BRPI0514105B1 - Tetrahidropirano (na) s substituídos em beta, seu processo de síntese e sua utilização em perfumaria - Google Patents

Tetrahidropirano (na) s substituídos em beta, seu processo de síntese e sua utilização em perfumaria Download PDF

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Jean-Jacques Chanot
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Description

"TETRAHIDROPIRANO(NA)S SUBSTITUÍDOS EM BETA, SEU PROCESSO DE SÍNTESE E SUA UTILIZAçãO EM PERFUMARIA" A presente invenção diz respeito, de uma maneira geral, ao campo dos agentes odorantes, e sua utilização, especialmente em perfumaria, em particular nas composições tópicas e nos produtos de limpeza. Em particular, a presente invenção diz respeito à utilização como agentes odorantes de compostos tetrahidropirano (na)s - isto é, tetrahidropiranos e tetrahidropiranonas - substituídos na posição beta em relação ao oxigênio do ciclo, devido a suas notas cítricas, de verbena, frutadas ou nitrilas, e dia respeito, igualmente, a seu processo de síntese. 0 termo perfumaria é aqui utilizado para designar não somente a perfumaria no sentido habitual do termo, mas igualmente os outros campos nos quais o odor dos produtos é importante. Pode-se tratar de composições de perfumaria no sentido habitual do termo, tais como bases e concentrados perfumantes, águas de colônia, perfumes de toucador, perfumes e produtos similares; de composições tópicas - em particular cosméticas - tais como cremes para o rosto e o corpo, pós de talco, óleos para cabelos, xampus, loções capilares, sais e óleos de banho, géis de banho e de banheira, sabonetes de toucador, antitranspirantes e desodorantes corporais, loções e cremes de barbear, sabonetes, cremes, dentífricos, enxaguatórios bucais, pomadas, e produtos similares; e produtos de limpeza, tais como amaciantes, detergentes, lixívias, desodorizantes de ambiente, e produtos similares. 0 termo odorante é utilizado aqui para designar um composto que exala um odor.
Certas lactonas (isto é, tetrahidropiranonas) e certos piranos já são utilizados em perfumaria. A maior parte das lactonas utilizadas em perfumaria são derivados de ácidos graxos e, assim, substituídas na posição 6, como a γ-decalactona ou a γ-dodecalactona que introduzem uma nota frutada, balsâmica nos compostos odorantes. É o mesmo para a utilização dos piranos em perfumaria, que são igualmente substituídos na posição alfa em relação ao oxigênio incorporado no ciclo. Para somente mencionar dois: o óxido de rosa e o Doremox® de Firmenich introduzem notas típicas para as composições de rosa.
Subsiste uma necessidade por outros agentes odorantes, a fim de estender a gama das notas que podem ser introduzidas em uma composição e as opções disponíveis para acrescentar essas notas.
Por outro lado, os processos de síntese conhecidos podem ser melhorados. As tetrahidropiranonas foram freqüentemente sintetizadas através da oxidação enzimática da cetona correspondente como descrito por Margaret M. Kayser e outros, Journal of Organic Chemistry (1998), 63 (20), 7103-7106; e Stephanie C. Lemoult e outros, Journal of the Chemic Society, Perkin Transactions 1: Organic and Bio-Organic Chemistry (1995), (2), 89-91.
Quimicamente, elas são sintetizadas a partir das oxetanas (Masahiko Yamaguchi e outros, Tetrahedron Letters (1984), 25 (11), 1159-62) ou através de uma reação Mukaiyama- Michael entre sililcetanas acetais e alquilideno malonatos (David A. Evans e outros, J. Am. Chem. Soc. (1999), 121 (9), 1994-1995).
Quatro caminhos principais de síntese foram empregados para a síntese dos tetrahidropiranos: A reação de Prins, como já descrito por Paul R. Straps no J. Org.
Chem.; (1969), 34 (3), 479-85, a adição de radicais de derivados acetilenados ao tetrahidropirano, (Montaudon, E. e outros, Bull. Soc. Chim. Fr. (1974), 11, Pt. 2, 2635-8) ou através da ciclização de um diol, sintetizado a partir de um diácido como descrito por E. Montaudon e outros, (J.
Heterocycl. Chem. (1979), 16 (11), 113-21) e Paul R. Strapp na publicação acima mencionada.
Entretanto, esses processos são difíceis de se realizar em uma escala industrial. É, portanto, necessário se encontrar uma via de síntese suscetível de ser industrializada dando, ao mesmo tempo, acesso a um grande número de compostos diferentes. A invenção tem por objeto um agente odorante constituído de um composto tetrahidropirano(na) substituído na posição beta em relação ao oxigênio do ciclo, representado pela fórmula seguinte: (I) na qual o substituinte R representa um radical alquila linear CH3-(CH2)n- com n = 2 a 10 incluído, (CH3)2CH- ou C6H5- (CH2)m-, com m = 0 ou 1; ou e na qual A representa -CH2- ou -CO-.
Mais especificamente, a invenção tem por objeto um agente odorante constituído de um composto tetrahidro- 2H-piran-2-ona ou tetrahidropirano, substituído na posição beta em relação ao oxigênio do ciclo, de fórmula (Ia) e (Ib), respectivamente: (Ia> (n>) nas quais R possui o mesmo significado que na fórmula (I). A fórmula (Ia) corresponde à fórmula (I) na qual A representa -CO-. A fórmula (Ib) corresponde à fórmula (I) na qual A representa -CH2-.
Dito de outra forma, a invenção tem por objeto a utilização como agente odorante de um composto de fórmula (I) , (Ia) ou (Ib) .
Em certos modos de realização, R representa na fórmula (I), (Ia) ou (Ib), um radical alquila linear CH3- (CH2)n- com n = 4 a 10 incluído. Em certos modos de realização, R representa, nesta fórmula, um radical alquila linear CH3-(CH2)n- com n = 4 a 8 incluído, ou ainda um radical alquila linear CH3-(CH2)n_ com n = 6 a 10 incluído.
Em particular, a invenção tem por objeto um agente odorante escolhido entre os agentes odorantes seguintes, dito de outra forma, a utilização como agente odorante de uma das moléculas seguintes: 5-pentil-tetrahidro-piran-2-ona, 3-heptil-tetrahidro-pirano, 5-heptil-tetrahidro-piran-2-ona, e 3-benzil-tetrahidro-pirano, os substituintes correspondendo a R na fórmula (I) sendo lineares.
Dentre os agentes odorantes representados na fórmula (I) , alguns são, no conhecimento dos inventores, moléculas novas que são, assim, reivindicadas como tais.
Trata-se de: 5-pentil-tetrahidro-piran-2-ona, 5-nonil-tetrahidro-piran-2-ona, 5-benzil-tetrahidro-piran-2-ona, 5-(2,2,3-trimetil-ciclopent-3-enil)-tetrahidro- piran-2-ona, 3-heptil-tetrahidro-pirano, 3-octil-tetrahidro-pirano, 3-nonil-tetrahidro-pirano, 3-decil-tetrahidro-pirano, 3-undecil-tetrahidro-pirano, e 3-(2,2,3-trimetil-ciclopent-3-enil)-tetrahidro- pirano, os substituintes correspondendo a R na fórmula (I) sendo lineares.
Dito de outra forma, a invenção tem por objeto as moléculas de fórmula (I) (I) na qual o substituinte R representa um radical alquila linear CH3-(CH2)n- com n = 6 a 10 incluído, ou quando A representa -CH2-, e o substituinte R representa um radical alquila linear CH3-(CH2)n- com n = 4, 6 ou 8, ou C6H5- ou quando A representa -CO-.
No conhecimento dos inventores, nenhum dos compostos representados na fórmula I não foi até hoje descrito como tendo propriedades odorantes, e nenhum foi até hoje utilizado em perfumaria. A invenção tem, igualmente, por objeto uma composição compreendendo um produto de base e uma quantidade eficaz de um composto de fórmula (I) tal como definido acima.
Pode-se tratar de uma composição perfumante na qual o agente odorante é utilizado para mascarar ou neutralizar certos odores, ou ainda para melhorar significativamente a nota olfativa desta mesma composição.
Em efeito, o agente odorante de fórmula (I) introduz na composição perfumante que a comporta, uma nota olfativa mais rica, mais dinâmica, mais intensa, maior que a mesma composição perfumante sem sua presença. A referida composição pode ser escolhida entre as composições de perfumaria no sentido habitual do termo, tais como bases e concentrados perfumantes, águas de colônia, perfumes de toucador, perfumes e produtos similares; as composições tópicas - em particular cosméticas - tais como cremes para o rosto e o corpo, pós de talco, óleos para cabelos, xampus, loções capilares, sais e óleos de banho, géis de banho e de banheira, sabonetes de toucador, antitranspirantes e desodorantes corporais, loções e cremes de barbear, sabões, cremes, dentifricos, enxaguatórios bucais, pomadas, e produtos similares; e os produtos de limpeza, tais como amaciantes, detergentes, lixívias, desodorizantes de ambiente, e produtos similares. 0 produto base será facilmente determinado pelo versado na técnica em função da composição prevista e, conseqüentemente, da utilização prevista, para as quais os componentes habituais - tais como solvente(s) e/ou aditivo(s) a título de exemplo não limitativo - são bem conhecidos. A quantidade eficaz do composto de fórmula (I) incorporado na composição variará de acordo com o composto, a natureza da composição, o efeito odorante desejado, e a natureza dos outros compostos odorantes ou não eventualmente presentes, e poderá ser facilmente determinada pelo versado na técnica, sabendo que ela pode variar em uma faixa muito extensa, de 0,1 a 99% em peso, em particular 0,1 a 50% em peso, especialmente 0,1 a 30% em peso.
Um composto de fórmula (I) pode estar presente sob a forma de um isômero ou de uma mistura de isômeros, em particular de um enantiômero ou de uma mistura de enantiômeros, ou de uma mistura racêmica. 0 referido composto pode ser utilizado como único agente odorante ou, como é freqüente em perfumaria, ele pode estar em mistura com um ou vários outros compostos odorantes, que o versado na técnica pode mesmo escolher em função do efeito procurado. O ou os agentes odorantes suplementares podem ser compostos de fórmula (I) ou outros agentes odorantes conhecidos do versado na técnica. 0 referido composto pode ser utilizado como tal ou pode ser incorporado em ou sobre um material suporte inerte ou que pode conter outros ingredientes ativos da com posição final. Uma grande variedade de materiais suportes pode ser empregada incluindo, por exemplo, os solventes polares, os óleos, as gorduras, os sólidos finamente divididos, as ciclodextrinas, as maltodextrinas, as borrachas, as resinas e qualquer outro material suporte conhecido para tais composições. A invenção tem igualmente por objeto um processo de síntese dos compostos de fórmula (I) . Um esquema de síntese relativo a um modo de realização é apresentado abaixo. no qual R tem o mesmo significado que na fórmula (I) , (Ia) ou (Ib) , e R' representa CH3 ou C2H5 ou um éster de álcool superior, de preferência um produto disponível no comércio, tal como CH3 ou C2H5, a fim de não aumentar o custo da síntese.
Neste esquema, o composto (9) corresponde a um composto de fórmula (Ia), enquanto que o composto (11) corresponde a um composto de fórmula (Ib).
Todos os compostos de fórmula (I) podem ser sintetizados por redução a partir de um composto único oxo- éster de fórmula (6) na qual R tem o mesmo significado que na fórmula (I) e R' representa CH3 ou C2H5- ou éster de álcool superior. A invenção tem, conseqüentemente, por objeto um processo de síntese de um composto de fórmula (I) compreendendo a redução de um composto oxo-éster de fórmula (6) .
Em função das condições da reação de redução, obtém-se um composto de fórmula (Ia) ou (Ib). 0 composto oxo-éster (6) pode ser sintetizado por um processo compreendendo a condensação de uma amina secundária com um aldeido, para formar uma enamina, seguida da condensação da enamina obtida com um acrilato, para formar uma enamina éster que é hidrolisada em oxo-éster.
Esta via de síntese apresenta a vantagem de limitar as reações de autocondensação do aldeido.
Em um modo de realização preferido da invenção, o composto oxo-éster (6) é sintetizado da seguinte maneira.
Em um primeiro tempo, uma enamina (3) é formada a partir de um aldeido (1) e de uma amina secundária. Esta reação é realizada, de preferência, com uma amina cíclica como a piperidina ou a morfolina (2), mas outras aminas, tais como aminas acíclicas, podem ser igualmente empregadas. A morfolina é interessante por razões econômicas (baixo custo). Esta reação não necessita do emprego de um catalisador, mas catalisadores habitualmente utilizados para a formação de enaminas podem ser empregados. Sua utilização não aumenta nem o rendimento nem a taxa de transformação, entretanto, eles podem aumentar a velocidade da reação. A amina secundária (2) é aquecida em um solvente, como, por exemplo, o ciclohexano até a temperatura na qual o azeótropo do solvente e da água começaria a destilar. 0 aldeido (1) é acrescentado a esta temperatura, de preferência lentamente, para minimizar sua auto—condensação. Ao final da reação, o solvente e o excesso de amina secundária (2) são evaporados sob pressão reduzida. A enamina (3) (que é uma alquenil-morfolina quando a amina secundária é uma morfolina) é diretamente incorporada na reação seguinte. Uma purificação por destilação não é necessária e não aumenta o rendimento da reação de Michael que se encadeia.
Uma base apropriada, tal como o hidróxido de potássio no metanol (cerca de 1% molar), é acrescentada à enamina (3) , e a mistura é, de preferência, conduzida a cerca de 50°C. Um acrilato (4) é acrescentado lentamente e o meio reativo é ainda agitado, de preferência a uma temperatura elevada, após o final da adição. Forma-se, assim, uma enamina éster (5) . Se a reação for feita a uma temperatura mais baixa, a transformação é lenta, enquanto que uma temperatura mais elevada (da ordem de 50°C) favorece a polimerização do acrilato (4) e é, portanto, preferida. A enamina éster (5) é, em seguida, hidrolisada por um ácido apropriado, para dar o oxo-éster (6). A hidrólise é feita a uma temperatura de cerca de 20 °C a 80°C, de preferência de cerca de 60°C. 0 ácido apropriado utilizado na hidrólise da enamina éster (5) pode ser um ácido mineral, como o ácido clorídrico ou o ácido sulfúrico, ou ainda uma solução de ácido acético tamponada pelo acetato de sódio. O tratamento com o ácido acético tem a vantagem de ser mais suave e permite aumentar o rendimento do oxo-éster (6) em relação a um tratamento com o ácido clorídrico, por exemplo. Nas condições descritas acima, a saponificação parcial do oxo-éster (6) em oxo- ácido correspondente (6') não pode ser completamente evitada. A duração da hidrólise deve, então, ser cuidadosamente escolhida para limitar a formação do oxo- ácido correspondente (6'). Em particular, esta duração é de 2h a 8h, de preferência de 3h a 6h. O rendimento da reação é da ordem de 60-70%. A invenção tem por objeto um processo de síntese de um composto de fórmula (I), o processo compreendendo a redução de um oxo-éster de fórmula (6) na qual R tem o mesmo significado que na fórmula (I) e Rf representa CH3 ou C2H5- ou um éster de álcool superior.
De acordo com as condições de redução do oxo- éster (6), obtém-se um hidroxi-éster (7), precursor de um derivado lactônico (9) correspondendo a um composto de fórmula (Ia), ou um diol (10) que conduz por tratamento ácido a um pirano (11) correspondendo a um composto de fórmula (Ib). O hidroxi-éster (7) não é isolado, ele é convertido em lactona com um rendimento de 60-70%, geralmente de 67%.
Os dióis são isolados e convertidos em tetrahidropiranos correspondentes com rendimentos da ordem de 60-70%. 0 rendimento global da síntese de acordo com a invenção é da ordem de 35-45%, tanto para a obtenção dos produtos de fórmula (Ia), como para os produtos de fórmula (Ib) . A invenção tem por objeto um processo de síntese de um composto de fórmula (I), o processo compreendendo a redução de um oxo-éster de fórmula (6) com um agente redutor apropriado, a) à baixa temperatura, para formar um hidroxi- éster (7), seguida de uma saponificação com uma base apropriada, depois uma hidrólise com um ácido apropriado, seguida de uma ciclização para formar um composto de fórmula (Ia), ou b) à alta temperatura, para formar um diol (10), seguida de uma ciclização para formar um composto de fórmula (Ib).
Por baixa temperatura, entende-se uma temperatura de cerca de -10°C a 10°C, de preferência de cerca de -5°C a 5°C, de preferência ainda de cerca de 0°C.
Por alta temperatura, entende-se uma temperatura de cerca de 30°C a 50°C, de preferência de cerca de 30°C a 40°C, de preferência ainda de cerca de 35°C.
Bem entendido, o versado na técnica saberá apreciar que a quantidade de agente redutor necessária é variável segundo o que se reduz unicamente o aldeído ou as duas funções, e ele saberá determinar a quantidade apropriada em função do objetivo perseguido. A titulo indicativo, para a redução do aldeido, é apropriado acrescentar cerca de 0,25 equivalente (mol), e cerca de 0,75 equivalente (mol) para a redução das duas funções.
Um agente redutor apropriado para a redução seletiva da função aldeido pode ser o boro-hidreto de sódio ou as polimetilhidrosiloxanas ou boranas. Redutores fortes são necessários para a formação do diol, a titulo de exemplos o boro-hidreto de sódio, o hidreto de litio e de alumínio, o triisopropil óxido de alumínio ou, simplesmente, sódio.
Em um modo de realização do processo de acordo com a invenção, a redução do oxo-éster (6) com o auxílio de um agente redutor, por exemplo o boro-hidreto de sódio ou a polimetilhidrosiloxana, pode ser feita à baixa temperatura, isto é, de cerca de -10°C a 10°C, de preferência de cerca de -5°C a 5°C, de preferência ainda de cerca de 0°C, em um solvente apropriado como o etanol ou o metanol, com uma quantidade de agente redutor correspondente a cerca de 0,2 a 0,3 equivalente molar, de preferência um pouco mais de cerca de 0,25 equivalente molar (eventualmente aumentado da quantidade necessária para neutralizar o oxo-ácido (6') presente no meio reacional se o oxo-éster tiver sido sintetizado pelo processo descrito acima). Obtém-se, assim, um hidroxi-éster (7). O hidroxi-éster pode ser saponificado diretamente, sem esforço de recuperação, com uma base apropriada, tal como o hidróxido de sódio em meio aquoso. A fase aquosa é, então, extraída com um solvente apropriado, tal como o tolueno, para retirar o álcool que se forma a partir do aldeído de auto-condensação do aldeido de partida. 0 meio reacional é, em seguida, acidificado com um ácido apropriado, tal como o ácido clorídrico, o que permite hidrolisar, ao mesmo tempo, os sais de boro e os sais de sódio do hidroxi-ácido (8). 0 hidroxi-ácido (8) não pode ser isolado visto que ele cicliza em meio ácido espontaneamente formando uma γ-lactona (9) correspondendo a um composto de fórmula (Ia). A lactona é recuperada e purificada por destilação.
Em um outro modo de realização do processo de acordo com a invenção, a redução do oxo-éster graças a um agente redutor, por exemplo o boro-hidreto de sódio ou o hidreto de lítio e de aluminio, é feita à uma temperatura de cerca de 30°C a 50°C, de preferência de cerca de 30 C a 40°c, de preferência ainda de cerca de 35°C, em um solvente apropriado, tal como o etanol ou o isopropanol, com uma quantidade de agente redutor correspondente a cerca de 0,6 a 1,2 equivalentes molares, de preferência a um pouco mais de um equivalente molar (eventualmente adicionados da quantidade necessária para neutralizar o oxo ácido (6 ) presente no meio reacional se o oxo-éster tiver sido sintetizado pelo processo descrito acima). A função ester e reduzida, e obtém-se, um diol (10). 0 meio reacional é, em seguida, acidificado com um ácido apropriado, tal como o ácido clorídrico, e o meio aquoso é extraído com um solvente apropriado, tal como o tolueno, para recuperar o diol. Um diol de pouca massa molecular, especialmente, é bem solúvel na água. Deve-se, então, atentar para que a recuperação do diol (10) seja quantitativa. O diol (10) é, em seguida, purificado por destilação, depois, efetua-se uma ciclização, por exemplo tratando o diol por um ácido apropriado, tal como o ácido fosfórico, a 85%, e a uma temperatura apropriada, em particular entre 120 C e 140 C, para formar um pirano (11) correspondente a um composto de fórmula (Ib). O pirano (11) é recuperado e purificado por destilação.
Os processos de síntese de um composto de fórmula (I) compreendendo a redução de um oxo-éster de fórmula (6) podem incluir as etapas de síntese do oxo-éster de fórmula (6) descritas acima em ligação com os processos de síntese do referido oxo-éster.
Os exemplos seguintes ilustram adicionalmente os agentes odorantes de acordo com a invenção, assim como sua utilização, sua síntese e seu interesse. Esses exemplos só são apresentados com o objetivo de ilustração e não podem ser considerados como limitativos do escopo da invenção.
Exemplo 1: Síntese do 4-formil-nonânico éster de metila (6): Em um balão de quatro litros com agitação magnética, separador de água, termômetro e ampola de introdução, carrega-se 418,0 g (4,80 mol) de morfolina e 344,0 g de ciclohexano. A mistura é conduzida a uma temperatura de 65°C a 70°C. Acrescenta-se, em cinco horas, 444,2 g (3,89 mol) de heptanol. Obtém-se, assim, rapidamente a temperatura de ebulição (80°C-84°C no início da adição, depois 87°C para o final da operação) . A água formada durante a reação é recuperada em um separador de água. 0 meio reacional é, em seguida, resfriado e o ciclohexano e o excesso da morfolina são destilados sob pressão reduzida (cerca de 4400 PA) sem ultrapassar 80°C na massa. Resfria-se a 40°C, conduz-se à pressão ambiente e acrescenta-se 4,0 g de hidróxido de potássio em 40 ml de metanol à 4—hept—1(E/Z)—enil—morfolina. A mistura e conduzida a 60°C e 237,5 g (2,76 mol) de acrilato de metila são acrescentados durante quatro horas. Agita-se, doze horas, a 60°C, depois se acrescenta ainda 165,3 g (1,92 mol) de acrilato de metila em duas horas e trinta minutos.
Após o final da adição, a temperatura do meio reacional é aumentada a 80°C e a agitação prossegue durante doze horas.
Acrescenta-se, gota a gota, em duas horas, a esta temperatura, uma solução aquosa de ácido acético tamponada com pH 4 (587,3 g de ácido acético, 215,3 g de acetato de sódio triidrato e 697,5 g de água) . Continua-se a agitar durante ainda quatro horas. Deixa-se decantar e separam-se as fases. A fase aquosa é extraída duas vezes com 200 ml de ciclohexano. Reúnem-se as fases orgânicas e lavam as mesmas uma vez com 100 ml de água, uma vez com 100 ml de uma solução saturada de bicarbonato de sódio e uma vez com 150 ml de água salgada. Seca-se sobre sulfato de magnésio. Após a evaporação do solvente sob pressão reduzida (3990 Pa) sem ultrapassar 50°C na massa, obtém-se 890,0 g de oxo-éster bruto que é branqueado sob alto vácuo (80°C a 95°C a 80 Pa) para fornecer 663,0 g de éster 4-formil-nonânico de metila a 82,7% (Rendimento: 2,74 mol; 70%).
Exemplo 2: Síntese do 5-pentil-tetrahidro-piran- 2-ona (9): Em um balão de quatro litros com agitação mecânica e termômetro, carrega-se 1560,0 g de etanol e 663, 0 g (máx. 2,74 mol) de 4-formil-nonânico éster de metila a 82,7% obtido no exemplo 1 e resfriado a 0°C. Em seguida, acrescenta-se, durante quatro horas, 41,6 g (1,10 mol) de boro-hidreto de sódio em pequenas porções sem ultrapassar 5°C na massa. Continua-se a agitar após o final da adição durante ainda 24 horas a 0°C. Acrescenta-se, gota a gota, 1900,0 g de uma solução aquosa de hidróxido de sódio a 10% em duas horas sem ultrapassar 10°C na massa. Um precipitado branco se forma. A agitação prossegue até a dissolução completa do precipitado (cerca de duas horas).
Coloca-se o balão sob um vácuo de cerca de 3990 Pa e destila-se o etanol. A fase aquosa obtida é extraída duas vezes com 200 ml de uma mistura de tolueno e de hexano (50:50) para retirar produtos neutros. A fase aquosa é, em seguida, resfriada a 0°C. Acidifica-se com 1900,0 g de ácido clorídrico a 10% durante três horas sem ultrapassar 10°C na massa. Após o final da adição, a agitação prossegue durante quatro horas deixando aumentar a temperatura do meio reacional à temperatura ambiente (20°C). Deixa-se decantar e recupera-se a fase orgânica. A fase aquosa é extraída duas vezes com 200 ml de tolueno. As fases orgânicas são reunidas e elas são lavadas duas vezes com 100 ml de água e uma vez com 200 ml de água salgada, depois concentradas sob pressão reduzida (3990 Pa). Obtém-se 696,0 g de um produto bruto que é, em seguida, branqueado a 133 Pa para fornecer 468,0 g de 5-pentil-tetrahidro-piran-2-ona a 86,1%. Após uma destilação através de uma coluna Vigreux, obtém-se uma fração de núcleo de 289, 0 g (1,70 mol) de 5- pentil-tetrahidro-piran-2-ona a 98,3% (90-2°C / 27 Pa) com um rendimento de 61%) .
Exemplo 3: Síntese do 4-formil-undecanóico éster de metila (6): Em um balão de um litro com agitação magnética, separador de água, termômetro e ampola de introdução, carrega-se 104,4 g (1,20 mol) de morfolina e 210,0 g de ciclohexano. A mistura é conduzida a uma temperatura de 65°C a 70°C. Acrescenta-se, em quatro horas, 142,0 g (0,99 mol) de nonanal. Obtém-se, assim, rapidamente, a temperatura de ebulição (80°C-84°C no inicio da adição, depois 87°C para o final da operação) . A água formada durante a reação é recuperada em um separador de água. O meio reacional é, em seguida, resfriado e o ciclohexano e o excesso de morfolina são destilados sob pressão reduzida (cerca de 4400 PA) sem ultrapassar 60°C na massa. Resfria- se a 40°C, conduz-se à pressão ambiente e acrescenta-se 1,5 g de hidróxido de potássio em 20 ml de metanol à 4-non- 1 (E/Z)-enil-morfolina. A mistura é conduzida a 50°C e 85,5 g (0,99 mol) de acrilato de metila são acrescentados durante uma hora. Agita-se quinze minutos a 50°C, depois se acrescenta ainda 43,0 g (0,50 mol) de acrilato de metila em uma hora e trinta minutos. Após o final da adição, agita-se ainda doze horas a 60°C. A temperatura do meio reacional é aumentada a 80°C. Acrescenta-se, gota a gota, em duas horas, a esta temperatura, uma solução aquosa de ácido acético tamponada com pH 4 (195,7 g de ácido acético, 71,7 g de acetato de sódio triidrato e 232,6 g de água). A agitação é continuada durante ainda quatro horas. Deixa-se decantar e separam-se as fases. A fase aquosa é extraída duas vezes com 150 ml de tolueno. Reúnem-se as fases orgânicas e lavam as mesmas três vezes com 100 ml de água e uma vez com 100 ml de água salgada. Seca—se sobre sulfato de magnésio. Após a evaporação do solvente sob pressão reduzida (3990 Pa) sem ultrapassar 50°C na massa, obtém-se 237.0 g de oxo-éster bruto que é branqueado sob alto vácuo (70°C a 120°C, a 93 Pa) para fornecer 152,1 g de 4-formil- undecanoico éster de metila a 91,0% (Rendimento: 0,61 mol; 61%) .
Exemplo 4: Síntese do 2-Heptil-pentano-l,5-diol (10) : Em um balão de um litro com agitação magnética, termômetro e ampola de introdução, carrega-se 390,0 g de isopropanol e 22,4 g (0,59 mol) de boro-hidreto de sódio.
Acrescenta-se, gota a gota, em uma hora, 148,4 g (0,59 mol) de 4-formil-undecanóico éster de metila (6) a 91%. A
temperatura na massa sobe até 35 °C durante a adição. A agitação é continuada durante 29 horas deixando baixar novamente a temperatura na massa à temperatura ambiente (cerca de 20°C). Após ter resfriado o meio reacional a 5°C, acrescenta-se 8,6 g de acetona sem ultrapassar 10 °C na massa. 0 meio reacional é resfriado de novo a 5°C e 240,0 g de ácido clorídrico são acrescentadas em uma hora sem ultrapassar 10°C na massa. Acrescenta-se 250,0 g de água para facilitar a separação das fases. A fase aquosa é extraída duas vezes com 200 ml de tolueno. Reúnem-se as fases orgânicas e lavam-nas uma vez com 100,0 ml de água e uma vez com 100 ml de água salgada. Seca-se sobre sulfato de magnésio e filtra-se. O solvente é evaporado sob pressão reduzida (3990 Pa) sem ultrapassar 50°C na massa. Obtém-se 118.0 g (0,42 mol) de 2-Heptil-pentano-l, 5-diol (10) a 72% que são incorporadas diretamente na etapa de ciclização.
Exemplo 5: Síntese do 3-Heptil-tetrahidro-pirano (11) Em um balão de 500 ml com agitação magnética, refrigerante, termômetro e ampola de introdução, carregam- se 60,6 g (0,21 mol) de 2-Heptil-pentano-l,5-diol e acrescenta-se rapidamente 52,6 g de ácido fosfórico a 85%. A temperatura no meio reacional sobe até 60°C durante a adição. A mistura reacional é conduzida no refluxo (127°C) e é agitada durante quatro horas. Resfria-se à temperatura ambiente (cerca de 20°C) e acrescenta-se 150 ml de água. A agitação é aumentada e ela é continuada durante 30 minutos.
Separam-se as fases e extrai-se a fase aquosa uma vez com 100 ml de metil t-butil éter. As fases orgânicas são reunidas e elas são lavadas duas vezes com 50 ml de uma solução saturada de bicarbonato de sódio e uma vez com 50 ml de água salgada. Seca-se, filtra-se e evapora-se o solvente sob pressão reduzida (3990 Pa) sem ultrapassar 50°C na massa. O produto bruto é destilado, em seguida, através de uma coluna Vigreux. A fração de núcleo contém 28,1 g (0,18 mol) de 3-Heptil-tetrahidro-pirano a 96% (Temperatura de ebulição: 100°C a 930 Pa). 0 rendimento é de 73%.
As análises dos espectros infravermelhos, RMN e de massa dos compostos obtidos mostram que eles correspondem às estruturas dos compostos esperados.
Exemplo 6: Avaliação olfativa Em um primeiro tempo, as características odorantes de vários compostos puros foram avaliadas por um painel. O painel de avaliação é composto de vários profissionais, avaliando qualitativamente cada composto. Os compostos foram descritos como frutados, lactônicos com notas de folhas de figueira ou de coentro. Os resultados das avaliações são reunidos logo a seguir: - 5-propil-tetrahidro-2H-piran-2-ona: lactônico, coco, folha de figueira, no registro da octahidrocumarina - 5-pentil-tetrahidro-2H-piran-2-ona: lactônico, de limão, verde, verbena 3-heptil-tetrahidropirano: lactônico, verde, aldeído, folha de coentro, mandarina, banana 3-benzil-tetrahidropirano: gerânio, vegetal, fenólico, lactônico. A 5-pentil-tetrahidro-2H-piran-2-ona e a 5- heptil-tetrahidro-2H-piran-2-ona foram, em seguida, testadas em base de xampu nacarado (composições 1, e 2 e 3, respectivamente). Seu impacto odorante foi julgado comparando composições perfumantes sem e com cada composto. 0 3-benzil-tetrahidropirano foi testado em base xampu nacarado e em base amaciante concentrada (composições 4 e 5). Seu impacto odorante foi comparado com aguele do acetato de estiralila.
Composição N° 1 Gardênia (Tiaré) (aplicação 0,5% em peso/peso de uma base xampu nacarado) (1) Origem: Givaudan, Suiça (2) 4-(4-Hidroxi-4-metil pentil)-3-ciclohexano-l- carbaldeído, origem: International Flavors & Fragrances Inc., USA (3) Metil 2-octinoato, origem: Givaudan, Suiça Composição N° 2 Lírio (aplicação 0,5% em peso de uma base xampu nacarado) (1) 2-Metil-3 (4-tert-butilfenil) propanol, origem: Givaudan, Suiça (2) 2,4-Dimetil-3-ciclohexano-l-carbaldeido, origem: International Flavors & Fragrances Inc., USA
Composição N° 3 Pêssego (aplicação 0,5% em peso de uma base xampu nacarado) (1) Etil 2-etil-6,6-dimetil-2-ciclohexano- carboxilato e Etil 2,3,6,6-terametil-2-ciclohexano- carboxilato, origem: Givaudan, Suiça (2) Origem: Givaudan, Suiça (3) Metil 2-nonenoato, origem: Givaudan, Suíça <4) Especialidade de V. Mane Fils Composição N° 4 Mora e Mirtilo (Müre Myrtille) (aplicação 0,5% em peso de uma base amaciante) (1) Especialidade de V. Mane Fils (2) 2-Etil-4- (2,3,3-trimetil-3-ciclopentil-l-il) - 2-buten-l-ol, origem: International Flavors & Fragrances Inc. USA <3) 2-Metil-3 (4-tert-butilfenil) propanol, origem: Givaudan, Suiça (4) Origem: Givaudan, Suiça (5> 1,4-Dioxacicloheptadecano-5, 17-diona (6) 4- (4-Hidroxifenil) -2-butanona / *y \ > 4-metil-3-decen-5-ol, origem: Givaudan, Suiça (8) 2-Etil-3-hidroxi-piran-4-ona (91 2-tert-butil-ciclohexan-l-il acetato, origem: International Flavors & Fragrances Inc., USA (10) 1- (2,6, 6-Trimetil-l, 3-ciclohexadien-l-il) -2- buten-l-ona (isômeros), origem: Firmenich, Suiça (11) Metil 2-octinoato, origem: Givaudan, Suiça (12) 2,6-Dimetil-5hepten-l-ol, origem: Givaudan, Suiça <13> cis-2-Metil-4-propil-l, 3-oxationa, origem: Firmenich, Suiça Composição N° 5 Goiaba (aplicação 0,5% em peso de uma base xampu nacarado e em base amaciante) (1) Especialidade de V. Mane Fils (2) Origem: V. Mane Fils (3) 1, 4-Dioxacicloheptadecano-5,17-diona (4) Especialidade de V. Mane Fils í5) 2-Etil-3-hidroxi-piran-4-ona (6) Especialidade de V. Mane Fils Em cada caso, as avaliações do impacto olfativo foram efetuadas em to, t+6h, t+24h para avaliar as notas de cabeçalho, de núcleo e de fundo. A 5-pentil-tetrahidro-2H-piran-2-ona introduz na composição N° 1 um aspecto mais aerado e claro. A 5-heptil-tetrahidro-2H-piran-2-ona introduz na composição N 2 um lado mais transparente e verde. No entanto, na composição N° 3, ela introduz um aspecto menos verde, mas um lado mais encorpado de fruta. O 3-benzil-tetrahidro-pirano introduz na composição N 4 uma nota ruibarbo mais natural com um lado verde adstringente vegetal. É introduzido na composição N° 5 mais volume e potência melhorando a nota de goiaba. A perda de intensidade com o tempo parece muito linear, sem deixar aparecer uma alteração significante da característica odorante.
Os resultados dessas avaliações mostram sem a menor dúvida que os compostos descritos acima apresentam características olfativas significantes, que encontrarão uma aplicação em particular na cosmética, perfumaria, produtos de limpeza, e, de uma maneira geral, em qualquer composição odorante ou da qual seja desejado mascarar ou neutralizar o odor.
REIVINDICAçÕES
Cerrai Oi a LO i viciuí do,

Claims (7)

  1. 2. Uso, de acordo core a re ;.v indicação 1, fórmula (Ia) correspondendo á fórmula (1) na qual A
  2. 3. Uso, de acordo com a reivindicação i, caracterizado pelo faro de que o composto è uni composto cie fórmula (Ib) correspondendo á fórmula (I) na qual A representa -Crí,-.
  3. 4. Uso, de acordo com a reivindicação i, caracterizado pelo fato de que o composto é escolhido entre: possui a fórmula U) fl) aiquila linear CH(CH>)coir, n - 6 a 10 incluído, um radical aiquila (1) conforme definido na reivindicação 1, (D aiquna linear CH-(CH,).- coiri π - 2 a 10 incluído, (CH,> -,CH- ου (CH. cora » ■ 0 oa 1; e na qual representa -CH;·- ou -CO-, na qua! R tem o mesmo significado que na fórmula (T) e R' representa CH. ou ou éster de álcool super i.or, ocorre crorn um agente redutor, por exemplo, o boro-h i dreto seguida de uma ciciizaçào pata formar um composto de fórmula (1) na quai A representa -C0-.
  4. 8. Processo, de acordo com a reivindicação 6, de sódio, à alta temperatura, para formar um d.ioi, seguida reivindicações í, 7 ou 8, caracterizado pelo fato dc· que a para formar uma enamina éster que é hidrolisada em oxo- éster.
  5. 10. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende um produto base e uma quantidade eficaz de um composto tetrahidropirano(na) substituído na posição beta em relação ao oxigênio do ciclo como agente odorante, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4 .
  6. 11. Composição, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o agente odorante é utilizado para mascarar ou neutralizar odores.
  7. 12. Composição, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que é escolhida entre as composições de perfumaria no sentido habitual do termo, tais como bases e concentrados perfumantes, águas de colônia, águas de toucador, perfumes e produtos similares; as composições tópicas - em particular, cosméticas - tais como cremes para o rosto e o corpo, pós de talco, óleos para o cabelo, xampus, loções capilares, sais e óleos de banho, géis de ducha e de banho, sabonetes de toucador, antitranspirantes e desodorantes corporais, loções e cremes de barbear, sabões, cremes, dentífricos, enxagüatórios bucais, pomadas, e produtos similares; e os produtos de limpeza, tais como amaciantes, detergentes, lixívias, desodorizantes de ambiente, e produtos similares.
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