BRPI0407892B1 - cabo de elevador e processo para produzir um cabo de elevador - Google Patents
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Abstract
"cabo de elevador". a presente invenção refere-se a um cabo do elevador compreendendo um cabo de fio de aço de múltiplos cordões, revestido com elastômero. em tal cabo, os cordões possuem um comprimento de assentamento de pelo menos 6,5 vezes o diâmetro do diâmetro d do cabo não revestido. o cabo é adicionalmente revestido com uma camisa elastomérica, que adere aos cordões com uma força de extração não inferior a 15 x d + 15 newton por mm. as vantagens de tal cabo do elevador estão entre outras em seu alongamento limitado, seu diâmetro reduzido e sua vida útil aperfeiçoada.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CABO DE ELEVADOR E PROCESSO PARA PRODUZIR UM CABO DE ELEVADOR".
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a um cabo de elevador compreendendo um cordão de núcleo, cordões externos e uma camisa elastomérica aderindo pelo menos a um dos cordões externos.
Antecedentes da Invenção Dois requisitos principais são importantes para o cabo de elevador: segurança e vida útil. Os requisitos para os cabos de elevador são descritos na Norma Européia EN 81-1:1998+AC: 1999, as partes mais relevantes sendo 9.1, 9.2 e 9.3 e os anexos M e N. A segurança é garantida pela inspeção (visual ou em intervalos de tempo regulares), redundância (pelo menos dois cabos transportam o carrinho) e o fator de segurança (denominado, doravante, SF, isto é, a razão da carga de ruptura do cabo em relação à carga máxima do carrinho e freio), que deve estar acima de um determinado número (por exemplo, 12 quando são usados 3 cabos). A vida útil é maximizada pelo projeto da roldana e do cabo.
Primeiro, existe a importância do contato metal a metal na roldana: - fios de alta tensão, rígidos, conduzem a desgastes excessivos da roldana e do cabo, assim, podem ser usados apenas fios de baixa tensão. - a pressão dos fios sobre a roldana deve ser baixa o suficiente, conduzindo a um requisito de um cabo relativamente espesso.
Em segundo lugar, existe o projeto de cabo: - comprimentos de passo pequenos dos fios do cabo resultam em uma vida útil aumentada. - é usado o assentamento em paralelo, o que resulta em contatos de linha entre os dois fios, tais contatos de linhas conduzindo a menos corte entre os fios, consequentemente resultando em uma vida útil mais lon- ga. - um diâmetro mínimo da roldana de 40 vezes o diâmetro do cabo resulta em baixa tensão de curvatura no fio, consequentemente, novamente, aperfeiçoando a vida útil do cabo. - a impregnação do núcleo têxtil com lubrificante aumenta a vida útil.
Esses requisitos levaram aos cabos de elevador como eles são conhecidos na técnica. Isto é, os cabos de fio com um núcleo de material têxtil lubrificado (por exemplo, sisal) circundados tipicamente por 8 fios montados fora dos fios de aço sem revestimento ou galvanizados possuindo uma resistência a tensão entre 1.200 até 2.050 N/mm2. Os cordões propriamente, contêm, tipicamente entre 19 e 36 fios e são do tipo de assentamento em paralelo conforme, por exemplo, Warrington, Seale, carga ou uma combinação do tipo Warrigton-Seale. O comprimento de assentamento do cordão no cabo é tipicamente entre 5 a 6 vezes o diâmetro do cabo. O tamanho do cabo é escolhido em função da massa total do carrinho de elevador e sua carga. A faixa de diâmetro é de 6 a 22 mm, embora tamanhos entre 8 a 11 mm sejam os mais populares. O padrão internacional ISO 4344 descreve esses cabos em geral.
Embora os cabos da técnica anterior tenham preenchido todos os requisitos por mais de cem anos, eles possuem algumas desvantagens inerentes. Primeiro, o requisito para um cabo relativamente espesso, a fim e reduzir a pressão do cabo sobre a roldana de tração, combinado com o requisito de que a tração e diâmetros das roldanas de derivação devem ser pelo menos de 40 vezes o diâmetro do cabo, conduz a roldanas maiores e consequentemente requisitos de espaço de máquina maiores. Em segundo lugar, o assentamento de cabo relativamente pequeno com relação ao diâmetro do cabo resulta em um módulo baixo ou um alongamento de elástico maior conduzindo a uma carga que depende da posição do carrinho com relação ao nível do solo. Em terceiro lugar, o núcleo têxtil leva à deformação o que exige o ajuste regular do comprimento do cabo precisamente nos estágios iniciais de uso do cabo. Uma quarta desvantagem é que o núcleo lu- brificado necessita de lubrificação regular que pode ser feita manualmente ou por meio de um aplicador de lubrificante automatizado. Em cada caso, o custo do sistema aumenta. Também, a relubrificação pode alterar consideravelmente a tração do cabo em relação a polia de acionamento, conduzindo a um coeficiente descontrolado de fricção entre a polia e o cabo.
Soluções recentes para superar esses problemas foram sugeridas na EP 1.213.250 A1. Nesse pedido, é reivindicado um elevador usando um cabo de elevador possuindo fios de tamanho pequeno, de alta tensão e um revestimento elastomérico tanto no lado interno quanto externo do cabo. Embora essa disposição na realidade elimine a primeira desvantagem de uma roldana relativamente grande e consequentemente um requisito de espaço maior da máquina, ela não se dirige a segunda desvantagem de alongamento plástico do cabo e à terceira desvantagem do fenômeno de deformação. Além disso, ela não se dirige ao problema de como preservar a integridade do cabo, uma vez que ele é composto de materiais totalmente diferentes. Consequentemente, não é fornecida indicação de como manter ou aperfeiçoar a vida útil do cabo vis-à-vis os cabos de fio usados correntemente que apresentam uma nova e quinta desvantagem.
Sumário da Invenção É um objetivo da presente invenção eliminar as desvantagens da técnica anterior. Também é um objetivo da presente invenção prover um cabo com um módulo alto e uma deformação baixa. É um objetivo adicional da invenção eliminar a necessidade de relubrificação regular do cabo. Ainda é um objetivo adicional da invenção melhorar a vida útil do cabo. Outro objetivo dessa invenção é o processo para produzir o cabo de elevador.
Um cabo de elevador, de acordo com a presente invenção, compreende um cordão de núcleo e pelo menos cinco cordões externos torcidos ao redor do cordão do núcleo. Esses cordões compreendem vários fios de aço que foram primeiro encordoados em conjunto por pelo menos uma operação de encordoamento e/ou formação de feixe. Os cordões são montados em um cabo em uma etapa de fechamento. O cabo montado dessa forma possui um diâmetro de cabo não revestido D. O "diâmetro D de cabo não revestido" pode ser definido como o diâmetro do menor círculo imaginário que circunscreve a seção transversal do cabo não revestido. O comprimento de passo aplicado aos cordões externos é pelo menos 6,5 vezes D. Preferivelmente, o comprimento de passo é inferior a 12 vezes D. E mais preferivelmente, está entre 7 e 10 vezes D. Esse cabo não revestido é adicionalmente provido com uma camisa elastomérica, que pode ser de borracha ou poliuretano. O elastômero adere ao cabo não revestido com uma força de tração expressa em N/mm não inferior a15xD + 15 onde D é expresso em mm. É mais preferido um valor acima de 15 x D + 30 N/mm. O cabo de elevador, de acordo com a presente invenção, possui um módulo superior aos cabos da técnica anterior, em razão do cordão de núcleo de aço e a especificação de comprimento de passo mais longo. Desse modo, a segunda desvantagem dos cabos da técnica anterior é resolvida. O cordão de núcleo de aço também não precisa de relubrificação, eliminando assim a quarta desvantagem.
Surpreendentemente em relação ao que é esperado na técnica, o cabo de elevador de acordo com a presente invenção - com comprimentos de passo mais longos - ainda mostrou uma resistência muito boa em testes de fadiga. E como os testes de fadiga são geralmente aceitos como bons indicadores da vida útil no campo técnico dos cabos do elevador, a presente invenção provê assim uma solução para a quinta desvantagem. Esse efeito surpreendente foi obtido apenas quando o cabo foi encamisado em um elastômero possuindo adesão suficiente pelo menos aos cordões externos do cabo, formando assim uma estrutura compósita. A adesão é importante porque todas as forças de elevação exercidas pela roldana são transferidas para o cabo sem revestimento por forças de cisalhamento que ocorrem entre a camisa e o cabo não revestido. A falta de adesão conduz rapidamente à separação da camisa do cabo sem revestimento, levando a falha prematura da camisa e do cabo sem revestimento, como a primeira é cortada pelo cabo sem revestimento e o último não sendo mais estruturalmente mantido pela camisa. O nível mínimo de15xD + 15 N/mm da força de tração foi verificado como sendo satisfatório a fim de obter o efeito surpreendente.
Embora nos cabos da técnica anterior, uma perda de tração o-corra devido à lubrificação excessiva, isso não mais acontece com o cabo da invenção. A camisa polimérica permite uma tração muito boa entre a roldana e o cabo. Alguns aspectos de segurança (por exemplo, EN 81.1, seção 9.3 (c)) requerem um deslizamento controlado, quando o carrinho está nas extremidades de seu trajeto, a fim de impedir folga do cabo em um lado e sobrecarga do cabo no outro lado de uma roldana de acionamento que não pára. Isso pode ser convenientemente implementado por seleção e/ou ajuste da composição polimérica ou por ajuste do revestimento da roldana, por e-xemplo, com uma camada redutora de fricção.
Uma vez que o cabo de elevador, de acordo com a invenção, não tem um núcleo têxtil, a deformação - que deve-se a espremedura lenta do núcleo têxtil durante o uso, resultando em um diâmetro do cabo menor e consequentemente alongando os cordões externos - é eliminado como o cordão de cabo de aço não é compressível. Dessa forma, a terceira desvantagem é eliminada. A invenção será descrita agora em maiores detalhes. O aço usado para os fios de aço da invenção preferivelmente possui uma composição lisa de aço carbono. Tal aço compreende, geralmente, um teor de carbono mínimo de 0,40% em peso de C ou pelo menos 0,70% em peso de C porém mais preferivelmente pelo menos 0,80% em peso de C com um máximo de 1,1% em peso de C, um teor de manganês variando de 0,10 a 0,90% em peso, o teor de enxofre e de fósforo sendo cada um preferivelmente mantido abaixo de 0,03% em peso; elementos de mi-croliga adicionais, tais como, cromo (até 0,2 a 0,4% em peso), boro, cobalto, níquel, vanádio, uma enumeração não exaustiva, podem também ser adicionados.
Os fios de aço usados podem ser sem qualquer revestimento. Ou os fios podem ser revestidos eletroliticamente com latão possuindo uma composição entre 62,5 e 75% em peso de Cu, o restante sendo zinco. A massa de revestimento total está entre 0 a 10 g/kg. Ou os fios podem ser revestidos com zinco com uma massa de revestimento variando de 0 a 100 g de zinco por kg de fio. O zinco pode ser aplicado ao fio por meio de um processo eletrolítico ou por meio de um processo de imersão a quente, seguido ou não por uma operação de limpeza, a fim de reduzir o peso total do zinco. Em razão da proteção contra corrosão do zinco e da presença de camada de liga de zinco ferro que se forma durante a operação de imersão a quente, o último tipo de revestimento é o preferido. Outros tipos de revestimento, tais como, revestimentos ternários ou revestimento aplicado através de um processo de plasma são igualmente bem incluídos na invenção. Deve ficar claro que a enumeração dos tipos de revestimento não é exaustiva. Fica claro também que o tipo de revestimento pode diferir entre os cordões.
Os fios de aço que são formados dentro de um cordão externo possuem uma resistência a tensão superior a 2.650 N/mm2 ou mais, preferivelmente acima de 3.000 N/mm2, ou mesmo mais preferivelmente superior a 4.000 N/mm2, a última sendo a resistência a tensão mínima mais alta que pode ser obtida agora na técnica. Quanto maior a resistência a tensão, menor será o fio para a mesma carga de ruptura, quanto menor for o cordão, menor será o cabo de elevador, quanto menor forem as roldanas, menor o espaço necessário para as máquinas. Dessa forma, a primeira desvantagem da técnica anterior é eliminada. É também um efeito colateral vantajoso da invenção que, com comprimentos de passo mais longos, é feito melhor uso da resistência dos cordões, uma vez que os cordões são melhor alinhados na direção da força de tração. Assim, para obter o mesmo nível de carga de ruptura do cabo de elevador, a carga de ruptura dos cordões externos pode ser reduzida, quando se usa um comprimento de passo mais longo do cabo, consequentemente, os cordões externos e assim o cabo total podem ser fabricados mais finos, novamente anulando a primeira desvantagem da técnica anterior.
Devido à superfície reduzida de metal Ametai em razão do uso de fios de tensão mais alta, pode ser esperado um aumento no alongamento AL entre a carga mínima e máxima no cabo de comprimento L. Na realidade, o módulo E do cabo não altera com a resistência a tensão aumentada dos fios, porém a área de superfície do metal não diminui, o que conduz ao alonga- mento AL maior, de acordo com a fórmula: onde AF representa as diferenças entre a carga máxima e mínima. É novamente um efeito colateral vantajoso da invenção que os comprimentos de passo mais longos compensem isso, porque eles resultam em módulo E superior.
Preferivelmente, os cordões externos possuem uma direção de assentamento oposta em relação a direção de assentamento do cabo. O nível de tensão dos cabos de aço do cordão central não é delimitado, porém é preferível que eles tenham uma resistência a tensão inferior a 2.650 N/mm2. É mesmo mais preferido que eles tenham uma resistência a tensão inferior a 2.400 N/mm2, e mesmo mais preferível que eles tenham uma resistência a tensão inferior a 2.100 N/mm2. Embora a resistência a tensão inferior do núcleo conduza a uma carga de ruptura mais baixa do cabo, ela tem a vantagem de aperfeiçoar a resistência à fadiga.
Tipos diferentes de cordões externos podem ser formados, compreendendo 6 ou mais fios. É mais preferido que eles contenham 7 fios, mesmo mais preferido 19 fios e mais. Eles podem ser montados de acordo com qualquer disposição conhecida na técnica, por exemplo, de acordo com o assentamento transversal, de acordo com o assentamento paralelo War-rington, de acordo com o assentamento paralelo Seale, ou qualquer combinação de assentamento paralelo. O assentamento paralelo é preferido ao assentamento transversal. Deve ficar claro ao versado na técnica que, a fim de obter essas configurações, devem ser usados diâmetros diferentes de fio. O cabo deve conter pelo menos 5 cordões externos, mais preferivelmente 6 cordões externos e, mais preferivelmente, 8 cordões externos, podendo também ser possíveis 9 cordões externos. O cordão de núcleo é preferível, porém não necessariamente, da mesma disposição dos cordões externos. O diâmetro do cordão de núcleo e consequentemente os diâmetros dos fios no cordão de núcleo são escolhidos, de modo que, pelo menos os cordões externos não toquem entre si.
Mais preferivelmente a fenda entre os cordões externos deve ser pelo menos 0,010 vezes D, mesmo mais preferivelmente a fenda deve ser maior que 0,020 vezes D e, mesmo mais preferivelmente, a fenda deve ser maior que 0,025 vezes D. A fenda deve ser considerada na direção perpendicular ao cordão. Observe que a fenda aumenta com os comprimentos de passo maiores. Os comprimento de passo maiores, de acordo com a invenção, assim são favoráveis para aumentar as fendas. A fenda é necessária, a fim de permitir o fluxo de elastômero entre os cordões. Dessa forma, os espaços entre os fios podem ser enchidos a um determinado "grau de enchimento". O "grau de enchimento" pode ser definido como se segue: - quando se toma uma seção transversal de um cabo não revestido perpendicular ao cabo, uma determinada área dentro do círculo circunscrito externo (com diâmetro D) não será ocupada pelo aço e não estará vazia. Chamaremos essa área de "Avazia". - quando se toma uma seção transversal do cabo revestido perpendicular ao cabo, uma determinada área de vazios dentro do círculo circunscrito será agora ocupada por um elastômero. Essa área será chamada ΠΛ »» ^elastômero · O grau de enchimento pode agora convenientemente ser expresso como a razão de Aeiastômero para AvaZia em percentual. De acordo com essa invenção, um grau de enchimento de 15% é necessário, embora um grau de enchimento acima de 30% seja mais desejável. Como um efeito secundário, um bom grau de enchimento também contribuirá para fixar os cordões externos ao cabo de elevador, aumentando assim o módulo do cabo de elevador que ajuda a anular a segunda desvantagem da técnica anterior. O elastômero usado para a camisa compreende qualquer material elastomérico que possa ser aplicado convenientemente ao cabo com adesão suficiente. Borracha pode ser usada como um elastômero. O ambiente específico no qual o cabo de elevador é usado dita a escolha do composto. O composto de borracha pode ser borracha de policloropreno apropriada, possuindo uma resistência ao fogo. O composto de borracha pode também ser uma borracha de nitrila, quando o cabo de elevador é usado em ambientes de temperatura baixa ou ambientes com óleo, ou pode ser uma borracha EPDM, isto é, um terpolímero modificado etileno-propileno dieno, para uma resistência de enfraquecimento adequada e fricção baixa.
Mais preferivelmente, o elastômero termoplástico (TPE) pode ser usado. Exemplos não delimitantes são copolímeros de bloco de poliestire-no/elastômero, copolímeros de poliuretano (PU) ou poliuretano, copolímeros de bloco de poliamida/elastômero, vulcanizados termoplásticos. Preferivelmente, poliuretano termoplástico é usado. Homopolímeros de éster, éter ou poliuretano carbonato podem se usados, bem como copolímeros ou combinações de polímero. Preferivelmente, o material polimérico possui uma dureza shore variando entre 30A e 90D. Também é preferido usar um elastômero termoplástico claro. Isto ainda permite uma inspeção visual do cabo metálico quanto a possíveis danos ao mesmo. A espessura da camisa não é delimitada. A espessura da camisa em determinado ponto é entendida como a distância mais curta em um plano perpendicular à direção do cabo entre o ponto na superfície da camisa e o ponto metálico mais próximo. Preferivelmente, ela está entre 0,0 a 2,0 mm em cada ponto externo da camisa. O revestimento pode seguir a forma externa do cabo sem revestimento ou pode ter uma forma ligeiramente mais redonda. A forma externa total da camisa não é importante para a invenção, isto é, não é necessário que a circunferência externa da camisa seja próxima da arredondada. O processo para produzir um cabo de elevador será descrito a-gora, em detalhes. A produção dos fios e dos cordões é realizada de acordo com técnicas bem conhecidas na técnica de arrasto de fio umectado seguido por cabeamento ou formação de feixes.
Durante o fechamento do cabo, deve ser tomado cuidado específico a fim de ter-se uma razão de preformação abaixo de 102%. Mais preferivelmente, deve-se ter uma razão de preformação entre 95 e 100%. É dada mais preferência à razão entre 96 e 98%. A razão de preformação dos cordões periféricos pode ser medida como se segue. Um comprimento predeterminado (por exemplo, 500 mm) de um cabo montado é tomado e medido de forma exata. Em seguida, os cordões periféricos são desemaranhados do cabo não revestido sem deformar plasticamente os cordões. A razão de preformação (denominada doravante PR) é determinada como se segue: Razão de preformação (%) = É um objetivo da invenção que PR deva estar entre esses limites, a fim de obter um cabo que seja processável nas etapas que se seguem, notavelmente a etapa onde o encamisamento é aplicado ao cabo.
Após uma operação de limpeza opcional, o cabo é então revestido com um primer selecionado de silanos organo funcionais, titanatos or-gano funcionais e zirconatos organo funcionais, que são conhecidos na técnica para essa finalidade. Preferivelmente, porém não exaustivamente, os primers de silano organo funcional são selecionados dos compostos da fórmula que se segue: onde: Y representa um grupo organo funcional, selecionado de -NH2, CH2=CH-, CH2=C(CH3)COO-, 2,3-epoxipropóxi, HS- e Cl- X representa um grupo silício funcional selecionado de -OR, -0C(=0)R\ -Cl onde Re R' são independentemente selecionados de Ci a C4 alquila, preferivelmente -CH3 e -C2H5; e n é um inteiro entre 0 e 10, preferivelmente de 0 a 10 e, mais preferivelmente de 0 a 3.
Os silanos organo funcionais descritos acima são produtos comercialmente disponíveis. O primer pode ser aplicado ao cabo por imersão ou pintura ou qualquer outra técnica conhecida na técnica. Preferivelmente, a imersão é usada, seguido por operação de secagem. A etapa que se segue é o revestimento do cabo com o material de camisa. Isso pode ser feito por meio da moldagem por injeção, revestimento em pó, extrusão ou qualquer outro meio como conhecido na técnica. Preferivelmente é usada a extrusão. Aqui, a razão de preformação desempenha um papel importante na capacidade de processamento do cabo: se a PR for muito alta, isto resulta em formação de luva do cabo durante extrusão. A formação de luva do cabo é o fenômeno que acontece quando a folga dos cordões externos é acumulada pelo movimento do cabo através de uma abertura de ajuste hermético. Os cordões externos tendem a desenrolar, conduzindo a formação de uma abertura no cabo, imediatamente em frente do orifício. Essa formação de luva leva ao cruzamento dos cordões externos que tornam o cabo subsequente inutilizável e que também levam a interrupções do cabo devido ao rompimento do cordão externo ou mesmo de todo o cabo.
Breve Descrição dos Desenhos A invenção será descrita agora em maiores detalhes, com referência aos desenhos anexos, onde: Figura 1: mostra uma seção transversal de uma primeira concretização do cabo de elevador.
Figura 2: mostra o desenho do corpo de teste para teste de adesão.
Figura 3: mostra o desenho do teste de fadiga usado.
Figura 4: mostra a seção transversal de uma segunda concretização do cabo de elevador.
Descrição das concretizações preferidas da invenção Em uma primeira concretização preferida, ilustrada na figura 1, um cabo 100 de 7 x 19 foi produzido da fórmula do cabo que se segue: que é um cabo de assentamento transversal regular. O diâmetro desse cabo não revestido é de 4,95 mm. O assentamento do cabo LL variou em uma faixa de 34 para 46 mm. Os filamentos tinham a resistência a tensão que se segue (Tabela 1): Tabela 1 Os filamentos foram revestidos com zinco Os resultados que se seguem (Tabela 2) foram obtidos nos cabos não revestidos: Tabela 2 Os resultados confirmam as tendências como conhecidas no estado da técnica, isto é, uma carga de ruptura maior e um módulo maior com assentamento crescente. O cabo com 34 mm de comprimento de passo foi escolhido para processamento adicional. Ele tinha uma razão de preformação de 97,2%. A carga de ruptura na condição sem revestimento foi de 21,4 kN.
Primeiro, o cabo foi limpo por meio de uma etapa de desengor-duramento usando vapor.
Subsequentemente, o cabo foi conduzido através de um tanque de imersão contendo uma solução de 1,5% em volume de N-(2-amino etil)-3-amino propil trimetóxi silano dissolvido em uma mistura de isopropanol e á- gua. A secagem em ar seguiu a imersão.
Como a próxima etapa, o cabo foi revestido em uma linha de extrusão com poliuretano claro Desmopan® da Bayer. A velocidade e a pressão foram ajustadas a fim de obter um grau de enchimento otimizado de PU (figura 1, 114) dentro do cabo. Fora da seção transversal da figura 1, um grau de enchimento de elastômero pode ser estimado de 20 a 30% entre os cordões. Após encamisamento, o cabo tinha uma carga de ruptura de 21,7 kN.
Durante cada estágio do processamento, as amostras foram retiradas e um teste de adesão foi realizado. A forma do teste de adesão é ilustrada na figura 2. Dois cabos (200 e 202) são posicionados em um molde 206 com dimensões internas de 50 mm x 50 mm x 12,5 mm. O molde é constituído de duas metades, 208 e 210. O cabo a ser testado 200 é posicionado no centro, enquanto um cabo simples, conduzido em uma alça 202 enche as posições externas. Uma vez que os cabos são posicionados, as metades do molde 208 e 210 são fechadas e enchidas com o mesmo PU conforme usado para a camisa. Após um período de repouso de 24 horas, o molde é aberto. O cabo central 200 é peso no grampo superior de um dispositivo de teste de tensão, enquanto o grampo inferior prende a alça do cabo 202. O cabo central é arrancado a uma velocidade de cerca de 50 mm/mi-nuto e a força máxima é registrada. Essa é a força de extração que é dividida por 50 mm - o comprimento embutido do cabo - a fim de obter a força de extração por mm. Os resultados do teste (em N/mm) são reproduzidos na tabela 3 abaixo.
Tabela 3 A amostra número 1 era o cabo não revestido apenas com o revestimento de zinco. A amostra n° 2 era o cabo após aplicação do silano organo funcional. A amostra n° 3 era o cabo revestido com camisa externa de PU. De acordo com a invenção, a força de colocação deve ser pelo menos de 90 N/mm.
Em seguida, o cabo foi submetido a um teste de fadiga simulando o uso do cabo em um elevador real. O teste é ilustrado na figura 3. O cabo sob teste 302 acionado por um tambor oscilante 308 é ciclicamente curvado sobre as polias de teste 306 e 307. O cabo é adicionalmente conduzido sobre uma polia de reversão 304, na qual é exercida uma força 310. As condições de teste que se segue são aplicadas: - diâmetro das polias de teste 306 e 307: 200 mm (isto é, 40 x D) - comprimento do cabo sob teste 350 mm -tensão aplicada: 1.800 N ou 182 N/mmz - frequência de oscilação: um ciclo completo em 1 segundo.
Os resultados que se seguem foram obtidos: Tabela 4 Após ser retirado, o cabo revestido testado ainda mostrou uma carga de ruptura de 20,7 kN ou 95% da carga de ruptura original.
Uma segunda concretização preferida é um cabo 400 onde os cordões são da disposição do tipo Warrington. Lá os filamentos são dispostos conforme ilustrado na figura 4. O cabo 7 x 19W 400, tinha a seguinte fórmula: O diâmetro é de 5,0 mm, rendendo um comprimento de passo de 8 x D para os cordões externos. Os fios são revestidos com zinco. Os níveis de resistência a tensão são conforme ilustrados na tabela 5 que se segue: Tabela 5 O cabo tinha uma carga de ruptura nominal de 30 kN. As fendas entre os cordões eram de 123 μιτι, correspondendo a 0,024 x D. Novamente, o cabo foi tratado de acordo com o processo da primeira concretização (limpeza, imersão no mesmo silano organo funcional seguido por extrusão com o mesmo Desmopan® claro da Bayer). Os testes de adesão repetidos forneceram os resultados que se seguem: Tabela 6 Novamente, o tratamento com o silano organo funcional rendeu forças de extração em adesão cerca de 5 vezes melhores. De acordo com a reivindicação 1 da invenção, a força de extração deve estar acima de 90 N/mm, de acordo com a reivindicação 2 preferivelmente acima de 105 N/mm.
Claims (18)
1. Cabo de elevador possuindo um diâmetro D de cabo sem revestimento, o cabo de elevador (100; 400) compreendendo um cordão de núcleo e pelo menos cinco cordões externos torcidos ao redor do cordão de núcleo, o cordão de núcleo compreendendo vários fios de aço (102, 104, 106; 402, 404, 406) e os cordões externos compreendendo vários fios de aço (108, 110, 112; 408, 410, 412), o cabo de elevador incluindo ainda uma camisa (114) compreendendo um elastômero, a camisa (114) circundando e penetrando entre os cordões externos, caracterizado pelo fato de que: a camisa (114) adere a pelo menos os cordões externos com uma força de extração expressa em N/mm não inferior a 15 x D + 15, onde D é expresso em mm e: o comprimento de passo dos cordões externos ao redor do cordão de núcleo é superior a 6,5 vezes D e menor que 12 vezes D..
2. Cabo de elevador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a camisa (114) adere a pelo menos os cordões externos com uma força de extração não inferior a 15 x D + 30.
3. Cabo de elevador de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o comprimento de passo dos cordões externos ao redor do cordão do núcleo está entre 7 e 10 vezes D.
4. Cabo de elevador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os cordões externos compreendem filamentos (108, 110, 112; 408, 410, 412) possuindo uma resistência a tensão de pelo menos 2.650 N/mm2.
5. Cabo de elevador de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o cordão de núcleo compreende filamentos (102, 104, 106; 402, 404, 406) com uma resistência a tensão de no máximo 2.650 N/mm2.
6. Cabo de elevador de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o cordão de núcleo compreende filamentos (102, 104, 106; 402, 404, 406) com uma resistência a tensão de no máximo 2.500 N/mm2.
7. Cabo de elevador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o cabo (100; 400) possui um grau de enchimento de elastômero de pelo menos 15% entre os cordões externos.
8. Cabo de elevador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o cabo (100; 400) possui um grau de enchimento de elastômero de pelo menos 30% entre os cordões externos.
9. Cabo de elevador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o elastômero é um elastômero termoplástico.
10. Cabo de elevador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o elastômero é um poliuretano.
11. Cabo de elevador de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o elastômero é uma borracha.
12. Processo para produzir um cabo de elevador (100; 400) possuindo um diâmetro D de cabo sem revestimento, caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: A - montagem de cordões externos ao redor de um cordão de núcleo; e B - aplicação de uma camisa externa (114) ao redor do cabo (100; 400); caracterizado pelo fato de o comprimento de passo dos cordões externos ao redor do cordão do núcleo ser maior que 6,5 vezes D e menor que 12 vezes D e pelo fato de compreender ainda, antes da aplicação da camisa externa (114), a etapa de: C - revestimento do cabo (100; 400) com um primer, a fim de obter uma força de extração expressa em N/mm de pelo menos 15 x D + 15, onde D é expresso em mm.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que os cordões externos possuem uma razão de pré-formação entre 95 e 100%.
14. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a razão de pré-formação está entre 96 e 98%.
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que o primer é um silano organo funcional.
16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que o primer é um titanato organo funcional.
17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que o primer é um zirconato organo funcional.
18. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 17, caracterizado pelo fato de que o elastômero é aplicado por meio de uma extrusão.
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