BRPI0617985A2

BRPI0617985A2 - ferramenta para processo de usinagem e processo para fabricação de um cabeçote de ferramenta

Info

Publication number: BRPI0617985A2
Application number: BRPI0617985-1A
Authority: BR
Inventors: Lutfi Bozkurt
Original assignee: Guehring Ohg Fa
Priority date: 2005-10-04
Filing date: 2006-10-04
Publication date: 2011-08-16
Also published as: JP2009509788A; WO2007045205A2; US20080206001A1; WO2007045205A3; CN101282811A; EP1931490B1; KR20080047433A; DE202005021817U1; DE102005047510A1; CA2624614A1; EP1931490A2

Abstract

FERRAMENTA PAPA PROCESSO DE USINAGEM E PROCESSO PARA FABRICAçãO DE UM CABEçOTE DE FERRAMENTA é proposta uma ferramenta (1) para processo de usinapem com um cabeçote de ferramenta (3) , com bordas de corte (15) feitas do material do cabeçote de ferramenta, assim como com uma haste de ferramenta (4,7) com uma porção de fixação(4) para alojamento em um suportede ferramenta. Para ampliar a faixa de aplicação da ferramenta de usinagem é provido o cabeçote de ferramenta (3) como uma peça separada na haste de ferramenta (4,7) e é feito de uma única peça de um material duro com pelo menos uma camada funcional que inclui um material super-duro como, por exemplo, CBN ou PDC. Propõem-se também uma outra ferramenta para usinagem e um processo para a fabricação de um cabeçote de ferramenta.

Description

"FERRAMENTA PARA PROCESSO DE USINAGEM E PROCESSO PARAFABRICAÇÃO DE UM CABEÇOTE DE FERRAMENTA"

Campo da invenção

A presente invenção refere-se a uma ferramenta de acordocom a definição genérica das reivindicações 1 e 2 e a umprocesso para fabricação de um cabeçote de ferramenta deacordo com a reivindicação 7.

Antecedentes da invenção

Ferramentas para processos de usinagem com um cabeçote deferramenta e uma haste de ferramenta com uma porção defixação para alojamento em um suporte de ferramenta sãoconhecidas nas mais diversas formas. Para garantir altasqualidades de terminação, a ferramenta deve se ajustaraos respectivos parâmetros de uso. Particularmente, umaferramenta de usinagem deve ser apropriada para oprocessamento dos materiais dados e satisfazer osparâmetros de corte exigidos. Por exemplo, para umprocesso de perfuração podem ser exigidas relativamentealtas velocidades de corte e avanços. As ferramentas, asquais estão disponíveis geralmente em uma ampla gama dediferentes dimensões de diâmetro, devem poder ser emparticular fortemente resistentes mecânica etermicamente.

Objetivo e vantagens da invenção

O objetivo da invenção é disponibilizar uma ferramentapar processo de usinagem, cujas faixas de utilizaçãopodem ser ampliadas, e sendo que comparativamente altasqualidades de terminação são alcançáveis.

Particularmente, a ferramenta deve apresentar umacomparativamente alta resistência ao desgaste também noprocessamento de materiais especialmente resistentes.Essa tarefa é realizada através das características dasreivindicações independentes.

Nas reivindicações dependentes são dadas concretizaçõesvantajosas e funcionais da invenção.

A invenção parte, primeiramente, de uma ferramenta paraprocesso de usinagem, particularmente uma ferramenta parafurar, fresar ou polir, com um cabeçote de ferramenta combordas de corte consistindo do material do cabeçote deferramenta, assim como com uma haste de ferramenta comuma porção de fixação para alojamento em um suporte deferramenta. Um aspecto essencial da invenção mostra-seatravés do fato de que o cabeçote de ferramenta é providona haste de ferramenta como uma peça separada e realizadocomo uma única peça de um material duro com pelo menosuma camada funcional que inclui um material super-durocomo, por exemplo, nitrito de boro cristalino cúbico(CBN) ou diamante poli-cristalino (PKD). Assim, pode serdisponibilizada comparativamente uma ferramenta altamenteestável em relação a exigências mecânicas e térmicas paraperfuração, fresagem e polimento. Para isso, o cabeçotede ferramenta não tem que ser montado a partir de váriaspeças, se não que consiste de uma única peça.Particularmente, não são necessárias placas de corteespeciais ou similares, que contenham uma camadafuncional ou que consistam monoliticamente da mesma, nolugar disso, todo o cabeçote de ferramenta, incluindo asbordas de corte, é fabricado de um material duro, o queinclui a camada funcional. Com isso poupa-se a preparaçãoe posterior montagem das placas de corte no cabeçote deferramenta. 0 cabeçote de ferramenta, especialmente,fortemente carregado apresenta em função da camadafuncional uma enorme resistência ao desgaste, também noprocessamento de materiais muito resistentes. No casomais simples, pode ser prevista exatamente uma camadafuncional de nitrito de boro cristalino cúbico ou dediamante poli-cristalino, ou todo o cabeçote deferramenta consistir monoliticamente de CBN ou PKB.

Eventualmente, em comparação com as ferramentasutilizadas até agora, com a ferramenta da invenção podemser alcançados altos cursos de ferramenta e tempos devida útil. Por exemplo, pode-se preparar uma camadafuncional de material super-duro como o CBN ou o PKD, porexemplo, em combinação com um substrato de, por exemplo,"Vollhartmetal1", sendo que a camada funcional apresentaregularmente resistências ao desgaste mais altas, como ummaterial cerâmico, de liga de cerâmica e metal ("Cermet")ou de "Vollhartmetal1". Podem ser formadas também váriascamadas funcionais de CBN ou PKB, por exemplo, emdiferentes espessuras e potências. Fundamentalmente, umacamada funcional, eventualmente o cabeçote completo, podeconsistir completamente ou uniformemente de CBN ou PKB,ou também de vários componentes com um elemento principalde CBN ou PPCB. Por exemplo, podem ser distribuídaspartículas de CBN ou PKD em um material de união ousubstrato e, por exemplo, fabricadas através sinterizaçãopulverizando metalurgicamente.

A, pelo menos uma, camada funcional pode ser provida naforma de um revestimento ou formada como camada contínuano cabeçote de ferramenta. Para várias camadasfuncionais, estas podem ser unidas fortemente ou formadascom uma camada de um outro material duro.Particularmente, para pequenos diâmetros de cabeçote deferramenta abaixo de 6mm, pode ser vantajoso que ocabeçote de ferramenta consista quase completamente,eventualmente incluso completamente, de um material, porexemplo, que seja formado do CBN ou PKD da camadafuncional ou que esta seja unida com um substrato de"Vollhartmetal1".

Além disto, a invenção parte de uma ferramenta paraprocesso de usinagem, particularmente uma ferramenta parafurar, fresar ou polir, com um cabeçote de ferramenta combordas de corte consistindo do material do cabeçote deferramenta, sendo que o cabeçote de ferramenta apresentaum diâmetro externo de até 6 mm, assim como com uma hastede ferramenta com uma porção de fixação para alojamentoem um suporte de ferramenta. Um outro aspecto essencialda invenção mostra-se através do fato de que o cabeçotede ferramenta é provido, na haste de ferramenta, como umapeça separada e possui pelo menos quatro bordas de cortearranjadas sobre o perímetro do cabeçote de ferramenta.Com isso podem ser disponibilizadas, também, ferramentasaltamente eficientes para perfuração, fresagem oupolimento, com comparativamente diâmetros de ferramentasmuito pequenos. Particularmente, com isso éeconomicamente possível disponibilizar quatro ou maisbordas de corte de ferramenta para, por exemplo,diâmetros de perfuração de 6mm ou menores, o que atéagora não era praticável através das dimensões decabeçote de ferramenta relativamente pequenas. Através donúmero comparativamente maior de bordas de corte daferramenta pode-se alcançar também uma qualidade deprocessamento mais alta dos furos de 6 mm e menores eeventualmente um melhor e extenso direcionamento daferramenta no material sendo trabalhado. O cabeçote deferramenta, devido que é uma única peça, pode serfabricado vantajosamente. Particularmente, o cabeçote deferramenta pode ser produzido ou conformado independenteda haste de ferramenta.

Ê especialmente vantajoso quando o cabeçote de ferramentaconsiste de um material duro com pelo menos uma camadafuncional de CBN ou PKD. Através da camada funcional, ocabeçote de ferramenta pode satisfazer as mais altasexigências relacionadas à resistência ao desgaste, sendoque do mesmo modo é alcançada a necessária dureza docabeçote de ferramenta, por exemplo, através de ummaterial duro correspondente, o qual é provido com acamada funcional. Já exatamente uma camada funcional deCBN ou PKD levar a uma melhora significativa em relação aessas propriedades. Em princípio, são imagináveiscertamente também várias camadas diferentes ou diferentesespessuras de camadas funcionais no cabeçote deferramenta em combinação com um ou mais materiaisportadores. Uma concretização especialmente vantajosa érealizada através de um cabeçote de ferramenta com duascamadas, o qual consiste de uma camada de Vollhartmetall,no lado direcionado para a haste de ferramenta, com umacamada dianteira de CBN fortemente unida. Uma construçãohomogênea do cabeçote de uma camada funcional, a qualinclui material super-duro ou consiste completamentedeste, também é imaginável.

Especialmente vantajoso é que, em uma construção decamada de material duro, as camadas sejam sinterizadasuma embaixo da outra. Com isso pode-se alcançar umajunção de camadas especialmente forte no cabeçote deferramenta e assim alcança-se uma alta estabilidade.Em particular, com isso, materiais de sinterizaçãovantajosamente utilizáveis podem ser levados à forma deestrutura terminada e ao mesmo tempo fixados fortementena estrutura de camadas.

Em uma concretização vantajosa da presente invenção, ocabeçote de ferramenta é formado com uma depressão paraalojamento na haste de ferramenta, com a qual pode serjuntada uma porção para ligação da haste de ferramenta.Com isso, pode-se realizar uma montagem segura ecomparativamente simples do cabeçote de ferramenta nahaste de ferramenta. Por exemplo, podem ser previstos umfuro passante simples no cabeçote de ferramenta e umaporção de pino na haste de ferramenta. Através de umprocesso simples de inserir pode-se obter já uma posiçãode ajuste na qual o cabeçote de ferramenta é alinhadoprecisamente e em seguida fixado fortemente à haste deferramenta com técnicas de junção apropriadas. Aqui sãoimagináveis, por exemplo, processos de solda por pontos,soldagem, sinterização ou colagem.

Uma concretização preferida da presente invençãocaracteriza-se pela formação de uma unidade de retrabalhona haste de ferramenta distanciada do cabeçote deferramenta na direção longitudinal da ferramenta. Comisso, por exemplo, o cabeçote de ferramenta pode serdesenvolvido como cabeçote de furação e pode serprevisto, na haste de ferramenta, para o retrabalho dofuro, um cabeçote de alargador adaptado ao diâmetro dofuro, um pouco deslocado para o cabeçote de furação nadireção da porção de prender. Assim é possível em ummovimento fazer um furo e em uma parte da profundidade dofuro retrabalhar a superfície interior do furo através depolimento.

Um outro ponto de vista essencial da invenção parte de umprocesso para fabricação de um cabeçote de ferramenta prauma ferramenta para processo de usinagem, a qual éfixável em uma haste de ferramenta, particularmente parafabricação de um cabeçote de ferramenta para umaferramenta mencionada acima. 0 aspecto principal disto éque o cabeçote de ferramenta é fabricado de uma peça cruade material duro, sendo que o cabeçote de ferramenta éusinado através de retrabalho da peça crua de materialduro, em particular com um processo de retificação deáreas da peça, até um contorno acabado do cabeçote deferramenta. Assim é possível fabricar o cabeçote deferramenta de forma particularmente simples. Emparticular, o cabeçote de ferramenta consiste de uma peçatrabalhada, por exemplo, de um material ou de váriosmateriais, por exemplo, de um material principal em umaconstrução em camadas.

Até o momento, comparativamente, cabeçotes de ferramentageralmente são fabricados dispendiosamente. Por exemplo,em um corpo principal do cabeçote de ferramenta sãoincorporadas ranhuras de alojamento para as bordas decorte em posições correspondentes, as quais devem seradaptadas precisamente às dimensões das bordas de corte aserem introduzidas. Finalmente, placas de corte quecombinam preparadas antes ou semelhantes são colocadas efixadas fortemente nas ranhuras, sendo que eventualmenteas bordas de corte têm que ser terminadas com umaestabilidade dimensional mais alta. Se as placas de cortee similares são parafusadas no corpo principal, têm queser feitos ademais furos nas placas de corte e no corpoprincipal do cabeçote de ferramenta, através dos quaispode-se parafusar após a colocação das placas de corte.Não é usada uma junção por parafusos ou abraçadeirasentre as placas de corte e o corpo principal, então istopode ser realizado por solda por pontos, soldagem,colagem ou semelhante. No total, este procedimento étécnica e economicamente dispendioso. Através dapreparação da peça crua de material duro de acordo com ainvenção, para a qual é utilizada uma forma básica docabeçote de ferramenta ou uma forma final muito próximada forma aproximada do cabeçote de ferramenta, pode sersimplificada a fabricação definitiva.

O processo caracteriza-se pelo fato do cabeçote deferramenta na forma de uma peça crua de material duro serfixado na haste de ferramenta e ser trabalhado em seguidaaté o contorno de terminação. Com isso, a peça cruafixada na haste de ferramenta pode ser retrabalhada deforma precisa. Considerando a orientação das superfíciese cantos retificados relacionados â ferramenta acabada,isto é vantajoso. Então, com a forte fixação do cabeçotede ferramenta encontra-se o cabeçote de ferramenta em suaposição final na haste de ferramenta e pode serretificado, em particular, exatamente simétrico ousimétrico em rotação ao eixo longitudinal da ferramenta.

Para a usinagem de terminação das bordas de corte e/oudas superfícies livres, vantajosamente, pode sersuficiente que a peça crua de material duro seja apenasretificada.

Assim, podem ser realizados de forma altamente precisa epraticável faixas, ou superfícies ou bordas de cabeçotede ferramenta.

Finalmente, é vantajoso que a peça crua de material duroseja trabalhada de uma placa de material duro. A placa dematerial duro pode incluir uma camada funcional de CBN ouPKD ou consistir monoliticamente de CBN ou PKD. Assim,pode ser disponibilizada, comparativamente com vantagemeconômica, a forma de saída para continuar a usinagempara a peça crua de material duro. Especialmente adequadoé quando se trabalha a peça crua de material duro apartir de um material em forma de placa, por exemplo,através de erosão ou de corte a laser.Descrição das figuras

Com ajuda dos desenhos apresentados nas figuras serãodescritos outras características e vantagens da invenção.Individualmente, mostram:

A figura 1 ilustra um alargador de acordo com a invençãoem vista lateral;

A figura 2 ilustra uma vista frontal do alargadormostrado na Figura 1 na direção da seta Pl conformeobserva a Figura 1;

A figura 3a ilustra uma vista inferior do cabeçote dealargador do alargador apresentado na Figura 1;

A figura 3b ilustra uma vista em corte do cabeçote doalargador da figura 3a conforme a linha de corte A-A dafigura 1;

A figura 4 ilustra uma vista lateral da peça portadora doalargador mostrado na figura 1;

A figura 5 ilustra uma vista frontal da peça portadoramostrada na figura 4 na direção da seta P2 conformeobservado na figura 4.

A figura 6a ilustra uma vista de topo do cabeçote doalargador de acordo com uma concretização da presenteinvenção; e

A figura 6b ilustra uma vista lateral parcial seccionadado cabeçote do alargador ilustrado na figura 6a.

Descrição da invenção

Um exemplo de concretização da ferramenta, segundo ainvenção, para processo de usinagem é mostradaexemplificativamente como o alargador 1. 0 alargador 1inclui uma peça portadora única 2, mostrada na Figuras 4e 5, de por exemplo, Vollhartmetall, em cuja porçãodianteira é colocado um cabeçote de alargador 3 e unidofirmemente com a peça portadora 2. Na concretizaçãoexemplificativa mostrada, o cabeçote de alargador 3 éeventualmente uma peça só e consiste uniformemente de ummaterial duro, por exemplo, de nitrito de boro cristalinocúbico (CBN) . A peça portadora 2 pode ser, por exemplo,de um aço de ferramenta, de Vollhartmetall ou de outrosmateriais, eventualmente de vários materiais diferentes.Em princípio, é possível também a construção dediferentes materiais tanto d peça portadora 2 como docabeçote de alargador 3, por exemplo, na forma de umaconstrução em camadas ou como material revestido.

A peça portadora 2 apresenta uma seção cilíndrica deprender 4 com um diâmetro externo di, para prender em umsuporte de ferramenta, a qual apresenta um chanfro 5 noextremo posterior da porção de fixação4. Em princípio,uma outra realização da porção na ferramenta para prenderem um suporte de ferramenta é imaginável, por exemplo,para poder prender-Ia em um mandril para broca, mandrilde sujeição, ou luva de aperto.

No extremo anterior da porção de fixação4 a peçaportadora 2 se estreita sobre uma porção cônica 6 até umaporção de alongamento cilíndrica 7 com um diâmetroexterno d2 menor que di. Por exemplo, na concretizaçãoexemplificativa mostrada, di pode ser aprox. 6mm e d2aprox. 2,2mm. A inclinação do flanço da porção cilíndricacônica 6 pode formar um ângulo (Xi em relação a um eixolongitudinal S da peça portadora 2 e do alargador 1 ou emrelação ao lado exterior da porção de fixação4, o qual éde 45° no exemplo apresentado.No extremo anterior da porção de alongamento 7, que éarranjado concêntrico à porção de fixação4, há uma porçãode pino 8 com porção transversal redonda concêntrica àporção de alongamento 7. São possíveis também outrasformas de secções transversais da porção de pino, quepossam ser ajustadas em uma respectiva porção contráriaaprofundada no cabeçote de alargador 3, como será melhorexplicado abaixo. A porção de pino 8 é posicionado sobreuma saliência 9 radialmente para dentro e possui umdiâmetro d3, o qual é um pouco menor que o diâmetro d2 daporção de alongamento 7, aqui por exemplo, aprox. l,4mm.A porção de pino 8 apresenta no seu extremo dianteiro umasuperfície frontal 10 plana e essencialmenteperpendicular ao eixo longitudinal S.Para o acabamento do alargador 1, por exemplo, uma peçacrua pré-fabricada, a qual é trabalhada mais tarde para aterminação do cabeçote de alargador 3, ou o cabeçote dealargador 3 já completamente terminado é colocado sobre apeça portadora 2 na porção de pino 8 e fixado fortementeà peça portadora 2. Isto pode ser realizado de diferentesformas, por exemplo, através de solda por pontos,sinterização, colagem, soldagem, etc..

Após a montagem do cabeçote de alargador 3 ou da peçacrua obtém-se um alargador 1 conforme a Figuras 1 e 2. NaFigura 3a e 3b é apresentado, em detalhe, pelo menos emgrande parte o cabeçote de alargador 3 pré-terminado comopeça única. Para poder fixar o cabeçote de alargador 3segura e fortemente na porção de pino 8 da peça portadora2, as porções a serem unidas apresentam, respectivamente,um correspondente formato mutuamente adaptado. No exemplomostrado, o cabeçote de alargador 3 apresenta no seuextremo posterior uma depressão, a qual é formada aquicomo um furo cego cilíndrico 11, o qual se movimentaconcentricamente ao eixo longitudinal do cabeçote dealargador 3. 0 furo cego 11 é ajustado assim na porção depino 8, de modo que o cabeçote de alargador 3 é encaixadona porção de pino 8 ou seu agarre no furo cego 11 efixados fortemente à peça portadora 2 através de métodosde junção apropriados. 0 cabeçote de alargador 3 é dupla-camada de uma camada dura dianteira 15 de CBN com umaespessura de camada de, por exemplo, aprox. Imm e umacamada base posterior 16 de Vollhartmetall com umaespessura de aprox. 2mm

Na concretização mostrada, a profundidade I4 do furo cego11 na direção longitudinal do cabeçote de alargador 3 comaprox. 1,5 mm é, comparativamente, ligeiramente maior queo comprimento axial l3 da porção de pino 8, a qual possuiaprox. 1,3 mm. Assim, o diâmetro interno d4 do furo cego11 com aprox. 1,5 mm é ligeiramente maior que o diâmetrod3 da porção de pino 8 com aprox. 1,4 mm.

Com o cabeçote de alargador 3 completamente encaixado naporção de pino 8, em particular, uma superfície deacoplamento circular 12 no extremo posterior do cabeçotede alargador 3 nivelada ou pelo menos aproximadamentelivre de fendas é ajustada a uma superfície contrária igualmente 13 igualmente circular da saliência 9. Umaeventual região com fendas pode ser preenchida, porexemplo, com o correspondente material de soldagem porponto ou colagem. Ademais, para uma junção por solda oucolagem é preparada uma extensa fenda circular entre o extenso lado exterior da porção de pino 8 e a paredeinterior do furo cego 11 e igualmente, uma fenda entre asuperfície frontal 10 da porção de pino 8 e umasuperfície base 14 do furo cego 11.

Na direção do eixo longitudinal S do alargador 1 ou da peça portadora 2, o comprimento li da porção de fixação4pode maior que a metade do comprimento I2, o qual seapresenta na direção do eixo longitudinal S entre asaliência 9 e o extremo posterior da peça portadora 2 ouda porção de fixação4. Na concretização exemplificativa

mostrada o comprimento I1 é de aprox. 3 6 mm e o

comprimento l2 é de aprox. 47mm. Em princípio, sãopossíveis também outras proporções de comprimento I1 al2, igualmente são possíveis diferentes proporções dediâmetros dx a d2 a d3, principalmente de dx e d2. O cabeçote de alargador 3 é exemplificativamente dequatro gumes com quatro bordas de corte 15 uniformementedistribuídas sobre o perímetro do cabeçote de alargador3. Certamente, podem ser formadas também mais ou menosbordas de corte no cabeçote alargador. O cabeçote dealargador 3 pode ser fixado à peça portadora 2 como pré-produto do cabeçote de alargador 3, por exemplo, comopeça bruta de um material sinterizado ou como peça cruaque foi erosionada de um material duro, e finalmente podeser terminada. Para a terminação, por exemplo, através deretificação, as bordas de corte ou as superfícies livrespodem ser em particular precisamente formadas.Lista de referências numéricas:

1 Alargador

2 Peça portadora

3 Cabeçote de alargador

4 Porção de fixação

5 Chanfro

6 Porção cilíndrica cônica

7 Porção de alongamento

8 Saliência

9 Superfície frontal

10 Furo cego

11 Superfície de acoplamento

12 Superfície contrária

13 Superfície base

14 Bordas de corte

15 Camada dura

16 Camada base

Claims

1. Ferramenta para processo de usinagem, que possui umcabeçote de ferramenta (3) com bordas de corte deferramenta (15) consistindo do material do cabeçote deferramenta , assim como uma haste de ferramenta (4, 7, 8)com uma porção de fixação (4) para alojamento em umsuporte de ferramenta, caracterizada pelo fato docabeçote de ferramenta (3) ser instalado como uma peçaseparada na haste de ferramenta (4, 7, 8) e como peçaúnica consistir de um material duro com pelo menos umacamada funcional, que inclui um material super-duro como,por exemplo, CBN ou PKD.

2. Ferramenta para processo de usinagem, que possui umcabeçote de ferramenta (3) com bordas de corte deferramenta (15) consistindo do material do cabeçote deferramenta, sendo que o cabeçote de ferramenta (3)apresenta um diâmetro externo de até 6 mm, assim como umahaste de ferramenta (4, 7, 8) com uma porção de fixação(4) para alojamento em um suporte de ferramenta,caracterizada pelo fato do cabeçote de ferramenta (3) serrealizado como uma peça separada na haste de ferramenta(4, 7, 8) e apresentar pelo menos quatro bordas de cortearranjadas no perímetro do cabeçote de ferramenta (3).

3. Ferramenta, de acordo com a reivindicação 2,caracterizada pelo fato do cabeçote de ferramenta (3)consistir de um material duro com pelo menos uma camadafuncional, que inclui um material super-duro como, porexemplo, CBN ou PKD.

4. Ferramenta, de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de emuma construção de camadas do material duro, as camadasserem sinterizadas uma acima da outra.

5. Ferramenta, de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato docabeçote de ferramenta (3) ser formado com uma depressão(11) para alojamento na haste de ferramenta (4, 7, 8),com a qual pode ser unida uma porção de encaixe (8)adequada da haste de ferramenta.

6. Ferramenta, de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de quepara o cabeçote de ferramenta (3) distanciada na direçãolongitudinal da ferramenta (1) é formada uma unidade deretrabalho na haste de ferramenta (7) .

7. Processo para fabricação de um cabeçote de ferramenta,para uma ferramenta (1) para processo de usinagem o qualé fixável em uma haste de ferramenta (4, 7, 8),particularmente para uma ferramenta (1) de acordo comqualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizadopelo fato de que o cabeçote de ferramenta (3) é fabricadoa partir de uma peça crua de material duro, sendo que ocabeçote de ferramenta (3) é processado, através doretrabalho da peça crua de material duro, em particularatravés de um processo de retificação de áreas parciais,até o contorno final do cabeçote de ferramenta (3).

8. Processo, de acordo com a reivindicação 8,caracterizado pelo fato do cabeçote de ferramenta (3) naforma de uma peça crua de metal duro ser fixado na hastede ferramenta (8) e finalmente processado até o contornofinal.

9. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo fato da peçacrua de material duro ser produzida a partir de uma placade material duro.

10. Ferramenta para processo de usinagem, compreendendoum cabeçote de ferramenta tendo uma pluralidade de bordasde corte de ferramenta, cada borda de corte de ferramentase estendendo a partir de um diâmetro externo domencionado cabeçote de ferramenta para formar um ânguloem ponta com outra das mencionadas bordas de corte deferramenta e consistindo do material do cabeçote deferramenta; uma haste de ferramenta tendo uma secção deaperto para se alojar em um suporte de ferramenta,caracterizada pelo fato do cabeçote de ferramenta serajustado à haste de ferramenta como uma parte separada econsistir de, em uma peça, um material duro e pelo menosuma camada funcional compreendendo pelo menos um de umCBN e um PCD.

11. Ferramenta, de acordo com a reivindicação 10,caracterizada pelo fato das camadas serem sinterizadasjuntas em uma estrutura de camadas do material duro.

12. Ferramenta, de acordo com a reivindicação 10,caracterizada pelo fato do cabeçote de ferramentacompreender uma cavidade para se ajustar à haste deferramenta, a haste de ferramenta compreende uma secçãode inserção, e o cabeçote de ferramenta é conectado àhaste de ferramenta pela introdução da secção de inserçãona cavidade.

13. Ferramenta, de acordo com a reivindicação 10,caracterizada pelo fato da haste de ferramentacompreender ainda uma unidade de retrabalho formada namesma a uma certa distância do cabeçote de ferramenta nadireção longitudinal da ferramenta.