BRPI0511161B1 - Caldeira de recuperação de kraft e métodos para restaurar e montar uma caldeira de recuperação de kraft - Google Patents

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Abstract

caldeira de recuperação de kraft, e, métodos para restaurar e montar uma caldeira de recuperação de kraft e para montar um gaseificador de licor negro uma liga austenítica de ni-cr-fe é fornecida como um material de tubo exterior (12) para resistência melhorada à rachadura e à corrosão de tubos compósitos (10) usados para construir a seção inferior de fornalhas de caldeiras de recuperação de kraft (20). a liga consiste essencialmente, à base de percentual em peso, em 25 a 35 de cr, 5 a 15 de fe e 50 a 70 de ni, com outros elementos de ligação secundários e impurezas tais como costumam estar normalmente presentes em ligas comerciais. esta faixa de composição inclui, como uma composição preferida, a faixa correspondente à liga comercial 690 (uns n06690).

Description

“CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO DE KRAFT E MÉTODOS PARA RESTAURAR E MONTAR UMA CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO DE KRAFT”
CAMPO TÉCNICO [1] A presente invenção diz respeito ao uso de uma liga austenítica de Ni-Cr-Fe como uma camada externa para resistência melhorada à rachadura e à corrosão de tubos compósitos usados para construir a fornalha inferior de uma caldeira de recuperação de Kraft (licor negro).
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA [2] Uma caldeira de recuperação de Kraft é um reator químico que aloja um grande leito de sal fundido. Um combustível, consistindo em resíduo orgânico do processo de polpação e de produtos químicos de cozimento inorgânicos gastos, é queimado na caldeira como uma lama aquosa contendo entre 70 e 80 % de teor de sólidos. A corrosão das paredes dos tubos de água em caldeiras de recuperação de kraft representa um obstáculo significativo para a operação segura da caldeira, já que o contato entre o leito de sal fundido e a água ou vapor que escapam das rachaduras nos tubos da caldeira pode resultar em uma explosão da água de fusão capaz de destruir a caldeira. Uma das medidas mais comuns tomadas para prevenir a corrosão é a instalação de tubos compósitos para formar as paredes e o piso da caldeira.
[3] Neste contexto, um tubo compósito consiste em duas camadas tubulares de diferentes materiais, uma dentro da outra, unidas por uma ligação metalúrgica na interface entre as duas. Tipicamente, a camada interna será produzida de um aço ao carbono, tal como a ASTM A-210 ou semelhante. A camada externa resistente à corrosão, do tubo, é, com maior freqüência, produzida de UNS S30403 (18-20 Cr, 8-10,5 Ni), Fe bal ou, em alguns casos, variantes de qualquer UNS N8825 (38-46 Ni, 19,5-23,5 Cr, 2,5-3,5 Mo) Fe bal ou UNS N06625 (20-23 Cr, 0-5 Fe, 8-10 Mo, Ni bal). Além dos elementos principais de ligação, todas estas ligas contêm quantidades menores de outros
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 10/24 / 12 elementos de ligação e impurezas. As camadas podem ser ligadas do ponto de vista metalúrgico pela coextrusão dos dois matérias com uma matriz e mandril, mediante soldagem da camada resistente à corrosão sobre a camada interna, ou mediante deposição, sobre a superfície do tubo interno, de uma pulverização fundida de material que compreenda a composição da camada externa e deixando-o solidificar-se no lugar para formar a camada externa.
[4] Os tubos compósitos produzidos com UNS S30403 como uma camada externa substituíram os tubos de aço ao carbono em caldeiras de recuperação de Kraft, porque eles possuem intrinsecamente melhor resistência à corrosão, mas eles têm comprovado serem suscetíveis a falhas através de vários modos diferentes, incluindo, mas não limitando, a corrosão geral, a fadiga térmica, a fadiga de corrosão e a ruptura pela corrosão de tensão. De uma forma muito séria, as rachaduras têm sido formadas na camada externa destes tubos ao redor das aberturas primárias dos orifícios de ar, e em localizações em que elas se acham, ou possam estar, em contato com o leito fundido no fundo da caldeira. O mecanismo específico de rachadura tem sido o objeto de muitas pesquisas, e uma conclusão geral tem sido a de que o mecanismo provavelmente varie de acordo com a localização precisa na caldeira em que a rachadura ocorre.
[5] Os tubos de substituição produzidos de variantes das ligas UNS N08825 e UNS N06625 foram introduzidos no serviço de recuperação de caldeiras para aliviar tanto a rachadura quanto a corrosão experimentada pelos tubos compósitos produzidos com UNS S30403. Em particular, a aplicação do UNS N08825 para prevenir a rachadura dos tubos do fundo da caldeira, foi o objeto da Patente U.S. 5.324.595. Embora melhoramentos na resistência à rachadura e à corrosão tenham sido observados para cada uma destas ligas em algumas aplicações, ambas têm sido propensas à corrosão e à rachadura em serviço. De fato, nenhum dos materiais alternativos usados até aqui representa uma solução universal às várias rachaduras e corrosões
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 11/24 / 12 encontradas na seção inferior da fornalha de uma caldeira de recuperação de kraft.
[6] A presente invenção baseia-se na verificação de uma liga que oferece resistência significativamente superior contra a combinação dos mecanismos de rachaduras e corrosão operativos em uma caldeira de recuperação de kraft.
APRESENTAÇÃO DA INVENÇÃO [7] É um objeto desta invenção fornecer um tubo compósito, mais especialmente um tubo compósito tendo resistência melhorada à corrosão e à rachadura.
[8] É um objeto particular desta invenção fornecer um tal tubo compósito para as paredes e pisos de fornalhas de uma caldeira de recuperação de kraft.
[9] Um outro objeto da invenção é fornecer uma caldeira de recuperação de Kraft empregando os tubos compósitos da invenção em uma parede ou piso da caldeira.
[10] É ainda um outro objeto da invenção fornecer um método para restaurar uma caldeira de recuperação de kraft.
[11] É ainda outro objeto da invenção fornecer um melhoramento em um método para montar uma caldeira de recuperação de kraft.
[12] É ainda um outro objeto da invenção fornecer um método para montar um gaseificador de licor negro.
[13] É um outro objeto da invenção fornecer uma estrutura tendo membros tubulares expostos a tensões corrosivas e de rachaduras.
[14] A presente invenção fornece um tubo compósito, o qual tem resistência melhorada às rachaduras e à corrosão em comparação com aqueles considerados na técnica anterior, para uso como um material de construção para a seção inferior de fornalha de uma caldeira de recuperação de kraft. Esta montagem de tubo melhorada consiste de uma porção interna de aço e,
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 12/24 / 12 particularmente, aço ao carbono convencional e uma porção externa de uma liga austenítica de Ni-Cr-Fe, que consista de, em percentual em peso:
Cr 25 a 35
Fe 5 a 15
Ni 50 a 70
Equilíbrio de quaisquer elementos de ligação secundária normais e impurezas como presentes nas ligas comerciais.
[15] Esta faixa de composição inclui, como uma faixa de composição preferida, aquela correspondente à liga de Ni-Cr-Fe comercial 690 (UNS N06690), que consiste, em % em peso, de:
Cr 27 a 31
Fe 7 a 11
Ni 58 min.
C 0,05
Si 0,50
Mn 0,50
S 0,015
Cu 0,50
[16] Resumidamente, a faixa de ligas abrangida por esta invenção é descrita, daqui por diante, como 30Cr-60Ni.
[17] Esta invenção é particularmente útil em proteger aqueles tubos compósitos que necessitem ser curvados de modo a formar os orifícios de bicos de líquidos e os orifícios de ar em uma caldeira de recuperação de kraft ou estrutura semelhante.
[18] É um objetivo específico da presente invenção evitar ou aliviar os problemas de rachadura e de corrosão da técnica anterior, e proporcionar segurança reforçada e longevidade dos tubos compósitos na seção inferior das fornalhas de caldeiras de recuperação de kraft.
[19] Assim, em um aspecto da invenção, é fornecido um tubo
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 13/24 / 12 compósito compreendendo uma camada interna e uma camada externa, a camada interna sendo de aço, especialmente um aço ao carbono, por exemplo aquele da ASTM A-210; e a camada externa consistindo da composição de Cr, Fe e Ni aqui anteriormente indicada, com níveis inevitáveis ou controlados de impurezas e elementos de ligação tais como, sem que a estes fiquem restringidos, C, Si, Mn, S e Cu.
[20] Tais impurezas e elementos de ligação inevitáveis tipicamente existem em uma quantidade total de não mais do que uns poucos percentuais em peso, e são elementos e impurezas resultantes das técnicas normais ou comerciais de fabricação, e os quais se acham necessariamente presentes para atender às exigências quanto às propriedades físicas e processamento da liga, ou que não podem ser evitados na ausência de etapas excepcionais de processamento.
[21] Essas quantidades menores de impurezas e elementos de ligação inevitáveis são benignos e não têm nenhum efeito deletério significativo sobre a liga em sua área pretendida de uso.
[22] Em outro aspecto da invenção, é fornecido, em uma caldeira de recuperação de kraft tendo tubos de metal sujeitos a forças corrosivas e de rachaduras, em uma parede ou piso da caldeira, o melhoramento em que pelo menos alguns dos tubos compreendam os tubos compósitos da invenção.
[23] Em ainda outro aspecto da invenção, é fornecido um método para restaurar uma caldeira de recuperação de kraft tendo tubos de metal sujeitos a forças corrosivas e de rachadura, em uma parede ou piso da caldeira, compreendendo remover referidos tubos de metal e instalando-se em seu lugar os tubos compósitos da invenção.
[24] Em ainda outro aspecto da invenção, é fornecido um método para montar uma caldeira de recuperação de kraft em que uma parede do piso da caldeira sujeita a forças corrosivas e de rachaduras é construída com tubos de metal, o melhoramento em que referidos tubos de metal são tubos
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 14/24 / 12 compósitos da invenção.
[25] Em ainda outro aspecto da invenção, é fornecido, em uma estrutura tendo membros tubulares expostos a forças corrosivas e de rachadura, o melhoramento em que os referidos membros tubulares compreendem os tubos compósitos da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [26] A Figura 1 ilustra esquematicamente um tubo da invenção.
[27] A Figura 2 ilustra esquematicamente parte de uma caldeira de recuperação de kraft empregando os tubos da invenção.
[28] A Figura 3 mostra um detalhe de uma parede de tubos na caldeira da Figura 2.
[29] A Figura 4 mostra um detalhe de um tubo na junção entre a parede e o piso na caldeira da Figura 2.
[30] A Figura 5 é um gráfico que mostra a taxa de corrosão das ligas expostas aos sais hidratados fundidos típicos daqueles que podem ser encontrados na superfície do lado de queima de um tubo de caldeira de recuperação. Para cada liga, os testes foram conduzidos sob condições desaeradas e aeradas. As ligas apresentadas no gráfico são representativas das classes de ligas expostas ao ambiente do lado de queima em uma caldeira de recuperação.
[31] A Figura 6 é um gráfico que mostra a profundidade máxima de propagação do da rachadura medida em amostra curvas em U destas ligas quando expostas aos mesmos sais fundidos hidratados por um período de tempo fixado. O gráfico mostra a profundidade de penetração da rachadura após as ligas terem sido submetidas a uma redução na espessura antes de serem curvadas (50 % de trabalho a frio) e após terem sido trabalhadas a frio, e depois recozidas para alívio de tensão.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS COM REFERÊNCIA AOS DESENHOS
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 15/24 / 12 [32] Com referencia ainda à Figura 1, um tubo compósito 10 tem uma camada externa 12 de liga de Ni-Cr-Fe 690, sobre um tubo de aço ao carbono interno formando uma camada interna 14. A camada interna 14 define uma passagem tubular 16 para circulação de água de resfriamento. A camada externa 12 define uma superfície externa 18 que, em uso, pode ficar exposta à massa fundida de sais.
[33] Com referência ainda à Figura 2, uma caldeira 20 de recuperação de kraft tem paredes 22, 24, 26 e 28 da caldeira e um piso 30 formado de tubos 32 resfriados a água, pelo menos alguns dos quais sendo tubos compósitos 10 da Figura 1.
[34] Uma multiplicidade de orifícios de ar 34 é mostrada nas paredes 22 e 24. Orifícios de ar semelhantes (não mostrados) acham-se presentes nas paredes 26 e 28.
[35] As paredes opostas 22 e 26 e o piso interveniente 30 são formados de uma pluralidade de tubos 32, os quais são curvados na junção da parede 22 com o piso 30, e da parede 26 com o piso 30, como ilustrado no detalhe mostrado na Figura 4.
[36] Os tubos 32 são também curvados, deformados ou configurados, na região dos orifícios de ar 34, como ilustrado no detalhe mostrado na Figura 3.
[37] A caldeira 20 pode também incluir aberturas de bico de massa fundida e outras aberturas de orifícios de ar em diferentes níveis, não mostradas. A estrutura da caldeira 20 é convencional, diferindo das caldeiras anteriores apenas no emprego de pelo menos alguns tubos compósitos 10 da invenção, como os tubos 32.
[38] Com referência ainda à Figura 3, são mostrados os tubos 32 da parede 22 na caldeira da Figura 2, tubos 32 estes que são curvados, deformados ou configurados próximo aos orifícios de ar 34, nas regiões 36.
[39] Com referência ainda à Figura 4, é mostrado um tubo 32
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 16/24 / 12 fazendo parte da parede 22 e do piso 30 da caldeira 20 na Figura 2, havendo uma curva 38 no tubo 32 na junção da parede 22 com o piso 30.
[40] Em geral, as regiões 36 e as curvas 38 apresentam problemas particulares como resultado da corrosão de tensão, ruptura e fadiga de corrosão.
[41] As Figuras 5 e t mostram os resultados melhorados obtidos com um tubo compósito de acordo com a invenção, em comparação com os tubos da técnica anterior.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [42] Os tubos compósitos nas caldeiras de recuperação de kraft são suscetíveis a falhas através de vários modos diferentes, incluindo, porém sem limitar, a corrosão geral, a fadiga de corrosão, e a ruptura de corrosão de tensão. Todos os materiais que são presentemente usados para fabricas tubos compósitos são propensos a falhas através de um ou mais destes mecanismos. A presente invenção baseia-se na verificação de que uma liga que contenha de 25 a 35 % em peso de cromo, 5 a 15 % em peso de ferro e 50 a 70 % em peso de níquel (30Cr-60Ni), incluindo a liga de Ni-Cr-Fe comercial 690 (UNS N06690), pode melhor satisfazer o conjunto completo de exigências quanto à resistência destas modalidades de corrosão pela camada externa dos tubos compósitos, do que aquelas consideradas na técnica anterior.
[43] Detalhes e vantagens específicas da presente invenção serão evidentes da seguinte descrição de um processo de seleção que foi realizado. Um material de tubo que ofereça uma solução universal resistente à corrosão em caldeiras de recuperação de kraft deve conjuntamente satisfazer a várias exigências de uma vez, incluindo a resistência à fadiga térmica, à fadiga de corrosão, à rachadura de corrosão de tensão e à corrosão. Uma chave para o processo de seleção é o entendimento da natureza da rachadura da corrosão de tensão e dos mecanismos da corrosão, e dessa forma os testes de delineamento que melhor estimule as condições ambientais reais dentro da
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 17/24 / 12 seção inferior da fornalha. Foi nestes testes que o surpreendente desempenho dos tubos compósitos da presente invenção foi realizado.
[44] A fadiga térmica, a fadiga de corrosão e a rachadura de corrosão de tensão requerem uma fonte de esforço de tração a ser imposto sobre o componente do tubo que se tenha rachado. A tensão pode vir das diferenças de expansão térmica dos materiais componentes do tubo ou de tensões residuais ou mecânicas impostas ao tubo pela fabricação e operação. Para evitar o precedente, é importante minimizar a diferença no coeficiente de expansão térmica entre os dois materiais que compõem um tubo compósito. Das ligas comumente usadas para produzir tubos compósitos, a 18Cr-8Ni é pelo menos compatível com o componente de aço ao carbono do tubo. A 20Cr-38Ni-1,6Mo tem um coeficiente similar de expansão linear como o aço carbono, mas o coeficiente de expansão linear para 30Cr-60Ni e 22Cr-63Ni9Mo são ainda mais semelhantes ao aço carbono.
[45] Rosen (Patente U.S. 5.324.595) descreve que um tubo compósito contendo 20Cr-38Ni-1,6MO como um componente externo é um melhoramento para uso como tubos de piso em uma caldeira de recuperação com base em um processo de seleção que é considerado tanto quanto à resistência de fadiga térmica quanto às diferenças nos coeficientes de expansão térmica como os critérios chave. Os resultados quanto a esta liga foram muito melhores do que quanto ao 18Cr-8Ni. Em outros exemplos da técnica anterior, as ligas ainda mais resistentes à fadiga térmica do que a 20Cr-38Ni-1,6Mo são também usadas como componentes externos dos tubos compósitos em caldeiras de recuperação, particularmente aquelas contendo cerca de 22Cr-63Ni-9Mo.
[46] As ligas dentro da faixa de composição que seja o objeto desta invenção também têm muito melhor resistência à fadiga térmica do que a 18Cr-8Ni, e quase a mesma da 20Cr-38Ni-1,6Mo.
[47] As vantagens da presente invenção foram verificadas quando
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 18/24 / 12 testes específicos para a rachadura de corrosão de tensão e os mecanismos de corrosão em uma caldeira de recuperação de kraft foram empregados. Por exemplo, a corrosão de muitas ligas, incluindo aquelas dos grupos contendo 20Cr-38Ni-1,6Mo e 22Cr-63Ni-9Mo, tem ocorrido nas curvas dos tubos que produzem as aberturas dos orifícios de ar, onde o ar de combustão é injetado dentro da cavidade da caldeira. Como observado na Figura 5, uma liga da presente invenção é substancialmente mais resistente à corrosão do que qualquer uma das outras, especialmente na presença de ar.
[48] Em outros testes relacionados, as amostras dos grupos de ligas foram primeiramente tratadas por redução a frio até 50 % de sua espessura original, para estimular as forças impostas sobre os tubos durante a fabricação, quando eles são curvados para formar as aberturas para os orifícios de ar. Estas amostras foram então artificialmente curvadas em uma configuração de U para produzir altas tensões de tração sobre a superfície externa, e expostas a uma mistura de sais fundidos, tipicamente carbonato de sódio, NaOH, Na2S e vapor de água, que são encontrados nas caldeiras de recuperação. Um segundo conjunto de amostras foi reduzido na espessura conforme descrito anteriormente, e então a solução foi recozida para remover os efeitos do tratamento mecânico. Estas amostras foram também curvadas em uma conformação em U e expostas à mesma mistura de sal conforme as outras amostras. Como observado na Figura 6, apenas uma liga desta invenção é resistente à ruptura nestes testes.
[49] Verificou-se que as ligas que se situam dentro da faixa da composição que é objeto desta invenção possuem resistência singular à corrosão e à rachadura por corrosão de tensão em uma ambiente que simulava a exposição ao interior de uma caldeira de recuperação de kraft. Tendo em vista que elas também possuem as mesmas características positivas de resistência à fadiga térmica e a diferença do coeficiente de expansão térmica de outras ligas usadas neste serviço, esta invenção oferece vantagens
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 19/24 / 12 significativas quando usada como o componente externo dos tubos compósitos para fabricar a fornalha inferior e os pisos de uma caldeira de recuperação de kraft. Particularmente, esta invenção é superior quando aplicada aos tubos compósitos que sejam curvados para formar aberturas para o ar de combustão injetado na fornalha, ou para produzir aberturas de fusão que permitam que os sais fundidos deixem a fornalha.
[50] Adicionalmente, os tubos compósitos produzidos com uma camada externa composta de uma liga dentro da faixa de composição coberta por esta invenção, proporcionam serviço superior em outras aplicações em que os mesmos mecanismos de corrosão e de rachadura podem aplicar-se. Estes incluem, porém sem limitar, as superfícies esfriadas ou não esfriadas expostas a líquido quente e extração em fusão dentro dos gaseificadores de licor negro, por exemplo, como tubos de tela refrigerada, suportes de anéis de extinção e para retenção do líquido verde.
[51] Embora uma forma de realização típica desta invenção deva ser produzir um tubo compósito mediante coextrusão com uma camada externa de liga que contenha entre 25-35Cr, 5-10Fe, e equilíbrio de Ni (exceto quanto a elementos normais de ligação secundária e impurezas) e uma camada interna de aço carbono, a fabricação do tubo pode ser mediante qualquer método que deixe uma camada da liga da invenção sobre a superfície do componente interno, por exemplo pela aplicação da liga da invenção sobre o tubo de aço carbono mediante cobertura de solda, ou mediante pulverização de uma mistura de massa fundida sobre a superfície do núcleo de aço carbono.
[52] Várias espessuras das camadas interna e externa do tubo compósito da invenção podem ser usadas, o que depende do método de fabricação e da espessura determinada da camada interna de aço carbono. Geralmente, a camada externa terá uma espessura entre 0,020 polegada (0,5 cm) e 0,10 polegada (0,25 cm) e, preferivelmente, entre 0,050 polegada (0,13
Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 20/24 / 12 cm) e 0,080 polegada (0,20 cm). O tubo de aço carbono que forma a camada interna tipicamente em um diâmetro externo de cerca de 2,5 ou 3,0 polegadas (6,35 ou 7,62 cm), e uma espessura entre cerca de 0,18 a 0,25 polegada (0,46 a 0,64 cm).
[53] O emprego dos membros tubulares nas caldeiras de recuperação de kraft é bem conhecido das pessoas da técnica e, para ilustração, referência é feita à Figura 1 da U.S. 5.324.595 e à descrição da sua Figura 1 mostrando um tipo de caldeira relacionado, isto é, uma caldeira de recuperação de soda, as quais ficam aqui incorporadas como referência.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Caldeira de recuperação de Kraft tendo tubos de metal sujeitos às forças corrosivas e de rachaduras, em uma parede ou piso da caldeira, caracterizada pelo fato de que pelo menos alguns dos tubos compreendem tubos compósitos possuindo camada interna e uma camada externa, referida camada interna sendo de aço e a referida camada externa sendo compreendida, em percentual em peso, de: 25 a 35 % de Cr, 5 a 15 % de Fe e 50 a 70 % de Ni, com quantidades menores de outras impurezas e elementos de ligação inevitáveis.
  2. 2. Caldeira de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o teor de Cr da referida camada externa é de 27 a 31 %, o teor de Fe da referida camada externa é de 7 a 11 %, e o teor de Ni é de pelo menos 58 %.
  3. 3. Caldeira de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a referida camada interna é de aço carbono.
  4. 4. Caldeira de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o referido aço carbono é da ASTM A-210.
  5. 5. Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
    4, caracterizada pelo fato de que a referida camada externa é de liga de Ni-CrFe 690 (UNS N06690).
  6. 6. Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
    5, caracterizada pelo fato de que os referidos tubos compósitos se encontram em uma parte inferior da caldeira, exposta em uso aos sais fundidos.
  7. 7. Caldeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os referidos tubos compósitos definem aberturas na referida caldeira.
  8. 8. Caldeira de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que as referidas aberturas são aberturas de orifícios de ar.
  9. 9. Caldeira de acordo com a reivindicação 7, caracterizada
    Petição 870190020046, de 27/02/2019, pág. 22/24 pelo fato de que as referidas aberturas são aberturas de bico de massa fundida.
  10. 10. Método para restaurar uma caldeira de recuperação de Kraft possuindo tubos de metal sujeitos às forças corrosivas e de rachadura, em uma parede da caldeira, caracterizado pelo fato de que compreende remover os referidos tubos de metal e instalar em seus lugares tubos compósitos possuindo uma camada interna e uma camada externa, referida camada interna sendo de aço e a referida camada externa sendo compreendida, em percentual em peso, de: 25 a 35 % de Cr, 5 a 15 % de Fe e 50 a 70 % de Ni, com quantidades menores de outras impurezas e elementos de ligação inevitáveis.
  11. 11. Método para montar uma caldeira de recuperação de Kraft, caracterizado pelo fato de que compreende construir uma parede ou piso da caldeira que estão sujeitos às forças corrosivas e de rachadura com tubos de metal, os referidos tubos de metal sendo tubos compósitos possuindo camada interna e uma camada externa, referida camada interna sendo de aço e a referida camada externa sendo compreendida, em percentual em peso, de: 25 a 35 % de Cr, 5 a 15 % de Fe e 50 a 70 % de Ni, com quantidades menores de outras impurezas e elementos de ligação inevitáveis.
  12. 12. Método de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o teor de Cr da referida camada externa é de 27 a 31%, o teor de Fe da referida camada externa é de 7 a 11% e o teor de Ni é pelo menos de 58%.
  13. 13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que a referida camada interna é de aço carbono.
  14. 14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o referido aço carbono é ASTM A-210.
  15. 15. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelo fato de que a referida camada externa é de liga de Ni-Cr-Fe 690 (UNS N06690).
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