arctander 1969, Montclair, N.J. (USA). Estas substâncias são bem conhecidas da pessoa habilitada na técnica de perfumaria, essências e/ou produtos aromatizantes ao consumidor, isto é, de comunicar um odor e/ou um aroma ou sabor a um produto ao consumidor tradicionalmente perfumado ou aromatizado, ou de modificar o odor e/ou o sabor do referido produto ao consumidor.
Por perfume, neste contexto, não se denota apenas uma fragrância de produto completamente formulado, mas também componentes selecionados dessa fragrância, particularmente aqueles que são propensos à perda, tais como as assim chamadas ‘notas de cabeça'.
As notas de cabeça são definidas por Poucher {Journal of the Society of Cosmetic Chemists 6(2): 80 [1955]). Exemplos de notas de cabeça bem conhecidos incluem os óleos cítricos, linalol, acetato de linalil, lavanda, diidromircenol, óxido de rosa e cis-3-hexanol. As notas de cabeça tipicamente compreendem de 15 a 25 % em peso de uma composição de perfume, e naquelas formas de realização da invenção que contêm um nível aumentado de notas de cabeça é considerado que pelo menos 20 % em peso devem estar presentes dentro do encapsulado.
Componentes de perfumes típicos que são vantajosos serem encapsulados, incluem aqueles com um ponto de ebulição relativamente baixo, preferivelmente aqueles com um ponto de ebulição de menos do que 300, preferivelmente menos do que 250 graus Celsius. É também vantajoso éncãpsular componentes de perfumes que tenham um LogP baixa (isto _é, aqueles que serão divididos em água), preferivelmente com um LogP de menos do que 3,0. Estes materiais, de ponto de ebulição relativamente baixo e de LogP relativamente baixo, têm sido denominados de ingredientes de perfume de “florescência retardada” e incluem os seguintes materiais: Crapoato de Alila Acetato de Amila Propionato de Amila Aldeído Anísico Anisol Benzaldeído Acetato de Benzila Acetona Benzílica Álcool Benzílico Formiato de Benzila Iso-valerato de benzila Propionato de Benzila Gama-Hexenol Beta Goma de Cânfora Levo-Carvona d-Carvona r Álcool Cinâmico Formiato de Cinamila Cis-Jasmona Acetato de cÍs-3-HexenÜa Álcool Cumínico Ciclal C
Carbinol Dimetil Benzílico Acetato de Carbinol Dimetil Benzílico Acetato d tr Etila Aceto Acetato de Etila Cetona Etil Amílica Benzoato de Etila Butirato de Etila Cetona Etil Hexílica Fenil Acetato de Etila Eucaliptol Eugenol Acetato de Fenchila Acetato Flor (Acetato triciclo de Decenila) Fruteno (Propionato triciclo de Decenila) Geraniol Flexenol Acetato de Flexanila Acetato de Hexila Formiato de Flexila Álcool Hidratrópico Hidroxicitronelal Indona Álcool Isoamílico Iso-Mentona Acetato de Isopulegila Isoquinolona Lingustral Linalol Oxido de Linalol Formiato de Linalila Mentona xetofenona Mentíiica Cetona Metil Amílica Antranilato de Metila Benzoato de Metila Acetato de Metil Benila Eugenol Metílico Heptenona Metílica Carbonato de Metil Heptina Cetona Metil Heptílica Cetona Metil Hexílica Acetato de Metil Fenil Carbinila Salicilato de Metila Antranilato de Metil-N-Metila Nerol Octalactona Álcool Octílico p-Cresol Éter p-Cresol Metílico Acetofenona de p-Metóxi Acetofenona de p-Metila Fenóxi Etanol Acetaldeído Fenílico Acetato de Fenil Etila Álcool Fenil Etílico Carbinol Fenil Etil Dimetílico Acetato de Prenila Bomato de Propila Pulegona Oxido de Rosa Safrol 4-Terpinenol Alfa-Terpinenol Viridina É comum uma pluralidade de componentes de perfume estar presente em uma formulação. Nos encapsulados da presente invenção, é considerado que existirá quatro ou mais, preferivelmente cinco ou mais, mais preferível seis ou mais, ou mesmo sete ou mais, componentes de diferentes perfumes da lista fornecida de perfumes de floração retardada dada acima, presentes no perfume encapsulado.
Outro grupo de perfumes com os quais a presente invenção poderá ser aplicada, são os assim chamados materiais de 'aromaterapia'. Estes incluem muitos componentes também usados em perfumaria, incluindo componentes de óleos essenciais tais como a Salva de Esclaréia, o Eucalipto, Gerânio, Lavanda, Extrato de Macis, Nérole, Nóz Moscada, Hortelã, Folha de Violeta, e Valeriana. Por meio da presente invenção, estes materiais podem ser transferidos para artigos têxteis que sejam usados ou de outra forma entrem em contato com o corpo humano (tais como lenços e roupa de cama).
Encapsulados particularmente preferidos são aqueles em que o núcleo compreende componentes de perfume como um agente benéfico, e a casca polimérica externa compreenda um polissacarídeo de ligação de celulose seja selecionada do grupo de goma de alfarroba, xiloglicano de tamarindo, goma guar, ou misturas dos mesmos.
Fabricação: O processo preferido para a fabricação de encapsulados de acordo com a presente invenção, é a polimerização por radical de uma casca externa ao redor de um encapsulado existente.
Os polímeros de formação da casca mencionados acima, em particular os acetatos de vinila, são adequados para a polimerização por radical. Aqueles experientes na técnica reconhecerão .que um iniciador químico será geralmente requerido, mas que existem casos em que as formas alternativas de iniciação serão possíveis, por exemplo a iniciação ultra-sônica ou a iniciação por irradiação.
Um processo preferido compreende as etapas de: (i) obter um agente benéfico encapsulado, (ii) colocar em suspensão o agente benéfico encapsulado em um meio aquoso que seja preferivelmente livre da adição de tensoativos e contenha tanto o monômero quanto o polissacarídeo de ligação à celulose, (iii) adicionar um iniciador de tal modo que a polimerização prossiga.
Em uma forma de realização típica, a mistura de reação é aquecida em 50 a 100 graus Celsius para facilitar a polimerização durante um período de 1 a 5 horas. O iniciador é preferivelmente um produto químico ou produtos químicos capazes de formar radicais livres. Tipicamente, os radicais livres podem ser formados ou por cisão homolítica (isto é, homólíse) de uma ligação única, ou por transferência única de elétrons para, ou de, um íon ou molécula (por exemplo, as reações de oxirredução).
Adequadamente, no contexto da invenção, a homólise pode ser obtida pela aplicação de calor (tipicamente na faixa de 50 a 100 °C). Alguns exemplos de iniciadores adequados nesta classe são aqueles que possuem grupos peróxido (-0-0-) ou azo (-N=N-), tais como o peróxido de benzoíla, o peróxido de t-butila, o peróxido de hidrogênio, o azobisisobutironitrila e o persulfato de amônio. A hemólise pode também ser obtida pela ação de radiação (usualmente ultravioleta), em cujo caso ela é denominada fotólise. Exemplos são a dissociação de 2,2’-azobis (2-cianopropano) e a formação de radicais livres de benzofenona e benjoim.
As reações de oxirredução também podem ser usadas para gefar radicais livres. Neste caso, um agente de oxidação -é pareado com um agente redutor que, então, sofre uma reação de oxirredução. Alguns exemplos de pares apropriados no contexto da invenção são o persulfato de amônio/metabissulfito de sódio, hidroperóxido de cumila/íon ferroso, e peróxido de hidrogênio/ácido ascórbico.
Iniciadores preferidos são selecionados dentre os seguintes: Homolíticos: Peróxido de benjoíla, peróxido de t-butila, peróxido de hidrogênio, azobisisobutironitrila, persulfato de amônio, 2,2’-azobis (cianopropano), benzofenona, benjoim, Oxirredução: mistura de persuifato de amònio/metabissulfito de sódio, mistura de hidroxiperóxido de cumüa/íon ferroso, e/ou mistura de peróxido de hidrogênio/ácido ascórbico. iniciadores preferidos são o persuifato de amorno e a mistura de peróxido de hidrogênio/ácido ascórbico. O nível preferido de iniciador situa-se na faixa de 0,1 a 5,0 % p/p em peso do monômero, mais preferível o nível situa-se na faixa de 1,0 a 3,0 % p/p em peso do monômero.
Quando o agente benéfico seja SPE, o iniciador preferido é o persuifato de amônio e a fase aquosa é tamponada com bicarbonato de sódio.
Os agentes de transferência de cadeia podem opcionalmente ser usados para reduzir o grau de polimerização e, em conseqüência, o peso molecular final do polímero. Um agente de transferência de cadeia contém átomos de hidrogênio muito lábeis, que são facilmente extraídos por uma cadeia polimérica de propagação. Isto termina a polimerização do polímero de desenvolvimento, mas gera um novo sítio reativo sobre o agente de transferência de cadeia que pode então prosseguir para iniciar outra polimerização do monômero remanescente. Os agentes de transferência de cadeia no contexto da invenção tipicamente contém funcionalidade tiol (mercaptana) e pode ser representado pela fórmula química geral RS-H, tal cofrio ã mercaptanan-dodecílica-e o^2-fflereaptoetanol. ......
Agentes de transferência de cadeia preferidos são o mono-tíoglicerol e mercaptana n-dodecílica, usados, preferivelmente, nos níveis de 0 a 5 % p/p com base no peso do monômero, e mais preferível em um nível de 0,25 % p/p com base no peso do monômero.
Acredita-se que o polissacarídeo de ligação à celulose possa ter uma parte útil na reação de polimerização. Sem que se deseje estar ligados pela teoria, acredita-se que, na presença do iniciador, o polissacarídeo se tome radicalmente ativo e a espécie formada possa tanto iniciar quanto terminar a propagação da cadeia radical. Acredita-se que isto resulte na articulação covalente do polissacarídeo à superfície das partículas, além da captura ou adsorçào física no polímero quando ele esteja sendo formado dos monômeros. A relação de encapsulado para revestimento é preferivelmente melhor do que 40:60, e mais preferível de 50:50, ou melhor. Tipicamente, a relação se situará na faixa de 50:50 a 90:10. Acima de 90:10, existe deposição reduzida.
Os tamanhos de partículas dos encapsulados revestidos são tipicamente de 1 a 30 mícrons. As partículas maiores começam a ser visíveis ao olho nu, enquanto as partículas menores tendem a ser removidas na lavagem. As partículas em tomo de 5 a 15 mícrons são invisíveis ao olho e apresentam boa filtração sobre os tecidos.
Composições de Tratamento na lavagem de roupa: As partículas poliméricas da casca do núcleo da invenção podem ser incorporadas nas composições de lavagem de roupa.
As partículas poliméricas da casca do núcleo são tipicamente incluídas nas referidas composições nos níveis de 0,001 % a 10 %, de preferência de 0,005 % a 5 %, o mais preferível de 0,01 % a 3 % em peso da composição total. O ingrediente ativo nas composições é preferivelmente um agente tensoativo-ou um-agente condicionador de tecidos. MaÍs__do que jum ingrediente ativo pode ser incluído. Para algumas aplicações, uma mistura de ingredientes ativos pode ser usada.
As composições da invenção podem ser em qualquer forma física, por exemplo um sólido tal como um pó ou grânulos, um tablete, uma barra sólida, uma pasta, gel ou líquido, especialmente um líquido de base aquosa. Em particular, as composições podem ser usadas nas composições de lavagem de roupa, especialmente em composição de lavagem de roupas líquida, em pó ou em tablete.
As composições da presente invenção são preferivelmente composições de lavagem de roupas, especialmente as composições de lavagem principal (lavagem de tecidos) ou composições de amaciamento com adição de edulcoração. As composições de lavagem principal podem incluir um agente de amaciamento de tecidos, e as composições de amaciamento de tecidos com adição de edulcoração podem incluir compostos tensoativos, particularmente compostos tensoativos não iônicos.
As composições detergentes da invenção podem conter um composto tensoativo, que pode ser escolhido dentre compostos de sabão e não sabão aniônicos, catiônicos, não iônicos, anfóteros e zuiteriônicos, e misturas dos mesmos. Muitos compostos tensoativos adequados acham-se disponíveis e são completamente descritos na literatura, por exemplo em “Surface-Active Agents and Detergents”, Volumes I e II, por Schwartz, Perry e Berch (Wiley Interscience).
Os compostos detergentes ativos preferidos que podem ser usados são os compostos de sabões e não sabões sintéticos aniônicos e não iônicos.
As composições da invenção podem conter sulfonato alquilbenzeno linear, particularmente os sulfonatos alquilbenzenos lineares tendo um comprimento de cadeia alquílica de C8 a C|5. É preferível que o nível do sulfonato alquilbenzenolinear seja de 0 % em peso a 3(L% em peso, mais preferível de 1 % em peso a 25 % em peso, o mais preferível de 2 % em peso a 15 % em peso, em peso da composição total.
As composições da invenção podem conter outros tensoativos aniônicos em quantidades adicionais aos percentuais citados acima. Tensoativos aniônicos adequados são bem conhecidos daqueles habilitados na técnica. Exemplos incluem os sulfatos de alquila primários e secundários, particularmente os sulfatos de alquila primários C8 a C]5; os sulfatos de éter alquílico; os sulfonatos de olefina; os sulfonatos de alquíl xílenos; os sulfossuccinatos de dialquila; e os sulfonatos de éster de ácido graxo. Os sais de sódio são geralmente preferidos.
As composições da invenção também podem conter tensoativo não iônico. Os tensoativos não iônicos que podem ser usados incluem os etoxilatos de álcool primário e secundário, especialmente os álcoois alifáticos C8 a C20 etoxilados com uma média de 1 a 40 moles de óxido de etileno por mol de álcool, e mais especialmente os álcoois alifáticos primários e secundários Cio a C15 etoxilados com uma média de 1 a 10 moles de óxido de etileno por mol de álcool.
Tensoativos não iônicos não etoxilados incluem os alquilpoliglicosídeos, os monoéteres de glicerol e as poliidroxiamidas (glucamida). É preferível que o nível de tensoativo não iônico seja de 0 % em peso a 30 % em peso, preferivelmente de 1 % em peso a 25 % em peso, o mais preferível de 2 % em peso a 15 % em peso, em peso da composição total.
Qualquer agente condicionador de tecidos convencional pode ser usado nas composições da presente invenção. Os agentes de condicionamento podem ser catiônicos ou não iônicos. Se o composto condicionador de tecidos tiver de ser empregado em uma composição Para uso na fase de enxágüe, ele tipicamente será catiônico. Ele pode, por exemplo, ser usado nas quantidades de 0,5 % a 35 %, preferivelmente de 1 % a 30 %, mais preferível de 3 % a 25 % em peso da composição.
Os compostos de amaciamento de tecidos catiônicos adequados são substancialmente materiais de amônio quaternário substancialmente insolúveis em água, compreendendo uma cadeia longa única de alquila ou alquenila tendo um comprimento de cadeia médio maior ou igual a C2o ou, mais preferível, compostos compreendendo um grupo principal polar e duas cadeias de alquila ou alquenila tendo um comprimento de cadeia médio maior ou igual a C|4. Preferivelmente os compostos amaciantes de tecidos têm duas cadeias de alquila ou alquenila de cadeia longa tendo um comprimento de cadeia médio maior ou igual a CUl. O mais preferível é que pelo menos 50 % dos grupos alquila ou alquenila de cadeia longa tenham um comprimento de cadeia de Cl8 ou acima. É preferível que os grupos alquila ou alquenila de cadeia longa do composto amaciante de tecidos sejam predominantemente lineares.
Os compostos de amônio quaternário tendo dois grupos alifáticos de cadeia longa, por exemplo, cloreto de distearildimetil amônio e cloreto de di(alquila de sebo endurecido) dimetil amônio, são amplamente usados nas composições condicionadoras de enxágüe comercialmente disponíveis. Outros exemplos destes compostos catiônicos devem ser encontrados em “Surfactants Science Series” volume 34 ed. Richmond 1990, volume 37 ed. Rubingh 1991 e volume 53 eds. Cross e Singer 1994, Marcei Dekker Inc. New York”.
Qualquer dos tipos convencionais de tais compostos pode ser usado nas composições da presente invenção.
Os compostos amaciantes de tecidos são preferivelmente compostos que fornecem amaciamento excelente, e são caracterizados por umar temperatura de transição de L a L de riusão de cadeia maior do que 250 °C, preferivelmente maior do que 350 °C, o mais preferível maior do que 450 °C. Esta transição de L a L pode ser medida por calorimetria de varredura diferencial, como definido em “Handbook of Lipid Bilayers”, D. Marsh, CRC Press, Boca Raton, Flórida, 1990 (páginas 137 e 337).
Os compostos de amaciamento de tecidos substancialmente insolúveis em água são definidos como compostos amaciantes de tecidos tendo uma solubilidade de menos do que 1 x 10'3 % em peso em água desmineralizada em 20 °C. Preferivelmente os compostos amaciantes de tecidos têm uma solubilidade de menos do que 1 x 10'4 % em peso, mais preferível de menos do que 1 x IO’8 a 1 x 10'6 % em peso.
Especialmente preferidos sâo os compostos de amaciamento de tecidos catiônicos que sejam materiais de amônio quaternário insolúveis em água tendo dois grupos alquila ou alquenila C12-22 conectados à molécula através de pelo menos uma ligação éster, preferivelmente duas ligações éster. Um material de amônio quaternário de ligação éster especialmente preferido pode ser representado pela fórmula: em que cada grupo R5 é independentemente selecionado de grupos alquila ou hidroxialquila Cm ou grupos alquenila C2-4; cada grupo R6 é independentemente selecionado de grupos alquila ou alquenila Cg-28; e em que R7 é um grupo alquileno linear ou ramificado de 1 a 5 átomos de carbono, T é e p é 0 ou é um número inteiro de 1 a 5. O cloreto de di(seboxiloxietiI)dimetiI amônio e/ou seu análogo de sebo endurecido, é um composto especialmente preferido desta fórmula.
Um segundo tipo preferido de material de amônio quaternário pode ser representado pela fórmula: em que R5, p e R6 são como definidos acima.
Um terceiro tipo preferido de material de amônio quaternário são aqueles derivados de trietanolamina (daqui em diante referidos como ‘TEA quais’) como descrito, por exemplo, na U.S. 3.915.867 e representado pela fórmula: em que T é H ou (R8-CO-) em que o grupo R8 é independentemente selecionado dos grupos alquila ou alquenila C8_28 e R9 é os grupos alquila ou hidroxialquila C1-4 ou os grupos alquenila C2-4. Por exemplo N-m e t ί 1 -Ν,Ν,Ν-tr i e tano 1 am i n a di-seboéster ou cloreto ou metossulfato de amônio quaternário de di-seboéster endurecido. Exemplos de TEA quats comercialmente disponíveis incluem Rewoquat WE18 e Rewoquat WE20, ambos parcialmente insaturados (da WITCO), Tetranyl AOT-1, completamente saturado (da KAO) e Stepantex VP 85, completamente saturado (da Stepan). É vantajoso que o material de amônio quaternário seja biologicamente biodegradável.
Materiais preferidos desta classe, tais como o cloreto propano de l,2-bis(sebooilóxi endurecido)-3-trimetilamônio, e seus métodos de preparação, são, por exemplo, descritos na U.S. 4.137.180 (Lever Brothers Co.). Preferivelmente estes materiais compreendem pequenas quantidades do monoéster correspondente como descrito na U.S. 4.137.180, por exemplo o cloreto propano de 1 -sebooilóxi endurecido-2-hidróxi-3-trimetilamônio.
Outros agentes amaciantes catiônicos são os sais de piridínio alquílico e as espécies de imidazolina substituída. Igualmente úteis são as aminas primárias, secundárias e terciárias e os produtos de condensação de ácidos graxos com alquilpoliaminas.
As composições podem, alternativa ou adicionalmente, conter amaciantes de tecidos catiônicos solúveis em água, como descrito na GB 2 Ό39 554Β (Unilever).
As composições podem compreender um composto amaciante de tecidos catiônico e um óleo, por exemplo como descrito na EP-A-0829531.
As composições podem, alternativa ou adicionalmente, conter agentes amaciantes de tecidos não iônicos, tais como a lanolina e os seus derivados. As lecitinas e outros fosfolipídeos são também compostos amaciantes adequados.
Nas composições amaciantes de tecidos pode estar presente um agente estabilizador não iônico. Agentes estabilizadores não iônicos adequados pode estar presentes, tais como os álcoois lineares Cg a C22 alcoxilados com 10 a 20 moles de óxido de alquileno, álcoois CIU a C2(), ou misturas dos mesmos. Outros agentes estabilizantes incluem os polímeros de defloculação como descrito na EP 0415698 A2 e na EP 0458599 Bl.
Vantajosamente o agente estabilizante não iônico é um álcool linear Cg a C12 alcoxilado com 10 a 20 moles de óxido de alquileno. De preferência, o nível de estabilizador não iônico acha-se dentro da faixa de 0,1 a 10 % em peso, mais preferível de 0,5 a 5 % em peso, o mais preferível de 1 a 4 % em peso. A relação molar do composto de amônio quaternário e/ou outro agente amaciante catiônico, para o agente estabilizador não iônico acha-se adequadamente dentro da faixa de 40:1 a cerca de 1:1, preferivelmente dentro da faixa de 18:1 a cerca de 3:1. A composição pode também conter ácidos graxos, por exemplo os ácidos monocarboxílicos de alquila ou alquenila C8 a C24 ou seus polímeros. Preferivelmente são usados ácidos graxos saturados, em particular ácidos graxos Cj6 a Cig de sebo endurecido. Preferivelmente o ácido graxo é não saponificado, mais preferível 0 ácido graxo é livre, por exemplo, de ácido oléico, ácido láurico ou ácido graxo de sebo. O nível de material de ácido graxo é preferivelmente de mais do que 0,1 % em peso, mais preferível de mais do que 0,2 % em peso. As composições concentradas podem compreender de 0,5 a 20-% em peso-de ácido graxo, mais preferível de 1 % a — 20 % em peso. A relação em peso do material de amônio quaternário ou outro agente amaciante catiônico para o material de ácido graxo, é preferivelmente de 10:1 a 1:10. É também possível incluir certos tensoativos catiônicos monoalquílicos, que podem ser usados nas composições de lavagem principal para tecidos. Os tensoativos catiônicos que podem ser usados incluem os sais de amônio quaternário da fórmula geral R1R2R3R4N+X-, em que os grupos R são cadeias de hidrocarboneto longas ou curtas, tipicamente grupos de alquila, hidroxialquila ou alquila etoxilada, e X é um contra-íon (por exemplo, compostos em que RI seja um grupo alquila Cx-C22, preferivelmente um grupo alquila Q-Cmou Cj2-CM, R2 é um grupo metila, e R3 c R4, que podem ser os mesmos ou diferentes, são grupos metila ou hidroxietila); e ésteres catiônicos (por exemplo, ésteres de colina). A escolha do composto tensoativo, e a quantidade presente, dependerá do uso pretendido da composição detergente. Nas composições de lavagem de tecidos, sistemas diferentes de tensoativos podem ser escolhidos, como é bem conhecido do formulador habilitado, para produtos de lavagem manual e para produtos destinados ao uso em diferentes tipos de máquina de lavar. A quantidade total de tensoativo presente dependerá também do uso final pretendido e pode ser tão elevada quanto 80 % em peso, por exemplo, em uma composição para lavar tecidos à mão. Nas composições para lavagem de tecidos na máquina, uma quantidade de 5 a 40 % em peso é geralmente apropriada. Tipicamente as composições compreenderão pelo menos 2 % em peso de tensoativo, por exemplo 2 a 60 %, preferivelmente 15 a 40 %, o mais preferível 25 a 35 %, em peso da composição.
Composições detergentes adequadas para uso na maioria das máquinas automáticas de lavagem de tecidos geralmente contêm tensoativo sem sabão, gu tensoativo não iônicoç ou combinações dos dois em qualquer relação adequada, opcionalmente junto com o sabão.
As composições da invenção, quando usadas como composições de lavagem de tecido de lavagem principal, embora composições isentas de reforçadores, as quais usem tensoativos tolerantes ao cálcio, são consideradas. Quando presente, a quantidade total de reforçador da detergência nas composições variará tipicamente de 5 a 80 % em peso, preferivelmente de 10 a 60 % em peso, em peso das composições.
Reforçadores inorgânicos que podem estar presentes incluem o carbonato de sódio, se desejável em combinação com uma semente de cristalização para o carbonato de cálcio, como apresentado na GB 1 437 950 (Unilever); aluminossilicatos cristalinos e amorfos, por exemplo zeólitos, como descrito na GB 1 473 201 (Henkel), aluminossilicatos amorfos como apresentado na GB 1 473 202 (Henkel) e aluminossilicatos cristalinos/amorfos misturados, como apresentado na GB 1 470 250 (Procter & Gamble); e silicatos em camadas, como apresentado na EP 164 514B (Hoechst). Reforçadores de fosfato inorgânicos, por exemplo o ortofosfato, o pirofosfato e o tripolifosfato de sódio, são também adequados para uso com esta invenção.
As composições da invenção preferivelmente contêm um metal alcalino, preferivelmente o reforçador de aluminossilicato de sódio. Os aluminossilicatos de sódio podem, geralmente, ser incorporados nas quantidades de 10 a 70 % em peso (base anidra), preferivelmente de 25 a 50 % em peso. O aluminossilicato de metal alcalino pode ser ou cristalino ou amorfo, ou misturas dos mesmos, tendo a fórmula geral: 0,8-1,5 Na20. A1203. 0,8-6 Si02.
Estes materiais contêm alguma água ligada e são requeridos de modo a terem uma capacidade de troca de íons de cálcio de pelo menos 50 mg de Si02 (na fórmula acima). Tanto os materiais amorfos quanto os cristalinos podem ser preparados facilmente pela reação entre o silicato de sódio e o aluminado de sódio, como amplamente descrito na literatura. Reforçadores de detergência de troca de íons de aluminossilicato de sódio cristalino adequados são descritos, por exemplo, na GB 1 429 143 (Procter & Gamble). Os aluminossilicatos de sódio preferidos deste tipo são os bem conhecidos zeólitos A e X comercialmente disponíveis, e as misturas dos mesmos. O zeólito pode ser o zeólito 4A comercialmente disponível, agora amplamente usado nos pós detergentes de lavagem de roupa. No entanto, de acordo com uma forma de realização preferida da invenção, o reforçador de zeólito incorporado nas composições da invenção é o zeólito P de alumínio máximo (zeólito MAP) como descrito e reivindicado na EP 384 070A (Unilever). O zeólito MAP é definido como aluminossílicato de metal alcalino do tipo de zeólito P tendo uma relação em peso de silício para alumínio não excedente de 1,33, preferivelmente dentro da faixa de 0,90 a 1,33, e o mais preferível dentro da faixa de 0,90 a 1,20.
Especial mente preferido é o zeólito MAP tendo a relação em peso de silício para alumínio não excedente de 1,07, mais preferível de cerca de 1,00. A capacidade de ligação de cálcio do zeólito MAP é geralmente de pelo menos 150 mg de CaO por grama de material anidro.
Os reforçadores orgânicos que podem estar presentes incluem os polímeros de policarboxilato, tais como os poliacrilatos, os copolímeros de acrílico/maleico, e os fosfinatos acrílicos; policarboxilatos monoméricos tais como citratos, gliconatos, oxidissuccinatos, mono-, di- e trissuccinatos, succinatos de carboximetilóxi, carboximetiloximalonatos, dipicolinatos, hidroxietiliminodiacetatos, malonatos e succinatos de alquila e alquenila; e sais de ácidos graxos sulfonados. Esta lista não é fornecida como sendo exaustiva. -Reforçadores orgânicos especialmente -preferidos- são os citratos, adequadamente usados nas quantidades de 5 a 30 % em peso, de preferência 10 a 25 % em peso; e polímeros acrílicos, mais especialmente copolímeros acrílicos/maleicos, adequadamente usados nas quantidades de 0,5 a 15 % em peso, preferivelmente de 1 a 10 % em peso.
Reforçadores, tanto inorgânicos quanto orgânicos, acham-se de preferência presentes na forma de sal de metal alcalino, especialmente o sal de sódio.
As composições em conformidade com a invenção também podem, adequadamente, conter um sistema de branqueamento. Certas combinações de agentes benéficos e sistemas branqueadores são incompatíveis (por exemplo, os sistemas de branqueamento catalíticos reagirão com certos componentes de perfume) e isto proporciona uma outra vantagem para os encapsulados da presente invenção. As composições de lavagem de tecidos podem desejavelmente conter compostos de branqueamento de peróxi, por exemplo persais inorgânicos ou peroxíácidos orgânicos, capazes de produzir peróxido de hidrogênio em solução aquosa.
Compostos de branqueamento de peróxi adequados incluem os peróxidos orgânicos, tais como o peróxido de uréia, e persais inorgânicos tais como os perboratos, percarbonatos, perfosfatos, persilicatos e persulfatos de metal alcalino. Persais inorgânicos preferidos são o perborato de sódio monoidrato e tetraidrato, e o percarbonato de sódio.
Especialmente preferido é o percarbonato de sódio tendo um revestimento protetor contra a desestabilização pela umidade. O percarbonato de sódio tendo um revestimento protetor compreendendo metaborato de sódio e silicato de sódio, é descrito na GB 2 123 044B (Kao). O composto de branqueamento de peróxi está adequadamente presente em uma quantidade de 0,1 a 35 % em peso, preferivelmente de 0,5 a 25 % em peso. O composto de branqueamento de peróxi pode ser usado em combinação com um - ativador de - branqueamento (precursor 4a branqueamento) para melhorar a ação de branqueamento em temperaturas baixas de lavagem. O precursor de branqueamento se acha adequadamente presente em uma quantidade de 0,1 a 8 % em peso, preferivelmente de 0,5 a 5 % em peso.
Precursores de branqueamento preferidos são os precursores de ácido peroxicarboxílico, mais especialmente os precursores de ácido peracético e os precursores de ácido pemoanóico. Precursores de branqueamento especialmente preferidos, adequados para uso na presente invenção, são o N,N,N\N’-tetraacetii etilenodiamina (TAED) e o nonanoiloxibenzeno sulfonato de sódio (SNOBS). Os novos precursores de branqueamento de amônio quaternário e de fosfônio apresentados nas U.S. 4.751.015 e U.S. 4.818,426 (Lever Brothers Company) e na EP 402 971A (Unilever), e os precursores de branqueamento catiônicos apresentados nas EP 284 292A e EP 303 520A (Kao), são também de interesse. O sistema de branqueamento pode ser ou suplementado ou substituído por um peroxiácido. Exemplos de tais perácidos podem ser encontrados nas U.S. 4.686.063 e U.S. 5.397.501 (Unilever) . Um exemplo preferido é a classe de perácidos de imido peroxicarboxíiico descritos nas EP A 325 288, EP A 349 940, DE 382 3172 e EP 325.289. Um exemplo particularmente preferido é o ácido peróxi capróico de ftalimido (PAP). Tais perácidos acham-se adequadamente presentes em 0,1 a 12 %, preferivelmente 0,5 a 10 %.
Um estabilizador de branqueamento (seqüestrante de metal de transição) pode também estar presente. Estabilizadores de branqueamento adequados incluem o etilenodiaminotetraacetato (EDTA), os polifosfonatos tais como o Dequest (Marca Registrada) e os estabilizadores não fosfato tais como o EDDS (ácido etilenodiamina dissuccínico). Estes estabilizadores de branqueamento são igualmente úteis para remoção de manchas, especialmente em produtos contendo baixos níveis de espécies de branqueamento ou sem espécies de branqueamento.
Um sistema de branqueamento especialmente preferido compreende um composto de branqueamento de peróxi (preferivelmente o percarbonato de sódio opcionalmente junto com um ativador do branqueamento), e um catalisador de branqueamento de metal de transição como descrito e reivindicado nas EP 458 397A, EP 458 398A e EP 509 787A (Unilever).
As composições de acordo com a invenção também podem conter uma ou mais enzimas.
Enzimas adequadas incluem as proteases, as amilases, as celulases, as oxidases, as peroxidases e as lipases, utilizáveis para incorporação nas composições detergentes. Enzimas proteolíticas preferidas (proteases) são os materiais de proteínas cataliticamente ativas, que degradam ou alteram os tipos de manchas de proteínas quando presentes, como nas manchas de tecido em uma reação de hidrólise. Elas podem ser de qualquer origem adequada, tal como de origem vegetal, animal, bacteriana ou de levedura.
As enzimas proteolíticas ou as proteases de várias qualidades e origens, e tendo atividade nas várias faixas de pH de 4 a 12, acham-se disponíveis e podem ser usadas na presente invenção. Exemplos de enzimas proteolíticas adequadas são as subtilisinas, que são obtidas de cepas particulares de B. Subtilis, B. licheniformis, tais como as subtilisinas Maxatase comercialmente disponíveis (Marca Registrada), fornecidas pela Genecor International N.V., Delft, Holanda, e a Alcalase (Marca Registrada), fornecida pela Novozymes Industri A/S, Copenhague, Dinamarca).
Particularmente adequada é uma protease obtida de uma cepa de Bacillus tendo atividade máxima na totalidade da faixa de pH de 8 a 12, sendo comercialmente disponível, por exemplo da Novozymes Industri A/S sob as denominações comerciais4^gistradas de Esperase (Marca Registrada) e Savinase (Marca Registrada). A preparação destas enzimas análogas é descrita na GB 1 243 785. Outras proteases comerciais são a Kazusase (Marca Registrada obtenível da Showa-Denko of Japan), a Optimase (Marca Registrada da Miles Kali-Chemie, Hannover, Alemanha Ocidental), e Superase (Marca Registrada obtenível da Pfizer dos U.S.A.).
Enzimas de detergência são comumente empregadas na forma granular nas quantidades de cerca de 0,1 a cerca de 3,0 % em peso. No entanto, qualquer forma física adequada de enzima pode ser usada.
As composições da invenção podem conter metal alcalino, preferivelmente carbonato de sódio, de modo a aumentar a detergência e facilitar o processamento. O carbonato de sódio pode adequadamente estar presente nas quantidades variando de 1 a 60 % em peso, preferivelmente de 2 a 40 % em peso. Entretanto, as composições contendo pouco ou nenhum carbonato de sódio acham-se também dentro do escopo da invenção. O fluxo do pó pode ser melhorado pela incorporação de uma pequena quantidade de um estruturante de pó, por exemplo, um ácido graxo (ou sabão de ácido graxo), um açúcar, um acrilato ou copolímero de acrilato/maleato, ou silicato de sódio. Um estruturante de pó preferido é o sabão de ácido graxo, adequadamente presente em uma quantidade de 1 a 5 % em peso.
Outros materiais que podem estar presentes nas composições detergentes da invenção incluem o silicato de sódio; agentes anti-redeposição, tais como os polímeros celulósicos; polímeros de liberação de sujidades; sais inorgânicos tais como o sulfato de sódio; ou reforçadores de espuma quando apropriado; enzimas proteolíticas e lipolíticas; corantes; manchas coloridas; polímeros fluorescentes de desacoplamento e perfume não encapsulado. Esta lista não intenta ser exaustiva. No entanto, muitos destes ingredientes serão mais bem liberados como grupos de agentes benéficos em materiais produzidos de acordo com o primeiro aspecto da invenção. A composição detergente, quando diluída no líquido de lavagem (durante um ciclo de lavagem típico) dará tipicamente um pH do líquido de lavagem de 7 a 10,5 para um detergente de lavagem principal.
As composições detergentes de particulados são preparadas adequadamente por secagem com pulverização e empastamento de ingredientes compatíveis insensíveis ao calor, e depois pulverização sobre ou após a dosagem daqueles ingredientes inadequados para processamento através da pasta. O formulado de detergentes habilitado não terá nenhuma dificuldade em decidir quais ingredientes devem ser incluídos na pasta e quais não o devem.
As composições detergentes de particulados da invenção têm preferivelmente uma densidade de massa de pelo menos 400 g/litro, mais preferível de pelo menos 500 g/litro. As composições especialmente preferidas têm densidades de massa de pelo menos 650 g/litro, mais preferível de pelo menos 700 g/litro.
Tais pós podem ser preparados ou por densificação pós-torre do pó secado por pulverização, ou por métodos inteiramente não de torre, tais como a mistura e a granulação secas; em ambos os casos, um misturador/granulador de alta velocidade pode vantajosamente ser usado. Os processos com o uso de misturadores/granuladores de alta velocidade são apresentados, por exemplo, nas EP 340 013A, EP 367 339A, EP 390 251A e EP 420 317A (Unilever).
As composições detergentes líquidas podem ser preparadas pela mistura dos seus ingredientes essenciais e opcionais em qualquer ordem desejada para prover composições contendo componentes nas concentrações requisitadas. As composições líquidas de acordo com a presente invenção podem também estar na forma compacta, o que significa que elas conterão um nível inferior de água, em comparação com um detergente líquido convencional.
As formas do produto incluem pós, líquidos, géis, tabletes, qualquer deles sendo opcionalmente incorporado em um sachê solúvel em água ou dispersivo em água. Os meios para fabricar qualquer das formas do produto são bem conhecidos na técnica. Se as partículas poliméricas da casca do núcleo tiverem de ser incorporadas em um pó (opcionalmente o pó a ser formado em tabletes), e se ou não pré-emulsificadas, elas são opcionalmente incluídas em um componente granular separado, por exemplo também contendo um material orgânico ou inorgânico solúvel em água. O tratamento do substrato, que é preferivelmente um têxtil, e mais preferível uma peça de roupa, com o material da invenção, pode ser feito por qualquer método adequado, tal como lavagem, embebimento ou enxágue do substrato.
Tipicamente o tratamento envolverá um método de lavagem ou de enxágüe, tal como o tratamento no ciclo de lavagem principal ou de enxágüe de uma máquina de lavar, e envolve o contato do substrato com um meio aquoso contendo o material da invenção.
EXEMPLOS A presente invenção será agora explanada em mais detalhes por referência aos seguintes exemplos não limitativos. Nos exemplos, o agente benéfico é perfume e o polissacarídeo de ligação à celulose é a goma de alfarroba.
Nos seguintes exemplos, quando os percentuais são mencionados, devem ser entendidos como percentuais em peso. O núcleo pré-formado não modificado usado nestes exemplos foi o ‘Bayscent Lemon’ (da Lanxess, anteriormente Bayer Chemicals). Ele é a dispersão com base em 50 % de água de um encapsulado de poliuretano contendo um óleo de fragrância de limão líquido, cujo nível de perfume foi de 46,1 %. Perfumes de cítricos, tais como o limão, são conhecidos com sendo ricos em.itop’ notes, EXEMPLO COMPARATIVO 1: SÍNTESE DA CASCA DO NÚCLEO DE BAYSCENT LEMÀO/PVAc 50/50 SEM LBG
Este exemplo descreve a síntese de 50 % de um Núcleo Bayscent Lemon - 50 % de amostra de partículas de casca LBG-PVAc com goma de alfarroba (LBG) (auxiliar de liberação de lavagem) adicionados durante a síntese (Controle): Água desionizada (14,9 g), cápsulas de Bayscent Lemon (1,95 g) e acetato de viniía (0,9 g) foram adicionadas a um frasco de vidro de cromatografia (20 ml) e a borda superior foi fechada usando-se uma tampa de frasco com inserção de borracha. Solução aquosa de peróxido de hidrogênio (51 μΙ, 35 % ativa) e solução aquosa de ácido ascórbico (180 μ], 10 % ativa) foram ambas injetadas no frasco com o uso de uma seringa Hamilton. O frasco foi submerso em um banho de água em batedeira (Stuart Bath SBS 30) em 70 °C e agitado (150 rpm) por 90 minutos. Peróxido de hidrogênio aquoso (13 μΐ, 35 % ativo) e solução aquosa de ácido ascórbico (45 μΐ, 10 % ativo) foram então injetados no frasco e o aquecimento (70 °C) e a agitação (150 rpm) continuaram por outros 60 minutos. A amostra foi então removida e deixada esfriar até temperatura ambiente.
EXEMPLO 2: SÍNTESE DA CASCA DO NÚCLEO DE BAYSCENT LEMON/PVAc COM LBG
Este exemplo descreve a síntese de 50 % de um Núcleo Bayscent Lemon - 50 % de amostra de partículas de casca de LBG-PVAc com goma de alfarroba (LBG) (auxiliar de liberação de lavagem) adicionada durante a síntese. A síntese foi uma amostra similar àquela detalhada no Exemplo 1, exceto que a solução aquosa de goma de alfarroba (1,8 g, 1 % ativo) foi também adicionada ao frasco antes da injeção de soluções de iniciador de peróxido de hidrogênio e de ácido ascórbico. O nível de água desionizada inicial foi também reduzido para Í3^L^l A solução de 1 % de LBG foi preparada pela adição da goma de alfarroba (0,5 g) à água desionizada fervida (49,5 g) e mistura com um homogeneizador de alta velocidade (Silverson) em 10.000 rpm por 15 minutos, até que a LBG ficasse completamente solubilizada.
EXEMPLO COMPARATIVO A
Uma amostra comparativa de controle, na qual a solução de LBG aquosa foi meramente adicionada às Cápsulas de Bayscent não modificadas em um nível equivalente àquele usado acima (isto é, 1 % sobre os sólidos de partículas), foi também preparada.
EXEMPLO 3: DEPOSIÇÃO PE LAVAGEM PE
BAYSCENT LEMON NÃO MODIFtCADO, EXEMPLO COMPARATIVO A, EXEMPLO 1 E EXEMPLO 2 SOBRE ALGODÃO
Usando-se gráficos de calibração linear de Espectrofotômetro visível de UV para a absorbância em 400 nm versus concentração de solução de cápsula de Bayscent Lemon não modificado e modificado, foi observado existir para as concentrações de partículas poliméricas abaixo de 500 ppm. Uma lavagem simulada foi conduzida em uma concentração de 400 ppm de partículas no líquido de lavagem. Usando-se os gráficos de calibração acima, a fluorescência antes e após a lavagem foi usada para determinar o nível de partículas depositadas durante a lavagem. De forma semelhante, qualquer aumento da fluorescência das soluções de enxágue foi usado para avaliar as partículas removidas pela lavagem durante os estágios de enxágüe. A deposição da lavagem das cápsulas de Bayscent Lemon não modificado, o Exemplo Comparativo A em que a LBG havia sido meramente adicionada, o Exemplo 1 (casca de apenas PVAc) e o Exemplo 2 (casca de LBG-PVAc) foram avaliados em uma lavagem simulada (Linitest): O PROCESSO DE LAVAGEM SIMULADA: Preparação das soluções de estoque: Estoque 4eTemoativos: 41Q g/litro 50^50-de LAS:A7)-foi preparado por dissolução de Sulfonato de Alquil Benzeno Linear [9,09 g de LAS (55 % Ativo)] e Synperonic A7 (5 g) em água desionizada até um total de 1 litro.
Estoque de Tampão Básico: (0,1 M) foi preparado pela dissolução de Carbonato de Sódio (7,5465 g) e Carbonato Hidrogenado de Sódio (2,4195 g) em água desionizada até um total de 1 litro.
Preparação do líquido de lavagem: Estoque de Tampão Básico (12,5 ml) e estoque de tensoativo (12,5 ml) foram adicionados a um vaso Linitest de 500 ml e 100 ml de água desionizada foram adicionados para produzir um líquido de lavagem tamponado em pH 10,5 e contendo 1 g/litro dc tcnsoativo (50:50 LAS:A7).
Lavagem simulada: 0,05 g (400 ppm em líquido de lavagem) de partículas poliméricas: Cápsulas de Bayscent Lemon não modificadas ou o Exemplo Comparativo A ou Exemplos 1 ou 2 foram, cada uma, adicionadas aos vasos de Linitest contendo líquido de lavagem e agitadas levemente para garantir a mistura. (As lavagens foram feitas em duplicata para cada amostra e os resultados calculados em média). Uma alíquota de 5 ml foi tomada de cada um e a Absorbância em 400 nm registrada com o uso de um cadinho de 1 cm. Este valor da absorbância representa 100 % de partículas na solução de lavagem antes do processo de lavagem simulada.
Equipamento de Linitest e Procedimento Uma seção de algodão não tomado fluorescente medindo 20 cm por 20 cm, foi colocado em cada vaso Linitest contendo o líquido de lavagem e partículas poliméricas, e o vaso foi selado. O linitest é uma máquina de lavagem em escala de laboratório (da Heraeus). O equipamento é projetado e construído para obedecer às exigências para especificações de testes-padrão internacionais. Ele é usado para testes detergência de pequena escala e remoção de manchas, particularmente quando as relações de líquido deficiente para roupa são exigidas.
Existem vários modelos do Linitest comercialmente disponíveis. O modelo usado neste caso tem uma única velocidade de rotação de 40 rpm. O portador é capaz de acomodar doze recipientes de aço de 500 ml e pode ser operado em temperaturas até 100 °C. O Linitest compreende um tanque de 20 litros, sistema de controle e mecanismo de acionamento. Elementos permanentes de aquecimento tubular termostaticamente controlados na base do tanque aquecem o líquido de banho até a temperatura requerida. A construção de aço inoxidável assegura completamente eficiente transferência de calor aos recipientes dos espécimes, que são montados sobre um portador horizontal rotativo conduzido por um motor a engrenagem. O movimento rotativo do portador ‘arremessa’ o líquido de uma extremidade para a outra em uma ação contínua. Este movimento simula o processo de lavagem mecânica e a ação mecânica adicional pode ser obtida mediante o uso de mancais de bolas de aço ou discos.
Os vasos de Linitest foram articulados à armação do Linitestador e girado 45 minutos em 40 °C para simular a lavagem principal. As roupas foram então removidas e torcidas à mão e uma alíquota de 5 ml do líquido de lavagem remanescente foi retirada e a absorbância em 400 nm foi medida com o uso de um cadinho de 1 cm, como antes. Da interpolação da curva de calibração inicial, a concentração das partículas remanescentes do líquido após a lavagem pôde ser determinada e em conseqüência o nível depositado (deposição de lavagem) sobre a roupa pôde ser determinado por diferença.
Os vasos de Linitest foram então completamente enxaguados e foram adicionados. A água de banho do Linitestador foi drenada e os vasos foram ligados à estrutura e girados por 10 minutos na temperatura ambiente (~20 °C) para simular um procedimento de enxágüe. As roupas foram então removidas e torcidas à mão. Uma alíquota de 5 ml da solução de enxágüe foi tomada e a absorbância em 400 nm foi determinada. Como antes, a interpolação do gráfico de calibração inicial possibilitou que a concentração de partículas removidas da roupa durante o enxágüe fosse determinado e, por comparação com o nível inicial depositado antes da enxagtuadura, o percentual de perda da roupa pôde ser determinado. Este procedimento foi repetido umas outras duas vezes para simular e determinar as perdas do segundo c do terceiro enxágües. As roupas finais enxaguadas foram penduradas durante a noite para secagem. O percentual de deposição após a lavagem principal e para os três enxágües quanto a todas as amostras, é apresentado na Tabela 1. TABELA 1 DEPOSIÇÃO DE LAVAGEM E PERDAS DE ENXÁGÜE DAS CÁPSULAS DE BAYSCENT LEMON NÂO MODIFICADAS, EXEMPLO COMPARATIVO A E EXEMPLOS 1 E 2 SOBRE ALGODÃO
Os resultados da Tabela 1 mostram a liberação de lavagem muito intensificada e o benefício de retenção de enxágüe sobre algodão induzida pela formação de uma casca de LBG-PVAc ao redor das cápsulas de Bayscent Lemon.
EXEMPLO 4: INTENSIDADE DO PERFUME DAS ROUPAS LAVADAS
As roupas lavadas do Exemplo 3 foram calculadas quanto à intensidade do perfume com o uso de um painel de perfume treinado, que classificou cada roupa na seguinte escala: 0 = nenhum cheiro; 1 = apenas detectável; 2 = Leve; 3 = Moderado; 4 = Forte; 5 = Muito Forte Para a lavagem no Exemplo 3 acima, todas as amostras foram dosadas no mesmo nível de sólidos (isto é, 400 ppm) no líquido de lavagem.
Entretanto, as partículas dos Exemplos 1 e 2 contêm apenas metade do nível de perfume (quando metade do material em cada partícula é a casca) em comparação com o Bayscent Lemon não modificado ou o exemplo comparativo A. Em conseqüência, foi necessário normalizar as classificações do perfume na suposição de que a intensidade do perfume varia linearmente com o nível presente para o Exemplo A não modificado e comparativo.
As classificações do perfume para cada roupa são apresentadas na Tabela 2. TABELA 2 CLASSIFICAÇÕES DO PERFUME PARA AS ROUPAS LAVADAS (CÁPSULAS DE BAYSCENT LEMON, EXEMPLO COMPARATIVO A E EXEMPLOS 1 E 2) Os resultados da Tabela 2 mostram a intensidade do perfume intensificada do Núcleo de Bayscent Lemon/partículas da casca de LBG-PVAc, devida à liberação aumentada ao algodão durante a lavagem.
REIVINDICAÇÕES

Claims (10)

1. Encapsulado de núcleo-casca, caracterizado pelo fato de que compreende um núcleo de agente de benefício, uma ou mais cascas internas e uma casca polimérica externa compreendendo um polímero estrutural derivado de monômeros etilenicamente insaturados capazes de sofrer a polimerizaçâo por adição e um polissacarídeo não carregado que seja substantivo à celulose, pelo menos uma das referidas cascas sendo impermeável ao agente de benefício e o núcleo sendo formado antes das cascas.
2. Encapsulado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato dc que o agente dc benefício compreende um componente dc perfume.
3. Encapsulado, dc acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato dc que pelo menos uma da uma ou mais cascas internas ó uma casca dc melamina-uréia ou de melamina-formaldeído.
4. Encapsulado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo tem uma estrutura p-l,4-ligada.
5. Encapsulado, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o polissacarídeo é selecionado do grupo consistindo em polixiloglicano e poligalactomanana, preferivelmente sendo goma dc alfarrofa, xiloglicano dc tamarindo, goma guar, ou misturas dos mesmos,
6. Encapsulado, dc acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato dc que o componente de perfume compreende pelo menos 20% em peso de notas de cabeça.
7. Método para formar encapsulados, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa de formar uma casca externa sobre um encapsulado de agente benefício pré-existente de núcleo-casca, em que a casca externa é formada na presença de um polímero estrutural derivado de monômeros etilenicamente insaturados capazes de sofrer a polimerizaçâo por adição e um polissacarídeo substantivo à celulose não carregado.
8. Método para tratar de artigos têxteis celulósicos, caracterizado pelo fato de que compreende a lavagem dos artigos na presença de um encapsulado conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.
9. Composição de tratamento na lavagem de roupa, caracterizada pelo fato de que compreende um encapsulado conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, e pelo menos um detergente ou pelo menos um condicionador de tecidos.
10. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: (i) obter um agente benefício encapsulado, (ii) colocar em suspensão o agente benefício encapsulado em um meio aquoso que seja preferivelmente livre da adição de tensoativos e contenha tanto um monômero polimerizável radical quanto um polissacarídeo de ligação à celulose, (iii) adicionar o iniciador radical de tal modo que a polimerização prossiga.
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