BRPI0613934A2 - composições antimicrobianas e métodos para tratar produtos alimentìcios embalados - Google Patents
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Abstract
COMPOSIçõES ANTIMICROBIANAS E MéTODOS PARA TRATAR PRODUTOS ALIMENTìCIOS EMBALADOS A presente invenção refere-se a um método para usar uma composição antimicrobiana em um produto alimentício embalado, onde a composição antimicrobiana é aplicada a um produto alimentício, e produto alimentício é embalado e selado, e depois uma energia de ativação é aplicada ao produto alimentício selado.
Description
"COMPOSIÇÕES ANTIMICROBIANAS E MÉTODOS PARA TRATARPRODUTOS ALIMENTÍCIOS EMBALADOS"
CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um método para u-sar uma composição antimicrobiana em um produto alimentícioembalado, onde a composição antimicrobiana é aplicada a umproduto alimentício ou dentro da embalagem do produto ali-mentício, e produto alimentício é embalado e selado, e de-pois uma energia de ativação é aplicada ao produto seladopara ativar a composição antimicrobiana.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Durante o processamento, a preparação e embalagemde produtos alimentícios, o produto alimentício pode encon-trar microorganismos que podem tornar o alimento inadequadopara consumo. Os microorganismos podem surgir a partir doalimento em si, das superfícies de contato do alimento e/oudo ambiente circundante. Os microorganismos podem ser desdemicroorganismos patogênicos (por exemplo, Listeria monocyto-genes, Escherichia coli entero-hemorrágica, Salmonellar esimilares) até organismos putrefacientes que podem afetar osabor, a cor e/ou o odor do produto alimentício final (porexemplo, Pseudomonas, Acinetobacter, Moraxella, Alealigenes,Flavobacterium, Erwinia, e similares). Os microorganismospodem afetar uma ampla série de produtos alimentícios, in-cluindo carnes, aves, peixes e moluscos, queijo, frutas evegetais, e alimentos pré-preparados. Em certos níveis, apresença de microorganismos em um produto alimentício podecausar tudo desde uma percepção pelo consumidor de um produ-to de qualidade inferior, até fiscalizações e sanções de a-gências regulatórias, até enfermidade e morte provocada peloalimento.
Os processadores de alimentos usam uma série demétodos durante o processamento para controlar e/ou reduzira presença de microorganismos em produtos alimentícios. Es-tes métodos incluem tudo desde limpeza e sanitização o ambi-ente da fábrica processadora de alimentos, aplicação ou in-corporação de antimicrobianos ao produto alimentício, irra-diação do produto alimentício, aplicação de calor, e outrosmétodos. Aplicar ou incorporar uma composição antimicrobia-na no produto alimentício é uma maneira preferida para con-trolar microorganismos. Entretanto, é difícil formular umacomposição que é eficaz para reduzir microorganismos usandoingredientes que são aceitáveis para contato direto com oalimento, de acordo com as regulamentações governamentais.Além disso, é difícil formular uma composição que possa seraplicada diretamente a um produto alimentício sem afetar ad-versamente a cor, o sabor ou o odor do produto alimentício.Finalmente, depois que um produto alimentício foi tratadocom uma composição antimicrobiana ou um processo para con-trolar a presença de microorganismos no produto alimentício,existe a possibilidade que o produto volte a ser contaminadodurante o processamento adicional.
As agências de segurança de alimentos expediramorientações para o processamento de alimentos que podem fi-car expostos a superfícies contaminadas com microorganismostais como Listeria monocytogenes, Salmonella e E. coli 0157-Η7. Vide, por exemplo, a a regulamentação final "Food Sa-fety Inspection Service" (FSIS) para o controle de Listeriamonocytogenes em produtos cárneos e aviários prontos paracomer, ns CFR 430.
As orientações do FSIS sobre Listeria fornecemtrês alternativas para controlar a presença de Listeria emum produto pronto para comer. Sob'a Alternativa 1, um esta-belecimento aplica um tratamento pós-letalidade do produtopronto para comer e um agente ou processo antimicrobiano pa- ra controlar ou suprimir o crescimento de L. monocytogenesdurante o prazo de validade do produto pronto para comer.Sob a Alternativa 2, um estabelecimento aplica um tratamentopós-letalidade ou um agente ou processo antimicrobiano parasuprimir o crescimento de L. monocytogenes. Sob a Alterna-tiva 3, um estabelecimento não aplica qualquer tratamentopós-letalidade ou um agente ou processo antimicrobiano. Aoinvés disso, ele se baseia em seu programa de sanitizaçãopara prevenir a presença de agente ou processo antimicrobia-no para controlar ou suprimir o crescimento de L. monocyto-genes. Os produtos prontos para comer produzidos sob a Al-ternativa 2 têm maior controle sobre a contaminação poten-cial por Listeria do que os produtos prontos para comer pro-duzidos sob a Alternativa 3. Similarmente, os produtosprontos para comer produzidos sob a Alternativa 1 têm maiorcontrole sobre a contaminação por Listeria do que os produ-tos prontos para comer produzidos sob a Alternativa 2. Alémde proporcionar melhor controle microbiano para produtosprontos para comer, as instalações que operam sob a Alterna-tiva 1 estão sujeitos a menos intervenção de agências (porexemplo, inspeções, manutenção de registros, etc.) do queuma instalação sob a Alternativa 2 ou Alternativa 3.
A Salmonella é reconhecidamente prevalente em car-ne crua de aves, bovideos e porcos. Além disso, a Salmonel-Ia tem uma alta incidência de causar enfermidades carreadaspor alimentos, e algumas vezes, enfermidades graves carrea-das por alimentos. Os estabelecimentos devem empregar pro-cessos validados para atingir níveis específicos de organis-mos Salmonella em todos seus produtos cárneos e aviários a-cabados prontos para comer (6,5 Iogi0 em todos seus produtoscárneos acabados e 7 Iogi0 em todos seus produtos aviáriosacabados).
E. coli 0157 :H7 foi ligada a aparecimentos de en-fermidades carreadas por alimentos. 0 FSIS tem padrões dedesempenho de letalidade adicionais para todos produtos fer-mentados prontos para comer, que incluem qualquer quantidadede carne bovina, exceto os produtos comercialmente estéreisprocessados termicamente. Os estabelecimentos devem empre-gar processos validades para atingir uma redução de 5,0log10 de E. coli 0157:H7 em todos seus produtos fermentadosque contêm carne bovina.
É contra estes antecedentes que a invenção foi re-alizada .
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Surpreendentemente, descobriu-se que os microorga-nismos em produtos alimentícios podem ser controlados adi-cionalmente aplicando uma composição antimicrobiana ao pro-duto alimentício ou dentro da embalagem do produto alimentí-cio final, embalando o produto alimentício, selando a emba-lagem, e, depois que o produto alimentício está selado, a-plicando uma energia de ativação ao produto alimentício se-lado para ativar ainda mais a composição antimicrobiana den-tro da embalagem. Este método tem várias vantagens. Porexemplo, a aplicação inicial da composição antimicrobianareduz o número de microorganismos sobre a superfície do pro-duto alimentício após o contato. Além disso, permitindo quea composição antimicrobiana permaneça sobre o produto ali-mentício quando o produto alimentício é embalado e selado etratado com uma energia de ativação, a composição antimicro-biana pode reduzir o número de microorganismos no produtoalimentício entre a aplicação inicial e a embalagem, se oproduto alimentício for contaminado novamente. O resultadoé um melhor controle de microorganismos patogênicos e/ou pu-trefacientes no produto alimentício final e maior satisfaçãodos consumidores.
Estas e outras modalidades ficarão evidentes paraos versados nessas técnicas e outras tendo em vista a des-crição detalhada que se segue de algumas modalidades. Deve-se entender, entretanto, que este sumário e a descrição de-talhada ilustram apenas alguns exemplos de várias modalida-des, e não devem ser interpretadas como limitativas da in-venção reivindicada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 ilustra um esquema de um túnel de con-tração por imersão.A Figura 2 ilustra um esquema de um túnel de con-tração em cascata.
A Figura 3 ilustra um túnel de contração em casca-ta com uma bacia do fundo.
A Figura 4 ilustra um esquema de um túnel de con-tração de fluxo gotejante com um jato do fundo.
A Figura 5 um esquema de um túnel de contração defluxo gotejante com uma bacia do fundo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE ALGUMAS MODALIDADES
A presente invenção fornece genericamente um méto-do para controlar microorganismos em um produto alimentícioaplicando uma composição antimicrobiana ao produto alimentí-cio ou dentro da embalagem do produto alimentício final, em-balando o produto alimentício, selando a embalagem, e, de-pois que o produto alimentício está selado, aplicando umaenergia de ativação ao produto alimentício selado para ati-var ainda mais a composição antimicrobiana dentro da embala-gem. A invenção fornece também composições antimicrobianaspara serem usadas em conjunto com o método.
Deve-se entender que as várias modalidades da pre-sente invenção aqui descritas podem ser combinadas para cri-ar uma série de modalidades singulares e ainda permanecemdentro do âmbito da presente invenção. Além disso, deve-seentender que os exemplos aqui descritos podem ser usados emconjunto com qualquer uma das modalidades descritas, a menosque diferentemente assinalado.
Definições
Para os termos definidos que se seguem, devem seraplicadas as definições que se seguem, a menos que uma defi-nição diferente seja fornecida nas reivindicações e alhuresneste relatório descritivo.
Todos valores numéricos são aqui assumidos como sendo modificados pelo térmo "cerca de", esteja ou não ex-plicitamente indicado. 0 termo "cerca de" refere-se generi-camente a uma faixa de números que os versados nessas técni-cas devem considerar equivalentes ao valor enunciado (istoé, tendo a mesma função ou resultado). Em muitos casos, otermo "cerca de" pode incluir números que estão arredondadosaté o valor significante mais próximo.
Porcentagem ern peso, % em peso, e termos similaressão sinônimos que se referem à concentração de uma substân-cia como o peso desta substância dividido pelo peso da com-posição e multiplicado por 100.
O enunciado de faixas numéricas por limites incluitodos os números agrupados dentro desta faixa (por exemplo,1 a 5 inclui 1, 1,5, 2, 2,75, 3, 3,80, 4 e 5).
Como utilizadas neste relatório descritivo e nasreivindicações apensadas, as formas singulares "um", "uma","o" e "a"incluem os referentes plurais a menos que o teordite claramente de forma diferente. Assim sendo, por exem-plo, uma referência a uma composição que contém "um compos-to" inclui uma mistura de dois ou mais compostos. Como uti-lizado neste relatório descritivo e nas reivindicações apen-sadas, o termo "ou" é empregado genericamente no seu sentidoque inclui "e/ou", a menos que o teor dite claramente deforma diferente.O uso do termo "antimicrobiano" neste pedido depatente não significa que quaisquer produtos resultantes es-tejam aprovados para uso como um agente antimicrobiano.
Em um dos seus vários aspectos, a invenção forneceum método para controlar microorganismos em um produto ali-mentício aplicando uma composição antimicrobiana ao produtoalimentício ou dentro da embalagem do produto alimentíciofinal, e embalando o produto alimentício, onde a composiçãoantimicrobiana não é removida por enxágüe do produto alimen-tício, e, depois que a embalagem é selada, aplicando uma e-nergia de ativação ao produto alimentício selado para ativara composição antimicrobiana dentro da embalagem.
Em certas modalidades, o método pode ser descritonas etapas que se seguem. Em primeiro lugar, o produto ali-mentício desembalado entra na área de embalagem. Depoisdisso, uma composição antimicrobiana é aplicada de uma entrevárias maneiras ao produto alimentício antes, depois ou deforma substancialmente simultânea com a embalagem do produ-to alimentício ou na embalagem final antes ou depois de co-locar o produto alimentício na embalagem final. A embalagemé selada. Depois de embalar e selar, o produto alimentícioselado é exposto a uma certa quantidade de energia de ativa-ção por um período de tempo para ativar a composição antimi-crobiana dentro da embalagem. Cada uma das etapas será ago-ra descrita detalhadamente.
Produto Alimentício
Como aqui utilizado, o termo "produto alimentício"ou "alimento" refere-se a qualquer alimento ou bebida quepode ser consumida por humanos ou mamíferos. Alguns exem-plos não-imitativos de um "produto alimentício" ou "alimen-to" incluem os seguintes: produtos cárneos que incluem pro-dutos de carne bovina e aves prontos para comer, produtosprocessados de carne bovina e aves, produtos cozidos de car-ne bovina e aves, e produtos carne bovina e de aves crua,incluindo produtos de carne bovina e de aves; produtos depeixe, incluindo peixe, camarão e molusco cru; produtos a-grícolas, incluindo frutas e vegetais inteiros ou cortados efrutas e vegetais cozidos ou crus; pizzas; pães prontos, emassas para pães; queijo; ovos e produtos baseados em ovos,e artigos alimentícios prs-fabricados tais como sanduíchespré-fabricados. A presente invenção é particularmente útilpara produtos de carne bovina e aves. Os exemplos específi-cos de produtos cárneos incluem delicatéssen prontas paracomer ou carnes para lanches tais como peru, presunto e ros-bife, cachorros-quentes e salsichas. Adicionalmente, a pre-sente invenção pode ser usada em bacon e refeições pré-fabricadas, pré-montadas ou pré-embaladas, tais como pratosprontos congelados e entradas ou refeições para microondas.
Composição Antimicrobiana
A presente invenção inclui a aplicação de uma com-posição antimicrobiana ao produto alimentício. A composiçãoantimicrobiana compreende pelo menos um ingrediente antimi-crobiano ativo. Adicionalmente, a composição antimicrobianapode conter também ingredientes funcionais adicionais queauxiliam na função do ingrediente antimicrobiano ativo, ouconferem uma função ou benefício desejado.Existem vários agentes antimicrobianos ativos quepodem ser usados na presente invenção. Alguns exemplos não-limitativos de agentes antimicrobianos que podem ser usadosincluem ácidos graxos, ácidos dicarboxilicos de Ci-Ci2, áci-dos percarboxilicos, composições halogenadas ou seus inter-halogênios, uma composição doadora de halogênio, dióxido decloro, clorita sódica acidificada, ozônio, um composto deamônio quaternário, um sulfonato ou sulfato orgânico aniôni-co ácido, um ácido carboxilico protonado, ou misturas deles.Alguns exemplos não-limitativos de ácidos percarboxilicosincluem: ácidos percarboxilicos de Ci-Ci0, ácido diperoxiglu-taricc, ácido diperoxiadipico, ácido dxperoxissucciiiiuo, á—cido diperoxissubérico, ácido diperoximalônico, ácido pero-xilático, ácido peroxigliólico, ácido peroxioxálico, ácidoperoxipirúvico, e misturas deles. Alguns exemplos não-limitativos de compostos halogenados e seus inter-halogêniosincluem: Cl2, Br2, I2, ICl, IBr, CIBr, ICl2", IBr2", e mistu-ras deles. Os exemplos não-limitativos de composições doa-doras de halogênio incluem: H0C1, HOI, HOBr, e seus sais;compostos de N-iodo, N-bromo, ou N-cloro; e N-bromo-succinimida, ácido cloro-isocianúrico, ou 2-N-sódio-N-cloro-p-tolueno-sulfonamida. Um exemplo não-limitativo de compo-sições de dióxido de cloro inclui dióxido de cloro gerado apartir de geradores químicos convencionais, tais como aque-les comercializados pela Prominent™, ou de preferência ge-rados de forma eletroquímica usando geradores Halox™. Al-guns exemplos não-limitativos de clorita sódica acidificadaincluem a composição comercializada sob a marca registradaSANOVA™ e disponível comercialmente na Ecolab, Inc., St.Paul, MN. Um exemplos não-limitativo de ozônio inclui o o-zônio gerado de forma eletroquímica por intermédio de des-carga de alta voltagem em oxigênio. Os exemplos não-limitativos de compostos de amônio quaternário incluem: clo-reto de didecil-dimetil-amônio, cloreto de dioctil-dimetil-amônio, cloreto de octil-decil-dimetil-amônio, cloreto dealquil-dimetil-benzil-amônio, e misturas deles. Os exemplosnão-limitativos de sulfonatos e sulfatos orgânicos ácidosincluem: soluções ácidas de ácido benzil-sufônico linear eácido oléico sulfonado. Os exemplos não-limitativos de áci-dos carboxilicos protonados incluem solucoes com um pH menordo que 5 de um ou mais ácidos carboxílicos de C1-C2O- Videpatentes nos US 4.051.058, 4.051.059, 5.200.189, 5.200.198,5.489.434, 5.718.910, 5.314.687, 5.437.868 para obter umadiscussão adicional sobre a química de perácidos e a forma-ção de uma formulação de agente antimicrobiano. Estas pa-tentes são aqui incorporadas como referência em sua totali-dade .
O agente antimicrobiano ativo pode incluir um a-gente antimicrobiano ativo ou uma combinação de mais do queum agente antimicrobiano ativo. 0 agente antimicrobiano a-tivo é de preferência um GRAS (reconhecido genericamente co-mo seguro) ou composição grau alimentício. Alguns exemplosnão-limitativos de agentes antimicrobianos ativos preferidosincluem ácidos graxos, clorita sódica acidificada, e peroxi-ácidos tais como ácido peroxiacético e ácido peroxioctanói-co. O agente antimicrobiano ativo mais preferido é o ácidooctanóico.
Quando se aplica a composição antimicrobiana aoproduto alimentício, a composição antimicrobiana contém depreferência entre cerca de 0,001% em peso e cerca de 10% empeso do agente antimicrobiano, entre cerca de 0,005% em pesoe cerca de 5% em peso do agente antimicrobiano, ou entrecerca de 0,01% em peso e cerca de 2% em peso do agente anti-microbiano. Deve-se entender que diferentes agentes antimi-crobianos têm diferentes atividades. Os versados nessastécnicas devem ser capazes de selecionar a composição anti-microbiana e a concentração para atingir o resultado deseja-do .
Como discutido anteriormente, a composição antimi-crobiana pode incluir ingredientes funcionais adicionais a-lém do agente antimicrobiano ativo. Os exemplos de ingredi-entes funcionais adicionais que podem ser incluídos juntocom o agente antimicrobiano ativo incluem oxidantes, veícu-los agentes quelantes, hidrótropos, agentes espessantes e/ougeleificantes, agentes espumantes, agentes formadores de pe-lícula, tensoativos, agentes acopladores, acidulantes, po-tencializadores, auxiliares de sabor, fragrância, corante, esimilares. Qualquer ingrediente funcional adicional é depreferência um GRAS ou ingrediente grau alimentício, pois acomposição antimicrobiana é de preferência aplicada ao pro-duto alimentício. Os exemplos de composições antimicrobia-nas preferidas estão descritos mais detalhadamente no pedidode patente co-pendente, intitulado "Antimicrobial Compo-sitions for Use on Food Products", depositado concomi-tantemente com este sob o número do protocolo do procurador2254USU1 e Número de Série * _, cujo teor inteiro é aquiincorporado como referência. Os versados nessas técnicasdevem ser capazes de formular composições dependendo do a-gente antimicrobiano desejado, e das propriedades físicasdesejadas, de tal modo que os vários ingredientes não afetemadversamente uns aos outros.
A composição antimicrobiana pode ter uma série deformas físicas. Por exemplo, a composição antimicrobianapode ser um sólido, líquido, líquido ou gel estruturado ouespessado, espuma, pélete, grãnulo ou um pó. Além disso, acomposição antimicrobiana pode ser uma parte de um filmedissolvivel tal como um filme de poli(álcool vinílico) oucelulose, ou a composição antimicrobiana pode ser soprada ouextrudada com um filme, impregnada em um filme, ou aplicadacomo um revestimento sobre um filme. Além disso, a composi-ção antimicrobiana pode ser formulada como uma composiçãoconcentrada ou uma composição pronta para uso. 0 concentra-do refere-se à composição que é diluída para formar uma com-posição pronta para uso. A composição pronta para uso refe-re-se à composição que é aplicada ao produto alimentício.
Em certas modalidades, pode ser desejável que oagente antimicrobiano ativo tenha um efeito duradouro depoisque o produto é embalado e continuar a proporcionar uma su-pressão do crescimento. Por exemplo, pode ser desejável soba Alternativa 1 que a composição antimicrobiana continue aproporcionar um efeito antimicrobiano durante o prazo de va-lidade inteiro do produto alimentício e impeça o crescimentode microorganismos. Em outras modalidades, pode ser desejá-vel que o agente antimicrobiano ativo cesse de ter um efeitoantimicrobiano logo depois da aplicação da energia de ativa-ção .
Aplicação da Composição Farmacêutica
A composição antimicrobiana pode ser aplicada aoproduto alimentício antes, depois ou de forma substancial-mente simultânea com a embalagem do produto alimentício.
A composição antimicrobiana pode ser aplicada aoproduto alimentício de várias maneiras. Em algumas modali-dades, a composição antimicrobiana pode ser aplicada direta-mente ao produto alimentício de inúmeras maneiras, incluindoaspersão, enevoamento, laminação, e espumação da composiçãoantimicrobiana diretamente sobre o produto alimentício, esimilares, e imergindo o produto alimentício na composiçãoantimicrobiana. A composição antimicrobiana pode ser apli-cada em um a injeção tal como uma solução para injeção, ou acomposição antimicrobiana pode ser aplicada como parte deuma marinada ou amaciante que é aplicado ao produto alimen-tício.
Em algumas modalidades, a composição antimicrobia-na pode ser aplicada indiretamente ao produto alimentício.A composição antimicrobiana pode ser aplicada à embalagemantes de inserir o produto alimentício dentro da embalagemou antes de aplicar a embalagem ao produto alimentício. Acomposição antimicrobiana entra então em contato com o pro-duto alimentício quando o produto alimentício é embalado.Como aqui utilizado, o termo "produto alimentício embalado"significa um produto alimentício que foi colocado na embala-gem, mas não foi ainda selado. A composição antimicrobianapode ser aplicada à embalagem depois que o produto alimentí-cio foi inserido dentro da embalagem ou depois de aplicar aembalagem ao produto alimentício (por exemplo, a composiçãoantimicrobiana pode ser esguichada ou introduzida de outraforma na embalagem, antes de selar a embalagem). A composi-ção antimicrobiana pode ser aplicada ao produto alimentíciode forma substancialmente simultânea com a embalagem do pro-duto alimentício. Adicionalmente, já foi discutido que aembalagem do alimento ou o envoltório do alimento (por exem-plo, o invoiucro de cachorro—quente ou salsicha) pode serrevestido, tratado ou impregnado com a composição antimicro-biana, e a composição antimicrobiana é aplicada ao produtoalimentício quando o produto alimentício é colocado dentroda embalagem ou invólucro.
Quando se usa o invólucro do alimento para aplicara composição antimicrobiana, a composição antimicrobiana po-de ser aplicada ao produto alimentício, especificamente ocachorro-quente ou salsicha, revestindo, tratando ou impreg-nando o invólucro com a composição antimicrobiana antes derechear o invólucro com o produto cárneo e antes de cozer.Embora não desejando se ater a qualquer teoria científica,acredita-se que o teor de umidade do produto alimentício Ii-berará a composição antimicrobiana do invólucro e permitiráque ela revista a superfície do produto alimentício. Depoisque o produto alimentício está cozido e o invólucro é remo-vido, a composição antimicrobiana é deixada sobre a superfí-cie do produto alimentício, para proporcionar uma barreiraantimicrobiana. 0 produto alimentício é então embalado e acomposição antimicrobiana é então ativada usando energia deativação.
Embalagem
A presente invenção refere-se especificamente aprodutos alimentícios embalados, onde a embalagem é selada euma energia de ativação é aplicada ao produto alimentícioselado. Como discutido anteriormente, um "produto alimentí-cio embalado" refere-se a um produto alimentício que foi co-locado dentro da embalagem, mas ainda não foi selado. Osprodutos alimentícios descritos acima podem ser embalados deuma série de maneiras, incluindo embalagem a vácuo, envoltó-rio contrátil, e embalagem com atmosfera modificada. Alémdisso, os produtos alimentícios podem ser embalados em umasérie de materiais de embalagem, incluindo sacos, bolsas,filmes, tais como filmes contráteis e filmes não-contráteis,bandejas, tigelas, embalagem em concha, embalagem de tela, eembalagem para cachorro-quente/salsicha. A presente inven-ção é especialmente útil em conjunto com a embalagem de en-voltórios contráteis que é usada em um processo de envoltó-rio contrátil.
Como discutido acima, a embalagem, do produto ali-mentício pode ocorrer antes, depois ou de forma substancial-mente simultânea com a aplicação da composição antimicrobia-na. Entretanto, nos casos em que a composição antimicrobia-na é aiplicada em primeiro lugar, e a embalagem ocorre em umaetapa separada, a etapa de embalagem ocorre de preferêncianão mais do que 30 min depois da aplicação da composição an-timicrobiana, não mais do que 10 min depois da aplicação dacomposição antimicrobiana, não mais do que 60 segundos de-pois da aplicação da composição antimicrobiana, e não maisdo que 5 segundos depois da aplicação da composição antimi-crobiana. Reduzindo o tempo entre a aplicação da composiçãoantimicrobiana ao produto alimentício, e quando o produtoalimentício é colocado dentro da embalagem, a possibilidadede que o produto alimentício seja contaminado novamente en-tre as etapas é reduzida.
Energias de Ativação
O método da presente invenção inclui a aplicaçãode energia de ativação ao produto para ativar a composiçãoantimicrobiana. Quando se usa energia de ativação, energiasuficiente deve ser aplicada à composição antimicrobiana porum período de tempo suficiente para ativá-la. A quantidadeexata de energia e a extensão do tempo podem variar depen-dendo da composição antimicrobiana, do produto alimentício,e do método de aplicação de energia. Os versados nessastécnicas devem ser capazes de selecionar a energia de ativa-ção desejada e a duração dependendo da composição antimicro-biana e do produto alimentício.
Os exemplos não-limitativos de energias de ativa-ção apropriadas, que podem ser usadas com todos os métodosaqui descritos, incluem calor, pressão, luz ultravioleta,luz infravermelha, ultra-som, radiofreqüência, radiação commicroondas, radiação gama, e similares. As energias de ati-vação preferidas incluem calor, pressão, e radiação de mi-croondas. Deve-se entender que as diferentes energias deativação terão parâmetros diferentes (isto é, quantidade,duração). Os versados nessas técnicas devem ser capazes deseleciona a energia de ativação e os parâmetros para atingiro resultado desejado.
Quando se usa calor como energia de ativação, ocalor pode ser aplicado de várias maneiras, incluindo, porémsem limitações, água quente, vapor d'água e ar quente.
Quando se usa calor como energia de ativação, atemperatura do calor é de preferência entre cerca de 71 0C(160 °F) e cerca de 99 0C (210 °F), entre cerca de 82 0C (180°F) e cerca ue 93 0C (200 °F), e entre cerca de 88 0C (190°F) e cerca de 93 0C (200 °F) . Deve-se entender que as tem-peraturas aqui fornecidas descrevem a temperatura da compo-sição (por exemplo, a temperatura da água ou do ar) que estásendo aplicada ao produto alimentício embalado, e não a tem-peratura do produto alimentício. No caso de outras energiasde ativação aqui descritas, a energia de ativação usada devecorresponder de preferência à energia aplicada usando calornas temperaturas acima.
Os exemplos não-limitativos de tempo de aplicaçãopara as energias de ativação descritas acima incluem cercade menos do que 60 segundos, entre cerca de 1 e cerca de 60segundos, entre cerca de 2 e cerca de 2 segundos, e entrecerca de 3 e cerca de 10 segundos.
Deve-se entender que a ativação por calor da pre-sente invenção é diferente do tratamento térmico superficialde um produto alimentício (por exemplo, água quente ou pas-teurização). Em um processo de tratamento térmico superfi-cial, uma fonte térmica, tal como água quente ou vapord'água, é aplicada a um produto alimentício diretamente àsuperfície do produto alimentício, ou indiretamente, apli-cando calor à superfície da embalagem. Os tratamentos tér-micos superficiais típicos aplicam calor em alta temperaturae/ou longos tempos de exposição em um esforço para reduzir apresença de microorganismos (por exemplo, fornecer uma quan-tidade "letal" de calor para exterminar os microorganismos). Além disso, os tratamentos térmicos superficiais requereminvestimentos de capital em equipamentos grandes e ocupammuito espaco cm uma instalacao de processamento. Finalmen-te, os tratamentos térmicos superficiais têm efeitos organo-lépticos negativos sobre o produto alimentício, incluindomudanças de cor e odor, e causam aumento nos volumes de pur-ga de líquidos nos produtos cárneos. A ativação por calorda presente invenção proporciona pouca ou nenhuma redução no. nível de microorganismos (por exemplo, uma quantidade suble-tal de calor) porque o propósito da adição de calor é ativara composição antimicrobiana aplicada, que por sua vez, reduzo nível de microorganismos, e não usar o calor em si parareduzir o nível de microrganismos. Adicionalmente, o calorusado no método da presente invenção não produz impacto so-bre as propriedades organolépticas ou volumes de purga.Embora não desejando se ater a qualquer teoria ci-entífica, acredita-se que a presente invenção funciona deduas maneiras. Em primeiro lugar, a energia reconhecidamen-te aumenta a cinética das reações responsáveis pela mortecelular. Conseqüentemente, a aplicação de energia na pre-sente invenção a produtos alimentícios tratados com uma com-posição antimicrobiana pode aumentar a eficácia da composi-ção antimicrobiana, baseado neste princípio. Em segundo Iu-gar, sabe-se que os fosfolipídeos na bicamada de membranasbacterianas sofrem mudanças radicais no estado físico emfaixas de temperatura estreitas, algumas vezes referidas co-mo temperaturas de transição de fases ou temperaturas de fu-são. Mudanças coformacionais e/ou desnaturantes similaresocorrem nas organelas intracelulares. Acredita-se que apresente invenção se beneficia destes fenômenos expondo osmicroorganismos à energia para atingir ou ultrapassar a tem-peratura de transição de fases e criar uma conformação decristal líquido na bicamada, onde a bicamada se torna maispermeável à composição antimicrobiana. Além disso, as orga-nelas assestadas dentro do microorganismo também apresentammudanças conformacionais que as tornam mais suscetíveis àcomposição antimicrobiana.
Em certas modalidades, o método da presente inven-ção pode ser conduzido em um túnel de contração, usando ca-lor como energia de ativação, e um filme de envoltório con-trátil como embalagem. No processo de envoltório contrátil,um produto alimentício é embalado a vácuo em um filme de em-balagem que é projetado para contrair quando aquecido e for-mar um filme ao redor do produto alimentício. Depois da em-balagem a vácuo, o produto alimentício embalado atravessa umtúnel de contração que aplica calor à embalagem para contraira embalagem ao redor do produto alimentício. O calor podeser aplicado de várias maneiras, incluindo imersão dentro deum banho aquecido ou através de cascata de água quente.
Quando a presente invenção é usada em conjunto comum túnel de contração, a presente invenção pode usar um e-quipamento convencional de túnel de contração, ou um equipa-mento de túnel de contração modificado. Alguns exemplosnão-limitativos de túneis de contração estão descritos nasFiguras 1-5. Deve-se entender que a presente invenção podeser usada em qualquer túnel de contração, incluindo varia-ções dos túneis de contração descritos nas Figuras 1-5., eque os túneis de contração descritos nas Figuras 1-5 preten-dem ser exemplxfícativos. Quando se faz referência às figu-ras, estruturas e elementos similares ilustrados em todas asfiguras estão indicados com números referenciais similares. A Figura 1 ilustra um esquema de um túnel de con-tração por imersão (10) . O túnel de contração por imersão(10) está cheio de água aquecida. No túnel de contração porimersão (10), o produto alimentício (14) entra no túnel decontração por imersão (10) cheio de água aquecida sobre umacorreia transportadora (16) . No método da presente inven-ção, à medida que o produto alimentício (14) é imergido naágua aquecida, a água aquecida contrai o excesso de filme deembalagem, ao mesmo tempo ativando uma composição antimicro-biana aplicada ao produto alimentício. A Figura 2 ilustra um esquema de um túnel de con-tração em cascata genericamente (20) . 0 túnel de contraçãoem cascata (20) inclui uma correia transportadora (16). 0túnel de contração em cascata (20) é equipado com múltiplacorrentes de água (22) em cascata superior que borrifam á-gua aquecida sobre o topo do produto alimentício (14) . Apartir de baixo da correia transportadora um jato de águaaquecida (24) borrifa o fundo do produto alimentício (14) .
No método da presente invenção, o produto alimentício (14)entra no túnel de contração (20) sobre a correia transporta-dora (16) e as correntes de água (22) e o jato (24) borrifaágua aquecida sobre o produto alimentício (14) fazendo comque o excesso de filme de embalagem contraia e ao mesmo tem-po ativando uma composição antimicrobiana aplicada ao produ-to alimentício.
A Figura 3 ilustra um esquema de um túnel de con-tração em cascata com uma bacia do fundo genericamente (30).O túnel de contração em cascata (30) inclui uma correiatransportadora (16), múltiplas correntes de água em cascata(22), e uma bacia do fundo (32). A bacia do fundo (32) fun-ciona para coletar a água aquecida a partir das correntes deágua em cascata (22) e asseguram que o fundo do produto ali-mentício seja coberto por água aquecida. No método da pre-sente invenção, o produto alimentício (14) entra no túnel decontração (30) sobre a correia transportadora (16) e as cor-rentes de água (22) borrifam água aquecida sobre o produtoalimentício (14) à medida que o produto alimentício atraves-sa a bacia do fundo (32) que está cheia de água aquecida apartir das correntes de água em cascata (22). A água aque-cida contrai o excesso de filme de embalagem e ao mesmo tem-po ativando uma composição antimicrobiana aplicada ao produ-to alimentício.A Figura 4 ilustra um esquema de um túnel de con-tração em fluxo gotejante com um jato do fundo genericamen-te (40). 0 túnel de contração em fluxo gotejante inclui umacorreia transportadora (16) e uma tina superior de goteja-mento (42) que está cheia de água aquecida. A tina superiorde gotejamento (42) inclui muitos furos pequenos (44) parapermitir que a água aquecida escoe para fora da tina de go-tejamento (42) e para cima do produto alimentício (14). Avantagem deste tipo de túnel de contração é o tempo de expo-sição prolongado do produto alimentício (14) à água aquecidaem comparação com o túnel de contração em cascata descritona Figura 2. A partir ue baixo, um jato de água aquecida(24) borrifa o produto alimentício (14) com água aquecida.No método da presente invenção, o produto alimentício (14)entra no túnel de contração (40) sobre uma correia transpor-tadora (16) e é exposto à água aquecida a partir da tina degotejamento (42) e a partir do jato de água aquecida (24).A água aquecida contrai o excesso de filme de embalagem e aomesmo tempo ativando uma composição antimicrobiana aplicadaao produto alimentício.
A Figura 5 ilustra um esquema de um túnel de con-tração em fluxo gotejante com uma bacia do fundo (42) gene-ricamente (50) . 0 túnel de contração (50) inclui uma cor-reia transportadora (16), uma tina de gotejamento superior(42) que tem muitos furos pequenos (44) para permitir que aágua aquecida na tina de gotejamento (42) atravesse, e umabacia do fundo (32) que está cheia de água aquecida. Estetúnel de contração também tem a vantagem de um tempo de ex-posição prolongado à água aquecida em comparação com o túnelde contração em cascata descrito na Figura 2. No método dapresente invenção, o produto alimentício (14) entra no túnelde contração (50) sobre uma correia transportadora (16). 0produto alimentício (14) é exposto à água aquecida a partirda bacia superior (42) através dos furos pequenos (44), e apartir da bacia inferior (32) que está cheia de água aqueci-da. A água aquecida contrai o excesso de filme de embalageme ao mesmo tempo ativando uma composição antimicrobiana a-plicada ao produto alimentício
Para conseguir um pleno entendimento da invenção,os exemplos que se sequem sao fornecidos para ilustrar algu-mas modalidades e não para limitar. Todas as partes são empeso, exceto quando está contrariamente indicado.
EXEMPLOS
Exemplo 1
O texto que se segue é um exemplo de uma composi-ção de clorita sódica acidificada (ACS) usada no método dapresente invenção, onde a composição de clorita ativada(ACS) é ativada pela passagem do produto alimentício atravésde um túnel de contração simulado.
Para este exemplo, a clorita sódica foi diluída emágua até cerca de 500 ppm a cerca de 1.200 ppm. 0 pH da so-lução de clorita sódica foi então ajustado usando u ácidoGRAS tal como ácido cítrico ou bissulfato de sódio até cercade 2,4 a cerca de 2,6.
Tabela 1
Composição de Clorita Sódica Acidificada<table>table see original document page 26</column></row><table>
pH final da solução: pH -2,5
Uma mistura em partes iguais de cinco cepas de L.
monocytogenes, incluindo ATCC 19112, ATCC 19114, ATCC 19115,ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensão em água de diluição tam-ponada com fosfato, foi usada como inóculo. Colocou-se 0,1mL do inóculo sobre um peito de peru pronto para comer, es-palhado com um bastão de vidro curvo esterilizado, e em se-guida, estocagem a 5 0C por Iu min, para permitir a anexaçãobacteriana. Os peitos de peru prontos para comer foram en-tão borrifados com a composição antimicrobiana descrita naTabela 1 por 15 segundos. Neste exemplo, o volume de compo-sição antimicrobiana aplicado a cada peito de peru prontopara comer foi de cerca de 15 mL. Os peitos de peru foramcolocados em sacos. Os sacos foram imediatamente embaladosa vácuo, e submergidos em água a 93 0C (200 °F) por 15 se-gundos para simular a passagem através de um túnel de con-tração. Os sacos foram então submergidos em um banho de á-gua a 2 0C por > 1 min. Duas réplicas foram completadas portratamento. As amostras foram estocadas a 5 0C por até 7dias antes de serem analisadas quanto às populações de L.monocytogenes. Cinqüenta mililitros de caldo da Universida-de de Vermont foram adicionados a cada saco. Os peitos deperu RTE foram basculados para recuperar as células. A sus-pensão resultante foi plaqueada em Meio de Ágar Oxford Modi-ficado e as placas foram incubadas a 35 0C por 72 horas an-tes da contagem de L. monocytogenes.Tabela 2
Eficácia de ASC e Calor sobre L. monocytogenes emPeru Pronto para Comer Embalado_
<table>table see original document page 27</column></row><table>
Sete dias depois do tratamento, ASC resultou em
uma redução 0,78 Iog de L. monocytogenes. Entretanto, a a-tivação do ASC reduziu as populações de L. monocytogenes em2,20 Iog dentro do produto alimentício. Foi publicado queos níveis de contaminação por L. monocytogenes de ocorrêncianatural em produtos de carne pronta para comer são generica-mente baixos (cerca de < 1 CFU/g) (Gombas, D. E. et al.f2003, "Survey of L. monocytogenes in Rady-to-Eat Foods",Journal of Food Protection 66:559-569). Assim sendo, depoisde ativada, a composição antimicrobiana torna o produto RTEessencialmente isento de contaminação por L. monocytogenes.A ativação de ASC com calor levou a uma redução nas popula-ções de L. monocytogenes que atende às exigências do FSIS deum tratamento pós-letalidade como descrito no Formulário n£10.240-1 do FSIS.
Exemplo 2O texto que se segue é um exemplo de uma composi-ção de ácido octanóico usada no método da presente invenção,no qual a composição de ácido octanóico é ativada pela pas-sagem do produto alimentício através de um túnel de contra-ção simulado.
Para este exemplo, uma solução de 1.000 ppm a cer-ca de 10.000 ppm de ácido octanóico, cerca de 1,0% a cercade 4,0% de copolímero de óxido de etileno/óxido de propileno(Pluronic F108), e cerca de 2,0 a cerca de 6,0% de propile-noglicol, teve seu pH ajustado para pH 1,0 com qualquer áci-do GRAS tal como ácido fosfórico.
Tabela 3Composição de Ácido Octanóico
<table>table see original document page 28</column></row><table>
Uma mistura de partes iguais de cinco cepas de L.
monocytogenes, incluindo ATCC 19112, ATCC 19114, ATCC 19115,ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensão em água de diluição tam-ponada com fosfato, foi usada como inóculo. Colocou-se 0,1mL do inóculo sobre um peito de peru RTE, espalhado com umbastão de vidro curvo esterilizado, e em seguida, estocagema 5 0C por 10 min, para permitir a anexação bacteriana. Ospeitos de peru prontos para comer foram então borrifados coma composição antimicrobiana descrita na Tabela 3 por 15 se-gundos. Neste exemplo, o volume de composição antimicrobia-na aplicado a cada peito de peru RTE foi de cerca de 15 mL.Os peitos de peru foram colocados em sacos. Os sacos foramimediatamente embalados a vácuo, e submergidos em água a 930C (200 °F) por 15 segundos para simular a passagem atravésde um túnel de contração. Os sacos foram então submergidosem um banho de água a 2 0C por > 1 min. Duas réplicas foramcompletadas por tratamento. As amostras foram estocadas a 50C por até 24 horas antes de serem analisadas quanto às po-pulações de L. monocytogenes. Cinqüenta mililitros de caldoda Universidade de Vermont foram adicionados a cada saco.Os peitos de peru prontos para comer foram basculados pararecuperar as células. A suspensão resultante foi plaqueadaem Meio de Ágar Oxford Modificado e as placas foram incuba-das a 35 0C por 72 horas antes da contagem de L. monocytoge-nes .
Tabela 4
Eficácia de Ácido Octanóico e Calor sobre L. mo-nocytogenes em Peru Pronto para Comer
<table>table see original document page 29</column></row><table><table>table see original document page 30</column></row><table>
Depois do tratamento com ácido octanóico a 1%, re-sultou em uma redução 1,20 Iog de L. monocytogenes. Entre-tanto, a ativação do ácido octanóico reduziu as populaçõesde L. monocytogenes em 2,04 Iog dentro do produto alimenti-cio. Foi publicado que os níveis de contaminação por L. mo-nocytogenes de ocorrência natural em produtos de carne pron-tos para comer são genericamente baixos (cerca de < 1 CFU/g)(Gombas, D.E. et al. , 2003, "Survey of L. monocytogenes inRady-to-Eat Foods", Journal of Food Protection 66:559-569).Assirn sendo, depois de ativada, a composição antimicrobianatorna o produto pronto para comer essencialmente isento decontaminação por L. monocytogenes. Este exemplo demonstraque o ácido octanóico atende às exigências do FSIS de umtratamento pós-letalidade como descrito no Formulário n210.240-1 do FSIS.
Exemplo 3
0 texto que se segue é um exemplo de uma composi-ção de peroxiácido usada no método da presente invenção, noqual a composição de peroxiácido é ativada pela passagem doproduto alimentício através de um túnel de contração simula-do.
Para este exemplo, uma solução de cerca de 100 acerca de 400 ppm de ácido peroxiacético, cerca de 10 a cercade 50 ppm de ácido peroxioctanóico, cerca de 75 a cerca de300 ppm de ácido cotanóico, e cerca de 32 a cerca de 150 ppmde peróxido de hidrogênio, teve seu pH ajustado para cercade pH 1,5 com ácido fosfórico.
Tabela 5
Composição de Peroxiácido
<table>table see original document page 31</column></row><table>
pH final da solução pH ~1,5
Uma mistura de partes iguais de cinco cepas de L.monocytogenes, incluindo ATCC 19112, ATCC 19114, ATCC 19115,ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensão em água de diluição tam-ponada com fosfato, foi usada como inóculo. Colocou-se 0,1mL do inóculo sobre cada amostra de rosbife pronto para co-mer, espalhado com um bastão de vidro curvo esterilizado, eem seguida, estocagem a 5 0C por 10 min, para permitir a a-nexação bacteriana. As amostras de rosbife pronto para co-mer foram então borrifadas com a composição antimicrobianadescrita na Tabela 5 por 15 segundos. Neste exemplo, o vo-lume de composição antimicrobiana aplicado a cada amostra derosbife pronto para comer foi de cerca de 15 mL. As amos-tras de rosbife foram colocadas em sacos. Os sacos foramimediatamente embalados a vácuo, e submergidos em água a 930C (200 °F) por 15 segundos para simular a passagem atravésde um túnel de contração. Os sacos foram então submergidosem um banho de água a 2 0C por > 1 min. Duas réplicas foramcompletadas por tratamento. As amostras foram estocadas a 50C por até 24 horas antes de serem analisadas quanto às po-pulações de L. monocytogenes. Cinqüenta mililitros de caldoda Universidade de Vermont foram adicionados a cada saco.As amostras de rosbife pronto para comer foram basculadaspara recuperar as células. A suspensão resultante foi pla-queada em Meio de Ágar Oxford Modificado e as placas foramincubadas a 35 0C por 72 horas antes da contagem de L. mo-nocytogenes.
Tabela 6
Eficácia de Peroxiácido e Calor sobre L. monocyto-genes em Rosbife Pronto para Comer
<table>table see original document page 32</column></row><table>
Depois do tratamento com peroxiácido, resultou emuma redução 0,59 Iog de L. monocytogenes. Entretanto, a a-tivação do peroxiácido reduziu as populações de L. monocyto-genes em 0,98 Iog dentro do produto alimentício. Foi publi-cado que os níveis de contaminação por L. monocytogenes deocorrência natural em produtos de carne prontos para comersão genericamente baixos (cerca de < 1 CFU/g). Assim sendo,depois de ativada, a composição antimicrobiana torna o pro-duto pronto para comer essencialmente isento de contaminaçãopor L. monocytogenes.
Exemplo 4
0 texto que se segue é um exemplo de uma composi-ção de ASC e uma composição de ácido octanóico usadas emconjunto no método da presente invenção, onde ambas composi-çoes sao ativadas pela passagem do produto alimentício atra-vés de um túnel de contração simulado.
Para este exemplo, clorito de sódio foi diluído emágua até 50 ppm a cerca de 1.200 ppm. 0 pH do clorito desódio foi então ajustado, usando qualquer ácido GRAS taiscomo ácido cítrico ou bissulfato de sódio, para cerca de 2,4a cerca de 2,6. A segunda solução de ácido octanóico foipreparada contendo entre cerca de 1.000 ppm e cerca de 10.000 ppm de ácido octanóico, entre cerca de 1,0 e cerca de4.0% em peso de copolímero de óxido de etileno/óxido de pro-pileno (Pluronic F108), e cerca de 2, a cerca de 6,0% em pe-so de propilenoglicol. A solução de ácido octanóico teveseu pH ajustado para pH 2,0 com qualquer ácido GRS, tal comoácido fosfórico.
Tabela 7
Composição de Clorita Sódica Acidificada<table>table see original document page 34</column></row><table>
pH final da solução: pH -2,5
Tabela 8Composição de Ácido Octanóico <table>table see original document page 34</column></row><table>
Uma mistura em partes iguais de cinco cepas de L.monocytogenes, incluindo ATCC 19112, ATCC 19114, ATCC 19115,ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensão em água de diluição tam-ponada com fosfato, foi usada como inóculo. Colocou-se 0,1mL do inóculo sobre cada peito de peru pronto para comer,espalhado com um bastão de vidro curvo esterilizado, e emseguida, estocagem a 5 0C por 10 min, para permitir a anexa-ção bacteriana. A solução de ASC foi aplicada por borrifa-mento sobre a superfície do produto pronto para comer. Ime-diatamente depois, os peitos de peru foram colocados em sa-cos. A solução de ácido octanóico foi então aplicada aoproduto pronto para comer no saco. Neste exemplo, o volumede cada composição antimicrobiana aplicado sobre cada eitode peru pronto para comer foi de cerca de 15 mililitros. Ossacos foram imediatamente embalados a vácuo, e submergidosem água a 93 0C (200 0F) por 15 segundos para simular a pas-sagem através de um túnel de contração. Os sacos foram en-tão submergidos em um banho de água a 2 0C por > 1 min. Du-as réplicas foram completadas por tratamento. As amostrasforam estocadas a 5 0C por até 14 dias antes de serem anali-sadas quanto às populações de L. monocytogenes. Cinqüentamililitros de caldo da Universidade de Vermont foram adicio-nados a cada saco. Os peitos de peru prontos para comer fo-ram basculados para recuperar as células. A suspensão re-sultante foi plaqueada em Meio de Ágar Oxford Modificado eas placas foram incubadas a 35 0C por 72 horas antes da con-tagem de L. monocytogenes.
Tabela 9
Eficácia de ASC e Ácido Octanóico e Calor sobre L.monocytogenes em Peru Pronto para Comer
<table>table see original document page 35</column></row><table><table>table see original document page 36</column></row><table>
aO limite de detecção do ensaio era de 1,70 Iogi0CFU/amostra
A ativação de ASC e ácido octanóico com calor re-sultou na ausência de colônias recuperáveis em peitos de pe-ru prontos para comer depois de 14 dias de estocagem. Assimsendo, depois de ativadas, as composições antimicrobianassuprimem substancialmente o crescimento de L. monocytogenesem alimentos prontos para comer. Este exemplo ilustra que ouso de ASC e ácido octanóico atende às exigências do FSIS deum tratamento pós-letalidade descrito no formulário n°10.240-1 do FCIS e pode atender aos requisitos de um agenteantimicrobiano ou processo que suprime o crescimento de L.monocytogenes, como descrito no formulário n2 10.240-1 doFCIS .
Exemplo 5
0 exemplo que se segue determinou a eficácia deuma solução de ácido octanóico em exterminar Listeria mo-nocytogenes em salsichas de peru, quando usada no método dapresente invenção, onde a composição de ácido octanóico foiativada simulando uma passagem do produto alimentício atra-vés de um túnel de contração simulado.Para este exemplo, usou-se uma solução aquosa de930 ppm de ácido octanóico preparada com a seguinte composi-ção: 930 ppm de ácido octanóico, 830 ppm de ácido 1-hidróxi-etilideno-1,1-difosfônico (Dequest 2010), 1.250 ppm de 1-octano-sulfona, e acidificada até cerca de pH 1,5, usandoácido fosfórico. Uma mistura em partes iguais de cinco ce-pas de L. monocytogenes, incluindo ATCC 19112, ATCC 19114,ATCC 19115, ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensão em água dediluição tamponada com fosfato, foi usada como inóculo. Pi-petou-se 0,125 mL do inoculo para cima de cada salsicha deporco dentro de um saco de polietileno esterilizado. Assalchichas foram estecadas a 10 0C per 10 min para permitir aanexação das bactérias. Um mililitro da fórmula de ácidooctanóico (ou água esterilizada para o controle) foi adicio-nado a cada saco. Os sacos foram embalados a vácuo, e sub-mergidos em água a 93 0C (200 0F) por 15 segundos para simu-lar a passagem através de um túnel de contração. Os sacosforam então submersos em banho de água a 2°C por > 1 minuto.Duas réplicas foram completadas por tratamento. As amostrasforam estocadas a 5°C por cerca de 24 horas antes de seremanalisadas quanto às populações de L. monoyitogenes. Quinzemilímetros da Universidade de Vermont foram adicionados acada saco. As salsichas frankfurters foram massageadas por1 minuto para recuperar células. A suspensão resultante foiplaqueada em Meio de Ágar Oxford Modificado e as placas fo-ram incubadas a 35 0C por 72 horas antes da contagem de L.monoyitogenes .Tabela 10
Eficácia de 930 ppm de Ácido Octanóico na morte deL. monoyitogenes em Salsichas Frankfurters de Peru
<table>table see original document page 38</column></row><table>
O tratamento de salsichas frankfuters de peru com930 ppm de ácido octanóico sem aquecimento resultou em umaredução de 0,39 Iog de L. monoyitogenes. Entretanto, a ati-vação do ácido octanóico com aquecimento levou a mais queuma redução de 1,88 log. Foi publicado que niveis de conta-minação por L. monoyitogenes de ocorrência natural em pro-dutos de carnes prontas para comer são geralmente menores(cerca de < 1 CFU/g). Assim sendo, uma vez ativado, a compo-sição antimicrobiana torna o produto pronto para comer es-sencialmente livre de contaminação de L. monoyitogenes. Esseexemplo demonstra que o ácido octanóico atende às exigênciasdo FSIS de um tratamento pós-letalidade como descrito noFormulário n5 10.240-1 do FSIS.
Exemplo 6
O exemplo que se segue determinou a eficácia deuma solução de ácido octanóico a 1% em reduzir L. monocyto-genes em peitos de peru assado no forno, prontos para comer,onde o ácido octanóico foi ativado simulando a passagem doproduto alimentício através de um túnel de contração simula-do. Para este exemplo, uma solução aquosa de 1% de ácidooctanóico compreendia 1% de ácido octanóico, 5% de Polissor-bato 80 como acoplador, e depois acidificada até pH 2,0, u-sando ácido fosfórico a 0,3%. Uma mistura em partes iguaisde cinco cepas de L. monocytogenes, incluindo ATCC 19112,ATCC 19114, ATCC 19115, ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensãoem água de diluição tamponada com fosfato, foi usada comoinoculo. As superfícies das amostras foram inoculadas pon-tualmente com 50 microlitros do inoculo. 0 inóculo foi es-palhado usando um bastão de vidro curvo esterilizado. Asinoculadas foram estocadas a 5 0C por 30 min antes do trata-mento para permitir a anexação bacteriana. As amostras deperu inoculadas foram transferidas para sacos contráteis.Quinze mililitros da fórmula de ácido octanóico foram adi-cionados ao saco que foram imediatamente embalados a vácuo esubmergidos em água aquecida até 88 0C (190 0F) por 10 se-gundos (amostras tratadas) ou 2 segundos (amostras do con-trole não-tratadas), antes de serem colocadas dentro de umbanho de água a 2 0C por > 1 min. Cinco réplicas foram com-pletadas por tratamento. As amostras foram estocadas a 5 0Cpor 24 horas antes de serem analisadas quanto às populaçõesde L. monocytogenes. Cinqüenta mililitros de caldo da Uni-versidade de Vermont foram adicionados a cada saco. As a-mostras de peru foram basculados por 50 rotações e a suspen-são resultante foi plaqueada em Meio de Ágar Oxford Modifi-cado. As placas foram incubadas a 35 0C por 48 horas antesda contagem do patógeno.
<table>table see original document page 40</column></row><table>
O tratamento dos peitos de peru assados no fornocom ácido octanóico a 1% resultou em uma redução 2,42 Iog deL. monocytogenes. Foi publicado que os níveis de contamina-ção por L. monocytogenes de ocorrência natural em produtosde carne pronta para comer são genericamente baixos (cercade < 1 CFU/g). Assim sendo, depois de ativada, a composiçãoantimicrobiana torna o produto pronto para comer essencial-mente isento de contaminação por L. monocytogenes. 0 exem-plo demonstra que o ácido octanóico atende às exigências doFSIS de um tratamento pós-letalidade como descrito no Formu-lário n2 10.240-1 do FSIS.
Exemplo 7
0 exemplo que se segue determinou a eficácia deuma solução de ácido octanóico a 1% contra L. monocytogenesem presunto de peru, onde a composição de ácido octanóicofoi ativada simulando a passagem do produto alimentício a-través de um túnel de contração simulado. Para este exem-plo, usou-se a mesma solução aquosa usada no Exemplo 6. Umamistura em partes iguais de cinco cepas de L. monocytogenes,incluindo ATCC 19112, ATCC 19114, ATCC 19115, ATCC 7644 eNCTC 10890 em suspensão em água de diluição tamponada comfosfato, foi usada como inóculo. As superfícies das amos-tras foram inoculadas pontualmente com 50 microlitros do i-noculo. 0 inóculo foi espalhado usando um bastão de vidrocurvo esterilizado. As inoculadas foram estocadas a 5 0Cpor 30 min antes do tratamento para permitir a anexação bac-teriana. As amostras de presunto de peru inoculadas foramtransferidas para sacos contráteis. Dez mililitros da fór-mula de ácido octanóico foram adicionados ao saco que foramimediatamente embalados a vácuo e submergidos em água aque-cida até 88 0C (190 0F) por 10 segundos (amostras tratadas)ou 2 segundos (amostras do controle não-tratadas) , antes deserem colocadas dentro de um banho de água a 2 0C por > 1min. Cinco réplicas foram completadas por tratamento. Asamostras foram estocadas a 5 0C por 24 horas antes de seremanalisadas quanto às populações de L. monocytogenes. Cin-qüenta mililitros de caldo da Universidade de Vermont foramadicionados a cada saco. As amostras de presunto de peruforam basculadas por 50 rotações e a suspensão resultantefoi plaqueada em Meio de Ágar Oxford Modificado. As placasforam incubadas a 35 0C por 48 horas antes da contagem dopatógeno.Tabela 12
Eficácia doÁcido Octanóico a 1% na Exterminação deL. monocytogenes em Presunto de Peru
<table>table see original document page 42</column></row><table>
0 tratamento do presunto de peru com ácido octa-nóico a 1% resultou em uma redução 2,34 Iog de L. monocyto-genes. Foi publicado que os níveis de contaminação por L.monocytogenes de ocorrência natural em produtos de carnepronta para comer são genericamente baixos (cerca de < 1CFU/g). Assim sendo, depois de ativada, a composição anti-microbiana torna o produto pronto para comer essencialmenteisento de contaminação por L. monocytogenes. O exemplo de-monstra que o ácido octanóico atende às exigências do FSISde um tratamento pós-letalidade como descrito no Formulárion2 10.240-1 do FSIS.
Exemplo 8
O exemplo que se segue determinou a eficácia deuma solução de ácido octanóico a 1% contra L. monocytogenesem rosbife, onde a composição de ácido octanóico foi ativadasimulando a passagem do produto alimentício através de umtúnel de contração simulado. Para este exemplo, uma soluçãoaquosa de ácido octanóico a 1%, usando 2,85% de copolímerode óxido de etileno/óxido de propileno (Pluronic F109) comoacoplador, foi preparada e acidificada até pH 2,0, usandoácido fosfórico a 0,3%. Uma mistura em partes iguais decinco cepas de L. monocytogenes, incluindo ATCC 19112, ATCC19114, ATCC 19115, ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensão emágua de diluição tamponada com fosfato, foi usada como inó-culo. As superfícies do rosbife foram inoculadas pontual-mente com 50 microlitros do inoculo. O inóculo foi espalha-do usando um bastão de vidro curvo esterilizado. As amos-tras de rosbife inoculadas foram estocadas a 5 0C por 30 minantes do tratamento para permitir a anexação bacteriana. Asamostras de rosbife foram tratadas com ácido octanóico porintermédio de um borrifamento que resultou na retenção deaproximadamente 15 mililitros da fórmula de ácido octanóicosobre cada amostra tratada. As amostras foram colocadas emsacos contráteis que foram imediatamente embalados a vácuo esubmergidos em água aquecida até 93 0C (200 °F) por 2, 6 ou10 segundos (amostras tratadas) ou 2 segundos (amostras docontrole não-tratadas), antes de serem colocadas dentro deum banho de água a 2 0C por > 1 min. Dez réplicas foramcompletadas por tratamento. As amostras foram estocadas a 50C por 24 horas antes de serem analisadas quanto às popula-ções de L. monocytogenes. Cinqüenta mililitros de caldo daUniversidade de Vermont foram adicionados a cada saco. Asamostras de rosbife foram basculadas por 50 rotações e asuspensão resultante foi plaqueada em Meio de Ágar OxfordModificado. As placas foram incubadas a 35 0C por 48 horasantes da contagem do patógeno.
Tabela 13
Eficácia do Ácido Octanóico a 1% na Exterminaçãode L. monocytogenes em Rosbife
<table>table see original document page 44</column></row><table>
Os resultados do estudo demonstram claramente aaumento na eficácia depois da ativação do ácido octanóicodentro do produto alimentício. Foi publicado que os níveisde contaminação por L. monocytogenes de ocorrência naturalem produtos de carne pronta para comer são genericamentebaixos (cerca de < 1 CFU/g). Assim sendo, depois de ativa-da, a composição antimicrobiana torna o produto pronto paracomer essencialmente isento de contaminação por L. monocyto-genes. Este exemplo demonstra que o ácido octanóico atendeàs exigências do FSIS de um tratamento pós-letalidade comodescrito no Formulário n2 10.240-1 do FSIS.
Exemplo 9
O exemplo que se segue determinou a eficácia deuma solução de ácido octanóico a 1% contra L. monocytogenesem peitos de peru e rosbife, onde a composição de ácido oc-tanóico foi ativada pela passagem do produto alimentício a-través de um túnel de contração em cascata convencional.
Para este exemplo, uma solução aquosa de ácido octanóico a1% foi preparada e acidificada até pH 2,0, usando ácido fos-fórico a 0,3%. Foi usada uma mistura em partes iguais decinco cepas de L. monocytogenes, incluindo Scott A (sorotipo4b, isolado humano), H7750 (não-sorotipada, isolado de sal-sicha), AC33 (não-sorotipada, isolado de presunto cozido),LM108M (sorotipo l/2b, isolado de salame) e F6854 (soroti-pol/2a, isolado de salsicha), em suspensão em água de dilui-ção tamponada com fosfato. As superfícies do peito de perue do rosbife foram inoculadas pontualmente com 50 mililitrosdo inóculo. 0 inóculo foi espalhado usando um bastão de vi-dro curvo esterilizado. Os produtos prontos para comer i-noculados foram estocados 5 0C por 30 min, antes do trata-mento para a anexação bacteriana. As amostras prontas paracomer foram colocadas em sacos contráteis. As amostrasprontas para comer foram tratadas com ácido octanóico porintermédio de uma aplicação direta de 15 mililitros da fór-mula de ácido octanóico a cada amostra tratada. Os sacosforam imediatamente embalados a vácuo e enviados para um tú-nel de contração em cascata Cryovac ST-IOl. A correiatransportadora do túnel de contração foi ajustada para exporos alimentos prontos para comer à água a 93 0C (200 0F) porcerca de 5 segundos. Três réplicas foram completadas portratamento. As amostras foram estocadas a 5 0C por 24 horasantes de serem analisadas quanto às populações de L. monocy-togenes. Cinqüenta mililitros de caldo da Universidade deVermont foram adicionados a cada saco. As amostras dos pro-dutos alimentícios prontos para comer foram basculadas por50 rotações e a suspensão resultante foi plaqueada em Meiode Ágar Oxford Modificado. As placas foram incubadas a 350C por 48 horas antes da contagem do patógeno.
Tabela 14
Eficácia do Ácido Octanóico a 1% e Calor na Exter-minação de L. monocytogenes em Peitos de Peru e Rosbife
<table>table see original document page46</column></row><table><table>table see original document page 47</column></row><table>
O tratamento dos peitos de peru e rosbife com áci-do octanóico a 1% e calor resultou em reduções de 1,97 Iog e1,2 6 Iog de L. monocytogenes, respectivamente. Foi publica-do que os níveis de contaminação por L. monocytogenes de o-corrência natural em produtos de carne pronta para comer sãogenericamente baixos (cerca de < 1 CFU/g). Assim sendo, de-pois de ativada, a composição antimicrobiana torna o produtopronto para comer essencialmente isento de contaminação porL. monocytogenes. O exemplo demonstra que o ácido octanóicoatende às exigências do FSIS de um tratamento pós-letalidadecomo descrito no Formulário n2 10.240-1 do FSIS.
Exemplo 10
O exemplo que se segue determinou a eficácia deuma solução de ácido octanóico a 1% contra L. monocytogenesem rosbife, onde a composição de ácido octanóico foi ativadapela passagem do produto alimentício através de um túnel decontração em fluxo de gotejamento modificado.
Para este exemplo, foi preparada uma solução aquo-sa de 1% de ácido octanóico, usando 3% de Polissorbato 20como acoplador, e depois acidificada até pH 2,0, usando áci-do fosfórico a 0,3%. Uma segunda solução de 1% de ácido oc-tanóico foi preparada, usando 3% de Polissorbato 20 como a-coplador, que foi acidificada até pH 4,0 usando 2,55% de á-cido cítrico e 0,6% de hidróxido de sódio. A eficácia deambas fórmulas foi avaliada. Uma mistura em partes iguaisde cinco cepas de L. monocytogenes, incluindo ATCC 19112,ATCC 19114, ATCC 19115, ATCC 7644 e NCTC 10890 em suspensãoem água de diluição tamponada com fosfato, foi usada comoinóculo. As amostras de rosbife foram inoculadas pontual-mente com 50 microlitros do inoculo. O inóculo foi espalha-do usando um bastão de vidro curvo esterilizado. As amos-tras do produto alimentício pronto para comer foram coloca-das em sacos contráteis. As amostras do produto alimentíciopronto para comer foram tratadas com ácido octanóico por in-termédio de uma aplicação direta de cerca de 15 mililitrosde cada uma das duas fórmulas de ácido octanóico a camadaamostra tratada. Os sacos foram imediatamente embalados avácuo e enviados através de um túnel de contração com fluxogotejante CryoVac ST-IOl modificado. A velocidade da cor-reia transportadora do túnel de contração foi ajustada paraexpor os alimentos prontos para comer à água a 93 0C (200°F) por cerca de 7 segundos. As amostras do controle foramsubmetidas a uma segunda submersão em água aquecida até 930C (200 0F) . Três réplicas foram completadas por tratamen-to. As amostras foram estocadas a 5 0C por 24 horas antesde serem analisadas quanto às populações de L. monocytoge-nes. Cinqüenta mililitros de caldo da Universidade de Ver-mont foram adicionados a cada saco. As amostras dos produ-tos alimentícios prontos para comer foram basculadas por 50rotações e a suspensão resultante foi plaqueada em Meio deÁgar Oxford Modificado. As placas foram incubadas a 35 0Cpor 48 horas antes da contagem do patógeno.Tabela 15
Eficácia do Ácido Octanóico a 1% e Calor na Exter-minação de L. monocytogenes em Rosbife
<table>table see original document page 49</column></row><table>
0 tratamento de rosbife com ácido octanóico a 1%acidificado até pH 2 com ácido fosfórico e calor resultou emuma redução de 2,05 Iog de L. monocytogenes, enquanto que acomposição antimicrobiana sozinha reduziu as populações dopatógeno em 1,18 Iog. 0 tratamento do rosbife com ácido oc-tanóico a 1% acidificado até pH 2 com ácido citrico e calorresultou em uma redução de 2,26 Iog de L. monocytogenes, en-quanto que a composição antimicrobiana sozinha reduziu aspopulações do patógeno em 2,09 Iog. Foi publicado que osniveis de contaminação por L. monocytogenes de ocorrêncianatural em produtos de carne pronta para comer são generica-mente baixos (cerca de < 1 CFU/g). Assim sendo, depois deativada, a composição antimicrobiana torna o produto prontopara comer essencialmente isento de contaminação por Liste-ria monocytogenes. Este exemplo demonstra que o ácido octa-nóico atende às exigências do FSIS de um tratamento pós-letalidade como descrito no Formulário n2 10.240-1 do FSIS.
O sumário, a descrição detalhada e os exemplosprecedentes fornecem uma base fundamental para o entendimen-to da invenção, e algumas modalidades exemplificativas■espe-cificas da invenção. Como a invenção pode compreender umasérie de modalidades, as informações acima não pretendem serlimitativas. A invenção reside nas reivindicações.
Claims (28)
1. Método para reduzir microorganismos em umproduto alimentício, CARACTERIZADO pelo fato de quecompreende:(a) aplicar uma composição antimicrobiana a umproduto alimentício;(b) embalar o produto alimentício em umaembalagem para criar um produto alimentício embalado;(c) selar o produto alimentício embalado de tal10 modo que microorganismos adicionais sejam impedidos deentrar na embalagem; e(d) aplicar calor ao produto alimentício seladopara ativar a composição antimicrobiana, de tal modo que acomposição antimicrobiana ativada reduza quaisquermicroorganismos que permaneçam dentro da embalagem.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o produto alimentício é umproduto cárneo ou aviário pronto para comer.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a embalagem é um filmeenvoltório contrátil de embalagem.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobiana éaplicada diretamente ao produto alimentício.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobiana éaplicada indiretamente ao produto alimentício.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a aplicação da composiçãoantimicrobiana ao produto alimentício ocorre antes daembalagem do produto alimentício.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a aplicação da composiçãoantimicrobiana ao produto alimentício ocorre depois daembalagem do produto alimentício.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a aplicação da composiçãoantimicrobiana ao produto alimentício e a embalagem doproduto alimentício ocorrem de forma substancialmentesimultânea.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o calor está na forma de águaaquecida.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9,CARACTERIZADO pelo fato de que a temperatura da águaaquecida é entre cerca de 71°C (160°F) e cerca de 99°C(210°F) .
11. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o calor é aplicado por cercade 1 a cerca de 60 segundos.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o calor é aplicado em umtúnel de contração.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobianacompreende um agente antimicrobiano ativo selecionado nogrupo que consiste em um ácido graxo, clorita sódicaacidifiçada, um peroxiácido, e misturas deles.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato de que o agente antimicrobiano ativoé ácido octanóico.
15. Método, de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobianacompreende ainda ingredientes funcionais adicionaisselecionados no grupo que consiste em oxidantes, veículos,agentes quelantes, hidrótropos, agentes espessantes, agentesgeleificantes, agentes espumantes, agentes formadores depelícula, tensoativos, agentes acopladores, acidulantes,potencializadores, auxiliares de sabor, fragrância, corante,e misturas deles.
16. Método para reduzir microorganismos em umproduto alimentício, CARACTERIZADO pelo fato de quecompreende:(a) aplicar uma composição antimicrobiana a umproduto alimentício;(b) embalar o produto alimentício em umaembalagem para criar um produto alimentício embalado;(c) selar o produto alimentício embalado de talmodo que microorganismos adicionais sejam impedidos deentrar na embalagem; e(d) aplicar uma energia de ativação ao produtoalimentício selado para ativar a composição antimicrobiana,de tal modo que a composição antimicrobiana ativada reduzaquaisquer microorganismos que permaneçam dentro daembalagem, sendo a energia de ativação selecionada no grupoque consiste em pressão, luz ultravioleta, luzinfravermelha, ultra-som, radiofreqüência, radiação commicroondas, radiação gama, e misturas delas.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que o produto alimentício é umproduto cárneo ou aviário pronto para comer.
18. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que â" embalagem é selecionada nogrupo que consiste em embalagem a vácuo, embalagem deenvoltório contrátil, embalagem de envoltório não-contrátil,sacos, bolsas, filmes, bandejas, tigelas, embalagem emconcha, embalagem com atmosfera modificada, embalagem detela, e embalagem para cachorro-quente.
19. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobiana éaplicada diretamente ao produto alimentício.
20. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobiana éaplicada indiretamente ao produto alimentício.
21. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que a aplicação da composiçãoantimicrobiana ao produto alimentício ocorre antes daembalagem do produto alimentício.
22. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que a aplicação da composiçãoantimicrobiana ao produto alimentício ocorre depois daembalagem do produto alimentício.
23. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que a aplicação da composiçãoantimicrobiana ao produto alimentício e a embalagem doproduto alimentício ocorrem de forma substancialmentesimultânea.
24. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que a energia de ativação épressão ou radiação de microondas.
25. Método, de acordo com a reivindicação 16,10 CARACTERIZADO pelo fato de que a energia de ativação éaplicada por cerca de 1 a cerca de 60 segundos.
26. Método, de acordo com a reivindicação 16,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobianacompreende um agente antimicrobiano ativo selecionado nogrupo que consiste em um ácido graxo, clorita sódicaacidifiçada, um peroxiácido, e misturas deles.
27. Método, de acordo com a reivindicação 26,CARACTERIZADO pelo fato de que o agente antimicrobiano ativoé ácido octanóico.
28. Método, de acordo com a reivindicação 26,CARACTERIZADO pelo fato de que a composição antimicrobianacompreende ainda ingredientes funcionais adicionaisselecionados no grupo que consiste em oxidantes, veículos,agentes quelantes, hidrótropos, agentes espessantes, agentesgeleificantes, agentes espumantes, agentes formadores depelícula, tensoativos, agentes acopladores, acidulantes,potencializadores, auxiliares de sabor, fragrância, corante,e misturas deles.
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